D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A
U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S
FA C U L D A D E D E M E D I C I N A
“Diga-me e eu esquecerei. Ensina-me e eu me
lembro. Envolva-me e eu aprendo”. (Benjamin Franklin)
h t t p : / /www.pau lode ta r so l i be ra l esso . c om
PAULO DE TARSO
C R Â N I O E FA C E
ANATOMIA6 / 47
Div isão topográ f ica
FOTOGRAFIA RADIOGRAFIA
CRÂNIO
FACE
CRÂNIO
FACE
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ANATOMIA7 / 47
D I V I S Ã O TO P O G R Á F I C A
A d iv isão da cabeça em crân io e face se faz por me io
de uma l inha que passa pe la borda super io r da
cav idade orb i tá r ia (sobrance lha) e pe la borda in fe r io r
do occ ip i ta l . Tudo o que es tá ac ima da c i tada l inha é
crân io e tudo o que es tá aba ixo de la é face .
PAULO DE TARSO
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SEMIOTÉCNICA9 / 47
P O S I Ç Õ E S D O PA C I E N T E
A i luminação deve ser su f ic ien te e homogênea. O
médico permanece em pé, de cos tas para o foco
l uminoso, sem mot ivar sombras na reg ião a ser
examinada. O pac ien te conserva -se em pé para o
exame das porções an ter io r, pos te r io r e la te ra is ; e ,
sen tado para o exame da porção super io r da cabeça.
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SEMIOTÉCNICA10 / 47
Tempos de exame f ís ico
INSPEÇÃO PALPAÇÃO AUSCULTAPERCUSSÃO
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SEMIOTÉCNICA11 / 47
T E M P O S D E E X A M E F Í S I C O
A inspeção e a pa lpação são con jun tas , des l izando -se
as po lpas d ig i ta is em busca de lesão cu tânea ou
óssea. A percussão é d ig i ta l ou com mar te lo nas
sa l iênc ias e p rocura a dor os teócopa, por in f lamação.
A auscu l ta é fe i ta com es te toscóp io e inves t iga sopro
em razão de men ing ioma ou f ís tu la a r te r iovenosa.
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CABEÇA12 / 47
Pos ições normais
ANATÔMICA
Ereta
VARIÁVEL SOCIAL
Reverência
VARIÁVEL PSQ
Angústia
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CABEÇA13 / 47
P O S I Ç Õ E S N O R M A I S
A pos ição anatômica , e re ta , depende da muscu la tu ra
cerv ica l com tônus s imet r icamente d ispos to . Des tacam-
se os es te rnoc le idomastó ideos , os t rapéz ios , os
esca lenos e os p ré -ver tebra is . São poss íve is var iáve is
de ordem soc ia l (ex. reverênc ia de cumpr imento) , bem
como as de ordem ps ico lóg ica (ex. depressão) .
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CABEÇA14 / 47
Pos ições anormais
COLUNA
Desvios
MM CERVICAIS
Hipotonia unilateral
MM CERVICAIS
Hipertonia unilateral
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CABEÇA15 / 47
P O S I Ç Õ E S A N O R M A I S
Os desv ios da co luna compor tam a c i fose (cabeça
vo l tada para f ren te) e a esco l iose (para o lado) . A
h iper ton ia cerv ica l ocor re no to rc ico lo ( f ib ros i te do
es te rnoc le idomastó ide ou do t rapéz io ) e na
men ingopat ia (men ing i te ou hemorrag ia ) . A h ipo ton ia
acontece na para l is ia de um grupo muscu la r reg iona l .
PAULO DE TARSO
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CABEÇA16 / 47
Movimentos invo lun tár ios
MENIÉRE
Síndrome
MUSSET
Sinal
FELLETTI
Sinal
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CABEÇA17 / 47
M O V I M E N TO S I N V O L U N T Á R I O S
A s índrome de Men iére decor re de lab i r in topat ia e
cursa com a ro tação da cabeça rumo ao lado lesado. O
s ina l de Musset , por a l te ração das ar té r ias ver tebra is ,
p rop ic ia o mov imento da cabeça de t rás para f ren te . O
s ina l de Fe l le t t i , por cor rução das ar té r ias caró t idas ,
susc i ta o mov imento da cabeça de f ren te para t rás .
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CABELO18 / 47
Genera l idades
ANATOMIA
Estrutura
SEMIOLOGIA
Exame
PATOLOGIA
Achados
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CABELO19 / 47
G E N E R A L I D A D E S
São f i lamentos de pro te ína que c rescem a par t i r de
fo l í cu los p resentes na derme, d is t ingu indo mamí feros .
O exame f ís ico compreende do is tempos, qua is se jam
a inspeção e a pa lpação que são comet idos a t re lados .
Ent re os p r inc ipa is achados comentam -se os paras i tas ,
o cabe lo seco e quebrad iço e as zonas de a lopec ia .
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COURO CABELUDO20 / 47
Genera l idades
ANATOMIA
Estrutura
SEMIOLOGIA
Exame
PATOLOGIA
Achados
PAULO DE TARSO
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COURO CABELUDO21 / 47
G E N E R A L I D A D E S
É a pe le que recobre o c rân io , d i fe r indo por ser
mui to r ica em cabe lo e es tar assentada sobre a gá lea .
O exame f ís ico compreende do is tempos, qua is se jam
a inspeção e a pa lpação que são comet idos a t re lados .
Ent re os p r inc ipa is achados comentam-se os p rocessos
in f lamatór ios e os neop lás icos , ben ignos e ma l ignos .
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PERIÓSTEO22 / 47
Genera l idades
ANATOMIA
Estrutura
SEMIOLOGIA
Exame
PATOLOGIA
Achados
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PERIÓSTEO23 / 47
G E N E R A L I D A D E S
É a membrana que envo lve o osso , composta de tec ido
con jun t ivo denso, f ib roso , res is ten te e vascu la r izado.
O exame f ís ico dá -se pe la percussão, d ig i ta l ou com
mar te lo , sendo a in tens idade graduada pe lo masto ide .
Ent re os p r inc ipa is achados comentam-se os p rocessos
in f lamatór ios (per ios t i te , os teomie l i te e neop las ias) .
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CRÂNIO24 / 47
Tipos normais
MERENCÉFALO
Mediolíneo
BRAQUICÉFALO
Brevilíneo
DOLICOCÉFALO
Longilíneo
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CRÂNIO25 / 47
T I P O S N O R M A I S
Os t ipos de crânio var iam com o b io t ipo.
No brev i l íneo ocor re o b raqu icé fa lo , cu jo d iâmet ro
hor izon ta l supera o ver t i ca l . No long i l íneo sobrevém o
do l icocé fa lo , cu jo d iâmet ro ver t i ca l sobrepu ja o
hor izon ta l . No med io l íneo sucede o merencéfa lo , cu jos
d iâmet ros hor izon ta l e ver t i ca l av iz inham -se.
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CRÂNIO26 / 47
Tipos anormais
MICROCEFALIA
Toxoplasmose
MACROCEFALIA
Hidrocefalia
MACROCEFALIA
Raquitismo
PAULO DE TARSO
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CRÂNIO27 / 47
T I P O S A N O R M A I S
Na microce fa l ia , o c rân io é d iminu ído em re lação à
face , o que pode ocor re r na toxop lasmose congên i ta .
Na macrocefa l ia , o c rân io é aumentado em re lação à
face , podendo ocor re r na h id roce fa l ia (excesso de
l i quor ) e no raqu i t i smo (a l te ração metabó l ica) .
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CRÂNIO28 / 47
Tipos anormais
OXICEFALIA
Pontiagudo
TURRICEFALIA
Alongadíssimo
PLAGIOCEFALIA
Irregular
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CRÂNIO29 / 47
T I P O S A N O R M A I S
Na ox ice fa l ia , o c rân io é pont iagudo; na acroce fa l ia , o
crân io é a l to ; e na p lag ioce fa l ia , o c rân io é i r regu la r.
Todos podem ser congên i tos ou adqu i r idos . Nestes
ú l t imos, no raqu i t i smo, a d iminu ição da v i tamina D
gera a l te ração no metabo l ismo do cá lc io e do fós fo ro ,
o que ac identa o c resc imento das ep í f i ses ósseas.
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CRÂNIO30 / 47
Deformações
ABAULAMENTO
Tumor
ENCOVAMENTO
Osteólise
AMOLECIMENTO
Crânio-tabes
PAULO DE TARSO
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CRÂNIO31 / 47
D E F O R M A Ç Õ E S
O tumor é um abau lamento c i rcunscr i to no loca l de seu
c resc imento , podendo ser p r imár io ou metas tá t ico . A
depressão é um encovamento , uma zona de so lução de
cont inu idade, com ou sem hérn ia de dura -máter. O
crân io - tabes é um amolec imento reg iona l c i rcunscr i to .
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REGIÃO MASTÓIDEA32 / 47
Genera l idades
ANATOMIA
Estrutura
SEMIOLOGIA
Exame
PATOLOGIA
Achados
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REGIÃO MASTÓIDEA33 / 47
G E N E R A L I D A D E S
É a área ocupada pe lo p rocesso masto ide , uma
pro jeção côn ica da par te pos ter io r do osso tempora l .
O exame f ís ico compreende t rês tempos, qua is se jam
a inspeção, a pa lpação e a percussão ( re fe rênc ia ) .
Ent re os p r inc ipa is achados comenta -se o p rocesso
in f lamatór io , a masto id i te , ba l i zada na té t rade c láss ica .
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GLÂNDULAS PARÓTIDAS34 / 47
Genera l idades
ANATOMIA
Estrutura
SEMIOLOGIA
Exame
PATOLOGIA
Achados
PAULO DE TARSO
C R Â N I O E FA C E
GLÂNDULAS PARÓTIDAS35 / 47
G E N E R A L I D A D E S
São b i la te ra is e acham -se a f ren te da ore lha , a t rás do
ramo pos ter io r da mandíbu la e aba ixo do z igomát ico .
O exame f ís ico compreende do is tempos, a inspeção
e a pa lpação, es te ú l t imo da g lându la e do seu duc to .
Ent re os p r inc ipa is achados comenta -se o p rocesso
in f lamatór io , o neop lás ico e a obs t rução do duc to .
PAULO DE TARSO
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GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES36 / 47
Genera l idades
ANATOMIA
Estrutura
SEMIOLOGIA
Exame
PATOLOGIA
Achados
PAULO DE TARSO
C R Â N I O E FA C E
GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES37 / 47
G E N E R A L I D A D E S
São b i la te ra is e acham -se a ba ixo da mandíbu la ,
com ductos que drenam próx imo do f re io da l íngua.
O exame f ís ico compreende do is tempos, a inspeção
e a pa lpação, es te ú l t imo da g lându la e do seu duc to .
Ent re os p r inc ipa is achados comenta -se o p rocesso
in f lamatór io , o neop lás ico e a obs t rução do duc to .
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SEIOS PARANASAIS38 / 47
Genera l idades
ANATOMIA
Estrutura
SEMIOLOGIA
Exame
PATOLOGIA
Achados
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C R Â N I O E FA C E
SEIOS PARANASAIS39 / 47
G E N E R A L I D A D E S
São cav idades ósseas reves t idas de ep i té l io e
que lade iam o nar iz ( f ron ta is , e tmo ida is e maxi la res) .
O exame f ís ico abrange quat ro tempos qua is se jam a
inspeção, a pa lpação, a percussão e a d ia fanoscop ia .
Ent re os p r inc ipa is achados comentam -se o p rocesso
in f lamatór io e o neop lás ico , ben igno e ma l igno .
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MÚSCULOS DA MÍMICA40 / 47
Para l is ia fac ia l cen t ra l
ANATOMIA
Estrutura
SEMIOLOGIA
Exame
PATOLOGIA
Achados
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MÚSCULOS DA MÍMICA41 / 47
PA R A L I S I A FA C I A L C E N T R A L
Os múscu los da mímica ( f ron ta l , o rb icu la r, r i só r io )
são inervados pe lo nervo fac ia l , o V I I par c ran iano.
O exame f ís ico compreende tão somente do is tempos,
qua is se jam a inspeção es tá t ica e a inspeção d inâmica .
Ent re os p r inc ipa is achados a para l is ia fac ia l por
evento cen t ra l , supra nuc lear (sangramento , edema) .
PAULO DE TARSO
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MÚSCULOS DA MÍMICA42 / 47
Para l is ia fac ia l per i fé r ica
ANATOMIA
Estrutura
SEMIOLOGIA
Exame
PATOLOGIA
Achados
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MÚSCULOS DA MÍMICA43 / 47
PA R A L I S I A FA C I A L P E R I F É R I C A
Os múscu los da mímica ( f ron ta l , o rb icu la r, r i só r io )
são inervados pe lo nervo fac ia l , o V I I par c ran iano.
O exame f ís ico compreende tão somente do is tempos,
qua is se jam a inspeção es tá t ica e a inspeção d inâmica .
Ent re os p r inc ipa is achados a para l is ia fac ia l por
evento ext ra cen t ra l , in f ra nuc lear (neur i te , t rauma) .
PAULO DE TARSO
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MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO44 / 47
Genera l idades
ANATOMIA
Estrutura
SEMIOLOGIA
Exame
PATOLOGIA
Achados
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MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO45 / 47
G E N E R A L I D A D E S
São os tempora is , os masseteres e os p te r igo ides ,
todos inervados pe lo nervo t r igêmeo, V par c ran iano.
O exame f ís ico compreende t rês tempos qua is se jam a
inspeção es tá t ica , a inspeção d inâmica e a pa lpação.
Ent re os p r inc ipa is achados comentam -se a h ipo ton ia
(neur i te , t rauma) e a h iper ton ia ( Clos t r id ium te tan i ) .
PAULO DE TARSO
C R Â N I O E FA C E
CONCLUSÃO46 / 47
INTRODUÇÃO
FISIOLOGIA
PATOLOGIASEMIOLOGIA
ANATOMIA