SEMINÁRIO BÍBLICO MINEIRO Rua Curitiba, 786 - 11 andar - centro
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ESCATOLOGIA DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS
Pr. Ramon B Coelho
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ESCATOLOGIA
Doutrina das Últimas Coisas
1. OBJETIVOS GERAIS
1.1. Levar o aluno a ter uma visão do plano divino para a raça humana desde a
morte até a consumação de todas as coisas.
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
2.1. Traçar um breve histórico do desenvolvimento da doutrina das Últimas Coisas
desde a Igreja Primitiva até hoje.
2.2. Citar seis razões pelo estudo da Escatologia.
2.3. Estudar uma série de normas de hermenêutica que ajudarão na interpretação da
profecia bíblica.
2.4. Estudar as três interpretações da Segunda Vinda do Senhor Jesus: O Pós
Milenar, a Milenar e o Pré-Milenar.
a) Descrever cada interpretação
b) Distinguir entre as três
c) Especificar onde há diferenças importantes e não tão importantes
d) Formular o ponto de vista que você considera como o mais bíblico e prová-
lo pela Bíblia.
2.5. Descrever o lugar de Israel no programa de Deus e:
a) Provar que tanto no presente como no futuro, Israel tem um lugar especial
no plano de Deus.
b) Reunir a evidência bíblica mostrando os significados das bênçãos
prometidas a Israel que ainda não se cumpriram.
2.6. Fazer um estudo da língua grega das palavras usadas para morte no Novo
Testamento e usá-las no seu contexto para descrever os termos.
2.7. Alistar e descrever três idéias a respeito da imortabilidade e formular o ponto
de vista bíblico.
2.8. Descrever o significado das duas palavras Sheol e Qeber no Antigo
Testamento.
2.9. Provar pela Bíblia que haverá uma ressurreição, tanto dos justos como dos
ímpios, no futuro, e descrever a natureza desta ressurreição.
2.10. Descrever a natureza do dia do juízo, e distinguir entre o julgamento do salvo
e do ímpio.
3. BIBLIOGRAFIA
3.1. A Vida no Além - Ray Summers
3.2. Imortalidade - Lorraine Boettner
3.3. Jesus Virá em Breve - José Bezerra Duarte
3.4. Setenta Semanas de Daniel
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INTRODUÇÃO
Escatologia é a doutrina das Últimas Coisas e o termo vem de duas palavras
gregas: s últimas, e s = estudo , raciocínio , palavra.
O estudo das últimas coisas é bastante melindroso e ao mesmo tempo
abençoado, e não podemos deixar de estudar um assunto tão importante, só porque há
diferenças de opiniões.
I) Relacionar a Escatologia com a Pessoa de Cristo.
II) Daremos mais ênfase aos fatos claros onde todos os evangélicos concordam.
Pensar no significado da Segunda Vinda do Senhor para nossas vidas e viver à
luz deste fato.
Estudaremos assuntos como:
1) Será que a morte é aniquilação, ou sono, ou passar para a presença de Cristo?
2) A vinda de Cristo e o cumprimento da profecia:
a) Uma ou duas vindas?
b) Como interpretar profecia. Literalmente ou alegorizar?
c) A ressurreição. Uma ou duas?
d) Haverá uma tribulação?
Quem vai passar por ela?
e) Haverá um milênio.
3) Qual o lugar de Israel no plano profético?
4) Quais são as escolas escatológicas principais, e como harmonizam com a
Bíblia?
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UNIDADE 1
A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA ESCATOLOGIA
Objetivo: a) Citar uma série de razões que revelam a importância do estudo de
profecia e das Últimas Coisas.
Importância Para que estudar profecia? Existem muitas pessoas hoje em dia que relegam o
estudo de profecia a esfera de fanatismo. Normalmente os que pensam assim, ou não tem
estudado o assunto com profundidade para si mesmos, ou não respeitam a autoridade e
integridade das Sagradas Escrituras. O argumento muito usado contra o estudo de
profecia bíblica é que o presente é mais importante do que o futuro. Porém, se
considerarmos o fato de que 25% da Bíblia era profética quando escrita, sentiríamos a
importância de prestar bastante atenção a tão grande parte das Escrituras. Temos de
aprender e ensinar todo o Conselho de Deus.
Os Perigos Sim, existe perigos também, o perigo de preocupar-se exclusivamente com
profecia, a tal ponto de negligenciarmos o resto da palavra de Deus. Existe o perigo do
orgulho espiritual, quando alguém começa aprender verdades profundas sobre as coisas
futuras, e pensa que sabe distinguir entre o Rei do norte e o Rei do sul, e tornam-se
insuportáveis.
Existe também o perigo de usar profecia como base para comunhão entre
cristãos. Se alguém tem uma interpretação diferente da minha, não posso ter comunhão
com ele. Tal atitude é contra o ensino claro das Escrituras. Comunhão entre os salvos é
baseado na pessoa e obra de Cristo, e não se a doutrina é a Milenar ou Pré-milenar.
Quem deve estar no centro da profecia bíblica é Jesus Cristo. Ele é o tema central, Ele
tem a primazia, não a besta, nem o anticristo.
Existe o perigo de estudar a profecia bíblica apenas para satisfazer a curiosidade
sobre o futuro. Da mesma maneira em que o povo procura mecromantes e advinhos para
satisfazer a curiosidade sobre o futuro. Há aqueles que estudam as profecias bíblicas por
este mesmo motivo.
a) Cite quatro perigos relacionados com o estudo da profecia bíblica:
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R.M. a) O perigo de preocupar-se exclusivamente com profecia e negligenciar o resto
da Bíblia; perigo de orgulho espiritual; o perigo de usar uma profecia como base para
comunhão com irmãos; perigo de estudar a profecia para satisfazer a curiosidade
O Propósito É importante conhecer a Escatologia bíblica por causa da Escatologia das seitas
herética.
Uma das coisas que atrai muitas pessoas para as seitas heréticas é que
aparentemente tem um conhecimento profundo e diferente das coisas futuras. Exemplos
disso podem ser vistos nos Testemunhas de Jeová e Mormons. O povo de Deus precisa
saber o que Deus tem dito sobre o assunto.
Outro fator é a Escatologia das filosofias modernas, como o comunismo, por
exemplo.
Os comunistas tem a sua doutrina de predestinação, e ensinam que todas as
coisas estão indo para o fim. Utopia aqui na terra e um mundo controlado pelo
Comunismo. A dialética desta filosofia de vida; estamos avançando para o alvo de pão
teto e trabalho para todos, porém, o alvo verídico é a manifestação da sociedade que
absorve todos os indivíduos que são dirigidos por uma cúpula que é todo poderosa, o
deus homem.
Por causa das implicações escatológicas da idade nuclear.
Trinta ou quarenta anos atrás, ninguém pensava na bomba atômica, em 1894
estas palavras foram escritas:
"Se crermos numa consumação final, é para nós um acontecimento no futuro
mais remoto, um alvo tão distante que podemos esquecê-lo. Devemos pensar no presente
como uma série de acontecimentos que durarão por muito tempo, se não for para
sempre".
Não aceitamos esta idéia mais, pois sabemos que o homem pode acabar com o
mundo, e o mundo está pronto para receber a nossa mensagem.
Porque é a esperança gloriosa do salvo em Cristo Jesus - O mundo em que
vivemos oferece pouca esperança, porém ao verificarmos as promessas maravilhosas da
Bíblia, notamos que temos uma viva esperança na presença do nosso Senhor. O nosso
Deus nos promete uma pátria onde não há dor nem sofrimento, nem injustiça, esperamos
com ansiedade a vinda desta pátria.
Cite três argumentos que revelam a importância do estudo da Escatologia:
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b) Qual dos três argumentos a favor do estudo da Escatologia pesa mais para você? Por
que?
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c) Pense em outro argumento:
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R.M. a) A Escatologia das seitas heréticas. A Escatologia das filosofias modernas,
como Comunismo, por exemplo. As implicações da idade nuclear. b) A resposta é sua.
c) A resposta é sua.
Outro argumento a favor do estudo da Escatologia é que prova a autoridade da
Palavra de Deus.
A Bíblia é diferente de todos os outros livros religiosos. Desde Gênesis até
Apocalípse temos a revelação de profecias inumeráveis e muitas delas já se cumpriram
antes, durante e depois do nascimento de Jesus Cristo. As que já se cumpriram nos dá
absoluta confiança na veracidade da Palavra de Deus, e certeza absoluta de que as outras
hão de se cumprir.
O estudo das últimas coisas revela o poder e a sabedoria de Deus => A medida
que estudamos as Escrituras proféticas, chegamos a compreender mais a respeito do
poder e sabedoria de Deus. Isaías 7 ilustra este fato, onde o nascimento de Cristo foi
predito 700 anos antes de acontecer.
O estudo das últimas coisas nos revela os propósitos de Deus => Deus revelou
seus planos a Abraão em Gênesis 18, quando resolveu destruir Sodoma para que Abraão
compreendesse que o Senhor é um Deus Santo e não pode ter comunhão com um povo
pecador e rebelde.
A medida que vemos o desenrolar de alguns acontecimentos, como a volta de
Israel para a Palestina, o anti-semitismo, a vinda do ditador mundial; vamos descobrindo
que Deus continua no controle. Tudo está funcionando dentro do programa divino, e a
profecia vai nos levar a um conhecimento mais íntimo dos propósitos de Deus.
a) Cite mais três argumentos que destacam a importância de estudar a doutrina das
últimas coisas:
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b) Por que acha que o Apocalípse começa com uma bênção? (Ap 1:1).
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c) A bênção é para quem?
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d) Você já foi abençoado assim?
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R.M. a) Prova a autoridade de Deus; Revela o poder e sabedoria de Deus; Revela os
propósitos de Deus.. b) A resposta é sua (Pessoalmente eu acho que é porque a profecia
bíblica é de Deus e foi dada não para confundir , mas para edificar os cristãos,
portanto, quem lê a Palavra de Deus com intenção de saber a verdade, será abençoado.
c) Para quem lê e estuda o livro. d) A resposta é sua.
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UNIDADE II
A HISTÓRIA DA DOUTRINA
Objetivo: a) Traçar uma breve história da Doutrina das Últimas Coisas, mostrando os
fatores que influenciaram na formação das três escolas ou pontos de vista
sobre a Segunda Vinda do Senhor.
Uma breve história da Doutrina das Últimas Coisas É importante evitar o dogmatismo excessivo, pois há lugar para a tolerância e
amor entre cristãos quando consideramos a Segunda Vinda. Pode ser que você não tenha
certeza sobre o esquema profético que vai adotar, porém, você pode ter certeza sobre a
atitude espiritual que você adotará.
A Igreja Primitiva
No princípio esperavam a Vinda do Senhor a qualquer momento. Havia pouca
tentativa de harmonizar todos os dados e detalhes proféticos, mas de modo geral
adotavam um ponto de vista literalista. Havia bastante pensamentos a respeito do Anti-
Cristo e os mil anos de Cristo na terra. Muitas vezes interpretaram grandes perseguições
com a Grande Tribulação.
Os Gnósticos rejeitaram a Segunda Vinda de Cristo porque consideravam-na
materialista. Os grandes da fé aceitavam uma interpretação literal da Segunda Vinda, bem
parecida com aquilo que chamamos Pré-Milenar.
Fromm no seu livro "The Profectis Faith of Our Fathers", escreveu: "A igreja
primitiva era distintamente Pré-Milenar no seu ponto de vista da Segunda Vinda do
Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (Vol. 1, pág. 207).
Harnack, historiador e teólogo liberal diz: "A esperança da vinda visível de
Cristo e a esperança de um reino milenar, aparece tão cedo, que deve ser considerada
como parte essencial da religião cristã".
Os Pais da Igreja: Uma leitura dos pais da Igreja, deixa claro que existia uma
corrente bem grande de pensadores cristãos que aceitavam o ponto de vista Pré-Milenar.
Clemente de Roma na sua I Epístola 23 e na II Epístola cap. 11 e 12, revela o
ponto de vista Pré-Milenar.
O Didache no cap. 16, pág. 77 é claramente Pré-Milenar.
Barnabé , cap. 16, "Depois de 6.000 anos, Cristo voltará para destruir o Anti-
Cristo, julgar o ímpio e descansar a terra por 1.000 anos".
Polycarpo "reinaremos com Ele na terra que está por vir."
Papias na exposição dos Oráculos do Senhor, depois da ressurreição dos mortos
e vivos, teremos um reinado pessoal de Cristo na terra por 1.000 anos.
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Justino Mártir - Todos os crentes salvos, tem certeza de que haverá uma
ressurreição dos mortos, 1.000 anos em Jerusalém que será reconstruída de acordo com
os profetas: - Trypho cap. 90.
Seria possível ainda citar muitos outros como: Irineu, Tertúlio, Hipólito, Nepos,
Lactâncio, e Hilário, que aceitavam o ponto de vista tradicional Pré-Milenar.
O Montanismo foi para o outro extremo, ensinando que o fim do mundo estava
próximo e que o Milênio seria baseado na sede em Frígia.
Baseado naquilo que você leu até agora, qual era a crença da Igreja Primitiva e
Pós apostólico a respeito da Segunda Vinda de Cristo? (Faça um resumo em suas próprias
palavras do ponto de vista deles.)
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R.M. Haverá uma ressurreição dos mortos, o Anti-Cristo será morto, reinaremos 1.000
anos com Cristo na terra, haverá um julgamento do ímpio. O ponto de vista é
basicamente aquele que já chamamos Pré-Milenar.
(Seria bom ler: "História da Igreja Cristã" de W. Walter ou "Documentos da Igreja Cristã"
de Bettenson, onde você aprenderá mais alguma coisa sobre essas pessoas mencionadas
"Os Pais da Igreja").
Do princípio do século 3, o Milenianismo, tornou-se menos popular no oriente,
especialmente em Alexandria, onde originou o método alegórico de estudar as Escrituras.
Caius, Origenes e Agostinho, foram os primeiros a ter dúvidas a respeito do ponto de
vista milenar. A razão pela mudança de ponto de vista, não foi baseada no estudo das
Escrituras, mas no triunfo do cristianismo sobre o paganismo.
Orígenes ensinou o triunfo do cristianismo sobre o mundo, através de um
processo demorado de educação e a influência da filosofia. Ele não aceitou a idéia de uma
intervenção divina no processo.
Dionísio, Bispo de Alexandria declarou o milenarismo impossível, pois o livro
em que foi baseado era o Apocalípse, e segundo ele, não era inspirado por Deus.
Um dos problemas é que, desde a "conversão" de Constantino ao cristianismo,
havia a tendência de identificar a igreja com o Reino de Deus vindouro. Tal foi a
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identificação que quando as perseguições terminaram, ficaram confusos, pois, até aquele
momento identificavam a perseguição com a Grande Tribulação.
Agostinho , no princípio do 5 século confirmou este conceito, identificando a
Igreja com o reino de Deus. Ele começou a escrever do ponto de vista Pré-Milenar,
depois mudou de idéia na "Cidade de Deus", onde escreve: "O Reino de Deus é a igreja
dominando a terra". A primeira ressurreição é o novo nascimento. O milênio já está aqui
na terra agora. Satanás foi preso na Primeira Vinda do Senhor Jesus Cristo, e o milênio
iniciou. Depois de mil anos, Satanás será solto por um tempo, o Anti-Cristo levantará e
Cristo voltará".
Agostinho é conhecido como o pai do ponto de vista A Milenar, que quer dizer:
Não haverá um Milênio (futuro).
a) Que quer dizer o termo A Milenar?
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b) Quem é considerado o pai desta teoria?
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c) Por que tornou-se menos popular a ideia de Pré-Milenar?
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R.M. a) Não haverá Milênio. b) Agostinho. c) Porque a popularização do cristianismo
depois da "conversão de Constantino e a cessação das perseguições, levaram os
cristãos a identificarem a Igreja como o Reino de Deus e o período de paz como o
Milênio. A entrada do método alegórico de estudar as Escrituras foi outro motivo.
Outro motivo ainda, um dos bispos da Igreja, não aceitava que o Apocalípse era
inspirado por Deus, portanto, negava as doutrinas contidas nele.
A Idade Média A teoria de Agostinho predominou na Igreja durante este período. Alguns
escritores esperam que o Anti-Cristo aparecesse no mundo de Islã, quando esta religião
começou seu avanço vitorioso. As derrotas que o Islã sofreu, fez com que esta idéia
morresse. Na última parte do século dez, muitas pessoas esperavam que o Milênio
terminasse, e assim surgiu um interesse maior em profecia bíblica.
No período de 1030 a 1033, houve muito interesse em profecia, e o Papa foi
descrito como o Anti-Cristo. Com a passagem do tempo, os mil anos foram considerados
como um grande período de tempo, e durante as Cruzadas a ocupação de Israel pelo Islã
foi considerado como o período do Anti-Cristo . Muitos dos grandes homens de fé cristã
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neste período, antes da Reforma, consideraram e identificaram o Papa como a Besta.
Nomes como: Wicliffe, Huss, Savanarola , são associados a esta idéia que identifica o
Papa e a Besta.
a) Porque surgiu mais interesse na profecia no período 1030 a 1033?
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b) O Anti-Cristo foi identificado de diversas maneiras neste período? Cite algumas:
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c) Por que as pessoas começaram a pensar no período de mil anos como apenas um
período qualquer de tempo?
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R.M. a) Porque as pessoas aceitaram as idéias de Agostinho que considerou aquele
tempo como um período milenar. Mil anos desde a morte de Cristo levaria até aquele
período de 1030-33, portanto, as pessoas esperavam o fim. b) Certas pessoas
identificaram o Anti-Cristo com a religião do Islã, e outras com o Papa. c) Porque no
final dos mil anos previstos pela Escola de Agostinho e outros, nada aconteceu. Como
resultado trataram os mil anos como um período simbólico de tempo.
A Reforma e o Período Moderno Lutero identificou o sistema papal com o Anti-Cristo, e interpretou o Apocalípse
como se fosse um retrato da luta da Igreja contra o mal durante toda a sua história.
Calvino, até escreveu um pouco sobre a Segunda Vinda de Cristo, e identificou
apenas o Pala com o Anti-Cristo e seguiu os conceitos de Agostinho. Quando escreveu
seus comentários sobre a Bíblia, omitiu o Apocalípse.
A Contra Reforma, influi muito na interpretação da profecia. Os Jesuítas, para
evitar a identificação do Papa com o Anti-Cristo, seguiram a Escola Preterista ou
Futurista. Ou colocaram o cumprimento das profecias no Apocalípse, ou totalmente no
passado ou no futuro.
Desde 1830, o interesse no ponto de vista Pré-Milenar (futurista) aumentou,
especialmente a ideia de um Milênio futuro. Uma das influências importantes foi o
movimento dos Irmãos Unidos, sob a direção de J.N. Darby, Willian Kelly, e Scofield da
sua Bíblia anotada. Tal interesse veio de uma volta ao estudo da Bíblia por si mesmo, sem
necessidade de colocar o ensino bíblico dentro dos sistemas teológicos dogmáticos então
reinantes. Ainda havia muito interesse no sistema A-Milenar e Pós-Milenar entre os
Presbiterianos e Anglicanos, porém, a maioria das denominações evangélicas
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permaneceram sob a influência do avivamento Pré-Milenar. Três Escolas Pré-Milenistas
evoluíram:
UNIDADE III
COMO INTERPRETAR PROFECIA
Objetivo: a) Provar a necessidade de leis claras e definitivas na interpretação da
profecia.
b) Citar dois métodos de interpretar que influem na interpretação da
Escatologia bíblica.
c) Citar três problemas relacionados com o uso do método alegórico da
interpretação.
d) Alistar dez normas hermenêuticas fundamentais que devem ser usadas
no estudo de profecia bíblica; e aprender a aplicá-las.
Sem dúvida, o ponto de vista que a pessoa adota a respeito da Segunda Vinda do
Senhor Jesus depende da maneira em que interpreta as Escrituras, portanto, a diferença
entre as escolas Pós, Pré e A-Milenar, surge dos métodos totalmente diferentes usados
para interpretar as Escrituras.
A razão primária de se ter um sistema de hermenêutica, é descobrir o
significado da Palavra de Deus. É óbvio que nem todas as interpretações podem ser
certas, porém é importante relembrar que o interprete está estudando um livro divino, não
um livro humano, por essa razão um método acurado de interpretação ou o resultado do
seu estudo está errado.
Se a palavra de Deus não pode ser interpretada constantemente sem alguns
princípios e normas fundamentais, a metodologia hermenêutica assume o lugar de grande
importância.
a) Que fator principal influa na escolha do Sistema Escatológico que a pessoa segue?
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b) O que é imprescindível para um estudo acurado de Escatologia.
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Atualmente muitos métodos tem sido usados na interpretação das Escrituras;
porém apenas dois métodos influenciam muito no estudo da Escatologia. O método
alegórico e o método literal. Outro nome para o método literal é o Gramático-Histórico.
O Método Alegórico Definição=> Ramm define o método Alegórico assim: "Alegorismo é o método
de interpretar um texto literário que considera o sentido literal apenas como um veículo
para um ideal secundário que é mais espiritual e mais profundo".
De acordo com esta idéia o significado histórico é negado ou ignorado, e a
ênfase cai sobre a idéia secundária ou acontecimentos atuais com pouco significado ou
mesmo nenhum.
Os problemas
1) O Primeiro problema do método alegórico é o perigo de não interpretar a
passagem mesmo.
Existe o perigo de ignorar o significado comum das palavras e permitir que o
autor coloque o que quiser como a idéia certa. Não tendo princípios, leis bem definidas, é
capaz de haver distorção com a maior facilidade.
2) O Segundo problema é a base de autoridade . Com o método alegórico existe
o perigo de mudar a base de autoridade. Em vez de ter a autoridade final nas próprias
palavras das Escrituras, a autoridade final, passa a ser o raciocínio do interprete.
A interpretação pode ser influenciada pela doutrina do interprete, a autoridade de
sua igreja, etc.
3) O terceiro problema do método alegórico é que não temos um meio de testar
as conclusões do intérprete.
B. Ramm escreve: "Asseverar que o significado principal da Bíblia é a idéia
secundária, e que o método principal de interpretação é alegorizar ou espiritualizar, é
abrir a porta para toda forma de especulação e imaginação descontrolada. Por essa razão,
é necessário insistir que o controle na interpretação é o método literal.
a) Cite três perigos associados ao método alegórico:
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b) Dê um exemplo de uma situação quando a doutrina de uma denominação ou sistema
teológico influencia na interpretação escatológica.
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R.M. a) releia o texto. b) Calvinismo
Um dos argumentos a favor do Método Alegórico citado por O.T. Allis é que
Paulo usou este método em Gálatas 4:21-31. Porém, temos de notar que o apóstolo Paulo
não está usando um método alegórico de interpretar as Escrituras do A.T., mas sim
explicou uma alegoria. Existem alegorias nas Escrituras, porém, não exigem um método
alegórico de interpretação que nos leva a negar o significado real. O uso de alegorias nas
Escrituras não justifica o método alegórico de interpretação da Bíblia.
Algumas normas para ajudar na interpretação da profecia bíblica
1. Interpretar literalmente => Usamos as palavras como veículos de
comunicação, portanto, toda exegese tem de começar com a interpretação das palavras.
Horne nos ajuda aqui com alguns princípios:
a) Descobrir a idéia ligada com a palavra no contexto em que foi dita ou
escrita.
b) Reter este sentido a não ser que seja contrário ao ensino claro do resto das
Escrituras.
c) Onde a palavra traduz diversas idéias, usar no sentido mais de acordo com
a passagem e os sentimentos do autor.
d) Observar qualquer distinção entre palavras que parecem sinônimas.
e) Em qualquer passagem aceitar o sentido mais simples ou aquilo que parece
mais razoável a qualquer estudante das Escrituras, nascido do Espírito, que
possui conhecimento competente da Bíblia, é provavelmente o sentido
genuíno.
f) Devemos tirar o sentido das Escrituras, não levar nossa idéia às Escrituras.
Palavras devem ser interpretadas no sentido normal, natural e literal.
2. Interpretar no Contexto
a) Examinar o que vem antes e depois
b) Investigar as palavras e os particípios que ligam cada parte.
c) Respeitar parênteses não são colocados sem razão.
d) Só aceitar uma explicação que está de acordo com o texto.
e) O autor, a vida, o lugar, as circunstâncias, vão formar o fundo histórico
destes escritos.
f) Conhecer o autor, data histórica, destinatários e as circunstâncias em que
foi escrito o livro.
a) Resuma em poucas palavras o que é essencial na primeira norma:
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R.M. É necessário interpretar as palavras no sentido literal e normal, a não ser que
seja contrário aos ensinos claros do resto das Escrituras.
a) Que queremos dizer por interpretar o contexto?
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b) Qual o contexto de Daniel 2:44?
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R.M. a) Interpretar a luz aquilo que vem antes e depois do texto sendo estudado, e
verificar as circunstâncias históricas, sociais e espirituais, geográficas , etc. b)
Nabucodonosor teve um sonho que Daniel interpretou mostrando os reinos deste
mundo que no final seriam destruídos e substituídos pelo Reino de Deus.
Interpretar Historicamente => Vamos resumir as palavras de Contexto
histórico de L. Berckof em "Princípios de Interpretação sobre isso"
a) A palavra de Deus originou num contexto histórico, portanto, deve ser
compreendida neste contexto.
b) Nunca vamos compreender um autor e interpretar sua mensagem
corretamente a não ser que esta seja compreendida como palavra viva que
veio ao coração do autor.
c) O lugar, o tempo, circunstâncias, ponto de vista do mundo e vida em geral
, tem de influenciar os escritores produzidos neste lugar, tempo e
circunstância.
d) Devemos conhecer o autor, caráter, temperamento, qualidades ,
intelectuais, morais e religiosas.
e) Devemos conhecer os destinatários, os propósitos e circunstâncias em que
foi efetuada a Escritura.
Interpretar de acordo com as Regras Gramaticais
a) O princípio fundamental é descobrir das Escrituras o significado que os
escritores tentaram comunicar. É aplicação das mesmas regras e normas de bom senso, e
seguir o mesmo processo gramático que se usou no estudo de outros livros.
Tenny escreve: "O método gramático-histórico tem como seu princípio
fundamental, o descobrir dentro das Sagradas Escrituras, o significado exato que o
escritor sagrado pretendeu comunicar".
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Quer dizer, por exemplo, vamos interpretar o significado das idéias de Paulo, no
contexto bíblico, não pelas idéias helenísticas ou escrito de Filó.
a) Interpretar historicamente: quais as circunstâncias em que a visão de um vale de ossos
foi dada? (Antes de responder, leia Ezequiel 26:37-38 e também um bom comentário da
Bíblia, e descreva a situação de Ezequiel , do povo de Israel e o significado da visão do
vale de ossos secos:
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b) Interpretar de acordo com as Regras Gramaticais. Coloque essa regra com suas
próprias palavras:
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R.M. a) Interpretar Historicamente: A idolatria e desobediência dos israelitas aos
mandamentos de Deus, foi o motivo justo para sua deportação da Palestina. Eram
péssimos embaixadores de Deus, portanto foram levados a Babilônia como castigo.
Capítulo 37 é uma profecia prometendo uma restauração de Israel, obra esta que
levaria a conversão dos pagãos e a glória de Deus. Tal conversão nacional ainda não
aconteceu, portanto é algo que há de acontecer no futuro, quando Israel, como um
povo, voltará a servir o Senhor. Se interpretar como uma promessa para a Igreja de
Cristo, estaremos alegorizando e saindo do sentido claro do texto, que reza, Judá e
Israel. b) Interpretação de Acordo com as Regras Gramaticais. Seguir o bom senso, e
as regras gramaticais normais tentando descobrir o significado das palavras no
contexto e de acordo com o uso normal nas Sagradas Escrituras.
a) Aliste as quatro normas hermenêuticas que você aprendeu até agora:
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R.M. a) Releia o texto sobre o assunto.
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18
Distinguir claramente entre linguagem Literal e linguagem figurada
Só interpretação literal de qualquer palavra ou expressão é de bom senso no seu
contexto, é literal, e se não tiver qualquer sentido, a interpretação é figurada.
Uma regra que funciona:
a) Aceitar o sentido literal, a não ser que a passagem seja obviamente
figurada.
b) Aceitar o sentido literal a não ser que o ensino claro do Novo Testamento,
autorize outro sentido.
c) Aceitar como literal a não ser que este sentido contradiga verdades,
princípios ou afirmações categóricas nos outros livros do N.T.
d) Interpretar as partes difíceis das Escrituras, pelas partes fáceis das mesmas
Escrituras.
e) Onde há dúvidas, procure passagens paralelas que tratam do mesmo
assunto de uma maneira mais explicita.
Como interpretar a linguagem figurada
O propósito de linguagem figurada é comunicar uma verdade literal, que pode
ser comunicada melhor através do uso de figuras.
Horne coloca as seguintes normas:
a) O significado literal deve ser retido, nos livros históricos, mais do que nos
poéticos.
b) Só abandonar o sentido literal se for impossível esta interpretação ou que
contradiga o resto da Bíblia.
c) O sentido figurado será conhecido se a semelhança entre objetos ou coisas
comparadas for tão clara que são percebidas logo.
d) Muitas vezes o sentido de uma expressão figurada será conhecida pela
explicação que o próprio escritor deu.
e) Consultar passagens paralelas onde a verdade é explicada literalmente.
f) Estudar a história.
g) Considerar o contexto e outras passagens doutrinárias sobre os ouvintes.
O uso da linguagem figurada não implica uma interpretação não literal.
Se você não está lembrando das figuras usadas nas Escrituras, volte a ler a
apostila de Hermenêutica ou um bom livro sobre o assunto. L. Berkhof - Princípios de
Interpretação.
Será que as duas testemunhas de Apocalípse 11:3-14, são pessoas ou apenas figuras de
linguagem? Explique sua resposta.
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R.M. Fala de pessoas que virão e serão mortas e ressuscitadas . Fala de uma morte
literal, o espírito de vida entrando neles, (10) diz que são profetas. Quer dizer, o contexto
demonstrou claramente que são pessoas.
Observar certas leis especiais na interpretação da profecia:
O elemento tempo => Os profetas muitas vezes falam de acontecimentos futuros
como se estivessem presentes (Is 9:6).
Às vezes falam das coisas futuras como acontecimentos passados. Quando o
tempo certo não estava revelado, os profetas descreveram os acontecimentos separados,
como algo que teria acontecido de uma só vez.
A lei da Referência Dupla=> As mesmas profecias, muitas vezes, tem um
significado duplo. Referem-se a acontecimentos diferentes, um mais perto, outro mais
remoto, um temporal outro espiritual ou eterno. Portanto, muitas vezes os profetas tem
diversos acontecimentos em vista, às vezes as profecias aplicam-se em parte a um
acontecimento e em parte a outro. O que não se cumpriu em primeiro lugar tem que
cumprir-se depois; e muitas vezes o que já aconteceu numa primeira época, pode ser
considerado como tipo daquilo que há de se cumprir.
Leia Daniel 2:31-35, 36-46.
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R.M. Porque Deus é soberano, e Ele antes fez uma aliança com Abraão, que é
irrevogável, e absoluta no seu cumprimento. Portanto, uma aliança incondicional que
dependia unicamente de Deus.
Interpretar de uma maneira consistente
Não misture os métodos de interpretação. Adotar e usar um método de
interpretação e chegar-se-á a uma interpretação correta.
20
UNIDADE IV
ALIANÇA BÍBLICA
Objetivo: a) Definir o que é uma Aliança
b) Descrever a diferença entre uma Aliança Condicional e uma
Incondicional, e dada uma lista de Alianças Bíblicas, separá-las de
acordo com a sua categoria.
c) Descrever a natureza das Alianças bíblicas.
d) Mostrar a importância , provisões e caráter da Aliança feita com
Abraão e seu relacionamento com Israel.
Os concertos ou Alianças Bíblicas As Alianças ou Concertos Bíblicos são de suma importância para o estudante de
Escatologia, pois o programa divino para o mundo é determinado e revelação através das
alianças. O que cremos sobre as Últimas Coisas é determinado pela interpretação destas
Alianças.
Definição A palavra “aliança”, “pacto”, ou “concerto” é uma tradução da palavra hebraica,
“berith” , que significa: “Comer pão com alguém”. Kohler, “ter uma refeição em
comunidade”. Desta etmologia, o substantivo significa, compartilhar de uma refeição, ou
relacionamento efetuado pelo compartilhar de uma refeição e finalmente, aliança, acordo
mútuo.
No Antigo Testamento, “berith” significa um contrato ou acordo que tem
obrigações legais. Usa-se de três maneiras distintas no Antigo Testamento.
a) Quando dois grupos são iguais, a aliança tem dois lados. É um acordo
voluntário aceito pelos dois grupos. Tal aliança pode ser entre indivíduos, clãs
ou nações.
b) Quando os dois grupos não são iguais, o “berith” torna-se uma imposição de
um grupo ou pessoa superior. A Bíblia usa “berith” neste sentido, para descrever
o relacionamento que existe entre Deus o Senhor, e o homem, o servo. Neste
sentido Deus usa a Palavra “berith”, para descrever sua vontade soberana. Pode
ser que apareça condições que são obrigatórias, porém, a vontade de Deus é
soberana.
c) Quando os componentes da aliança são Deus e o homem, o “berith” tornou-se
uma obrigação que Deus impõe a si mesmo para salvar o pecador. Torna-se o
instrumento para efetuar o amor de Deus (Dt 7:6-8; Sl 89:3-4).
1. Os três usos do termo concerto , qual a mais importante para o nosso estudo de
Escatologia? Por que?
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2. Como já notamos, o termo Concerto ou Aliança ocorre frequentemente, no Velho
Testamento e Novo Testamento. Usa-se do relacionamento entre nações. Leia as
passagens, e coloque as nações mencionadas:
Ex 23:32 ________________________________________________________________
Ex 34:12-15 _____________________________________________________________
Os 12:1 ________________________________________________________________
3. Usa-se de Concertos entre um indivíduo e nações. Coloque a pessoa e nações.
Gn 26:28 _______________________________________________________________
I Sm 11:1-2 _____________________________________________________________
3. Usa-se de Concertos entre pessoas.
Gn 21:32 _______________________________________________________________
I Sm 18:3 _______________________________________________________________
4. Usa-se de Concertos entre Deus e os homens
Gn 12:1-3 ______________________________________________________________
Ex 19:5 - Dt 18:15-48 _____________________________________________________
II Sm 7:10-16 ___________________________________________________________
R.M 1) O terceiro, pois fala da soberania de Deus, o plano que Ele tem para a
humanidade, portanto é o único em quem podemos confiar. - De 2 a 4) a resposta é sua,
confira na Bíblia.
As referências principais são aquelas que falam dos concertos feitos entre Deus e
os homens. São cinco em número. Quatro são Incondicionais e uma Condicional.
Convém frisar as diferenças entre os dois tipos.
A Aliança Incondicional => Neste tipo de concerto, o que é prometido ao
recepiente é feito e depende exclusivamente da autoridade e integridade daquele que fez o
concerto. Não depende do mérito do recepiente, não impõe condições.
A Aliança Condicional => É aquela que é prometida dependendo do
cumprimento de certas exigências feitas ao beneficiário da Aliança. O cumprimento ou
não das promessas depende do beneficiado.
22
Leia as passagens que seguem e separe as Alianças Condicionais das Incondicionais, e
escreva a razão da sua escolha ao lado.
Gn 12:1-3; Dt 30:1-10; II Sm 7:10-16; Jr 31:40; Ex 19:5-11; Dt 28:1-68.
Alianças Condicionais:
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Alianças Incondicionais:
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R.M. Incondicionais: Gn 12:1-3; II Sm 7:10-16; Jr 31:31-40; Dt 30:1-10 - Porque
dependem exclusivamente da vontade de Deus, Ele tem um plano que tem de se cumprir
de qualquer modo, e este começou com a eleição de Israel. A palavra chave é “Eu farei”,
“Eu engrandecerei” . Quem promete é Deus. Condicional: São aquelas onde o povo tem
de obedecer certas exigências, de acordo com a obediência ou não, tem a benção ou a
maldição. A aliança mosaica é desta natureza em Ex 19:5; Dt 26:1-68. A palavra chave
é: “Se ouvirdes”, “se guardares”, depende do cumprimento das exigências impostas ao
homem.
É importante notar que uma Aliança Incondicional pode ter certas bençãos
prometidas que são condicionadas à obediência ou não do beneficiado. Porém, a natureza
fundamental da Aliança não muda, a promessa principal continua.
A natureza das Alianças => Existem certos fatos que temos de notar a respeito
das Alianças feitas por Deus.
a) As alianças são literais: devem ser interpretadas literalmente. Peters, define a
situação assim: “Em todos os negócios terrenos quando uma promessa, acordo ou
contrado é feito, através de promessa, é aceito universalmente, que o costume é
interpretar o relacionamento e as promessas pelas leis bem conhecidas de linguagem
23
conhecida nas gramáticas. Seria absurdo interpretá-las de outro modo” (G.N.H. Peters -
The Theocratic Kingdon - 290-291).
b) As alianças são eternas: Todas as alianças de Israel são eternas, menos a
Moisaica, que é temporal (até a vinda da semente prometida) .
Veja bem:
A aliança com Abraão é eterna (Gn 17:10-19; I Cr 16:17; Sl 105:10; S; 16:60).
A aliança com Davi (II Sm 23:5; Is 55:3; Ez 37:25)
A nova aliança (Is 24:5; 61:8; Jr 32:40; 50:5; Hb 13:20)
c) Exatamente porque estas alianças são literais e eternas, e dependem só de
Deus para serem cumpridas, devem ser consideradas como Incondicionais.
d) Deus fez essas alianças com o povo da aliança (eleito).
Em Romanos 9:4, o apóstolo Paulo afirmou que Israel recebeu Aliança do
Senhor. Em Efésios 2:11-12, ele afirma que os gentios não receberam uma Aliança assim
com Deus.
Quais são os quatro princípios básicos que descrevem a natureza dasd Alianças feitas
com Israel?
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R.M. São literais, eternas, incondicionais e feitas ao povo da Aliança (eleitos, Israel).
A Aliança feita com Abraão Quando Deus chamou Abraão de Ur dos Caldeus (11:31), tinha o propósito da
criação de uma nação totalmente diferente, distinta das outras. Um povo santo, povo
exclusivamente Seu, um povo eleito (Dt 7::6).
Balaão declarou: “Eis que é povo que habita só e não será reputado entre as
nações” (Nm 23:9).
Deus tinha como propósito, criar uma Teocracia (nação dirigida só por Deus),
que manifestaria a magestade e soberania, santidade e autoridade Dele, para todas as
nações. Num mundo corrúpto e idólatra, Deus escolheu Israel na sua soberania, salvou
esta nação para demonstrar a Sua santidade.
Deus fez uma série de promessas a Israel a respeito das bençãos futuras, e
comprometeu-se de tal maneira que esta Aliança é mencionada nada menos que dez
vezes.
Leia Gênesis 12:1-3; 13:14-17; 15:1-7; 17:1-8.
Vamos ver a Aliança básica feita com Abraão. Leia o versículo ou texto, depois anote ao
lado o que é prometido:
a) Gn 12:1 e 13:14-15,17
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b) Gn 12:3; 22:18; Gl 3:16
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c) Gn 12:2; 13:16; 17:2-6
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R.M. De a) a c) a promessa de uma terra nacional - A promessa da redenção (nacional e
universal). A promessa de uma descendência numerosa que seria uma grande nação.
Podemos resumir as promessas feitas a Abraão em 12:1-3, depois ampliadas e
confirmadas em Gn 12:6-7; 13:14-17; 15:1-21; 17:1-14; 22:15-18, assim:
Deus prometeu a Abraão
a) Uma grande nação da sua descendência
b) Que ele seria uma benção para todas as nações
c) Que ele pessoalmente, junto com sua descendência, receberia a Palestina
como herança
d) Que a sua semente seria numerosa como o pó da terra.
e) Pessoas ou nações que o abençoassem seriam abençoados e os que o
amaldiçoassem seriam amaldiçoados.
f) Pai de muitas nações
g) Teria reis na sua semente
h) A aliança seria perpétua
i) Canaã seria possessão para sempre
j) Deus seria o seu Deus e da sua semente.
l) Todas as nações da terra seriam abençoadas através da sua semente.
Deve-se notar que existem promessas individuais, feitas a Abraão. Promessas
nacionais, feitas a nação de Israel da qual ele foi pai, e algumas promessas universais, que
incluíam todas as nações.
a) Quais as promessas individuais que se encontram em Gn 12:2 e 17:6?
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b) Quais as promessas nacionais à semente de Abraão em Gn 12:1; 13:16; 15:5 e 17:7-8.
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c) Quais as promessas aos gentios. Gn 12:3
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R.M. a) As promessas a Abraão incluiram, “Pai de uma grande nação”, “engrandecerei
o teu nome”, “uma benção sobre os amigos” de Abraão, “nações e reis procederão de
ti” . b) A sua semente, “uma grande nação”, “tua descendência como o pó da terra”,
“posteridade tão numerosa quanto as estrelas do céu”, “uma terra para sempre”, “toda
Canaã em possessão perpétua”, “serei o seu Deus”. c) As promessas aos gentios -
“todas as famílias serão abençoadas”.
É importante notar que as promessas pessoais a Abraão não podem ser aplicadas
à nação, e as promessas feitas a nação de Israel, não podem ser transferidas para os
gentios, de outro modo, só teremos confusão.
O Caráter desta Aliança É condicional ou incondicional? É literal ou figurada? De acordo com a
resposta, vamos poder ver a importância da interpretação correta das alianças. A aliança
feita com Abraão e Israel, promete uma terra, que é a Palestina, e redenção para gozar o
fruto da terra.
Se a Aliança for cumprida literalmente, então Israel será preservado, convertido
e restaurado. Se a aliança for incondicional , os acontecimentos na vida nacional serão
inevitáveis.
Vamos ver se existia o elemento condicional nesta aliança. Abraão vivia na sua
terra quando Deus o chamou mandando-o deixar sua terra em Ur e partir para uma terra
estranha. Abraão obedeceu parcialmente, porém deixou seus parentes ficando em Hara
até a morte de seu pai (Gn 11:31-32). É importante notar que não recebeu a promessa até
chegar na terra, onde Deus reafirma a promessa original (Gn 12:4-7).
Deus só fez a aliança com Abraão quando ele obedeceu a chamada, deixando a
sua terra natal. Uma vez que Abraão obedeceu, Deus fez uma aliança incondicional e
irrevogável com seu servo. Uma vez que cumpriu as condições, não há mais menção de
outras condições, e a Aliança só depende da veracidade de Deus para seu cumprimento.
A favor da natureza incondicional desta Aliança, Walwoord cita os seguintes
argumentos:
a) Todas as alianças com Israel são incondicionais => menos a mosaica. A
aliança com Abraão é eterna, portanto é incondicional, portanto é
incondicional. (Gn 17:7,13,19; I Cr 16:17; Sl 105:10. A aliança davídica (II
Sm 7:13,16,19; I Cr 17:12; 22:10; Is 55:3).
A nova aliança é eterna (Is 61:8; Jr 32:40; 50:5; Hb 13:10).
b) Fora da condição original, não se menciona nenhuma outra exigência.
c) Aliança com Abraão é confirmada e ampliada em várias outras ocasiões.
Não se fala da continuação que depende da fidelidade da semente.
d) A aliança com Abraão foi selada num pacto de sangue. Tal cerimônia foi
feita para confirmar que a sua semente herdaria a terra de acordo com os
limites marcados em Gn 15:18-21.
e) A aliança com Abraão foi confirmada pela repetição da promessa aos filhos
Isaque e Jacó (Gn 17:9; 28:12-13).
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f) Muitas vezes Abraão desobedeceu ao Senhor, porém, no ato Deus repete as
promessas.
g) Muitas vezes Deus repete a promessa quando Israel está em apostasia (Jr
31:36).
h) O Novo Testamento declara que a Aliança feita com Abraão é imutável
(Hb 6:13-18 com Gn 15:8-21).
i) Toda a revelação bíblica a respeito de Israel e seu futuro, se for interpretada
literalmente sustenta e confirma o caráter incondicional das promessas feitas a
Abraão.
Que resposta daria aos argumentos que seguem, e que negam a natureza literal e
incondicional da Aliança feita com Abraão e a sua semente (Israel).
a) Deve ser notado que a condição é implícita numa aliança ou promessa, mesmo que
não mencionada especificamente.
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b) É verdade que a Bíblia não menciona obediência como uma condição, porém, que
obediência foi exigida claramente é vista por dois fatos:
1. Que circuncisão é uma condição de benção em Israel, portanto, obediência é necessária
para receber benção.
2. Obediência é exigida de Abraão em Gênesis 18:17, onde Deus disse que na escolha de
Abraão, Ele propusera criar “uma semente que guardasse o caminho do Senhor e
praticasse justiça”.
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c) Se a Aliança com Abraão era Incondicional, porque Esaú foi excluído das bençãos da
Aliança?
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d) A palavra “semente” é usada da nação de Israel no tempo de Salomão. Tal fato
indicaria que a promessa se cumpriu na época de ouro da monarquia.
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e) Onde encontramos o argumento que Deus fez certas promessas a nação de Israel, é
importante notar certos fatos.
Deus nunca fez promessas a nenhuma raça ou povo, como povo. Todas as promessas
foram feitas a comunidade da Aliança.
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f) Sem pensar nos elementos raciais ou ancestrais, não existe nenhuma prova que o povo
que o mundo chama judeu seja o mesmo povo, descendente de Abraão. Mesmo que
pudessemos provar tal fato, não teria valor como prova de que são herdeiros das
promessas divinas. As promessas foram feitas a uma comunidade chamada a semente de
Abraão e somente esta comunidade será beneficiada com as promessas.
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R.M. a) O fato é que é um argumento baseado no silêncio, não menciona uma condição
na Bíblia. Tal argumento é fraco e inútil podemos provar qualquer coisa que quisermos
usando o argumento do silêncio. b) Abraão recebeu a promessa muito antes da
instituição da circuncisão e da lei, e não pode ser anulada a promessa. Também, a
circuncisão foi relacionada com o gozo das bençãos da Aliança e não a instituição da
mesma. 2) Deus iniciou a Aliança quando Abraão obedeceu e deixou Ur, porém, uma
vez iniciada continuou sem qualquer exigência. c) Esaú foi excluído da Aliança porque
desprezou a promessa, vendendo a primogenitura (Gn 25:27-34) - capítulo 27. A rejeição
de Esaú ilustra o fato que a aliança foi seletiva e seria através da linha escolhida por
Deus. d) Mesmo no auge da glória dos reinos de Davi e Salomão, a terra possuída por
Israel, não alcançou o que fora prometido por Deus a Abraão, do Nilo até o Eufrates. O
Novo Testamento categoricamente nega essa possibilidade em Hebreus 11:13. e) A
Bíblia usa a palavra semente de três maneiras: quando fala dos descendentes naturais
de Abraão, que é limitado aos descendentes de Jacó, nas 12 tribos. 2) f) Existe uma
linhagem espiritual dentro do natural. São os israelitas que creram em Deus, guardam a
lei e cumpriram as condições necessárias para gozar as bençãos da aliança. As pessoas
que possuirão a terra no milênio futuro, também pertencerão a Israel espiritual. Fala da
semente espiritual de Abraão, que são os israelitas naturais.
Nesse ponto a promessa “a todas as famílias da terra”, tem seu lugar. Gálatas
3:29 - A única maneira pela qual um gentio pode pertencer a semente espiritual de
Abraão está no contexto de Gálatas, “em Cristo Jesus” (Gl 3:28-29).
Enquanto concordamos que a semente espiritual de Abraão inclue os gentios,
também negamos que as bençãos prometidas a semente natural de Abraão se cumprem na
semente espiritual, ou a igreja. A igreja não é Israel, e tal fato é claro no Novo
Testamento, onde são contrastados um com o outro. (At. 3:12; 4:8; 21:28; Rm 10:1).
A aliança feita com Abraão, conta promessas individuais feitas a Abraão,
promessas de preservação de Israel como nação, e promessas de uma terra para esta
nação. Tais promessas foram feitas para um povo eleito, portanto, para que Deus não seja
considerado como infiel no cumprimento das promessas, será necessário que Israel herde
esta terra e receba as bençãos espirituais.
29
UNIDADE V
A ALIANÇA FEITA NA ENTRADA DE CANAÃ
Objetivos a) Provar que a Aliança que Deus renovou com Israel antes de entrar em
Canaã era Incondicional.
b) Descrever as promessas feitas;
c) Mostrar que ainda não se cumpriram.
O livro de Deuteronômio revela o povo de Israel enfrentando uma crise na sua
existência como uma nação. Estão esperando entrar na terra prometida a Abraão. Leia as
promessas e destaque-as:
a) Gn 12:7
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b) Gn 13:5
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c) Gn 17:7-8
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R.M. a) a c) - Uma terra para sempre, uma terra que pertenceria a Abraão e a sua
semente.
Agora eles estavam com um problema, pois a terra está ocupada por inimigos
que sem dúvida resistiriam a qualquer tentativa de conquista. Tem que resolver algumas
dúvidas que surgem como:
a) Será que Canaã ainda pertence a estes?
b) será que a Aliança Mosaica, que era Condicional ,anularia a Aliança
Incondicional feita com Abraão?
c) Será que Israel teria condições de conquistar a terra dos inimigos?
Deus deu-lhes uma resposta que confirmou a sua herança em Canãa.
Leia Deut. 30:1-10. Esta aliança afirma que certas coisas hão de acontecer em Israel, cite
os aspectos mais importantes desta aliança.
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R.M. a) A nação é tirada da terra por causa da sua infidelidade (Dt 30:1-3). b) Haverá
um arrependimento futuro de Israel 30:2-3. c) Israel será restaurada a sua terra. (30:5).
d) Israel será convertida como nação (Dt 30:4-8; Rm 11:26-27) e) Os inimigos de Israel
serão julgados (Dt 30:7) f) A nação será abençoada (Dt 30:9).
Será que a palavra “quando” repetida as duas vezes, está sendo imposta como condição?
Explique o que é condicional?
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R.M. Deve ser notado que aqui o elemento condicional é o tempo. O programa de Deus
está certo, porém, a hora do seu cumprimento vai depender da conversão de Israel.
A natureza desta Aliança Em primeiro lugar, notamos que Israel está recebendo a promessa de novo, na
base de uma aliança eterna, não a lei mosaica que foi falha, porque dependia da
obediência humana (Ez 16:60), confirma este fato.
Em segundo lugar, é apenas a aliança de Abraão ampliada.
Em terceiro lugar, o resto das Escrituras confirmam o fato que Deus vai efetuar
a conversão de Israel no futuro. Leia Rm 11:25-27.
a) O que vai acontecer com Israel?
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b) Quando vai acontecer tal coisa?
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c) Quantos serão salvos?
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d) São amados e eleitos por qual causa?
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e) Que significa este termo: amados por causa dos patriarcas?
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31
f) Leia Oséias 2:14-23. No verso 14 o que entende por deserto ?
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g) Verso 15. Cite pelo menos quatro coisas que Deus promete fazer.
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h) Leia Ez 11:16-21. Deus promete fazer o que com Israel?
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R.M. a) Israel será salva. b) tal coisa vai acontecer „quando haja entrado a plenitude
dos gentios‟ c) Toda Israel. d) e e) Parece que a Aliança feita com Abraão é repetida a
Isaque e Jacó (os patriarcas) e é a razão pelo cumprimento da aliança, pois esta não
dependia da fidelidade dos homens, mas sim da fidelidade de Deus. f) A dispersão pelo
mundo. g) Deus promete tirar a idolatria de Israel, ser o seu Deus , dar paz na terra
entre Israel e as demais nações e animais da terra. Prosperar Israel através de um
relacionamento eterno. h) Recolher Israel das terras onde foram exilados e colocar o
povo de novo na terra prometida. A idolatria sreá tirada, e receberão um novo coração
para ajudá-los a andar nos caminhos de Deus.
As Implicações desta Aliança As promessas feitas a Israel são claras e irrevogáveis, pois são baseadas numa
Aliança Incondicional que Deus na sua soberania fez com Abraão.
Cite cinco coisas que tem de acontecer para o cumprimento desta Aliança feita com
Abraão e confirmada antes de entrar na terra.
a)
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b)
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c)
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d)
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e)
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32
R.M. Israel tem de converter-se como uma nação e voltar da dispersão entre as nações e
ser restaurada em sua terra na Palestina. Ela vai ver o julgamento dos seus inimigos e
receber as bençãos prometidas.
Esta aliança é de grande importância para se compreender a Escatologia. Os
acontecimentos programados por Deus para o povo de Israel ainda n!ao se cumpriram,
portanto podemos esperar que tais coisas ainda vão acontecer no desenrolar dos tempos.
Pelo menos, podemos notar que os profetas de Israel esperavam tal programa. Leia Is.
11:11-12; 43:1-8; 49:8-16; Jr 16:14-16; Os 1:10-11; Joel 3:17-21; Mq 4:4-7; Zc 8:4-8.
Cremos que Deus é fiel e cumpre suas promessas.
33
UNIDADE VI
A ALIANÇA DAVÍDICA E A NOVA ALIANÇA (II SAM 7:11,13,16).
Objetivo: a) Provar que a aliança feita com Davi foi uma continuação à Aliança
feita com Abraão.
b) Mostrar que a Aliança Davídica é de suma importância para a
compreensão do período milenar.
c) Citar as provisões desta aliança.
d) Descrever o caráter incondicional e literal da aliança davídica.
e) Responder a algumas objeções contra o caráter literal e incondicional
desta Aliança e mostrar o significado escatológico.
É necessário notar que a Aliança Davídica é a continuação daquela dada a
Abraão e depois confirmada aos filhos de Jacó (Gn 49:10; II Sm 7:11,13,16). Deus
prometeu uma terra, uma descendência numerosa e redenção ao seu servo Abraão. Na
aliança confirmada em Deuteronômio, as promessas são confirmadas e ampliadas, pois
fazem parte dos planos e decretos de Deus para o seu povo.
Verifique agora qual a parte da Aliança que é destacada nas passagens que
seguem e o que é acrescentado à promessa
a) II Sm 7:12-16.
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b) Sl 89:3-4
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c) Jr 33:22,25-26
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R.M. Deus destaca o fato que Davi terá uma semente ou descendência para sempre.
Deus promete a seu servo uma dinastia (sasa) reino e um trono.
As Provisões desta Aliança Davi resolvera construir uma casa digna do Seu Senhor, porém o Senhor não
permitiu que ele fizesse tal coisa, porque era homem de guerra. A responsabilidade de
construir este templo foi deixada para Salomão, seu filho. Na hora de esclarecer este fato,
Deus faz certas promessas a Davi a respeito da perpetuidade da sua descendência em II
Sm 7:12-16.
a) Cite cinco promessas nesta Aliança
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b) Quais são as três palavras chaves desta Aliança?
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R.M. a) De Davi nascerá um filho e este filho há de estabelecer o seu reino. Este filho ,
Salomão, construirá o templo no lugar de Davi. O trono de seu reino será estabelecido
para sempre. O trono não será tirado dele (Salomão) mesmo que os seus mereçam tal
coisa. A casa , trono reino de Davi será estabelecido para sempre. b) Casa, trono e
reino.
A Natureza desta Aliança Notamos que a promessa inclue basicamente três fatos: uma casa, um trono e um
reino. Que significam estes termos?’Será que podemos interpretar tais coisas de uma
maneira literal, ou será que são figuras das bençãos prometidas a igreja?
George Murray, um amilenista pensava assim quando escreveu: “ A aliança
davídica, que tem sido bem comentada prometeu alguém que sentasse no trono de Deus, e
se cumpriu na pessoa de Salomão. Os aspectos eternos incluem o Senhor Jesus Cristo
como semente de Davi, e no livro de Atos, Pedro insiste que a ressurreição e Ascensão
do Senhor Jesus é cumprimento da promessa feita a Davi, quando Ele prometeu alguém
que se assentasse no seu trono (At 2:30). Por que insistir no cumprimento literal de uma
promessa que a Bíblia declara ter sido espiritualmente? “ (Milenial Studies - pág. 44).
Deve-se notar que ele ensina que todos os aspectos temporais da aliança se
cumpriram em Salomão, e os aspectos eternos no reino espiritual de Cristo sobre a igreja.
A Igreja é a semente e reino prometido. O reino davídico é apenas um tipo de
reino de Cristo. Será que todas as idéias realmente exprimem o sentido do texto bíblico?
a) Será que é uma aliança incondicional? Leia Sl 89:3-4,28,29,34-37. O que declara o
Senhor a respeito da Aliança feita com Davi?
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b) Leia Jeremias 33:20-26. O que aconteceria antes de acabar a Aliança com Davi?
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c) E em Isaías 43:8-10?
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35
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R.M. Quando Deus fez a Aliança com Davi, Ele prometera que sua casa, trono e reino
seriam estabelecidos para sempre. II Sm 7:12-16. A aliança foi irrevogável e em Salmos
89:28,29-33,37 Deus declara que a Aliança jamais seria anulada, que sua posteridade
seria estabelecida para sempre, e seu trono, de geração em geração, sendo tão
permanente como o sol, (Jer 33:20-26), exprime a natureza irrevogável desta Aliança,
dizendo que é tão permanente quanto o dia e a noite. O profeta Isaías no capítulo 54:8-
10, ainda declara: “Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos; mas a
minha misericórdia não se apartará de ti, e a aliança da minha paz não será removida”.
As transgressões de Israel não podem anular uma Aliança irrevogável. Falha
moral pode resultar em castigo, mas não pode frustrar os decretos de Deus nem alienar o
seu poder permanente.
Quando uma criança desobedece a seu pai, não deixa de ser filho, nem Israel
deixa de ser o “povo de Deus” porque pecou . Os propósitos de Deus dependem
unicamente Dele, e não a fidelidade do seu povo. Sem dúvida, a Aliança com Israel é
perpétua.
Será que a Aliança com Davi é literal?
Peters argumenta que é literal nos seguintes termos:
1) As palavras e frases no sentido normal, de acordo com as normas de
gramática indicam que o sentido é literal; a Aliança é feita com Israel, e
nenhuma outra nação; a Aliança é perpétua, vai durar para sempre; foi
confirmada por juramento (Sl 132:11 e 89:3-33); Deus ainda afirma que é uma
aliança irrevogável no Salmos 89:34, dizendo: “Não violarei a minha aliança,
nem modificarei o que os meus lábios proferiram”.
2) Outro fator a favor da natureza literal da aliança encontra-se no pensamento
judaico no Antigo Testamento. Ryaie escreve: “O conceito judaico do reino
nesta época, pode resumir-se em cinco características: terrestre, nacional,
messiânica, moral e futuro”.
Um reino terrestre: Israel esperava um lugar aqui n terra , onde a nação israelita
habitaria para sempre.
Um reino nacional: uma promessa feita a nação que deixaria Israel livre do
domínio estrangeiro.
Um reino moral: Um povo purificado de imoralidade, idolatria e indiferença para
com Deus.
Um reino messiânico: A glória de Deus, e Salomão seria insignificante quando
comparada com a glória do reino messiânico que todo israelita esperava.
Um reino futuro: Toda a esperança de Israel foi projetada para o futuro na
esperança messiânica.
36
Agora pesquise e descubra para cada uma das características mencionadas acima, no
Velho Testamento.
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Existe evidência de uma interpretação literal no Novo Testamento
Em toda a pregação a respeito do Reino, nos evangelhos, é oferecido um reino
literal.
Na pregação de João Batista (Mt 3:2), os Doze (Mt 10:5-7) , os setenta (Lc 10:1-
12) e Cristo (Mt 4:17).
Devemos notar que:
* Os judeus esperavam um reino literal (Mc 11:10);
* Os discípulos ainda esperavam um reino literal (At 1:16);
* Jesus ofereceu o reino a Israel (Mt 10:6; 15:24) e ainda promete aos seus
discípulos que reinarão com Ele e ainda julgarão as tribos de Israel (Lc 22:19-30; Mt
19:28).
a) Leia Lucas 1:31-33. O filho de Maria reinaria sobre quem?
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b) Leia Atos 15:14-17. Analise estes versículos e destaque o plano de Deus em ordem de
acontecimentos:
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R.M. a) A casa de Jacó. b) Primeiro Deus visitou os gentios, tirando para si um povo,
quer dizer, Deus prometeu abençoar os gentios e Israel. Em segundo lugar, Jesus Cristo
vai voltar, depois de chamar para si a sua igreja. Como resultado da Vinda do Senhor, o
tabernáculo de Davi será reconstruído, e o reino estabelecido conforme a Aliança com
Davi (Am 9:11). Depois do estabelecimento do reino, o resto das nações hão de buscar
ao Senhor, conforme Isaias 2:2-10; 66:23.
37
Problemas relacionados com o cumprimento literal O primeiro problema é o significado do reino de Cristo. Será que Cristo reina
quando está sentado nos lugares celestiais com o Pai, ou será que vai reinar literalmente
na terra no reino milenar?
Muitos alegorizam os termos do Antigo Testamento, sobre o trono de Davi e o
reino de Deus dizendo que são sinônimos do trono do Pai, ou soberania de Deus , no
coração humano e a igreja de Cristo. Porém, tal alegorização é perigosa, e notamos que o
trono e o reino perdido são os mesmos que o Messias promete reestabelecer.
Amós 9:11, Atos 15:16; Zacarias 2:12, 1:16-17. O reino teocrático rejeitado, e
perdido por Israel, e o trono e o reino que Cristo há de reestabelecer. Tais coisas
pertencem a Cristo por direito (Ez 31:25-27) e serão devolvidas ao Senhor do Reino. Tais
fatos, a existência do trono, depois sua queda, por um tempo, depois a sua restauração
indicam que temos de aceitar o fato de que foi escrito em termos literais, e deve ser
entendido literalmente. Portanto, Cristo ainda reinará no trono de Davi, sobre o povo de
Davi na terra.
O segundo problema é histórico a) Não houve continuidade do reino político de Davi.
b) O cativeiro e queda do reino argumentariam contra o cumprimento literal
destas profecias.
c) Os séculos que passavam desde a primeira vinda de Jesus militavam contra
o cumprimento literal das profecias.
Como resposta diríamos que os profetas do Antigo Testamento esperavam o
cumprimento literal, mesmo durante os períodos de grande apostasia. Em segundo lugar,
a aliança exige um cumprimento literal que por sua vez exige o cumprimento futuro.
Em terceiro lugar, a forma atual do reino no Novo Testamento não desfaz o
futuro cumprimento literal.
Em quarto lugar, as palavras da aliança nos ensinam que a desobediência de
Salomão não anula a Aliança, pois é a perpetuidade da linhagem que é prometida, e não
da semente de Salomão. Portanto, podemos dizer, o cumprimento literal desta aliança
exige:
* a preservação de Israel como nação. Israel terá de continuar sempre como um
povo, e de fato, apesar de muitas tentativas de eliminação, ninguém o conseguiu. Cada
judeu vivo é uma evidência de que o Messias vai reinar.
38
UNIDADE 7 - A NOVA ALIANÇA
Objetivos: a) Analisar Jeremias 31:31-34 e descrever as características principais
da Nova Aliança.
b) Demonstrar a natureza incondicional e literal da nova aliança;
c) Provar que a Nova Aliança foi feita com o povo de Israel, e que as
bençãos é que foram estendidas à Igreja.
d) Comparar o ponto de vista amilenar com o pré-milenar sobre o
cumprimento da nova aliança.
As características desta Aliança A última das grandes alianças é a nova aliança que Deus fez com Israel. Esta
Aliança garante um novo coração ao povo de Israel e tal coisa é a base de todas as
bençãos.
Vamos examinar uma série de passagens na Bíblia e colocar ao lado das bençãos
prometidas.
a) Leia Jeremias 31:31-34 e destaque pelo menos seis bençãos prometidas:
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R.M. Um coração novo (regenerado), Israel restaurado ao favor divino. Perdão dos
pecados. Conhecimento perfeito do Senhor entre o povo. Uma lei escrita no coração, não
no papel. A provisão de uma aliança que não dependesse de Israel, só Deus para seu
cumprimento.
Além das promessas já mencionadas, podemos ver as seguintes:
a) É eterna, fator esclarecido em Ez. 26 e Jer. 31:35-37.
b) Inclui a habitação do Espírito Santo, compare Jer. 31:33 com Ez. 36:27.
c) Prosperidade, bençãos materiais e uma terra (Jr 32:41; Is 61:8; Ez 34:25-
27).
d) Paz na terra, pois todas as guerras hão de terminar de acordo com Os. 2:18.
É importante notar que uma das características do tempo milenar,
mencionado em Is. 2:4 é a paz na terra entre os homens e os animais.
e) O tabernáculo de Deus será reconstruído em Jerusalém. (Ex 37:26-27).
Mais uma vez notamos que a aliança foi feita com o povo de Israel, promete um
lugar especial para este povo nos planos e propósitos de Deus.
39
Faça uma análise de Ez. 37:21-28, anotando as promessas feitas a Israel sob esta aliança.
Você deve encontrar pelo menos sete promessas:
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R.M. Israel será reunida na sua terra. Israel será uma só nação. Nunca mais adorarão
ídolos. Israel vai voltar para sua própria terra. Israel terá uma aliança perpétua de paz.
O tabernáculo de Deus será restaurado no meio deles. Israel vai ser reconhecido entre
os gentios como uma nação abençoada por Deus.
A Natureza da Aliança Será que esta Aliança é como as outras, literal e incondicional?
Vamos ver. Leia os versículos que seguem e anote o que caracteriza esta aliança
(Is 24:5; 61:8; Jr 31:36-40 e 32:40.
a) A Aliança é:
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b) Jer. 31:33
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R.M. a) eterna. b) Depende exclusivamente da vontade e graça de Deus, portanto, é
incondicional, pois não depende do homem.
O cumprimento da Nova Aliança A escola amilenar crê que as promessas feitas a Israel no Novo Testamento,
estão sendo cumpridas na igreja no Novo Testamento. O.T. Allis, um representante desta
escola, comenta sobre Hebreus 8:8-12: “Esta passagem fala da nova aliança. Declara que
a nova aliança já foi inaugurada e por virtude do fato que é nova, substitui a velha que
vai sumir. Seria difícil encontrar uma referência mais clara ao evangelho no V.T. do que
este versículo de Jeremias” (Prophecy and the church, pág. 154).
Seria bom analisar esta referência para verificar se realmente ensina tal verdade:
a) Qual o argumento em Hebreus 8:8-13
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b) Qual o problema com a velha aliança?
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c) O que vai acontecer com a Velha Aliança?
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d) Será que a passagem nos ensina que a Nova Aliança já está funcionando com Israel?
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R.M. a) O argumento de Hebreus 8, revela o fato que Cristo é o Mediador de uma
aliança melhor do que aquela feita com Moisés, pois tem uma base mais firme, as
promessas são superiores. b) A Velha Aliança não foi feita para ser algo permanente,
pois foi fruto de uma situação passageira, a sua passagem pelo deserto e a entrada na
terra prometida. c) Está prestes a desaparecer, pois a declaração de uma nova aliança
automaticamente mostra que a aliança mosaica era de natureza temporária. d) A
referência a Jeremias é feita para provar que a aliança mosaica foi temporária desde o
princípio, portanto, Israel nunca poderia confiar naquilo que é passageiro, só no que é
eterno. A passagem não declara que Israel está vivendo sob a nova aliança, só que
ninguém pode confiar mais na velha, que é superada pela Nova, nem declara que as
promessas feitas a Israel se cumpriram na Igreja.
Vamos verificar alguns fatos a respeito das duas alianças.
a) A Aliança Mosaica foi feita com qual nação? Ex 19:1-6; Lc 26:46; Dt 4:1-8.
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41
b) A Nova Aliança foi feita com qual nação? Jr 31:31, Is 59:21; Is 61:8-9; Ez 16:60-63,
Ez 34:25-26 (e contexto) Ez 37:21-28.
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c) De acordo com Jr 31:35-40, qual a ligação entre a nova aliança , a continuação de
Israel como nação e sua volta a terra prometida?
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R.M. a) A aliança foi feita com o povo de Israel e seus filhos de gerações futuras. É a
semente física, natural. b) O nome, nova aliança, revela o fato que vai ficar no lugar da
aliança mosaica, portanto, pertence ao mesmo povo, Israel . c) Há uma ligação íntima
entre Israel e a Nova aliança. Pois a nova, foi feita com o mesmo povo da Aliança
Mosaica. Deus promete uma rara e descendência para sempre ao povo de Israel, e só
podemos dizer que o cumprimento da nova aliança se realizou, quando Israel estiver na
sua terra, gozando as bençãos prometidas.
A Sequência dos Acontecimentos
A sequência dos acontecimentos revela o fato que a Nova Aliança pertence a
Israel.
Leia Jeremias 32:37 a 41 ; Rm 11:26 e destaque os acontecimentos em ordem:
Jeremias 32:37
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Romanos 11:25
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Romanos 11:26
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R.M. (37) Israel congregado de todas as terras à terra prometida. ( 38) Eles serão o meu
povo, e serei o seu Deus. ( 39) Um só coração., um só caminho, temor no Senhor. (40)
Aliança eterna . (41) Plantados firmemente na terra. (Rm 11:25 - Endurecimento parte a
Israel até que haja entrado a plenitude dos tempos. (26) Vem o Salvador, Depois da
42
vinda do Salvador, quer dizer depois da plenitude dos tempos (a época da igreja) o
Senhor Jesus Cristo vai voltar para firmar esta aliança com Israel.
A Descrição da situação nesta época de bençãos nos leva a pensar que será numa
época milenar.
Leia Jeremias 31:34, Ez 34:25-31, Is 11:6-9. Sabemos que estas coisas não
aconteceram ainda, a Igreja não está nesta situação de acordo com as Escrituras, nunca
gozará de bençãos deste tipo aqui na terra. A única solução portanto, é seguir os ensinos
claros das Escrituras, e aceitar que a nova aliança terá seu cumprimento total na época do
milênio, quando Israel veio a ser o povo escolhido de Deus, ocupando um lugar especial
nos planos e propósitos divinos.
Qual o relacionamento entre a igreja e a nova aliança? O ponto de vista Amilenar => Ë que as promessas da Nova Aliança se
cumpriram na Igreja, e que Deus rejeitou Israel totalmente como nação. Berkof é
representante desta escola quando diz: “Ë muito duvidoso que as Escrituras autorizem as
esperas de que Israel será finalmente reestabelecido como uma nação, que como nação
ela volte para o Senhor” (pg. 839, Teol. Sistemática).
De acordo com Berkof, as promessas de Romanos 11:11-32, não nos autorizam a
crer na conversão de Israel como nação. Diz: “O endurecimento de Israel sempre será
parcial; nada mais porque durante os séculos, sempre há alguns que aceitaram o Senhor.
Deus continuará reunindo o resto dos eleitos entre os judeus durante toda a dispensação
até que haja entrado a plenitude (= número completo dos eleitos) dos gentios, e dessa
maneira (mediante este processo) toda Israel será salva (o número completo dos israelitas)
- pág. 837.
Será que Deus é tão mesquinho para seu povo? O número dos salvos de Israel é
tão pequeno, que talvez não chegue a alguns milhares de judeus durante a nossa geração.
É difícil acreditar que as promessas gloriosas do Velho Testamento tem o seu
cumprimento final nesta interpretação.
Faça uma relação das bençãos prometidas ao povo de Israel na Nova Aliança e verifique
se cumpriram na Igreja.
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R.M. confira com a resposta
Realmente, a questão do relacionamento entre a igreja e a nova aliança é
importante pois existem referências a Nova Aliança no N.T. Leia Lucas 22:20, I
Coríntios 11:15, II Coríntios 3:6, Hebreus 8:8, Mat 26:28; Mc 14:24 , Rm 11:27, Hb
12:24.
43
O Ponto de vista pré-milenar Existem três interpretações dentro da escola pré-milenar.
A Darbista => De acordo com os ensinos de Darby, existe apenas uma nova
aliança feita com Israel, e tal aliança será realizada no futuro, não tendo nada a ver com a
Igreja.
Ele escreveu:
“Esta aliança foi feita com Israel, não com a igreja, porém, nós recebemos os
benefícios desta aliança. Quando Israel rejeitou a bençãos, Deus começou com a igreja e
o mediador da aliança subiu. Nós estamos associados com o Mediador, e no futuro será
realizada com Israel (W. Kelly - Writings of Darby).
A nova aliança será estabelecida com Israel no futuro.
Scofield=> “A nova aliança assegura a perpetuidade, conversão futura e as
bençãos de Israel, e as bençãos eternas de todo aquele que crer” (Bíblia Scofield, pág.
297).
De acordo com este ponto de vista, existe uma aliança , aplicação dupla: uma a
Israel, no futuro e a outra com a Igreja presente.
Fred Lincoln comentando sobre esta ideia escreve: “O sangue da nova aliança
derramado na cruz do calvário que é a base de todas as bençãos do salvo nesta época.
Aquele que crê, participa como pecador nas bençãos da nova aliança, (I Cor 11:25). Ele é
um ministro da nova aliança (II Cor 3).
Tal ponto de vista coloca a igreja sob as bençãos da Nova aliança, e considera o
relacionamento como cumprimento parcial da aliança. A ideia de Scofield é que o sangue
de Cristo é a base para a nova aliança com Israel, e ao mesmo tempo, sustenta qualquer
relacionamento de Cristo com a Igreja, pois é desnecessário que Cristo morresse duas
vezes, uma vez pela igreja e outra pelo povo de Israel. De acordo com Scofield, a Nova
Aliança foi feita para Israel, e qualquer aplicação a igreja não anula a aplicação primária
feita a Israel.
Duas Alianças De acordo com esta escola, existem duas alianças no N.T. A primeira feita com
Israel, confirmando a Aliança prometida (Jr 31) e a segunda feita com a igreja, nesta
época.
As referências a nova aliança se dividem em duas categorias:
* A aliança com a Igreja=> seriam as referências nos evangelhos e Hebreus
8:6; 9:15; 10:29.
* A aliança com Israel => seria a aliança mencionada em Hebreus 8:13 e
10:16.
a) Cite os quatro pontos de vista sobre a nova aliança mencionados até agora:
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b) Qual destas escolas seria a mais acertada de acordo com as promessas feitas no A.T.?
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R.M. a) Amilenar, as promessas da nova aliança se cumpriram na Igreja. Pre-Milenar:
darbista, a nova aliança não tem nada com a igreja, Scofield - a nova aliança foi feita
com Israel, mas tem uma aplicação secundária à igreja no sentido de que o cristão pode
gozar de alguns benefícios. Existem duas alianças, uma feita com Israel, a outra com a
Igreja. Sua opinião.
Conclusão Existem vários fatores que sustentam a opinião de que as promessas da Nova
Aliança se cumpriram na igreja.
a) Não se encontra o termo “Israel” usado nas Escrituras de outras pessoas
que não são da descendência física de Abraão.
b) Sob a nova aliança, Israel recebeu promessas de bençãos espirituais e
materiais. Israel e a Igreja receberam promessa de salvação, perdão dos
pecados, a obra do Espírito Santo, porém, a Igreja nunca recebeu as
promessas de uma herança na terra, nem de descanso de opressão.
c) De acordo com a cronologia bíblica, aliança vai funcionar depois de um
grande período de tribulação, que Israel vai enfrentar, e então vem a sua
libertação na vinda do Messias (Ez 38:14-39:29; Ap 12:1-6,13-18).
d) Se a igreja pode receber as bençãos de salvação e perdão pela fé, ela pode
receber outras bençãos da nova aliança, sem substituir Israel como recipiente
principal desta aliança.
Quatro das cinco alianças feitas com Israel revelam o fato que foram
incondicionais e eternas. Foram feitas com um povo, Israel e dependiam de Deus para seu
cumprimento.
Resumindo, podemos dizer que existem sete características principais na aliança
incondicional, elas prometem:
a) uma terra para sempre;
b) uma nação para sempre;
c) um rei para sempre;
d) um trono para sempre;
e) uma nova aliança;
f) um reino para sempre;
g) bençãos para sempre.
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Verifique quantas das características citadas acima, podem ser aplicadas na história da
igreja de Cristo e se podem ser consideradas como cumpridas até agora, e explique como:
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UNIDADE 8 - A MORTE
Objetivos: a) Citar a palavra grega usada para descrever a morte no N.T.
b) Descrever o significado dos termos no contexto: morte física,
espiritual e eterna.
c) Descrever três teses a respeito da imortalidade da alma, analisar os
argumentos que apoiam cada uma e comparar com o ensino bíblico.
A Morte A revelação divina afirma solenemente que: “aos homens está ordenado
morrerem uma só vez, depois disso o juízo” (Hb 9:27). Quando estudamos o ensino
bíblico encontramos três termos usados em relação com a morte.
a) A morte física;
b) A morte espiritual;
c) A morte eterna.
Definição
A morte, segundo a Palavra de Deus é uma penalidade, seja qual for o termo
usado, ou tipo de morte mencionada. Um estudo cuidadoso dos termos gregos usados
revelam este fato.
1) o termo grego “thanatos” - s - descreve a separação (seja natural ou
violenta) do espírito do corpo, separação essa pela qual termina a vida no corpo.
Leia os versículos que seguem e descreva o que o termo está dizendo no seu contexto:
a) João 11:4
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b) Atos 2:24
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c) Filipenses 2:27-30
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R.M. a) Jesus diz que Lázaro ainda não estava para terminar esta vida. b) Que Deus não
deixaria que Jesus permanecesse no estado desincorporado. c) Que Epafrodito quase
partiu desse mundo, mas Deus não permitiu.
A morte é representada como o fim da vida animal ou carnal do homem (Mc 9:1;
Lc 23:22; Jo 11:4; At 22:4).
É a separação do espírito do corpo (Jo 19::30; At 7:59; Tiago 2:26).
2) O termo grego “apothnésco” - - é sempre usado no sentido de
separação do espírito do corpo, terminar esta vida (Mt 9:24; Rm 7:2).
47
3) O termo “sonopothneosco” - - sempre descreve a morte
física (Mc 14:31; II Cor 7:3).
4) O termo “teleutan” - terminar a vida , morte do corpo (Mt 2:19;
9:18; 15:5).
5) O termo “koimao”- - encontra-se apenas duas vezes no N.T. e
significa dormir.
A etimologia da palavra é deitar e - deitado . Metaforicamente
usado para a morte em Mateus 27:52 e I Coríntios 7:39.
Ao examinar estas palavras no seu contexto, você notou qualquer coisa que daria a
entender que a palavra significa “aniquilação”?
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Faça um estudo dos termos e reuna em poucas palavras a idéia da morte no Novo
Testamento.
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R.M. a) Ë importante notar que o termo “morte”, não se encontra no sentido de
aniquilação. É a separação do corpo do espírito, meio pelo qual o homem é introduzido
no mundo invisível.
A experiência da morte, descreve-se de diversas maneiras. Leia os versículos que seguem
e coloque o termo usado ao lado do versículo:
a) João 11:11
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b) II Coríntios 5:1
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c) Lucas 12:20
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d) Gênesis 49:33
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e) Atos 5:10
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f) Filipenses 1:23
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R.M. a) o dormir (será que é aniquilação?) b) O desfazer da casa terrestre deste
tabernáculo. c) Deus pedindo a alma. d) Ser reunindo o seu povo. e) Expirar f) Partir.
A Bíblia descreve a morte como o primeiro efeito externo do pecado (Rm 5:12)
e é o resultado do pecado. De acordo com a Palavra de Deus, a morte é um mal que vem
conforme a vontade de Deus (Gn 2:17; Rm 5:12) é algo hostil a vida do homem (Sl 90:7-
11; Rm 1:32; 5:16-17).
As três Espécies da Morte A morte física => A morte física é a separação do espírito do corpo. Esta
separação faz parte da penalidade do pecado (Rm 5:12-14). Para aquele que confia em
Cristo como Salvador; a morte perde esta feição de penalidade .
Leia Filipenses 1:21-25 e descreva a atitude do apóstolo Paulo para com a morte.
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O último inimigo a ser cancelado será a morte (I Cor 15:26; Ap 21:4).
A Morte Espiritual =>É a separação ou alienação de Deus (Gn 2:17). Cada
membro da raça humana nasce espiritualmente morto, separado de Deus e recebe a
natureza decaída de seu pai representativo, Adão (Ef 2:1, Sl 51:5). A cura é a regeneração
ou o novo nascimento (João 3:1-8).
A Morte Eterna => (ou a segunda morte). É a separação do homem, corpo,
alma e espírito de Deus e isso eternamente. Parece que os termos “segunda morte” e o
“lago de fogo” são sinônimos. Veja Apocalípse 20:14. Que não é aniquilação é claro,
pois depois de 1.000 anos no lago de fogo, a Besta e o Falso Profeta ainda existem. (Ap
19:20, 20:10).
Assim para o crente o desenlace do espírito ou alma é a porta para a glória.
Estevão, o primeiro mártir deu testemunho glorioso ao fechar os olhos para esta vida,
49
Estevão viu o céu aberto e o Filho do Homem em pé, pronto para receber o seu espírito.
Isso constitui como que uma “amostra” do que seja a morte para o cristão.
Para o descrente a morte retém todo seu temor e terror. Continua inimiga, a justa
penalidade pelo pecado original. Dela o descrente tem pavor, e com razão pois depois da
morte, “segue o juízo”.
a) O salvo terá de passar por todas três espécies de morte? Explique sua resposta:
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b) E o descrente?
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c) Cite as três espécies de morte mencionadas na Bíblia?
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R.M. a) O salvo passa por duas espécies de morte, a morte espiritual já faz parte da sua
natureza desde que entra no mundo, pois é pecador por natureza. (Ef. 2:1). A morte
física também é normal para todos os seres humanos. As pessoas que não terão de
passar pela morte são os salvos ainda vivos na época do arrebatamento da igreja. b) O
descrente ou não salvo terá de passar pelas três espécies de morte, a espiritual já faz
parte da sua natureza, a física também, porém a eterna ou segunda morte é o destino de
todas as pessoas que permanecem fora de Cristo até o fim. c) Morte espiritual, morte
física, morte eterna.
Mais tarde vamos estudar três idéias errôneas a respeito da morte que são:
a) Aniquilação: Será que a morte aniquila como afirmam os Testemunhas de
Jeová, Adventistas e materialistas?
b) Sono da alma: Será que a morte é o sono da alma como ensinam os
Adventistas do Sétimo Dia?
c) Purgatório: Será que o Catolicismo tem razão quando fala de um lugar
onde todas as almas tem de passar para receber a purificação depois da
morte?
A Imortalidade Existem três teses a respeito da imortalidade que devemos considerar:
a) A imortalidade natural
b) A imortalidade condicional
c) A imortalidade derivada
50
A imortalidade natural => É a idéia que o homem possui . Esta imortalidade
por direito, porém as Escrituras nos ensinam que somente Deus possui a imortalidade por
direito e natureza (Leia II Timóteo 1:17).
A imortalidade condicional=> Tal ideia está ligada com a doutrina da
aniquilação ensinada pelos Testemunhas de Jeová, Adventistas e outras seitas. Segundo
esta idéia o homem foi criado imortal, ele só recebe imortalidade de Deus depois de
cumprir certas condições impostas. Tais condições variam, mas normalmente são,
pertencer a seita certa, guardar a lei ou o domínio. Se a pessoa não cumprir as condições,
é aniquilada na morte ou depois de um julgamento.
A opinião dos Testemunhas de Jeová se encontram no livro: “Seja Deus
Verdadeiro”.
“Tem o homem alma imortal? O homem é uma combinação de duas coisas, a
saber: o pó da terra e o fôlego da vida. Estes fatores produzem uma alma vivente ou a
criatura chamada homem. Verificamos que a pretensão dos fanáticos religiosos de que o
homem tem uma alma imortal e portanto diferente dos animais não se encontra nas
Escrituras” (Pg. 63).
A opinião dos Adventistas sobre o assunto, encontra-se no livro: “Princípios de
vida”. Os ímpios recebem a sua recompensa na terra... algumas serão destruídas em um
momento e outras sofrerão por muitos dias. Todas serão punidas segundo suas ações. Nas
chamas purificadoras os ímpios serão finalmente destruídos raiz e ramos...” Note bem
como as Escrituras retratam a completa destruição dos ímpios (Citam ainda o Salmo
37:10 como exemplo - pág. 347).
Qual a base para tais afirmações?
Baseia-se na passagem de Ezequiel 18:4. A alma que pecar morrerá . Em Jos.
10:28-39, onde dizem eles: temos sete exemplos nos quais se fala de almas como sendo
mortas ou exterminadas. Dizem ainda que existem 243 passagens onde se acham palavra
“nephesh” (alma) para significar uma pessoa mortal, sujeito a várias modalidades de
morte, das quais é possível ser salvo e liberto para que a vida se prolongue.
De acordo com os Testemunhas de Jeová, a alma portanto significa apenas vida.
Acabando a vida, acabou o homem. Dizem ainda: “A Bíblia indica que tanto o homem
como o animal são almas e que a preeminência do homem se deve ao fato de que pertence
a uma classe mais elevada de criaturas, à qual originalmente se deu o domínio sobre todas
as outras formas de vida animal. (Ec 3:18-21). O Primeiro Adão foi criado uma alma
vivente e em parte alguma diz que lhe foi dada uma alma imortal.
Citam ainda I Timóteo 1:17 e 6:16, e terminam dizendo: “Somente Jeová, Deus
tem sido imortal e ele conferiu a imortalidade a Jesus Cristo por ocasião da sua
ressurreição”. “Cristo foi o primeiro a receber a imortalidade como uma recompensa ao
seu proceder fiel na terra e é também conferida agora como galardão aos que pertencem a
verdadeira congregação (Os Testemunhas de Jeová). A imortalidade é uma recompensa
dada por fidelidade (Seja Deus Verdadeiro - pág. 64-69).
Notamos dois erros básicos aqui:
Em primeiro lugar, não sabem nada do significado bíblico da palavra morte. Em
segundo lugar, um conceito anti-bíblico a respeito da constituição do homem, como
alguém que tem a parte material, seu corpo e a parte imaterial, a alma e o espírito.
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O que significa a palavra “morte”?
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b) Leia o texto sobre Homem-Pecado, ou o artigo “A Constituição do Homem” (na
Teologia Sistemática Berkof ) e verifique o ensino bíblico sobre a sua natureza. Será que
é verdade que a única diferença entre o homem e o animal é que ele recebeu domínio
sobre a terra? (Pense especificamente nos termos imagem e semelhança, alma e espírito -
antes de responder e dê uma explicação pela sua resposta).
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R.M. a) É a separação do espírito do corpo (João 19:3; At 7:59) é o meio pelo qual o
homem é introduzido no mundo invisível. Nunca fala de aniquilação, ou o fim do homem
como indivíduo. b) O homem foi criado com uma parte material. O homem tem um corpo,
porém tem a parte espiritual, a alma pelo qual mantém contato com o mundo como ser
cônscio, vivo, é a pessoa - o indivíduo. Quando ele morre, o corpo fica, mas como a
pessoa continua a existir, mas num mundo diferente, ou na presença de Deus ou no
inferno. A alma morre neste sen tido. Quando alguém peca, é separado de Deus pelo
pecado e enfrenta a morte espiritual. Ao partir deste mundo, o ser humano morre, quer
dizer que enfrenta a separação da parte espiritual do seu ser da parte material. Diz a
Palavra de Deus: “Que o espírito volta a Deus que o deu”. Mas o fato é que o ser
humano continua a existir como indivíduo, não só volta a fazer parte de uma bola de
espíritos ou uma nirvana panteísta. Tanto a alma como o espírito sobrevivem a morte
física (Mt 10:28).
O ser humano foi feito a imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26-27). Que significa esta
afirmação? Será que inclui esta imortalidade?
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R.M. Retidão original, o poder de raciocinar, liberdade moral , espiritualidade,
imortalidade. O último aspecto da imagem de Deus no homem é muito contestada pelos
Testemunhas de Jeová, que citam I Timóteo 6:16 , porém podemos notar: Deus é o único
que possui imortalidade como qualidade essencial da sua natureza desde a eternidade. A
imortalidade do homem é derivada de Deus . A morte foi colocada como castigo pelo
pecado (Gn 2:17) e que inclui a morte física é evidente em Gn 3:19. O pecado trouxe a
morte para este mundo (Rm 5:12), portanto, a morte deve ser considerada como o
salário do pecado (Rm 6:23). Portanto é evidente que o homem foi feito uma criatura
imortal. A sentença da morte (Gn 2:17; 3:19-22) proibiu que o homem continuasse neste
mundo, no seu corpo para sempre. Naquele dia da Queda começou o processo da
desintegração do corpo humano e ao mesmo tempo, o homem foi separado da comunhão
com Deus (a morte espiritual).
Outros argumentos contra a imortalidade condicional encontra-se na
Bíblia.
a) A imortalidade já existia antes do evangelho, porém transpareceu com a
chegada do evangelho (II Tm 1:10).
b) Aniquilação jamais seria um castigo para quem vivesse bem durante esta
vida na terra e que cometeu muitas injustiças, assassinatos e crueldades. Deus
seria injusto ao deixá-los simplesmente morrer.
c) Os termos “vida eterna” e “castigo eterno” sempre estão juntos. Leia
Mateus 25:46. Se negar uma, temos de negar a outra.
d) A palavra (apollomi - - traduzida “destruir”, “perecer” não
significa aniquilar. Usa-se em João 3:16.
Veja o contexto dos seguintes versículos, e diga qual o significado:
Mateus 8:25
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Lucas 11:51
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R.M. a) afogar- b) assassinar.
Grimm e Thayer “o sentido comum é perder, desperdiçar (Mt 26:8) . Perecer (At
8:20) . É a antítese de s . Podemos ampliar assim: aniquilar significa reduzir a
nada, destruir é demolir, arruinar ou matar.
Como ilustração pode se usar a lâmpada que cai no chão e se quebra. Tal
lâmpada não está aniquilada. Há uma diferença entre a função e a natureza do objeto. A
53
função da lâmpada é dar a luz e quando está quebrada não dá luz mais. A sua função está
destruída, porém, o metal e o vidro permanecem. O homem que rejeita a salvação de
Deus em Cristo Jesus não cumpre sua função e será arruinado naquele dia, quer dizer
sofrerá o castigo eterno de Deus.
A Imortalidade Derivada
O homem é imortal porque foi criado para viver eternamente com Deus. É um
dom dado por Deus ao homem quando foi criado no jardim do Éden. Os argumentos a
favor são os seguintes:
a) Existe no homem a idéia de que a morte não é o fim => Boettner fala: “A
história demonstra que o homem teve sempre um anelo instintivo pela
imortalidade. As religiões e mitologias antigas, assim como todas as religiões
velhas e modernas falsas ou verdadeiras, são a expressão do desenvolvimento
desta convicção. De uma forma ou outra todas as tribos, povos e nações tem
tido essa crença” (pg. 62).
b) Em toda religião em toda parte do mundo existe a crença na imortalidade
da alma.
A crença na imortalidade da alma é uma das características da literatura da
antiga Babilônia e da Assíria. As enormes pirâmides e os túmulos cavados
nas rochas, na região do Nilo e o cuidadoso embalsamento dos mortos feito
para permitir o regresso da alma, revelam a crença na imortalidade da mesma.
Na índia, os documentos do hinduísmo e do bramanismo registrados no
Rigveda, revelam uma crença firme na imortalidade. O alvo superior é a
união com Brama. Na antiga religião grega, acreditava-se em muitos deuses e
na vida futura. Os filósofos sentiram o desejo natural no coração humano que
alguma espécie de existência para além do curso instante que é a vida.
Falaram vagamente a respeito de um mundo inferior e de uma possível
imortalidade. Na China e Japão a crença na imortalidade tomou a forma de
culto aos antepassados. Seja qual for o povo ou nação, notamos a mesma
idéia da sobrevivência de alguma forma depois da morte. Quando o homem
deixa de crer na imortalidade da alma, é porque alguém ensina o contrário.
A filosofia materialista afirma que não há sobrevivência depois da morte,
porém, há poucos materialistas declarados, e mesmo assim, com todo esforço
e dinheiro gasto nas campanhas como na União Soviética para tirar esta
crença da mente do povo, é difícil, pois ela ali foi colocada por Deus.
c) Existe o problema do bem e do mal => Quantas vezes o justo sofre e o
ímpio prospera! Deve haver uma hora de ajuste de contas um dia. De outra
forma a ordem moral do universo não seria justa. Se Deus é um Deus justo, é
absurdo pensar que aqueles que escapam nesta vida a um castigo hão de
escapar para todo sempre com a simples aniquilação. Negar a vida além
túmulo é abrir a porta para uma onda de crime. Se a morte é o fim de tudo, a
vida neste mundo é uma zombaria e a pessoa que consegue obter para si o
melhor em prazeres e bens sem olhar os meios, é quem tem maior êxito,
aquele a quem se deve invejar.
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a) Cite três argumentos dados que exigem a crença na imortalidade da alma. Qual destes é
o mais convincente?
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R.M. A resposta é sua.
d) Na Bíblia há evidências claras a respeito da vida no além. => O ponto de
vista bíblico a respeito da imortalidade do homem começa com a relação
entre Deus e o homem. O homem foi feito à imagem e semelhança de Deus
para ter comunhão com Ele. Só este fato deixa transparecer a idéia de que o
homem é mais do que um animal, que tem uma vida que transcende o tempo.
A natureza do homem é uma garantia da imortalidade. É corpo, alma e
espírito, todas partes integrantes de sua personalidade. Foi criado para
imortalidade, não para a mortalidade. A advertência “no dia em que dela
comeres, certamente morrerás” (Gn 2:17), implica que o homem teria vivido
eternamente se não tivesse pecado. Mas não é apenas a imortalidade da alma
ou espírito, mas do homem como um todo, corpo, alma e espírito.
A misericórdia de Deus triunfa sobre o pecado e a idéia de retribuição divina.
Deus promete nova esperança para o homem . Em Gênesis 3:15, Deus fez
uma aliança com o homem (Gn 4:4; 12:1-3). Em toda parte da Bíblia a vida é
reconhecida como um dom de Deus. Nem o sofredor Jó em toda a sua miséria
e dores terríveis, considerou que o suicídio seria justificável. Ele sabe que Seu
Redentor vive e espera que vindique o justo depois da morte (Jó 19:25-27).
O Velho Testamento => Há muitas pessoas que ensinam que o Velho
Testamento não ensina nada sobre a vida além túmulo , porém, tais pessoas
não estudam a Bíblia.
Desde os tempos de Abraão e a Aliança Eterna feita com ele e sua
descendência, temos a idéia da imortalidade pessoal (Gn 17:7). Deus é eterno
e a herança prometida consiste de reconciliação ao Deus eterno, portanto é
razoável esperar que o eleito de Deus continue a viver eternamente em
comunhão com seu Deus. Antes mesmo de Abraão, lemos que Enoque andou
com Deus; e não se viu mais, porquanto Deus para si o tomou, e ainda em
Hebreus 11:5 lemos : “pela fé Enoque foi transladado para não ver a
morte”.
55
Uma das expressões mais conhecidas do Antigo Testamento é: “e foi reunido
ao seu povo”. Usa-se de Abraão (Gênesis 25:8) ; Isaque (35:29); Jacó (Gn
49:33).
Leia a passagem em Gn 35:29 e verifique o que aconteceu primeiro: “Ser reunido a seu
povo ou ser sepultado?
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R.M. Foram reunidos ao seu povo. A reunião com a família é a primeira revelação que
temos realmente a respeito da imortalidade da alma. É importante notar que não tem
nada a ver com a idéia de que os ossos foram reunidos ao encher o túmulo familiar,
portanto desta maneira seriam reunidos a família.
Moisés reconheceu a existência da vida além morte, mas ao mesmo tempo
proibiu toda tentativa de comunicar com os mortos. Tal fato notamos em Ex. 22:18; Dt
18:10-12; Is 8:19. Deus revelou o conceito de Sheol como um lugar onde os ímpios ficam
(Nm 16:30; Dt 32:22), a discussão sobre o significado deste lugar figa para mais tarde,
porém notamos o conceito de uma vida além da morte, mesmo para os ímpios.
Jó perguntou: “Morrendo o homem , porventura tornará a viver? (14:14), e ele
respondeu: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a
terra. E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus” (Jó
19:25-26).
Davi o rei de Israel acreditava na imortalidade da alma, pois disse: “Não
deixarás a minha alma no Hades, nem permitirás que o teu santo veja a corrupção “ (Sl
16:10). No Novo Testamento Pedro usa estas palavras em relação a ressurreição de Cristo
(At 2:31).
Leia as passagens que seguem e descreva o que a passagem ensina a respeito da vida além
túmulo, ou a imortalidade do homem:
a) Sl 17:15
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b) Sl 23:4-6
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c) Sl 73:1-19
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d) II Sm 12:23
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R.M. a) Davi contrasta, o destino dos perdidos com a sua esperança de uma vida futura.
Não se fala aqui apenas de uma atitude ao acordar, pois fala da posição dos ímpios
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“cuja esperança está nesta vida” (14) b) Este Salmo ensina imortalidade e descreve-a
como um andar pelo vale da sombra da morte, terminando com a grande certeza de que
“habitarei na casa do Senhor, por longos dias (b) c) O salmista aponta para a vida além
túmulo para explicar porque nesta vida tantas vezes a virtude não é recompensada,
enquanto que o ímpio prospera tão frequentemente, declarando invejar o arrogante ,
vendo a prosperidade do ímpio até o momento que indo ao santuário de Deus, viu o fim
deles. Os versos 24 e 25 dizem: “Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na
glória. Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em que eu me compraza na terra. d)
Davi expressou a sua esperança ao ver seu filho morto com as seguintes palavras: “Eu
irei a ele, porém, ele não voltará a mim”.
Os profetas => Eles ensinaram claramente a imortalidade. Em Isaías , por
exemplo, lemos: “Os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão, despertai e
exultai-vos que habitais no pó, “porque teu orvalho será como o orvalho das ervas, e a
terra lançará de si os mortos” (Is 26:19).
Daniel disse: “E muitos dos que dormem no pó da terra, ressuscitarão, uns para a
vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno, os entendidos pois, resplandecerão
como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, refulgirão como
as estrelas sempre e eternamente” (12:2-3).
Os profetas Isaías e Daniel, revelam a sua crença na imortalidade do homem de que
maneira?
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b) Que ensina Daniel sobre o futuro do ímpio?
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R.M. Na doutrina da ressurreição, que deixa claro que o justo há de entrar numa vida
melhor ao partir deste mundo. b) Daniel fala da ressurreição do ímpio, mas diz que é
para a vergonha e desprezo eterno, não se fala de aniquilação. É um estado eterno.
O Ensino da imortalidade no Novo Testamento => Loraine Boetner escreveu:
“Embora a doutrina da imortalidade já seja apresentada de forma evidente no Velho
Testamento, é porém, no Novo Testamento que é apresentada de forma completa. De
fato, parece-se ver em cada página. Jesus veio a um povo que acreditava na vida eterna.
Havia apenas um grupo, os Saduceus, que por serem os materialistas daquele
tempo, não criam nela (Mt 22:23). Jesus realizou com este fim, a sua obra de redenção:
toda a sua concepção e vida baseiam-se nela. Viveu numa atmosfera impregnada do
pensamento da eternidade, e a vida no outro mundo, era para Ele, tão real como a vida
neste mundo em que vivemos. O seu ensino era de tal forma completo e avançado em
57
relação ao da antiga dispensação, que Paulo podia dizer, que foi Ele quem “aboliu a morte
e trouxe luz a vida e a imortalidade” (II Tim 1:10 - imortalidade , pág. 83-84).
O Senhor Jesus deu uma esperança gloriosa para o futuro em João 11:25-26. Qual a
promessa? Como contribui para a discussão sobre a imortalidade da alma?
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R.M. Que a pessoa que crê nele, não morrerá eternamente. Ele fala em primeiro lugar
que a pessoa pode morrer fisicamente, mas se tem criado em Cristo, viverá. Ele fala
portarta da imortalidade do homem no contexto da ressurreição de Lázaro , da morte e
promete uma ressurreição para a vida eterna, no futuro.
Para os discípulos, o Senhor Jesus promete um lar eterno, João 14:3. Ao
consolar os discípulos, quando fala da sua saída deste mundo, ele promete preparar um
lugar na casa do seu Pai.
De acordo com os Testemunhas de Jeová e os Adventistas é necessário trabalhar
para merecer a imortalidade, porém o Senhor Jesus promete um lugar na casa do seu Pai.
Ele se comprometeu afirmando este fato. Outra passagem que ensina a sobrevivência
tanto do justo, como do injusto, se encontra na Parábola do Rico e do Lázaro .
Leia Lc 16:19-31. Onde foi o rico ao morrer?
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E Lázaro?
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Eles estavam conscientes?
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R.M. Contrastam-se as experiências de dois homens. O mendigo desprezado nesta vida,
morreu e entrou imediatamente num estado de bem aventurança, que é descrito como
sendo o Seio de Abraão. O rico, bem de vida neste mundo, entrou num estado de miséria,
o inferno, o hades. Todos dois conscientes da sua situação. Todos dois entraram nos
estados respectivos de bem aventurança e castigo.
Paulo descreve a morte como descanso, quando emprega o termo “sono” em I
Tessalonicenses 4:13.
58
Sono aqui é uma expressão metafórica para morte. Ele estabelece uma relação
direta entre pecado e a morte como a penalidade do pecado. Ele realmente considera a
morte como penalidade do pecado para o ímpio, mas para o salvo perde a idéia de
punição e torna-se um meio de entrar na presença de Deus. A morte perdeu a feição de
castigo a luz da vitória que Cristo alcançou para nós, pois Ele subjugou a morte e o
pecado pela ressurreição (I Cor 15:50-55).
Em Filipenses 1:21-23, Paulo expressa o seu desejo de partir desta vida e estar
com Cristo.
Em I Timóteo 4:6-8, Paulo vê a morte como algo que irá coroar de êxito a sua
vida bem gasta no serviço do Senhor. Paulo servia a seu Senhor de todo coração, agora
contemplava a idéia de ir até a presença de Cristo com prazer, porque o seu galardão
estava já reservado.
a) Pedro (I Pd 1:3-4). Qual a viva esperança mencionada por Pedro?
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b) Resuma em forma de esboço toda a evidência citada até agora sobre a imortalidade da
alma no Novo Testamento. Você deve ler 8:1; 8:4; 8:8, além das referências citadas antes
de responder:
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R.M. a) Uma herança incorruptível, sem mácula, reservada nos céus. b) A imortalidade
já existia antes do evangelho, porem transpareceu com a chegada dele. II Timóteo 1:10.
Os termos “vida eterna” e “castigo eterno” sempre estão juntos. Mateus 25:46, negar
um é negar outro . As palavras traduzidas por destruir ou perecer nunca significaram
aniquilação. Senhor Jesus prometeu a vida eterna para todo aquele que crê nEle, e
castigo eterno para quem permanecer rebelde contra Ele. (Jo 3:16-36; 5:24-29; 11:25-
26. Promete um lugar na casa do Pai (João 14:3) e descreve tanto o justo como o injusto,
como pessoas em estado consciente depois da morte (Lc 16:19-31). Paulo descreve a
morte como descanso , em I Tes 4:13, diz que foi vencido por Cristo (a morte), I
Coríntios 15:50-55 e perdeu a feição de penalidade para o justo, que há de entrar na
presença de Cristo, através dela. (Fil 1:2-23). A morte é algo que coroa a vida de serviço
e comunhão com Deus, é um prazer e estado de bem aventurança para o salvo.
59
UNIDADE 9
O ESTADO INTERMEDIÁRIO ENTRE A MORTE E
RESSURREIÇÃO
Objetivos: a) Descrever o significado bíblico dos termos “Sheol”, “Qeber” e
“Hades”.
b) Provar que tanto o justo quanto o ímpio, passam o tempo entre a
morte e a ressurreição em estado consciente.
c) Analisar o conceito Católico Romano de Purgatório e comparar com
o ensino bíblico mostrando o perigo desta idéia.
As Escrituras declaram que tanto o justo como o injusto passam o tempo entre a
morte e a ressurreição em estado consciente. Embora a alma esteja despida do corpo, no
caso do salvo, este sente toda a alegria e no caso do ímpio, todos os tormentos da
perdição. Seria possível usar a expressão “estado desincorporado” , porém evita a idéia
material e segue o uso histórico da frase “estado intermediário”.
Existem várias idéias a respeito do estado das pessoas depois da morte, uma
sendo o “sono da alma”, dos Adventistas e dos Testemunhas de Jeová. O “Purgatório” da
Igreja Católica Romana , porém, as Escrituras revelam algo totalmente contrário.
Primeiramente vamos estudar o conceito bíblico e definir os termos usados.
Etimologia Alguns lexicógrafos afirmam que houve um verbo hebraico chamado “Shaal”. O
termo “Sheol” é de derivação incerta, com o sentido de “descansar, estar quieto”, de onde
vem o substantivo. Mas é provável que o verbo nunca tenha existido.
Outros acham que se deriva de “Shaal” que significa “ser escavado ou oco”.
Assim o “Sheol” seria um lugar oco. O mais provável é que tenha derivado de Shaal, que
significa “indagar, perguntar”. Significa um lugar de perguntas de inquisições, de
julgamento, ou recompensa ou então um lugar para onde vão aqueles cuja sorte está
decidida, e que agora iam recolher os resultados do que haviam feito.
De um modo geral, o termo era empregado para designar o lugar daqueles que
tinham partido deste mundo. Um estudo cuidadoso do termo, revelará o fato que Sheol
era um lugar tanto para os justos como para os ímpios.
Sheol e Qeber
Para os hebreus a morte física significava a partida da alma do corpo para unir-se
às outras no mundo subterrâneo (Sheol). Assim a alma se separava do corpo, mas
continuava a existir, embora em estado de tristeza e esquecimento. Em relação com o
conceito bíblico do estado intermediário, é importante notar as duas palavras traduzidas
como sepultura, morte e inferno.
60
Qeber => É a palavra usada no Antigo Testamento para indicar sepultura, e
sempre se usa quando se trata do corpo. É traduzida por sepulcro ou seu equivalente em
todo lugar no Antigo Testamento. Nunca se encontra esta palavra usada em relação a
alma e espírito.
Sheol => É a palavra usada no A.T. para “estado ou mundo invisível”. Os
Testemunhas de Jeová e Adventistas traduzem a palavra por sepultura e consideram as
palavras sinônimos, porém mais tarde vamos notar que esta palavra não pode significar
sepultura.
Na morte, a alma vai para a habitação invisível, Sheol, e o corpo está enterrado
no sepulcro “Qeber”.
a) Qeber refere-se ao local.
b) Sheol é o estado das almas desincorporadas, é uma condição.
c) Qeber ocorre no plural as 27 vezes, Sheol nunca. O enterro de centenas de
corpos no cemitério, poderá significar centenas de almas no Sheol, não
significa centenas de Sheols, mas um estado de almas separadas do corpo.
d) Qeber tem referência a um exclusivo Queber, o sepulcro de uma pessoa
(Gn 50:2; II Sm 3:32, Jr 8:1).
e) Sheol nunca se encontra como exclusivo Sheol de alguém. O estado de
alguém desincorporado é aquele que é comum a todos aqueles que já
morreram. Leia Gênesis 37:35; Jó 14:13; Salmos 49:14-15; Isaías 14:11.
As vezes é um lugar do ímpio (Is 14:9); às vezes é o lugar do justo (I S m
2:6); Davi quer ir até o Sheol (II Sm 12:23).
f) Sheol às vezes, está relacionado com o sofrimento e tristeza, ou com a
alegria, mas sempre como um lugar onde as pessoas estão conscientes daquilo
que se passa.
Qeber nunca está relacionado com sofrimento e tristeza ou com alegria, porque o
corpo no sepulcro não pode sentir nem sofrimento, nem alegria.
Sheol é um termo difícil de definir, pois os justos estão lá, e os pecadores
também. Ora, é um lugar de recompensa, ora de julgamento. Ora era um lugar de onde as
pessoas voltaram, ora um lugar de onde nunca saíram.
* Que não é sepultura, sabemos, pois tanto no hebraico quanto no grego há
termos próprios para indicar onde o corpo morto é posto. Já notamos que no
hebraico o termo é Qeber, e no grego s).
* Devemos notar que não é inferno também, mas sim, o significado de
inferno temporário, o de Hades.
Leia as referências que seguem, onde se encontra as palavras Qeber, Qibrah e
Qurah, que significam “sepultura”. Existem outras, porém vamos algumas.
Gênesis 23:4,6,9,20 - 35:20 - 47:30 - 49:30 - 50:13 - Êxodo 14:11 - Números
19:16-18 - Deuteronômio 34:6 - Juízes 8:32 - I Samuel 10:12 - - I Samuel 2:32 - II
Crônicas 16:14 - Neemias 2:3-5 - Jó 3:22 - Salmos 5:9 - Isaías 14:19 - Jeremias 8:1 -
Ezequiel 32:22-25.
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Leia agora as passagens onde “sheol” não pode ser nem sepultura e nem inferno. Coloque
a palavra mais adequada ao lado do versículo.
Deuteronômio 32:22 _________________ II Samuel 22:6 _________________
Provérbios 11:8 _________________ Jó 14:13 _________________
Salmos 30:3 _________________ Salmos 49:15 _________________
Salmos 116:3 _________________ Salmos 139:8 _________________
Provérbios 15:11 _________________ Isaías 14:9-15 _________________
Ezequiel 31:15-17 _________________ Oséias 13:14 _________________
Amós 9:2 _________________
R.M. A resposta é sua, mas notamos que na maioria dos casos, traduzir por sepultura
ou inferno seria negar o significado do contexto. O significado mais adequado seria o
lugar ou mundo, ou habitação das almas.
1. Para mostrar que a Bíblia distingue entre sepultura e habitação das almas, vamos ver as
passagens bíblicas onde encontramos as duas palavras “sheol e qeber”.
Isaías 14:15 _____________________ Isaías 14:19 _______________________
Ezequiel 32:21___________________ Ezequiel 32:22 _____________________
2. Porque a Bíblia faz uma distinção nestes versículos? (Talvez fosse bom ler a primeira
parte da unidade, antes de responder).
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3. Quais as diferenças principais entre Sheol e Qeber? Que revelam? Será que não
significam a mesma coisa?
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R.M. 1) Sheol (habitação das almas) Qeber (sepultura) . Sheol e sepultura . 2) Porque o
primeiro versículo em cada caso trata da pessoa, o ser humano como indivíduo imortal,
enquanto o que ficou na sepultura foi o corpo, os cadáveres ficaram ao redor do campo
de batalha, foram pisados antes de serem colocados na sepultura. 3) Sheos está no
singular, só pode ter um Sheol, e enquanto que existem muitos Qeber, sepulturas. Qeber
só se usa de corpos, enquanto Sheol trata da pessoa como indivíduo, alguém que tem
espírito, que é alma. Sheol nunca é Sheol exclusivo de alguém, e as vezes está
relacionado com o sofrimento e tristeza. Qeber nunca está relacionado com sofrimento,
nem alegria, pois o corpo depois da morte não sente nada.
Hades O termo “Hades” (aides) ( ) deriva-se do infinitivo ( ) ver e o alva
privativo, que torna o sentido negativo “não ver”. Hades então significa o mundo “não
visto”, em comparação com o mundo “visto”. Para aqueles que primeiramente
empregaram o termo, “hades” significava o mundo não visto, habitado pelos espíritos
mortos, tanto bons como maus. É a palavra empregada pelos tradutores da Septuaginta
para traduzir o termo hebraico “Sheol” que significava “ habitação das almas dos
mortos”.
Para provar que Sheol e Hades são idênticos, é suficiente comparar Salmos
16:10 com Atos 2:27.
Mnemiam ( ) é sinônimo de Qeber, e significa sepultura ou sepulcro. Leia
Mateus 27:52-53, João 11:17 e 12:17.
Que Hades não é sepultura, é claro pelo estudo das dez passagens onde é
encontrada a palavra no Novo Testamento.
Leia Mateus 11:23; 16:18; Lucas 10:15 e 16:23; Atos 2:27-31; Apoc. 1:18; 6:8 , 20:13-
14.
O que significa o termo Hades, de acordo com a palavra de Deus?
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Já notamos que não é sepultura. Uma opinião bem definida e aceita por um
grande número de teólogos, é que fala de um lugar constituído de dois compartimentos.
O Paraíso, a habitação provisória dos benditos.
O Inferno, a habitação dos malditos.
Será que existem provas da existência de tal divisão? Vamos ver o artigo
“Escatologia” do “International Standard Bible Dictionary”:
a) No mundo grego: A concepção =>A concepção grega de Hades, era um
lugar que recebia todos os mortos, mas dividido em duas partes, uma parte, o lugar de
tormento , a outra parte, um lugar de bençãos . (Esc. pg. 991-2).
63
b) No Período Interbíblico:=> Temos mais ou menos a mesma idéia de Sheol,
no período interbíblico no Judaísmo, na literatura apocalíptica”. O livro de En, distingue
entre o lugar dos ímpios e o lugar dos justos e estes subdivididos. Temos os que passam
do Sheol para Geena, 17:2, e outros ficam no Paraíso . (Enoque 22:1-14).
Encontramos a idéia de Sheol como lugar intermediário de castigo em Jub. 7:29;
22:22 e II Macabeus 6:23.
c) No Novo Testamento - Será que existe base no Novo Testamento para esta
doutrina?
Muitos acham que sim, baseado em Lucas 16:22-23.
Representando estas idéias, são as seguintes palavras: “As almas ou os espíritos,
Deus aprisionou num lugar chamado Sheol ou Hades. No V.T., os justos ficavam em
repouso bem aventurado na sua divisão superior . O Paraíso - as almas dos ímpios eram, e
ainda são aprisionados na divisão inferior - o inferno. Depois que Cristo foi assunto aos
céus, levou consigo todas as almas dos salvos que estavam no Paraíso, isto é, o próprio
Paraíso, as almas dos santos, que desde então, se desencarnaram do corpo, pela morte do
corpo, vão imediatamente e diretamente para o céu para a companhia de Cristo e daquelas
almas, ficando seus corpos na sepultura, aguardando a primeira ressurreição para então,
reinarem de corpo e alma plenamente com Cristo no céu.
As almas dos perdidos, ficarão na única parte restante do Hades, o Inferno, até a
segunda ressurreição, quando com seus corpos ressurretos serão condenados ao tormento
eterno de Geena, o Inferno (Seja Deus Verdadeiro de Abdenago Lisboa).
a) Qual o significado do termo Hades de acordo com a primeira idéia exposta?
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b) Será que tem base bíblica? Explique.
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c) Mnemiam, é sinônimo de que palavra? Que significa?
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R.M. a) O mundo não visto, a habitação dos espíritos daqueles que já morreram, tanto
os justos como os ímpios. De acordo com certos expositores é dividido em duas partes. O
lugar dos ímpios e o lugar dos salvos. b) A única referência clara é Lucas 16:22-23,
onde parece que o Senhor Jesus Cristo usa este conceito para a Parábola do Rico e de
Lázaro. c) Ë sinônimo de Qeber, e significa sepultura.
Vamos estudar mais sobre o assunto , depois então pediremos a sua opinião
final.
O termo Hades é usado dez ou onze vezes no Novo Testamento.
Leia cada referência e analise-a colocando ao lado sua interpretação da palavra Hades no
contexto:
a) Mateus 11:23; Lucas 10:15
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b) Mateus 16:18
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c) Lucas 16:23
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d) Atos 2:27
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e) Atos 2:31
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f) Apocalípse 1:18
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g) Apocalípse 6:8
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h) Apocalípse 20:13-14
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R.M. a) Cafarnaum desceria até o Hades porque rejeitara a oferta da misericórdia de
Deus feita através do Seu Filho. Ela foi comparada com Sodoma que fora levada a
destruição por causa da sua grande maldade. A idéia é de um lugar de julgamento e
castigo, portanto, a habitação dos espíritos dos injustos. b) Os poderes do mal nunca
prevalecerão contra a Igreja de Cristo. c) O Rico e Lázaro, tanto o justo como o injusto,
65
foram para este lugar, que é um lugar para as pessoas que já morreram. Notamos que
existe uma barreira intransponível entre o justo e o injusto. Uma pessoa que já receberá
sua recompensa no mundo, e a outra está recebendo a recompensa na presença de Deus,
que é chamado Seio de Abraão. d) Ë uma citação do Salmo 16:10, onde as palavras
atribuidas a Davi não podem, argumenta ele, referir-se a Davi, porque todos sabem que
este morreu, e sua alma foi deixada ao Sheol, a habitação dos mortos, e seu corpo
experimentou de fato a corrupção. As palavras portanto, falam de Jesus Cristo, aquele
que foi prefigurado por Davi. Jesus Cristo não ficou no Hades, foi para a destra do Pai.
Hades, portanto, não é sepulcro, mas habitação dos espíritos dos mortos. e) É uma
declaração de Pedro, revelando sua certeza de que Deus não deixou a alma do seu Filho
no Hades, nem permitiu que Seu corpo Santo experimentasse a corrupção. f) Jesus
Cristo que ressuscitou da morte, tem a chave da morte e do Hades. Quer dizer que Ele
venceu a morte e abriu o mundo dos espíritos dos mortos. g) Apocalípse 6:8 - a morte e o
hades seguem aquele que está montado no cavalo amarelo. Hades e morte seguem para
colher os espíritos das vítimas das pragas derramadas sobre a terra. h) A morte entregou
o corpo e Hades o espírito dos ímpios presos para o inferno, o lago de fogo.
Conclusão Desta discussão podemos tirar certas conclusões a respeito do estado dos salvos
depois da morte.
a) É considerado como lugar do ímpio no N.T. (Lc 16:23; Mt 11:23; Lc
10:15; Mt 16:18; Ap 6:8; Ap 1:8).
b) Ë um estado fixo - Foi dito ao rico que seu estado fora fixado e não poderia
ser mudado ou trocado para melhor.
c) É um lugar provisório: Os que se acham neste lugar, estão conscientes, já
começaram a sofrer a penalidade da sua vida má, essa penalidade será
consumada na ressurreição e no juízo final.
d) É um estado consciente: Lázaro estava no gozo no Senhor e o rico em
tormentos.
* Vale a pena adquirir a Nova Edição da Bíblia da Imprensa Bíblica Brasileira,
impressão 1976, onde as palavras Sheol e Hades são apenas transliteradas para o texto,
com notas marginais para ajudar na colocação da palavra certa em português.
Idéias Anti-Bíblicas
Existem uma série de teorias humanas propagadas pelas seitas e religiões que
contrariam o ensino bíblico a respeito daquilo que acontece com a alma e espírito de
uma pessoa depois da morte. Vamos examinar três desta teorias :
1. O sono da Alma => E a teoria dos Adventistas do Sétimo Dia. Eis os ensinos
a respeito desta teoria, que são tirados do livro: Princípios de Vida, que é o manual de
catecúmenos desta seita.
“Para o cristão a morte não é mais do que um sono, um momento de silêncio e
escuridão. A vida está escondida com Cristo em Deus, e quando Cristo, que é a nossa
66
vida, se manifestar, então vós vos manifestareis com Ele na glória” (O Desejado de Todas
as Nações - pág. 586)
Escreve ainda Mary Ellen White, a profetiza desta seita: “Então a trombeta de
Prata de Jesus soou, ao descer Ele das nuvens, envolvido em chamas de fogo. Ele
contemplou as sepulturas dos santos que dormem, e levantando os olhos para o alto,
clamou: Despertais, despertai, os que dormis no pó, e ressuscitai” (Early Writings, pág.
16).
Base da Seita
a) Citam uma série de versículos bíblicos isolados do seu contexto em
resposta a pergunta:
Que mudanças ocorrem quando da morte de alguém?
- Ele não permaneceu (Jó 14:2)
- O homem voltará ao pó (Jó 34:15)
- Naquele dia perecem os seus pensamentos (Sl 146:4)
- O espírito volta a Deus que o deu (Ec 12:7).
b) Usam ainda o argumento que a palavra sono ou dormir são usadas para
descrever os mortos (João 11:11-14; Atos 7:60).
c) Ainda outro argumento é que Sheol, significa sepultura.
Os Testemunhas de Jeová, ensinam a mesma coisa, que é natural, pois tem raízes
de origem no mesmo lugar.
“Paulo sabia, que não apenas ele, mas também todos os que amavam a sua
manifestação teriam de dormir da morte até a segunda presença do Senhor. Portanto, fixa-
se definitivamente que nenhum dos apóstolos de Jesus ou outros semelhantes a eles foram
levantados da morte até pelo menos a segunda vinda de Cristo. Aquele dia, ao qual eles
olham à frente é o dia do juízo que começou ao vir o Senhor Jesus ao templo em 1918”
(Seja Deus Verdadeiro, pág. 271).
a) Cite os três argumentos dos Adventistas a favor do sono da alma?
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b) Leia os versículos citados pelos Adventistas e verifique o significado no seu contexto
bíblico. Dê uma resposta comparando com outras Escrituras.
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b) Leia n a Unidade 8 sobre a morte e responda ao segundo argumento dos Adventistas:
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d) Leia a Unidade 9 (Etimologia - Sheol e Qeber) e responda ao terceiro argumento.
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R.M. a) A Bíblia ensina que toda a atividade mental cessa, o homem torna-se
inconsciente. Que a parábola “sono “ é sinônimo de morte. Que Sheol é sepulcro, onde
todos ficam inconscientes dormindo até o último dia. b) Nenhum dos textos bíblicos
citados pelos Adventistas satisfazem (Jó 14:2) é típico, é claro que não permanece, aqui
na terra o corpo, alma e espírito. Quando ele morre, o corpo entra no sepulcro, e o
espírito vai para o seu lugar. No A. T. conhecido como Sheol, o lugar dos espíritos dos
mortos (Jó 34:14), no seu contexto com o verso 14, mostra que o espírito volta para Deus
e o corpo para o pó da terra (Sl 146:4), se o espírito saiu, é claro que seus planos
iníquos tem de perecer. No inferno ele não vai nem ter tempo de planejar o mal .
Eclesiastes 12:7 nos ensina no contexto que o espírito volta para Deus que o deu. c) É
uma expressão metafórica que descreve o fato que a morte perde a feição de penalidade
para o salvo. Ao morrer, o salvo entra no descanso eterno na presença de Deus,
conforme descreve Paulo em Filipenses 1:21-23 e Pedro em I Pedro 1:3-4. d) Sheol ,no
A.T. é a habitação invisível dos espíritos dos mortos. Existe outra palavra na língua
hebraica usada para descrever a sepultura que é Qeber. Existem passagens bíblicas que
revelam uma distinção clara entre as duas palavras como Isaías 14:15; 14:19; Ez 32:21;
Ez 32:22. Ainda no N.T, notamos que Hades, que é considerado como sinônimo de Sheol,
revela uma distinção mais clara ainda, pois é um lugar onde o ímpio e o justo estão
conscientes (Lc 16).
Purgatório De acordo com a Igreja Católica Romana, ao morrer as pessoas hão de passar
por um lugar chamado Purgatório. O Catolicismo afirma que o batismo tira o pecado
original, mas que é necessário passar pelo purgatório, apesar do batismo, para se fazer a
expiação pelos pecados cometidos.
1. Quem vai para o Purgatório? O Grande Catecismo responde assim: “Para o
Purgatório vão as almas dos justos que morrem com pecados venais ou sem terem feito
satisfação pelo castigo merecido por seus pecados” (Pg. 130).
2. O que é Purgatório? Existe o Purgatório, isto é, um estado de purificação
moral, em que as almas ainda não completamente puras são purificadas mediante penas,
tornando-se dignas do céu” (De Fé). De acordo com esta idéia, o purgatório é um estado
mui definido e importante no plano de salvação.
3. Quanto tempo permanecem as almas no purgatório? “As almas ficam no
Purgatório até se tornarem perfeitamente puras e dignas da visão divina” (pág. 130).
4. O que se passa no Purgatório? um lugar de sofrimento? Escreve Bartamnn:
“Havia duas maneiras de se representar o purgatório: A primeira é que se encontra na
vida dos italianos e espanhóis, como também as revelações que eles tiveram. A primeira
opinião impregnadas pregações terríveis dos quaresmais italianos. Ela detem-se sobre a
pena terrível dos sentidos, que a alma sofre por uma misteriosa permissão da Divindade,
o fogo do Purgatório é o mesmo fogo do Inferno, criado, como este, única e
expressamente para ser um instrumento de tortura, etc. (Esta é a idéia das ordens
69
religiosas do ocidente). A segunda opinião é assim: A alma entra no Purgatório com os
olhos deslumbrados e com a mente docemente consolada pelo semblante de Jesus, do
qual ela viu a santa humanidade, pela primeira vez no juízo particular, pelo qual passou a
pouco . Esta visão acompanha-a na sua prisão e dissipa-lhe o horror. No seio daquele mar
de fogo, a alma amparada por aquela imagem, resiste a tudo. Do momento em que viu a
Deus ela compreendeu quanto é indigna de entrar no céu e lança-se espontaneamente no
Purgatório como uma pomba que vai procurar seu ninho na mais densa floresta” (Sta.
Catarina de Gênova).
Basta Dizer que a primeira idéia é corrente no Brasil, e na maior parte dos
países. Como diz no Grande Catecismo . “É um lugar de sofrimento” (130).
5. Como se sai do Purgatório? “Auxiliamos as almas do Purgatório por meio
de orações, boas obras, indulgências e principalmente pelo santo sacrifício da Missa
(Finados) (Grande Catecismo -pág. 126).
6. Em que se baseia esta doutrina? Usa uma passagem de II Macabeus 12:46
(Um livro Apócrifo) onde fala: “É um salutar pensamento orar pelos mortos para que
sejam livres dos seus pecados”. Ainda citam I Coríntios 3:13-14 e Mateus 12:32. Porém o
próprio Bartmann escreve: “O ponto central da doutrina do Purgatório não deve ser
procurado na Escritura, mas na Tradução. A razão teológica da doutrina é baseada no fato
de que nada impuro pode entrar no Paraíso (Sabedoria 7:25); por outro lado, não é
conforme à Justiça e a Santidade de Deus, punir culpas leves com as penas eternas do
Inferno”.
Analise a doutrina do Purgatório, principalmente nas citações feitas e faça uma crítica
mostrando as várias premissas falsas:
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R.M. Esta doutrina baseia-se em várias premissas falsas como: a) Nossas obras são
meritórias, e podem nos ajudar a salvar as nossas almas purificando as nossas vidas. b)
Podemos executar obras em maior número que o prescrito pelo dever, podendo libertar
outras pessoas do Purgatório. c) Que a Igreja pode cortar, aliviar ou dar por terminados
o sofrimento do Purgatório. d) Que a obra de Cristo é insuficiente para perdoar todos os
70
nossos pecados, portanto, anulam o sacrifício completo de Cristo (João 3:36; 5:24; Rm
8:1-39. e) É inconsistente com a justificação que recebemos pela fé em Cristo (Rm 5:1).
Passagens que afirmam que os justos e ímpios estão conscientes
depois da morte. a) O Rico e Lázaro (Lc 16:19-31). Notamos ambos acordados e conscientes,
reconheciam-se mutuamente. Lázaro sentiu-se feliz e consolado enquanto o
rico sentia-se miserável e atormentado.
Pergunta-se: Que consolação teria Lázaro sentido no estado inconsciente?
Não se pode dizer porque a parábola, que não tem validade, pois as parábolas
de Jesus eram baseadas na realidade da vida. Para ter valor, tem de ser
baseada na realidade, Jesus nunca enganou ninguém.
b) O ladrão na cruz (Lc 23:42-43).
Os Adventistas colocam uma vírgula para modificar o sentido para: “Na
verdade te digo hoje, que serás comigo no Paraíso”.
Objeção: A gramática grega não apoia este tipo de frase, seria gramática
ruim. “Se tivesse qualquer dúvida sobre a vírgula, a frase sem vírgula daria
melhor sentido. Jesus não precisaria usar uma expressão qualquer para dar
ênfase as suas palavras.
c) Estevão (Atos 7:59) - “Senhor Jesus, recebe o meu espírito”. Se o espírito
se tratasse do assim chamado “sopro de vida” Estevão não necessitaria
encomendá-lo a Deus, porque voltaria naturalmente sem súplica.
d) Na Transfiguração (Mateus 17:6-8).
Moisés e Elias, aparecem e conversam com Jesus. Não almas dormentes,
apesar de Moisés ter morrido a 15 séculos.
Deus dos vivos e não dos mortos (Lc 20:37-38). Os corpos destes homens
passaram para o pó da terra, mas as almas viviam.
Partir deste Tabernáculo (Filipenses 1:21-23). Quer dizer o apóstolo por
“partir”, senão que separasse a alma do corpo, ou seja, morrer?
Por que desejava morrer, senão que queria estar junto do seu Senhor?
Se a alma dormisse no sepulcro, porque o apóstolo desejava morrer? Será
que queria esperar alguns milhares de anos na terra?
A cidade do Deus Vivo, em Hebreus 12:22-23. Aqui as almas daqueles que
morreram vão para o céu, onde se reunirão com os cristãos mortos antes.
II Coríntios 5:1-10 revela quatro coisas:
a) Se a casa terrestre da nossa habitação (corpo) desfazer, o que vamos receber de Deus?
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b) O que vai ficar na morada no céu?
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c) O que tem de acontecer para se estar com o Senhor?
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d) O que está ausente do Senhor enquanto estamos no corpo, ainda vivos?
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R.M. a) Uma morada nos céus. b) A alma. c) Morrer, deixar este corpo. d) A alma.
I Tessalonicenses 4:13-18.
A chave é a preparação (sun), com, juntamente. (vs. 14). Deus trará, juntamente
com Cristo, na Segunda Vinda, os crentes que dormem, (que já passaram pela morte
física).
Verso 17 - Os vivos serão arrebatados juntamente com os mortos em Cristo, para
o encontro com o Senhor nos ares.
Verso 17 - “assim estaremos para sempre com o Senhor”, quando Cristo voltar,
os que passaram pela morte física antes, voltaram com Ele para receber os seus corpos
incorruptíveis.
72
UNIDADE 10
O CÉU E O INFERNO
Objetivos: a) Descobrir a etimologia do termo inferno.
b) Definir o que quer dizer o termo inferno no Novo Testamento.
c) Analisar o ensino bíblico sobre o inferno, e dizer quem há de ir para
este lugar.
d) Provar que a Bíblia realmente descreve o Inferno como um lugar de
castigo eterno.
e) Definir o céu de acordo com o ensino bíblico e descrever o estado
das pessoas neste lugar.
O Inferno Na maioria das nossas versões comuns, a palavra inferno é tradução de três
vocábulos originais. Sheol, Hades e Geena. De acordo com o nosso estudo já feito a
tradução destes vocábulos foi muito mais feita e deturparam o sentido nas Escrituras.
a) Defina Sheol de acordo com o ensino bíblico:
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b) Quem vai para o Sheol, de acordo com o ensino bíblico?
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c) Leia 9:4 e 9:5 de novo e faça um resumo do ensino bíblico sobre o Hades.
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R.M. a) É a habitação dos espíritos dos mortos. b) Tanto o ímpio quanto o justo. c) É
também a habitação dos mortos, pois foi usado pelos tradutores da LXX como sinônimo
de Sheol. Ao mesmo tempo notamos uma certa diferença em Lucas 16;22-23. Notamos
que tinha duas divisões. O paraíso, o lugar dos justos e o inferno, o lugar dos ímpios. A
partir da assunção de Jesus para os céus, os justos vão diretamente para o céu ao
73
morrer, enquanto que o ímpio ficará no inferno temporário - Hades, até a segunda
ressurreição quando serão condenados ao tormento eterno.
A palavra grega ( ) “geena” é a palavra usada em relação com o lugar do
castigo eterno dos ímpios. Esse nome se deriva do termo hebraico “ge’hinom” . Sua
derivação é obscura. Nos escritos judaicos posteriores, Geena veio a ter o sentido do lugar
de punição para os pecadores. Encontramos esta idéia no livro “Assunção de
Moisés”(10:10). A Edesheim, destaca o fato que o judaísmo sustentava a realidade do
castigo eterno para certas classes de pecadores.
O nome vem de um vale perto de Jerusalém onde os idólatras sacrificavam
crianças ao deus Molech, passando-as pelo fogo. Como resultado disto, o lugar foi
considerado impuro, lugar de desprezo. Constantemente tinham fogo queimando o lixo
de Jerusalém neste lugar. Como resultado, tornou-se símbolo de tormento eterno.
Devemos notar que: É um lugar.
Leia as passagens e coloque o termo usado.
a) Mateus 18:9 __________________________________________________________
b) Mateus 13:42_________________________________________________________
c) Apocalípse 20:14-15____________________________________________________
R.M. a) No geena de fogo. b) na fornalha de fogo. c) No lago de fogo (as frases usadas
ao lado de Geena, descrevem um lugar e não apenas um estado. Pessoas excluídas do
céu, estão “fora” ou “lançados no inferno”.
É um lugar de tormento onde as pessoas estão conscientes . Leia as passagens que seguem
e anote o estado destas pessoas.
a) Mateus 8:12___________________________________________________________
b) Mateus 13:50_________________________________________________________
c) Marcos 9:43,44,47,49___________________________________________________
d) Apocalípse 14:10______________________________________________________
e) Apocalípse 21:8_______________________________________________________
R.M. Haverá choro e ranger de dentes. b) idem. c) Um lugar onde o fogo nunca se
apagará. d) Um lugar de ira e tormento. e) Um lugar dos malandros deste mundo.
É um lugar onde as pessoas ficarão eternamente. É coisa solene afirmar este fato
terrível, porém , é uma verdade bíblica que não podemos negar.
A natureza eterna do castigo tem sido negado pelos Adventistas que “falam de
um castigo por um tempo” e é descrito como “algo repugnante” pelos Testemunhas de
Jeová. Naturalmente as pessoas que estão no caminho para este lugar consideram a
doutrina assim, porém, não muda o fato, e a Bíblia descreve de uma maneira clara a
duração do castigo como sendo eterno.
Será que o castigo é realmente eterno? Muitas pessoas asseveram que não. A
base desta negação é a natureza eterna do castigo é o fato de que a palavra é usada de
74
duração limitada de certas coisas materiais como montanhas, etc. Dizem tais pessoas que
o substantivo ( ) e o adjetivo (aionios) falam de tempo limitado.
Vamos examinar as duas palavras ( ) e ( s)
Moullin e Milligan no vocabulário do Novo Testamento Grego conhecidos como
autoridades no assunto é a nossa primeira autoridade. Esta obra é baseado no estudo dos
documentos seculares conhecidos como “ o Papiro” que é a última autoridade sobre o
assunto, usa de palavras no século I.
Eles citam duas maneiras de usar o substantivo “ain” . Numa frase de um dos
manuscritos temos:
“Para o resto da sua vida”, que se refere-se a um período de tempo limitado.
Numa reunião publica em Oxyrhynchus, os gritos de : “o imperador para
sempre” enchiam o ar. Neste contexto significa eterno.
A respeito de “aionios” dizem a palavra que a palavra nunca perde o sentido de
perpetuas, nem no grego comum nem no clássico. É uma expressão conhecida que
descreve o poder do imperador. O Dicionário Internacional de Webster deriva a palavra
inglesa, “perpetual” que significa eterna em duração. para sempre “existência que nunca
termina” da palavra latina “perpetuas”. Como ilustração do uso da palavra “aionios”,
escreveram. Confesso que deveria ficar grato pelo seu amor ( para sempre).
Vamos ver o Theological Lexicon of New Testament Greek, escrito por Hermen
Cremer D.D. falando da palavra “aion” diz:
“Na língua grega primitiva e ainda no atica, aion descreve a duração da vida
humana limitada ao espaço de tempo, portanto, a duração da vida, curso de uma vida,
vida na sua forma temporal. Do conceito limitado a vida humana, chegou a significar
uma geração humana. Daí a expansão do termo pode incluir tempo limitado foi fácil,
portanto, “aion” pode significar ou um período de tempo, ou o tempo ilimitado, tanto no
passado quanto no futuro. Foi o termo usado na LXX para traduzir o termo hebraico
“olam”, que descreve tempo ilimitado, passado ou futuro, algo remoto e não definido. O
sentido secundário é um futuro limitado, cujos limites devem ser descobertos pelo
contexto.
A respeito de “aionios” Cremer diz: “aionios refere-se a tempo na sua duração,
constante e eterno”.
J. Henry Thayer no Greek English Lexicom of the New Testamento escreve:
“Aion significa em primeiro lugar, época, duração de uma vida, vida em si mesma. Em
segundo lugar, época sem fim, tempo perpétuo, eternidade.
Para “aionos” escreve:
a) Sem princípio ou fim, aquilo que sempre existiu e sempre existirá
b) Sem início
c) Sem fim, nunca para de existir, eterna.
Comparando os inônimos ( s) e ( s) ele diz: “ descreve a idéia
filosófica sem princípio e sem fim, ou tempo sem princípio e sem fim. Aplicado ao
passado, descreve tempo que existia fora da compreensão da mente humana.
Aionos, desde o tempo de Platão, dá ênfase a natureza imensurável da
eternidade. Aionos é um termo especialmente adaptado para descrever coisas
supratemporais.
75
Dr. E.B. Pusey, citando J. Redel, o erudito na língua grega de Oxford, afirma
que: “aionios na língua grega clássica, usava-se estritamente a respeito da eternidade, uma
existência eterna, tal qual quando tempo jamais existirá.
Todas as autoridades concordam que a palavra “aion” tem dois significados:
a) Quais são os dois significados da palavra “aion”.
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b) A palavra aionios significa:
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R.M. a) espaço de tempo limitado, eternidade, sempre, tempo que não termina o
significado em cada caso, sendo determinado pelo contexto. b) Aionios fala de tempo na
sua duração, constante, permanente, eterno, ilimitado, para sempre.
Vamos provar agora que existem bastante lugares na Palavra de Deus onde as palavras
“aion” e “aionios “ podem significar eterno, tempo sem fim. Leia o texto bíblico e
descreva o que é eterno.
a) Romanos 16:26_________________________________________________________
b) Hebreus 9:14__________________________________________________________
c) I João 1:2, 5:20_________________________________________________________
d) I Timóteo 6:16_________________________________________________________
e) II Coríntios 4:17,18_____________________________________________________
f) II Tes 2:16_____________________________________________________________
g) II Tim 2:10____________________________________________________________
h) Hb 5:9_______________________________________________________________
i) Hb 12:9_______________________________________________________________
j) Hb 9:15_______________________________________________________________
l) II Pd 1:11______________________________________________________________
m) Ap 14:6______________________________________________________________
R.M. a) O Deus Eterno - b) O Espírito Santo. c) A vida eterna recebida de Jesus Cristo.
d) O poder de Deus. e) Eterno peso de glória. f) Eterna consolação. g) Eterna Salvação.
h) Eterna redenção. i) Herança eterna. j) Reino eterno. l) Evangelho Eterno.
Já notamos que a palavra descreve Deus, o Espírito Santo, Jesus Cristo e as
bençãos que o salvo recebe do Senhor Jesus Cristo. Agora leia as passagens onde a
palavra “aionios” é usada na vida dada ao salvo.
Marcos 10:17-30, Lucas 10:25; 18:18; João 3:15-36; 4:14,36; 5:24; 6:27-68;
10:28; 12:25,50; 17:2,3; Atos 13:46-48; Romanos 2:7; 5:21; 6:22,23; II Coríntios
4:17,18; 5:1; Gálatas 6:8; I Timóteo 1:16; Tito 1:2; 3:7; Hebreus 5:9; 9:12; I Pedro 5:10;
I João 1:2; 5:11-20; Judas 21.
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a) Que se pode dizer sobre a idéia transmitida pela palavra “aionios” nestes versículos.
Será que a idéia é de algo temporal, limitado a esta vida, ou por um pouco de tempo?
Explique.
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b) Vamos ver a palavra ( ) . Leia a passagem e descreva o que é eterno.
Lucas 1:33-35
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João 12:34
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Romanos 1:25
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Romanos 9:25
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Romanos 11:36
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Gálatas 1:5
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Efésios 3:11
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Leia ainda Filipenses 4:20; I Timóteo 1:17; II Timóteo 4:18; Hebreus 1:8; Hebreus 5:6;
Hebreus 6:20; 7:17,28; 13:8-21; I Pedro 4:11; 5:11; II Pedro 3:18; Apocalípse 1:6-18;
4:9-10; 5:13; 7:12; 10:6; 11:15; 15:7.
R.M. a) Sua resposta. b) O reino de Cristo - O Cristo há de permanecer para sempre - O
Criador é bendito eternamente - Cristo é o Deus bendito eternamente - Glória a deus
eternamente. - Glória a Deus para sempre - Os propósitos eternos de Deus.
A leitura destes versículos deixa claro que a palavra “aion” significa eternamente
mesmo no sentido de existência perpétua. Já estabelecemos o fato que tanto aion quanto
“aianos” significam eternidade mesmo. Deus, Jesus Cristo, o Espírito Santo, a vida que o
salvo tem em Cristo , os propósitos de Deus, são todos eternos.
Castigo Eterno Vamos examinar os lugares onde se usa “aion” e “aionios” do castigo futuro.
( s ) Leia Mateus 18:8; Apocalípse 20:10; Marcos 9:43; Mateus 25:41. Que dizem
essas passagens bíblicas sobre o fogo, o lugar do castigo?
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R.M. Em Mateus 18:8 a palavra fogo no grego é o fogo que é eterno. O uso do artigo
definido mostra que não se fala de qualquer fogo, mas de um fogo em particular.
Apocalípse 20:10 fala do fogo eterno, queima para sempre e não se apaga. Mateus 25:41
diz que este fogo foi preparado para o Diabo e seus anjos. A palavra “preparado” no
grego está no perfeito, que fala de ação passada em consequências presentes. O lago de
fogo tinha sido preparado antes que o Senhor Jesus falasse e agora existe. Note bem, não
é um lugar de purificação, mas de punição para satanás, os anjos caídos e os pecadores
impenitentes.
Temos outras passagens também relacionadas com punição eterna.
Marcos 3:29 descreve a situação que é culpada pelo castigo eterno (Que quer
dizer tal pecado - o de rejeitar a operação do Espírito Santo e Cristo como Salvador), é
culpado eternamente e tal pecado merece o castigo eterno.
II Tessalonicenses 1:9 temos como castigo a perdição eterna. Como já notamos a
palavra usada com eterna, significa arruinar, perder. O estado daquele que rejeita Cristo é
arruinado.
Hebreus 6:2, temos o juízo eterno. A palavra usada para juízo tem as mesmas
raízes numa palavra usada para um julgamento que condena. “Aionios” foi usada para
mostrar que a sentença é eterna, e o castigo é eterno.
Judas 7 , os seres humanos perdidos são condenados ao mesmo fogo eterno
preparado para Satanás e seus anjos decaídos.
Mateus 25:41 mostra que este fogo eterno está sendo reservado para eles depois
do Dia de Julgamento.
a) A palavra “aionios” tem que sentido nos textos bíblicos citados acima? É eterna ou de
duração limitada? Explique:
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R.M. claramente eterna, para sempre.
Vamos examinar a palavra no contexto do castigo eterno. II Pedro 2:17
diz que os que rejeitam a Cristo “tem um lugar reservado no negrume das trevas”. Judas
13, menciona pessoas como Caim que recusaram colocar sua fé no sangue de Cristo, e
78
que confiaram nas suas boas obras. Para tais pessoas é reservado para sempre o negrume
das trevas.
Apocalípse 14:9-11 descreve as pessoas que adoram a besta no tempo do Anti-
Cristo, e ensina que serão atormentados para sempre. A palavra usada “atormentado”
usa-se nos documentos seculares do exame de escravos sob tortura. Thayer define a
palavra assim: questionar examinando sob tortura, atormentar. Assim a palavra de Deus
nos ensina que o sofrimento dos perdidos será eterno.
Vamos resumir dizendo que as palavras eterno e santidade usam-se de Deus,
Jesus Cristo, o Espírito Santo e a Nova Vida que recebemos em Cristo Jesus. Se negar
que o castigo é eterno somos obrigados a negar que a salvação de Deus, e as outras
pessoas da Trindade são eternas. De acordo com as Escrituras, os injustos tem como lugar
de habitação o inferno, e ficarão neste lugar “geena” , eternamente.
A doutrina do inferno é uma coisa dura, porém o pecado é coisa terrível também
Todos tem a oportunidade de aceitar a Cristo e ir para o céu, e a pessoa que vai para o
inferno é porque permanece rebelde contra Deus até o fim. Ao mesmo tempo, cabe a nós
a obrigação de pregar o Evangelho a todos para que o máximo de pessoas possam ter a
oportunidade de ouvir o evangelho, aceitar Cristo e entrar na presença de Deus. Alguém
tem dito uma verdade profunda, que não devemos pregar sobre o inferno se não tivermos
um coração cheio de compaixão e lágrimas nos olhos.
a) Quais serão as consequências de se negar a eternidade do tormento do ímpio?
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b) Cite três coisas que aprendemos sobre inferno (geena).
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c) Cite três passagens bíblicas que provam que as palavras “ “ e “ s”
significam eternidade no sentido de duração para sempre.
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d) Qual deve ser o efeito desta doutrina em nossa vida pessoal como embaixadores de
Cristo?
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R.M. a) Seríamos obrigados a negar a eternidade de Deus. A nossa salvação também
seria por um tempo limitado. b) ë um lugar de tormento, um lugar onde as pessoas
ficarão eternamente. c) Romanos 16:26; I Timóteo 6:16; II Pedro 1:11 entre muitos. d)
Deve nos levar a ter compaixão pelas almas perdidas e sair para evangelizá-las. Quem
não evangelizar, revela que realmente não crê na existência do inferno.
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