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sem
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Fin
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Ten
ho
be
ijinh
os!”
. F
oi am
oro
sa
.
De
fact
o,
é a
lgo
qu
e n
os
pod
e fa
zer
refle
tir,
isto
po
rqu
e a
atit
ude
da
cria
nça
foi m
uito
sin
cera
e a
fetu
osa
.
O f
acto
de
a c
rian
ça
te
r su
ge
rid
o “
os b
eiji
nh
os”
com
o p
resen
te d
e N
ata
l fa
z-n
os
pen
sar
na
afe
tuo
sida
de
que
a c
rian
ça
de
mo
stra
te
r p
or
mim
, n
a i
mp
ort
ânci
a qu
e o
s a
feto
s tê
m p
ara
ela
, n
a p
reva
lên
cia
do
s af
eto
s em
pro
l d
os
valo
res
ma
teria
is,
na
pre
ocu
pa
ção
da
cria
nça
em
nã
o t
er
alg
o m
ate
rial p
ara
me
ofe
rece
r, n
o e
xce
sso
ou
fa
lta d
e a
feto
s qu
e e
sta
cria
nça
po
derá
rec
ebe
r
no
se
io f
amili
ar, e
ntr
e o
utr
as q
ue
stõ
es
que
est
e a
to p
ode
rá s
usc
itar.
Con
he
cen
do m
inim
ame
nte
a c
rian
ça,
o s
eu
nú
cleo
fam
iliar
e a
situ
açã
o f
amili
ar e
m q
ue
viv
e,
po
sso
afir
ma
r qu
e s
e t
rata
de
um
a c
rian
ça in
telig
en
te e
ba
sta
nte
pe
rspi
caz,
da
í o
se
u c
om
po
rtam
en
to p
reo
cup
ado
, af
etu
oso
e im
pre
ssio
ná
vel.
Po
dere
i, ta
mbé
m,
refe
rir q
ue
a f
alta
de
afe
to n
ão
te
rá s
ido
um
a d
as
mo
tiva
çõe
s de
sta
cria
nça
pa
ra t
er
tal
atit
ude
. H
abitu
alm
en
te é
um
a c
rianç
a
ba
stan
te c
arin
hosa
, é
co
stu
me
te
r a
lib
erd
ade
e inic
iativa
de
se leva
nta
r d
a “
roda
” na
áre
a d
o a
co
lhim
en
to p
ara
ab
raça
r e
be
ijar
os
ad
ulto
s p
rese
nte
s n
a sa
la,
com
o E
duca
dora
ou
Est
agi
ária
. A
liás,
é u
ma
atit
ude
qu
e m
uita
s d
as
cria
nça
s (e
spe
cial
me
nte
as
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nin
as)
têm
du
ran
te a
s a
tivid
ad
es
que
rea
liza
mo
s.
Jan
eiro
201
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