UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
PROJETO “A VEZ DO MESTRE”
AUTORIDADE DO PROFESSOR AO AVALIAR
VANESSA SERAPHIM DE CASTRO
ORIENTADOR:
Prof. Antonio Ney
RIO DE JANEIRO
MARÇO / 2003
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
PROJETO “A VEZ DO MESTRE”
AUTORIDADE DO PROFESSOR AO AVALIAR
VANESSA SERAPHIM DE CASTRO
Trabalho monográfico apresentado
como requisito parcial para
obtenção do grau especialista em
Educação Infantil e Especial.
RIO DE JANEIRO
MARÇO / 2003
Agradeço a Deus o grande e único
responsável pela minha existência. Aos
professores que fizeram com que
chegasse até aqui. A minha mãe, pela
ajuda e compreensão.
Dedico este trabalho de pesquisa a
todos que contribuíram para sua
realização.
“Não sei como preparar o educador. Talvez porque
isso não seja necessário, nem possível... É necessário
acordá-lo. E aí aprendemos que educadores não se
extinguiram como tropeiros e caixeiros. Porque, talvez,
nem tropeiros, nem caixeiros tenham desaparecidos,
mas permaneçam como memórias de um passado que
está mais próximo do nosso futuro que o ontem. Basta
que o chamemos do seu sono, por um ato de amor e
coragem. E talvez, acordados, repetiram o milagre da
instauração de novos mundos”.
Rubem Alves
SUMÁRIO INTRODUÇÃO 07
1. AVALIAÇÃO: CONCEITOS E FINALIDADES 09
1.1 A avaliação e suas dificuldades 10
1.2 O que diz a nova LDB 12
2. O QUE É MESMO O ATO DE AVALIAR A APRENDIZAGEM? 14
2.1 O avaliar da educação infantil 16
3. A AUTORIDADE DO PODER. 18
3.1 A autoridade do professor na avaliação educacional 20
4. PESQUISA E ANÁLISE DOS RESULTADOS 23
RESULTADOS EM GRÁFICOS 27
A avaliação na sua turma serve para controlar a indisciplina? 27
A avaliação que você faz é durante o processo de aprendizagem? 28
A avaliação que você faz só ocorre ao final de cada bimestre? 29
CONCLUSÃO 30
ANEXOS 32
Avaliação na sua turma serve para controlar a indisciplina? 33
A avaliação que você faz é durante o processo de aprendizagem? 34
A avaliação que você faz só ocorre ao final de cada bimestre? 35
Controle de Estágio 36
Controle de Estágio 37
Atividade Extra-Classe 38
Atividade Extra-Classe 39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 40
INTRODUÇÃO
A escolha do tema deste trabalho aconteceu a partir da percepção dos
problemas relativos a avaliação.
A avaliação é um dos instrumentos habitualmente empregados pela
escola para medir a capacidade de expressão escrita e oral. É através dela que
se define, aprovado ou reprovado, a permanência ou o afastamento do aluno.
Avaliar requer um grande preparo dos profissionais da educação.
Avaliar não pode ser apenas um ato mecânico, de que ao final de cada bimestre o
professor aplica uma prova e verifica “os acertos” e “os erros” e então atribui uma
nota.
Quando o sentido da avaliação deixa de ser a buscar a resposta certa,
cria-se o espaço para que as diversas respostas possíveis sejam confrontadas,
gerando novos olhares, percepções e conhecimentos.
A avaliação é orientadora do processo de compreensão por parte do
professor em relação aos processos que os alunos usam para aprender a reter o
que eles lhes ensina. O professor que não estiver só preocupado em “detectar”
os resultados insuficientes e classifica-los poderá investigar o estágio de
desenvolvimento do aluno.
A avaliação requer uma grande capacidade de observação, onde o
professor dia-a-dia irá observar cada momento do aluno e ficará conhecendo suas
dificuldades e suas evoluções. Conhecendo seu aluno ficará mais fácil para o
professor avaliar o mesmo.
Estudos sobre a avaliação, tem indicado uma prática autoritária,
punitiva e voltada para reprodução do conhecimento. Professores que utilizam a
avaliação para impor sua autoridade, dificultando assim o processo de ensino-
aprendizagem.
A avaliação é uma forma de entendermos o processo de aprendizagem
do aluno e como forma de repreendê-lo.
A avaliação não deve ser vista como um controle, mas parte do
processo de ensino-aprendizagem. A avaliação deve ser contínua, respeitando a
individualidade de cada aluno. Sendo assim Luckesi (1995, p.34) afirma que: ”a
atual prática da avaliação escolar estipulou como função do ato de avaliar a
classificação e não o diagnóstico como deveria ser constitutivamente”.
Avaliar não deve ser sinônimo de punir, classificar, e sim de estimular,
de desenvolver, de incentivar o aluno a buscar novas etapas, novos horizontes.
Este trabalho pretende abordar a avaliação como um processo
contínuo, de construção, desconstrução e reconstrução. Como uma forma de
diagnosticar o aluno, acompanhando seus passos diariamente, sendo capaz de
identificar seus progressos, suas dificuldades. Capaz de acompanhar suas
trajetórias, seus problemas e suas potencialidades, favorecendo que o trabalho de
ensino-aprendizagem aconteça de forma recíproca de acordo com os objetivos
propostos.
Enfim pretende abordar a avaliação de uma forma mais ampla, de uma
forma consciente, preocupada e comprometida com a criação do cidadão.
1. Avaliação: Conceitos e Finalidades
Com a freqüência e como o tema vem sendo abordado, notamos
que há uma inquietação e uma insatisfação com o que vem ocorrendo no
contexto escolar, em função dos componentes do processo ensino-
aprendizagem (objetivos, conteúdo e metodologia), com reflexo direto no
processo de avaliação e quanto aos conflitos e tensões gerados por um
processo avaliativo desvirtuado, que incide diretamente sobre o fracasso
escolar.
Os desvios considerados na avaliação através de provas referem-se ao
que é constante na elaboração do instrumento sem critérios didáticos; à aplicação
em clima ritualístico, que envolve o estado emocional do aluno, desvirtuando os
resultados e também o grande índice de fraudes (cola), tornando a avaliação sem
validade significativa para atender a seus pressupostos básicos.
A principal função da avaliação e a diagnóstica por permitir detectar
diariamente, os pontos de conflitos geradores do fracasso escolar. A avaliação é
um dos meios pelos quais podemos conhecer os alunos. Ela permite acompanhar
seus passos no dia a dia. Escrevem as trajetórias, e suas potencialidades
favorecendo que o trabalho de ensino-aprendizagem se dê de forma coerente
com os objetivos e desejos de professores e alunos.
Nos da idéia do material humano que temos, das expectativas criadas.
Mostra-nos os conhecimentos que a turma já acumulou e os que ainda não
dominam e, assim as possibilidades de projetos a serem desenvolvidos.
Diagnóstica, em todo o decorrer do processo. Uma diagnose que depende de
dialogo, que não se configura com instrumento legitimo sem essa premissa.
Mesmo o medico, ao examinar seu paciente não pode ter uma opinião unilateral e
tomar medidas sem o histórico do seu paciente, suas sensações, suas opiniões,
para prosseguir com o tratamento.
A avaliação tem também, a função classificatória, onde se classificam
os melhores alunos dos piores alunos, os mais inteligentes dos menos
inteligentes, os aprovados e os reprovados.
“A avaliação como processo de classificação está limitada por ter em sua raiz a homogeneidade; como prática de investigação se configura uma perspectiva de heterogeneidade, abrindo espaço para que o múltiplo e o desconhecido ganhem visibilidade. As respostas predeterminadas sedem lugar às respostas em constante construção, desconstrução e
reconstrução, que passam a configurar o inicio de novos questionamentos, sejam elas certas ou erradas”. (Esteban, 2000, p.22)
1.1 A avaliação e suas dificuldades.
Segundo Souza (1991, p.66), o ato de avaliar deve estar em
fundamento nos seguintes pontos:
“*Continuidade: a avaliação deve estar presente durante todo o processo educacional, e não somente em períodos específicos;
*Compatibilidade com os objetivos propostos: a avaliação deve estar em conformidade com os objetivos definidos como nortiadores do processo educacional para que venha realmente cumprir a função de diagnostico;
*Amplitude: a avaliação deve estar presente em todas as perspectiva do processo educacional avaliando assim todos os comportamentos do domínio (cognitivo, afetivo e psicomotor);
*Diversidade de formas: para avaliar devemos utilizar as varias técnicas possíveis visando também avaliar todos os comportamentos de domínio.”
Com base nesses pressupostos, pode-se afirmar que a realidade do
processo avaliativo e completamente oposta a filosofia da educação
problematizadora necessária nas escolas. Avaliar é um ato extremamente
complexo, cuja responsabilidade não é competência única do professor, mas sim
de todos os elementos integrantes do processo educacional. Essa centralização
no professo apenas consolida o modelo econômico mundial e suas relações de
poder, plenamente exercida nas escolas.
O sistema econômico atual não precisa educar todos os homens, pois
trata-se de um sistema excludente, que não está preocupado com a totalidade,
vendo a educação, e conseqüentemente suas formas de avaliação de
desempenho, com meio para agilizar o desenvolvimento econômico, e não com o
compromisso ético com as pessoas.
Assim sendo, a dinâmica de estrutura da sociedade de classes
dominante utiliza a educação como um instrumento de dominação, uma vez que
essas sociedades são governadas por grupos dominantes e a cultura é postulada
conforme o interesse desses grupos, e sobre tudo enfatiza essa influencia na
escola, por sua condição de produção de saber por excelência.
Neste contexto, a escola, a didática, o currículo escolar e sobre tudo a
avaliação são reflexos dessa estrutura complexa de relação e poder. A realidade
então passa a ser o exercício da coação, da escola como obrigação, do professor
como autoridade máxima incontestável, onde estar na sala de aula é um
desprazer.
O fracasso escolar é visto então, como uma questão individual própria e
cada aluno e seus problemas. No entanto, não podemos responsabilizar somente
a ele, nem tão pouco o professor, que muitas vezes não é preparado para esta
outra função - a de avaliador. Precisa-se sobretudo rever os modelos de avaliação
do desempenho escolar, bem como da educação da educação como um todo,
para que a aprendizagem do aluno possa ir para além a sala de aula.
O modelo classificatório de avaliação onde os alunos são considerados
aprovados ou não aprovados, oficializa a concepção de sociedade excludente
adotada pela escola. O resultado da avaliação é registrado e perpetuado para o
resto da sua vida. O mais triste, porém é que a publicação dos resultados não
revela o que o aluno conseguiu aprender, é um resultado fictício definindo um
perfil pela cristalização desse falso resultado.
A avaliação torna-se um medo, pois a medida em que o aluno erra será
medido esse medo direta e indiretamente. E a avaliação é quem dirá se deve ou
não haver o castigo (o pior de todos – a reprovação).
Rever a concepção de avaliação é rever sobre tudo as concepções de
conhecimento de ensino, de educação e de escola. Impões pensar em um novo
processo pedagógico apoiado em princípios e valores comprometidos com a
criação do cidadão. Somente após essa consciente revolução é que a avaliação
será vista como função diagnostica e transformadora da sociedade.
1.2 O que diz a nova LDB.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) aprovada em
1996 determina que a avaliação seja um processo contínuo e cumulativo, com
predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Da mesma forma
os resultados obtidos pelos alunos ao longo do ano escolar, devem ser mais
valorizados que a nota da prova final.
Isso quer dizer que a avaliação não se dá apenas no final do semestre
e sim durante todo o ano letivo. O professo pode utilizar diversos instrumentos
para melhor verificar a aprendizagem dos conteúdos e o desenvolvimento de
hábitos, habilidades e atitudes por parte do aluno (por exemplo: exercícios orais
ou escritos, trabalhos individuais e em grupo dos alunos, pesquisa participação e
outros).
Quando a legislação enfatiza a predominância dos “aspectos
qualitativos sobre os quantitativos”, parece querer deixar claro o compromisso da
avaliação com a aprendizagem do aluno. A aprendizagem dos conhecimentos
básicos definidos para cada série e nível de ensino, além do desenvolvimento do
aluno como um todo, deve ser o objetivo principal de cada disciplina ou área de
estudo. A nota (ou conceito) demonstra apenas o rendimento quantitativo do
aluno.
Ao destacar que predominam os resultados obtidos pelo aluno ao longo
do período, sobre os de eventuais provas finais, significa dizer que, antes de
decidir pela reprovação do aluno após os exames finais, a escola deverá avaliar
seu desempenho no decorrer do ano letivo. Além de diagnosticar o progresso do
aluno, a avaliação permite também que o professo julgue a sua atuação e possa
revê-la ao longo de seu trabalho.
Para que a avaliação sirva à aprendizagem é essencial conhecer cada
aluno e suas necessidades. Assim o professor poderá pensar em caminhos para
que todos alcancem os objetivos.
2. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?
A avaliação da aprendizagem escolar se faz presente na vida e todos
nos que, de alguma forma, estamos comprometidos com atos e práticas
educativas. Pais, educadores, educandos, gestores das atividades publicas e
particulares, administradores da educação, todos estamos comprometidos com
esse fenômeno que cada vez mais ocupa espaço em nossas preocupações
educativas.
O que espera-se é uma melhor qualidade de vida compreendendo e
expondo a avaliação da aprendizagem como um recurso pedagógico útil e
necessário para auxiliar cada educador e cada educando na busca e na
construção de si mesmo e do seu melhor modo de ser na vida.
A avaliação da aprendizagem não é e não pode continuar sendo a
tirana da prática educativa, que ameaça a e submete a todos. Chega de confundir
a avaliação da aprendizagem com exame. A avaliação da aprendizagem, por ser
avaliação é inclusiva, dinâmica e construtiva diversa dos exames que são
excludentes, não são construtivos, mas classificatórios. A avaliação inclui, traz
para dentro; os exames selecionam, excluem, marginalizam.
Avaliar não se trata mais apenas de verificar, por exemplo, se o aluno
sabe ou não sabe qual é a capital do Brasil, mas de descobrir por que ele sabe ou
não sabe isso. Ele sabe por que decorou ou porque compreendeu? Um aluno que
erra uma resposta, porque criou uma alternativa original, pode ter aprendido mais
do que o outro que acerta simplesmente porque memorizou a informação. Como
afirma a autora Esteban (1999, p.21), “o erro muitas vezes mais que o acerto,
revela o que a criança sabe, colocando este saber numa perspectiva processual,
indicando também aquilo que ela ainda não sabe, portanto o que pode vir, a
saber”.
Uma avaliação pedagógica e não punitiva, vem alem da prova, do
exame cujo objetivo é contabilizar acertos e erros. O professor deve ser capaz de
chegar à matriz do erro ou do acerto, interpretando a produção do aluno. Ele
precisa localizar, num determinado momento, em que etapa do processo de
construção do conhecimento encontra-se o estudante e, em seguida, identificar a
intervenções pedagógicas que são necessárias para estimular o seu progresso.
Esse diagnostico, onde se avalia a qualidade do erro ou do acerto, permite que o
professor possa adequar suas estratégias de ensino às necessidades de cada
aluno.
No entanto avaliar é indispensável em toda atividade humana e,
portanto em qualquer proposta de educação. A avaliação é imprescindível durante
todo o processo educativo onde deve ser realizado um constante trabalho de
ação-reflexão-ação.
É preciso fazer com que nossa prática educacional esteja
conscientemente preocupada com a transformação social e não com a sua
manutenção de forma inconsciente e não refletida.
Avaliar não pode ser um ato mecânico, apenas como um instrumento
de classificação, onde muitas vezes não auxilia em nada o crescimento dos
alunos na aprendizagem. A avaliação não pode se restringir apenas à função de
controle, sua finalidade ficará descaracterizada. Passaremos a avaliar para
atribuir um resultado, e o aluno passará a estudar apenas para obter uma nota.
O discurso avaliativo deve ser transformado tanto para que a emite
quanto para aquele que a recebe. Deve tornar-se o momento e o meio de
comunicação social clara e efetiva.
Portanto, a avaliação pode ser utilizada e aplicada pelo professor de
forma positiva ou negativa, favorecendo ou não ao desenvolvimento do aluno,
tendo o professor, o de escolher entre classificar ou diagnosticar.
2.1 O avaliar na Educação Infantil
À medida em que se procura, na Educação Infantil, não mais preparar
as crianças pra serem alfabetizadas e sim promover avanços na construção do
conhecimento infantil, principalmente referente à aquisição da leitura e da escrita,
a prática avaliativa deverá decorrer das próprias metas educacionais. De acordo
com a LDB “a avaliação na educação infantil far-se-á mediante acompanhamento
e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção mesmo para o
acesso ao Ensino Fundamental”.
A avaliação na educação infantil deve buscar entender o processo de
cada criança a significação que cada trabalho comporta, afastando julgamentos,
certo ou errado, que utilizados desta maneira em nada auxiliam no processo
educativo da criança.
Na educação infantil, segundo Nicolau (2000) o melhor instrumento
para orientar, acompanhar e avaliar o desempenho infantil e a observação.
Não é papel do professor medir o conhecimento das pequenas
crianças, comparar suas dificuldades ou julgar suas atitudes. E necessário que se
faça uma observação e análise de todo o trabalho realizado pela criança na
escola. Tais observações precisam ser registradas sistematicamente e levadas à
discussão por toda a equipe envolvida no trabalho escolar.
O registro destas observações e das percepções que surgem ao longo
do processo, tanto em relação ao grupo quanto ao percurso individual de cada
criança, como mostra Garcia (2000), avalia-se o processo vivido, não apenas para
perceber os resultados alcançados, mas pra entender os caminhos percorridos
pela criança para atingir o ponto demonstrado, desvelando no comportamento
aparente as aprendizagens que não estão evidentes de forma imediata. Isso
significa que a avaliação da criança deve explicitar suas conquistas e as etapas
do seu processo.
Kramer (2000), afirma que a avaliação decorre das próprias metas
educacionais estabelecidas para a proposta assim a avaliação se destina a obter
informações e subsídios capazes de favorecer o desenvolvimento das crianças e
ampliação de seus conhecimentos.
Em vez de rotular a criança a partir do que ela não faz, deve-se partir
do que já é capaz para ajudá-la no que certamente aprenderá. Antes da
preocupação em avaliar a criança é necessário desafiá-la para que desenvolva
seu potencial. Sendo assim, o essencial seria avaliar continuamente o
desempenho infantil, conversar com as crianças para captar o seu modo de
pensar e fazer-lhes perguntas que estimulem seu pensamento. Explorar situações
em que as crianças troquem experiências acerca das diferentes maneiras de
pensar e de resolver os seus problemas, registrando o conhecimento de cada
criança.
Desde pequenas a valorização de seu esforço, comentários a respeito
de como estão construindo e se apropriando desse conhecimento são atitudes
que as encorajam e as situam em relação à sua própria aprendizagem. Sempre
lembrar que o seu empenho e suas conquistas devem ser valorizadas em função
de seus progressos e do próprio esforço, evitando colocá-las em situação de
comparação.
O momento de avaliação implica numa reflexão do professor sobre o
processo de aprendizagem e sobre as condições oferecidas por ele. Assim, lhe
caberá investigar sobre a adequação dos conteúdos escolhidos, sobre o tempo e
ritmo impostos ao trabalho, tanto quanto caberá investigar sobre as aquisições
das crianças em vistas de todo o processo vivido, na sua relação com os objetivos
propostos, fazendo assim uma auto-avaliação de sua própria prática.
A avaliação não é somente no momento final do trabalho. É tarefa
permanente do professor, instrumento indispensável à construção de uma prática
pedagógica e educacional verdadeiramente comprometida com o
desenvolvimento global das crianças.
3. A Autoridade do Professor
A autoridade caracteriza-se pela ausência de diálogo; o conhecimento
é imposto através de um agente exclusivo (o professor, que tem o poder de dizer
já atribuído pela instituição); a relação professor-aluno aparece como mais uma
relação humana onde um sempre quer ganhar (e o professor dispõe de mais
meios para isto).
Os desempenhos que colocam o papel do professor na transmissão de
conhecimento como informador, no disciplinamento e avaliação da situação
pedagógica, respectivamente, como controlador e classificador do produto do
aluno, foram inseridos na vivência autoritária.
É provável que essa forma de transmitir conhecimentos e de exigir a
memorização e a repetição de fórmulas, datas e definições façam o professor
acreditar que alguns alunos aprenderam, já que foram “bem” nas provas e
avaliações.
Na desigualdade do exercício do poder, fica claro no relacionamento
quem dá as ordens e quem as obedece.
Segundo Furlani (2000, p. 60):
“Os professores detêm o centro da decisão, independentemente do grau de maturidade do aluno e valorizam a posição hierárquica porque temem o questionamento da ordem institucional, a ausência de lugar para quem exerce uma autoridade distante de crítica, de revisão e de avaliação”.
A hierarquia está implícita no relacionamento professor-aluno, desigual
no ponto de partida, pois o primeiro é o transmissor de conteúdos e valores que,
socializados, são indispensáveis à formação e ao exercício de cidadania. A
hierarquia é necessária quando voltada para a objetivação pedagógica, para
princípios de um bom ensino que se baseiam no entendimento de que o professor
é o responsável técnico-político pela condução do processo de ensino-
aprendizagem. Portanto, essa responsabilidade é justificada por várias atitudes
que são unicamente dependentes do professor, assumi-las ou orientar-se por elas
, as quais e incluem dentro dos papéis componentes da competência profissional.
Para Furlani (2000, p.34):
“A concepção de autoridade baseada na posição, a qual reproduz a hierarquia social e escolar foi, por nós conceituada, como intimamente relacionada com as concepções de competência em que o professor pretende impor-se ao aluno, através da superioridade do cargo”.
Essas concepções são aquelas que colocam o professor como
informador na transmissão do conhecimento, como controlador no disciplinamento
da situação pedagógica, como classificador na avaliação da mesma e com uma
vivência de modelos autoritários. O professor exerce o poder que lhe é atribuído
para o desempenho dos quatro papéis da forma como são estabelecidos, e sem
que estes tenham a ver com a realidade dos alunos e até do próprio professor,
pois este é apenas um representante da hierarquia administrativa e
institucional.Embora este seja um dos aspectos presentes na relação professor-
aluno, o fato de a influência do professor, no nível concreto de sala de aula,
depender apenas da posição que ele ocupa, coloca a interação professor-aluno
como um caminho de mão única: o aluno é subordinado ao professor e este, por
sua vez, subordina-se a outras autoridades a ele hierarquicamente superiores.
Neste tipo de autoridade, sabe-se que há uma ordem e sabe-se
quem a dá; o professor deixa claro ao aluno que, se não fizer o que é mandado,
sofrerá determinadas sanções.
3.1 A Autoridade do Professor na Avaliação Educacional
O autoritarismo utilizado na prática da avaliação educacional, deve ser
repensado, pois a avaliação deve ser vista como um meio de analisar o conteúdo
adquirido e não como um fim, onde o aluno deverá somente responder o que o
professor quer. Isso acontece devido ao modelo teórico de compreensão que
coloca que a educação é um mecanismo de conservação e reprodução da
sociedade.
Esse modelo conservador liberal da sociedade, produziu 3 pedagogias
diferentes, mas com o objetivo de conservar a sociedade. A pedagogia tradicional,
centrada na transmissão do conteúdo e na pessoa do professor, a pedagogia
escolanovista, centrada nos sentimentos, na espontaneidade da produção do
conhecimento e no educando com suas diferenças individuais, e a pedagogia
tecnicista, centrado na exacerbação dos meios técnicos de transmissão e
apreensão dos conteúdos e no princípio do rendimento. Entretanto, a equalização
social, não pode ser atingida através dessas pedagogias pois o modelo social não
permite.
Para um maior rendimento, surge a pedagogia denominada libertadora,
inspirada no professor Paulo Freire, onde, coloca que a transformação virá pela
emancipação das camadas populares, que define-se no processo de
conscientização cultural e política fora dos muros da escola. A escola deve ser um
instrumento de conscientização e organização política dos educandos.
Recentemente, está se desenvolvendo a pedagogia dos conteúdos
sócio culturais, centrada na idéia de igualdade, de oportunidade para todos no
processo de educação e na compreensão de que a prática educacional se faz
pela transmissão e assimilação dos conteúdos de conhecimentos sistematizados
pela humanidade e na aquisição de habilidades de assimilação e transformação
desses conteúdos no contexto de uma prática social.
A avaliação deve estar além do autoritarismo, pois exige-se agora, a
participação democrática de todos.
A correção é o componente da avaliação que coloca mais poder nas
mãos do professor em certo ou errado, e isto é muitas vezes usado com forma de
castigo devido ao comportamento do aluno.
Esses métodos de avaliação, muitas vezes não contribuem para a
transformação social, pois, segundo este método, expressa-se o modelo liberal
conservador, onde, “os bons serão sempre bons e os ruins, sempre ruins”.
A escola também promove a visão unilateral da avaliação, garantindo
que apenas um dos pólos seja avaliado por todos – o aluno. A avaliação, nesse
contexto, é uma ação unidirecional no seu foco e no processo, pois só o aluno é
sistematicamente avaliado. Uma proposta de avaliação centralizadora e
autoritária como a que se percebe normalmente no cotidiano escolar é uma
proposta antidemocrática e se concretiza pelo poder que o professor detém sobre
o aluno.
Existem outras formas do professor ao avaliar o aluno exercer o seu
autoritarismo, como por exemplo, a comunicação ambígua em uma questão, os
pontos pelo conceito, a utilização do intervalo para castigar o aluno, entre outros.
Para que esta forma mude, deve-se preocupar com a transformação
social e não com sua conservação.
O educador deverá estar preocupado e redefinir ou em definir
propriamente os rumos de sua ação pedagógica de forma clara e explícita. Deve-
se também praticar a conscientização não deixando-a de forma utópica. A
avaliação, deverá ser de forma diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento
dialético do avanço, terá de ser o instrumento da identificação de novos rumos,
auxiliando no processo do crescimento para a sua autonomia. Deve-se
estabelecer previamente o mínimo necessário a ser aprendido pelo aluno. Não
podendo ser a média de notas, mas sim, um mínimo necessário de aprendizagem
em todas as condutas que são indispensáveis para se viver e se exercer a
cidadania.
Alguns educadores até entendem a avaliação de uma forma mais
ampla, mas presos pelo condicionamento de décadas acabam por restringir-se
em sua prática, quase sempre, a considerar a avaliação como processo
decorrente, exclusivamente, da aprendizagem do aluno; e dessa forma, por mais
que se esforcem o “processo de avaliação” utilizado nem sempre provoca o
resultado esperado: a melhoria da aprendizagem nos níveis desejados.
Para Ferreira (2002, p.49): “o fato de o professor ter tido uma educação
autoritária e punitiva pode faze-lo tentar repelir esta forma no se cotidiano docente
mas pode também levá-lo a repetir essa prática”.
Sendo assim, pode-se presumir que muitos professores tratam a
avaliação da maneira como vivenciaram na sua experiência escolar.
Segundo Hoffmann (1997, p.28):
“Um reflexo do modelo de avaliação vivenciado enquanto educandos e dos pressupostos teóricos que embasaram seu curso de formação. Suas perguntas e respostas, seus exemplos de situações, os fantasmas relacionados sa esta prática revelam princípios e metodologias de caráter fundamentalmente sentencivo e, portanto, relacionados a procedimentos terminais e conclusivos”.
4. Pesquisa e Análise dos Resultados
A pesquisa foi feita através de questionários, os quais foram
respondidos por 24 professores de diferentes escolas, estando incluídas
professoras de escola particular, e professoras de escola municipal.
Os professores, os quais responderam os questionários, se dividem em
Ensino Fundamental e Ensino Médio. Onde o tempo mínimo de docência dos
professores, é de 1 ano e o tempo máximo é de 20 anos.
Na pesquisa tentei abordar a questão da autoridade do professor na
avaliação. Fiz 3 perguntas objetivas (Sim / Não), e 1 dissertativa. Com o objetivo
de mostrar como ocorre a avaliação, como ela é vista pelos professores.
Será que os professores já estão tomando consciência do que
realmente vem a ser a avaliação? De que ela não se resume em exames, provas
ou conceitos? Que ela vai muito além disso? E que cabe a eles, professores,
fazer com que a avaliação seja utilizada de maneira correta, de maneira com que
auxilie o crescimento do aluno, que faça com que ele apreenda e não decore, não
favorecendo assim para o presumido Fracasso Escolar.
A avaliação na sua turma serve para controlar a indisciplina?
Apenas três professoras disseram que sim.
Acredito que essas professoras ainda não entenderam o real significado
avaliação. Que elas ainda estão presas a um condicionamento de anos e anos
atrás quando a avaliação seria ainda para controlar o comportamento da turma.
Quando os professores tiravam pontos na prova de alunos indisciplinados.
É bom saber que apenas três das professoras ainda pensam assim.
Enquanto as outras vinte e uma professoras responderam que não.
Talvez essas já possuem uma visão mais ampla sobre a avaliação, talvez essas
realmente queiram que seus alunos aprendam e que não decorem apenas para
obterem uma boa nota na prova.
Certamente eles saibam o quanto a avaliação é importante, por isso
não as usam de forma inadequada.
A avaliação que você faz é durante o processo de aprendizagem?
Todas as professoras responderam que sim, que a avaliação é durante
o processo de aprendizagem.
No entanto, creio que as professoras já perceberam o quanto é
importante que o aluno seja avaliado diariamente, pois ele se encontra em um
processo de construção, desconstrução e reconstrução e cada momento deve ser
considerado.
Seria importante que o professor no seu dia-a-dia anotasse tudo,
registrando tudo o que acontece em sala de aula, com destaque para participação
da cada aluno. Para que assim, quando ocorrer uma prova, o professor já obterá
informações sobre cada aluno, quais as dificuldades, onde foi que cada um
evoluiu; e não irá procurar aquilo que ele quer na prova, mas aquilo que o aluno
apreendeu.
Desse jeito o processo de ensino-aprendizagem, será feito de forma
contínua e de forma consciente, preocupado com o progresso do aluno.
A avaliação que você faz só ocorre ao final de cada bimestre?
Como já foi dito, a avaliação deve ser feita diariamente, A avaliação
feita só ao final de cada bimestre, limita o aluno e quando este deveria apreender
a matéria, ele vai decora-la para que possa obter uma boa nota em sua avaliação.
A avaliação deve ser contínua, respeitando a individualidade de cada
aluno. Através de uma avaliação contínua, pode-se identificar os conhecimentos
que o aluno já acumulou, e os que ainda não dominam e assim as possibilidades
de projetos a serem desenvolvidos. Com ela, a avaliação contínua, você passa a
conhecer o seu aluno, auxiliando assim o processo de ensino-aprendizagem.
Quando avaliação ocorre só ao final de cada bimestre, ela perde seu
significado, ela fica restrita a um condicionamento que já fora ultrapassado. O
professor deve estar consciente de que a avaliação deve ser diagnóstica, pois é
através dela que se pode conhecer o aluno. Ela faz com que o professor
acompanhe seus alunos dia-a-dia, favorecendo que o trabalho de ensino-
aprendizagem se dê de forma coerente.
Durante meus estudos sobre o tema, observei que docentes
utilizam a avaliação para impor a sua autoridade na sala de aula. Como você
vê isso?
Todas os professores os quais responderam o questionário, possuem
uma visão negativa a respeito do professor que utiliza a avaliação para impor sua
autoridade.
A intenção da avaliação não pode estar relacionada à disciplina,
tampouco como forma de impor autoridade. A avaliação é parte do processo de
ensino-aprendizagem, deve servir para verificar o que foi aprendido e quais são
as dificuldades que ainda existem. A avaliação deve ser norteadora do trabalho
do professor, indicando onde é possível prosseguir ou em que pontos é
necessário voltar, desta forma, a avaliação, não é um instrumento de punição
para o aluno, mas uma etapa natural para verificar-se os resultados do processo
ensino-aprendizagem.
A avaliação não deve se reduzir apenas à provas ou testes, engloba as
tarefas e exercícios diários, a participação nas aulas, entre outros aspectos que
possam ser observados durante o processo.
Acredito que os professores que ainda utilizam esses recursos,
desconhecem os novos rumos que o sistema educacional tem tomado.
A avaliação tem que ser feita em todos os momentos da escola, de
forma contínua e não como forma para punir e/ou castigar o aluno. Pelo contrário,
esse momento deve ser totalmente descontraído, onde o aluno sinta o prazer de
expressar o seu conhecimento.
A avaliação não deve ser vista como um controle, mas como parte do
processo de aprendizagem.
A avaliação deve ser um momento de aperfeiçoamento do nosso
trabalho como docente, pois através dela podemos nos auto-avaliar e descobrir
em que parte do processo o aluno se encontra.
É necessário mudar o olhar sobre a avaliação. Ela não pode e não deve
mais ser utilizada como forma de impor autoridade, como forma de classificação,
onde se classifica os melhores alunos dos piores alunos. É importante que todos
os docentes possam enxergar a avaliação por um outro ângulo, sobre o ângulo
onde ela é feita de forma consciente, preocupada com o crescimento do aluno em
relação a si próprio e aos objetivos propostos.
RESULTADOS EM GRÁFICOS
A avaliação na sua turma serve para controlar a indisciplina?
3
21
0
5
10
15
20
25
Sim Não
A avaliação que você faz é durante o processo de aprendizagem?
24
00
5
10
15
20
25
30
Sim Não
A avaliação que você faz só ocorre ao final de cada bimestre?
0
24
0
5
10
15
20
25
30
Sim Não
5. CONCLUSÃO
A realização deste trabalho ajudou-me a compreender, a entender
como avaliação ultimamente está sendo vista pelos professores e qual o seu
papel no processo de ensino-aprendizagem.
A prática da avaliação é considerada como um desafio, um fenômeno
que merece atenção especial, em função dos múltiplos problemas que emergem
deste ato pedagógico, pelos desvios e implicações a que está sujeita, o que
resulta em conflitos, comprometendo a ação educativa.
Podê-se constatar que a prática educativa vem sendo bastante
discutida, contestada e modificada. A busca por uma avaliação mais justa e
menos autoritária está crescendo e a consciência da necessidade de uma
avaliação que privilegie a aprendizagem e que leve em conta o ritmo de cada
aluno, está cada vez maior.
Uma avaliação que inclua questões e procedimentos do dia-a-dia do
aluno, forçando-o a uma relação de pura simbiose com a escola, num caminho de
mão dupla, onde o que se ensina e o que se aprende têm realmente utilidade
para si e para sociedade, é tão importante que pode influir até na redução da
evasão escolar. Mas, para que isto ocorra em todos os estágios e em todas as
dimensões da aprendizagem, é preciso coragem e competência por parte dos
professores, que estejam conscientes do verdadeiro significado da avaliação,
para que não a utilize de forma errada, de forma inconsciente.
Quando a avaliação servir para mostrar novos rumos ao professor e ao
próprio ensino, orientando-os para a formação de um indivíduo ativo e
participante, que tenha a capacidade e conhecimento para argumentar e
questionar, aí sim, a escola terá cumprido seu papel como veículo disseminador
do saber.
Enquanto este dia não chega, ficamos com a esperança de que, aos
poucos, haveremos de promover uma real integração entre
ensinar/aprender/avaliar criando uma vida de mão dupla entre a escola e a
sociedade.
ANEXOS
Avaliação na sua turma serve para controlar a indisciplina?
3
21
0
5
10
15
20
25
Sim Não
A avaliação que você faz é durante o processo de aprendizagem?
24
00
5
10
15
20
25
30
Sim Não
A avaliação que você faz só ocorre ao final de cada bimestre?
0
24
0
5
10
15
20
25
30
Sim Não
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação: lei n.
9.394/96/apresentação Ester Grossi. 3.ed. Rio de Janeiro: DP&A,2000.
2. DEMO, Pedro. Mitologias da avaliação: de como ignorar, em vez de
enfrentar problemas. 1.ed. Campinas, SP: Autores Associados,1999.
(Coleção polêmicas do nosso tempo;68).
3. ESTEBAN, Maria Teresa (org). Avaliação: uma prática em busca de
novos sentidos. 2.ed. Rio de Janeiro: DP&A,2000.
4. FERREIRA, Lucinete Maria Souza. Retratos da avaliação: conflitos,
desvirtuamentos e caminhos para a superação. 1. ed. Porto Alegre:
Mediação, 2002.
5. FURLANI, Lúcia Maria Teixeira. Autoridade do professor: meta, mito
ou nada disso. 6.ed . São Paulo, Cortez,2000. (Coleção Questões da
nossa Época; v.39).
6. GARCIA, Regina Leite. (orgs.). Revisitando a pré-escola. 4.ed.
revista. São Paulo: Cortez, 2000.
7. HOFFMAN, Jussara Maria Lerch. Pontos e contrapontos: do pensar
ao agir em avaliação. 4.ed. Porto Alegre: Mediação,1998.
8. HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em
construção da pré-escola à universidade. 7.ed. Porto Alegre: Mediação,
1995.
9. KRAMER, Sônia; PEREIRA, Ana Beatriz Carvalho. Com a pré-
escola nas mãos: uma alternativa curricular para a educação infantil. 14.
ed. São Paulo: Ática, 2000.
10. LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
11. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar:
apontamentos sobre a pedagogia do exame.Tecnologia educacional. Rio
de Janeiro, v.20, n.101. p.82-86, jul./ago. 1991.
12. NICOLAU, Marieta Lúcia Machado. Educação pré-escolar:
fundamentos e didática. 10.ed. São Paulo: Ática, 2000.
13. SOUZA, Sandra Zákia Lean de. Revisando a Teoria da Avaliação
da Aprendizagem.4.ed. Campinas: Papirus,1991.