7/24/2019 A Palavra Gênesis Significa
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CAPÍTULO 1A origem do mundo e do Gênero humano
Gerações dos céus e da terra
No Começo Deus Criou os céus e a Terra, mas não havia nada na terra,nenhuma forma de vida, a terra estava vazia, a terra era escura, coberta portrevas densas e o espírito de Deus passava por cima dela. (!nesis "#" e $%.Nenhuma declaração poderia ser mais apropriada como introdução das&a'radas scrituras.)* no princípio da palavra de Deus o leitor conhece a um&er onipotente, +ue possui personalidade, vontade e propsito.-istindo antes de todas as coisas e +ue, portanto sem depender de nin'uémmais, e-erceu sua vontade divina e criou os céus e a terra. /+ui começa a teoria do criacionismo.
CRIACIONISMO 1
0 criacionismo é a crença reli'iosa de +ue a humanidade, a vida, a Terra e
o universo são a criação de um a'entesobrenatural. No entanto, o termo é mais
comumente usado para se referir 1 re2eição, por motivação reli'iosa, de certos
processos biol'icos, particularmente a evolução. Desde o desenvolvimento daci!ncia evolutiva a partir do século 34555, v*rios pontos de vista criados tiveram
como ob2etivo conciliar a ci!ncia com a narrativa de criação do !nesis. Nessa
época, a+ueles +ue mantinham a opinião de +ue as espécies tinham sido
criadas separadamente eram 'eralmente chamados de defensores da
criação, mas eram ocasionalmente chamados criacionistas em
correspond!ncias privadas entre Charles Dar6in e seus ami'os. 7 medida +ue
a controvérsia da criação versus evolução se desenvolveu, o termo
antievolucionistas tornou8se mais comum. m "9$9, nos stados :nidos, o
criacionismo tornou8se o primeiro termo especificamente associado com a
oposição de cristãos fundamentalistas para a evolução humana e a crença em
uma Terra )ovem, embora seu uso tenha sido contestado por outros 'rupos
+ue acreditam em v*rios outros conceitos de criação. Desde os anos "9$; o
criacionismo, nos stados :nidos, foi estabelecido em nítido contraste com as
teorias científicas, como a da evolução, +ue decorrem a partir de
observaç<es naturalistas do :niverso e da vida. Criacionistas acreditam +ue
a evolução não pode e-plicar ade+uadamente a histria, a diversidade e
1 https:pt!"i#ipedia!org"i#iCriacionismo
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a comple-idade da vida na Terra. Criacionistas conservadores das
reli'i<es 2udaica e cristã'eralmente baseiam as suas crenças em uma leitura
literal do mito da criação do !nesis. No entanto, outras 'randes reli'i<es t!m
mitos criacionistas diferentes, en+uanto +ue os v*rios indivíduos reli'iosos
variam em sua aceitação das descobertas científicas. =or e-emplo, =apa>rancisco, o líder mundial dos catlicos romanos, afirmou +ue
o evolucionismo e a teoria do ?i' ?an' são linhas de pensamento corretas e
+ue não entram em conflito com o catolicismo. /lém disso, os
chamados criacionistas evolucion*rios possuem diferentes conceitos de
criação e aceitam a idade da Terra e a evolução biol'ica conforme descrito
pela comunidade científica. @uando a corrente principal da pes+uisa científica
produz conclus<es tericas +ue contradizem a interpretação criacionista literal
de escrituras consideradas sa'radas por reli'iosos, os +ue defendem o
criacionismo muitas vezes acabam por re2eitar conclus<es obtidas atravésdo método científico, teorias científicas ou a metodolo'ia usada nos estudos. /
re2eição do conhecimento científico tem suscitado controvérsias políticas e
teol'icas. Dois ramos derivados do criacionismoAci!ncia da criação e
designinteli'enteAt!m sido caracterizados como pseudoci!ncias pela 'rande
maioria da comunidade científica. / mais not*vel preocupação de criacionistas
é contestar o processo de evolução dos or'anismos vivos, a ideia da ori'em
comum, a histria 'eol'ica da Terra, a formação do sistema solar e a ori'em
do universo. Dentro do termo criacionismo, um vasto espectro
de hipteses podem ser en+uadradas, +ue podem vir a sustentar interpretaçãoem diversos 'raus de literalidade de livros sa'rados como o Gênesis ou
o Corão. Na maioria das civilizaç<es anti'as, tanto como nas atuais, é possível
encontrar relatos tentando e-plicar a ori'em de tudo como um ato intencional
criativo, muitas vezes destacando uma fi'ura como o ori'inador da vida. Bovimentos criacionistas e-istem entre pessoas de diferentes reli'i<es como
o 2udaísmo, hinduísmo, cristianismo e islamismo. / >é ?ah*í sustenta a
harmonia entre reli'ião e ci!ncia como um princípio fundamental. 0s ?ah*ís
se referem 1 narração bíblica da criação como um símbolo, embora importante
e cheia de si'nificados simblicos. on'e de aceitar a ideia de
uma Terra )ovem, a teolo'ia ?ah*í +ue se refere 1 Terra como anti'a. / humanidade, de acordo com os bah*ís, mudou de forma física ao lon'o do
tempo. / teolo'ia ?ah*í sustenta +ue a humanidade é uma espécie de
ess!ncia 8 uma realidade essencial e parte da criação eterna de DeusE como
uma espécie biol'ica, no entanto, a humanidade passou por v*rias mudanças
e adaptaç<es físicas ao lon'o do tempo. /fé ?ah*í refere8se 1 evolução (como
um pro'resso de forma física% e ao ato de criação divina como processos
relacionados ou até mesmo como um mesmo processo visto de diferentes
conte-tos. ntretanto, a literatura ?ah*í sustenta +ue a humanidade é distinta
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de outras partes da criação da Terra 8 +ue a humanidade s tem uma alma, e é
capaz do pensamento abstrato e do desenvolvimento espiritual. &e'undo
os 're'os anti'os, conforme o te-to anti'o Teogonia, de Fesíodo, o princípio
de todas as coisas est* associado a um Caos =rimordial, num tempo em +ue a
0rdem não tinha sido ainda imposta aos elementos do mundo. Do Caosnasceu aia (a Terra% e depois ros (o /mor%. =osteriormente, Caos
en'endrou o Grebo (as trevas infernais% e a noite (Ni-%, e da união de Grebo e
Ni- nasceram o dia (Femera% e o Gter . aia en'endrou o céu (:rano%, as
montanhas (Hreas% e o mar (=onto%. / partir destes deuses primordiais
nasceram também os Titãs, os i'antes e as Ninfas dos ?os+ues, sendo os
principais deuses filhos e descendentes dos Titãs. =rometeu, filho do titã
)*peto, criou artesanalmente a raça humana I homens e mulheres I
moldando8os com ar'ila e *'ua. então /tena, deusa da sabedoria, ao ver
essas criaturas, insuflou em seu interior alma e vida. No hinduísmo, o temponão é linear como em outras crenças. /+ui, o tempo tem uma natureza circular,
pois a criação e a evolução são repetidas eternamente, em ciclos de renovação
e destruição simbolizados pela dança rítmica do deus &hiva. Na noite
do ?rahma I ess!ncia de todas as coisas I a natureza é inerte e não pode se
mover até +ue &hiva assim o dese2e. &hiva desperta de seu sono profundo e
através de sua dança faz aparecer a matéria 1 sua volta. Dançando, &hiva
sustenta seus infinitos fenJmenos e, +uando o tempo se es'ota, ainda
dançando, ele destri todas as formas por meio do fo'o e se p<e de novo a
descansar. Na crença de 5orub*, o processo de criação envolve v*riasdivindades. m uma das vers<es, 0lorum I &enhor Deus :niversal I criou
primeiramente todos os 0ri-*s (divindades% para habitar 0run (o Céu, mundo
espiritual%, com o ob2etivo de us*8los como au-iliares para e-ecutar todas as
tarefas +ue estariam relacionadas com a prpria criação e o posterior 'overno
do mundo. ntão, 0lorum encarre'ou 0batal* de criar o mundoE mas este, com
pressa, não rendeu a ?ar* os tributos devidos e, durante sua caminhada, parou
para beber vinho de palmeira e, embria'ando8se, adormeceu. 0dudu*, a
Divina &enhora, foi ao encontro de 0batal* e, ao v!8lo adormecido, pe'ou os
elementos da criação e começou a formação física da terra. la mandou +ue
cinco 'alinhas dKan'ola começassem a ciscar a terra, espalhando8a, dando
assim ori'em aos continentes. 0dudu* soltou então os pombos brancos 8
símbolo de 0-al* I e assim nasceram os céus. De um camaleão fez sur'ir o
fo'o e, com caracis, ela criou o mar. 0 criacionismo islLmico é a crença de
+ue o universo (incluindo a humanidade% foi criado diretamente por Deus, como
é e-plicado no /lcorão. le 'eralmente v! o ivro do !nesis como uma
versão corrompida da mensa'em de Deus. 0s mitos da criação do /lcorão são
va'os e permitem uma ampla 'ama de interpretaç<es semelhantes aos de
outras reli'i<es abraLmicas. 0s muçulmanos em 'eral aceitam as posiç<es
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científicas sobre a idade da Terra e do universo, porém, ao contr*rio
dos muçulmanos /hmadi, não aceitam a evolução. 0s muçulmanos acreditam
+ue os humanos foram inseridos na Terra em uma data muito posterior a partir
da criação da terrra. 0 5slã também tem seu prprio evolucionismo teísta, +ue
sustenta +ue a an*lise científica dominante sobre a ori'em do universo, éapoiada pelo /lcorão. /l'uns muçulmanos acreditam no criacionismo
evolucionista, especialmente entre os movimentos liberais dentro do islamismo.
Mhalid /nees, presidente da &ociedade 5slLmica da rã8?retanha, em uma
confer!ncia chamada Criacionismo# Ci!ncia e >é nas scolas, fez as citaç<es
se'uintes# Não h* contradição entre o +ue é revelado no /lcorão e a seleção
natural e sobreviv!ncia do mais apto. No entanto, al'uns muçulmanos,
como /dnan 0tar , não concordam +ue umaespécie possa se desenvolver a
partir de outra. Bas também h* um movimento crescente de criacionismo
islLmico. &emelhante ao criacionismo cristão, não h* preocupação em relaçãoa conflitos percebidos entre o /lcorão e os principais pontos da teoria
evolucionista. 0 local principal desse movimento é a Tur+uia, onde menos de
$OP das pessoas acreditam na evolução. as
-istem v*rios versículos do /lcorão +ue al'uns escritores modernos t!m
interpretado como sendo compatíveis com a e-pansão do universo, as teorias
do Big Bang e Big Crunch. Buitos países de maioria islLmica aboliram o uso de
livros did*ticos +ue cont!m dados sobre a evolução humana. Na tradição
2udaico8cristã sobre a criação divina do mundo, +ue é baseado em !nesis, umser Qnico e absoluto, denominado)avé ou )eov* (ou Deus%, perfeito, incriado,
+ue e-iste por si s e não depende da e-ist!ncia do :niverso, é o elemento
central da estrutura criacionista. -ercendo seu infinito poder criativo, ele criou
o :niverso em seis dias e no sétimo descansou. &empre através de palavras,
no primeiro dia, ele fez a luz e separou o dia da noiteE no se'undo dia, ele criou
o céuE no terceiro dia, a terra e o mar, as *rvores e as plantasE no +uarto dia, o
&ol, a ua e as estrelasE no +uinto dia, os pei-es e as avesE e, no se-to dia, ele
criou os animais e, por fim, ele fez o homem e a mulher ( /dão e va% 1 sua
ima'em e semelhança. /s teorias criacionistas sur'em através da fala dopossível criador com o homem ou a partir da e-peri!ncia humana primitiva com
o ob2etivo de responder 1s inda'aç<es do homem sobre a ori'em
do :niverso I um tema sempre presente no espírito humano em todas as
épocas e em todas as civilizaç<es. /ssim, na tentativa de e-plicar a ess!ncia
de todas as coisas e estabelecer um elo entre o compreensível e o
incompreensível, entre o físico e o metafísico, uma +uantidade infind*vel de
respostas foram elaboradas pelo +ue uns dizem ser a ima'inação humana e
outros dizem ser a prpria vontade de suas divindades, transcritas nos te-tos e
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nos ritos sa'rados de v*rias culturas. / teoria criacionista é uma teoria +ue
todo o cristão se'ue, mas al'umas i're2as catlicas não aceitam essa teoria.
/tualmente, muitos catlicos, defendendo a posição oficial da 5're2a Catlica,não são estritamente criacionistas, por+ue, apesar de acreditarem na criaçãodivina, eles aceitam ao mesmo tempo as teorias da evolução e do ?i'8?an',desde +ue elas continuam a ser cientificamente v*lidas. Neste caso, +ue podeser chamado de criacionismo evolucionista ou evolucionismo criacionista, oscatlicos defendem +ue estas teorias científicas não ne'am a ori'em divina domundo, tendo somente a função de descrever o método com +ue Deus tenhacriado todas as coisas. /li*s, a prpria 5're2a Catlica, através doseu Ba'istério, não considera o criacionismo e o desi'n inteli'ente comoteorias científicas ou teol'icas. 0 prprio =apa >rancisco afirmou +ueo evolucionismo e a teoria do ?i' ?an' são linhas de pensamento corretas e
+ue não entram em conflito com o catolicismo romano.
Buitos cristãos discordam do ensino do criacionismo. 4*rias or'anizaç<esreli'iosas, entre elas a 5're2a Catlica, dizem +ue a sua fé não est* em conflitocom o consenso científico a respeito do processo evolutivo. 0 Clergy Letter
Project , +ue coletou mais de "R mil assinaturas, é um esforço desenvolvidopara demonstrar +ue a reli'ião e a ci!ncia podem ser compatíveis. 0prprio =apa >rancisco afirmou +ue o evolucionismo e a teoria do ?i' ?an' sãolinhas de pensamento corretas e +ue não entram em conflito com o catolicismoromano. No arti'o Desi'n 5nteli'ente como um problema teol'ico, eor'e
BurphS ar'umenta contra a visão de +ue a vida na Terra, em todas as suasformas, é uma evid!ncia direta do ato da criação de Deus (BurphS cita areivindicação de =hillip )ohnson de +ue um Deus +ue a'iu de forma aberta edei-ou suas impress<es di'itais em todas as provas.%. BurphS ar'umenta +ueesta visão de Deus é incompatível com a compreensão cristã de Deus comoa+uele revelado na cruz e na ressurreição de )esus. / base dessa teolo'iaé 5saías O#"O, 4erdadeiramente, tu és um Deus +ue te ocultas, Deus de5srael, o &alvador. le observa +ue a e-ecução de um carpinteiro 2udeu porparte das autoridades romanas é em si um acontecimento comum e não e-i'eação divina. =elo contr*rio, para a crucificação ocorrer, Deus teve de limitar ouesvaziar a si mesmo. >oi por esta razão +ue =aulo escreveuem >ilipenses $#O8U,
Tende em vs o mesmo sentimento +ue houve também em Cristo )esus, pois
ele, subsistindo em forma de Deus, não 2ul'ou como usurpação o ser i'ual a
DeusE antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando8
se em semelhança de homensE e, reconhecido em fi'ura humana, a si mesmo
se humilhou, tornando8se obediente até 1 morte e morte de cruz.
BurphS conclui +ue,
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/ssim como o filho de Deus limitou8se, tomando forma humana e morrendo na
cruz, Deus limita a ação divina no mundo para estar de acordo com leis
racionais +ue Deus escolheu. 5sto nos permite compreender o mundo em seus
prprios termos, mas também si'nifica +ue os processos naturais se escondem
de Deus a partir da observação científica. =ara BurphS, uma teolo'ia da cruze-i'e +ue os cristãos aceitem um naturalismo metodológico, o +ue si'nifica +ue
não se pode invocar Deus para e-plicar fenJmenos naturais, embora
reconhecendo +ue essa aceitação não e-i'e aceitar um naturalismo metafísico,
+ue prop<e +ue a natureza é tudo o +ue h*. 0utros cristãos t!m e-pressado
dQvidas sobre o ensino do criacionismo. m março de $;;V, o /rcebispo de
Cantu*ria, Wo6an Xilliams, líder dos an'licanos do mundo, declarou seu
desconforto sobre o ensino do criacionismo, dizendo +ue o criacionismo era
uma espécie de erro de cate'oria, como se a ?íblia fosse uma teoria como
outras teorias. le também disse# Binha preocupação é +ue o criacionismopode acabar reduzindo a doutrina da criação em vez de melhor*8la. /s
opini<es da 5're2a piscopal, ramo americano da Comunhão /n'licana, sobre o
ensino do criacionismo também são as mesmos +ue Xilliams.
m abril de $;";, a /cademia /mericana de Weli'ião emitiu uidelines forTeachin' /bout Weli'ion in M$"$ =ublic &chools in the :nited &tates, +ue incluiu
a orientação de +ue aci!ncia da criação ou o desi'n inteli'ente não
deveria ser ensinado nas aulas de ci!ncias, sendo +ue a ci!ncia da criação eo desi'n inteli'ente representam vis<es de mundo +ue estão fora do domínio
da ci!ncia +ue é definida como (e se limita a% um método de pes+uisa baseado
na recolha de evid!ncia observ*vel e mensur*vel para os princípios específicos
de raciocínio. No entanto, eles, assim como outras vis<es de mundo +ue se
centram sobre a especulação sobre as ori'ens da vida representam uma outra
forma importante e relevante da investi'ação humana, +ue est*
ade+uadamente estudada na literatura ou em cursos de ci!ncias sociais. Tal
estudo, entretanto, deve incluir uma diversidade de vis<es de mundo
representando uma variedade de perspectivas filosficas e reli'iosas e deveevitar privile'iar uma visão como mais le'ítima do +ue outras.
al'uns catlicos tentam introduzir a ci!ncia na teoria criacionista, como nocaso do padre Teilhard de Chardin. /l'uns telo'os t!m procurado conciliar oste-tos bíblicos com a Teoria da volução. Teilhard de Chardin foium padre 2esuíta, telo'o, filsofo e paleontlo'o franc!s +ue lo'rou construiruma visão inte'radora entre ci!ncia e teolo'ia. /través de suas obras, le'ou8nos uma filosofia +ue reconcilia a ci!ncia do mundo material com as forçassa'radas do divino e sua teolo'ia. Disposto a desfazer o mal entendido entre aci!ncia e a reli'ião, conse'uiu ser mal visto pelos representantes de ambas.
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Buitos cole'as cientistas ne'aram o valor científico de sua obra, acusando8ade vir carre'ada de ummisticismo e de uma lin'ua'em estranha 1 ci!ncia. Dolado da 5're2a Catlica, por sua vez, foi proibido de lecionar, de publicar suasobras teol'icas e submetido a um +uase e-ílio na China.
/parentemente, a Terra Boderna nasceu de um movimento anti8reli'ioso. 0 Fomem bastando8se a si mesmo. / Wazãosubstituindo8se 1 Crença. Nossa 'eração e as duas precedentes+uase s ouviram falar de conflito entre >é e Ci!ncia. / tal ponto+ue pJde parecer, a certa altura, +ue esta era decididamentechamada a tomar o lu'ar da+uela. 0ra, 1 medida +ue a tensãose prolon'a, é visivelmente sob uma forma muito diferente dee+uilíbrio I não eliminação, nem dualidade, mas síntese I +ueparece haver de se resolver o conflito. A
0 =adre /riel Ylvarez 4aldez sustenta +ue se trata de uma par*bola compostapor um cate+uista hebreu, a +uem os estudiosos chamam de ZSahvista[, escritano século 3 /C, +ue não pretendia dar uma e-plicação científica sobre aori'em do homem, mas sim fornecer uma interpretação reli'iosa, e ele'eu estanarração na +ual cada um dos detalhes tem uma mensa'em reli'iosa, se'undoa mentalidade da+uela época.
)ohn >. Fau'ht, filsofo americano criador do conceito de Teolo'iaevolucionista, diz +ue o retrato da vida proposto por Dar6in constitui umconvite para +ue ampliemos e aprofundemos nossa percepção do divino.
/ compreensão de Deus +ue muitos e muitas de ns ad+uirimos em nossaformação reli'iosa inicial não é 'rande o suficiente para incorporar a biolo'ia ea cosmolo'ia evolucionistas contemporLneas. /lém disso, o beni'no desi'ner\pro2etista] divino da teolo'ia natural tradicional não leva em consideração,como o prprio Dar6in observou, os acidentes, a aleatoriedade e o patentedesperdício presentes no processo da vida[, e +ue Z:ma teolo'ia da evolução,
por outro lado, percebe todas as características perturbadoras contidas nae-plicação evolucionista da vida[, sobre as ideias de Wichard Da6ins, Fau'htdeclara +ue# Z/ crítica da crença teísta feita por Da6ins se e+uipara, ponto por ponto, ao fundamentalismo +ue ele est* tentando eliminar.[ 5lia Delio, telo'aamericana, sustenta +ue a teolo'ia pode Ztirar proveito[ das a+uisiç<es de umaci!ncia +ue v! na Zmutação[ o nQcleo essencial da matéria. 0 Wabino Nilton?onder sustenta +ue# a ?íblia não tem pretens<es de ser um manual eterno daci!ncia, e sim da consci!ncia. &ua 'rande revelação não é como funciona o:niverso e a realidade, mas como se d* a interação entre criatura e Criador.[
m $;", o =apa >rancisco afirmou +ue#
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Z / evolução da natureza não contrasta com a noção de criação, como a
evolução pressup<e a criação de seres +ue evoluem.[
0 ponto de vista científico.
/ ci!ncia é um sistema de conhecimento baseado na observação, evid!nciasempíricas test*veis e em e-plicaç<es dos fenJmenos naturais. =or outro lado,o criacionismo é baseado em interpretaç<es literais de narrativas dedeterminados te-tos reli'iosos. /l'umas crenças criacionistas envolvemsupostas forças +ue se encontram fora da natureza, tais como aintervenção sobrenatural, e estas não podem ser confirmadas ou refutadas porcientistas. No entanto, muitas crenças criacionistas podem ser en+uadradascomo previs<es test*veis sobre fenJmenos como a idade da Terra, sua histria'eol'ica e ori'ens, e distribuição e relaç<es dos or'anismos vivos
encontrados nela. / ci!ncia do início incorporou elementos dessas crenças,mas, como a ci!ncia se desenvolveu, essas crenças foram sendo provadascomo falsas e foram substituídas por entendimentos com base em evid!nciasacumuladas e reprodutíveis. /l'uns cientistas, como &tephen )aSould, consideram a ci!ncia e a reli'ião como dois campos compatíveis ecomplementares, sendo autoridades em *reas distintas da e-peri!nciahumana, os chamados ma'istérios não8sobrepostos. sta visão é tambémapoiada por muitostelo'os, +ue acreditam +ue as ori'ens e o si'nificado davida são temas abordados pela reli'ião, mas são a favor das e-plicaç<escientíficas dos fenJmenos naturais sobre as crenças criacionistas. 0utroscientistas, como Wichard Da6ins, re2eitam +ue os ma'istérios não sesobrep<em e ar'umentam +ue, refutando a interpretação literal doscriacionistas, o método científico também pre2udica os te-tos reli'iosos comouma fonte de verdade. 5ndependentemente da diversidade de pontos de vista,uma vez +ue as crenças criacionistas não são suportadas pela evid!nciaempírica, o consenso científico é de +ue +ual+uer tentativa de ensinar ocriacionismo como ci!ncia deve ser re2eitada.
Como podemos ver, e-istem muitas pessoas inteli'entes, mas usando seus
conhecimentos para tentar introduzir a teoria da evolução na teoria da criação,ao invés de usar seus conhecimentos para provar +ue a teoria da evolução éfalha.
4amos falar um pouco da teoria da evolução.
EVOLUCIONISMO
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volução (também conhecida como evolução biol'ica, 'enética ou or'Lnica%,
no ramo da biolo'ia, é a mudança das características heredit*rias de
uma população de uma 'eração para outra. ste processo faz com +ue as
populaç<es de or'anismos mudem e se diversifi+uem ao lon'o do tempo. Do
ponto de vista 'enético, evolução pode ser definida como +ual+uer alteraçãono nQmero de 'enes ou na fre+u!ncia dos alelosde um ou um con2unto
de 'enes, em uma população, ao lon'o das 'eraç<es. Butaç<es em 'enes
podem produzir características novas ou alterar características +ue 2* e-istiam,
resultando no aparecimento de diferenças heredit*rias entre or'anismos. stas
novas características também podem sur'ir da transfer!ncia de 'enes entre
populaç<es, como resultado de mi'ração, ou entre espécies, resultante
de transfer!ncia horizontal de 'enes. / evolução ocorre +uando estas
diferenças heredit*rias tornam8se mais comuns ou raras numa população, +uer
de maneira não8aleatria através de selecção natural ou aleatoriamenteatravés de deriva 'enética. / selecção natural é um processo pelo +ual
características heredit*rias +ue contribuem para a sobreviv!ncia e reprodução
se tornam mais comuns numa população, en+uanto +ue características
pre2udiciais tornam8se mais raras. 5sto ocorre por+ue indivíduos com
características vanta2osas tem mais sucesso na reprodução, de modo +ue mais
indivíduos na pr-ima 'eração herdam estas características. /o lon'o de
muitas 'eraç<es, adaptaç<es ocorrem através de uma combinação de
mudanças sucessivas, pe+uenas e aleatrias nas características, mas
si'nificativas em con2unto, em virtude da seleção natural dos variantes maisade+uados 8 adaptados 8 ao seu ambiente. m contraste, a deriva
'enética produz mudanças aleatrias na fre+u!ncia das características numa
população. / deriva 'enética reflete o papel +ue o acaso desempenha na
probabilidade de um determinado indivíduo sobreviver e reproduzir8se.
spécie pode ser definida como o a'rupamento dos espécimes capazes de
compartilhar material 'enético 8 usualmente por via se-uada 8 a fim de
reproduzirem8se 'erando descend!ncia fértil. No entanto, +uando uma espécie
é separada em v*rias populaç<es +ue por al'um motivo não mais se possamcruzar , mecanismos como mutaç<es, deriva 'enética e a selecção de
características novas provocam a acumulação de diferenças ao lon'o de
'eraç<es, diferenças +ue, acumuladas, podem implicar desde curiosidades
biol'icas como os denominados anéis de espécies até a emer'!ncia de
espécies novas e distintas. /s semelhanças entre or'anismos su'ere +ue
todas as espécies conhecidas descenderam de um ancestral
comum (ou pool 'enético ancestral% através deste processo de diver'!ncia
'radual. studos do re'istro fssil permitem reconstruir de forma
satisfatoriamente precisa o processo de evolução da vida na Terra, desde
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os primeiros re'istros de sua presença no planeta 8 +ue datam de R, mil
milh<es de anos atr*s 8 até ho2e. Tais fsseis, 2untamente com o
reconhecimento da fabulosa diversidade de seres vivos atrelada 8 a 'rande
maioria ho2e e-tinta 8 2* em meados do século dezenove mostravam aos
cientistas +ue as espécies encontram8se cronolo'icamente relacionadas, e +ueessas mudam ao lon'o do tempo. Contudo, os mecanismos +ue levaram a
estas mudanças permaneceram pouco claros até o reconhecimento científico
de +ue o prprio planeta tem uma histria 'eol'ica muito rica 8 implicando
mudanças ambientais constantes 8 e até a publicação do livro de Charles
Dar6in 8 / 0ri'em das spécies 8 detalhando a teoria de evolução
por selecção natural. 0 trabalho de Dar6in levou rapidamente 1 aceitação da
evolução pela comunidade científica. Na década de "9R;, a selecção natural
dar6iniana foi combinada com a hereditariedade mendeliana em uma síntese
moderna, onde foi feita a li'ação entre as unidades de evolução 8 os 'enes 8 eo mecanismo central de evolução 8 fundado na deriva 'enética e selecção
natural. Tal teoria, denominada &íntese volutiva Boderna e detentora de um
'rande poder preditivo e e-planatrio, por oferecer uma unificadora e
ini'ual*vel e-plicação natural para toda a diversidade da vida na Terra, tornou8
se o pilar central da biolo'ia moderna. / herança em or'anismos ocorre por
meio de caracteres discretos I características particulares de um or'anismo.
m seres humanos, por e-emplo, a cor dos olhos é uma característica herdada
dos pais. /s características herdadas são controladas por 'enes e o con2unto
de todos os 'enes no 'enoma de um or'anismo é o seu 'entipo. 0 con2untodas características observ*veis +ue comp<em a estrutura e o comportamento
de um or'anismo é denominado o seu fentipo. stas características sur'em
da interação do 'entipo com o ambiente. Desta forma, não são todos os
aspectos de um or'anismo +ue são herdados. 0 bronzeamento da pele resulta
da interação entre o 'entipo de uma pessoa e a luz do solE assim, um
bronzeado não é heredit*rio. No entanto, as pessoas t!m diferentes respostas
1 radiação solar , resultantes de diferenças no seu 'entipoE um e-emplo
e-tremo são os indivíduos com a característica heredit*ria do albinismo, +ue
não se bronzeiam e são altamente sensíveis a +ueimaduras de sol, devido 1
ine-ist!ncia do pi'mentomelanina na pele. 0s 'enes são re'i<es
nas moléculas de *cido deso-irribonucleico (DN/% +ue cont!m informação
'enética. 0 DN/ é uma molécula comprida com +uatro tipos de bases li'adas
umas 1s outras. enes diferentes apresentam uma se+u!ncia diferente de
basesE é a se+u!ncia destas bases +ue codifica a informação 'enética. Dentro
das células, as lon'as cadeias de DN/ estão associadas
com proteínas formando estruturas chamadascromossomas. :m local
específico dentro de um cromossoma é conhecido como locus. :ma vez +ue
normalmente e-istem duas cpias do mesmo cromossoma no 'enoma, os
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locus correspondentes em cada um destes (cu2a se+u!ncia de DN/ pode ser
i'ual ou diferente% são denominados alelos. /s se+u!ncias de DN/ podem
mudar através de mutaç<es, produzindo novos alelos. &e uma mutação ocorrer
dentro de um 'ene, o novo alelo pode afectar a característica +ue o 'ene
controla, alterando o fentipo de um or'anismo. No entanto, en+uanto +ue estasimples correspond!ncia entre alelo e uma característica funciona em al'uns
casos, a maioria das características são mais comple-as e são controladas
por mQltiplos 'enes +ue intera'em uns com os outros. Como o fentipo de um
indivíduo resulta da interação de seu 'entipo com o ambiente, a variação nos
fentipos de uma população reflete, em certa medida, a variação nos 'entipos
dos indivíduos. / síntese evolutiva moderna define evolução como a mudança
nas fre+u!ncias '!nicas ao lon'o do tempo, ou se2a, a flutuação na fre+u!ncia
de um ou mais alelos, se tornando mais ou menos prevalecente relativamente
a outras formas do mesmo 'ene. >orças evolutivas atuam direcionando essamudança de diferentes formas. / variação em determinado locus desaparece
+uando al'um alelo se fi-a na população, ou se2a, +uando um mesmo alelo
passa a estar presente em todos os indivíduos. / ori'em de toda a variação
'enética são mutaç<es no material 'enético. ssa variação pode ser
reor'anizada por meio da reprodução se-uada, e distribuída entre populaç<es
por meio de mi'ração. / variação também pode vir de trocas de 'enes entre
espécies diferentes, como por e-emplo na transfer!ncia horizontal de
'enes em bactérias, ehibridização, principalmente em plantas. /pesar da
constante introdução de variação por meio desses processos, a maior partedo 'enoma de uma espécie é id!ntica em todos os indivíduos. No entanto, até
mesmo relativamente poucas mudanças no 'entipo podem levar a mudanças
dram*ticas no fentipo# chimpanzés e humanos possuem apenas cerca de OP
de diferença em seu 'enoma. / variação 'enética se ori'ina de
mutaç<es aleatrias +ue ocorrem no 'enoma dos or'anismos. Butaç<es são
mudanças na se+u!ncia dos nucleotídeosdo 'enoma de uma célula, sendo
causadas por radiação, vírus, transposons e substLncias
+uímicas muta'!nicas, assim como erros +ue ocorrem durante
ameiose ou replicação do DN/. sses a'entes produzem diversos tipos de
mudança nas se+u!ncias de DN/, +ue podem ser sem efeito, podem alterar o
produto de um 'ene, ou alterar o +uanto um 'ene é produzido. studos com a
mosca8das8frutas, Drosophila melano'aster , apontam +ue cerca de ^;P das
mutaç<es são deletérias (pre2udiciais%, sendo as restantes neutras (sem efeito%
ou com pe+ueno efeito benéfico. Devido aos efeitos danosos das mutaç<es
sobre o funcionamento das células, os or'anismos desenvolveram ao lon'o do
tempo evolutivo mecanismos respons*veis pelo reparo do DN/ para remover
mutaç<es. /ssim, a ta-a tima de mutação é resultado do balanço entre as
demandas conflitantes de reduzir danos a curto prazo, como risco de cLncer, e
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aumentar os benefícios a lon'o prazo de mutaç<es vanta2osas. randes
porç<es de DN/ também podem ser duplicadas, fenJmeno +ue funciona como
fonte de material para a evolução de novos 'enes, sendo estimado +ue
dezenas a centenas de 'enes são duplicados nos 'enomas de animais a cada
milhão de anos. / 'rande maioria dos 'enes pertence a famílias de'enes homlo'os, +ue partilham um ancestral comum, de forma semelhante ao
+ue ocorre com linha'ens de espécies. Novos 'enes podem ser produzidos
tanto por duplicação e mutação de um 'ene ancestral como por recombinação
de partes de 'enes diferentes para formar novas combinaç<es com funç<es
distintas. =or e-emplo, +uatro dos 'enes utilizados no olho humano para a
produção de estruturas respons*veis pela percepção de luz, derivam de um
ancestral comum, sendo +ue tr!s desses 'enes atuam na visão em cores e um
na visão noturna. :ma vanta'em na duplicação de 'enes (ou mesmo de
'enomas inteiros por poliploidia% é +ue sobreposição ou redundLncia funcionalem v*rios 'enes pode permitir +ue alelos +ue seriam deletérios sem essa
redundLncia se2am mantidos na população, aumentando assim a diversidade
'enética. Budanças em nQmero de cromossomos também podem envolver a
+uebra e rearran2o de DN/ entre cromossomos. =or e-emplo, no
'!nero Fomo, dois cromossomos se fundiram, formando o cromossomo
$ humano. ssa fusão não ocorreu na linha'em dos outros 'randes primatas
(oran'otan'o, chimpanzé, e 'orila%, e eles mant!m esses cromossomos
separados. 0 papel mais importante desse tipo de rearran2o dos cromossomos
na evolução pode ser o de acelerar a diver'!ncia de uma população em novasespécies, por meio de uma redução na chance de cruzamento entre as
populaç<es, preservando as diferenças 'enéticas entre elas. &e+u!ncias de
DN/ +ue t!m a capacidade de se mover pelo 'enoma, como transposons,
constituem uma fração si'nificativa do material 'enético de plantas e animais, e
podem ter sido importantes na evolução de 'enomas. =or e-emplo, mais de
um milhão de cpias de um padrão denominado se+u!ncia /lu estão presentes
no 'enoma humano, e tem sido demonstrado +ue essas se+u!ncias podem
desempenhar um papel da re'ulação da e-pressão '!nica. 0utro efeito dessas
se+u!ncias de DN/ é +ue, ao se moverem dentro do 'enoma, elas podem
mudar ou deletar 'enes e-istentes, 'erando assim diversidade 'enética. m
or'anismos de reprodução asse-uada, os 'enes são herdados todos 2untos,
ou li'ados, dado +ue eles não podem se misturar com 'enes de outros
or'anismos durante a reprodução. =or outro lado, a prole de
or'anismos se-uados cont!m uma mistura aleatria dos cromossomos de seus
pais, produzida por meio da se're'ação independente durante a meiose. No
processo relacionado de recombinação '!nica, or'anismos se-uados também
podem trocar DN/ entre cromossomos homlo'os. sses processos de
embaralhamento podem permitir +ue mesmo alelos pr-imos numa cadeia de
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DN/ se're'uem independentemente. No entanto, como ocorre cerca de um
evento de recombinação para cada milhão de pares de bases em humanos,
'enes pr-imos num cromossomo 'eralmente não são separados, e tendem a
ser herdados 2untos. ssa tend!ncia é medida encontrando8se com +ual
fre+u!ncia dois alelos ocorrem 2untos, medida chamada de dese+uilíbrio deli'ação. :m con2unto de alelos +ue 'eralmente é herdado em 'rupo é chamado
de hapltipo, e essa co8herança pode indicar +ue o locus est* sob seleção
positiva. / recombinação em or'anismos se-uados a2uda a remover mutaç<es
deletérias e manter mutaç<es benéficas. Conse+uentemente, +uando alelos
não podem ser separados por recombinação 8 como no cromossomo
_ humano, +ue passa intacto de pais para filhos 8 mutaç<es deletérias se
acumulam. /lém disso, a recombinação pode produzir indivíduos com
combinaç<es de 'enes novas e vanta2osas. sses efeitos positivos da
recombinação são balanceados pelo fato de +ue esse processo pode causarmutaç<es e separar combinaç<es benéficas de 'enes. / ta-a tima de
recombinação para uma espécie é, portanto, o resultado do balanço entre
essas demandas conflitantes. / transfer!ncia horizontal de 'enes é um
processo pelo +ual um or'anismo transfere material 'enético para outra célula
+ue não a sua prole, em contraste 1 transfer!ncia vertical em +ue um
or'anismo recebe material 'enético de seu ancestral. / maior parte do
pensamento em 'enética tem se focado na transfer!ncia vertical, mas
recentemente a transfer!ncia horizontal tem recebido maior atenção. De um
ponto de vista 'enético, evolução é uma mudança de uma 'eração para aoutra nas fre+u!ncias de alelos de uma população +ue compartilha
um con2unto de 'enes. :ma população é um 'rupo de indivíduos pertencentes
a determinada espécie e +ue ocupa um espaço delimitado. =or e-emplo, todas
as mariposas da mesma espécie +ue vivem numa floresta isolada representam
uma população. :m determinado 'ene nessa população pode ter diversas
formas alternativas, +ue respondem por variaç<es entre os fentipos dos
or'anismos. :m e-emplo pode ser um 'ene para coloração em mariposas +ue
tenha dois alelos# preto e branco. 0 con2unto de todos os 'enes presentes em
todos os or'anismos de uma determinada população é conhecido
como pool '!nico, sendo +ue no pool '!nico cada alelo ocorre v*rias vezes. /
fração de 'enes dentro desse con2unto +ue é um alelo em particular é uma
+uantidade denominada fre+u!ncia alélica, ou fre+u!ncia '!nica. / evolução
ocorre +uando h* mudanças nas fre+u!ncias de alelos de uma população de
or'anismos intercruzantes. =or e-emplo, +uando o alelo para a cor preta se
torna mais comum numa população de mariposas. =ara entender os
mecanismos +ue fazem com +ue uma população evolua, é Qtil considerar +uais
as condiç<es necess*rias para +ue a população não evolua. &e'undo o
princípio de FardS8Xeinber', as fre+u!ncias de alelos numa população
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suficientemente 'rande ir* se manter constante apenas se as Qnicas forças
atuando na população forem a recombinação aleatria dos alelos na formação
dos 'ametas e a combinação aleatria dos alelos nessas células se-uais
durante a fecundação. :ma população em +ue as fre+u!ncias dos alelos é
constante não est* evoluindo# a população est* em +uilíbrio de FardS8Xeinber'. F* tr!s mecanismos b*sicos de mudanças evolutivas# selecção
natural, deriva 'enética e flu-o 'énico. / selecção natural favorece 'enes +ue
melhoram a capacidade para a sobreviv!ncia e reprodução. / deriva 'enética é
mudança aleatria na fre+u!ncia de alelos, causada pela amostra'em aleatria
dos 'enes de uma 'eração durante a reprodução, e o flu-o 'énico é a
transfer!ncia de 'enes entre (e dentro de% populaç<es. / importLncia relativa
da selecção natural e deriva 'enética numa população varia conforme a
intensidade da selecção e do efectivo populacional, +ue é o nQmero de
indivíduos capazes de se reproduzir. / seleção natural costuma predominar em'randes populaç<es. / predominLncia de derivação 'enética em pe+uenas
populaç<es é capaz até mesmo de levar a fi-ação de suaves mutaç<es
deletérias. Como resultado, mudanças no tamanho da população podem
influenciar dramaticamente o rumo da evolução. 0s efeitos de 'ar'alo, onde a
população encolhe temporariamente e portanto perde variação 'enética,
resultam numa população mais uniforme. feitos de 'ar'alo sur'em também
de alteraç<es no flu-o 'énico tais como uma diminuição da
mi'ração,e-pans<es para outros habitats ou subdivisão populacional. &elecção
natural de uma população para coloração escura.&elecção natural é oprocesso pelo +ual mutaç<es 'enéticas +ue melhoram a reprodução tornam8
se, ou permanecem, mais comuns em 'eraç<es sucessivas de uma população.
ste mecanismo tem sido muitas vezes chamado de autoevidente por+ue
se'ue forçosamente a partir de tr!s simples fatos#
• 4ariação heredit*ria e-iste em populaç<es de or'anismos.
• 0s or'anismos produzem mais descendentes do +ue podem sobreviver.
• stes descendentes tem capacidade vari*vel para sobreviver e
reproduzirem8se.
stas condiç<es 'eram competição entre or'anismos para a sua sobreviv!ncia e
reprodução. =or isso, or'anismos com características +ue lhes trazem al'uma
vanta'em sobre os seus competidores transmitem estas características vanta2osas,
en+uanto +ue características +ue não conferem nenhuma vanta'em não são
passadas para a 'eração se'uinte. 0 conceito central da selecção natural é a aptidão
evolutiva de um or'anismo. 5sto mede a contribuição 'enética de um or'anismo paraa 'eração se'uinte. Contudo, não é o mesmo +ue o nQmero total de descendentes# a
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aptidão mede a proporção de 'eraç<es subse+uentes +ue carre'am os 'enes de um
or'anismo. =or conse+u!ncia, se um alelo aumenta a aptidão mais do +ue outros
alelos do mesmo 'ene, então em cada 'eração esse alelo tornar8se8* mais comum
dentro da população. Diz8se +ue estas características são seleccionadas a favor ou
positivamente. -emplos de características +ue podem aumentar a aptidão sãosobreviv!ncia melhorada e aumento da fecundidade. =elo contr*rio, aptidão mais
bai-a causada por ter um alelo menos beneficial resulta na diminuição da fre+u!ncia
deste aleloE são seleccionados contra ou ne'ativamente. G importante notar +ue a
aptidão de um alelo não é uma característica fi-a. &e o ambiente muda,
características +ue previamente eram neutras ou pre2udiciais podem tornar8se
benéficas ou vice8versa. &elecção natural dentro de uma população, de uma
característica +ue pode variar dentro de uma 'ama de valores, tal como a altura, pode
ser cate'orizada em tr!s tipos diferentes. / primeira é selecção direccional, +ue é um
desvio do valor médio de uma característica ao lon'o do tempo 8 por e-emplo, certosor'anismos +ue vão lentamente ficando mais altos de 'eração para 'eração. /
se'unda é selecção disruptiva, +ue é a selecção a favor de valores e-tremos das
características e resulta fre+uentemente em +ue dois valores diferentes se tornem
mais comuns, com selecção contra valores médios. 5sto aconteceria +uando +uer
indivíduos altos ou bai-os t!m certa vanta'em, mas não os +ue t!m altura média. =or
Qltimo, e-iste selecção estabilizadora em +ue h* selecção contra valores e-tremos
das características em ambos os lados do espectro, o +ue causa uma diminuição
da variLncia 1 volta do valor médio. 5sto provocaria, usando o mesmo e-emplo, +ue
os or'anismos se fossem tornando todos da mesma altura. :m caso especial deselecção natural é selecção se-ual, +ue é selecção sobre +ual+uer característica +ue
aumente o sucesso reprodutor, incrementando a capacidade de atracção de um
or'anismo a potenciais parceiros. /s características +ue evoluíram através de
selecção se-ual são particularmente proeminentes em machos de al'umas espécies
animais, apesar de al'umas características como hastes muito elaboradas,
chamamentos ou cores vivas poderem atrair predadores, diminuindo por isso a
sobreviv!ncia desses machos. sta desvanta'em é compensada pelo maior sucesso
reprodutivo em machos +ue apresentam estas características seleccionadas
se-ualmente. :ma *rea de pes+uisa activa actualmente refere8se 1 unidade de
selecção, com propostas de +ue a selecção natural actua no nível dos 'enes, células,
indivíduos, populaç<es ou mesmo espécies. Nenhum destes modelos são
mutuamente e-clusivos e a selecção pode actuar em v*rios níveis
simultaneamente. /bai-o do nível do indivíduo, 'enes chamados transpos<es tentam
copiar8se a si prprios ao lon'o do 'enoma. &elecção acima do nível do indivíduo, tal
como selecção de 'rupo, pode permitir a evolução de cooperação, como discutido
mais abai-o. &imulação de deriva 'enética de $; alelos numa população de "; (em
cima% e ";; (em bai-o% indivíduos. / deriva é mais r*pida na população pe+uena.
Deriva 'enética é a mudança na fre+u!ncia alélica de uma 'eração para a outra +ue
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acontece por+ue os alelos nos descendentes são amostras aleatrias dos presentes
nos pro'enitores. m termos matem*ticos, os alelos estão su2eitos a erros de
amostra'em. Como resultado disto, +uando forças selectivas estão ausentes ou são
relativamente fracas, fre+u!ncias alélicas tendem a andar 1 deriva para cima ou
para bai-o ao acaso (numa caminhada aleatria%. sta deriva termina +uando umalelo eventualmente fi+ue fi-ado, +uer por desaparecer da população, ou por
substituir completamente todos os outros alelos. / deriva 'enética pode assim
eliminar al'uns alelos de uma população meramente devido ao acaso, e duas
populaç<es separadas +ue começaram com a mesma estrutura 'enética podem
diver'ir para duas populaç<es com um con2unto diferente de alelos. 0 tempo
necess*rio para +ue um alelo se fi-e por deriva 'enética depende do tamanho da
população, com a fi-ação acontecendo mais rapidamente em populaç<es mais
pe+uenas. / medida mais importante para este caso é o efectivo populacional, +ue foi
definido por &e6all Xri'ht como o nQmero terico +ue representa o nQmero deindivíduos reprodutores +ue e-ibem o mesmo 'rau de consan'uinidade. /pesar da
selecção natural ser respons*vel pela adaptação, a importLncia relativas das duas
forças, selecção natural e deriva 'enética, como motores de mudança evolutiva em
'eral, é uma *rea de pes+uisa actual em biolo'ia evolutiva. stas investi'aç<es foram
despoletadas pela teoria neutral da evolução molecular , +ue propJs +ue a maioria das
mudanças evolutivas resultam da fi-ação de mutaç<es neutrais +ue não t!m efeitos
imediatos na aptidão de um or'anismo.\VV] Daí +ue, neste modelo, a maioria das
mudanças 'enética resulte da constante pressão mutacional e deriva 'enética. >lu-o
'énico é a troca de 'enes entre populaç<es, +ue são normalmente da mesmaespécie. -emplos de flu-o 'énico entre espécies incluem a mi'ração se'uido de
cruzamento de or'anismos, ou a troca de plen. / transfer!ncia de 'enes entre
espécies inclui a formação de híbridos e transfer!ncia lateral de 'enes. e<es machos
dei-am o bando onde nasceram e tomam conta de outro bando para acasalarem. 5sto
resulta em flu-o 'énicoentre bandos. Bi'ração para dentro ou para fora de uma
população pode mudar as fre+u!ncias alélicas. 5mi'ração pode adicionar material
'enético novo para o pool 'enético 2* estabelecido de uma população. =or outro lado,
emi'ração pode remover material 'enético.?arreiras 1 reprodução são necess*rias
para +ue as populaç<es se tornem em novas espécies, sendo +ue o flu-o 'énico
pode travar este processo, espalhando as diferenças 'enéticas entre as populaç<es.
>lu-o 'énico é impedido por barreiras como cadeias montanhosas, oceanos ou
desertos ou mesmo por estruturas artificiais como a rande Buralha da China, +ue
tem pre2udicado o flu-o de 'enes de plantas. Dependendo de +uanto é +ue duas
espécies diver'iram desde o seu ancestral comum mais recente, pode ainda ser
possível +ue produzam descend!ncia, tais como é e-emplificado pelo cruzamento
entre cavalos e burros, produzindo mulas. Tais híbridos são 'eralmente inférteis,
devido 1 impossibilidade dos dois con2untos de cromossomas se emparelharem
durante a meiose. Neste caso, espécies pr-imas são capazes de se cruzar
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re'ularmente, mas os híbridos serão seleccionados contra e as espécies
permanecerão separadas. Contudo, híbridos vi*veis podem formar8se ocasionalmente
e mesmo formar novas espécies. stas novas espécies podem ter propriedades
intermédias entre as espécies parentais ou possuir fentipos totalmente novos. /
importLncia da hibridização no processo de criação de novas espécies de animaisnão é clara, apesar de haver al'uns casos conhecidos em muitos tipos de
animais, sendo a espécie FSla versicolor um e-emplo particularmente bem estudado.
No entanto, a hibridação é um importante meio de especiação em plantas, uma vez
+ue a poliploidia (ter mais do +ue duas cpias de cada cromossoma% é tolerada em
plantas mais prontamente do +ue em animais. / poliploidia é importante em híbridos
por+ue permite a reprodução, com cada um dos con2untos de cromossomas capaz de
emparelhar com um par id!ntico durante a meiose. 0s poliplides também t!m mais
diversidade 'enética, o +ue permite +ue evitem depressão de consan'uinidade em
populaç<es pe+uenas. / transfer!ncia 'énica horizontal é a transfer!ncia de material'enético de um or'anismo para outro +ue não é seu descendente. 5sto é mais comum
em bactérias. m medicina, isto contribui para a disseminação de resist!ncia a
antibiticos, por+ue assim +ue uma bactéria ad+uire 'enes de resist!ncia eles
podem8se transferir rapidamente para outras espécies. Também é possível +ue tenha
ocorrido transfer!ncia horizontal de 'enes de bactérias para eucariontes como a
levedura &accharomSces cerevisiae e para o escaravelho Callosobruchus chinensis,
por e-emplo. 0s vírus também podem transportar DN/ entre or'anismos, permitindo
a transfer!ncia de 'enes mesmo entre domínios. / transfer!ncia de 'enes também
ocorreu entre os ancestrais das células eucariticas e procariontes, durante aa+uisição do cloroplasto e da mitocJndria. / evolução influencia cada aspecto da
estrutura e comportamento dos or'anismos. 0 mais proeminente é o con2unto de
adaptaç<es físicas e comportamentais +ue resultam do processo de seleção natural.
ssas adaptaç<es aumentam a aptidão por contribuírem com atividades como busca
por alimento, defesa contra predadores ou atração de parceiros se-uais. 0utro
resultado possível da seleção é o sur'imento de cooperação entre or'anismos,
evidenciada 'eralmente no au-ílio a or'anismos aparentados, ou em
interaç<es mutualísticas ou simbiticas. / lon'o prazo, a evolução produz novas
espécies, por meio da divisão de populaç<es ancestrais entre novos 'rupos +ue se
tornam incapazes de intercruzarem. ssas conse+u!ncias da evolução são
comummente divididas entre macroevolução, +ue é a evolução +ue ocorre acima do
nível de espécies, e trata de fenmenos como aespeciação, e microevolução, +ue
trata das mudanças evolutivas +ue ocorrem dentro de uma espécie, como a
adaptação a um ambiente específico por determinada população. m 'eral,
macroevolução é o resultado de lon'os períodos de microevolução. /ssim, a distinção
entre micro e macroevolução não é absoluta, havendo apenas uma diferença de
tempo entre os dois processos. No entanto, na macroevolução, as características de
toda a espécie é +ue são consideradas. =or e-emplo, uma 'rande +uantidade de
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variação entre indivíduos permite +ue uma espécie se adapte rapidamente a novos
habitats, diminuindo as possibilidade de se tornar e-tinta, en+uanto +ue uma 'rande
*rea de distribuição aumenta a possibilidade de especiação, por fazer com +ue se2a
mais prov*vel +ue parte da população fi+ue isolada. Neste sentido, microevolução e
macroevolução podem por vezes estar separadas. :m problema conceptual muitocomum é acreditar8se +ue a evolução é pro'ressiva, mas a seleção natural não tem
um ob2etivo final, e não produz necessariamente or'anismos mais comple-os. /pesar
de espécies comple-as terem evoluído, isso ocorre como conse+u!ncia indireta do
aumento no nQmero total de or'anismos, e formas de vida simples continuam sendo
mais comuns. =or e-emplo, a esma'adora maioria das espécies constitui8se
de procariotos microscpicos, +ue são respons*veis por cerca de metade
da biomassa do planeta, apesar de seu pe+ueno tamanho,\UU] e comp<em uma
'rande parte da biodiversidade na Terra. /ssim, or'anismos simples continuam sendo
a forma de vida dominante no planeta, sendo +ue a formas de vida mais comple-asparecem mais diversas apenas por+ue são mais evidentes para ns. /daptaç<es são
estruturas ou comportamentos +ue melhoram uma função específica dos or'anismos,
aumentando sua chance de sobreviver e reproduzir. las são produzidas por uma
combinação da produção contínua de pe+uenas mudanças aleatrias nas
características (mutaç<es%, e da selecção natural das variantes melhor a2ustadas ao
seu ambiente. sse processo pode causar tanto o 'anho de uma nova propriedade,
como a perda de uma propriedade ancestral. :m e-emplo +ue demonstra esses dois
tipos de mudança é a adaptação bacteriana a antibiticos. Butaç<es +ue
causam resist!ncia a antibiticos podem modificar o alvo da dro'a ou remover ostransportadores +ue permitem +ue a dro'a entre na célula. No entanto, muitas
características +ue parecem ser simples adaptaç<es podem ser e-aptaç<es#
estruturas +ue ori'inalmente sur'iram como adaptaç<es para desempenhar
determinada função, mas +ue durante o processo evolutivo, coincidentemente se
tornaram Qteis no desempenho de uma outra função. :m e-emplo é o la'arto
africano Folaspis 'uentheri, +ue desenvolveu uma cabeça e-tremamente fina para se
esconder em pe+uenas cavidades, como pode ser percebido ao olhar8se para
espécies aparentadas. No entanto, nessa espécie a cabeça se tornou tão fina +ue
au-ilia o animal a planar +uando saltando entre *rvores 8 uma e-aptação. s+ueleto
de uma baleia, a e b correspondem aos ossos das barbatanas, +ue se adaptaram de
ossos dos membrosanteriores# en+uanto c indica os ossos dos membros
posteriores vesti'iais. "U,;;. :ma adaptação ocorre pela modificação 'radual de
estruturas e-istentes. struturas com or'anização interna semelhante podem ter
funç<es muito diferentes em or'anismos aparentados. 5sso é resultado de uma
Qnica estrutura ancestral +ue se adaptou para funcionar de formas diferentes em cada
linha'em. 0s ossos nas asas de morce'os, por e-emplo, são estruturalmente
similares tanto com as mãos humanas como com as barbatanas de focas, devido 1
descend!ncia dessas estruturas de uma ancestral comum +ue também tinha cinco
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dedos na e-tremidade de cada membro anterior. 0utras características anatJmicas
Qnicas, como ossos no pulso do panda, +ue formam um falso pole'ar, indicam +ue a
linha'em evolutiva de um or'anismo pode limitar +ue tipo de adaptação é possível. Durante a adaptação, al'umas estruturas podem perder a sua função e se
tornarem estruturas vesti'iais. ssas estruturas podem ter pouca ou nenhuma funçãonuma espécie, apesar de terem uma função clara em espécies ancestrais ou
relacionadas. -emplos incluem os remanescentes não funcionais de olhos em
al'uns pei-es de cavernas, asas em aves incapazes de voar e a presença de ossos
do +uadril em baleias e cobras. -emplos de estruturas vesti'iais em humanos
incluem o dente do siso, o ccci- e o ap!ndice vermiforme. :ma *rea de pes+uisa
atual em biolo'ia do desenvolvimento evolutiva é a base desenvolvimental de
adaptaç<es e e-aptaç<es. ssa linha de pes+uisa busca compreender a ori'em e
evolução de desenvolvimento embrion*rio e como modificaç<es nos processos do
desenvolvimento produzem novas características de forma 'radualista, onde asmudanças ocorrem com a presença de intermédiarios, ou ainda pelo modelo de saltos
evolutivos, onde uma mudança abrupta pode correr de uma 'eração para outra e
com um passar do tempo a+uela nova estrutura pode ser torna8se vanta2osa para a
população da espécies. sses estudos t!m demonstrado +ue a evolução pode alterar
o desenvolvimento para criar novas estruturas, como as estruturas embrion*rias +ue
formam ossos da mandíbula em outros animais formando parte do ouvido médio em
mamíferos. G também possível +ue estruturas perdidas ao lon'o da evolução
reapareçam devido a mudanças em 'enes do desenvolvimento, como uma mutação
em'alinhas +ue faz com +ue os embri<es produzam dentes similares aosde crocodilos. 5nteraç<es entre or'anismos podem produzir tanto conflito como
cooperação. @uando a interação ocorre entre pares de espécies, como
um pat'eno e um hospedeiro, ou umpredador e uma presa, essas espécies podem
desenvolver séries de adaptaç<es combinadas. Nesses casos, a evolução de uma
espécie causa adaptaç<es numa outra. ssas mudanças na se'unda espécie, por
sua vez, causam novas adaptaç<es na primeira. sse ciclo de seleção e resposta é
chamado de co8evolução. :m e-emplo é a produção de tetrodoto-ina numa espécie
de salamandra (Taricha 'ranulosa% e a evolução de resist!ncia 1 tetrodoto-ina em seu
predador, uma serpente (Thamnophis sirtalis%. Nesse par de presa e predador,
uma corrida armamentista evolutiva produziu altos níveis de to-ina na salamandra e
correspendentemente altos níveis de resist!ncia na cobra. No entanto, nem todas as
interaç<es entre espécies envolvem conflito. Buitos casos de interaç<es mutuamente
benéficas evoluiram. =or e-emplo, e-iste uma cooperação e-trema entre plantas
e micorrizas +ue crescem sobre as raízes, au-iliando na absorção de nutrientes do
solo. ssa é uma interação recíproca, 2* +ue as plantas prov!m 1 micorriza açQcares
da fotossíntese. Nesse caso o fun'o 'eralmente cresce dentro das células da planta,
permitindo a troca de nutrientes, en+uanto envia sinais +ue reprimem osistema
imunit*rio da planta. / cooperação também evoluiu entre or'anismos da mesma
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espécie. :m caso e-tremo é a eussocialidade, +ue pode ser observada em insetos
sociais, como abelhas, cupins eformi'as, onde insetos estéreis alimentam e
defendem um pe+ueno nQmero de or'anismos da colJnia +ue são capazes de se
reproduzir. Numa escala ainda menor, as células som*ticas +ue formam o corpo de
um animal são limitadas em sua capacidade de se reproduzir para +ue se mantenha aestabilidade no or'anismo e permita +ue um pe+ueno nQmero de células
'erminativas produza prole. Nesse caso, células som*ticas respondem a sinais
específicos +ue as instruem a crescer ou destruir a si prprias. &e as células i'noram
esses sinais e tentam se multiplicar de forma desordenada, seu crescimento
descontrolado causa cLncer .
5ma'ina8se +ue esses e-emplos de cooperação dentro de uma espécie
evoluíram pelo processo de seleção de parentesco, +ue consiste em um
or'anismo a'ir de forma a aumentar a probabilidade de parentes produziremprole. ssa atividade é selecionada por+ue se o indivíduo +ue a2uda possui
alelos +ue promovem a atividade de a2udar, é prov*vel +ue seus parentes
também possuam esses alelos e, assim, esses alelos são passados
adiante. 0utros processos +ue podem promover a cooperação incluemseleção
de 'rupo, onde a cooperação fornece benefícios para um 'rupo de or'anismos.
.speciação é o processo pelo +ual uma espécie diver'e, produzindo duas ou
mais espécies descendentes. ventos de especiação foram observados
diversas vezes, tanto em condiç<es controladas de laboratrio como na
natureza. m or'anismos de reprodução se-uada, a especiação resulta doisolamento reprodutivo se'uido por diver'!ncia entre as linha'ens. F* +uatro
tipos de mecanismos de especiação, sendo a especiação
alop*trica considerada a mais comum em animais. sse tipo de especiação
ocorre +uando populaç<es são isoladas 'eo'raficamente, por fra'mentação de
habitat ou mi'ração, por e-emplo. Como as forças evolutivas passam a atuar
independentemente nas populaç<es isoladas, a separação vai, eventualmente,
produzir or'anismos incapazes de se intercruzarem. 0 se'undo mecanismo de
especiação a ser considerado é a especiação perip*trica, +ue ocorre +uando
pe+uenas populaç<es de or'anismos são isoladas num novo ambiente. ladifere da especiação alop*trica pelo fato de as populaç<es isoladas serem
muito menores do +ue a população parental. Nesse caso, o efeito
fundador causa uma especiação r*pida tanto pela deriva 'enética oriunda do
efeito fundador como pela r*pida ação da seleção natural sobre um con2unto de
'enes pe+ueno. 0 terceiro macanismo de especiação é a especiação
parap*trica. la é similar 1 especiação perip*trica na medida em +ue uma
população pe+uena ocupa um novo habitat, mas difere por+ue não h*
separação física entre essas populaç<es. 0 +ue ocorre é +ue a especiação
resulta da evolução de mecanismos +ue reduzem o flu-o '!nico entre as duas
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populaç<es. eralmente isso ocorre +uando h* al'uma mudança dr*stica no
ambiente da espécie parental. :m e-emplo é a 'ramínea /ntho-anthum
odoratum, +ue pode passar por especiação parap*trica em resposta a poluição
localizada de metais de minas. Neste caso, plantas com resist!ncia a altos
níveis de metais no solo evoluem. / seleção contra cruzamentos com apopulação parental sensível a metais produz uma mudança no tempo de
floração das plantas resistentes, causando isolamento reprodutivo. / seleção
contra híbridos entre as duas populaç<es pode causar o +ue é chamado
de reforço, +ue é a evolução de características +ue promovem o cruzamento
dentro de determinada espécie, assim como deslocamento de car*ter , +ue
ocorre +uando duas espécies se tornam mais distintas em apar!ncia.
>inalmente, +uando h* especiação simp*trica, espécies diver'em sem uma
barreira 'eo'r*fica entre elas ou mudanças dr*sticas no ambiente. sse tipo
de especiação é considerado raro, 2* +ue uma pe+uena +uantidade de flu-o'!nico pode remover as diferenças 'enéticas entre partes de uma
população. m 'eral, a especiação simp*trica em animais e-i'e a evolução
tanto dediferenças 'enéticas como de acasalamento preferencial, para permitir
+ue o isolamento reprodutivo evolua. :m tipo de evolução simp*trica envolve o
cruzamento entre duas espécies aparentadas, produzindo uma nova
espécie híbrida. sse tipo de especiação não é comum em animais, 2* +ue
híbridos são comumente invi*veis ou estéreis, por+ue não h* pareamento entre
os cromossomos homlo'os de cada pro'enitor durante a meiose. la é mais
comum em plantas, por+ue plantas fre+uentemente dobram o nQmero decromossomos, formando poliplides. 5sso permite o pareamento de cada
cromossomo com seu homlo'o durante a meiose, 2* +ue os cromossomos de
cada pro'enitor 2* se apresentam em pares. :m e-emplo desse tipo de
especiação ocorreu +uando as espécies /rabidopsis thaliana e /rabidopsis
arenosa se hibridizaram para formar a nova espécie /rabidopsis suecica. 5sso
ocorreu h* cerca de $;.;;; anos atr*s e o processo de especiação foi
reproduzido em laboratrio, permitindo o estudo dos mecanismos 'enéticos
envolvidos no processo. De fato, eventos de poliploidização numa espécie
podem ser uma causa comum de isolamento reprodutivo, 2* +ue metade dos
cromossomos duplicados não ir* parear +uando ocorrer cruzamento com
or'anismos sem essa duplicação.
ventos de especiação são importantes na teoria do e+uilíbrio pontuado, +ue
e-plica a e-ist!ncia do padrão observado no re'istro fssil de e-plos<es de
evolução entre lon'os períodos de estase, em +ue as espécies se mantém
relativamente sem mudanças. Nessa teoria, a especiação e a r*pida evolução
são relacionadas, com seleção natural e deriva 'enética atuando mais
fortemente em or'anismos especiando em novos habitats ou com pe+ueno
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tamanho populacional. Como resultado, os períodos de estase no re'istro fssil
correspondem 1 população parental, e os or'anismos passando por
especiação e r*pida evolução são encontrados em pe+uenas populaç<es
'eo'raficamente restritas., sendo raramente preservados como fsseis.
?arreiras reprodutivas ao cruzamento podem ser classificadas em pré8
zi'ticas ou ps8zi'ticas. / distinção entre as duas é definida se a barreira
previne a formação de prole antes ou depois da fertilização do vulo.
?arreiras pré8zi'ticas são a+uelas +ue impedem a cpula entre as espécies,
ou então impedem a fertilização do vulo caso a espécie tente cruzar.
/l'uns e-emplos são#
• 5solamento temporal I 0corre +uando espécies copulam em tempos
diferentes. =opulaç<es de duas espécies americanas de 'amb* (&pilo'ale
'racilis e &pilo'ale putorius% t!m distribuiç<es sobrepostas, mas se mant!m
como espécies separadas por+ue a primeira acasala no verão e a se'unda
no inverno.
• 5solamento comportamental I &inais +ue estimulam uma resposta
se-ual podem ser suficientemente diferentes para impedir o acasalamento.
0 brilho rítmico dos va'a8lumes é específico de cada espécie e portanto
funciona como barreira pré8zi'tica.
• 5solamento mecLnico I Diferenças anatJmicas em estruturas
reprodutivas podem impedir o cruzamento. 5sso é verdade especialmente
em plantas +ue desenvolveram estruturas específicas adaptadas a
al'uns polinizadores. Borce'os +ue se alimentam de néctar procuram por
flores 'uiados por seu sistema de ecolocalização. /ssim, plantas +ue
dependem desses morce'os como polinizadores evoluíram flores
acusticamente conspícuas, +ue au-iliam na sua detecção.
• 5solamento 'amético I 0s 'Lmetas das duas espécies são
+uimicamente incompatíveis, impedindo a fertilização. 0 reconhecimento de
'Lmetas pode ser baseado em moléculas específicas na superfície do
vulo, +ue se li'am apenas a moléculas complementares no
espermatozide.
• 5solamento 'eo'r*fico`de habitat I eo'r*fico# /s duas espécies estão
separadas por barreiras físicas de lar'a escala, como uma montanha, um
corpo de *'ua ou barreiras físicas construídas por humanos. ssasbarreiras impedem o flu-o '!nico entre os 'rupos isolados. 5sso é ilustrado
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pela diver'!ncia entre espécies de plantas em lados opostos da muralha da
China. Fabitat# /s duas espécies preferem habitats diferentes, mesmo
vivendo, em 'eral, na mesma *rea, e assim são incapazes de se encontrar.
=or e-emplo, moscas do '!nero Wha'oletis t!m como planta hospedeira
ori'inal a espécie Cratae'us mono'Sna. @uando macieiras foramintroduzidas em seu habitat, mais de R;; anos atr*s, al'umas moscas
passaram a utilizar essa planta. studos mostram +ue, ho2e em dia, moscas
t!m uma prefer!ncia 'enética pela planta em +ue são encontradas, e a
cpula ocorre na planta. /ssim, mesmo sendo encontradas nas mesmas
*reas, seu isolamento ecol'ico é suficiente, e diver'!ncia 'enética
ocorreu. /ssim, esse é também um caso de especiação simp*trica.
?arreiras ps8zi'ticas são a+uelas +ue ocorrem aps a fertilização,
'eralmente resultando na formação de um zi'oto híbrido +ue é infértil ouinvi*vel. 5sso 'eralmente é resultado de incompatibilidade nos cromossomos do
zi'oto. :m zi'oto é um vulo fertilizado antes de se dividir, ou o or'anismo +ue
se ori'ina desse vulo fertilizado. 5nvi*vel si'nifica incapaz de che'ar 1 idade
adulta.\"$V]
-emplos incluem#
• 4iabilidade do híbrido reduzida I 0corre desenvolvimento incompleto e
morte da prole.
• >ertilidade do híbrido reduzida I Besmo +ue duas espécies diferentes
acasalem, a prole produzida pode ser infértil. Cruzamentos entre espécies
no '!nero do cavalo (+uus%, tendem a produzir proles vi*veis mas
inférteis. =or e-emplo, cruzamentos de zebra - cavalo e zebra - burro
produzem or'anismos estéreis. 0 cruzamento de cavalo - burro produz
mulas estéreis. Buito raramente, uma mula f!mea pode ser fértil.
• De'eneração do Fíbrido I /l'uns híbridos são férteis por uma Qnica
'eração, se tornando então estéreis ou invi*veis.
-tinção é o desaparecimento de toda uma espécie. / e-tinção não é um
evento incomum, 2* +ue espécies normalmente sur'em por especiação e
desaparecem por e-tinção. De fato, +uase todas as espécies de planta e
animal +ue 2* e-istiram ho2e estão e-tintas. ssas e-tinç<es aconteceram
continuamente durante toda a histria da vida, apesar de haver picos nas ta-as
de e-termínio em eventos de e-tinção em massa. / e-tinção entre
o Cret*ceo e o Terci*rio (-tinção M8T%, na +ual os dinossauros
desapareceram, é a mais conhecida. No entanto, um evento anterior,
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a e-tinção do =ermiano8Tri*ssico, foi ainda mais severa, levando cerca de 9VP
das espécies então e-istentes ao e-termínio. / e-tinção do Foloceno é um
processo de desaparecimento de espécies em massa ocorrendo atualmente,
em decorr!ncia da e-pansão da espécie humana pelo 'lobo nos Qltimos
milhares de anos. Ta-as de e-tinção atuais são de ";; a ";;; vezes maioresdo +ue as ta-as normais, e até R;P das espécies pode estar e-tinta até o meio
deste século. /tividades humanas são ho2e a principal causa da e-tinção em
massa atual e o a+uecimento 'lobal pode acelerar ainda mais essa e-tinção no
futuro. 0 papel da e-tinção na evolução depende do tipo de e-tinção +ue é
considerada. /s causas das bai-as ta-as de evolução, +ue atuam
continuamente e são respons*veis pela maior parte das e-tinç<es, não são
bem conhecidas, e podem ser o resultado da competição entre as espécies por
recursos compartilhados. &e a competição de outras espécies pode alterar a
chance de determinada espécie sobreviver, isso poderia produzir seleçãonatural no nível de espécies, em contraposição 1 +ue ocorre no nível de
or'anismos. /s e-tinç<es em massa intermitentes também são importantes,
mas ao invés de a'ir como força seletiva, elas reduzem drasticamente a
diversidade, de forma não específica, promovendo picos de radiação
adaptativa e especiação nas espécies sobreviventes.
/ ori'em da vida é o precursor necess*rio para a evolução biol'ica, mas
perceber +ue a evolução ocorreu depois de os or'anismos aparecerem pela
primeira vez, e investi'ar como isto acontece, não depende na compreensãoe-acta de como a vida começou. 0 consenso científico actual é de +ue
a bio+uímica comple-a +ue constitui a vida provém de reacç<es +uímicas mais
simples, mas +ue não é claro como ocorreu esta transição. Não h* muitas
certezas sobre os primeiros desenvolvimentos da vida, a estrutura dos
primeiros seres vivos, ou a identidade ou natureza do Qltimo ancestral
comum ou do pool 'enético ancestral. Como conse+u!ncia, não h* consenso
científico sobre como a vida sur'iu. /l'umas propostas incluem moléculas
capazes de auto8replicação, como o WN/ e a construção de células simples.
Todos os seres vivos da Terra descendem de um ancestral comum ou de umpool 'enético ancestral. as espécies actuais são um est*dio no processo de
evolução, e a sua diversidade resulta de uma lon'a série de eventos de
especiação e e-tinção. / ori'em comum dos seres vivos foi inicialmente
deduzida a partir de +uatro simples factos sobre seres vivos# =rimeiro, eles t!m
distribuiç<es 'eo'r*ficas +ue não podem ser e-plicadas por adaptaç<es locais.
&e'undo, a diversidade da vida não é uma série de or'anismos completamente
Qnicos, mas os seres vivos t!m semelhanças morfol'icas. Terceiro,
características vesti'iais com nenhuma utilidade evidente são parecidas com
características ancestrais funcionais e finalmente, +ue or'anismos podem ser
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classificados usando estas semelhanças numa hierar+uia de 'rupos aninhados
uns nos outros. spécies passadas também dei-aram re'istos da sua histria
evolutiva. >sseis, 2untamente com a anatomia comparada de seres vivos
e-istentes actualmente, constituem o re'isto morfol'ico ou
anatmico. Comparando as anatomias de espécies modernas e e-tintas,paleontlo'os podem inferir as linha'ens dessas espécies. Contudo, esta
metodolo'ia tem maior sucesso em or'anismos com partes duras, tais como
conchas, ossos ou dentes. /lém disso, como os procariontes como bactérias
e archaea partilham uma série limitada de morfolo'ias comuns, os seus fsseis
não fornecem informação sobre a sua ascend!ncia. Bais recentemente,
evid!ncias de ori'em comum provieram do estudo de semelhanças
bio+uímicas entre or'anismos. =or e-emplo, todas as células vivas usam os
mesmos*cidos nucleicos e amino*cidos. 0 desenvolvimento da 'enética
molecular revelou o re'isto da evolução dei-ado nos 'enomas dos seres vivos#datando +uando as espécies diver'iram através do rel'io molecular produzido
pelas mutaç<es. =or e-emplo, comparaç<es entre se+u!ncias de DN/
revelaram a estreita semelhança 'enética entre humanos e chimpanzés e
revelou +uando e-istiu um ancestral comum 1s duas espécies.
/pesar da incerteza sobre como a vida começou, é claro +ue
os procariontes foram os primeiros seres vivos a habitar a Terra, h*
apro-imadamente R8 mil milh<es de anos. Não ocorreram nenhumas
mudanças bvias em morfolo'ia ou or'anização celular nestes or'anismosdurante os pr-imos milhares de milhão de anos. / pr-ima 'rande inovação
na evolução foram os eucariontes. stes sur'iram a partir de bactérias anti'as
terem sido rodeadas por antecessores de células eucariticas, numa
associação cooperativa chamada de endossimbiose. / bactéria encapsulada e
a célula hospedeira sofreram evolução, com a bactéria a evoluir
em mitocJndrias ou emhidro'enossomas. :ma se'unda captura de seres
semelhantes a cianobactérias levou 1 formação de cloroplastos em al'as e
plantas. / histria da vida foi a histria de procariontes, archae e eucariontes
unicelulares até h* cerca de um milhar de milhão de anos atr*s +uando seresmulticelulares começaram a aparecer nos oceanos durante o
período diacarano. / evolução de or'anismos multicelulares ocorreu mQltiplas
vezes, de forma independente, em or'anismos tão diversos como
espon2as, al'as castanhas, cianobactérias, mScetozoa e mi-obactérias. Depois
do aparecimento dos primeiros seres multicelulares, ocorreu um not*vel
diversificação biol'ica num período de "; milh<es de anos, num evento
chamado e-plosão cambriana +uando a maioria dos 'rupos de animais
modernos apareceram entre O; e O$; milh<es de anos atr*s. Durante este
evento, evoluiram a maior parte dos tipos de animais modernos, assim como
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linha'ens Qnicas +ue se e-tin'uiram entretanto. T!m sido propostos v*rios
detonadores para esta e-plosão, incluindo a acumulação
de o-i'énio na atmosfera resultante da fotossíntese. :m estudo conduzido por
pes+uisadores em $;"R estimou, pela primeira vez, as ta-as de evolução
durante a e-plosão cambriana. 0s resultados, solucionam o dilema deDar6in# o sQbito aparecimento de um 'rande nQmero de 'rupos de animais
modernos no re'istro de fssil durante o inicio do período Cambriano. F* cerca
de O;; milh<es de anos, plantas e fun'os colonizaram a terra, e foram lo'o
se'uidos por artrpodes e outros animais. 0s anfíbios apareceram pela
primeira vez h* cerca de R;; milh<es de anos, se'uidos pelos
primeiros amniotas, os mamíferos h* volta de $;; milh<es de anos e as aves
h* cerca de ";; milh<es de anos (ambos a partir de linha'ens semelhantes
a répteis. Contudo, apesar da evolução destes 'randes animais, seres vivos
mais pe+uenos semelhantes aos +ue evoluíram cedo no processo, continuam aser bem sucedidos e a dominar a Terra, formando a maioria da biomassa e das
espécies procariontes. 5deias evolutivas como ori'em comum e
de transmutação de espécies e-istiram pelo menos desde o século 45 a.C.,
+uando foram e-aminadas pelofilsofo 're'o /na-imandro de Bileto. 0utros
+ue consideraram estas ideias incluem o filsofo 're'o mpédocles, o filsofo8
poeta romano ucrécio, o bilo'o *rabe /l8)ahiz, o filsofo persa 5bn
Bisa6aSh, e o filsofo oriental huan' i. 7 medida +ue o conhecimento
biol'ico aumentou no século 34555, ideias evolutivas foram propostas por
al'uns filsofos como =ierre ouis Baupertuis em "^O, rasmus Dar6in em"^9V, e eor'es8ouis eclerc (conde de ?uffon% entre "^9 e "^^U. /s ideias
do bilo'o )ean8?aptiste amarc acerca da transmutação das espécies teve
'rande influ!ncia. Charles Dar6in formulou a sua ideia de selecção natural em
"URU e ainda estava desenvolvendo a sua teoria em "UOU +uando /lfred
Wussel Xallace lhe enviou uma teoria semelhante, e ambas foram
apresentadas na innean &ocietS of ondon em dois arti'os separados. No
final de "UO9, a publicação de / 0ri'em das spécies por Charles Dar6in,
e-plicava a selecção natural em detalhe e apresentava provas +ue levaram a
uma aceitação cada vez mais 'eral da ocorr!ncia da evolução. 0 debate sobre
os mecanismos da evolução continuaram, e Dar6in não foi capaz de e-plicar a
fonte das variaç<es heredit*rias sobre as +uais a selecção natural actuaria. Tal
como amarc, ele pensava +ue os pro'enitores passavam 1 descend!ncia as
adaptaç<es ad+uiridas durante a sua vida, uma teoria subse+uentemente
nomeada de amarcismo. Na década de "UU;, as e-peri!ncias de /u'ust
Xeismann indicaram +ue as mudanças pelo uso e desuso não eram
heredit*rias, e o amarcismo entrou 'radualmente em descrédito. Bais
importante do +ue isso, Dar6in não conse'ui e-plicar como características
passam de 'eração para 'eração. m "UVO, re'or Bendel descobriu +ue as
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características eram herdadas de uma maneira previsível. @uando o trabalho
de Bendel foi redescoberto em "9;;, a discrdia sobre a ta-a de evolução
prevista pelos primeiros 'eneticistas e biometristas levou a uma ruptura entre
os modelos de evolução de Bendel e de Dar6in. sta contradição s foi
reconciliada nos anos "9R; por bilo'os como Wonald >isher . 0 resultado finalfoi a combinação da evolução por selecção natural e hereditariedade
mendeliana, a síntese evolutiva moderna. Na década de "9;, a identificação
do DN/ como o material 'enético por 0s6ald /verS e cole'as, e a
subse+uente publicação da estrutura do DN/ por )ames Xatson e >rancis
Cric em "9OR, demonstraram o fundamento físico da hereditariedade. Desde
então, a 'enética e biolo'ia molecular tornaram8se partes inte'rais da biolo'ia
evolutiva e revolucionaram o campo da filo'enia. Na sua histria inicial, a
biolo'ia evolutiva atraiu primariamente cientistas vindos de campos tradicionais
de disciplinas orientadas para a ta-onomia, cu2o treino em or'anismosparticulares os levava a estudar +uest<es 'erais em evolução. /ssim +ue a
biolo'ia evolutiva se e-pandiu como disciplina académica, particularmente
depois do desenvolvimento da síntese evolutiva moderna, começou a atrair
cientistas de um le+ue mais alar'ado das ci!ncias biol'icas. /tualmente, o
estudo da biolo'ia evolutiva envolve cientistas de campos tão diversos como
bio+uímica, ecolo'ia, 'enética e fisiolo'ia, e conceitos evolutivos são usados
em disciplinas ainda mais distantes como
psicolo'ia, medicina, filosofia e ci!ncia dos computadores. Besmo antes da
publicação d/ 0ri'em das spécies, a ideia +ue a vida evolui era fonte dedebate. / evolução ainda é um conceito contencioso em al'umas secç<es da
sociedade fora da comunidade científica. 0 debate tem8se centrado nas
implicaç<es filosficas, sociais e reli'iosas da evolução, não na ci!ncia em siE a
proposta de +ue a evolução biol'ica ocorre através do mecanismo de
selecção natural é padrão na literatura científica. /pesar de muitas
reli'i<es terem reconciliado as suas crenças com a evolução através de v*rios
conceitos de evolução teísta, h* muitoscriacionistas +ue acreditam +ue a
evolução é contraditria com as histrias de criação encontradas nas
respectivas reli'i<es. Tal como Dar6in reconheceu desde cedo, o aspecto mais
controverso do pensamento evolutivo é a sua implicação para a ori'em dos
seres humanos. m al'uns países, notavelmente os stados :nidos, as
tens<es entre os ensinamentos científicos e reli'iosos t!m alimentado
a controvérsia da criação vs. evolução, um conflito reli'ioso +ue foca na política
do criacionismo e no ensino da evolução nas escolas pQblicas. /pesar de
outros campos da ci!ncia como cosmolo'ia e ci!ncias da Terra também
entrarem em conflito com a interpretação literal de muitos te-tos reli'iosos,
muitos crentes reli'iosos op<em8se 1 biolo'ia evolutiva. / evolução tem sido
usada para posiç<es filosficas +ue prop<e discriminação e o racismo. =or
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e-emplo, as ideias eu'énicas de >rancis altonforam desenvolvidas para
ar'umentar +ue o pool 'enético humano podia ser melhorado através de
políticas de cruzamentos selectivos, incluindo incentivos para a+ueles
considerados como bom stoc para se reproduzirem, e esterilização
compulsria, testes pré8natais, controlo da natalidadee inclusive homicídio dosconsiderados mau stoc. :m outro e-emplo de uma e-tensão da teoria
evolutiva +ue é reconhecida actualmente como indevida é o Dar6inismo
social, um termo dado 1 teoria Balthusiana dos Xhi', desenvolvida
por Ferbert &pencer em ideias de sobreviv!ncia do mais apto no comércio e
nas sociedades humanas em 'eral, e por outros +ue reclamavam +ue
a desi'ualdade social, racismo e imperialismo eram 2ustificados. Contudo,
cientistas e filsofos contemporLneos consideram +ue estas ideias não são
nem mandatadas pela teoria evolutiva nem sustentadas por +uais+uer dados.
:ma 'rande aplicação tecnol'ica da evolução é a selecção artificial, +ue é a
selecção intencional de certas características em populaç<es de seres vivos.
0s seres humanos t!m usado a selecção artificial h* milhares de anos
na domesticação de plantas e animais. Bais recentemente, tal selecção tornou8
se uma parte vital da en'enharia 'enética, com o uso de marcadores
selecion*veis tais com a resist!ncia a antibiticos para manipular DN/ na
biolo'ia molecular. Como a evolução é capaz de produzir processos e redes
altamente optimizados, tem muitas aplicaç<es em ci!ncia dos computadores.
/+ui, simulaç<es de evolução usando al'oritmos 'enéticos e vidaartificial foram iniciadas com o trabalho de Nils /all ?arricelli na década de
"9V;, e depois estendidas por /le- >raser , +ue publicou uma série de arti'os
sobre simulação de evolução artificial. / evolução artificial tornou8se um
método de optimização lar'amente reconhecido como resultado do trabalho
de 5n'o Wechenber' na década de "9V; e ^;, +ue usou estraté'ias
evolutivas para resolver problemas de en'enharia comple-os. /l'oritmos
'enéticos em particular tornaram8se populares pelos escritos de )ohn
Folland. 7 medida +ue o interesse académico cresceu, o aumento dram*tico
no poder computacional permitiu aplicaç<es pr*ticas. /l'oritmos evolutivos sãoa'ora usados para resolver problemas multi8dimensionais mais eficientemente
do +ue por soft6are produzido por pro'ramadores humanos, e também para
optimizar o desenho de sistemas.
0 'rande autor da teoria evolucionista é Charles Dar6in, falaremos um poucosobre ele.
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CHARLES DARWIN 2
Charles Wobert Dar6in, foi um naturalista britLnico +ue alcançou fama ao
convencer a comunidade científica da ocorr!ncia da evolução e propor uma
teoria para e-plicar como ela se d* por meio da seleção natural e se-ual. stateoria culminou no +ue é, a'ora, considerado o paradi'ma central para
e-plicação de diversos fenJmenos na biolo'ia. >oi laureado com a medalha
Xollaston concedida pela &ociedade eol'ica de ondres, em "UO9. Dar6in
começou a se interessar por histria natural na universidade en+uanto era
estudante de Bedicina e, depois, Teolo'ia. / sua via'em de cinco anos a bordo
do bri'ue FB& ?ea'le e escritos posteriores trou-eram8lhe reconhecimento
como 'elo'o e fama como escritor. &uas observaç<es da natureza levaram8
no ao estudo da diversificação das espécies e, em "URU, ao desenvolvimento
da teoria da &eleção Natural. Consciente de +ue outros antes dele tinham sidoseveramente punidos por su'erir ideias como a+uela, ele as confiou apenas a
ami'os pr-imos e continuou a sua pes+uisa tentando antecipar possíveis
ob2eç<es. Contudo, a informação de +ue /lfred Wussel Xallace tinha
desenvolvido uma ideia similar forçou a publicação con2unta das suas
teorias em "UOU. m seu livro de "UO9, / 0ri'em das spécies (do ori'inal,
em in'l!s, On the Origin of Secies !y "eans of #atural Selection$ or The
Preser%ation of &a%oured 'aces in the Struggle for Life%, ele introduziu a ideia
de evolução a partir de um ancestral comum, por meio de seleção natural. sta
se tornou a e-plicação científica dominante para a diversidade de espécies nanatureza. le in'ressou na WoSal &ocietS e continuou a sua pes+uisa,
escrevendo uma série de livros sobre plantas e animais, incluindo a espécie
humana, notavelmente / descend!ncia do Fomem e &eleção em relação ao
&e-o (The (escent of "an$ and Selection in 'elation to Se) , "U^"% e /
-pressão da moção em Fomens e /nimais (The *)ression of the
*motions in "an and +nimals, "U^$%. m reconhecimento 1 importLncia do seu
trabalho, Dar6in foi enterrado na /badia de Xestminster , pr-imo a Charles
Sell, Xilliam Ferschel e 5saac Ne6ton. >oi uma das cinco pessoas não li'adas
1 família real in'lesa a ter um funeral de stado no século 353. Charles Dar6innasceu na casa da sua família em &hre6sburS, &hropshire, 5n'laterra, em "$
de fevereiro de "U;9. >oi o +uinto dos seis filhos do médico Wobert Dar6in e
sua esposa &usannah Dar6in. &eu avJ paterno foi rasmus Dar6in e seu avJ
materno o ceramista )osiah Xed'6ood, ambos pertencentes 1 proeminente e
abastada família Dar6in8Xed'6ood e 1 elite intelectual da época. &ua mãe
morreu +uando ele tinha oito anos. No ano se'uinte, em "U"U, Dar6in foi
enviado para a escola &hre6sburS. 5nteressava8se então apenas em
% https:pt!"i#ipedia!org"i#iChar&es'(ar"in
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colecionar minerais, insetos e ovos de p*ssaros, caça, cães e ratos. m "U$O,
depois de passar o verão como médico aprendiz a2udando seu pai no
tratamento dos pobres de &hropshire, Dar6in foi estudar medicina
na :niversidade de dimbur'o. Contudo, sua aversão 1 brutalidade
da cirur'ia da época levou8o a ne'li'enciar seus estudos médicos. Nauniversidade, aprendeu ta-idermia com )ohn dmonstone, um e-8escravo
ne'ro, +ue lhe narrava sobre as florestas tropicais na /mérica do &ul. m seu
se'undo ano, Dar6in se tornou ativo participante de sociedades estudantis
para naturalistas. =articipou, por e-emplo, da &ociedade =liniana, onde se liam
comunicaç<es sobre histria natural. Nesta época foi pupilo de Wobert dmond
rant, um pioneiro no desenvolvimento das teorias de )ean8?aptiste amarc e
do seu avJ rasmus Dar6in sobre a evolução de características
ad+uiridas. Dar6in tomou parte das investi'aç<es de rant a respeito do ciclo
de vida de animais marinhos. Tais investi'aç<es contribuíram para aformulação da teoria de +ue todos os animais possuem r'ãos similares e
diferem apenas em comple-idade. No curso de histria natural de Wobert
)ameson estudou 'eolo'ia estrati'r*fica. studou depois a classificação de
plantas, en+uanto a2udava nos trabalhos com as 'randes coleç<es do Buseu
da :niversidade de dimbur'o. m "U$^ seu pai, decepcionado com a falta de
interesse de Dar6in pela medicina, matriculou8o em um curso de bacharelado
em artes na :niversidade de Cambrid'e, para +ue ele se tornasse
um cléri'o. Nesta época, cléri'os tinham uma renda +ue lhes permitia uma vida
confort*vel, e muitos eram naturalistas, uma vez +ue, para eles, e-plorar asmaravilhas da criação de Deus era uma de suas obri'aç<es. m Cambrid'e,
entretanto, Dar6in preferia caval'ar e atirar, ao invés de estudar. =assava
muito do seu tempo coletando besouros com seu primo Xilliam Dar6in >o-.
ste o apresentou ao reverendo )ohn &tevens Fenslo6, professor
de botLnica e especialista em besouros +ue, mais tarde, viria a se tornar seu
tutor. Dar6in in'ressou no curso de histria natural de Fenslo6 e se tornou um
de seus alunos prediletos. Nesta época Dar6in se interessou pelas ideias
de Xilliam =aleS, em particular a noção de pro2eto divino na natureza. m suas
provas finais em 2aneiro de "UR", ele se saiu muito bem em teolo'ia e, mesmo
tendo feito apenas o suficiente para passar no estudo de cl*ssicos, matem*tica
e física, foi o décimo colocado entre "^U aprovados. &e'uindo os conselhos e
e-emplo de Fenslo6, Dar6in não se apressou em ser ordenado. 5nspirado pela
narrativa de /le-ander von Fumboldt, ele plane2ou se 2untar a al'uns cole'as e
visitar a Tenerife para estudar histria natural dos trpicos. Como preparação,
Dar6in in'ressou no curso de eolo'ia do reverendo /dam &ed'6ic, um forte
proponente da teoria de pro2eto divino, e via2ou com ele como um assistente
no mapeamento estrati'r*fico no =aís de ales. Contudo, seus planos de
via'em 1 5lha da Badeira foram subitamente desfeitos ao receber uma carta
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+ue lhe informava a morte de um dos seus prov*veis cole'as de via'em. 0utra
carta, entretanto, recebida ao retornar para casa, o colocaria novamente em
via'em. Fenslo6 havia recomendado +ue Dar6in fosse o acompanhante
de Wobert >itzWoS, capitão do barco in'l!s FB& ?ea'le, em uma e-pedição de
dois anos +ue deveria mapear a costa da /mérica do &ul. 5sto lhe daria aoportunidade de desenvolver a sua carreira como naturalista. sta se tornaria
uma e-pedição de +uase cinco anos +ue teria profundo impacto em muitas
*reas da Ci!ncia. / via'em do ?ea'le durou +uatro anos e nove meses, dois
terços dos +uais Dar6in esteve em terra firme. Dar6in estudou uma 'rande
variedade de características 'eol'icas, fsseis, or'anismos vivos e conheceu
muitas pessoas, entre nativos e colonos. Coletou metodicamente diversos
espécimes, muitos dos +uais novos para a ci!ncia. 5sto estabeleceu sua
reputação como naturalista e fez dele um dos precursores do campo
da ecolo'ia, particularmente a noção de biocenose. &uas anotaç<esdetalhadas mostraram seu dom para a teorização, formarando a base para
seus trabalhos posteriores, fornecendo vis<es sociais, políticas e
antropol'icas sobre as re'i<es visitadas. Durante a via'em Dar6in leu o livro
=rincípios da eolo'ia de Charles Sell, +ue descrevia características
'eol'icas como resultado de processos 'raduais ocorrendo ao lon'o de
'randes períodos de tempo. le escreveu para casa +ue via formaç<es
naturais como se através dos olhos de Sell# de'raus planos de pedras com o
aspecto característico de erosão por *'ua e conchas na =ata'Jnia eram sinais
claros de praias +ue haviam se elevadoE no Chile, ele e-perimentou umterremoto e observou pilhas de me-ilh<esencalhadas acima da maré alta o +ue
mostrava +ue toda a *rea havia sido elevadaE e mesmo no alto dos /ndes ele
foi capaz de coletar conchas. Dar6in ainda teorizou +ue atis de coral iam se
formando 'radualmente em montanhas vulcLnicas 1 medida +ue estas
afundavam no mar, uma ideia confirmada posteriormente +uando o ?ea'le
esteve nas ilhas Cocos (eelin'%. Na /mérica do &ul Dar6in descobriu fsseis
de animais e-tintos como o me'atério e o 'liptodonte, em camadas +ue não
mostravam +uais+uer sinais de cat*strofe ou mudanças clim*ticas. Na+uele
tempo Dar6in pensava +ue a+uelas eram espécimes similares 1s encontradas
na Yfrica mas, aps a sua volta, Wichard 06en lhe mostrou +ue
osfsseis encontrados eram mais similares a animais não e-tintos e +ue viviam
na mesma re'ião (pre'uiças e tatus%. Na /r'entina, duas espécies
de ema viviam em territrios separados mas compartilhavam *reas comuns.
Nas ilhas al*pa'os, Dar6in descobriu +ue cotovias (moc,ing!irds% diferiam
de uma ilha para outra. /o retornar 1 5n'laterra, foi lhe mostrado +ue o mesmo
ocorria com as tartaru'as e tentilh<es. 0 rato8can'uru e o ornitorrinco,
encontrados na /ustr*lia, eram animais tão estranhos +ue levaram Dar6in a
pensar +ue :m incrédulo... poderia dizer +ue se'uramente dois criadores
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diferentes estiveram em ação. Todas estas observaç<es o dei-aram muito
intri'ado e, na primeira edição de / 4ia'em do ?ea'le, ele e-plicou a
distribuição das espécies 1 luz da teoria de Charles Sell de centros de
criação. m ediç<es posteriores, ele 2* dava indicaç<es de como via a fauna
encontrada nas 5lhas al*pa'os como evid!ncia para a evolução# é possívelima'inar +ue al'umas espécies de aves neste ar+uipéla'o derivam de um
nQmero pe+ueno de espécies de aves encontradas ori'inalmente e +ue se
modificaram para diferentes finalidades. Tr!s nativos foram trazidos de volta
pelo ?ea'le para a Terra do >o'o. les tinham sido civilizados na 5n'laterra
nos dois anos anteriores, ainda +ue os seus parentes parecessem 1 Dar6in
selva'ens pouco acima de outros animais. m um ano, entretanto, a+ueles
mission*rios voltaram ao +ue eram e, de fato, preferiam esta condição uma vez
+ue não +uiseram retornar 1 5n'laterra. sta e-peri!ncia somada a repulsa de
Dar6in pela escravidão e outros abusos +ue ele viu em v*rios lu'ares, taiscomo o tratamento desumano dos nativos por colonos in'leses na TasmLnia, o
persuadiram de +ue não h* 2ustificativa moral para maltratar outros homens
baseado no conceito de raça. le passou então a acreditar +ue a humanidade
não se encontrava tão distante dos outros animais como diziam seus ami'os
do clero. / bordo do barco, Dar6in sofria constantemente de en2oo. m
outubro de "URR ele pe'ou uma febre na /r'entina e em 2ulho de "UR,
en+uanto retornando dos /ndes a 4alparaíso, adoeceu e ficou um m!s de
cama. De "UR^ em diante, Dar6in passou a sofrer repetidamente de dores
estomacais, vJmitos, 'raves tremores, palpitaç<es, e outros sintomas. stessintomas se a'ravavam particularmente em épocas de estresse, tais como
+uando tinha de lidar com as controvérsias relacionadas 1 sua teoria. / causa
da doença de Dar6in foi desconhecida durante a sua vida e tentativas de
tratamento tiveram pouco sucesso. :ma ideia esposada por Mettle6ell e )ulian
Fu-leS, no início da década de "9V;, defende +ue ele contraiu a Doença de
Cha'as ao ser picado por um inseto na /mérica do &ul. No entanto, os autores
reconhecem +ue especialistas nessa doença indicam +ue não h* concordLncia
dos sintomas de Dar6in com os da doença. 0utras possíveis causas incluem
problemas psicol'icos e a doença de Bénire. n+uanto Dar6in ainda estava
em via'em, Fenslo6 cuidadosamente cultivou a reputação de seu anti'o pupilo
fornecendo a v*rios naturalistas os espécimes fsseis e cpias impressas das
descriç<es 'eol'icas +ue Dar6in fazia. @uando o ?ea'le retornou em $ de
outubro de "URV, Dar6in era uma celebridade no meio científico. le visitou a
sua casa em &hre6sburS e descobriu +ue seu pai havia feito v*rios
investimentos de forma +ue Dar6in pudesse ter uma vida tran+uila. Bais +ue
isto, ele poderia ter uma carreira científica autofinanciada. Dar6in foi então a
Cambrid'e e convenceu Fenslo6 a fazer descriç<es botLnicas das plantas +ue
ele havia coletado. Depois se diri'iu a ondres onde procurou os melhores
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naturalistas para descrever as suas outras coleç<es de forma a poder public*8
las posteriormente. :m entusiasmado Charles Sell encontrou Dar6in em $9 de
outubro e o apresentou ao 2ovem e promissor anatomista Wichard 06en.
Depois de trabalhar na coleção de ossos fossilizados de Dar6in no WoSal
Colle'e of &ur'eons, 06en surpreendeu a todos ao revelar +ue al'uns dosossos eram de tatus e pre'uiças 'i'antes e-tintas. 5sto melhorou a reputação
de Dar6in. Com a a2uda entusiasmada de Sell, Dar6in apresentou seu
primeiro arti'o na eolo'ical &ocietS de ondres em de 2aneiro de "UR^,
afirmando +ue a massa terrestre da /mérica do &ul estava se er'uendo
lentamente. No mesmo dia, Dar6in apresentou seus espécimes
de mamíferose aves 1 oolo'ical &ocietS. 0s mamíferos ficaram aos cuidados
de eor'e W. Xaterhouse. mbora, em princípio, os p*ssaros parecessem
merecer menos atenção, o ornitlo'o )ohn ould revelou +ue o +ue Dar6in
pensara serem corruíras (-rens%, melros etentilh<es levemente modificadosde al*pa'os eram de fato tentilh<es, mas cada um de uma espécie distinta.
0utros no ?ea'le, incluindo o capitão >itzWoS, também tinham coletado estes
p*ssaros mas haviam sido mais cuidadosos com suas anotaç<es, o +ue
permitiu a Dar6in determinar de +ue ilha cada espécie era ori'in*ria. m
ondres, Dar6in ficava com o seu irmão e livre pensador rasmus e, em
2antares, eles encontravam8se com outros pensadores +ue ima'inavam um
Deus 'uiando a sua criação unicamente por meio de leis naturais. ntre eles,
estava a escritora Farriet Bartineau, cu2as histrias promoviam a reforma das
leis de proteção social de acordo com as ideias de Balthus. Nos meioscientíficos, ideias como a transformação de uma espécie em outra
(transmutação% eram controversamente associadas com radicalismo político.
=or isto, Dar6in preferia a respeitabilidade de seus ami'os mesmo +uando não
concordava plenamente com as ideias deles, tais como a crença de +ue a
histria natural devesse 2ustificar reli'i<es ou ordem social. m "^ de fevereiro
de "UR^, Sell aproveitou o seu discurso presidencial na eolo'ical
&ocietS para apresentar as descobertas de 06en em relação aos fsseis de
Dar6in, enfatizando as implicaç<es do fato de +ue espécies e-tintas
encontradas em uma re'ião fossem relacionadas a outras +ue viviam
atualmente na mesma re'ião. Neste mesmo encontro, Dar6in foi eleito para o
conselho da eolo'ical &ocietS. le 2* tinha sido convidado por >itzWoS para
contribuir com o seu di*rio e notas pessoais para a seção de histria natural do
livro +ue o capitão estava escrevendo sobre a via'em do ?ea'le. Dar6in
também estava trabalhando em um livro sobre a 'eolo'ia da /mérica do &ul.
/o mesmo tempo, ele especulava sobre a transmutação de espécies no
caderno de anotaç<es +ue ele tinha iniciado no ?ea'le. 0utro pro2eto +ue ele
iniciou na mesma época foi a or'anização dos relatrios dos v*rios
especialistas +ue haviam trabalhado em suas coleç<es em um livro de
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mQltiplos volumes chamado oolo'ia da via'em do F.B.&. ?ea'le (.oology
of the /oyage of 01"1S1 Beagle%. Dar6in concluiu o seu di*rio em $; de 2unho
e, em 2ulho, iniciou seu livro secreto sobre transmutação, onde desenvolveu a
hiptese de +ue, apesar de cada ilha de al*pa'os ter sua prpria espécie de
tartaru'a, todas elas eram ori'in*rias de uma Qnica espécie +ue tinha seadaptado 1 vida nas diferentes ilhas de diferentes modos. &ob a pressão de
concluir oolo'ia e corri'ir as revis<es de seu di*rio, a saQde de Dar6in
deteriorou. m $; de setembro de "UR^, ele sofreu palpitaç<es do coração e foi
passar um m!s no campo para se recuperar. le visitou Baer Fall onde sua tia
inv*lida estava sob os cuidados de sua irmã mma Xed'6ood e entreteve
seus parentes com as histrias de suas via'ens. /ps o seu retorno do campo,
ele evitava tomar parte de eventos oficiais +ue poderiam lhe tomar um tempo
precioso. Contudo, por volta de março de "URU, Xilliam Xhe6ell o recrutou
como secret*rio da eolo'ical &ocietS. Bas lo'o a sua doença o forçou anovamente dei-ar seu trabalho e ele se'uiu para sccia para fazer 'eolo'ia.
/li, visitou o desfiladeiro conhecido como len WoS, para estudar o fenJmeno
conhecido como estradas (roads% paralelas de len WoS,(incorretamente%
identificadas por ele, como anti'as praias marinhas +ue se elevaram. /nos
mais tarde, estes terraços 'eol'icos foram identificados como tendo sido
ori'inados pela ação de um la'o 'lacial, +ue teve seu nível de *'uas reduzido
mediante eventos 'eol'icos, os +uais se intercalaram por períodos de tempo
suficientes para +ue sedimentos 'eol'icos fossem depositados em suas
encostas, formando praias. 0s sedimentos destas praias, com a diminuiçãodas *'uas, ficaram e-postos, solidificando8se em terraços conhecidos como
estradas, devido a sua 'rande e-tensão e retidão. Completamente
recuperado, ele retornou a &hre6sburS. Waciocinando cientificamente sobre a
sua carreira e ambiç<es, ele fez uma lista com as colunas Casar e Não
casar. ntradas na coluna pr8casamento incluíam companhia constante e
um ami'o na velhice ... melhor +ue um cão de +ual+uer modo, en+uanto
listado entre as desvanta'ens estavam menos dinheiro para livros e terrível
perda de tempo. 0s prs venceram. le discutiu a ideia de casar com o pai e
então foi visitar sua prima mma em $9 de 2ulho de "URU. le não propJs
casamento mas, contrariando os conselhos do pai, contou8lhe sobre as suas
ideias de transmutação de espécies. n+uanto os seus pensamentos e
trabalho continuavam em ondres, durante o outono, sua saQde voltou a
definhar e ele passou a sofrer repetidas crises. m "" de novembro ele pediu
mma em casamento e, uma vez mais, lhe falou de suas ideias. la aceitou
mas permaneceria sempre preocupada +ue os lapsos de fé de Dar6in
acabariam por pJr em risco a possibilidade de, como ela acreditava, se
encontrarem aps a morte. Dar6in considerou o raciocínio de Balthus de +ue a
população humana aumenta mais rapidamente +ue a produção de alimentos,
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levando8a a uma competição e tornando +ual+uer esforço de caridade inQtil.
le viu na+uela ideia uma forma de e-plicar (a% seus achados sobre espécies
e-tintas +ue se relacionavam mais com outras não e-tintas encontradas na
mesma re'ião, (b% a similaridade entre espécies pr-imas umas das outras, (c%
suas dQvidas derivadas da criação de animais e (d% sua incerteza +uanto ae-ist!ncia de uma lei de harmonia na natureza. No fim de novembro de "URU,
ele começou a comparar o processo de seleção de características feito por
criadores de animais com uma natureza Balthusiana selecionando variantes
aleatoriamente de forma +ue toda a parte de uma nova característica ad+uirida
é colocada em pr*tica e aperfeiçoada, e pensou nisto como a mais bela parte
da minha teoria de como novas espécies se ori'inam. le estava procurando
uma casa e acabou por encontrar Baca6 Cotta'e na rua o6er, ondres, e
então mudou seu museu para l* em dezembro. le 2* mostrava sinais de
cansaço e mma lhe escreveu su'erindo +ue ele descansasse, comentando+uase profeticamente Não adoeça mais meu +uerido CharleS até +ue eu
este2a aí para cuidar de voc!. m $ de 2aneiro de "UR9, Dar6in foi eleito
membro da WoSal &ocietS e apresentou seu arti'o sobre as estradas de len
WoS. m $9 de 2aneiro de "UR9, Dar6in casou com sua prima mma
Xed'6ood em Baer. Depois de primeiro morar em o6er &treet, ondres, o
casal mudou para Do6n Fouse em Do6ne em "^ de setembro de "U$. 0s
Dar6in tiveram dez filhos, tr!s dos +uais morreram prematuramente. Buitos
deles e de seus netos alcançaram notabilidade.
• Xilliam rasmus Dar6in ($^ de dezembro de "UR9I"9"%
• /nne lizabeth Dar6in ($ de março de "U" I $$ de abril de "UO"%
• BarS leanor Dar6in ($R de setembro de "U$ I "V de outubro de "U$%
• Fenrietta mma ttS Dar6in ($O de setembro de "URI"9$9%
• eor'e Fo6ard Dar6in (9 de 2ulho de "UO I ^ de dezembro de "9"$%
• lizabeth ?essS Dar6in (U de 2ulho de "U^I"9$V%
• >rancis Dar6in ("V de a'osto de "UU I "9 de setembro de "9$O%
• eonard Dar6in ("O de 2aneiro de "UO; I $V de março de "9R%
• Forace Dar6in ("R de maio de "UO" I $9 de setembro de "9$U%
• Charles Xarin' Dar6in (V de dezembro de "UOV I $U de 2unho de "UOU%
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Buitos dos seus filhos sofreram de doenças ou fra+uezas e o temor de Dar6in
de +ue isto se devesse ao fato de +ue ele e mma eram primos foi e-presso
em seus te-tos sobre os efeitos do acasalamento entre indivíduos de linha'ens
mais pr-imas (in!reeding % ou mais distantes (crossing %. Dar6in era a'ora um
eminente 'elo'o no meio científico formado por cléri'os naturalistas, comuma renda se'ura e trabalhando secretamente em sua teoria. le tinha muito a
fazer, escrevendo sobre todos os seus achados e supervisionando a
preparação dos v*rios volumes da oolo'ia +ue deveriam descrever as suas
coleç<es. le estava convencido da ocorr!ncia da evolução mas, desde muito
tempo, sempre esteve consciente de +ue a ideia de transmutação de espécies
era vista como uma blasf!mia, bem como era associada com a'itadores
democr*ticos radicais na 5n'laterraE portanto, a publicação de suas ideias
poderia si'nificar a demolição de sua reputação e, conse+uentemente, a sua
ruína. /ssim, ele fazia e-perimentos minuciosos com plantas e consultavafre+uentemente muitos criadores de animais, incluindo criadores
de pombos e porcos, na tentativa de encontrar respostas convincentes para
todos os contra8ar'umentos +ue ele conse'uia antever. @uando >itzWoS
publicou seu livro sobre a via'em do ?ea'le em maio de "UR9, o di*rio e
coment*rios de Dar6in foram um 'rande sucesso. Bais tarde na+uele ano, o
di*rio foi publicado isoladamente em um livro +ue se tornou um sucesso de
vendas ho2e conhecido como / 4ia'em do ?ea'le (The /oyage of the
Beagle%. m Dezembro de "UR9, durante a primeira 'ravidez de mma, a
saQde de Dar6in voltou a ficar comprometida e ele conse'uiu avançar muitopouco em seus trabalhos no ano se'uinte. Dar6in tentou e-plicar sua teoria
para ami'os mais pr-imos, mas eles demoraram a mostrar interesse e
pensavam +ue uma selecção e-i'e um seleccionador divino. m "U$ a família
se moveu para a sua casa no campo (Do6n Fouse% para escapar da pressão
de ondres. /li, Dar6in escreveu um pe+ueno te-to esboçando a sua teoria
+ue, em "U, seria e-pandido para um documento de $; p*'inas intitulado
nsaio. Dar6in completou seu terceiro livro sobre 'eolo'ia em "UV.
/u-iliado por um ami'o, o 2ovem botLnico)oseph Dalton Fooer , ele iniciou um
estudo aprofundado sobre cracas. m "U^, Fooer leu o nsaio e fez
coment*rios +ue forneceram a Dar6in a opinião e-terna +ue ele precisava.
Dar6in temia publicar a teoria de forma incompleta considerando o fato de +ue
as suas ideias sobre evolução poderiam ser altamente controversas se, de fato,
al'uma atenção fosse dada a elas. 0utras ideias sobre evolução 8
especialmente o trabalho de )ean8?aptiste amarc 8 tinham sido
consistentemente re2eitadas pela comunidade científica britLnica e foram
associadas 1 noção de radicalismo político. / publicação annima de 4estí'ios
da Fistria Natural da Criação (/estiges of the #atural 0istory of Creation
% em
"U 'erou outra controvérsia sobre radicalismo e evolução e foi severamente
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atacada pelos ami'os de Dar6in, o +ue asse'urava +ue nenhum cientista de
reputação iria +uerer estar associado com tais ideias. =ara tentar tratar a sua
doença, Dar6in foi a um spa em Balvern em "U9 e, para a sua surpresa,
verificou +ue os dois meses de tratamento com *'ua o a2udaram. m seu
estudo sobre cracas ele descobriu homolo'ias +ue suportavam a sua teoriapor mostrar +ue partes de um corpo levemente modificadas poderiam servir a
funç<es diferentes em novos conte-tos. >oi então +ue a sua +uerida filha /nnie
adoeceu despertando novamente os seus temores de +ue sua doença pudesse
ser heredit*ria. /ps um lon'o sofrimento, ela morreu e Dar6in perdeu toda a
sua fé em um Deus benevolente. Nesta época, ele conheceu o 2ovem
naturalista, e livre pensador, Thomas Fu-leS +ue se tornaria um ami'o pr-imo
e 'rande aliado. 0 trabalho de Dar6in sobre cracas (Cirripedia% lhe valeu a
medalha real da WoSal &ocietS em "UOR, estabelecendo definitivamente a sua
reputação como bilo'o. le completou este estudo em "UO e voltou a suaatenção para a sua teoria de transmutação de espécies.
re'or Bendel foi o primeiro cientista a e-plicar os mecanismos
da hereditariedade em um e-perimento sobre cruzamento de ervilhas publicado
em "UVV. Com os seus estudos, Bendel comprovou +ue as características
eram determinadas por pares de elementos, herdados de cada um dos
'enitores e +ue passavam de uma 'eração a outra de forma particulada, ou
se2a, esses elementos permaneciam intactos\RR] . /pesar de sua 'rande
relevLncia, esse trabalho teve pouco impacto na época e passoudesapercebido aos estudiosos da evolução por +uase meio século, incluindo o
prprio Dar6in. Com a redescoberta dos trabalhos de Bendel no início do
século 33, os elementos envolvidos na herança foram denominados 'enes e a
disciplina +ue estuda a hereditariedade passou a ser chamar 'enética. 0s
primeiros 'eneticistas, no entanto, não acreditavam na efic*cia da seleção
natural como mecanismo evolutivo, mas sim da mutação, +ue era mais
compatível com a herança mendeliana na época. Com isso, no início do século
33, a 'enética mendeliana e a evolução dar6iniana eram incompatíveis,
contribuindo para o eclipse do dar6inismo. n+uanto as ideias de Dar6in sebaseavam em fundamentos errneos e não testados sobre hereditariedade,
como a herança por mistura ou de caracteres ad+uiridos, as conclus<es de
Bendel eram fundadas em e-perimentação cuidadosa. 0s trabalhos de Bendel
e Dar6in s puderam ser reconciliados nos anos de "9R; e "9; com a
chamada&íntese Boderna, +ue se baseou nos fundamentos da 'enética de
populaç<es desenvolvidos nas décadas anteriores. Dar6in encontrou uma
resposta para o problema de como '!neros diver'em ao fazer uma analo'ia
com as ideias de divisão de trabalho na indQstria. 4ariedades especializadas de
um '!nero, ao encontrarem nichos nos +uais sua especialização é mais Qtil,
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forçariam a diversificação em espécies. le e-perimentou com sementes,
testando a sua habilidade de sobreviver 1 *'ua sal'ada, para determinar se
uma espécie poderia se transferir para uma ilha isolada pelo mar. le também
passou a criar pombos para testar a sua hiptese de +ue a seleção natural era
compar*vel 1 seleção artificial usada por criadores de pombos. >oi então +ue,na primavera de "UOV, Sell leu um arti'o sobre a introdução de espécies
escrito por /lfred Wussel Xallace, um naturalista trabalhando no ?ornéo.
Ciente da similaridade entre este trabalho e o de Dar6in, Sell pressionou
Dar6in para +ue publicasse o +uanto antes a sua teoria, de forma a
estabelecer preced!ncia. /pesar de sua doença, Dar6in iniciou o livro de tr!s
volumes intitulado &eleção Natural (Natural &election%, obtendo espécimes
e informaç<es de naturalistas como /sa raS e o prprio Xallace. m
dezembro de "UO^, +uando trabalhava em seu livro, Dar6in recebeu uma carta
de Xallace per'untando se ele se aprofundaria na +uestão das ori'ens dohomem. Ciente dos temores de Sell, Dar6in respondeu# u acho +ue irei
evitar completamente este assunto, uma vez +ue ele é rodeado de
preconceitos, embora eu admita +ue este é o maior e mais interessante
problema para um naturalista. le então encora2ou Xallace a teorizar sobre o
tema, dizendo não h* observaç<es boas e ori'inais sem especulação.
@uando o seu manuscrito 2* alcançava $O; mil palavras, em 2unho de "UOU,
Dar6in recebeu de Xallace o arti'o em +ue a+uele descrevera o mecanismo
evolutivo +ue concebera. Xallace também solicitara a Dar6in +ue o enviasse a
Sell. Dar6in assim o fez, embora estivesse chocado +ue ele tivesse sidoprevenido do fato. mbora Xallace não tivesse solicitado a publicação,
Dar6in se ofereceu para enviar o arti'o a +ual+uer revista +ue ele dese2asse.
le descreveu o +ue se passava para Sell e Fooer . stes concordaram em
uma apresentação con2unta na Snnean &ocietS, em " de 2ulho, do arti'o
intitulado &obre a Tend!ncia das spécies de formarem 4ariedadesE e sobre a
=erpetuação das 4ariedades e spécies por Beios Naturais de &eleção (On
the Tendency of Secies to form /arieties2 and on the Peretuation of /arieties
and Secies !y #atural "eans of Selection%. 5nfelizmente, o filho caçula de
Dar6in faleceu e ele não pJde comparecer 1 apresentação. 0 anQncio inicial
da teoria atraiu pouca atenção. la foi mencionada brevemente em al'umas
resenhas, mas para a maioria dos revisores era apenas mais uma entre muitas
variaç<es de pensamento evolutivo. Nos treze meses se'uintes Dar6in sofreu
com sua saQde prec*ria e fez um enorme esforço para escrever um resumo de
seu 'rande livro sobre espécies. Wecebendo constante encora2amento de
seus ami'os cientistas, ele finalmente terminou o te-to e Sell cuidou para +ue
o mesmo fosse publicado por )ohn BurraS. 0 livro recebeu o título &obre a
ori'em das espécies por meio de seleção natural (On the Origin of Secies !y"eans of #atural Selection% e, +uando foi colocado 1 venda em $$ de
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novembro de "UO9, es'otou o esto+ue de "$O; cpias rapidamente. Na+uela
época, o termo evolucionismo implicava criação sem intervenção divina e, por
isso, Dar6in evitou usar as palavras evolução ou evoluir, embora o livro
terminasse anunciando +ue um nQmero incont*vel das mais belas e
maravilhosas formas evoluíram e estão evoluindo. 0 livro s mencionavabrevemente a ideia de +ue seres humanos também deveriam evoluir tal +ual
outros or'anismos. Dar6in escreveu de forma propositadamente atenuada +ue
luz ser* lançada no tocante 1 ori'em do homem e sua histria.[
0 livro de Dar6in iniciou uma controvérsia pQblica +ue ele acompanhou
atentamente, obtendo cortes de 2ornais de milhares de resenhas, críticas,
arti'os, s*tiras, pardias e caricaturas. Críticos foram r*pidos em apontar as
implicaç<es não discutidas no livro de +ue homens fossem descendentes de
macacos (men from moneSs%. ntretanto, houve resenhas favor*veis, entreelas, uma publicada no The Times escrita por Fu-leS +ue incluía críticas a
Wichard 06en, um e-poente do meio científico +ue Fu-leS estava tentando
destronar. 06en pareceu inicialmente neutro mas então escreveu um arti'o
condenando o livro. 0 corpo científico da 5're2a da 5n'laterra, incluindo os
anti'os tutores de Dar6in em Cambrid'e, &ed'6ic e Fenslo6, rea'iu contra o
livro, embora ele tenha sido bem recebido por uma nova 'eração de 2ovens
naturalistas. >oi +uando sete ensaios e resenhas feitas por sete telo'os
an'licanos liberais declararam +ue mila'res eram irracionais e atraíram a
atenção para si, desviando8a de Dar6in. 0 confronto mais famoso ocorreu emum encontro da /ssociação ?ritLnica para o /vanço da Ci!ncia em 0-ford. 0
professor )ohn Xilliam Draper fez uma lon'a apresentação sobre Dar6in e
pro'resso social e, então, &amuel Xilberforce, o bispo de 0-ford, atacou as
ideias de Dar6in. m um acalorado debate, )oseph Fooer defendeu Dar6in
com tenacidade e Thomas Fu-leS se estabeleceu como o bulldo' de Dar6in
I o mais veemente defensor da teoria evolutiva no palco 4itoriano. Conta8se
+ue tendo sido +uestionado por Xilberforce se ele descendia de macacos por
parte de pai ou de mãe, Fu-leS murmurou# 0 &enhor o dei-ou em minhas
mãos e respondeu +ue preferia ser descendente de um macaco +ue de umhomem educado +ue usava sua cultura e elo+u!ncia a serviço do preconceito e
da mentira (isto é contestado, ve2a Xilberforce and Fu-leS# / e'endarS
ncounter %. o'o se espalhou pelo país a histria de +ue Fu-leS teria dito +ue
preferia ser um macaco a um bispo. Buitas pessoas sentiam +ue a visão de
Dar6in da natureza acabava com a importante distinção entre homem e
animais. 0 prprio Dar6in não defendia suas ideias em pQblico, embora ele
lesse avidamente tudo sobre o debate. le se encontrava fre+uentemente
doente e apenas fazia coment*rios através de cartas e correspond!ncia. &eu
círculo central de ami'os cientistas I Fu-leS, Fooer, Charles Sell e /sa
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raS I ativamente colocavam seu trabalho em discussão nos palcos científico
e pQblico, defendendo8o de seus muitos críticos e a2udando8o a 'anhar o
respeito +ue lhe valeu a medalha CopleS da WoSal &ocietS em "UV. / teoria de
Dar6in também foi usada como base para v*rios movimentos da época e
tornou8se parte da cultura popular. 0 livro foi traduzido para muitos idiomas eteve numerosas re8impress<es. Tornou8se um te-to científico acessível tanto
para aos novos e curiosos cidadãos da classe média +uanto para os
trabalhadores e foi aclamado como o mais controverso e discutido livro
científico de todos os tempos. /pesar dos sucessivos problemas de saQde +ue
acometeram Dar6in nos seus Qltimos vinte e dois anos de vida, ele continuou
trabalhando avidamente, passando a se dedicar aos aspectos mais
controversos do seu 'rande livro +ue ainda estavam por ser completados# a
evolução da espécie humana a partir de animais mais primitivos, o mecanismo
de seleção se-ual +ue poderia e-plicar características de não tão bviautilidade além de mera beleza decorativa, bem como su'est<es para as
possíveis causas sub2acentes ao desenvolvimento da sociedade e das
habilidades mentais humanas. &eus e-perimentos, pes+uisa e escrita
continuaram. @uando a filha de Dar6in adoeceu, ele dei-ou de lado o seu
trabalho e e-perimentos com sementes e animais para acompanh*8la em seu
tratamento no campo. /li, ele iniciaria o seu interesse por or+uídeas selva'ens
+ue se desenvolveria em um estudo inovador sobre como as flores serviam
para controlar a polinização feita pelos insetos e 'arantir a fertilização cruzada.
Como 2* observara com as cracas, partes homlo'as serviam a diferentesfunç<es em diferentes espécies. De volta ao lar, ele adoeceu novamente em
um +uarto repleto de e-perimentos e plantas trepadeiras. /inda assim,
continuou o seu trabalho no livro 4ariação (/ariation%, +ue cresceu até ocupar
dois volumes, o +ue o forçou a dei-ar de lado / descend!ncia do Fomem e
&eleção em relação ao &e-o. :ma vez impresso, o livro foi muito procurado.
/ +uestão da evolução humana tinha sido amplamente discutida pelos seus
simpatizantes (e críticos% lo'o depois da publicação da 0ri'em das spécies
mas a contribuição do prprio Dar6in para o tema s veio uma década maistarde com os dois volumes de / descend!ncia do Fomem e &eleção em
relação ao &e-o em "U^". No se'undo volume, Dar6in introduziu por
completo o seu conceito de seleção se-ual e e-plicou a evolução da cultura
humana, as diferenças entre os se-os, a diferenciação entre raças bem como a
bela pluma'em dos p*ssaros. :m ano mais tarde, Dar6in publicou seu Qltimo
'rande trabalho, The -pression of the motions in Ban and /nimals, +ue era
focado na evolução da psicolo'ia humana e sua continuidade com o
comportamento animal. le desenvolveu a sua ideia de +ue a mente humana e
culturas foram desenvolvidas por meio de seleção natural e se-ual, uma
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aborda'em +ue foi revivida com a emer'!ncia da psicolo'ia evolutiva. Como
ele concluiu em a Descend!ncia do Fomem, Dar6in achava +ue apesar de
todas as +ualidades nobres e capacidades sublimes da humanidade#
0 homem ainda traz em sua estrutura fisica a marca
indelével de sua ori'em primitiva. A Dar6i
n
&eus e-perimentos relacionados 1 evolução culminaram em cinco livros sobre
plantas, e então seu Qltimo livro voltou 1 discussão sobre o efeito +ue minhocas
tinham sobre o solo. Dar6in morreu em Do6ne, Ment, 5n'laterra, em "9 de abrilde "UU$. le deveria ter sido enterrado no 2ardim da i're2a de &t BarS em
Do6ne, mas atendendo ao pedido de seus cole'as cientistas, Xilliam
&pottis6oode (=residente da WoSal &ocietS% cuidou para +ue ele tivesse um
funeral de estado e Dar6in foi enterrado na abadia de Xestminster pr-imo
a Charles Sell, Xilliam Ferschel e 5saac Ne6ton. mbora v*rios membros da
família de Dar6in fossem pensadores livres, abertamente lhes faltando crenças
reli'iosas convencionais, ele inicialmente não duvidava da verdade literal
da ?íblia. le fre+uentava uma escola da i're2a da 5n'laterra e, mais tarde, em
Cambrid'e, estudou teolo'ia /n'licana. Nesta época, ele estava plenamenteconvencido do ar'umento de Xilliam =aleS de +ue o pro2eto perfeito da
natureza era uma prova ine+uívoca da e-ist!ncia de Deus. Contudo, as suas
crenças começaram a mudar durante a sua via'em no ?ea'le. =ara ele, a
visão de uma vespa paralisando uma larva de borboleta para +ue esta servisse
de alimento vivo para seus ovos parecia contradizer a visão de =aleS de pro2eto
benevolente ou harmonioso da natureza. n+uanto a bordo do ?ea'le, Dar6in
era bastante ortodo-o e poderia citar a ?íblia como uma autoridade moral.
/pesar disso, ele via as histrias no velho testamento como falsas e
improv*veis. /o retornar, ele investi'ou a +uestão de transmutação deespécies. le sabia +ue seus ami'os naturalistas e cléri'os pensavam em
transmutação como uma heresia +ue enfra+uecia as 2ustificativas morais para a
ordem social e sabiam +ue tais ideias revolucion*rias eram especialmente
peri'osas em uma época em +ue a posição estabelecida da i're2a da 5n'laterra
estava sob constante ata+ue de dissidentes radicais e ateus. n+uanto
desenvolvia secretamente a sua teoria de &eleção Natural, Dar6in che'ou
mesmo a escrever sobre a reli'iãocomo uma estraté'ia tribal de sobreviv!ncia,
embora ele ainda acreditasse +ue Deus fosse o le'islador supremo. &ua
crença continuou diminuindo com o passar do tempo e, com a morte de sua
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filha /nnie em "UO", Dar6in finalmente perdeu toda a sua fé no cristianismo.
le continuou a a2udar a i're2a local e colaborar com o trabalho comunit*rio
associado 1 i're2a, mas, aos domin'os, ia caminhar en+uanto sua família ia
para o culto. m seus Qltimos anos de vida, +uando per'untado sobre a visão
+ue tinha a respeito da reli'ião, ele escreveu +ue nunca tinha sido um ateu nosentido de ne'ar a e-ist!ncia de Deus e, portanto, se descreveria mais
corretamente como um a'nstico. Charles Dar6in contou em sua bio'rafia +ue
eram falsas as afirmaç<es de +ue seu avJ rasmus Dar6in teria clamado por
)esus em seu leito de morte. Dar6in concluiu dizendo +ue ra tal o estado de
sentimento cristão neste país \em "U;$].... Ns podemos apenas esperar +ue
nada deste tipo prevaleça ho2e. /pesar desta crença, histrias muito parecidas
circularam lo'o aps a morte de Dar6in, em particular, uma +ue afirmava +ue
ele havia se convertido lo'o antes de morrer. stas histrias foram
disseminadas por al'uns 'rupos cristãos até ao ponto de se tornarem lendasurbanas, embora as afirmaç<es tenham sido refutadas pelos filhos de Dar6in e
se2am consideradas falsas por historiadores. / teoria de Dar6in de +ue
evolução ocorreu por meio de seleção natural mudou a forma de pensar em
inQmeros campos de estudo da ?iolo'ia 1 /ntropolo'ia. &eu trabalho
estabeleceu +ue a evolução havia ocorrido# não necessariamente por meio
das seleç<es natural e se-ual (isto, em particular, s foi comumente
reconhecido aps a redescoberta do trabalho de re'or Bendel no início do
século 33 e o desenvolvimento da &íntese Boderna%. 0utros antes dele 2*
haviam esboçado a ideia de seleção natural# em sua vida, Dar6in reconheceucomo tal os trabalhos de Xilliam Charles Xells e =atric Batthe6 +ue ele (e
praticamente todos os outros naturalistas da época% desconheciam +uando ele
publicou a sua teoria. Contudo, é claramente reconhecido +ue Dar6in foi o
primeiro a desenvolver e publicar uma teoria científica de &eleção Natural e
+ue trabalhos anteriores ao seu não contribuíram para o desenvolvimento ou
sucesso da &eleção Natural como uma teoria test*vel. /pesar da 'rande
controvérsia +ue marcou a publicação do trabalho de Dar6in, a evolução por
seleção natural provou ser um ar'umento poderoso contr*rio 1s noç<es de
criação divina e pro2eto inteli'ente comuns na ci!ncia do século 353. / ideia de
+ue não mais havia uma clara separação entre homens e animais faria com
+ue Dar6in fosse lembrado como a+uele +ue removeu o homem da posição
privile'iada +ue ocupava no universo. =ara al'uns de seus críticos, entretanto,
ele continuou sendo visto como o homem macaco fre+uentemente
desenhado com um corpo de macaco. /inda durante a vida de Dar6in, muitas
espécies de seres vivos e elementos 'eo'r*ficos foram batizados em sua
homena'em, entre eles, o Bonte Dar6in, nos /ndes, em celebração ao seu
vi'ésimo +uinto anivers*rio. / capital do Northern TerritorS na /ustr*lia também
foi batizada com o seu nome em comemoração 1 passa'em do ?ea'le por ali,
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em "UR9. No mesmo territrio, foram batizados com o seu nome uma
universidade e um par+ue nacional. /s " espécies de tentilh<es +ue ele
estudou em al*pa'os são chamadas tentilh<es de Dar6in em honra ao seu
le'ado. m "9V, foi inau'urado em Carmbrid'e o Dar6in Colle'e em honra 1
sua família e, parcialmente, por+ue os Dar6in eram os donos do terreno usado.m "99$, Dar6in foi posicionado em décimo se-to lu'ar na /s ";; maiores
personalidades da Fistria, compilada pelo historiador Bichael F. Fart. Dar6in
também fi'ura na nota de dez libras introduzida pelo banco da 5n'laterra em
$;;; em substituição a Charles Dicens. &ua barba impressionante e difícil de
ser copiada foi apontada como um dos fatores +ue contribuíram para a
escolha. Dar6in também aparece em +uarto lu'ar na ";; reatest ?ritons,
uma lista compilada por meio de voto popular pela ??C. &e'uindo a publicação
da 0ri'em das spécies, o primo de Dar6in, >rancis alton, aplicou as ideias
de Dar6in 1 sociedade, de forma a promover o conceito de melhoriasheredit*rias. le iniciou este trabalho em "UVO, completando8o em "UV9. m
The Descent of Ban, Dar6in concordou +ue alton tivesse demonstrado +ue
talento e 'enialidade em humanos eram provavelmente herdados mas
acreditava +ue as mudanças sociais +ue ele propunha eram muito utpicas.
Nem alton nem Dar6in concordavam +ue o stado devesse interferir nestas
+uest<es. /creditavam +ue, no m*-imo, a hereditariedade deveria ser
considerada na escolha de cJn2u'es. m "UUR, depois da morte de Dar6in,
alton começou a chamar a sua filosofia social de u'enia. No século 33,
movimentos de eu'enia 'anharam popularidade em v*rios países e foramassociados a pro'ramas de controle de reprodução tais como leis de
esterilização compulsria. Tais movimentos acabaram sendo esti'matizados
aps serem usados na retrica da /lemanha Nazistaem suas metas de
alcançar pureza racial. m "9 o historiador americano Wichard
Fofstadter aplicou o termo Dar6inismo &ocial para descrever o pensamento
desenvolvido durante os séculos 353 e 33 a partir das ideias de Thomas
Balthus e Ferbert &pencer , +ue aplicaram as noç<es de evolução e
sobreviv!ncia do mais apto 1s sociedades e naç<es. stas ideias caíram em
descrédito aps serem associadas ao racismo e ao imperialismo. Note +ue na
época de Dar6in a diferença entre o +ue mais tarde seria chamado de
dar6inismo social e simplesmente dar6inismo não era clara. Contudo,
Dar6in não acreditava +ue sua teoria científica implicasse +ual+uer teoria
particular de 'overno ou ordem social. 0 uso do termo Dar6inismo &ocial
para descrever as ideias de Balthus não é muito ade+uado, uma vez +ue
Balthus morreu em "UR, portanto antes +ue a teoria de Dar6in tivesse sido
concebida. /lém disso, de fato, a teoria de Dar6in é +ue foi inspirada em um
ensaio de Balthus de "URU,Princíio da Poula3ão
. 0 pro'ressivismo
evolutivo de &pencer e suas ideias políticas e sociais também foram muito
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influenciados pelas ideias de Balthus e seus livros sobre economia (de "UO"% e
evolução (de "UOO% são ambos anteriores 1 publicação da 0ri'em das
spécies (de "UO9%.
Colocamos a bio'rafia de Dar6in nesse estudo para +ue com isso possamosmostrar como ele estava errado, e-istem muitas falhas na teoria evolucionista.
/'ora falaremos a diferença entre as duas teorias para mostrar +ue a teoriacriacionista tem mais fundamentos verídicos do +ue a teoria evolucionista.
EVOLUÇÃO VERSUS CRIAÇÃO 3
Argumentos contr o cr!c!on!smoDurante mais de trinta séculos, a crença criacionista perdurou como umaverdade absoluta em diversas partes do mundo, interpretada literalmente daforma como est* escrita nos te-tos sa'rados das diversas literaturas reli'iosas,não dando chance a +ual+uer opinião discordante, menos por imposição dasautoridades da época e mais por uma aus!ncia de necessidade pr*tica de ummaior +uestionamento. &omente nos Qltimos dois séculos, com a valorizaçãodo direito do homem 1 liberdade de pensamento, uma série de ar'umentosforam levantados contra esse predomínio eminentemente reli'ioso. /
interpretação criacionista literal perdeu sua unidade, sendo +uestionada commaior profundidade.De acordo com praticamente todos os cientistas, todas asramificaç<es do criacionismo ferem importantes princípios filosficos daci!ncia. =ara os +ue pensam dessa forma, os principais ar'umentoscomparativos propostos são#
". 0 criacionismo não pode ser considerado como uma ci!ncia, nem
se+uer uma teoria. :ma teoria re+uer an*lises, estudos, testes,
e-peri!ncias, modificaç<es e, finalmente, ade+uaç<es. :ma teoria
evolui com o decorrer do tempo, 1 medida +ue o ser humano ampliaseus conhecimentos e suas descobertas. Naturalmente, a ci!ncia, no
sentido usado nesse conte-to, não pode nem afirmar nem ne'ar +ue o
criacionismo se2a verdadeiro 8 é não8false*vel e portanto não8científico.
ste ar'umento, no entanto, não si'nifica muita coisa, uma vez +ue o
ato de ser não8científico não si'nifica, necessariamente, +ue é incorreto
ou desprez*vel.
)https:pt!"i#ipedia!org"i#iContro*+C)+A,rsia'da'cria+C)+A-+C)+A)o'*ersus'e*o&u+C)+A-+C)+A)
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$. / evolução é uma estrutura terica bem definida, +ue embasa
a Cladística, a ?iolo'ia do Desenvolvimento, a =aleontolo'ia,
a enética de =opulaç<es e todas as demais *reas da ?iolo'iaE ao
passo +ue o criacionismo é constituído de uma multiplicidade
de superstiç<es, sem unidade, criadas pelas centenas de reli'i<ese mitos ho2e e-istentes ou +ue 2* e-istiram outrora.
R. / evolução é uma teoria fundamentada em achados fsseis concretos e
em e-perimentos realizados, en+uanto +ue o criacionismo é abstrato,
indemonstr*vel e desprovido de bases científicas.
. 0s ar'umentos neocriacionistas, +ue utilizam recentes descobertas da
ci!ncia, de uma forma 'eral, são fal*cias +ue poderiam provar a
veracidade de +ual+uer crença, se2a ela 2udaico8cristã, muçulmana,hinduísta, umbandista, pa'ã, animista ou de +ual+uer outra crença
reli'iosa.
O. 0 evolucionismo esforça8se em buscar e-plicaç<es para os eventos da
Natureza, en+uanto +ue o criacionismo esforça8se em adaptar os
eventos da Natureza 1 sua visão de mundo.
V. 0 criacionismo não possui bases científicas, portanto é certamente uma
visão de mundo, não podendo se apresentar como ci!ncia, pois nãotem indícios para tal e não é comprovada cientificamente.
Não sendo o design inteli'ente (ou +ual+uer outra forma de criacionismo%
científico, não e-istem debates científicos entre ele e a evolução. / teoria da
evolução é suportada por muitas evid!ncias e é aceita por virtualmente todos
os cientistas do mundo, en+uanto o criacionismo não possui evid!ncias,
apenas escrituras anti'as. Trata8se de uma discussão entre conhecimento
científico e crenças reli'iosas, portanto. @uanto aos poucos cientistas +ue
acreditam no criacionismo, eles representam, se'undo a revista #e-s-ee, ,apenas ;,"OP de todos os cientistas da vida (bilo'os% e da Terra ('elo'os%
com al'uma crendencial acad!mica respeit*vel nos :/. &ão ^;;, entre os
U;.;;; cientistas. :ma pes+uisa da 0r'anização Gallu che'ou 1 conclusão
de +ue cinco por cento dos cientistas americanos acreditam no criacionismo da
Terra )ovem, +uarenta por cento acreditam +ue ns humanos evoluímos de
outras formas de vida em um processo evolutivo de milh<es de anos, mas +ue
Deus 'uiou o processo, e cin+enta e cinco por cento acreditam +ue ns
evoluímos de outras formas de vida e +ue Deus não teve participação
nenhuma nesse processo. Bas essa pes+uisa não considerou apenas bilo'ose 'elo'os como a outra, mas cientistas de todas as *reas, en'enheiros
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+uímicos, bacharéis em ci!ncia da computação etc. =ortanto, h* pou+uíssimos
cientistas +ue defendem o criacionismo e fre+entemente eles pertencem a
*reas de atuação +ue não t!m relevLncia na discussão, além de não se
basearem em nenhuma pes+uisa científica séria para sustentar sua posição. /
afirmação de +ue nenhuma vida pode sur'ir de não8vida foi recentementedesafiada a partir de e-perimentos onde um vírus é sintetizado em
laboratrio, mas a +uestão de se um vírus pode ou não ser considerado um ser
vivo nunca foi um consenso entre cientistas. 0utra +uestão levantada pelos
criacionistas é +ue esse tipo de e-perimento na verdade comprovaria a
necessidade de uma inteli'!ncia e intencionalidade por tr*s do processo. No
entanto, é imprescindível lembrar8se de +ue e-perimentos laboratoriais são
fundamentalmente diferentes de processos de simples monta'em intencional,
pois na realidade visam a reproduzir as situaç<es em +ue um fenJmeno
ocorreria naturalmente, espontaneamente. Criacionistas costumam focar osseus ar'umentos contra o estudo científico da ori'em da vida ou abio'!nese.
m um arti'o do presti'iado peridico Biology 4 Philosohy , Wichard
Carrier demonstrou +ue todos os ar'umentos criacionistas contra a abio'!nese
recaem em seis classes de erros#
". >ontes obsoletas.
$. 0missão de conte-to.
R. :so incorreto da Batem*tica (!ad math%.
. >al*cia da confusão dos 2o'adores com o vencedor.
O. stimativa tendenciosa do tamanho do protobionte (!egging the si5e of
the roto!iont %.
V. Confusão de características desenvolvidas ao lon'o da evolução com
estruturas espontLneas (confusing e%ol%ed for sontaneous features%.
G importante salientar +ue e-istem v*rios outros arti'os criticando os
ar'umentos criacionistas acerca da abio'!nese. Toda a ar'umentação
criacionista +uanto ao desconhecimento sobre como a vida teria se ori'inado
naturalmente não raramente tenta levar a crer +ue, sem essa resposta, todas
as demais *reas da ci!ncia 1s +uais se op<em, em especial a evolução
biol'ica, desmoronam como conse+!ncia. ssa é uma fal*cia non se6uitur 8
a conclusão não decorre das premissas 8 pois as evid!ncias das diversas *reas
+ue comp<em o evolucionismo não são totalmente dependentes umas das
outras, e dessa forma, é possível ainda se estabelecer os laços de parentesco
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entre todos os or'anismos, mesmo sem saber de onde teria vindo o ancestral
comum de todos eles. Criacionistas atacam o lo perdido, tais ata+ues podem
ser baseados na incompreensão da natureza do +ue si'nifica uma
característica em transição ambas são também e-plicadas como uma t*ctica
empre'ada por criacionistas buscando distorcer ou desacreditar a teoriacientífica vi'ente e tem sido chamado de mentira favorita dos
criacionistas. /l'uns criacionistas são contra esse ar'umento.
Argumentos contr teor! e"o#uc!on!st
-istem ar'umentos criacionistas contra
a paleontolo'ia, 'eolo'ia e sistem*tica. sses ar'umentos não levam em conta
a metodolo'ia utilizada por essas disciplinas, +ue são os métodos estatísticos e
computacionais da Cladística, como a m7)ima arcim8nia e o !ootstraing ,utilizados pelos sistematas. Também não e-istem ar'umentos consistentes
contra os métodos de datação radiométrica de fsseis e rochas utilizados pelos
'elo'os e paleontlo'os. Criacionistas +uestionam também e-peri!ncias
relacionadas 1 demonstração da seleção natural, como a+uela relativa
1s mariposas cu2as cores foram influenciadas pelas mudanças advindas
da Wevolução 5ndustrial. Nesse caso, especificamente, apontam falhas na
metodolo'ia como confirmação de +ue não e-istiria seleção natural. 0utro
ar'umento utilizado é de +ue a ci!ncia sempre mudou ou fez novas
descobertas ao lon'o da histria, devendo ser desenvolvida mais nuncaencarada como verdade absoluta. :m e-emplo disto é afirmar +ue o parente
vivo mais pr-imo do homem é o chimpanzé e atualmente h* novas pes+uisas
ar'umentando +ue o parente mais pr-imo do homem é o oran'otan'o. 0u o
confronto entre proprios cientistas +uando afirmam +ue espécies viveram em
tempos distintos e depois são descobertas evidencias +ue alem de viverem na
mesma época eram da mesma espécie reproduzindo entre si. -iste também
uma lista do (isco%ery 9nstitute onde 2* a al'uns anos cientistas
estadunidenses de diversas especialidades afirmam +ue um e-ame cuidadoso
da evid!ncia para a teoria dar6inista deve ser encora2ado. / lista sur'iu comouma forma de mostrar ao mundo de +ue não h* consenso científico acerca da
Teoria da volução das spécies e cita pouco mais de ^;; cientistas (até o ano
de $;;^% +ue discordam desta. Como resposta foram criadas v*rias outras
listas. :ma petição no caso Mitzmiller contra Dover /rea &chool Discrict, em
outubro de $;;O, coletou ^.^RR assinaturas em apenas dias, sendo ORP
deles doutores e VUP de profissionais realizado pes+uisas no ramo da biolo'ia.
0 Cler'S etter =ro2ect coletou mais de "$ mil assinaturas de sacerdotes
catlicos estadunidenses +ue acreditavam +ue as verdades atemporais da
?íblia e as descobertas da ci!ncia moderna podem coe-istir confortavelmente(tradução livre%. Bais de ;; sacerdotes 2udeus assinaram a similar Wabbi
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etter[. Dentre as listas contra8atacando 1+uela do (isco%ery 9nstitute, h*
também o =ro2eto &teve, disposto a coletar assinaturas de cientistas
chamados &teve (ou variaç<es% +ue apoiam a teoria da volução. No dia V de
/bril de $;"$ o pro2eto &teve conse'uiu a assinatura do seu "$;; &teve e
contém até o dia "9 de 2unho de $;"$, doze mil e dezenove cientistaschamados &teve apoiando a teoria da evolução. 0utra fonte de ata+ues é
o elo perdido, pois se'undo os criacionistas, as teorias de Dar6in não
conse'uiriam ser provadas através dos fosséis pois, se'undo eles, não teria
sido encontrados elos de transição de uma espécie para outra, como por
e-emplo no processo de uma barbatana virar pernas ou desenvolvimento de
olhos em uma espécie +ue não os tinha. mbora o ar'umento criacionista
possa ser factualmente facilmente derrubado, bastando considerar, entre a
prpria espécie humana, os casos de humanos caudados relatados não
apenas na literatura mas também na mídia, estes, não se dando porconvencidos, afirmam +ue h* críticas científicas +ue apontam erros a teoria de
Dar6in e afirmam +ue ela precisa evoluir, sendo o 'radualismo e
a adaptação os pontos mais atacados.
Como podemos ver, a teoria de Dar6in é re2eitada pelos prprios cientistas,+ue são pessoas +ue estudaram a teoria evolucionista e acharam muitas falhasnela. Com essa conclusão, mostramos +ue a teoria criacionista tem mais
fundamentos +ue a evolucionista.
/inda, no versículo " capítulo ", vemos a criação da Terra, falaremos um poucodo nosso planeta.
$ERRA %
/ Terra leva a muitos pontos evolucionistas, pois, tem muitas opini<escientíficas, por isso, vamos falar, apenas, da idade da Terra, pois asinformaç<es a se'uir vão nos levar a uma teoria teol'ica.
/ 5dade da Terra é de O; milh<es de anos (,O bilh<es%(,O - ";9 anos
"P%. sta idade é baseada em datação radiométrica de meteoritos e é
consistente com as idades das mais anti'as amostras terrestres e lunares.
/ps a revolução científica de métodos de datação radiométrica, medidas de
chumbo em minerais ricos em urLnio mostraram +ue al'uns tinham milhares de
milh<es de anos de idade. / idade mais anti'a de tais minerais até ho2e I
. https:pt!"i#ipedia!org"i#i/dade'da'Terra
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pe+uenos cristais de zircão de)ac Fills, na /ustr*lia 0cidental I t!m pelo
menos ; milh<es de anos de idade. Comparando a massa e
a luminosidade do&ol com outras estrelas, parece indicar +ue o sistema
solar não deve ser muito mais velho do +ue estas rochas. 5nclus<es ricas em
c*lcio e alumínio I os constituintes mais anti'os +ue se conheça dentro demeteoritos formados no sistema solar I t!m OV^ milh<es de anos, dando uma
idade ao sistema solar e uma limite m*-imo 1 idade da Terra. &up<e8se +ue
a acreção da Terra começou lo'o aps a formação das inclus<es ricas em
c*lcio e alumínio e dos meteoritos. Como o tempo e-acto de acreção da Terra
não é ainda conhecido, e as previs<es feitas a partir de v*rios modelos de
acreção diferentes tem uma amplitude +ue varia entre al'uns milh<es e ";;
milh<es de anos, a idade e-acta da Terra é difícil de determinar. Também é
difícil de determinar a idade e-acta das rochas mais anti'as da Terra, e-postas
1 superfície, uma vez +ue a're'am minerais possivelmente com idadesdiferentes.
ssa informação da idade da Terra nos leva para a teoria teol'ica da +uedade Qcifer.Na ?íblia diz +ue no princípio a Terra era sem forma e vazia, ser* +ue a+uiencontramos um erro na bíblia&e Deus é perfeito mesmo, por +ue le criaria al'o sem forma e vazioNos pr-imos versículos desse capítulo diz +ue Deus criou o firmamento, issot* muito repetitivo, o +ue ser* +ue aconteceu nesse versículo /credita8se +ue nesse primeiro versículo é +uando ocorreu 1+uela famosarebelião no céu, ou a teoria da +ueda de Qcifer. 4e2a Deus criou o céu, a terrae os an2os. =ara tudo o +ue Deus criou le deu um presente chamado# ivre8arbítrio, ou se2a, a oportunidade de fazer suas prprias escolhas.ntre os an2os +ue Deus criou, tinha um an2o chamado Qcifer, a palavraQcifer si'nificaZestrela da manhã, filho da alva ou o +ue brilha, o +ue trazluz. / palavra L:cifer foi usada na versão em atim da ?íblia, a 4ul'ata, paratraduzir a palavra hebraica 0eylel . ra o nome dado ao planeta 4!nus, e na
passa'em de 5saías "#"$, de onde é retirado, est* se referindo a um reibabilJnio. /penas mais tarde os cristãos começaram a associar o nome Qcifer ao diabo,aplicando a passa'em em 5saías como descrevendo o +ue aconteceu a Qcifer+uando caiu do céu.[O
Qcifer era o an2o respons*vel pelos louvores 1 Deus, ele viu a adoração +ueDeus tinha, e +uis isso para ele, convenceu um terço dos a se rebelarem contraDeus e como resposta Deus mando todos esses an2os incluindo Qcifer para aterra, e-pulsando8os do céu, al'umas pessoas não entendem como isso pJde
0http:"""!dicionariodenomesproprios!com!r&uci2er
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ter acontecido no céu, mas do mesmo modo +ue /dão e va pecaram noGdem, os an2os pecaram no céu. /dão e va não pecavam, eles não sabiam o +ue era pecar, e foramconvencidos por satan*s assim como os an2os foram convencidos por Qcifer.
=ode ser +ue +uando Deus criou a Terra h* milhares de anos, antes da +uedade Qcifer, +uando Qcifer caiu a Terra ficou destruída e sem forma, então,se'undo essa teoria, pode8se dizer +ue Deus recriou a Terra. / partir domomento da recriação da Terra, pode8se dizer +ue a Terra temapro-imadamente V.;;; anos de idade. Não sabe8se ao certo +uantos anos aTerra tinha antes de ser recriada, pois, os cientistas 2* erraram muitas vezesem relação a idade da Terra. /credita8se +ue e-istiam os dinoussauros antesda +ueda de Qcifer.No primeiro dia da criação, Deus ordenou +ue se fizesse luz e a luz se fez
imediatamente, em se'uida, Deus separou a luz da escuridão, deu o nome 1luz de dia e a escuridão chamou de noite, dando ao começo do dia o nome demanhã e ao fim do dia o nome de tarde.(!nesis "#R I O%.
No se'undo dia da criação, Deus criou o céu, separando8o de todo o resto ecolocou8o por cima, temperou8 o com umidade prpria para formar as chuvas+ue re'am docemente a terra tornando8a fecunda. (!nesis "#V8U%.No terceiro dia da criação, Deus tornou fi-a a terra, rodeou8a pelo mar e fez a
terra produzir plantas, *rvores frutíferas com suas respectivas sementes.(!nesis "#98"R%.
No +uarto dia da criação, Deus criou o &ol para o dia, a ua e as estrelas paraa noite, criou todos os outros astros e os colocou no céu. We'ulou de talmaneira os seus movimentos e o seu curso +ue eles determinam claramenteas estaç<es do ano. (!nesis "#"8"9%.No +uinto dia da criação, Deus criou os pei-es para nadarem no mar e as avespara voarem no céu e +uis +ue formassem casais a fim de crescerem e semultiplicarem, cada um se'undo a sua espécie. (!nesis "#$;8$R%.=ela se'unda vez é usada a palavra criou 8 +ue si'nifica fazer al'ocompletamente novo.
No +uinto dia Deus criou animais +ue vivem na *'ua, como pei-es, moluscos,répteis, bem como os animais voadores como p*ssaros, insetos, etc., se'undosuas espéciesE no dia se'uinte criou animais domésticos, outros répteis eanimais selva'ens, se'undo as suas espécies.
&eres viventes. 0 ori'inal desta frase, néfesh 2aSSah, faz uma clara distinçãoentre os animais e a ve'etação criada dois dias antes.
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G verdade +ue as plantas t!m vida como os animais e cumprem certas funç<es+ue se assemelham 1s dos animais, mas permanece o fato de +ue e-iste umadiferença marcada entre o mundo ve'etal e o animal.
0s animais possuem r'ãos +ue lhes permitem tomar decis<es, mover8se em
procura de alimento e sentir dor, 'ozo ou pesar, em maior ou menor 'rau.
=ortanto, podem ser chamados seres viventes e-pressão +ue não tem umaaplicação tão específica para as plantas.
Como no caso das plantas criadas no terceiro dia, declara8se +ue tanto ospei-es como as aves foram criadas se'undo seu '!nero.
5sto e-plicitamente indica +ue as distintas classes de animais +ue vemoscomeçaram na criação e não através de um processo de evolução como osustentam os evolucionistas.
/ terra deve ficou muito a'rad*vel aos olhos do Criador +uando a contemplouao final do +uinto dia.
=ois a'ora ela não s tinha verde2antes colinas, resplandecentes correntes de*'ua e la'os azuis, como também seres viventes +ue se moviam, nadavam evoavam dando a este mundo, por primeira vez, a +ualidade de vida +ue nãotinha possuído antes.
/s 'randiosas obras de Deus realizadas nos primeiros dias foram certamenteadmir*veis, mas a natureza recebeu seu ornamento no dia +uinto.
&em a ve'etação criada no terceiro dia, o mundo teria oferecido uma apar!nciamuito pouco atraente.
Benos atraente ficaria sem a ale'ria dos seres viventes +ue povoavam a terra.
Cada um desses seres, pe+uenos ou 'randes, ensinam8nos uma 'rande liçãoacerca da maravilhosa maestria do 'rande Deus, a +uem devemos adoraçãocomo ao autor e preservador de toda forma de vida.
/ obra do +uinto dia não s foi declarada boa pelo Criador como tambémrecebeu uma b!nção +ue não foi dada nem aos produtos inanimados dacriação de Deus nem 1s plantas.
sta b!nção enfoca em sua propa'ação e aumento 8frutificai e multiplicai8vos8
4iu Deus +ue era bom.
0 breve relato da criação de todos os animais terrestres termina com aacostumada palavra de aprovação, e o autor passa imediatamente ao relato da
criação do homem, com a +ue culmina a obra da criação.No se-to dia da criação, Deus criou os animais terrestres, selva'ens e
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domésticos, separando8os em machos e f!meas, criou também o homem a suaima'em e semelhança, criou o homem do p da terra. Deus chamou de /dão. / palavra /dão tem ori'em hebraica si'nifica# Z%ermelho;1
Deus deu ao homem o domínio sobre todos os animais criados, voadores,a+u*ticos e terrestres, deu também a tarefa de dar nomes 1 todos os animais.
Deus deu ao homem e frutas para se alimentar (!nesis "#$8R"%.Nesse capítulo encontramos também a primeira das oito 'randes alianças dabíblia, a d!nica, +ue determina a vida e a salvação do homem.Novamente, pela terceira e Qltima vez, é usada a palavra criou# ainda no se-todia o homem foi criado 1 ima'em de Deus, sendo superior portanto a todo oresto do +ue havia sobre a terra.
Z>açamos[
No plural façamos vemos a atuação da trindade divina. 0 =ai, o >ilho e ospírito &anto participando da criação.
/ palavra façamos re+uer, pelo menos, a presença de duas ou mais pessoas+ue celebram um conselho.
/s declaraç<es de +ue o homem tinha de ser feito a nossa ima'em e foi feitoa ima'em de Deus, levam 1 conclusão de +ue os +ue celebraram conselhodevem ser pessoas da mesma divindade.
Z/ nossa ima'em[
0 homem tinha de levar a ima'em de Deus, tanto na semelhança e-terior,
como no car*ter.ssa ima'em se fazia mais evidente em termos de sua natureza espiritual.
4eio a ser um ser vivente, dotado de livre arbítrio, uma personalidadeautoconsciente.
sta natureza refletia a santidade divina até +ue o pecado destruiu asemelhança divina. & mediante Cristo, o resplendor da 'lria de Deus,transforma nossa natureza outra na vez 1 ima'em e semelhança de Deus.Zfésios #$[
Z 'overne[ / relação do homem com o resto da criação é a de um 'overnante.
/o transferir a /dão o poder de 'overnar sobre toda a terra, Deus tinha oplano de fazer do homem seu representante sobre este planeta. Deus 5ntroduzum novo elemento na informação dada +uanto 1 criação do homem aomencionar a mulher. ste versículo nos prepara para a revelação concernenteao plano de Deus para a criação da família +ue se apresentar* no cap. $.
os abençoou Deus. /s b!nçãos de Deus conferidas aos seres viventes no dia anterior foram
repetidas ao fim do se-to dia com adiç<es especiais apropriadas para ohomem. Note +ue Deus os abençoou, não o abençoou. >oram dadas ao
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homem e a mulher a benção de constituir uma família, e não somente aohomem ou somente a mulher
5nfelizmente o +ue vemos ho2e é o inimi'o de nossas almas disseminandoa ideia de +ue uma mulher ou um homem sozinhos podem constituir uma
família, h* uma artista brasileira muito famosa +ue é o maior e-emplo disso,sem falar nas famílias destruídas com o divrcio. Fo2e 2* não é mais se'redotambém o caso de muitos casais homosse-uais terem em seus planos o dese2ode constituírem uma família. Deus lhes disse. -iste uma diferença entre 1sb!nçãos do vers. $$ +ue foram dadas aos animais e do vers. $U +ue foramdadas ao primeiro casal +ue é di'na de se notar. =reste atençãoE / b!nçãopara os animais foi pronunciada em forma indireta Deus os abençoou,dizendo, ao passo +ue a b!nção para a raça humana se apresentadiretamente com as palavras Deus lhes disse. Como seres inteli'entes, oprimeiro homem e primeira mulher podiam escutar e se comunicar com Deus.ste versículo contém a primeira revelação de Deus ao homem. Deus nos criou
com capacidades espirituais para desenvolver um relacionamento com ele.o'o +ue foi criado, se fez provisão para o sustento do recém nomeadomonarca e de seus sQditos. &abemos pelo re'istro divino +ue o homem tinhade comer tanto dos produtos do campo como das *rvores. m outras palavras,cereais, frutas etc... 0s animais tinham de comer toda planta verde# verdurase pasto. / redação desta ordem revela +ue não era a vontade de Deus +ue ohomem matasse animais para alimentar8se, ou +ue os animais devessemdevorar8se entre si. =ortanto, a violenta e 1s vezes penosa destruição de vidafeita por homens e animais é um resultado da entrada do pecado no mundo. /criação do homem e sua instalação como 'overnante da terra puseram fim 1criação de todas as coisas terr*+ueas. De acordo com a ?íblia, Deusfre+uentemente e-aminava sua obra e no final a declarava como boa (ve2avers. , ";, "$, "U, $", $O%. 0 e-ame realizado ao fim do se-to dia superoutodas as obras completadas durante os dias anteriores, e Deus a conclui comoBuito ?oa. Cada coisa era perfeita em sua classeE cada ser respondia 1 metafi-ada pelo Criador e estava preparado para cumprir o propsito de suacriação. / aplicação do termo bom a cada coisa +ue Deus tinha feito indica+ue nada imperfeito tinha saído das mãos de Deus, e a repetição da palavracom a !nfase Buito ?om ao fim da criação, demonstra o +uanto Deus estavasatisfeito com a+uele a +uem era a sua ima'em e semelhança.
CONCLUSÃO DO CA&'$ULO 1 (
m um curto versículo temos a descrição da criação do universo# #o rincíio
(eus criou os c<us e a Terra1 m g-odo $;#"" temos a informação sobre
+uanto tempo levou# Z*m seis dias fe5 o Senhor o c<u e da terra$ o mar e tudo
o 6ue neles h7$ e descansou no s<timo dia, por isso faz apenas seis mil!nios
3 http:"""!i&e42acts!in2ocomentarios*tgenesisAOrigemdos5eres6umanos!htm
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apro-imadamente, e a narrativa +ue se se'ue fornece detalhes sobre a criação
do nosso mundo.
Confusos com a suposta evid!ncia +ue os evolucionistas dão para sustentar
suas teorias, muitos estudiosos acreditam +ue o princípio mencionado nos
dois primeiros versículos podem ter sido bilh<es ou trilh<es de anos atr*s#
Deus é um ser eterno al'uma coisa, nossa mente não tem a capacidade de
compreender. Bas os cientistas criacionistas defendem +ue a declaração
bíblica não é apenas possível, mas também prov*vel
0 planeta Terra ("#$ a ";%
/ narrativa focaliza a'ora o planeta em +ue vivemos, parte do universo criado.=ara a satisfação da+ueles +ue defendem um Zprincípio[ mais anti'o, não diz a
idade da Terra +uando a narrativa continua no versículo $.
F* ampla evid!ncia, a partir de fsseis, da e-ist!ncia de animais e plantas +ue
foram destruídas em um cataclismo h* muito tempo. /l'uns comentaristas
ar'umentam +ue poderiam pertencer a uma era anterior 1 semana da criação
e a Terra ficou sem forma e %a5ia, como diz o te-to. / terra tinha sido
submersa e o mar I como ainda ho2e 8 estava totalmente escuro. Bas h*provas convincentes de +ue os fsseis foram o resultado do imenso cataclismo
do dilQvio dezesseis séculos mais tarde, nos tempos de Noé, +ue atin'iu toda a
Terra.
Nenhuma e-plicação é dada para *sírito de (eus aira%a so!re a face das
7guas, antes do início da semana de 'randes atos reconstrutivos e criativos
descritos lo'o depois, preparando o planeta Terra para a habitação humana,
+ue foi claramente o ob2eto principal da Criação . /s *'uas na superfície daTerra provavelmente consistiam de uma camada de vapor sobre uma camada
de lí+uido.
/ superfície da Terra foi preparada durante os primeiros dois dias# no primeiro
dia Deus comandou +ue houvesse luz, e a separação da luz das trevas formou
o dia e a noite (é um símbolo do efeito do van'elho em nosso coração 8 $
Coríntios #V%E no se'undo dia o firmamento (atmosfera% foi criado entre as
duas camadas de *'ua, +ue se e-pandiu e os separou, levantando densas
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nuvens no alto do firmamento, +ue Deus chamou Céu, e onde os p*ssaros
voam (versículo $;%.
/ ve'etação ("#""8"R%
No terceiro dia, os mares foram separados da terra seca. Deus colocou
ve'etação na terra seca, como capim e ervas +ue davam semente se'undo as
suas espécies, e *rvores frutíferas cu2os frutos produziriam sementes.
&e'undo a ordem dada na narrativa, é evidente +ue toda a ve'etação foi
criada madura e pronta para espalhar suas sementes, o +ue seria necess*rio
para apoiar os animais +ue seriam criados durante o +uinto e se-to dia.
0 sol, a lua e as estrelas ("#"8"9%
No +uarto dia Deus fez o sol, a lua e as estrelas no firmamento do céu. Note8
se +ue o firmamento colocado entre as *'uas ou atmosfera foi chamado de
céu por Deus, mas o +ue chamamos de spaço, ou :niverso é o
firmamento do céu a+ui. / sede de Deus também est* no céu
(DeuteronJmio $V#"O%. / distinção nem sempre é imediatamente clara nas
scrituras, mas ser* compreendida a partir do conte-to.
/+ui, literalmente, si'nifica +ue o universo foi criado em um dia, a partir do zero
ou por uma e-pansão muito r*pida de perto da Terra ... Neste Qltimo caso,
e-plica8se o fato de +ue as estrelas e-tremamente distantes podem 2* ser
vistas da Terra, apesar do tempo imenso +ue a sua luz levaria para che'ar
a+ui. Wecentemente, al'uns astrJnomos concluíram +ue o centro do universo
est* perto da Terra.
=ei-es, p*ssaros, insetos, etc. ("#$;8$O%
No +uinto dia Deus criou os animais vivos +ue vivem na *'ua, como os
cet*ceos, pei-es, moluscos e répteis a+u*ticos, bem como os animais +ue
voam como p*ssaros, morce'os, insetos, etc, conforme a sua espécie. / frase
conforme a sua espécie aparece v*rias vezes, e esta é a lei da reprodução
dos animais. =ode haver variaç<es si'nificativas dentro de tipos, no tempo e
no espaço, mas sempre podem ser distin'uidos como pertencentes 1 sua
espécie, e s são capazes de se reproduzir dentro de sua espécie.
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0s seres humanos ("#$V8$9%
No se-to dia, Deus completou &ua criação na Terra# =rimeiro ele criou todas as
criaturas domésticas e selva'ens da Terra, vivendo de acordo com sua
espécie. ntão, le criou o homem 1 &ua prpria ima'em, se'undo a &uasemelhança, para ter domínio sobre todas as criaturas vivas e toda a terra. 0
homem foi formado do p da terra, e a mulher foi feita pela transformação de
uma costela tirada do homem (capítulo $%.
0 homem se assemelha a Deus de certa maneira# assim como Deus é uma
Trindade (=ai, >ilho e spírito &anto%, o homem é um ser tripartite (espírito,
alma e corpo%. Como Deus, o homem tem inteli'!ncia, uma natureza moral, o
poder de comunicar com os outros, e uma natureza emocional +ue transcendeo instinto. Não h* nenhum pensamento de semelhança física a+ui. m
contraste com os animais, o homem é um adorador, um comunicador articulado
e um criador.
Deus abençoou o homem e a mulher e deu8lhes as se'uintes instruç<es#
• >rutificai 8 o ser humano é produtivo, tanto física +uanto intelectualmente
e deve usar seus recursos naturais.
• Bultiplicai8vos e enchei a Terra # os seres humanos t!m a capacidade de
se reproduzir e, assim, foram instruídos a encher a Terra.
• &u2eitai a terra e dominai sobre os pei-es do mar, as aves do céu e
todos os animais sobre a terra I usando a sua inteli'!ncia para dominar
todos os seres vivos na Terra.
• &er8vos8ão por mantimento todas as ervas +ue produzem semente, bem
como todas as *rvores em +ue h* fruto +ue d! semente I a humanidade
estava limitada a um re'ime ve'etariano.
Tudo foi muito bom ("#R; 8 $#R%
Não foram criados animais carnívoros (v. R;%. / preparação do planeta, a
colocação de plantas e animais e, finalmente, do homem, foram todas feitas em
seis dias de $ horas cada, de acordo com o relato bíblico.
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No sétimo dia Deus descansou, ou se2a, cessou o trabalho +ue fazia, tendo
completado essa fase do &eu pro2eto, e declarou +ue tudo era muito bom. =or
isso, Deus abençoou o sétimo dia da semana, e o santificou. 5sso não si'nifica
+ue Deus descansou para sempre... ainda ho2e le trabalha ()oão O#"^%.