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CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO E MATERIAIS

INFRAESTRUTURA

RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

Luciana Grittem

Outubro/2010

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FINALIDADES DA CME

Definida como unidade de apoio técnico, com a finalidade de fornecer artigos processados e proporcionar condições para o atendimento direto e assistência à saúde dos indivíduos enfermos e sadios (BRASIL, 2002)

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ATIVIDADES DA CME

Receber, desinfetar e separar os artigos; Lavar os artigos; Receber as roupas vindas da lavanderia Preparar os artigos e roupas (em pacotes); Esterilizar os artigos e as roupas por meio de

métodos físicos e/ou químicos; Realizar o controle microbiológico e de

validade dos artigos esterilizados;

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X

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ATIVIDADES DA CME

Armazenar os artigos e as roupas esterilizadas;

Distribuir os artigos e as roupas esterilizadas;

Zelar pela proteção e pela segurança da equipe de enfermagem (BRASIL, 2002)

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ATIVIDADES DA CME

Estabelecer protocolos de segurança, com supervisão constante.

Os processos executados no setor devem ser registrados.

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HISTÓRIA DA CME

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HISTÓRIA DA CME

Década de 40: limpeza, preparo e acondicionamento de artigos nas UI

CME apenas esterilizava os artigos Década de 50: central de material

parcialmente centralizada ATUALMENTE....

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LOCALIZAÇÃO DAS CME

Na arquitetura hospitalar, próxima aos centros fornecedores (almoxarifado e lavanderia);

comunicação e bom transito com os centro recebedores;

Agregada ao bloco cirúrgico; Setor a parte, independente e específico; Empresas terceirizadas desvinculadas das

instituições de saúde.

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VANTAGENS DA CENTRALIZAÇÃO

Instalação e utilização racional de equipamentos; Manuseio correto; Manutenção regular; Recursos humanos treinado, com supervisão do

trabalho e da operação dos equipamentos; Padronização de técnicas de limpeza,

empacotamento e de reprocessamento dos artigos; Otimização de recursos humanos, material e tempo; Armazenamento em condições ideais; Distribuição e coleta dos artigos estéreis.

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ESTRUTURA FÍSICA DA CME

fluxo contínuo e unidirecional do artigo; barreiras físicas entre as áreas;

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ESTRUTURA FÍSICA DA CME

Evitar o cruzamento de artigos sujos com os limpos e esterilizados;

Evitar que o trabalhador escalado para a área contaminada transite pelas áreas limpas e vice-versa;

O acesso de pessoas deve se restringir aos profissionais da área (SOBECC, 2007);

ter espaço adequado para o desempenho das funções.

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ESTRUTURA FÍSICA DA CME

ÁREA DE RECEPÇÃO E LIMPEZA = 8 m² ou 0,08 m² por leito

RECEPÇÃO DE ROUPA LIMPA = 4 m² ÁREA DE PREPARO DE ARTIGOS = 12 m² ou 0,25

m² por leito ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO: depende dos

equipamentos, 20 cm entre as autoclaves; ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO: 25% da

área de armazenamento

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ESTRUTURA FÍSICA DA CME

CENTRAL SIMPLIFICADA ÁREA DE RECEPÇÃO E LIMPEZA = 4,8 m² ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO: 3,2 m²

(RDC N° 50 e 307/2002, do Ministério da Saúde).

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ESTRUTURA FÍSICA DA CME

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ESTRUTURA FÍSICA DA CME

As paredes e pisos devem ser de material que suporte limpeza contínua e que não libere partículas;

Recomenda-se o uso de pisos vinílicos por serem menos duros, de fácil conservação e limpeza.

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ESTRUTURA FÍSICA DA CME

Devem ocorrer dez trocas de ar por hora. o sistema de ventilação, na área de lavagem e

descontaminação, será realizado por exaustão com pressão negativa de forma a evitar a disseminação dos microorganismos para as demais áreas;

nas áreas de preparo, esterilização, armazenagem e distribuição serão utilizadas o sistema de ar condicionado, com pressão positiva;

e controle de temperatura e umidade.

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ESTRUTURA FÍSICA DA CME

Estabelecer protocolos de manutenção preventiva, de acordo com a recomendação do fabricante dos equipamentos;

parceria Engenharia e Manutenção do Hospital;

Validação das autoclaves realizada anualmente por empresa especializada.

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ESTRUTURA FÍSICA DA CME

A temperatura em todas as áreas de trabalho deve ser entre 21 e 25°C;

A iluminação deve ser adequada, conforme as normas técnicas brasileiras;

As pias para lavagem de mãos devem estar disponíveis e de fácil acesso em todas as áreas;

Os piso e bancadas de trabalho devem ser limpos diariamente;

Superfícies e equipamentos devem ser limpos em escala regular e quando necessário;

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ESTRUTURA FÍSICA DA CME

Janelas amplas, altas e fechadas. Em caso de ventilação natural, as janelas devem ser teladas para evitar entrada de vetores;

A área de limpeza e descontaminação precisa ter as cubas fundas para evitar respingos no trabalhador;

torneiras com disponibilidade de água quente e fria;

adaptações para possibilitar a limpeza de tubulações e artigos com lumens;

balcões em aço inoxidável.

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Consulta Pública nº 34, de 3 de junho de 2009.

D.O.U de 4/06/09

O QUE FAZER COM A CME

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RECURSOS HUMANOS NA CME

Enfermeiros Técnicos de enfermagem Auxiliares de enfermagem Auxiliares administrativos

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RECURSOS HUMANOS NA CME

A exclusividade do enfermeiro neste setor, se firma no conhecimento das ações do cuidado de Enfermagem e na visualização de onde serão utilizados os artigos processado na CME.

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RECURSOS HUMANOS NA CME

Complexidade e intensidade de tarefas; Exigências cognitivas; Exposição do trabalhador stress e fadiga. riscos ocupacionais o conhecimento profissional pouco

valorizado; Criticas e reclamações.

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RECURSOS HUMANOS NA CME

falta de conteúdos sobre CME na formação dos enfermeiros;

dicotomia entre cuidado direto e cuidado indireto a importância existente no fazer para o cliente; promover a integração efetiva entre a CME e as

Unidades Consumidoras; seleção criteriosa de funcionários para atuarem na

CME.

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RECURSOS HUMANOS NA CME

a alocação freqüente de funcionários em final de carreira;

com problemas de saúde prejudica prejudica a imagem e a credibilidade da

CME;

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QUAL A SUA REALIDADE

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REFERENCIAS

RAPOSO, Mytes; MORAES, Anamaris. CME – “O Coração Do Hospital” - Uma investigação ergonômica em centrais de materiais esterilizados nas Unidades Públicas de Saúde de Juiz de Fora – MG. XXV Encontro Nac. de Eng. de Produção – Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 01 de nov de 2005

COSTA, Aline. ENFERMEIRO NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO: invisível, mas essencial. 2007Dissertação apresentada ao programa de Pós- Graduação em Enfermagem do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2007.

LEITE, Flavia Borges. Janeiro, CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO PROJETO DE REESTRUTURAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO HOSPITAL REGIONAL DE FRANCISCO SÁ. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf. Acesso em 25/10/2010 as 16:31 hs.

Central de Material e Esterilização | Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna. http://www.gasparvianna.pa.gov.br/?q=content/central-de-material-e-esteriliza%C3%A7%C3%A3o. Acesso em 25/10/2010, as 16:37 hs.

COSTA AGUIAR, BG, SOARES, E., COSTA DA SILVA, A. EVOLUÇÃO DAS CENTRAIS DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO: HISTÓRIA, ATUALIDADES E PERSPECTIVAS PARA A ENFERMAGEM. Enfermería Global Nº 15 Febrero 2009

SILVA, Arlete. Organização do trabalho na unidade centro de material. Rev. esc. enferm. USP,  São Paulo,  v. 32,  n. 2, Aug.  1998 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62341998000200010&lng=en&nrm=iso>. access on  25  Oct.  2010.  doi: 10.1590/S0080-62341998000200010

Quais são as vantagens da centralização: XXV Encontro Nac. de Eng. de Produção – Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 01 de nov de 2005 ENEGEP 2005 ABEPRO 2449

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REFERENCIAS

AORN. Association of periOperative Registered Nurses. Disponível em: http://www.aorn.org. Acesso em 11 mai. 2007.

BARTOLOMEI, S.R.T., LACERDA, R.A. O enfermeiro da Central de Material e Esterilização e a percepção do seu papel social. Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre (RS), v. 27, n. 2, p.258-265, jun, 2006.

BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Lei n 7.498, de 25/06/1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício de enfermagem. D.O.U., 26/06/1986 Disponível em: http://www.cofen.gov.br. Acesso em 25 mai. 2006.

BRASIL, Ministério da Saúde. Resolução RDC No. 307, de 14 de novembro de 2002. Dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil, Brasília, 10 nov. 2002.

SOBECC, Sociedade Brasileira de Enfermeiros de centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material e esterilização. Práticas Recomendadas. 4 ed. São Paulo, 2007.

TAUBE, S. A. M. O processo de trabalho da enfermeira na central de material e esterilização: uma perspectiva tecnológica aos instrumentos. Curitiba, 2006. Dissertação (Mestrado em Enfermagem). Universidade Federal do Paraná.