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Aprovada em 20.02.13

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Ata da 416ª Reunião Ordinária do CES/PE

Conselho Estadual de Saúde – CES/PE

Aos onze dias do mês de julho de dois mil e doze, às nove horas e quarenta e seis 1

minutos, teve início a quadringentésima décima sexta Reunião Ordinária do 2

Conselho Estadual de Saúde - CES/PE, localizado a Rua João Fernandes Vieira, 518 3

- Boa Vista – Recife - PE. Presentes as entidades e respectivos representantes: 4

Titular- Djair de Alcântara Farias-Central Única dos Trabalhadores – CUT; 5

Suplente- Carlos Eduardo de Souza-Nova Central Sindical dos Trabalhadores – 6

NCST; Titular- Luiz Carlos da Silva-Central Única dos Trabalhadores – CUT; Titular- 7

Henrique Eduardo Soares Silva-Articulação e Movimento Homossexual do Recife e 8

Área Metropolitana – AMHOR; Suplente- Xavier Uytdenbroek-Pastoral da Saúde 9

da CNBB Nordeste 2; Suplente- Reneudo Guedes da Silva-Federação dos Círculos 10

Operários de Pernambuco – FECOPE; Titular- Adson José da Silva-Movimento dos 11

Trabalhadores Cristãos; Suplente- Sebastiana Maria dos Prazeres-Federação das 12

Associações dos Moradores de Núcleos de COHAB e Similares do Estado de 13

Pernambuco – FEMOCOHAB; Titular- Jair Brandão de Moura Filho-Sopositividade, 14

Comunicação & Gênero – GESTOS; Suplente- Klebson José de Lima-Associação 15

Pernambucana de Portadores de Doenças Relacionadas ao Trabalho – APPDORT; 16

Titular- Sylmara Karine Leite Bernardo-Associação Paróquia Palmares; Titular- 17

Jackson Sátiro da Silva-Associação de Deficientes Visuais do Agreste Meridional de 18

Pernambuco – ADVAMPE; Titular -José Wilson Alencar de Oliveira- Instituto de 19

Saúde Holística Madre Paulina – ISHMAP; Titular- Nanci Maria Feijó de Melo-20

Associação Pernambucana de Profissionais do Sexo – APPS; Titular- Luiz Sebastião 21

da Silva-Instituto Brasileiro Pró-Cidadania; Suplente- Jair Pedro dos Santos-22

Instituto Brasileiro Pró-Cidadania; Titular- Sônia Maria de Oliveira Pinto-Assoc. dos 23

Trab. e Ex-Trab. de Empresas de Asseio e Conservação e Profis. Autôn. do Estado 24

de PE – APTA; Suplente -Lucelena Cândido dos Anjos-Assoc. dos Trab. e Ex-Trab. 25

de Empresas de Asseio e Conservação e Profis. Autôn. do Estado de PE – APTA; 26

Titular-John Pontes Pessoa-Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Seguridade 27

Social do Estado de Pernambuco – SINDSAÚDE; Suplente-João Batista Fortunato-28

Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Seguridade Social do Estado de 29

Pernambuco – SINDSAÚDE; Titular-José Ribeiro da Silva-Sindicato dos Servidores 30

Público Federais do Estado de Pernambuco – SINDSEPE; Titular-Marise 31


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Matwijszyn-Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Pernambuco – SINFARPE; 32

Suplente-Alexsandro Lopes da Silva-Sind. dos Agentes Comu. de Saúde e Combate 33

as Endemias do Estado de PE – SINDACS; Suplente-Ana Paula Menezes Sóter-34

Secretaria Estadual de Saúde; Titular-Diego Pessoa-Secretaria Estadual de Saúde; 35

Titular-Antônio Manoel da Rocha-Centro de Apoio as Ativid. Socio-Culturais e 36

Profiss.Para Jovem e Adulto de PE – CESEPE; Titular-Domício Aurélio de Sá-Centro 37

de Pesquisa Aggeu Magalhães – FIOCRUZ. Conforme frequência anexa. 38

Justificaram ausências os Conselheiros (as): José Carlos Calheiros de Melo – 39

Usuário- titular- Pastoral da Criança CNBB. Foi informado que o mesmo iria se 40

ausentar no período de três meses consecutivos. Avisado no pleno anterior, 41

através de e-mail e recomendando que fosse substituído durante este período, 42

pela sua suplente Conselheira Irismar Lima Barbosa. Na sequência a coordenadora 43

da mesa Conselheira Ana Paula Sóter, após saudações, proferiu leitura da pauta: 44

aprovação das atas: sessões 409ª, 410ª e 411ª e 413ª. A Reunião Ordinária 412 45

não obteve quórum para a sua realização; Homologações: Devolução da 46

Servidora Roberta de Freitas Paiva, para o órgão de origem (FUNASA), 47

Substituição do Conselheiro Carlos Antônio de Freitas por Antônio Rodrigues 48

Neto; Aprovação do Relatório de Gestão 2010; Política de Atenção à Saúde 49

Bucal; Processo de Municipalização dos Hospitais Regionais de Itaparica – 50

Jatobá/PE e José Fernandes Salsa – Limoeiro/PE; Prestação de Contas das 51

Comissões de Trabalho do CES/PE: Comissão de Assessoramento, Análise e 52

Orçamento, Intersetorial de Saúde do Trabalhador, Comissão de Supervisão; 53

Esclarecimentos do Conselheiro Reneudo Guedes referente a devolutiva do 54

Banco do Brasil quanto ao furto do celular do CES/PE; Indicação de 55

conselheiros/as para eventos: IX Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e 56

AIDS/II Congresso Brasileiro de Prevenção das Hepatites Virais/VI Fórum Latino-57

americano e do Caribe em HIV/AIDS e DST(a Comissão Executiva recomenda que 58

sejam deliberados/as; II Encontro Nacional de Mulheres com Doença Falciforme 59

(11 e 12/07/12, 0730 às 17h, Hotel Onda Mar – Boa Viagem); Seminário Boas 60

Práticas no Controle da Tuberculose na População em Situação de Rua (12 e 13 de 61

setembro de 212, Brasília – DF; Indicações de conselheiros/as para 62

representações externas:Comitê Metropolitano de Combate à Tuberculose – 63

PE/Fundo Global (01 titular e/ou 01 suplente); Deliberação de conselheiros (as) 64

para compor o Grupo de Trabalho para construção do VII Fórum de Conselhos 65


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de Saúde das Capitais e Estados do Norte e Nordeste: O VII Fórum será sediado 66

em Pernambuco; Proposta de data da reunião do GT: 16 e 17/08/12, em 67

Pernambuco; Composição das Comissões/Vacância: Comissão de Patologia e 68

Comissão de Supervisão: 03 usuários; Informes. O Pleno acatou a inclusão do 69

ponto de pauta Avaliação do VI Fórum de Conselhos de Saúde das Capitais e 70

Estados do Norte e Nordeste, dentro do item Deliberação de Conselheiros (as) 71

para compor o Grupo de Trabalho para Construção do VII fórum de Conselhos de 72

Saúde das Capitais e Estados do Norte e Nordeste. Na continuidade as 73

justificativas de ausências foram relatadas pela Secretária Executiva, Suzana Assis 74

onde informou que o Conselheiro José Carlos Calheiros de Melo – Usuário- titular- 75

Pastoral da Criança CNBB iria se ausentar no período de três meses consecutivos, 76

já avisado no pleno anterior e através de e-mail, e recomendando que fosse 77

substituído durante este período, pela sua suplente Conselheira Irismar Lima 78

Barbosa. Com relação às atas disse que foram feitas as alteração observada pelo 79

Conselheiro Adson, no Pleno anterior, na ata 409 onde se lia PES ler PAS, e na fala 80

da Dra. Ana Paula, que tinha sido feito um questionamento, se era Lei ou Nota 81

Técnica, disse que ela tinha autorizado, mesmo não tendo sido gravado na sua 82

totalidade, mas baseado na memória coletiva e anotações, que fosse retificado 83

dentro do texto da ata. Observou também, que nas próximas atas seriam 84

incorporados ao texto, no cabeçalho o nome do Conselheiro(a), da Instituição a 85

qual ele(a) representava e no final da mesma, a relação dos presentes para a 86

coleta das assinaturas. Seguindo a sequência da pauta o pleno deliberou 87

aprovadas as atas das reuniões ordinárias de nº. 409ª, 410ª, 411ª e 413ª. 88

Homologou a devolução da servidora ROBERTA DE FREITAS PAIVA, para o órgão 89

de origem (FUNASA) e a substituição do Conselheiro CARLOS ANTÔNIO DE 90

FREITAS por ANTÔNIO SENCADES NETO. Antes de iniciar a pauta a Coordenadora 91

da mesa disse que estava circulando a coleta de assinaturas para Projeto de Lei de 92

Iniciativa Popular, referente ao repasse de 10% das receitas correntes brutas da 93

União para a Saúde Pública Brasileira. Acrescentou a participação da OAB, da 94

Associação Nacional de Médicos, de várias outras entidades que estavam 95

subscrevendo o movimento e que seria necessário um número alto de assinaturas 96

para que fossem encaminhadas ao Congresso. Informou ainda, que a partir do 97

dia13/07/12 estaria acontecendo o primeiro passo, dado em Pernambuco, em 98

favor a questão. Estando o COSEMS e a SES/PE convidando os Secretários 99


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Municipais para desdobramentos dentro das Secretarias e de seus Municípios. 100

Adiantou que já havia chegado o convite ao CES/PE, para participação e que 101

estaria acontecendo no auditório menor do Centro de Convenções de 102

Pernambuco às 10h:00. Acatado pelo pleno a antecipação dos informes da mesa, 103

por motivo de deslocamento após o intervalo para almoço, da Coordenadora Ana 104

Paula, para acompanhar comitiva de Brasília, na visita as acomodações da Central 105

de Leitos em Petrolina/PE. Na continuidade a mesa convida o Conselheiro João 106

Batista para a apresentação do parecer para aprovação do Relatório de Gestão 107

2010. O mesmo antes de iniciar, esclareceu que estava representando a 108

Conselheira Lindinere, que estava ausente devido a um compromisso. E que ele 109

iria apresentar o parecer da Comissão de Analise e Orçamento CES-PE. Disse que 110

não houve contemplação por parte da SES/PE, e que houveram alguns recortes, 111

mas que cabia aos Conselheiros decidirem a aprovação. Destacou os seguintes 112

pontos: I - A CONSULTA- Trata-se de consulta encaminhada a Comissão de Analise 113

e Orçamento para a apreciação desta comissão, referente ao RAG 2010 e emissão 114

de parecer prévio do documento por ora mencionado; II - O PARECER - 115

Inicialmente vale ressaltar que o Conselho Estadual de Saúde é um órgão de 116

expressão máxima do controle social no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) 117

e tem em seus conselheiros o exercício de suas atividades. O relatório de gestão é 118

um documento produzido por técnicos da Secretária de Saúde. Ele contém 119

informações sobre o cumprimento das metas definidas no Plano de Saúde e 120

apresenta os resultados obtidos pelos gestores, bem como as justificativas pelo 121

cumprimento parcial ou pelo não-cumprimento de determinada meta prevista no 122

Plano de Saúde. O Relatório de gestão deve, então, ser submetido à apreciação do 123

Conselho Estadual de Saúde, que poderá aprová-lo ou não. Se aprovado, o 124

relatório é encaminhado a Secretária Estadual de Saúde, a Comissão Intergestores 125

Bipartite, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado. Desta forma, segue 126

as considerações da Comissão de Analise e Orçamento do CES-PE para o RAG 127

2010. Considerando que a Comissão de Analise e Orçamento analisou o RAG 2010 128

e as ações não executadas no documento mencionado foram justificadas pela 129

Secretária Estadual de Saúde de Pernambuco. Considerando que os investimentos 130

realizados nos hospitais filantrópicos e privados não tem resolução do Conselho 131

Estadual de Saúde PE. Considerando que as solicitações de amostragens pela 132

Comissão de Analise e Orçamento do CES-PE não foi totalmente contemplada. 133


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Considerando que o relatório de gestão não é esclarecedor como os recursos 134

foram aplicados nas ações. Considerando que o RAG 2010 não é elaborado de 135

forma que os conselheiros de saúde entendam o mesmo. Considerando que foi 136

feito a aplicação do mínimo exigido pela Constituição Federal em ações e serviços 137

públicos em saúde no ano 2010. Considerando que os relatórios resumidos de 138

execução orçamentária e os relatórios de gestão fiscal, instrumentos de 139

transparência exigidos pela lei de responsabilidade fiscal, foram elaborados e 140

publicados tempestivamente. Considerando ainda, que as contas do poder 141

executivo, pertinentes ao exercício financeiro de 2010, foram prestadas pelo 142

Governador do Estado ao poder legislativo Estadual e ao Tribunal de Contas PE no 143

prazo e nas condições exigidas pela Constituição do Estado e aprovado pelo 144

legislativo. Emitiu a Comissão de Analise e Orçamento do CES/PE, sem 145

unanimidade, em reunião realizada no dia 09 de julho de 2012, parecer prévio em 146

que recomenda ao Pleno do Conselho Estadual de Saúde de Pernambuco a 147

aprovação do RAG 2010, fazendo as seguintes recomendações: Elaborar um 148

relatório de gestão no próximo exercício esclarecedor como os recursos foram 149

aplicados nas ações; Construir um RAG no próximo exercício de fácil 150

entendimento para os Conselheiros Estaduais de Saúde; Aprimorar o 151

monitoramento e a avaliação da ação governamental da saúde, mediante a 152

adoção de indicadores nos instrumentos formais de planejamento que permitam 153

o efetivo controle social; diante da relevância dos recursos envolvidos na saúde, 154

fortalecerem o acompanhamento, por parte de controles internos, dos valores 155

repassados as instituições privadas e ao terceiro setor (Organizações Sociais – OS 156

e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP), bem como 157

avaliação de resultados pretendidos; Elaborar o Relatório Anual de Gestão da 158

Saúde, de forma tempestiva, a fim de possibilitar a avaliação e a preposição de 159

medidas corretivas; bem como promover a atualização dos principais 160

instrumentos de planejamento regional, envidando esforços no sentido de 161

fortalecer a atenção primaria; Fortalecer a prestação de contas e realizar 162

acompanhamento efetivo dos recursos destinados as Gerencias Regionais; A 163

necessidade de implantação do PDI para fortalecer os municípios. Salvo melhor 164

juízo ou douta interpretação em contrário, é o parecer. Recife, 09 de julho de 165

2012. O Conselheiro Adson Silva acrescentou à apresentação da Comissão, que o 166

relatório 2010 tinha sido bastante debatido em diversas reuniões feitas pela 167


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Comissão. E que as modificações tinham sido acatadas. Acrescentou que as 168

exigências foram todas respondidas, mesmo tendo algo a ser aprimorado. Disse 169

que por motivo dos recursos do SUS não atenderem totalmente as necessidades, 170

foi solicitado a implantação do PDI- Plano Diretor de Investimento, para que o 171

mesmo contemplasse os municípios. Observou que já havia sido aprovado 172

financeiramente pelo Tribunal de Contas e pelo Poder Legislativo. Enfatizou a sua 173

aprovação ao RAG 2010. Conselheiro Henrique concordou com o Conselheiro 174

Adson. Acrescentou que analisou o RAG dentro do que foi pautado em relação ao 175

seguimento LGBT. Disse que foram feitas várias oficinas, junto com a gestão, e 176

que foi identificado alguns equívocos e distorções dentro do relatório, mas 177

entendiam a dificuldade, da gestão, em identificar o que era realmente uma ação 178

efetiva do movimento LGBT. Mas que não deixaram de realizá-las dentro do que 179

haviam pautado. Observou que diante das discussões do RAG, conseguiram 180

montar um GT dentro da SES/PE, para discutirem a população LGBT, o recorte 181

conforme Portarias 2.836 e 2.837 e a Cartilha do SUS 1.820 de agosto de 2009. 182

Finalizou dizendo que diante das circunstâncias e dos laudos técnicos 183

apresentados pelos Conselheiros Batista e Adson, referendava a aprovação. Dr. 184

Paulo Auto, Diretor da Diretoria Geral de Planejamento da SES/PE, após 185

saudações observou que teve uma participação efetiva na construção do 186

relatório, e naquele momento não estava para discordar do foi colocado pela 187

Comissão de Orçamento e Finanças, e sim da gestão refletir no que estava sendo 188

recomendado, e tentar melhorar os próximos relatórios que seriam construídos. 189

Acrescentou que tentaram sempre participar das reuniões do CES/PE e que os 190

avanços foram muitos, com a participação efetiva dos Conselheiros na construção 191

dos instrumentos. Lembrou que estavam vivendo um diferente momento em 192

relação as prestações de contas, e que já tinham um plano de saúde aprovado, 193

desde o início da gestão, e com a participação efetiva do CES/PE. Disse que já 194

tinham uma programação anual, e que já estava disponível para o Conselho 195

observar, e que estavam em dia com as obrigações. Sugeriu que juntos 196

colocassem a agenda em dia, para discutirem as ações e as prestações atuais. 197

Finalizou dizendo que quando aprovado o relatório, todas as autoridades 198

competentes, tomariam ciência das recomendações feitas. Conselheiro Wilson 199

Alencar concordou com o Conselheiro Adson. Conselheiro Klébson Lima chamou a 200

atenção de aprovar com clareza dos fatos. Sugeriu analisar com mais calma. Disse 201


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que havia divergências e dúvidas dentro das análises feitas e que as discussões 202

estavam atrasadas. Observou que com a chegada do Conselheiro Diego Pessoa as 203

informações passaram a chegar com mais facilidade às Comissões. Concluiu que 204

estava pensando em não aprovar. A Conselheira Ana Paula concordou com o 205

Conselheiro Adson, e esclareceu ao Conselheiro Klébson que em relação ao ponto 206

de vista de planejamento, a muito que se trabalhava com instrumentos 207

desatualizados. Disse ser importante lembrar, que no ano passado tinham 208

aprovado o plano dos anos de 2011, 2012, 2013 e 2014. E que uma vez aprovado 209

foi feito o plano de saúde anual do ano de 2012. Acrescentou que quando não se 210

tinha um plano anual, o relatório de gestão trabalhava encima de hipóteses, 211

porque não se tinha meta definida para aquele ano específico, se tinha o plano 212

para os quatro anos. Concluiu que daquela forma o relatório de gestão era fictício, 213

porque ele não focava nas metas que estavam pensadas para aquele determinado 214

ano, mas para os quatro anos de gestão. Observou a entrega da prestação de 215

contas do primeiro quadrimestre do ano de 2012 e a programação anual de saúde 216

do ano em curso conforme recomendação da Lei 141/12. Sugeriu que a Comissão 217

Executiva organizasse para que as Comissões dessem conta de analisar o que era 218

antigo, não deixando de entrarem nos novos instrumentos. Com o objetivo de se 219

ganhar tempo e se aproximar dar realidade dos fatos. Enfatizou que todos 220

estavam de parabéns, porque estavam vivendo um momento bem melhor, no 221

ponto de vista da entrega dos instrumentos. Em relação às recomendações 222

colocadas, disse que concordava com todas, e que iriam servir de orientação para 223

os processos seguintes. Conselheiro José Ribeiro enfatizou a importância da ajuda 224

do apoio técnico e assessoria, para um maior embasamento na análise do 225

relatório. Conselheiro Diego Pessoa relatou sua satisfação em ter participado do 226

corpo técnico da Comissão de análise e orçamento. Enfatizou a colocação feita 227

pelo Conselheiro Adson, na questão da análise do relatório de sido feita pelo 228

Poder Legislativo e Tribunal de Contas. E que a análise feita era também no 229

sentido de fazer recomendações e seguir para a aprovação. Parabenizou o 230

trabalho desenvolvido pela Comissão. Enfatizou que o relatório da gestão que 231

estavam apresentando naquele momento, não era o mesmo do início, e sim o que 232

tinham analisado e alterado de acordo com as análises feitas nas reuniões 233

solicitadas pela Comissão de Análise e Orçamento do Conselho. Conselheiro Jair 234

Brandão disse que primeiro se preocupava com a contradição dentro da própria 235


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Comissão, na questão de aprovar ou não. Segundo quando se colocava tanto nas 236

considerações como nas recomendações a questão de não ser esclarecedor como 237

os recursos tinham sido aplicados nas ações. Disse que era complicado aprovar 238

um relatório onde a própria Comissão relatava que não tinha ficado claro de como 239

foi gasto os recursos das ações. Acrescentou que mesmo se tratando de um 240

relatório de anos passados, a responsabilidade da aprovação estava sendo 241

naquele momento. E o que o convencia de aprová-lo, eram alguns 242

esclarecimentos feitos e as colocações do Conselheiro Adson Silva. Parabenizou a 243

Comissão e sugeriu que seguissem as recomendações feitas para que no próximo 244

tenham um avanço. Na continuidade a mesa disponibilizou a sessão para votação 245

e o pleno deliberou aprovado com 17 (dezessete) votos, por unanimidade o 246

Relatório de Gestão 2012/RAG-2010. Seguindo a pauta o Conselheiro Adson, que 247

solicitou o tema Política de Atenção à Saúde Bucal, fez a abertura apresentando as 248

dificuldades encontradas, atualmente, no Estado de Pernambuco. Enfatizou que 249

dentro da responsabilidade em Coordenar as despesas e acompanhar as ações, 250

não houve uma evolução naquele sentido. Disse que os dentistas não estão 251

atendendo, a exemplo dos PSF – Posto de Saúde da Família. Sugeriu corrigir os 252

erros na base, mudança no Programa Mãe Coruja e revisão nas implantações do 253

Programa CEO – Centro de Especialidades Odontológicas. Acrescentou que seria 254

importante que os técnicos fizessem relatórios das verdadeiras necessidades e 255

dificuldades encontradas, e as encaminhassem aos órgãos competentes, para que 256

providências fossem tomadas e respaldadas. Citou o exemplo da questão da falta 257

do tratamento da água, para que a ação da aplicação do flúor tivesse resultado 258

positivo. Finalizou desejando que providências fossem tomadas com 259

embasamento dentro da realidade da população. O Conselheiro Djair Farias 260

cobrou a falta do material da apresentação da Política de Saúde Bucal, para 261

facilitar o entendimento na explanação. O Conselheiro Diego Pessoa esclareceu 262

que pelo motivo da mudança do tema repentinamente, onde seria apresentado 263

questões relativas a DST AIDS e passou para saúde bucal, não houve tempo 264

suficiente para a Diretoria em questão, ter se preparado a contento. Sendo assim 265

dispensada a entrega do material. A mesa convidou o Coordenador da Política de 266

Saúde Bucal, Dr. Paulo e a Dra. Afa Suassuna, representando a Dra. Tereza, que 267

naquela ocasião estava impossibilitada de comparecer por motivo de doença. Dr. 268

Paulo iniciou sua explanação parabenizando a postura e desenvoltura do 269


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Conselheiro Adson, em apresentar as necessidades relativas ao tema em debate. 270

E reforçava o entendimento que se tinha que odontologia, além de ser uma 271

questão de dentista, de auxiliar, de técnico era também uma questão da 272

sociedade. Acrescentou que o objetivo geral era fortalecer os modelos de rede de 273

atenção a saúde bucal. A partir da implantação e implementação de ações e 274

serviços, que consolidavam os princípios do SUS no Estado de Pernambuco. Frisou 275

os acontecimentos dentro do Programa Brasil Sorridente, destacando: Relevância; 276

diretriz; fortalecimento da política de saúde bucal; cobertura da atenção primária; 277

distribuição dos laboratórios regionais de prótese dentária em funcionamento 278

após o lançamento da Política Estadual de Saúde Bucal; rede de atenção, primária, 279

especializada; urgências odontológicas; propostas e novas ações. Finalizou 280

demonstrando a nova configuração da rede de atenção estadual e capacitações. 281

Disse que não deixariam de observar as questões colocadas pelo Conselheiro 282

Adson, e que o conjunto que estavam implantando e focando eram os pontos 283

críticos colocados pelos os usuários. Agradeceu e colocou-se a disposição. Na 284

continuidade a Coordenadora da mesa disponibilizou o pleno para os 285

questionamentos. O Conselheiro José Batista disse que sentiu falta 286

especificamente de ações voltadas para pacientes especiais. Perguntou se havia 287

aquela preocupação na questão da capacitação, e se existia alguma ação voltada 288

para implante dentário. A Conselheira Ana Paula reforçou a fala do Conselheiro 289

Adson, dizendo que a maior dívida social, que a saúde tinha com os brasileiros, 290

especificamente com os pernambucanos, era com a saúde bucal. Observou que 291

durante muito tempo, as ações de saúde bucal se restringiam a educação da 292

escovação e orientação do flúor, nas salinhas dos centros de saúde. Disse que o 293

setor privado liderava amplamente esse tipo de assistência, e que atualmente 294

ainda era dominante a falta de convênio para a saúde suplementar. Acrescentou 295

que antes o Estado não desempenhava aquele serviço de forma prioritária, e que 296

o Presidente Luis Inácio da Silva, tinha trazido esta pauta na sua proposta de 297

governo, apresentada em 2002, como dívida social ao País. E que quando ele 298

assumiu em 2003, foi determinando uma elaboração de proposta de saúde bucal 299

para o SUS. E foi quando se começou a trabalhar no projeto Brasil Sorridente. 300

Concordou com o que foi relatado pelo Coordenador da Política de Saúde, Dr. 301

Paulo, e que muito se tinha a fazer porque as providências começaram a 302

acontecer muito tarde. Sugeriu acompanhamento e monitoramento, para se 303


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constatar o que realmente estava sendo feito dentro do que havia sido aprovado 304

no Plano Estadual. Relatou que há 18 anos que tentavam colocar flúor nas águas 305

de Pernambuco, mais havia uma resistência imensa por parte da COMPESA - 306

Companhia Pernambucana de Saneamento, porém já tinham a comprovação 307

técnica que o produto na água, não causava nenhum dano à saúde, ao contrário. 308

Destacou que o governador Eduardo Campos, tinha abordado a questão da 309

efetivação, e que neste ano estariam resolvendo a situação. A mesma registrou 310

que ira se ausentar. O Conselheiro Luiz Sebastião disse que sua inscrição, tinha o 311

objetivo de informar sua ausência no período da tarde, porque estaria no 312

Conselho Municipal de Assistência de Alimentação e Nutrição, na Prefeitura do 313

Recife, participando de uma reunião referente a Proposta Mundial da 314

Alimentação. Deixando no seu lugar, o Conselheiro Jair Pedro. Conselheiro 315

Manoel Rocha disse ter sido contemplado na fala da Conselheira Ana Paula. 316

Conselheiro Jair Brandão sugeriu reforço nas capacitações das equipes do CEO, 317

especificamente ao atendimento a pacientes acometidos de patologias. Citou 318

como exemplo os infectados pelo vírus HIV. Solicitou um trabalho voltado para a 319

educação contra o preconceito da classe de uma maneira geral. A Conselheira 320

Nanci Feijó perguntou ao Coordenador Paulo se existia alguma ação odontológica 321

nos presídios femininos. Registrou sua saída no período seguinte, para participar 322

de audiência no Ministério Público, referente à ação com o Bar Só Caldinho. 323

Conselheiro Adson acrescentou para o Coordenador da Política, Dr. Paulo, que 324

não era só a creche, mais também o pré-natal que não tinha uma política concreta 325

de nutrição. Colocou a importância de trabalho voltado para que as mães se 326

conscientizem da importância da amamentação. Enfatizou que o motivo de ter 327

trazido o questionamento ao pleno, era por acreditar na competência dos 328

técnicos envolvidos. E tinha a esperança da população ser realmente atendida. 329

Demonstrou preocupação em não se estar atrelando à política de Estado e sim a 330

de governo, porque a apresentação feita estava voltada ao Programa Chapéu de 331

Palha. E poderia acontecer com uma mudança de governo, não se dar 332

continuidade ao Programa. Conselheira Lucelena Cândido disse ser diabética e 333

observava que no Programa apresentado, não havia a preocupação com aquele 334

tipo de enfermidade. Perguntou se os dentistas tinham essa capacitação. 335

Conselheira Sylmara Karine informou que desde o ano de 2010, os dentistas não 336

recebiam os quites de escovação no município de Palmares. Questionou por que 337


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no CEO da referida região, não havia verba para contratar profissionais da 338

especialidade buco-facial. Disse que as salas do PSF estavam precárias. 339

Conselheira Sebastiana Prazeres perguntou qual era a verba pactuada e destinada 340

aos municípios, qual era o CEO que tinha um profissional com a especialidade de 341

prótese dentária e em que ano tinha acontecido a Conferência de Saúde Bucal. 342

Conselheiro Henrique Eduardo disse que era importante se ter mecanismos para 343

se ter uma boa avaliação, e para isso teriam que saber das demandas estruturais 344

dos municípios, para se ter um diagnóstico da situação real das políticas de saúde. 345

Chamou a atenção para o respeito ao próximo. Disse que para isso não era 346

necessário que o Estado tivesse despesa com oficinas, que era uma questão de 347

educação, que todo profissional teria que ter. Sugeriu se buscar através de 348

Câmara Técnica e de grupo de trabalho, recursos para se ter consciência do que 349

de fato necessitava os usuários. Conselheiro Klebson Lima disse que se sentia 350

contemplado com a fala do Conselheiro Henrique. Perguntou se o Estado gastava 351

em torno de 35 mil reais para manter um laboratório odontológico por município. 352

Na continuidade e em respostas aos questionamentos, Dr. Paulo esclareceu em 353

relação à questão do preconceito à pacientes infectados pelo vírus HIV, que a 354

preocupação estava em atender bem a todos os pacientes, independente de 355

serem especiais ou que tivessem alguma deficiência. Concordou com a colocação 356

do Conselheiro Henrique na questão da educação básica, mas que o Estado tinha 357

obrigação de resgatar a ética social, do profissional público ao cargo que estivesse 358

ocupando. E vinham capacitando a rede naquele sentido, de acolhimento. Em 359

relação a questão da política dos funcionamentos do CEO, disse que já existia uma 360

linha de financiamento para implante e ortodontia. Na questão dos presídios a 361

Secretaria de Regulação em Saúde da SES/PE, já era previsto e funcionava em 362

vários municípios. Na questão do Programa Chapéu de Palha, esclareceu ao 363

Conselheiro Adson que a população que mais apresentava perda de dentes, era a 364

rural e por aquele motivo tinham um foco maior voltado para aquela região. Disse 365

em relação aos quites de escovação de Palmares, que o Estado distribuía 366

regularmente mil unidades, por equipe de saúde bucal. Porém que aquela 367

logística para o país inteiro era absurda. E atualmente estava sendo pactuado com 368

o Ministério da Saúde, fazer o repasse para os municípios do valor 369

correspondente com valores reais, e seus gestores fazerem a distribuição. 370

Confirmou que a tempo não faziam uma conferência da política da saúde bucal, 371


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mas no ano de 2010 tinham feito um Fórum, que foi o encontro pernambucano 372

de serviços públicos odontológicos, e que o CES/PE tinha sido convidado a 373

participar, onde foi discutido o cenário da saúde bucal no Estado de Pernambuco. 374

Acrescentou que os propósitos daquele Fórum tinham pautado a construção da 375

Política Estadual de Saúde Bucal. Ainda em relação a pessoa com deficiência, 376

acrescentou que o atendimento odontológico seria contemplado através da 377

Portaria que trazia a nova política da pessoa com deficiência, onde em cada região 378

de saúde, teria um CEO como referência. E que os municípios receberiam para seu 379

custeio, um acréscimo de 20%, tendo o compromisso de ter um consultório 380

específico, com atendimento de segunda a sexta, pela manhã e tarde exclusivo 381

para o atendimento da pessoa com deficiência. Em Palmares financiamento do 382

CEO era do Ministério da Saúde. E o município que não atendessem a parte 383

cirúrgica poderia perder o custeio Ministerial. Finalizando disse que desde o ano 384

passado que estava havendo aquele repasse e tinham monitorado os laboratórios 385

regionais, e agora estavam acompanhando todos os CEO na sua produção. Disse 386

que o CEO recebia pela capacidade de atendimento, e a manutenção do CEO mais 387

simples, que era o de três consultórios, gastava aproximadamente trinta e cinco 388

mil reais. Acrescentou que atualmente o mesmo estava recebendo menos de 389

nove mil reais de custeio, mas não era desculpa para não atender a contento. Na 390

continuidade Dra. Afra Suassuna, representante da Dra. Tereza Campos, disse 391

para acrescentar as respostas dadas pelo Coordenador Paulo, em relação às 392

questões levantadas pela Conselheira Syumara, que iriam verificar a estruturação 393

física, não só em Palmares, mas no Estado de uma maneira geral. E que tinham 394

um amplo processo de ampliação em curso. Na questão do Programa Chapéu de 395

Palha disse que era uma maneira de fortalecer ainda mais as ações. Em relação 396

aos quites, além de serem distribuídos, haveria uma capacitação para o 397

atendimento de pessoas que tem agravo, e o combate ao preconceito da 398

sociedade, sem esquecer que tem especificidades. Agradeceu as contribuições e 399

confirmou que todas iriam ser observadas. O Conselheiro Henrique acrescentou a 400

importância de haver fiscalização em relação às denuncias. Conselheiro Diego 401

lembrou a existência do formulário padrão para que os Conselheiros possam 402

formalizar denuncias. Conselheiro Alison sugeriu fortalecimento a atenção básica, 403

maior rigidez por parte do Estado, na questão fiscalização, e um trabalho de 404

conscientização também por parte dos Sindicatos. Após o intervalo e seguindo a 405


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sequência da pauta, o representante da mesa, Diego Pessoa convidou Dra. Ana 406

Carolina Lemos, da Secretaria Executiva de Atenção à Saúde e Diretoria Geral de 407

Assistência Regional para apresentar o Processo de Municipalização dos 408

Hospitais Regionais de Itaparica – Jatobá/PE e José Fernandes Salsa – 409

Limoeiro/PE. Antes de iniciar o Conselheiro Henrique recomendou que quando 410

fosse uma demanda estrutural, antes de vir para o pleno passasse pela Comissão 411

Executiva e seguisse com um parecer, para que assim fosse eleita uma comissão 412

para acompanhar. Dando início a sua apresentação, Dra. Ana Carolina disse que 413

iria apresentar tudo que havia sido feito nos dois processos. Primeiro apresentou 414

o monitoramento de Municipalização do José Fernandes Salsa: Lei de Cessão e 415

uso; Decreto de Municipalização; grupo de trabalho; inventário patrimonial; 416

levantamento de RH;terceirizados; contratos; ofício do prefeito; plano de 417

investimento; planilha de custeio; propostas da SES/PE e da prefeitura; 418

construções; reformas e equipamentos. Em seguida o processo de 419

municipalização do Hospital de Itaparica: As responsabilidades da SES; Grupo de 420

Trabalho; Decreto de municipalização; Lei de cessão de Uso; Conselho Estadual de 421

Saúde; Homologação CIB; Conselho Estadual de Saúde; Homologação CIB; Termo 422

de Compromisso de Acesso; Inventário Patrimonial; Levantamento de RH; 423

Terceirizados; Contratos; Responsabilidade da SMS, Ofício do Prefeito, 424

Homologação pelo CMS, Homologação pela CIR; análise financeira; plano de 425

investimento, construções, equipamentos, reformas. Conselheiro José Batista 426

disse que faltava investimento por parte do governo do Estado, e que precisava 427

primeiro estruturar e depois municipalizar. Solicitou pedido de vistas da matéria. 428

O Conselheiro Adson esclareceu que quando se pedia revisão, imediatamente 429

sairia de pauta. Em sua opinião o processo não estava detalhado, e que no 430

período eleitoral não podia municipalizar. O pleno deliberou apresentar pedido 431

de vista diante da proposta do Processo de Municipalização dos Hospitais 432

Regionais de Itaparica -Jatobá-PE e José Fernandes Salsa - Limoeiro –PE e 433

deliberou aprovada a constituição da Comissão para Análise da solicitação, 434

composta por 04 membros, a saber: João Batista Fortunato (trabalhador), Carlos 435

Eduardo de Souza (usuário), Diego Pessoa Gomes (gestor), Lucelena Cândido dos 436

Anjos (usuário). E acatou a recomendação da SEAS/SES/PE, em convidar a 437

companhia da Comissão Técnica da SEAS para compor a Comissão de Análise. Na 438

sequência da pauta segue com Prestação de Contas das Comissões de Trabalho 439


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do CES/PE. Antes de iniciar o Conselheiro Jair Brandão perguntou de a Comissão 440

de Assessoramento iria apresentar sua prestação. A mesa respondeu que não. O 441

Conselheiro Henrique solicitou um momento, para registrar que no pleno passado 442

a conselheira Sebastiana tinha distribuído o material da prestação para todos 443

acompanharem, mas não foi apresentado alegando como motivo, a ausência do 444

Coordenador por estar viajando. Disse que gostaria de saber qual era o motivo se 445

na casa tinha representantes da Comissão presentes naquele plenário. 446

Acrescentou que o pleno deveria dar encaminhamento ao fato. A Conselheira 447

Sebastiana esclareceu que no pleno passado o Conselheiro Reneudo estava 448

viajando e que solicitou que ela apresentasse a prestação, mas que a Conselheira 449

Lucelena disse a ela que na reunião da Comissão Executiva, tinha havido muitos 450

questionamentos e que somente o Conselheiro Reneudo poderia responder, e 451

diante daquele fato ela comunicou a Secretária Executiva do CES/PE, Suzana Assis 452

que não iria ter condições de apresentar. Em relação a nova questão, era que o 453

Conselheiro tinha tido que se ausentar, mas que as demais Comissões fossem se 454

apresentando, e caso ela não chegasse a tempo, ela faria a apresentação e 455

responderia aos questionamentos, dentro do seu entendimento. Foi acatado pelo 456

pleno. Na continuação o Conselheiro Batista informou que iria apresentar a 457

prestação de contas da Comissão de Análise e Orçamento, e que estava 458

representando a Coordenadora da Comissão, Conselheira Lindinere, que estava 459

em atividade externa. Iniciou com as atividades realizadas em 2012: conferência 460

livre sobre transparência e controle social realizado com parceria CGU no 461

auditório sindicato dos bancários no mês março 2012. Com objetivo de promover 462

espaço de dialogo para discussão da transparência da informação pública, 463

diretrizes para a prevenção e o combate a corrupção e atuação de conselhos de 464

políticas públicas como instância de controle. Acrescentou que tinha 465

encaminhado 10 diretrizes e propostas diretamente a Coordenação Executiva 466

Nacional, E que as consolidou para a etapa nacional da 1º consocial. Disse que era 467

realizado, reuniões semanais da comissão analise e orçamento para discussão: 468

RAG, oficinas, prestação de contas, PAS, capacitações, analise de auditorias, 469

análise do relatório de execução orçamentária. Organização e realização do I 470

módulo de capacitação para os conselheiros estaduais de saúde com parceria TCE. 471

Disse que a atividade ocorreu no mês de junho/2012, e que ocorreram mais 3 472

módulos no meses agosto, setembro e outubro, capacitação naquele ano para os 473


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conselheiros estaduais. Os assuntos que seriam abordados: capacitação, 474

prestação contas, orçamento, lei complementar 141, controle social, 475

transparência pública, finanças. A construção de um novo modelo de prestação de 476

contas para o controle social na área da saúde com parceria com o Tribunal de 477

Contas e Secretária Estadual de Saúde de Pernambuco. Disse que a Comissão 478

estava realizando reuniões mensais, para a construção do novo modelo de 479

prestação contas; organização e realização da I oficina regional de orçamento e 480

finanças do controle social em Petrolina, e que aconteceu em abril/2012 com 481

parceria TCE, CGU, CONSEMS E MPPE. Disse que seria realizada a II oficina em 482

Salgueiro no mês de julho, a III em Triunfo no mês de agosto, a IV no mês de 483

novembro 2012. Acrescentou que em todas as oficinas era construído um 484

relatório e discutido com os órgãos parceiros. Disse que os Conselheiros membros 485

da Comissão de Analise e Orçamento participaram no mês de maio de 2012 de um 486

curso de orçamento e finanças, realizado na escola de Contas Públicas do Tribunal 487

de Contas do Pernambuco, e que tiveram a duração de uma semana. Acrescentou 488

que o curso tinha sido ministrado pelo Auditor Andre Ricardo do Tribunal de 489

Contas; assinado o termo de cooperação técnica entre a Escola de Contas Públicas 490

do Tribunal de Contas e o Conselho Estadual de saúde, com duração de cinco 491

anos. O objetivo de incentivo e fortalecimento do controle social, ao intercâmbio 492

de experiências e a capacitação dos conselheiros através de oficinas, cursos e 493

palestras. Seria realizada uma cerimônia para celebrar a assinatura do termo; 494

cadastrado dois membros da comissão de analise e orçamento no sistema de 495

apoio a construção do relatório anual de gestão – SARG SUS; realizado o 496

planejamento de todas as atividades da Comissão de Analise e Orçamento de 497

julho 2012 a dezembro 2012. Conselheiro Henrique esclareceu que o parecer é 498

dado pelo conselho e que no sistema do SARG SUS, que era a ferramenta de 499

apreciação de relatório de gestão, e todos podiam visualizar e se elegia quem 500

operava. Conselheiro Adson acrescentou que nenhuma comissão deliberava, e era 501

o pleno quem aprovava. Conselheiro Diego lembrou que o RAG era acompanhado 502

pela comissão. Em seguida a mesa consultou quanto aos encaminhamentos, 503

ficando acordado: O pleno deliberou aprovado solicitar a Secretaria Estadual de 504

Saúde o cadastramento dos conselheiros Domício Aurélio de Sá, Antônio Manoel 505

da Rocha e da Conselheira Marise Matwijszyn, no Sistema de Acompanhamento 506

do Relatório de Gestão do SUS- SARGSUS; aprovou a recomendação da Comissão 507


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de Análise e Orçamento, com 09 votos favoráveis, a realização do II Módulo da 508

Oficina de Orçamento em parceria com o Tribunal de Contas, a ser realizada em 509

hotel da região metropolitana; foi aprovado estender o convite para os conselhos 510

gestores de unidade, a participarem do II Módulo da Oficina de Orçamento em 511

parceria com o Tribunal de Contas do Estado, a qual conterá 50 vagas distribuídas 512

entre os conselheiros estaduais e gestores de unidade, ficando a distribuição das 513

vagas a cargo da Comissão. O Conselheiro Wilson Alencar recomendou que 514

fossem socializados os trabalhos das Comissões nos Canais de Comunicação dos 515

Conselhos e Conselheiros (as), os quais deverão atestar o recebimento. O pleno 516

deliberou aprovado que fossem identificados nos registros do CES/PE todas as 517

vezes que o assunto "Redes e Fóruns" foram pautados, deliberações e afins. Na 518

sequência o Assessor Financeiro da CES/PE, Raimundo Neto informou que a 519

capacitação do Tribunal de Contas seria nos dia 06 e 07 de agosto. Disse que 520

esteve em reunião no TCE, com o Auditor André Ricardo, para definirem a grade 521

dos assuntos para compor o II módulo, que seria voltado para orçamento e 522

finanças, abordando os seguintes assuntos: prestação de contas, empenho e 523

contas a pagar. Disse da importância do conhecimento especifico, porque no III 524

módulo iriam falar muito na Lei Complementar 141, que envolvia bastante aquele 525

assunto. A proposta era de ministrar em dois dias, manhã e tarde. Acrescentou 526

que TCE daria certificado e todo apoio sem custo. Reforçou a importância da 527

participação de todos, para o fortalecimento do controle social e capacitação dos 528

Conselheiros. Na continuidade Informes da mesa: A reunião em pauta não foi 529

concluída, sendo: o item Prestação de Contas das Comissões de Trabalho do 530

CES/PE, no ponto: Análise e Orçamento, concluído e no seguinte, Comissão de 531

Assessoramento apenas a explanação. Faltando assim, a conclusão dos 532

questionamentos por discordância de fatos. E por nada mais havendo a tratar a 533

Coordenação da mesa, às dezessete horas e trinta minutos, deu por encerrada a 534

416ª Reunião Ordinária do CES/PE. A presente foi lavrada por 535

mim,_________________Anary de Paiva Souza, Relatora do CES/PE. Recife, onze 536

de julho de dois mil e doze. 537

PRESENTES: 538

Titular- Djair de Alcântara Farias- CUT;-------------------------------------------------------- 539

Suplente- Carlos Eduardo de Souza- NCST;---------------------------------------------------------540

Titular- Luiz Carlos da Silva-CUT;-------------------------------------------------------------------- 541


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Titular- Henrique Eduardo Soares Silva-AMHOR;------------------------------------------------ 542

Suplente- Xavier Uytdenbroek -Pastoral da Saúde;---------------------------------------------- 543

Suplente- Reneudo Guedes da Silva-FECOPE;----------------------------------------------------- 544

Titular- Adson José da Silva-Mov. Trab. Cristãos;------------------------------------------------- 545

Suplente- Sebastiana Maria dos Prazeres-FEMOCOHAB;--------------------------------------- 546

Titular- Jair Brandão de Moura Filho-GESTOS;---------------------------------------------------- 547

Suplente- Klebson José de Lima-APPDORT;-------------------------------------------------------- 548

Titular- Sylmara K. L. Bernardo-Ass. Paróquia Palmares;---------------------------------------- 549

Titular- Jackson S. da Silva- ADVAMPE;-------------------------------------------------------------- 550

Titular -José Wilson Alencar de Oliveira- ISHMAP;------------------------------------------------ 551

Titular- Nanci Maria Feijó de Melo-APPS;----------------------------------------------------------- 552

Titular- Luiz Sebastião da Silva-Inst. Bras. Pró-Cidadania;--------------------------------------- 553

Suplente- Jair P. Santos-Inst. Bras. Pró-Cidadania;------------------------------------------------ 554

Titular- Sônia Maria de Oliveira Pinto-APTA;------------------------------------------------------- 555

Suplente -Lucelena Cândido dos Anjos-APTA;------------------------------------------------------ 556

Titular-John Pontes Pessoa-SINDSAÚDE;------------------------------------------------------------ 557

Suplente-João Batista Fortunato-SINDSAÚDE;----------------------------------------------------- 558

Titular-José Ribeiro da Silva- SINDSEP/PE;----------------------------------------------------------- 559

Titular-Marise Matwijszyn-SINFARPE;---------------------------------------------------------------- 560

Suplente-Alexsandro Lopes da Silva-SINDACS;----------------------------------------------------- 561

Suplente-Ana Paula Menezes Sóter-SES/PE;-------------------------------------------------------- 562

Titular-Diego Pessoa-SES/PE;--------------------------------------------------------------------------- 563

Titular-Antônio Manoel da Rocha-CESEPE;---------------------------------------------------------- 564

Titular-Domício Aurélio de Sá-FIOCRUZ;------------------------------------------------------------- 565