UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSUNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVILDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CAMPUS CATALÃOCAMPUS CATALÃO
SANEAMENTO BÁSICOSANEAMENTO BÁSICOProfessor Ed Carlo Rosa PaivaProfessor Ed Carlo Rosa Paiva
ADUTORAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSUNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVILDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CAMPUS CATALÃOCAMPUS CATALÃO
ADUTORAS EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
CLASSIFICAÇÃO DAS ADUTORAS
Quanto à natureza da água transportada
� Adutoras de água bruta
� Adutoras de água tratada
Quanto à energia para a movimentação da água
� Adutora por gravidade
� Adutora por recalque
� Adutoras mistas
CLASSIFICAÇÃO DAS ADUTORAS
Adutoras por gravidade
�Condutoforçado
�Conduto livrelivre
CondutoLivreEforçado
CLASSIFICAÇÃO DAS ADUTORAS
Adutoras por recalque
� Recalque simples
� Recalque duplo
CLASSIFICAÇÃO DAS ADUTORAS
Adutora mista
VAZÃO DE DIMENSIONAMENTODAS ADUTORAS
� Fatores intervenientes:
� Horizonte de projeto
� Vazão de adução� Vazão de adução
� Período de funcionamento da adução
HORIZONTE DE PROJETO
� Fatores a serem considerados:
� Vida útil da obra
� Evolução da demanda de água� Evolução da demanda de água
� Custo da obra
� Flexibilidade na ampliação do sistema
� Custo da energia elétrica
VAZÃO DE ADUÇÃO
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO DA ADUÇÃO
� Período de funcionamento → função do
dimensionamento hidráulico
� Aduções por gravidade: 24 h/dia
� Adução por recalque: 16 a 20 h/dia� Adução por recalque: 16 a 20 h/dia
� Adução por recalque – economia de energia
elétrica
� Parada das bombas no período de 3 horas, entre
17:00 e 22:00 h
HIDRÁULICA PARA ADUTORAS
� Equações gerais� Equação de energia
Equação de Bernoulli
onde: Z = carga de posição, m;P/ᵧ = carga de pressão (em conduto livre = Y), m;V2/2g = carga cinética, m;V2/2g = carga cinética, m;∆h = perda de carga.
– Z + P/ᵧ , corresponde à linha piezométrica;– Z + P/ᵧ + V2/2g , corresponde à linha de carga;– Z + P/ᵧ + V2/2g + ∆h, corresponde ao plano de carga
HIDRÁULICA PARA ADUTORAS
Escoamento: conduto livre Escoamento: conduto forçado
HIDRÁULICA PARA ADUTORAS
� Equações gerais
� Equação da continuidade
Q = V1A1 = V2A2 = VA = constanteQ = V1A1 = V2A2 = VA = constante
onde: Q = vazão, m3/s
V= velocidade média na seção, m/s
A = área da seção de escoamento, m2
HIDRÁULICA PARA ADUTORAS� Equações para cálculo das perdas de carga
Perdas distribuídasCondutos forçadosFórmula Universal
Onde: ∆h = perda de carga, mOnde: ∆h = perda de carga, mf = coeficiente de atritoL = comprimento da
tubulação, mV = velocidade média,
m/sD = diâmetro da
tubulação, mg = aceleração da
gravidade, m/s2Q = vazão, m3/s
HIDRÁULICA PARA ADUTORAS
Equações para cálculo das perdas de carga•
Perdas distribuídas– Condutos forçadosFórmula de Hazen-Williams (1903)
Onde: J = perda de carga unitária, m/munitária, m/m
Q = vazão, m3/sD = diâmetro, mC = coeficiente de
rugosidade
Equações para cálculo das perdas de carga
• Perdas localizadas
Onde: ∆h/L = perda de carga localizada, mK = coeficiente adimensional que depende da singularidade, donúmero de Reynolds, da rugosidade da parede e, em alguns casos,das condições de escoamentoV = velocidade média, m/s e g = aceleração da gravidade, m/s2
� Traçado das adutoras por gravidade e a posição do plano de carga e da linha piezométrica
TRAÇADO DA ADUTORA
Adutora por gravidade com tubulação assentada abaixo da linha piezométrica efetiva
TRAÇADO DA ADUTORA
Adutora por gravidade com tubulação assentada abaixo da linha piezométrica efetiva
TRAÇADO DA ADUTORA
� a pressão correpondente ao segmento MM’, é superior à pressão
atmosférica em todo perfil.
� Atenção:
� Deve-se tomar cuidado com a formação de bolsões de ar nas � Deve-se tomar cuidado com a formação de bolsões de ar nas
partes altas da tubulação. Isto pode reduzir a vazão escoada ou até
mesmo interrompe-la. Recomenda-se nesses casos o uso de
ventosas.
� Deve-se adotar o uso de descargas, nas partes inferiores da
tubulação com o objetivo de facilitar o esvaziamento da tubulação
nos períodos de manutenção. Dado prático (dd ≥ D/6).
Adutora por gravidade com tubulação em conduto livre
TRAÇADO DA ADUTORA
Adutora por gravidade com trecho da tubulação abaixo da linha piezométrica absoluta, porém acima da piezométrica efetiva
TRAÇADO DA ADUTORA
Adutora por gravidade com trecho da tubulação abaixo da linha piezométrica absoluta, porém acima da piezométrica efetiva
TRAÇADO DA ADUTORA
� O trecho acima fica sujeito a pressões inferiores a Patm;
� pode haver contaminação da água, caso haja rompimento nesse � pode haver contaminação da água, caso haja rompimento nesse
local;
� Melhor solução: construção de uma caixa de transição no ponto
mais alto da tubulação.
Adutora por gravidade com trecho da tubulação acima da linha piezométrica efetiva e plano de carga efetivo, porém abaixo da linha piezométrica absoluta
TRAÇADO DA ADUTORA
Adutora por gravidade com trecho da tubulação acima da linha piezométrica efetiva e plano de carga efetivo, porém abaixo da linha piezométrica absoluta
TRAÇADO DA ADUTORA
� No trecho situado acima do nível do reservatório R1 o
escoamento só é possível após o enchimento da tubulação (Caso
do Sifão);
� A adutora deverá ser implantada, de preferência em ruas e
terrenos públicos
� Deve-se evitar traçado onde o terreno é rochoso, pantanoso
e de outras características não adequadas
RECOMENDAÇÕES PARA O TRAÇADO
� A adutora deve ser composta de trechos ascendentes com
declividade não inferior a 0,2% e trechos descendentes com
declividade não inferior a 0,3%, mesmo em terrenos planos
� Quando a inclinação do conduto for superior a 25%, há
necessidade de se utilizar blocos de ancoragem para dar
estabilidade ao conduto
� Não se devem executar trechos de adução horizontal; no
caso do perfil do terreno seja horizontal, o conduto deve
apresentar alternadamente, perfis ascendentes e
descendentes
� São recomendados os traçados que apresentam trechos
RECOMENDAÇÕES PARA O TRAÇADO
� São recomendados os traçados que apresentam trechos
ascendentes longos com pequena declividade, seguido de
trechos descendentes curtos, com maior declividade
� A linha piezométrica da adutora em regime permanente
deve situar-se, em quaisquer condições de operação, acima da
geratriz superior do conduto.
RECOMENDAÇÕES PARA O TRAÇADO
PLANTA E PERFILDE
UMA ADUTORA
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORASPOR GRAVIDADE
� Parâmetros para o cálculo da adutora:
� Vazão (Q)
� Velocidade (V)� Velocidade (V)
� Perda de carga unitária (J)
� Diâmetro (D)
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORASPOR GRAVIDADE
� Adutora por gravidade em conduto forçado
onde: ∆h = cota NA1 – cota NA2, m/s
f = coeficiente de atrito
L = comprimento da adutora, m
D = diâmetro da adutora, m
V = velocidade média da água, m/s
g = aceleração da gravidade, m/s2
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORASPOR GRAVIDADE
� Adutora por gravidade em conduto livre
onde: V = velocidade média onde: V = velocidade média Do escoamento, m/sn = coeficiente de ManningRH = raio hidráulico, mI = declividade da linhade energia, m/m
***Velocidade máximas em condutosforçados: 3,0 a 6,0 m/s
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORA POR RECALQUE
� Parâmetros para o cálculo da adutora:
� Vazão de adução, Q
� Comprimento da adutora, L
� Desnível a ser vencido, Hg – Material da adutora
� Diâmetro da adutora por recalque → hidraulicamente
indeterminado
� Determinação do diâmetro → aspectos econômico-
financeiros
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORA POR RECALQUE
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS
� Recomendações para o estudo do diâmetro econômico da
adutora
� Pré-dimensionamento do diâmetro através da fórmula de
Bresse, utilizando-se, no mínimo, os valores de K de 0,9, 1,0,
1,1 e 1,2. A fórmula de Bresse é apresentada a seguir:
�onde: D = diâmetro, m
�Q = vazão, m3/s
�K = coeficiente de Bresse.
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS� Análise econômica através do critério do valor presente,
com taxa de desconto de 12% ao ano, ou indicada pelo
órgão financiador do empreendimento;
� Consideração de todos os custos não comuns, tais como:
� custo de aquisição e implantação da adutora;
� custo dos equipamentos;
� despesas de energia elétrica;� despesas de energia elétrica;
� As obras comuns, como tubulações da elevatória, blocos
de ancoragem, descargas, ventosas, etc, não necessitam ser
consideradas;
� Definição das etapas de implantação da adutora e dos
conjuntos motor-bomba;
� Alternativas a serem estudadas com o mesmo tipo de
bomba e também com a mesma modulação.
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS
ADUTORAS POR RECALQUE
Esse procedimento é conduzido da seguinte maneira:
a) Escolhem-se 3 a 4 diâmetros de adutora no entorno de
valor obtido pela aplicação da fórmula de Bresse;
b) Determinam-se: Alturas manométricas (Hm) x Qbomba,
sendo que Hm = ∑(desnível geométrico (Hg) + ∑ hf+∆h)
c) Calculam-se as potências das bombas necessárias para
cada caso, em função da vazão e da altura-manométrica;
d) Calculam-se os consumos anuais de energia elétrica para
cada caso, em função da potência do equipamento;
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS
e) Procede-se, para cada alternativa, à determinação dos
custos anuais de amortização e juros do capital aplicados na
aquisição de equipamentos de recalque e da tubulação;
f) Da mesma forma determina-se o custo de operação
considerando principalmente os gastos com energia elétrica;
g) somam-se os custos anuais determinados nas letras e e f;
a comparação dessas somas permite conhecer o diâmetro da
tubulação que trará à máxima economia global.
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS
ADUTORAS POR RECALQUE
Exemplo
Determinar o Φadutora de recalque com uma extensão de 2.200 m destinada a conduzir a vazão de 45 l/s, vencendo um desnível geométrico de 51 m.Admitir que a tubulação seja de fofo, coeficiente C de Hazen - Williams seja igual a 100.- Williams seja igual a 100.O funcionamento da adutora será de 24 h/dia.
Solução(1) - A fórmula de Bresse fornece o seguinte diâmetroaproximado:
__ _____D = 1,3 √Q = 1,3 √0,045 = 0,275 m. Para o estudo comparativo serão considerados os diâmetros comerciais de 200, 250 e 300 mm.
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS
ADUTORAS POR RECALQUE
(2) - Serão admitidos equivalentes os custos de assentamento dos tubos nesses diâmetros e de instalação dos conjuntos elevatórios, independentemente da potência.
(3) - O fator de amortização e juros anuais referir-se-á a umprazo de 10 anos e juros de 12% a.a. prazo de 10 anos e juros de 12% a.a.
Nessas condições a amortização anual será de Cr$ 172,44 por Cr$ 1 000,00 de capital.
(4) - As perdas de carga localizadas ao longo da tubulação e na casa de bombas foram consideradas como sendo iguais 10 V2/2g, diante do número e tipo de peças especiais quepossivelmente serão utilizadas.
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS
(5) - Potência consumida (kW) será calculada pela fórmula
Em que:Q = vazão em l/s;H = altura manométrica total em “m”;µ = rendimento global do conjunto bomba motor (µbomba xµ = rendimento global do conjunto bomba motor (µbomba xµmotor);
(6) - Preços admitidos:
Tubos de ferro fundido200 mm UM$ 70,00/ml250 mm UM$ 90,00/ml300 mm UM$ 120,0/ml
Energia elétrica: UM$ 0,15/kwh
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS
DIMENSIONAMENTO DAS ADUTORAS
(8) - A apreciação do quadro anterior permite deduzir que a
solução mais econômica quanto ao custo inicial de
construção e instalação é obtida quando se adota para a
adutora o diâmetro de 200 mm.
Entretanto, considerando também as despesas com a
amortização do capital e com o pagamento de energia
elétrica a adoção do diâmetro de 250 mm passará a ser
mais vantajosa.
MATERIAIS DAS ADUTORAS
Análises a serem consideradas para a escolha de materiais:
� Qualidade de água
� Quantidade de água
� Não provocar vazamentos nas juntas
� Não provocar trincas, corrosões e arrebentamentos por � Não provocar trincas, corrosões e arrebentamentos por
ações externas e internas
� Pressão da água
� Economia
PRINCIPAIS MATERIAIS DAS TUBULAÇÕES
� Tubos metálicos
� Aço� Ferro fundido dúctil� Ferro fundido cinzento (não está sendo fabricado no Brasil)
� Tubos não metálicos� Tubos não metálicos
� Materiais plásticos (PVC, poliéster reforçado com fibra de vidro)� Concreto protendido� Cimento amianto (não está sendo fabricado no Brasil)
TUBULAÇÃO DE AÇO
Vantagens
– Alta resistência às pressões internas e externas– Não apresenta vazamentos– Baixa fragilidade– Disponíveis em váriosdiâmetros e tipos de juntas
DesvantagensDesvantagens
– Pouca resistência à corrosão externa
– Precauções para transporte e armazenamento– Cuidados com a dilataçãotérmica– Dimensionamento de paredes dos tubo quanto
ao colapso.
TUBULAÇÃO DE AÇO� Revestimentos externos
� FBE (Fusion Bonded Epoxy)
� Polietileno tripla camada
� Poliuretano tar
� Primer epoxy com alumínio fenólico� Primer epoxy com alumínio fenólico
�Revestimento interno� Coaltar epoxy
TUBULAÇÃO DE AÇO� Tipos de juntas
TUBULAÇÃO DE FERRO FUNDIDO
Tipos de tubos
– Dúctil– Tipo cinzento → não é mais fabricado
Tipos de tubos
– Diâmetros: 50 a 1.200 mm– Diâmetros: 50 a 1.200 mm– Comprimento: 3, 6 e 7 m– Classes: K-9, K-7 e 1 Mpa
– Tipos de juntas:
� Chumbo� Elástica� Elástica travada� Mecânica� Flanges
TUBULAÇÃO DE FERRO FUNDIDO
Detalhes das juntas de tubulações de fofo dúctil
Junta elástica Junta elástica travadaJunta elástica Junta elástica travada
Junta mecânica Junta de flange
OPERAÇÃO DAS ADUTORAS
� Condições operacionais:
� Condição normal → condição prevista no projeto
� Condição emergencial → falha operacional de dispositivos
� Condição catastrófica → acidente operacional
ENCHIMENTO DE ADUTORAS
� Condição para enchimento:
� expulsão plena do ar, com a gradativa e lenta admissão de águaadmissão de água
� Velocidade média para enchimento: 0,3 m/s
� Válvulas para expulsão de ar: ventosas
BLOQUEIO DE ADUTORAS
� Consiste na total paralisação do escoamento, ocasionada pela existência de ar confinado nos pontos altos da adutora
Bloqueio da adutora por gravidade
Bloqueio da adutora por recalque
ALTERNATIVAS PARA A ENTRADA DE AREM ADUTORAS
� Consiste na total paralisação do escoamento, ocasionada pela existência de ar confinado nos pontos altos da adutora
Nível muito baixo
Descarga superior com introdução de ar
Formação de vórtice
TUBULAÇÃO COM BOLSA DE AR
Em movimentosem ressalto
Em repouso
Em movimento com ressalto
DESCARGA EM ADUTORAS
Descarga da adutora em galerias, valas e córregos
DESCARGA DE ADUTORAS SEMSISTEMA DE DRENAGEM PRÓXIMO
ESVAZIAMENTO DA ADUTORA
OPERAÇÃO DAS ADUTORASDescarga
Dimensões da descargaParâmetros básicospara o
dimensionamentoda descarga
onde: D = diâmetro da adutora, m;d = diâmetro da descarga, m;T = tempo de esvaziamento da adutora, h;Zm = carga média disponível , m;
L = extensão total da adutora entre os pontos altos nos quais há admissão de ar (L1 + L2), m;Zmáx = carga máxima de (Z1, Z2), m;Zmín = carga mínima de (Z1, Z2), m.
ADMISSÃO DE ARSegundo a NBR 591/1991 – ABNT deve ser previsto
dispositivo de descarga e admissão de ar nos seguintes
casos:
� Pontos suscetíveis de acumulação de ar;
� Pontos altos, imediatamente antes e logo após as
descargas de água da adutora.
� Dispositivo deve ser dimensionado para descarregar
uma vazão de ar igual a máxima vazão de água
(enchimento)
� Vmax ≤ 0,30 m/s
� Dispositivo deve admitir uma vazão de ar igual a
máxima vazão de água (descarregada) no ponto de
descarga mais próximo (condições normais).
ADMISSÃO DE AR
Dimensionamento das válvulas de admissão de ar
da = 0,21 Z1/4 d
onde: da = diâmetro da válvula de admissão de ar, m;d = diâmetro da descarga de água, m;Z = máximo de (Z1, Z2), m.
Regra prática:
Diâmetro da válvula ≥ 1/8 do diâmetro da adutora
ROMPIMENTO DE UMA ADUTORAa) Adutora em operação normal
b) Rompimento da adutora no ponto baixo Ebaixo E
c) Configuração final da adutora
CAIXA COM VÁLVULA DE ADMISSÃO DE AR
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DAS ADUTORAS
� Blocos de ancoragens
� Proteção contra corrosão� Proteção contra corrosão
� Proteção contra os transitórios hidráulicos
BLOCOS DE ANCORAGEM
� Tipos de esforços nas tubulações:
� Tensão tangencial� Tensão longitudinal� Tensões de compressão e flexão� Tensões das reações de apoio
Esforços em uma curva horizontal
BLOCOS DE ANCORAGEM� Resultante dos esforços:
R = k · P · A
onde: R = força resultante, NP = pressão máxima de teste, PaA = área da seção externa do tubo ou da saída do tê ou a diferença de áreas no caso de redução, m2
k = coeficiente, função da
Valor da força resultante paraderivações em “Y”
k = coeficiente, função da geometria da peça da tubulação:
- Flanges cegos, caps, tês: k = 1- Reduções: k = 1 – A´/A(A´ = seção de menor diâmetro)
-Curvas de ângulo θ: k = 2 sen(σ/2)
k = 1,414 para curvas de 90°k = 0,765 para curvas de 45°k = 0,390 para curvas de 22° 30’k = 0,196 para curvas de 11° 15’
BLOCOS DE
ANCORAGEMANCORAGEM
BLOCOS DE ANCORAGEMDimensionamento dos blocos:
Dados necessários
� Resultante das forças (direção e intensidade)� Tensão máxima admissível na parede lateral da vala� Coesão do solo� Ângulo de atrito interno do solo� Tensão máxima admissível pelo
Forças envolvidas nodimensionamento de um bloco de ancoragem
� Tensão máxima admissível pelo solo na vertical� Peso específico do solo� Especificações: concreto utilizado� Atrito concreto-solo
Critérios de cálculo
� Por atrito entre o bloco e o solo (peso do bloco);
� Por reação de apoio da parede da vala (engastamento).
R = força resultante;P = peso do bloco;W = peso do aterro;B = apoio sobre a parede da vala;f = atrito sobre o solo;M = momento de tombamento.
ANCORAGEM DE ADUTORAS EM DECLIVE
Força axial em tubulações com declividade
Ancoragem da tubulação
• Declividade ≥ 20% - tubulação área;
• Declividade ≥ 25% - tubulação enterrada
Força axial em tubulações com declividade
ANCORAGEM DE ADUTORAS EM DECLIVE
Assentamento de tubulação enterrada com ancoragem por
Assentamento de tubulação aérea: ancoragem tubo por tubo
Assentamento de tubulação enterrada com ancoragem por trecho travado
CORROSÃO
Corrosão → deterioração de material, por ação química ou
eletroquímica, aliada ou não a esforços mecânicos
CORROSÃO
Tipos de corrosão
� Corrosão galvânica
� Corrosão em frestas
� Corrosão atmosférica
� Corrosão pelo solo
� Corrosão pela água
� Corrosão eletrolítica
� Outros tipos de corrosão
CORROSÃO
Proteção catódica → consiste na injeção de
corrente contínua na estrutura
a ser protegida elevando seu
potencial em relação ao meiopotencial em relação ao meio
Sistemas de proteção catódica:
– corrente impressa
– corrente galvânica
PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃOProteção catódica galvânica
Proteção catódica por corrente impressaProteção catódica por corrente impressa
PROTEÇÃO CATÓDICA
Componentes principais
� Retificador e leito de anodos
� Drenagem
� Caixa de medição e interligação
� Pontos de teste
APLICAÇÃO DA PROTEÇÃO CATÓDICAEM UMA ADUTORA
LIMPEZA DAS ADUTORAS
Sedimentação Incrustação
Deposição de minerais insolúveisem tubo de ferro fundido dúctilcom revestimento. Adutora água tratada, ∅∅∅∅ 250 mm.Idade da tubulação ~ 15 anos. Coef. rugosidade C ~ 85 (Hazen-Williams).
Incrustação em tubo de ferrofundido dúctil sem revestimento.Adutora de água bruta, ∅∅∅∅ 250mm. Idade da tubulação ~ 25anos. Coeficiente de rugosidadeC ~ 70 (Hazen-Williams)
LIMPEZA DAS ADUTORAS
Polly-pig Raspador de arraste hidráulico
LIMPEZA DAS ADUTORASVariação do coeficiente de Hazen-Williams
devido a limpezas por raspagem
LIMPEZA DAS ADUTORASEntrada e saída do “polly-pig” em uma adutora
Introdução de “polly -pig” através de hidrante, sem registro
Introdução de “polly-pig” através de uma peça especial
Introdução do “polly-pig”através de uma peça em Y
APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO DEARGAMASSA DE CIMENTO
MEDIDORES EM CONDUTOS FORÇADOS
� Medidores de vazão
� Medidores de obstrução
Venturi Orifício
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO� Medidores em condutos forçados
� Medidores de vazão� Ultrassônicos � Eletromagnéticos
� Modo diagonal
� Modo reflexivo
MEDIDORES EM CONDUTOS LIVRE
� Vertedores: triangulares, circulares,
retangulares, Sutro, etc
� Calhas: Parshall, Palmer-Bowlus, etc
� Medidor eletromagnético
� Medidor ultrassônico
INTERVENÇÃO EM ADUTORAS EM CARGA
�Simulação de bloqueio com execução de by-pass
INTERVENÇÃO EM ADUTORAS EM CARGA
Seqüência do Seqüência do processo de furaçãoe bloqueio em carga
de adutoras
INTERVENÇÃO EM ADUTORAS EM CARGA
Equipamento de furação em carga
Equipamento de bloqueio de tubulação
INTERVENÇÃO EM ADUTORAS EM CARGADerivação pelo processo de furação em carga de
adutora
EXEMPLOS DE TRAVESSIA AÉREAEM CURSOS D’ÁGUA
TRAVESSIA AÉREA
TRAVESSIA DE UMA ADUTORA SOB UMAESTRADA DE FERRO