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Atendimento(FocAdo em vendAs)

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Didatismo e Conhecimento 1

Atendimento (Focado em Vendas)

Prof. Adriano Augusto Placidino GonΓ§alvesGraduado pela Faculdade de Direito da Alta Paulista – FA-

DAP. Advogado regularmente inscrito na OAB/SP.

MARKETING EM EMPRESAS DE SERVIÇOS.

O marketing assumiu, nas últimas décadas, um papel extrema-mente importante dentro da administração moderna. Passou de uma função, em princípio, isolada das demais Ñreas das organizaçáes para uma filosofia de gestão empresarial responsÑvel pela integração de toda a cadeia produtiva da organização.

Por isso, é fundamental conhecer (relembrar) os conceitos mais difundidos sobre marketing estratégico para construir sua própria ideia sobre o assunto. Assim, serão vistas, a partir de uma rÑpida abordagem do conceito de marketing, algumas noçáes de marketing estratégico, chegando a uma compreensão mais geral sobre essa fi-losofia de gerenciamento.

Formação do termo marketing: β€’ MARKET = mercado β€’ ING = sufixo da lΓ­ngua inglesa que indica o gerΓΊndio, portan-

to, algo que acontece naquele instante. Assim, marketing era considerado, na sua forma mais simples,

como o mercado em movimento ou a ação exercida no mercado.No entanto, como se pode ver pela definição de Bechara, dian-

te das mudanΓ§as empresariais, o conceito de marketing evoluiu. O marketing entendido como maximização de lucros e focalizado nas transaçáes de mercado nΓ£o Γ© mais tΓ£o adequado. Isso significa que, para ajustar-se Γ s contingΓͺncias do mercado, as empresas precisam extrapolar a visΓ£o do marketing. Γ‰ preciso uma visΓ£o expandida para alΓ©m do quadro conceitual de microeconomia para melhor atender ao conjunto de aspectos organizacionais e estratΓ©gicos das empresas.

O marketing de hoje Γ© diferente do que costumava ser. No inΓ­-cio, o marketing preocupou-se com a distribuição de produtos (Γͺnfa-se econΓ΄mica). Depois, foram incorporados aspectos gerenciais ao corpo de conhecimento do marketing, com Γͺnfase na resolução de problemas, planejamento, implementação e controle.

PorΓ©m, diante dos novos desafios do mercado, tornou-se neces-sΓ‘ria a criação de novas formas organizacionais. Por isso, diversos autores propΓ΅em que o conceito de marketing combine economia, ciΓͺncia polΓ­tica, comportamento organizacional e planejamento estratΓ©gico associados Γ  estrutura de anΓ‘lise que leve em conta os aspectos legais, sociolΓ³gicos, antropolΓ³gicos e da psicologia social para se ampliar o entendimento de todo o processo.

β€’ Marketing como função estratΓ©gica – o marketing segue de uma função especializada para uma função estratΓ©gica ao adquirir uma função mais voltada para os resultados. Algumas funçáes an-teriores, exclusivamente associadas ao marketing, constituem hoje apenas uma parte do seu processo mais integrado, podendo incluir outros objetivos, como o desenvolvimento de produto ou adminis-tração da distribuição.

Sua função atual, num Òmbito mais amplo, é muito mais estra-tégica do que especializada, e com muito maior impacto nos resul-tados.

β€œUtilizando a expressΓ£o mais elevada nΓ³s nos lembramos que vencer em um mercado competitivo significa superar os concorren-tes. Nossas aptidΓ΅es nΓ£o podem ser julgadas sem uma referΓͺncia ao concorrente ou Γ  alternativa competitiva melhor da classe. Com frequΓͺncia me perguntam quais sΓ£o as empresas mais orientadas para o mercado. Esta nΓ£o Γ© a pergunta certa, porque nΓ£o hΓ‘ padrΓ΅es absolutos. O importante Γ© estar mais perto do seu mercado do que seus rivais”.

β€’ Papel do Marketing EstratΓ©gico - o marketing estratΓ©gico tem o importante papel de interagir com a estrutura organizacional de forma a possibilitar Γ  empresa o alinhamento de seus objetivos em relação ao seu intento estratΓ©gico. Isso significa que o planejamento estratΓ©gico em marketing pode ser compreendido como um agen-te catalisador que, por intermΓ©dio do monitoramento constante das variΓ‘veis de influΓͺncia externas do mercado, irΓ‘ alavancar as açáes estratΓ©gicas da organização. Isso equivale a dizer que o marketing estratΓ©gico tambΓ©m tem o papel de responder Γ s contΓ­nuas mudan-Γ§as nas exigΓͺncias dos clientes e nas condiçáes do mercado. Isto inclui todas as outras aptidΓ΅es para entregar valor ao cliente - do projeto dos produtos Γ  execução do pedido, alΓ©m de uma estrutura organizacional adaptΓ‘vel e todos os sistemas de suporte, controles, medidas e polΓ­ticas de recursos humanos. Todos esses aspectos da estrutura estΓ£o alinhados com uma polΓ­tica de valor superior. De uma forma geral, o grande desafio organizacional serΓ‘ a sobrevi-vΓͺncia e a conquista de maiores parcelas de mercado e/ou de outros mercados ainda nΓ£o explorados.

As empresas orientadas para o mercado conhecem tΓ£o bem seus mercados que sΓ£o capazes de identificar e alimentar seus clientes valiosos e nΓ£o tΓͺm receio em desencorajar os clientes que drenam lucros. Assim:

Orientar-se para o mercado é ter a disciplina para fazer opçáes estratégicas saudÑveis e implantÑ-las de forma coerente e completa e não ser tudo para todos.

serviçosOs serviços são intangíveis. Isso quer dizer, que quando eu faço

uma aquisição de um serviço, eu não consigo medi-lo e nem distin-guir seu formato. E apenas após a sua execução eu consigo percebe--lo, avalia-lo. Não sendo possível sua troca antes disso.

As empresas que oferecem serviços atendem necessidades. Ser-viços são desempenhos, conjuntos de açáes, ideias, não podendo ser patenteadas ou mesmo tocados pelo consumidor. E deverÑ necessa-riamente estar em contato com quem o recebe.

Serviços permitem diferenciação, personalização e customiza-ção. Vão de telecomunicaçáes a bancos. São escolas, hospitais, pro-fissionais liberais, até serviços domésticos e pessoais. Passam pela internet e pelo varejo (o serviço da venda e atendimento ao público), pelas consultorias especializadas, serviços técnicos, logística e ser-viços de distribuição.

Exemplo: Uma loja de sapatos possui atividade tangível, pois: vendem calçados nos quais podemos tocÑ-los, senti-los. Ou seja, eles possuem forma. Assim, essa empresa trabalha com a venda de produtos. Tendo como atividade e benefícios, produtos tangíveis.

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Atendimento (Focado em Vendas)

JÑ um banco, possui atividade essencialmente intangível. Isso porque ele oferece: seguros, créditos, financiamentos, etc.. Todos es-ses produtos são representados por algo, que pode ser, por exemplo, o dinheiro, tranquilidade e conforto. Porém, essas coisas em si, sem suas representaçáes, não possuem forma. Muito menos podemos to-cÑ-las. Então, caracterizamos um banco como prestador de serviços.

Mas, porque dissemos que os bancos possuem atividades es-sencialmente intangΓ­veis, e nΓ£o dissemos que uma loja de sapatos possui atividade essencialmente tangΓ­vel?

A explicação é simples, todas as empresas, de alguma maneira, prestam serviços, porque de qualquer forma elas trabalham com ser-viços. Pois, sempre existem os momentos nos quais elas farão aten-dimento ao cliente. E esse atendimento é uma atividade intangível. Porém, faz parte da venda do produto.

Assim, serviΓ§os sΓ£o desempenhos no tempo e espaΓ§o que ge-ram valor para o cliente por meio de uma transformação, uma expe-riΓͺncia de serviΓ§o.

Um serviço também precisa ser entendido por suas característi-cas: intangibilidade, perecibilidade, heterogeneidade, simultaneida-de, participação do cliente no processo.

Intangibilidade: ServiΓ§os sΓ£o conceitos. NΓ£o podem ser toca-dos pelo consumidor ou empresa fornecedora. Γ‰ exercido com base na reputação da empresa prestadora de serviΓ§os, principalmente por nΓ£o serem avaliados antes da execução.

Perecibilidade: A não utilização do serviço pelo consumidor re-sulta em perda para empresa, são serviços direcionados e que estão comprometidos com o seu uso. Exemplo: quartos de hotéis e poltro-nas de aviáes.

Heterogeneidade: SΓ£o serviΓ§os que variam para cada consumi-dor. As exigΓͺncias sΓ£o grandes por parte dos consumidores. SΓ£o ser-viΓ§os pontuais e que implicam basicamente nos desejos individuais. Como exemplo, cortes de cabelo.

Simultaneidade: São serviços criados e consumidos no mesmo momento. Podem ter variaçáes de um consumidor para outro. Mas, mantém esta característica durante todo o processo de execução.

Participação do cliente no processo: O consumidor torna-se um coautor do serviço. Pois, coloca na prestação desses serviços sua ideias, escolhas e atenção.

marketing de Relacionamento

Γ‰ atravΓ©s do Marketing de Relacionamento, que as organi-zaçáes podem projetar e lanΓ§ar açáes voltadas ao cliente, visando construir relacionamentos duradouros.

Γ‰ a integração da empresa com seu pΓΊblico. Sendo tambΓ©m, o processo de garantir satisfação contΓ­nua ao seu pΓΊblico.

O foco é o cliente, e o objetivo do relacionamento é trazer inte-ratividade, conforto, satisfação e bem-estar.

O processo de marketing de relacionamento deve começar com a escolha do cliente, a identificação de suas necessidades, a defini-ção dos serviços prestados e agregados, a busca da melhor relação custo/benefício e ter funcionÑrios motivados e capacitados a atender estes clientes adequadamente.

O contexto de administrar o relacionamento com o cliente ser-ve para que a empresa adquira vantagem competitiva e se destaque perante a concorrΓͺncia. O objetivo maior Γ© manter o cliente atravΓ©s da confianΓ§a, credibilidade e a sensação de seguranΓ§a transmitida pela organização.

A estratΓ©gia do Marketing de Relacionamento Γ© a longo prazo. E tambΓ©m, alΓ©m de visar manter os clientes de forma fiel, busca a conquista de novos clientes.

E essa filosofia de relacionamento com o cliente deve ser uma forma de pensar de toda organização.

A ideia central do Marketing de Relacionamento nas empresas de serviços é atender as necessidades dos clientes através de seus serviços. Ofertando-os de forma adequada e com qualidade.

O mais importante hoje nΓ£o Γ© simplesmente adquirir novos clientes, mas manter os clientes existentes em seu portfolio.

Os relacionamentos permitem que as empresas explorem ao mΓ‘ximo seus conhecimentos sobre os clientes e necessidades.

Promoção de vendasAs ferramentas de promoção de vendas são: cupons, concur-

sos, prΓͺmios, entre outras e possuem trΓͺs caracterΓ­sticas distintas: de comunicação, que visa atrair a atenção dos consumidores; de in-centivo, que visa estimular o consumo; e de convite, que objetiva convidar para uma transação imediata.

Promoçáes de vendas são ferramentas usadas pelos profissio-nais de marketing que fazem parte do nosso dia-a-dia. Quantas ve-zes não recortamos selos em embalagens para concorrer a um carro ou uma casa?

Dois exemplos atuais de promoção de vendas servem exem-plos: o primeiro Γ© o preenchimento de um cupom nos postos Ipi-ranga para um sorteio em que os premiados ganharΓ£o Cross Fox e 1 ano de combustΓ­vel grΓ‘tis. O segundo Γ© a promoção de vendas d’O BoticΓ‘rio que estΓ‘ sendo veiculada na televisΓ£o, na qual todos os consumidores que comprarem um valor superior a x reais estarΓ£o automaticamente concorrendo a carros, vales-produto e meio mi-lhΓ£o de reais.

Exemplos como esses tΓͺm como principal objetivo alavancar vendas e fazer com que os consumidores sejam atraΓ­dos pelas pro-moçáes e optem por comprar de uma empresa deles e nΓ£o dos con-correntes.

Relaçáes Públicas - Trata-se do desenvolvimento de apelos, junto ao consumidor, utilizando histórias da empresa ou da criação de produtos reconhecidos no mercado. Pode, até mesmo, valer-se de institutos sociais e obras de caridade de que a empresa participa.

Publicidade - Γ‰ toda comunicação que nΓ£o Γ© paga pela veicula-ção. Por exemplo, quando um artigo sobre um produto Γ© publicado em um jornal ou revista, as caracterΓ­sticas do produto sΓ£o comunica-das ao pΓΊblico sem Γ΄nus para a empresa.

ForΓ§a de vendas - Γ‰ a ferramenta mais eficaz em termos de custos nos estΓ‘gios finais do processo de compra, particularmente, no desenvolvimento da preferΓͺncia, convicção e ação do consumi-dor. A venda pessoal envolve relacionamento ao vivo, imediato e interativo com o consumidor, permitindo uma relação duradoura.

marketing direto - A identificação do potencial de retorno do marketing direto é fÑcil de ser percebida. Basta imaginar a quantida-de de açáes de marketing em massa que se recebe diariamente sem participar do público-alvo a que elas se destinavam.

Quantas vezes vocΓͺ ouviu apelos para que comprasse um de-terminado CD quando vocΓͺ detesta aquele estilo de mΓΊsica? Ou quantas propagandas de cerveja existem para que vocΓͺ compre de-terminada marca em detrimento de outra, e vocΓͺ nΓ£o toma bebidas alcoΓ³licas?

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Este Γ© um dos principais motivos pelo qual o marketing direto vem obtendo sucesso e crescimento no Brasil e no mundo, nos ΓΊlti-mos tempos. Ele identifica quem a empresa deve atingir e direciona sua estratΓ©gia de marketing atΓ© essas pessoas, que sΓ£o seu target. SΓ£o algumas ferramentas do marketing direto:

β€’ Mala direta: principal representante do marketing direto Γ© uma forma de comunicação direta, dirigida a quem pretendemos informar sobre um produto ou serviΓ§o. Quanto mais personalizada a mensagem, maior serΓ‘ o impacto do destinatΓ‘rio ao recebΓͺ-la.

β€’ Telemarketing: trata-se da utilização do telefone como fer-ramenta de marketing. Ele pode ser utilizado como forma de vender, comunicar, pesquisar ou prospectar clientes.

β€’ CatΓ‘logo: ao mesmo tempo em que comunica a existΓͺncia e os atributos de um produto, o catΓ‘logo Γ© tambΓ©m uma forma de distribuição direta.

β€’ Cuponagem: estratΓ©gia muito comum em outros paΓ­ses e ainda incipiente no Brasil, consiste em distribuir a pessoas especΓ­fi-cas promoçáes especiais de compra de alguns produtos em determi-nados pontos de venda.

β€’ Internet: utilização da rede mundial de computadores para comunicação e interligação virtual entre fornecedores e consumido-res. AtΓ© agora nΓ£o foi utilizado todo o potencial desta ferramenta, pois hΓ‘ desconhecimento por parte dos consumidores sobre o con-junto de recursos que ela pode oferecer. VΓͺm sendo utilizados e--mails como forma de comunicação, com alguns casos de sucesso.

SATISFAÇÃO, VALOR E RETENÇÃO DE CLIENTES.

Hoje além de elaborar estratégias para atrair novos clientes e criar transaçáes com eles, as empresas empenham-se em reter os clientes existentes e construir com eles relacionamentos lucrativos e duradouros. E para construir esses relacionamentos duradouros é necessÑrio criar valor e satisfazer o cliente de forma superior.

Clientes satisfeitos tem maior probabilidade de se tornarem clientes fiΓ©is. E clientes fiΓ©is tem maior probabilidade de dar Γ s ins-tituiçáes uma participação maior em sua preferΓͺncia.

β€’ satisfação Consiste na sensação de prazer ou desapontamento resul-

tante da comparação do desempenho (ou resultado) percebido de um produto em relação às expectativas do comprador.

- Cliente insatisfeito: desempenho do produto não alcança ex-pectativas.

- Cliente satisfeito: desempenho do produto alcança expecta-tivas.

- Cliente altamente satisfeito (encantado): supera expectativas. Satisfazer o cliente Γ© ter conhecimento profundo de seus dese-

jos. Γ‰ conseguir entender o que ele quer e atender suas expectativas. A satisfação dos clientes nΓ£o Γ© uma opção, Γ© uma questΓ£o de

sobrevivΓͺncia para as empresas.O atendimento Γ© fundamental para o alcance dessa satisfação.

Os clientes nΓ£o procuram apenas preΓ§os e qualidade. Eles esperam mais. Clientes desejam atendimentos personalizados, atenção, servi-Γ§os de pΓ³s-venda e transparΓͺncia. E atender bem o cliente, significa antecipar-se Γ s suas necessidades.

De acordo com o U.S. Office of Consumer Affairs, por cada cliente insatisfeito que reclama, hÑ 16 que não o fazem. Cada cliente insatisfeito transmite a sua insatisfação, em média, a um grupo de 8 a 16 pessoas.

Dos clientes insatisfeitos, 91% nΓ£o voltam Γ  empresa. 95% dos clientes insatisfeitos tΓͺm a sensação de que nΓ£o vale a pena reclamar porque nΓ£o sΓ£o atendidos.

Γ‰ mais provΓ‘vel que o cliente que apresenta reclamação conti-nue como cliente do que o que nΓ£o se queixa. Por isso, um cliente que apresenta queixa deve ser considerado como um elemento fa-vorΓ‘vel.

Satisfazer um cliente Γ© ouvi-lo, entendΓͺ-lo, estreitar o relaciona-mento para que sempre os produtos e serviΓ§os sejam ofertados Γ  eles de maneira adequada, consciente e efetiva.

Portanto, para satisfazer o cliente, o atendimento da empresa deve destacar-se das demais. Coisas extras devem ser feitas. Tam-bém, mostrar preocupação com o problema e interesse à sua ne-cessidade são fundamentais para que o cliente queira construir um relacionamento.

Ferramentas para acompanhar e medir a satisfação de clientes

- Sistemas de reclamaçáes e sugestáes: podem ser feitos em forma de caixa de sugestáes, SAC e centrais de atendimento. Esses sistemas visam melhorar, aperfeiçoar e mudar gestáes e serviços que não estejam de acordo com as necessidades dos clientes.

- Pesquisas de satisfação de clientes: SΓ£o pesquisas realizadas atravΓ©s de empresas contratadas, ou, pela prΓ³pria empresa interes-sada. Essas pesquisas tΓͺm como intuito ouvir, saber e entender a opiniΓ£o do pΓΊblico.

- Compras simuladas: Γ‰ uma tΓ©cnica de pesquisa de compre-ensΓ£o da satisfação dos clientes. Γ‰ a simulação de uma compra, ou, contratação de um serviΓ§o, solicitada pela prΓ³pria empresa. E serve para testar a qualidade de atendimento de seus funcionΓ‘rios.

- AnÑlise de clientes perdidos: Consiste em analisar os reais mo-tivos que fizeram os clientes perdidos deixarem de fazer uso de seus produtos ou serviços.

‒ valorValor para o cliente é a diferença entre o valor total para o clien-

te e o custo total para o cliente.O valor total Γ© o conjunto de benefΓ­cios que os clientes esperam

de um determinado produto ou serviço. O custo total é o conjunto de custos em que os consumidores esperam incorrer para avaliar, obter, utilizar e descartar um produto ou serviço.

Ou seja, valor total é tudo o que o produto ou serviço represen-ta. Os benefícios e qualidades agregam valor ao produto ou serviço. E é isso o que os clientes esperam. Cliente quer valor.

Custo total é o preço que o cliente desembolsa para garantir o produto ou serviço. É a quantia em espécie paga.

O valor para o cliente Γ© a diferenΓ§a entre esses dois. Γ‰ quando o cliente tem a percepção que o valor do produto ou serviΓ§o Γ© maior do que o preΓ§o.

Exemplo: Um cliente que compra um carro. Se ele chegar a conclusão que o custo do carro compensou e foi menor do que to-dos os benefícios garantidos, como: segurança, conforto e beleza; pronto! O valor do carro para ele foi maior. E, portanto, esse cliente saiu satisfeito, e a probabilidade de construir um relacionamento du-radouro serÑ muito maior.

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β€’ RetençãoAtrair um cliente nΓ£o Γ© uma tarefa fΓ‘cil. E reter, se torna ainda

mais difΓ­cil.Hoje muitas empresas se preocupam em apenas atrair os clien-

tes. E para isso, traΓ§am vΓ‘rias estratΓ©gias para chamar atenção do pΓΊblico. PorΓ©m, esquecem-se da importΓ’ncia de retΓͺ-los.

Atrair significa chamar a atenção, seduzir, aproximar. E isso tem que ser feito através de um diferencial. Algo que sobressaia.

Reter significa manter. Ou seja, mantΓͺ-los fiΓ©is. Γ‰ fazer com que, para esses clientes, a empresa, seus produtos e serviΓ§os virem referenciais de qualidade.

Portanto, atrai-los, significa promover isso Γ  eles. RetΓͺ-los, Γ© alΓ©m de atender essas expectativas, superΓ‘-las. E isso, nΓ£o se faz, apenas atravΓ©s de produtos de qualidade e bons preΓ§os. Reter clien-tes e fideliza-los Γ© um trabalho de relacionamento, que Γ© feito atra-vΓ©s do atendimento. E tambΓ©m, atravΓ©s de suprimento de dΓΊvidas, atendimento de sugestΓ΅es e crΓ­ticas.

O desafio nΓ£o Γ© deixar os clientes satisfeitos; vΓ‘rios concorren-tes podem fazer isso. O desafio Γ© conquistar clientes fiΓ©is. Ou seja, fideliza-los atravΓ©s de atendimentos que superem as expectativas. Tornando-o um aliado.

COMO LIDAR COM A CONCORRÊNCIA.

Cada empresa que disponibiliza seus produtos no mercado sabe da existΓͺncia de concorrentes, tambΓ©m deve conhecer os pontos em que seus adversΓ‘rios nΓ£o podem superΓ‘-la e o que o mercado deseja.

Muitas vezes algumas empresas nΓ£o conhecem os demais players do mercado, deixam de conhecer o que pode haver de me-lhor e de nΓ£o tΓ£o bom no produto concorrente, dando margem a pos-sΓ­veis ataques inesperados e chances de perder o que jΓ‘ conquistou.

É interessante perceber que algumas pessoas da empresa não conseguem conhecer nem mesmo o que sua empresa produz, sejam produtos ou serviços, hÑ somente o conhecimento de uma parte do que é ofertado ao consumidor, mas hoje não hÑ mais espaço para este tipo de empresa no mercado, deve-se ter em mente quais são os pontos em que pode-se melhorar e quais podem não ser tão bons.

Os concorrentes podem ser classificados de acordo com a per-cepção da empresa, do mercado ou da combinação de ambos, tor-nando assim mais fΓ‘cil o reconhecimento dos pontos em que se deve atacar para superar a concorrΓͺncia.

Para algumas empresas um concorrente é apenas quem faz um produto similar, praticamente igual e que tem os mesmos propósitos, outras enxergam seus concorrentes de acordo com o ramo (setor) em que atuam, por outro lado ainda existem aquelas organizaçáes que classificam os concorrentes por produtos ou serviços de mes-ma categoria e existem aquelas que defendem o argumento de que qualquer empresa no mercado é concorrente, pois estÑ disputando o mesmo dinheiro do consumidor, mesmo que sejam Segmentos di-ferentes.

A concorrΓͺncia sempre busca Informaçáes dos demais, quer conhecer profundamente os acertos dos adversΓ‘rios e mudar a per-cepção do consumidor quanto aos produtos ou serviΓ§os ofertados.

Um profissional de Marketing sempre deve estar coletando In-formaçáes de mercado, procurando saber quem são as fontes que podem ameaçar ou até mesmo retirar consumidores da sua base.

Qualquer que seja o tamanho da empresa, deve-se saber que sempre existirão concorrentes no mercado, independente do seu tamanho, localização e poder, mas sempre hÑ brechas que podem pegar a todos desprevenidos, como a evolução tecnológica muito elevada, um novo concorrente que entra no mercado após algum tempo e que fixou suas bases estratégicas no conhecimento dos pon-tos Fracos conhecidos e estudados com muita cautela e dedicação.

Aprender com os acertos e erros dos concorrentes, Γ© saber utili-zar de forma correta a disponibilidade de Informaçáes de mercado, Γ© aceitar e tomar para si a certeza de que nΓ£o irΓ‘ cometer estes erros e de que a concorrΓͺncia nΓ£o poderΓ‘ corrigir os erros tΓ£o rapidamente.

Segundo Kotler a concorrΓͺncia Γ© dividida em:- concorrΓͺncia de marcas: uma empresa vΓͺ suas concorrentes

como outras empresas que oferecem produtos e serviços semelhan-tes aos mesmos clientes por preços similares, como exemplo pode--se citar uma empresa que produz carros para a população em geral, mas esta empresa não pode concorrer com empresas de carros de luxo;

- concorrΓͺncia setorial: uma empresa vΓͺ todas as empresas que fabricam o mesmo tipo de produto ou classe de produto como suas concorrentes, um exemplo Γ© uma empresa de automΓ³veis que nΓ£o distingue o nΓ­vel de qualificação dos produtos concorrentes;

- concorrΓͺncia de forma: uma empresa vΓͺ todas as empre-sas fabricantes de produtos que oferecem o mesmo serviΓ§o como suas concorrentes, como exemplo a empresa de automΓ³veis passa a considerar concorrentes os fabricantes de motocicletas, bicicletas e caminhΓ΅es;

- concorrΓͺncia genΓ©rica: uma empresa vΓͺ como suas concor-rentes todas as empresas que competem pelo dinheiro dos mesmos consumidores, assim a empresa de automΓ³veis enxerga a concor-rΓͺncia como empresas que possam vender viagens ao exterior e re-sidΓͺncias.

(Fonte: Portal do Marketing e KOTLER, Philip. Administração de Marketing, SΓ£o Paulo, 10Βͺ Edição, 2004).

Para lidar com a concorrΓͺncia, primeiro, Γ© preciso que se enten-da os motivos pelos quais um cliente prefere um produto ou serviΓ§o de uma empresa ao da outra.

Se as ofertas sΓ£o imensas, o que leva a escolha?Estamos na era da qualidade. As empresas se preparam sempre

para oferecer o melhor para os seus clientes. E ainda, fazem questΓ£o de demonstrar isso. Tudo isso, porque elas perceberam que os clien-tes estΓ£o cada vez mais exigentes, espertos e atentos.

Então, se a qualidade deve ser algo comum a todos, o que mo-tiva a aquisição e determina a escolha de um produto ou serviço de uma empresa, é o que elas fazem de diferente.

Esse diferencial estΓ‘ ligado Γ  percepção da empresa. Ou seja, Γ© ela conseguir enxergar o que a concorrΓͺncia faz e precisa ser melho-rado. Ou, o que ela nΓ£o faz e poderia ser feito.

E isso pode estar embutido em atendimentos personalizados; nΓ£o se limitar, aprender a correr riscos; nΓ£o agredir a concorrΓͺncia; criar uma nova necessidade; trazer benefΓ­cios; ampliar o mercado; contribuir para a sociedade; ser transparente.

As empresas nΓ£o podem esquecer que se continuarem fazendo o de sempre, mesmo que faΓ§a bem, essa estratΓ©gia, por ser algo Γ³b-vio, podem ser afetadas pelas açáes da concorrΓͺncia.

Portanto, os concorrentes podem ser entendidos como forças externas que motivam as empresas a procurarem novas estratégias de mercado. E isso é algo positivo.

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Nenhuma empresa e nenhum paΓ­s tΓͺm condiçáes de ignorar a necessidade de competir. Todas as empresas e todos os paΓ­ses devem procurar compreender e exercer com maestria a competição.

Toda empresa sofre ou sofrerΓ‘ um dia o efeito da concorrΓͺncia, afinal ideias inovadoras e rentΓ‘veis tornam os mercados atrativos, salvo algumas exceçáes, e faz com que uma organização nΓ£o con-siga manter o monopΓ³lio todo o tempo em seu mercado de atuação. Por isso Γ© fundamental para qualquer tipo de organização saber lidar da melhor forma possΓ­vel com seus concorrentes, sejam estes diretos ou indiretos.

Para tanto, falaremos como ter um melhor gerenciamento dos concorrentes. O primeiro passo que deve- se preocupar é a identifi-cação dos concorrentes, pode até parecer que esta seja uma tarefa fÑ-cil, porém a faixa de concorrentes reais e potenciais serÑ na verdade muito mais ampla do que se pensa.

Toda concorrΓͺncia gera inovaçáes, invençáes e a cada invento percebemos que nossa sociedade se aprimora. E esse aprimoramen-to faz com que fiquemos mais abertos ao novo, mais criativos, logo, muito mais exigentes, isso nada mais Γ© do que evolução.

Notemos que em um primeiro momento a concorrΓͺncia pode nos parecer algo muito produtivo, isso quando estamos no polo de clientes, ao passo que quando estamos no polo de fornecedores a concorrΓͺncia nΓ£o Γ© tΓ£o bem vista assim. Por isso o maior desafio como fornecedores nΓ£o Γ© simplesmente ser escolhido pelo cliente, pois vocΓͺ tem que aproveitar a chance de usar essa concorrΓͺncia para crescer e contribuir para o mercado.

Precisa-se, antes de tudo, entender seus concorrentes, precisa saber em quais mercados eles trabalham ou atuam, necessita buscar e descobrir vΓ‘rias caracterΓ­sticas essenciais que lhe permitirΓ£o cami-nhar ou criar o negΓ³cio. Alguns dos fatores que se precisa analisar sobre os concorrentes, sΓ£o: Quem sΓ£o? Onde eles estΓ£o? Quantos sΓ£o? Quais sΓ£o os produtos principais deles? E esses produtos sΓ£o melhores que os que vocΓͺ produz? Que preΓ§os eles praticam, e sΓ£o maiores ou menores que os seus? Qual o tipo de investimento estΓ‘ sendo feito por ele em relação a suporte, vendas, pΓ³s-vendas, entre-gas e pagamentos, quais sΓ£o as pessoas-chave nessa concorrΓͺncia?

Essas sΓ£o informaçáes essenciais pra que se possa determinar como funciona seu mercado, pelo ponto de vista da concorrΓͺncia.

Vejamos alguns passos que deve-se executar para conseguir dri-blar a concorrΓͺncia:

β€’ Deve-se perceber que o melhor nΓ£o existe, o que existe Γ© o mais apropriado para cada cliente, afinal de contas, querer ser o me-lhor em tudo faz com que se perca o foco estratΓ©gico, leva a grandes contradiçáes, como querer vender um produto mais luxuoso e com preΓ§o mais baixo ao mesmo tempo, e isso faz com que se perca a identidade dos produtos ou serviΓ§os, enquanto que o diferente jΓ‘ traz consigo a vantagem da surpresa.

β€’ Deve-se aproveitar os pontos fortes para conquistar o cliente, do que tentar conseguir conquistΓ‘-lo usando os pontos fortes dos outros concorrentes.

β€’ NΓ£o se deve agredir os concorrentes, pelo contrΓ‘rio, ao se criar um novo leque dentro de um mercado jΓ‘ existente, acaba-se por dar uma nova guinada no mercado.

β€’ Com certeza correrΓ‘ riscos, mas qual Γ© o maior risco do que o de ser abandonado pelo cliente? PorΓ©m isso nΓ£o quer dizer que o risco nΓ£o possa ser administrado.

β€’ Deve-se deixar o cliente totalmente satisfeito, porΓ©m sempre com vontade de voltar, de quero mais, pois assim se terΓ‘ sempre um cliente satisfeito e fiel.

β€’ NΓ£o deve se limitar as pesquisas, afinal novos produtos exi-gem experimentação e degustação.

β€’ Um produto pode dar certo, mas isso nΓ£o significa que estΓ‘ finalizado, pois sempre hΓ‘ melhorias que podem ser acrescidas. E mesmo que um produto tenha sido desenvolvido para um deter-minado cliente, sempre podem ampliar os rendimentos, sem que o cliente original seja lesado.

Mas um fator que deve ser analisado é que, cada concorrente tem sua forma de gestão, sua cultura interna, convicçáes, dente ou-tros fatores, que os guiarÑ a determinado padrão de reação.

Algumas categorias de concorrentes:β€’ Concorrente cauteloso ou omisso Γ© aquele que nΓ£o reage

com rapidez ou firmeza a um movimento do rival.β€’ Concorrente seletivo Γ© aquele que reage a alguns tipos de

ataque, tipo, reação à disputa por preços, mas não a gastos com pu-blicidade.

β€’ Concorrente arrojado Γ© o concorrente que reage com rapi-dez e firmeza a qualquer ataque.

β€’ Concorrente imprevisΓ­vel, que seria aquele que, como nΓ£o poderia deixar de ser, nΓ£o exibe um padrΓ£o de reação previsΓ­vel.

Logo, chega-se a conclusão que para se preparar uma es-tratégia de marketing eficaz, é necessÑrio que a organização estude seus concorrentes.

PROPAGANDA E PROMOÇÃO.

O termo β€œpropaganda” tem a sua origem no gerΓΊndio do verbo latim propagare, equivalente ao portuguΓͺs propagar, significando o ato de difundir algo, originalmente referindo-se Γ  prΓ‘tica agrΓ­cola de plantio usada para propagar plantas como a vinha.

O uso da palavra β€œpropaganda” no sentido atual Γ© uma cunha-gem inglesa do sΓ©culo XVIII, nascida da abreviação de Congregatio de Propaganda Fide de cardeais estabelecida em 1622 pelo Papa GregΓ³rio XV para supervisionar a propagação da fΓ© cristΓ£ nas mis-sΓ΅es estrangeiras. Originalmente o termo nΓ£o era pejorativo, e o seu sentido polΓ­tico atual remonta Γ  I Guerra Mundial.

Propaganda é um instrumento do marketing e tem como intuito comunicar-se com o mercado de forma impessoal. E visa propagar, formar e firmar imagens e construir percepçáes desejadas na mente do público.

Γ‰ um modo de apresentar informaçáes sobre um produto ou serviΓ§o, com o objetivo de influenciar a compra e mostrar e propagar os benefΓ­cios sobre o que estΓ‘ sendo exposto para quem adquirir.

HÑ também, as propagandas de reforço, que servem para as-segurar aos consumidores de que eles fizeram a escolha certa ao optarem por um determinado produto ou serviço.

Propaganda Γ© um modo especΓ­fico de apresentar informação sobre um produto, marca, empresa ou polΓ­tica que visa influenciar a atitude de uma audiΓͺncia para uma causa, posição ou atuação.

Seu uso primÑrio advém de contexto político, referindo-se ge-ralmente aos esforços de persuasão patrocinados por governos e partidos políticos.

Uma manipulação semelhante de informaçáes é bem conheci-da: a propaganda comercial, que normalmente não é chamada de propaganda, mas sim publicidade, embora no Brasil seja utilizada como sinônimo.

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Didatismo e Conhecimento 6

Atendimento (Focado em Vendas)

Ao contrΓ‘rio da busca de imparcialidade na comunicação, a propaganda apresenta informaçáes com o objetivo principal de in-fluenciar uma audiΓͺncia. Para tal, frequentemente apresenta os fatos seletivamente (possibilitando a mentira por omissΓ£o) para encorajar determinadas conclusΓ΅es, ou usa mensagens exageradas para produ-zir uma resposta emocional e nΓ£o racional Γ  informação apresenta-da. O resultado desejado Γ© uma mudanΓ§a de atitude em relação ao assunto no pΓΊblico-alvo para promover uma agenda. A propaganda pode ser usada como uma forma de luta polΓ­tica.

Apesar de o termo propaganda ter adquirido uma conotação negativa, por associação com os exemplos da sua utilização mani-puladora, a propaganda em seu sentido original é neutra, e pode se referir a usos considerados geralmente benignos ou inócuos, como recomendaçáes de saúde pública, campanhas a encorajar os cida-dãos a participar de um censo ou eleição, ou mensagens a estimular as pessoas a denunciar crimes à polícia, entre outros.

A propaganda eficiente é aquela que faz com que as marcas sejam presença constante na mente das pessoas. Esse é o objetivo da propaganda.

A propaganda tem como objetivo tentar convencer o público através da persuasão, que é uma estratégia de comunicação que con-siste em utilizar recursos lógico-racionais ou simbólicos para indu-zir alguém a aceitar uma ideia, uma atitude, ou realizar uma ação.

Promoção é o ato ou efeito de promover; elevação de um grau.Promoção é uma ação de marketing, e tem como objetivo fo-

mentar a venda e incentivar a experimentação de um produto ou serviço.

SΓ£o apelos como, descontos, brindes, prΓͺmios e bonificaçáes, que servem como estΓ­mulos para o consumo.

As promoçáes podem ser dirigidas para o consumidor ou para os intervenientes no negΓ³cio. As promoçáes para os intervenientes no negΓ³cio podem ser dirigidas para os revendedores ou para a forΓ§a de vendas. A audiΓͺncia alvo dita os objetivos e as ferramentas a usar.

Para entender os objetivos das promoçáes Γ© preciso considerar dois fatores: quem Γ© a audiΓͺncia e se a aproximação vai ser proativa ou reativa. Primeiro, os objetivos diferem conforme as audiΓͺncias. As promoçáes pretendem estimular o ato de consumo, motivar a forΓ§a de vendas e ganhar a cooperação dos revendedores.

As promoçáes tendem a ser proativas ou reativas. As proativas tendem a responder aos seguintes objetivos

β€’ Criar uma receita adicional ou aumentar a quota de mer-cado;

β€’ Aumentar o mercado alvo;β€’ Criar uma experiΓͺncia positiva com o produto;β€’ Aumentar o valor do produto ou da marca. Os objetivos reativos sΓ£o respostas a situaçáes negativas

ou de curto prazo. Os seus objetivos sΓ£o:β€’ Igualar a concorrΓͺncia;β€’ Mexer o inventΓ‘rio;β€’ Gerar liquidez / dinheiro;β€’ Sair do negΓ³cio. A indΓΊstria das promoçáes estΓ‘ em franco desenvolvimento

porque oferece aos gestores soluçáes de curto prazo; o seu sucesso na resposta aos objetivos pode ser medido; é menos dispendiosa que a publicidade e responde às necessidades do consumidor em receber mais valor dos produtos.

HΓ‘ algumas razΓ΅es para o rΓ‘pido crescimento das promoçáes, especialmente no mercado dos consumidores. Primeiro, dentro das empresas, a promoção Γ© agora mais rapidamente aceita pelos ges-tores de topo como ferramenta efetiva de vendas e mais gestores de produto estΓ£o qualificados a usar estas ferramentas. HΓ‘ um au-mento da aceitação da ideia de que as promoçáes de vendas cria-tivas apoiam a marca. AlΓ©m disso, os gestores de produto enfren-tam grandes desafios para aumentar as suas vendas. Em segundo lugar, externamente, as empresas enfrentam mais competição e as marcas estΓ£o menos diferenciadas. Em terceiro lugar, a publi-cidade eficiente estΓ‘ em declΓ­nio devido ao seu elevado custo e restriçáes legais. O desenvolvimento das tecnologias de infor-mação, a redução no custo do armazenamento e edição de dados e aumento da sofisticação das tΓ©cnicas de identificação da audi-Γͺncia alvo, facilitaram a implementação e permitiram uma medi-da mais efetiva e um melhor controle dos esforΓ§os promocionais. O passo mais difΓ­cil na gestΓ£o das vendas Γ© decidir quais ferramen-tas promocionais usar, como combinΓ‘-las e como as fazer chegar Γ  audiΓͺncia alvo. Cada ferramenta tem as suas vantagens e inconve-nientes que podem mudar quando combinadas com outras ferramen-tas da comunicação de marketing.

VENDA.

venda é o ato ou efeito de vender. E vender, é ceder algo por um certo preço. Venda é um sistema de comercialização de bens de consumo e serviços. E esse sistema envolve o cliente, o profissional e o produto ou serviço. E o ato é concretizado através de negocia-çáes.

O bom vendedor precisa ter um perfil, alΓ©m de tΓ©cnico, de uma pessoa que sabe levantar boas perguntas, sabe ouvir e aprender.

O mercado precisa de profissionais que sejam flexΓ­veis, que te-nham a sensibilidade de compreender a necessidade do cliente. E tambΓ©m, que entenda que as vendas sΓ£o concretizadas atravΓ©s de bons relacionamentos. E ainda, que fidelizar clientes, Γ© essencial.

Para vender mais e crescer no mundo de hoje Γ© necessΓ‘rio au-mentar as habilidades, sejam elas intelectuais ou tΓ©cnicas. Γ‰ preciso aumentar o nΓΊmero de visitas, melhorar a prospecção, a apresenta-ção, o quebra-gelo e treinar a falar, a ouvir, a neutralizar objeçáes, a atender o cliente, a fechar a venda, enfim Γ© preciso aprender a ser profissional de vendas de um mundo globalizado e exigente.

Basicamente vender envolve o cliente, o profissional de vendas e o produto.

cliente: O cliente Γ© a pessoa mais importante do negΓ³cio, afinal Γ© ele quem paga AS contas. E quem Γ© o cliente, que informaçáes se tΓͺm sobre ele, o que motiva o comportamento dele ou o que ele quer? Essas respostas sΓ£o fundamentais para o sucesso das vendas, consequentemente, para vender mais e crescer Γ© preciso entender e valorizar o cliente.

Profissional de vendas: Prospectar, visitar, tirar pedidos, co-ordenar a entrega e instalação de produtos, ensinar o cliente a usar os produtos, solucionar reclamaçáes e devolução dos produtos com defeitos, elaborar relatórios, elaborar plano de vendas, pós-venda, participar de treinamentos e palestras, sugerir como apresentar os produtos e apresentar os materiais promocionais.

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Didatismo e Conhecimento 7

Atendimento (Focado em Vendas)

Produto: Aquilo que vai comercializar. O vendedor mostra as vΓ‘rias caracterΓ­sticas do produto e uti-

liza vÑrios termos técnicos. A maioria dos clientes estÑ interessada em soluçáes e benefícios. O profissional deve conhecer as caracte-rísticas, transformÑ-las em benefícios e satisfazer a necessidade do cliente, lembrando que são os benefícios que levam ao fechamento.

Aliado a esse tripΓ©, temos as tΓ©cnicas de vendas que ajudam a aumentar as vendas, considerando a influΓͺncia sobre o cliente ao usΓ‘-las, desde o primeiro contato atΓ© o fechamento da venda, pois elas agem sobre os seus sentimentos pessoais, impulsos e necessi-dades.

Para atingir os objetivos Γ© preciso conhecer as leis da venda, usar as ferramentas do profissional de vendas, seguir os passos da venda, utilizar a pergunta de fechamento, reconhecer os sinais de compra e saber fechar a venda.

O mercado precisa de profissionais que sejam flexΓ­veis, que te-nham a sensibilidade de compreender a necessidade do cliente. E tambΓ©m, que entenda que as vendas sΓ£o concretizadas atravΓ©s de bons relacionamentos. E ainda, que fidelizar clientes, Γ© essencial.

Atualmente, estamos vivendo a era da qualidade e tecnologia. Os clientes sabem o poder que tem. E por isso, exigem cada vez mais dos profissionais que trabalham com vendas.

Antes, apenas colocar um anΓΊncio ou placa de β€œVende-se”, era sinΓ΄nimo de vender. Hoje, se uma empresa trabalha apenas com o mΓ­nimo, com certeza, nΓ£o conseguirΓ‘ vender nada.

E é por isso, que técnicas devem ser desenvolvidas e aplicadas. Como por exemplo, a técnica de vendas denominada A.I.D.A, que significa: Atenção, Interesse, Desejo e Ação.

Em todo processo de vendas, é preciso chamar atenção do cliente para nosso produto ou serviço e proposta. Deve-se apresen-tar o produto ou serviço de forma a chamar a despertar interesse no cliente. E mostrar os benefícios, de forma a gerar valor para o cliente, fazendo-o desejar o produto ou serviço. E por último, é preciso observar o momento oportuno para levar o cliente a tomar uma decisão de compra.

Fases da tΓ©cnica de vendas A.i.d.A

- Atenção: A primeira fase objetiva chamar atenção do cliente para o nosso produto, proposta ou ideia. Fazendo com que o cliente em potencial concentre-se no assunto que se quer expor. Para isso, é preciso criar algum atrativo ou diferencial para chamar a atenção do cliente para sua proposta. Podendo ser, por exemplo, um apelo promocional, como descontos e liquidação.

- interesse: Despertar o interesse do cliente Γ© algo que deve ser feito logo apΓ³s chamar sua atenção. Para isso, Γ© necessΓ‘rio argumen-tos para mantΓͺ-lo interessado, para poder apresentar sua proposta e oferta.

- desejo: ApΓ³s o cliente ter demonstrado interesse em conhecer e saber um pouco mais sobre o produto ou serviΓ§o, o que necessita Γ© transformar aquele simples interesse em desejo. Numa apresenta-ção de vendas, Γ© possΓ­vel despertar o desejo apresentando o produto ou serviΓ§o em termos de seus β€œbenefΓ­cios”, que Γ© a chave de uma venda. BenefΓ­cio Γ© aquilo que o produto farΓ‘ para o cliente, e nΓ£o seus aspectos tΓ©cnicos. Por exemplo, pouco importa ao cliente com quantos tijolos foram feitos um prΓ©dio de apartamentos ou qual a metragem do imΓ³vel.

O que ele precisa saber e o que importa para ele, Γ© todo con-forto, seguranΓ§a e comodidade que esse imΓ³vel vai proporcionar se ele vier a compra-lo. E Γ© isso que necessita ser transmitido. Para isso, Γ© preciso conseguir detectar suas necessidades e carΓͺncias, para fazer a apresentação de vendas de acordo com as necessidades do cliente. Pois, o vendedor deve agir sobre a necessidade do cliente, transformando-a em desejo.

- Ação: Essa etapa atΓ© poderia ser tratada como consequΓͺncia. JΓ‘ que entende-se que se as trΓͺs etapas anteriores foram realizadas de maneira adequada, assinar o contrato acabaria sendo algo natural. No entanto, Γ© preciso que o vendedor esteja sempre atento aos sinais de compra do cliente. Pois, no momento em que este emitir algum sinal de compra, o vendedor deve estar preparado para ter a ação de propor o fechamento da compra. Enquanto o cliente nΓ£o emitir os sinais de compra, significa que ele ainda encontra-se na fase do interesse ou do desejo. E por isto, ainda nΓ£o estΓ‘ preparado para responder positivamente a uma proposta de venda.

Vender nΓ£o pode ser uma atividade desempenhada e encarada de forma amadora. E Γ© por isso que as tΓ©cnicas devem ser feitas de forma estruturado e passo a passo.

Pois, por exemplo, se o vendedor desconhecer essa técnica, ou, não tiver a percepção de observar os sinais emitidos pelo cliente, dificilmente ele vai conquistar e levar o cliente a fechar contrato. Ou seja, se ele levar o cliente a fechar contrato na fase do interesse ainda, com certeza, serÑ uma tentativa frustrada e incerta.

PlanejamentoA venda nasce no Planejamento. E essa Γ© a capacidade que cau-

sa maior dificuldade ao profissional de vendas. E nΓ£o Γ© porque fal-tam ferramentas. Mas sim, por pura falta de conhecimento.

O planejamento consiste em pensar e analisar o que se pretende fazer antes de fazer.

O Plano de Vendas deve ter, sobretudo, coerΓͺncia com a reali-dade do mercado e da empresa, precisa ser ousado e desafiador, mas deve ser viΓ‘vel.

O principal desafio Γ© gerar um plano de vendas que contemple as demandas da empresa e seja confiΓ‘vel e possΓ­vel de ser imple-mentado.

o planejamento das vendas tem como principais utilidades:a) Determinar o potencial de faturamento da empresa para o

período consideradob) Indicar quais os produtos serão ofertados aos compradores.c) Indicar a lucratividade esperada.d) Fornecer informaçáes adequadas à Ñrea de suprimentos.e) Avaliar o desempenho da equipe de vendas.f) Identificar regiáes ou produtos com baixo retorno.g) Estabelecer sistemas de remuneração, premiação e incentivo

para a equipe de vendas.

o Plano de vendas deve conter:A quem vender - Clientes FocoO que vender - Produtos e Serviços a serem ofertados Quanto vender - Volumes por focoA que preço vender - Preço e FinanciamentoQuando vender - Datas de negociação Quem vende - Forma de atendimento e Força de Vendas

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Didatismo e Conhecimento 8

Atendimento (Focado em Vendas)

Quem entrega - Forma de entrega, canais.

O Plano de Vendas deve traduzir na prÑtica o direcionamento estratégico da empresa em relação ao mercado, produtos e forma de atuar.

Γ‰ impossΓ­vel ter sucesso em vendas sem motivação. Um ven-dedor sem motivação perde o poder de persuasΓ£o e nΓ£o consegue mostrar para o cliente, com entusiasmo, as vantagens e os benefΓ­cios que o seu produto oferece.

Motivar uma equipe de vendas, não significa apenas oferecer bons salÑrios e ótimas comissáes. Claro que com certeza, a remu-neração é um dos fatores chaves para isso. Porém, não é o mais importante.

Fatores importantes e decisivos, e que motivam a equipe, Γ© proporcionar bom clima organizacional. Γ‰ valorizΓ‘-lo, mostrando a importΓ’ncia que ele tem para a empresa. NΓ£o apenas porque ele gera lucro para a organização. Mas, sim, porque ele Γ© determinante, como ser humano, para a equipe como um todo.

As equipes mais motivadas sΓ£o das empresas que veem em seus colaboradores alΓ©m de cifras. Os avistam como seres humanos.

Trabalhar sob pressΓ£o e inflexibilidade, sΓ£o motivos que levam uma equipe a desmotivar-se tambΓ©m. E se uma equipe de vendas nΓ£o trabalha de forma motivada, com certeza, os resultados nΓ£o vi-rΓ£o.

Atitudes que motivam uma equipe de vendas:- Ser humanista e enxergar a equipe de uma forma holΓ­stica,

reconhecendo seus pontos fracos e fortes. - Reconhecer e dizer sempre o quanto a equipe Γ© importante

para a empresa.- Dar Feedback positivo. - Dar incentivos aos vendedores. - Criar ambiente propicio ao desenvolvimento pessoal e profis-

sional dos vendedores. - Disponibilizar recursos necessΓ‘rios para boas vendas.- Dar assistΓͺncia frequente. - Conquistar a confianΓ§a da equipe.- Propor metas reais.- Formar time fiel.

Também, é fundamental que o vendedor entenda o que é Co-municação.

A palavra Comunicação deriva do latim communicare, cujo significado é tornar comum, partilhar, associar, trocar opiniáes, con-ferenciar.

Tem o sentido de participação, em interação, em troca de men-sagem, em emissΓ£o ou recebimento de informação nova. Assim, como se vΓͺ, implica participação.

Comunicação é o processo de transmitir informação de uma pessoa para outra. Se não houver esta compreensão, não houve co-municação. Se uma pessoa transmitir uma mensagem e esta não for compreendida, por quem recebeu a mensagem, a comunicação não se efetivou. Essa ação pode ser verbal, ou, não verbal. E também, pode ser por diversos meios.

Assim, comunicação não é aquilo que o remetente fala. Mas, sim, aquilo que o destinatÑrio entende. Portanto, só hÑ comunicação, se o receptor compreender a mensagem enviada pelo emissor.

Chiavenato define comunicação como troca de informaçáes entre indivíduos. Significa tornar comum uma mensagem ou infor-mação.

HΓ‘ para isso, o processo de comunicação, que Γ© composto de trΓͺs etapas subdivididas:

1 - emissor: Γ© a pessoa que pretende comunicar uma mensa-gem, pode ser chamada de fonte ou de origem.

a) Significado: corresponde Γ  ideia, ao conceito que o emissor deseja comunicar.

b) Codificador: Γ© constituΓ­do pelo mecanismo vocal para deci-frar a mensagem.

2 - mensagem: é a ideia em que o emissor deseja comunicar.a) Canal: também chamado de veículo, é o espaço situado entre

o emissor e o receptor.b) Ruído: é a perturbação dentro do processo de comunicação.

Tudo aquilo que interfere na mensagem, e nΓ£o a deixa ser compre-endida corretamente.

3 - Receptor: Γ© a etapa que recebe a mensagem, a quem Γ© des-tinada.

a) Descodificador: Γ© estabelecido pelo mecanismo auditivo para decifrar a mensagem, para que o receptor a compreenda.

b) CompreensΓ£o: Γ© o entendimento da mensagem pelo receptor.c) Feedback: Γ‰ o ato de confirmação da mensagem, pelo recep-

tor, recebida do emissor. Representa a volta da mensagem enviada pelo emissor.

exemplo: Uma pessoa (emissor) tem uma ideia (significado)

que pretende comunicar. Para tanto se vale de seu mecanismo vocal (codificador), que expressa sua mensagem em palavras. Essa men-sagem, veiculada pelo ar (canal) é interpretada pela pessoa a quem se comunica (receptor), após sua decifração por seu mecanismo auditivo (decodificador). O receptor, após constatar que entendeu a mensagem (compreensão), esclarece a fonte acerca de seu entendi-mento (feedback). Ou Seja, repetindo a mensagem.

Pode-se, portanto, dizer que a comunicação só pode ser con-siderada eficaz quando a compreensão feita pelo receptor coincide com o significado pretendido pelo emissor.

O processo de comunicação nunca é perfeito. No decorrer de suas etapas sempre ocorrem perturbaçáes que prejudicam o pro-cesso, no qual são denominados ruídos. Ruído é uma perturbação indesejÑvel em qualquer processo de comunicação, que atrapalha a efetivação da comunicação e pode provocar perdas ou desvios na mensagem.

Ele é identificado na comunicação como o conjunto de bar-reiras, obstÑculos, acréscimos, erros e distorçáes que prejudicam a compreensão da mensagem em seu fluxo. Isto significa que nem sempre aquilo que o emissor deseja informar é precisamente aquilo que o receptor compreende.

Assim, ruído é qualquer fonte de erro, distúrbio ou deforma-ção de uma mensagem, que atrapalha e age contrÑrio à eficÑcia da informação.

Por isso, o atendente deve trabalhar com a Comunicação de for-ma que haja menos ruídos possíveis. Isso, através de solicitaçáes de feedbacks constantes, mensagens claras, objetivas e concisas.

Como diria Rivaldo Chinem, Comunicação é como o futebol, todo mundo pensa que entende e dÑ palpite. Nesse campo, quando a confusão se instala, quebram-se as regras, e os atores, ao entrar em cena, dão caneladas, e o jogo passa a ser um completo vale-tudo.

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Didatismo e Conhecimento 9

Atendimento (Focado em Vendas)

JΓ‘ comunicabilidade Γ© o ato comunicativo otimizado, no qual a mensagem Γ© transferida integral, correta, rΓ‘pida e economicamente.

Ou seja, é fazer com que a comunicação realmente obtenha seu objetivo, que é fazer com que o receptor entenda justamente aquilo que o emissor intencionava.

No atendimento, a comunicação tem o papel essencial. Pois, o atendimento se concretiza através da troca de informaçáes.

O atendente deve ouvir e solicitar feedbak ao cliente, visando entender, sem ruΓ­dos, aquilo que estΓ‘ sendo solicitado.

Γ‰ de interesse do cliente e do atendente que a informação seja recebida de forma clara. PorΓ©m, sabemos que nem sempre isso Γ© possΓ­vel.

Assim, o atendente tem o dever de fazer com que o processo de comunicação aconteça da melhor forma, através, de questionamen-tos que leve à recepção da mensagem.

É importante que primeiramente, o atendente entenda a lingua-gem do cliente, e estabeleça para si mesmo o mesmo nível. Tudo isso, para que o público em questão, também consiga compreender o que o atendente estÑ dizendo.

Ter o mesmo nΓ­vel de linguagem nΓ£o quer dizer utilizar-se da forma incorreta da lΓ­ngua portuguesa. E sim, dispensar de termos tΓ©cnicos e palavras difΓ­ceis nas quais nΓ£o podem ser de entendimen-to do cliente.

Esse desnível de linguagem também caracteriza-se como ruí-dos, e atrapalham o processo de comunicação.

Fazer esse diagnóstico de qual linguagem deve ser utilizada, auxilia no processo de acolhimento das mensagens. Pois, torna a comunicação clara e objetiva, que é um dos fatores essenciais para a qualidade no atendimento.

Γ‰ muito complexo falar sobre a linguagem adequada utilizada em uma mensagem. HΓ‘ dois tipos de variaçáes:

- As variaçáes de uso regional de acordo com o espaço geogrÑ-fico, na qual denominamos de dialeto.

- As variaçáes que dever ser ajustadas de acordo com o destina-tÑrio, tais como: a língua falada, a escrita, a jurídica, dos economis-tas, dos internautas, etc. A essas variaçáes denominamos, registros.

Ressalta-se, que as variaçáes são usadas para distinção social, qualificando em grupos de origem, formação profissional, escolari-dade, etc.

LΓ­ngua Falada LΓ­ngua Escrita

vulgarcoloquial despreocupadacoloquial cultaformal

vulgardespreocupadaformalliterΓ‘ria

Falada vulgar: não existe preocupação com a norma gramatical.Falada coloquial despreocupada: usada na conversação corren-

te, com gΓ­rias e expressΓ΅es familiares.Falada culta: linguagem usada em sala de aula, reuniΓ΅es, pales-

tras, sem fugir da naturalidade.Falada formal: imita em tudo a escrita, por isso mesmo, soa

artificial.Escrita vulgar: usada por pessoas sem escolaridade e contΓ©m

vΓ‘rios erros.Escrita despreocupada: usada em bilhetes ou correspondΓͺncias

Γ­ntimas.

Escrita formal: usada em correspondΓͺncia empresarial com norma gramatical.

Escrita literΓ‘ria: respeita a norma gramatical e utiliza recursos estilΓ­sticos de forma inovadora.

Como se pode ver hÑ vÑrias maneiras de expressar as ideias e cada qual é exigida em determinada situação.

ApresentaçãoO responsÑvel pelo primeiro atendimento representa a primeira

impressΓ£o da empresa, que o cliente irΓ‘ formar, como a imagem da empresa como um todo.

E por isso, a apresentação inicial de quem faz o atendimento deve transmitir confiabilidade, segurança, técnica e ter uma apre-sentação ímpar.

Γ‰ fundamental que a roupa esteja limpa e adequada ao ambiente de trabalho. Se a empresa adotar uniforme, Γ© indispensΓ‘vel que o use sempre, e que o apresente sempre de forma impecΓ‘vel. Unhas e ca-belos limpos e hΓ‘lito agradΓ‘vel tambΓ©m compreendem os elementos que constituem a imagem que o cliente irΓ‘ fazer da empresa, atravΓ©s do atendente.

O cliente, ou, futuro, questiona e visualiza sempre. Por isso, a expressão corporal e a disposição na apresentação se tornam fatores que irão compreender no julgamento do cliente.

A satisfação do atendimento começa a ser formado na apresen-tação.

Assim, a saudação inicial deve ser firme, profissional, clara e de forma que transmita compromisso, interesse e prontidão.

O tom de voz deve ser sempre agradΓ‘vel, e em bom tom. O que prejudica muitos relacionamentos das empresas com os clientes, Γ© a forma de tratamento na apresentação. Γ‰ fundamental que no ato da apresentação, o atendente mostre ao cliente que ele Γ© Bem-Vindo e que sua presenΓ§a na empresa Γ© importante.

HÑ vÑrias regras a serem seguidas para a apresentação inicial para um Atendimento com Qualidade. O que dizer antes? O nome, nome da empresa, Bom Dia, Boa Tarde, Boa Noite? Pois não? Pos-so ajudÑ-lo?

A sequΓͺncia nΓ£o importa. O que deve ser pensado na hora, Γ© que essas frases realmente devem ser ditas de forma positiva e que tenham significado.

Os clientes não aguentam mais atendimentos com apresenta-çáes mecÒnicas.

O que eles querem sentir na apresentação é receptividade e per-sonalização.

Por isso, saudar com Bom Dia, Boa Tarde, ou, Boa Noite; Γ© Γ³timo! Mas, isso deve ser dito, desejando mesmo que o cliente tenha tudo isso. Dizer o nome da empresa se o atendimento for atravΓ©s do telefone tambΓ©m faz parte. PorΓ©m, deve ser feito de forma clara e de-vagar. NΓ£o deve-se dar margem para dΓΊvidas, ou, falar de forma que ele tenha que perguntar de onde Γ©, logo apΓ³s o atendente ter falado. Dizer o nome, tambΓ©m Γ© importante. Mas, isso pode ser dito de uma forma melhor como, perguntar o nome do cliente primeiro, e depois o atendente diz o seu. Exemplo: Qual seu nome, por favor? Maria, eu sou a Madalena, hoje posso ajuda-la em quΓͺ?

O cliente com certeza jΓ‘ irΓ‘ se sentir com prestΓ­gio, e tambΓ©m, irΓ‘ perceber que essa empresa trabalha pautada na qualidade do atendimento.

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Didatismo e Conhecimento 10

Atendimento (Focado em Vendas)

Segundo a Sabedoria Popular, leva-se de 5 a 10 segundos para formarmos a primeira impressΓ£o de algo. Por isso, o atendente deve trabalhar nesses segundos iniciais como fatores essenciais para o atendimento. Fazendo com que o cliente tenha uma boa imagem da empresa.

O profissionalismo na apresentação se tornou fator chave para o atendimento. Excesso de intimidade na apresentação é repudiÑvel. O cliente não estÑ procurando amigos de infÒncia. E sim, soluçáes aos seus problemas.

Assim, os nomes que caracterizam intimidade devem ser aboli-dos do atendimento. Tampouco, os nomes e adjetivos no diminutivo.

Outro fator que decepciona e enfurece os clientes, é a demora no atendimento. Principalmente quando ele observa que o atendente estÑ conversando assuntos particulares, ou, fazendo açáes que são particulares e não condizem com seu trabalho.

A instantaneidade na apresentação do atendimento configura seriedade e transmite confiança ao cliente.

Portanto, o atendente deve tratar a apresentação no atendimento como ponto inicial, de sucesso, para um bom relacionamento com o cliente.

Atenção, cortesia e interesse.O cliente quando procura atendimento, é porque tem necessida-

de de algo. O atendente deve desprender toda a atenção para ele. Por isso deve ser interrompido tudo o que estÑ fazendo, e prestar atenção única e exclusivamente ao cliente.

Assuntos particulares e distraçáes são encarados pelos clientes como falta de profissionalismo.

Atentar-se ao que ele diz e traduzir os gestos e movimentos. Tudo isso deve ser compreendido e transformado em conhecimento ao atendente sobre o cliente.

Perguntar mais de uma vez a mesma coisa, ou, indagar algo que jΓ‘ foi dito antes, sΓ£o decodificados pelo cliente como desprezo ao que pretende.

Γ‰ importante ter atenção a tudo o que o cliente faz e diz, para que o atendimento seja personalizado e os interesses e necessidades dele sejam trabalhados e atendidos.

Γ‰ indispensΓ‘vel que se use do formalismo e da cortesia. O ex-cesso de intimidade pode constranger o cliente. Ser educado e cortΓͺs Γ© fundamental. PorΓ©m, o excesso de amabilidade, se torna tΓ£o incon-veniente quanto a falta de educação.

O atendimento Γ© mais importante que preΓ§o, produto ou ser-viΓ§o, para o cliente. Por isso, a atenção Γ  ele deve ser ΓΊnica e ex-clusiva. Portanto, Γ© necessΓ‘rio que o cliente sinta-se importante e sinta que estΓ‘ sendo proporcionado Γ  ele um ambiente agradΓ‘vel e favorΓ‘vel para que seus desejos e necessidades sejam atendidos. O atendente deve estar voltado completamente para a interação com o cliente, estando sempre atento para perceber constantemente as suas necessidades. Por isso, o mais importante Γ© demonstrar interesse em relação Γ s necessidades dos clientes e atendΓͺ-las prontamente e da melhor forma possΓ­vel.

Gentileza é o ponto inicial para a construção do relacionamento com o cliente. A educação deve permear em todo processo de aten-dimento. Desde a apresentação até a despedida. Saudar o cliente, utilizar de obrigado, por favor, desculpas por imprevistos, são fun-damentais em todo processo.

Caracteriza-se tambΓ©m, como cortesia no atendimento, o tom de voz e forma com que se dirige ao cliente.

O tom de voz deve ser agradΓ‘vel. Mas, precisa ser audΓ­vel. Ou seja, que dΓͺ para compreender. Mas, Γ© importante lembrar, que ape-nas o cliente deve escutar. E nΓ£o todo mundo que se encontra no estabelecimento.

Com idosos, a atenção deve ser redobrada. Pois, algumas pa-lavras e tratamentos podem ser ofensivos à eles. Portanto, deve-se utilizar sempre como formas de tratamento: Senhor e Senhora.

Assim, ao realizar um atendimento, seja pessoalmente ou por telefone, quem o faz estÑ oferecendo a sua imagem (vendendo sua imagem) e da empresa na qual estÑ representando. As açáes repre-sentam o que a empresa pretende.

Por isso, Γ© importante salientar que nΓ£o deve se distrair durante o atendimento. Deve-se concentrar em tudo o que o cliente estΓ‘ di-zendo. TambΓ©m, nΓ£o se deve ficar pensando na resposta na hora em que o interlocutor estiver falando. Concentre-se em ouvir primeiro.

Outro fator importante e que deve ser levado em conta no aten-dimento é não interromper o interlocutor. Pois, quando duas pessoas falam ao mesmo tempo, nenhuma ouve corretamente o que a outra estÑ dizendo. E assim, não hÑ a comunicação.

O atendente tambΓ©m nΓ£o deve se sentir como se estivesse sendo atacado. Pois, alguns clientes, dΓ£o um tom mais agressivo Γ  sua fala. PorΓ©m, isso deve ser combatido atravΓ©s da atitude do atendente, que deve responder de forma calma, tranquila e sensata, e sem elevar o tom da voz. E tambΓ©m, sem se alterar.

Tomar nota das informaçáes pode trazer mais tranquilidade ao atendimento. Ainda mais se ele estiver sendo feito pelo telefone. Essa técnica auxilia na compreensão, e afasta a duplicidade de ques-tionamentos que jÑ foram feitos, ou de informaçáes que jÑ foram passadas.

Fazer perguntas ao sentir necessidade de algum esclarecimento, Γ© importante. O atendente nΓ£o deve-se inibir. JΓ‘ foi dito que fazer uma pergunta mais de uma vez deve ser evitado. E tambΓ©m, que in-formaçáes que jΓ‘ foram passadas pelo cliente, nΓ£o devem ser ques-tionadas. PorΓ©m, se houver necessidade, o atendente deve fazΓͺ-la. Mas, deve pedir desculpas por refazΓͺ-la, e dizer que foi um lapso.

Confirmar o que foi dito, solicitar feedback, passa uma mensa-gem de profissionalismo, atenção e interesse ao cliente. Demonstra que o atendente e a empresa estão preocupados com sua situação, e também, em fazer um atendimento com qualidade.

Portanto, estabelecer empatia e falar claramente e pausadamen-te, sem ser monótono, evitando ainda o uso de gírias; falar com voz clara e expressiva (boa dicção) são atitudes que tornam o atendimen-to ao cliente com qualidade.

discriçãoA discrição é uma qualidade invejÑvel no ser humano. Pessoas

discretas sabem guardar segredos, não fazem comentÑrios que pos-sam causar conflitos, são reservadas e não chamam a atenção. As pessoas mais extrovertidas podem também serem pessoas discretas. Isso se refletirÑ em suas atitudes e em suas palavras.

A discrição no atendimento tem a ver com sigilo. O atendente deve portar-se de forma com que as informaçáes que estão sendo tratadas com o cliente, no momento, não sejam ouvidas ou percebi-das por nenhum outro cliente, tampouco por outro atendente.

Mesmo após o atendimento, os comentÑrios devem ser evi-tados. O atendente deve adotar uma postura ética, lembrando que todas as informaçáes sobre aquele atendimento, requer sigilo total. Pois, os dados e informaçáes passadas são secretos e confidenciais.

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Didatismo e Conhecimento 11

Atendimento (Focado em Vendas)

Outra atitude que deve ser evitada são comentÑrios sobre o atendimento, fora da Empresa, como: com familiares e amigos. O atendente deve lembrar-se que o que foi tratado naquele instante, não deve ser comentado, nem dentro, muito menos fora da organi-zação.

A ética do sigilo das informaçáes dos clientes abrange tanto dentro, quanto fora da Instituição. E ainda, contempla também, an-tes, durante e depois do atendimento.

O atendente deve ser prudente, ter discernimento e sensatez quando fornece uma informação ao cliente. Γ‰ necessΓ‘rio manter-se reservado sobre o que o cliente lhe diz. Assim, estarΓ‘ transmitindo confianΓ§a e seriedade no trabalho desenvolvido.

Outra questão sobre discrição no atendimento é sobre as infor-maçáes passadas aos clientes. Fazer comentÑrios de outros clientes, não é ético, muito menos profissional. Tampouco, fazer comentÑrios sobre colegas de trabalho.

A discrição no atendimento com qualidade deve ser praxe, e estÑ ligada à informação que se passa e como irÑ trata-la; e também, estÑ conectada ao comportamento.

Presteza, EficiΓͺncia e TolerΓ’nciaTer presteza no atendimento faz com que o cliente sinta que a

empresa, é uma organização na qual tem o foco no cliente. Ou seja, é uma instituição que prima por solucionar as dúvidas, problemas e necessidades dos clientes.

Ser Γ‘gil, sim. Mas, a qualidade nΓ£o pode ser deixada de lado.Pois de nada adianta fazer rΓ‘pido, se terΓ‘ que ser feito nova-

mente. Portanto a presteza tem a ver com objetividade, e deve ser acompanhada de qualidade.

Para isso, Γ© importante que o ambiente de trabalho esteja orga-nizado, para que tudo o que precisa possa ser encontrado facilmente.

Também, estar bem informado sobre os produtos e serviços da organização, torna o atendimento mais Ñgil.

Em um mundo no qual tempo estΓ‘ relacionado a dinheiro, o cliente nΓ£o se sente bem em lugares no qual ele tenha que perder muito tempo para solucionar algum problema.

Instantaneidade Γ© a palavra de ordem. Por mais que o processo de atendimento demore, o que o cliente precisa detectar, Γ© que estΓ‘ sendo feito na velocidade mΓ‘xima permitida.

Tudo isso tambΓ©m, tendo em vista que a demora pode afetar no processo de atendimento de outros clientes que estΓ£o Γ  espera.

Porém, é importante atender completamente um cliente para depois começar atender o próximo.

Ser Γ‘gil nΓ£o estΓ‘ ligado a fazer apenas um pouco. E sim, fazer na totalidade, porΓ©m, de maneira otimizada.

O comportamento eficiente cumpre o prometido, com foco no problema.

Ser eficiente Γ© realizar tarefas, resolvendo os problemas ineren-tes a ela. Ser eficiente Γ© atingir a meta estabelecida.

Por isso, o atendimento eficiente Γ© aquele no qual nΓ£o perde tempo com perfumarias. E sim, agiliza o processo para que o dese-jado pelo cliente seja cumprido em menor tempo.

EficiΓͺncia estΓ‘ ligada a rendimento. Por isso, atendimento efi-ciente Γ© aquele que rende o suficiente para ser ΓΊtil.

O atendente precisa compreender que o cliente estÑ ali para ser atendido. Por isso, não deve perder tempo com assuntos ou açáes que desviem do pretendido.

HΓ‘ alguns pontos que levam a um atendimento eficiente, como por exemplo:

- Todos fazem parte do atendimento. Saber o que todos da em-presa fazem evita que o cliente tenha que repetir mais de uma vez o que deseja, e que fique esperando mais tempo que o necessΓ‘rio.

- Cativar o cliente, sem se prolongar muito, mostra eficiΓͺncia e profissionalismo.

- Respeitar o tempo e espaΓ§o das pessoas Γ© fundamental ao cliente. Se ele precisa de um tempo a mais para elaborar e processar o que estΓ‘ sendo feito, dΓͺ esse tempo Γ  ele, auxiliando-o com infor-maçáes e questΓ΅es que o leve ao processo de compreensΓ£o.

- Ser positivo e otimista, e ao mesmo tempo Γ‘gil, farΓ‘ com que o cliente tenha a mesma conduta.

- Saber identificar os gestos e as reaçáes das pessoas, de forma a não se tornar desagradÑvel ou inconveniente, facilita no atendi-mento.

- Ter capacidade de ouvir o que falam, procurando interpretar o que dizem e o que deixaram de dizer, exercitando o β€œouvir com a inteligΓͺncia e nΓ£o sΓ³ com o ouvido”.

- Interpretar cada cliente, procurando identificar a real im-portΓ’ncia de cada β€œfala” e os valores do que foi dito. Saber falar a linguagem de cada cliente procurando identificar o que Γ© especial, importante e ou essencial em cada solicitação, procurando ajuda-lo a conseguir o que deseja, otimiza o processo.

- O atendente deve saber que fazer um atendimento eficiente Γ© ser breve sem tornar-se desagradΓ‘vel.

- Ter ética em todos os níveis de atendimento faz com que o cliente não tenha dúvida sobre a organização. E assim, não desper-dice tempo fazendo questionamentos sobre a conduta da empresa.

- O atendente deve saber que sempre hÑ uma solução para tudo e para todos, buscando sempre os entendimentos e os acordos em todas as situaçáes, por mais difíceis que elas se apresentem.

- O atendente deve saber utilizar a comunicação e as informa-çáes.

- O todo Γ© composto de partes, e para os clientes β€œas açáes sem-pre falaram mais alto que as palavras”.

- Em todos os nΓ­veis de atendimento serΓ‘ inevitΓ‘vel deparar-se com clientes ofensivos e agressivos. Para tanto, o atendente deve ter tolerΓ’ncia para acalmar o cliente e mostrar que ele estΓ‘ ali para auxiliΓ‘-lo e resolver o problema.

NΓ£o deixar dΓΊvidas ao cliente de que a receptividade na empre-sa Γ© a palavra de ordem, acalma e tranquiliza. Por isso, a tolerΓ’ncia Γ© importante para que nΓ£o se perca a linha e comprometa a imagem da empresa e a qualidade no atendimento.

NΓ£o demonstrar ao cliente que o atendente Γ© sΓ³ mais um na empresa, e que o que o cliente procura nΓ£o tem ligação com sua competΓͺncia, evita conflitos.

Por mais que não seja o responsÑvel pela situação, o atendente deve demonstrar interesse, presteza e tolerÒncia.

Por mais que o cliente insista em construir uma situação de dis-cussão, o atendente deve-se manter firme, tolerante e profissional, evitando assim, qualquer mal estar que possa atrapalhar o relaciona-mento com esse cliente.

Portanto, a presteza, eficiΓͺncia e a tolerΓ’ncia, formam uma trΓ­-plice que sustentam os atendimentos pautados na qualidade, tendo em vista que a agilidade e profissionalismo norteiam os relaciona-mentos.

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Didatismo e Conhecimento 12

Atendimento (Focado em Vendas)

conduta e objetividadeA postura do atendente deve ser proativa, passando confiança e

credibilidade. Sendo ao mesmo tempo profissional e possuindo sim-patia. Ser comprometido e ter bom senso, atendendo de forma gentil e educada. Sorrindo e tendo iniciativa, utilizando um tom de voz que apenas o cliente escute, e nΓ£o todos que estΓ£o no local e ouvindo atentamente, sΓ£o condutas essenciais para o atendente.

O sigilo Γ© importante, e por isso, o tom de voz no atendimento Γ© essencial. O atendimento deve ser exclusivo e impessoal. Ou seja, o assunto que estΓ‘ sendo tratado no momento, deve ser dirigido ape-nas ao cliente. As demais pessoas que estΓ£o no local nΓ£o podem e nem devem escutar o que estΓ‘ sendo tratado no momento. Principal-mente se for assunto pessoal.

Essa conduta de impessoalidade e personalização transforma o atendimento, e dão um tom formal à situação.

A objetividade estΓ‘ ligada Γ  eficiΓͺncia e presteza. E por isso, tem como foco, como jΓ‘ vimos, em eliminar desperdiΓ§adores de tempo, que sΓ£o aquelas atitudes que destoam do foco.

Ser objetivo Γ© pensar fundamentalmente apenas no que o clien-te precisa e para o que ele estΓ‘ ali.

Solucionar o seu problema e atender Γ s suas necessidades de-vem ser tratados como assuntos urgentes e emergentes. Ou seja, tΓͺm pressa e necessita de uma solução rapidamente.

Afirmamos anteriormente, que o atendimento com qualidade deve ser pautado na brevidade. Porém, isso não exclui outros fatores tão importantes quanto, como: clareza, atenção, interesse e comuni-cabilidade. Pois o atendimento com qualidade deve ser construído em cima de uma série de fatores que configuram um atendimento com qualidade. E não apenas/somente um elemento.

TELEMARKETING.

telemarketing, termo inglΓͺs criado por Nadji Tehrani em 1982, designa a promoção de vendas e serviΓ§os via telefone, ou seja, marketing pelo mesmo. Atualmente, o termo foge deste escopo, ao abranger tambΓ©m a tele cobranΓ§a (cobranΓ§a via telefone), atendi-mento ao consumidor e o suporte tΓ©cnico. Pode-se dizer que o tele-marketing Γ© um β€œatendimento telefΓ΄nico comercial ou nΓ£o padroni-zado” que segue certos roteiros (scripts) de atendimento.

Na atualidade o telemarketing é feito por empresas especializa-das. Elas fazem trabalhos de divulgação e de orientação aos clientes de vÑrios segmentos do mercado, sendo praticado em grandes am-bientes denominados callcenters centrais de atendimento ou SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente).

Γ‰ a transmissΓ£o de ideais, informaçáes, emoçáes e habilidades. Γ‰ o ato de emitir, receber e transmitir mensagens atravΓ©s da lingua-gem escrita, falada e de sinais, signos ou sΓ­mbolos quer de aparelha-mento tΓ©cnico especializado, sonoro e/ou visual.

O operador de telemarketing é o profissional que entra em con-tato com as pessoas, via telefone, para oferecer algum serviço, pro-duto ou promoção, ou recebe ligaçáes de clientes com objetivo de fornecer informaçáes, solucionar problemas ou sanar dúvidas.

O telemarketing pode ser ativo (faz a ligação), sistema que visa divulgar a marca e vender o produto ou serviço, ou receptivo (re-cebe a ligação), sistema que visa informar e solucionar problemas, garantindo assim a satisfação do cliente. A Ñrea de telemarketing é muito pessoal, e estabelece uma relação entre a empresa e o cliente, portanto o operador tem a responsabilidade de representar a marca. Atualmente, essa Ñrea tem sido muito motivada e incentivada, na tentativa de tornar o serviço cada vez mais pessoal e individualizar a forma de tratar os clientes.

As 10 vantagens do telemarketing 1. Interatividade: é a mídia mais pessoal e interativa que existe; 2. Flexibilidade: muitas operaçáes são montadas durante um

curto perΓ­odo para atender as exigΓͺncias da empresa; 3. Replanejamento: a qualquer momento uma estratΓ©gia poder

ser modificada, jÑ que as informaçáes de seu sucesso chegam rapi-damente;

4. Otimização: num mesmo contato muitas informaçáes podem ser repassadas ou cadastradas de um mesmo cliente;

5. Controle: é razoavelmente fÑcil controlar uma operação de telemarketing, jÑ que todas as informaçáes trafegam em sistema;

6. Foco: condiçáes especiais de preço e conteúdo podem ser ofertadas para clientes da mesma empresa;

7. Cobertura: pode atingir distΓ’ncias continentais em segundos; 8. Comodidade: tanto para o comprador quanto para o vende-

dor; 9. Custo: Γ© mais barato vender pelo telemarketing, pois os cus-

tos de comissΓ΅es, estrutura e logΓ­stica sΓ£o muito menores do que em uma loja;

10. Velocidade: um operador de telemarketing pode efetuar 70 contatos com empresas no mesmo dia, jΓ‘ um vendedor de campo pode, em mΓ©dia, visitar 12 clientes.

Porém, causa restriçáes por ter natureza intrusiva.

estilo de operaçáes de telemarketing

Receptivo (in Bound) β€’ Trata-se do estilo no qual os operadores recebem as chamadas

efetuadas pelos clientes ou os possΓ­veis clientes da empresa. β€’ Antigamente era conhecido como β€œPassivo”, mas como o ter-

mo era imprΓ³prio para designar atitudes adequadas ao atendimento telefΓ΄nico o nome foi abolido.

β€’ Γ‰ chamado In Bound, pois significa salto para dentro, ou seja, a iniciativa se dΓ‘ de fora da empresa para dentro.

β€’ O cliente liga para a empresa para receber uma informação ou efetuar uma compra.

β€’ Em casos de venda, as ligaçáes externas sΓ£o sempre conse-quΓͺncias de um estΓ­mulo provocado pela ação da propaganda de resposta direta.

Ativo (out Bound)

Trata-se do estilo no qual os operadores ligam para os clientes ou os possΓ­veis clientes da empresa.

Podemos dizer que se chama Out Bound, porque a iniciativa da ação se dÑ de dentro da empresa para fora. A empresa vai até o cliente para obter informação ou efetuar uma venda.

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Didatismo e Conhecimento 13

Atendimento (Focado em Vendas)

ETIQUETA EMPRESARIAL: COMPORTAMENTO, APARÊNCIA,

CUIDADOS NO ATENDIMENTO PESSOAL E TELEFΓ”NICO.

etiqueta Γ© uma ferramenta fundamental para boa convivΓͺncia, tanto social, quanto empresarial. Pois, torna os relacionamentos mais fΓ‘ceis e saudΓ‘veis. EntΓ£o, Γ© tudo aquilo que indica comportamentos, atitudes, vestimentas, gestos e vocabulΓ‘rios em cada circunstΓ’ncia, com o fim, de padronizar as açáes.

Tendo como objetivo, o bem-estar de todos os envolvidos. Ou seja, etiqueta, Γ© um agente facilitador de convivΓͺncia e relaciona-mentos.

O saber se comportar e a aparΓͺncia sΓ£o questΓ΅es cada vez mais exigidas para o executivo moderno.

Exemplo: Ele chegou com uma hora de atraso ao almoΓ§o de ne-gΓ³cios, na pressa deixou de fazer a barba, foi deselegante com uma funcionΓ‘ria, subiu pelo elevador falando ao celular e deu boas traga-das onde se lia β€œΓ© proibido fumar”. Detalhe: Γ© formado em Ad-ministração, Economia, fala trΓͺs lΓ­nguas e tem MBA. A p e s a r do currΓ­culo, seu negΓ³cio foi por Γ‘gua abaixo apΓ³s a reuniΓ£o. Comportamentos como o do jovem executivo em compromissos de trabalho, que, para alguns, podem significar um mero jeito de ser, seja por displicΓͺncia ou desvalorização de delicadezas, impossibi-litam uma carreira promissora. Antes restritas ao mundo social, as boas maneiras, hoje, sΓ£o ferramentas essenciais Γ  vida profissional.

etiQUetA emPResARiALAs novas exigΓͺncias da realidade empresarial estΓ£o levando o

profissional deste final de sΓ©culo a relacionar-se com um nΓΊmero cada vez maior de pessoas, com menor formalismo. Nesse ambien-te, saber comportar-se adequadamente em almoΓ§o de negΓ³cios, reu-niΓ΅es ou mesmo no local de trabalho passou a contar pontos valiosos na construção da imagem profissional. A proliferação dos manuais de boas maneiras para executivos mostra que, apesar dessas exigΓͺn-cias, o mundo dos negΓ³cios Γ© um terreno fΓ©rtil para as gafes, e quem quiser manter-se competitivo no mercado deve aprender rapidinho a evitΓ‘-las.

β€œNinguΓ©m duvide da importΓ’ncia da etiqueta na vida profis-sional”, aconselha CΓ©lia Ribeiro, autora do livro Boas Maneiras & Sucesso nos NegΓ³cios. β€œAtΓ© mesmo na competição por uma vaga no mercado de trabalho, entre dois candidatos igualmente capacitados, tem maiores chances aquele com boa apresentação e que saiba com-portar-se”. As dicas sΓ£o muitas e variadas. Algumas situaçáes, pela frequΓͺncia com que ocorrem na vida profissional, exigem maior cui-dado. Entre elas:

- cartΓ£o de visitas: Seu uso Γ© frequente e, muitas vezes, inade-quado. Em um encontro de negΓ³cios nunca se deve sair distribuindo cartΓ΅es a torto e a direito. Deve-se entregar apenas a uma pessoa que se acabou de conhecer e nunca, nunca mesmo, deve-se dobrar a ponta.

- Pontualidade nos compromissos: Uma regra bÑsica que, apesar de indispensÑvel, é uma das mais desrespeitadas. Para pro-fissionais e executivos atrasar-se em um encontro ou reunião de ne-gócios é uma atitude injustificÑvel. Segundo Célia, simplesmente não se pode atrasar, salvo se ocorrer uma situação absolutamente imprevisível. E, neste caso, é preciso telefonar avisando.

- Uso do celular: Telefonar, aliΓ‘s, Γ© um verbo que costuma ocupar pelo menos um capΓ­tulo nos manuais para executivos, por ser um campo vastΓ­ssimo de infraçáes Γ s boas maneiras. Em almoΓ§os de negΓ³cios, reuniΓ΅es de empresas ou encontros com clientes deve-se evitar sacar o celular e engatar um bate-papo, deixando os presentes como espectadores de um β€œshow” que nΓ£o pediram para ver. A ΓΊni-ca exceção pode ser aberta quando se estΓ‘ aguardando uma notΓ­cia importante e, mesmo assim, as pessoas em volta devem ser avisadas e se deve pedir licenΓ§a para atender a chamada. Percy Barnevick, presidente mundial da Asea Brown Boveri, tem uma definição dra-mΓ‘tica para isso: β€œsΓ³ se justifica deixar o celular ligado durante um almoΓ§o de negΓ³cios se vocΓͺ estiver esperando a notΓ­cia da morte de sua mΓ£e”.

- telefonemas: Ainda no quesito telefonemas, é importante lembrar-se sempre de retornar todas as ligaçáes recebidas que não se pôde atender pessoalmente. Não fazer isto é considerado falta de educação e pode vir a atrapalhar as relaçáes profissionais.

- desatenção: Ser desatento com o interlocutor, olhando insis-tentemente para os lados durante um almoço ou evento, como se não se pudesse perder um lance do que acontece em volta, é um dos pecados mais graves. Gafe gravíssima.

- memΓ³ria Falha: NinguΓ©m estΓ‘ livre de esquecer o nome da pessoa com quem estΓ‘ falando.

Nesses casos, a regra Γ© apenas uma: esforΓ§ar-se para lembrar ou conseguir a informação de alguma maneira. Deve-se evitar a per-gunta clΓ‘ssica: β€œqual Γ© mesmo o seu nome?”. Para o esquecido, Γ© uma desatenção muito grande.

- estrangeiros: Regras de etiqueta são como moeda, mudam de país para país. O ideal, para quem vai ter contato com profissio-nais de outros países, é procurar informar-se sobre alguns hÑbitos culturais dos visitantes. Um dos erros mais comuns dos brasileiros é saldar americanos, japoneses ou europeus com beijos e abraços. Para eles, esse tipo de atitude é embaraçosa, além de não ter signifi-cado algum. O correto é esperar que os visitantes estendam a mão.

comportamento

Etiqueta é bom senso. E por isso, instrui e indica comportamen-tos adequados em determinadas situaçáes.

No Γ’mbito empresarial, o comportamento correto Γ© imprescin-dΓ­vel, porque o cliente involuntariamente associa o comportamento do funcionΓ‘rio Γ  imagem da empresa.

Portanto, os funcionÑrios devem ter em mente que o local de trabalho não é uma extensão de sua causa. E que ali, eles estão re-presentando a organização para a qual eles trabalham. E por isso, comportar-se de maneira formal, educada e assumir uma postura profissional, é fundamental.

Deve-se tambΓ©m, obedecer Γ s regras internas da empresa como: uso de internet, celulares, telefones e atendimentos de pessoas com fins particulares.

Essas atitudes comportamentais ideais fazem toda diferença para o sucesso e avanço. Pois, elas também fazem parte da estratégia de marketing de relacionamento.

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Didatismo e Conhecimento 14

Atendimento (Focado em Vendas)

AparΓͺncia

A higiene pessoal Γ© o primeiro passo para uma boa aparΓͺncia. E a aparΓͺncia complementa o comportamento. Se nΓ£o se pode fazer do local de trabalho uma extensΓ£o de sua casa, e deve-se comportar de maneira profissional. EntΓ£o, a aparΓͺncia tambΓ©m deve estar rela-cionada com a postura assumida.

Portanto, o traje deve ser sΓ³brio, formal e passar uma boa ima-gem. Os exageros e modismos devem ser deixados de lado. O mes-mo serve para os acessΓ³rios.

A aparΓͺncia ideal Γ© aquela que transmite confianΓ§a, seriedade e que nΓ£o desvia a atenção do objetivo principal, que Γ© a consolidação dos negΓ³cios.

cuidados no atendimento pessoal

No atendimento pessoal, o cliente precisa perceber que estΓ‘ sendo acolhido de uma maneira personalizada. E que o funcionΓ‘rio estΓ‘ ali para atendΓͺ-lo de forma a satisfazΓͺ-lo.

Outro ponto importante do atendimento é mostrar ao cliente que a opinião dele é importante e que os funcionÑrios daquela em-presa assumem uma atitude responsiva. Demonstrando assim, que a instituição possui respeito pelas pessoas.

o que se deve evitar no atendimento ao cliente: NΓ£o identificar o cliente e nem a sua necessidade Falar rΓ‘pido demais Apresentar erros de portuguΓͺs e vΓ­cios de linguagem Falta de interesse e transmitir o produto de forma negativa Falar mal da prΓ³pria empresa em que trabalha Postura inadequada perante o clienteExpor o cliente

o atendimento ideal deve: Identificar o cliente e auxiliΓ‘-lo Atender de forma clara e objetivaFalar corretamente Desenvolver diariamente boa vontade, empatia, prΓ³-atividade,

entusiasmo, assertividade, flexibilidade e prazer em contribuir posi-tivamente com as pessoas

Ser a solução e não um obstÑculo para o cliente Não criar empecilhos e nem justificativas Ajudar, facilitar e solucionarUtilizar tom de voz adequado para que apenas o cliente o ouça.

cuidados no atendimento telefΓ΄nico

O telefone Γ© um grande aliado das empresas. E Γ© uma pode-rosa ferramenta de marketing. PorΓ©m, a maioria utiliza de maneira inadequada. Podendo ser o causador de fracassos irreparΓ‘veis. Mas, temos que entender que o vilΓ£o, neste caso, nΓ£o Γ© o telefone. E sim, o atendimento feito atravΓ©s dele.

No atendimento telefônico, não se deve esquecer, que as expli-caçáes devem ser mais enfatizadas e muito mais claras e objetivas que no atendimento pessoal. Isso, devido à restrição do auxílio da linguagem corporal, que ajuda na comunicação.

o que se deve evitar no telefoneNΓ£o deixe o cliente esperando na linha por mais que 30 segun-

dos. Passe a chamada para outra pessoa que possa ajudar ou anote o nome e o nΓΊmero do telefone para retornar em seguida. Γ‰ fundamen-tal que ligue o quanto antes, no mesmo dia.

Não coma, beba ou converse outros assuntos com outra pessoa durante a ligação. Os sons produzidos incomodam o cliente e dão a impressão de desinteresse.

NΓ£o prometa o que nΓ£o poderΓ‘ cumprir.

Evite usar termos tΓ©cnicos durante a conversa. Se for necessΓ‘rio utilizΓ‘-los, explique imediatamente do que se trata para que o cliente nΓ£o fique inseguro.

Jamais utilize gΓ­rias.

o atendimento telefΓ΄nico ideal:β€’ Atenda no mΓ‘ximo atΓ© o terceiro toqueβ€’ Identifique-se, e nΓ£o diga AlΓ΄!β€’ Tenha lΓ‘pis e papel sempre a mΓ£oβ€’ Seja simpΓ‘tico e cortezβ€’ Evite deixar esperando quem ligouβ€’ Fale com voz expressivaβ€’ Seja claroβ€’ Saiba ouvir e demonstre interesseβ€’ Encerre educadamente as ligaçáes

Ser bem-educado Γ©: β€’ Adotar prΓ‘ticas corretas de conduta e carΓ‘ter. β€’ Cuidar da linguagem corporal, dos gestos, da expressΓ£o facial,

da postura quando em pΓ© ou sentado. β€’ Saber sentar, levantar-se, comer, apresentar corretamente as

pessoas, usar cartáes de visita, cumprimentar, presentear e ser pre-senteado, pedir licença, agradecer, dizer não, criticar sem ofender, ser pontual, conversar de forma agradÑvel, ser um bom ouvinte e, principalmente, ter autocrítica e perceber quando deve desculpar-se.

RESOLUÇÃO CMN NΒΊ 3.849, DE 25/03/10 - DISPΓ•E SOBRE A INSTITUIÇÃO DE

COMPONENTE ORGANIZACIONAL DE OUVIDORIA PELAS INSTITUIÇÕES

FINANCEIRAS E DEMAIS INSTITUIÇÕES AUTORIZADAS A FUNCIONAR PELO BANCO

CENTRAL DO BRASIL.

Considerando os ensinamentos previstos na Resolução nº 3.849/10, acerca da instituição de componente organizacional de ou-vidorias em instituiçáes financeiras, em seguida iremos acompanhar na íntegra o texto legal.

RESOLUÇÃO NΒΊ 3.849, de 25 de marΓ§o de 2010

Dispáe sobre a instituição de componente organizacional de ouvidoria pelas instituiçáes financeiras e demais instituiçáes auto-rizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

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Didatismo e Conhecimento 15

Atendimento (Focado em Vendas)

O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o Conselho Mone-tÑrio Nacional, em sessão realizada em 25 de março de 2010, com fundamento no art. 4º, inciso VIII, da referida lei,

R e s o L v e U:

Art. 1º As instituiçáes financeiras e demais instituiçáes autori-zadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil que tenham clientes pessoas físicas ou pessoas jurídicas classificadas como microempre-sas na forma da legislação própria devem instituir componente or-ganizacional de ouvidoria, com a atribuição de atuar como canal de comunicação entre essas instituiçáes e os clientes e usuÑrios de seus produtos e serviços, inclusive na mediação de conflitos.

§ 1º A estrutura do componente organizacional deve ser compa-tível com a natureza e a complexidade dos produtos, serviços, ativi-dades, processos e sistemas de cada instituição.

Β§ 2ΒΊ As instituiçáes a que se refere o caput devem: I - dar ampla divulgação sobre a existΓͺncia da ouvidoria, bem

como de informaçáes completas acerca da sua finalidade e forma de utilização;

II - garantir o acesso gratuito dos clientes e usuÑrios de produtos e serviços ao atendimento da ouvidoria, por meio de canais Ñgeis e eficazes; e

III - disponibilizar acesso telefΓ΄nico gratuito, cujo nΓΊmero deve ser:

a) divulgado e mantido atualizado em local e formato visΓ­vel ao pΓΊblico no recinto das suas dependΓͺncias e nas dependΓͺncias dos correspondentes no PaΓ­s, bem como nos respectivos sΓ­tios eletrΓ΄ni-cos na internet e nos demais canais de comunicação utilizados para difundir os produtos e serviΓ§os da instituição;

b) registrado nos extratos, nos comprovantes, inclusive eletrô-nicos, nos contratos formalizados com os clientes, nos materiais de propaganda e de publicidade e nos demais documentos que se desti-nem aos clientes e usuÑrios dos produtos e serviços da instituição; e

c) registrado e mantido permanentemente atualizado em siste-ma de informaçáes, na forma estabelecida pelo Banco Central do Brasil. Resolução nº 3.849, de 25 de março de 2010.

§ 3º A divulgação de que trata o § 2º, inciso I, deve ser provi-denciada inclusive por meio dos canais de comunicação utilizados para difundir os produtos e serviços da instituição.

§ 4º O componente organizacional deve ser segregado da uni-dade executora da atividade de auditoria interna, de que trata o art. 2º da Resolução nº 2.554, de 24 de setembro de 1998, com a redação dada pela Resolução nº 3.056, de 19 de dezembro de 2002.

§ 5º Os bancos comerciais, os bancos múltiplos, as caixas eco-nômicas, as sociedades de crédito, financiamento e investimento, as associaçáes de poupança e empréstimo e as sociedades de arrenda-mento mercantil que realizem operaçáes de arrendamento mercantil financeiro devem instituir o componente organizacional de ouvido-ria na própria instituição.

Β§ 6ΒΊ As cooperativas singulares de crΓ©dito filiadas a cooperativa central podem firmar convΓͺnio com a respectiva central, confedera-ção ou banco cooperativo do sistema, para compartilhamento e uti-lização de componente organizacional de ouvidoria ΓΊnico, mantido em uma dessas instituiçáes.

Β§ 7ΒΊ As cooperativas singulares de crΓ©dito nΓ£o filiadas a coope-rativa central podem firmar convΓͺnio com cooperativa central, ou com federação ou confederação de cooperativas de crΓ©dito, ou com associação representativa da classe, para compartilhamento e utili-zação de ouvidoria mantida em uma dessas instituiçáes.

Β§ 8ΒΊ As instituiçáes nΓ£o referidas nos §§ 5ΒΊ, 6ΒΊ e 7ΒΊ podem firmar convΓͺnio com a associação de classe a que sejam afiliadas ou com as bolsas de valores ou as bolsas de mercadorias e de futuros nas quais realizam operaçáes, para compartilhamento e utilização da ouvido-ria mantida em uma dessa entidades.

§ 9º As instituiçáes que fazem parte de conglomerado financei-ro podem instituir componente organizacional único que atuarÑ em nome de todos os integrantes do grupo.

Β§ 10. As instituiçáes referidas no caput que nΓ£o faΓ§am parte de conglomerado financeiro podem firmar convΓͺnio com empresa nΓ£o financeira ligada, conforme definição constante do art. 1ΒΊ, Β§ 1ΒΊ, incisos I e III, da Resolução nΒΊ 2.107, de 31 de agosto de 1994, que possuir ouvidoria, para compartilhamento e utilização da respectiva ouvidoria.

Β§ 11. Os bancos comerciais sob controle direto de bolsas de mercadorias e de futuros que operem exclusivamente no desempe-nho de funçáes de liquidante e custodiante central das operaçáes cursadas, constituΓ­dos na forma da Resolução nΒΊ 3.165, de 29 de janeiro de 2004, ficam excluΓ­dos da exigΓͺncia estabelecida no caput.

Β§ 12. Nas hipΓ³teses previstas nos §§ 7ΒΊ e 8ΒΊ, o convΓͺnio somente pode ser realizado com associação de classe, ou bolsa de valores, ou bolsa de mercadorias e de futuros, ou cooperativa central, ou federa-ção ou confederação de cooperativas de crΓ©dito que possua cΓ³digo de Γ©tica e/ou de autorregulação efetivamente implantados aos quais a instituição tenha aderido.

Art. 2º Constituem atribuiçáes da ouvidoria: Resolução nº 3.849, de 25 de março de 2010.

I - receber, registrar, instruir, analisar e dar tratamento formal e adequado Γ s reclamaçáes dos clientes e usuΓ‘rios de produtos e serviΓ§os das instituiçáes referidas no caput do art. 1ΒΊ que nΓ£o forem solucionadas pelo atendimento habitual realizado por suas agΓͺncias e quaisquer outros pontos de atendimento;

II - prestar os esclarecimentos necessΓ‘rios e dar ciΓͺncia aos re-clamantes acerca do andamento de suas demandas e das providΓͺn-cias adotadas;

III - informar aos reclamantes o prazo previsto para resposta final, o qual nΓ£o pode ultrapassar quinze dias, contados da data da protocolização da ocorrΓͺncia;

IV - encaminhar resposta conclusiva para a demanda dos recla-mantes atΓ© o prazo informado no inciso III;

V - propor ao conselho de administração ou, na sua ausΓͺncia, Γ  diretoria da instituição medidas corretivas ou de aprimoramento de procedimentos e rotinas, em decorrΓͺncia da anΓ‘lise das reclamaçáes recebidas; e

VI - elaborar e encaminhar Γ  auditoria interna, ao comitΓͺ de auditoria, quando existente, e ao conselho de administração ou, na sua ausΓͺncia, Γ  diretoria da instituição, ao final de cada semestre, relatΓ³rio quantitativo e qualitativo acerca da atuação da ouvidoria, contendo as proposiçáes de que trata o inciso V.

§ 1º O serviço prestado pela ouvidoria aos clientes e usuÑrios dos produtos e serviços das instituiçáes referidas no caput do art. 1º deve ser identificado por meio de número de protocolo de atendi-mento.

§ 2º Os relatórios de que trata o inciso VI devem permanecer à disposição do Banco Central do Brasil pelo prazo mínimo de cinco anos na sede da instituição.

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Didatismo e Conhecimento 16

Atendimento (Focado em Vendas)

Art. 3º O estatuto ou o contrato social das instituiçáes referidas no caput do art. 1º deve conter, de forma expressa, entre outros, os seguintes dados:

I - as atribuiçáes da ouvidoria; II - os critérios de designação e de destituição do ouvidor e o

tempo de duração de seu mandato; e III - o compromisso expresso da instituição no sentido de: a) criar condiçáes adequadas para o funcionamento da ouvido-

ria, bem como para que sua atuação seja pautada pela transparΓͺncia, independΓͺncia, imparcialidade e isenção; e

b) assegurar o acesso da ouvidoria às informaçáes necessÑrias para a elaboração de resposta adequada às reclamaçáes recebidas, com total apoio administrativo, podendo requisitar informaçáes e documentos para o exercício de suas atividades.

§ 1º O disposto neste artigo, conforme a natureza jurídica da so-ciedade, deve ser incluído no estatuto ou contrato social da institui-ção, na primeira alteração que ocorrer após a criação da ouvidoria.

§ 2º As alteraçáes estatutÑrias ou contratuais exigidas por esta resolução relativas às instituiçáes que optarem pela faculdade pre-vista no art. 1º, §§ 6º e 9º, podem ser promovidas somente pela ins-tituição que constituir o componente organizacional único de ouvi-doria.

Β§ 3ΒΊ As instituiçáes que nΓ£o instituΓ­rem componente de ouvi-doria prΓ³prio em decorrΓͺncia da faculdade prevista no art. 1ΒΊ, §§ 6ΒΊ a 10, devem ratificar tal decisΓ£o por ocasiΓ£o da primeira assembleia geral ou da primeira reuniΓ£o de diretoria, apΓ³s a formalização da adoção da faculdade.

Art. 4º As instituiçáes referidas no caput do art. 1º devem de-signar perante o Banco Central do Brasil os nomes do ouvidor e do diretor responsÑvel pela ouvidoria.

§ 1º Para efeito da designação de que trata o caput, são estabe-lecidas as seguintes disposiçáes:

I - não hÑ vedação a que o diretor responsÑvel pela ouvidoria desempenhe outras funçáes na instituição, exceto a de diretor de ad-ministração de recursos de terceiros;

II - nos casos dos bancos comerciais, bancos múltiplos, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento e associaçáes de poupança e empréstimo, o ouvidor não poderÑ de-sempenhar outra atividade na instituição, exceto a de diretor respon-sÑvel pela ouvidoria; e

III - na hipótese de recair a designação do diretor responsÑvel pela ouvidoria e do ouvidor sobre a mesma pessoa, esta não poderÑ desempenhar outra atividade na instituição.

§ 2º Nas hipóteses previstas no art. 1º, §§ 6º e 9º, o ouvidor e o diretor responsÑvel pela ouvidoria responderão por todas as ins-tituiçáes que utilizarem o componente organizacional único de ou-vidoria e devem integrar os quadros da instituição que constituir o componente de ouvidoria.

§ 3º Nas hipóteses previstas no art. 1º, §§ 7º, 8º e 10, as insti-tuiçáes devem:

I - designar perante o Banco Central do Brasil apenas o nome do diretor responsΓ‘vel pela ouvidoria; e

II - informar o nome do ouvidor, que deverÑ ser o do ouvidor da associação de classe, bolsa de valores ou bolsa de mercadorias e de futuros, entidade ou empresa que constituir a ouvidoria.

§ 4º Os dados relativos ao diretor responsÑvel pela ouvidoria e ao ouvidor devem ser inseridos e mantidos atualizados em sistema de informaçáes, na forma estabelecida pelo Banco Central do Brasil. Resolução nº 3.849, de 25 de março de 2010.

Β§ 5ΒΊ O diretor responsΓ‘vel pela ouvidoria deve elaborar relatΓ³-rio semestral, na forma definida pelo Banco Central do Brasil, relati-vo Γ s atividades da ouvidoria nas datas-base de 30 de junho e 31 de dezembro e sempre que identificada ocorrΓͺncia relevante.

Β§ 6ΒΊ O relatΓ³rio de que trata o Β§ 5ΒΊ deve ser: I - revisado pela auditoria externa, a qual deve manifestar-se

acerca da qualidade e adequação da estrutura, dos sistemas e dos procedimentos da ouvidoria, bem como sobre o cumprimento dos demais requisitos estabelecidos nesta resolução, inclusive nos casos previstos no art. 1º, §§ 7º, 8º e 10;

II - apreciado pela auditoria interna ou pelo comitΓͺ de auditoria, quando existente;

III - encaminhado ao Banco Central do Brasil, na forma e perio-dicidade estabelecida por aquela Autarquia:

a) pelas instituiçáes que possuem comitΓͺ de auditoria, bem como pelas cooperativas centrais de crΓ©dito, confederaçáes e ban-cos cooperativos que tenham instituΓ­do componente organizacional ΓΊnico para atuar em nome das respectivas cooperativas de crΓ©dito singulares conveniadas nos termos do art. 1ΒΊ, Β§ 6ΒΊ; e

b) pelas instituiçáes referidas no caput do art. 1ΒΊ, no caso de ocorrΓͺncia de fato relevante;

IV - arquivado na sede da respectiva instituição, à disposição do Banco Central do Brasil pelo prazo mínimo de cinco anos, acom-panhado da revisão e da apreciação de que tratam os incisos I e II.

Art. 5º As instituiçáes não obrigadas, nos termos desta reso-lução, à remessa do relatório do diretor responsÑvel pela ouvidoria ao Banco Central do Brasil, devem manter os relatórios ainda não enviados na forma exigida pela Resolução nº 3.477, de 26 de julho de 2007, na sede da instituição, conforme previsto no art. 4º, § 6º, inciso IV.

Art. 6ΒΊ As instituiçáes referidas no caput do art. 1ΒΊ devem ado-tar providΓͺncias para que todos os integrantes da ouvidoria sejam considerados aptos em exame de certificação organizado por entida-de de reconhecida capacidade tΓ©cnica.

§ 1º O exame de certificação de que trata o caput deve abran-ger, no mínimo, temas relacionados à ética, aos direitos e defesa do consumidor e à mediação de conflitos, bem como ter sido realizado após 30 de julho de 2007.

Β§ 2ΒΊ A designação dos membros da ouvidoria fica condicionada Γ  comprovação de aptidΓ£o no exame de certificação de que trata o caput, alΓ©m do atendimento Γ s demais exigΓͺncias desta resolução.

§ 3º As instituiçáes referidas no caput do art. 1º são responsÑ-veis pela atualização periódica dos conhecimentos dos integrantes da ouvidoria. Resolução nº 3.849, de 25 de março de 2010.

Β§ 4ΒΊ O diretor responsΓ‘vel pela ouvidoria deve atender Γ  for-malidade prevista no caput somente na hipΓ³tese prevista no art. 4ΒΊ, Β§ 1ΒΊ, inciso III.

Β§ 5ΒΊ Nas hipΓ³teses previstas no art. 1ΒΊ, §§ 7ΒΊ, 8ΒΊ e 10, os respec-tivos convΓͺnios devem conter clΓ‘usula exigindo exame de certifica-ção de todos os integrantes das ouvidorias das associaçáes de classe, entidades e empresas conveniadas, nos termos desta resolução.

Art. 7ΒΊ A ouvidoria deve manter sistema de controle atualizado das reclamaçáes recebidas, de forma que possam ser evidenciados o histΓ³rico de atendimentos e os dados de identificação dos clientes e usuΓ‘rios de produtos e serviΓ§os, com toda a documentação e as providΓͺncias adotadas.

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Didatismo e Conhecimento 17

Atendimento (Focado em Vendas)

ParΓ‘grafo ΓΊnico. As informaçáes e a documentação referidas no caput devem permanecer Γ  disposição do Banco Central do Brasil na sede da instituição, pelo prazo mΓ­nimo de cinco anos, contados da data da protocolização da ocorrΓͺncia.

Art. 8º O Banco Central do Brasil poderÑ adotar medidas com-plementares necessÑrias à execução do disposto nesta resolução.

Art. 9º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 10. Ficam revogadas as Resoluçáes nº 3.477, de 26 de ju-lho de 2007, e nº 3.489, de 29 de agosto de 2007.

eXeRcÍcios

(PRovA - cesGRAnRio - 2012 - BAnco do BRAsiL – escRitURÁRio – Atendimento)

1. Uma característica típica do marketing em empresas de ser-viços, que interfere decisivamente em sua gestão, é o fato de que sua prestação

(A) ocorre simultaneamente ao consumo.(B) costuma nΓ£o variar de cliente para cliente.(C) depende pouco dos funcionΓ‘rios e dos clientes.(D) pode ser estocada para as horas de movimento.(E) Γ© facilmente percebida pelo cliente antes da compra.

2. As açáes mercadolΓ³gicas postas em prΓ‘tica no interior das agΓͺncias bancΓ‘rias, tais como a distribuição de brindes e a exposição de ofertas de serviΓ§os em cartazes e displays, sΓ£o exemplos de

(A) publicidade (B) propaganda (C) marketing direto (D) relaçáes públicas(E) promoção de vendas

3. Em uma palestra para bancΓ‘rios de todo o paΓ­s, um especas identificΓ‘veis em profissionais. Duas das caracterΓ­sticas que favore-cem o trabalho em equipe e que devem constar do perfil de um bom profissional de atendimento sΓ£o

(A) perseverança e ambição(B) perseverança e individualismo(C) centralização de tarefas e liderança(D) liderança e conhecimento de mercado(E) individualismo e centralização de tarefas

4. O conceito de valor para os clientes é o resultado da com-paração que eles fazem, ao efetuar uma transação comercial, entre

(A) atendimento e tempo(B) atributos e preΓ§os(C) benefΓ­cios e custos(D) empresa e concorrΓͺncia(E) qualidade e reclamaçáes

5. Para medir o resultado das propagandas em diversas mΓ­dias, como tevΓͺs e revistas de opiniΓ£o, os bancos necessitam de um feed-back, que pode ser adquirido pela realização de

(A) anΓ‘lise da concorrΓͺncia(B) campanhas persuasivas(C) orΓ§amentos cruzados(D) marketing direto (E) pesquisas de mercado

6. Em relação aos estímulos dos clientes, os bancos podem exe-cutar estratégias para puxar ou empurrar as vendas (to pull versus to push).

Que ferramenta é classificada como to push?(A) Promoção social (B) Relaçáes públicas(C) Telemarketing ativo (D) Avaliação de mercado(E) Propaganda institucional

AnotAÇÕes

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Didatismo e Conhecimento 18

Atendimento (Focado em Vendas)

7. Com seu filho menor, MΓ‘rcia vai a uma agΓͺncia bancΓ‘ria pagar a conta de energia elΓ©trica Γ s 14 horas. Como tinha compro-misso agendado para as 14 h 40 minutos, solicitou preferΓͺncia para pagamento no caixa, invocando a legislação em vigor. Sua pretensΓ£o nΓ£o foi atendida, uma vez que nΓ£o preenchia os requisitos legais.

De acordo com a legislação específica sobre prioridade de aten-dimento, todas as afirmaçáes a seguir estão corretas, EXCETO que

(A) mulheres tΓͺm atendimento prioritΓ‘rio, caso sejam gestantes. (B) mulheres lactantes devem ter atendimento preferencial.(C) idosas com mais de sessenta anos devem ser atendidas pre-

ferencialmente.(D) homens com cinquenta anos de idade devem ter atendimen-

to prioritΓ‘rio.(E) homens acompanhados de crianΓ§as de colo tΓͺm atendimen-

to prioritΓ‘rio.

GABARITO:

1 A2 E3 D4 C5 E6 C7 D

QUESTΓ•ES COMENTADAS

1. Açáes de marketing aplicadas em organizaçáes de serviços que oferecem incentivos e vantagens para determinados grupos de clientes, com a finalidade de fomentar a venda e incentivar a expe-rimentação. Trata-se de:

(A) Venda direta.(B) Publicidade.(C) Propaganda.(D) Merchandising.(E) Promoção

2. O canal de marketing direto aplicado em organizaçáes de serviços que utilizam tecnologia de telecomunicação, de forma pla-nejada, estruturada e controlada, para estabelecer contatos de co-municação, serviços de apoio e vendas de produtos diretamente a clientes finais ou intermediÑrios da organização, é denominado:

(A) Venda por mala direta.(B) Venda direta.(C) Venda por catΓ‘logo.(D) Telemarketing.(E) Marketing on-line.

3. A diferença entre as percepçáes do cliente quanto aos bene-fícios e aos custos da compra e uso de produtos e serviços é deno-minada:

(A) mix marketing.(B) valor para o cliente.(C) benchmarking.(D) publicidade.(E) brand equity.

4. (Fcc - 2010 - sergipe GΓ‘s s.A. - Assistente Administra-tivo)

Expressáes adequadas no atendimento telefônico são:a) vou transferir a ligação; pera aí; meu amor.b) alô; chuchu; espere um pouquinho.c) fofa; um momento, por favor; heim.d) bom dia; às ordens; à disposição.e) anjo; oi; por favor.

5. (Banco do Brasil – tΓ‰cnico – Fcc/2011)Maneira de se comunicar com o mercado de forma impessoal,

utiliza os meios de comunicação de massa ou eletrônicos, visa for-mar imagem e construir a percepção desejada na mente do público--alvo, e o anunciante da mensagem é conhecido. Trata-se de:

a) marketing digital.b) promoção.c) relaçáes públicas.d) propaganda.e) publicidade.

6. (cesPe - 2012 - AnAteL - tΓ©cnico Administrativo)A presteza nΓ£o consiste em princΓ­pio do atendimento ao pΓΊbli-

co, em virtude de o respeito aos limites burocrÑticos do trÒmite legal dos serviços ser um princípio absoluto.

a) Certob) Errado

7. (cesPe - 2012 - AnAteL - técnico Administrativo)Entre os requisitos necessÑrios ao atendimento no serviço pú-

blico inclui-se a boa apresentação.a) Certob) Errado

8. (cesPe - 2012 - Ancine - técnico Administrativo)As necessidades pessoais dos usuÑrios de serviços públicos in-

fluenciam suas expectativas quanto ao atendimento e impactam suas percepçáes sobre a qualidade e efetividade do serviço prestado.

a) Certob) Errado

9. (cesPe - 2012 - Ancine - técnico Administrativo)Quando as expectativas do usuÑrio em relação à prestação de

determinado serviço público são excedidas, diz-se que a qualidade do atendimento percebida foi maior que a qualidade do atendimento esperado.

a) Certob) Errado

10. (cesPe - 2012 - Ancine - tΓ©cnico Administrativo)A capacidade de o servidor pΓΊblico prestar atendimento ao pΓΊ-

blico com confiança e exatidão é exemplo de confiabilidade.a) Certob) Errado

11. (cesPe - 2010 - tRe-BA - técnico JudiciÑrio - segu-rança JudiciÑria)

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Didatismo e Conhecimento 19

Atendimento (Focado em Vendas)

A qualidade do atendimento ao público é cada vez mais foco de atenção das organizaçáes públicas, principalmente em virtude da atuação das entidades de fiscalização. Essa realidade é bastante complexa, considerando que muitas variÑveis interferem na execu-ção do serviço de atendimento ao público.

Acerca das caracterΓ­sticas e da qualidade do atendimento ao pΓΊ-blico, julgue os itens a seguir:

A aproximação entre atendente e usuÑrio do serviço público depende de características do perfil do atendente como presteza, discrição e tolerÒncia.

A) CertoB) Errado

GABARito

1) Resposta: e ComentÑrio: A ação de marketing que incentiva a venda e mos-

tra vantagem, é a Promoção. Pois, ela faz um apelo para o consumo do produto ou uso do serviço que estÑ sendo ofertado. Todas as al-ternativas fazem parte do Marketing.

2) Resposta: D ComentΓ‘rio: O Telemarketing Γ© um marketing direto, por ser

uma atividade de comunicação e não precisar de intermediÑrios.

3) Resposta: B ComentÑrio: Valor de um produto ou serviço para o cliente é

a diferença entre o custo e o benefício. Ou seja, é o que representa para o cliente, para ele poder desfrutar dos benefícios que ele terÑ ao fazer essa aquisição.

4) Resposta: DComentΓ‘rio: ExpressΓ΅es de informalidade e intimidade JA-

MAIS devem ser utilizadas no local de trabalho (por mais que se conheça o cliente).

A imagem que deve-se passar, tanto no atendimento pessoal e telefΓ΄nico, Γ© de profissionalismo e seriedade.

5) Resposta: DComentÑrio: Uma dúvida muito frequente é sobre a diferença

entre Propaganda e Publicidade. EntΓ£o, vamos as definiçáes:PUBLICIDADE: Γ‰ a divulgação de alguma coisa, que pode ser

um produto, uma noticia. Por exemplo, tudo que lemos no jornal Γ© uma Publicidade. Γ‰ tornar pΓΊblico alguma coisa, um produto, um acontecimento, uma nova lei, tudo isso Γ© uma publicidade.

PROPAGANDA: Γ‰ o ato de persuadir os receptores da mensa-gem, de implantar uma ideia, uma crenΓ§a, um desejo, uma vontade de melhorar sua vida, por exemplo, ou uma vontade de ter alguma coisa. TambΓ©m existem as propagandas polΓ­ticas, que visam con-vencer os telespectadores que aquele ponto de vista, aquele partido, aquele candidato a presidΓͺncia Γ© a melhor escolha para sua vida ou para atingir a utΓ³pica felicidade.

6) Resposta: BComentΓ‘rio: No Atendimento pessoal Γ© indispensΓ‘vel, segundo

Paulo Marcante, direcionar o atendimento para os seguintes aspec-tos:

- Presteza (prontidΓ£o e ajuda o imediatismo);

- CompetΓͺncia (conhecimento, experiΓͺncia e seguranΓ§a);- Credibilidade;- Confiabilidade (Capacidade de cumprir o prometido);- Disponibilidade dos profissionais (predisposição para ajudar

e servir);- Segurança ( sigilo, confidencialidade nos negócios);- Organização;- Comunicação;- Iniciativa;- Cortesia (educação e respeito);- Flexibilidade;- Imagem (conceito ou filosofia da empresa);Ainda hÑ a empatia, que é a capacidade que o atendente deve

ter de se colocar no lugar da pessoa que ele estΓ‘ atendendo.

7) Resposta: AComentÑrio: A boa apresentação é fator indispensÑvel para

um atendimento com qualidade.

8) Resposta: AComentΓ‘rio: Bons resultados na qualidade percebida sΓ£o obti-

dos quando os serviços recebidos (ou experimentados) atendem às expectativas dos clientes. Qualidade é o que os clientes percebem.

9) Resposta: AComentÑrio: Uma boa qualidade de serviço é obtida quando

as percepçáes dos clientes excedem suas expectativas. Ou seja, é quando o cliente sai satisfeitos, com suas expectativas superadas.

10) Resposta: AComentΓ‘rio: Confiabilidade Γ© definida como a capacidade de

prestar os serviΓ§os conforme prometido. Ou seja, faΓ§a aquilo que vocΓͺ prometeu e com o que vocΓͺ se comprometeu. Tem a ver com especificaçáes de contrato, requisitos de pedidos, expectativas e ne-cessidades de clientes.

11) Resposta: AComentÑrio: Características como presteza, discrição e tole-

rÒncia são fundamentais no perfil do atendente, pois favorecem a aproximação com os clientes, criando uma situação de empatia.

AnotAÇÕes

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Didatismo e Conhecimento 20

Atendimento (Focado em Vendas)

AnotAÇÕes

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Didatismo e Conhecimento 21

Atendimento (Focado em Vendas)

AnotAÇÕes

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Didatismo e Conhecimento 22

Atendimento (Focado em Vendas)

AnotAÇÕes

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Didatismo e Conhecimento 23

Atendimento (Focado em Vendas)

AnotAÇÕes

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Didatismo e Conhecimento 24

Atendimento (Focado em Vendas)

AnotAÇÕes

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Didatismo e Conhecimento 25

Atendimento (Focado em Vendas)

AnotAÇÕes

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Didatismo e Conhecimento 26

Atendimento (Focado em Vendas)

AnotAÇÕes

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Didatismo e Conhecimento 27

Atendimento (Focado em Vendas)

AnotAÇÕes

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Page 30: 7 - Atendimento - Focado em Vendas.pdf

Didatismo e Conhecimento 28

Atendimento (Focado em Vendas)

AnotAÇÕes

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Didatismo e Conhecimento 29

Atendimento (Focado em Vendas)

AnotAÇÕes

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Didatismo e Conhecimento 30

Atendimento (Focado em Vendas)

AnotAÇÕes

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