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Disciplina: Saúde Coletiva I e II

Eventos adversos das vacinas

Larissa Cristina Jacovenco Rosa da SilvaGraduação: Universidade Estadual do Norte do Paraná - CLM (2011)

Localização: Bandeirantes-PR

IntroduçãoIntroduçãoOs eventos adversos pós-vacinais representam apenas uma

fração daquilo que pode ser realmente atribuído às vacinações.

Intercorrências ao acaso

Frequência ou intensidade Investigação

Eventos Adversos à VacinaEventos Adversos à VacinaSão três os pontos básicos para uma investigação dos eventos adversos pós-vacinais:

1º relacionados à vacina:

incluem o tipo ou cepa, o número e o meio de cultivo dos microrganismos, o processo de inativação ou atenuação, adjuvantes, estabilizadores ou substâncias conservadoras;                         

2º Relacionados aos vacinados:

Idade, sexo, doses prévias da vacina, doença anterior devida ao agente causal, anticorpos adquiridos passivamente por via transplacentária, doenças concomitantes e deficiência imunitária;

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3º Relacionados à administração:

Injetor a pressão, agulha e seringa, ponto de inoculação, via de inoculação (vacinação intradérmica, subcutânea ou intramuscular). O desenvolvimento de uma nova vacina é extremamente laborioso, objetivando o maior grau possível de proteção (eficácia) com o menor número possível de eventos adversos (inocuidade).

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Os eventos adversos que podem apresentar-se após a aplicação das vacinas podem ainda ser divididos em dois grandes grupos:

Complicações ou reações não imunológicasComplicações ou reações não imunológicas

Complicações ou reações imunológicasComplicações ou reações imunológicas

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1 Complicações ou reações não imunológicas Determinadas reações são esperadas, embora sua

intensidade e frequência sejam variáveis, por exemplo, dor no local de aplicação ou convulsões. Outras, decorrem de falhas durante o processo de produção das vacinas, como por exemplo contaminação ou qualidade inadequada de determinados componentes, ou de falhas na técnica de aplicação.

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2. Complicações ou reações imunológicas2.1 Complicações em pacientes com comprometimento

imunológico.

Pacientes com deficiência imunológica primária (congênita) ou secundárias (doenças ou tratamentos que comprometem a imunidade)

Vacinas vivas (anti-sarampo, caxumba e rubéola, antipoliomielite oral, BCG) maior risco de manifestações.Vacinas mortas (tríplice bacteriana) o risco é da resposta imunitária não se processar adequadamente.

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2.2 Reações de hipersensibilidade em indivíduos alérgico

Entre os possíveis alérgenos, temos:a) Resíduos de linhas celulares ou embriões em que se

cultivam os vírus vacinais;b) Substâncias utilizadas nos meios de cultura;c) Outras substâncias, agregadas durante a preparação e

purificação da vacina (por exemplo, antibióticos, preservativos, estabilizantes ou adjuvantes).

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2.3 Reações imunológicas adversas que se observam em indivíduos normais

Parecem estar relacionadas com a natureza do antígeno ou com a via de administração. É provável que haja um fator individual de sensibilidade a estas complicações. Por exemplo, artrite, eritema multiforme e trombocitopenia.

Eventos Adversos à VacinaEventos Adversos à Vacina

Bacilo de Calmette e Guérin (BCG) – formas graves de Bacilo de Calmette e Guérin (BCG) – formas graves de tuberculosetuberculose

Pode causar eventos adversos locais, regionais ou sistêmicos, que na maioria das vezes são decorrentes do tipo de cepa utilizada, da quantidade de bacilos atenuados administrada, da técnica de aplicação e da presença de imunodepressão congênita ou adquirida.

Eventos Adversos à BCGEventos Adversos à BCG

I - Lesões locais e regionais (mais freqüentes):

a) úlcera com diâmetro maior que 1cm*;b) abscesso subcutâneo frio*;c) abscesso subcutâneo quente;d) linfadenopatia regional supurada*;e) cicatriz quelóide;f) reação lupóide.

*Técnica incorreta

Eventos Adversos à BCGEventos Adversos à BCG

II - Lesões resultantes de disseminação:

Podem ser localizadas ou generalizadas e sua incidência é bastante rara.

a) lesões localizadas:_ em pele;_ osteoarticulares;_ em linfonodos ou em órgãos do tórax ou do abdômen.

b) lesões generalizadas.

Eventos Adversos à BCGEventos Adversos à BCG

Eventos adversos à Tríplice Bacteriana (DTP); Tríplice Viral e Antitetânica.

Sugestão para estudo: Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação

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ReferênciasReferências Brito GS. Eventos adversos e segurança das vacinas. In: Farhat CK. Imunizações: Fundamentos e

Prática. 4ª ed. São Paulo (SP): Atheneu; 2000 p.43-65. Martins RM, Maia MLS. Eventos adversos pós-vacinais e resposta social. Hist Cienc Saúde -

Manguinhos 2003;10(2):807-25. Ministério da Saúde (BR). Manual de Vigilância Epidemiológica dos Eventos Adversos Pós-

Vacinação. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2006. Ministério da Saúde (BR). Programa Nacional de Imunizações 30 anos. Brasília (DF): Ministério da

Saúde; 2003.