Revista de Endodontia Pesquisa e Ensino On Line - Ano 1, Número 2, Julho/Dezembro, 2005. 1ISSN - (Aguardando Registro) - http://www.ufsm.br/endodontiaonline
APICETOMIA SEGUIDA DE OBTURAÇÃO RETRÓGRADA COM AGREGADO TRIÓXIDO MINERAL
(MTA) – RELATO DE CASO CLÍNICO
APICECTOMY FOLLOWED BY RETROFILLING WITH MINERAL TRIOXIDE AGGREGATE (MTA) -
CASE REPORT.
Maria Gabriela Pereira de Carvalhoa
Walter Blaya Perezb
Sandro Borges Matterc
Diego Segatto Blayad
Ana Cláudia Anhalde
Resumo
A Apicetomia com obturação retrógrada consiste no corte da porção apical da raiz do dente, seguido do
preparo de uma cavidade na porção final do remanescente radicular e a obturação deste espaço com um material
adequado. Este procedimento está indicado em casos onde o tratamento endodôntico convencional fracassou ou em
casos de impossibilidade de acesso ao canal radicular por via coronária. No presente caso clínico, optou-se pela
cirurgia porque o dente possuía uma coroa protética. Foi proposto o uso do Agregado Trióxido Mineral (MTA) como
material retro-obturador, devido as suas vantagens quando comparado a outros materiais. Dentre essas vantagens,
podemos citar o menor grau de resposta inflamatória, formação de tecido duro sobre o material, menor infiltração,
hidrofilia, facilidade de manipulação, entre outras. O relato deste caso clínico tem por objetivo a demonstração do
uso do MTA. dentro das suas indicações na clínica diária sendo observado um período de proservação suficiente
exigido pelos requisitos clínicos quanto aos estudos de processos reparativos. As propriedades físicas, químicas e
biológicas do MTA somadas à sua aplicabilidade clínica indicam uma atuação promissora desse material na
Odontologia.
PALAVRAS CHAVES: Endodontia, Apicetomia, MTA
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Apicetomia seguida de obturação retrógrada com agregado trióxido mineral (MTA) – relato de caso clínico
Revista de Endodontia Pesquisa e Ensino On Line - Ano 1, Número 2, Julho/Dezembro, 2005. 2ISSN - (Aguardando Registro) - http://www.ufsm.br/endodontiaonline
Abstract
Apicectomy with retrofilling consists of cutting the apical root portion of the tooth, preparing a cavity on the
final portion of the remaining radicular and the obturation of that space with appropriate material. This procedure is
indicated in cases where conventional endodontic treatment fail or in cases where it is impossible to access the
radicular canal through the crown. In this presented case, a surgery was performed because the tooth had a prothesis.
The use of mineral trioxide aggregate (MTA) was chosen as a retro-obturator material, due its advantages when
compared to other materials. Less inflammatory level, hard tissue growth over the material, less infiltration,
hydrophil, easy handling, among other, are some of the advantages of using MTA. The objective of reporting this
clinical case is to show the use of MTA within its indications for the everyday practice, observing and checking it, for
as long as it is required by clinical standards on repairing processes during studies. The physical, chemical and
biological properties of MTA, plus its clinical applicability, indicate a very promising use of this material in
Dentistry.
KEYWORDS: Endodontia, Apicectomy, MTA
Apicetomia seguida de obturação retrógrada com agregado trióxido mineral (MTA) – relato de caso clínico
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INTRODUÇÃO
A apicetomia com obturação retrógrada consiste
no corte da porção apical da raiz do dente, seguido do
preparo de uma cavidade na porção final do
remanescente radicular e a obturação deste espaço com
um material adequado. Este deve apresentar boa
capacidade de selamento a longo prazo,
biocompatibilidade, não interfira nos processos
biológicos do reparo, não seja reabsorvido, possua boa
estabilidade dimensional, facilidade de preparo e
inserção, radiopacidade e seja insensível à umidade.
Este procedimento está indicado em casos onde o
tratamento endodôntico convencional fracassou ou em
casos de impossibilidade de acesso ao canal radicular
por via coronária.
O relato deste caso clínico tem por objetivo a
demonstração do uso do MTA (Agregado Trióxido
Mineral) dentro das suas indicações na clínica diária
sendo observado um período de proservação suficiente
exigido pelos requisitos clínicos quanto aos estudos de
processos reparativos.
REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA
A obturação do sistema de canais radiculares
tem como objetivo selar toda a extensão da cavidade
endodôntica (Lopes e Siqueira 6) de forma
tridimensional (Soares e Goldberg 10). O material
obturador deve ser inerte ou anti-séptico que não
interfira e de preferência estimule o processo de reparo
apical e periapical. Esse deve ocorrer após a conclusão
do tratamento endodôntico radical (Leonardo e Leal 5).
Segundo Soares e Goldberg 10, a obturação é o
retrato da endodontia. Leonardo e Leal 5 confirmam isso
afirmando que a incorreta execução de uma das fases do
tratamento levaria a dificuldade nas fases
subseqüentes, podendo trazer como conseqüência o
fracasso total. Flores3 destaca ainda que perfurações
dentais, reabsorções apicais, fraturas de instrumentos,
extravasamento de material obturador, lesões
periapicais não reparadas, inacessibilidade ao ápice
podem ser resolvidos com o tratamento cirúrgico. Dessa
maneira, Lopes e Siqueira 6 consideram que, a despeito
de ser um procedimento invasivo, a terapêutica
endodôntica cirúrgica hoje é considerada como
tratamento conservador, pois é só através dela que o
órgão dental será preservado.
Várias são as denominações para os
procedimentos cirúrgicos que envolvem o periápice:
cirurgia periapical (Taylor e Bump 11), cirurgia
paraendodôntica (Leonardo e Leal5), cirurgia
endodôntica (Peterson e Colaboradores 7) ou ainda
cirurgia perirradicular (Lopes e Siqueira 6).
Os primeiros relatos de procedimentos de
cirurgia paraendodôntica foram descritos em 1843 por
Desirabode, envolvendo somente a remoção da porção
apical da raiz de um dente (Taylor e Bump 11).
Segundo Leonardo e Leal 5, a cirurgia
paraendodôntica é um conjunto de procedimentos, cujo
objetivo básico visa resolver complicações decorrentes de
um tratamento de canal radicular ou seu insucesso.
Flores3 cita várias modalidades de cirurgia
paraendodôntica: curetagem perirradicular, apicetomia,
apicoplastia, cirurgia com obturação simultânea do
canal, obturação retrógrada, retro-instrumentação com
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retro-obturação, retro-instrumentação associada à
obturação retrógrada, rizectomia, odontossecção e
cirurgia dos cistos radiculares.
As principais indicações das cirurgias
paraendodônticas, segundo Lopes e Siqueira6, são:
patologias perirradiculares persistentes após o
tratamento ou retratamento endodôntico; obstruções
que impeçam o retratamento endodôntico; fraturas
transversais do terço apical; reabsorções patológicas e
calcificações radiculares; impossibilidade de tratamento
endodôntico adequado devido a grandes dilacerações
radiculares, desvios e perfurações; manutenção da
sintomatologia dolorosa; presença de exsudato
persistente. São contra-indicações do procedimento
cirúrgico: a não identificação das causas de insucesso do
tratamento endodôntico (Peterson e Colaboradores 7); a
possibilidade de realizar tratamento/retratamento
endodôntico; risco de injúria a estruturas anatômicas;
suporte ósseo insatisfatório (Leonardo e Leal5, Peterson
e Colaboradores 7 ); acesso cirúrgico dificultado (Lopes e
Siqueira 6, Leonardo e Leal5, Peterson e Colaboradores7); dentes com raízes muito curtas ou que já sofreram
apicetomia (Peterson e Colaboradores 7); e, complicações
sistêmicas (Lopes e Siqueira 6, Leonardo e Leal5,
Peterson e Colaboradores 7).
A apicetomia com obturação retrógrada consiste
no corte da porção apical da raiz de um dente, seguido
do preparo de uma cavidade na porção final do
remanescente radicular e a obturação deste espaço com
um material adequado (Leonardo e Leal5). Segundo
Lopes e Siqueira 6, objetivo da obturação retrógrada é o
selamento hermético da região apical, propiciando o
processo de cura e reparação. Trope e Colaboradores 15
citam que os materiais seladores apicais constituem um
ponto crítico, uma vez que devem ser não-tóxicos,
estáveis biologicamente e não-reabsorvíveis. Lopes e
Siqueira 6 adicionam ainda às propriedades ideais do
material retro-obturador a adesividade, a estabilidade
dimensional, apresentar presa rápida, ter
radiopacidade, ser de fácil manipulação e presença de
atividade antimicrobiana.
Segundo Flores3, vários são os materiais que
podem ser utilizados na retro-obturação. Podem ser
citados o amálgama, o cianoacrilato e o ionômero de
vidro. Quesada8 verificou em sua pesquisa que nenhum
dente foi infiltrado com corante azul de metileno a 0,2%
nos dentes apicetomizados e retroobturados com
ionômero de vidro. No entanto, Torabinejad e Chivian 12
descrevem o emprego do MTA (Agregado Trióxido
Mineral) como alternativa de material retro-obturador
em cirurgias paraendodônticas. Segundo o mesmo
autor, as principais vantagens observadas para o MTA
quando comparado ao amálgama são menor grau de
resposta inflamatória, formação de cemento sobre o
MTA e regeneração dos tecidos perirradiculares com
conformação semelhante à normal.
Schwartz e Colaboradores 9 destacam que,
desde a sua aprovação em 1998 pela Administração de
Alimentos e Drogas dos Estados Unidos, o Trióxido
Mineral Agregado tem se tornado um material com
numerosas aplicações na clínica endodôntica e seu uso
tende à expansão. Com o objetivo de analisar a
informação que os cirurgiões-dentistas residentes na
cidade de Santa Maria (RS-Brasil) têm sobre o MTA,
Carvalho e Colaboradores 1 realizaram uma pesquisa
por meio de questionário e concluíram que apenas
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32,46% dos entrevistados conhecem o material,
enquanto que 67,53% não o conhecem.
O MTA é um pó constituído de silicato
tricálcico, aluminato tricálcico, óxido tricálcico, óxido de
silicato, óxido de bismuto e ainda pequenas quantidades
de outros óxidos que modificam propriedades químicas e
físicas (Schwartz e Colaboradores 9).
Segundo Holland e Colaboradores 4 o
mecanismo de ação do MTA é similar ao hidróxido de
cálcio. O óxido de cálcio, um dos constituintes do MTA,
ao realizar-se a preparação da pasta com água, seria
convertido em hidróxido de cálcio. Este por sua vez, em
contato com os fluidos tissulares, se dissociaria em íons
cálcio e hidroxila. Na seqüência, haveria a formação de
uma ponte de tecido duro. O pó de MTA é constituído
ainda por finas partículas hidrofílicas, que favorecem o
uso na presença de umidade, sendo esta propriedade
requerida nas cirurgias paraendodônticas.
Comparando os efeitos antimicrobianos da
pasta de hidróxido de cálcio, MTA, cimento Portland,
Sealapex e Dycal, Estrela e Colaboradores 2 verificaram
que os efeitos da pasta de hidróxido de cálcio foi
superior a todas as outras substâncias enquanto que o
MTA apenas apresentou zona de difusão. No entanto,
Torabinejad e Colaboradores 13 relataram que o MTA
apresenta propriedades antimicrobianas para 5 das 9
bactérias facultativas mais encontradas em canais
radiculares infectados, mas não tem efeito sobre
bactérias estritamente anaeróbias. Schwartz e
Colaboradores 9 descrevem que a ação antimicrobiana
do material pode estar relacionada ao pH de 12,5,
observado após a colocação do MTA, que é semelhante
ao do hidróxido de cálcio.
Em 1993, ao comparar a capacidade de
selamento do MTA, amálgama e super EBA utilizando
corantes, Torabinejad e Colaboradores 14 demonstraram
que o MTA demonstrou menor quantidade de infiltração
que os demais materiais. No mesmo trabalho,
apontaram como vantagens a facilidade de inserção,
manipulação, remoção de excessos e ainda
comportamento favorável frente à umidade. O longo
tempo de presa do material (3 a 4 horas) foi apontado
como a principal desvantagem em seu emprego.
De acordo com Schwartz e Colaboradores 9, a
deposição de cemento sobre o MTA e o estabelecimento
de um ligamento periodontal são preferíveis á formação
de tecido fibroso que acontece com outros materiais. O
cemento pode formar um selamento biológico que é
semelhante ao de uma superfície de raiz normal.
Segundo Holland e Colaboradores 4, após a sua
presa, o MTA passa a conter óxido de cálcio, que
reagindo com os fluidos teciduais origina o hidróxido de
cálcio. Assim, o seu possível mecanismo de ação pode
ser semelhante ao produzido pelo hidróxido de cálcio,
estimulando a deposição de tecido duro.
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RELATO DO CASO
Paciente do sexo feminino, 36 anos, procurou a
clínica de odontologia para exames de rotina. Foi
diagnosticada no exame radiográfico uma lesão
periapical no dente 12, a qual não havia regredido ao
tratamento endodôntico convencional. No entanto, a
paciente era portadora de uma coroa protética nesse
dente, tornando-se arriscado o acesso ao canal radicular
via coronária.
Figura 1 - Radiografia panorâmica eperiapical evidenciando a lesão no ápicedo incisivo lateral superior
Optou-se, então, pela apicetomia seguida de obturação
retrógrada. Após preparo da mesa cirúrgica e campo
operatório, foi realizada anestesia do nervo alveolar
ântero-superior de ambos os lados e nervo nasopalatino
e incisão de Newman modificada para levantamento de
retalho mucoperiósteo.
Figura 2 - Levantamento do retalho mucoperiósteo
A trepanação na região apical para exposição do ápice
radicular foi feita com broca para osso nº. 8 (SS White,
SP, Brasil). Foi feita a curetagem perirradicular para
remoção da lesão,
Figura 3 – Ostectomia para exposição do ápiceradicular, curetagem periapical, remoção da lesão eápice radicular após a remoção da lesão
a ressecção radicular realizou-se com uma ponta
diamantada cilíndrica nº 1090 (KG Sorensen, SP,
Brasil) a 2 mm do ápice seguindo o sentido longitudinal
da raiz e preparou-se uma retrocavidade.
Figura 4 - Ressecção radicular em torno de 2 a 3 mm doápice e visão após a ressecção radicular.
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Após foi realizada a manipulação e aplicação do
Agregado Trióxido Mineral (MTA - Angelus®, Londrina,
Paraná, Brasil) material na cavidade, remoção dos
excessos, indução de sangramento para o material
entrar em contato com o sangue e tomar presa,
reposicionamento do retalho e sutura simples.
Figura 5 - Controle da umidade local, manipulação eaplicação do material na cavidade, indução desangramento para o material entrar em contato com osangue e endurecer, reposicionamento do retalho esutura.
Foi realizada também uma tomada radiográfica pós-
operatória para controle e orientações sobre os cuidados
pós-operatórios ao paciente. O controle pós-operatório
foi realizado a cada 6 meses. Após 2 anos observou-se
um reparo ósseo considerável.
Figura 6 - Radiografia tirada logoapós a cirurgia e após 2 anos deproservação
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados obtidos em várias pesquisas
indicam o emprego do MTA como material
retrobturador. Suas propriedades físicas, químicas e
biológicas, tais como vedamento marginal ótimo,
biocompatibilidade e indução de reparo por deposição de
cemento, confirmam a sua aplicabilidade clínica. Por ser
um material hidrofílico, a umidade freqüentemente
presente nas manobras cirúrgicas paraendodônticas não
afeta suas propriedades. No caso relatado usou-se o
MTA - Angelus®, mostrando excelentes resultados.
As propriedades físicas, químicas e biológicas
do MTA somadas à sua aplicabilidade clínica indicam
uma atuação promissora desse material na Odontologia.
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