Administração Financeira e Orçamentária Curso Regular 2019
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AULA 06: Receitas e Despesas Extraorçamentárias. Classificação e estágios da receita orçamentária.
SUMÁRIO PÁGINA
1.Apresentação. 1
2.Principais classificações e um “esquenta” 2
3.Ingressos e dispêndios: conceitos e diferenças 5
4.Classificação da receita quanto à natureza
(econômica) 11
5.Classificação por fonte de recursos 30
6.Classificação da receita para apuração do resultado
primário 41
7. Classificação por esfera orçamentária 44
8. Classificação contábil quanto aos efeitos no
patrimônio líquido 45
9. Classificação quanto à coercitividade 49
10. Classificação quanto à periodicidade (regularidade) 53
11.Tabela-síntese da classificação das receitas 54
12.Etapas da receita e da despesa orçamentária 56
13.Etapas/ estágios da receita orçamentária 57
14.Questões comentadas 64
15.Lista das questões apresentadas 113
1. APRESENTAÇÃO Pessoal aula de hoje veremos as classificações oficiais da receita.
Durante a aula trataremos ainda das demais classificações: quanto aos
efeitos sobre o patrimônio, quanto à coercitividade (classificação alemã) e
quanto à regularidade. Por fim, trataremos das etapas e dos estágios da
receita.
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2. PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES E UM “ESQUENTA”
O quadro a seguir evidencia as principais classificações da receita já
cobradas em prova.
Quadro 1: Visão Geral das Classificações da Receita
Tipo de Classificação Critérios É uma classificação
oficial na LOA?
Tipo de ingressos Orçamentário e
Extraorçamentário Não
Natureza (Econômica) Corrente e Capital Sim
Fonte Ordinária e Vinculada Sim
Resultado Primário Primária e Financeira Sim, na Federal
apenas.
Esfera Orçamentária Fiscal, Seguridade e
Investimento Sim
Coercitividade
(Acadêmica) Originária e Derivada Não
Contábil Efetiva e Não Efetiva Não
Periodicidade
(Regularidade)
Ordinária e
Extraordinária Não
Observa-se que existem atualmente 4 (quatro) classificações
oficiais da receita: natureza, fonte, resultado primário e por esfera
orçamentária.
A título de “ESQUENTA” vou apresentar três questões discursivas
que cobraram esse tema. Vejam como é importante saber sobre as
receitas de forma completa.
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TCU/2009/AFCE/Cespe
TRT 17ª Região/2009/Contador/Cespe
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ANCINE/2013/Analista/Cespe
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3. INGRESSOS E DISPÊNDIOS: CONCEITOS E DIFERENÇAS
Antes de ingressarmos nas classificações das receitas propriamente
ditas vou apresentar o conceito de ingressos e dispêndios. Na aula
seguinte sobre despesas, retomarei mais uma vez a este tópico.
Os ingressos são todas as entradas de bens ou direitos, em
determinado período de tempo, que o Estado utiliza para financiar
seus gastos, podendo ou não se incorporar ao seu patrimônio. Pode ser
de natureza orçamentária, extra-orçamentária ou intra-orçamentária.
Em sentido amplo, aos ingressos de recursos financeiros nos cofres
do Estado denominam-se receitas públicas, catalogadas como
orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos
financeiros para o erário público, ou extraorçamentárias, quando
não representam disponibilidades de recursos para o erário.
O Quadro 2 que contém os conceitos relacionados aos ingressos que
ocorrem nos cofres públicos.
Quadro 2: Conceitos dos ingressos no setor público
Ingressos Orçamentários
Entradas financeiras que aumentam o saldo do
patrimônio financeiro.
São disponibilidades de recursos financeiros que
ingressam durante o exercício orçamentário e
constituem elemento novo para o patrimônio
público.
Instrumento por meio do qual se viabiliza a
execução das políticas públicas, a Receita
Orçamentária é fonte de recursos utilizada pelo Estado
em programas e ações cuja finalidade precípua é
atender às necessidades públicas e demandas da
sociedade.
Pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do
Poder Público, aumentam-lhe o saldo financeiro, e, via
de regra, por força do Princípio Orçamentário da
Universalidade, estão previstas na Lei
Orçamentária Anual – LOA1.
Exemplos: impostos, taxas, aluguéis.
1 Nem todas as receitas orçamentárias passam pelo estágio da previsão.
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Extraorçamentários
Entradas que provocam alterações do patrimônio
financeiro, porém não modificam o seu saldo.
Ela não integra o orçamento público, não
constituindo renda da Administração, uma vez que a
sua execução não se vincula à execução do orçamento.
Não constitui renda do Estado, sendo o mesmo
mero depositário dos valores assim recebidos. Possui
caráter temporário.
O Estado apenas é considerado seu depositário
quando do seu ingresso e nesse momento é gerado
um aumento de igual valor no ativo e no passivo,
ambos financeiros, mantendo inalterado o saldo
patrimonial financeiro.
Exemplos: Depósitos em caução, Fianças,
Operações de Crédito por Antecipação de Receita
Orçamentária – ARO, Emissão de moeda e outras
entradas compensatórias no ativo e passivo
financeiros.
A Figura 1 ilustra os ingressos orçamentários e extraorçamentários.
Figura 1: Segregação dos ingressos no setor público
Fonte: MTO
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A despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes
públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos
prestados à sociedade. Os dispêndios, assim como os ingressos, são
tipificados em orçamentários e extraorçamentários.
Quadro 3: Conceitos de dispêndios no setor público
Dispêndios
Orçamentários
Saídas ou despesas financeiras que diminuem o
saldo do patrimônio financeiro.
É o fluxo que deriva da utilização de crédito
consignado no orçamento da entidade, podendo ou não
diminuir a situação líquida patrimonial.
Extra-
orçamentários
Saídas financeiras ou despesas que provocam
alterações no patrimônio financeiro, sem que, porém
ocorram modificações no saldo patrimonial
financeiro.
Saída financeira que gera diminuição de igual valor
no ativo financeiro e no passivo financeiro.
É a aquele que não consta na lei orçamentária anual,
compreendendo as diversas saídas de numerários,
decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a
pagar, resgate de operações de crédito por
antecipação de receita e saídas de recursos
transitórios (pagamento de pensão alimentícia).
A Figura 2 ilustra os dispêndios orçamentários e extraorçamentários.
Figura 2: Segregação dos dispêndios no setor público
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1.(Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As emissões de papel-
moeda estão entre as receitas compreendidas na lei de orçamento.
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1.(Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As emissões de papel-
moeda estão entre as receitas compreendidas na lei de orçamento.
ERRADO, neste caso seriam receitas extraorçamentárias.
Vimos até aqui o que existe no nível conceitual. Porém, queria
apresentar a vocês uma dica prática para acertar qualquer questão que
envolva a diferenciação entre receitas orçamentárias e
extraorçamentárias, e entre despesas orçamentárias e
extraorçamentárias. As receitas extraorçamentárias são entradas
compensatórias no ativo financeiro e no passivo financeiro,
enquanto as despesas extraorçamentárias são saídas
compensatórias do Ativo Financeiro e do Passivo Financeiro.
Observemos o Quadro 4 contendo o Balanço Patrimonial.
Quadro 4: Estrutura do Balanço Patrimonial conforme Lei 4320/1964
ATIVO PASSIVO
ATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO
ATIVO PERMANENTE PASSIVO PERMANENTE
Soma do Ativo Real Soma do Passivo Real
SALDO PATRIMONIAL
TOTAL GERAL TOTAL GERAL
Fonte: Anexo 14 – Lei 4320/1964
Assim, se ocorrer algum evento que aumente simultaneamente o
ativo financeiro e o passivo financeiro é receita extra-orçamentária; e se
ocorrer algum evento que diminua simultaneamente o ativo financeiro e o
passivo financeiro é despesa extra-orçamentária.
Na sequência vou pedir para vocês gravarem os componentes da
dívida flutuante que está inserida no Passivo Financeiro:
-Restos a pagar;
-Serviço da dívida a pagar;
-Cauções, depósitos (inclusive judiciais), consignações, retenções;
-Débitos de Tesouraria (Antecipação de Receita Orçamentária);
-Papel moeda.
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Observe que estes itens são itens estáticos, ou seja, são
obrigações. Assim, a dica é (não vale para fins conceituais de
concurso): quando um desses itens aumenta ocorre receita
extraorçamentária, quando um desses itens diminui ocorre
despesa extraorçamentária. O Quadro 5 mostra a “Dica Prática”.
Quadro 5: Dica Prática de receitas e despesa extra-orçamentárias
Item Estático da Dívida
Flutuante →Obrigação
do Passivo Financeiro.
Fluxo de aumento do
item → Receita extra-
orçamentária.
Fluxo de diminuição do
item → Despesa extra-
orçamentária.
Restos a pagar Inscrição de Restos a
Pagar
Pagamento de Restos a
Pagar
Serviço da Dívida a Pagar Inscrição de Serviço da
Dívida a Pagar
Pagamento de Serviço da
Dívida a Pagar
Cauções, depósitos,
consignações, retenções
Recebimento de cauções
e depósitos.
Devolução de cauções e
depósitos.
Registro da consignação,
retenção.
Pagamento da
consignação, retenção.
Antecipação de Receita
Orçamentária
Contratação de ARO. Pagamento de ARO.
Papel moeda Emissão de Papel
Moeda.
Resgate/Baixa do Papel
Moeda.
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4. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA QUANTO À NATUREZA
Na lei orçamentária anual a receita apresenta a classificação quanto
à natureza (classificação econômica). A classificação econômica foi
instituída pela lei 4320/1964 e é adotada até hoje. Apesar disso, no caso
das receitas existem pequenos cuidados que devemos ter quanto aos
conteúdos da lei 4320/1964 e a portaria 163/2001, pois nem todos os
conteúdos são idênticos. Inicialmente apresento a vocês o Quadro 6 que
contém a classificação econômica instituída pela lei 4320/1964.
Quadro 6: Classificação da Receita conforme a Lei 4320/1964
Receita Corrente
Tributária Impostos, Taxas,
Contribuições de Melhoria.
Contribuições
Profissionais, Sociais
(COFINS, CSLL), Interventivas (CIDE-
combustível).
Patrimonial
Receitas imobiliárias, receitas de valores mobiliários,
participações e dividendos, outras receitas patrimoniais.
Agropecuária -
Industrial Receita de Serviços
Industriais, outras Receitas
Industriais
Serviços Juros sobre empréstimos
concedidos.
Outras Multas, Cobrança da Dívida
Ativa, Outras Receitas
Diversas.
Provenientes de recursos financeiros
recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em
Despesas Correntes
Recebimento de recursos de
transferências de pessoas (doações) e de entes
(convênios)
Receita de Capital
As provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de
constituição de dívidas
Operações de Crédito.
Da conversão, em espécie, de bens e
direitos.
Alienação de Bens Móveis e
Imóveis, Amortização de Empréstimos Concedidos.
Recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado.
Transferências de Capital.
Destinados a atender despesas
classificáveis em Despesas de Capital. Outras Receitas de Capital.
O superávit do Orçamento Corrente. -
Legenda: o superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais
das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº
1, não constituirá item de receita orçamentária.
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As bancas gostam de incluir receitas de contribuições como sendo parte
integrante das receitas tributárias, quando na verdade as
contribuições de melhoria é que são receitas tributárias. As
contribuições de melhoria não se confundem com as
contribuições profissionais, interventivas e sociais.
2. (Cespe/TCDF/2014) As contribuições parafiscais, assim como os
impostos, são classificadas como tributos, e sua arrecadação é destinada
ao custeio de atividade paraestatal.
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2. (Cespe/TCDF/2014) As contribuições parafiscais, assim como os
impostos, são classificadas como tributos, e sua arrecadação é
destinada ao custeio de atividade paraestatal.
ERRADO, são receitas de contribuições (código 1.2).
Pessoal, vimos os conceitos e a classificação da receita disposta na
lei 4320/1964, porém devemos saber também a classificação da receita
conforme a portaria 163/2001 que possibilita a identificação detalhada
dos recursos que ingressam nos cofres públicos. Esta classificação é
formada por um código numérico de 8 dígitos que se subdivide em
seis níveis: categoria econômica (1º dígito), origem (2º dígito),
espécie (3º dígito), desdobramento para identificação de
peculiaridades (4º, 5º, 6º e 7º dígitos), tipo (8º dígito):
C.O.E.DESD.T
A Figura 3 ilustra a classificação quanto à natureza da receita
estabelecida pela portaria 163/2001 e que deve ser seguida por todos
os entes (União, Estados, DF e Municípios)2.
2 Art. 2º A classificação da receita, a ser utilizada por todos os entes da Federação, consta do Anexo I desta Portaria, ficando facultado o seu desdobramento para atendimento das respectivas peculiaridades.
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Figura 3: Classificação quanto à natureza estabelecida pela portaria 163/2001
atualizada
O Quadro 7 mostra os conceitos relacionados a cada nível da receita
orçamentária.
Quadro 7: Conceitos atrelados a cada nível da classificação quanto à natureza da receita
Nível Conceito
1º Categoria Econômica
Impacto das decisões do Governo na Economia
Nacional (para estatísticos e consolidação do
sistema de contas Nacional).
2º Origem Identifica a precedência ao fato gerador.
3º Espécie Permitem qualificar com maior detalhe o fato
gerador (a origem) de tais receitas.
4º
Desdobramento para
identificação de
peculiaridades
Tem finalidade de identificar peculiaridades de cada
receita, caso seja necessário. Desse modo, esses
dígitos podem ou não ser utilizados conforme a
necessidade de especificação do recurso.
No caso de receitas exclusivas de Estados e
Municípios, o quarto dígito geral (1º dígito do
desdobramento) utilizará o número “8”.
5º Tipo
O tipo, correspondente ao último dígito na natureza
de receita, tem a finalidade de identificar o tipo de
arrecadação a que se refere aquela natureza.
Fonte: MTO
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4.1. Classificação da receita quanto à categoria econômica
Quanto à categoria econômica as receitas se classificam em
Receitas Correntes e Receitas de Capital. O Quadro 8 contém os conceitos
das relacionados às receitas correntes e de capital.
Quadro 8: Receitas correntes e de capital
Receita
Corrente
São arrecadadas dentro do exercício, aumentam as
disponibilidades financeiras do Estado, em geral com
efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem
instrumento para financiar os objetivos definidos nos
programas e ações correspondentes às políticas públicas.
Classificam-se como correntes as receitas provenientes de
tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio
estatal (Patrimonial); da exploração de atividades
econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de
recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito
público ou privado, quando destinadas a atender despesas
classificáveis em Despesas Correntes (Transferências
Correntes); e demais receitas que não se enquadram nos
itens anteriores (Outras Receitas Correntes).
Receita
de Capital
Aumentam as disponibilidades financeiras do Estado.
Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas
de Capital em regra não provocam efeito sobre o
Patrimônio Líquido.
Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização
de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e
da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto os
recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou
privado e destinados a atender despesas classificáveis em
Despesas de Capital.
Na sequência vamos retornar a Figura 1 na seção 2. Lá observamos
que há as receitas intraorçamentárias. As receitas intraorçamentárias
decorrem do controle que existe sobre as operações intraorçamentárias.
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As operações intraorçamentárias são aquelas realizadas entre
órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social do mesmo ente
federativo. Não representam novas entradas de recursos nos
cofres públicos do ente, mas apenas remanejamento de receitas entre
seus órgãos. As receitas intraorçamentárias são contrapartida de
despesas intraorçamentárias, que, devidamente identificadas, evitam a
dupla contagem na consolidação das contas governamentais.
Assim, a Portaria Interministerial STN/SOF 338/2006 incluiu as
Receitas Correntes Intraorçamentárias e Receitas de Capital
Intraorçamentárias representadas, respectivamente, pelos códigos 7 e
8 em suas categorias econômicas. Essas classificações não
constituem novas categorias econômicas de receita, mas apenas
especificações das categorias econômicas Receitas Correntes e
Receitas de Capital. A Figura 4 ilustra essa codificação.
Figura 4: Codificação das receitas intraorçamentárias
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3. (Cespe/MPU/2010/Técnico de apoio-orçamento) A classificação de
receitas intraorçamentárias correntes e de capital foi incorporada à lei
que trata das normas gerais de orçamento, dada a necessidade de
registro de receitas provenientes de órgãos pertencentes ao mesmo
orçamento, evitando-se as duplas contagens na consolidação das contas
públicas.
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3. (Cespe/MPU/2010/Técnico de apoio-orçamento) A classificação de
receitas intraorçamentárias correntes e de capital foi incorporada à lei
que trata das normas gerais de orçamento, dada a necessidade de
registro de receitas provenientes de órgãos pertencentes ao mesmo
orçamento, evitando-se as duplas contagens na consolidação das contas
públicas.
ERRADO, as receitas intraorçamentárias decorrem de operações entre
entes integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social.
Assim, fica a assertiva errou ao incorporar no conceito o termo “mesmo
orçamento”, pois inclui o orçamento de investimento.
4.2. Classificação quanto à categoria origem
A Figura 5 contém a relação entre as categorias econômicas e as
origens.
Figura 5: Classificação quanto à origem
Fica claro que a classificação quanto à origem estabelecida pela
portaria 163/2001 segue de lógica semelhante da classificação da lei
4320/1964 exposta no Quadro 6. Porém, o concurseiro deve gravar as
receitas que estão abrangidas por cada origem. O Quadro 9 contém as
receitas correntes e o Quadro 10 as receitas de capital.
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Quadro 9: Receitas abrangidas pelas receitas correntes
Receitas Correntes
Receitas que estão abrangidas
Receitas
Tributárias
Englobam os impostos, as taxas e as contribuições de
melhoria, previstos no art. 145 da CF.
Receitas de
Contribuições
Reúnem-se nessa origem as contribuições sociais, de
intervenção no domínio econômico e de interesse das
categorias profissionais ou econômicas, conforme
preceitua o art. 149 da CF.
Receitas
Patrimoniais
São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente
público, como, por exemplo, bens mobiliários e imobiliários
(foros, laudêmios, arrendamentos) ou, ainda, bens intangíveis
e participações societárias. Exemplos: compensações
financeiras/ royalties3, concessões e permissões, entre
outras.
Receitas
Agropecuárias
Trata-se de receita originária, auferida pelo Estado quando
atua como empresário, em posição de igualdade com o
particular. Decorrem da exploração econômica, por parte
do ente público, de atividades agropecuárias, tais como a
venda de produtos agrícolas (grãos, tecnologias, insumos
etc), pecuários (semens, técnicas em inseminação, matrizes
etc), para reflorestamentos etc.
Receitas
Industriais
São provenientes de atividades industriais exercidas pelo ente
público, como: indústria de extração mineral, de
transformação, de construção, entre outras.
Receitas de
Serviços
Decorrem da prestação de serviços por parte do ente público,
tais como: financeiros (juros), comércio, transporte,
comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços
recreativos, culturais etc. Tais serviços são remunerados
mediante preço público, também chamado de tarifa.
3 As compensações financeiras e os royalties têm origem na exploração do patrimônio do Estado, constituído por recursos minerais, hídricos, florestais e outros, definidos no ordenamento jurídico. As compensações financeiras são forma de se recompor financeiramente prejuízos, danos ou o exaurimento do bem porventura causados pela atividade econômica que explora esse patrimônio estatal. Os royalties são forma de participação no resultado econômico que advém da exploração do patrimônio público. O § 1º do art. 20 da CF versa sobre o assunto e assegura que os entes federados e a administração direta da União terão participação nos recursos auferidos a esses títulos.
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Transferências
Correntes
Recursos financeiros recebidos de outras pessoas de
direito público ou privado destinados a atender despesas
de manutenção ou funcionamento, a fim de atender finalidade
pública específica que não seja contraprestação direta em
bens e serviços a quem efetuou essa transferência. Os
recursos assim recebidos se vinculam à consecução da
finalidade pública objeto da transferência. As transferências
ocorrem entre entidades públicas (seja dentro de um
mesmo ente federado, seja entre diferentes entes) ou entre
entidade pública e instituição privada.
Transferências de Convênios: são recursos transferidos
por meio de convênios firmados entre entes públicos ou
entre eles e organizações particulares destinados a custear
despesas correntes e com finalidade específica: realizar ações
de interesse comum dos partícipes.
Transferências de Pessoas: compreendem as contribuições
e as doações que pessoas físicas realizem para a
Administração Pública.
Outras Receitas
Correntes
Constituem-se pelas receitas cujas características não
permitam o enquadramento nas demais classificações da
receita corrente, tais como indenizações, restituições,
ressarcimentos, multas previstas em legislações específicas,
entre outras.
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Quadro 10: Receitas abrangidas pelas receitas de capital
Receitas de Capital
Receitas que estão abrangidas
Operações de
Crédito
Recursos financeiros oriundos da colocação de títulos
públicos ou da contratação de empréstimos junto a
entidades públicas ou privadas, internas ou externas.
Alienação de
Bens
Ingressos financeiros provenientes da alienação de
bens móveis ou imóveis de propriedade do ente
público. O art. 44 da LRF veda a aplicação da receita de
capital decorrente da alienação de bens e direitos que
integrem o patrimônio público para financiar despesas
correntes, salvo as destinadas por lei ao RGPS ou ao regime
próprio do servidor público.
Amortização de
Empréstimos
Ingressos financeiros provenientes da amortização de
financiamentos ou de empréstimos que o ente público
haja previamente concedido. Embora a amortização do
empréstimo seja origem da categoria econômica Receitas de
Capital, os juros recebidos associados ao empréstimo
são classificados em Receitas Correntes/ de Serviços/
Serviços Financeiros, pois os juros representam a
remuneração do capital.
Transferências
de Capital:
São os recursos financeiros recebidos de outras
pessoas de direito público ou privado e destinados a
atender despesas com investimentos ou inversões
financeiras, a fim de satisfazer finalidade pública específica
que não seja contraprestação direta a quem efetuou essa
transferência. Os recursos assim recebidos vinculam-se à
consecução da finalidade pública objeto da transferência. As
transferências ocorrem entre entidades públicas (seja dentro
de um mesmo ente federado, seja entre diferentes entes) ou
entre entidade pública e instituição privada.
Outras Receitas
de Capital
Registram-se nesta origem receitas cuja característica
não permita o enquadramento nas demais
classificações da receita de capital, como: Resultado do
Banco Central, Remuneração das Disponibilidades do Tesouro
Nacional, Integralização do Capital Social, entre outras
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A diferença entre receitas de transferências correntes e receitas de
transferências de capital é que as primeiras se destinam a atender
despesas de manutenção ou funcionamento (despesas correntes) e as
segundas se destinam a atender despesas com investimentos ou
inversões financeiras (despesas de capital). Não confundir este
conceito como o conceito de receitas correntes e receitas de capital. Isso
porque podemos aplicar receitas correntes em despesas de capital.
Por fim, pessoal apresento mais algumas pegadinhas que já vi cair
em concurso e que devemos saber.
Quadro 11: Pegadinhas de concurso
Nomenclatura Categoria Econômica
Alienação de Bens Apreendidos Receita Corrente: outras
Dividendos Receita Corrente: patrimonial
Taxa de Ocupação de Imóveis
Juros de empréstimos concedidos Receita Corrente: Serviços
Títulos de Responsabilidade do Tesouro
Nacional Receita de Capital: Operações de
Crédito Empréstimos Compulsórios
Alienação de Estoques Receita de Capital: Alienação de
Bens
Integralização do Capital Social
Receita de Capital: Outras Receitas
de Capital
Resultado do Banco Central do Brasil
Remuneração das Disponibilidades do
Tesouro Nacional
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4.3. Classificação da receita quanto à espécie e quanto ao desdobramento para identificação de peculiaridades da receita –
3º e 4º níveis quanto à natureza
Quanto ao 3º nível por exemplo, no caso das receitas correntes
código 1.1 “impostos, taxa e contribuições de melhoria” tem-se as
seguintes espécies: impostos, taxa e contribuições de melhoria.
O 4º nível, composto por 4 dígitos, será facultativo exceto no caso
de receitas exclusivas de Estados e Municípios quando o quarto dígito
geral (1º dígito do desdobramento) utilizará o número “8”.
Exemplo: Receita de IPVA – 1.1.1.8.X.Y.Z.1
Nesse exemplo, temos a seguinte discriminação a seguir:
1. Receita Correte
1. Impostos, taxa e contribuições de melhoria
1. Impostos
8. Receita Exclusiva do Estado
X.Y.Z. Códigos a serem utilizados para identifica o IPVA
1. Principal do Imposto
4.4. Classificação da receita quanto ao Tipo – 5º nível quanto à
natureza
O tipo de receita, correspondente ao último dígito na natureza de receita, tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se
refere aquela natureza, sendo:
– “0”, quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora;
– “1”, quando se tratar da arrecadação Principal da receita;
– “2”, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita;
– “3”, quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita;
– “4”, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da
respectiva receita;
- “5”, quando se tratar das Multas da respectiva receita quando a
legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da destinação dos Juros de Mora, situação na qual não poderá ser efetuado registro de
arrecadação no Tipo “2 – Multas e Juros de Mora”;
- “6", quando se tratar dos Juros de Mora da respectiva receita,
quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da destinação dos Juros de Mora, situação na qual não poderá ser efetuado
registro de arrecadação no Tipo “2 – Multas e Juros de Mora”;
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- “7”, quando se tratar das Multas da Dívida Ativa da respectiva receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas
da Dívida Ativa da destinação dos Juros de Mora da Dívida Ativa, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “4 –
Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa”;
- “8”, quando se tratar dos Juros da Dívida Ativa da respectiva receita,
quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da Dívida Ativa da destinação dos Juros de Mora da Dívida Ativa, situação na
qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “4 – Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa”; e
- “9”, quando se tratar de desdobramentos que poderão ser criados,
caso a caso, pela Secretaria de Orçamento Federal, mediante Portaria específica.
Assim, todo código de natureza de receita será finalizado com um dos
dígitos mencionados, e as arrecadações de cada recurso – sejam elas da
receita propriamente dita ou de seus acréscimos legais – ficarão agrupadas sob um mesmo código, sendo diferenciadas apenas no último
dígito.
Figura 6: Tipo (5º nível da natureza da receita)
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O quadro a seguir, mostra a aplicação dos códigos do 5º nível.
Quadro : Aplicação do 5º nível da classificação quanto à natureza
Exemplo Classificação Código
Impostos – Principal Receita Tributária 1.1.1.X.X.X.X.1
Multas e/ou juros pelo atraso no pagamento de impostos
Receita Tributária 1.1.1.X.X.X.X.2
Dívida Ativa de Impostos – Principal Receita Tributária 1.1.1.X.X.X.X.3
Multas e/ou juros pelo atraso no pagamento na Dívida Ativa de Impostos
Receita Tributária 1.1.1.X.X.X.X.4
Alugueis Receita Patrimonial
1.3.X.X.X.X.X.1
Multas pelo atraso no pagamento de alugueis Receita Patrimonial
1.3.X.X.X.X.X.2
Dívida Ativa de aluguéis Receita Patrimonial
1.3.X.X.X.X.X.3
Multas e/ou juros pelo atraso no pagamento na Dívida Ativa de alugueis
Receita Patrimonial
1.3.X.X.X.X.X.4
Multas de trânsito ou multas pelo atraso na devolução de livros na biblioteca pública
Outras Receitas Correntes
1.9.X.X.X.X.X.1
Exemplo: Aplicação do 5º nível da natureza da receita – tipo
Com base no Quadro 6.7, suponha que em 2018 se uma Pessoa Física
ou Jurídica aluga um bem dominial da União com valor mensal de R$
10.000,00 e paga em dia, essa receita de aluguel será contabilizada como: -Receita patrimonial com o código 1.3.X.X.X.X.X.1.
Se essa mesma Pessoa Física ou Jurídica, atrasasse um mês de aluguel
de 2018 acarretando multa e juros de mora de R$ 1.500,00. Quando do pagamento do aluguel e dos juros de mora/multas em 2018 seriam
utilizados os seguintes códigos:
– R$ 10.000.00: 1.3.X.X.X.X.X.1 (principal).
– R$ 1.500,00: 1.3.X.X.X.X.X.2 (multas e juros de mora) .
Caso não fosse possível agrupar multa (R$ 800,00) juros e mora (R$
700,00), esse seria o registro:
– R$ 10.000.00: 1.3.X.X.X.X.X.1 (principal).
– R$ 800,00: 1.3.X.X.X.X.X.5 (multa).
– R$ 700,00: 1.3.X.X.X.X.X.6 (juros de mora).
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Em uma nova situação diferente das anteriores, suponha-se que em 2018 esta Pessoa Física ou Jurídica não pagasse os últimos 6 meses de
aluguel equivalente a R$ 60.000. Suponha-se que incidam juros e multas de R$ 20.000. E que em 2019 foi realizada a inscrição de dívida ativa
total de R$ 90.000 a ser paga com esse valor até 30.06.2019. Caso essa Pessoa Física ou Jurídica pague o valor de R$ 90.000 no prazo será
utilizado o seguinte código 1.3.X.X.X.X.X.3.
Caso essa mesma Pessoa Física ou Jurídica atrasasse um mês do
pagamento da dívida ativa negociada para pagar até 30.06.2019, acarretando multa e juros de mora de R$ 5.000,00. Quando do
pagamento da dívida ativa e dos juros/multas em 2019 seriam utilizados os seguintes códigos:
– R$ 90.000,00: 1.3.X.X.X.X.X.3 (principal da dívida ativa).
– R$ 5.000,00: 1.3.X.X.X.X.X.4 (multas e juros de mora da dívida
ativa).
Caso não fosse possível agrupar multa da dívida ativa (R$ 3.000,00)
juros e mora da dívida ativa (R$ 2.000,00), esse seria o registro:
– R$ 90.000.00: 1.3.X.X.X.X.X.3 (principal da dívida ativa).
– R$ 3.00,00: 1.3.X.X.X.X.X.7 (multa da dívida ativa).
– R$ 2.000,00: 1.3.X.X.X.X.X.8 (juros de mora da dívida ativa).
O código tipo “0” é utilizado quando da elaboração da LOA quando se deseja estimar de forma agrupada todas as situações que utilizam os
demais códigos: 1, 2, 3 e 4. Por isso, possui natureza agregadora.
Exemplo: Multas “autônomas”
As multas de trânsito ou multas pelo atraso na devolução de livros na
biblioteca pública não existiriam se o contribuinte tivesse agido dentro do
previsto na legislação. Desse modo, elas não estão associadas a nenhuma receita anterior (como no caso das multas pelo atraso no aluguel que
estão associadas ao aluguel). Essas multas “autônomas” (sem vinculação uma receita anterior) são contabilizadas como outras
receitas correntes – código 1.9.X.X.X.X.X.1 (principal).
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Importante: Impacto do 5º nível sobre a contabilização da receita
quanto à natureza
Receitas Correntes:
Todos os códigos cujo o primeiro dígito seja “1”
(categoria econômica “receitas correntes”) independente do 5º nível (tipo).
Os códigos cujo o primeiro dígito seja “2” (categoria econômica “receitas de capital”) e cujo 5º nível (tipo)
seja: 2. 4. 5. 6, 7 ou 8.
Receitas de
Capital
Os códigos cujo o primeiro dígito seja “2” (categoria econômica “receitas de capital”) e cujo 5º nível (tipo)
seja: 1 ou 3.
Exemplo: Multas de Receita de Capital são receitas correntes
As multas pelo atraso no pagamento devido por Pessoa Física ou
Jurídica em virtude de imóvel alienado pela Administração Pública deve ser contabilizado da seguinte forma:
– R$ 200.000.00: 2.2.X.X.X.X.X.1 (principal da parcela devida do
imóvel).
– R$ 10.000,00: 2.2.X.X.X.X.X.2 (multas e juro de mora da receita
principal).
Assim, apesar de possuir código da natureza 2 (receitas de
capital), as multas e juros (R$ 10.000,00) serão contabilizadas como receita de capital.
Com a mudança promovida pela Portaria SOF nº 45, de 26 de agosto de
2015, a receita da dívida ativa que antes em regra era classificada como
outras receitas correntes, passou a acompanhar a origem (2º nível)
e espécie (3º nível). Ou seja, desde 01.01.2016 é possível haver
receita da dívida ativa em diversos tipos de receitas.
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4. (Cespe/ANP/2013/Analista) As receitas dos royalties são originadas
pela exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos
minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como
patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes.
5. (Cespe/ANTAQ/2014) Caso se pretenda identificar, dentro de cada
espécie de receita, uma qualificação mais específica ou agregar
determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre
si, deve-se utilizar o nível de codificação da receita denominado rubrica.
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4. (Cespe/ANP/2013/Analista) As receitas dos royalties são originadas
pela exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos
minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como
patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes.
CERTO. Royalties são receitas correntes patrimoniais.
5. (Cespe/ANTAQ/2014) Caso se pretenda identificar, dentro de cada
espécie de receita, uma qualificação mais específica ou agregar
determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre
si, deve-se utilizar o nível de codificação da receita denominado
rubrica.
ERRADO, não existe mais rubrica desde de 01/01/2016.
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5. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FONTE DE RECURSOS
A classificação orçamentária por Fontes/Destinações de
recursos tem como objetivo de identificar as fontes de
financiamento dos gastos públicos. As Fontes/Destinações de
recursos reúnem certas Naturezas de Receita conforme regras
previamente estabelecidas. Por meio do orçamento público, essas
Fontes/Destinações são associadas a determinadas despesas de
forma a evidenciar os meios para atingir os objetivos públicos.
Como mecanismo integrador entre a receita e a despesa, o código
de Fonte/Destinação de recursos exerce um duplo papel no
processo orçamentário.
Para a receita orçamentária, esse código tem a finalidade de indicar a
destinação de recursos para a realização de determinadas despesas
orçamentárias. Para a despesa orçamentária, identifica a origem dos
recursos que estão sendo utilizados.
A figura 6 ilustra essa associação entre a receita e a despesa.
Figura 6: Fonte de recurso: relação entre receita e despesa
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Observa-se que a classificação por fonte de recursos é ao
mesmo tempo uma classificação da receita e da despesa. Assim,
mesmo código utilizado para controle das destinações da receita
orçamentária também é utilizado na despesa, para controle das
fontes financiadoras da despesa orçamentária. Desta forma, este
mecanismo contribui para o atendimento do parágrafo único do art. 8º da
LRF e o art. 50, inciso I da mesma Lei:
Art. 8º [...]
Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade
específica serão utilizados exclusivamente para atender ao
objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em
que ocorrer o ingresso.
Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a
escrituração das contas públicas observará as seguintes:
I – a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo
que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória
fiquem identificados e escriturados de forma individualizada;
A natureza da receita orçamentária busca identificar a
origem do recurso segundo seu fato gerador. Existe, ainda, a
necessidade de identificar a destinação dos recursos arrecadados.
Para tanto, a classificação por Fonte/Destinação de Recursos
identifica se os recursos são vinculados ou não e, no caso dos
vinculados, pode indicar a sua finalidade. A destinação pode ser
classificada em vinculada e ordinária. O Quadro 12 mostra os conceitos de
cada destinação.
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Quadro 12: classificação das destinações de recursos
Tipo de
destinação Conceito
Destinação
Vinculada
É o processo de vinculação entre a origem e a aplicação
de recursos, em atendimento às finalidades específicas
estabelecidas pela norma.
Destinação
Ordinária
É o processo de alocação livre entre a origem e a
aplicação de recursos, para atender a quaisquer
finalidades.
A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada
em mandamentos legais que regulamentam a aplicação de
recursos, seja para funções essenciais, seja para entes, órgãos,
entidades e fundos. Outro tipo de vinculação é aquela derivada de
convênios e contratos de empréstimos e financiamentos, cujos
recursos são obtidos com finalidade específica.
5.1. Códigos Utilizados
Chegou a hora de apresentarmos os códigos que permitem a
operacionalização das fontes de recursos. A classificação de fonte de
recursos consiste em um código de três dígitos. O 1º dígito representa
o grupo de fonte, enquanto o 2º e o 3º representam a
especificação da fonte. O Quadro 13 mostra a classificação por fonte de
recursos.
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Quadro 13: Classificação por fonte de recursos
Classificação
por fonte de
recursos
Grupo fonte de
recursos
Especificação das fontes de
recursos
Finalidade
Identifica se os
recursos são ou
não do tesouro
nacional; e se
pertencem ao
exercício atual ou
anteriores.
É o código que individualiza cada
destinação. Possui a parte
mais significativa da
classificação. Sua
apresentação segrega as
destinações em dois grupos:
Destinações Primárias e Não-
primárias.
As Destinações Primárias são
aquelas não-financeiras.
As Destinações Não-
Primárias, também chamadas
financeiras, são representadas
de forma geral por operações de
crédito, e amortizações de
empréstimos.
Exemplo de
código 1 00
Descrição do
código
Tesouro nacional
exercício corrente Recursos ordinários
Observa-se no exemplo acima que os recursos são originários do
Tesouro Nacional e podem ser aplicados em quaisquer finalidades.
Na sequência, a Figura 7 contém os demais códigos do grupo
fonte de recursos.
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Figura 7: Código de grupo fonte de recursos
-Os Recursos do Tesouro são aqueles geridos de forma centralizada pelo
Poder Executivo, que detém a responsabilidade e controle sobre as
disponibilidades financeiras.
-Os Recursos de Outras Fontes são aqueles arrecadados e controlados de
forma descentralizada e cuja disponibilidade está sob responsabilidade
desses órgãos e entidades, mesmo nos casos em que dependam de
autorização do Órgão Central de Programação Financeira para dispor
desses valores. De forma geral esses recursos têm origem no esforço
próprio das entidades, seja pelo fornecimento de bens, prestação de serviços
ou exploração econômica do patrimônio próprio.
-Os Recursos Condicionados, que são aqueles incluídos na previsão da
receita orçamentária, mas que dependem da aprovação de alterações na
legislação para integralização dos recursos. Quando confirmadas tais
proposições, os recursos são remanejados para as destinações adequadas e
definitivas.
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Prosseguindo na classificação por fonte de recursos, a Figura 8
contém alguns exemplos de códigos da especificação da fonte de
recursos, enquanto a Figura 9 contém combinações dos grupos fontes e
especificações das fontes.
Figura 8: Exemplos de especificações de fonte de recursos
Figura 9: Exemplos de combinações entre grupo e especificações de fonte de recursos
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5.2. Aplicação da fonte de recursos
Pessoal gostaria de apresentar um último conceito descrito a seguir.
Uma mesma receita arrecadada
pode no momento da
arrecadação ter mais de uma
fonte.
Por exemplo, a receita de imposto
de renda terá 3 especificações de
fontes distintas: 00, 01 e 12.
A seguir, vamos detalhar cada uma das especificações.
A fonte 00 corresponde aos Recursos Ordinários. Receitas do
Tesouro Nacional, de natureza tributária, de contribuições, patrimonial, de
transferências correntes e outras, sem destinação específica, isto é, que
não estão vinculadas a nenhum órgão ou programação e nem são
passíveis de transferências para os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios. Constituem recursos disponíveis para livre
programação.
Temos como exemplos: a Receita do Principal do Imposto de
Importação, do imposto de renda, do imposto de produtos
industrializados. Impostos Extraordinários, Aluguéis, arrendamentos.
A fonte 01 corresponde às transferências do imposto sobre a
renda e sobre produtos industrializados. É a fonte composta pelas
transferências dos recursos provenientes da arrecadação desses tributos,
segundo o art. 159 da Constituição Federal (alterado pela Emenda
Constitucional nº 55, de 20 de setembro de 2007). A figura 10 mostra a
repartição desses impostos.
Figura 10: Repartição do imposto de renda e do imposto dos produtos
industrializados
TRANSFERÊNCIAS IR (%) IPI (%)
Fundo de Participação dos Estados 21,5 21,5 Fundo de Participação dos Municípios 24,5 24,5
Estados Exportadores - 10 Programas de Financiamento ao Setor Produtivo 3,0 3,0
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Isso significa que quando a União arrecada 100 reais de
imposto de renda, R$ 24,50 são destinados ao Fundo de
Participação dos Municípios; R$ 21,50, ao Fundo de Participação
dos Estados; e R$ 3,00, aos fundos constitucionais do Norte,
Nordeste e Centro-Oeste.
A fonte 12 corresponde aos recursos destinados à
manutenção e desenvolvimento do ensino. É a fonte composta pela
parcela mínima de 18% do produto da arrecadação dos impostos,
líquidos de transferências constitucionais, que a União deve aplicar na
manutenção e desenvolvimento do ensino, de acordo com o art. 212
da Constituição Federal. No caso dos Estados, Distrito Federal e
Municípios o valor a ser aplicado é de 25% sobre os impostos líquidos
de transferências constitucionais.
Por fim, apresento a Figura 11 que contém a distribuição de uma
receita de arrecadada de R$ 100,00 de imposto de renda.
Figura 11: Repartição de 100 reais de imposto de renda
R$ 100,00 de imposto de renda
FPM → 24,50
FPE → 21,50
FNE, FNO e FCO → 3,00
Manutenção e desenvolvimento do
Ensino → 9,72
Recursos Ordinários → 41,28
Fonte → 01
Fonte → 12
Fonte → 00
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Pessoal não caiu em prova até hoje, porém vou apresentar como
cheguei aos valores dos recursos destinados à manutenção e
desenvolvimento do ensino e dos recursos ordinários. O Quadro 14 e 15
contém os detalhes.
Quadro 14: Memória de cálculo dos recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino
A - Imposto de renda bruto R$ 100,00
B- FPE (C = A x 21,5%) R$ 21,50
C- FPM (D = A x 24,5%) R$ 24,50
D - Imposto de renda líquido
(E = A – B – C) R$ 54,00
Valor a ser aplicado à manutenção e
desenvolvimento do ensino (E x 18%)
R$ 9,72
Quadro 15: Memória de cálculo dos recursos ordinários
A - Imposto de renda bruto R$ 100,00
B- FPE (B = A x 21,5%) R$ 21,50
C- FPM (D = A x 24,5%) R$ 24,50
D – FNE, FNO e FCO (D = A x 3%) R$ 3,00
E – Manutenção e desenvolvimento do ensino
R$ 9,72
F – Recursos ordinários (F = A – B – C – D - E)
R$ 41,28
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6. (Cespe/DPU/2010/Contador) O código de classificação de fontes de
recursos é composto por três dígitos, sendo que o primeiro indica o grupo
de fontes de recursos, e o segundo e terceiro, a especificação das fontes
de recursos. O indicador de grupo de fontes de recursos identifica se o
recurso é ou não originário do Tesouro Nacional e se pertence ao
exercício corrente ou a exercícios anteriores.
(Cespe/ANAC/2009/Analista Administrativo) No que se refere à
destinação de recursos na contabilidade pública e a suas peculiaridades,
julgue os itens a seguir.
7. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em
mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja
para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos.
Outro tipo de vinculação deriva de convênios e contratos de empréstimos
e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica.
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6. (Cespe/DPU/2010/Contador) O código de classificação de fontes de
recursos é composto por três dígitos, sendo que o primeiro indica o grupo
de fontes de recursos, e o segundo e terceiro, a especificação das fontes
de recursos. O indicador de grupo de fontes de recursos identifica se o
recurso é ou não originário do Tesouro Nacional e se pertence ao
exercício corrente ou a exercícios anteriores.
CERTO, são os códigos 1, 2, 3 e 6 do grupo fonte que permitem tal
identificação.
(Cespe/ANAC/2009/Analista Administrativo) No que se refere à
destinação de recursos na contabilidade pública e a suas peculiaridades,
julgue os itens a seguir.
7. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em
mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja
para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos.
Outro tipo de vinculação deriva de convênios e contratos de empréstimos
e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica.
CERTO, temos todas essas vinculações conforme consta na Figura
8.
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6. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA PARA APURAÇÃO DO RESULTADO
PRIMÁRIO
Esta classificação orçamentária instituída pela União e válida para
os demais entes tem por objetivo identificar quais são as receitas e as
despesas que compõem o resultado primário do Governo Federal, que é
representado pela diferença entre as Receitas Primárias e as
Despesas Primárias.
As receitas do Governo Federal podem ser divididas entre
primárias e não primárias (financeiras).
O primeiro grupo refere-se predominantemente a receitas
correntes e é composto daquelas que advêm dos tributos, das
contribuições sociais, das concessões, dos dividendos recebidos
pela União, da cota-parte das compensações financeiras, das
decorrentes do próprio esforço de arrecadação das unidades
orçamentárias, das provenientes de doações e convênios e outras
também consideradas primárias.
Já as receitas não primárias (financeiras) são aquelas que não
contribuem para o resultado primário ou não alteram o endividamento
líquido do Governo (setor público não financeiro) no exercício financeiro
correspondente, uma vez que criam uma obrigação ou extinguem um
direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno e/ou
externo, alterando concomitantemente o ativo e o passivo financeiros.
São adquiridas junto ao mercado financeiro, decorrentes da
emissão de títulos, da contratação de operações de crédito por
organismos oficiais, das receitas de aplicações financeiras da
União (juros recebidos, por exemplo), das privatizações e outras.
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Quadro 16: Comparação entre as receitas primárias e financeiras
com a classificação quanto à natureza
Classificação Exemplo de receita
corrente
Exemplo de receita
de capital
Receita Primária Demais em regra. Demais em regra.
Receita Financeira Juros e aplicações
financeiras.
Operações de Crédito e
Amortização de
Empréstimos.
8. (Cespe/2015/STJ) A classificação destinada a identificar as receitas de
acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em
receitas de resultado primário e secundário.
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8. (Cespe/2015/STJ) A classificação destinada a identificar as receitas de
acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em
receitas de resultado primário e secundário.
ERRADO, seria resultado primário e a divisão seria: primária e
financeira.
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7. CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA
A classificação por esfera orçamentária tem por finalidade identificar
se a receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de
Investimento das Empresas Estatais, conforme distingue o § 5o do art.
165 da CF.
Além das características comuns à classificação da despesa por
esfera orçamentária, vale destacar os seguintes constantes do quadro a
seguir.
Quadro 17: Receitas por esfera orçamentária
Receitas do
Orçamento Fiscal
Referem-se às receitas arrecadadas pelos Poderes da
União, seus órgãos, entidades fundos e fundações,
inclusive pelas empresas estatais dependentes [vide
art.2º, inciso III, da LRF]. Compreendem, por
exclusão, as receitas não classificadas nos
Orçamentos da Seguridade Social e de
Investimento.
Receitas do
Orçamento da
Seguridade Social
Abrangem as receitas de todos os órgãos, entidades,
fundos e fundações vinculados à Seguridade Social, ou
seja, às áreas de Saúde, Previdência Social e
Assistência Social.
Receitas do
Orçamento de
Investimento das
Empresas Estatais
Referem-se aos recursos arrecadados pelas empresas
estatais não dependentes [não enquadradas no art. 2º,
inciso III, da LRF] em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto.
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8. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA QUANTO AOS EFEITOS SOBRE O
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a
receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”. O Quadro 18 mostra a diferença
entre as receitas efetivas e não efetivas.
Quadro 18: Receitas efetivas e não efetivas em comparação com a classificação quanto à natureza
Classificação Conceito Exemplo de
receita corrente
Exemplo de
receita de
capital
Receita
Orçamentária
Efetiva
Aquela que, no momento
do reconhecimento do
crédito, aumenta a
situação líquida
patrimonial da
entidade. Constitui fato
contábil modificativo
aumentativo.
Receitas tributárias,
de contribuições,
patrimoniais,
agropecuárias,
industriais, de
serviços, de
transferências
correntes.
Transferências de
capital.
Receita
Orçamentária
não Efetiva (por
mutação
patrimonial)
Aquela que não altera a
situação líquida
patrimonial no
momento do
reconhecimento do
crédito e, por isso,
constitui fato contábil
permutativo.
Receita da dívida
ativa.
Operações de
crédito, alienação
de bens,
amortização de
empréstimos.
Em regra as receitas correntes são receitas efetivas e as receitas de
capital são não efetivas. Porém, existem receitas correntes não efetivas
(cobrança da dívida ativa) e receitas de capital efetivas (transferências de
capital).
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Na receita não efetiva, o estado recebe dinheiro a partir da perda
de um bem ou de um direito ou do surgimento de uma obrigação. Na
receita efetiva o estado recebe o dinheiro sem perder um bem ou direito,
ou sem ganhar uma obrigação. O Quadro 19 mostra alguns exemplos.
Quadro 19: Exemplos de receitas não efetivas (por mutação patrimonial)
Exemplo de
receita
É baixado um
bem/direito ou é
ganha uma
obrigação?
Como se dá o processo?
Operação de
crédito
É ganha uma
obrigação
(empréstimos a
pagar).
No momento da arrecadação quando
ocorre do aumento do caixa (no ativo),
ocorre simultaneamente um aumento
de uma obrigação (no passivo).
Alienação de
bens
É baixado um bem
móvel ou imóvel.
No momento da arrecadação quando
ocorre do aumento do caixa (no ativo),
ocorre simultaneamente uma baixa de
um bem (no ativo).
Amortização de
empréstimo
É baixado um
direito (empréstimo
a receber).
No momento da arrecadação quando
ocorre do aumento do caixa (no ativo),
ocorre simultaneamente uma baixa de
um direito (no ativo).
Recebimento
da dívida ativa
É baixado um
direito (dívida ativa
a receber).
No momento da arrecadação quando
ocorre do aumento do caixa (no ativo),
ocorre simultaneamente uma baixa de
um direito (no ativo).
Legenda: lembre-se que o patrimônio é composto por bens, direitos e
obrigações.
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(Cespe/MTE/2014) No que se refere aos conceitos e às categorias
econômicas das receitas e das despesas públicas, julgue o seguinte item.
9. Para fins contábeis, a receita orçamentária efetiva aumenta a situação
líquida patrimonial da entidade.
COMENTÁRIOS À QUESTÃO
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(Cespe/MTE/2014) No que se refere aos conceitos e às categorias
econômicas das receitas e das despesas públicas, julgue o seguinte item.
9. Para fins contábeis, a receita orçamentária efetiva aumenta a situação
líquida patrimonial da entidade.
CERTO. Trata-se de fato modificativo aumentativo do Patrimônio
Líquido. Em regra, todas as receitas correntes são efetivas.
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9. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À COERTICIVIDADE
A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em
originárias e derivadas. Essa classificação possui uso acadêmico e não é
normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial da
receita pelo poder público. O Quadro 20 mostra os conceitos e
exemplos de cada uma.
Quadro 20: receitas derivadas e originárias
Classificação Conceito
Exemplo de
receita
corrente
Exemplo de
receita de
capital
Receitas
públicas
originárias
Segundo a doutrina, são as
arrecadadas por meio da
exploração de atividades
econômicas pela
Administração Pública.
Resultam, principalmente, de
rendas do patrimônio
mobiliário e imobiliário do
Estado (receita de aluguel),
de preços públicos ou
tarifas, de prestação de
serviços comerciais e de
venda de produtos industriais
ou agropecuários.
Receitas
patrimoniais,
agropecuárias,
industriais, de
serviços.
Operações de
créditos,
alienação de
bens,
amortização de
empréstimos.
São receitas voluntárias.
Receitas
públicas
derivadas
Segundo a doutrina, são as
obtidas pelo poder público
por meio da soberania
estatal. Decorrem de norma
constitucional ou legal e, por
isso, são auferidas de
forma impositiva.
Receitas
tributárias e de
contribuições.
Receitas de
empréstimos
compulsórios.
São receitas compulsórias.
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Existem receitas correntes que são derivadas e que são
originárias. Assim, como existem receitas de capital que são
derivadas (empréstimos compulsórios) e que são originárias.
Taxas são compulsórias (decorrem de lei). O que legitima o Estado a
cobrar a taxa é a prestação de serviços públicos específicos e divisíveis
ou o regular exercício do Poder de Polícia. A relação decorre de lei,
sendo regida por normas de DIREITO PÚBLICO.
Preço Público, sinônimo de tarifa, decorre da utilização de
serviços facultativos que a Administração Pública, de forma direta ou
por delegação (concessão ou permissão), coloca à disposição da
população, que poderá escolher se os contrata ou não. São serviços
prestados em decorrência de uma relação contratual regida pelo
DIREITO PRIVADO.
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10. (Cespe/2016/TCE-PR) Assinale a opção correta a respeito de receita
pública.
a) Operações de crédito são receitas de capital originárias da contratação
de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou
externas.
b) Durante o exercício, as receitas cujos valores extrapolarem o
originalmente previsto na LOA serão classificadas como ingressos
extraordinários.
c) No âmbito da União, o órgão que normatiza a classificação
orçamentária da receita é a Secretaria do Tesouro Nacional.
d) Segundo a classificação oficial, as receitas públicas podem ser
originárias ou complementares.
e) As receitas de capital e as receitas correntes provocam, ambas, efeito
positivo no patrimônio líquido do Estado.
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10. (Cespe/2016/TCE-PR) Assinale a opção correta a respeito de receita
pública.
a) Operações de crédito são receitas de capital originárias da contratação
de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou
externas.
CERTO, apenas os empréstimos compulsórios são derivadas.
Todas as demais receitas de capital são originárias.
b) Durante o exercício, as receitas cujos valores extrapolarem o
originalmente previsto na LOA serão classificadas como ingressos
extraordinários.
ERRADO, serão receitas orçamentárias. Ingressos extraordinários
são: empréstimos compulsórios guerra, doações de recursos
financeiros.
c) No âmbito da União, o órgão que normatiza a classificação
orçamentária da receita é a Secretaria do Tesouro Nacional.
ERRADO, seria a SOF – Secretaria de Orçamento Federal.
d) Segundo a classificação oficial, as receitas públicas podem ser
originárias ou complementares.
ERRADO, a classificação coercitiva é acadêmica – não oficial. Ela
divide a receita entre derivadas e originárias.
e) As receitas de capital e as receitas correntes provocam, ambas,
efeito positivo no patrimônio líquido do Estado.
ERRADO, em regra as receitas correntes sim, e em regra as
receitas de capital não.
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10. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PERIODICIDADE
A última classificação pouco usual em prova refere-se à
periodicidade da receita. O Quadro a seguir contém os conceitos.
Quadro 21: Receitas quanto à periodicidade em comparação com a classificação
quanto à natureza
Classificação Conceito
Exemplo de
receita
corrente
Exemplo de
receita de
capital
Receita
Ordinária
Entradas periódicas e
constantes, compondo de
forma permanente o
orçamento do Estado, isto é,
ingressam com regularidade
por meio do normal
desenvolvimento da atividade
financeira do Estado
Receitas
tributárias
Operações de
Crédito
Receita
Extraordinária
Se aufere excepcionalmente e
de forma temporária em
decorrência de determinada
circunstância, como por
exemplo, o empréstimo
compulsório (art.148 da
CF/88), o imposto
extraordinário (art.154,II, da
CF/88) ou uma doação ao
Estado
Imposto
extraordinário
de Guerra
Empréstimo
Compulsório
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11.TABELA-SÍNTESE DA CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA
Receita
quanto à
categoria
econômica
Classificação quanto à
coerticividade
Classificação quanto aos
efeitos sobre o Patrimônio
Líquido
Classificação quanto ao resultado
primário
Derivada Originária Efetiva Não efetiva Primária Financeira
Corrente Tributária,
Contribuições.
Patrimoniais,
Agropecuárias,
Industriais,
Serviços,
transferências
correntes.
Em regra as
receitas
correntes.
Receita do
recebimento da
dívida ativa;
Receita de
alienação de
bens
apreendidos.
Em regra as
receitas
correntes.
Receita de
aplicação
financeira
(integram as
receitas
patrimoniais);
receitas de juros
(integram as
receitas de
serviços)
Capital Empréstimos
Compulsórios.
Operações de
crédito; alienação
de bens;
amortização de
empréstimos;
transferências de
capital.
Receita de
transferências
de capital.
Em regra as
receitas de
capital.
Empréstimos
compulsórios;
Alienação de
bens móveis e
imóveis;
transferências de
capital.
Em regra as
receitas de capital.
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1ª Dica: Não há generalizações, ou seja, não se pode afirmar que todas
as receitas correntes são receitas originárias, que todas as receitas de
capital são receitas financeiras.
2ª Dica: Existe uma divergência normativa entre o MTO (Manual de
Técnico do Orçamento) e o Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF).
Pelo MDF as receitas de capital de alienação de bens são receitas
financeiras.
Pelo MTO uma parte das receitas de capital de alienação de bens são
receitas financeiras (alienação de Estoques da Política de Garantia de
Preços Mínimos - PGPM), enquanto outra parte são receitas primárias
(Alienação de Títulos Mobiliários, alienação de bens móveis, alienação de
bens imóveis, alienação de embarcações, alienação de equipamentos).
Ou seja, pelo MTO alguns tipos de alienação de estoques são
receitas financeiras. Todas as demais receitas de alienação de bens
são receitas primárias.
Pelo MDF as receitas de alienação de bens são receitas
financeiras.
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12. ETAPAS DA RECEITA E DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA
Inicialmente gostaria de apresentar as etapas das receitas e das
despesas as quais constam no Quadro 22.
Quadro 22: Etapas da receita e da despesa
Fonte: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP
Assim, observamos que na administração pública conforme
estabelecido pela STN (órgão central de contabilidade) as etapas da
receita e da despesa são as mesmas. A diferença está nos estágios que
estão dentro de cada etapa.
Algumas questões, porém, podem ainda trabalhar com os
estágios da receita e da despesa antes da publicação do MCASP. O
Quadro 23 mostra os estágios.
Quadro 23: Estágios da receita e da despesa
Observa-se que o Quadro 22 é mais completo que o Quadro 23,
dessa forma, deve-se ter total atenção quanto à nomenclatura utiliza na
prova.
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13. ETAPAS/ESTÁGIOS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
Vimos na seção anterior as etapas e os estágios da receita. A Figura
10 ilustra a sequência desde a previsão até o recolhimento.
Figura 10: Estágios da receita
Fonte: MCASP
Um questionamento inicial e recorrente em provas é se o
lançamento seria ou não um estágio da receita. Hoje não resta
dúvida de que o lançamento é sim estágio da receita. Porém, ele não
se aplica a todas as receitas. A figura 11 ilustra o entendimento do
Manual Técnico do Orçamento (MTO).
Figura 11: Estágios da receita
Fonte: MTO
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Nem todas as etapas citadas ocorrem para todos os tipos de
receitas orçamentárias. Pode ocorrer arrecadação não só das
receitas que não foram previstas (não tendo, naturalmente, passado
pela etapa da previsão), mas também das que não foram “lançadas”,
como é o caso de uma doação em espécie recebida pelos entes públicos
Previsão e lançamento são estágios da receita, porém nem todas as
receitas passam por eles.
13.1. Etapa de Planejamento
Esta etapa compreende a previsão de arrecadação da receita
orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual – LOA, resultante de
metodologias de projeção usualmente adotadas, observada as disposições
constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.
A previsão implica planejar e estimar a arrecadação das
receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária.
Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e
legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF).
Conforme a LRF as previsões de receita observarão as normas
técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na
legislação, da variação do índice de preços, do crescimento
econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão
acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três
anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se
referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
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No âmbito federal, a metodologia de projeção de receitas
orçamentárias busca assimilar o comportamento da arrecadação de
determinada receita em exercícios anteriores, a fim de projetá-la para o
período seguinte, com o auxílio de modelos estatísticos e matemáticos. A
busca deste modelo dependerá do comportamento da série histórica
de arrecadação e de informações fornecidas pelos órgãos
orçamentários ou unidades arrecadadoras envolvidos no processo.
A previsão de receitas é a etapa que antecede à fixação do
montante de despesas que irão constar nas leis de orçamento, além
de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do
governo.
13.2. Etapa de execução
A realização da receita se dá em três estágios: o lançamento, a
arrecadação e o recolhimento.
13.2.1. Lançamento
O lançamento é o ato da repartição competente, que verifica a
procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e
inscreve o débito desta4. O lançamento é uma atividade vinculada.
Por sua vez, para do Código Tributário Nacional, lançamento é o
procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato
gerador da obrigação correspondente, determina a matéria
tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o
sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade
cabível5. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro
contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em
contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa.
4 Art. 53º lei 4320/1964. 5 Art. 142º lei 5.172/1966.
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Observa-se que, segundo o Código Tributário Nacional, a etapa de
lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou
seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Além disso, são objeto de lançamento os impostos diretos e as
rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou
contrato6.
Assim, autores como Giacomoni consideram que passam por esta
fase (lançamento) as receitas provenientes de tributos ou
derivadas. Segundo o autor as receitas originárias, não estão sujeitas a
lançamento e ingressam diretamente no estágio da arrecadação.
O Quadro 24 que contém as diferenças entre as receitas derivadas e
receitas originárias.
Quadro 24 Diferenças entre as receitas derivadas e receitas originárias
Receitas
públicas
originárias
Segundo a doutrina, são as arrecadadas por meio da
exploração de atividades econômicas pela Administração
Pública. Resultam, principalmente, de rendas do patrimônio
mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços
públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de
produtos industriais ou agropecuários.
Receitas
públicas
derivadas
Segundo a doutrina, são as obtidas pelo poder público por
meio da soberania estatal. Decorrem de norma constitucional
ou legal e, por isso, são auferidas de forma impositiva,
como, por exemplo, as receitas tributárias, as de contribuições
especiais (profissionais, interventivas e sociais), empréstimos
compulsórios.
Por fim, relembro que lançamento é estágio da receita. Este
estágio, porém, não se aplica a todas as receitas.
6 Art. 52º lei 4320/1964.
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13.2.2. Arrecadação
Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos
contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores
ou instituições financeiras autorizadas pelo ente.
Dessa forma, é neste estágio que o contribuinte quita suas
obrigações junto ao estado por intermédio dos agentes arrecadadores
ou bancos autorizados pelo ente.
Segundo o art. 35 da Lei no 4.320/1964 pertencem ao exercício
financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção
do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas. Ressalto,
porém, que na visão do regime orçamentário o regime é misto: caixa para
as receitas e de competência para as despesas (despesas legalmente
empenhadas).
13.2.3. Recolhimento
É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do
Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e
programação financeira, observando-se o Princípio da Unidade de
Tesouraria ou de Caixa, representado pelo controle centralizado dos
recursos arrecadados em cada ente.
13.3. Etapa de controle e avaliação
Esta fase compreende a fiscalização realizada pela própria
administração, pelos órgãos de controle e pela sociedade.
O controle do desempenho da arrecadação deve ser realizado em
consonância com a previsão da receita, destacando as providências
adotadas no âmbito da fiscalização das receitas e combate à sonegação,
as ações de recuperação de créditos nas instâncias administrativa e
judicial, bem como as demais medidas para incremento das receitas
tributárias e de contribuições.
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As últimas versões do MTO não vêm trazendo mais controle e avaliação
como etapa da receita e da despesa, em que pese o controle ser
obrigatório pelos sistemas de controle externo e interno.
11. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A arrecadação é o estágio final do
processamento da receita pública e corresponde à entrada efetiva dos
recursos nos cofres públicos, sendo antecedida pelas fases previsão da
receita e recolhimento.
12. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A estimativa da receita terá por base
demonstrações mensais da receita arrecadada durante os dois últimos
exercícios, bem como as circunstâncias de ordem conjuntural que
possam afetar a arrecadação total de cada fonte de receita, admitida a
reestimativa por parte do Poder Executivo.
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11. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A arrecadação é o estágio final do
processamento da receita pública e corresponde à entrada efetiva dos
recursos nos cofres públicos, sendo antecedida pelas fases previsão
da receita e recolhimento.
ERRADO, o estágio final de execução é o recolhimento. Ela é
precedida por previsão, lançamento e arrecadação.
12. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A estimativa da receita terá por base
demonstrações mensais da receita arrecadada durante os dois
últimos exercícios, bem como as circunstâncias de ordem
conjuntural que possam afetar a arrecadação total de cada fonte de
receita, admitida a reestimativa por parte do Poder Executivo.
ERRADO, a receita tem por base a avaliação da arrecadação dos
últimos 3 anos corrigida pelos efeitos crescimento econômico,
inflação e legislação. A reestimativa é permitida pelo Poder
Legislativo na fase de aprovação.
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14. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS
BATERIA CESPE
1. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) No orçamento de determinado ente, a
diferença entre as receitas correntes, no valor de R$ 6,5 bilhões, e as
despesas correntes, de R$ 6,0 bilhões, é considerada receita de capital.
2. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) A legislação classifica como receitas
orçamentárias as operações de crédito, ainda que não previstas no
orçamento, inclusive as decorrentes de antecipação de receita.
3. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) Quando a despesa realizada for maior
que a fixada, a unidade orçamentária deverá solicitar a abertura de
crédito adicional.
(Cespe/SEPLAG-DF/2009/Assistente de Educação) A Lei n.º 4.320/1964
estabelece como estágios da execução da receita pública orçamentária o
lançamento, a arrecadação e o recolhimento. Acerca do estágio do
recolhimento, julgue o item subsequente.
4. O estágio do recolhimento consiste na transferência de valores
arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela
administração e pelo controle da arrecadação bem como pela
programação financeira.
(Cespe/IBRAM/2009/Contador) No setor público, a receita orçamentária
corrente é classificada como receita originária ou receita derivada. Acerca
das características das receitas originárias, julgue o item abaixo.
5. São obtidas pelo Estado em função de sua autoridade coercitiva,
mediante a arrecadação de tributos e multas.
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(Cespe/ANAC/2009/Analista Administrativo) No que se refere à
destinação de recursos na contabilidade pública e a suas peculiaridades,
julgue os itens a seguir.
6. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em
mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja
para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos.
Outro tipo de vinculação deriva de convênios e contratos de empréstimos
e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica.
7. A destinação ordinária de recursos consiste no processo de alocação
livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer
finalidades.
8. Ocorre destinação desvinculada quando não há o processo de
vinculação entre a origem e a aplicação de recursos.
9. (Cespe/TRT 17ª Região/2009/Analista) A receita pública somente pode
ser considerada orçamentária se estiver incluída na lei orçamentária
anual.
10. No conceito de receita orçamentária, estão incluídas as operações de
crédito por antecipação de receita, mas excluídas as emissões de papel-
moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.
11. (Cespe/Anatel/2009/Analista) As receitas intraorçamentárias se
contrapõem às despesas intraorçamentárias e se referem a operações
entre órgãos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da
seguridade social da mesma esfera governamental.
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(Cespe/Previc/2011/Analista Administrativo) Em relação aos tributos e à
receita pública, julgue os itens.
12. As receitas correntes do orçamento público incluem, entre outros, a
receita tributária, que corresponde à oriunda de tributos, conforme o
estabelecido na legislação tributária, e os recursos financeiros oriundos da
constituição de dívidas.
13. A TAFIC constitui receita da PREVIC a ser recolhida ao
Tesouro Nacional em conta vinculada à autarquia e paga em
estabelecimento bancário integrante da rede credenciada para o
recolhimento de tributos federais. Por ser um tributo exclusivo da PREVIC,
essa taxa é um preço público.
14. A dívida ativa da União é composta pelos créditos da fazenda pública,
tributários ou não, que, não pagos nos vencimentos, são inscritos em
registro próprio, após apurada sua liquidez e certeza.
15. Os impostos cobrados pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal
e pelos municípios, no âmbito de suas respectivas competências, são
tributos cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente
de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Portanto,
o Estado não fica vinculado a nenhuma contraprestação para o
contribuinte que pagou o referido imposto.
(Cespe/ANAC/2012/Analista) Acerca de receitas públicas, julgue os itens
que se seguem.
16.A dívida ativa constitui-se dos créditos não financeiros oriundos de
tributos lançados e não arrecadados em um exercício, bem como dos
autos de infração não contestados.
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17. As receitas públicas classificam-se quanto à categoria econômica em
receitas de capital e receitas correntes, sendo o laudêmio um exemplo de
receita corrente.
18. (Cespe/FNDE/2012/Especialista) Define-se receita pública como a
entrada que se integra ao patrimônio público com reservas, condições ou
correspondência no passivo, acrescendo-se o seu volume como elemento
novo e positivo.
19. (Cespe/FNDE/2012/Especialista) Entre as receitas definidas na
categoria econômica de receitas correntes incluem-se as receitas
tributárias, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de contribuição e de
serviços.
(Cespe/CNJ/2013/Analista) No que concerne à receita pública, julgue os
itens a seguir
20. A dívida ativa é composta por créditos a favor da fazenda pública, os
quais não foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja
certeza e liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte certa de
recursos.
21. Em relação à categoria econômica, a receita pode ser corrente ou de
capital.
22. Se, ao desativar algumas unidades de determinado órgão, o governo
deixar de utilizar alguns imóveis, sendo esses imóveis posteriormente
alugados para a iniciativa privada, então as receitas desses aluguéis
deverão ser classificadas como receitas correntes.
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23. A receita tributária, em relação à coercitividade, é classificada como
derivada.
24. (Cespe/TRT 10ª Região/2013/Analista) No âmbito federal, a
classificação por fontes de recursos permite a visualização de eventuais
vinculações existentes entre receitas e despesas, cuja principal base legal
encontra-se na lei de diretrizes orçamentárias.
25. (Cespe/ANP/2013/Analista) As receitas dos royalties são originadas
pela exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos
minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como
patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes.
26. (Cespe/ANS/2013/Técnico) As receitas correntes patrimoniais e de
serviços são tipos de receitas derivadas.
27. (Cespe/ANS/2013/Técnico) Os valores recebidos a título de caução
devem integrar a receita pública do exercício em que esses valores
ingressarem.
28. (Cespe/ANS/2013/Analista) As receitas provenientes da fruição do
patrimônio do ente público, como bens mobiliários, devem ser
classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza
patrimonial.
29. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) Somente a receita orçamentária reúne
condições de percorrer os estágios de previsão, lançamento, arrecadação
e recolhimento.
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30. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) O superávit do orçamento corrente,
dado pela diferença entre receitas e despesas correntes, é classificado na
categoria econômica de receita de capital.
31. (Cespe/MPU/2013/Cargo 8) Constitui uma receita extraorçamentária
o pagamento de taxa ou contribuição efetuado por uma fundação a uma
autarquia da mesma esfera de governo.
32. (Cespe/ANTAQ/2014) Os eventuais resultados positivos obtidos pelo
ente público na prestação de serviços associados ao transporte aquaviário
constituem receitas de capital.
(Cespe/MTE/2014) No que se refere aos conceitos e às categorias
econômicas das receitas e das despesas públicas, julgue os seguintes
itens.
33. Elementos típicos de despesa corrente podem estar relacionados a um
grupo de despesa de capital.
34. Para fins contábeis, a receita orçamentária efetiva aumenta a situação
líquida patrimonial da entidade.
35. (Cespe/2014/TJ-SE) Uma receita de capital pode aumentar as
disponibilidades financeiras da Conta Única do Tesouro Nacional, sem
provocar crescimento do patrimônio líquido.
36. (Cespe/ANTAQ/2014) Caso se pretenda identificar, dentro de cada
espécie de receita, uma qualificação mais específica ou agregar
determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre
si, deve-se utilizar o nível de codificação da receita denominado rubrica.
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37. (Cespe/TCDF/2014) O controle e a avaliação da receita devem ser
realizados em fase posterior às etapas de planejamento e execução.
38. (Cespe/TCDF/2014) As contribuições parafiscais, assim como os
impostos, são classificadas como tributos, e sua arrecadação é destinada
ao custeio de atividade paraestatal.
39. (Cespe/TCDF/2014) Antes de proceder ao registro de uma receita
extraorçamentária, o órgão público deve, em primeiro lugar, definir a
categoria econômica em que o registro será feito.
40. (Cespe/TCDF/2014) A classificação da receita por fonte de recurso
atende à necessidade de vinculação de receitas e despesas estabelecida
pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
41. (Cespe/TJ-CE/2014) O superávit do orçamento corrente, resultante da
diferença entre os totais das receitas e despesas correntes, é considerado
um item da receita orçamentária de capital para efeito da apuração do
resultado orçamentário do exercício.
42. (Cespe/TJ-CE/2014) A receita de exploração do patrimônio público,
como a auferida pela cessão de uso de imóveis, é considerada uma
receita de capital.
43. (Cespe/TJ-CE/2014) Se, no momento da aplicação, uma pessoa
jurídica de direito público efetua transferência de recursos para outro
órgão público, a transferência é classificada como despesas correntes.
44. (Cespe/TJ-CE/2014) A alienação de bens móveis acima do preço de
aquisição constitui resultado positivo patrimonial caracterizado como
receita corrente.
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45. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) A classificação da
receita orçamentária compõe um instrumento auxiliar na organização do
orçamento. Nesse sentido, norma vigente determinou a classificação das
receitas como periódicas ou esporádicas, criando, com isso, um recurso
para a operacionalização do indicador de resultado primário.
46. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) Os recursos
financeiros, quando recebidos de outra pessoa de direito público, mesmo
que não destinados ao atendimento de despesas correntes, devem ser
classificados como receitas correntes.
47. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As emissões de
papel-moeda estão entre as receitas compreendidas na lei de orçamento.
48. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As concessões e
permissões e as compensações financeiras são registradas como receitas
de contribuição.
49. (Cespe/MDIC/2014) Entre as receitas incluídas na lei orçamentária
anual estão as operações de crédito por antecipação de receita.
50. (Cespe/MDIC/2014) As etapas da receita seguem a ordem de
ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o
modelo de orçamento existente no país. Dessa forma, a ordem
sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a etapa de
arrecadação.
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51. (Cespe/ANTAQ/2014) As classificações de receitas correntes
intraorçamentárias e de receitas de capital intraorçamentárias têm
objetivos distintos da classificação da receita por categoria econômica.
52. (Cespe/2015/MPU) Na execução orçamentária, as receitas devem ser
contabilizadas nas origens correspondentes à sua natureza, desde que
estejam previstas em lei orçamentária e que não sejam decorrentes de
operações de crédito.
53. (Cespe/2015/TRF 1ª Região/Juiz) Tendo em vista que as receitas
públicas podem ser classificadas em originárias e derivadas, assinale a
opção correta.
a) A receita patrimonial é originária, uma vez que decorre da exploração
do patrimônio público.
b) A receita corrente é originária, haja vista a sua tendência de sempre se
repetir.
c) A receita de tributos cujo lançamento se opera de ofício é considerada
originária, porque nasce a partir de ato da administração pública.
d) A receita de capital é, por natureza, derivada, pois decorre da
aplicação do dinheiro público.
e) A receita de lucro de estatais é derivada, pois provém de ente privado
para o poder público.
54. (Cespe/2015/STJ) Situação hipotética: Nas previsões de receita de
determinado ente para o exercício subsequente, tomou-se como
referência a arrecadação estimada para o exercício em curso, que
corresponde a R$ 100 bilhões, considerando-se uma inflação de 20%, o
crescimento do PIB de 5% e alterações na legislação tributária com
efeitos residuais na arrecadação.
Assertiva: Nessa situação, as previsões da receita para o próximo
exercício deverão ser de R$ 120 bilhões.
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55. (Cespe/2015/STJ) Caso determinado cidadão pague uma parcela de
dívida de natureza tributária que esteja inscrita na dívida ativa da União e
cujo prazo para pagamento tenha vencido, então a receita
correspondente deverá ser classificada como outras receitas correntes.
56. (Cespe/2015/STJ) A classificação destinada a identificar as receitas de
acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em
receitas de resultado primário e secundário.
57. (Cespe/2015/STJ) Se determinado cidadão efetuar um pagamento ao
Tesouro Nacional que, embora seja devido, ainda não tenha sido previsto
na lei orçamentária anual, esse ingresso financeiro deverá ser classificado
como receita orçamentária.
58. (Cespe/2015/TCU/Procurador) As receitas públicas são do gênero
entrada, distinguindo-se dos ingressos públicos em virtude da sua origem,
uma vez que as receitas são sempre derivadas.
59. (Cespe/2015/TCU/Procurador) As A arrecadação é o estágio final do
processamento da receita pública e corresponde à entrada efetiva dos
recursos nos cofres públicos, sendo antecedida pelas fases previsão da
receita e recolhimento.
60. (Cespe/2015/TCU/Procurador) As A estimativa da receita terá por
base demonstrações mensais da receita arrecadada durante os dois
últimos exercícios, bem como as circunstâncias de ordem conjuntural que
possam afetar a arrecadação total de cada fonte de receita, admitida a
reestimativa por parte do Poder Executivo.
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61.(Cespe/2015/Prefeitura de Salvador) Acerca das receitas públicas,
assinale a opção correta.
a) Constitui receita orçamentária o superávit do orçamento corrente
resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes.
b) Os valores obtidos a partir da venda de imóvel pertencente à União são
classificados como receita de capital.
c) As garantias de execução contratual prestadas por empresa contratada
pela União mediante procedimento licitatório, bem como as multas
aplicadas em decorrência de inadimplemento contratual, não são receita
pública, mas simples ingresso, conforme disposições da Lei n.º
4.320/1964.
d) As receitas patrimoniais constituem receita pública derivada e delas
são exemplos os foros e laudêmios decorrentes do uso de bens públicos.
e) Os tributos são receita pública originária decorrente do exercício do
poder de império estatal.
62. (Cespe/2016/TCE-PR) Assinale a opção correta a respeito de receita
pública.
a) Operações de crédito são receitas de capital originárias da contratação
de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou
externas.
b) Durante o exercício, as receitas cujos valores extrapolarem o
originalmente previsto na LOA serão classificadas como ingressos
extraordinários.
c) No âmbito da União, o órgão que normatiza a classificação
orçamentária da receita é a Secretaria do Tesouro Nacional.
d) Segundo a classificação oficial, as receitas públicas podem ser
originárias ou complementares.
e) As receitas de capital e as receitas correntes provocam, ambas, efeito
positivo no patrimônio líquido do Estado.
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(TCE-PE Auditor Cespe 2017): Julgue os itens a seguir.
63. Para identificar a origem de determinada receita pública de acordo com o
acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos,
utiliza-se a classificação por natureza de receita.
64. A entrada de recurso decorrente da venda, em leilões, de automóveis usados
que integrem o patrimônio público é classificada como receitas de capital.
65. (TRE – PE Analista Judiciário Cespe 2017) As etapas da receita orçamentária
A seguem a ordem cronológica dos fenômenos econômicos.
B consistem no planejamento das receitas orçamentárias que constarão na
proposta orçamentária.
C dependem do comportamento da série histórica de arrecadação.
D ocorrem para todos os tipos de receitas orçamentárias.
E incluem o empenho, a liquidação e o pagamento.
66. (TCE-PB Auditor de Contas Públicas Cespe 2018) A respeito de receita
pública e da sua repartição no sistema constitucional, assinale a opção correta.
(A) A retenção de recursos públicos atribuídos aos estados e derivados da
receita dos impostos é vedada à União, razão pela qual é inconstitucional o
condicionamento do repasse ao pagamento de créditos devidos ao governo
federal.
(B) As parcelas do imposto sobre a renda retidas na fonte incidente sobre os
rendimentos pagos pelos estados lhes pertencem, incorporando-se, desde logo,
às respectivas receitas correntes.
(C) As multas administrativas não são incluídas no conceito de receita pública
porque são atos punitivos.
(D) Todo ingresso de receita nos cofres do Estado pressupõe sua previsão na lei
orçamentária, pois a movimentação de recursos financeiros exige a prévia
autorização legislativa.
(E) O princípio da unidade de tesouraria implica a centralização de todo o
ingresso de receitas no tesouro público para que seja contabilizado como receita
provisória.
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67. (TCE-PB Auditor de Contas Públicas Cespe 2018) A respeito da receita
pública e de sua classificação, assinale a opção correta.
A As contribuições sociais e de melhoria, assim como as multas
decorrentes do não pagamento de impostos, classificam-se como receitas
tributárias.
B A definição de receita pública originária inclui a caução dada em
garantia pelo particular que contrata com o poder público.
C O pagamento pelo consumo de energia elétrica e a taxa de prevenção a
incêndio constituem exemplos de receita pública originária e derivada,
respectivamente.
D A receita proveniente da arrecadação tributária dos estados é
classificada como originária por estar diretamente relacionada ao exercício
da competência constitucional daqueles entes federativos.
E O recebimento de amortização da dívida pública e o ingresso de
recursos financeiros decorrentes de operações de crédito se classificam
como receita corrente.
68. (TCM-BA Auditor Cespe 2018) Se um ente público receber dividendos
decorrentes da participação societária, essa receita deverá ser classificada
como
A receita corrente patrimonial.
B receita corrente de serviços.
C receita corrente de contribuições.
D receita de capital de operações de crédito.
E outras receitas de capital.
69. (STJ Cespe 2018) A classificação da receita para apuração do
resultado primário é obrigatória para todos os entes da Federação.
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70. (STJ Cespe 2018) A fonte de um indicador no plano plurianual
constitui o conjunto de receitas que será utilizado para o programa
temático.
71. (STJ Cespe 2018) É vedada a utilização de recursos em finalidade
distinta da especificada pelo código de fonte de recursos.
72. (CGM - João Pessoa Auditor de Controle Interno Cespe 2018) A etapa
de arrecadação da receita consiste na transferência dos valores
arrecadados à conta específica do Tesouro, observando-se o princípio da
unidade de tesouraria ou de caixa.
73. (CAGE-RS Cespe 2018) Na contabilidade pública, receita orçamentária
é definida legalmente como
A as receitas privadas que ingressam durante o exercício e que
aumentam o saldo financeiro do ente federativo.
B o recurso empregado pelo Estado em programas e ações cuja finalidade
principal é atender às necessidades privadas e demandas do Congresso
Nacional.
C toda receita pública que observa as seguintes etapas, nessa ordem:
arrecadação, recolhimento e lançamento.
D toda receita arrecadada que representa ingresso financeiro
orçamentário, inclusive, com algumas ressalvas, aquelas provenientes de
operações de crédito.
E as receitas públicas nas quais os ingressos auferidos pelo poder público
para cobertura das despesas públicas são de caráter devolutivo.
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74. (CAGE-RS Cespe 2018) O nível da codificação da receita orçamentária
utilizado para mensurar o impacto das decisões do governo na economia
denomina-se
A origem.
B espécie.
C categoria econômica.
D rubrica.
E alínea.
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BATERIA FCC
1. (FCC/2013/TRT 15ª Região/Analista) Considere que determinado
município no exercício de 2012 inscreveu em dívida ativa R$ 180.000
referente a impostos sobre propriedade predial e territorial urbana - IPTU,
e até agosto de 2013 havia recebido 70% do valor inscrito. Assim, sob o
aspecto orçamentário, tais valores recebidos são classificados como
origem de receita
a) tributária.
b) patrimonial.
c) imobiliária.
d) outras receitas correntes.
e) de capital.
(FCC/2013/DPE-RS/Analista/Administração) Considerando as informações
a seguir, responda a questão. Determinado ente da federação elaborou
seu projeto de lei orçamentária anual para o exercício de 2013, com as
seguintes receitas previstas, dentre outras:
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2. As receitas de capital previstas totalizam
a)1.700
b)1.500
c)1.100
d)700
e)1.000
3. O montante das receitas patrimoniais e tributárias previstas soma,
respectivamente,
a) 900 e 600.
b) 600 e 1.000.
c) 200 e 1.700.
d) 500 e 1.700.
e) 200 e 1.000.
4. A somatória das receitas correntes previstas
a) 3.000
b) 1.900
c) 2.700
d) 2.200
e) 2.000
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5. (FCC/2014/SEFAZ-RJ/Auditor) Uma entidade pública celebrou um
contrato de aluguel com terceiros referente a um imóvel subutilizado de
sua propriedade. O contrato foi celebrado em 29/11/2012 e o valor
mensal acordado referente ao aluguel foi R$ 3.500,00. No ato da
celebração do contrato, foi emitida uma guia para pagamento antecipado
de seis meses de aluguel no valor de R$ 21.000,00, com vencimento em
10/12/2012, data em que o contratante efetuou o pagamento na rede
bancária credenciada. O valor foi transferido à conta específica do Tesouro
Estadual em 11/12/2012. Neste caso, em 2012, deve-se considerar a
arrecadação da receita no valor de
a) R$ 3.500,00 em 10/12/2012.
b) R$ 21.000,00 em 10/12/2012.
c) R$ 21.000,00 em 29/11/2012.
d) R$ 21.000,00 em 11/12/2012.
e) R$ 3.500,00 em 29/11/2012.
6. (FCC/2014/TCE-RS/Auditor) Os itens da discriminação da receita
orçamentária serão identificados por números de código decimal que se
subdividem em seis níveis, denominado código de natureza de receita. De
acordo com a classificação da receita por natureza, o Imposto sobre o
Patrimônio e a Renda é uma receita orçamentária classificada no nível
(A) originária.
(B) espécie.
(C) alínea.
(D) desdobramento para identificar as peculiaridades.
(E) corrente.
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(FCC/2014/TCE-RS/Auditor) Instrução: Para responder às questões de
números 7 e 8, considere a classificação das receitas orçamentárias por
origem e as informações a seguir: Determinado ente público, no primeiro
quadrimestre de 2014, arrecadou as seguintes receitas orçamentárias:
7. O valor total das receitas tributárias e patrimoniais foi,
respectivamente, em reais,
(A) 180,00 e 90,00
(B) 330,00 e 110,00
(C) 310,00 e 140,00
(D) 200,00 e 110,00
(E) 270,00 e 140,00
8. O valor do montante das receitas de transferências correntes e das
outras receitas correntes foi, respectivamente, em reais,
(A) 180,00 e 30,00
(B) 140,00 e 60,00
(C) 120,00 e 30,00
(D) 110,00 e 90,00
(E) 120,00 e 90,00
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9. (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) As receitas
orçamentárias arrecadadas pelo Estado são utilizadas como fontes de
recursos em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às
necessidades públicas e demandas da sociedade. Nos termos da Lei
Federal no 4.320/1964, a realização das receitas tributárias se dá nos
estágios
(A) previsão, arrecadação e contabilização.
(B) lançamento, arrecadação e recolhimento.
(C) planejamento, previsão e arrecadação.
(D) planejamento, previsão e recolhimento.
(E) lançamento, arrecadação e contabilização.
10. (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) Referem-se,
respectivamente, às receitas extraorçamentárias (ingressos) e às
despesas extraorçamentárias (dispêndios):
(A) obtenção de operações de crédito por antecipação da receita
orçamentária, e a quitação de consignações em folha de pagamento.
(B) recebimento de receita de aluguel não prevista na Lei Orçamentária, e
devolução de caução.
(C) não alteram o patrimônio líquido, e aumentam o passivo não
circulante.
(D) aumentam as disponibilidades, e alteram o patrimônio líquido.
(E) recebimento em doação de dois imóveis, e pagamento de
indenizações a servidores públicos.
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(FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) Atenção: Para responder
às questões 11 e 12, considere a codificação e classificação das receitas
orçamentárias arrecadadas (recebidas) durante o 1º semestre de 2014,
por determinada entidade do setor público.
11. As receitas tributária e de serviços somam, respectivamente, em
reais,
a) 490,00 e 170,00
b) 600,00 e 230,00
c) 490,00 e 230,00
d) 600,00 e 170,00
e) 730,00 e 170,00
12. As receitas correntes e de capital totalizam, respectivamente, em
reais,
a) 1.460,00 e 640,00
b) 1.200,00 e 900,00
c) 1.120,00 e 980,00
d) 1.080,00 e 1.020,00
e) 1.000,00 e 1.100,00
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(FCC/2015/CNMP/Contador) Para responder às questões de números 13 e
14, considere as seguintes transações realizadas por determinada
entidade do setor público, no mês de março de 2015, a classificação da
receita por categoria econômica e a classificação dos créditos adicionais:
13. As receitas correntes somam, em reais,
(A) 750,00.
(B) 650,00.
(C) 600,00.
(D) 500,00.
(E) 920,00.
14. O montante das receitas de capital é, em reais, de
(A) 1.750,00.
(B) 1.300,00.
(C) 1.450,00.
(D) 850,00.
(E) 1.550,00.
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15. (FCC/2015/TJ-PI) No mês de janeiro de 2015, determinado ente da
federação contabilizou receitas orçamentárias, no valor total de R$
22.350.000,00. Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, as
receitas podem ser efetivas e não efetivas. São consideradas como
efetivas e não efetivas, respectivamente, as receitas referentes a
(A) juros ativos e transferências correntes.
(B) multas de trânsito e imobiliárias.
(C) serviços e patrimoniais.
(D) tributárias e operações de crédito.
(E) aluguéis e impostos.
(FCC/2015/TJ-PI) Para responder às questões de números 16 a 19,
considere a classificação e o respectivo valor das receitas orçamentárias
recebidas por determinado ente da federação no exercício de 2014:
Valores Recebidos Valor em R$
Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados............................................ 370,00
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA........................... 700,00
Alienação de Bens Imóveis............................................................................ 120,00
Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuições a Entidade
de Classe ................................................................................................... 100,00
Taxas pela Prestação de Serviços.................................................................. 200,00
Remuneração de Depósitos Bancários ........................................................... 250,00
Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados – Estados Exportadores de
Produtos Industrializados ............................................................................. 150,00
Contribuição de Melhoria ............................................................................. 300,00
Concessões e Permissões do Direito de Exploração de Serviços Públicos de Transporte
................................................................................................................. 450,00
Caução Decorrente da Contratação de Empresa para Construção de um Hospital Público
Estadual ..................................................................................................... 80,00
Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuição
Previdenciária .............................................................................................. 70,00
Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores − IPVA
................................................................................................................. 130,00
Amortização de Empréstimos Concedidos........................................................ 180,00
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16. As receitas tributárias somam, em reais:
(A) 830,00
(B) 1.200,00
(C) 1.350,00
(D) 1.330,00
(E) 1.000,00
17. As receitas de transferências correntes totalizam, em reais:
(A) 370,00
(B) 590,00
(C) 520,00
(D) 440,00
(E) 600,00
18. O montante das receitas orçamentárias correntes é de, em reais:
(A) 2.550,00
(B) 3.100,00
(C) 2.300,00
(D) 2.850,00
(E) 2.950,00
19. A soma das receitas patrimoniais é de, em reais:
(A) 880,00
(B) 820,00
(C) 780,00
(D) 700,00
(E) 450,00
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20. (FCC/TCE-AM/2015) A Lei Federal no 4.320 foi promulgada em 1964,
vários anos antes, portanto, da promulgação do Código Tributário
Nacional. Por sua vez, o ato de lançamento definido na referida Lei é
essencialmente diferente, tanto em forma, como em substância, do
procedimento de lançamento definido no CTN. Sob a óptica do Direito
Financeiro, e de acordo com o que estabelece a Lei Federal no
4.320/1964, o lançamento da receita é
a) ato da repartição competente e tem por finalidade, verificar a
procedência do crédito fiscal, verificar a pessoa que é devedora desse
crédito e inscrever o débito desse devedor.
b) procedimento da repartição competente e tem por finalidade verificar
a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas,
suspensivas e excludentes desse crédito, e verificar a pessoa que é dele
devedora.
c) ato do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade
verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas
extintivas desse crédito e inscrever o débito desse devedor.
d) procedimento da repartição competente e tem por finalidade, apenas,
verificar a pessoa que é devedora desse crédito e inscrever o débito desse
devedor.
e) procedimento do contribuinte ou da repartição competente e tem por
finalidade verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de
causas extintivas, suspensivas e excludentes desse crédito e inscrever o
débito desse devedor.
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21. (FCC/TRT 3ª Região/2015) Durante o exercício houve a necessidade
da realização de operação de crédito que não estava prevista
originalmente no orçamento. Essa operação não teve a natureza de
antecipação de receita. Essa receita deverá ser classificada como
a) bruta.
b) paraorçamentária.
c) extraorçamentária.
d) orçamentária.
e) a classificar.
22. (FCC/TRT 4ª Região/2015) Constituem exemplos de despesa e receita
extraorçamentária, respectivamente,
a) pagamento do serviço da dívida pública e rendimentos das
disponibilidades de caixa do Tesouro.
b) pagamento de precatórios e superávit financeiro de exercício
anteriores.
c) execução de restos a pagar não processados e excesso de arrecadação.
d) inversões financeiras e receitas proveniente da alienação de ativos.
e) restituição de cauções e produto de operação de crédito por
antecipação de receita orçamentária.
23. (FCC/TRT 4ª Região/2015) O valor dos recursos recebidos por meio
de cota-parte do fundo de participação dos Estados e do Distrito Federal,
sob o aspecto orçamentário, é classificado na origem da receita corrente:
a) transferências correntes.
b) tributária.
c) contribuições.
d) outras receitas correntes.
e) doações.
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24. (FCC/DPE-SP/2015) Na Lei Orçamentária Anual, para o exercício de
2015, de determinado ente público, a estimativa de arrecadação de
receitas de capital foi de R$ 198.750.000,00. Classificam-se como
receitas de capital, entre outros, os valores recebidos referentes a
a) aluguel de imóveis de propriedade do ente público.
b) dívida ativa do imposto sobre a propriedade territorial rural.
c) amortização de empréstimos.
d) concessões e permissões do direito de exploração de serviços públicos
de transporte.
e) contribuições de melhoria decorrentes da valorização de propriedade
em função de pavimentação asfáltica.
25. (FCC/TCE-CE/2015) A contribuição de melhoria é uma espécie de
tributo que tem como fato gerador a valorização imobiliária decorrente de
obra pública. À luz do Direito Financeiro, a contribuição de melhoria é
receita
a) derivada da espécie corrente e serve para recompor despesa de
capital da espécie investimento.
b) originária da espécie corrente e serve para custear despesa corrente
da espécie custeio.
c) derivada da espécie de capital e serve para recompor despesa
corrente da espécie transferência corrente.
d) corrente da espécie originária e serve para recompor despesa de
custeio.
e) de capital da espécie derivada e serve para custear auxílios para obras
públicas.
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26. (FCC/TCE-CE/2015) As receitas arrecadadas provenientes do
pagamento de aluguéis pela utilização de próprios do poder público são
classificadas na seguinte espécie de receita:
a) capital.
b) taxa de ocupação de imóveis.
c) concessões e permissões.
d) exploração de bens públicos.
e) imobiliária.
27. (FCC/TCE-CE/2015) Com fundamento na Lei Federal nº 4.320/1964,
classificam- se como Receitas
I. Tributárias (Receitas Correntes), as provenientes da arrecadação de
multas.
II. Tributárias (Receitas Correntes), as provenientes da arrecadação de
contribuições de melhoria.
III. Patrimoniais (Receitas Correntes), decorrentes de participações e
dividendos.
IV. Patrimoniais (Receitas Correntes), aquelas oriundas de valores
mobiliários.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I e IV.
c) I e III.
d) II, III e IV.
e) II e IV.
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28. (FCC/TCE-CE/2015) Em um determinado exercício financeiro, a União
auferiu receitas provenientes de operações de crédito, provenientes de
amortização de empréstimos concedidos, oriundas de cobrança da dívida
ativa e de natureza imobiliária.Com fundamento nas normas da Lei
Federal nº 4.320/64, classificam-se como Receitas
I. DE CAPITAL, as provenientes de amortização de empréstimos
concedidos.
II. Transferências Correntes - RECEITA CORRENTE, as provenientes de
alugueis.
III. Patrimoniais ( RECEITA CORRENTE ), aquelas de natureza imobiliária.
IV. Diversas ( Transferências Correntes - RECEITA CORRENTE ), as
provenientes de operações de crédito.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
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29. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Contador) Do total das receitas correntes
arrecadadas pela União em determinado exercício financeiro, 15%
referem-se a receita classificada no código 1113.01.00 − Imposto sobre
Produtos Industrializados. Quanto aos níveis de classificação da receita
orçamentária, o primeiro e segundo dígito (11) representam,
respectivamente, a seguinte classificação da receita orçamentária:
(A) categoria econômica e origem.
(B) corrente e rubrica.
(C) corrente e imposto sobre o patrimônio e a renda.
(D) tributária e rubrica.
(E) categoria econômica e espécie.
30. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Contador) O Departamento de
Contabilidade da Prefeitura do município Costa do Pacífico, durante o mês
de janeiro de 2016, procedeu, entre outras, a contabilização dos
seguintes valores:
(em R$)
- Operação de Crédito de Longo Prazo ................................................................... 250 - Obras de pavimentação de ruas e avenidas .......................................................... 200 - Alienação de bens imóveis ................................................................................. 470 - Cancelamento de Dívida Passiva ......................................................................... 100 - Recebimento, em doação, de bens imóveis ...........................................................150
- Contribuição de Melhoria decorrentes de obras públicas .......................................... 110 - Amortização de Empréstimos concedidos .............................................................. 160 - Concessões e permissões de uso de bens públicos ................................................. 170 - Ganhos com alienação de imobilizado ................................................................... 90 - Transferência financeira do Estado ao município para construção de duas creches ...... 220
No que tange à classificação das receitas orçamentárias, segundo a Lei
Federal no 4.320/1964, as receitas de capital contabilizadas somam, em
R$,
(A) 1.190.
(B) 1.100.
(C) 1.210.
(D) 1.250.
(E) 1.270.
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31. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Analista Administrativo) No que se refere
às receitas públicas, a Lei no 4.320/1964 estabelece que:
(A) a receita advinda de tributo tem seu produto destinado a custear
apenas atividades gerais.
(B) receita tributária e receita não tributária são espécies de categorias
econômicas.
(C) receitas tributária e patrimonial são espécies de receitas de capital.
(D) o superávit do orçamento corrente resultante do balanceamento dos
totais das receitas e despesas correntes não constitui item de receita
orçamentária.
(E) a receita proveniente da realização de recursos financeiros oriundos
de constituição de dívidas é classificada como receita corrente.
32. (ARTESP Contador FCC 2017): Na classificação das receitas
orçamentárias, as receitas de concessão e permissão são uma espécie da
origem
(A) Receita de Capital.
(B) Receita Patrimonial.
(C) Receita de Serviços.
(D) Receita de Valores Mobiliários.
(E) Outras Receitas Correntes.
33. (ARTESP Contador FCC 2017) Para fins de apuração do resultado de
execução orçamentária, as receitas referentes à prestação de serviços de
fiscalização por uma autarquia são consideradas realizadas quando são
(A) lançadas.
(B) arrecadadas.
(C) recolhidas para o caixa único.
(D) inscritas em dívida ativa.
(E) previstas.
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34. (SEFAZ-GO Auditor Fiscal FCC 2018) Em julho de 2018, uma
determinada entidade pública arrecadou receitas no valor de R$
500.000,00 com “Aluguéis e Arrendamentos – Dívida Ativa – Multas e
Juros” e R$ 1.900.000,00 com a “Alienação de Títulos Mobiliários –
Principal”. De acordo com o Ementário da Receita, as receitas arrecadadas
em julho de 2018 devem ser classificadas, respectivamente, como:
(A) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Receita de Capital,
quanto à categoria econômica.
(B) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Alienação de Bens,
quanto à espécie.
(C) Outras Receitas, quanto à origem; Receita Patrimonial, quanto à
origem.
(D) Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado, quanto à espécie;
Alienação de Bens Móveis, quanto à espécie.
(E) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Receita
Patrimonial, quanto à origem.
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BATERIA FGV
(FGV/Senado Federal/2008/Consultor de orçamentos) Analise a receita a
seguir discriminada e responda às questões 1 a 3.
1. As receitas de natureza extraorçamentárias somam:
(A) 13.000.
(B) 16.000.
(C) 15.000.
(D) 18.000.
(E) 14.000.
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2. O valor das receitas orçamentárias é:
(A) 50.000.
(B) 48.000.
(C) 51.000.
(D) 46.000.
(E) 49.000.
3. As receitas correntes somam:
(A) 36.000.
(B) 38.000.
(C) 41.000.
(D) 35.000.
(E) 39.000.
4. (FGV/Senado Federal/2008/Consultor de orçamentos) O estoque da
dívida ativa no exercício encerrado em 31/12/2006 era de R$ 100.000.
No exercício de 2007 foram inscritos créditos de R$ 30.000 e recebidos
50% do estoque de 2006. Pode-se afirmar que em 2007 o estoque da
dívida ativa apresentou:
(A) aumento de R$ 30.000.
(B) redução de R$ 30.000.
(C) aumento de R$ 20.000.
(D) redução de R$ 20.000.
(E) aumento de R$ 50.000.
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5. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Administração) Uma
receita de imposto inscrita na dívida ativa, por não ter sido arrecadada no
exercício em que foi previsto, começou a ser arrecadada no exercício da
inscrição na dívida ativa, estendendo-se por 60 vezes mensais, de acordo
com parcelamento combinado. Nesse caso pode-se afirmar que:
(A) houve registro de receita tributária arrecadada pelos valores recebidos
no primeiro exercício do parcelamento.
(B) somente houve de previsão de receita orçamentária no exercício
original antes da inscrição na dívida ativa.
(C) o registro de arrecadação de receitas ocorreu depois de recebidas
todas as parcelas devidas.
(D) a receita foi registrada ao longo dos exercícios da arrecadação, mas
classificada como receitas tributárias.
(E) a receita total foi registrada pelo total no exercício em que foi inscrita
na dívida ativa, sendo registrado um ativo realizável de longo prazo.
(FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Administração) Analise
a tabela a seguir e responda às questões 6 e 7.
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6. As receitas correntes e de capital somam respectivamente:
(A) 23.000 e 14.000.
(B) 21.000 e 16.000.
(C) 20.000 e 17.000.
(D) 17.000 e 20.000.
(E) 28.000 e 9.000.
7. As receitas de natureza extraorçamentária são:
(A) 13.000.
(B) 11.000.
(C) 17.000.
(D) 14.000.
(E) 16.000.
8. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Contabilidade) São
receitas orçamentárias do exercício:
(A) as previstas e lançadas no exercício, independentemente do
recebimento.
(B) os saldos de suprimentos de fundos recolhidos após o encerramento
do exercício
(C) as despesas anuladas após o encerramento do exercício.
(D) os recebimentos da dívida ativa.
(E) os valores inscritos em restos a pagar.
9. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Contabilidade) A
receita de arrendamentos, de acordo com a classificação das receitas, é:
(A) de serviços.
(B) patrimonial.
(C) financeira.
(D) de valores mobiliários.
(E) de contribuições.
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10. (FGV/TCM-RJ/2008/Auditor) Para a doutrina moderna, ingresso e
receita são sinônimos, pois em ambos o dinheiro recolhido entra nos
cofres públicos e em ambas as situações incorporam-se ao patrimônio do
Estado.
11. (FGV/TCM-RJ/2008/Auditor) Segundo a melhor doutrina, a receita
originária pode ser considerada a que tem origem no patrimônio do
particular, pelo exercício do poder de império do Estado, enquanto a
receita derivada é a que tem origem no próprio patrimônio público, em
que o Estado atua como empresário por meio de um acordo de vontades,
e não com seu poder de império, por isso não há compulsoriedade na sua
instituição.
12. (FGV/Receita Estadual-RJ/2010/Fiscal de Rendas) Considere o
seguinte demonstrativo financeiro hipotético:
Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das receitas
correntes.
(A) R$ 75,00.
(B) R$ 154,00.
(C) R$ 369,00.
(D) R$ 430,00.
(E) R$ 458,00.
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13. (FGV/2010/DETRAN-RN/Assessor Técnico) A Receita Orçamentária é a
consubstanciada no orçamento público, consignada na Lei Orçamentária.
A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas
Correntes e Receitas de Capital. São consideradas Receitas de Capital:
I. As provenientes da realização de recursos financeiros oriundos da
constituição de dívidas.
II. Da conversão, em espécie, de bens e direitos.
III. As fontes de recursos recebidas somente de outras entidades de
direito público, destinados a atender às despesas com manutenção.
IV. As fontes oriundas da realização de recursos financeiros advindos da
constituição de recebimentos de tributos.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
a) II, III.
b) III.
c) I, IV.
d) I, III, IV.
e) I, II.
14.(FGV/ Prefeitura Municipal de Angra dos Reis Secretaria Municipal de
Fazenda/ 2010/Auditor fiscal da receita municipal) Considere os seguintes
dados de receita de um ente hipotético da administração pública estadual:
um demonstrativo financeiro hipotético conforme a seguir descrito: IPVA
= R$ 230.773,00; ICMS = R$ 500.323,00; Operação de crédito = R$
710.543,10; Alienação de bens = R$ 4.222,00; Juros = R$ 47.888,00;
Aluguéis = R$ 20.000,00; Amortização = R$ 18.555,00; e Receita
industrial = R$ 900,00.
Com base nesses dados, qual é o valor total das receitas correntes desse
ente?
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(A) R$ 731.996,00.
(B) R$ 778.431,10.
(C) R$ 798.984,00.
(D) R$ 799.884,00.
(E) R$ 801.208,10.
15. (SEFAZ-RJ/2011/Auditor Fiscal) No que diz respeito à receita pública, é
correto afirmar que:
a) a previsão do que será arrecadado no próximo ano é feita com base em
cálculos que consideram as receitas arrecadadas nos últimos exercícios e a
receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta, ajustando-se o
valor encontrado em função do cenário econômico projetado. Vale ressaltar que
o Poder Executivo (detentor da iniciativa no processo orçamentário) deve
disponibilizar a memória de cálculo para os outros Poderes (Legislativo,
Judiciário e MP), nos termos da LRF, a fim de que eles possam apreciá-la e, se
for o caso, contestá-la, antes do envio das suas respectivas propostas
orçamentárias pelo Poder Executivo.
b) esse ato, definido no Código Tributário Nacional - CTN, consiste na
identificação do sujeito ativo e do objeto, somente. Na prática, ocorre, por
exemplo, quando o Secretário de Fazenda inscreve (lança no sistema) a dívida
de IPTU de um determinado contribuinte proprietário de imóvel em área urbana.
É preciso destacar que essa modalidade de lançamento, anterior ao pagamento
do tributo, é conhecida como "de ofício". As outras são: "por declaração",
quando o contribuinte informa ao Poder Público a situação passível de
tributação, sendo conferida posteriormente pelos agentes fiscais (IR, por
exemplo), e "por homologação", quando a autoridade fazendária reconhece o
pagamento do tributo (ISS ou ICMS), verifica as condições da operação e ratifica
sua legalidade e exatidão. Assim, conforme se pôde verificar, nem sempre o
lançamento ocorrerá antes da arrecadação do tributo, próximo estágio.
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c) a arrecadação se dá quando o contribuinte vai até a rede bancária e faz o
pagamento do carnê-leão, da guia do IPTU ou da Previdência Social. Esse
estágio não configura a realização da receita, nos termos da Lei 4.320/1964. A
partir daí, ainda não é possível contar com os recursos, em função do princípio
orçamentário da indisponibilidade dos recursos, previsto na CRFB/88.
d) quanto à afetação e à competência, as receitas podem ser classificadas em
correntes ou de capital.
e) as receitas patrimoniais são exemplos de receitas derivadas.
16. (Senado/2012/Analista Administrativo) No que tange às receitas públicas, é
incorreto afirmar que:
a) são Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial,
agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de
recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado,
quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.
b) são Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros
oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e
direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado,
destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o
superávit do Orçamento Corrente.
c) as receitas públicas originárias surgem em função da exploração do
patrimônio do Estado.
d) as receitas públicas derivadas são oriundas do patrimônio da sociedade,
obtidas por meio de coerção, por meio da tributação, de multas, de indenizações
e restituições.
e) quanto à regularidade, são as receitas classificadas como ordinárias,
extraordinárias e efetivas.
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17. (FGV/SUDENE/2013/Analista) A respeito da Receita Pública, analise as
afirmativas a seguir.
I. Todo ingresso de recursos nos cofres públicos, como na hipótese de
depósitos ou empréstimos, é receita pública.
II. As compensações financeiras são receitas derivadas recebidas pelos
Estados pela exploração de recursos naturais em seu território.
III. As receitas públicas são ingressos permanentes no patrimônio estatal,
não sujeitos à devolução ou baixa patrimonial.
IV. Doações, legados e indenizações são receitas públicas de caráter
extraordinário, não integrando permanentemente o orçamento.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
18. (FGV/SUDENE/2013/Analista) Para o Orçamento Público, a receita
classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes
e Receitas de Capital.
Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de receita corrente.
a) Receita tributária.
b) Receita de operações de crédito.
c) Receita de investimentos.
d) Receita de alienação de bens.
e) Receita de inversões financeiras.
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19. (FGV/Prefeitura do Recife/2014/Auditor) Com relação às receitas
públicas, assinale a afirmativa correta.
a) São ordinárias as receitas públicas que representam maior intensidade
de ingresso de recursos.
b) São ordinárias as receitas públicas que representam a exploração, pelo
Estado, de patrimônio próprio.
c) São extraordinárias as receitas que representam menor impacto de
ingresso de recursos.
d) Tem natureza derivada a receita proveniente das heranças vacantes,
que beneficiem o Estado.
e) São receitas derivadas as provenientes do patrimônio dos particulares,
impostas coercitivamente.
20. (FGV/SEGEP-MA/2014/Auditor). Considere as receitas a seguir.
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O valor das Receitas Correntes é de
a) R$ 31.550,00
b) R$ 29.550,00
c) R$ 34.550,00
d) R$ 29.050,00
e) R$ 32.550,00
21. (FGV/TJ-SC/2015/Analista) Texto I: No orçamento de um ente da
federação, a previsão total de receitas para um exercício foi de R$ 240
milhões. As receitas lançadas totalizaram R$ 220,5 milhões. Foram
arrecadados R$ 215 milhões e recolhidos R$ 213,5 milhões no período.
Quanto às despesas, 95% do valor fixado foi empenhado, R$ 205 milhões
foram liquidados, R$ 200 milhões foram pagos e R$ 28 milhões foram
inscritos em restos a pagar.
A partir do informado no texto I e de acordo com as disposições da Lei nº
4.320/1964, em termos de execução orçamentária, a receita realizada
(em milhões de reais) foi de:
a) 213,5;
b) 215;
c) 220,5;
d) 240;
e) 428,5.
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22. (FGV/TCE-RJ/2015/Conselheiro) O Estado X aufere receitas de
variadas fontes. A alternativa que só compreende receitas derivadas é:
a) royalties do petróleo, taxa pela fiscalização ambiental e taxa pela
ocupação de imóvel cedido a particular;
b) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços
específicos), IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores)
e taxa pela ocupação de imóvel cedido a particular;
c) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços
específicos), IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores)
e ITD (imposto sobre a transmissão causa mortis ou doação);
d) dividendos oriundos da participação societária do Estado em sociedade
de economia mista, taxa pelo serviço público de combate a incêndio e
ITD (imposto sobre a transmissão causa mortis ou doação);
e) taxa pela ocupação de imóvel cedido a particular, royalties do petróleo
e dividendos oriundos da participação societária do Estado em sociedade
de economia mista.
23. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Assinale a opção que define corretamente
preço público.
(A) Preço público constitui uma prestação pecuniária a um serviço
específico e divisível, prestado a um indivíduo ou posto à sua disposição.
(B) Preço público é uma prestação pecuniária não compulsória,
decorrente de uma relação contratual.
(C) Preço público está sujeito às limitações ao poder de tributar e decorre
de uma relação de cunho negocial.
(D) Preço público é uma receita originária e seu pagamento é
compulsório.
(E) Preço público é uma receita derivada, e sua majoração somente pode
ser cobrada no exercício financeiro seguinte.
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24. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Assinale a opção que indica a correta
contabilização das operações de crédito por antecipação da receita.
(A) Receitas Extraordinárias.
(B) Receitas Extraorçamentárias.
(C) Ativo não Circulante.
(D) Passivo não Circulante.
(E) Patrimônio Líquido.
25. (FGV/IGBE/2016/Contador) Considere os dados do Quadro I a seguir,
extraídos da execução orçamentária de um ente público e expressos em
milhares de reais.
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A partir dos dados apresentados no Quadro I e dos conceitos de receita
pública, o valor total da receita orçamentária é:
(A) 139.249,50;
(B) 141.011,00;
(C) 142.811,50;
(D) 145.392,00;
(E) 151.541,00.
26. (FGV/IGBE/2016/Analista de Orçamento) Considere o Quadro III a
seguir, originado da execução orçamentária de um ente municipal
referente ao último exercício financeiro.
Considerando a classificação das receitas públicas, quanto à procedência,
em originárias e derivadas, as receitas auferidas de forma impositiva, em
relação à receita total, representam:
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(A) 34,8%;
(B) 57,4%;
(C) 89,4%;
(D) 92,3%;
(E) 98,3%.
27. (FGV/IGBE/2016/Analista de Orçamento) Na origem de receita
denominada “Outras Receitas Correntes” enquadram-se as espécies de
recursos, arrecadados pelo ente público, não vinculados às demais
origens previstas em lei. Uma espécie de receita vinculada à origem
“Outras Receitas Correntes” são os(as):
(A) compensações financeiras;
(B) receitas de concessões e permissões;
(C) repasses de convênios;
(D) receitas da dívida ativa;
(E) taxas de fiscalização.
28. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017) Considere as
informações sobre receitas constantes no Quadro a seguir.
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A sequência que apresenta a correspondência correta é:
(A) 2 - 3 - 5 - 1 - 4 - 6;
(B) 2 - 6 - 4 - 5 - 1 - 3;
(C) 3 - 2 - 5 - 6 - 1 - 4;
(D) 3 - 2 - 5 - 1 - 4 - 6;
(E) 5 - 2 - 3 - 1 - 6 - 4.
29. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017): No primeiro
mês do exercício financeiro, o orçamento de um ente público ainda não
havia sido aprovado pelo Poder Legislativo. Porém, algumas receitas
foram recolhidas aos cofres públicos nos primeiros dias do ano.
Considerando que as receitas estão relacionadas ao orçamento do
exercício e o ente não atravessa situações extraordinárias, as receitas
arrecadadas antes da aprovação do orçamento poderiam ser classificadas
nas seguintes categorias, EXCETO:
(A) receitas tributárias;
(B) receitas de contribuições;
(C) receitas originárias;
(D) receitas de operações de crédito;
(E) receitas de dívida ativa.
30. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017) O estágio de
execução da receita orçamentária que, a partir da ocorrência do fato
gerador, identifica o sujeito passivo é o (a):
(A) arrecadação;
(B) empenho;
(C) lançamento;
(D) liquidação;
(E) previsão.
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31. (SEFIN-RO Contador FGV 2018) A receita pública se direciona para os
cofres públicos passando por quatro estágios: previsão, lançamento,
arrecadação e recolhimento. Em relação ao lançamento, assinale a
afirmativa correta.
(A) O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é um exemplo de
lançamento direto.
(B) O Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) é um exemplo de
lançamento por homologação.
(C) O Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer natureza (IR) é um
exemplo de lançamento direto.
(D) O Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) é um
exemplo de lançamento misto.
(E) O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços
(ICMS) é um exemplo de lançamento por homologação.
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15. LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS
BATERIA CESPE
Os comentários partem da premissa que você leu a parte teórica.
1. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) No orçamento de determinado ente, a
diferença entre as receitas correntes, no valor de R$ 6,5 bilhões, e as
despesas correntes, de R$ 6,0 bilhões, é considerada receita de capital.
CERTO, a lei 4320/1964 considera o superávit corrente (indicador
contábil formado por receita corrente menos despesa correntes) como
item da receita de capital.
2. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) A legislação classifica como receitas
orçamentárias as operações de crédito, ainda que não previstas no
orçamento, inclusive as decorrentes de antecipação de receita.
ERRADO, contratação de ARO – antecipação de receita
orçamentária é receita extraorçamentária. Lembre-se da dívida
flutuante.
3. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) Quando a despesa realizada for
maior que a fixada, a unidade orçamentária deverá solicitar a abertura
de crédito adicional.
ERRADO, não se pode empenhar além da dotação aprovada e
disponível. Caso se precise gastar mais, deve aprovar previamente
o crédito adicional e posteriormente empenhar.
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(Cespe/SEPLAG-DF/2009/Assistente de Educação) A Lei n.º 4.320/1964
estabelece como estágios da execução da receita pública orçamentária o
lançamento, a arrecadação e o recolhimento. Acerca do estágio do
recolhimento, julgue o item subsequente.
4. O estágio do recolhimento consiste na transferência de valores
arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela
administração e pelo controle da arrecadação bem como pela
programação financeira.
CERTO, o recurso entra efetivamente na conta única quando do
recolhimento.
(Cespe/IBRAM/2009/Contador) No setor público, a receita orçamentária
corrente é classificada como receita originária ou receita derivada. Acerca
das características das receitas originárias, julgue o item abaixo.
5. São obtidas pelo Estado em função de sua autoridade coercitiva,
mediante a arrecadação de tributos e multas.
ERRADO, o conceito no item corresponde as receitas derivadas.
(Cespe/ANAC/2009/Analista Administrativo) No que se refere à
destinação de recursos na contabilidade pública e a suas peculiaridades,
julgue os itens a seguir.
6. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em
mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja
para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos.
Outro tipo de vinculação deriva de convênios e contratos de empréstimos
e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica.
CERTO, temos todas essas vinculações conforme consta no tópico
5 da aula – classificação por fontes.
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7. A destinação ordinária de recursos consiste no processo de alocação
livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer
finalidades.
CERTO. É exatamente esse conceito visto no tópico 5.
8. Ocorre destinação desvinculada quando não há o processo de
vinculação entre a origem e a aplicação de recursos.
ERRADO, não existe este tipo de destinação, apenas: ordinária e
vinculada.
9. (Cespe/TRT 17ª Região/2009/Analista) A receita pública somente
pode ser considerada orçamentária se estiver incluída na lei orçamentária
anual.
ERRADO, as receitas de doações de recursos de pessoas físicas ou
jurídicas não constam na LOA e são orçamentárias.
10. No conceito de receita orçamentária, estão incluídas as operações
de crédito por antecipação de receita, mas excluídas as emissões de
papel-moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo
financeiros.
ERRADO, todos os exemplos citados são receitas
extraorçamentárias.
11. (Cespe/Anatel/2009/Analista) As receitas intraorçamentárias se
contrapõem às despesas intraorçamentárias e se referem a operações
entre órgãos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da
seguridade social da mesma esfera governamental.
CERTO, para ser operação intraorçamentária tem que haver
transação entre entidades do mesmo ente e dos orçamento fiscal
e seguridade social.
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(Cespe/Previc/2011/Analista Administrativo) Em relação aos tributos e à
receita pública, julgue os itens
12. As receitas correntes do orçamento público incluem, entre outros, a
receita tributária, que corresponde à oriunda de tributos, conforme o
estabelecido na legislação tributária, e os recursos financeiros
oriundos da constituição de dívidas.
ERRADO, os recursos oriundos de constituição de dívidas são as
operações de crédito que são receitas de capital.
13. A TAFIC constitui receita da PREVIC a ser recolhida ao
Tesouro Nacional em conta vinculada à autarquia e paga em
estabelecimento bancário integrante da rede credenciada para o
recolhimento de tributos federais. Por ser um tributo exclusivo da PREVIC,
essa taxa é um preço público.
ERRADO. É irrelevante decorarmos quais as receitas específicas de
cada órgão ou entidade. Porém, taxa que é uma receita coercitiva
não se confunde com preço público que é receita de serviço e é
uma receita originária.
14. A dívida ativa da União é composta pelos créditos da fazenda pública,
tributários ou não, que, não pagos nos vencimentos, são inscritos em
registro próprio, após apurada sua liquidez e certeza.
CERTO. Além disso é importante saber que desde 2016 as receitas
da dívida ativa acompanham a origem da receita inicial.
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15. Os impostos cobrados pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal
e pelos municípios, no âmbito de suas respectivas competências, são
tributos cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente
de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Portanto,
o Estado não fica vinculado a nenhuma contraprestação para o
contribuinte que pagou o referido imposto.
CERTO. Nos impostos não há contraprestação por parte do Estado.
(Cespe/ANAC/2012/Analista) Acerca de receitas públicas, julgue os itens
que se seguem.
16.A dívida ativa constitui-se dos créditos não financeiros oriundos de
tributos lançados e não arrecadados em um exercício, bem como dos
autos de infração não contestados.
CERTO, para questão não levantar dúvidas poderia ter dito autos
de infração não contestados e não pagos.
17. As receitas públicas classificam-se quanto à categoria econômica em
receitas de capital e receitas correntes, sendo o laudêmio um exemplo de
receita corrente.
CERTO. É uma receita corrente de patrimonial.
18. (Cespe/FNDE/2012/Especialista) Define-se receita pública como a
entrada que se integra ao patrimônio público com reservas, condições
ou correspondência no passivo, acrescendo-se o seu volume como
elemento novo e positivo.
ERRADO, de fato as receitas públicas constituem fato novo.
Porém, nem sempre impactam o passivo e nem sempre causam
um efeito positivo.
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19. (Cespe/FNDE/2012/Especialista) Entre as receitas definidas na
categoria econômica de receitas correntes incluem-se as receitas
tributárias, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de contribuição e de
serviços.
CERTO. São todas receitas correntes.
(Cespe/CNJ/2013/Analista) No que concerne à receita pública, julgue os
itens a seguir
20. A dívida ativa é composta por créditos a favor da fazenda pública, os
quais não foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja
certeza e liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte certa de
recursos.
ERRADO, nenhuma receita é 100% de certeza (o mais próximo
seriam as operações de crédito contratuais, mas mesmo nestas
pode ocorrer algum problema). As receitas trabalham com
estimativas e projeções.
21. Em relação à categoria econômica, a receita pode ser corrente ou de
capital.
CERTO. São as duas possibilidades quanto à categoria econômica.
22. Se, ao desativar algumas unidades de determinado órgão, o governo
deixar de utilizar alguns imóveis, sendo esses imóveis posteriormente
alugados para a iniciativa privada, então as receitas desses aluguéis
deverão ser classificadas como receitas correntes.
CERTO, são receitas correntes de origem patrimonial.
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23. A receita tributária, em relação à coercitividade, é classificada como
derivada.
CERTO. São derivadas: tributos, contribuições e empréstimos
compulsórios.
24. (Cespe/TRT 10ª Região/2013/Analista) No âmbito federal, a
classificação por fontes de recursos permite a visualização de eventuais
vinculações existentes entre receitas e despesas, cuja principal base
legal encontra-se na lei de diretrizes orçamentárias.
ERRADO, a base original é a LRF em seu artigo 8º.
25. (Cespe/ANP/2013/Analista) As receitas dos royalties são originadas
pela exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos
minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como
patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes.
CERTO. Royalties são receitas correntes patrimoniais.
26. (Cespe/ANS/2013/Técnico) As receitas correntes patrimoniais e de
serviços são tipos de receitas derivadas.
ERRADO, ambas são receitas originárias.
27. (Cespe/ANS/2013/Técnico) Os valores recebidos a título de caução
devem integrar a receita pública do exercício em que esses
valores ingressarem.
ERRADO, essas receitas são extraorçamentárias. O termo receita
pública nessa questão estava se referindo às receitas
orçamentárias. Houve recursos, mas os mesmos não prosperaram.
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28. (Cespe/ANS/2013/Analista) As receitas provenientes da fruição do
patrimônio do ente público, como bens mobiliários, devem ser
classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza
patrimonial.
CERTO. Se enquadrariam nessa situação o aluguel de veículos ou
equipamento por parte da administração pública.
29. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) Somente a receita orçamentária reúne
condições de percorrer os estágios de previsão, lançamento, arrecadação
e recolhimento.
CERTO, apenas as receitas orçamentárias percorrem esses
estágios.
30. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) O superávit do orçamento corrente,
dado pela diferença entre receitas e despesas correntes, é classificado na
categoria econômica de receita de capital.
CERTO, conforme consta na lei 4320/1964. Porém, não se
constitui em item da receita.
31. (Cespe/MPU/2013/Cargo 8) Constitui uma receita
extraorçamentária o pagamento de taxa ou contribuição efetuado por
uma fundação a uma autarquia da mesma esfera de governo.
ERRADO, é receita orçamentária.
32. (Cespe/ANTAQ/2014) Os eventuais resultados positivos obtidos pelo
ente público na prestação de serviços associados ao transporte aquaviário
constituem receitas de capital.
ERRADO, é receita corrente de serviços.
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(Cespe/MTE/2014) No que se refere aos conceitos e às categorias
econômicas das receitas e das despesas públicas, julgue os seguintes
itens.
33. Elementos típicos de despesa corrente podem estar relacionados a um
grupo de despesa de capital.
CERTO, por exemplo, serviços de terceiros geralmente estão
inseridos em outras despesas correntes, porém podem estar
agrupados em despesas com investimentos, quando se há a
necessidade de se contratar um consultor para auxiliar em uma
obra.
34. Para fins contábeis, a receita orçamentária efetiva aumenta a situação
líquida patrimonial da entidade.
CERTO. Trata-se de fato modificativo aumentativo do Patrimônio
Líquido. Em regra, todas as receitas correntes são efetivas.
35. (Cespe/2014/TJ-SE) Uma receita de capital pode aumentar as
disponibilidades financeiras da Conta Única do Tesouro Nacional, sem
provocar crescimento do patrimônio líquido.
CERTO, essa é a situação mais comum. Exemplo: Operação de
crédito.
36. (Cespe/ANTAQ/2014) Caso se pretenda identificar, dentro de cada
espécie de receita, uma qualificação mais específica ou agregar
determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre
si, deve-se utilizar o nível de codificação da receita denominado
rubrica.
ERRADO, não existe mais rubrica desde de 01/01/2016.
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37. (Cespe/TCDF/2014) O controle e a avaliação da receita devem ser
realizados em fase posterior às etapas de planejamento e execução.
ERRADO, o controle pode ser prévio, concomitante e a posteriori.
38. (Cespe/TCDF/2014) As contribuições parafiscais, assim como os
impostos, são classificadas como tributos, e sua arrecadação é
destinada ao custeio de atividade paraestatal.
ERRADO, são receitas de contribuições (código 1.2).
39. (Cespe/TCDF/2014) Antes de proceder ao registro de uma receita
extraorçamentária, o órgão público deve, em primeiro lugar, definir a
categoria econômica em que o registro será feito.
ERRADO, categoria econômica vale apenas para receitas
orçamentárias.
40. (Cespe/TCDF/2014) A classificação da receita por fonte de recurso
atende à necessidade de vinculação de receitas e despesas estabelecida
pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
CERTO, ela foi criada com esse fim.
41. (Cespe/TJ-CE/2014) O superávit do orçamento corrente, resultante da
diferença entre os totais das receitas e despesas correntes, é
considerado um item da receita orçamentária de capital para efeito
da apuração do resultado orçamentário do exercício.
ERRADO, não é item da receita orçamentária (logo não tem
codificação), mas um indicador contábil que também é
considerado receita de capital.
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42. (Cespe/TJ-CE/2014) A receita de exploração do patrimônio público,
como a auferida pela cessão de uso de imóveis, é considerada uma
receita de capital.
ERRADO, receita corrente patrimonial.
43. (Cespe/TJ-CE/2014) Se, no momento da aplicação, uma pessoa
jurídica de direito público efetua transferência de recursos para outro
órgão público, a transferência é classificada como despesas correntes.
ERRADO, faltaram dados sobre a aplicação final do recurso (se
despesa corrente ou se despesa de capital).
44. (Cespe/TJ-CE/2014) A alienação de bens móveis acima do preço de
aquisição constitui resultado positivo patrimonial caracterizado como
receita corrente.
ERRADO, continua sendo receita de capital.
45. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) A classificação da
receita orçamentária compõe um instrumento auxiliar na organização do
orçamento. Nesse sentido, norma vigente determinou a classificação
das receitas como periódicas ou esporádicas, criando, com isso,
um recurso para a operacionalização do indicador de resultado
primário.
ERRADO, não existe essa classificação oficial orçamentária. A
receita quanto à regularidade é acadêmica.
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46. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) Os recursos
financeiros, quando recebidos de outra pessoa de direito público, mesmo
que não destinados ao atendimento de despesas correntes, devem ser
classificados como receitas correntes.
ERRADO, neste caso seriam receitas de capital – transferências de
capital. Se não for destinado a despesas correntes é porque vai
ser destinada a despesas de capital.
47. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As emissões de
papel-moeda estão entre as receitas compreendidas na lei de
orçamento.
ERRADO, neste caso seriam receitas extraorçamentárias.
48. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As concessões e
permissões e as compensações financeiras são registradas como receitas
de contribuição.
ERRADO, receitas correntes patrimoniais.
49. (Cespe/MDIC/2014) Entre as receitas incluídas na lei orçamentária
anual estão as operações de crédito por antecipação de receita.
ERRADO, neste caso seriam receitas extraorçamentárias.
50. (Cespe/MDIC/2014) As etapas da receita seguem a ordem de
ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o
modelo de orçamento existente no país. Dessa forma, a ordem
sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a etapa de
arrecadação.
ERRADO, arrecadação é apenas o 2º estágio da execução.
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51. (Cespe/ANTAQ/2014) As classificações de receitas correntes
intraorçamentárias e de receitas de capital intraorçamentárias têm objetivos
distintos da classificação da receita por categoria econômica.
CERTO, a categoria econômica busca avaliar Impacto das decisões do
Governo na Economia Nacional. As classificações intraorçamentárias
buscam eliminar a dupla a contagem.
52. (Cespe/2015/MPU) Na execução orçamentária, as receitas devem ser
contabilizadas nas origens correspondentes à sua natureza, desde que estejam
previstas em lei orçamentária e que não sejam decorrentes de
operações de crédito.
ERRADO, nem toda receita orçamentária passa pela previsão, e as
operações de crédito também são contabilizadas.
53. (Cespe/2015/TRF 1ª Região/Juiz) Tendo em vista que as receitas públicas
podem ser classificadas em originárias e derivadas, assinale a opção correta.
a) A receita patrimonial é originária, uma vez que decorre da exploração do
patrimônio público.
CERTO.
b) A receita corrente é originária, haja vista a sua tendência de sempre se
repetir.
ERRADO, existem receitas correntes derivadas: tributos e contribuições.
c) A receita de tributos cujo lançamento se opera de ofício é considerada
originária, porque nasce a partir de ato da administração pública.
ERRADO, toda receita de tributos é derivada.
d) A receita de capital é, por natureza, derivada, pois decorre da aplicação do
dinheiro público.
ERRADO, apenas empréstimos compulsórios que é receita de capital é
originária.
e) A receita de lucro de estatais é derivada, pois provém de ente privado para o
poder público.
ERRADO, essa receita seria na verdade os dividendos das estatais –
originária.
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54. (Cespe/2015/STJ) Situação hipotética: Nas previsões de receita de
determinado ente para o exercício subsequente, tomou-se como
referência a arrecadação estimada para o exercício em curso, que
corresponde a R$ 100 bilhões, considerando-se uma inflação de 20%, o
crescimento do PIB de 5% e alterações na legislação tributária com
efeitos residuais na arrecadação.
Assertiva: Nessa situação, as previsões da receita para o próximo
exercício deverão ser de R$ 120 bilhões.
ERRADO, o cálculo seria: 100 bilhões x 1,2 x 1,05 = 126 bilhões.
55. (Cespe/2015/STJ) Caso determinado cidadão pague uma parcela de
dívida de natureza tributária que esteja inscrita na dívida ativa da União e
cujo prazo para pagamento tenha vencido, então a receita
correspondente deverá ser classificada como outras receitas
correntes.
ERRADO, desde de 01/01/2016 essa receita continua a ser
classificada como tributária. Antes era outra receitas correntes
mesmo.
56. (Cespe/2015/STJ) A classificação destinada a identificar as receitas de
acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em
receitas de resultado primário e secundário.
ERRADO, seria resultado primário e a divisão seria: primária e
financeira.
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57. (Cespe/2015/STJ) Se determinado cidadão efetuar um pagamento ao
Tesouro Nacional que, embora seja devido, ainda não tenha sido previsto
na lei orçamentária anual, esse ingresso financeiro deverá ser classificado
como receita orçamentária.
CERTO, nem todas as receitas orçamentárias passam pelo estágio
da previsão. Para não ficar na dúvida, lembre-se de todos os casos
de receitas extraorçamentárias.
58. (Cespe/2015/TCU/Procurador) As receitas públicas são do gênero
entrada, distinguindo-se dos ingressos públicos em virtude da sua origem,
uma vez que as receitas são sempre derivadas.
ERRADO, existem receitas derivadas e originárias.
59. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A arrecadação é o estágio final do
processamento da receita pública e corresponde à entrada efetiva dos
recursos nos cofres públicos, sendo antecedida pelas fases previsão
da receita e recolhimento.
ERRADO, o estágio final de execução é o recolhimento. Ela é
precedida por previsão, lançamento e arrecadação.
60. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A estimativa da receita terá por base
demonstrações mensais da receita arrecadada durante os dois
últimos exercícios, bem como as circunstâncias de ordem
conjuntural que possam afetar a arrecadação total de cada fonte de
receita, admitida a reestimativa por parte do Poder Executivo.
ERRADO, a receita tem por base a avaliação da arrecadação dos
últimos 3 anos corrigida pelos efeitos crescimento econômico,
inflação e legislação. A reestimativa é permitida pelo Poder
Legislativo na fase de aprovação.
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61.(Cespe/2015/Prefeitura de Salvador) Acerca das receitas públicas,
assinale a opção correta.
a) Constitui receita orçamentária o superávit do orçamento corrente
resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes.
ERRADO, superávit do orçamento corrente é um indicador
contábil. Ele é receita de capital, pois sua existência indica que
recursos que sobram de receitas correntes serão destinadas ao
custeio de despesas de capital. Porém, esse indicador não possui
classificação orçamentária.
b) Os valores obtidos a partir da venda de imóvel pertencente à União são
classificados como receita de capital.
CERTO.
c) As garantias de execução contratual prestadas por empresa contratada
pela União mediante procedimento licitatório, bem como as multas
aplicadas em decorrência de inadimplemento contratual, não são receita
pública, mas simples ingresso, conforme disposições da Lei n.º
4.320/1964.
ERRADO, multas são receitas públicas orçamentárias.
d) As receitas patrimoniais constituem receita pública derivada e delas
são exemplos os foros e laudêmios decorrentes do uso de bens públicos.
ERRADO, as receitas patrimoniais são originárias.
e) Os tributos são receita pública originária decorrente do exercício do
poder de império estatal.
ERRADO, tributos sãos receitas derivadas.
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62. (Cespe/2016/TCE-PR) Assinale a opção correta a respeito de receita
pública.
a) Operações de crédito são receitas de capital originárias da contratação
de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou
externas.
CERTO, apenas os empréstimos compulsórios são derivadas.
Todas as demais receitas de capital são originárias.
b) Durante o exercício, as receitas cujos valores extrapolarem o
originalmente previsto na LOA serão classificadas como ingressos
extraordinários.
ERRADO, serão receitas orçamentárias. Ingressos extraordinários
são: empréstimos compulsórios guerra, doações de recursos
financeiros.
c) No âmbito da União, o órgão que normatiza a classificação
orçamentária da receita é a Secretaria do Tesouro Nacional.
ERRADO, seria a SOF – Secretaria de Orçamento Federal.
d) Segundo a classificação oficial, as receitas públicas podem ser
originárias ou complementares.
ERRADO, a classificação coercitiva é acadêmica – não oficial. Ela
divide a receita entre derivadas e originárias.
e) As receitas de capital e as receitas correntes provocam, ambas,
efeito positivo no patrimônio líquido do Estado.
ERRADO, em regra as receitas correntes sim, e em regra as
receitas de capital não.
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(TCE-PE Auditor Cespe 2017): Julgue os itens a seguir.
63. Para identificar a origem de determinada receita pública de acordo
com o acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres
públicos, utiliza-se a classificação por natureza de receita.
CERTO, o 3º nível da classificação da natureza da receita
denominado espécie permite isso.
64. A entrada de recurso decorrente da venda, em leilões, de automóveis
usados que integrem o patrimônio público é classificada como receitas de
capital.
CERTO, a alienação de bens é receita de capital.
65. (TRE – PE Analista Judiciário Cespe 2017) As etapas da receita
orçamentária
A seguem a ordem cronológica dos fenômenos econômicos.
CERTO.
B consistem no planejamento das receitas orçamentárias que constarão
na proposta orçamentária.
ERRADO, na proposta na LOA consta apenas a previsão.
C dependem do comportamento da série histórica de arrecadação.
ERRADO, não dependem, a série histórica ajustada pelos fatores
inflação, crescimento econômico e legislação é usada na previsão
na etapa de planejamento.
D ocorrem para todos os tipos de receitas orçamentárias.
ERRADO, receitas de doações não passam pela previsão e
lançamento.
E incluem o empenho, a liquidação e o pagamento.
ERRADO, esses seriam estágios da despesa.
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66. (TCE-PB Auditor de Contas Públicas Cespe 2018) A respeito de receita
pública e da sua repartição no sistema constitucional, assinale a opção
correta.
(A) A retenção de recursos públicos atribuídos aos estados e derivados da
receita dos impostos é vedada à União, razão pela qual é inconstitucional
o condicionamento do repasse ao pagamento de créditos devidos ao
governo federal.
ERRADO, a retenção de recursos públicos atribuídos aos estados e
derivados da receita dos impostos é permitida à União nos casos
em que a União vá executar uma contragarantia em desfavor do
Estado.
(B) As parcelas do imposto sobre a renda retidas na fonte incidente sobre
os rendimentos pagos pelos estados lhes pertencem, incorporando-se,
desde logo, às respectivas receitas correntes.
CERTO.
(C) As multas administrativas não são incluídas no conceito de receita
pública porque são atos punitivos.
ERRADO, as multas administrativas são incluídas no conceito de
receita pública.
(D) Todo ingresso de receita nos cofres do Estado pressupõe sua previsão
na lei orçamentária, pois a movimentação de recursos financeiros exige a
prévia autorização legislativa.
ERRADO, as receitas de doações de recursos não passam pelo
estágio da previsão e são orçamentárias.
(E) O princípio da unidade de tesouraria implica a centralização de todo o
ingresso de receitas no tesouro público para que seja contabilizado como
receita provisória.
ERRADO, o princípio da unidade de tesouraria implica a
centralização de todo o ingresso de receitas no tesouro público em
uma conta única. Não existe essa relação com receita provisória.
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67. (TCE-PB Auditor de Contas Públicas Cespe 2018) A respeito da receita
pública e de sua classificação, assinale a opção correta.
A As contribuições sociais e de melhoria, assim como as multas
decorrentes do não pagamento de impostos, classificam-se como receitas
tributárias.
ERRADO, as contribuições de melhoria e as multas decorrentes do
não pagamento de impostos são receitas tributárias – 1.1. Já as
receitas de contribuições sociais são receitas de contribuições –
1.2.
B A definição de receita pública originária inclui a caução dada em
garantia pelo particular que contrata com o poder público.
ERRADO, caução é receita extraorçamentária.
C O pagamento pelo consumo de energia elétrica e a taxa de prevenção a
incêndio constituem exemplos de receita pública originária e derivada,
respectivamente.
CERTO.
D A receita proveniente da arrecadação tributária dos estados é
classificada como originária por estar diretamente relacionada ao exercício
da competência constitucional daqueles entes federativos.
ERRADO, a receita proveniente da arrecadação tributária dos
estados é classificada como derivada.
E O recebimento de amortização da dívida pública e o ingresso de
recursos financeiros decorrentes de operações de crédito se classificam
como receita corrente.
ERRADO, o recebimento de amortização da dívida pública e o
ingresso de recursos financeiros decorrentes de operações de
crédito se classificam como receita de capital.
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68. (TCM-BA Auditor Cespe 2018) Se um ente público receber dividendos
decorrentes da participação societária, essa receita deverá ser classificada como
A receita corrente patrimonial.
B receita corrente de serviços.
C receita corrente de contribuições.
D receita de capital de operações de crédito.
E outras receitas de capital.
Dividendos é receita patrimonial. Gabarito: A
69. (STJ Cespe 2018) A classificação da receita para apuração do resultado
primário é obrigatória para todos os entes da Federação.
Errado. O MCASP considera obrigatório apenas para a União.
Particularmente discordo, pois o resultado primário deve ser
acompanhando em todas as esferas.
70. (STJ Cespe 2018) A fonte de um indicador no plano plurianual constitui o
conjunto de receitas que será utilizado para o programa temático.
Errado, indicador não possui normalmente relação com a fonte dos
recursos.
71. (STJ Cespe 2018) É vedada a utilização de recursos em finalidade distinta da
especificada pelo código de fonte de recursos.
Certo, a vinculação criada na fonte é “eterna”.
72. (CGM - João Pessoa Auditor de Controle Interno Cespe 2018) A etapa de
arrecadação da receita consiste na transferência dos valores arrecadados à conta
específica do Tesouro, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de
caixa.
Errado, esse seria o estágio do recolhimento quando os recursos
ingressão na conta única.
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73. (CAGE-RS Cespe 2018) Na contabilidade pública, receita orçamentária é
definida legalmente como
A as receitas privadas que ingressam durante o exercício e que aumentam o
saldo financeiro do ente federativo.
ERRADO, são públicas.
B o recurso empregado pelo Estado em programas e ações cuja finalidade
principal é atender às necessidades privadas e demandas do Congresso
Nacional.
ERRADO, necessidade públicas.
C toda receita pública que observa as seguintes etapas, nessa ordem:
arrecadação, recolhimento e lançamento.
ERRADO, nem toda receita passa pelo lançamento. E a sequência correta
seria: lançamento, arrecadação, recolhimento
D toda receita arrecadada que representa ingresso financeiro orçamentário,
inclusive, com algumas ressalvas, aquelas provenientes de operações de crédito.
Gabarito.
E as receitas públicas nas quais os ingressos auferidos pelo poder público para
cobertura das despesas públicas são de caráter devolutivo.
ERRADO, as extraorçamentárias é que são de caráter devolutivo.
74. (CAGE-RS Cespe 2018) O nível da codificação da receita orçamentária
utilizado para mensurar o impacto das decisões do governo na economia
denomina-se
A origem.
B espécie.
C categoria econômica.
D rubrica.
E alínea.
Seria o nível mais agregado, categoria econômica. Gabarito C.
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BATERIA FCC
Os comentários partem da premissa que você leu a parte teórica.
1. (FCC/2013/TRT 15ª Região/Analista) Considere que determinado
município no exercício de 2012 inscreveu em dívida ativa R$ 180.000
referente a impostos sobre propriedade predial e territorial urbana - IPTU,
e até agosto de 2013 havia recebido 70% do valor inscrito. Assim, sob o
aspecto orçamentário, tais valores recebidos são classificados como
origem de receita
a) tributária.
b) patrimonial.
c) imobiliária.
d) outras receitas correntes.
e) de capital.
Desde 01/01/2016, a receita da dívida ativa tributária é
classificada como receita corrente tributária. Gabarito A.
(FCC/2013/DPE-RS/Analista/Administração) Considerando as informações
a seguir, responda a questão. Determinado ente da federação elaborou
seu projeto de lei orçamentária anual para o exercício de 2013, com as
seguintes receitas previstas, dentre outras:
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2. As receitas de capital previstas totalizam
a)1.700
b)1.500
c)1.100
d)700
e)1.000
São receitas de capital: alienação de bens móveis, operações de
crédito, transferências de valores da União destinados à
construção do Hospital Infantil, assim temos: 800 + 400 + 500 =
1700.
3. O montante das receitas patrimoniais e tributárias previstas soma,
respectivamente,
a) 900 e 600.
b) 600 e 1.000.
c) 200 e 1.700.
d) 500 e 1.700.
e) 200 e 1.000.
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São receitas patrimoniais: rendimentos de aplicações financeiras;
receita de concessões, assim temos: 200 + 300 = 500. As receitas
tributárias são o IPVA, o ICMS, cobrança de impostos inscritos em
dívida ativa: 700 + 600 + 400 = 1.700. Gabarito D.
4. A somatória das receitas correntes previstas
a) 3.000
b) 1.900
c) 2.700
d) 2.200
e) 2.000
As receitas correntes são todas as receitas citadas deduzida as
receitas de capital da questão 3. Assim, temos: 400 + 200 + 300 +
700 + 600 = 2.200.
5. (FCC/2014/SEFAZ-RJ/Auditor) Uma entidade pública celebrou um
contrato de aluguel com terceiros referente a um imóvel subutilizado de
sua propriedade. O contrato foi celebrado em 29/11/2012 e o valor
mensal acordado referente ao aluguel foi R$ 3.500,00. No ato da
celebração do contrato, foi emitida uma guia para pagamento antecipado
de seis meses de aluguel no valor de R$ 21.000,00, com vencimento em
10/12/2012, data em que o contratante efetuou o pagamento na rede
bancária credenciada. O valor foi transferido à conta específica do Tesouro
Estadual em 11/12/2012. Neste caso, em 2012, deve-se considerar a
arrecadação da receita no valor de
a) R$ 3.500,00 em 10/12/2012.
b) R$ 21.000,00 em 10/12/2012.
c) R$ 21.000,00 em 29/11/2012.
d) R$ 21.000,00 em 11/12/2012.
e) R$ 3.500,00 em 29/11/2012.
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Independente da antecipação, pertence ao exercício as receitas
nele arrecadadas. A arrecadação ocorreu em 10/12/2012 no valor
de 21 mil.
6. (FCC/2014/TCE-RS/Auditor) Os itens da discriminação da receita
orçamentária serão identificados por números de código decimal que se
subdividem em seis níveis, denominado código de natureza de receita. De
acordo com a classificação da receita por natureza, o Imposto sobre o
Patrimônio e a Renda é uma receita orçamentária classificada no nível
(A) originária.
(B) espécie.
(C) alínea.
(D) desdobramento para identificar as peculiaridades.
(E) corrente.
Desde 01/01/2016, os níveis são: categoria econômica, origem,
espécie, desdobramento para identificar as peculiaridades, tipo.
Assim, já eliminados as alterativas A e E.
Categoria econômica: Corrente
Origem: Tributária
Espécie: Impostos
Desdobramento para identificar as peculiaridades: Impostos sobre
Patrimônio e Renda → Gabarito: D.
(FCC/2014/TCE-RS/Auditor) Instrução: Para responder às questões de
números 7 e 8, considere a classificação das receitas orçamentárias por
origem e as informações a seguir: Determinado ente público, no primeiro
quadrimestre de 2014, arrecadou as seguintes receitas orçamentárias:
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7. O valor total das receitas tributárias e patrimoniais foi,
respectivamente, em reais,
(A) 180,00 e 90,00
(B) 330,00 e 110,00
(C) 310,00 e 140,00
(D) 200,00 e 110,00
(E) 270,00 e 140,00
Desde de 01/01/2016 são tributárias: ISS 140 + Taxa de
Fiscalização 40 + Contribuições de Melhoria 90 + multas de juros
de mora de tributos 60 = 330.
Patrimoniais: Aluguel 60 + Remuneração de depósitos 30 +
Concessões e Permissões 20 = 110. Gabarito: B.
8. O valor do montante das receitas de transferências correntes e das
outras receitas correntes foi, respectivamente, em reais,
(A) 180,00 e 30,00
(B) 140,00 e 60,00
(C) 120,00 e 30,00
(D) 110,00 e 90,00
(E) 120,00 e 90,00
Transferências correntes: Cota parte ICMS 70 + Cota IPVA 50 = 120.
Outras receitas correntes: Indenizações 30 = 30. Gabarito C.
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9. (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) As receitas orçamentárias
arrecadadas pelo Estado são utilizadas como fontes de recursos em programas e
ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas
da sociedade. Nos termos da Lei Federal no 4.320/1964, a realização das
receitas tributárias se dá nos estágios
(A) previsão, arrecadação e contabilização.
(B) lançamento, arrecadação e recolhimento.
(C) planejamento, previsão e arrecadação.
(D) planejamento, previsão e recolhimento.
(E) lançamento, arrecadação e contabilização.
Vimos que a etapa de execução da receita (realização) é composta pelos
seguintes estágios: lançamento, arrecadação e recolhimento. Opção B.
10. (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo)Referem-se,
respectivamente, às receitas extraorçamentárias (ingressos) e às despesas
extraorçamentárias (dispêndios):
(A) obtenção de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária, e
a quitação de consignações em folha de pagamento.
CERTO.
(B) recebimento de receita de aluguel não prevista na Lei Orçamentária, e
devolução de caução.
ERRADO, aluguel é receita orçamentária. Devolução de caução de fato é
despesa extraorçamentária.
(C) não alteram o patrimônio líquido, e aumentam o passivo não circulante.
ERRADO, não alteram o PL, mas aumenta o Passivo Circulante.
(D) aumentam as disponibilidades, e alteram o patrimônio líquido.
ERRADO, as receitas extraorçamentárias e despesas extraorçamentárias
não alteram o saldo financeiro, logo não alteram as disponibilidades.
Também não alteram o PL.
(E) recebimento em doação de dois imóveis, e pagamento de indenizações a
servidores públicos.
ERRADO, recebimento de imóveis nem receita é. Pagamento de
indenizações é despesa orçamentária.
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(FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) Atenção: Para responder
às questões 11 e 12, considere a codificação e classificação das receitas
orçamentárias arrecadadas (recebidas) durante o 1º semestre de 2014,
por determinada entidade do setor público.
11. As receitas tributária e de serviços somam, respectivamente, em
reais,
a) 490,00 e 170,00
b) 600,00 e 230,00
c) 490,00 e 230,00
d) 600,00 e 170,00
e) 730,00 e 170,00
Para as tributárias basta somar tudo que começa com 1.1 e para
as de serviços tudo que começa com 1.6.
Assim, temos 1.1 = 250 + 150 + 90 + 110 = 600.
Assim, temos 1.6 = 90 + 80 = 170.
Gabarito D.
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12. As receitas correntes e de capital totalizam, respectivamente, em
reais,
a) 1.460,00 e 640,00
b) 1.200,00 e 900,00
c) 1.120,00 e 980,00
d) 1.080,00 e 1.020,00
e) 1.000,00 e 1.100,00
Basta somar tudo que começa com 1 – Receitas Correntes e tudo
que começa com 2 – Capital. Porém, como já se tem o somatório
total de 2100 basta somar um dos dois tipos. Vamos somar as
receitas de capital: 400 + 260 + 240 = 90. Logo, gabarito B.
(FCC/2015/CNMP/Contador) Para responder às questões de números 13 e
14, considere as seguintes transações realizadas por determinada
entidade do setor público, no mês de março de 2015, a classificação da
receita por categoria econômica e a classificação dos créditos adicionais:
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13. As receitas correntes somam, em reais,
(A) 750,00.
(B) 650,00.
(C) 600,00.
(D) 500,00.
(E) 920,00.
500+ 150+100 = 750, gabarito A.
14. O montante das receitas de capital é, em reais, de
(A) 1.750,00.
(B) 1.300,00.
(C) 1.450,00.
(D) 850,00.
(E) 1.550,00.
600+700+150 = 1.450, gabarito C.
15. (FCC/2015/TJ-PI) No mês de janeiro de 2015, determinado ente da
federação contabilizou receitas orçamentárias, no valor total de R$
22.350.000,00. Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, as
receitas podem ser efetivas e não efetivas. São consideradas como
efetivas e não efetivas, respectivamente, as receitas referentes a
(A) juros ativos e transferências correntes.
Ambas são efetivas.
(B) multas de trânsito e imobiliárias.
Ambas são efetivas.
(C) serviços e patrimoniais.
Ambas são efetivas.
(D) tributárias e operações de crédito.
Gabarito.
(E) aluguéis e impostos.
Ambas são efetivas.
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(FCC/2015/TJ-PI) Para responder às questões de números 16 a 19,
considere a classificação e o respectivo valor das receitas orçamentárias
recebidas por determinado ente da federação no exercício de 2014:
Valores Recebidos Valor em R$
Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados............................................ 370,00
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA........................... 700,00
Alienação de Bens Imóveis............................................................................ 120,00
Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuições a Entidade
de Classe ................................................................................................... 100,00
Taxas pela Prestação de Serviços.................................................................. 200,00
Remuneração de Depósitos Bancários ........................................................... 250,00
Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados – Estados Exportadores de
Produtos Industrializados ............................................................................. 150,00
Contribuição de Melhoria ............................................................................. 300,00
Concessões e Permissões do Direito de Exploração de Serviços Públicos de Transporte
................................................................................................................. 450,00
Caução Decorrente da Contratação de Empresa para Construção de um Hospital Público
Estadual ..................................................................................................... 80,00
Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuição
Previdenciária .............................................................................................. 70,00
Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores − IPVA
................................................................................................................. 130,00
Amortização de Empréstimos Concedidos........................................................ 180,00
16. As receitas tributárias somam, em reais:
(A) 830,00
(B) 1.200,00
(C) 1.350,00
(D) 1.330,00
(E) 1.000,00
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Vamos lá:
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA.... 700,00
Taxas pela Prestação de Serviços................................................. 200,00
Contribuição de Melhoria ............................................................. 300,00
Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores − IPVA .................................................................... 130,00
Total: 1330.
Gabarito: D.
17. As receitas de transferências correntes totalizam, em reais:
(A) 370,00
(B) 590,00
(C) 520,00
(D) 440,00
(E) 600,00
Vamos lá:
Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados.............. 370,00
Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados – Estados
Exportadores de Produtos Industrializados ....................... 150,00
Gabarito: C.
18. O montante das receitas orçamentárias correntes é de, em reais:
(A) 2.550,00
(B) 3.100,00
(C) 2.300,00
(D) 2.850,00
(E) 2.950,00
Vamos lá:
Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados................................... 370,00
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA............... 700,00
Taxas pela Prestação de Serviços............................................................. 200,00
Remuneração de Depósitos Bancários .................................................... 250,00
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Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados – Estados
Exportadores de Produtos Industrializados ........................ 150,00
Contribuição de Melhoria ................................................... 300,00
Concessões e Permissões do Direito de Exploração de Serviços
Públicos de Transporte ...................................................... 450,00
Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de
Veículos Automotores − IPVA ............................................ 130,00
Gabarito: A
19. A soma das receitas patrimoniais é de, em reais:
(A) 880,00
(B) 820,00
(C) 780,00
(D) 700,00
(E) 450,00
Vamos lá:
Remuneração de Depósitos Bancários ............................... 250,00
Concessões e Permissões do Direito de Exploração de Serviços
Públicos de Transporte ....................................................... 450,00
Gabarito: D.
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20. (FCC/TCE-AM/2015) A Lei Federal no 4.320 foi promulgada em 1964,
vários anos antes, portanto, da promulgação do Código Tributário
Nacional. Por sua vez, o ato de lançamento definido na referida Lei é
essencialmente diferente, tanto em forma, como em substância, do
procedimento de lançamento definido no CTN. Sob a óptica do Direito
Financeiro, e de acordo com o que estabelece a Lei Federal no
4.320/1964, o lançamento da receita é
a) ato da repartição competente e tem por finalidade, verificar a
procedência do crédito fiscal, verificar a pessoa que é devedora desse
crédito e inscrever o débito desse devedor.
b) procedimento da repartição competente e tem por finalidade verificar
a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas,
suspensivas e excludentes desse crédito, e verificar a pessoa que é dele
devedora.
c) ato do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade
verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas
extintivas desse crédito e inscrever o débito desse devedor.
d) procedimento da repartição competente e tem por finalidade, apenas,
verificar a pessoa que é devedora desse crédito e inscrever o débito desse
devedor.
e) procedimento do contribuinte ou da repartição competente e tem por
finalidade verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de
causas extintivas, suspensivas e excludentes desse crédito e inscrever o
débito desse devedor.
Conforme art. 53 da lei 4320/1964: O lançamento é o ato da
repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal
e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Gabarito
A.
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21. (FCC/TRT 3ª Região/2015) Durante o exercício houve a necessidade da
realização de operação de crédito que não estava prevista originalmente no
orçamento. Essa operação não teve a natureza de antecipação de receita.
Essa receita deverá ser classificada como
a) bruta.
b) paraorçamentária.
c) extraorçamentária.
d) orçamentária.
e) a classificar.
As operações de crédito que não foram inseridas originalmente na
LOA e que não são ARO são as operações de crédito para abrir
créditos adicionais. Logo são receitas orçamentárias. Gabarito D.
22. (FCC/TRT 4ª Região/2015) Constituem exemplos de despesa e receita
extraorçamentária, respectivamente,
a) pagamento do serviço da dívida pública e rendimentos das
disponibilidades de caixa do Tesouro.
São respectivamente despesa orçamentária e receita orçamentária.
b) pagamento de precatórios e superávit financeiro de exercício anteriores.
São respectivamente despesa orçamentária e fonte de crédito
adicional.
c) execução de restos a pagar não processados e excesso de arrecadação.
São respectivamente despesa extraorçamentária e fonte de crédito
adicional.
d) inversões financeiras e receitas proveniente da alienação de ativos.
São respectivamente despesa orçamentária e receita orçamentária.
e) restituição de cauções e produto de operação de crédito por antecipação
de receita orçamentária.
Gabarito.
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23. (FCC/TRT 4ª Região/2015) O valor dos recursos recebidos por meio
de cota-parte do fundo de participação dos Estados e do Distrito Federal,
sob o aspecto orçamentário, é classificado na origem da receita corrente:
a) transferências correntes.
b) tributária.
c) contribuições.
d) outras receitas correntes.
e) doações.
A cota parte do FPE é receita de transferências corrente ou capital
conforme a destinação. Nos casos omissos: transferências
correntes. Gabarito A.
24. (FCC/DPE-SP/2015) Na Lei Orçamentária Anual, para o exercício de
2015, de determinado ente público, a estimativa de arrecadação de
receitas de capital foi de R$ 198.750.000,00. Classificam-se como
receitas de capital, entre outros, os valores recebidos referentes a
a) aluguel de imóveis de propriedade do ente público.
Receita corrente patrimonial.
b) dívida ativa do imposto sobre a propriedade territorial rural.
Receita corrente tributária.
c) amortização de empréstimos.
Gabarito.
d) concessões e permissões do direito de exploração de serviços públicos
de transporte.
Receita corrente patrimonial.
e) contribuições de melhoria decorrentes da valorização de propriedade
em função de pavimentação asfáltica.
Receita corrente tributária.
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25. (FCC/TCE-CE/2015) A contribuição de melhoria é uma espécie de
tributo que tem como fato gerador a valorização imobiliária decorrente de
obra pública. À luz do Direito Financeiro, a contribuição de melhoria é
receita
a) derivada da espécie corrente e serve para recompor despesa de
capital da espécie investimento.
b) originária da espécie corrente e serve para custear despesa corrente
da espécie custeio.
c) derivada da espécie de capital e serve para recompor despesa
corrente da espécie transferência corrente.
d) corrente da espécie originária e serve para recompor despesa de
custeio.
e) de capital da espécie derivada e serve para custear auxílios para obras
públicas.
A receita de contribuição de melhoria é receita corrente tributária
e derivada. Assim, só resta a opção A.
26. (FCC/TCE-CE/2015) As receitas arrecadadas provenientes do
pagamento de aluguéis pela utilização de próprios do poder público são
classificadas na seguinte espécie de receita:
a) capital.
b) taxa de ocupação de imóveis.
c) concessões e permissões.
d) exploração de bens públicos.
e) imobiliária.
Como são imóveis alugados só pode ser a opção E.
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27. (FCC/TCE-CE/2015) Com fundamento no Manual Técnico do
Orçamento 2016, classificam- se como Receitas
I. Tributárias (Receitas Correntes), as provenientes da arrecadação de
multas de impostos atrasados.
CERTO, desde de 01/01/2016 as multas de impostos
acompanham a origem.
II. Tributárias (Receitas Correntes), as provenientes da arrecadação de
contribuições de melhoria.
CERTO.
III. Patrimoniais (Receitas Correntes), decorrentes de participações e
dividendos.
CERTO.
IV. Patrimoniais (Receitas Correntes), aquelas oriundas de valores
mobiliários.
CERTO.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I e IV.
c) I e III.
d) I, II, III e IV.
e) II e IV.
Gabarito D.
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28. (FCC/TCE-CE/2015) Em um determinado exercício financeiro, a União
auferiu receitas provenientes de operações de crédito, provenientes de
amortização de empréstimos concedidos, oriundas de cobrança da dívida
ativa e de natureza imobiliária.Com fundamento nas normas da Lei
Federal nº 4.320/64, classificam-se como Receitas
I. DE CAPITAL, as provenientes de amortização de empréstimos
concedidos.
CERTO.
II. Transferências Correntes - RECEITA CORRENTE, as provenientes de
alugueis.
ERRADO, as de alugueis são patrimoniais.
III. Patrimoniais ( RECEITA CORRENTE ), aquelas de natureza imobiliária.
CERTO.
IV. Diversas ( Transferências Correntes - RECEITA CORRENTE ), as
provenientes de operações de crédito.
ERRADO, operações de créditos são receita de capital operações
de crédito.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
Gabarito C.
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29. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Contador) Do total das receitas correntes
arrecadadas pela União em determinado exercício financeiro, 15%
referem-se a receita classificada no código 1113.01.00 − Imposto sobre
Produtos Industrializados. Quanto aos níveis de classificação da receita
orçamentária, o primeiro e segundo dígito (11) representam,
respectivamente, a seguinte classificação da receita orçamentária:
(A) categoria econômica e origem.
(B) corrente e rubrica.
(C) corrente e imposto sobre o patrimônio e a renda.
(D) tributária e rubrica.
(E) categoria econômica e espécie.
Seria categoria econômica e origem. Gabarito A.
30. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Contador) O Departamento de
Contabilidade da Prefeitura do município Costa do Pacífico, durante o mês
de janeiro de 2016, procedeu, entre outras, a contabilização dos
seguintes valores:
(em R$)
- Operação de Crédito de Longo Prazo ................................................................... 250 - Obras de pavimentação de ruas e avenidas .......................................................... 200 - Alienação de bens imóveis ................................................................................. 470
- Cancelamento de Dívida Passiva ......................................................................... 100 - Recebimento, em doação, de bens imóveis ...........................................................150 - Contribuição de Melhoria decorrentes de obras públicas .......................................... 110 - Amortização de Empréstimos concedidos .............................................................. 160 - Concessões e permissões de uso de bens públicos ................................................. 170 - Ganhos com alienação de imobilizado ................................................................... 90
- Transferência financeira do Estado ao município para construção de duas creches ...... 220
No que tange à classificação das receitas orçamentárias, segundo a Lei
Federal no 4.320/1964, as receitas de capital contabilizadas somam, em
R$,
(A) 1.190.
(B) 1.100.
(C) 1.210.
(D) 1.250.
(E) 1.270.
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Vamos lá:
- Operação de Crédito de Longo Prazo ................................................................... 250 - Alienação de bens imóveis ................................................................................. 470 - Amortização de Empréstimos concedidos .............................................................. 160
- Transferência financeira do Estado ao município para construção de duas creches ...... 220
Gabarito: 1.100. Gabarito B.
31. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Analista Administrativo) No que se refere
às receitas públicas, a Lei no 4.320/1964 estabelece que:
(A) a receita advinda de tributo tem seu produto destinado a custear
apenas atividades gerais.
ERRADO, atividades gerais ou específicas.
(B) receita tributária e receita não tributária são espécies de categorias
econômicas.
ERRADO, as categorias econômicas são: corrente e capital.
(C) receitas tributária e patrimonial são espécies de receitas de capital.
ERRADO, receitas correntes.
(D) o superávit do orçamento corrente resultante do balanceamento dos
totais das receitas e despesas correntes não constitui item de receita
orçamentária.
CERTO. O superávit do orçamento corrente é um indicador
contábil. Ele é receita de capital, pois sua existência indica que
recursos que sobram de receitas correntes serão destinadas ao
custeio de despesas de capital. Porém, esse indicador não possui
classificação orçamentária.
(E) a receita proveniente da realização de recursos financeiros oriundos
de constituição de dívidas é classificada como receita corrente.
ERRADO, receitas de capital.
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32. (ARTESP Contador FCC 2017): Na classificação das receitas
orçamentárias, as receitas de concessão e permissão são uma espécie da
origem
(A) Receita de Capital.
(B) Receita Patrimonial.
(C) Receita de Serviços.
(D) Receita de Valores Mobiliários.
(E) Outras Receitas Correntes.
Seria patrimonial. Gabarito: B
33. (ARTESP Contador FCC 2017) Para fins de apuração do resultado de
execução orçamentária, as receitas referentes à prestação de serviços de
fiscalização por uma autarquia são consideradas realizadas quando são
(A) lançadas.
(B) arrecadadas.
(C) recolhidas para o caixa único.
(D) inscritas em dívida ativa.
(E) previstas.
Receita realizada é receita arrecadada. Gabarito: B
34. (SEFAZ-GO Auditor Fiscal FCC 2018) Em julho de 2018, uma
determinada entidade pública arrecadou receitas no valor de R$
500.000,00 com “Aluguéis e Arrendamentos – Dívida Ativa – Multas e
Juros” e R$ 1.900.000,00 com a “Alienação de Títulos Mobiliários –
Principal”. De acordo com o Ementário da Receita, as receitas arrecadadas
em julho de 2018 devem ser classificadas, respectivamente, como:
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(A) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Receita de Capital,
quanto à categoria econômica.
(B) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Alienação de Bens,
quanto à espécie.
(C) Outras Receitas, quanto à origem; Receita Patrimonial, quanto à
origem.
(D) Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado, quanto à espécie;
Alienação de Bens Móveis, quanto à espécie.
(E) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Receita
Patrimonial, quanto à origem.
Considerando a nova classificação do 5º nível quanto à natureza
válida para União e demais entes, seria alternativa D.
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BATERIA FGV
Os comentários partem da premissa que você leu a parte teórica.
(FGV/Senado Federal/2008/Consultor de orçamentos) Analise a receita a
seguir discriminada e responda às questões 1 a 3.
1. As receitas de natureza extraorçamentárias somam:
(A) 13.000.
(B) 16.000.
(C) 15.000.
(D) 18.000.
(E) 14.000.
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Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas
extraorçamentárias: operação de crédito por antecipação de receita,
cauções recebidas em dinheiro, consignações em folha de pagamento,
inscrição do serviço da dívida a pagar, inscrição de restos a pagar,
depósito de terceiros. Dessa forma, temos o somatório de R$ 13.000
(2.000 + 2.000 + 3.000 + 2.000 + 2.000 + 2.000). O gabarito é a
alternativa A.
2. O valor das receitas orçamentárias é:
(A) 50.000.
(B) 48.000.
(C) 51.000.
(D) 46.000.
(E) 49.000.
Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas
orçamentárias: imposto de renda (20.000), contribuição social sobre o
lucro líquido (5.000), amortização de empréstimos (6.000),
compensações financeiras (3.000), contribuição social sobre o salário
educação (2.000), aplicações financeiras (1.000), aluguel de imóveis
(2.000), emolumentos e custas judiciais (2.000), operações de crédito
(2.000), alienação de bens (2.000), concessões e permissões (3.000),
recebimento da dívida ativa (3.000). Dessa forma, temos o somatório de
R$51.000. O gabarito é a alternativa C.
3. As receitas correntes somam:
(A) 36.000.
(B) 38.000.
(C) 41.000.
(D) 35.000.
(E) 39.000.
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Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas
orçamentárias correntes: imposto de renda (20.000), contribuição social
sobre o lucro líquido (5.000), compensações financeiras (3.000),
contribuição social sobre o salário educação (2.000), aplicações
financeiras (1.000), aluguel de imóveis (2.000), emolumentos e custas
judiciais (2.000), concessões e permissões (3.000), recebimento da dívida
ativa (3.000). Dessa forma, temos o somatório de R$41.000. O gabarito é
a alternativa C.
4. (FGV/Senado Federal/2008/Consultor de orçamentos) O estoque da
dívida ativa no exercício encerrado em 31/12/2006 era de R$ 100.000.
No exercício de 2007 foram inscritos créditos de R$ 30.000 e recebidos
50% do estoque de 2006. Pode-se afirmar que em 2007 o estoque da
dívida ativa apresentou:
(A) aumento de R$ 30.000.
(B) redução de R$ 30.000.
(C) aumento de R$ 20.000.
(D) redução de R$ 20.000.
(E) aumento de R$ 50.000.
Esta questão é mais de raciocínio lógico que de orçamento. Montei o
Quadro abaixo para auxiliar a resolução.
Saldo inicial em 01/01/2007 100.000
Créditos inscritos em 2007 30.000
Créditos baixados no estoque
devido ao recebimento em 2007 (50.000)
Saldo final em 31/12/2007 80.000
Assim, houve uma redução de 20.000 (100 – 80). O gabarito é a
alternativa D.
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5. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Administração) Uma
receita de imposto inscrita na dívida ativa, por não ter sido arrecadada no
exercício em que foi previsto, começou a ser arrecadada no exercício da
inscrição na dívida ativa, estendendo-se por 60 vezes mensais, de acordo
com parcelamento combinado. Nesse caso pode-se afirmar que:
(A) houve registro de receita tributária arrecadada pelos valores recebidos
no primeiro exercício do parcelamento.
ERRADO, o registro da receita é no momento da arrecadação.
Parcelas a arrecadar não são registradas como receitas no primeiro
exercício.
(B) somente houve de previsão de receita orçamentária no exercício
original antes da inscrição na dívida ativa.
ERRADO, a previsão da receita ocorre nos 5 orçamentos seguintes
(60 parcelas/12 meses).
(C) o registro de arrecadação de receitas ocorreu depois de recebidas
todas as parcelas devidas.
ERRADO, o registro da receita ocorre a cada arrecadação mensal.
(D) a receita foi registrada ao longo dos exercícios da arrecadação, mas
classificada como receitas tributárias.
CERTO, desde 01/01/2016 as receitas de dívida ativa permanecem
vinculadas a sua origem.
(E) a receita total foi registrada pelo total no exercício em que foi
inscrita na dívida ativa, sendo registrado um ativo realizável de longo
prazo.
ERRADO, o registro da receita ocorre após cada arrecadação
mensal, diferentemente do Direito de cobrar a Dívida Ativa que é
registrado pelo valor total quando da inscrição.
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(FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Administração) Analise
a tabela a seguir e responda às questões 6 e 7.
6. As receitas correntes e de capital somam respectivamente:
(A) 23.000 e 14.000.
(B) 21.000 e 16.000.
(C) 20.000 e 17.000.
(D) 17.000 e 20.000.
(E) 28.000 e 9.000.
Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas
orçamentárias correntes: aplicações financeiras (2.000), concessões e
permissões de uso (6.000), aluguel de imóveis (3.000), Cota Parte de
Royalties (4.000), recebimento da dívida ativa (5.000), Fundo de
Participação dos Municípios (3.000). Dessa forma, temos o somatório de
R$23.000.
Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas
orçamentárias: amortização de empréstimos (5.000), operações de
crédito (6.000), alienação de bens (3.000). Dessa forma, temos o
somatório de R$14.000.
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Assim, o gabarito é a alternativa A.
7. As receitas de natureza extraorçamentária são:
(A) 13.000.
(B) 11.000.
(C) 17.000.
(D) 14.000.
(E) 16.000.
Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas
extraorçamentárias: cauções recebidas em dinheiro, consignações em
folha de pagamento, depósito de terceiros, inscrição de restos a pagar.
Dessa forma, temos o somatório de R$ 11.000 (2.000 + 3.000 + 2.000 +
4.000). O gabarito é a alternativa B.
8. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Contabilidade) São
receitas orçamentárias do exercício:
(A) as previstas e lançadas no exercício, independentemente do
recebimento.
ERRADO, pertencem ao exercício as receitas nele arrecadadas.
(B) os saldos de suprimentos de fundos recolhidos após o encerramento
do exercício
ERRADO, são receitas do próximo exercício.
(C) as despesas anuladas após o encerramento do exercício.
ERRADO, são receitas do próximo exercício.
(D) os recebimentos da dívida ativa.
CERTO.
(E) os valores inscritos em restos a pagar.
ERRADO, são despesas orçamentárias não pagas.
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9. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Contabilidade) A
receita de arrendamentos, de acordo com a classificação das receitas, é:
(A) de serviços.
(B) patrimonial.
(C) financeira.
(D) de valores mobiliários.
(E) de contribuições.
Conforme vimos na aula, a opção correta é a alternativa B.
10. (FGV/TCM-RJ/2008/Auditor) Para a doutrina moderna, ingresso e
receita são sinônimos, pois em ambos o dinheiro recolhido entra nos
cofres públicos e em ambas as situações incorporam-se ao patrimônio do
Estado.
ERRADO, ingresso é um conceito mais amplo que receita. O
ingresso pode ou não incorporar-se ao patrimônio. Caso se
incorpore é receita orçamentária, caso não se incorpore é receita
extraorçamentária.
11. (FGV/TCM-RJ/2008/Auditor) Segundo a melhor doutrina, a receita
originária pode ser considerada a que tem origem no patrimônio do
particular, pelo exercício do poder de império do Estado, enquanto a
receita derivada é a que tem origem no próprio patrimônio público, em
que o Estado atua como empresário por meio de um acordo de vontades,
e não com seu poder de império, por isso não há compulsoriedade na sua
instituição.
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ERRADO. Houve a troca dos conceitos de receita originária e derivada. O
correto seria o seguinte: segundo a melhor doutrina, a receita derivada
pode ser considerada a que tem origem no patrimônio do particular, pelo
exercício do poder de império do Estado, enquanto a receita originária
é a que tem origem no próprio patrimônio público, em que o Estado atua
como empresário por meio de um acordo de vontades, e não com seu
poder de império, por isso não há compulsoriedade na sua instituição.
12. (FGV/Receita Estadual-RJ/2010/Fiscal de Rendas) Considere o
seguinte demonstrativo financeiro hipotético:
Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das receitas
correntes.
(A) R$ 75,00.
(B) R$ 154,00.
(C) R$ 369,00.
(D) R$ 430,00.
(E) R$ 458,00.
Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas correntes:
tributária, patrimonial, industrial. Dessa forma, temos o somatório de 154
(100 + 39 + 15). O gabarito é a alternativa B.
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13. (FGV/2010/DETRAN-RN/Assessor Técnico) A Receita Orçamentária é a
consubstanciada no orçamento público, consignada na Lei Orçamentária.
A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas
Correntes e Receitas de Capital. São consideradas Receitas de Capital:
I. As provenientes da realização de recursos financeiros oriundos da
constituição de dívidas.
CERTO.
II. Da conversão, em espécie, de bens e direitos.
CERTO.
III. As fontes de recursos recebidas somente de outras entidades de
direito público, destinados a atender às despesas com manutenção.
ERRADO, neste caso são receitas correntes.
IV. As fontes oriundas da realização de recursos financeiros advindos da
constituição de recebimentos de tributos.
ERRADO, neste caso são receitas de capital.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
a) II, III.
b) III.
c) I, IV.
d) I, III, IV.
e) I, II.
Dessa forma, o gabarito é a alternativa E.
14.(FGV/ Prefeitura Municipal de Angra dos Reis Secretaria Municipal de
Fazenda/ 2010/Auditor fiscal da receita municipal) Considere os seguintes
dados de receita de um ente hipotético da administração pública estadual:
um demonstrativo financeiro hipotético conforme a seguir descrito: IPVA
= R$ 230.773,00; ICMS = R$ 500.323,00; Operação de crédito = R$
710.543,10; Alienação de bens = R$ 4.222,00; Juros = R$ 47.888,00;
Aluguéis = R$ 20.000,00; Amortização = R$ 18.555,00; e Receita
industrial = R$ 900,00.
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Com base nesses dados, qual é o valor total das receitas correntes desse
ente?
(A) R$ 731.996,00.
(B) R$ 778.431,10.
(C) R$ 798.984,00.
(D) R$ 799.884,00.
(E) R$ 801.208,10.
Das receitas citadas no comando da questão são receitas correntes:
IPVA, ICMS, Juros, Aluguéis, Receita Industrial. Dessa forma, temos o
somatório de R$ 799.884,00 (230.773 + 500.323 + 47.888 + 20.000 +
900). O gabarito é a alternativa D.
15. (SEFAZ-RJ/2011/Auditor Fiscal) No que diz respeito à receita pública, é
correto afirmar que:
a) a previsão do que será arrecadado no próximo ano é feita com base em
cálculos que consideram as receitas arrecadadas nos últimos exercícios e a
receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta, ajustando-se o
valor encontrado em função do cenário econômico projetado. Vale ressaltar que
o Poder Executivo (detentor da iniciativa no processo orçamentário) deve
disponibilizar a memória de cálculo para os outros Poderes (Legislativo,
Judiciário e MP), nos termos da LRF, a fim de que eles possam apreciá-la e, se
for o caso, contestá-la, antes do envio das suas respectivas propostas
orçamentárias pelo Poder Executivo.
CERTO. Adiciono apenas que essa disponibilização deve ocorrer 30 dias
antes da data limite de envio das propostas dos poderes ao Executivo.
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b) esse ato, definido no Código Tributário Nacional - CTN, consiste na
identificação do sujeito ativo e do objeto, somente. Na prática, ocorre, por
exemplo, quando o Secretário de Fazenda inscreve (lança no sistema) a dívida
de IPTU de um determinado contribuinte proprietário de imóvel em área urbana.
É preciso destacar que essa modalidade de lançamento, anterior ao pagamento
do tributo, é conhecida como "de ofício". As outras são: "por declaração",
quando o contribuinte informa ao Poder Público a situação passível de
tributação, sendo conferida posteriormente pelos agentes fiscais (IR, por
exemplo), e "por homologação", quando a autoridade fazendária reconhece o
pagamento do tributo (ISS ou ICMS), verifica as condições da operação e ratifica
sua legalidade e exatidão. Assim, conforme se pôde verificar, nem sempre o
lançamento ocorrerá antes da arrecadação do tributo, próximo estágio.
ERRADO, para do Código Tributário Nacional, lançamento é o
procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador
da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o
montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso,
propõe a aplicação da penalidade cabível.
c) a arrecadação se dá quando o contribuinte vai até a rede bancária e faz o
pagamento do carnê-leão, da guia do IPTU ou da Previdência Social. Esse
estágio não configura a realização da receita, nos termos da Lei
4.320/1964. A partir daí, ainda não é possível contar com os recursos, em
função do princípio orçamentário da indisponibilidade dos recursos, previsto na
CRFB/88.
ERRADO, a arrecadação configura a arrecadação da receita.
d) quanto à afetação e à competência, as receitas podem ser classificadas
em correntes ou de capital.
ERRADO, receitas correntes e de capital referem-se à classificação
econômica.
e) as receitas patrimoniais são exemplos de receitas derivadas.
ERRADO, são receitas originárias.
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16. (Senado/2012/Analista Administrativo) No que tange às receitas
públicas, é incorreto afirmar que:
a) são Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições,
patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de
direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas
classificáveis em Despesas Correntes.
CERTO, conforme vimos na aula.
b) são Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos
financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em
espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de
direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis
em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.
CERTO, conforme vimos na aula.
c) as receitas públicas originárias surgem em função da exploração do
patrimônio do Estado.
CERTO, conforme vimos na aula.
d) as receitas públicas derivadas são oriundas do patrimônio da
sociedade, obtidas por meio de coerção, por meio da tributação, de
multas, de indenizações e restituições.
CERTO, conforme vimos na aula.
e) quanto à regularidade, são as receitas classificadas como ordinárias,
extraordinárias e efetivas.
ERRADO, quanto à regularidade as receitas são ordinárias e
extraordinárias. Receitas efetivas se referem aos efeitos sobre o
patrimônio líquido.
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17. (FGV/SUDENE/2013/Analista) A respeito da Receita Pública, analise as
afirmativas a seguir.
I. Todo ingresso de recursos nos cofres públicos, como na hipótese de
depósitos ou empréstimos, é receita pública.
ERRADO, este termo “receita pública” utilizado foi no sentido der
ser orçamentário. Depósitos é receita extraorçamentária.
II. As compensações financeiras são receitas derivadas recebidas pelos
Estados pela exploração de recursos naturais em seu território.
ERRADO, as compensações financeiras são receitas patrimoniais.
As receitas patrimoniais são originárias.
III. As receitas públicas são ingressos permanentes no patrimônio estatal,
não sujeitos à devolução ou baixa patrimonial.
CERTO.
IV. Doações, legados e indenizações são receitas públicas de caráter
extraordinário, não integrando permanentemente o orçamento.
CERTO, esta seriam as receitas extraordinárias na classificação
acadêmica quanto à regularidade.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
Gabarito B.
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18. (FGV/SUDENE/2013/Analista) Para o Orçamento Público, a receita
classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e
Receitas de Capital.
Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de receita corrente.
a) Receita tributária.
b) Receita de operações de crédito.
c) Receita de investimentos.
d) Receita de alienação de bens.
e) Receita de inversões financeiras.
Muito fácil. Apenas a opção A é corrente.
19. (FGV/Prefeitura do Recife/2014/Auditor) Com relação às receitas
públicas, assinale a afirmativa correta.
a) São ordinárias as receitas públicas que representam maior intensidade de
ingresso de recursos.
ERRADO, são ordinárias as entradas periódicas e constantes,
compondo de forma permanente o orçamento do Estado, isto é,
ingressam com regularidade por meio do normal desenvolvimento da
atividade financeira do Estado.
b) São ordinárias as receitas públicas que representam a exploração, pelo
Estado, de patrimônio próprio.
ERRADO, esse seria o conceito de originária.
c) São extraordinárias as receitas que representam menor impacto de
ingresso de recursos.
ERRADO, a receita extraordinária se aufere excepcionalmente e de
forma temporária em decorrência de determinada circunstância.
d) Tem natureza derivada a receita proveniente das heranças vacantes, que
beneficiem o Estado.
ERRADO, são receitas originárias.
e) São receitas derivadas as provenientes do patrimônio dos particulares,
impostas coercitivamente.
CERTO, as receitas derivadas são coercitivas.
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20. (FGV/SEGEP-MA/2014/Auditor). Considere as receitas a seguir.
O valor das Receitas Correntes é de
a) R$ 31.550,00
b) R$ 29.550,00
c) R$ 34.550,00
d) R$ 29.050,00
e) R$ 32.550,00
Vamos ver o que não receitas corrente:
Receita Extraorçamentária: ARO – 3200.
Receita de Capital: amortização da dívida – 2500 e Alienação de
bens – 2400. Assim, temos: 57.200 – 8.100 = 49.100.
Porém, não esse valor. Se somarmos todas as receitas
remanescentes chegaremos ao valor de 34.500. Gabarito C.
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21. (FGV/TJ-SC/2015/Analista) Texto I: No orçamento de um ente da
federação, a previsão total de receitas para um exercício foi de R$ 240
milhões. As receitas lançadas totalizaram R$ 220,5 milhões. Foram
arrecadados R$ 215 milhões e recolhidos R$ 213,5 milhões no período.
Quanto às despesas, 95% do valor fixado foi empenhado, R$ 205 milhões
foram liquidados, R$ 200 milhões foram pagos e R$ 28 milhões foram
inscritos em restos a pagar. A partir do informado no texto I e de acordo
com as disposições da Lei nº 4.320/1964, em termos de execução
orçamentária, a receita realizada (em milhões de reais) foi de:
a) 213,5;
b) 215;
c) 220,5;
d) 240;
e) 428,5.
O que vale é o valor arrecadado. Logo temos 215 milhões.
Gabarito B.
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22. (FGV/TCE-RJ/2015/Conselheiro) O Estado X aufere receitas de
variadas fontes. A alternativa que só compreende receitas derivadas é:
a) royalties do petróleo, taxa pela fiscalização ambiental e taxa pela
ocupação de imóvel cedido a particular;
Royalties é receita patrimonial, logo é originária.
b) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços
específicos), IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores)
e taxa pela ocupação de imóvel cedido a particular;
Taxa de ocupação de imóvel é receita patrimonial, logo é
originária.
c) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços
específicos), IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores)
e ITD (imposto sobre a transmissão causa mortis ou doação);
Gabarito.
d) dividendos oriundos da participação societária do Estado em sociedade
de economia mista, taxa pelo serviço público de combate a incêndio e
ITD (imposto sobre a transmissão causa mortis ou doação);
Dividendos é receita patrimonial, logo é originária.
e) taxa pela ocupação de imóvel cedido a particular, royalties do petróleo
e dividendos oriundos da participação societária do Estado em sociedade
de economia mista.
Todas são receitas patrimoniais, logo são originárias.
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23. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Assinale a opção que define corretamente
preço público.
(A) Preço público constitui uma prestação pecuniária a um serviço
específico e divisível, prestado a um indivíduo ou posto à sua
disposição.
ERRADO, este é o conceito de taxa.
(B) Preço público é uma prestação pecuniária não compulsória,
decorrente de uma relação contratual.
CERTO.
(C) Preço público está sujeito às limitações ao poder de tributar e
decorre de uma relação de cunho negocial.
ERRADO, não se sujeita aos princípios tributários.
(D) Preço público é uma receita originária e seu pagamento é
compulsório.
ERRADO, é facultativo.
(E) Preço público é uma receita derivada, e sua majoração somente
pode ser cobrada no exercício financeiro seguinte.
ERRADO, é receita originária.
24. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Assinale a opção que indica a correta
contabilização das operações de crédito por antecipação da receita.
(A) Receitas Extraordinárias.
(B) Receitas Extraorçamentárias.
(C) Ativo não Circulante.
(D) Passivo não Circulante.
(E) Patrimônio Líquido.
Lembrando-se da dívida flutuante, só resta a opção B.
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25. (FGV/IGBE/2016/Contador) Considere os dados do Quadro I a seguir,
extraídos da execução orçamentária de um ente público e expressos em
milhares de reais.
A partir dos dados apresentados no Quadro I e dos conceitos de receita
pública, o valor total da receita orçamentária é:
(A) 139.249,50;
(B) 141.011,00;
(C) 142.811,50;
(D) 145.392,00;
(E) 151.541,00.
A receita orçamentárias seriam todas menos depósitos em
garantia e ARO.
Assim, temos: 2.580,50 + 3.107 + 4.842,50 + 6.142,50 + 10.530
+ 17.758 + 39.877,50 + 60.554.
Já vemos que o somatório termina em número inteiro.
Eliminamos A e C.
Gabarito D: 145.392
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26. (FGV/IGBE/2016/Analista de Orçamento) Considere o Quadro III a
seguir, originado da execução orçamentária de um ente municipal
referente ao último exercício financeiro.
Considerando a classificação das receitas públicas, quanto à procedência,
em originárias e derivadas, as receitas auferidas de forma impositiva, em
relação à receita total, representam:
(A) 34,8%;
(B) 57,4%;
(C) 89,4%;
(D) 92,3%;
(E) 98,3%.
São receitas derivadas: contribuição iluminação – 242.860, taxas
– 409.125, contribuições sociais – 531.485, FPM – 6.352.485,
impostos 9.294.500.
Somatório: 16.830.455
Logo: 16.830.455 / 18.241.265 = 0.9226. Gabarito D.
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27. (FGV/IGBE/2016/Analista de Orçamento/adaptada) Na origem de
receita denominada “Outras Receitas Correntes” enquadram-se as
espécies de recursos, arrecadados pelo ente público, não vinculados às
demais origens previstas em lei. Uma espécie de receita vinculada à
origem “Outras Receitas Correntes” são os(as):
(A) compensações financeiras;
(B) receitas de concessões e permissões;
(C) repasses de convênios;
(D) indenizações;
(E) taxas de fiscalização.
Indenizações é classificada como outras receitas correntes.
Gabarito D.
28. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017) Considere as
informações sobre receitas constantes no Quadro a seguir.
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A sequência que apresenta a correspondência correta é:
(A) 2 - 3 - 5 - 1 - 4 - 6;
(B) 2 - 6 - 4 - 5 - 1 - 3;
(C) 3 - 2 - 5 - 6 - 1 - 4;
(D) 3 - 2 - 5 - 1 - 4 - 6;
(E) 5 - 2 - 3 - 1 - 6 - 4.
Pela regra de outro as operações de crédito não podem ser
superiores as despesas de capital. Assim, pode ser opção A e B.
Receita de alienação de bens por ser receita orçamentária
aumenta a disponibilidade financeira e é receita não efetiva. Logo,
só pode ser opção A.
29. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017): No primeiro
mês do exercício financeiro, o orçamento de um ente público ainda não
havia sido aprovado pelo Poder Legislativo. Porém, algumas receitas
foram recolhidas aos cofres públicos nos primeiros dias do ano.
Considerando que as receitas estão relacionadas ao orçamento do
exercício e o ente não atravessa situações extraordinárias, as receitas
arrecadadas antes da aprovação do orçamento poderiam ser classificadas
nas seguintes categorias, EXCETO:
(A) receitas tributárias;
(B) receitas de contribuições;
(C) receitas originárias;
(D) receitas de operações de crédito;
(E) receitas de dívida ativa.
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A única receita em que a iniciativa de realizá-la é do próprio ente é a
receita de operações de crédito. Nas demais receitas, a iniciativa é do
contribuinte. Assim, quando a LOA não é aprovada ficam pendente
apenas as receitas em que a iniciativa de realizá-la é do próprio ente.
Gabarito: D
30. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017) O estágio de
execução da receita orçamentária que, a partir da ocorrência do fato gerador,
identifica o sujeito passivo é o (a):
(A) arrecadação;
(B) empenho;
(C) lançamento;
(D) liquidação;
(E) previsão.
Seria o estágio do lançamento. Gabarito: C.
31. (SEFIN-RO Contador FGV 2018) A receita pública se direciona para os cofres
públicos passando por quatro estágios: previsão, lançamento, arrecadação e
recolhimento. Em relação ao lançamento, assinale a afirmativa correta.
(A) O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é um exemplo de
lançamento direto.
ERRADO, seria por homologação.
(B) O Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) é um exemplo de
lançamento por homologação.
ERRADO, seria direto.
(C) O Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer natureza (IR) é um
exemplo de lançamento direto.
ERRADO, seria por homologação.
(D) O Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) é um
exemplo de lançamento misto.
ERRADO, seria direto.
(E) O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços (ICMS) é
um exemplo de lançamento por homologação.
Gabarito.
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Gabarito das questões comentadas Cespe
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6-Certo 7-Certo 8-Errado 9-Errado 10-Errado
11-Certo 12-Errado 13-Errado 14-Certo 15-Certo
16-Certo 17-Certo 18-Errado 19-Certo 20-Errado
21-Certo 22-Certo 23-Certo 24-Errado 25-Certo
26-Errado 27-Errado 28-Certo 29-Certo 30-Certo
31-Errado 32-Errado 33-Certo 34-Certo 35-Certo
36-Errado 37-Errado 38-Errado 39-Errado 40-Certo
41-Errado 42-Errado 43-Errado 44-Errado 45-Errado
46-Errado 47-Errado 48-Errado 49-Errado 50-Errado
51-Certo 52-Errado 53-A 54-Errado 55-Errado
56-Errado 57-Certo 58-Errado 59-Errado 60-Errado
61-B 62-A 63-Certo 64-Certo 65-A
66-B 67-C 68-A 69-Errado 70-Errado
71-Certo 72-Errado 73-D 74-C
Gabarito das questões comentadas FCC
1-A 2-A 3-D 4-D 5-B
6-D 7-B 8-C 9-B 10-A
11-D 12-B 13-A 14-C 15-D
16-D 17-C 18-A 19-D 20-A
21-D 22-E 23-A 24-C 25-A
26-E 27-D 28-C 29-A 30-B
31-D 32-B 33-B 34-D
Gabarito das questões comentadas FGV
1-A 2-C 3-C 4-D 5-D
6-A 7-B 8-D 9-B 10-Errado
11-Errado 12-B 13-E 14-D 15-A
16-E 17-B 18-A 19-E 20-C
21-B 22-C 23-B 24-B 25-D
26-D 27-D 28-A 29-D 30-C
31-E
Administração Financeira e Orçamentária Curso Regular 2019
Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 06
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Pessoal o prazer foi meu. Até a próxima aula.
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