RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Gestão Ambiental – 2014
Aula 4
Prof. Biól. Leandro A. Machado de Moura [email protected]
Poluição e Degradação Ambiental
Representa os danos causados ao meio ambiente, representando a obrigação e a responsabilidade da empresa com aspectos socioambientais. Uma empresa tem passivo ambiental quando ela agride o meio ambiente, e não dispõe de nenhum projeto para sua recuperação, aprovado oficialmente ou de sua própria decisão. Pode causar sérios prejuízos ao comprador de uma área quando não detectadas no ato da negociação.
PASSIVO AMBIENTAL
Poluição e Degradação Ambiental
ALGUNS CASOS DE PASSIVO AMBIENTAL
• 1989: os gastos assumidos pela Exxon, no caso do acidente com o petroleiro Valdez, no Alaska.
Poluição e Degradação Ambiental
ALGUNS CASOS DE PASSIVO AMBIENTAL
1984: o caso da Petrobrás, comunidade da Vila Socó foi seriamente afetada pelo vazamento de óleo, que culminou com a explosão de várias moradias.
Poluição e Degradação Ambiental
ALGUNS CASOS DE PASSIVO AMBIENTAL
• 2000: o vazamento nas instalações da PETROBRAS que provocou o derramamento de milhares de litros do óleo no mar na Baía da Guanabara.
Poluição e Degradação Ambiental
MINERAÇÃO
Poluição e Degradação Ambiental
LIXÃO
Poluição e Degradação Ambiental
DEPÓSITOS/FERROS VELHOS
Poluição e Degradação Ambiental
POSTOS DE COMBUSTÍVEL
Poluição e Degradação Ambiental
CEMITÉRIOS
Poluição e Degradação Ambiental
CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Conceituação -‐ RAD
Sucessão ecológica É uma sequencia de alterações ou mudanças estruturais e funcionais que ocorrem para que haja um ajuste ou uma recomposição nos ecossistemas, buscando estabelecer um equilíbrio.
As fases disVntas da sucessão ecológica são:
COMUNIDADE PIONEIRA
COMUNIDADE INTERMEDIÁRIA
COMUNIDADE CLIMÁX
ECESE
SERES
CLIMÁX
Comunidade pioneira: Em um terreno abandonado, a remoção da cobertura vegetal, expõe o solo a ação da erosão, vento, sol/chuva tornando-‐o cada vez mais estéril. Porém na natureza existem organismos menos exigentes (cianobactérias e liquens), esses são talvez os primeiros organismos a se estabelecerem em uma área como essa descrita é também um exemplo de comunidade pioneira. As condições ambientais adversas são um fator determinante para esse Vpo de comunidade apresentar uma baixa variedade de espécies.
Conceituação -‐ RAD
Comunidade Intermediária: Após o desenvolvimento da comunidade pioneira, o ambiente vai se transformado favoravelmente ao desenvolvimento de outros organismos. A cobertura vegetal uma vez estabelecida protege o solo tornando-‐o mais férVl. Considerando um exemplo, após o estabelecimento das gramíneas no solo, surgem ervas diversas que aos poucos serão subsVtuídas por uma vegetação provavelmente arbusVva.
Conceituação -‐ RAD
Comunidade Clímax: A comunidade arbusVva gradualmente será subsVtuída por uma vegetação arbórea (mais estável). A medida que a comunidade vegetal vai se alterando, a comunidade animal também se altera, por exemplo, passando a abrigar pássaros nas árvores. Assim é consolidada a úlVma comunidade que é mais estável, a parVr de uma forte interação entre fauna e flora.
Conceituação -‐ RAD
Complexidade Estrutural e Funcional do Ecossistema
Variabilidade das Condições Ambientais
Pioneiras Ecese
Intermediárias Seres
Climáx
Sucessão ecológica
Processo de Sucessão Ec
ológica
Conceituação -‐ RAD Sucessão ecológica
Conceituação -‐ RAD
Sucessão Ecológica Primária: Ocorre em ambientes desprovidos de vida anteriormente, como dunas de areia, rochas varridas pela erosão, um fluxo de lava, etc..
Conceituação -‐ RAD
Sucessão Ecológica Secundária: Ocorre num ambiente que foi anteriormente ocupado por outras comunidades e que sofreu algum Vpo de perturbação, como forças naturais (vendavais, inundações, deslizamentos, furacões, etc.), ou perturbações provocadas pelo homem ou animais (fogo, áreas culVvadas, corte de florestas, etc).
Conceituação -‐ RAD
Sucessão Ecológica em Florestas A sucessão não é iniciada por espécies que normalmente ocupam áreas abertas (como as gramíneas). Devido às barreiras dentro de uma floresta, existe a dificuldade de disseminação destes propágulos pelo vento, e as espécies próximas, ou disseminadas por animais são as pioneiras nestas áreas. Sementes que ficam por anos em estado de dormência no solo da floresta são denominados de bancos de semente. Brotos com capacidade de sobreviver nas condições sombreadas do habitat de clímax, quando colocados em condições de luz direta crescem até 10 vezes mais rápido, tornando a sucessão um processo acelerado.
Em laudos e relatórios: Não confundir com vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e avançado de regeneração
Conceituação -‐ RAD
ATENÇÃO: Em laudos e relatórios: Não confundir com ESTÁGIOS DE REGENERAÇÃO: vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e avançado de regeneração.
ESTÁGIOS SUCESSIONAIS ESTÁGIOS DE REGENERAÇÃO
CONSULTAR CONAMA 29/1994
Sucessão ecológica Conceituação -‐ RAD
Conceituação -‐ RAD
INDÍCES ECOLÓGICOS AMOSTRAGEM Determinar e delimitar uma área (Onde? Quando?) Ponto/Estação Amostral = fauna / Parcela = flora ABUNDÂNCIA UVlizado na ecologia para determinar o tamanho da população de uma espécie em um determinado hábitat = número de indivíduos de uma determinada espécie ou grupo. DOMINÂNCIA Este índice expressa a relação entre o número de indivíduos de uma determinada espécie e o número de indivíduos de todas as espécies encontradas. FREQUÊNCIA Expressa a relação entre o número de amostras ou estações na qual uma determinada espécie está presente e o número total de amostras ou estações realizadas.
Conceituação -‐ RAD
INDÍCES ECOLÓGICOS DIVERSIDADE Antes de definir o conceito de diversidade, é preciso conhecer outros dois índices: riqueza de espécies e equitabilidade. Riqueza de espécies É simplesmente o número total de espécies em uma unidade amostral. Consequentemente, a riqueza de espécies é muito dependente do tamanho amostral – quanto maior a amostra, maior o número de espécies que poderão ser amostradas. Equitabilidade Expressa a maneira pela qual o número de indivíduos está distribuído entre as diferentes espécies, isto é, indica se as diferentes espécies possuem abundância (número de indivíduos) semelhantes ou divergentes.
Conceituação -‐ RAD
INDÍCES ECOLÓGICOS DIVERSIDADE A diversidade é uma função do número de espécies e da equitabilidade dos valores de importância da mesma. Ex: Análise Tanto a amostra A quanto a amostra B possuem a mesma riqueza de espécies (S=4). No entanto, a amostra A possui alta equitabilidade e baixa dominância, enquanto a amostra B, alta dominância e baixa equitabilidade.
Conclusão a) a equitabilidade é o inverso da dominância; b) a amostra A é mais diversa que a amostra B.
Conceituação -‐ RAD
Poluição e Degradação Ambiental Seminário: 27/03 4 Grupos – 7 pessoas 30’ de apresentação 10’ de discussão
Entregar: -‐ Apresentação em ppt. (digital – 15 a 20 slides) -‐ Documento impresso (max. 5 laudas)
Avaliação: -‐ Apresentação -‐ Conteúdo -‐ Coerência -‐ Clareza -‐ Material de apoio -‐ Pontualidade
Temas: 1) PRADAM – Programa de RAD da Amazônia 2) CRAD – Centro de Referência em RAD 3) SAF – Sistema Agroflorestal 4) SER Interna;onal -‐ Society for Ecological Restora;on