Ata da reunião ordinária da Comissão de Residência Médica da UNIFESP
Aos vinte e três de agosto de dois mil e dezessete às oito horas e doze minutos na cidade de São 1
Paulo, no Anfiteatro Jandira Mansur, sito à Rua Botucatu, 862 Prédio dos Anfiteatros Marcos 2
Lindenberg reuniu-se ordinariamente a Comissão de Residência Médica - COREME, sob a 3
coordenação do Professor Doutor Adagmar Andriolo, com a participação dos membros da 4
COREME. Presentes: Dra. Marcia c. Mallozi, Prof. Dr. Jose Carlos Costa Baptista, Prof. Dr. 5
Jorge Eduardo de Amorim, Profa. Dra. Andrea Fernandes de Oliveira, Dra. Ana Virginia Lopes 6
de Sousa, Dra. Maria Lucia Martino Lee, Prof. Dr. Carlos Haruo Arasaki, Dr. Frederico Teixeira 7
Barbosa, Dra. Elaine Cristina Soares Martins Moura, Prof. Dr. Nahas Nahas, Prof. Dr. Luiz 8
Hirotoshi Ota, Dra. Lidia Sandre Vendrame Saes, Prof. Dr. Sergio Henrique Hirata, Sra. Simone 9
(PRM em Dor e Anestesiologia), Prof. Dr. Valdir Ambrósio Moises, Prof. Dr. Orlando Ambrogini 10
Junior, Dra. Ana Cristina de Castro Amaral Feldner, Dr. Eduardo Perrone, Profa. Dra. Ligiani 11
Rezende Corral, Dr. Matheus Vescovi Gonçalves, Dr. Otelo Rigato, Profa. Dra. Dayse Maria 12
Machado, Dra. Vanessa Monteiro Sanvido, Dra. Daniela Betinassi Parro Pires, Prof. Dr. Marcelo 13
Costa Batista, Profa. Dra. Mariana Carvalho de Moraes Barros, Profa. Dra. Maria Fernanda 14
Branco de Almeida, Prof. Dr. Fabio Veiga de Castro Sparapani, Prof. Dr. Orlando Graziani 15
Povoas Barsottini, Profa. Dra. Enedina de Oliveira, Prof. Dr. Luiz Celso Pereira Vilanova, Prof. 16
Dr. Ivan Maynartt Tavares, Dr. Gustavo Tadeu Sanchez, Dr. Vitor Guo Chen, Dra. Milvia Simões 17
e Silva Enokihara, Dra. Emilia Michelitti, Dra. Marina Carvalho de Moraes Barros, Dra. Catherine 18
Gusman Anelli, Profa. Dra. Eloara Vieira Machado Ferreira Alvares da Silva Campos, Dr. 19
Osvladir Custodio, Dra. Raquel Jales Leitão, Dr. Daniel Zandona Santos, Prof. Dr. Artur da Rocha 20
Correa Fernandes, Sra. Andrea Puchnick, Profa. Dra. Maris Salete Demuner, Profa. Dra. Rita 21
Nely Vilar Furtado, Prof. Dr. Jose Alvaro Pereira Gomes, Dr. Matheus Vescovi Gonçalves, Dra. 22
Juliana Mansur, Prof. Dr. João Baptista Gomes dos Santos. Ausências Justificadas: Profa. Dra. 23
Emilia Inoue Sato, Prof. Dr. Gil Facina, Prof. Dr. Ramiro Anthero de Azevedo, Dra. Alzira Rosa 24
Esteves, Profa. Dra. Lucila Bizari Fernandes do Prado, Profa. Dra. Lucia Christina Iochida, Profa. 25
Dra. Julisa Chamorro L. Ribalta , Dra. Barbara Greggio, Dra. Beatriz Tavares Costa Carvalho, 26
Prof. Dr. Cléber P. Camacho, Prof. Dr. Alcides Augusto Salzedas Netto, Prof. Dr. Samuel 27
Saiovici, Profa. Dra.Vera Lucia Sdepanian, Profa. Dra. Adriana Miachon, Dr. João Antonio 28
Gonçalves Garreta Prats, Prof. Dr. Ermelindo Della Libera Junior, Prof. Dr. Antonio Sergio 29
Pretilli, Profa. Dra. Maria Lucia Cardoso Gomes Ferraz, Prof. Dr. Leonardo do Haddad, Dra. 30
Jellin Chiaoting Chuang, Dr. Fabio Kenji Matsumoto, Prof. Dr. Onivaldo Cervantes. 31
Ata da reunião ordinária da Comissão de Residência Médica da UNIFESP
Professor Adagmar Andriolo agradece a presença de todos e informa as ausências justificadas. 32
Inicia a reunião apresentando carta do Prof. Dr. Luiz Anderson Lopes do Departamento de 33
Pediatria da UNIFESP citando a passagem de alguns residentes pelo Programa de Residência 34
Médica em Pediatria elogiando a participação e o desempenho dos referidos, os quais são: Dra. 35
Marcela Barros, Dra. Camila Veloso ambas do PRM em Cardiologia, Dr. Raul Valério e Dra. 36
Maria Garcia. Através da carta o Prof. Dr. Luiz Anderson Lopes registra seu contentamento e de 37
uma maneira singela agradece aos residentes. Dando seguimento a pauta o Prof. Dr. Adagmar 38
Andriolo comunica aos presentes em caráter excepcional a ATA da reunião do 19/07/2017 não 39
está disponível para aprovação devido a demanda de trabalho por conta do Processo Seletivo de 40
Residência Médica de 2018. Nesta semana foi possível encerrar a elaboração do plano básico do 41
plano de trabalho do edital com previsão de publicação para a próxima semana. Após o término 42
do trabalho iniciou-se a parte burocrática que consiste em enviar os documentos para a FAP para 43
emissão do orçamento do plano de trabalho, este orçamento vai para o Núcleo de Convenio e do 44
Campus SP, após o núcleo será encaminhado para a Procuradoria para aprovação, segue para a 45
Reitora para assinatura e a celebração do contrato com a FAP. Com relação a ata da Plenária do 46
dia 19/07/2017 a mesma será enviada a todos posteriormente para que seja aprovada 47
conjuntamente com esta na próxima Plenária. Prof. Dr. Adagmar Andriolo discorre sobre o edital: 48
“ Com relação ao edital, tivemos algumas conversas sobre as eventuais reduções de vagas. Se 49
considerarmos os números de vagas credenciadas na Comissão Nacional de Residência Médica e 50
o número de vagas que serão oferecidas para 2018, observamos que teremos uma redução de 20%. 51
Infelizmente não é uma redução real para alguns PRMs já não estavam oferecendo vagas devido 52
as especialidades não serem muito contempladas, porém de qualquer forma inúmeros grupos para 53
impressionar a administração do Hospital São Paulo que estavam pressionando um pouco em 54
relação a diminuição do número de vagas, então temos 20% de redução de números de vagas entre 55
as credenciadas e as oferecidas para 2018. Nós tivemos algumas alterações em alguns PRMs por 56
definição da Comissão Nacional de Residência Médica - CNRM e todas as alterações foram 57
atendidas e incluídas no Edital 2018, Cirurgia de Cabeça e Pescoço passou ter o como pré-58
requisito em otorrinolaringologia, Cirurgia Cardiovascular passa a ser Programa Acesso Direto e 59
com 5 anos de duração. Prof. Dr. Adagmar Andriolo passa a palavra para o Prof. Dr. Carlos Haruo 60
Arasaki para que falasse sobre dois processos de revalidação de diplomas apresentados, os quais 61
foram enviados a Comissão Nacional de Residencia Médica, Como supervisor do PRM em 62
Cirurgia Geral do Departamento de Cirurgia foi incumbido de avaliar duas solicitações para 63
Ata da reunião ordinária da Comissão de Residência Médica da UNIFESP
validação do diploma em residência de cirurgia geral no exterior, coincidentemente os dois 64
solicitantes vem de uma mesma instituição onde realizaram a residência. O primeiro candidato 65
Dr. Jose Alberto Curay Gonzalez, formado em 2006 pela Universidade peruana em Lima Capital 66
do Peru, solicitou a revalidação do diploma de graduação e obteve isso através da Universidade 67
Federal de Minas Gerais em 2013, portanto ele já é médico com seu diploma validado e atua no 68
estado do Amazonas, já possui CRM e também residência fixa. Ele realizou uma residência 69
médica em 2013 na Universidade Nacional Maior São Marcos em Lima no Peru por causa disto, 70
por ter feito esta segunda especialização ele faz esta solicitação, nós temos também a solicitação 71
do Dr. Wilbert Henry Carhuatanta Condori, com 45 anos de idade atualmente ele validou o 72
diploma dele na Universidade de San Augustin no Peru que foi diplomado em 1997 mas ele 73
conseguiu a validação do diploma de medico na Universidade Federal do Amazonas em 2014, 74
pois então ele também já tem uma residência fixa também no estado do amazonas, atua como 75
médico desde então, ele realizou está residência em cirurgia geral, nesta Universidade Nacional 76
Maior São Marcos, assim como o outro candidato o fez, localizada em Lima no Peru, só que ele 77
é mais antigo ele iniciou esta residência em 2001 e terminou em 2003. Qual a característica desta 78
residência feita nesta instituição? Este Candidato mais antigo, o Dr. Wilbert fez a sua residência 79
e havia um hospital maior onde ele realizava seu treinamento prático. Segundo o candidato, 80
diferente do Jose Alberto, ele tinha passagem por 10 hospitais por onde ele rodava o ciclo da 81
cirurgia geral com diferencial em relação aos locais em que trabalha. A coordenação da residência 82
medica lança apenas uma única questão, ela pede que o especialista brasileiro diga se há ou não 83
concordância com os programas de Lima no Peru e o daqui do Brasil. A resposta que eu dei para 84
ambas as situações foi “não” não há uma coincidência em relação aos programas dentro das regras 85
da Comissão Nacional de Residência Médica. Em que sentido estas regras não batem? No Peru 86
são três anos de cirurgia geral aqui no Brasil ainda são dois anos. Portanto estes dois candidatos 87
tiveram mais tempo de treinamento prático no Peru, isto é verídico, em 2019 provavelmente irá 88
começar a residência de três anos em cirurgia geral. Todavia os papeis enviados mostram que 89
houve uma carga horaria para a atividade teoria e a atividade pratica, boa parte da atividade, 97% 90
da atividade evidentemente pratica, apenas 3% desta carga horaria suportava a parte teórica 91
trezentas e seis horas de atividade teórica. No Brasil é exigida 10% da carga, 10% a 20%, mas o 92
mínimo seria 10% da carga horaria em atividade teórica que seriam pelos menos de quinhentas e 93
poucas horas. Então, há uma diferença entre a carga horaria pratica e teórica no Peru e menor 94
carga teórica feita comparada com que é exigida aqui no Brasil. Em razão desta menor carga 95
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horaria, absolutamente menor foco nos cursos que já são listados pela Comissão Nacional de 96
Residência Medica envolvendo a pratica da cirurgia geral, vai desde os princípios de fisiologia, 97
atendimento ao choque, infecção, cuidados operatórios que não constam na solicitação destes dois 98
candidatos, portanto há uma diferença realmente no conteúdo curricular na parte teórica. A 99
Comissão Nacional de Residência Medica aqui no Brasil exige que o candidato passe por vários 100
estágios, e há um período mínimo de mais ou menos uns trinta dias em alguns estágios. Quais são 101
os estágios que faltam para este candidato, ele não cursou Técnica Operatória, Cirurgia de cabeça 102
e Pescoço e nem Cirurgia Plástica na unidade de origem, portanto ele uma formação diferente de 103
que nós temos no Brasil. Então em consequência disto ao final desta avaliação, a conclusão de 104
que realmente não havia como afirmar que as duas cargas seriam equivalentes, então não há 105
equivalência entre os dois cursos e esta foi a resposta final para ambas as solicitações. Vale 106
ressaltar que está sendo feito um pedido de avaliação de conteúdo, aquilo que a documentação 107
fornecida com a tradução juramentada de toda a documentação fornecida pelos dois candidatos, 108
em nenhum momento se pediu uma validação do ponto de vista técnico , não se tem contato com 109
uma pessoa que vai executar procedimentos operatórios como especialista em cirurgia geral não 110
se sabe como ele executa o candidato mais velho, ele terminou sua residência a quatorze anos 111
atrás neste período de tempo não se sabe como ele manteve sua pratica cirúrgica ao longo do 112
tempo, não há uma comprovação de que ele se manteve atuante como cirurgião, e para finalizar 113
considerei como sendo não aprovada esta tentativa de obter revalidação do seu certificado de 114
residência médica, são dois médicos que já estão posicionados dentro do serviço de saúde pública 115
aqui no Brasil, e eu acho que não está causando nenhum prejuízo a eles, vão continuar tendo suas 116
atribuições como médicos devidamente legalizados. ” Prof. Dr. Carlos Haruo Arasaki passa a 117
palavra para os membros da plenária e pergunta alguém gostaria de fazer alguma observação 118
acerca do assunto. Prof. Dr. Luiz Hirotoshi Ota comenta que este é o terceiro ou quarto caso que 119
avaliação COREME da Escola Paulista. O Prof. Dr. Carlos Haruo Arasaki colocou muito bem 120
que nós temos o papel, tradução juramenta ou não juramentada não importa nós só temos papeis. 121
E pergunta a plenária, se é de competência da Escola Paulista e Medicina participar de validação 122
de diplomas? Isto é papel da Comissão de Residência Médica não é nosso papel. Prof. Dr. 123
Adagmar informa que especificamente em relação a validação, a Comissão Nacional de 124
Residência Médica é uma comissão burocrática, ela não se sente capaz tecnicamente de realizar 125
esta avaliação, então quando ela recebe o pedido, porque é constitucional que um médico formado 126
em outro lugar peça validação isto é um procedimento que vale para o Brasil e alguns países não. 127
Ata da reunião ordinária da Comissão de Residência Médica da UNIFESP
De qualquer forma a Comissão Nacional de Residência Médica distribui esse pedido de avaliação, 128
pelo menos para três instituições que ela considera que são instituições serias que podem avaliar 129
objetivamente. E é o que nós temos feito, avaliar objetivamente. Eu me lembro de termos 130
aprovado apenas um dos últimos cinco pedidos, apenas um foi validado. E o que nós fazemos é 131
recomendação, no caso foi recomendado que estes dois indivíduos não tenham revalidado o título 132
de especialista, não sabemos se as outras duas universidades darão parecer favorável a 133
revalidação. Prof. Dr. Luiz Hirotoshi Ota entra como especialidade, cirurgia geral, quem deve 134
julgar é e mesma entidade que lhes dá o título de cirurgião geral ao fim de um exame. A gente 135
submete qualquer especialidade de endoscopia, a Sociedade Brasileira de Endoscopia submete a 136
gente a uma prova teórica e pratica, esta mesma sociedade da especialidade em Cabeça e Pescoço 137
é quem tem que informar, acho que eles podem pedir pareceres se a residência foi feita . Prof. Dr. 138
Adagmar Andriolo comenta que é isto que a Comissão de Residência Médica faz. Prof. Dr. Luiz 139
Hirotoshi Ota opina dizendo que a Unifesp não deveria se envolver desta forma, exemplificou a 140
importação de médicos estrangeiros sem a Instituição ser consultada porem quando se trata de 141
trazer alguém de fora quando se trata de implicações éticas resolvem passar a responsabilidade 142
para a instituição. Prof. Dr. Fabio Nahas concorda com o Prof. Dr. Luiz Hirotoshi Ota e comenta 143
que na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica existe uma invasão de outras especialidades e 144
não especialistas e que esse processo de revalidação é como se fosse uma espécie de “fura fila” e 145
que posteriormente o profissional que viesse a conceder um parecer favorável pudesse ser 146
questionado pelos órgãos competentes. Prof. Dr. Adagmar Andriolo informa que a instituição não 147
aprova ou reprova candidatos, o parecer é somente para assessoria, uma recomendação. Quem 148
aprova no final é a Comissão Nacional de Residência Médica que provavelmente submete os 149
casos a uma comissão de especialistas e o que recebemos é uma solicitação por meio um oficio 150
para uma análise, especificamente de currículo. E que o Prof. Dr. Carlos Haruo Arasaki não 151
poderia chamar o indivíduo para realização de uma prova. Prof. Dr. Fabio Nahas comenta que a 152
Comissão Nacional de Residência Médica agiu nestes últimos anos independente da Sociedade 153
Brasileira de Cirurgia Plástica abrindo outras residências à revelia da sociedade. Prof. Dr. 154
Adagmar Andriolo diz que atualmente no Brasil alguns órgãos têm sofrido fortemente influencias 155
políticas. E que vê um lado positivo pois a Comissão Nacional de residência Médica não tem 156
tomado para si a responsabilidade de aprovar estes indivíduos e sim transferido para as 157
instituições, pois se a Comissão Nacional de Residência Medica recebe três pareceres não 158
recomendando ela se sente tolhida em fazer qualquer coisa. E a Comissão não tem competência 159
Ata da reunião ordinária da Comissão de Residência Médica da UNIFESP
para conceder título de especialista é atribuição do MEC por meio de certificado ou dos PRMs. 160
Discute-se que neste caso em que o indivíduo não tem um programa regular dever-se-ia recorrer 161
as sociedades já que o MEC não reconhece a residência fora, seria necessário o aval de uma 162
sociedade caso contrário não haveria a necessidade deste processo. Porém o indivíduo não pode 163
se candidatar sem ter o título de residente. O Prof. Dr. Jose Carlos Costa Baptista diz que depois 164
de oito anos de exercício comprovado qualquer indivíduo pode prestar qualquer prova. Prof. Dr. 165
Adagmar Andriolo reitera que os colegas em questão não têm o exercício. O Prof. Dr. Jose Carlos 166
Costa Baptista comenta que se for nos dias de hoje para os Estados Unidos deverá fazer residência 167
novamente e que aqui deveria ser igual. Sugere que se faça um exame um exame nacional como 168
é feito no exterior, comenta que numa ocasião anterior acabou com a revalidação no Brasil. Prof. 169
Dr. Adagmar Andriolo comenta que como instituição devemos fazer a nossa parte. Prof. Dr. Jose 170
Carlos Costa Baptista reitera que se envie um documento oficial para a Comissão Nacional de 171
Residência Médica sugerindo que se deva realizar um exame para os candidatos dando ênfase na 172
língua portuguesa. Prof. Dr. Adagmar Andriolo diz que corremos o risco da Comissão Nacional 173
de Residência Médica realizar a revalidação por si só sem solicitar pareceres a nenhuma 174
instituição. 175
Prof. Dr. Carlos Haruo Arasaki diz que uma vez que se faça a residência em cirurgia geral em 176
alguma instituição reconhecida que tenha residência tendo o diploma será reconhecido como 177
especialista em cirurgia geral , não sendo feita a residência oficial ou somente um curso 178
equivalente , além de prestar uma prova equivalente o Colégio Brasileiro de Cirurgiões e se tornar 179
cirurgião , precisa ainda ter uma carga teórica comprovada e entregar ao Colégio um lista com um 180
número mínimo de cirurgias atestado pelo diretor clinico do hospital de atuação. Prof. Dr. 181
Adagmar Andriolo pergunta aos membros se há concordância no parecer do Prof. Dr. Carlos 182
Haruo Arasaki e por unanimidade não foram recomendadas as revalidações. Prof. Dr. Adagmar 183
Andriolo passa a palavra para a Profa. Dra. Rosana Puccini que agradece a todos os presentes pela 184
oportunidade e inicia sua fala fazendo uma explanação sobre as mudanças ocorridas no campus, 185
como ele funciona atualmente, sua infraestrutura e apresenta a coordenação da diretoria e 186
secretaria do campus. Relata também a infraestrutura do Hospital Universitário – HU, como 187
funciona e como é administrado. Discorreu sobre os critérios e os parâmetros de recebimentos de 188
recursos orçamentários junto ao MEC para a manutenção da diretoria de campos, relatou que nos 189
últimos anos houve mudanças progressivas na Lei Orçamentaria com redução de recursos 190
progressivamente no MEC e consequentemente para as instituições federais. Com os recursos 191
Ata da reunião ordinária da Comissão de Residência Médica da UNIFESP
reduzidos foi preciso fazer algumas adequações para redução de custos para melhor administração 192
das verbas, como a locação e devolução de imóveis ao redor do campus, serviço de vigilância 193
entre outras coisas. Alguns serviços que são terceirizados também foram abolidos. Apresentou a 194
estimativa de custeio para 2017 com um percentual de 64 milhões porem com um bloqueio de 195
10% e recursos próprio que são; receitas arrecadadas provenientes de pagamentos de aluguel, 196
cessão de uso de espaços, contratos, convênios, inscrições em cursos de especialização e pós-197
graduação, concursos entre outros. Informou que arrecadações não utilizadas no decorrer do ano 198
deverão ser devolvidas ao Governo Federal e retornarão no ano seguinte como superávit. 199
Comentou sobre como funciona o programa de Angola onde a UNIFESP recebe residentes do 200
país africano e os encaminha para os PRMs e que o recurso arrecadado vai para o próprio PRM 201
que receber o residente externo, do recurso arrecadado 52.5% vai para os departamentos 202
vinculados ao programa 32% para a Secretaria de Relações Internacionais e 15% para a 203
COREME, isto conforme acordo no ano de 2016. De todos os recursos ´próprios houve um corte 204
de 15% só está liberado para uso 70% do valor dos recursos próprios arrecadados. Em 05 de julho 205
de 2017 houve reunião com a reitora Prof.a Dra. Soraya Smaili, Prof.; Dr. Henrique Lederman, a 206
Diretoria do Campus, a COREME, a Secretaria de relações Internacionais e a Pró- Reitora adjunta. 207
A pauta da reunião foi a alegação de que nenhum PRM havia sido beneficiado com o Programa 208
de Residentes Externos de Angola desde 2014 , diante da situação foi solicitada que, a redução 209
dos recursos arrecadados pudesse ser revista para o benefício dos PRMs que receberam os 210
residentes do programa, solicitação aceita, houve uma concordância havendo uma redução da 211
porcentagem por parte da Secretaria de Relações Internacionais que ficou 70% para o PRMs 15% 212
para COREME e 15% para Secretaria de Relações Internacionais. Profa. Dra. Rosana Puccini 213
relata que ficou decido que todos os recursos arrecadados pela Diretoria de Campus, COREME 214
através de cursos, matriculas etc. deverão ser utilizados nas prioridades para que não se tornem 215
superávit e retornem a União, segundo o Tribunal de Contas da União não serão enviados o total 216
de recursos para a instituições conforme o orçamento, uma vez que as instituições estão gerindo 217
recursos próprios. Profa. Dra. Eloara Vieira Machado Ferreira Alvares da Silva Campos toma a 218
palavra e relata sentir desmotivação ao receber a notícia de que o Governo Federal não irá repassar 219
o valor total das verbas, embora o Departamento de Pneumologia tenha se organizado para 220
arrecadar recursos próprios através dos cursos de especialização, teme não obter os resultados 221
esperados por conta dos investimentos feitos pelo departamento. Profa. Dra. Rosana Puccini refere 222
haver um grupo de trabalho na Reitoria pesquisando a possibilidade de reverter esta situação, 223
Ata da reunião ordinária da Comissão de Residência Médica da UNIFESP
criando critérios para os cursos administrados pela FAP onde o recurso deve ser gasto antes do 224
recebimento, no plano de trabalho da FAP deverá especificar os gastos, o máximo de custos como 225
equipamentos entre outros materiais. Profa. Dra. Fernanda reitera que a FAP fez uma apresentação 226
orienta que na descrição do curso deve se fazer um planejamento somente do que vai ser gasto, 227
listar tudo que for utilizado para o curso para obtenção do retorno investido. Profa. Dra. Eloara 228
Vieira Machado Ferreira Alvares da Silva Campos retorna o assunto a respeito do Programa de 229
Angola e diz que não mais aceitaria residentes externos uma vez que seu PRM não foi beneficiado 230
com o convenio devido a burocracia do repasse dos recursos. Prof. Dr. Adagmar Andriolo explica 231
que a partir de 2018 fica a critério do PRM aceitar ou não o residente do Programa de Angola não 232
existe mais a obrigatoriedade. Prof. Dr. Adagmar Andriolo agradece a Profa. Dra. Rosana Puccini 233
e em seguida passa a palavra para o Prof. Dr. João Baptista Gomes dos Santos inicia falando dos 234
questionamentos referentes ao MEPAREM na reunião anterior, a não aprovação do regimento 235
como também a mudança do regimento, lembrou que foram solicitados apontamentos os quais 236
vários foram recebidos. Explicou o que é o Programa de Mestrado Profissional ligado a 237
Residência Médica, apresentou sua filosofia, informou que o MEPAREM é gerenciado pelas 238
câmaras de extensão e de Pós-Graduação. Informou alterações no regimento que são: o projeto de 239
pesquisa deve ser submetido no comitê de ética, relação dos cursos obrigatórios que deverão ser 240
cumpridos pelos menos dois terços, ficou acertado que o residente do primeiro ano pode também 241
se matricular. Prof. Dr. João Baptista Gomes dos Santos passa a palavra aos membros para 242
perguntas. Profa. Dra. Maris Salete Demuner inicia questionando qual a diferença do mestrado 243
profissional para o mestrado acadêmico. Prof. Dr. João Baptista Gomes dos Santos informa que 244
o Prof. Dr. Colombo virá em uma outra oportunidade para esclarecer a diferença entre os dois 245
mestrados. Prof. Dr. Adagmar Andriolo esclarece que a participação do Prof. Dr. Colombo não 246
foi ainda possível por problemas de incompatibilidade de agendas. Profa. Dra. Maris Salete 247
Demuner questiona também a respeito do orientador e quem pode ser o orientador dentro do 248
mestrado profissional. Prof. Dr. João Baptista Gomes dos Santos responde que regras são seguidas 249
e que estas regras são exigidas pela instituição e que quem cadastra os orientadores é a Câmara 250
de Pós-Graduação que critérios específicos são seguidos para o cadastro de professores 251
orientadores. Prof. Dr. Jose Carlos Costa Baptista explica que os critérios são criados pela 252
Comissão Nacional. Prof. Dr. João Baptista Gomes dos Santos comenta sobre as regras que 253
existem na legislação referente a experiência profissional e que as informações ainda estão um 254
pouco nebulosas, porem as regras que são exigidas pela instituição estão sendo seguidas até que 255
Ata da reunião ordinária da Comissão de Residência Médica da UNIFESP
sejam alteradas. Prof. Dr. Adagmar Andriolo dando seguimento a pauta passa para os assuntos 256
gerais. Profa. Dra. Eloara Vieira Machado Ferreira Alvares da Silva Campos levanta uma questão 257
referente as fichas de avaliação dos estágios residentes por considerar complexa, e também 258
questiona o fato de não estrar sempre observando o desempenho do residente uma vez que ele 259
passa por várias especialidades e não poder acompanhar em todos os estágios, desta forma não se 260
sente confortável realizar a avaliação do residente. A coordenadora Técnica da COREME Moira 261
Cristina de Souza explica que avaliação referida está sendo solicitada pelo Departamento de 262
Medicina e não pela Coreme, solicitamos para a promoção e conclusão o Histórico de 263
Desempenho disponível no site da Coreme. Prof. Dr. Adagmar Andriolo reitera que final da 264
residência, no final de cada ano a COREME deve receber o comprovante que o residente passou 265
em todos os estágios que estavam programados e que foi aprovado. Prof. Dr. Jose Carlos Costa 266
Baptista pergunta se o procurador já informou quais são os hospitais afiliados. Prof. Dr. Adagmar 267
Andriolo informa que a procuradoria ainda não liberou os hospitais afiliados porque ainda os 268
planos de trabalho de cada PRM estão em estudo, reitera que é uma questão formal e que tudo 269
está resolvido. 270
Finda a pauta da Plenária e sem mais nenhum assunto a tratar deu-se por encerrada a reunião. 271