ANEXO I - CARACTERISTICAS DE VIA PERMANENTE, SISTEMAS DES1NALIZAçAO E coMuNlcAcAo UTILIZADOS
Trecho PaulInea I Boa Vista Nova:
a) Condição de circulaçao: via em bitola mista corn algumas poucas linhas
patios em bitola métrica
b) Bitola: mista
c) Dormentaçao: madeira e acod) Tipo de Trilho: TR45, TR5O, TR57 e TR68
e) Fixação: RIgida e elástica. (grampos deenick, Pandrol e fast clip)
f) Rampa maxima: 1 ,0%.
g) Raio MInimo: 1500m
h) Sistema de sinalizaçao: Sistema ACT - Automaçao Controle de Tren
Comunicação, controle e intertravamento das SB (sessâo de bloqueio)
circulaçao via Computador de bordo corn atuação em trem.
I) Sistema de comunicação: composto de sistema de comunicação Satel
corn o centro de controle e através de radio VHF Digital
Trecho Paulmnea I Alca Replan:
a) Condicao de circulacão: via corn dormentes de madeira, bitola mista
trilhos TR57 e TR5O
-S
'&/3/
b) Bitola: mista
c) Dormentação: madeira
d) Tipo de Trilho: TR57 e TR5O
e) Fixação: Elástica (grampos Deenick e Pandrol)
f) Rampa maxima: 2,0%.
g) Raio MInirno: 180m
h) Sistema de sinalizaçäo: Sisterna ACT - Automação Controle de Trens -
Comunicaçào, controle e intertravamento das SB (sessão de bloqueio) de
circulação via Computador de bordo corn atuação em trem
i) Sisterna de cornunicação: composto de sistema de comunicação
corn o centro de controle o através de radio VHF Digital
//___¯
(4,I
ANEXO I - CARACTERfSTICAS DE VIA PERMANENTE, SISTEMAS DE
S1NALIZAcAO E coMuNlcAçAo UTILIZADOS
Trecho Campinas (Boa Vista) I Evanpelista de Souza:
JG ¯¯'.¯ a
C24
a) Condicao de circulacao: via dupla (corn quatro segmentos em via singéla,
totalizando aproximadamente dezesseis qu I Iômetros)
b) Bitola: Mista
c) Dormentaçao: Madeira
d) lipo de Trilho: TR5O, TR57 e TR6O
e) Fixacão: utiliza placas de apolo para TR5O, 1R57 ,TR6O e TR68 fu
fixacao elástica corn grampo deenik/ pandrol em todos os trechos.
f) Rampa maxima: 2,5%
g) Raio MInimo: 230 m
h) Sistema de sinalização: ATW
I) Sistema de comunicacao: Radio entre trens e Sistema Satelital Ai
entre trens e CCO.
Trecho Evangelista de Souza I Perepuê:
a) Condicão de circulaçao: via dupla entre Evangelista de Souza Paratin
linha dupla atualmente em construção entre Paratinga e Vila Natal (corn
segmento em via singela de aproximadamente dois quilômetros)
b) Bitola: Mista
c) Dormentaçäo: Madeira
d) Tipo de Trilho: TR5O, 1R57 e TR6O/ 1R68
e) Fixação: utiliza placas de apoio para TR5O, TR57 ,TR6O e TR68 fundid
fixacao elástica corn grampo deenik/pandrol em todos Os trechos
f) Rampa maxima: 2,5%
g) Raio MInimo: 230 m
h) Sistema de sinalizaçào: ATW
i) Sistema de comunicação: Radio entre trens e Sistema Satelital
entre trens e COO
r
nil
rt a
ANEXO I- CARACTERISTICAS DE VIA PERMANENTE, SISTEMAS DE :sINAUZAcAo E COMUNICAçAO u'nuzwos
Trecho Campinas (Boa Vista) I Hortolàndia (Ramal CNAGA):
a) Condicao de circulaçao: simples sem patio de cruzamento
b) Bitola: Mista
C) Dormentaçao: Madeira
d) Tipo de Trilho: TR55, TR 45 GP, TR37 e 1R32
e) Fixacao: fixacao rIgida corn utilizacao de placas em 50% dos espaçamentos
f) Rampa maxima: 1,1%
g) Raio MInirno: 150m
h) Sistema de sinalização: ATW
i) Sistema de comunicação: Radio entre trens e Sistema Satelital Autotrack
entre trens e CCO.
Trecho ramal AlumInio:
a) Condiçao de circulacao: simples sem patio de cruzamento
b) Bitola: Mista
c) Dormentaçao: Madeira
d) Tipo de TrHho: TR57
e) Fixaçào: fixacão &ástica corn grampo deenik
f) Rampa maxima: 1,3%
g) Raio MInimo: 250m
h) Sistema de sinalização: ATW
I) Sistema de comunicaçäo: Radio entre trens e Sistema Satelital Autotrack
entre trens e CCO.
iG:
ANEXO II- PROCEDIMENTO PARA PEDIDO DE MODIFlCAcAO DE TREM TIPOPELA FERROVIA VISITANTE
S%JY
1. Jntroducão:
A ferrovia proponente de urn novo trem deve fazer a sua solicitacao a area de
Engenharia de Trens da ferrovia por onde este ira circular.
A Engenharia de Trens da Ferrovia Visitada, ora denominada de circulante,
precisará de informacOes completas da Ferrovia Visitante, ora chamda de
proponente para fazer diversos estudos sobre a Qompatibilidade deste novo trm corn
referenda as suas caracterIsticas de via permanente, gabarito, circulacao e segtranca.
A existéncia de sirnulador de trem como, por exemplo, o TDS 5000 torna-e uma
poderosa ferramenta para antecipar diversas situacOes que exigirao cuidados especials
e permitindo que ambas as ferrovias possarn discutir e elaborar procedinentos
opracionais visando a completa seguranca operacional.
A metodologia que iremos descrever englobara os seguintes passos:
1. Exame dos dados enviadOs pela ferrovia proponente.
2. Reunião entre engenharias de ambas as ferrovias para esclarecerem eventuals
düvidas e planejar as condiçOes necessárias para a realizacao de urn trem teste.
3. Programacao e realização do trem teste.
4. Análise do relatório do teste corn ou sern necessidade de correçoes, exigindo ou
não novo teste.
5. Aprovacao do trem nas condicöes estabelecidas por meio de urn Procedimento
Operacional de formação do trem e forma de conduçao.
6. Treinamento dos maquinistas da ferrovia proponente.
7. Liberacâo do trem para circulacão.8. Auditoria sistemática por parte da ferrovia circulante por melo de supervisores de
tracão quanto a formação e conducão do trem e de supervisores de mecânica
quanto aos parâmetros de seguranca de locomotivas e vagoes.
Estes passos tern por finalidade minimizar todos os riscos de se
envolvendo ambas as ferrovias./ VL/
(\ 61
uranca
ANEXO II- PROCEDIMENTO PARA PEDIDO DE MoDIFIcAçAo DE TREMPELA FERROVIA VISITANTE
2. Descricäo dos Passos:
2.1 Passo 1: Dados necessários.
Os dados necessários a serem enviados pela ferrovia proponente a
:,
circulante
englobam: origem e destino do trem, locomotivas, vagoes, carga, formaçao
licenciamento, maquinistas, treinamento, dados obtidos de simulador e t
embarcada necess.ria.
2.1.1 Locomotivas:
- tipo e especificacão do fabricante de cada locomotiva a ser utitizada na fo
do trem.
- desenho para permitir a análise de gabarito.
- peso por eixo para permitir a análise da capacidade de suporte da via perm
- potência, esforço trator máximo, esforco trator contInuo, velocidade
continua o que permitirá fazer diversas análises, tais como: formação d
capacidade maxima de arrancada, distribuicão de esforços nos engates dos
resistência da grade da via permanente.
- dados relativos aos sistemas de freio:
¯ Independente: forca maxima (kgf).
¯ Dinâmico: curva da forca do freio dinâmico (kgf) versus velocidade
¯ Automético: sistema 26 L.
Para análise de conducão em descida de serra.- base rigida dos truques para a análise de inscricão Jivre e forcada em cur
trem,
)Ioaia
iInima
trem,
agöes,
'd
'fiDIriJ
2&
ANEXO II- PROCEDIMENTO PARA PEDIDO DE MoDIFIcAçAo DE TREMPELA FERROVIA VISITANTE
Figura 1: Exemplo de desenho de locomotiva. Vista longitudinal.
Figura 2: Exemplo de curva do freio dinâmico.Geeeral Conlleumtlon
locomotIve Model General Electric EvoIutLon SeriesTrack Gauge 1000mm (39.37 In)Womirial Locomotive Weight 1692 tonnes (373.000lbs)Length, centerline of bolster to pulling race 4751mm (15 ft, 7.08 in)
Ltbetween elton pin canton 13586mm (44 It, 7.)Truck wtteelbmm 4014mm (13 It 2.00 In)Length betwaar trent and rear coup4er
0f8ces2aim(751t,912In)
Width over cab sides 3023mm (SIt 11.00 in)Width over handrail support 3119mm (10 11 2.80 In).NomInal Notch 8 horsepower 4345 ThP 1050mmGeerratlo 87116Ma6mwn speed ( ywcmwheelsL___ 100 kh (62.5 mph) (39.25 Inch wteals)Ground Clearance 2.68w, pare jnier teairement
Ftiel (bte) 144?0I (3800 US alIaes)Waste Storage 136{(38n) ortantion te*Sand 1.4 cubic meter (60 cubIc feat)
(0.1 ttor*0.7 rsar)Engine Cooling Water 12301(325 US gallons)Engine Lubricating Oil 17031(450 US gallons)
curve ngfl
Figura 3: Exemplo de parte da especificacào da locomotiva.
iG
\,3
(P.
¯.¯_\
ANEXO II- PROCEDIMENTO PARA PEDIDO DE MODIFICAAO DE TREM TIPOPELA FERROVIA VISITANTE
.¯
:,"2.1.2 Vagão:
- peso por eixo para anáise da capacidade de suporte da via permanente.
- especificação do fabricante.
- tipo de vagão e tipo de carga a ser transportada para análise do ce
gravidade em funçao da geometria da via permanente.
- desenho para análise de gabarito.- sistema de frejo pneumático e me.cânico: necessidade.de se calcular cap.
de frenagem através da relação de alavancas e pressão no cilindro de freio
análise de conducão em serra.- base rIgida do truque para a análise de inscricao Iivre e forçada em curva.
UTfl1ZACAO CORRENTE Transp. de Granéis sdos, ensacados ou CG
cL.AssxFIcAcAo -
FHD 603501/599 FHD 603400/499QUANT. VAGOES - 96 98
- 19.500 Kg 20.100Kg
LOTE NOMINAL - 60.500 Kg 59.900 Kg
COMP. TOTAL A 14.044 mm 14.044 mmLARG. TOTAL B 2.772 mm 2.820 mmALTURA TOTAL C 3.570 mm 3.570 mmCOMP. CiTIL D 12.946 mm 12.960 mmLARG. thiL E 2.398 mm 2.398 mmALTURA (nIL
.F 2.300 mm 2.300 mm
VOLUME - 71,5 m3 71,5 mTIPO PISO - Metálico MetálicoALT. P150 BOLETO TRIL. G 967 mm 967 mmREVESTIMENTO INT. - Madeira MadeiraSISTEMA CARGA - Porta Lat. Escotllha Porta Lat. EscotilhaN° TREMONHA - 12 1010x339 mm 12 1010x339 mmPORTA ALTURA H 2.140 mm 2.140 mmPORTA LARGURA I 1.800 mm 1.800 mmSISTEMA DESCARGA - Porta Lat. Tremonha Porta Lat. TremonhaTIPO ENGATE - 61/4" x 8" Alliance Full Size 61/4"xS"ripo AP. CH. TR.AcAO - Cardwell NY-Il-F Cardwell NY-TI-F
TIPS vALv. FREIO - ABS 1O"x12" ABS 1O"x12"TIPO FREIO MANUAL .. No Spin No Spin
TIPO TRUQUE - Ride Control 5 1/z"XlO" Ride Control 5 ½" x 10"
TIPO MANCAL - Rolamento RolamentoTIPO LUBRIFICAcAO - GRAXA GRPXA
BASE RIGIDA 3 1.575 mm 1,575 mm01ST. ENG. C. Pto iAo K 2.122 mm 2.122 mmDIST. C. a C. Pto PiAo L 9.800mm 9.800 mmFABRICANTE - MAFERSA Cobrasma
ANO FABRICAçAO - 1.976 1.976
Figura 4: Exemplo de especificaçao do vagao.
Li4
de
e
El
lcO
Fl
ANEXO II- PROCEDIMENTO PARA PEDIDO DE MoDlFIcAcAo DE TREM TIPELA FERROVIA VISITANTE
Figura 5: Exemplo de desenho do v'agão. Vista longitudinal.
moiaiO I mj .. ,tmoIaE0,0331
Forca Comp Peso (t) Altura (m ProdutoP1 Tmgue 7.30 0.378 2.78P2 Frelo 0,75 0,941 0,71P3 Estrado 10,60 0.712 7,54P4 Cobeftura 2.00 3,962 7,92PS Cabeceira 2,25 2,242 5,04
Enoate t25 0.712 0,89
Force Comp Peso (1). Altura (m ProdP1 Truque 7,30 0,378P2 Freo 0,75 0,946
.Estrado 10,60
.
0,717-
P4 . Cobeitura 2,00.
.
3,967-
PG.
Cabeceira 2,25 2,247
r '
C) ',.....
¯\ F- I
PT aterais 2,85 2.242 6.39 PT Laterais 2.85 2,247 6,4C2,152 122,6tP8 Carga 69.50 2.242 155.79 P8 Carga
164.0Total 95.50 187.04 Total 84,00
1.83 Itara 27
Valor do centro de gravidade: I 1.94 Irntara 27
Valor do centro de gravidade:
Situacäo Comum I I Rebaixamento do CG
Figura 6: Cálculo do centro do gravidade de urn vagão: total e parcialmente
/VL1
C,5q
ANEXO II- PROCEDIMENTO PARA PEDIDO DE MODIFICAçAO DE TREM TIPOPELA FERROVIA VISITANTE
Cihndro 10x12: 1780
ODFP
Tara 22600 kg Taxa Vazio 37,79%
1
Figura 7: Desenho da tirnoneria do freio e relaçao do alavancas de urn vag
2.1.3 Formacäo de Trem:
C) . \51
k
- distribuicao da tracao ao longo do trern.
- distribuicão da Iotaçao entre as partes do trern a fim de permitir a construção do
diagrama do osforcos e IocaIizacão dos vagOes crIticos a choques internos.- Iotacão para verificação da capacidade de tracao o do fronagom.
- ordenarnento do vagOes carregados pesados, leves e vazios para análise de risco
de descarrilamento por choquo intorno.
- nümero total de vagOes no trern, peso médio par vagao, nümero de vagOes na
primeira parte e na segunda parte do trem.
if
tJ40
6
/5)
ANEXO II- PROCEDIMENTO PARA PEDIDO DE MODIFICAQAO DE TREMPELA FERROVIA VISITANTE
1IIIIIIIIIIh.IIIIIIIIII1iIIIIIIh lIIL.____________________________________________
¯
¯
¯Tr ..
. 1111111.''
.1111111¯11j
Figura 8: Exemplo de diagrama de esforcos nos engates. Em gráfico de
primeira proposta e em grafico de linha a proposta sugerida.
Figura 9: Exemplo de distribuicao dos conjuntos de tracao. Ainda falta fixar I
(nümero de vagaes) na primeira e segunda parte do trem.
2.1.4 Tipo de Carga:
- cargas a serem transportadas e suas respectivas densidades, pois a den
carga altera o centro de gravidade alterando o comportamento dinâmico do- forma de fixacao da carga para evitar deslocamentos.- mercadoria perigosa para análise da existência de recursos e procedime
atendimento de sinistros.
Figura 10: Exemplo de fixaçao de carga por cintas.
Li\
E.1
e da
.0.
para
7/I 'i'.. \
ANEXO II- PROCEDIMENTO PARA PEDIDO DE MODIFICAAO DE TREM pQ C'
PELA FERROVIA VISITANTE ¯.
CIcuIo do Contro do Gravdad I I Ch1CU1O do CefltTO do Gravidade CâIcuo do Centro de Grv,dade
.. . .. . : Oisdade 8.70 51sf .. . . .
e "Tis "iT'3.05 m
. : ............Larguia __QO ..... -
Compnmento 1340 . m OflP0Rt _JL ,..J_ . . _J2 _J!L,Aiturn ZOO m __&! __!_ I Jtura ..2&correc9o 0.742 -
. . . .......... _.,,'j correço
Voenna 02 of.
'leone ..................'une .joL
Vagnegdo: maJO,O42I m,j vag0oCarregado:ImolaI0,036j m
C; 1IWra(mPoduteP1 6.0 0,3781 2.57P2 Prelo 0.7 1.1081 8,83P3 Esttodo 6.40 8.7881 4.25P4 Cobertura 1.7 . 3.7181 6,51PS Cabeceira 2.08 2.3051 4.62p &s2e5 1.1 0.7081 0.01P7 Latera;s 2.5 2.3081 5.09PB 4Q 2,380 136,16
Total 0208._ 80.00 088' 161,63
.:7 .IlutjmP1 6,00P2 Frelo 0.75
,,,71,11
...&L0.83
P3 Estrado 6,00 427Pa Cobettur 1.75
_Q13.722 6.51
PS Cabecalra 2.08 2.31 4.62PS 1.15 0.71P7
,g200,Laterals 2.65 2.31 5.90
P0 4O- 2.31 116,54Total 7110 I885552 142.07
I fl I 41.50 I. - . I fl I thUS I
Vnlcrda I 1.7$ 050000 degrayldode. I2o2:Im........
Voter M¯t99
Figura 11: Exemplo de variacão doCG pela alteração do produto no mesmo agao.
2.1.5 Licenciamento:
- radio deve acessar faixa de frequência da ferrovia circulante.- recebimento do licenciamento via macro no computador de bordo da
(CBL).
Figura 12: Computador de Bordo da Locomotiva.
LI'
tI
(o
ANEXO U - PROCEDIMENTO PARA PEDIDO DE MoDIFIcAçAo DE TREM TIPELA FERROVIA VISITANTE
Figura 13 : Radio.
2.1.6 Maquinistas:
q
G
- lista dos maquinistas corn norne, matrIcula e tempo de experiência, que passaram
pelos treinamentos de Regulamento Operacional (RO) tanto da ferrovia de origem
quanto da circulante e de mercadoria perigosa (quando for o caso) que farão a
conducão do trem na ferrovia circulante.
2.1.7 Treinamentos:
Lista dos maquinistas que- estão em dia corn a reciclagem do Regulamento Operacional tanto da feri
origem comoda ferrovia circulante.- possuem treinamento em mercadoria perigosa, quando o trem
transportando cargas assim classificadas.
de
estiver
F
(\/
ANEXO II- PROCEDIMENTO PARA PEDIDO DE MODIFICAQAO DE TREM TIPELA FERROVIA VISITANTE
Toda manobra deve ser realizada corn as rnangueiras de aracopladas e corn o sisterna pneurnático carregado.
Antes de qualquer rnanobra, deve-se conectar o sisterna de freioa ar e assegur -se de que ele está do corretarnente.Deve ser feito o uso da buzina e, durante as operaçôes, deveser utilizado o sisterna de freio autornãtico para rnanobras(MFA).
Figura 14: Treinamento no Regulamento Operacional. Exemplo de instruçào.
FCHA DE EMERGENCIANmero de rlsco: 23
PROPENO NCzmero d ONU: 1077Tetefones:
ME .e2220Classe do nsco: 2.1
uecLt (n)oessee Dewco da GM .rn6voe?ROWIO
Aepecto: OM kic cc lese odor.
EPt Rockp do pcoço qutmke compa. 8cts do boTmcto poosdO. Lusras do boda. 6esna dorspo asiScorno cu meA do colacbado.
RISCOSFogo: Cs a meste tn5arnvmI. Os vapores podern tórnw rneturss tazrtáves corn a ar. Inflame-se so
conteto corn theme nurn, cater Du faiscas. Evtter quaquer fateco, par excñipb do ororn eldtilca,ete5lcddadr asbtttcs n do oIds,s. Rode sajtr 000% rnste%sia dnt c Mtdoz fortes. Ponto de fU3O%-108°C (vesa lethedo). Temperetura do auto-tgntpaa: 455 °C. L1E 2,0 % (Wv). t.$E: 11,0 % (Wv).
Figura 15: Exemplo parcial de uma ficha técnica de produto perigoso.
¯\ T¯'
bicO
oc2
MFA (Maniptilo defreio auta,ndrko
ANEXO II- PROCEDIMENTO PARA PEDIDO DE MODIFICAçAo DE TREM TIPELA FERROVIA VISITANTE
M 4 0 m, qdo npoldopuJ ptow dopcr do:I - Jwio do q$p nk p*i oatendimento a acidentes, avarias e ou..tras emergências, indicado em normabrasileira ou, na falta desta, em normainternacional ou os especificados petofabIt do ib;
dopiço dMduei,do eoordo corn a ncrnia balfra oi, na
Figura 16: Exemplo de urn artigo da resoluçao de mercadoria
2.1.8 Dados obtidos do Simulador:
- pontos onde o trem atinge máximo esforco trator.
- valor do máximo esforco trator atcancado.
\
EsforçoMax Traco-Vet -t(DWT
0 esforco máxirno encontrado no Download é de 97Mkgf, localizadO no Km 10+309
Figura 17: Exemplo de gráfico de esforços de tração obtidos no sirnu
2.1.9 Tecnologia embarcada:
Disponibilidade de:
- radio- computador de bordo (CBL)- end of train (EOT)- em casos especiais: limitador de esforço trator.
)r.
"Ioic13
11c
ANEXO II- PROCEDIMENTO PARA PEDIDO DE MODIFICAçAO DE TREM TIPOPELA FERROVIA VISITANTE
Figura 18: Uso de LCU e EOT. Garantia de trem completo.
Todo este material é estudado pela Engenharia de Trens e de Via
urn parecer sobre:
dar
(v) r
O ¯% 42
Figura 19: Limitador de Esforço Trator.
/c3
ANEXO II- PROGEDIMENTO PARA PEDIDO DE MODIFICA9AO DE TREM TiPOPELA FERROVIA VISITANTE )- J
VIA:
- verificar se a grade da via resiste aos esforcos de tração concentrados em ráios de
curva apertados. Caso a grade não suporte aos esforços, sugere-se traçäo
distribulda, adoção de limitador de esforço trator ou acordo de meihoria do trecho
que apresentou condicOes abaixo da necessária para o trem proposto.
- inscricão em curva, Iivre e forcada, a fim de se evitar rápida perda de bitola.- verificar a capacidade portante do peso por eixo dos vagôes e locom
isto deve-se verificar se o pertH de trilho, a dormentacao, a altura de
pontes estão adequados.
Figura 20: Pontes limitadas por peso por eixo.
- verificar gabarito (altura e largura dos velcubs) de passagem.
Para
e as
I'
59ANEXO U- PROCEDIMENTO PARA PEDIDO DE MODIFICA9AO DE TREM TIP -j'
PELA FERROVIA VISITANTE U /
Figura 21: Gabarito da via permanente.
- verificar geometria de via em termos de adequação entre raio de curva,
superelevacão, e centro de gravidade dos vagoes carregados.
¯
/ ¯¯¯
ANEXO II- PROCEDIMENTO PARA PEDIDO DE MODIFICAçAO DE TREM TIPO i 7QPELA FERROVIA VISITANTE ¯
4U
2.3 Passo 3: Programação e Rea!izaçâo do Teste.
Corn a participacão de equipes de ambas as ferrovias, que podem contar corn
especialistas em traçao, mecânica e via permanente, o trem é prograrrLdo e
acompanhado durante todo o percurso, desde a origem ate o destino.
Nos pontos de máxirno esforco trator faz-se a medicao os parâmetros da via
antes e depois da passagem do trern para verificar eventual agressão a grade.
Baixar os dados d viagem para fazetuma análise dos pqntos onde o forcg,
trator atingiu o valor máximo e também dos valores alcancados pelo esforço
dinâmico e pela aplicacão de freio pneurnático em descida.
Ambas as equipes elaboram Os seus relatórios e os enviam a area de Eng
de Trens da ferrovia circulante.
Figura 25: Exemplo dos dados obtidos do CBL da locomotiva comandante
teste.
24 Passo 4: Análise do R&atório do Teste.
Se todos Os pontos crIticos se comportaram como esperado e o proc
operacional pode ser cumprido, não exigindo alteraçöes, o trem proposto
aprovado sem restriçöes.
6
freio
a
trem
mento
ieser(
17p
ANEXO II - PROCEDIMENTO PARA PEDIDO DE MoDlFlCAcAo DE TREM TIPOPELA FERROVIA VISITANTE
j
Caso não conformidades tenham surgido, as equipes de ambas as ferro ias
reünem e ajustam os desvios, alterando se necessário o procedirnento operacional e
programam novo teste. ApOs repetiçao dos passos 3 e 4 e obtençao da
conformidade total entre resultado do trem e procedimento operacional (POp, este
pode ser aprovado sendo o documento que servirá de acompanhamento e auditoria.
2.5 Passo 5: Aprovação do Trem nas condiçöes do Procedimento Opera lonal.
o obje#'.o dos 4 passos anleriores fol obter o Frocedimento Operaoion'al que
estabelece a formaçao do trem, a forma de conducao e a tecnologia embrcada
necessária. Por melo deste P0 a ferrovia circulante poderá realizar aucitorias
visando garantir que as condiçôes estabelecidas para o trem estejam de acorco.
2.6 Passo 6: Treinamento dos maquinistas da ferrovia proponente
Todos as maquinistas constantes da lista do item 2.1.6 déverão ser treindos no
procedimento operacional e acompanhados por supervisor de traçao da errovia
proponente em sua primeira viagem.
Para que o maquinista séja habilitado a cOnduzir o trem, déverá ser
acompanhado, em pelo menos uma viagem, pelo supervisor de traçäo da errovia
circulante.
2.7 Passo 7: Liberação do trem para circulacao.
Corn todos as maquinistas treinados e habilitados o trem proposto fica au orizado
a circular normalmente, não podendo ser alterado em nenhum dos pontos
constantes do P0.
2.8 Passo 8: Auditoria sistemática por parte da ferrovia circulante por meio de
supervisores de tração.
A ferrovia circulante poderá realizar auditorias a fim de garantir
maquinistas sao Os habilitados e o P0 está sendo rigorosamente cumprido.
o
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OU
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Contrato DE USO MÚTUO DE INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA E OUTROS PACTOS.
1º TERMO ADITIVO AO CONTRATO OPERACIONAL ESPECÍFICO FIRMADO ENTRE A FERROVIA CENTRO-ATLÂNTICA S.A. E ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA MALHA PAULISTA S.A., ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA MALHA NORTE S.A. e ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA MALHA OESTE S.A., EM 23 DE JANEIRO DE 2017
Celebram o presente instrumento, de um lado,
RUMO MALHA PAULISTA S.A. (atual nome empresarial de ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA MALHA PAULISTA S.A.), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº CNPJ n° 02.502.844/0001-86, com sede na cidade de Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 4.100, Andar 03, Sala 03Itaim Bibi,, Cidade e Estado de São Paulo, CEP: 04.538-132, adiante denominada simplesmente “Malha Paulista”; RUMO MALHA NORTE S.A. (atual nome empresarial de ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA MALHA NORTE S.A.), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 24.962.466/0001-36, com sede na ROD BR 163, s/n, KM 96, zona rural, Rondonópolis – MT, CEP 78.750-899, adiante denominada simplesmente “Malha Norte”; RUMO MALHA OESTE S.A. (atual nome empresarial de ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA MALHA OESTE S.A.), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 39.115.514/0001-28, com sede na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 4.100, Andar 03, Sala 02, Itaim Bibi,, Cidade e Estado de São Paulo, CEP: 04.538-132, adiante denominada simplesmente “Malha Oeste”, sendo Malha Paulista, Malha Norte e Malha Oeste denominadas conjuntamente de “GRUPO RUMO”; De outro lado:
FERROVIA CENTRO-ATLÂNTICA S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 00.924.429/0001-75, com sede na Rua Sapucaí, 383, Bairro Floresta, Belo Horizonte, MG, neste ato representada na forma de seu Estatuto Social. Doravante também denominadas, isoladamente, como “Parte”, em conjunto e indistintamente, Partes”
CONSIDERANDO QUE:
(i) a FCA é a empresa concessionária dos serviços públicos de transporte ferroviário de cargas na Malha Centro-Leste, por força do Contrato de Concessão para a Exploração e o Desenvolvimento do Serviço Público de Transporte Ferroviário de Carga celebrado com a União Federal, por intermédio do Ministério dos Transportes, em 27 de agosto de 1996;
(ii) a Malha Paulista é a empresa concessionária dos serviços públicos de transporte
ferroviário de cargas na Malha Paulista, por força do 2º Termo Aditivo ao Contrato de Concessão para a Exploração e o Desenvolvimento do Serviço Público de Transporte Ferroviário de Carga celebrado com a União Federal em 270 de maio de 2020;
(iii) a Malha Oeste é a empresa concessionária dos serviços públicos de transporte
ferroviário de cargas na Malha Oeste, por força do Contrato de Concessão para a Exploração e o Desenvolvimento do Serviço Público de Transporte Ferroviário de Carga celebrado com a União Federal, por intermédio do Ministério dos Transportes, em 27 de junho de 1996;
DocuSign Envelope ID: EBC62819-B62C-4A9D-A920-67CF841632EA
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Contrato DE USO MÚTUO DE INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA E OUTROS PACTOS.
(iv) a Malha Norte empresa concessionária dos serviços públicos de transporte ferroviário de cargas na Malha Norte, por força do Contrato de Concessão para a Exploração e o Desenvolvimento do Serviço Público de Transporte Ferroviário de Carga celebrado com a União Federal, por intermédio do Ministério dos Transportes, em 19 de maio de 1989;
(v) As Partes celebraram o Contrato Operacional Específico, em 23 de janeiro de 2017
visando estabelecer as regras e condições comerciais e operacionais para o uso mútuo de infraestrutura ferroviária (“COE”); e
(vi) conforme a Cláusula 15.4, o COE prevê que o reajuste anual das tarifas se dá pelo índice
de correção IGP-M. Especificamente para o ano de 2021, as Partes acordam, de boa-fé, em praticar um percentual em exceção à variação oficial do IGP-M referente ao ano de 2020.
RESOLVEM celebrar o presente 1º Termo Aditivo ao COE, adiante denominado “Termo Aditivo” ou apenas “Aditivo”, nas condições a seguir estabelecidas às quais se obrigam entre si e por seus sucessores:
CLÁUSULA PRIMEIRA – DO REAJUSTE IGP-M ANO 2020
1.1. As Partes, em comum acordo, consentem, de forma pontual e exclusiva e em referência à Cláusula 15.4., em estabelecer como percentual em substituição ao índice oficial de reajuste IGP-M (FGV) referente a variação acumulada do ano de 2020, exclusivamente, o percentual de 12,73% (doze vírgula setenta e três por cento), vigente e aplicável aos valores previstos no COE a partir de 01/01/2021.
1.2. Ante o exposto, consequentemente ficam atualizados todos os valores previstos no COE indexados pelo IGP-M, os quais serão reajustados na data base de 01/01/2021 pela variação acumulada de 2020 fixado em 12,73%, passando a vigorar até 31/12/2021, não representando renegociação de tarifa, ocorrendo apenas para mitigar o impacto do índice de inflação atípico no valor do COE.
DocuSign Envelope ID: EBC62819-B62C-4A9D-A920-67CF841632EA
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Contrato DE USO MÚTUO DE INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA E OUTROS PACTOS.
CLÁUSULA TERCEIRA – VIGÊNCIA RETROATIVA
3.1 Este Aditivo terá eficácia retroativa à 01/01/2021. Em caso de assinatura física, o Contrato será assinado em 03 (duas) vias de igual teor e forma, para um só efeito. Como alternativa à assinatura física do Contrato, as Partes declaram e concordam que a assinatura mencionada poderá ser efetuada em formato eletrônico. As Partes reconhecem a veracidade, autenticidade, integridade, validade e eficácia deste Contrato e seus termos, incluindo seus anexos, nos termos do art. 219 do Código Civil, em formato eletrônico e/ou assinado pelas Partes por meio de certificados eletrônicos, ainda que sejam certificados eletrônicos não emitidos pela ICP-Brasil, nos termos do art. 10, § 2º, da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001 (“MP nº 2.200-2”).”
MALHA PAULISTA S.A.
RUMO MALHA NORTE S.A. RUMO MALHA OESTE S.A.
FERROVIA CENTRO-ATLÂNTICA S.A.
TESTEMUNHAS:
[Página de Assinatura do 1º Termo Aditivo ao Contrato Operacional Específico de 23 de janeiro de 2017, firmado entre a Ferrovia Centro-Atlântica S.A. e ALL – América Latina Logística Malha Paulista S.A., ALL – América Latina Logística Malha Norte S.A. e ALL – América Latina Logística Malha Oeste
S.A.]
DocuSign Envelope ID: EBC62819-B62C-4A9D-A920-67CF841632EA