A institucionalização do Monitoramento e Avaliação
no Programa Nacional de DST/AIDS
Mariângela SimãoPrograma Nacional de DST/AidsSecretaria de Vigilância em SaúdeMinistério da Saúde
Casos acumulados: 474.273 - 33.000 casos novos/ano
Estimativa de infectados (2006): 630.000
Prevalência (2006): 0,61% (pop. 15 a 49 anos)
Taxa de incidência (2005)* – 19,5/100.000 hab.
Nº acumulado de óbitos (1980-2006): 192.709 – 11.000/ano
Coeficiente de mortalidade (2005 )* – 6,0/ 100.000 hab
Aids: Informações Gerais Brasil, 1980-2007
Casos notificados no SINAN e registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2007 e no SIM de 2000 a 2006.* Dados preliminares
Municípios com pelo menos 1 caso de aids. Brasil, 1990 – 2007
1990-1995
2001-2007
1996-2000
Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS e MS/SVS/DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM Casos notificados no Sinan, registrados no Siscel até 30/06/2006 e SIM de 2000 a 2005.
85% do total de municípios
Proporção de casos de aids em homens com 13 anos ou mais, segundo categoria de exposição. Brasil, 1980-2007
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1980-
1995(2)
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Ano de diagnóstico
Prop
orçã
o
Homossexual Bissexual Heterossexual UDI
Hemof ílico Transfusão Transmissão vertical I gnorado
Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDSCasos notificados no SINAN até 30/06/2007.
Razão de sexo (H:M) dos casos de aids segundo o ano de diagnóstico. Brasil,1985 a 2006
26,7
15,1
9
6,5 6 5,4 4,73,9 3,5 3,2 2,7 2,4 2,1 1,9 1,8 1,7 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6
0
5
10
15
20
25
30
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Ano do diagnóstico
Raz
ão d
e se
xo
Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS e MS/SVS/DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM Casos notificados no SINAN, registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2007 e SIM de 2000 a 2006.População: MS/SE/DATASUS, em <www.datus.gov.br/informações em saúde> acessado em 11/11/2007.
Razão de sexo invertida de 13 a 19 anosMeninas: 1,0 Meninos: 0,6
Tx de incidência de aids (por 100.000 hab.) por faixa etária segundo ano de diagnóstico. Brasil, 1986-2005
0
10
20
30
40
50
60
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Ano de diagnóstico
Tax
a de
inci
dênc
ia
<5 5 a 12 13 a 19 20 a 24 25 a 49 50 e mais
Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS e MS/SVS/DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM Casos notificados no Sinan, registrados no Siscel até 30/06/2006 e SIM de 2000 a 2005.
Resposta governamental precoce - “3 Ones” - autoridade nacional é o MS - intersetorialidade
Forte participação da sociedade civil – controle social
Acesso à prevenção e tratamento - direitos fundamentais
Abordagem “equilibrada” entre prevenção e tratamento
Política pública com grande “accountability”
Particularidades da resposta brasileira
Ministério da Saúde
Grupo Temático Expandido
UNAIDS
Grupo Temático Expandido
UNAIDS
Comissão Nacional de
HIV/AIDS
Comissão Nacional de
HIV/AIDS
Conselho Empresarial
AIDS
Conselho Empresarial
AIDS
Programa Nacional de DST/Aids
Secretaria de Vigilância em
Saúde
Secretaria de Vigilância em
Saúde
Programa Nacional DST/AIDS
Programa Nacional DST/AIDS
Recursos financeiros
Orçamento PN DST/Aids – 2003 à 2007.
Ano MS (LOA) PN DST/AIDS
2003 30.590.984.324 689.000.000
2004 36.528.670.103 823.330.800
2005 40.542.754.890 805.365.000
2006 43.622.386.289 1.302.900.000
2007 46.399.841.808 1.361.492.500
Grandes desafios - gestão
Garantia da disponibilidade de ARV e insumos
estratégicos - atendimento de pessoas que vivem com aids
Descentralização: cumprimento das pactuações - SE e SMS
Utilização adequada dos recursos descentralizados
– R$ 135 milhões – 27UF e 450 municípios
- maior eficiência – execução das ações previstas e do
repasse de recursos para OSC – R$ 22 milhões
Monitoramento e avaliação
Prioridade Institucionalização do M&A nas três esferas
de governo ferramenta de gestão para subsidiar/informar a
tomada de decisão
transparência - viabilização do controle social
foco na melhoria dos programas
De 1985 até 2003
M&A incipiente
Foco nos relatórios aos parceiros externos (UNGASS; Banco Mundial; Fundo Nacional de Saúde - convênios)
Planejamento dissociado do M&A
M&A pulverizado nas unidades e sem articulação (falta de um Plano de M&A)
De 1985 até 2003
M&A incipiente
Uso de diferentes terminologias na diferentes áreas
Poucas profissionais capacitados
Poucas avaliações
Divergência nos números apresentados pelas diversas
áreas para acompanhamento da resposta do PN
Em 2003
Acordo de cooperação do MS com CDC/GAP (Global Aids Program)
Parceria com FIOCRUZ
Após 2003
Adoção de novas estratégias pelo PN1. Implementação de uma assessoria para
coordenar as atividades de M&A
2. Parceiros para operacionalização
3. Capacitação de RH em diferentes níveis
4. Melhoria dos sistemas de monitoramento
5. Desenvolvimento de estudos especiais
6. Realização de avaliações prioritárias
7. Transferência de tecnologia
1. Implementação de assessoria para coordenar as atividades de M&A
Coordenação da elaboração de um Plano
Nacional de M&A
Apoio na elaboração de planos estaduais
Acompanhamento de rotina das atividades
prioritárias - subsistema de monitoramento
1. Implementação de assessoria para coordenar as atividades de M&A
Participação na definição de atividades a serem
avaliadas - subsistema de avaliação e
execução de estudos avaliativos prioritários
Divulgação das informações - subsistema de
divulgação
Promoção e apoio às ações de descentralização
e institucionalização do M&A - subsistema de
capacitações e transferência de tecnologia
2. Parceiros para a operacionalização
5 Centros de Excelência em M&A Coordenações de DST Aids: PE, SP (SES), Campo
Grande, Curitiba e Manaus, Curitiba referências macrorregionais - demonstração e
multiplicação das atividades de M&A
Pontos focais de M&A (13) no PN disseminar e fortalecer a cultura da avaliação no
âmbito do PN compartilhar experiências e boas práticas em M&A
3. Capacitação de recursos humanos em M&A em diferentes níveis
Oficina de Capacitação em Avaliação com Foco
na Melhoria do Programa de DST/Aids Parceria com a ENSP
Adaptação de curso realizado pelo CDC - 08 a 12h –
traduzido para espanhol – adaptação para MH,
Assistência Farmacêutica e Tb (em negociação)
Treinamento de + de 5.000 técnicos e OSC
Apoio técnico e financeiro do CDC
3. Capacitação de recursos humanos em M&A em diferentes níveis
Curso à distância em M&A - em desenvolvimento Coordenação da ENSP - 120h
Cursos de Especialização em M&A Coordenação da ENSP Curso anual - 61 especialistas formados desde 2004 900 horas - 540h presenciais e 360h de dispersão Apoio técnico e financeiro do CDC
Mestrado Profissionalizante em M&A Coordenação da ENSP
23 mestres desde 2004
+ 80h presenciais e 540h para o desenvolvimento
da dissertação
Apoio técnico e financeiro do CDC
3. Capacitação de recursos humanos em M&A em diferentes níveis
4. Melhoria dos sistemas de monitoramento
MONITORAIDS - Sistema de Monitoramento deIndicadores do PN de DST/Aids
parceria com FIOCRUZ (ICICT e ENSP) e CDC
informações padronizadas para melhorar a resposta
brasileira ao HIV/Aids e outras DST – superação de
problema histórico de desencontro dos números e
interpretação dos dados disponibilizados para
divulgação
4. Melhoria dos sistemas de monitoramento
MONITORAIDS – Sistema de Monitoramento deIndicadores do PN de DST/Aids
Conjunto de 94 indicadores de relevância para monitorar a epidemia do HIV/aids e outras DST
Atualização periódica, sempre que a informação é disponibilizada
Divulgação na INTERNET: www.aids.gov.br/monitoraids
Qualiaids - auto-avaliação da qualidade dos serviços
Monitoramento da Política de Incentivo - para
acompanhar os repasses financeiros fundo a fundo
Sistema de Monitoramento das Violações de Direitos
Humanos em HIV/Aids
Sistema de Monitoramento das Ações Desenvolvidas
pela Sociedade Civil
Sistema de Monitoramento do Programa Saúde e
Prevenção nas Escolas
4. Melhoria dos sistemas de monitoramento
5. Desenvolvimento de Estudos Especiais
Pesquisas de Comportamento Atitudes ePráticas – PCAP - monitoramento de resultados
Realização em 2004
Parceria com ICICT/FIOCRUZ
Apoio técnico e financeiro do CDC
5. Desenvolvimento de Estudos Especiais
Estudos com parturientes para monitoramento daprevalência do HIV e aspectos relacionados ao prénatal
Realização bianual desde 2000
Parceria com ICICT/FIOCRUZ
Desenvolvimento de proposta metodológica para
estimar a taxa de prevalência de HIV com base em
dados secundários - 2006
Apoio técnico e financeiro CDC, via UNICEF
Estudos de linhas de base com HSH, PS e UD
Em andamento
Profissionais do sexo (PS) e usuários de drogas (UD), em
parceria com ICICT/FIOCRUZ
Transferência de tecnologia: RDS e TSS
Apoio técnico do CDC
5. Desenvolvimento de Estudos Especiais
Estudo de linha de base para alimentação
do Sistema de Monitoramento do Programa
Saúde e Prevenção nas Escolas
Em fase de elaboração do protocolo
Em parceria com ENSP/FIOCRUZ
Apoio técnico e financeiro do CDC
5. Desenvolvimento de Estudos Especiais
Estudos com pacientes em Terapia ARV (TARV)
Em andamento
Em parceria com ICICT/FIOCRUZ
Apoio técnico e financeiro do USAID/CDC
5. Desenvolvimento de Estudos Especiais
6. Realização de Avaliações Prioritárias
Campanhas da grande mídia Teste rápido como diagnóstico da infecção pelo HIV:
performance custo-efetividade aceitabilidade do teste rápido na implantação no
Amazonas – apoio ENSP/FIOCRUZ Transmissão vertical do HIV e da sífilis
(ENSP/FIOCRUZ) – em fase inicial Dispensação dos anti-retrovirais (NAF/FIOCRUZ)
7. Transferência de tecnologias
Em métodos de amostragem para populaçõesde difícil acesso
Envolvimento da FIOCRUZ (ENSP e ICICT) Respondent driven sampling (RDS) and Time
Space Sampling (TSS) Adoção do RDS nas pesquisas de linha de base
para populações sob maior risco 10 projetos-piloto para verificar a viabilidade Apoio técnico e financeiro do CDC
7. Transferência de tecnologias
Em Avaliação Econômica - Custo-efetividade
Em parceria com a ENSP
25 pessoas treinadas
7 projetos-piloto financiados
Apoio técnico do CDC
Finalizando…
Cooperação técnica com FIOCRUZ e CDC -
fundamental para institucionalizar o M&A
Nos planos de capacitação
Nos processos de transferência de tecnologia
Na alimentação e análise de bancos de dados
No acompanhamento análise e divulgação de estudos
“Que quando estiver tudo dito e feito, que
tenhamos mais feitos do que ditos”.
velho ditado caribenho
1o de dezembro de 2007