AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE NELAS Ano Lectivo: 2012/2013 Trabalho Elaborado por: André Santos 9ºA N.º4 Daniela Esteves 9ºA N.6
Índice
• Introdução_________________________________________diap.5
• Fatores que provocaram a Queda da Monarquia_diap. 6 e 7
• A Implantação da República________________________diap. 8
• Quem foram as figuras mais importantes desta época ??____________________________________________diap. 9 ao 21
• As Medidas da primeira República___________diap. 22 ao 24
• Curiosidades______________________________________diap. 25
• Conclusão________________________________________diap. 26
• Bibliografia e webgrafia_______________________diap. 27 e 28
No próximo dia 5 de Outubro celebra-se o Dia da Implantação da
República. Pelo que temos vindo a ouvir na televisão esse feriado vai
ser retirado do calendário, o que é errado uma vez que esse dia é
muito importante para o nosso País.
Portugal , nos finais do século XIX, era um país maioritariamente agrícola pois, apesar das tentativas fracassadas para melhorar a produção industrial, continuavamos a exportar mais do que importavamos. Para além disto, Portugal foi também afetado pela grave crise que se fez sentir na Europa na década de 1890, não esquecendo que também havia ocorrido o ultimato inglês. Esta crise provocou um grande descontentamento social, pelo que as classes médias e o Operariado decidiram formar a base de apoio dos novos partidos políticos que então haviam surgido (Partido Socialista e Partido Republicano Português).
O objetivo deste Partido era derrubar a Monarquia. Para tal, , no dia 31 de
Janeiro de 1891, no Porto, ocorreu uma primeira tentativa para Implantar a
República , que acabou por ser controlada pelas forças armadas. Algum tempo
após este acontecimento, o rei D.Carlos entrega a chefia do Ministério a João
Franco, que, governou o país de uma forma muito ditatorial. Essa foi , ainda
mais uma razão, para que , no dia 1 de Fevereiro de 1908, este mesmo rei e o seu
filho (Príncipe herdeiro D.Luís Filipe) foram assassinados por elementos
republicanos. D. Manuel II ocupa o cargo do seu pai e demite João Franco,
atitude considerada condescendente e branda. Porém, os escândalos políticos
provocaram a Queda da Monarquia.
Devido a todos os fatores anteriormente referidos, no dia 4 de Outubro de 1910, deu-se início a uma revolução, segundo um plano já estabelecido, por Machado Santos, entre outros. Entre os participantes da Revolta, encontravam-se principalmente, militares e civis que pertenciam à classe média e ao Operariado, apoiados pelo Partido Republicano, pela Maçonaria e pela Carbonária (sociedade secreta), que, na manhã de 5 de Outubro de 1910, se dirigiram para a varanda da Câmara Municipal de Lisboa, e proclamaram a República. Após a proclamação da Republica, Teófilo Braga chefia um Governo Provisório que conduziu os destinos do País até à aprovação de
uma Constituição Republicana, que foi aprovada a 21 de Agosto de 1911.
OS PRESIDENTES: Manuel de Arriaga Teófilo Braga Bernardino Machado Sidónio Pais Canto e Castro António José de Almeida M. Teixeira Gomes Bernardino Machado
OUTRAS PERSONALIDADES: Afonso Costa Machado Santos Brito Camacho José Relvas Cândido dos Reis …
Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Após a implantação da República, foi eleito Presidente da República, tendo tomado posse em Agosto de 1911; distinguindo-se na luta contra as instituições monárquicas e contra a corrupção. O seu mandato terminou em 1915.
Tirou o curso de Direito na Universidade de Coimbra e doutorou-se em 1868. Muito respeitado no País e no estrangeiro, foi escolhido para chefe do Governo Provisório, com funções de Presidente da República. Foi o seu governo que adoptou a Bandeira Nacional (29 de Novembro de 1910) e A Portuguesa como hino nacional. A 14 de Maio de 1915, foi eleito Presidente da República (2º presidente).
Estudou Filosofia e Matemática na Universidade de Coimbra onde se doutorou e foi professor. A 6 de Agosto de 1915 foi eleito Presidente da República. No dia 11 de Dezembro de 1925 foi de novo eleito Presidente da República. Desempenhava o cargo de Presidente da República quando rebentou o Movimento de 28 de Maio de 1926 que implanta a ditadura Militar.
Destituído Bernardino Machado do cargo de Presidente da República, Sidónio Pais toma posse como 1º ministro; pouco depois assumiu as funções de Presidente da República, aplicando um regime ditatorial que os seus apoiantes designaram como República Nova. Acabou por morrer no desaire da Batalha de La lys, em Abril de 1918.
Após o assassinato de Sidónio Pais,
é eleito Presidente da República
Portuguesa na sessão do Congresso
de 16 de Dezembro de 1918,
segundo os princípios parlamentares
estabelecidos pela Constituição de
1911.
Licenciou-se em Medicina na Universidade de Coimbra.
Ter participado nos preparativos da revolução que
fracassou. Esteve preso duas vezes. Foi um dos
conspiradores que desencadearam o 5 de Outubro. Em
1919, foi eleito Presidente da República e cumpriu o cargo
até ao fim do mandato, que terminou em1923, ao contrário
do que aconteceu com todos os outros presidentes da
1ª República.
Em Abril de 1911 foi nomeado para o cargo de
embaixador de Portugal em Inglaterra. No dia 6 de
Agosto de 1923 foi eleito Presidente da República,
mas o seu mandato só durou 2 anos pois, as
permanentes convulsões políticas e sociais
levaram-no a demitir-se no dia 11 de Dezembro de
1925. Justificou a demissão alegando que desejava
dedicar se exclusivamente à literatura.
Assumiu o cargo de Presidente do Ministério
(1ºMinistro) em três períodos: Janeiro de 1913 a
Fevereiro de 1914; Novembro de 1915 a Março de 1916;
Abril de 1917 a Dezembro de 1917. Em 1914 defendeu a
participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial. Em 1917,
durante a ditadura de Sidónio Pais foi preso durante 110
dias. Quando saiu da prisão, exilou-se em Paris onde
morreu em 1937.
Na noite de 4 de Outubro de 1910, conseguiu
sublevar o regimento de Infantaria 16. Assumiu o
comando dos revolucionários que se barricaram na
Rotunda em Lisboa. Depois da vitória foi aclamado
como fundador da República, promovido a Capitão
de Mar-e-Guerra e eleito deputado para a
Assembleia Constituinte. Pouco depois da
instauração da República, incompatibilizou-se com
os governantes e as acções que desenvolveu
conduziram ao seu assassinato em 1921.
Nas eleições realizadas depois do regicídio foi
eleito deputado pelos republicanos e
teve um papel muito importante na preparação do
5 de Outubro de 1910 sendo o elo
de ligação entre republicanos e militares, dada a
sua ligação ao exército. Foi um dos protagonistas
da cisão do Partido Republicano Português
liderando a facção mais à direita do novo Partido da
União Republicana.
Em 1909, foi eleito membro do Directório do partido e
participou activamente nos acontecimentos do 5 de
Outubro. Foi ele que às 9 horas de manhã, depois da
rendição dos monárquicos, se debruçou na varanda dos
Paços do Concelho para proclamar ao País a vitória da
revolução e a Implantação da República. No novo regime
assumiu a pasta das Finanças do Governo e foi
embaixador de Portugal em Madrid. Afastou-se então da
actividade política, regressando apenas para assumir em
1919 o cargo de Chefe do Governo por dois meses .
Tornou-se membro da Carbonária e foi um dos principais
dirigentes da Revolução do 5 de Outubro. Na madrugada
de 5 de Outubro, em plena acção revolucionária e face às
notícias de que o golpe falhara Cândido dos Reis acabou
por se suicidar. Apesar de não ter assistido à vitória da
Revolução em que tanto se empenhara, o Almirante
Cândido dos Reis passou à história como um dos
responsáveis pela Implantação da República.
Uma Nova Constituição A Constituição de 1911 estabeleceu a separação dos poderes: Legislativo cabia ao Parlamento ou
Congresso. Judicial competia aos Tribunais. Executivo pertencia ao Presidente da
República.
Medidas anticlericais Lei da Separação do Estado da Igreja. A proibição do ensino religioso
nas escolas. Proibição, fora dos templos, do
uso de vestes religiosas.
• Foi feito um esforço de restrição das despesas públicas para tentar equilibrar o défice do Estado. • Empenharam-se também na recuperação económica do país, tentando modernizar alguns sectores.
Foram publicadas:
Leis da Família - instituíram o divórcio, o casamento civil, a igualdade da mulher e a igualdade entre filhos legítimos e ilegítimos;
Leis do Trabalho - o direito á greve, a instituição do descanso semanal obrigatório, a fixação do horário semanal de 48 horas e o direito à protecção na doença e na velhice.
Implantação de ajudas sociais, como é o caso da sopa dos pobres.
Ensino obrigatório e gratuito para todas as crianças entre os 7 e os 12 anos.
Os governos republicanos procuraram colocar o ensino ao serviço da vida prática.
Divulgou-se a dactilografia.
Fundaram-se Bibliotecas e Museus. Organizaram-se concertos musicais, exposições e conferências gratuista.
O primeiro presidente de Portugal foi Manuel de Arriaga.
A Implantação da República levou à mudança da bandeira e do hino de Portugal para aqueles que temos atualmente. Também o nome da moeda passou para o escudo.
Quando a República estava a ser proclamada na varanda da Câmara Municipal , D.Manuel II e a rainha-mãe, D. Amélia, embarcavam rumo ao exílio.
E assim se sucedeu a Implantação da República. Porém, Portugal entrou na I Grande
Guerra Mundial (1914-1918) e isso provocou dificuldades económicas. Esse motivo
juntamente com a instabilidade política e a crise económica, financeira e social
acabaram por substituir, mais tarde, a I República por uma Ditadura Militar.
http://passadocurioso.blogspot.pt/2007/10/5-de-outubro-de-1910.html; http://www.centenariorepublica.pt/escolas/personalidade-republica/A; http://www.centenariorepublica.pt/escolas/s%C3%ADmbolos-da-rep%C3%BAblica/bandeiranacional; http://www.centenariorepublica.pt/escolas/s%C3%ADmbolos-da-rep%C3%BAblica/o-hino-nacional; https://www.google.pt/imghp?hl=pt-PT&tab=wi; http://www.portugal-tchat.com/forum/do-liberalismo-ao-da-monarquia-1820-1910/3641-ultimato-ingles.html.
OLIVEIRA MARQUES, António H. de, História de Portugal, vol. III, Lx, 3ª ed., Palas Editores, 1986 SERRÃO, Joel, dir., Dicionário de História de Portugal, Porto, Livraria Figueirinhas OLIVEIRA, Ana ; Cantanhede, Francisco ; Catarino, Isabel ; Torrão, Paula – Novo História ; Editora: Texto (manual do 9ºano);