Administração Geral
Prof Ramirez
2
BIBLIOGRAFIA
CERTO, Samuel C. Administração Moderna. 9ª ed. São Paulo: Pearson, 2003.
CHIAVENATO,Idalverto. Introdução à Teoria da Administração. 3ª ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 1983.
CRUZ, Tadeu. Organização, Sistemas e Métodos: Estudo integrado das Novas
Tecnologias de Informação. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1998.
MANGANOTE, Edmilson J. T. Organização, Sistemas e Métodos. 2a ed. Campinas:
Alínea, 2001.
MASLOW, Abraham. Maslow no Gerenciamento. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000.
MAXIMIANO, Antonio C.A. Teoria Geral da Administração. 3a. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
MONTANA, Patrick e CHARNOV Bruce (tradução Robert B. Taylor). Administração. 1a. ed. São
Paulo: Saraiva, 1998.
3
ORGANIZAÇÃO
E
ADMINISTRAÇÃO
4
ORIGEM DA PALAVRA
latim ad (direção) e minister
(subordinação ou obediência).
HOJE
Administrar é interpretar os objetivos propostos pela
organização e transformá-los em ação organizacional
através do planejamento, organização, direção e
controle visando alcançar os objetivos de maneira mais
adequada.
5
Administradores são todas as pessoas responsáveis por recursos,
com outras pessoas ou seus instrumentos de trabalho.
A D M I N I S T R A D O R E S S Ã O:
• Administrador de si próprio
• Administrador nas profissões técnicas
• Administrador nas organizações
6
RECURSOS OBJETIVOS
• Humanos
• Materiais
• Financeiros
• Espaço
• Tempo
• Processos de
transformação
• Divisão do
trabalho
• Produtos
• Serviços
Principais componentes das organizações.
7
A ORGANIZAÇÃO
• OS FATORES DE PRODUÇÃO
– TERRA
– NATUREZA
SOMA DOS RECURSOS NATURAIS
– TRABALHO – ESFORÇO FÍSICO APLICADO NA
TRANSFORMAÇÃO
PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS
– CAPITAL – RECURSOS DISPONÍVEIS
CAPITAL FINANCEIRO:
DINHEIRO OU CRÉDITO DE TERCEIROS
CAPITAL ECONÔMICO:
EQUIPAMENTOS – IMÓVEIS – VEÍCULOS - MÁQUINAS
8
PROCESSO OU
FUNÇÃO SIGNIFICADO
Planejamento Processo de definir objetivos, atividades e
recursos.
Organização Processo de definir e dividir o trabalho e os
recursos necessários para realizar os objetivos.
Implica a atribuição de responsabilidades e
autoridades a pessoas e grupos.
Liderança Processo de trabalhar com pessoas para
assegurar a realização dos objetivos.
Execução Processo de realizar atividades e consumir
recursos para atingir os objetivos.
Controle Processo de assegurar a realização dos objetivos
e de identificar a necessidade de modificá-los.
Principais funções ou processos da administração.
9
Competências
Intelectuais Habilidade de pensar e habilidade conceitual.
Competências
Interpessoais
Diversidade de pessoas.
Entender processo motivacional.
Liderar indivíduos e grupos.
Capacidade de comunicação.
Competência
Técnica
Produto de aprendizagem e de experiência
prática.
Conhecimentos específicos dos papéis do
gerente, equipe e organização.
Competência
Intrapessoal
Reflexão e ação da pessoa a respeito dela própria
(auto–análise, autocontrole, automotivação,
autoconhecimento, capacidade de organização pessoal
e administração do próprio tempo).
Competências Gerenciais
10
Habilidades
Técnicas
Habilidades
Conceituais
Habilidades
Humanas
Habilidades gerenciais segundo Katz
Supervisão de
primeira linha
Gerência
intermediária
Administração
superior
11
TEORIAS DA
ADMINISTRAÇÃO
IDÉIAS FUNDAMENTAIS
12
PRÁTICA
Administração como arte,
praticada nas
organizações
TEORIA
Conhecimentos sobre a
arte de administrar
INTRODUÇÃO HISTÓRICA
13
Grandes projetos do oriente – Desde 4.000 aC. Administração de projetos de engenharia: cidades, pirâmides, projetos
de irrigação.
Organizações militares – Desde 3.500 aC. Organização, disciplina, hierarquia, logística, planejamento de longo
prazo, formação de recursos humanos.
Grécia – Desde 500 aC. Democracia, ética, qualidade, método científico.
Roma – Entre VII aC. e IV d.C. Administração de império multinacional, formação de executivos,
grandes empresas privadas, exército profissional.
Renascimento – Século XVI. Retomada dos valores humanistas, grandes empresas de comércio,
invenção da contabilidade, Maquiavel
Revolução industrial – Século XVIII Invenção das fábricas, surgimento dos sindicatos, início da
administração como disciplina.
LINHA DO TEMPO DA ADMINISTRAÇÃO
14
A denominada REVOLUÇÃO INDUSTRIAL iniciou-se
na Inglaterra e estendeu-se rapidamente pelos demais
países da Europa e Estados Unidos. Através de James
Watt, em 1776, com sua máquina a vapor e com as
inúmeras aplicações deste tipo de máquina nos
diversos processos produtivos.
15
Transferência da habilidade do artesão para máquina.
Desaparecimento de pequenas oficinas e surgimento das
fábricas.
A mecanização exige a divisão do trabalho e a
simplificação das operações.
Surgem os primeiros problemas de gerência e também os
sindicatos.
CENÁRIO
16
AS DUAS FASES DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
1ª. Revolução Industrial (1780 á 1860) : com os novos maquinários, o
artesanato e as oficinas transformaram-se em fábricas e usinas. (máquina de
fiar, o tear hidráulico, o tear mecânico e o descaroçador de algodão)
O homem e sua força, e o animal, foram substituídos pelas máquinas.
O artesão transformou-se no operário fabril.
A pequena oficina transformou-se em fábrica ou em usina.
Os produtos tornaram-se mais baratos, com melhor qualidade e maior volume.
Provocou a migração e surgimento de várias cidades.
O carvão e o ferro predominaram sobre os demais produtos e como
conseqüência, surgiram: A locomotiva e o navio a vapor, telégrafo e o telefone
(revolução nos transporte e de comunicação).
17
2ª. Revolução Industrial (1861 á 1914) : é a fase em que as fábricas
crescem e se transformam em grandes organizações, com a introdução
das máquinas automáticas e a especialização dos operários. As invenções
proliferaram, transformando-se em produtos comercializáveis.
Nesse período:
Surge a : 1- eletricidade e os derivados de petróleo;
2- o aço, como principal matéria prima;
3- a estrada de ferro, o automóvel, o avião, a lâmpada elétrica,
o telégrafo sem fio, o rádio etc.
Tem início também o capitalismo financeiro, com o surgimento dos
grandes bancos e das grandes organizações multinacionais (General
Eletric, Ford, Siemens, Du Pont, Standard Oil etc.).
18
2ª. Revolução Industrial – Principais fatos
- desenvolvimento de novo processo de fabricação de aço (1856 );
- aperfeiçoamento do dínamo ( 1873 );
- invenção do motor de combustão ( 1873 - Daimler )
- a substituição do vapor pela eletricidade e derivados de petróleo;
- substituição do ferro pelo aço;
- construção do automóvel ( Alemanha - Dainmler e Benz )
- melhoria do pneumático ( 1888 - Dunlop )
- inicio da produção do Automóvel modelo “T” ( 1908 - Ford );
- primeira experiência do avião ( 1906 - Santos Dumont )
- fortalecimento das instituições de crédito;
- acumulação de capital pela fusão de pequenas oficinas;
- expansão da industrialização no mundo;
- transferência da habilidade do artesão para as máquinas;
- a força animal os músculos humanos deram lugar a potência das máquinas a vapor;
- primeiras tensões entre operários e os proprietários com intervenção do estado através de leis do trabalho;
- trabalho mecanicista.
19
A corrida ao progresso, o crescimento acelerado das empresas,
proporcionou um desenvolvimento das organizações de forma
desorganizada, obrigando-as a implantarem uma:
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
capaz de substituir toda a
improvisação e o empirismo
verificados na época.
20
1750 1800 1850 1900 1950 2000
Era do
Artesanato Revolução
Industrial
Primeiras
Teorias
Produtividade
Taylor-Fayol-Ford...
Sistemas
Flexíveis e
Robótica
Computadores
Colonial Industrial Monetária Automação
EVOLUÇÃO DOS PROCESSOS
21
ESCOLA DE
ADMINISTRACÃO
CIENTÍFICA
Frederick Winslow Taylor
22
FREDERICK WINSLOW TAYLOR
Taylor cronometrando o tempo
1856 - 1915
23
Nasceu em Pensilvânia nos Estados Unidos.
Perdeu parte de sua visão devido aos estudo (???)
Veio da família “Quaker” de princípios rígidos e de uma mentalidade de
disciplina, devoção ao trabalho e poupança.
Iniciou sua vida profissional como operário, em 1878, na Midvale Steel
Co.,como torneiro em uma inds de bombas hidráulicas, foi operário e
tornou-se engenheiro-chefe de uma mineradora.
Operário, capataz, contramestre, chefe de oficina e engenheiro em 1885,
formando-se pelo Stevens Institute.
Permaneceu na Midvale até 1889, onde iniciou as experiências que o
tornou famoso, entrou para a Bethlehem Steel Works, onde aplicar suas
conclusões, vencendo enorme resistência às suas idéias.
Registrou cerca de cinqüenta patentes de invenções sobre máquinas,
ferramentas e processos de trabalho.
24
TAYLOR defendia 04 princípios:
Ciência do Trabalho no lugar do empirismo
Investigação científica para avaliar a capacidade total de um dia de
trabalho.
Desenvolvimento Científico do empregado
Para atingir níveis de remuneração, o empregado deve preencher
certos requisitos na seleção.
Combinação Ciência do Trabalho X Seleção do Pessoal
Operários dispostos a aprender e não resistir às inovações.
Cooperação na Administração x Empregada
Cooperação permitirá a fixação de níveis de produção e de Incentivos
salariais.
25
- Estudo de tempos e movimentos;
- Divisão do trabalho através da fragmentação das tarefas;
- Estudo da fadiga;
- Conceito do Homo Economicus (recompensas);
- Supervisão funcional;
- Padronização das ferramentas;
- Seleção e treinamento dos trabalhadores;
- Divisão entre planejamento e execução;
Aspectos que caracterizavam o sistema de Taylor:
26
Taylor assegurava que as indústrias padeciam da vadiagem
sistemática por parte dos operários que :
- acreditavam que o aumento da produção causaria desemprego;
- protegiam seus interesses gerais;
- haviam nas empresas, métodos empíricos de produção.
AFIRMAÇÕES DE TAYLOR
27
SEGUNDA FASE PRIMEIRA FASE TERCEIRA FASE
MAXIMIANO /TGA – Três momentos da Administração Científica.
• Ataque ao “Problema
dos Salários”.
• Estudo Sistemático
do Tempo.
• Definição de Tempos
Padrão.
• Sistema de
Administração de
Tarefas.
• Ampliação de
Escopo, da
Tarefa para a
Administração.
• Definição de
Princípios de
Administração
do Trabalho.
• Consolidação dos
Princípios.
• Proposição de
Divisão de
Autoridade e
Responsabilidades
dentro da empresa.
• Distinção entre
Técnicas e
Princípios.
28
PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
MAXIMIANO /TGA – Princípios da administração científica.
SELEÇÃO E
TREINAMENTO
DE PESSOAL
COOPERAÇÃO
ENTRE
ADMINISTRAÇÃO
E
TRABALHADORES
SALÁRIOS
ALTOS E
CUSTOS BAIXOS
DE PRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
DA MELHOR
MANEIRA DE
EXECUTAR
TAREFAS
29
Frank Bunker
Gilbreth
Lilian Gilbreth
De pedreiro a superintendente da
construção
Estudos dos movimentos ( não no tempo )
e da fadiga
Inventou andaimes móveis, misturadores
de concreto, correias transportadoras e
barras de reforço
Bacharel e Mestre mudou seu foco para a Psicologia
após seu casamento com Frank.
Defendia a mudança do ambiente de trabalho para ter
um trabalho mais feliz.
Palavras do casal : O objetivo da vida é a felicidade.
A eliminação da fadiga , começando com um desejo
de conservar a vida humana e eliminar o desperdício,
deve aumentar os “Minutos da Felicidade”
1868 - 1924
1878 - 1972
30
Hugo
Munsterberg
Doutor em Psicologia e Medicina propõe que o papel dos
psicólogos na indústria deve ser :
• Ajudar a encontrar os homens mais capacitados para o trabalho.
• Definir as condições psicológicas mais favoráveis ao aumento da
produção.
• Produzir as influências desejadas, na mente humana, do
interesse da administração.
1863 - 1916
31
Engenheiro mecânico, trabalhou com Taylor como seu assistente
Desenvolveu um gráfico para acompanhar o fluxo de produção.
Observou o comportamento humano, como resistência e normas
grupais que interferem à produção.
Em 1918 coordenou a construção de 533 navios.
1861 - 1919 Henry Gantt
32
Frank Bunker Gilbreth
Lillian Moller Gilbreth
Hugo Munsterberg
Henry Gantt
Henry Ford
Henry Fayol
Frederik W. Taylor
Elton Mayo
Luther Gulick
Chester Irving Barnard
Mary Parker Follet
Kurt Lewin
1868
1878
1863
1861
1863
1841
1856
1880
1865
1886
1868
1890
1924
1972
1916
1919
1947
1925
1915
1949
1918
1961
1933
1947
33
HENRY FORD
1863 - 1947
34
FORD “T”
35
A 1ª linha de montagem em série da
Ford em Detroit, nos Estados Unidos.
36
Empresas irmãs
na área
automobilística
37
Thomas Edison, Harvey Firestone, Henry Ford e John Burroughs
HENRY FORD E AMIGOS
38
A “produção em massa” caracteriza-se por:
– grandes volumes e alta padronização
– baixa variedade dos produtos finais
– Linha móvel de produção
– Trabalho simples e repetitivo
– Produção em massa (automóveis, , móveis,
eletrodomésticos, cosméticos, alimentos, etc.)
– Trabalhador intercambiável
– Divisão taylorista do trabalho
HENRY FORD cria a linha de montagem.
39
PRINCÍPIOS DA PRODUÇÃO
EM MASSA
MAXIMIANO /TGA – Princípios da produção em massa.
PEÇAS PADRONIZADAS TRABALHADOR ESPECIALIZADO
• Máquinas especializadas
• Sistema universal de
fabricação e calibragem
• Controle da qualidade
• Simplificação das peças
• Simplificação do processo
produtivo
• Uma única tarefa ou pequeno
número de tarefas
• Posição fixa dentro de uma
seqüência de tarefas
• O trabalho vem até o
trabalhador
• As peças e máquinas ficam
no posto de trabalho
40
SISTEMA FORD DE
PRODUÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
CIENTÍFICA
ORGANIZAÇÃO DA
GENERAL MOTORS
TAYLOR, FORD E SLOAN
• Ênfase na eficiência
do Processo
Produtivo e na
Economia de
Recursos
• Um produto para cada
tipo de cliente
• Divisões autônomas
(unidade de negócios)
para cada produto
• Administração central
define objetivos e
cobra resultados
• Linha de montagem
móvel
• Especialização do
trabalhador
• Sistema produtivo
administrado de
forma sistêmica
• Verticalização
(controle de todos os
fornecimentos)
• Um produto para
todos
MAXIMIANO /TGA – Modelo americano de administração de grande empresa.
41
TEORIA
CLÁSSICA
Henry Fayol
42
HENRY FAYOL
1841 - 1925
43
Foi também:
Delegado da Sociedade de Minas de Jourdreville
Presidente da Comissão Central de diretora da Sociedade Metalúrgica de Pont-à-Vendim
Membro da comissão Central de Hulha da França.
Conselheiro da Escola Nacional de Artes e Ofícios.
Conselheiro da Junta Consultiva de Estradas de Ferro.
Publicou o livro a Administration Industrialle et Generali (Administração Industrial e Geral)
Fayol nasceu em Constantinopla, França.
Em 1860, aos 19 anos colou grau de engenheiro na Escola Nacional de Minas
de Saint Etiene.
Aos 19 anos, entrou para empresa de mineração Commentry & Fourchambaul.
Em 1888 assumiu a direção geral da Cia. Commentry & Fourchambaul &
Decazzeville, permanecendo até 1918 ( 79 anos de idade)
Em 1919 , foi comissionado pelo governo da França para estudar a
organização do departamento dos Correios, Telégrafos e Telefones do país .
44
Objetivo: 1. Aumentar a eficiência da organização por meio da definição dos vários
níveis de responsabilidade.
2. Busca da eficiência através da divisão e racionalização do trabalho na estrutura.
“Todos os empregados numa organização participam, em maior ou
menor grau, da função administrativa, e têm oportunidades para
exercitar suas faculdades administrativas e ser reconhecidos por isto.” Henry Fayol
A partir de seus estudos é que foi incluído o ensino da
Administração nas faculdades.
45
FUNÇÃO
COMERCIAL
AS SEIS (6) FUNÇÕES DA EMPRESA
DIRETORIA
Compras,
vendas e
trocas
Inventários,
balanços e
custos
Busca e geração de capitais
Produção e
transformação
Pessoal e
patrimonial
FUNÇÃO
CONTÁBIL
FUNÇÃO FINANCEIRO
FUNÇÃO
TÉCNICA
FUNÇÃO SEGURANÇA
FUNÇÃO
ADMINIST.
Coordenação
de todas
funções
46
PREVER Avaliar o futuro, conhecendo o passado e o presente.
Proporcionar coisas úteis, material e social, para o bom funcionamento da empresa.
Faz a organização funcionar. O objetivo é alcançar o máximo retorno.
Harmoniza todas as atividades do negócio, facilitando o trabalho e sucesso. Sincroniza todas as ações e adapta os meios aos fins.
ORGANIZAR
COMANDAR
COORDENAR
CONTROLAR Acompanhar para que tudo ocorra como planejado
F
U
N
Ç
Ã
O
A
D
M
I
N
I
S
T
R
A
T
I
V
A
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
47
• Qualidades físicas
• saúde, vigor, destreza, etc.
• Qualidades intelectuais
• aptidão para compreender e aprender, discernir, agilidade, etc.
• Qualidades morais
• energia, firmeza, coragem de aceitar responsabilidades, iniciativa,
decisão, tato e dignidade.
• Cultura geral
• conhecimentos variados (não só da função exercida).
• Conhecimentos especiais
• relativos à função (técnica, comercial, etc.).
• Experiência
• conhecimento resultante da prática.
FUNÇÕES, CAPACIDADE E HABILIDADES
48
DIVISÃO
DO
TRABALHO
AUTORIDADE
E
RESPONSAB.
(Mandar e fazer)
UNIDADE
DE
COMANDO
(um só chefe
para cada
atividade)
SUBORDINAÇÃO
(Individua frente ao
coletivo)
UNIDADE
DE
DIREÇÃO
(um só chefe
Para cada
grupo)
CENTRALIZAÇÃO
(Poder no topo)
CADEIA
ESCALAR
(Hierarquia)
DISCIPLINA
(Normas)
REMUNERAÇÃO
(Salários justos)
ORDEM
(Cada coisa
em
seu lugar)
ESTABILIDADE
(Segurança)
INICIATIVA
(pró-ativo)
ESTÍRITO
DE
EQUIPE
(Time)
EQÜÍDADE
(Tratamento com
justiça)
14 PRINCÍPIOS UNIVERSAIS DA ADMINISTRAÇÃO
49
TEORIA DAS RELAÇÕES
HUMANAS
George Elton Mayo
50
ELTON GEORGE MAYO
1880 - 1949
51
Cientista social australiano emigrado para os Estados Unidos.
Professor e diretor de pesquisa da Escola de Administração de Empresas de Harvard.
Fundador do Movimento das Relações Humanas e da Sociologia Industrial .
É considerado “O pai das Relações Humanas”.
52
Essa escola foi basicamente um movimento em oposição `Teoria Clássica
de Administração”.
Nasceu da necessidade de corrigir à desumanizarão do trabalho.
O indivíduo deixa de ser visto como uma peça da máquina e passa a ser
considerado como um ser humano, com os seus objetivos e inserção social
própria.
As investigações nas relações humanas incluíram psicólogos, sociólogos,
antropólogos, cientistas políticos, professores e praticantes de
administração.
Grande ênfase aos estudos de grupos informais, satisfação do empregado,
tomada de decisão do grupo e estilos de liderança.
Começou a enfatizar a importância da satisfação humana para a produtividade.
Enfoque para os sentimentos, atitudes e relações interpessoais.
ORIGEM
53
Abordagem Clássica
Aspecto técnico
e formal
Abordagem Humana
Aspecto psicológico
e sociológico
UMA MUDANÇA DE VISÃO
54
Dois eixos do enfoque comportamental: o estudo do comportamento das pessoas como
indivíduos e como membros de grupos.
ENFOQUE
COMPORTAMENTAL
Estudo das pessoas como
indivíduos
Estudo das pessoas como
membros de grupos
• Competências:
- conhecimentos,
- habilidades,
- atitudes.
• Traços de personalidade.
• Motivação
• Liderança
• Dinâmica de grupo
• Comunicação
• Cultura
55
1.Fase – ESTUDO DA ILUMINAÇÃO
2.Fase - SALA DE MONTAGEM DE RELÊS - (1927) Rrealizado com 6 operárias submetidas a condições especias de
trabalho como variações de períodos de descanso e horários
flexíveis.
3.Fase - PROGRAMA DE ENTREVISTAS
Conhecer a satisfação e insatisfação dos empregados.
4.Fase – OBSERVAÇÃO
Estudar mais intensamente os pequenos grupos.
As 4 fases da experiência de Hawthorne: 1923 a 1944
Realizada: entre 1927 e 1932
Local: Fábrica da Western Electric Company
Objetivo: relacionando a luminosidade no ambiente de trabalho com a
produtividade.
56
CONCLUSÕES DA PESQUISA DE HAWTHORNE
O nível de produção é determinado pela integração social e não pela
capacidade física.
Fatores psicológicos interferem na produção.
O comportamento do indivíduo se apóia totalmente no grupo e com
seus chefes.
O comportamento dos trabalhadores está condicionado a normas e
padrões sociais (agem de modo a obter recompensas sociais ou a não
obter sanções sociais).
O moral do trabalhador é influenciado pelo conteúdo e pela natureza do
trabalho..
57
KURT LEWIN
1890 - 1947
58
KURT LEWIN
Psicólogo, iniciou o movimento das Ciências do Comportamento.
É citado como o "pai" da pesquisa ação. Ele tinha muito interesse na
relação da justiça social e a investigação rigorosa, especialmente após
perder sua família na Alemanha.
Lutava contra o racismo, estudava a democracia e a troca de os
hábitos alimentares na guerra.
Estudou o que instiga ou desanima alguém a ir para ação ou a ter
determinado comportamento.
59
AUTO-
REALIZAÇÃO
PSICOLÓGICAS
FISIOLÓGICAS
Prestígio - Afeição
Aceitação -
Segurança
Alimentação, sono,
exer. físico, abrigo e
proteção física
Desenvolvimento
intelectual e
espiritual
NECESSIDADES HUMANAS SEGUNDO KURT LEWIN
60
Todo o comportamento do indivíduo é motivado.
Moral e Atitude
O moral pode ser definido como uma decorrência do estado motivacional,
provocada pela satisfação ou não satisfação das necessidades.
Moral Elevado: Coesão - Colaboração - Aceitação dos objetivos - Boa
vontade - Identificação
Moral Baixo: Rejeição dos objetivos - Má vontade - Resistência - Dispersão
- Agressão- Atitudes negativas – Insatisfação . Pessimismo - Oposição - Negação
Teorias que desenvolveram o estudo da Dinâmica de Grupo
Kurt Lewin foi o pioneiro na área a submeter teorias a experimentos
controlados em laboratório.
A dinâmica de grupo enfatiza a pesquisa empírica e os fenômenos do
funcionamento dos grupos.
CICLO MOTIVACIONAL
61
É uma Influência interpessoal e uma força psicológica,
onde geralmente são envolvidos conceitos como poder
e autoridade.
LIDERANÇA
62
AUTOCRÁTICO DEMOCRÁTICO LIBERAL
O líder fixa
as diretrizes
As diretrizes são
debatidas e
decididas pelo
grupo, estimulado
pelo líder
As decisões são
tomadas pelos
grupos
ou individuais,
com a mínima
participação do líder
ESTILOS DE LIDERANÇA
63
AUTOCRÁTICA
DEMOCRÁTICA
LIBERAL
Diretrizes fixadas pelo líder,
sem a participação do grupo.
Diretrizes debatidas e decididas
pelo grupo com a assistência e
estímulo do líder.
O grupo tem toda a
liberdade para decidir, o
líder participa minimamente.
O líder determina as
providências e as técnicas
para a execução das tarefas,
uma de cada vez, conforme a
necessidade, sendo assim,
imprevisíveis para o grupo.
O grupo esboça as providências e
técnicas para a execução das
tarefas, solicitando aos líder
aconselhamento quando necessário.
Sempre que solicitado o líder
oferece duas ou mais alternativas,
provocando o debate no grupo.
O líder tem uma
participação limitada nos
debates, apresentando
materiais variados ao grupo,
e fornecendo alguma
informação se solicitada.
O líder determina a tarefa a
ser executada e qual o
companheiro de trabalho de
cada um.
A divisão de tarefas fica à cargo do
grupo e cada membro escolhe seus
companheiros de trabalho.
O líder não participa, tanto a
divisão das tarefas quanto a
escolha de companheiros
fica a cargo do grupo.
O líder é dominador e pessoal,
tanto nos elogios quanto nas
críticas ao trabalho de cada
membro.
O líder é um membro normal do
grupo, porém sem encarregar-se
muito das tarefas. É objetivo e
limita-se aos fatos em suas críticas
e elogios.
O líder não avalia nem
regula o curso dos
acontecimentos. Quando
perguntado, faz comentários
irregulares sobre as
atividades dos membros.
64
LIDER MODERNO
Atualmente evoluiu para uma visão mais abrangente:
o líder é capaz de formar novos líderes que aprimoram
ainda mais a capacidade de tomada de decisão das
empresas no seu interior e com os seus diversos
parceiros, clientes, terceiros, etc.
65
TEORIA
COMPORTAMENTAL
66
MOTIVAÇÃO SEGUNDO ABRAHAM. H. MASLOW
Reconhecido psicólogo desenvolveu a Teoria Motivacional, baseada nas
necessidades humanas, concebida como uma pirâmide
Para behavioristas o administrador deve conhecer e dominar os
conceitos motivacionais.
TEORIA COMPORTAMENTAL
Conhecida como behaviorista (comportamental, em inglês).
Surgiu no final da década de 1940, nos Estados Unidos.
É uma evolução da Teoria das Relações Humanas.
O individuo passa a ser analisado por seus padrões de
comportamento MASLOW 1908 - 1970
67
A motivação é resultante de uma interação de motivos complexos,
internos e externos.
MOTIVOS INTERNOS:
necessidades, aptidões,
valores e outros
MOTIVOS EXTERNOS:
estímulos ou incentivos
do ambiente
MOTIVAÇÃO
68
FISIOLÓGICA
Alimento – Repouso – Abrigo - Sexo
SEGURANÇA
Segurança - - Perigo - Doença
Incerteza – Desemprego - Roubo
SOCIAIS
Relacionamento - Aceitação –
Afeição– Amizade –Consideração
ESTIMA Orgulho
Progresso
Confiança
Auto-estima
AUTO-REALIZAÇÃO
Realização
Desenvolvimento
Satisfação
69
FUGA OU COMPENSAÇÃO
• Busca de atividade ou recompensa alternativa.
RESIGNAÇÃO
• Conformidade e apatia.
AGRESSÃO
• Ira e hostilidade e ataque verbal ou físico.
As frustrações ou não atendimentos geram ameaças psicológicas que
produzirão reações comportamentais.
CONSEQÜÊNCIAS DA FRUSTRAÇÃO
70
FATORES
MOTIVACIONAIS
OU INTRÍNSECOS
FATORES
HIGIÊNICOS OU
EXTRÍNSECOS
•Trabalho em si.
•Realização de algo importante.
•Exercício da responsabilidade.
•Possibilidade de aprendizagem e
crescimento.
•Estilo de liderança.
•Relações pessoais.
•Salário.
•Políticas de administração de
recursos humanos.
•Condições físicas e segurança do
trabalho.
TEORIA DOS DOIS FATORES, UMA IDÉIA DE HERZBERG
71
Um grupo é um conjunto de pessoas que compartilha alguma
característica, como um objetivo, um interesse, um
comportamento ou uma localização. As pessoas em uma fila
formam um grupo.