Profa. Marina Pezzini
Ergonomia
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História e conceitos da ergonomia
> Pré história
Desde os tempos pré-históricos, o homem aplica a ergonomia na fabricação de suas ferramentas.
Aula 01
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História e conceitos da ergonomia
> Precursores
A partir do Renascentismo, estudiosos como Da Vinci se dedicaram a tornar científico o conhecimento a respeito das dinâmicas do corpo e do trabalho.
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História e conceitos da ergonomia
> Revolução industrial (1750-1900)
Transição da manufatura para a maquinofatura. Teve início no Reino Unido e em poucas décadas se espalhou pela Europa Ocidental e os Estados Unidos.
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História e conceitos da ergonomia
> Taylorismo (1900-1910)
Modelo de administração com ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência operacional. Também chamado de administração científica.
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História e conceitos da ergonomia
> Década de 1930 O designer Henry Dreyfuss foi o primeiro a usar o termo human factors. Sua filosofia de design seguia cinco fatores:
SegurançaConveniência de usoFacilidade de manutençãoApeloAparência
Aula 01
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História e conceitos da ergonomia
> Década de 1940 O inglês Kenneth Frank Hywel Murrell foi o primeiro a definir o conceito de ergonomia: ‘estudo da relação entre o homem e o seu ambiente de trabalho’.
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História e conceitos da ergonomia
> 2ª guerra mundial (1939-1945)
A tecnologia gerada na guerra passou a ser aplicada no desenvolvimento de produtos para a indústria não bélica.
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História e conceitos da ergonomia
> Década de 1950 A reconstrução do mundo pós guerra e a estabilização da economia, gerou mercado para o consumo da energia elétrica e das novas tecnologias.
A ergonomia se estendeu ao tráfego, transporte, produtos, lazer e habitação.
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História e conceitos da ergonomia
> Primeiras instituições (1960)
Os profissionais que pensavam a ergonomia se reuniam desde a década de 40, mas na década de 60 houve uma grande formalização desta disciplina no mundo.
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História e conceitos da ergonomia
> Década de 1960 Ruy Leme, Sérgio Penna Kehl e Paul Stephaneck introduziram tópicos de ergonomia em cursos da USP e ESDI.
Kenneth Frank Hywel Murrell publicou o primeiro livro de ergonomia, ‘Ergonomics: fitting the job to the worker’.
Itiro Iida e Henri WierzbickiLivro publicaram o livro ‘Ergonomia: notas de aulas’.
Aula 01
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História e conceitos da ergonomia
> Década de 1970 1o Seminário Brasileiro de Ergonomia, no Rio de Janeiro, promovido pela ABPA (Associação Brasileira de Psicologia Aplicada).
Itiro Iida publicou o livro ‘Aspectos ergonômicos do urbano’.
Aula 01
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História e conceitos da ergonomia
> Década de 1980 Fundou-se a ABERGO – Associação Brasileira de Ergonomia. Pesquisadores brasileiros retornaram de cursos na França, orientados por Wisner e Montmollin, multiplicando conhecimentos.
Aula 01
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História e conceitos da ergonomia
> Década de 1990 Itiro Iida publicou ‘Ergonomia: projeto e produção’. Carlos Alberto Diniz publicou a ‘Norma Regulamentadora 17 – Ergonomia’.
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História e conceitos da ergonomia
> Década de 2000 Introduzido o SisCEB – Sistema de Certificação do Ergonomista Brasileiro, que concede o título de ergonomista certificado.
Aula 01
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Exercício 01
Em dupla, descrevam uma aplicação da ergonomia no design da sua linha de formação.
Aula 01
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História e conceitos da ergonomia
> O termo ergonomia
Foi proposto pela primeira vez em 1857, pelo naturalista polonês Woitej Yastembowsky.Origem em duas palavras gregas:
ergon (έργων = trabalho, projeto) nomos (νομος = leis)
Aula 02
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História e conceitos da ergonomia
> Correntes
Anglo-saxônicaFrancófona
Aula 02
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História e conceitos da ergonomia
> Conceito
Ergonomia (ou fatores humanos) é a disciplina científica relacionada à compreensão das interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema.
É a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos para projetar a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema.
Ajuda a harmonizar as coisas que interagem com as pessoas em termos das necessidades das pessoas, habilidades e limitações.
Aula 02
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História e conceitos da ergonomia
> Objetivos
Preservar a integridade do usuário, aumentar seu rendimento em atividade, promover seu bem estar nas interações com os produtos.
> Palavras chave
SaúdeSegurançaConfortoEficiência
Aula 02
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História e conceitos da ergonomia
> Modalidades
ConcepçãoCorreçãoConscientizaçãoParticipativa
Aula 02
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História e conceitos da ergonomia
> Áreas
FísicaCognitivaOrganizacional (macroergonomia)
Aula 02
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História e conceitos da ergonomia
> Aplicações
Aeronáutica, envelhecimento, transporte, ambiente nuclear, cuidados de saúde, tecnologia da informação, projeto de produtos, ambientes virtuais, entre outros.
Aula 02
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Exercício 02
Em dupla, pensem em um produto de design na sua linha de formação e identifiquem as necessidades ergonômicas a seguir:
SaúdeSegurançaConfortoEficiência
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Fatores humanos
> Adequação ao usuário
Características físicasAntropometriaBiomecânicaFisiologia
Características mentais PercepçãoCogniçãoEmoção
Características sociaisCulturaComportamentoDimensão existencial
Aula 03
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Antropometria
> História
Henry Dreyfuss desenvolveu projetos baseados em informações sobre medidas humanas e conforto. Seus estudos antropométricos foram pioneiros e geraram diversas publicações.
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Antropometria
> Conceito
É o estudo das medidas físicas dos segmentos do corpo humano, tomadas em condições controladas.
Aula 03
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Antropometria
> Verificar
Definição das medidas Características da amostraTabelas antropométricasEstática ou dinâmicaVariações
Aula 03
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Antropometria
> Variações
Formas, Gênero, Idade, Etnia, Clima, Evolução, Particularidades, como grandes privações/avanço tecnológico.
Aula 03
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Antropometria
> Tabelas antropométricas
Aula 03
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Antropometria
> Glossário das medidas
Aula 03
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Exercício 03
Em dupla, pensem em um produto de design na sua linha de formação e identifiquem três medidas antropométricas envolvidas em seu projeto.
Aula 03
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> Pescoço
Articulações e movimentos
Aula 04
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> Espinha dorsal
Articulações e movimentos
Aula 04
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Articulações e movimentos
Aula 04
> Ombro
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> Antebraço
Articulações e movimentos
Aula 04
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> Punho
Articulações e movimentos
Aula 04
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> Mão
Articulações e movimentos
Aula 04
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> Quadril
Articulações e movimentos
Aula 04
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> Joelho
Articulações e movimentos
Aula 04
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> Tornozelo
Articulações e movimentos
Aula 04
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> Peso
Medidas e segmentos
Aula 04
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> Estatura
Medidas e segmentos
Aula 04
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> Largura máxima do corpo
Medidas e segmentos
Aula 04
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> Profundidade máxima do corpo
Medidas e segmentos
Aula 04
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> Alcance horizontal frontal
Medidas e segmentos
Aula 04
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> Alcance horizontal sagital
Medidas e segmentos
Aula 04
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> Alcance vertical frontal
Medidas e segmentos
Aula 04
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Exercício 04
Em dupla, analisem um posto de atividade relativo à sua linha de formação, identificando articulações, segmentos e percentis envolvidos em seu projeto.
Aula 04
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Biomecânica
> Biomecânica ocupacional
Estuda posturas, movimentos e forças nas interações físicas com os produtos, para evitar desconfortos, lesões, acidentes, dores e fadiga.
Aula 05
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Biomecânica
> Trabalho muscular
Durante um esforço, os músculos oxigenam glicogênio e liberam ácido lático e racêmico no sangue. A acidez estimula a dilatação dos vasos e aumenta o ritmo da respiração, para levar mais oxigênio aos músculos.
Aula 05
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Biomecânica
> Trabalho muscular
O esforço ativa o mecanismo de eliminação de calor, aumenta a espessura das fibras musculares, melhora a irrigação sanguínea, levando oxigênio e removendo resíduos e fortalece o coração, diminuindo seu ritmo.
Aula 05
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Biomecânica
> Trabalho estático e dinâmico
A contração estrangula a circulação, impedindo a oxigenação e acumulando resíduos, causando fadiga e dor. Assim, o trabalho estático é mais fatigante que o dinâmico.
Aula 05
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Biomecânica
> Dores musculares
Excesso de esforço e postura inadequada estrangulam a circulação, acumulando resíduos metabólicos no músculo, causando dor, cãibras, espasmos e fraqueza.
Aula 05
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Biomecânica
> Traumas musculares
Traumas são gerados pela incompatibilidade entre o esforço exigido e a capacidade física. Podem ser por ipacto ou esforço repetitivo (distútbios osteomusculares relacionados ao trabalho – DORT).
Aula 05
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Biomecânica
> Posturas
Posicionamentos relativos entre os segmentos corporais (cabeça, tronco, membros), envolvendo esforços musculares.
Posição deitadaPosição de péPosição sentada
Aula 05
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Biomecânica
> Posturas inadequadas
Posturas muito paradas, inclinadas ou torcidas podem causar fadiga, dores ou lesões.
Alternância de posiçõesInclinação da cabeça para frente
Aula 05
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Biomecânica
> Características dos movimentos
Cada movimento requer uma combinação de contrações musculares com diferentes características e custos energéticos.
ForçaPrecisãoRitmoMovimentos retosTerminações
Aula 05
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Exercício 05
Em dupla, analisem um posto de atividade relativo à sua linha de formação, identificando possibilidades de dores e traumas.
Aula 05
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Tipos de movimentos
Flexão: diminui grau da articulação.Extensão: aumenta grau da articulação.
Aula 06
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Tipos de movimentos
Abdução: afasta membro do eixo sagital.Adução: aproxima membro do eixo sagital.Cincundação: rotação total sobre eixo.Rotação medial: aproxima face anterior de um membro ao plano mediano.Rotação lateral: afasta face anterior de um membro ao plano mediano.
Aula 06
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Tipos de movimentos
> Casos especiais de rotação
Pronação: rotação medial do antebraço.Supinação: rotação lateral do antebraço.
Aula 06
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Tipos de movimentos
> Casos especiais de rotação
Eversão: levantar a borda lateral do pé.Inversão: levantar a borda medial do pé.
Aula 06
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Tipos de lesões
Lesões músculo-esqueléticas são lesões nos músculos, articulações, tendões, ligamentos, nervos, ossos, causadas ou agravadas principalmente pela atividade física excessiva.
Aula 06
Profa. Marina Pezzini
Tipos de lesões
> Entorse
Lesão articular, quando os ligamentos são estirados e sofrem ruptura total ou parcial.
> Sinais e sintomas
DorInchaçoDeformidadeIncapacidade de uso
Aula 06
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Tipos de lesões
> Distensão
Estiramento e a ruptura de fibras musculares, quando o músculo é forçado além do alcance.
> Sinais e sintomas
Inchaço rápidoMúsculos estirados e/ou tensosFraqueza ou perda da funçãoSensibilidade extrema ao toque
Aula 06
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Tipos de lesões
> Fratura
Ruptura completa ou incompleta (fissura ou trinca) do osso, quando recebe mais tensão do que pode suportar. Fechada ou aberta, por força direta, indireta ou de entorse.
> Sinais e sintomas
DorSensibilidadeDeformidadePerda de uso, inchaçoFormação de hematomaPossível exposição de extremidade óssea
Aula 06
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Tipos de lesões
> Deslocamento
Desvio ou separação de um osso e sua posição normal na articulação, causado pela força intensa. Mais comuns: quadris, joelho, tornozelo, ombro, cotovelo e dedos das mãos.
> Sinais e sintomas
DorDeformidadePerda de movimento
Aula 06
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Exercício 06
Em dupla, analisem um posto de atividade relativo à sua linha de formação, identificando os tipos de movimento e possibilidades de lesão.
Aula 06
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Fisiologia
> Origem
Duas palavras gregas:
physis (φύσης = natureza)logos (λόγος = estudo)
Aula 07
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Fisiologia
> Conceito
Ramo da biologia que estuda funções físicas, mecânicas e bioquímicas nos seres vivos, em suma, o funcionamento do organismo.
Aula 07
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Fisiologia
> História
Apoiou-se nas concepções teóricas do médico grego Galeno até o séc. 16, quando o médico espanhol Miguel Servet estudou a circulação pulmonar, inaugurando a fisiologia moderna. No séc. 17, o anatomista britânico William Harvey descreveu a circulação sanguínea, inaugurando a fisiologia experimental.
Aula 07
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Fisiologia
> Objetivos
Respeitar capacidades e restriçõesMelhorar desempenho e experiênciaPromover usabilidade e intuitividadePrever reações e previnir erros
Aula 07
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Fisiologia
> Sistemas
RespiratórioCardiovascularLinfáticoDigestórioNervosoReprodutorEndócrionoImunológico
Aula 07
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Fisiologia
> Sistema respiratório
Conjunto de órgãos responsável pelas trocas gasosas do organismo com o meio (hematose pulmonar), possibilitando a respiração celular.
Aula 07
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Fisiologia
> Disfunções do sistema respiratório
Aula 07
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Fisiologia
> Sistema cardiovascular
Conjunto de órgãos responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, hemácias… até as células e a partir delas, para evitar doenças, regular a temperatura, estabilizar o pH e manter a homeostase.
Aula 07
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Fisiologia
> Disfunções do sistema cardiovascular
Aula 07
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Fisiologia
> Sistema linfático
Rede de vasos e nódulos que transporta a linfa de volta para o sistema circulatório. Linfa é um fluido transparente produzido quando o sangue atravessa os capilares, responsável pela eliminação de resíduos metabólicos e microorganismos invasores. Durante infecções, pode-se sentir um inchaço nos gânglios linfáticos, conhecido como íngua.
Aula 07
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Fisiologia
> Disfunções do sistema linfático
Aula 07
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Fisiologia
> Sistema digestório
Conjunto de órgãos responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários às diferentes funções do organismo, através da digestão. Sua extensão desde a boca até o ânus é de 6 a 9 metros em um adulto.
Aula 07
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Fisiologia
> Disfunções do sistema digestório
Aula 07
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Exercício 07
Em dupla, analisem um produto da sua linha de formação. Descrevam situações em que esse produto se relaciona com os sistemas:
RespiratórioCardiovascularLinfáticoDigestório
Aula 07
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Fisiologia
> Sistema nervoso
Monitora e coordena a atividade dos músculos e a movimentação dos órgãos. Constrói e finaliza estímulos dos sentidos e inicia ações motoras.
Aula 08
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Fisiologia
> Disfunções do distema nervoso
Aula 08
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Fisiologia
> Sistema reprodutor
Órgãos responsáveis pela reprodução, principalmente pênis, vulva e gônadas produtoras de gametas (testículos e ovários).
Aula 08
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Fisiologia
> Disfunções do sistema reprodutor
Aula 08
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Fisiologia
> Sistema endócrino
Glândulas que produzem hormônios. Interage com o sistema nervoso, em mecanismos reguladores: o nervoso fornece informações sobre o meio externo e o endócrino regula a resposta interna. Principais órgãos : hipófise, hipotálamo, tireoide, suprarrenais, pâncreas, gônadas e tecido adiposo.
Aula 08
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Fisiologia
> Disfunções do sistema endócrino
Aula 08
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Fisiologia
> Sistema imunológico
Sistema de estruturas e processos biológicos que protege o organismo contra doenças. Deve detectar uma imensa variedade de agentes, de vírus a parasitas, e distingui-los do tecido saudável do corpo.
Aula 08
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Fisiologia
> Disfunções do sistema imunológico
Aula 08
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Ritmo circadiano
> Origem
Duas palavras em latim:
circa (cerca de)diem (dia)
Aula 08
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Ritmo circadiano
> Conceito
As funções fisiológicas oscilam em um período de 24 horas, sob influência da luz solar. Esse ciclo regula digestão, sono, vigília, renovação das células, controle da temperatura, da pressão arterial, produção de hormônios…
Aula 08
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Ritmo circadiano
> Órgão responsável
É regulado pelo núcleo supraquiasmático (NSQ), que fica no hipotálamo, na base do cérebro e acima das glândulas pituitárias.
Aula 08
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Ritmo circadiano
> Diferenças individuais
MatutinosVespertinos
Aula 08
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Ritmo circadiano
> Importâncias do ritmo circadiano
Nível de alertaDesempenho no trabalhoOcorrência de erros e acidentesQualidade do sono
> Importâncias do sono
Recuperação física e mentalFadiga e stress
Aula 08
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Ritmo circadiano
> Fatores da fadiga
FisiológicosPsicológicos AmbientaisSociaisIndividuais
Aula 08
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Ritmo circadiano
> Pirâmide de Maslow
Aula 08
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Percepção
> Informação
Alguma forma de energia captada pelo organismo e conduzida até o cérebro, para ser interpretada e armazenada.
Aula 11
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Percepção
> Sensação
Células nervosas dos órgãos sensoriais captam informação (luz, calor, pressão, movimento, partículas), convertem em impulso eletroquímico e transmitem ao cérebro.
Aula 11
Profa. Marina Pezzini
Percepção
> Percepção
Atribuição imediata de significados a uma informação captada, mediante fatores biológicos, psicológicos e cognitivos. Estágios:
Pré-atençãoAtençãoReconhecimento
Aula 11
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Percepção
> Percepção
É individual, influencia comportamentos e se transforma com novas informações. Há capacidade adaptativa e de controle. Fatores:
AtençãoInternos (pessoais)Externos (ambientais)
Aula 11
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Percepção
> Visão
Esclerótica: tecido conjuntivo fibroso branco. Córnea: área transparente mais curvada. Coroide: película com vasos e melanina. Íris: estrutura muscular de cor variável. Pupila: orifício que regula a entrada de luz.Cristalino: lente biconvexa que orienta a luz.Retina: membrana com fóvea (onde a imagem é projetada), ponto cego (insensível à luz) e células fotossensíveis (cones e bastonetes).
Aula 11
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Percepção
> Exemplos de disfunções da visão
MiopiaHipermetropiaAstigmatismoPresbiopiaEstrabismoGlaucomaCatarataFotofobiaAlergiaEpilepsia visualPerda por diversas causasFadiga
Aula 11
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Percepção
> Audição
Ouvido externo: capta som; glândulas secream cera, que protege ouvido médio e interno. Médio: tímpano transfere som aos ossículos; canal flexível (tuba auditiva) ligado com garganta regula pressão. Interno: vibrações chegam dos ossículos, passam por membrana (janela oval) até órgão cheio de líquido (cóclea) onde membrana repleta de células sensoriais ciliadas geram impulso nervoso transmitido pelo nervo auditivo.
Aula 11
Profa. Marina Pezzini
Percepção
> Exemplos de disfunções da audição
TinidoOtitePerda por diversas causasFonofobia Fadiga
Aula 11
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Exercício 01
Em dupla, descrevam exemplos de como o design pode prejudicar ou favorecer a percepção sensorial, nas funções visão e audição.
Aula 11
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Percepção
> Tato
A pele é repleta de receptores.
Paccini: vibrações.Discos de Merkel: tato e pressão. Terminações nervosas livres: estímulos mecânicos, térmicos e dolorosos.Meissner: toques leves e vibrações.Krause: frio; redor dos lábios e genitais.Ruffini: calor.
Aula 12
Profa. Marina Pezzini
Percepção
> Exemplos de disfunções do tato
HipoestesiaHiperestesiaAgnosiaAlergiaInfecçãoLERSíndrome de Riley-DaySíndrome do Braço de Gorila
Aula 12
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Percepção
> Olfato
Poucas moléculas no ar estimulam mucosa olfativa, mas olfato tem grande capacidade adaptativa. Ar entra nas fossas até cavidade nasal, onde é umedecido, aquecido e purificado. No teto, mucosa olfativa amarela, com células cujos prolongamentos mergulham em muco. Na base, mucosa vermelha, com vasos sanguíneos e glândulas secretoras.
Aula 12
Profa. Marina Pezzini
Percepção
> Exemplos de disfunções do olfato
Hiperosmia Anosmia ParosmiaAlergiaFadiga
Aula 12
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Percepção
> PaladarAssociado ao olfato e à visão, por quimioreceptores localizados entre a cavidade nasal e o palato, bem como os fotorreceptores que estimulam degustação. Papilas captam quimicamente características do alimento e transmitem ao cérebro, que identifica sabor.
Aula 12
Profa. Marina Pezzini
Percepção
> Exemplos de disfunções do paladar
HipogeosiaAgeosiaDigeosiaLíngua pilosaCompromentimento por diversas causasFadiga
Aula 12
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Percepção
> Propriocepção
Reconhecimento da localização, posição, orientação, movimentação e equilíbrio.
Aula 12
Profa. Marina Pezzini
Percepção
> Exemplos de disfunções da propriocepção
LabirintiteSíndrome de MeniereSíndrome de Alice no P. das M.VertigemNáusea
Aula 12
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Exercício 02
Em dupla, descrevam exemplos de como o design pode prejudicar ou favorecer a percepção sensorial, nas funções tato, olfato, paladar e propriocepção.
Aula 12
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Cognição
Informações captados pelos órgãos sensoriais são transmitidos através de conexões entre células nervosas ao sistema nervoso central, onde são processadas e então retornam aos órgãos da ação.
Aula 13
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Cognição
Aula 13
> Funções cognitivas
AtençãoPercepçãoMemóriaDecisãoJuízoAprendizagemImaginaçãoPensamentoLinguagemRaciocínio lógicoResposta motora
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Cognição
Aula 13
> Percepção
Na percepção, a mente cria uma experiência completa; não é uma impressão passiva ou uma combinação de elementos sensoriais, mas uma organização ativa dos elementos, de modo a formar uma experiência coerente.
Profa. Marina Pezzini
Cognição
Aula 13
> Atenção
Capacidade de isolar uma informação externa (sensorial) ou interna (pensamento). Pode ser:
SeletivaDividida
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Cognição
Aula 13
> Exemplos de disfunções relacionadas à atenção
Transtorno de déficit de atençãoAprosexiaParaprosexiaDistraibilidade
Profa. Marina Pezzini
Cognição
> Memória
Capacidade de armazenar e recordar. Depende do nível de atenção e da capacidade de percepção e associação. Pode ser:
Curto prazo: pouca info, alguns minutosLongo prazo: muita info, tempo
indefinidoEpisódica: eventos significativos
Semântica: conhecimento das coisas Procedural: conhec. de procedimentos
Aula 13
Profa. Marina Pezzini
Cognição
> Exemplos de disfunções relacionadas à memória
AgnosiasAmnésiasAlzheimerMemória eidética
Aula 13
Profa. Marina Pezzini
Cognição
> Decisão
Escolha entre diversas alternativas; centenas de vezes por dia; individual ou coletiva. É influenciada pelo juízo, pelo estado emocional e de consciência. Tem três etapas:
Coleta de informaçãoAvaliaçãoSeleção
Aula 13
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Cognição
> Exemplos de disfunções relacionadas à decisão
Transtorno bipolarTranst. de personalidade dependenteTOC
Aula 13
Profa. Marina Pezzini
Cognição
Aula 13
> Juízo
Consciência, moral, sistema de valores, julgamento de algo como mais ou menos adequado em dada situação ou condições.
Profa. Marina Pezzini
Cognição
Aula 13
> Exemplos de disfunções relacionadas ao juízo
DelírioParanoiaTranstorno bipolar
Profa. Marina Pezzini
Cognição
Aula 13
> Aprendizagem
Aquisição ou modificação de competências, habilidades, conhecimentos, comportamentos ou valores, como resultado de estudo, experiência, raciocínio e observação.
Profa. Marina Pezzini
Cognição
Aula 13
> Exemplos de disfunções relacionadas à aprendizagem
DislexiaApraxiaAutismoSíndrome de Down
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Exercício 03
Em grupos, identifiquem exemplos de distúrbios relacionados com cada uma das seguintes funções cognitivas:
AtençãoMemóriaDecisãoJuízoAprendizagem
Aula 13
Profa. Marina Pezzini
Cognição
Aula 14
> Imaginação
Capacidade de representar mentalmente objetos e cenários. Pode ser:
EfetivaConstrutivaFantasiosaEstratégicaEmocional
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Cognição
Aula 14
> Pensamento
Permite modelar mentalmente o mundo e lidar com o mesmo de maneira efetiva, de acordo com metas, planos e desejos.
Profa. Marina Pezzini
Cognição
Aula 14
> Linguagem
Modo organizado de combinar as palavras a fim de comunicar-se. Pode ser:
OralEscritaNão-verbal
Profa. Marina Pezzini
Cognição
Aula 14
> Raciocínio
Desenvolvimento do pensamento com capacidade de atingir conclusões coerentes.
Profa. Marina Pezzini
Cognição
Aula 14
> Resposta motora
Movimento corporal modulado como uma reação a um estímulo sensorial ou a uma informação ambiental.
Profa. Marina Pezzini
Cognição
> Tempo de reação
Intervalo entre a recepção de um estímulo e a emissão da resposta pelo organismo. Fatores:
IncertezaComplexidadeExpectativaExcitaçãoSeletividadeVigilânciaSemelhança
Aula 14
Profa. Marina Pezzini
Cognição
> Semelhança de códigos
A maneira de apresentar a informação influencia a memorização e posterior recuperação das informações.
Aula 14
Profa. Marina Pezzini
Cognição
> Feedback
Sinal emitido pelo sistema como resposta a uma ação humana, garantindo:
DesempenhoInteresseVigilânciaSatisfação
Aula 14
Profa. Marina Pezzini
Exercício 04
Em grupos, identifiquem exemplos de distúrbios relacionados com cada uma das seguintes funções cognitivas:
ImaginaçãoPensamentoLinguagemRaciocínio lógicoResposta motora
Aula 14
Profa. Marina Pezzini
Emoções
Funções do sistema nervoso representadas no cérebro e manifestadas no corpo, modeladas por fatores conscientes e inconscientes.
Aula 15
Profa. Marina Pezzini
Emoções
> Fatores
Contextos sociais, estímulos sensoriais, exposição subliminar, memórias, avaliações inconscientes, sentimentos conscientes, respostas físicas.
Aula 15
Profa. Marina Pezzini
Emoções
> Primárias
Inatas, universais e evolutivas; associadas a processos neurobiológicos específicos; desempenham papel crucial a sobrevivência.
MedoRaivaAlegria
Aula 15
Profa. Marina Pezzini
Emoções
> Secundárias
Resultam de aprendizagem; são respostas a uma situação que é consequência de uma emoção primária; são muitas vezes exageradas e perniciosas; são frequentemente inúteis e prejudiciais quando surgem sem razão; traduzem-se por alterações fisiológicas.
CulpaSolidãoSaudade
Aula 15
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Emoções
> Ergonomia afetiva
Estuda os significados e o prazer, para otimizar a interação, com individualização e prazerosa, dados os níveis de processamento:
Visceral/aparênciaComportamental/usoReflexivo/valor
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Emoções
> Nível visceral
O design estimula/atrai o usuário.
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Emoções
> Nível comportamental
O design é experimentado/avaliado pelo usuário.
Aula 15
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Emoções
> Nível reflexivo
O design é interpretado/analisado pelo usuário.
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Emoções
> Design emocional
Cinco princípios da experiência amorosa/emocional com produtos.
1. Interação fluida2. Memória afetiva3. Significado simbólico4. Compartilhamento moral5. Interação prazerosa
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Emoções
> Interação fluida
Estado de imersão na interação; o design é um prolongamento do usuário.
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Emoções
> Memória afetiva
Estado de regressão temporal; o design é um lembrete para o usuário.
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Emoções
> Significado simbólico/social
Estado de expressão pessoal; o design é um emblema do usuário.
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Emoções
> Compartilhamento moral
Estado de reflexão ética; o design é um manifesto para o usuário.
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Emoções
> Interação física prazerosa
Estado de deleite; o design é uma indulgência para o usuário.
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Exercício 05
Em grupos, identifiquem exemplos de reações emocionais estimuladas pela moda.
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Interface
> Informação
É o resultado do processamento de dados, de modo que gere uma modificação (quantitativa ou qualitativa) no conhecimento do sistema (pessoa/máquina) que a recebe. É imaterial, portanto não tem forma – está contida na forma que o designer lhe atribui.
Aula 18
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Interface
> Interface
É o meio pelo qual o usuário interage (troca informações) com qualquer sistema (material ou virtual). Visa tornar a interação mais…
FácilSatisfatóriaSeguraFluidaImersivaIntuitiva
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Interface
> Elementos da interface
Servem para que o usuário possa trocar informações com o sistema. São eles:
Controles e manejos (input)Mostradores (output)
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Interface
> Controles
Podem ser classificados quanto ao nível de controle (discreto ou contínuo); formas (geométrico ou anatômico); tecnologia (analógica ou digital), acionamento (manual ou pedioso); e modo operacional (de ponto, roda, touch, gesto, voz, olhar).
Aula 18
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Interface
> Manejos
Deve ser selecionado conforme as habilidades físicas e os estereótipos populares. Pode ser:
Fino (mais precisão, menos força)Grosseiro (mais força, menos precisão)
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Interface
> Mostradores
Suportes utilizados para a apresentar as informações e facilitar a interação. Podem ser:
Visuais, sonoros ou luminososQuantitativos ou qualitativosEstáticos ou dinâmicosAnalógicos ou digitaisPictóricos ou textuais
Aula 18
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Interface
> Mostradores
Diagramação e hierarquização das infosUso de pictogramas e letreirosLinguagem verbal acessível e adequadaAdvertências de segurança/manutençãoDiferenciação e agrupamento dos
controlesFunçãoFormatoCorLocalização
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Exercício 01
Em grupos, analisem uma interface própria da sua linha de formação, conforme as instruções ao lado. Procurem escolher um produto ou sistema que seja relevante e que proporcione uma análise interessante.
1. Fornecer informações gerais sobre o produto/sistema escolhido.2. Listar as informações que a interface permite inserir no produto/sistema (funções).3. Especificar e classificar os elementos da interface quanto ao nível de controle, formas, tecnologia, acionamento, modo operacional e tipos de manejo.5. Analisar a composição física e visual da interface (formas, dimensões, materiais…). 6. Analisar a qualidade da interação.7. Fornecer sugestões de melhoria.
Aula 18
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Interface
AI é o esqueleto do sistema Interface é a pele do sistema
Aula 19
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Interface
O arquiteto da info simplifica e organiza os dados, para facilitar seu processamento e otimizar sua encontrabilidade. O designer da info desenvolve o arranjo visual da interface.
Aula 19
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Interface
> Objetivos
DI visa, de modo geral, melhorar a experiência do usuário. AI visa reduzir custos de erros de encontrabilidade, manutenção, treinamento, retrabalho, documentação, bem como aumentar vendas, fidelidade, competitividade, negócios, usabilidade, encontrabilidade.
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Interface
> Sistema de organização
Como as informações são agrupadas.
Aula 19
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Interface
> Sistema de busca
Como o usuário chega à informação.
Aula 19
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Interface
> Sistema de navegação
Como o usuário interage com a interface.
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Interface
> Sistema de rotulação
Como os grupos informações são apresentados.
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Interação
> Design de interação
Com abordagem multidisciplinar, desenvolve produtos/sistemas interativos que amparam atividades humanas no lar, lazer ou trabalho.
Aula 23
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Interação
> Objetivos da interação
Ampliar, aprofundar e aprimorar as relações, vivências e experiências humanas, através do uso de produtos/serviços mais:
FluidosIntuitivosImersivosSignificativos
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Interação
> Dimensões da interação
1. Uso (usabilidade)2. Prazer (experiência) 3. Apreciação (estética)
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Interação
> 1. Dimensão de uso
Usabilidade é a facilidade e a qualidade da interação com um produto/sistema, dadas as características do usuário e o contexto de uso.
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Interação
> Aspectos da usabilidade
EficiênciaEficáciaSatisfação
Aula 23
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Interação
> Metas da usabilidade
Ser eficaz no usoSer eficiente no usoSer seguro no usoSer de boa utilidadeSer fácil de aprenderSer fácil de lembrar como se usa
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Interação
> 2. Dimensão de prazer
Experiência é o conjunto de sentimentos e sensações vivenciado da antecipação até o uso de um produto/sistema.
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Interação
> Tipos de prazer
FisioprazerSocioprazerPsicoprazerIdeoprazer
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Interação
> Metas de experiência
Ser satisfatórioSer agradávelSer divertidoSer interessanteSer motivadorSer incentivador da criatividadeSer compensadorSer esteticamente apreciável
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Interação
> 2. Dimensão de apreciação
A estética faz o produto ser percebido como mais fácil de usar. Aumenta a aceitação, apego e performance e diminui o stress.
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Interação
> Como funciona
O sistema emocional altera a maneira como o sistema cognitivo funciona, assim, a estética pode afetar o estado emocional, o sistema cognitivo e como o usuário resolve problemas.
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Interação
> Metas de estética
Modelar comportamentosFacilitar decisõesReduzir frustraçõesGerar sensações positivas
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Interação
> Problemas
Os problemas de interação ou usabilidade frequentemente se manifestam em aspectos da interface do produto/sistema e podem ser classificados de acordo com sua:
1. Gravidade2. Complexidade3. Avaliação4. Hierarquia
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Interação
> 1. Problemas – gravidade
Ruído: aspecto da interface que não consiste uma barreira ou obstáculo ao usuário, mas reduz seu desempenho.
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Interação
> 1. Problemas – gravidade
Obstáculo: aspecto da interface que o usuário encontra e supera, mas perde desempenho.
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Interação
> 1. Problemas – gravidade
Barreira: aspecto da interface que o usuário encontra sucessivas vezes e não supera, perdendo muito desempenho e desistindo de usar uma função do sistema.
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Interação
> 2. Problemas – complexidade
Geral: aspecto da interface que atrapalha qualquer tipo de usuário.
Aula 24
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Interação
> 2. Problemas – complexidade
De iniciação: aspecto da interface que atrapalha somente usuários novatos ou ocasionais.
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Interação
> 2. Problemas – complexidade
Avançado: aspecto da interface que atrapalha somente usuários especialistas.
Aula 24
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Interação
> 2. Problemas – complexidade
Especial: aspecto da interface que atrapalha usuários portadores de deficiência, mas que os outros superam sem prejuízos.
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Interação
> 3. Problemas – avaliação
Falso: aspecto da interface classificado como problema, mas que não prejudica o usuário. É um engano do avaliador, provocado pela falta de experiência ou por uma deficiência na sua ferramenta de avaliação.
Aula 24
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Interação
> 3. Problemas – avaliação
Novo: aspecto da interface que representa um obstáculo, devido a uma revisão de usabilidade equivocada.
Aula 24
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Interação
> 4. Problemas – hierarquia
Principal: aspecto da interface que compromete a realização de tarefas frequentes ou importantes.
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Interação
> 4. Problemas – hierarquia
Secundário: aspecto da interface que compromete a realização de tarefas pouco frequentes ou pouco importantes.
Aula 24
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Interação
> Problemas – como solucionar?
Existem muitos métodos e ferramentas para o teste de uso ou de usabilidade dos produtos/sistemas.
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Design universal
Tão usável e flexível quanto possível, para um público tão amplo e diversificado quanto possível, sem adaptação, diferenciação ou estigmatização e com viabilidade comercial.
Aula 28
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Design universal
Surgiu em 1985, pelo arquiteto Ron Mace, a fim de adequar produtos/serviços/ambientes à diversidade humana (design for all).
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Design universal
> Tipos de restrição
SensorialCognitivaFísico-motoraMúltipla
Aula 28
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Design universal
> Princípios
1. uso equitativo2. flexibilidade de uso3. uso fácil e intuitivo4. informação perceptível5. tolerância ao erro6. baixo esforço físico7. tamanho e espaço para acesso e uso
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Design universal
> Uso equitativo
O design é útil e comercializável às pessoas com habilidades diferenciadas.
(1) Prover os mesmos significados de uso para todos os usuários: idêntico quando possível, equivalente quando não possível. (2) Impedir a segregação ou estigmatização dos usuários. (3) Prover privacidade, segurança e proteção de forma igualmente disponível para todos os usuários. (4) Fazer o projeto ser atraente para todos os usuários.
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Design universal
> Flexibilidade de uso
O design atende a uma ampla gama de indivíduos, preferências e habilidades.
(1) Prover escolhas na forma de utilização. (2) Acomodar acesso e utilização para destros e canhotos. (3) Facilitar a precisão e acuidade do usuário. (4) Prover adaptabilidade para a velocidade (compasso, ritmo) do usuário.
Aula 29
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Design universal
> Uso fácil e intuitivo
O uso do design é de fácil compreensão, independentemente de experiência, nível de formação, conhecimento do idioma ou da capacidade de concentração do usuário.
(1) Eliminar a complexidade desnecessária. (2) Ser coerente com as expectativas e intuições do usuário. (3) Acomodar uma faixa larga de habilidades de linguagem e capacidades em ler e escrever. (4) Organizar as informações de forma compatível com sua importância.
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Design universal
> Informação perceptível
O design comunica eficazmente ao usuário as informações necessárias, independentemente de sua capacidade sensorial ou de condições ambientais.
(1) Usar diferentes maneiras (visual, verbal, tátil) para apresentação redundante de uma informação essencial. (2) Maximizar a legibilidade da informação essencial.
Aula 29
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Design universal
> Tolerância ao erro
O design minimiza o risco e as conseqüências adversas de ações involuntárias ou imprevistas.
(1) Organizar os elementos para minimizar riscos e erros: os elementos mais usados devem ser os mais acessíveis; elementos de risco ou perigosos eliminados, isolados ou protegidos. (2) Providenciar avisos de riscos de erro. (3) Providenciar características de segurança na falha humana. (4) Desencorajar ações inconscientes em tarefas que exigem vigilância.
Aula 29
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Design universal
> Baixo esforço físico
O design pode ser utilizado com um mínimo de esforço, de forma eficiente e confortável.
(1) Permitir ao usuário manter uma posição corporal neutra. (2) Usar moderadas forças na operação. (3) Minimizar ações repetitivas. (4) Minimizar a sustentação de um esforço físico.
Aula 29
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Design universal
> Tamanho e espaço para acesso e uso
O design oferece espaços e dimensões apropriados para interação, alcance, manipulação e uso, independentemente de tamanho, postura ou mobilidade do usuário.
(1) Colocar os elementos importantes no campo visual de qualquer usuário sentado ou de pé. (2) Fazer com que o alcance de todos os componentes seja confortável para qualquer usuário, sentado ou de pé. (3) Acomodar variações da dimensão da mão ou da empunhadura. (4) Prover espaço adequado para o uso de dispositivos assistidos ou assistência pessoal.
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Acessibilidade
> Conceito
É uma série de condições que determinam acesso e uso, com segurança e autonomia, sem conhecimento prévio, dos equipamentos e ambientes. Acessibilidade é cidadania.
> Componentes da acessibilidade
1. Orientabilidade2. Comunicação3. Deslocamento4. Uso
Aula 29
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Acessibilidade
> Componentes: orientabilidade
As condições de orientação espacial são determinadas pelas características ambientais que permitem aos indivíduos reconhecer a identidade e as funções dos espaços e definirestratégias para seu deslocamento e uso.
Aula 29
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Acessibilidade
> Componentes: comunicação
As condições de comunicação em um ambiente dizem respeito às possibilidades de troca de informações interpessoais, ou troca de informações pela utilização de equipamentos de tecnologia assistiva, que permitam o acesso, a compreensão e participação nas atividades existentes.
Aula 29
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Acessibilidade
> Componentes: deslocamento
As condições de deslocamento em edificações referem-se à possibilidade de qualquer pessoa poder movimentar- se ao longo de percursos horizontais e verticais (saguões, escadas, corredores, rampas, elevadores) de forma independente, segura e confortável, sem interrupções e livre de barreiras físicas para atingir os ambientes que deseja.
Aula 29
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Acessibilidade
> Componentes: uso
As condições de uso dos espaços e dos equipamentos referem-se à possibilidade efetiva de participação e realização de atividades por todas as pessoas.
Aula 29
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Acessibilidade
> Barreiras
Restringem o uso com conforto e segurança, a percepção e a compreensão, a participação, excluem e segregam
Físico-espaciaisAtitudinais
Aula 29
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Acessibilidade
> Barreiras: físico-espaciais
São os elementos físicos, naturais ou construídos, que dificultam ou impedem a realização de atividades desejadas de modo independente.
Aula 29
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Acessibilidade
> Barreiras: atitudinais
São estabelecidas na esfera social, quando as relações humanas centram-se nas dificuldades dos indivíduos e não em suas habilidades, criando empecilhos para a sua participação na sociedade. Oseu reconhecimento é importante para desenvolver ações de conscientização da população no sentido de respeito às leis e práticas de inclusão social.
Aula 29
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Sistemas
Elaborada pelo biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy na década de 40.
> Pressupostos
A integração das ciências naturais e sociais orienta-se para uma teoria de sistemas; uma abordagem abrangente para estudar campos não-físicos do conhecimento científico e promover integração na educação científica.
Aula 30
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Sistemas
> O que são sistemas?
Conjunto de componentes dinamicamente inter-relacionados, para atingir um objetivo, agindo sobre dados/energias/materiais, para fornecer informações/energias/produtos.
Os componentes e fluxos devem permanecer em sinergia e homeostase ao longo do tempo. A integração entre os componentes do sistema se dá por fluxo de dados/energias/materiais… e a interação do sistema com o meio, através de entradas e saídas.
Aula 30
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Sistemas
> Componentes dos sistemas:
Sistema alvoSubsistemaSuprasistema ou fronteira do sistemaElementos
> Elementos dos sistemas:
HomemTarefaMáquinaAmbienteEntradasSaídasInsumosProcessos RestriçõesRequisitosResultados despropositadosDescarteObjetivoMeta ou função
Aula 30
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Sistemas
> Funções dos sistemas:
AnatômicasDimensionaisAcionaisInformacionaisCognitivasSimbólicasEstéticasQuímico-ambientaisEspaciais/arquiteturaisOrganizacionaisEstruturaisDe desempenho/resistência
> Tipos de sistemas:
PassivosAtivosInterativosAbertosFechadosIsoladosHomeostáticosEm sérieParalelosFísicosConceituais
Aula 30
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Sistemas
> Classificação: passivos
Não executam nenhuma ação, não processam nenhum tipo de energia ou mecanismo; a interação entre os elementos atinge a meta do sistema de maneira passiva.
Aula 30
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Sistemas
> Classificação: ativos
Executam ações, processam energias ou mecanismos; a interação entre os elementos atinge a meta do sistema de maneira ativa.
Aula 30
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Sistemas
> Classificação: interativos
Tipo de sistema ativo que interage com o homem através de mecanismos de estímulos e respostas, ou seja, as entradas são estímulosprovocados pelo o homem na máquina e as saídas são respostas a estes estímulos.
Aula 30
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Sistemas
> Classificação: abertos
Dependem ou admitem interferência externa para processarem entradas em saídas.
Aula 30
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Sistemas
> Classificação: fechados
Não recebem interferências externas para processarem entradas em saídas; não trocam matéria mas trocam energia com o exterior; todas variáveis são conhecidas e controláveis.
Panela de pressãoEstúdio musicalBotijão de gás não usado Garrafa térmica fechada
Aula 30
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Sistemas
> Classificação: isolados
Não trocam matéria nem energia com o exterior; sistema fechado + sistema isolante.
Aula 30
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Sistemas
> Classificação: homeostáticos
Homeostasia ou homeostase é a propriedade de sistemas abertos muito estáveis, que mantem um equilíbrio interno dinâmico mediante variações externas, através de mecanismos de auto-regulação.
Aula 31
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Sistemas
> Classificação: em série
Sistemas dependes que atuam em série, de modo que a entrada de um corresponde à saída do outro.
Aula 31
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Sistemas
> Classificação: paralelos
Sistemas independentes que atuam em paralelo. Casos que requerem segurança utilizam sistemas paralelos redundantes.
Aula 31
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Sistemas
> Classificação: físicos ou concretos
Compostos de matéria, energia, maquinaria, equipamentos, objetos, coisas reais.
Aula 31
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Sistemas
> Classificação: conceituais
Compostos de conceitos, planos, hipóteses e idéias que às vezes só existem no pensamento das pessoas. Ajudam a encontrar objetivos ou modelar sistemas físicos.
Aula 31
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Sistemas
> Modelamento
Representações simplificadas da realidade, que facilitam o estudo dos sistemas, com um número restrito de variáveis.
SISTEMAALIMENTADOR
ENTRADAS SAÍDASSISTEMAALVO
SISTEMAULTERIOR
RESTRIÇÕES
METAS
RESULTADOS DESPROPO
SITADOS
AMBIENTE
REQUISITOS
SISTEMA HOMEM-TAREFA-MÁQUINA
Aula 31
Profa. Marina Pezzini
Sistemas
> Problematização
Formular um problema é descrever de maneira explícita, clara, compreensível e operacional a dificuldade a resolver.
Levantar informações sobre o sistemaDefinir claramente objetivos e problemasAnalisar o meio ambienteDelimitar a atuação
Aula 31
Profa. Marina Pezzini
Sistemas
> Tipos de problemas ergonômicos
InterfaciaisInstrumentaisInformacionaisAcionaisComunicacionaisCognitivosInteracionaisMovimentacionaisDe deslocamentoDe acessibilidadeUrbanísticosEspaciais/arquiteturais/de interioresFísico-ambientaisQuímico-ambientaisBiológicosNaturaisAcidentários
OperacionaisOrganizacionaisGerenciaisInstrucionaisPsicossociais
> Tipos de disfunções sistêmicas
EntradasSaídas/resultados despropositadosDisposição dos elementosFuncionamentoManutenção/conservaçãoEntornoRendimentoDesempenhoEcológicasAmbiente externo
Aula 31
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Intervenção ergonomizadora
> Conceito
Metodologia para solucionar problemas ergonômicos. Divide-se em até 5 etapas, nas quais podem-se empregar diferentes procedimentos/técnicas/ferramentas.
> Etapas
ApreciaçãoDiagnoseProjetaçãoAvaliação/validaçãoDetalhamento e otimização
Aula 32
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Intervenção ergonomizadora
> Apreciação
Observação, levantamento de informações e modelamento do sistema. Podem-se usar as seguintes técnicas:
Observação sistemáticaEntrevistas não estruturadasComputação gráfica
Aula 32
Profa. Marina Pezzini
Intervenção ergonomizadora
> Diagnose
Formulação, classificação, hierarquização dos problemas e sugestões preliminares de melhoria. Podem-se usar as técnicas:
Análise da tarefaPaineis semânticosMatriz GUT
Aula 32
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Intervenção ergonomizadora
> Projetação
Desenvolvimento da solução através de um projeto. Podem-se usar as seguintes técnicas:
Quadro de requisitosGeração de alternativasModelamento digital
Aula 33
Profa. Marina Pezzini
Intervenção ergonomizadora
> Validação
Avaliação da solução proposta junto aos atores do sistema. Podem-se usar as seguintes técnicas:
Testes de usabilidadeQuestionários de satisfaçãoGrupos de foco
Aula 33
Profa. Marina Pezzini
Intervenção ergonomizadora
> Otimização e detalhamento
Otimização e detalhamento da solução proposta/projeto desenvolvido. Podem-se usar as seguintes técnicas:
Memorial descritivo
Aula 33