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3ª CONFERÊNCIA WEB W3C BRASIL
2011 - RIO DE JANEIRO - RJ.
Aconteceu nos dias 17 e 18 de Novembro
um dos maiores eventos do universo digital
no Rio de Janeiro, a 3ª Conferência Web
W3C Brasil 2011. A ESAT, como não
poderia ser diferente, esteve presente no
evento, participando e cobrindo as
novidades trazidas durante a conferência
com o Desenvolvedor de Interfaces
Sharepoint - Ronei Pasquetto e o
Desenvolvedor Web Thiago Breda, que
conversaram conosco sobre o que viram
durante a conferência, as novidades, as
surpresas e os fatos mais marcantes sobre
o evento que tem como objetivos reunir e
agregar uma comunidade de múltiplos
interessados em torno do uso e
desenvolvimento de tecnologias web em
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busca do futuro da rede, a universalização
para qualquer dispositivo, lugar e cultura,
mantendo-a segura e confiável para quem
acessa.
Nesta edição, os temas debatidos durante
a conferência foram HTML5, CSS3,
Acessibilidade, Dados Abertos, Web
Semântica e Visualização de Dados. Todas
as palestras e questões abordadas tiveram
focos em situações e momentos atuais, e
também prospecções para futuras
situações que podem vir a fazer parte do
cotidiano de quem desenvolve e acessa.
[ESAT/Marketing]: Quando começamos a
cobertura do evento no primeiro dia, vocês
pareciam bastante empolgados com
algumas das novidades que viram. As
novidades quanto à acessibilidade foi a
primeira que chamou a atenção. Porquê?
Ronei: Bom, a conferência já começou com
o pé direito falando sobre CSS3 (em
específico sobre o “novo” módulo de
Speech) com Thiago Campos. O assunto em
sí já era interessante, ainda mais
considerando as aplicações que foram
demonstradas.
O foco desta primeira palestra, por mais
que falasse, claro, da tecnologia por trás do
conceito, era o conceito de Acessibilidade
em si e tudo o que poderia ser alcançado
graças às inúmeras possibilidades trazidas
pelo módulo Speech do CSS3. Definição de
ângulos, tempo, frequência de fala,
definições de volume, especificações,
soletração. É incrível de se imaginar tudo o
que podemos fazer para que pessoas com
dificuldades visuais possam acessar a web
e participar desta rede sem a qual a nossa
sociedade provavelmente não sobreviveria.
[ESAT/Marketing]: Interessante. É sempre
bacana de se ver iniciativas e preocupações
como esta, procurando meios de tornar
acessível a todos, o que a maioria de nós
toma por “comum”. Claro que não da
mesma forma, mas o assunto seguinte
sobre interoperabilidade entre dispositivos
também trouxe boas impressões sobre a
preocupação dos desenvolvedores quanto
à amplitude da rede?
Thiago: Sem dúvida. O que foi trazido por
Ana Gomes quanto à importância da
compreensão sobre o meio e as
diferenciações quanto à dispositivos moveis
foi bem interessante. As opções que as
empresas e nós, como desenvolvedores,
temos quando enfrentando situações de
“transposição” de um portal para formatos
válidos a dispositivos móveis, por exemplo,
foi uma parte interessante da discussão.
Desenvolvedores sabem, claro, os limites
do que se pode fazer.
O que é interessante da discussão foi o foco
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dado à padrões de desenvolvimento.
Padrões como HTML5 (tecnologias de
padrões abertos) que é capaz de prover
suporte a um desenvolvimento altamente
complexo e interoperável entre
praticamente qualquer dispositivo que
temos hoje como opção. Este ponto da
discussão foi por onde entramos falando da
inviabilidade do Flash como padrão de
desenvolvimento e a demonstração de um
excelente trabalho sendo feito pela Adobe
com o EDGE, que possibilita aos
desenvolvedores criar conteúdo rico,
animações etc e exportar o trabalho
diretamente para HTML5.
Um passo em direção à substituição da
própria ferramenta desenvolvida por eles
que reinou durante anos.
Acima disso, a preocupação com entender
o ambiente, os formatos e a maneira como
os dispositivos se comportam, para poder
definir com mais clareza, como será o
desenvolvimento. Fatores como o uso de
canetas, longevidade de baterias,
memória, capacidade touch-screen etc.
[ESAT/Marketing]: Acessibilidade e
disponibilidade de conteúdo parecem ter
sido pontos bem fortes dentre os temas
que faziam parte da programação. Alguma
outra palestra trouxe novidades de peso?
Ronei: Não apenas “de peso”, mas uma
surpresa muito positiva e interessante foi a
equipe MSDN da Microsoft trazendo a
plataforma de desenvolvimento e
publicações Web free – WebMatrix.
Fernando Martim questionou se
“desenvolver web é codificar”, e a partir daí
Fabrício Sanchez assumiu demonstrando a
capacidade de desenvolvimento da
WebMatrix em um passo a passo que
demonstrava os horizontes do que poderia
ser feito seja por um desenvolvedor
iniciante, ou um sênior. A aplicabilidade da
WebMatrix é imensa e a Microsoft marca
presença na conferência com uma
bagagem bastante expressiva.
[ESAT/Marketing]: É uma bela notícia, até
mesmo para quem já desenvolve para
SharePoint e está acostumado com as
soluções Microsoft. Foi comentado algo
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sobre experiência de usuário a partir de
integração de dispositivos. Boas
demonstrações?
Ronei: A princípio, imaginava ver alguns
exemplos de integração que existem hoje
(embora escassos), mas foi demonstrado
um framework capaz de integrar
tecnologias que podem mudar a forma
como interagimos com a web - de forma
experimental - e o ponto positivo foi as
interações variadas ao longo de uma
mesma aplicação em diversos dispositivos.
O conceito era o uso de comandos de voz e
toque para controlar diversos dispositivos
simultaneamente, interconectados ao
processo ou sistema básico do que está
sendo feito, como fazer uso de um tablete
para ter os ingredientes de uma receita
ditada ao usuário enquanto ele cozinha, ao
mesmo tempo em que a geladeira e seu
sistema recebe as informações e informa o
usuário de que ele não tem o suficiente de
um ou outro item. Neste momento, é mais
prático usar sua voz para comandar os
dispositivos, mas conforme você chega ao
mercado com a lista de compras no seu
smartphone, provavelmente vai ser mais
cômodo ter a lista nele (automaticamente)
controlada pelo toque e conforme você
delimita o que foi comprado, sua geladeira
já estará à espera da mesma informação
quando você chegar à sua casa. Dali para
frente, seu tablete poderá continuar a ditar
o que fazer com a sua receita etc.
Experiências de compra baseadas em
tecnologias de captação de movimento,
realidade aumentada para demonstração
de produtos em um e-commerce. Tudo sem
tocar em nada, através de gestos e voz
[ESAT/Marketing]: E quanto ao que foi
falado sobre Ontologia e Web Semântica?
As impressões gerais pelas redes sociais
acompanhando o evento foram boas ou
excelentes, mas vagas. Foi uma boa
apresentação na opinião de vocês?
Thiago: A apresentação da equipe de
Leonardo Burlamaqui foi excelente.
Baseada basicamente nas dificuldades que
o portal Globo.com enfrentou (e ainda
enfrenta) com a semântica dos sistemas
quanto aos conteúdos em busca de
gerenciamento destes e organização de
acordo com apresentação do conteúdo aos
usuários. Um exemplo foi como apresentar
ao usuário conteúdo relacionado que possa
interessar à ele sobre o ex-jogador
Romário, sendo que conteúdo sobre ele
pode ser encontrado nas áreas de Esportes,
Celebridades e Política. Toda a estrutura do
portal é baseada em estudos de ontologia
encabeçados pela equipe de Arquitetura da
Informação, e para facilitar o trabalho de
lidar com a semântica de todo o conteúdo,
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eles introduziram um Widget que atua
como um passo a passo de preenchimento
sobre as informações relevantes, tirando o
trabalho de ter que lidar especificamente
com a semântica da mão dos profissionais,
apenas mantendo a necessidade de
introdução das informações. Funciona
como um Sistema de Anotações.
[ESAT/Marketing]: Interessante. Bom, para
finalizarmos, alguma outra indicação ou
comentário sobre o evento?
Ronei: Após inúmeras palestras muito
boas, encerramos nossa participação no
evento participando de um debate aberto
coordenado por Ricardo Saavedra numa
grande troca de experiências sobre
Usabilidade e Arquitetura da Informação.
Um debate que discutiu como
metodologias de desenvolvimento,
arquitetura de informação, coesão e
comprometimento com a qualidade do
produto final podem inferir sobre o
resultado do processo, e como a qualidade
resultante interfere diretamente em nossas
vidas. O evento em si foi excelente, todas
as palestras e todos os assuntos
abordados, até mesmo aqueles que não
estavam necessariamente dentre as
prioridades para se assistir. A organização
foi impecável e as empresas participantes
do evento (tanto palestrando quanto
apoiando) fizeram um bom trabalho.
Uma bela maneira de fortalecer um evento
que se mostra mais e mais importante para
o cenário digital.
[ESAT/Marketing]: Obrigado pela
participação e colaboração de vocês, o
feedback sobre as palestras e os insights
sobre o que foi discutido. Estaremos
esperando mais coberturas como esta em
eventos por vir.
Fiquem ligados para mais informações
sobre os maiores e mais importantes
eventos do mundo digital conosco aqui
pela ESAT.
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