Download pdf - Apostila do 18º EEOSAA

Encontro Espírita da Obra Social Antonio

“Meu irmão, para, pensa, medita, ora

próprias dificuldades interiores e vê, vê sinceramente se em teu

coração deixaste espaço para o estudo de ti mesmo e das razões por

que passas por problemas.”

18o

Encontro Espírita da Obra Social Antonio de Aquino

, pensa, medita, ora. Dedica-te a analisar as

próprias dificuldades interiores e vê, vê sinceramente se em teu

deixaste espaço para o estudo de ti mesmo e das razões por

Antonio de Aquino

Coordenação Geral: Lucienn Machado

Coordenação Imediata: Alcides Vieira e Diana Azevedo

Organização do Conteúdo: Equipe de Estudo do Encontro

Finalização: Setor Editorial CELD

INFORMAÇÕES GERAIS

8h às 8h30min Chegada / Recepção 8h30min às 9h Abertura/Deslocamento 9h Estudo 11h às 11h30min Intervalo 11h30min às 12h55min Estudo 13h Encerramento

CENTROS PARTICIPANTES

LOCAL

Data de Realização

Centro Espírita Léon Denis Bento Ribeiro 26/7/2015 Casa do Caminho Taquara 30/8/2015

NEAA Cancela Preta 2/8/2015

Temas estudados até a presente data

Ano Tema

1998 1a Jornada da Saúde

1999 2a Jornada Espírita da OSAA

2000 “Fora da Caridade não há

Salvação”

2001 “Qual o Verdadeiro Sentido da

Palavra Caridade”

2002 “O Sentimento e o Trabalho na

OSAA”

2003 “Benevolência e o Trabalho na

OSAA”

2004 “Piedade”

2005 “Indulgência”

2006 “Amor”

2007 “Caridade”

2008 “A Reencarnação e o Trabalho

na OSAA”

2009 “A Reforma Íntima e o Trabalho

na Casa Espírita”

2010 “A Vida com Jesus dentro da

Casa Espírita”

2011 “Ser Cristão é Agir no Bem”

2012 “O Trabalhador da Obra Social

e a Oportunidade do Trabalho”

2013 “A Transformação Moral pela

Caridade”

2014 “Brasil, Nação Cristã, eis a Meta

por Alcançar”

Sumário

Apresentação do 18o EEOSAA .............................................................. 6

Biografia de Antonio de Aquino ............................................................. 7

Introdução: ÂNIMO SEMPRE ............................................................... 9

Tema Central: ESMORECER, JAMAIS! ................................................ 10

1o Tópico: ÂNIMO .................................................................................. 13

2o Tópico: AUTOCONHECIMENTO E FÉ ............................................. 15

3o Tópico: AÇÃO NO BEM .................................................................... 17

4o Tópico: MUNDO DIFERENTE ........................................................... 17

Tema II: ESMORECIMENTO NA OSAA: SERÁ QUE PODEMOS? ........ 19

ANEXOS ............................................................................................... 20

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APRESENTAÇÃO

Objetivo Geral:

Estimular o reconhecimento de nossas potencialidades e de nossa responsabilidade de Espírito Imortal.

Objetivos Específicos:

� Promover a integração e o fortalecimento de vínculos entre os trabalhadores da OSAA.

� Criar condições permanentes e constantes de discussões e avaliações das atividades oferecidas pela OSAA.

� Estimular os participantes a opinar e a inteirar-se do conteúdo que será abordado no EEOSAA, chegando à ideia de busca pelo progresso espiritual.

� Conduzir os participantes a reflexionar sobre nossa condição de Espíritos Imortais.

� Reconhecer a necessidade de fortalecimento da fé, através de nossa capacidade de observação, reflexão, vontade atuante e ação no bem, conduzindo-nos pelo conhecimento da Lei Divina.

18º Encontro Espírita da Obra Social Antonio de Aquino

Tema: “ESMORECER, JAMAIS!”

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BIOGRAFIA DE ANTONIO DE AQUINO

Itália – Século XVII

Cidade de Pisa. Este foi o berço de nosso querido Antonio de Aquino.

Bem pouco, infelizmente, se sabe sobre sua vida. Filho de abastada família, muito cedo tornou-se órfão de pai e mãe. Sozinho, já mais adulto, entrou para a vida religiosa, filiando-se a um convento, onde, no seu próprio dizer, fora recebido por esmola.

Tornou-se um conhecido pregador de sua época, mas sua pregação não foi em um lugar determinado, fixo. Quando sentiu que esse seu momento havia chegado, saiu a pregar por toda a Europa.

Como sua pregação era reconhecida pelo seu amor e sinceridade, passou a ser o pregador dos grandes senhores. Assim, ele pregava nos castelos dos ricos.

Acontece que em suas andanças, começou a observar que havia muita dificuldade e pobreza no mundo. Concluiu, então, que o verdadeiro Evan-gelho não poderia se limitar à pregação; era necessária a dinâmica da modificação interior, que levaria à divisão das posses ou pelo menos à distribuição da riqueza de modo a diminuir o flagelo de alguns. Assim, conseguiu montar, em um castelo em ruínas, que lhe foi cedido, um pequeno núcleo onde atendia aos necessitados da região. Era um núcleo de assistência social, tal como vemos modernamente.

Além de minimizar as dificuldades e as dores daqueles pobres, Antonio de Aquino lhes pregava o Evangelho do Senhor, o verdadeiro Evangelho, aquele que nos leva a mudanças interiores.

Diz-nos ele, até hoje: “É o nosso trabalho igual àquele que realizaram os seguidores do Cristo”. É assim que ele vem buscando abrir os olhos dos mais sensíveis.

Em sua escolha de ser divulgador do verdadeiro Cristianismo não agradou à Igreja da época, que pregava o antievangelho, atendendo mais aos interesses dos ricos do que aos do Cristo.

Antonio de Aquino, o pregador, sacrificara-se pela verdade. Seu mérito perante o Pai lhe fechara a porta perante os homens. Por isso, tornou-se alvo de acusações falsas. Foi chamado herege, sofreu apodo e foi cruelmente desprezado, vindo a desencarnar, cego, com esse estigma de herege.

Na desencarnação, encontrou ele a liberdade de cultuar a verdade cristã, que foi sua meta, durante toda a vida. É desse modo que o vemos até hoje trabalhando por essa verdade.



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Certamente, por sua experiência em trabalhos junto à pobreza e à sociedade e por seu imenso amor, é ele o espírito responsável pela Evolução Social no Brasil, estando ligado a movimentos sociais. Assim, quando o Centro Espírita Léon Denis começou seu progresso de definição de trabalhos assistenciais, foi escolhido o Espírito Antonio de Aquino para patrono desse serviço, exatamente por ser sua característica de trabalho a atuação nesse setor e pelo seu interesse pela evolução da Sociedade no Brasil. Antonio de Aquino é um espírito extremamente preocupado com a pobreza e com a dor, ou melhor, com o alívio dessa dor. Que esse espírito possa ser nosso exemplo, no trabalho assistencial, de amor ao próximo, de humildade, de bondade e de verdadeiro trabalho no bem com Jesus!

“Que o amor único de Des inspire todas as almas para o bem!” Antonio de Aquino



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INTRODUÇÃO

ÂNIMO SEMPRE

“Nesta guerra em que me encontro todos os dias da minha vida, espero que chegue a minha transformação.” – JÓ, 14:10 e 14 – O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 4:15.

Jesus Cristo nos ajude e abençoe, sempre! Quantas vezes encontramos dificuldades enormes em nossa jornada e,

por conta dessas dificuldades, cansamo-nos ameaçando desistir das tarefas que temos por realizar, alegando pretextos vários, sendo que a maior parte deles se refere ao cansaço natural de quem trabalha, de quem está propenso a caminhar na direção do bem.

Geralmente, o cansaço deve-se ao fato de que ainda não conseguimos, em nós mesmos, colocar uma fonte de energia que não cesse de agir sobre nós. Ocorre também porque, na maior parte das vezes, nos falta uma força inquebrantável, que é a única força que nos fará seguir adiante, a despeito de qualquer problema.

Alegamos que é cansaço. Que é um desastre qualquer, quando, na verdade, é falta de energia interna, a ausência de força inquebrantável, fazendo com que, de início, nos sintamos cansados. Depois, alegamos que já devemos ter o direito a diminuir o ritmo de trabalho e, finalmente, quere-mos mesmo parar.

Irmãos, alertemo-nos individualmente sobre essa posição mental. Quase sempre, o homem está na Terra para dar passos na direção do progresso. Todas as vezes que há um desestímulo ou que há uma manifestação de fraqueza, o sinal de alerta é no sentido de nos chamar a atenção para que movimentemos forças internas capazes de superar problemas. Ainda que, às vezes, o cansaço nos acometa; ainda que as dificuldades surjam, cabe não desistir, mas sim descobrir meios que facilitem o desenvolvimento correto do que devemos fazer.

Estimulando-nos à vitória do bem, Jesus Cristo é o mestre incansável e a bondade dele é a força que nos supre de energia, sempre.

Que ele, Jesus, nos alerte para que as nossas fraquezas internas e que a vontade que temos dentro de nós cumpra o restante do papel de nos alertar para a necessidade de nunca esmorecer.

Que Deus e que Jesus Cristo lembrem a todos aqueles que estão dispostos a desistir: E se no dia em que reencarnaram os seus guias desistissem de implantá-los no local adequado para renascerem?!

Que se lembrem de seus professores: se estes desistissem de lhes dar aulas?...



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E a vida, se esta desistisse de ajudá-los a viver sempre na direção do Mais Alto?...

Que Deus a todos nós ajude, nos dê forças e ânimo, para seguirmos sempre em frente!

Graças a Deus! O abraço do Hermann para todos os corações presentes. Muita Paz!

(CELD, 11/1/2006.)

(Espírito Hermann, por Altivo C. Pamphiro. Palavras do Coração, vol. 3. Lição 25. 2.ed. CELD.)

TEMA CENTRAL

ESMORECER, JAMAIS!

Algumas vezes, encontramos nas criaturas humanas, até mesmo entre os espíritas, sinais de desânimo. Parece paradoxal que aqueles que deve-riam falar das alegrias de Jesus, das alegrias do bem, os que deveriam falar da “boa nova”, com força e ânimo, possam se envolver por sinais claros, evidentes, de descompensações mentais ou mesmo do sentimento.

A que se deve isso? A uma pouca assimilação dos conhecimentos doutrinários? A um sinal de que se trata apenas de seres humanos, em lutas correntes e decorrentes da própria estrutura de vida que escolheram por força da reencarnação? Ou será apenas que as pessoas não sabem se sustentar diante de um episódio de luta moral, física ou espiritual?

Provavelmente, nosso coração ainda não tenha aprendido a crer em Deus em plenitude e em Jesus como sendo o Mestre condutor de nossas existências. Talvez nossas almas não tenham conseguido assimilar, efetiva-mente, o sentimento maior, que é o amor, e que deve estar perfeitamente fixado em nossa mente, para que estejamos ligados a Jesus Cristo. Pode ser ainda que isso ocorra já que o espírito, ao dar ênfase à meditação, à pes-quisa das causas de suas dores, constate que existem falhas no seu próprio ser, necessitando de correção e, então, queda-se em baixa estima.

Quando falamos assim, não queremos deixar de reconhecer o lado da fraqueza humana. A carne, com o peso de suas dificuldades, muitas vezes traz ao homem a sensação de impotência diante dos problemas que lhe surgem à mente. Há, também, a dificuldade própria, causada pelo medo, pela inconformação diante de suas provas.

Assim, vamos observando que, cada vez mais, o espírita, o cristão de um modo geral, precisa modificar seus próprios sentimentos, se deseja alcançar a plenitude de viver.



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O tempo que se dedica à distração, as horas que se perdem diante de uma televisão, os momentos em que se escutam mexericos, tudo isso pode-ria ser transformado em uma firme determinação do espírito, fazendo com que esses momentos fossem empregados no estudo de si mesmo, anali-sando as próprias fraquezas, analisando os próprios problemas.

Outras vezes, oh! meus irmãos, encontramos trabalhadores da causa passando por situações difíceis. Temos vontade de chegar e dizer a cada um deles assim: Meu irmão, para, pensa, medita, ora. Dedica-te a analisar as próprias dificuldades interiores e vê, vê sinceramente se em teu cora-ção deixaste espaço para o estudo de ti mesmo e das razões por que passas por problemas.

Ah! meus irmãos, realmente o nosso espírito é itinerante; nosso espírito ainda não conquistou os valores totais do Céu. Somos itinerantes do bem. Caminhamos passo a passo, lentamente, como se subíssemos uma escada ou como se andássemos a pé numa estrada, construindo a nossa passagem para o alvo supremo que é Deus.

Estabeleçamos, pois, a coragem da fé. Estabeleçamos a dedicação ao bem. Estabeleçamos, ainda, em nós, um tempo para nos autoanalisarmos. Fazendo assim, certamente, de muitos problemas nos furtaremos, e muitas coisas poderão ser transformadas dentro do nosso coração.

Trabalhemos, meus irmãos, a nós mesmos. Do tempo dedicado a alguma espécie de distração, retiremos pequena parcela para nós mesmos, para nosso estudo, para a nossa transformação, em processo de autoaná-lise.

Que Deus nos ajude, nos abençoe, nos conduza e traga muita fé para todos, a coragem da fé! Deus a todos conduza durante o dia, a noite, a semana, o mês, porque estão nesta vida para pagar um débito com a lei de Deus. Tenham a certeza, no entanto, de que esse débito está sendo pago. Tenham a certeza de que todos estão no caminho do bem. Tenham a cer-teza de que vocês estão vencendo!

Deus fique com todos!

(Espírito Antonio de Aquino. Psicofonia por Altivo C. Pamphiro. Inspirações do Amor Único de Deus. Lição 2.2.ed. RJ: CELD, 2011.)


Tema: “ESMORECER, JAMAIS

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APRESENTAÇÃO:

“Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, e achareis repouso para vossas almas, pois, é suave o meu jugo e leve o meu fardo.

(KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo

O estudo do 18o EEOSAA nos conduzirá a questões sobre o verdadeiro sentido de nossa vida. A buscar o não esmorecimento frente ao nosso cotidiano; a perceber os fortes aliados que temos para nosso progresso espiritual mento, a vontade, o autoconhecimento e o amor. Teremos a companhia de Adrian que estudará conosco.

Todos prontos? Vamos lá!

Obra Social Antonio de Aquino

ESMORECER, JAMAIS!”

Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, e achareis repouso para vossas almas, pois, é suave o meu jugo e leve o meu fardo. “

O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VI - Mt., 11:28 a 30.)

EEOSAA nos conduzirá a questões sobre o verdadeiro sentido de nossa vida. A buscar o não esmoreci-

nosso cotidiano; a perceber os fortes aliados que temos para nosso progresso espiritual – nosso pensa-

autoconhecimento e o amor. Teremos a companhia de Adrian que estudará conosco.

Todos prontos? Vamos lá!

Olá! Eu sou o Adrian.



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1o Tópico: ÂNIMO

Reflita sobre as frases apresentadas e siga as instruções dadas. FRASES:

1. Qual o sentido da vida? PorPlaneta?

2. O que é o esmorecer? Por3. Com o que sintonizamos?

sintonia? 4. Como é seu pensamento frente

rança é uma constante para você?

Vejamos o que Antonio de Aquino nos diz:

“Provavelmente, nosso coração aindaem Deus, em plenitude, e em Jesus de nossas existências. Talvez nossas almas não tenham conseguido assimilar, efetivamente, o sentimento maior, que é o amor, deve estar perfeitamente fixado em nossa mente, para que estejamos ligados a Jesus Cristo. Pode ser ainda que isso ocorra já ao dar ênfase à meditação, à pesquisa das causas dconstate que existem falhas no seu próprio ser, necessitando de correção e, então, queda-se em baixa estima

(Espírito Antonio

Inspirações do Amor Único de Deus



Reflita sobre as frases apresentadas e siga as instruções dadas.

Qual o sentido da vida? Por que estamos aqui, neste

O que é o esmorecer? Por que esmorecemos? sintonizamos? O que nos leva à mudança de

Como é seu pensamento frente às dificuldades? A espe-rança é uma constante para você?

io de Aquino nos diz:

Provavelmente, nosso coração ainda não tenha aprendido a crer Jesus como sendo o Mestre condutor nossas almas não tenham conseguido

assimilar, efetivamente, o sentimento maior, que é o amor, e que deve estar perfeitamente fixado em nossa mente, para que estejamos

ainda que isso ocorra já que o espírito, meditação, à pesquisa das causas de suas dores,

que existem falhas no seu próprio ser, necessitando de se em baixa estima.”

Antonio de Aquino. Psicofonia Altivo Pamphiro. Inspirações do Amor Único de Deus. Lição 2. 2.ed. RJ: CELD, 2011.)



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Então, temos um objetivo a alcançar: ampliar nosso foco, como o Adrian. Alguém quer ficar esmorecendo, aqui? Temos certeza que não, então prossigamos com nossas reflexões:

• PENSEMOS EM COMO CONDUZIMOS NOSSA VIDA

ESPIRITUAL.

• É DO MESMO MODO QUE CONDUZIMOS NOSSA VIDA MATERIAL?

O que nos diz Denis:

Vejamos como podemos auxiliar essa percepção,

Antonio de Aquino sinaliza a importância do autoconhecimento em nosso progresso espiritual. Vamos estudar mais sobre isso.

“Temos o instinto do progresso; queremos caminhar, mas para onde ir? É nisso que não se pensa suficientemente. O homem ignorante de seus destinos é semelhante a um viajante que percorre maquinalmente uma estrada. Sem dela conhecer nem o ponto de partida, nem o ponto de chegada, e não sabe por que viaja; que, por conseguinte, está sempre disposto a deter-se ao menor obstáculo, e perde seu tempo sem a preocupação do objetivo a atingir.”

(DENIS, Léon. O Porquê da Vida. 2.ed. – RJ: CELD, 2008.)

“A infelicidade para aquele que considera apenas o presente, pode ser a pobreza, as enfermidades, a doença. Para o espírito que plana nas alturas, será a paixão pelo prazer, o orgulho, a vida inútil e culpada. Não se pode julgar uma coisa sem ver tudo o que daí decorre, e é por isso que ninguém compreenderá a vida, se não conhecer-lhe nem o objetivo, nem as leis.”

(DENIS, Léon. Depois da Morte. 3.ed. – RJ: CELD, 2007.)

O QUE NOS ANIMA NA VIDA COTIDIANA?



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2o Tópico: AUTOCONHECIMENTO E FÉ

Pensamento de Denis e Kardec para nossa reflexão.

(Slide 17) Adrian sendo incentivado + +

“Se, na hora das provas, soubéssemos observar o trabalho

interior, a ação misteriosa da dor em nós, em nosso eu, em nossa consciência, compreenderíamos melhor sua obra sublime de educa-ção e de aperfeiçoamento.”

(DENIS, Léon. O Problema do Ser e do Destino. 1.ed. – RJ: CELD, 2011.)

“(...) A fé é o sentimento inato, no homem, dos seus destinos

futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas, cujo germe foi depositado em si, a princípio em estado latente, e que ele deve fazer desabrochar e crescer pela sua vontade atuante.”

Um Espírito Protetor, Paris, 1863.

(KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 19:12.)

OBSERVAÇÃO REFLEXÃO

AUTOCONHECIMENTO + FÉ

SENTIMENTO

CONHECIMENTO DA LEI DIVINA

Qual a relação entre autoconhecimento e fé?



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Sempre que quisermos melhorar o ritmo da nossa caminhada

espiritual, podemos usar esse trio:

E o auxílio de Antonio de Aquino e Kardec:

“Meu irmão, para, pensa, medita, ora. Dedica-te a analisar as próprias dificuldades interiores e vê, vê sinceramente se em teu coração deixaste espaço para o estudo de ti mesmo e das razões por que passas por problemas.”

(Espírito Antonio de Aquino. Psicofonia Altivo Pamphiro.

Inspirações do Amor Único de Deus. Lição2. 2.ed. RJ: CELD, 2011.)

QUERER usar a VONTADE

para nos motivar

MUDAR nossos PENSAMENTOS para nos motivar

Adquirirmos NOVAS

ATITUDES e PERSISTIRMOS NESSAS novas

ATITUDES

“TRIO COMBUSTÍVEL”

“Até o momento, a fé só foi compreendida pelo seu lado religioso(...) Mas o Cristo, que realizou milagres materiais, mostrou, por esses mesmos milagres, o que o homem pode quando tem fé, isto é, a vontade de querer, e a certeza de que essa vontade pode se realizar.”

Um Espírito Protetor, Paris, 1863

(KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 19:12.)



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3o Tópico: AÇÃO NO BEM

Vamos fazer um exercício prático de ação no bem, possível a qualquer momento.

Fechem os olhos e tentem acompanhar com o pensamento o que será dito pelo dinamizador ou monitor. (Mentalização pela Paz.)

4o Tópico: MUNDO DIFERENTE

Nossas ações impactam a tudo e a todos ao nosso redor, direta ou indiretamente. O que ocorre no Microcosmo atinge o Macrocosmo. Portanto, podemos afirmar que ao melhorarmos o ritmo de nossa caminhada espiritual, podemos tornar o mundo diferente. Entendeu nossa responsabilidade?

“Assim como a gota d’água cava lentamente a pedra mais dura, um pensamento incessante e generoso acaba por insinuar-se no espí-rito mais refratário.”

(DENIS, Léon. Depois da Morte. Cap. 32. 3.ed. RJ: CELD, 2007.)

MUNDO DIFERENTE

• A forma humana é embelezada, aperfeiçoada e principalmente purificada;

• não há doenças; nossos sentidos são mais delicados; • os corpos deslizam ou planam no ar; • a vida é mais longa; não há guerras; não há ódio, nem cobiça

nem ciúmes; • ninguém sofre pela falta do necessário; • o mal não existe.

TORNAR-SE UM MUNDO FELIZ É DESTINAÇÃO DA TERRA.

CONSEQUÊNCIA DE NOSSAS ESCOLHAS E DE NOSSA REFORMA ÍNTIMA!



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CONCLUSÃO:

QUER MORAR NESSE LUGAR?

ESSE LUGAR, É

“Que Deus nos ajude, nos abençoe, nos conduza e traga muita

fé para todos, a coragem da fé. Deus a todos conduza durante o dia, à noite, a semana, o mês, porque estão nesta vida para pagar um débito com a Lei de Deus. Tenham a certeza, nodébito está sendo pago. Tenham a certeza de que todos estão no caminho do bem. Tenham a certeza de que estão vencendo!

(Espírito Antonio de Aquino. Psicofonia Altivo Pamphiro.



QUER MORAR NESSE LUGAR?

É AQUI MESMO!

“Que Deus nos ajude, nos abençoe, nos conduza e traga muita fé para todos, a coragem da fé. Deus a todos conduza durante o dia, à noite, a semana, o mês, porque estão nesta vida para pagar um

ei de Deus. Tenham a certeza, no entanto, de que esse débito está sendo pago. Tenham a certeza de que todos estão no caminho do bem. Tenham a certeza de que estão vencendo!”

. Psicofonia Altivo Pamphiro. Inspirações do Amor Único de Deus. Lição2. 2.ed. RJ: CELD, 2011.)



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Tema II: ESMORECIMENTO NA OSAA: SERÁ QUE PODEMOS?

• COMO VAI, AMIGO? • ANDO MEIO DESANIMADO!• QUANTAS VEZES PENSEI EM DESISTIR DO TRABALHO!• MEU AMIGO, ENTENDI QUE É PRECISO QUERER MUDAR

PENSAMENTOS E ATITUDES!• É UMA OPORTUNIDADE ESTARMOS NESSE TRABALHO!• VOCÊ CONHECE A MARLENE, BENEFICIÁRIA• NÃO CONHEÇO! • VOU CONTAR A HISTÓRIA DELA.

• Leitura de texto sobre Marlene: Utilizaremos alguns capítulos do

Marlene Félix da Costa, beneficiária da OSAA. recebeu com os itens abaixo:

1. Progresso Espiritual 2. Sintonia 3. Pensamento 4. Espírito Imortal 5. Vontade 6. Fé 7. Autoconhecimento 8. Ação no bem

Tempos depois, Adrian encontra outro colaborador na OSAA:



ESMORECIMENTO NA OSAA: SERÁ QUE PODEMOS?

ANDO MEIO DESANIMADO! QUANTAS VEZES PENSEI EM DESISTIR DO TRABALHO!

DI QUE É PRECISO QUERER MUDAR PENSAMENTOS E ATITUDES! É UMA OPORTUNIDADE ESTARMOS NESSE TRABALHO!

MARLENE, BENEFICIÁRIA DA CASA?

VOU CONTAR A HISTÓRIA DELA...

:

Utilizaremos alguns capítulos do livro A História de Marlene, de Marlene Félix da Costa, beneficiária da OSAA. Relacione os textos que

Tempos depois, Adrian encontra outro colaborador na OSAA:



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Reflexão sobre nossa própria trajetória.

• AINDA QUERENDO DESISTIR?• ADRIAN, PERCEBI O QUANTO POSSO MUDAR!• ISSO MESMO, AMIGO! POR ISSO ANTONIO DE AQUINO

NOS DIZ:

ANEXOS

I. DE ÂNIMO INQUEBRANTÁVEL

Em teu compromisso pessoal de renovação contínua com Jesus, precata-te contra os fatores circunstanciais, sutis e perigosos que se te insinua, transformando-se, posteriormente, em teus algozes impiedosos.

O ácido da ingratidão, o fel da amargura demorada, o vinagrevolta constante, a truculência da rebeldia, a sombra da dúvida, a lmaledicência, o veneno da ira, o azinhavre da preguiça e todo um cortejo que lentamente penetra, domina as engrenagens do teu labor, emperrando a máquina das tuas aspirações e sitiandono poço fundo da soledade.

Em lugar deles deixa que se te instalem o labor exaustivo pelo bem, o aroma da esperança, mas ações, o óleo do otimismo nas peças enferrujadas pela decepção, a chama da alegria em ttolerância na luta, o amplexo da fraternidade autêntica junto aos demais, a paz da paciência e o tempero do bom humor, de forma estimulante para os momentos azados em que os problemas pareçam ameaçar consumir

Não faltam os conspiradores da paz nos arraiais do nosso bom viver.Pululam, entretanto, também, os estímulos da santificação quando nos

voltamos para as esferas da luz. Fitando o sol e deixando-te por ele deslumbrar, é natural que nem

sempre te detenhas no solo e os teus pés sejam feridos, agredidos pela urze e pelo pedrouço que terás de calcar. Não obstante, ao atingires o planalto que te deslumbra, à frente, donde poderás vislumbrar os horizontes sem



Reflexão sobre nossa própria trajetória.

AINDA QUERENDO DESISTIR? ADRIAN, PERCEBI O QUANTO POSSO MUDAR!

POR ISSO ANTONIO DE AQUINO

ESMORECER, JAMAIS!

ANEXOS

DE ÂNIMO INQUEBRANTÁVEL

compromisso pessoal de renovação contínua com Jesus, te contra os fatores circunstanciais, sutis e perigosos que se te

se, posteriormente, em teus algozes impiedosos. O ácido da ingratidão, o fel da amargura demorada, o vinagre da

revolta constante, a truculência da rebeldia, a sombra da dúvida, a lâmina da maledicência, o veneno da ira, o azinhavre da preguiça e todo um cortejo que lentamente penetra, domina as engrenagens do teu labor, emperrando a

s e sitiando-te no canto escuro do ceticismo ou

Em lugar deles deixa que se te instalem o labor exaustivo pelo bem, o aroma da esperança, mas ações, o óleo do otimismo nas peças enferrujadas pela decepção, a chama da alegria em toda a atividade, a presença da tolerância na luta, o amplexo da fraternidade autêntica junto aos demais, a paz da paciência e o tempero do bom humor, de forma estimulante para os

ados em que os problemas pareçam ameaçar consumir-te. os conspiradores da paz nos arraiais do nosso bom viver.

Pululam, entretanto, também, os estímulos da santificação quando nos

te por ele deslumbrar, é natural que nem s teus pés sejam feridos, agredidos pela urze

e pelo pedrouço que terás de calcar. Não obstante, ao atingires o planalto que te deslumbra, à frente, donde poderás vislumbrar os horizontes sem-fim



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da plenitude da vida, serão de somenos importância os óbices vencidos, que ficaram para trás, os problemas superados que deixaste à margem.

Cada alma, porém, segue até onde pode. Não sejas daqueles que coletam mágoas, que desertam, que desconfiam, que ruminam desesperos íntimos, que modificam a estrutura de fatos ao prazer do desequilíbrio interior...

Filho da luz divina, marchando na direção do Pai, deixa as bagas de amor como gotas de orvalho e de carinho pelos caminhos percorridos, porque o homem será sempre, hoje ou mais tarde, o que se faça de si mesmo.

Forte, deverá vencer as paixões; fraco, deverá fortalecer-se em Cristo para a vitória de si mesmo.

E entregando-te em clima de total confiança em Deus triunfarás. Porque tal é a meta que a todos nós, está destinada.

(Espírito Joanna de Ângelis, por Divaldo P. Franco, Leis Morais da Vida – Lição 47.)

II. Mensagem psicofônica recebida pelo médium Joaquim Couto, em 24/3/2013, no CELD, RJ.

Meus amigos, amigas, irmãos, irmãs de ideal espírita, aqui nos encontramos, juntamente, um grande número de trabalhadores espirituais da nossa Casa, comungando com todos o mesmo desejo de vê-la cada vez mais crescer para abrigar um número maior de encarnados e desencar-nados, que aqui possam ter os primeiros contatos com a nossa abençoada Doutrina.

E aqui deixando transparecer toda a emoção que vai em minha alma, trazendo a palavra de estímulo a todos, para que possam dar prossegui-mento aos projetos de crescimento da Casa sempre com o objetivo maior de colocá-la a serviço do Cristo.

Durante os anos em que aqui trabalhei sempre desempenhei as tarefas que me foram confiadas, procurando servir a Jesus, procurando atrair para junto de meu coração outros tantos corações já desejosos de compartilhar a grande herança que o Pai celestial confiou a todos os seus filhos.

Sempre procurei incentivar a todos a trabalharem os melhores sentimentos em suas almas, para que pudessem conviver uns com os outros, para que dessa forma, na convivência, pudessem de fato erigir não apenas as paredes materiais de uma Casa, mas acima de tudo edificar a vibração constante do bem entre essas paredes.

Por isso, o quanto é importante guardarmos em nossas almas os bons momentos vividos e compartilhados. Como é bom relembrar, junto a todos, principalmente nos momentos de dificuldades, de lutas, quando também



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todos passam pelas aflições, pelas lutas ainda necessárias em suas vidas. Estarmos juntos nós, hoje, na condição de um desencarnado, mas recordando os tantos momentos agradáveis e felizes quando todos juntos conseguíamos vencer uma etapa, concretizar um projeto, alavancar aquela tarefa a um nível de plena realização e de sucesso.

Acompanhamos, nunca os deixamos sós. Sempre estivemos juntos, compartilhando os momentos de lutas que a Casa passou e, por alguns momentos, também passa no presente, mas a grande alegria que sinto em minha alma é perceber que entre todos os que verdadeiramente vestem a camisa dessa Casa, os que verdadeiramente estão integrados nesse projeto dentro da vida maior, verificar que todos fazem o seu esforço de superar dificuldades, mágoas, ressentimentos para que a obra do Senhor não sofra atraso. Isso, realmente, tem me trazido ao coração grandes alegrias, por vê-los a todos, a todos, prosseguindo sempre se autorrenovando na fé, na esperança, na confiança em Deus.

Portanto, que vocês sejam os porta-vozes da palavra de incentivo ao bem para todos aqueles demais trabalhadores da nossa Casa Espírita, para que também possam continuar doando o que tiverem de melhor, dentro dos seus limites e possibilidades, na certeza de que todos estamos semeando pelos caminhos da vida e cada um colherá o que tiver semeado.

Aproveitemos, pois, as oportunidades que surjam, os convites que se renovam para que possamos todos nós, juntos, encarnados, vós, desencar-nados, nós outros, constituirmos a grande família universal, a grande família que se integra pelos laços verdadeiros do amor e da fraternidade.

Deixo meu abraço a todos e posso dizer que estou, realmente, muito feliz por ver o andamento, o caminhar, a perseverança de tantos em torno desta Casa que sempre amamos.

Um grande abraço do sempre amigo, Altivo

III. ORAI SEMPRE

Filhos, não vos esqueçais de orar sempre. A oração possibilita ao homem abrandar os próprios sentimentos.

Quem se habitua a orar não se entrega ao desespero e à revolta. A prece jamais é um monólogo... Pelo recolhimento íntimo na oração, a

criatura conversa com o Criador, que não a deixa sem resposta. Ato de fé solitário, a prece exterioriza a sinceridade do filho, que

reconhecendo a própria insignificância, recorre aos préstimos do Pai, que tudo pode.

Jesus orava com frequência. Sem este contato pessoal com Deus, a crença do homem não passa de

uma aparente manifestação de religiosidade.



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Os que oram nunca se fragilizam diante das lutas que faceiam. Orai no silêncio de vossas convicções; orai com a vossa mente e com o

vosso coração. Buscai forças no Alto para os embates inevitáveis do caminho, repleto

de urzes e de pedras. Orai com as vossas mãos mergulhadas na caridade; que vossas peti-

ções sejam referendadas pelas vossas atitudes no bem dos semelhantes... A persistência da fé remove os obstáculos intransponíveis. A oração modifica o tônus espiritual de quem, por vezes, não enxerga

saída para os impasses da existência. Quem não ora será sempre uma presa fácil da obsessão e do

desequilíbrio oriundo de si mesmo. Filhos, abençoai as vossas provas! Afagai o madeiro que vos pesa nos

ombros e, sob o sol causticante de vossas dificuldades, não vos afasteis do oásis aconchegante da oração.

A prece é o ato de humildade que mais engradece o espírito! Sede homens de fé e de oração. Quanto maior o desafio lançado à vossa crença, mais devereis vos curvar à necessidade de orar.

“Pedi e obtereis” – exortou-nos o Senhor, em suas palavras jamais pronunciadas em vão.

(Bezerra de Menezes, por Carlos A. Baccelli, A Coragem da Fé — Lição 3.)

IV. VENCE QUEM PERSISTE

“Se todos os encarnados estivessem bem convencidos da força que têm em si, se quisessem colocar sua vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar o que, até o presente se chama de prodígios, mas que é simplesmente, o desenvolvimento das facul-dades humanas.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo Espiritismo, cap. 19:12, 2.ed. CELD, 2003.)

Dirigimo-nos, neste momento, aos que estão sob lutas, nas quais é testada sua resistência, sua determinação. Oh! irmãos, lutem, lutem sempre, sem esmorecimentos!

Diante de todas as dificuldades, todos os embates, face ao desgosto íntimo, diante do problema no lar, no local de trabalho, em qualquer circuns-tância, mantenhamos o coração cheio de ânimo, de fé, de determinação.

Às vezes, a alma tende a parar, a esmorecer, a descansar, a sentar para chorar, a dizer para si mesma: Oh! quanta luta! Por que lutar? Por que continuar com uma luta tão grande?

Por que prosseguir? Levantai o ânimo, filhos, porque Deus assim determina.



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É da Lei de Deus continuar o homem a lutar, mesmo quando tudo pareça perdido ou quando tudo pareça sem solução. É da Lei que o homem lute e não apenas para ressarcir o seu passado, mas também para preparar o seu futuro, e sentir-se honrado pela capacidade de lutar no presente.

Ah! sim, sempre há um quê de honra naquele que luta, tanto quanto há um quê de desencanto no que desiste da lutar.

O que desiste está desencantado; o que persiste tem a fé, tem a esperança, tem a certeza.

Assim, irmãos, continuemos a lutar, a persistir e nunca esmorecer. Certamente dia chegará em que a dor será tão grande que nos parecerá melhor desistir. Mas nesse dia, nesse momento, em que o coração parecer prestes a desistir, oremos e peçamos a Deus que nos dê novo ânimo e nova força para continuidade da luta. Vence quem persiste. Vence quem sabe continuar. Vence o determinado.

Que Deus ajude os que lutam! Desejamos sinceramente que todos tenham muita paz!

(Espírito Hermann, por Altivo C. Pamphiro, Palavras do Coração, vol.2. Lição 23, CELD.)

V. NA CULTURA DA PAZ

“Bem-aventurados os pacificadores porque serão cha-mados filhos de Deus.” – JESUS (Mateus, 5:9.)

Na cultura da paz, saibamos sempre: respeitar as opiniões alheias

como desejamos seja mantido o respeito dos outros para com as nossas; colocar-nos na posição de companheiros em dificuldades, a fim de que lhes saibamos ser úteis; calar referências impróprias ou destrutivas; reconhecer as nossas dores e provações não são diferentes daquelas que visitam o coração do próximo; consagrar-nos ao cumprimento das próprias obrigações; fazer de cada ocasião a melhor oportunidade de cooperar em benefício dos semelhantes; melhorar-nos, através, do trabalho e do estudo, seja aonde for; cultivar o prazer de servir; semear o amor, por toda parte, entre amigos e inimigos; jamais duvidar da vitória do bem.

Buscando a consideração de pacificadores, guardaremos a certeza de que a paz verdadeira não surge, espontânea, de vez que é e será fruto do esforço de cada um.

(Espírito Emmanuel, por Francisco C. Xavier, Ceifa de Luz. FEB.)



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VI. SOMOS DE DEUS “Aqueles que tiverem medo de se confessar discípulos da verdade não são dignos de ser admitidos no reino da verdade.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 24:15.)

Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem! Ouvimos falar, quantas vezes, em associações mentais que levam

criaturas a agir como se fossem direcionadas para um único objetivo. Normalmente, quem o faz são as mentes poderosas, capazes de atrair outras mentes para um objetivo comum. Referimo-nos àqueles que possam conduzir outras pessoas.

Tratando-se de espíritos bons, dizemos que são almas generosas que conduzem outras almas a caminho da perfeição; quando se fala de seres perversos, maus, dizemos que são espíritos que conduzem mentes crimi-nosas para objetivos inconfessáveis; mas, ao se abordar esse assunto, geralmente deixamos de pensar na origem da afinidade que existe entre as pessoas.

É sobre isso, caros irmãos, que desejamos falar a todos vocês: a afinidade é a atração que existe, de modo natural, de uma pessoa para outra. Normalmente, essa afinidade existe porque assim o desejamos. Comumente, uma pessoa atraída deseja, internamente, participar daquela experiência.

Jesus, como sempre, nos alerta sobre a necessidade do pensar superiormente. Diz-nos o Mestre: “Onde estiver o teu coração, aí estará o teu tesouro”.

Meus irmãos, pensemos bem na nossa realidade interna. Muitas vezes, proclamamos que fomos atraídos por uma força qualquer, parecendo que a força que nos atrai tem um poder superior ao nosso. Não é bem assim; não há força que atraia um ser que não deseja ser atraído.

Jesus trouxe para junto de si as almas de todos aqueles que já estavam cansados do mal. Jesus trouxe para junto de si todos aqueles que desejavam conhecer o bem, que desejavam ter um momento de paz, que precisavam de paz; entretanto, os sacerdotes e Pôncio Pilatos carregavam consigo, também, os que nele acreditavam. Uns, os bondosos, os caridosos, os desejosos de paz, seguiram Jesus. Os outros, os infelizes, os aproveitadores, os fanáticos, os cruéis, os que não tinham caridade no coração, aqueles seguiram ape-gados aos sacerdotes. Assim, observamos que o homem busca aquilo com que mais se afine.

Esqueçamos um pouco o Cristo, agora. Transportemo-nos para os dias de hoje. Qual é a realidade da sociedade terrena? Dizem que ela está doente.

Alguns falam que está perdida; outros proclamam que não há mais o que fazer, parecendo que a sociedade não tem mais jeito.



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Ah! meus irmãos, não falem isso jamais! A sociedade não está perdida. Os filhos não estão perdidos. Os velhos não estão mais sem assunto. Os jovens não estão sem direção. O que existe é o fato de que o homem, este sim, esteja perdendo a consciência de seus próprios valores.

Vocês poderiam alegar que a sociedade é a soma dos homens e que por isso ela esteja perdida. Não, não existe isso. O que existe, sim é a falta de coragem de proclamar a fé. O homem, muitas vezes, tem a necessidade de dizer que crê em Deus, mas teme fazê-lo; envergonha-se disso. “O que dirão de mim?” – pensam. Ora! O que dirão de vocês? Dirão o que quiserem dizer, e vocês continuem a ser o que desejam ser! Jamais se escondam debaixo de qualquer capa. Proclamem sempre a confiança no futuro, a fé em Deus, a certeza da imortalidade da alma e a busca da crença, combatendo a descrença que existe entre tantos seres.

O malfeitor, aquele que engana, aquele que faz coisas repreensíveis, não representa a sociedade; ele é um indivíduo. O que faz é por conta própria. Ao proclamar uma inverdade, ele o faz acreditando que alguns pensem como ele. Em realidade, ele fala certo de que muitos irão segui-lo, porque acredita na falta de coragem do homem. Sabe que está enganando a todos; reconhece que as pessoas sabem que ele está enganando, mas continua acreditando que alguém vá segui-lo, alguém que tenha medo de expressar as próprias convicções, que tenha medo de dizer o que pensa.

Ah! meus irmãos, quando será que não mais nos amedrontaremos diante de Jesus? Quando será que diremos para nós mesmos: basta de errar! Quando será que diremos para todos que nos cercam: SOU DE DEUS! Quando será que, sem medo, diremos do fundo do nosso coração: Creio na comunicação dos espíritos; creio na imortalidade da alma. Sei que não desaparecerei; ao contrário, caminharei, sempre, em busca do mais Alto, do mais elevado!

Ah! meus irmãos, procurem pensar detidamente sobre esta doutrina que o Cristo enviou à Terra, a chamada Doutrina Espírita. Lembremo-nos de que Jesus acreditou que nós todos estivéssemos à altura de ouvir a mensa-gem reveladora, principalmente da imortalidade da alma, da reencarnação, da comunicação mediúnica.

Não temam dizer o que são nem quem são; menos, ainda o que querem. Digam, do fundo do coração: meu pacto é com o progresso. Meu líder é Jesus. Meu pai é Deus. E assim fazendo, caminhem com felicidade por onde esti-verem. Andem pelas estradas da vida, proclamando Jesus, falando de suas crenças, lutando pela certeza da imortalidade. Desculpem sinceramente, e sem alaridos, aqueles que se insurgirem contra vocês. Prossigam buscando Deus acima de todas as coisas e jamais temam. Temam, sim, por vocês mesmos, quando não sentirem no coração a coragem da fé; porque aí então, estarão distanciados de Deus.



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Agora louvemos a Deus e a Jesus, dizendo ao Mestre: Jesus de nossa parte, queremos te dizer que te amamos e te buscamos

sempre! Que em ti e por ti viveremos! Que lutaremos pela integridade da tua doutrina! Que viveremos o teu amor! Muitas vezes seremos falhos; muitas vezes ouviremos tuas admoestações. De nosso coração, senhor Jesus, sempre te diremos: sou teu para sempre!

Quando nosso coração, após essa oração, que deve ser dita por nós a cada noite, se voltar para Deus, diremos, contritamente:

Pai nosso, que está no céu, ajuda-me a prosseguir! Após essas preces, essa demonstração de confiança em Deus,

sigamos, vida afora, dizendo, sempre, de coração alegre, confiantes, que não tememos a morte, mas sim as nossas dificuldades. Jamais tememos o poder do mundo, mas sim a nossa descrença. Por isso mesmo iremos lutar, não contra o mundo, mas sempre contra nossas imperfeições.

Na certeza de que iremos vencer a batalha contra nossa ignorância, falaremos sem e sempre: hei de ser de Deus!

Muita paz meus irmãos!

(Espírito Antonio de Aquino, por Altivo Pamphiro, Inspirações do Amor Único de Deus. Vol. 1. Lição 15, 2.ed. RJ: CELD, 2011.)

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