3v
Brasil, setembro de 2020
Professor Vinícius Vanir Venturini
Itinerário - EsPCEx
Aula 20 - demografia, evolução demográfica,
conceitos demográficos, estrutura
demográfica, indicadores socioeconômicos
migrações.
3v
Pós Guerra (1945)- as diversas experiências e
experimentos médicos realizado,
principalmente, durante a 2ª
Guerra Mundial, contribuirão para
o avanço da medicina.
Fatores que explicam a explosão demográfica - “baby boom”
●queda da taxa de mortalidade, pelos avanços médicos-sanitários;
●manutenção da taxa de natalidade, e ou seu crescimento (o processo de
descolonização, e afirmação étnica na África e na Ásia também colaboraram
para o aumento da população mundial, pós 2ª Guerra)
Crescimento populacional- dados de 1800 a estimativa de 2020 -
Revolução Industrial- produção em massa
reduz o preço de itens de
higiene, e a formação das
cidades modernas
“força” o saneamento
básico -
Milhões de habitantes
Anos
3v
1° Ásia
3° América
2° África
4° Europa
5° Oceania
Distribuição da população mundial- continentes mais e menos populosos -
3vDistribuição da população mundial- áreas mais povoadas -
Sudeste, e Ásia
das Monções (Ásia
Meridional)
Europa
Centro-Ocidental
Costa Leste ou
Nordeste dos
Estados Unidos
3v
Área ecúmena: favorável a habitação. Exemplo vale fluvial (planície fluvial).
Área anecúmena: imprópria, hostil a habitação. Exemplo desertos, pólos, altas
montanhas e florestas equatoriais.
Distribuição da população mundial- áreas mais povoadas -
Obs1: + de 80% da população
mundial se concentra na faixa
Temperada do Hemisfério Norte;
Hemisfério Norte
concentra mais de 90%
da população mundialObs2: + de 85% da população
mundial se concentra na faixa
litorânea dos continentes
(considerada área de risco, pelo
aumento do nível do mar);
O Brasil é o maior país
tropical do mundo e o
mais populoso do
Hemisfério Sul
3vPaíses mais populosos do mundo
- previsão 2000 a 2050 -
Obs1.: somente a China e Índia detém mais de 35% da população mundial;
Obs2.: a Índia nos próximos anos ultrapassará a China em número de
habitantes (tornando-se o país mais populoso do mundo);
3vConceitos demográficos●Pop. Absoluta = populoso: número total de habitantes, 1° China, 2°
Índia, 3° EUA, 4° Indonésia 5º Paquistão e 6° Brasil, estimativa da
ONU, a ser confirmada pelo censo (postergado pela pandemia).
●Pop. Relativa /dens. Demográfica hab./km2 = povoado: número
relativo de habitantes, destacando Mônaco, Bangladesh. O Brasil é
um país muito populoso, mas pouco povoado.
●Taxa de Fecundidade = número de filhos por mulher, destacando-se
entre os atores da redução, em nosso país o processo de
urbanização, o aumento do uso de anticoncepcionais, o ingresso da
mulher no mercado de trabalho, o casamento tardio e as novas
concepções de família como de sociedade.
Obs.: não confundir com taxa de fertilidade, que é a capacidade de
gerar filhos, sendo potencializada nas mulheres entre 15 a 40 anos;
●Cresc. Vegetativo (%) = Tx. de Natalidade (‰) – Tx. Mortalidade (‰)
País do Norte apresentam, geralmente, Cresc. Vegetativo negativo
(que indica baixa natalidade), já os País do Sul apresentam,
geralmente, Cres. Vegetativo positivo ( que indica alta natalidade).
● Cresc. Demográfico = Cresc. Vegetativo + Cresc. Migratório
Nos EUA o Cres. Demográfico é alto, influenciado diretamente pela
imigração, já no Leste europeu, destacando a Fed. Russa, o Cresc.
Demográfico é baixo, fato decorrente da emigração (pós-AOM).
3vPaquistão ultrapassa o Brasil em lista de países mais
populosos do mundo
Segundo a projeção da ONU, a taxa de idosos brasileira está acima
da média global; no mundo, mais 2 bilhões de pessoas devem nascer até 2020
Com uma população de 216 milhões de pessoas, o Paquistão ultrapassou o
Brasil e conquistou a posição de quinto país mais populoso do mundo.
Segundo a Projeção de População Mundial da Organização das Nações
Unidas (ONU), atualmente o Brasil tem 211 milhões de pessoas. A perspectiva é
de que em um ano o país ganhe “apenas” um milhão de pessoas, enquanto o
Paquistão deve chegar a 220 milhões de habitantes, consolidando-se no top 5 do
ranking.
Nas primeiras posições estão China, Índia, Estados Unidos e
Indonésia. Juntas, as cinco nações somam metade de toda a população
global, de 7,7 bilhões de pessoas. Ainda de acordo com o relatório, mais 2 bilhões
de indivíduos devem nascer nos próximos vinte anos, apesar da tendência à
redução populacional em diversas regiões.
3vMudança no topo
Ainda de acordo com as estimativas da ONU, por volta de 2027 a Índia
deve superar a China (em quantidade de pessoas) no primeiro lugar, graças às
medidas de controle de natalidade de Pequim.
Os países da África Subsaariana também aumentarão suas taxas de
natalidade nos próximos anos e a população na região, uma das mais pobres do
mundo, deve dobrar até 2050.
Já no Brasil, a população passará a encolher a partir de 2049,
quando atingirá o ápice de 229.196.000 brasileiros. A redução se dará de maneira
gradual ao longo da segunda metade do século e, em 2100, o Brasil deve ter 180,6
milhões de habitantes - voltando ao patamar do início dos anos 2000.
Hoje, a taxa de natalidade brasileira é de 1,73 nascimentos por
mulher, valor mais aproximado ao de países desenvolvidos, como o Japão, com
média de 1,3 filhos.
A taxa paquistanesa, por exemplo, é de 3,48 nascimentos, e a da Índia,
apesar da megapopulação, continua em 2,33 filhos por mulher.
3vTransição demográfica mundial- crescimento vegetativo ou natural -
País do NorteEuropa, Japão
País do SulÁfrica, Sudeste
asiático e
algumas nações
latino-americanas
País do SulAmérica Latina,
destacando o
Brasil
3vEstágio da demografia mundial
- transição demográfica do Brasil -
Transição - Brasil
Equilíbrio
primitivo
Explosão demográfica
Equilíbrio senil
3vTransição demográfica brasileira
3vBrasil e o censo de 2010
3v
Área - total 8.514.876 km2
Região Norte 45,2 %
Região Centro-Oeste 18,9 %
Região Nordeste 18,2
Região Sudeste 10,9
Região Sul 6,8
População - total 191.480.630 habRegião Norte 15.3591 8%
Região Centro-Oeste 13.8951 7,25%
Região Nordeste 53.5911 28%
Região Sudeste 80.9151 42,25%
Região Sul 27.7191 14,5%
Produto interno Bruto - total R$ 3,03 trilhõesRegião Norte 5,1%
Região Centro-Oeste 9,2%
Região Nordeste 13,1%
Região Sudeste 56%
Região Sul 16,6%
Brasil e as Regiões Nacionais
1milhões de habitantes
3v
Cidades mais populosas
São Paulo (aglomeração urbana
20.000.00), 11.244.369
Rio de Janeiro (aglomeração urbana
12.000.00), 6.323.037
Salvador 2.892.625
Fortaleza (cai)2.447.409
Brasília (sobe) 2.562.903
Belo Horizonte 2.375.444
Curitiba (cai) 1.746.896
Manaus (sobe) 1.802.525
Recife 1.536.934
Porto Alegre 1.409.939
Estados mais populosos- dados de 2010 -
Obs.: a Região Norte é região de maior crescimento demográfico, seguida
pela Região Centro-Oeste. Entre os fatores desse crescimento demográfico,
na Região Norte, destacam-se a expansão da atividade agropecuária, por ser
a nova área de colonização nacional, e pelos recentes ingressos de haitianos
e venezuelanos;
São Paulo
+40 milhões
Minas Gerais
+20 milhões
3vCenso de 2010, por Estado
Fonte: IBGE - censo 2010/crescimento da população brasileira
3vEstados mais povoados- relação entre a população total e área do Estado (em km2) -
População relativa do
Brasil, em 2018:
24, 47 hab./km2
Obs.: Distrito Federal e Rio de Janeiro apresentam
as maiores populações relativas ou densidade
demográficas nacionais, ressaltando a observação
da área versus o quantitativo demográfico;
3vCrescimento dos municípios brasileiros
- relação entre megacidades, cidades médias e pequenas -
Obs.: ocorre maior crescimento em cidades de médio porte, próximas a
grandes centros, que, geralmente, oferecem valores de imóveis mais
acessíveis, entre outros fatores atrativos. Indicando ainda desconcentração
do desenvolvimento urbano e a expansão da cidade dormitório;
3v
A população brasileira cresceu, em 138 anos, quase 20 vezes, segundo
apontam os resultados do Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2010, atingimos a marca de 190.755.799 habitantes, e em 1872, quando
foi realizado o primeiro recenseamento, éramos 9.930.478.
Obs.: além da precariedade do primeiro censo realizado em nosso país, pesa a
segregação racial (escravagismo) para a baixa contagem demográfica brasileira;
Crescimento demográfico brasileiro- evolução 1872 - 2010 -
3vCrescimento populacional nacional- evolução demográfica 2000 - 2010 -
Regiões (IBGE) População em
2000
População em
2010
Crescimento
(% 2000 - 2010)
Norte 12.900.704 15.865.678 22,98
Nordeste 47.741.711 53.078.137 11,18
Sudeste 72.412.411 80.353.724 10,97
Sul 25.107.616 27.384.815 9,07
Centro-Oeste 11.636.728 14.050.340 20,74
Brasil 166.799.170 190.732.694 12,33
Fonte: IBGE - censo 2010/crescimento da população brasileira
A população brasileira cresceu, em 138 anos, quase 20 vezes,
segundo apontam os resultados do Censo Demográfico 2010, do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2010,
atingimos a marca de 190.755.799 habitantes. Em 1872, quando foi
realizado o primeiro recenseamento, éramos 9.930.478;
3vPopulação brasileira com deficiência
- proporção por gênero -
Em dez anos (2000 a 2010), houve um crescimento no número de pessoas com
deficiências no Brasil. Atualmente, é a deficiência visual a mais recorrente e
verificada em todas as faixas etárias.
O Nordeste brasileiro é a região que mais concentra pessoas com
deficiências, seguido do Sudeste.
Em 2010, 61,1% das pessoas com deficiências ainda estavam sem instrução
e/ou possuem apenas o fundamental incompleto e 23,7 milhões não tinham
nenhuma ocupação (trabalho).
3v
Apesar do crescimento significativo da população em quase 140 anos,
entre 2000 e 2010 o Brasil registrou crescimento médio anual de
1,17% - a menor taxa observada na série. No período, as maiores
taxas de crescimento foram observadas nas regiões Norte (2,09%) e
Centro-Oeste (1,91%).
As dez Unidades da Federação que mais aumentaram suas
populações se encontram nessas regiões: Amapá (3,45%), Roraima*
(3,34%), Acre** (2,78%), Distrito Federal (2,28%), Amazonas (2,16%),
Pará (2,04%), Mato Grosso (1,94%), Goiás (1,84%), Tocantins (1,80%) e
Mato Grosso do Sul (1,66%). De acordo com o IBGE, a componente
migratória contribuiu significativamente para esse crescimento.
*Venezuelanos (a partir de 2014) **Haitianos
Dentre as outras três grandes regiões, a Unidade da Federação que
mais cresceu, segundo o IBGE, foi Santa Catarina (1,55%),
influenciada pelo alto crescimento de Florianópolis e seu entorno,
além das regiões de Tijucas, Itajaí, Blumenau e Joinville, todas no
leste do estado.
Crescimento populacional- por Estado no Brasil -
3vTaxa de fecundidade brasileira
- evolução e fatores da redução da taxa de fecundidade -
O intenso processo de urbanização, verificado no Brasil principalmente a
partir da década de 1960, foi o principal responsável pela redução das taxas
de fecundidade e a consequente queda das taxas de crescimento
demográfico.
É na cidade que as informações e o acesso aos métodos de anticoncepcionais
são maiores, e foi justamente a partir deste período que a pílula
anticoncepcional passou a ser difundida na sociedade brasileira.
As mulheres, além de optarem pelo casamento tardio, ingressam em maior
quantidade no mercado de trabalho urbano e as famílias passaram a dispor
de menos tempo para se dedicar aos filhos. Além disso, na cidade as
despesas com a criação e formação da criança são maiores que no meio
rural, constituindo mais um fator inibidor para a formação de famílias
numerosas.
Número de filhos por mulher
3v
Estrutura etária, pirâmides
demográficas (perspectivas)
3vPirâmides etárias do Brasil- país em transição -
2000 2010
+ idosos
+ adultos
- jovens
- crianças
3vPirâmides etárias do Brasil- país em transição -
Evolução da população brasileira por faixa etária
Bônus
demográfico
+ 31 anos de vida
- jovens + idosos
3vEstrutura etária do Brasil- razão de dependência -
3vEstrutura etária do Brasil- envelhecimento da população, estimativa para 2060 -
Obs.: bônus demográfico (quando há mais geração de riquezas, que
consumo pelas diferentes faixas etárias) comprometido, das décadas de 90,
2000, 2010 e 2020, provocando a reforma no sistema assistencial e
previdenciário nacional
3vEstrutura etária do Brasil- análise por região brasileira -
Nas últimas décadas, o Brasil tem registrado redução significativa
na participação da população com idades até 25 anos e aumento no
número de idosos. E a diferença é mais evidente se comparadas as
populações de até 4 anos de idade e acima dos 65 anos. Em 2010 o
país tinha 13,8 milhões de crianças de até 4 anos e 14 milhões de
pessoas com mais de 65 anos.
A Região Norte, apesar do contínuo envelhecimento, ainda
apresenta, segundo o IBGE uma estrutura bastante jovem. A
população de crianças menores de 5 anos da Região Norte, que era
de 14,3% em 1991, caiu para 12,7% em 2000, chegando a 9,8% em
2010. Já a proporção de idosos na população passou de 3% em
1991 e 3,6% em 2000, para 4,6% em 2010.
As regiões Sudeste e Sul são as mais envelhecidas do país. As duas
regiões tinham, em 2010, um contingente de idosos com 65 anos ou
mais de 8,1%. Nesse mesmo ano, a população de crianças menores
de 5 anos era de 6,5% no Sudeste e de 6,4% no Sul.
Obs.: desconsidera-se a população imigrante venezuelana, ou
outros grupos de refugiados;
3v
Com o envelhecimento em ritmo acelerado da população brasileira, problemas
relativos ao atendimento especial que essa parcela da sociedade requer e
que em países da Europa levaram mais de um século para serem
equacionados terão por aqui que receber um tratamento mais ligeiro e
imediato, o que pode implicar em erros e soluções imediatistas e
insatisfatórias. É senso comum que o Estado, diante de um desafio de
enormes proporções, não esta absolutamente preparado para atender.
Estrutura etária do Brasil- envelhecimento da população, estimativa para 2060 -
3v
As carências nesta área começam pelo desenho urbano de nossas ruas e
avenidas, flagrantemente inadequadas para a circulação, com segurança
desse novo contingente.
Com relação aos transportes públicos a situação é ainda mais complicada.
Nossos veículos de transporte de massa não são adaptados a acolher
satisfatoriamente nossos idosos, levando e trazendo uma população que
necessita cuidados especiais.
Segundo pesquisa do IBGE a população brasileira com 60 anos ou mais
alcançará 66.5 milhões até a metade desse século. Trata-se de um número
fantástico.
Com isso as políticas públicas terão que sofrer profundas mudanças na
saúde, na assistência social e na previdência. A legislação, como um todo,
também deverá sofrer alterações de monta para se adaptar aos novos
tempos. Sem políticas claras nem eficazes para enfrentar a nova realidade
demográfica, o Estado brasileiro necessita adotar, urgentemente, um
conjunto de medidas que visem, ao menos, tornar a vida dessas pessoas um
pouco menos sofrida.
Obs.: aqui destaca-se a necessidade de uma reforma da previdência que
proporcione qualidade de vida ao idoso, e proposição de medidas
econômicas, com salvaguarda legal que gere trabalho e renda para jovens e
adultos, proporcionando renda para “sustentar” o país mais idoso;
Estrutura etária do Brasil- envelhecimento da população, estimativa para 2060 -
3vEnvelhecimento: pressão demográfica- reforma da previdência e redução da assistência social -
3vEnvelhecimento
Os dados do relatório da ONU ainda mostram a tendência ao
envelhecimento da população mundial. Em 2050, 29,4% da população deve
ter 60 anos ou mais e, até o final do século, os idosos já podem ser 40% do total.
No Brasil, a discrepância entre natalidade e longevidade está acima
da média global, principalmente entre as faixas etárias mais velhas, das pessoas
com 80 anos ou mais. Elas representavam 0,3% da população brasileira em
1950, agora já são 2% e, até 2050, devem chegar a 6,7% do total.
Em escala mundial, 0,6% da população era octagenária em 1950.
Atualmente é 1,9% e, em trinta anos, deve ser 4,4%.
Fonte: https://veja.abril.com.br/mundo/paquistao-ultrapassa-o-brasil-em-lista-de-paises-mais-populosos-
do-mundo/, acessado em 18 de junho de 2020.
Obs.: observe no gráfico ao lado a
estimativa de redução da população
brasileira, com o esperado aumento
longevidade e do número de idosos;
3vEnvelhecimento: pressão demográficaAdultos com 65 anos ou mais no total da população - em %
3v
Teorias demográficas
3vTeorias demográficasMalthusianismo*
Quando? Séc. XVIII
Onde? Inglaterra
Observa: a Rev. Industrial
Proposta: relação matemática onde a
população cresce em PG e produção de
alimentos em PA.
Afirma: um país é pobre devido a grande
população, alta taxa de natalidade.
Pastor Malthus: era contrário aos
métodos anticoncepcionais (Sujeição
Moral)*presente na obra: Ensaio Geral sobre a
População
NeomalthusianismoQuando? Séc. XX (décadas de 50, 60 e
70)
Onde? Estados Unidos
Observam: a explosão demográfica pós-
2ª Guerra: “baby boom”.
Reafirmam Malthus: um país é pobre
devido a grande população, alta taxa de
natalidade.
Neomalthusianos: são favoráveis aos
métodos anticoncepcionais e ao
controle de natalidade (impositivo do
Estado, resultando no infanticídio
feminino, na China ).
Reformistas ou MarxistasQuando? Séc. XX (a partir dos anos 50)
Onde? Europa e América Latina
Observam: a Revolução científica e
Tecnológica - RCT
Afirmam: um país é pobre devido a desigual,
injusta distribuição de renda e de alimentos
(crítica já manifestada por Marx a Malthus).
Reformistas: são favoráveis aos métodos
anticoncepcionais e ao planejamento familiar
(redução da natalidade através da educação)
Ecomalthusianismo (alarmistas)Quando? Séc. XX (a partir de 1972)
Onde? Europa, Estados Unidos
Observam: o elevado crescimento
demográfico mundial, em especial nos países
tropicais e subtropicais.
Reafirmam: que crescimento populacional
exagerado exerce grande pressão sobre os
recursos naturais podendo isto ser um risco
irreversível para o futuro ao intensificar
impacto ambientais.
Ecomalthusianos: são favoráveis aos métodos
anticoncepcionais e ao controle de
natalidade.Obs.: referência aos filmes Inferno de Dan Brown
Vingadores: Ultimato, ideologia de Thanos;
3v
Índice de Desenvolvimento
Humano (critérios sociais)
3vÍndice de Desenvolvimento HumanoRanking do desenvolvimento humano
189 países, o Brasil está em 79ª posição
O desenvolvimento humano do Brasil
estaciona
IDH muito alto
IDH próximo ao brasileiro
IDH baixo
Obs2.: o IDH do Brasil é
alto, uma vez que exista
uma categoria muito alta;
Obs1.: o IDH varia de 0 (zero), situação muito
ruim, a 1, situação considerada excelente;
3v
Obs.: três principais indicadores avaliados pelo IDH analisam a conjuntura
socioeconômica do país, a partir de uma perspectiva quantitativa e
qualitativa, onde os dados de longevidade, também conhecidos como
esperança de vida apontam para a situação médico-sanitária, nutricional, e
da violência de uma nação, somados ao indicador educacional, ou nível de
escolaridade/alfabetização que indica a situação da mão de obra, como de
sua qualificação e a possibilidade de produtos coma maior ou menor valro
agregado e a renda per capita, que informa de maneira indireta a
concentração de renda, por exemplo nacional (uma vez que a renda média é
muito distante da realidade);
Três dimensões do IDH- expectativa de vida, escolaridade e renda per capita -
3vÍndice de Desenvolvimento Humano
- aumento do IDHM Índice de Desenvolvimento Humana Municipal -
Obs.: ocorreu expressivo
aumento do IDH no Brasil em
20 anos;
3vIDHM - Municipal por unidade da Federação- ano base 2017 -
3v
O índice de Gini é um indicador que mede
concentração e desigualdade econômica e
varia de 0 (perfeita igualdade) até 1 (máxima
concentração e desigualdade).
O índice de Gini do rendimento domiciliar per
capita para o Brasil foi estimado em 0,543 –
uma queda com relação ao maior valor da
série, de 0,545 em 2018. O Nordeste, com a
maior desigualdade (0,559), foi a única região
onde houve aumento do índice em 2019. Por
outro lado, o Sul apresentou o menor índice
(0,467) e o Norte a maior redução (de 0,551
para 0,537).
A última Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios - PNAD do IBGE mostra que em 2019
o rendimento médio mensal do 1% mais rico da
população brasileira correspondeu a 33,7
vezes o rendimento da metade da população
mais pobre. Enquanto cerca de 900 mil
pessoas (1%) ganharam R$ 28.659 por mês em
2019, a metade mais pobre da população vive
com uma renda média de R$ 850 ao mês. Já os
recebimentos médios mensais dos 5% mais
pobres, cerca de 4,5 milhões de pessoas,
chegam a R$ 165. Em 2015, ano de menor
desigualdade desde o início da série histórica
em 2012, a diferença foi de 30,5 vezes.
Índice de Gini- indicador de desigualdade -
3v
A massa de rendimento médio mensal real
domiciliar per capita alcançou R$ 294,4
bilhões em 2019. A parcela dos 10% da
população com os menores rendimentos
detinha 0,8% dessa massa, enquanto os
10% com os maiores rendimentos
concentravam 42,9% no mesmo período.
Embora a pesquisa mostre que a
desigualdade de renda no país tenha parado
de crescer, pós três anos seguidos de alta,
estagnou nos maiores patamares da série
histórica iniciada em 2012.
Os dados também mostram que, em 2019,
aumentou a fatia da população com algum
tipo de rendimento, uma vez que o
desemprego teve queda para 11%. No
entanto, o cenário é acompanhado de uma
explosão da informalidade, que chegou ao
seu maior patamar desde 2016. De acordo
com o nível de instrução, o rendimento
médio dos trabalhadores com ensino
superior completo (R$ 5.108) era,
aproximadamente, três vezes maior que o
daqueles com somente o ensino médio
completo (R$ 1.788) e cerca de seis vezes o
daqueles sem instrução (R$ 918). Fonte:
IBGE
Índice de Gini- grave contraste entre o centro e a periferia -
3v
Migração no Brasil
3vImigração no Brasil
- principais origens constituintes do mosaico demográfico -
Obs.: a partir de 1808 (212 anos atrás), o governo português (Brasil ainda era
uma colônia), incentiva a imigração permitindo a posse de terras por
estrangeiros no Brasil.
3vImigração (entraram) no Brasil
1500 - 1980 (descobrimento), período de imigração, colonização do
Brasil. Ordem cronológica de imigrantes no Brasil:
3Portugueses (± 1,4 milhão)4Espanhóis (+ de 680 mil)
Africanos (+ de 4 milhões)
Suíços6Alemães (+ de 176 mil)2Italianos (± 1,5 milhão)
Árabes (sírios, libaneses)
Eslavos, Poloneses5Japoneses (+ de 170 mil)
Chineses
Mais de 4 milhões de
africanos foram trazidos à
força para o Brasil, para
serem usados como
escravos.
Por volta de 1800, estima-
se que os brancos eram
menos de um quarto da
população brasileira.
A partir da década de 80 (1980, década perdida), sucessivas crises
econômicas, aumento do desemprego como da violência levam os
brasileiros a tornam-se emigrantes.
Obs.: os países com maior quantitativo de emigrantes brasileiros
são: Estados Unidos (brazucas), Paraguai (brasiguaio), Japão
(dekasseguis), Reino Unido e Portugal;
2, 3, 4, 5, 6Dados de 1884 a 1959.
3vMigração quanto ao espaço
Migração internacional (de um país para outro), como exemplo do Brasil para
países que mais recebem brasileiros:
● Estados Unidos, onde somos conhecidos como “Brazuca” (destaque para
Nova York e Miami);
● Paraguai, onde somos chamados de “Brasiguaio” (destaque para
agricultora e pecuária na região do Chaco/Pantanal)
● Japão, onde somos chamados de “Dekassegui” que é união das palavras,
na língua japonesa, deru (sair) e kasegu (para trabalhar), tendo como
significado literário “trabalhando distante de casa”; enfatiza-se a relevância
do fenótipo japonês, presentes nos nisseis - filhos e sanseis - netos de
japoneses, e na relação “3K” dos trabalhos destinados aos dekasseguis:
kitanai (sujo), kiken (perigoso) e kitsui (pesado).
● União Europeia, com maior destaque para o Reino Unido que Portugal, este
último país apresenta crescente xenofobia a brasileiros.
Migração nacional, dividida ainda em duas possibilidades:
● Intrarregional (mesma região), como exemplo de Juazeiro (PE) para
Fortaleza (CE), ocorrendo na mesma Região Nordeste.
● Inter-regional (regiões diferentes), como exemplo de Recife (PE) para São
Paulo (SP), ocorrendo entre a Região Nordeste e a Região Sudeste.
3vEmigração (saíram) do Brasil
Obs.: os países com maior quantitativo de emigrantes brasileiros , segundo
dados do Itamarati, de 2015, são: Estados Unidos (brazucas), Paraguai
(brasiguaio), Japão (dekasseguis), Reino Unido e Portugal;
3vDistribuição dos emigrantes brasileiros
- por continente -
Obs.: dados do Itamarati, de 2015;
3vDistribuição dos emigrantes brasileiros
- por país -
3vMigrações internas no Brasil
- principais fluxos históricos -
Expansão
agropecuária
Colonização:
nova fronteira
agropecuária
3v
Fluxos
recorrentes e
migração de
retorno
Destaque para a
migração de retorno
Migrações internas no Brasil- principais fluxos históricos -
3vMigração internas no Brasil
- 2005 a 2010 -
3vMigração quanto ao tempo
● Definitiva: como exemplo o êxodo rural, também conhecido
como migração campo-cidade.
● Por tempo indeterminado: como exemplos seca (ou outras
situações naturais passageiras), bolsa de estudo e imigração
ilegal
● Sazonal (época, estação, transumância, colheita, safra):
como exemplos o trabalho de boia-fria, a pecuária (criação de
animais) de pastores nômades e o veraneio (que consiste no
deslocamento de população para o litoral durante o
verão/férias de verão)
● Pendular, diária ou commuting (cidade dormitório): consiste
no processo de deslocamento entre cidades, geralmente,
periferia - centro, para trabalho, estudo, lazer etc.
periferia para metrópole
dia
noite
Obs.: a migração pendular ou diária é
o processo de migração mais
praticado no mundo, motivado entre
outros fatores pela grande diferença
do valor de imóveis na periferia;
3v
Refugiados e migrações
3vMigrações internacionais
- fluxo migratório -
Obs1.: migração é um processo voluntário de deslocamento populacional;
Obs2.: numericamente os principais fluxos migratórios ocorrem entre Países
do Sul (de menor para melhor IDH), uma vez que os Países do Norte dificultam
de diversas formas o ingresso de população, discriminando, especialmente,
imigrantes de Países do Sul;
3v
Obs1: conflitos étnicos, religiosos, políticos, extrema pobreza, catástrofes
naturais e a violência marcam a atualidade - com maior número de refugiados
(pessoas que são forçadas a imigrar) na história;
Obs2: infelizmente a imigração nem sempre ocorre de forma pacífica, o choque
entre autóctones (nativos) e alóctones (imigrantes) pode gerar agressões ou
xenofobia, destacando negativamente a Europa, pela presença de grupos de
extrema direita, como os Neonazistas/Fascistas;
Refugiados no Mundo- principais áreas de partida e destino -
3vRefugiados no Mundo- rotas de ingresso na União Europeia -
Obs1: as principais rotas de ingresso são: através do Mar Mediterrâneo os territórios de
Ceuta e Melina (pertencentes a Espanha), a Sicília (ilha que pertence a Itália), Patmos e
Lesbo (ilhas que pertencem a Grécia), e o Chipre, através do continente euroasiático a
Turquia (destacando Istambul), e pelos países do Leste europeu ex-socialistas (destacando
a Bulgária, Croácia, e a Romênia);
3vRefugiados no Mundo
- países de origem e destino -
Principais países de origem
Principais países de acolhida
Países com maior números de deslocamento interno
(“refugiados” em áreas no próprio país)
A Síria a partir da Primavera Árabe - e do
fortalecimento do Estado Islâmico
O Afeganistão a partir da invasão soviética,
fortalecimento do Talibã, e da invasão do
Afeganistão, em 2001
3vRefugiados na União Europeia- países que mais recebem refugiados -