Mdulo II
A Empresa
Escola Profissional de Viticultura e Enologia da Bairrada Curso Profissional de Desenho de Construes Mecnicas variante Moldes
Disciplina: Organizao Industrial
Noo de Organizao
Quais as razes que levam os indivduos
a procurarem organizar-se?
2
Noo de Organizao
A organizao define-se pelas suas tarefas (Peter
Drucker)
A organizao uma combinao de esforos
individuais que tem por finalidade realizar propsitos
coletivos (Maximiano)
A organizao uma entidade social, conscientemente
coordenada, gozando de fronteiras delimitadas que
funcionam numa base relativamente contnua, tendo em
vista a realizao de objetivos comuns. (Bilhim) 3
Organizaes so:
- Por um lado, entidades que surgem para operar
tecnologias que so impossveis ou inviveis de serem
utilizadas por indivduos ou por outras organizaes.
- Por outro, entidades que surgem para desempenhar uma
funo que sentida como necessria por outros
agentes do meio ambiente.
4
Como surgem as organizaes? Razes sociais
Razes materiais
trabalhando em conjunto visto que, devido sinergia do grupo, duas ou mais pessoas em colaborao produzem mais do que a soma
dos seus trabalhos individuais
Surgem assim as organizaes e com elas a necessidade de as gerir.
Gerir no mais do que produzir bens ou servios utilizando pessoas.
2 + 2 = 5
Noo de Organizao
5
Organizao Consiste num grupo social em que existe uma
diviso funcional de trabalho e que visa atingir,
atravs da sua atuao, determinados
objetivos e cujos membros so, eles prprios,
indivduos intencionalmente coprodutores
desses objetivos e, concomitantemente,
possuidores de objetivos prprios. 6
Para refletir
As organizaes so sistemas vivos, que existem numa envolvente mais vasta, da
qual dependem para a satisfao das suas
diversas necessidades.
(Morgan, 1986)
As organizaes so coletividades capazes de alcanar os seus objetivos por
permitirem queles que nelas trabalham o
alcance dos seus prprios objetivos. (Kamoche, 2001) 7
Indique cinco
organizaes que
conhea?
8
A Empresa como uma das formas de Organizao
Diferente das outras organizaes que proliferam na sociedadeuma
empresa :
um conjunto organizado de meios com vista a exercer uma atividade
(quer seja particular ou pblica), que produz e fornece bens e/ou servios,
com o objetivo de responder a alguma necessidade humana.
O lucro, na viso moderna das empresas privadas, consequncia do
processo produtivo e o retorno esperado pelos investidores.
As empresas de titularidade do Poder Pblico tm a finalidade de obter
rentabilidade social.
9
Empresa: definio e objectivos
A empresa a organizao dos factores de produo
(capital, trabalho) com o fim de obter um lucro.
Num sistema de economia de livre iniciativa e de mercado (como o caso
do portugus e da maior parte dos pases do mundo) a empresa mais que o
prprio Estado o principal centro de decises no que toca utilizao dos
recursos (escassos) da colectividade.
As empresas so actualmente os agentes econmicos preponderantes na
formao da riqueza de uma regio ou pas
10
Empresa: definio e objectivos
A maximizao do lucro o critrio de organizao e de gesto
empresarial tpico das economias de mercado e tambm o
objectivo fundamental de todas as empresas.
Maximizao do lucro
Diferena entre receitas resultantes da venda de
bens e o custo da produo desses mesmos bens
11
Podemos ainda admitir que h empresas cujo objetivo
fundamental :
A maximizao dos ganhos das vendas
O aumento da quota de mercado
O crescimento da empresa e da sua atividade
Conquistar ou manter bom nome (reputao) no mercado,
desde que esteja garantido um mnimo de lucros que
satisfaa ou entretenha os acionistas
Empresa: definio e objetivos
12
Identificao do objetivo da organizao
Ao iniciar o estudo de qualquer organizao,
o ponto de partida sempre ser identificar e
explicar seu objetivo.
preciso saber qual a razo de ser da
organizao, isto , porque ela existe.
13
Qual o motivo da existncia de uma
empresa?
14
Exemplo:
O verdadeiro objetivo da indstria no , ou
no deveria ser, o lucro.
O empresrio deve sempre propor-se a
produzir bens e servios teis.
15
A necessidade de um objetivo Todas as organizaes, da mesma forma que as pessoas, tm necessidade de objetivos claros e
bem definidos para serem saudveis.
Para que uma organizao tenha integridade, ela
precisa ter uma identidade, isto , um senso de
quem e o do que tem a fazer.
16
Assim, todas as empresas devem definir os seus
objetivos relativamente a:
Clientes atuais e potenciais
Accionistas
Empregados/colaboradores e prestadores de
servio
Vizinhos e liderana poltica local e nacional.
17
18
19
Classificao das
Empresas
20
Classificao das empresas
As empresas podem ser classificadas de acordo com
vrios critrios:
Sector de atividade
Dimenso
Fim ltimo
Forma Jurdica
21
Classificao das empresas
Sector de atividade Primrio
Conjunto de atividades econmicas que produzem matria-prima
Isto implica geralmente a transformao de recursos naturais em
produtos primrios
Muitos produtos do sector primrio so considerados como
matrias-primas levadas para outras indstrias, a fim de se
transformarem em produtos industrializados
Exemplos:
Agricultura
Pecuria
Caa
Pesca
22
Classificao das empresas
Sector de atividade Secundrio
o sector da economia que transforma produtos naturais
produzidos pelo sector primrio em produtos de consumo, ou em
mquinas industriais (produtos a serem utilizados por outros
estabelecimentos do sector secundrio).
Geralmente apresenta percentagens bastante relevantes nas
sociedades desenvolvidas.
A matria-prima transformada num produto acabado (que sofreu
um processo de fabrico).
Exemplos:
Indstria
Construo Civil
23
Classificao das empresas
Sector de actividade Tercirio
definido pela excluso dos dois outros sectores Envolve a comercializao de produtos em geral, e a oferta de
servios comerciais, pessoais ou comunitrios a terceiros.
Exemplos:
Transportes
Distribuio
Venda de mercadorias
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Classificao das empresas
Sector de atividade
medida que o crescimento econmico vai avanando o sector
primrio e secundrio perdem terreno a favor do tercirio.
Identifica-se o desenvolvimento de um pas com o peso do sector
secundrio e tercirio em relao ao sector primrio.
Hoje fala-se j num sector quaternrio, que engloba atividades
que contribuem de forma indireta para a produo como a
gesto, publicidade, engenharia, investigao, etc.
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Classificao das empresas
Dimenso
Micro
Mdia
Grande
Pequena
26
Classificao das empresas
Dimenso
Micro-empresa
at 10 trabalhadores, na mdia do ano civil antecedente;
Pequena empresa
entre 11 e 50 trabalhadores;
Volume de negcios anual inferior a 7 milhes de Euros ou;
Balano anual que no exceda os 5 milhes de Euros.
27
Classificao das empresas
Dimenso
Mdia empresa
entre 51 e 200;
Volume de negcios anual que no exceda 40 milhes de
Euros ou;
Balano anual que no exceda 27 milhes de Euros.
Grande empresa
mais de 200.
28
Classificao das empresas
Fim ltimo
Fim lucrativo
Fim no lucrativo
29
Esta diviso, parte do conceito de Empresa, no sentido de explorar
uma atividade com objetivo de lucro.
Todavia, convm ter em conta que uma empresa ao declarar que no
tem lucros, no implica que no os crie, eles apenas podero no ser
redistribudos pelos donos da empresa.
A empresa pode aplicar esses lucros para suportar os custos da sua
atividade, e o restante (o chamado lucro) poder muito bem ser
aplicado na expanso da sua atividade (alargamento), aumentos de
eficincia (melhoria da qualidade de funcionamento).
30
Classificao das empresas
Forma Jurdica O proprietrio da empresa pode ser apenas uma pessoa, caso das empresas
individuais, como podem ser mais de uma, formando sociedades.
Existem as seguintes modalidades na legislao portuguesa :
Empresa Individual - Empresrio em Nome Individual
Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (E.I.R.L.)
Sociedade por Quotas
Sociedade Unipessoal por Quotas
Sociedade Annima
Sociedade em Nome Coletivo
Sociedade em Comandita
Cooperativas
Empresas Pblicas
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Classificao das empresas
Forma Jurdica Empresa Individual - Empresrio em Nome Individual
Proprietrio e gestor so uma e a mesma pessoa, que pessoalmente
responsvel por todas as atividades da empresa.
Nem sempre estas empresas individuais assumem uma forma jurdica
regular e raras as vezes tm contabilidade organizada.
Apesar da sua muito pequena dimenso e aparente fragilidade, as
empresas em nome individual so muito numerosas, mesmo nas
economias consideradas mais desenvolvidas.
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Classificao das empresas
Forma Jurdica Empresa Individual - Empresrio em Nome Individual
A firma dever ser constituda pelo nome civil completo ou abreviado do
proprietrio, seguido ou no da atividade a que se dedica.
Exemplos
Maria Jos Abreu - M. J. Abreu
Maria Jos Abreu Artesanato
Nota: a forma mais simples de exerccio de uma empresa, mas
tambm a que maiores riscos comportam.
33
Classificao das empresas
Forma Jurdica Empresa Individual - Empresrio em Nome Individual
VANTAGENS
ser proprietrio nico poder manter um controlo pronto, direto e completo sobre a
empresa e as suas atividades.
DESVANTAGENS
A dimenso da empresa fica sempre limitada ao volume de recursos que o nico
proprietrio pode dispor;
O nico proprietrio responsvel, perante a lei, por todas as dvidas da empresa,
podendo ser citado judicialmente.
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Classificao das empresas
Forma Jurdica Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (E.I.R.L)
Constituio de um patrimnio autnomo ou de afectao especial ao
estabelecimento atravs do qual uma pessoa singular explora a sua
empresa ou actividade, mas ao qual no reconhecida personalidade
jurdica.
35
Classificao das empresas
Forma Jurdica Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (E.I.R.L)
Pelas dvidas resultantes de atividades compreendidas no objeto do
E.I.R.L. respondem apenas os bens a este afectos. Mas, em caso de
falncia do titular por causa relacionada com a actividade exercida
naquele estabelecimento, o falido responde com todo o seu patrimnio
pelas dvidas contradas nesse exerccio, contanto que se prove que o
princpio da separao patrimonial no foi devidamente observado na
gesto do estabelecimento.
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Classificao das empresas
Forma Jurdica Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (E.I.R.L)
A firma dever ser constituda pelo nome do titular, seguido ou no do
objeto do comrcio nele exercido e ainda seguido do aditamento
Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada ou E.I.R.L..
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Classificao das empresas
Forma Jurdica Sociedade por Quotas
O capital social mnimo 5.000 Euros.
O capital social est dividido em quotas e a cada scio fica a pertencer
uma quota correspondente sua entrada.
Os scios respondem solidariamente pelas entradas convencionadas.
O valor nominal da quota pode ser diverso, mas nenhum pode ser inferior
a 100 Euros, salvo quando a lei o permitir.
38
Classificao das empresas
Forma Jurdica Sociedade por Quotas
S o patrimnio social responde para com os credores pelas dvidas da
sociedade, salvo acordo em contrrio, sendo que nesse caso se pode
estipular que um ou mais scios, alm de responderem para com a
sociedade respondem tambm perante os credores sociais at
determinado montante (responsabilidade que pode ser solidria com a
sociedade ou subsidiria em relao a esta e a efectivar apenas na fase
de liquidao).
39
Classificao das empresas
Forma Jurdica Sociedade por Quotas
A firma deve ser formada:
a) Com ou sem sigla, pelo nome ou firma de todos, algum ou alguns scios,
aditando-lhes ou no expresso que d a conhecer o objeto social;
b) Por denominao particular, aditando-lhe ou no expresso que d a
conhecer o objeto social;
c) Pela reunio de a) e b);
d) Deve terminar sempre pela expresso "Limitada" ou pela abreviatura "Lda".
Exemplos
Alves, Pereira & Freitas, Lda
A.P.F. - Alves, Pereira & Freitas, Lda
TexLar Comrcio de Txteis, Lda
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Classificao das empresas
Forma Jurdica Sociedade Unipessoal por Quotas
constituda por um nico scio, pessoa singular ou colectiva, que o
titular da totalidade do capital social, sendo seu mnimo de 5.000 Euros.
Pode resultar da concentrao na titularidade de um nico scio das
quotas de uma sociedade por quotas, independentemente da causa da
concentrao.
41
Classificao das empresas
Forma Jurdica Sociedade Unipessoal por Quotas
A firma, para alm das regras relativas s Sociedades por Quotas, deve-se
ter em conta o seguinte: antes da expresso "Limitada" ou da abreviatura
"Lda" deve constar a expresso "Sociedade Unipessoal" ou "Unipessoal".
Exemplos
Joo Jos Freitas, Unipessoal, Lda
J.J.F. Joo Jos Freitas, Comrcio de Automveis, Sociedade Unipessoal, Lda Jocas Comrcio de Automveis, Unipessoal,
42
Classificao das empresas
Forma Jurdica Sociedade Annima
O capital social dividido em aes e cada scio limita a sua
responsabilidade ao valor das aes que subscreveu.
Todas as aes tm o mesmo valor nominal, com um mnimo de 1
cntimo.
O valor nominal mnimo do capital social de 50.000 Euros.
A ao indivisvel
43
Classificao das empresas
Forma Jurdica Sociedade Annima
A firma deve ser formada:
a) Com ou sem sigla, pelo nome ou firma de um ou alguns dos scios,
aditando-lhe ou no expresso que d a conhecer o objeto social;
b) Por denominao particular, aditando-lhe ou no expresso que d
a conhecer o objeto social;
c) Pela reunio de a) e b);
d) Em qualquer dos casos concluir pela expresso "Sociedade
Annima" ou pela abreviatura "SA".
Exemplos Freitas & Gomes, S.A.
F.G. - Freitas & Gomes, S. A.
EXPAG Explorao Agrcola, S.A. 44
Classificao das empresas
Forma Jurdica Sociedade Annima
Cada ao detida d direito a um voto na Assembleia Geral (constituda
por todos os acionistas e que rene, pelo monos, uma vez por ano) e
tambm receo de um dividendo (parcela dos lucros apurados no ano
anterior).
A sociedade chama-se annima porque estas aes (sendo ttulos
representativos de participao no capital da empresa) podem mudar
frequentemente de mos e, a cada momento, nem sempre se sabe muito
bem quem que as possui. A esmagadora maioria das empresas de
grande dimenso assumem esta forma jurdica. 45
Classificao das empresas
Forma Jurdica Sociedade Annima
VANTAGENS
encarada pela lei como uma entidade totalmente distinta dos indivduos
a quem pertence.
Este processo de financiamento da sociedade annima implica
normalmente que nem os possuidores da empresa possam ser os
gestores, permitindo uma certa diviso das funes de deciso, oferta de
capital e de aceitao de risco.
Para os acionistas, o aspeto mais importante de uma sociedade por
aes, a responsabilidade limitada que esta forma jurdica lhes
assegura. 46
Classificao das empresas
Forma Jurdica Sociedade Annima
VANTAGENS
A grande vantagem da sociedade annima a de poder atrair o dinheiro
(financiamento) de um nmero muito grande de indivduos (mesmo pessoas de
recursos medianos ou mesmo pequenos).
Do ponto de vista da empresa:
1.Poder reunir-se e realizar-se uma grande quantidade de capital, permitindo
financiar a constituio de unidades de grande dimenso e a posterior expanso
das suas atividades.
2.Como as aes so fcil e diretamente transferveis de um possuidor para outro,
a sociedade por aes pode ter uma vida praticamente independente das
mudanas mais ou menos frequentes dos seus proprietrios acionistas.
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Classificao das empresas
Forma Jurdica Sociedade Annima
DESVANTAGENS
Do ponto de vista do investidor
1.A sociedade annima, muito embora seja uma forma alternativa de aplicao de
poupanas, pode ter as suas desvantagens. Uma delas a influncia do
acionista individual sobre a gesto da empresa ser normalmente pequena.
2.Tributao dos rendimentos da atividade empresarial. A empresa paga impostos
sobre os lucros que obtm (IRC), tal como os acionistas pagam imposto sobre
os dividendos que recebem (IRS).
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Classificao das empresas
Forma Jurdica Sociedade em Nome Coletivo
O scio para alm de responder individualmente pela sua entrada,
responde pelas obrigaes sociais subsidiariamente em relao
sociedade e solidariamente com os outros scios, ou seja, o patrimnio
pessoal pode ser afetado.
No definido nenhum capital mnimo obrigatrio.
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Classificao das empresas
Forma Jurdica Sociedade em Nome Colectivo
A firma, quando no individualiza todos os scios, deve conter o nome ou
firma de um deles, com o aditamento, abreviado ou por extenso E
Companhia ou por qualquer outro que indique a existncia de outros
scios (& Filhos & Sobrinhos).
Exemplos
Marques & Pereira
Marques & C
Marques E Companhia
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Classificao das empresas
Forma Jurdica Sociedade em Comandita
Cada um dos scios comanditrios responde apenas pela sua entrada.
Os scios comanditados respondem pelas dvidas da sociedade nos
termos da sociedade em nome coletivo.
A firma formada pelo nome ou firma de um, pelo menos, dos scios
comanditrios e o aditamento Em Comandita ou & Comandita (para a
comandita simples) / "Em Comandita por aes" ou "& Comandita por
aes".
51
Classificao das empresas
Forma Jurdica Sociedade em Comandita
Sociedade em Comandita Simples
No h representao do capital por aes.
Subsidiariamente, aplica-se o regime das sociedades em nome Coletivo
Sociedade em Comandita por aes
S as participaes dos scios comanditrios so representadas por aes.
A Sociedade em Comandita por aes no pode constituir-se com menos de 5 scios comanditrios.
Subsidiariamente, aplica-se o regime das sociedades annimas a este tipo de sociedade.
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Classificao das empresas
Forma Jurdica Cooperativas
Estas empresas so possudas pelo coletivo de todos quantos nela
trabalham (cooperativas de produo) ou pelo coletivo dos seus utentes
(cooperativas de consumo e de habitao, por exemplo).
Regra geral, so pequenas ou mdias empresas
O caso mais frequente o de algumas atividades ligadas agricultura,
como sejam os lacticnios, o vinho e o azeite.
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Classificao das empresas
Forma Jurdica Empresas Pblicas
So possudas pelo Estado (Administrao Central, Regional ou Local), podendo
ser o resultado de nacionalizaes de uma ou mais empresas anteriormente
privadas.
So geridas por um conselho de administrao, com maior ou menor autonomia,
nomeado pelo Governo.
Podem prosseguir ou no fins lucrativos, mas num sistema de economia de
mercado devem actuar em concorrncia, mesmo quando uma parte das suas
receitas provm de subsdios do Estado (ou indemnizaes compensatrias pela
prestao de um servio de utilidade pblica).
Regra geral so empresas de grande dimenso, em sectores de actividade de
grande peso no conjunto da economia da regio ou pas.
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Classificao das empresas
Forma Jurdica Empresas Pblicas
VANTAGENS
Socializao dos lucros: a ideia a de recolher os lucros em benefcio do bem-estar
social geral da populao, em vez de eles destinarem somente satisfao de
alguns proprietrios privados
Considerao de custos sociais: o objectivo em vista conseguir uma melhor
coordenao nos sectores em que os custos privados (ou os benefcios privados)
no reflectem os custos (ou os benefcios) sociais
Controlo dos monoplios naturais: um dos principais argumentos a favor da
nacionalizao a obteno de um controlo efectivo sobre os monoplios
nacionais, nomeadamente em indstrias ou servios de grande utilidade pblica,
como sejam os correios, o gs e a electricidade.
55
Exerccios de aplicao:
1. O empresrio Antnio Pinto constitui uma empresa de
prestao de servios em regime individual de
responsabilidade limitada, com o capital social de
60.000.
a) Exemplifique o tipo de firma que este empresrio pode utilizar.
b) Indique qual o montante de capital social obrigatrio.
c) No caso de dvidas resultantes do EIRL, que tipo de bens respondem
por essas dividas?
d) Se este empresrio for falncia por causa relacionada com esta
atividade, como responde o comerciante pelas dividas contradas?
56
2. Os portugueses so, por natureza, individualistas. Em
2001, 78% das empresas existentes em Portugal eram
empresas individuais.
Quais so, na sua opinio, as vantagens e desvantagens
em ser o nico proprietrio de uma empresa?
57
3. Classifique quanto forma jurdica as seguintes
empresas:
a. Simoldes, Lda
b. Coutinho Sociedade Unipessoal Limitada
c. Moldes Rios, S.A.
d. Moldes e Feitios, EIRL
e. Joo Carlos Bastos Agncia de Moldes
58
Liderar
Tirar o melhor partido da
equipa em todas as situaes.
Qualquer um pode tomar o leme quando o
mar est calmo.
No se lder batendo na cabea das pessoas isso ataque, no liderana.
Liderana.
A partir do momento em que os membros de um
grupo aceitam uma liderana, est caracterizada
a existncia de uma organizao.
As pessoas aceitam assim a ascendncia de uma
lder para julgar ou compor as diferenas entre os
membros de um mesmo grupo e todos seguem
esse lder.
61
Capacidades de base
Delegao fazer com que as pessoas certas faam os trabalhos certos
Comunicao garantir que todos saibam o que vo fazer
Motivao garantir que todos querem terminar o trabalho
62
Capacidades avanadas
Criar opinio
Criar valores
Criar esprito de equipa
63
Questione-se
Eu seguir-me-ia?
Acha que encoraja o respeito mtuo e confiana
da sua equipa?
64
Liderana um processo bilateral.
Sem seguidores motivados voc no
consegue liderar.
65
Liderana e gesto
Liderana mais:
Emocional
Inovadora
Criativa
Inspiradora
Visionria
Relacional-pessoal
Original
Proactiva
Assente em valores
Gesto mais:
Racional
fria
Calculista
Eficiente
Procedimental
Imitadora
reactiva
66
Gestor | Lder
Rendem-se situao Procuram agir sobre a situao
Administram Inovam
Questionam-se sobre o como e
o quando
Questionam-se sobre o qu e o
porqu
Tm perspectivas de curto prazo Tm perspectivas de longo
prazo
Imitam So originais
As competncias de gesto
podem ser ensinadas/
aprendidas
As competncias de liderana
no podem ser
ensinadas/aprendidas
67
A liderana pode no entanto ser
temperada com gesto
Para conferir realismo e estabilidade ao sonho/ viso
A gesto pode ser condimentada com liderana
Para evitar a estagnao e progredir a longo prazo
68
provvel que muitos lderes possam aprender a gerir
e que muitos gestores possam melhorar as suas competncias de liderana.
69
A liderana poder ser mais pertinente no
incio do ciclo de vida da organizao, em
momentos de mudana, ou em
organizaes enquadradas em momentos
muito turbulentos.
A gesto poder estar presente em
momentos de estabilidade.
70
Estilos de Liderana
71
72
Benefcios da boa liderana
A equipa trabalha como equipa e no
apenas como um grupo de indivduos.
Trabalha para um objectivo em comum.
A equipa est preparada para
compreender os seus objectivos e como
estes se encaixam nos objectivos globais
da organizao
73
Os membros da equipa apoiam-se uns
aos outros
A equipa est preparada para fazer um
esforo extra se necessrio
A equipa aponta para a excelncia, no
apenas para fazer trabalho
Toda a gente sabe o que a equipa tem de
fazer, e qual o seu papel
74
A equipa est motivada para fazer o
trabalho o mais eficazmente possvel
As tarefas especficas dentro da totalidade
do trabalho so distribudas queles que
melhor as podem fazer.
75
Custos de uma m liderana
O grupo no est clarificado quanto ao
que deve fazer. Pode perder-se tempo e
recursos e o trabalho pode no ser
concludo correctamente
O grupo no est motivado, leva mais
tempo a completar uma tarefa do que
devia, ou pode chegar a no a completar.
76
Os indivduos no trabalham em equipa, e
no tero a mesma performance do que
uma equipa teria.
O grupo no far provavelmente tudo para
concluir o trabalho e no conseguir
suportar a carga de trabalho sob presso
77
Os membros do grupo sairo com mais
frequncia, uma vez que no desejam
permanecer em tal ambiente.
Os indivduos no desenvolvero as suas
capacidades e assim o grupo no
conseguir lidar com situaes novas.
78
Eu tenho seis empregados honestos. Eles ensinaram-me tudo o que sei.
Os seus nomes so: O Qu?
Porqu?
Quando?
Como?
Onde?
Quem?
Planifique
79
Pergunta Exemplo
O que pretendo alcanar? Melhorar a prestao do servio
funerrio.
Porque tem de ser feito? Necessidade de aumentar as
vendas e satisfao do cliente.
Qual o prazo para finalizao? Fim do ms
Qual a melhor forma de fazer? Atravs de esclarecimentos e
apoio equipa;
Onde vai ser feito? No escritrio, na tarde de sexta-
feira.
Quem vai participar? Toda a equipa, liderada por mim.
80
Benefcios da Delegao
Assegura que a tarefa seja feita por um indivduo, ou equipa, capaz de a completar com sucesso.
D ao lder mais tempo para as funes de liderana por exemplo na formao da equipa, no planear do desenvolvimento, e no estabelecimento de relaes de trabalho.
D o grau correcto de liberdade aos que esto a desempenhar a tarefa, para no serem supervisionados de mais, nem descurados com uma tarefa para a qual no esto qualificados.
Permite ao indivduo, ou equipa, a maximizao das suas capacidades e conhecimento.
Reduz focos de potenciais conflitos dentro da equipa. 81
Tente delegar
Tarefas rotineiras, menores e do dia-a-dia.
Tarefas que outro membro da equipa
possa desempenhar to bem quanto voc.
Tarefas que eles podem fazer melhor
devido ao conhecimento especializado
que possuem.
Tarefas que desafiem e ajudem a
desenvolver as capacidades dos que
estejam envolvidos 82
Tente fazer voc mesmo este tipo
de tarefas :
Tarefas que requeiram uma ateno pessoal, j
que mais ningum possui a experincia ou a
autoridade para as fazer.
Tarefas que incluam desenvolver a longo prazo as
caractersticas de liderana de equipa, formar,
planear, criar empenhamento, motivar a equipa,
estabelecer sistemas de controlo e avaliao, criar
e acordar objectivos, arquitectar a perspectiva e o
esprito de equipa.
83
Antes de delegar
Pergunte se dispe de tempo para
receber trabalho extra.
Como podero no querer dizer que no
pois o chefe que manda, avalie voc
prprio a carga de trabalho que
determinado ndivduo tem.
Se lhe parecer que dispem de tempo,
pea-lhes para confirmarem.
84
Em quem delegar?
Entregaria uma tarefa a algum sem
experincia no assunto, ou a algum
com antecedentes de profundos
conhecimentos?
Delegaria em algum com motivao
para acabar o trabalho, ou em algum
desmotivado?
85
2 critrios chave para delegar
Conhecimento da tarefa / experincia
Motivao / empenhamento
Quanto mais motivada e conhecedora for a equipa,
mais voc pode delegar, ganhando mais tempo para se
concentrar em tarefas que s voc pode fazer.
86
Motivao
Se a sua equipa est motivada, ento
delegar e comunicar ser mais fcil.
Eles iro ouvi-lo e estaro preparados para fazer o
que voc pedir
Quanto mais motivadas esto as pessoas menos tempo
necessita de despender na sua superviso para ter a
certeza de que o trabalho est a ser feito.
87
MOTIVAO UM ESTMULO PROVOCADO
POR UMA NECESSIDADE DE SE OBTER
DETERMINADA COISA NUM DETERMINADO
MOMENTO.
A motivao essencial na vida das
organizaes pois um trabalhador
motivado trabalha mais e com mais
qualidade do que um desmotivado, isto
, tem uma maior produtividade.
88
Teoria da Hierarquia de Necessidades de
Maslow
As necessidades humanas esto hierarquizadas.
Na base esto as necessidades mais elementares as fisiolgicas. No topo esto as necessidades mais elevadas de realizao pessoal.
Esta teoria assenta no princpio de que s quando uma necessidade estiver satisfeita se tem motivao para a necessidade seguinte.
89
90
Necessidades Fisiolgicas adaptadas ao
local de trabalho:
Condies de tarefas agradveis
Mais tempo para lazer
Intervalos
Descanso
Recursos materiais melhores
Progresso salarial constante
Evitar tenso e desconforto fsico
91
Necessidades de Segurana adaptadas ao
local de trabalho
Benefcios
Indenizaes
Equipamentos de segurana
Como fazer o trabalho
Garantia de continuar empregado
(estabilidade)
92
Necessidades de Associao ou Sociais, adaptadas ao
local de trabalho
Ser aceito pelo grupo
Sentido de pertencer ao grupo
Fazer amizades entre os colegas
Oportunidade de interao com os
outros
Oportunidade de intercambio
Relaes interpessoais harmoniosas
93
Necessidades de Auto-Estima adaptadas ao
local de trabalho
Oportunidade de progresso (promoes)
Reconhecimento por mrito
Indicao para cargos mais complexos
Contribuies de melhor qualidade e
produtividade para a organizao, o que
leva a atitudes mais maduras e
construtivas.
94
Necessidades de Auto-Realizao adaptadas
ao local de trabalho
Situaes de maior desafio
Oportunidade de desenvolver a criatividade
Maior independncia e autonomia
Assumir riscos
Exercer domnio completo de uma
determinada situao
Agregar mais competncia a que j possui
Oportunidade de desenvolvimento pessoal
95
Teoria da motivao de Herzberg
Segundo Herzberg h dois conjuntos de factores que influenciam o comportamento das pessoas e o seu grau de motivao.
FACTORES HIGINICOS FACTORES MOTIVADORES
Relao com o chefe Sentimento de realizao
Relao com os colegas Reconhecimento
Superviso tcnica Trabalho variado e desafiante
Condies de trabalho Desenvolvimento pessoal
96
Necessidades
secundrias
Realizao Pessoal
*realizao
*trabalho em si
*responsabilidade
*crescimento pessoal
Factores de
motivao ou
satisfao
Estima *progresso
*reconhecimento
Sociais
*status
*relaes interpessoais
*superviso
*colegas
*subordinados
Factores de
manuteno,
insatisfao ou
higinicos
Necessidades
primrias
Segurana
*superviso tcnica
*polticas da empresa
*segurana no emprego
Fisiolgicas *salrio
*vida pessoal
MASLOW HERSBERG
97
PARTINDO DO PRINCIPIO QUE A MAIOR
PARTE DO GRUPO/ EQUIPA TEM ACESSO A
COMIDA E GUA, E DISPE DE
SALVAGUARDA E ABRIGO, RESTAM AINDA
AS 3 NECESSIDADES DE TOPO.
O CONTACTO SOCIAL SUGERE A
IMPORTNCIA DE CONSTRUIR
ESPIRITO DE EQUIPA
98
A NECESSIDADE DE APREO PBLICO
(ESTIMA), PODE SER APROVEITADA PELOS
LDERES NO TRABALHO.
A MAIORIA DAS PESSOAS
PRETENDE ALCANAR O
RECONHECIMENTO POR PARTE
DOS SEUS PARES, OU DO SEU
CHEFE, ATRAVS DE:
PRMIOS OU PROMOES
TRABALHOS BONS, OU
INCREMENTO DA SUA CONFIANA E AUTO-RESPEITO
99
ALGUNS APRECIAM SER ELOGIADOS NA
PRESENA DE TODA A EQUIPA
OUTROS FARO TUDO PARA QUE ISSO
ACONTEA, MAS SE VOC O FIZER
INDIVIDUALMENTE
ALGUNS PRETENDEM UMA PROMOO
VISIVEL
OUTROS QUEREM SER RECONHECIDOS
COMO OS PERITOS DA EQUIPA, MAS NO
PRETENDEM PROMOO 100
USE A MOTIVAO DO APREO
PBLICO COM MAIS FREQUNCIA.
DEVER CONHECER BEM A SUA EQUIPA
PARA O FAZER COM EFICCIA E
JUSTIA
101
MAIS DIFICIL DE QUANTIFICAR
O QUE AS PESSOAS
REALMENTE QUEREM
DESENVOLVIMENTO PESSOAL
REALIZAO OBJECTIVOS INTERIORES 102
UMA VEZ PROMOVIDO VOC IR
QUERER MAIS PROMOES
AO PROPORCIONAR SUA EQUIPA A
OPORTUNIDADE DE SATISFAO DAS
SUAS NECESSIDADES EST A
FACULTAR-LHES A POSSIBILIDADE DE SE
MOTIVAREM EFICAZMENTE NO TRABALHO
103
TER CONTROLO ABSOLUTO SOBRE O TRABALHO QUE
ME FOI DELEGADO
RECEBER RECONHECIMENTO/ ELOGIO PELOS MEUS EMPREENDIMENTOS
CONTRIBUIR PARA A MINHA EQUIPA E ORGANIZAO
TER UMA SENSAO DE REALIZAO PESSOAL
PODER EVOLUIR, INDIVIDUAL E PROFISSIONALMENTE
PROVIDENCIAR UM SENTIMENTO DE DESAFIO E RESPONSABILIDADE EM PARALELO COM A
DESTREZA
104
Reconhecer a importncia das pessoas nas organizaes
As pessoas, nas organizaes, podem ser vistas sob duas perspectivas:
1. Como pessoas que tm a sua prpria individualidade, os seus valores, interesses, motivaes e objectivos pessoais.
2. Como recursos, isto , como seres dotados de determinadas habilidades, capacidades, conhecimentos
e competncias, para a realizao dos objectivos organizacionais.
105
O homem um ser motivado, que age em funo de determinados objectivos e que se esfora para os
atingir.
O comportamento das pessoas depende, pois, de factores:
INTERNOS Necessidades, caractersticas de personalidade, capacidades, motivaes, atitudes, emoes, valores.
EXTERNOS Aqueles que dependem do meio ambiente, da organizao, do grupo onde est inserido, da poltica
de remuneraes.
106
Nas organizaes, as pessoas so afectadas por estmulos, uns positivos, outros negativos.
ESTMULOS NEGATIVOS: Restringem a actividade do sujeito e limitam a sua liberdade de aco.
Normas Horrios de trabalho Regulamentos Disciplina Proibies Ordens
107
ESTMULOS POSITIVOS: Estimulam a actividade do sujeito e proporcionam a satisfao das suas Necessidades e objectivos pessoais.
Informaes Boa relao com os colegas Boa remunerao Oportunidades
108
Links teis
http://teambuilding.pt/
http://jump.pt/index.aspx
http://pt.stratevent.com
https://www.portugal4fun.com
http://www.lisbonbyboat.com
http://team-building-portugal.com
109
110
Recursos da empresa:
Recursos Humanos
Recursos Materiais
Recursos Tecnolgicos
Recursos Financeiros
111
Com base na realidade da sua
empresa, indique:
Recursos Humanos
Recursos Materiais
Recursos Tecnolgicos
Recursos Financeiros
112
Mercados onde a empresa concorre:
Mercado de matrias primas e componentes
Mercado de bens de equipamento
Mercado de trabalho
Mercado do produto final
Mercado financeiro
113
E quanto aos mercados
Mercado de matrias primas e componentes
Mercado de bens de equipamento
Mercado de trabalho
Mercado do produto final
Mercado financeiro
114
Objectivos da empresa
115
116
Formulao dos objectivos:
Volume de vendas/volume de negcios
Taxa de crescimento
Produtividade
Produo
Quota de mercado
117
Requisitos dos objetivos
118
119
Atente realidade da sua empresa e defina trs objectivos
para a sua organizao. Caracterize-os, indicando qual o
prazo de execuo.
Analise-os quanto s caractersticas que estes devem
possuir e verifique se estas esto reunidas.
120
Noo de estrutura
Deve seguir as caractersticas e a estratgia da empresa
Deve acompanhar a rpida evoluo dos mercados e tecnologias
uma forma de diviso de tarefas e responsabilidades das pessoas que trabalham numa empresa
121
Estruturar uma organizao relacionar
de forma coerente e harmoniosa todos os
elementos (humanos, financeiros,
materiais) da empresa de forma a atingir
os objectivos previamente definidos.
A estrutura o conjunto das funes e das relaes de cada unidade e dos modos de colaborao entre as vrias unidades da organizao.
122
123
124
Elementos que determinam a escolha da estrutura
Dimenso
Tecnologia
Meio envolvente
125
126
127
128
Classificao de estruturas
129
130
Componentes da estrutura
rgos
Relaes de dependncia
Funes
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
As Funes da Empresa
Uma funo um conjunto de tarefas com exigncias
semelhantes confiadas a um ou mais empregados.
A definio de funes dentro de uma empresa permite:
Facilitar a distribuio de tarefas
Conhecer as tarefas a realizar
Evitar repetio de tarefas
A seleco e integrao das pessoas na empresa
A orientao e formao profissional
A avaliao do desempenho de cada elemento da empresa 148
Funes:
Funo Financeira
Funo Administrativa
Funo Recursos Humanos
Funo Comercial
Funo Produo
Funo Aprovisionamento 149
Funo financeira
Tem como objectivo a anlise dos problemas
financeiros de modo a assegurar os recursos
indispensveis ao funcionamento da empresa.
Actividades desenvolvidas:
Obteno de recursos financeiros Aplicao de fundos Contabilidade Elaborao de mapas financeiros Elaborao de oramentos
150
Funo Administrativa
Procedimentos que tm a ver com a recepo,
expedio e arquivo de documentos. Preocupa-se
tambm com a emisso de informao interna e
externa. Est, muitas vezes, dependente da
funo financeira.
Actividades desenvolvidas:
Elaborao, registo e emisso de documentos, internos e externos
Recepo e expedio do correio Arquivo de documentos
151
Recursos Humanos
Tem como objectivo coordenar a actividade dos
elementos humanos na empresa, de forma a
reduzir conflitos e tenses, tentando criar um
ambiente de satisfao.
Actividades desenvolvidas:
Recrutamento e seleco do pessoal Formao dos trabalhadores Estudar as remuneraes e promoes Avaliar o desempenho dos trabalhadores Gesto dos servios sociais Processar salrios
152
Funo Comercial Dedica-se s vendas e aos contactos com os
clientes. Cabe-lhe estudar o cliente/potencial
cliente e saber como poder ele ser atrado a
comprar os bens oferecidos pela empresa
Actividades desenvolvidas:
Publicidade Marketing Estudos de mercado Registo de pedidos de encomenda Vendas Entrega das mercadorias vendidas
153
Produo
Vocacionada para o fabrico de produtos, isto , a
transformao de matrias-primas em produtos
acabados ou semiacabados. Esta funo tem
apenas sentido numa empresa industrial.
Actividades desenvolvidas:
Planeamento do produto Estudo de mtodos e preparao do trabalho Fabrico Controlo de qualidade Conservao de equipamento
154
Aprovisionamento
Visa o abastecimento de todos os bens e servios
necessrios ao funcionamento da empresa, em
quantidade e qualidade pretendidas, ao menor
custo possvel.
Actividades desenvolvidas:
Procura de fornecedores Compras Recepo de mercadorias e matrias-primas Gesto de stocks Logstica
155
Caracterizao da Funo Direco
Uma empresa que se encontra dividida por funes
tem, geralmente, uma direco por cada funo,
para alm da direco-geral a quem poder caber a
funo financeira.
Direco-Geral rgo de gesto que se encontra no topo da hierarquia de uma empresa
156
Cabe direco gerir e dirigir a empresa.
Dirigir Definir objectivos, informar sobre o progresso na realizao desses objectivos, reconhecer o esforo,
incentivar, informar sobre os resultados obtidos e
recompensar pelo trabalho desenvolvido.
Gerir combinar os diferentes recursos disponveis para cumprir os objectivos pretendidos, recorrendo
organizao, ao planeamento, ao controlo, liderana e
motivao.
157
O papel da direco centra-se na sua capacidade de:
Comunicar
Liderar
Motivar
Organizar
158
Competncias da Direco
Tcnicas
Saber planear
Saber avaliar
Ter formao adequada ao desempenho da sua
funo
159
Cognitivas
Conhecer e organizar a empresa
Definir objectivos
Analisar problemas e encontrar solues
Tomar decises
160
Relacionais
Comunicar com os trabalhadores
Cooperar no desenvolvimento das actividades
Assumir responsabilidade
Motivar os colaboradores
Liderar processos e pessoas
161
Emocionais
Antecipar as necessidades dos outros
Ser bom ouvinte
Gerir as emoes prprias e as dos outros
162
163