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Álvaro de Campos Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte disso,

tenho em mim todos os sonhos do mundo...

Álvaro de Campos

Trabalho realizado por:Stelian Ravas 12ºG Nº26

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Historia de vida Álvaro de Campos nasceu em 1890

em Tavira e é engenheiro de profissão. Estudou engenharia na Escócia, formou-se em Glashow, em engenharia naval. Visitou o Oriente e durante essa visita, a bordo, no Canal do Suez, escreve o poema Opiário, dedicado a Mário de Sá-Carneiro. Desiludido dessa visita, regressa a Portugal onde o espera o encontro com o mestre Caeiro, e o início de um intenso percurso pelos trilhos do sensacionismo e do futurismo ou do interseccionismo. Espera-o ainda um cansaço e um sonambulismo poético como ele prevê no poema Opiário: «Volto à Europa descontente, e em sortes / De vir a ser um poeta sonambólico».

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Surgimento Álvaro de Campos surge quando Fernando

Pessoa sente “um impulso para escrever”. O próprio Pessoa considera que Campos se encontra no «extremo oposto, inteiramente oposto, a Ricardo Reis”, apesar de ser como este um discípulo de Caeiro.

Campos é o “filho indisciplinado da sensação e para ele a sensação é tudo. O sensacionismo faz da sensação a realidade da vida e a base da arte. O eu do poeta tenta integrar e unificar tudo o que tem ou teve existência ou possibilidade de existir.

Este heterônimo aprende de Caeiro a urgência de sentir, mas não lhe basta a «sensação das coisas como são»: procura a totalização das sensações e das percepções conforme as sente, ou como ele próprio afirma “sentir tudo de todas as maneiras”.

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SensaçõesÁlvaro de Campos experimentara a

civilização e admira a energia e a força, transportando-as para o domínio da sua criação poética, nomeadamente nos textos Ultimatum e Ode Triunfal. Álvaro de Campos é o poeta modernista, que escreve as sensações da energia e do movimento bem como, as sensações de «sentir tudo de todas as maneiras». É o poeta que mais expressa os postulados do Sensacionismo, elevando ao excesso aquela ânsia de sentir, de percepcionar toda a complexidade das sensações.

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Sensacionismo

-   vivência em excesso das sensações (“Sentir tudo de todas as maneiras” – afastamento de Caeiro)

-   sadismo e masoquismo (“Rasgar-me todo, abrir-me completamente,/ tornar-me passento/ A todos os perfumes de óleos e calores e carvões...”, Ode Triunfal)

-   cantor lúcido do mundo moderno

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Fim da trajetoria

A sua primeira composição data de 1914 e ainda em 12 de Outubro de 1935 assinava poesias, ou seja, pouco antes da morte de Fernando Pessoa o qual cessara de assinar textos antes de Álvaro de Campos.


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