TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
RECEITAS E DESPESAS COM A EDUCAÇÃO
Instrutora: Edina Aparecida Saraiva Motta Coordenadora do Sicom Bacharel em Ciências Contábeis pela UFMGEspecialista em Controle Externo e em Contabilidade e Finanças Públicas
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Como os municípios planejam as suas receitas e despesas com a Educação?
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
• Plano Plurianual: é um plano de médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas a serem
seguidos pelo Governo ao longo de quatro anos
• Lei de Diretrizes Orçamentárias: estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro
seguinte; orienta a elaboração do Orçamento; dispõe sobre alteração na legislação tributária;
estabelece a política de aplicação das agências financeiras de fomento.
• Lei Orçamentária: é a lei em que o governo define as prioridades contidas no PPA e as metas que
deverão ser atingidas naquele ano.
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Como esses dados são enviados ao Tribunal?
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
No início do ano o município envia ao Tribunal, através do Sicom, as informações relativas ao Plano
Plurianual, à Lei de Diretrizes Orçamentárias e ao orçamento aprovado e cópia dessas leis.
Mensalmente, ele informa, todas as receitas recebidas, os empenhos feitos e os pagamentos
efetivados.
Informa também os convênios firmados, os processos licitatórios e os contratos.
O Sicom cruza essas informações e analisa se as receitas e despesas estão de acordo
com o previsto na Lei Orçamentária e se foram cumpridos os limites de
aplicação previstos na Constituição Federal.
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
O que é o Sicom?
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
O Sicom é um sistema informatizado de contas dos municípios, que recebe e trata, intelectual e
tecnologicamente, o conjunto de informações prestadas pelos municípios, para apoio ao
controle externo da gestão pública municipal.
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
O que o Tribunal de Contas faz com essas informações?
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
As informações prestadas ao Sicom são processadas e reunidas para gerarem relatórios que são
disponibilizados ao público interno e ao externo, como a cidadãos, Ministério Público, Tribunais de
Justiça, Fundação João Pinheiro, etc.
As informações são utilizadas para o Tribunal emitir as certidões de limites constitucionais; realizar
a análise da prestação de contas municipal, para emissão do parecer prévio; fazer o
acompanhamento da gestão fiscal (LRF) e subsidiar a análise de denúncias e representações e
auditorias e inspeções.
Receitas da Educação
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Qual a legislação principal que trata dos recursos que devem ser aplicados na Educação?
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito,
e os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.
Constituição Federal/1988
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Recursos da Educação (art. 68)
• 25% dos impostos diretamente arrecadados (IPTU, ISS, ITBI)
• 25% dos impostos, ou fundo de impostos, recebidos por transferência constitucional (FPM, ITR, IR
retido, ICMS, IPVA, IPI/Exportação)
• 100% das transferências voluntárias recebidas (convênios da Educação)
• 100% do salário-educação
• e, por simetria, 100% do ganho líquido (plus) obtido junto ao Fundeb
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996Lei de Diretrizes e Bases da Educação
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Quais são os instrumentos do TCEMG que normatizam essas leis?
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
• INS TCEMG nº 13/2008
• INS TCEMG nº 9/2011
• INS TCEMG nº 5/2012
Instruções Normativas
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Qual a composição da receita base de cálculo da aplicação dos 25%?
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Receitas
Impostos
IPTU, ITBI, ISS e IRRF e receita de dívida ativa (juros e multas)
de impostos
Transferências
ICMS, FPE, FPM, IPI-exp., LC 87/96 (Lei Kandir), ITR, IPVA,
ITCMD e receita de dívida ativa (juros e multa) de impostos
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Como o Sicom distingue as receitas vinculadas à educação?
O que significa fonte de recursos?
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
O Sicom verifica a vinculação através da classificação da receita, segundo a destinação legal dos
recursos arrecadados.
As fontes de recursos constituem-se de determinados agrupamentos de naturezas de
receitas, atendendo a uma determinada regra de destinação legal, e servem para indicar
como são financiadas as despesas orçamentárias.
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Quais são as fontes de recursos vinculadas à Educação?
Fontes da
receita
143 Outras
transferências FNDE
122
Convênios
118 e 119 Fundeb
101 e 201 25%
144
PNAE
145
PNATE
147 Salário-Educação
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Recursos da Educação
• Fontes 101 e 201 - Receitas de Impostos e de Transferências de Impostos Vinculados à Educação -
Recursos vinculados aos 25%
• Fonte 118 – Transferências do Fundeb para aplicação na remuneração dos profissionais do
magistério em efetivo exercício na Educação Básica
• Fonte 119 – Transferências do Fundeb para aplicação em outras despesas da Educação Básica
• Fonte 122 – Transferências de convênios vinculados à Educação
Lei complementar nº 101/2000§ único, art. 8º
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Recursos da Educação – continuação
• Fonte 143 – Transferências de recursos do FNDE referentes ao programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE)
• Fonte 144 – Transferências de recursos do FNDE referentes ao Programa Nacional de Alimentação
Escolar (PNAE)
• Fonte 145 – Transferências de recursos do FNDE referentes ao Programa Nacional de Apoio ao
Transporte Escolar (PNATE)
• 146 - Outras Transferências de Recursos do FNDE
• 147 - Transferência do Salário-Educação
Lei complementar nº 101/2000§ único, art. 8º
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Como fica o relatório das receitas base de cálculo dos 25% no Sicom?
DESPESAS DA EDUCAÇÃO
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Qual a legislação principal que trata da aplicação dos recursos na Educação?
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
• Art. 70 e 71 da Lei 9.394/96,
• Instruções Normativas TCEMG nº 13/2008, 9/2011 e 5/2012
• Consultas do TCE
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
O que entra como despesa nos 25% da Educação
Entram
RP processados e não processados
até o limite da disponibilidade Câmeras de
vigilância eletr. monitoramento de escolas mun.
Transporte escolar
Remuneração e capacitação
LivrosCombustível
Educação especial
gratuita em convênio com
3º setor
RP sem disponibilidade, quando forem
pagos
Vales-transportes dos
professores
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
a) Remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e dos profissionais da educação:
• habilitação de professores leigos
• capacitação dos profissionais da educação (magistério e outros servidores em exercício na
• educação básica), por meio de programas de formação continuada
• remuneração dos profissionais da educação básica que desenvolvem atividades de natureza
técnico-administrativa (com ou sem cargo de direção ou chefia) ou de apoio, como, por
exemplo, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de administração,
secretário(a) da escola, etc., lotados e em exercício nas escolas
ou órgão/unidade administrativa da educação básica pública
Entra
Art. 70 da Lei 9.394/96
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
b) Aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos
necessários ao ensino:
• aquisição de imóveis já construídos ou de terrenos para construção de prédios, destinados a
escolas ou órgãos do sistema de ensino
• ampliação, conclusão e construção de prédios, poços, muros e quadras de esportes nas escolas
e outras instalações físicas de uso exclusivo do sistema de ensino
• aquisição de mobiliário e equipamentos voltados para o atendimento exclusivo das
necessidades do sistema da educação básica pública (carteiras e cadeiras, mesas, armários,
mimeógrafos, retroprojetores, computadores, televisores, antenas, etc.)
Entra
Art. 70 da Lei 9.394/96
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Continuação
b) Aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos
necessários ao ensino:
• manutenção dos equipamentos existentes (máquinas, móveis, equipamentos eletroeletrônicos,
etc.), seja mediante aquisição de produtos/serviços necessários ao funcionamento desses
equipamentos (tintas, graxas, óleos, energia elétrica, etc.), seja mediante a realização de
consertos diversos (reparos, recuperações, reformas, reposição de peças, revisões, etc.)
• reforma, total ou parcial, de instalações físicas (rede elétrica, hidráulica, estrutura interna,
pintura, cobertura, pisos, muros, grades, etc.) do sistema da educação básica
Entra
Art. 70 da Lei 9.394/96
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
c) Uso e manutenção de bens vinculados ao sistema de ensino:
• aluguel de imóveis e de equipamentos
• manutenção de bens e equipamentos (incluindo a realização de consertos ou reparos)
• conservação das instalações físicas do sistema de ensino prioritário dos respectivos entes
federados
• despesas com serviços de energia elétrica, água e esgoto, serviços de comunicação, etc.
Entra
Art. 70 da Lei 9.394/96
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
d) Levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao
aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino:
• levantamentos estatísticos (relacionados ao sistema de ensino), objetivando o aprimoramento
da qualidade e à expansão do atendimento no ensino prioritário dos respectivos entes
federados
• organização de banco de dados, realização de estudos e pesquisas que visam à elaboração de
programas, planos e projetos voltados ao ensino prioritário dos respectivos entes federados
Entra
Art. 70 da Lei 9.394/96
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
e) Realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento do ensino:
• despesas inerentes ao custeio das diversas atividades relacionadas ao adequado funcionamento
da educação básica: serviços diversos (de vigilância, de limpeza e conservação, dentre outros),
aquisição do material de consumo utilizado nas escolas e demais órgãos do sistema de ensino
(papel, lápis, canetas, grampos, colas, fitas adesivas, gizes, cartolinas, água, produtos de higiene
e limpeza, tintas, etc.)
f) Concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas:
• vinculação é exclusiva à educação básica pública, não extensível aos recursos do Fundeb
Entra
Art. 70 da Lei 9.394/96
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
g) Aquisição de material didático-escolar e manutenção de transporte escolar:
• aquisição de materiais didático-escolares diversos, destinados a apoiar o trabalho pedagógico na
escola (material desportivo utilizado nas aulas de educação física, acervo da biblioteca da escola
- livros, atlas, dicionários, periódicos, etc.; lápis, borrachas, canetas, cadernos, cartolinas, colas,
etc.)
• aquisição de veículos escolares apropriados ao transporte de alunos da educação básica da zona
rural, devidamente equipados e identificados como de uso específico nesse tipo de transporte,
em observância ao disposto no Código Nacional de Trânsito (Lei nº 9.503, de 23.09.97)
Entra
Art. 70 da Lei 9.394/96
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
h) Amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos
itens acima:
• quitação de empréstimos (principal e encargos) destinados a investimentos em educação
(financiamento para construção de escola, por exemplo)
Entra
Art. 70 da Lei 9.394/96
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
O que não entra como despesa nos 25% da Educação?
Não entram
Mochilas
Merenda escolar
Inativos e pensionistas
Férias-prêmio indenizadas
Subvenções de caráter assis-tencial, despor-tivo ou cultural
Calçados
Pastas
Uniformes
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comuma) Pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou quando efetivada fora dos sistemas
de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à sua qualidade ou à
sua expansão:
• pesquisas político/eleitorais ou destinadas a medir a popularidade dos governantes, ou, ainda, de
integrantes da administração
• pesquisa com finalidade promocional ou de publicidade da administração ou de seus integrantes
Não entra
Art. 71 da Lei 9.394/96
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
b) subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou cultural:
• transferências de recursos a outras instituições para aplicação em ações de caráter puramente
assistenciais, desportivas ou culturais, desvinculadas do ensino, tais como distribuição de cestas
básicas, financiamento de clubes ou campeonatos esportivos, manutenção de festividades
típicas/folclóricas do Município
c) formação de quadros especiais para Administração Pública, sejam militares ou civis,
inclusive diplomáticos:
• gastos com cursos para formação/especialização/atualização de profissionais/integrantes da
administração que não atuem nem executem atividades voltadas diretamente para o ensino
Não entra
Art. 71 da Lei 9.394/96
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
d) programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica, farmacêutica
e psicológica e outras formas de assistência social:
• alimentação escolar (mantimentos)
• pagamento de tratamentos de saúde de quaisquer especialidades, inclusive medicamentos
• programas assistenciais aos alunos e seus familiares
e) obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar:
• pavimentação, pontes, viadutos ou melhoria de vias, para acesso à escola
• implantação ou pagamento da iluminação dos logradouros públicos no trajeto até a escola
• implantação da rede de água e esgoto do bairro onde se localiza a escola
Não entra
Art. 71 da Lei 9.394/96
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
f) pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função ou em
atividade alheia à manutenção e ao desenvolvimento do ensino:
• profissionais do magistério e demais trabalhadores da educação, em execução de tarefas alheias à
manutenção e desenvolvimento do ensino
• profissionais do magistério e demais trabalhadores da educação, em funções comissionadas em
outras áreas de atuação não dedicadas à educação
Não entra
Art. 71 da Lei 9.394/96
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Como o Sicom sabe que um empenho ou despesa está vinculada à Educação?
TÍTULO PRINCIPAL
Aplicação no Ensino – Função e subfunções STN
Função: 12 – Educação
Subfunções:
122 – Administração Geral 128 – Formação de RH271 – Previdência Básica272 – Previdência do Regime Estatutário 273 – Previdência Complementar
361 – Ensino Fundamental 365 – Educação Infantil 366 – Educação de Jovens e Adultos 367 – Educação Especial
Lei complementar nº 101/2000§ único, art. 8º
Fontes do empenho
101 201
Fontes do pagamento
101 201
100 200
Lei complementar nº 101/2000§ único, art. 8º
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Como o Sicom agrega as despesas base de cálculo dos 25% na Educação?
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
TÍTULO PRINCIPAL
Quais são as principais irregularidades apuradas pelo Sicom?
TÍTULO PRINCIPALPrincipais irregularidades apuradas pelo Sicom
Empenho na fonte pertinente e pagamento com a fonte 100 – considerado na apuração.
Empenho em outra fonte e pagamento na fonte 101 ou 201 – não considerado na
apuração.
Pagamento através de conta bancária com fonte pertinente, mas que que teve
transferências de recursos de fontes não pertinentes (ex.: transferência de recurso de
convênio para fonte 100) – não considerado na apuração.
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Aplicação no Ensino – Principais irregularidades
Empenho de despesas de ensino em subfunções que não são pertinentes
– não é considerado na apuração.
Empenho de despesas indevidas em subfunção pertinente – não é
considerado na apuração.
Fundeb
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum Fundeb
Quais são as receitas que compõem o Fundeb?
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Os Fundos, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, são compostos por 20% (vinte por
cento) das seguintes fontes de receita:
ICMS, FPE, FPM, IPI-exp., LC 87/96, ITR, IPVA, ITCMD e receitas da dívida ativa desses impostos.
(IPTU, ITBI, ISS e IRRF => Estão fora do Fundeb)
Lei 11.494/2007Art. 3º
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum Fundeb
Como devem ser aplicados os recursos do Fundeb?
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
• Mínimo de 60% com a remuneração dos profissionais do magistério (professores e
profissionais que exercem atividades de suporte pedagógico, tais como: direção ou
administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, coordenação pedagógica e
orientação educacional) em efetivo exercício na educação básica pública (regular, especial,
indígena, supletivo)
• Máximo de 40% com as demais ações de manutenção e desenvolvimento da educação básica pública
Lei 11.494/2007Art. 22
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum Fundeb
O que compõe o cálculo dos 60%?
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
De modo geral, os itens que compõem a remuneração, para fins da aplicação do mínimo
de 60% do Fundeb, incluem:
• salário ou vencimento;
• 13º salário, inclusive 13º salário proporcional;
• 1/3 de adicional de férias;
• férias vencidas, proporcionais ou antecipadas;
Fundeb
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Continuação
• gratificações inerentes ao exercício de atividades ou funções de magistério, inclusive
gratificações ou retribuições pelo exercício de cargos ou funções de direção ou chefia;
• horas extras, aviso prévio, abono;
• salário família, quando as despesas correspondentes recaírem sobre o empregador;
• encargos sociais (Previdência e FGTS) devidos pelo empregador, correspondentes à
remuneração paga na forma dos itens anteriores, observada a legislação aplicável à
matéria.
Fundeb
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum Fundeb
O que entra na parcela de até 40% do Fundeb?
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
O conjunto de despesas com MDE nas quais essa parcela de 40% do Fundeb deve ser
aplicada, compreende:
a) Remuneração e aperfeiçoamento dos demais profissionais da educação básica,
contemplando:
• remuneração e capacitação, sob a forma de formação continuada, de trabalhadores da
educação básica, com ou sem cargo de direção e chefia, incluindo os profissionais do
magistério e outros servidores que atuam na realização de serviços de apoio técnico-
administrativo e operacional, nestes incluída a manutenção de ambientes e de
instituições do respectivo sistema de ensino básico.
Fundeb
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Como exemplo, tem-se o auxiliar de serviços gerais (manutenção, limpeza, segurança,
preparação da merenda, etc.), o auxiliar de administração (serviços de apoio administrativo),
o(a) secretário(a) da escola, entre outros lotados e em exercício nas escolas ou órgão/unidade
administrativa da educação básica pública;
Fundeb
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
• remuneração do(a) Secretário(a) de Educação do respectivo ente governamental (ou
dirigente de órgão equivalente) somente se a atuação deste dirigente se limitar à
educação e no segmento da educação básica que compete ao ente governamental
oferecer prioritariamente, na forma do art. 211, §§ 2º e 3º, da Constituição Federal.
• formação inicial e/ou continuada de professores da educação básica, sendo:
Fundeb
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
formação inicial – relacionada à habilitação para o exercício profissional da docência, em
conformidade com o disposto no art. 62 da LDB, que estabelece, para os docentes da
educação básica, exigência de formação em nível superior (licenciatura plena, na área
exigida), e admite, como formação mínima, a de nível médio, modalidade normal, para o
exercício da docência na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental;
Fundeb
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
formação continuada – voltada para a atualização, expansão, sistematização e
aprofundamento dos conhecimentos, na perspectiva do aperfeiçoamento profissional
que, de forma contínua, deve ser promovido pelos Estados, Distrito Federal e Municípios
mediante programas com esse objetivo, assegurados nos respectivos Planos de Carreira
e Remuneração do Magistério.
despesas diversas consideradas como manutenção e desenvolvimento do ensino
previstas no art. 70 da LDB.
Fundeb
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum Fundeb
Como fica demonstrado no Sicom?
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
TÍTULO PRINCIPAL
Como você pode acompanhar as informações encaminhadas ao Tribunal?
Fiscalizando com o TCE
TÍTULO PRINCIPAL
Qualquer pessoa pode acessar essas informações?
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Qualquer pessoa pode acompanhar as informações prestadas pelos municípios através do
Fiscalizando com o TCE.
Basta acessar o portal do TCE - http://www.tce.mg.gov.br/ - e abrir os relatórios gerados a partir de
dados enviados nas remessas do Sicom.
Fiscalizando com o TCEComo é aplicado o dinheiro público?
TÍTULO PRINCIPAL Xxxxxxxxx XXXX
Xxxxxxxxx
TÍTULO PRINCIPAL
Como faço para filtrar os dados para gerar relatórios “enxutos”?
Para filtrar as informações para gerar relatórios “enxutos”
Para usar o filtro para especificar um relatório, você deve clicar sobre a setinha que está no meio da
barra de separação das abas. Ao passar o mouse sobre ela, você verá a informação Mostrar/ocultar
parâmetros. Se você clicar sobre Selecionar tudo, você tirará a seleção de todos, para poder
selecionar apenas um. Isso é importante saber, para quando você tiver uma lista muito grande de
opções.
Como faço para aumentar o tamanho das letras?
TÍTULO PRINCIPAL
Para facilitar a leitura dos relatórios, pressione CTRL e + para aumentar o tamanho das letras.
Sicom ConsultaFiscalizando com o TCE
Como faço para fazer pesquisas livres?
TÍTULO PRINCIPALPara que você pesquise qualquer informação no Sicom Consulta, como um fornecedor, um CPF
(digitar sem os pontos), uma palavra-chave, um nome de pessoa, etc., selecione o município e o
exercício a ser pesquisado e, na página desse município, pressione o botão BUSCAR POR PALAVRAS,
que está no alto da tela.
Digite o que procura no campo e clique sobre a lupa. Serão listados todos os relatórios de que
conste a palavra/número que você pesquisou. Clique sobre o relatório de seu interesse para abri-lo.
Sicom ConsultaFiscalizando com o TCE
Como faço para gerar um pdf ou uma planilha de Excel do relatório?
TÍTULO PRINCIPAL
Sicom ConsultaFiscalizando com o TCE
Para gerar um PDF do relatório (ou planilha de Excel, documento de Word e outros)
Como os relatórios são muito grandes e no Sicom Consulta você tem de passar página por página
para visualizá-los, o ideal é que você gere um PDF do relatório. Assim, você pode visualizá-lo de
forma mais fácil.
Aparecerão as seguintes opções:
Legislação para consulta
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Art. 68. Serão recursos públicos destinados à educação os originários de:
I - receita de impostos próprios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
II - receita de transferências constitucionais e outras transferências;
III - receita do salário-educação e de outras contribuições sociais;
IV - receita de incentivos fiscais;
V - outros recursos previstos em lei;
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 Lei de Diretrizes e Bases da Educação
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Art. 69. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito e os Estados, o distrito Federal e os
Municípios, vinte e cinco por cento, ou o que consta nas respectivas constituições ou Leis Orgânicas,
da receita resultante de impostos...
§ 3º Para fixação inicial dos valores correspondentes aos mínimos estatuídos neste artigo, será
considerada a receita estimada na lei do orçamento anual, ajustada, ...
§ 4º As diferenças entre a receita e a despesa previstas e as efetivamente realizadas, que resultem no
não atendimento dos percentuais mínimos obrigatórios, serão apuradas e corrigidas a cada trimestre
do exercício financeiro.
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 Lei de Diretrizes e Bases da Educação
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Art. 69. ....
§ 5º O repasse dos valores referidos neste artigo do caixa da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios ocorrerá imediatamente ao órgão responsável pela
educação, observados os seguintes prazos:
I - recursos arrecadados do primeiro ao décimo dia de cada mês, até o vigésimo dia;
II - recursos arrecadados do décimo primeiro ao vigésimo dia de cada mês, até o
trigésimo dia;
III - recursos arrecadados do vigésimo primeiro dia ao final de
cada mês, até o décimo dia do mês subsequente.
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 Lei de Diretrizes e Bases da Educação
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Lei nº 9.394/1996 – LDB Instruções Normativas TCEMG nº 13/2008; 9/2011 e 5/2012
Arts. 70 e 71
Trata das despesas que poderão e das que não poderão ser consideradas
como de manutenção e desenvolvimento do ensino
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Art. 70 – Despesas que poderão ser consideradas na manutenção do Ensino.
I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação
II - aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários
ao ensino
III - uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino
IV - levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando ao aprimoramento da qualidade e à
expansão do ensino
V - realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino
VI - concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas
VII - amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao
disposto nos incisos deste artigo
VIII - aquisição de material didático-escolar e manutenção de
programas de transporte escolar
Lei nº 9.394/1996 – LDB Instruções Normativas TCEMG nº 13/2008;
9/2011 e 5/2012 e consultas do TCE
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Art. 71 – Despesas que não poderão ser consideradas na manutenção do Ensino.
I - pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à sua expansão II - subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou cultural; III - formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou civis, inclusive diplomáticos IV - programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica, farmacêutica e psicológica, e outras formas de assistência social V - obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar VI - pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função ou em atividade alheia à manutenção e desenvolvimento do ensino
Lei nº 9.394/1996 – LDBInstruções Normativas TCEMG nº 13/2008;
9/2011 e 5/2012
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007
Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da Educação
Art. 3o
Os Fundos, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, são compostos por
20% (vinte por cento) das seguintes fontes de receita:
ICMS, FPE, FPM, IPI-exp., LC 87/96, ITR, IPVA, ITCMD e receitas da dívida ativa
desses impostos.
(IPTU, ITBI, ISS e IRRF => Estão fora do Fundeb)
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Lei Federal nº 11.494/07
Os recursos do Fundeb serão repassados, automaticamente, para contas únicas e específicas,
vinculadas ao Fundo, criadas para esse fim e mantidas na instituição financeira de que trata o art.
16 da Lei nº. 11.494/07 inclui, além do Banco do Brasil - BB, a Caixa Econômica Federal - CEF como
unidade transferidora dos recursos do Fundo.
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Lei nº 10.832, de 29 de dezembro de 2003
= Quota Estadual e Municipal do Salário-Educação correspondente a 2/3 (dois terços)
do montante de recursos, será integralmente redistribuída entre o Estado e seus
Municípios de forma proporcional ao número de alunos matriculados no ensino
fundamental nas respectivas redes de ensino, conforme apurado pelo censo
educacional realizado pelo Ministério da Educação.
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Salário EducaçãoQESE
Quota Estadual e Municipal do Salário-Educação
• Constituição Federal - Arts. 208, VII e 212, §§ 4º, 5º e 6º
• EC 53/2006
• Leis nº 9.766/98, 10.832/03 e 11.457/07
• Decreto 6.003/06
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Instrução Normativa TCEMG nº 05/2012
Art. 2º - O artigo 5º da Instrução Normativa nº 13/2008 passa a vigorar com o acréscimo dos §§ 4º
ao 6º:
§ 4º - Para efeito de cálculo dos recursos mínimos a serem aplicados na manutenção e
desenvolvimento do ensino, serão consideradas:
I - as despesas empenhadas, liquidadas e pagas no exercício e II - as despesas empenhadas,
liquidadas ou não, inscritas em restos a pagar até o limite das disponibilidades de caixa ao final do
exercício.
§ 5º Os recursos oriundos da disponibilidade de caixa vinculada aos restos a pagar considerados
para fins de apuração do índice, na forma do inciso II do parágrafo anterior, e posteriormente
cancelados ou prescritos, deverão ser, necessariamente, aplicados na manutenção e
desenvolvimento do ensino.
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Instrução Normativa TCEMG nº 05/2012
Art. 2º - O artigo 5º da Instrução Normativa nº 13/2008 passa a vigorar com o acréscimo dos §§ 4º
ao 6º:
§ 6º - Na hipótese prevista no § 5º, os recursos oriundos da disponibilidade de caixa deverão ser
efetivamente aplicados na manutenção e desenvolvimento do ensino até o término do exercício
seguinte ao do cancelamento ou da prescrição dos respectivos restos a pagar, mediante dotação
específica para essa finalidade, sem prejuízo do percentual mínimo a ser aplicado no exercício
correspondente.
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comumAs despesas com vales-transportes dos professores, inclusive daqueles que exercem funções de
direção, coordenação e assessoramento pedagógico dentro do ambiente escolar, pode ser
incluída na apuração do percentual de recursos aplicados pelos Municípios na manutenção e
desenvolvimento do ensino.
Consulta TCEMG nº 958246, de 30/11/2016
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
As despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde inscritas em Restos a Pagar ao final de
cada exercício, sem disponibilidade financeira, cujo direito do credor já foi verificado ou que se
encontre em fase de verificação, não podem ser cancelados, salvo se extintas as respectivas
obrigações junto aos credores, e devem ser computadas no exercício em que
forem pagos, para fins de cálculo do percentual mínimo a que se refere
o art. 7º da Lei Complementar n. 141/12.
Consulta TCEMG nº 932736 /2016Por analogia, aplicada ao Ensino
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comumA despesa com a instalação de câmeras de vigilância eletrônica para monitoramento de prédios
de escolas municipais pode ser computada no percentual de 25% a ser aplicado na manutenção
e desenvolvimento do ensino, pois constitui despesa que complementa o serviço na área de
vigilância, previsto no inciso V do art. 5º da Instrução Normativa TCEMG n. 13/2008, contribuindo
para o bom funcionamento do ambiente escolar e, assim, afetando diretamente as atividades de
ensino.
Consulta TCEMG nº 898525 / 2014
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum2) Ao servidor readaptado para função diversa das atividades consideradas típicas do
magistério, nos termos da Lei nº 11.738/2008, não será devido o reajuste estabelecido pelo piso
salarial nacional dos profissionais do magistério. No entanto, tendo em vista o disposto no art. 37,
inciso XV, da Constituição da República, que veda a redução dos vencimentos dos servidores
públicos, deve ser garantido a esse profissional o valor do piso salarial que estiver recebendo no
momento da readaptação.
Consulta TCEMG nº 876494 / 2013
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
1) Os profissionais do magistério readaptados para funções técnico-administrativas alheias às
atividades ligadas à manutenção e desenvolvimento do ensino, não podem ser remunerados
com os recursos do Fundeb, nos termos do inciso VI do art. 71 da Lei 9.394/96.
Todavia, quando a readaptação do profissional do magistério se der em atividades técnico-
administrativas no âmbito da educação básica pública, em consonância com o estabelecido
no art. 70 da Lei 9.394/96, esse profissional poderá ser remunerado com a parcela referente
aos 40% dos recursos do Fundeb.
Consulta TCEMG nº 876494 / 2013
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comumOs cursos de pós-graduação destinados aos professores da educação básica estão inseridos no
conceito de formação continuada e, desde que guardem congruência com o nível de ensino em
que o professor está habilitado para lecionar, poderão ser custeados mediante a utilização da
parcela de 40% do FUNDEB. Ademais, tais gastos com a capacitação dos docentes poderão ser
computados no cálculo dos 25% atinentes à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (artigo
212 da CR/88).
Consulta TCEMG nº 837591/2012
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
A remuneração de servidor municipal incumbido exclusivamente de preparação da merenda
escolar não pode ser relacionada à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, nos
termos do inciso IV do art. 71 da LBD que expressamente exclui os programas de alimentação,
entre outros suplementares, do rol das atividades de manutenção e desenvolvimento do
ensino.
Consulta TCEMG nº 812411/2011
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Impossibilidade de utilização dos 25% da Educação e dos 60% do Fundeb para pagamento de
férias-prêmio indenizadas, tendo em vista que os valores pagos pelo não gozo do benefício
não possuem natureza remuneratória. Na hipótese de conversão da licença-prêmio em
pecúnia, o agente público receberá montante equivalente aos vencimentos, e não
vencimentos propriamente ditos.
Consulta TCEMG nº 797154/2010
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
Os gastos com exames admissionais e demissionais não estão vinculados de forma imediata à
consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais, o que fortalece ainda mais o
entendimento de que não podem ser incluídos no orçamento público reservado à educação.
Trata-se, na verdade, de uma despesa ordinária, comum à gestão de pessoal no âmbito de
toda administração.
Consulta TCEMG nº 771765/2009
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
É possível o pagamento de abono aos servidores de Secretaria Municipal de Educação com
Recursos do Fundeb. Entretanto, o pagamento de abono não deve ser uma prática habitual na
gestão do Fundeb, uma vez que a sua utilização demonstra a possibilidade:
a) de planejamento deficiente na aplicação dos recursos destinados à remuneração dos
profissionais do magistério e
b) de revisão ou reformulação do plano de cargos e salários.
Consulta TCEMG nº 771766/2009
TÍTULO PRINCIPAL
Texto comumTexto comum
O apoio psicológico e fonoaudiológico ao educando, ainda que com necessidades especiais, é
considerado assistência social, como também, por corolário, outros programas suplementares,
reconhecidamente importantes como coadjuvantes pedagógicos às pessoas portadoras de
necessidades especiais.
Os nutricionistas estão fora do alcance da expressão demais profissionais do magistério, dada
pelo § 2º do art. 12 da IN TC nº 08/2004 deste Tribunal. Não pode, portanto, essa atividade, ser
considerada atividade de ensino, mas de assistência social,
por força do disposto no art. 71, III, da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação.
Consulta TCEMG nº 995160 /2005
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QESE - Quota Estadual e Municipal do Salário-Educação
Consulta TCE nº 777.131, de 03/06/2009
• Financiamento do ensino básico, ex. merenda escolar.
• Não compõe o percentual mínimo constitucional.
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QESE - Quota Estadual e Municipal do Salário-Educação
Consulta nº 944662 / 2015
a) É possível que o salário-educação possa ser aplicado para custeio de programas de
alimentação escolar da educação básica, nos termos mencionados na fundamentação;
b) É possível que o salário-educação possa ser aplicado para
custeio de programas que incluam aquisição de uniformes e
mochilas para alunos da educação básica, nos termos
mencionados na fundamentação.
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QESE - Quota Estadual e Municipal do Salário-Educação
Consulta TCE nº 958246, de 30/11/2016
Entende ser possível a utilização da quota parte do salário-educação do Estado e Municípios
para o pagamento do pessoal da área-meio desde que relacionados à educação básica.
“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” Paulo Freire
Obrigada!