Ana Luisa Silva Brandao
Avalia(ao da varia(ao dos niveis de Pressao lnspiratoriaMaxima em pacientes portadores de Insuficiencia RenalCronica em programa de Dialise Peritoneal AmbulatorialContinua
Projete de pesquisa apresenla(3o comerequisite parcial a eblencao de grauEspecinlistn em FisiotempiaCardie-respiratoria do Seter de Ciencias daSaude da Universidade TUEuli do PamnaOrientador Marcelo Marcie Xavier
Curitiba2002
AGRADECIMENTO
Pelo presente estudo tenho a agradecer varias pessons que colaboraram aos que
incentivaram e aos que se dispuseram a participar do mesma
Agradeco entao aos meU5 pais Waldyr e Francisca aos meus irmaos Janaina e
Alexandre e ao mell grande amigo Amadeu pois sem eles nao ieria a oportunidade de
realizar este trabalho
Agradeco tambel11 aos pacientes que se dispuseram a participar do estudo pois atraves
deles rai passivel realiza-Io
E finalizando agradeco a Deus
RESUMO
Com 0 objetivo de verificar em portadores de Insuficiencia Renal Cronica em
programa de diillise peritoneal ambulatorial continua (CAPO) a variacao dos niveis de
Pressao Inspiratoria Mixima (Pimax) com a cavidade peritoneal rep lela e vazia de liquido
de dialise e correlacionar estes niveis encontrados com as fen6menos fisiomedinicos que
envolvem a musculatura respiratoria fraqueza fadiga e falencia Subrnetemos 18 pacientes
em programa de CAPO com idade media de 508 an os e tempo media de programa 236
meses it avaliacao da Pressiio lnspiratoria Maxima (Pi mix) com a cavidade peritoneal vazia
e repleta de Jiquido de diulise (4 horas de permanencia do liQuido na cavidade peritoneal)
Os resultados encontrados da Pimax Com a cavidade peritoneal vazia foram 885plusmn
1394 e com a cavidade peritonell repleta foram 7522 plusmn 1357 do predito para esta
popu[a~ao e foram significantes Com rela~ao aos fenomenos fisiomedinicos da musculatura
respiratoria e seus Ires estados basicos tambem foram significantes
Concluimos que hOllve urn compromelimento da musculalura respiratoria com
consequente dilllinui~ao na for~a dos musculos respiratorios em rela~~o it cavidade peritoneal
vazia e replela de Hquido de dialise
iv
ABSTRACT
This work has as objective to verify in the end slage renal disease bearers in program
of continuos ambulatorial peritoneal dialysis (CAPO) the variation of the levels of the
maximun inspiratory pressures (Pin-) with the peritoneal cavity empty and full of the
dialysis solution and to correlate these levels found with the physiotnechanical phenomena
that involve the respiratory muscles (weakness fatigue and incapacity) We submitted 18
patients in program of CAPO on an average of508 years old and 236 month of program to
the evaluation orthe J1laximull inspiratory pressures with the peritoneal cavity empty and flllt
of dialysis solution (the solution was left inside the peritoneal cavity during 4 hours)
The results of the maximun inspiratory pressures with the empty peritoneal cavity
were 885 plusmn 1394 and with the full peritoneal cavity were 7522 plusmn 1357 of the
predicted for this population and they were significant The physiornechanical phenomena of
the respiratory muscles and their three basic conditions were also significml
We concluded that there was a compromising of the respiratory muscles and the
followed by the decrease of their strength when compared the full with the empty peritoneal
cavity
SUMARIO
I INTRODUltAO 1
11 DIALISE PERITONEAL AMBULATORJAL CONTiNUA (CAPD) I
111 I-IITORICO
112 CONSIDERAltOES GERAJS SOBRE CAPD
I
2
12 ASPECTOS PULMONARES DE PACIENTES RENAIS CRONICOS EM
IROGRAMA DE CAPD
13 CONSIDERAltOES SOBRE A PRESSAO INSPIRATORIA MAxIMA
( Pibullbull ) 5
14 OBJETIVO 8
2 MATERIAL E i4ETODOS 8
21 CAsuisTICA 8
22 PROTOCOLO
23CRITERIOS DE EXCLUSAO
24CRITERIOS DE INCLUSAO
2SANALISE ESTATISTICA
3 RESULTADOS
4 DISCUSSAO
5 CONCLUSAO
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
9
10
10
II
11
17
17
19
IINTRODUcAO
11 DIALISE PERITONIAL AM8ULATORIAL CONTiNUA (CAPD)
111 IIISTORICO
Dialise Peritoneal Ambulatorial Continua (CAPD)27 em 1975 quando foi eriada em
Austin Texas Estados Unidos da America do Norte pelo Engenheiro Biomedico Popovich e
o medico Nefrologista Moncrief consistia num programa de diruise peritoneal diilrio e
continuo incluindo a inflsao intraperitoneal de dois lilros de soluCao de diitlise cinco vezes
ao dia sendo 0 tempo de permanencia na cavidade peritoneal de quatro a cinco haras
inicialmenle as solucoes de diwise ulilizadas foram colocadas em frascos de vidro
sendo que durante as Irocas havia a necessidade da realizacao de varias conexiSes e
desconexoes causando grande incidencia de perilonile Em Setembro de 1977 no Canada
Oreopolu5 e colso implantaram as bolsas de PVc No final da inrusao da solu~ao de dialise
a bolsa de PVC vazia era dobrada e ficava ligada ao caH~ter do pacienle atraves de um equipo
de uansferencia na proxima troca servia como bolsa de drenagem diminuindo 0 n(lmero de
aberturas do sistema proporcionando assim dnistica reduyao na incidencia de peritonites
A CAPO foi introduzida no Brasil na decada de 80 em Curitiba (Pr) par Riella e
Com a criayao do sistema Y em 198911 separando a drenagem da infusao e
promovendo lavagem das conexoes a incidencia de infecyoes diminuiu consideravelrnente
aumentando a sobrevivencia atual do metoda em urn ana de 61 no sistema Standart para
774 no sistema Y ~
Com 0 aperfeicoamento da tecnica e portanto com a diminuicao da morbidade e
mortalidade dos pacientes entre 1990 e 1995 ocorreu um nurnento progressivo no nlnnero de
pncientes em diltilise peritoneal no mundo A populacao mundial no ana de 1995 era de
702700 pacientes em programa de diltilise peritoneal
112 CONSIDERA(OES GERAIS SOBRE CAPD
Na CAPD levamiddotse em considernCltlo a capacidade dialisante natural da membrana
peritoneal par ser esta uma membnma semipermeavel e por mecanismos de difusao e
conveccao realiza trocas de substancias entre 0 sangue e a solucao de dialise na cavidade
peritoneal e ainda pennilindo a ultrafiltracao de liquidos com conseqiiente diminuiCBo do
volume corporal de liquido 0 tempo de permanencia da soluCao de dialise na cavidade
peritoneal e 0 volume desla soluCao e que delermina a adequacidade da dittiise Sen do 0
volume padrBo de cada bolsa de dialise 2 lilros
A SOlUC30de diftlise Standard contem 132 mEqL des6dio 15 mEqL de magnesio
35 mEq1 de calcio 02 mEq1 de ctoretos e 35 mEqL de lactato A concentrnC30 de
destrose agente osm6ticamente ativo foi de 15 nos Ires primeiros ciclos e 4 25 no
ultimo cicio (ultima bolsa de solliCao de dialise) Perfazendo um total de qualm cictos diarios
(6 em 6 horns) por paciente11
o cateter utilizado e 0 de Tenckoff que consiste em um tubo de borracha de silicone
de diametro interno de 26ml e diametro externo de 5m [ntroduzido na cavidade abdominal
por microlaparotomia Contem dois cuffs de poliester (D8cronlaquo) sendo urn para fixacao do
cateter no peritonea e a outro para fixacao na pnrede abdominal 0 cateter para adulto tem
aproximadamente 40C111 de eomprimento seodo que a poreao intraperitoneal tern
aproximadamente 15em A distaneia intermiddoteuffs e de 5 a 7 em no meio do cateter e a parte
externa aproximadamente 16em No orificio externo adaptamiddotse um alongador no qual em sua
extremidade sera adaptado lIllla pera Y em lima das saidas estara ligada a bolsa de infllsao
do liquido de dialise e a outra saida servin para drenar a liquido ( dialisato) da cavidade
peritoneal 16
12 ASPECTOS PULMONARES DE PACmNTES RENAIS CltONICOS EMPROGRAMA DE CArD
As alteraroes na funrao respiratoria na sua mecanica e nas (TOCassao freqlientes nn
uremia A uremia e uma sindrome dinica oeorrida por uma grande perda da fllneao renal
representando uma falha nao s6 na excreeao renal mas tam bern nas funcoes metab61icas e
end6crinas afetando 0 organismo como um todo
A disfuneao pullllonar pode ser urn resullado das toxinas uremicas circulantes ou pode
resuhar indiretamente de hipervolemia anemia calcilkacoes extra6ssea desnutricao
desordens eletroHticas de base distilrbios acidomiddotbasico ou de infecc6es opot1L1nislas
Na uremia ocorreni lim comprometimento da forca muscular respirat6ria por estes
pacientes apresentarem uma fraqueza proxirnaJ1-123 com defonnidades eletromiograficas e
morfol6gicas2 Sao descritos efeitos milocondriais midtiplos com alteracao 113ATPase
miofibrilar e prejuizo na capacidade oxidativa muscular bern como diminuicao da sintese
proteica e perda da integridade bioquimica das membral1a5 celulares ocorrendo lUll excessivo
contelldo de glicogenio e marcada perda de miofilamentosl2 com atrotia das fibrilas
11l11sclliaresdo lipo 115 e conseqiiente dimilll1ieao da contratibilidade muscularJmiddotmiddot
o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo
tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior
consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de
glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a
medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal
Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima
(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes
em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn
279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa
popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza
muscular expressa pela redl~ao da Pima~
Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o
significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros
de dialise em relaltaoa cavidade vazia
Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao
Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)
indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos
expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e
Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear
significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)
Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas
mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de
diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de
soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da
Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo
que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo
abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante
decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento
cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento
no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente
distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como
na gravidez IS
J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)
Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada
em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a
altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada
pelo fluxo gerado2
A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas
(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular
respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter
conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho
ventilatorio
A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea
ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente
Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume
Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de
Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )
para mulheres em em de H20
A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade
operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)
o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e
urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento
muscular inspiratorio
Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa
estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0
funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes
respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)
Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao
a) Idade
b) Sexo
c) Desenvolvimento Muscular
d) Relayao tensfio comprimento
e) Relacao forca veloeidade
f) Relacao freqliencia velocidade
o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre
5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da
expira~fio maxima2
Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a
taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue
A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga
e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram
uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos
com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno
fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos
Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea
oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de
pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser
interpretados com a medida da Pima~
a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20
b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20
c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20
A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica
pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0
diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta
a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura
respiratoria
Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos
musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos
anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede
toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da
complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar
Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de
treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por
finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar
fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente
e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor
tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida
140BJETIVO
o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica
em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao
Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e
qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que
envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia
2 MATERIAL E METOI)OS
21 CAsuisTICA
Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn
ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze
homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do
pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses
As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite
cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico
adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)
I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)
TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de
programa ( TP)
PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236
22 PROTO COLO
Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes
posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios
principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria
Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume
Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda
A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do
mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em
10
posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume
residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar
profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para
atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a
melhor del as
A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a
cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a
cavidade repleta
Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de
Curitiba no dia de seu retorno mensal
23CRITERIOS I)E EXCLVSAO
I) Patologias pulmonares pre exisrente
2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano
3) Peritonite em menos de 2 meses
4) Insuficiencia Cardiaca
5) Tabagislllo
6) Infeqao de Vias Atheas
7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos
8) Gesta~ao
24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO
11
J) Insuficiencia Renal Cronica
2) [dade entre 18 e 65 anes
3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana
4) Aprova~ao voluntaria do protocolo
25 ANALISE ESTATISTICA
Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado
o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de
COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p
inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a
metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores
inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos
3 RESULTADOS
Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a
cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para
essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533
plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao
12
GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO
-II
160------------------1140 --~------
120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1
0~-------------------2------~ I
I
Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO
antes durante
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
6 - R1ULlOGRAFIA
ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em
individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e
MovimenlO Mar~oOutubro 1999 Editora Universitnria Champagnat vxn n p141-
152
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Ed Manole 2000
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AGRADECIMENTO
Pelo presente estudo tenho a agradecer varias pessons que colaboraram aos que
incentivaram e aos que se dispuseram a participar do mesma
Agradeco entao aos meU5 pais Waldyr e Francisca aos meus irmaos Janaina e
Alexandre e ao mell grande amigo Amadeu pois sem eles nao ieria a oportunidade de
realizar este trabalho
Agradeco tambel11 aos pacientes que se dispuseram a participar do estudo pois atraves
deles rai passivel realiza-Io
E finalizando agradeco a Deus
RESUMO
Com 0 objetivo de verificar em portadores de Insuficiencia Renal Cronica em
programa de diillise peritoneal ambulatorial continua (CAPO) a variacao dos niveis de
Pressao Inspiratoria Mixima (Pimax) com a cavidade peritoneal rep lela e vazia de liquido
de dialise e correlacionar estes niveis encontrados com as fen6menos fisiomedinicos que
envolvem a musculatura respiratoria fraqueza fadiga e falencia Subrnetemos 18 pacientes
em programa de CAPO com idade media de 508 an os e tempo media de programa 236
meses it avaliacao da Pressiio lnspiratoria Maxima (Pi mix) com a cavidade peritoneal vazia
e repleta de Jiquido de diulise (4 horas de permanencia do liQuido na cavidade peritoneal)
Os resultados encontrados da Pimax Com a cavidade peritoneal vazia foram 885plusmn
1394 e com a cavidade peritonell repleta foram 7522 plusmn 1357 do predito para esta
popu[a~ao e foram significantes Com rela~ao aos fenomenos fisiomedinicos da musculatura
respiratoria e seus Ires estados basicos tambem foram significantes
Concluimos que hOllve urn compromelimento da musculalura respiratoria com
consequente dilllinui~ao na for~a dos musculos respiratorios em rela~~o it cavidade peritoneal
vazia e replela de Hquido de dialise
iv
ABSTRACT
This work has as objective to verify in the end slage renal disease bearers in program
of continuos ambulatorial peritoneal dialysis (CAPO) the variation of the levels of the
maximun inspiratory pressures (Pin-) with the peritoneal cavity empty and full of the
dialysis solution and to correlate these levels found with the physiotnechanical phenomena
that involve the respiratory muscles (weakness fatigue and incapacity) We submitted 18
patients in program of CAPO on an average of508 years old and 236 month of program to
the evaluation orthe J1laximull inspiratory pressures with the peritoneal cavity empty and flllt
of dialysis solution (the solution was left inside the peritoneal cavity during 4 hours)
The results of the maximun inspiratory pressures with the empty peritoneal cavity
were 885 plusmn 1394 and with the full peritoneal cavity were 7522 plusmn 1357 of the
predicted for this population and they were significant The physiornechanical phenomena of
the respiratory muscles and their three basic conditions were also significml
We concluded that there was a compromising of the respiratory muscles and the
followed by the decrease of their strength when compared the full with the empty peritoneal
cavity
SUMARIO
I INTRODUltAO 1
11 DIALISE PERITONEAL AMBULATORJAL CONTiNUA (CAPD) I
111 I-IITORICO
112 CONSIDERAltOES GERAJS SOBRE CAPD
I
2
12 ASPECTOS PULMONARES DE PACIENTES RENAIS CRONICOS EM
IROGRAMA DE CAPD
13 CONSIDERAltOES SOBRE A PRESSAO INSPIRATORIA MAxIMA
( Pibullbull ) 5
14 OBJETIVO 8
2 MATERIAL E i4ETODOS 8
21 CAsuisTICA 8
22 PROTOCOLO
23CRITERIOS DE EXCLUSAO
24CRITERIOS DE INCLUSAO
2SANALISE ESTATISTICA
3 RESULTADOS
4 DISCUSSAO
5 CONCLUSAO
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
9
10
10
II
11
17
17
19
IINTRODUcAO
11 DIALISE PERITONIAL AM8ULATORIAL CONTiNUA (CAPD)
111 IIISTORICO
Dialise Peritoneal Ambulatorial Continua (CAPD)27 em 1975 quando foi eriada em
Austin Texas Estados Unidos da America do Norte pelo Engenheiro Biomedico Popovich e
o medico Nefrologista Moncrief consistia num programa de diruise peritoneal diilrio e
continuo incluindo a inflsao intraperitoneal de dois lilros de soluCao de diitlise cinco vezes
ao dia sendo 0 tempo de permanencia na cavidade peritoneal de quatro a cinco haras
inicialmenle as solucoes de diwise ulilizadas foram colocadas em frascos de vidro
sendo que durante as Irocas havia a necessidade da realizacao de varias conexiSes e
desconexoes causando grande incidencia de perilonile Em Setembro de 1977 no Canada
Oreopolu5 e colso implantaram as bolsas de PVc No final da inrusao da solu~ao de dialise
a bolsa de PVC vazia era dobrada e ficava ligada ao caH~ter do pacienle atraves de um equipo
de uansferencia na proxima troca servia como bolsa de drenagem diminuindo 0 n(lmero de
aberturas do sistema proporcionando assim dnistica reduyao na incidencia de peritonites
A CAPO foi introduzida no Brasil na decada de 80 em Curitiba (Pr) par Riella e
Com a criayao do sistema Y em 198911 separando a drenagem da infusao e
promovendo lavagem das conexoes a incidencia de infecyoes diminuiu consideravelrnente
aumentando a sobrevivencia atual do metoda em urn ana de 61 no sistema Standart para
774 no sistema Y ~
Com 0 aperfeicoamento da tecnica e portanto com a diminuicao da morbidade e
mortalidade dos pacientes entre 1990 e 1995 ocorreu um nurnento progressivo no nlnnero de
pncientes em diltilise peritoneal no mundo A populacao mundial no ana de 1995 era de
702700 pacientes em programa de diltilise peritoneal
112 CONSIDERA(OES GERAIS SOBRE CAPD
Na CAPD levamiddotse em considernCltlo a capacidade dialisante natural da membrana
peritoneal par ser esta uma membnma semipermeavel e por mecanismos de difusao e
conveccao realiza trocas de substancias entre 0 sangue e a solucao de dialise na cavidade
peritoneal e ainda pennilindo a ultrafiltracao de liquidos com conseqiiente diminuiCBo do
volume corporal de liquido 0 tempo de permanencia da soluCao de dialise na cavidade
peritoneal e 0 volume desla soluCao e que delermina a adequacidade da dittiise Sen do 0
volume padrBo de cada bolsa de dialise 2 lilros
A SOlUC30de diftlise Standard contem 132 mEqL des6dio 15 mEqL de magnesio
35 mEq1 de calcio 02 mEq1 de ctoretos e 35 mEqL de lactato A concentrnC30 de
destrose agente osm6ticamente ativo foi de 15 nos Ires primeiros ciclos e 4 25 no
ultimo cicio (ultima bolsa de solliCao de dialise) Perfazendo um total de qualm cictos diarios
(6 em 6 horns) por paciente11
o cateter utilizado e 0 de Tenckoff que consiste em um tubo de borracha de silicone
de diametro interno de 26ml e diametro externo de 5m [ntroduzido na cavidade abdominal
por microlaparotomia Contem dois cuffs de poliester (D8cronlaquo) sendo urn para fixacao do
cateter no peritonea e a outro para fixacao na pnrede abdominal 0 cateter para adulto tem
aproximadamente 40C111 de eomprimento seodo que a poreao intraperitoneal tern
aproximadamente 15em A distaneia intermiddoteuffs e de 5 a 7 em no meio do cateter e a parte
externa aproximadamente 16em No orificio externo adaptamiddotse um alongador no qual em sua
extremidade sera adaptado lIllla pera Y em lima das saidas estara ligada a bolsa de infllsao
do liquido de dialise e a outra saida servin para drenar a liquido ( dialisato) da cavidade
peritoneal 16
12 ASPECTOS PULMONARES DE PACmNTES RENAIS CltONICOS EMPROGRAMA DE CArD
As alteraroes na funrao respiratoria na sua mecanica e nas (TOCassao freqlientes nn
uremia A uremia e uma sindrome dinica oeorrida por uma grande perda da fllneao renal
representando uma falha nao s6 na excreeao renal mas tam bern nas funcoes metab61icas e
end6crinas afetando 0 organismo como um todo
A disfuneao pullllonar pode ser urn resullado das toxinas uremicas circulantes ou pode
resuhar indiretamente de hipervolemia anemia calcilkacoes extra6ssea desnutricao
desordens eletroHticas de base distilrbios acidomiddotbasico ou de infecc6es opot1L1nislas
Na uremia ocorreni lim comprometimento da forca muscular respirat6ria por estes
pacientes apresentarem uma fraqueza proxirnaJ1-123 com defonnidades eletromiograficas e
morfol6gicas2 Sao descritos efeitos milocondriais midtiplos com alteracao 113ATPase
miofibrilar e prejuizo na capacidade oxidativa muscular bern como diminuicao da sintese
proteica e perda da integridade bioquimica das membral1a5 celulares ocorrendo lUll excessivo
contelldo de glicogenio e marcada perda de miofilamentosl2 com atrotia das fibrilas
11l11sclliaresdo lipo 115 e conseqiiente dimilll1ieao da contratibilidade muscularJmiddotmiddot
o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo
tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior
consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de
glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a
medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal
Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima
(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes
em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn
279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa
popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza
muscular expressa pela redl~ao da Pima~
Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o
significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros
de dialise em relaltaoa cavidade vazia
Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao
Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)
indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos
expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e
Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear
significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)
Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas
mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de
diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de
soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da
Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo
que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo
abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante
decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento
cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento
no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente
distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como
na gravidez IS
J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)
Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada
em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a
altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada
pelo fluxo gerado2
A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas
(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular
respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter
conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho
ventilatorio
A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea
ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente
Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume
Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de
Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )
para mulheres em em de H20
A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade
operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)
o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e
urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento
muscular inspiratorio
Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa
estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0
funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes
respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)
Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao
a) Idade
b) Sexo
c) Desenvolvimento Muscular
d) Relayao tensfio comprimento
e) Relacao forca veloeidade
f) Relacao freqliencia velocidade
o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre
5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da
expira~fio maxima2
Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a
taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue
A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga
e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram
uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos
com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno
fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos
Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea
oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de
pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser
interpretados com a medida da Pima~
a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20
b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20
c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20
A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica
pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0
diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta
a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura
respiratoria
Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos
musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos
anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede
toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da
complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar
Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de
treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por
finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar
fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente
e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor
tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida
140BJETIVO
o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica
em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao
Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e
qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que
envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia
2 MATERIAL E METOI)OS
21 CAsuisTICA
Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn
ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze
homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do
pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses
As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite
cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico
adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)
I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)
TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de
programa ( TP)
PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236
22 PROTO COLO
Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes
posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios
principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria
Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume
Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda
A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do
mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em
10
posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume
residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar
profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para
atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a
melhor del as
A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a
cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a
cavidade repleta
Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de
Curitiba no dia de seu retorno mensal
23CRITERIOS I)E EXCLVSAO
I) Patologias pulmonares pre exisrente
2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano
3) Peritonite em menos de 2 meses
4) Insuficiencia Cardiaca
5) Tabagislllo
6) Infeqao de Vias Atheas
7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos
8) Gesta~ao
24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO
11
J) Insuficiencia Renal Cronica
2) [dade entre 18 e 65 anes
3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana
4) Aprova~ao voluntaria do protocolo
25 ANALISE ESTATISTICA
Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado
o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de
COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p
inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a
metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores
inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos
3 RESULTADOS
Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a
cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para
essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533
plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao
12
GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO
-II
160------------------1140 --~------
120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1
0~-------------------2------~ I
I
Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO
antes durante
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
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RESUMO
Com 0 objetivo de verificar em portadores de Insuficiencia Renal Cronica em
programa de diillise peritoneal ambulatorial continua (CAPO) a variacao dos niveis de
Pressao Inspiratoria Mixima (Pimax) com a cavidade peritoneal rep lela e vazia de liquido
de dialise e correlacionar estes niveis encontrados com as fen6menos fisiomedinicos que
envolvem a musculatura respiratoria fraqueza fadiga e falencia Subrnetemos 18 pacientes
em programa de CAPO com idade media de 508 an os e tempo media de programa 236
meses it avaliacao da Pressiio lnspiratoria Maxima (Pi mix) com a cavidade peritoneal vazia
e repleta de Jiquido de diulise (4 horas de permanencia do liQuido na cavidade peritoneal)
Os resultados encontrados da Pimax Com a cavidade peritoneal vazia foram 885plusmn
1394 e com a cavidade peritonell repleta foram 7522 plusmn 1357 do predito para esta
popu[a~ao e foram significantes Com rela~ao aos fenomenos fisiomedinicos da musculatura
respiratoria e seus Ires estados basicos tambem foram significantes
Concluimos que hOllve urn compromelimento da musculalura respiratoria com
consequente dilllinui~ao na for~a dos musculos respiratorios em rela~~o it cavidade peritoneal
vazia e replela de Hquido de dialise
iv
ABSTRACT
This work has as objective to verify in the end slage renal disease bearers in program
of continuos ambulatorial peritoneal dialysis (CAPO) the variation of the levels of the
maximun inspiratory pressures (Pin-) with the peritoneal cavity empty and full of the
dialysis solution and to correlate these levels found with the physiotnechanical phenomena
that involve the respiratory muscles (weakness fatigue and incapacity) We submitted 18
patients in program of CAPO on an average of508 years old and 236 month of program to
the evaluation orthe J1laximull inspiratory pressures with the peritoneal cavity empty and flllt
of dialysis solution (the solution was left inside the peritoneal cavity during 4 hours)
The results of the maximun inspiratory pressures with the empty peritoneal cavity
were 885 plusmn 1394 and with the full peritoneal cavity were 7522 plusmn 1357 of the
predicted for this population and they were significant The physiornechanical phenomena of
the respiratory muscles and their three basic conditions were also significml
We concluded that there was a compromising of the respiratory muscles and the
followed by the decrease of their strength when compared the full with the empty peritoneal
cavity
SUMARIO
I INTRODUltAO 1
11 DIALISE PERITONEAL AMBULATORJAL CONTiNUA (CAPD) I
111 I-IITORICO
112 CONSIDERAltOES GERAJS SOBRE CAPD
I
2
12 ASPECTOS PULMONARES DE PACIENTES RENAIS CRONICOS EM
IROGRAMA DE CAPD
13 CONSIDERAltOES SOBRE A PRESSAO INSPIRATORIA MAxIMA
( Pibullbull ) 5
14 OBJETIVO 8
2 MATERIAL E i4ETODOS 8
21 CAsuisTICA 8
22 PROTOCOLO
23CRITERIOS DE EXCLUSAO
24CRITERIOS DE INCLUSAO
2SANALISE ESTATISTICA
3 RESULTADOS
4 DISCUSSAO
5 CONCLUSAO
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
9
10
10
II
11
17
17
19
IINTRODUcAO
11 DIALISE PERITONIAL AM8ULATORIAL CONTiNUA (CAPD)
111 IIISTORICO
Dialise Peritoneal Ambulatorial Continua (CAPD)27 em 1975 quando foi eriada em
Austin Texas Estados Unidos da America do Norte pelo Engenheiro Biomedico Popovich e
o medico Nefrologista Moncrief consistia num programa de diruise peritoneal diilrio e
continuo incluindo a inflsao intraperitoneal de dois lilros de soluCao de diitlise cinco vezes
ao dia sendo 0 tempo de permanencia na cavidade peritoneal de quatro a cinco haras
inicialmenle as solucoes de diwise ulilizadas foram colocadas em frascos de vidro
sendo que durante as Irocas havia a necessidade da realizacao de varias conexiSes e
desconexoes causando grande incidencia de perilonile Em Setembro de 1977 no Canada
Oreopolu5 e colso implantaram as bolsas de PVc No final da inrusao da solu~ao de dialise
a bolsa de PVC vazia era dobrada e ficava ligada ao caH~ter do pacienle atraves de um equipo
de uansferencia na proxima troca servia como bolsa de drenagem diminuindo 0 n(lmero de
aberturas do sistema proporcionando assim dnistica reduyao na incidencia de peritonites
A CAPO foi introduzida no Brasil na decada de 80 em Curitiba (Pr) par Riella e
Com a criayao do sistema Y em 198911 separando a drenagem da infusao e
promovendo lavagem das conexoes a incidencia de infecyoes diminuiu consideravelrnente
aumentando a sobrevivencia atual do metoda em urn ana de 61 no sistema Standart para
774 no sistema Y ~
Com 0 aperfeicoamento da tecnica e portanto com a diminuicao da morbidade e
mortalidade dos pacientes entre 1990 e 1995 ocorreu um nurnento progressivo no nlnnero de
pncientes em diltilise peritoneal no mundo A populacao mundial no ana de 1995 era de
702700 pacientes em programa de diltilise peritoneal
112 CONSIDERA(OES GERAIS SOBRE CAPD
Na CAPD levamiddotse em considernCltlo a capacidade dialisante natural da membrana
peritoneal par ser esta uma membnma semipermeavel e por mecanismos de difusao e
conveccao realiza trocas de substancias entre 0 sangue e a solucao de dialise na cavidade
peritoneal e ainda pennilindo a ultrafiltracao de liquidos com conseqiiente diminuiCBo do
volume corporal de liquido 0 tempo de permanencia da soluCao de dialise na cavidade
peritoneal e 0 volume desla soluCao e que delermina a adequacidade da dittiise Sen do 0
volume padrBo de cada bolsa de dialise 2 lilros
A SOlUC30de diftlise Standard contem 132 mEqL des6dio 15 mEqL de magnesio
35 mEq1 de calcio 02 mEq1 de ctoretos e 35 mEqL de lactato A concentrnC30 de
destrose agente osm6ticamente ativo foi de 15 nos Ires primeiros ciclos e 4 25 no
ultimo cicio (ultima bolsa de solliCao de dialise) Perfazendo um total de qualm cictos diarios
(6 em 6 horns) por paciente11
o cateter utilizado e 0 de Tenckoff que consiste em um tubo de borracha de silicone
de diametro interno de 26ml e diametro externo de 5m [ntroduzido na cavidade abdominal
por microlaparotomia Contem dois cuffs de poliester (D8cronlaquo) sendo urn para fixacao do
cateter no peritonea e a outro para fixacao na pnrede abdominal 0 cateter para adulto tem
aproximadamente 40C111 de eomprimento seodo que a poreao intraperitoneal tern
aproximadamente 15em A distaneia intermiddoteuffs e de 5 a 7 em no meio do cateter e a parte
externa aproximadamente 16em No orificio externo adaptamiddotse um alongador no qual em sua
extremidade sera adaptado lIllla pera Y em lima das saidas estara ligada a bolsa de infllsao
do liquido de dialise e a outra saida servin para drenar a liquido ( dialisato) da cavidade
peritoneal 16
12 ASPECTOS PULMONARES DE PACmNTES RENAIS CltONICOS EMPROGRAMA DE CArD
As alteraroes na funrao respiratoria na sua mecanica e nas (TOCassao freqlientes nn
uremia A uremia e uma sindrome dinica oeorrida por uma grande perda da fllneao renal
representando uma falha nao s6 na excreeao renal mas tam bern nas funcoes metab61icas e
end6crinas afetando 0 organismo como um todo
A disfuneao pullllonar pode ser urn resullado das toxinas uremicas circulantes ou pode
resuhar indiretamente de hipervolemia anemia calcilkacoes extra6ssea desnutricao
desordens eletroHticas de base distilrbios acidomiddotbasico ou de infecc6es opot1L1nislas
Na uremia ocorreni lim comprometimento da forca muscular respirat6ria por estes
pacientes apresentarem uma fraqueza proxirnaJ1-123 com defonnidades eletromiograficas e
morfol6gicas2 Sao descritos efeitos milocondriais midtiplos com alteracao 113ATPase
miofibrilar e prejuizo na capacidade oxidativa muscular bern como diminuicao da sintese
proteica e perda da integridade bioquimica das membral1a5 celulares ocorrendo lUll excessivo
contelldo de glicogenio e marcada perda de miofilamentosl2 com atrotia das fibrilas
11l11sclliaresdo lipo 115 e conseqiiente dimilll1ieao da contratibilidade muscularJmiddotmiddot
o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo
tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior
consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de
glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a
medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal
Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima
(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes
em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn
279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa
popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza
muscular expressa pela redl~ao da Pima~
Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o
significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros
de dialise em relaltaoa cavidade vazia
Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao
Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)
indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos
expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e
Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear
significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)
Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas
mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de
diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de
soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da
Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo
que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo
abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante
decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento
cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento
no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente
distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como
na gravidez IS
J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)
Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada
em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a
altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada
pelo fluxo gerado2
A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas
(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular
respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter
conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho
ventilatorio
A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea
ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente
Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume
Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de
Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )
para mulheres em em de H20
A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade
operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)
o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e
urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento
muscular inspiratorio
Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa
estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0
funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes
respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)
Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao
a) Idade
b) Sexo
c) Desenvolvimento Muscular
d) Relayao tensfio comprimento
e) Relacao forca veloeidade
f) Relacao freqliencia velocidade
o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre
5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da
expira~fio maxima2
Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a
taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue
A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga
e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram
uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos
com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno
fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos
Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea
oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de
pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser
interpretados com a medida da Pima~
a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20
b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20
c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20
A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica
pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0
diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta
a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura
respiratoria
Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos
musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos
anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede
toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da
complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar
Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de
treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por
finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar
fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente
e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor
tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida
140BJETIVO
o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica
em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao
Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e
qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que
envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia
2 MATERIAL E METOI)OS
21 CAsuisTICA
Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn
ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze
homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do
pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses
As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite
cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico
adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)
I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)
TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de
programa ( TP)
PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236
22 PROTO COLO
Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes
posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios
principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria
Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume
Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda
A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do
mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em
10
posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume
residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar
profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para
atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a
melhor del as
A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a
cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a
cavidade repleta
Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de
Curitiba no dia de seu retorno mensal
23CRITERIOS I)E EXCLVSAO
I) Patologias pulmonares pre exisrente
2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano
3) Peritonite em menos de 2 meses
4) Insuficiencia Cardiaca
5) Tabagislllo
6) Infeqao de Vias Atheas
7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos
8) Gesta~ao
24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO
11
J) Insuficiencia Renal Cronica
2) [dade entre 18 e 65 anes
3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana
4) Aprova~ao voluntaria do protocolo
25 ANALISE ESTATISTICA
Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado
o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de
COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p
inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a
metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores
inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos
3 RESULTADOS
Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a
cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para
essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533
plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao
12
GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO
-II
160------------------1140 --~------
120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1
0~-------------------2------~ I
I
Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO
antes durante
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
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ABSTRACT
This work has as objective to verify in the end slage renal disease bearers in program
of continuos ambulatorial peritoneal dialysis (CAPO) the variation of the levels of the
maximun inspiratory pressures (Pin-) with the peritoneal cavity empty and full of the
dialysis solution and to correlate these levels found with the physiotnechanical phenomena
that involve the respiratory muscles (weakness fatigue and incapacity) We submitted 18
patients in program of CAPO on an average of508 years old and 236 month of program to
the evaluation orthe J1laximull inspiratory pressures with the peritoneal cavity empty and flllt
of dialysis solution (the solution was left inside the peritoneal cavity during 4 hours)
The results of the maximun inspiratory pressures with the empty peritoneal cavity
were 885 plusmn 1394 and with the full peritoneal cavity were 7522 plusmn 1357 of the
predicted for this population and they were significant The physiornechanical phenomena of
the respiratory muscles and their three basic conditions were also significml
We concluded that there was a compromising of the respiratory muscles and the
followed by the decrease of their strength when compared the full with the empty peritoneal
cavity
SUMARIO
I INTRODUltAO 1
11 DIALISE PERITONEAL AMBULATORJAL CONTiNUA (CAPD) I
111 I-IITORICO
112 CONSIDERAltOES GERAJS SOBRE CAPD
I
2
12 ASPECTOS PULMONARES DE PACIENTES RENAIS CRONICOS EM
IROGRAMA DE CAPD
13 CONSIDERAltOES SOBRE A PRESSAO INSPIRATORIA MAxIMA
( Pibullbull ) 5
14 OBJETIVO 8
2 MATERIAL E i4ETODOS 8
21 CAsuisTICA 8
22 PROTOCOLO
23CRITERIOS DE EXCLUSAO
24CRITERIOS DE INCLUSAO
2SANALISE ESTATISTICA
3 RESULTADOS
4 DISCUSSAO
5 CONCLUSAO
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
9
10
10
II
11
17
17
19
IINTRODUcAO
11 DIALISE PERITONIAL AM8ULATORIAL CONTiNUA (CAPD)
111 IIISTORICO
Dialise Peritoneal Ambulatorial Continua (CAPD)27 em 1975 quando foi eriada em
Austin Texas Estados Unidos da America do Norte pelo Engenheiro Biomedico Popovich e
o medico Nefrologista Moncrief consistia num programa de diruise peritoneal diilrio e
continuo incluindo a inflsao intraperitoneal de dois lilros de soluCao de diitlise cinco vezes
ao dia sendo 0 tempo de permanencia na cavidade peritoneal de quatro a cinco haras
inicialmenle as solucoes de diwise ulilizadas foram colocadas em frascos de vidro
sendo que durante as Irocas havia a necessidade da realizacao de varias conexiSes e
desconexoes causando grande incidencia de perilonile Em Setembro de 1977 no Canada
Oreopolu5 e colso implantaram as bolsas de PVc No final da inrusao da solu~ao de dialise
a bolsa de PVC vazia era dobrada e ficava ligada ao caH~ter do pacienle atraves de um equipo
de uansferencia na proxima troca servia como bolsa de drenagem diminuindo 0 n(lmero de
aberturas do sistema proporcionando assim dnistica reduyao na incidencia de peritonites
A CAPO foi introduzida no Brasil na decada de 80 em Curitiba (Pr) par Riella e
Com a criayao do sistema Y em 198911 separando a drenagem da infusao e
promovendo lavagem das conexoes a incidencia de infecyoes diminuiu consideravelrnente
aumentando a sobrevivencia atual do metoda em urn ana de 61 no sistema Standart para
774 no sistema Y ~
Com 0 aperfeicoamento da tecnica e portanto com a diminuicao da morbidade e
mortalidade dos pacientes entre 1990 e 1995 ocorreu um nurnento progressivo no nlnnero de
pncientes em diltilise peritoneal no mundo A populacao mundial no ana de 1995 era de
702700 pacientes em programa de diltilise peritoneal
112 CONSIDERA(OES GERAIS SOBRE CAPD
Na CAPD levamiddotse em considernCltlo a capacidade dialisante natural da membrana
peritoneal par ser esta uma membnma semipermeavel e por mecanismos de difusao e
conveccao realiza trocas de substancias entre 0 sangue e a solucao de dialise na cavidade
peritoneal e ainda pennilindo a ultrafiltracao de liquidos com conseqiiente diminuiCBo do
volume corporal de liquido 0 tempo de permanencia da soluCao de dialise na cavidade
peritoneal e 0 volume desla soluCao e que delermina a adequacidade da dittiise Sen do 0
volume padrBo de cada bolsa de dialise 2 lilros
A SOlUC30de diftlise Standard contem 132 mEqL des6dio 15 mEqL de magnesio
35 mEq1 de calcio 02 mEq1 de ctoretos e 35 mEqL de lactato A concentrnC30 de
destrose agente osm6ticamente ativo foi de 15 nos Ires primeiros ciclos e 4 25 no
ultimo cicio (ultima bolsa de solliCao de dialise) Perfazendo um total de qualm cictos diarios
(6 em 6 horns) por paciente11
o cateter utilizado e 0 de Tenckoff que consiste em um tubo de borracha de silicone
de diametro interno de 26ml e diametro externo de 5m [ntroduzido na cavidade abdominal
por microlaparotomia Contem dois cuffs de poliester (D8cronlaquo) sendo urn para fixacao do
cateter no peritonea e a outro para fixacao na pnrede abdominal 0 cateter para adulto tem
aproximadamente 40C111 de eomprimento seodo que a poreao intraperitoneal tern
aproximadamente 15em A distaneia intermiddoteuffs e de 5 a 7 em no meio do cateter e a parte
externa aproximadamente 16em No orificio externo adaptamiddotse um alongador no qual em sua
extremidade sera adaptado lIllla pera Y em lima das saidas estara ligada a bolsa de infllsao
do liquido de dialise e a outra saida servin para drenar a liquido ( dialisato) da cavidade
peritoneal 16
12 ASPECTOS PULMONARES DE PACmNTES RENAIS CltONICOS EMPROGRAMA DE CArD
As alteraroes na funrao respiratoria na sua mecanica e nas (TOCassao freqlientes nn
uremia A uremia e uma sindrome dinica oeorrida por uma grande perda da fllneao renal
representando uma falha nao s6 na excreeao renal mas tam bern nas funcoes metab61icas e
end6crinas afetando 0 organismo como um todo
A disfuneao pullllonar pode ser urn resullado das toxinas uremicas circulantes ou pode
resuhar indiretamente de hipervolemia anemia calcilkacoes extra6ssea desnutricao
desordens eletroHticas de base distilrbios acidomiddotbasico ou de infecc6es opot1L1nislas
Na uremia ocorreni lim comprometimento da forca muscular respirat6ria por estes
pacientes apresentarem uma fraqueza proxirnaJ1-123 com defonnidades eletromiograficas e
morfol6gicas2 Sao descritos efeitos milocondriais midtiplos com alteracao 113ATPase
miofibrilar e prejuizo na capacidade oxidativa muscular bern como diminuicao da sintese
proteica e perda da integridade bioquimica das membral1a5 celulares ocorrendo lUll excessivo
contelldo de glicogenio e marcada perda de miofilamentosl2 com atrotia das fibrilas
11l11sclliaresdo lipo 115 e conseqiiente dimilll1ieao da contratibilidade muscularJmiddotmiddot
o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo
tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior
consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de
glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a
medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal
Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima
(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes
em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn
279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa
popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza
muscular expressa pela redl~ao da Pima~
Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o
significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros
de dialise em relaltaoa cavidade vazia
Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao
Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)
indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos
expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e
Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear
significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)
Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas
mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de
diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de
soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da
Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo
que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo
abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante
decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento
cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento
no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente
distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como
na gravidez IS
J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)
Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada
em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a
altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada
pelo fluxo gerado2
A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas
(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular
respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter
conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho
ventilatorio
A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea
ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente
Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume
Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de
Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )
para mulheres em em de H20
A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade
operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)
o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e
urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento
muscular inspiratorio
Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa
estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0
funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes
respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)
Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao
a) Idade
b) Sexo
c) Desenvolvimento Muscular
d) Relayao tensfio comprimento
e) Relacao forca veloeidade
f) Relacao freqliencia velocidade
o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre
5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da
expira~fio maxima2
Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a
taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue
A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga
e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram
uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos
com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno
fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos
Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea
oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de
pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser
interpretados com a medida da Pima~
a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20
b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20
c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20
A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica
pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0
diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta
a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura
respiratoria
Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos
musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos
anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede
toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da
complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar
Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de
treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por
finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar
fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente
e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor
tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida
140BJETIVO
o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica
em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao
Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e
qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que
envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia
2 MATERIAL E METOI)OS
21 CAsuisTICA
Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn
ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze
homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do
pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses
As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite
cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico
adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)
I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)
TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de
programa ( TP)
PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236
22 PROTO COLO
Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes
posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios
principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria
Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume
Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda
A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do
mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em
10
posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume
residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar
profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para
atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a
melhor del as
A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a
cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a
cavidade repleta
Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de
Curitiba no dia de seu retorno mensal
23CRITERIOS I)E EXCLVSAO
I) Patologias pulmonares pre exisrente
2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano
3) Peritonite em menos de 2 meses
4) Insuficiencia Cardiaca
5) Tabagislllo
6) Infeqao de Vias Atheas
7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos
8) Gesta~ao
24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO
11
J) Insuficiencia Renal Cronica
2) [dade entre 18 e 65 anes
3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana
4) Aprova~ao voluntaria do protocolo
25 ANALISE ESTATISTICA
Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado
o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de
COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p
inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a
metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores
inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos
3 RESULTADOS
Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a
cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para
essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533
plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao
12
GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO
-II
160------------------1140 --~------
120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1
0~-------------------2------~ I
I
Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO
antes durante
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
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SUMARIO
I INTRODUltAO 1
11 DIALISE PERITONEAL AMBULATORJAL CONTiNUA (CAPD) I
111 I-IITORICO
112 CONSIDERAltOES GERAJS SOBRE CAPD
I
2
12 ASPECTOS PULMONARES DE PACIENTES RENAIS CRONICOS EM
IROGRAMA DE CAPD
13 CONSIDERAltOES SOBRE A PRESSAO INSPIRATORIA MAxIMA
( Pibullbull ) 5
14 OBJETIVO 8
2 MATERIAL E i4ETODOS 8
21 CAsuisTICA 8
22 PROTOCOLO
23CRITERIOS DE EXCLUSAO
24CRITERIOS DE INCLUSAO
2SANALISE ESTATISTICA
3 RESULTADOS
4 DISCUSSAO
5 CONCLUSAO
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
9
10
10
II
11
17
17
19
IINTRODUcAO
11 DIALISE PERITONIAL AM8ULATORIAL CONTiNUA (CAPD)
111 IIISTORICO
Dialise Peritoneal Ambulatorial Continua (CAPD)27 em 1975 quando foi eriada em
Austin Texas Estados Unidos da America do Norte pelo Engenheiro Biomedico Popovich e
o medico Nefrologista Moncrief consistia num programa de diruise peritoneal diilrio e
continuo incluindo a inflsao intraperitoneal de dois lilros de soluCao de diitlise cinco vezes
ao dia sendo 0 tempo de permanencia na cavidade peritoneal de quatro a cinco haras
inicialmenle as solucoes de diwise ulilizadas foram colocadas em frascos de vidro
sendo que durante as Irocas havia a necessidade da realizacao de varias conexiSes e
desconexoes causando grande incidencia de perilonile Em Setembro de 1977 no Canada
Oreopolu5 e colso implantaram as bolsas de PVc No final da inrusao da solu~ao de dialise
a bolsa de PVC vazia era dobrada e ficava ligada ao caH~ter do pacienle atraves de um equipo
de uansferencia na proxima troca servia como bolsa de drenagem diminuindo 0 n(lmero de
aberturas do sistema proporcionando assim dnistica reduyao na incidencia de peritonites
A CAPO foi introduzida no Brasil na decada de 80 em Curitiba (Pr) par Riella e
Com a criayao do sistema Y em 198911 separando a drenagem da infusao e
promovendo lavagem das conexoes a incidencia de infecyoes diminuiu consideravelrnente
aumentando a sobrevivencia atual do metoda em urn ana de 61 no sistema Standart para
774 no sistema Y ~
Com 0 aperfeicoamento da tecnica e portanto com a diminuicao da morbidade e
mortalidade dos pacientes entre 1990 e 1995 ocorreu um nurnento progressivo no nlnnero de
pncientes em diltilise peritoneal no mundo A populacao mundial no ana de 1995 era de
702700 pacientes em programa de diltilise peritoneal
112 CONSIDERA(OES GERAIS SOBRE CAPD
Na CAPD levamiddotse em considernCltlo a capacidade dialisante natural da membrana
peritoneal par ser esta uma membnma semipermeavel e por mecanismos de difusao e
conveccao realiza trocas de substancias entre 0 sangue e a solucao de dialise na cavidade
peritoneal e ainda pennilindo a ultrafiltracao de liquidos com conseqiiente diminuiCBo do
volume corporal de liquido 0 tempo de permanencia da soluCao de dialise na cavidade
peritoneal e 0 volume desla soluCao e que delermina a adequacidade da dittiise Sen do 0
volume padrBo de cada bolsa de dialise 2 lilros
A SOlUC30de diftlise Standard contem 132 mEqL des6dio 15 mEqL de magnesio
35 mEq1 de calcio 02 mEq1 de ctoretos e 35 mEqL de lactato A concentrnC30 de
destrose agente osm6ticamente ativo foi de 15 nos Ires primeiros ciclos e 4 25 no
ultimo cicio (ultima bolsa de solliCao de dialise) Perfazendo um total de qualm cictos diarios
(6 em 6 horns) por paciente11
o cateter utilizado e 0 de Tenckoff que consiste em um tubo de borracha de silicone
de diametro interno de 26ml e diametro externo de 5m [ntroduzido na cavidade abdominal
por microlaparotomia Contem dois cuffs de poliester (D8cronlaquo) sendo urn para fixacao do
cateter no peritonea e a outro para fixacao na pnrede abdominal 0 cateter para adulto tem
aproximadamente 40C111 de eomprimento seodo que a poreao intraperitoneal tern
aproximadamente 15em A distaneia intermiddoteuffs e de 5 a 7 em no meio do cateter e a parte
externa aproximadamente 16em No orificio externo adaptamiddotse um alongador no qual em sua
extremidade sera adaptado lIllla pera Y em lima das saidas estara ligada a bolsa de infllsao
do liquido de dialise e a outra saida servin para drenar a liquido ( dialisato) da cavidade
peritoneal 16
12 ASPECTOS PULMONARES DE PACmNTES RENAIS CltONICOS EMPROGRAMA DE CArD
As alteraroes na funrao respiratoria na sua mecanica e nas (TOCassao freqlientes nn
uremia A uremia e uma sindrome dinica oeorrida por uma grande perda da fllneao renal
representando uma falha nao s6 na excreeao renal mas tam bern nas funcoes metab61icas e
end6crinas afetando 0 organismo como um todo
A disfuneao pullllonar pode ser urn resullado das toxinas uremicas circulantes ou pode
resuhar indiretamente de hipervolemia anemia calcilkacoes extra6ssea desnutricao
desordens eletroHticas de base distilrbios acidomiddotbasico ou de infecc6es opot1L1nislas
Na uremia ocorreni lim comprometimento da forca muscular respirat6ria por estes
pacientes apresentarem uma fraqueza proxirnaJ1-123 com defonnidades eletromiograficas e
morfol6gicas2 Sao descritos efeitos milocondriais midtiplos com alteracao 113ATPase
miofibrilar e prejuizo na capacidade oxidativa muscular bern como diminuicao da sintese
proteica e perda da integridade bioquimica das membral1a5 celulares ocorrendo lUll excessivo
contelldo de glicogenio e marcada perda de miofilamentosl2 com atrotia das fibrilas
11l11sclliaresdo lipo 115 e conseqiiente dimilll1ieao da contratibilidade muscularJmiddotmiddot
o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo
tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior
consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de
glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a
medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal
Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima
(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes
em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn
279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa
popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza
muscular expressa pela redl~ao da Pima~
Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o
significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros
de dialise em relaltaoa cavidade vazia
Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao
Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)
indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos
expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e
Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear
significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)
Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas
mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de
diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de
soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da
Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo
que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo
abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante
decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento
cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento
no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente
distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como
na gravidez IS
J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)
Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada
em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a
altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada
pelo fluxo gerado2
A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas
(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular
respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter
conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho
ventilatorio
A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea
ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente
Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume
Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de
Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )
para mulheres em em de H20
A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade
operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)
o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e
urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento
muscular inspiratorio
Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa
estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0
funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes
respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)
Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao
a) Idade
b) Sexo
c) Desenvolvimento Muscular
d) Relayao tensfio comprimento
e) Relacao forca veloeidade
f) Relacao freqliencia velocidade
o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre
5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da
expira~fio maxima2
Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a
taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue
A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga
e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram
uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos
com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno
fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos
Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea
oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de
pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser
interpretados com a medida da Pima~
a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20
b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20
c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20
A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica
pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0
diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta
a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura
respiratoria
Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos
musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos
anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede
toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da
complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar
Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de
treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por
finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar
fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente
e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor
tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida
140BJETIVO
o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica
em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao
Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e
qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que
envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia
2 MATERIAL E METOI)OS
21 CAsuisTICA
Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn
ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze
homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do
pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses
As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite
cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico
adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)
I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)
TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de
programa ( TP)
PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236
22 PROTO COLO
Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes
posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios
principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria
Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume
Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda
A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do
mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em
10
posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume
residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar
profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para
atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a
melhor del as
A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a
cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a
cavidade repleta
Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de
Curitiba no dia de seu retorno mensal
23CRITERIOS I)E EXCLVSAO
I) Patologias pulmonares pre exisrente
2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano
3) Peritonite em menos de 2 meses
4) Insuficiencia Cardiaca
5) Tabagislllo
6) Infeqao de Vias Atheas
7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos
8) Gesta~ao
24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO
11
J) Insuficiencia Renal Cronica
2) [dade entre 18 e 65 anes
3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana
4) Aprova~ao voluntaria do protocolo
25 ANALISE ESTATISTICA
Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado
o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de
COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p
inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a
metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores
inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos
3 RESULTADOS
Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a
cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para
essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533
plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao
12
GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO
-II
160------------------1140 --~------
120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1
0~-------------------2------~ I
I
Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO
antes durante
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
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IINTRODUcAO
11 DIALISE PERITONIAL AM8ULATORIAL CONTiNUA (CAPD)
111 IIISTORICO
Dialise Peritoneal Ambulatorial Continua (CAPD)27 em 1975 quando foi eriada em
Austin Texas Estados Unidos da America do Norte pelo Engenheiro Biomedico Popovich e
o medico Nefrologista Moncrief consistia num programa de diruise peritoneal diilrio e
continuo incluindo a inflsao intraperitoneal de dois lilros de soluCao de diitlise cinco vezes
ao dia sendo 0 tempo de permanencia na cavidade peritoneal de quatro a cinco haras
inicialmenle as solucoes de diwise ulilizadas foram colocadas em frascos de vidro
sendo que durante as Irocas havia a necessidade da realizacao de varias conexiSes e
desconexoes causando grande incidencia de perilonile Em Setembro de 1977 no Canada
Oreopolu5 e colso implantaram as bolsas de PVc No final da inrusao da solu~ao de dialise
a bolsa de PVC vazia era dobrada e ficava ligada ao caH~ter do pacienle atraves de um equipo
de uansferencia na proxima troca servia como bolsa de drenagem diminuindo 0 n(lmero de
aberturas do sistema proporcionando assim dnistica reduyao na incidencia de peritonites
A CAPO foi introduzida no Brasil na decada de 80 em Curitiba (Pr) par Riella e
Com a criayao do sistema Y em 198911 separando a drenagem da infusao e
promovendo lavagem das conexoes a incidencia de infecyoes diminuiu consideravelrnente
aumentando a sobrevivencia atual do metoda em urn ana de 61 no sistema Standart para
774 no sistema Y ~
Com 0 aperfeicoamento da tecnica e portanto com a diminuicao da morbidade e
mortalidade dos pacientes entre 1990 e 1995 ocorreu um nurnento progressivo no nlnnero de
pncientes em diltilise peritoneal no mundo A populacao mundial no ana de 1995 era de
702700 pacientes em programa de diltilise peritoneal
112 CONSIDERA(OES GERAIS SOBRE CAPD
Na CAPD levamiddotse em considernCltlo a capacidade dialisante natural da membrana
peritoneal par ser esta uma membnma semipermeavel e por mecanismos de difusao e
conveccao realiza trocas de substancias entre 0 sangue e a solucao de dialise na cavidade
peritoneal e ainda pennilindo a ultrafiltracao de liquidos com conseqiiente diminuiCBo do
volume corporal de liquido 0 tempo de permanencia da soluCao de dialise na cavidade
peritoneal e 0 volume desla soluCao e que delermina a adequacidade da dittiise Sen do 0
volume padrBo de cada bolsa de dialise 2 lilros
A SOlUC30de diftlise Standard contem 132 mEqL des6dio 15 mEqL de magnesio
35 mEq1 de calcio 02 mEq1 de ctoretos e 35 mEqL de lactato A concentrnC30 de
destrose agente osm6ticamente ativo foi de 15 nos Ires primeiros ciclos e 4 25 no
ultimo cicio (ultima bolsa de solliCao de dialise) Perfazendo um total de qualm cictos diarios
(6 em 6 horns) por paciente11
o cateter utilizado e 0 de Tenckoff que consiste em um tubo de borracha de silicone
de diametro interno de 26ml e diametro externo de 5m [ntroduzido na cavidade abdominal
por microlaparotomia Contem dois cuffs de poliester (D8cronlaquo) sendo urn para fixacao do
cateter no peritonea e a outro para fixacao na pnrede abdominal 0 cateter para adulto tem
aproximadamente 40C111 de eomprimento seodo que a poreao intraperitoneal tern
aproximadamente 15em A distaneia intermiddoteuffs e de 5 a 7 em no meio do cateter e a parte
externa aproximadamente 16em No orificio externo adaptamiddotse um alongador no qual em sua
extremidade sera adaptado lIllla pera Y em lima das saidas estara ligada a bolsa de infllsao
do liquido de dialise e a outra saida servin para drenar a liquido ( dialisato) da cavidade
peritoneal 16
12 ASPECTOS PULMONARES DE PACmNTES RENAIS CltONICOS EMPROGRAMA DE CArD
As alteraroes na funrao respiratoria na sua mecanica e nas (TOCassao freqlientes nn
uremia A uremia e uma sindrome dinica oeorrida por uma grande perda da fllneao renal
representando uma falha nao s6 na excreeao renal mas tam bern nas funcoes metab61icas e
end6crinas afetando 0 organismo como um todo
A disfuneao pullllonar pode ser urn resullado das toxinas uremicas circulantes ou pode
resuhar indiretamente de hipervolemia anemia calcilkacoes extra6ssea desnutricao
desordens eletroHticas de base distilrbios acidomiddotbasico ou de infecc6es opot1L1nislas
Na uremia ocorreni lim comprometimento da forca muscular respirat6ria por estes
pacientes apresentarem uma fraqueza proxirnaJ1-123 com defonnidades eletromiograficas e
morfol6gicas2 Sao descritos efeitos milocondriais midtiplos com alteracao 113ATPase
miofibrilar e prejuizo na capacidade oxidativa muscular bern como diminuicao da sintese
proteica e perda da integridade bioquimica das membral1a5 celulares ocorrendo lUll excessivo
contelldo de glicogenio e marcada perda de miofilamentosl2 com atrotia das fibrilas
11l11sclliaresdo lipo 115 e conseqiiente dimilll1ieao da contratibilidade muscularJmiddotmiddot
o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo
tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior
consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de
glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a
medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal
Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima
(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes
em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn
279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa
popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza
muscular expressa pela redl~ao da Pima~
Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o
significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros
de dialise em relaltaoa cavidade vazia
Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao
Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)
indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos
expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e
Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear
significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)
Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas
mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de
diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de
soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da
Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo
que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo
abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante
decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento
cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento
no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente
distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como
na gravidez IS
J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)
Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada
em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a
altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada
pelo fluxo gerado2
A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas
(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular
respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter
conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho
ventilatorio
A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea
ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente
Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume
Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de
Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )
para mulheres em em de H20
A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade
operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)
o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e
urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento
muscular inspiratorio
Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa
estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0
funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes
respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)
Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao
a) Idade
b) Sexo
c) Desenvolvimento Muscular
d) Relayao tensfio comprimento
e) Relacao forca veloeidade
f) Relacao freqliencia velocidade
o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre
5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da
expira~fio maxima2
Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a
taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue
A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga
e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram
uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos
com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno
fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos
Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea
oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de
pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser
interpretados com a medida da Pima~
a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20
b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20
c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20
A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica
pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0
diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta
a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura
respiratoria
Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos
musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos
anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede
toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da
complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar
Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de
treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por
finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar
fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente
e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor
tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida
140BJETIVO
o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica
em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao
Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e
qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que
envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia
2 MATERIAL E METOI)OS
21 CAsuisTICA
Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn
ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze
homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do
pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses
As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite
cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico
adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)
I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)
TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de
programa ( TP)
PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236
22 PROTO COLO
Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes
posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios
principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria
Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume
Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda
A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do
mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em
10
posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume
residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar
profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para
atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a
melhor del as
A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a
cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a
cavidade repleta
Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de
Curitiba no dia de seu retorno mensal
23CRITERIOS I)E EXCLVSAO
I) Patologias pulmonares pre exisrente
2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano
3) Peritonite em menos de 2 meses
4) Insuficiencia Cardiaca
5) Tabagislllo
6) Infeqao de Vias Atheas
7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos
8) Gesta~ao
24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO
11
J) Insuficiencia Renal Cronica
2) [dade entre 18 e 65 anes
3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana
4) Aprova~ao voluntaria do protocolo
25 ANALISE ESTATISTICA
Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado
o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de
COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p
inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a
metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores
inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos
3 RESULTADOS
Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a
cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para
essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533
plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao
12
GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO
-II
160------------------1140 --~------
120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1
0~-------------------2------~ I
I
Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO
antes durante
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
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Com 0 aperfeicoamento da tecnica e portanto com a diminuicao da morbidade e
mortalidade dos pacientes entre 1990 e 1995 ocorreu um nurnento progressivo no nlnnero de
pncientes em diltilise peritoneal no mundo A populacao mundial no ana de 1995 era de
702700 pacientes em programa de diltilise peritoneal
112 CONSIDERA(OES GERAIS SOBRE CAPD
Na CAPD levamiddotse em considernCltlo a capacidade dialisante natural da membrana
peritoneal par ser esta uma membnma semipermeavel e por mecanismos de difusao e
conveccao realiza trocas de substancias entre 0 sangue e a solucao de dialise na cavidade
peritoneal e ainda pennilindo a ultrafiltracao de liquidos com conseqiiente diminuiCBo do
volume corporal de liquido 0 tempo de permanencia da soluCao de dialise na cavidade
peritoneal e 0 volume desla soluCao e que delermina a adequacidade da dittiise Sen do 0
volume padrBo de cada bolsa de dialise 2 lilros
A SOlUC30de diftlise Standard contem 132 mEqL des6dio 15 mEqL de magnesio
35 mEq1 de calcio 02 mEq1 de ctoretos e 35 mEqL de lactato A concentrnC30 de
destrose agente osm6ticamente ativo foi de 15 nos Ires primeiros ciclos e 4 25 no
ultimo cicio (ultima bolsa de solliCao de dialise) Perfazendo um total de qualm cictos diarios
(6 em 6 horns) por paciente11
o cateter utilizado e 0 de Tenckoff que consiste em um tubo de borracha de silicone
de diametro interno de 26ml e diametro externo de 5m [ntroduzido na cavidade abdominal
por microlaparotomia Contem dois cuffs de poliester (D8cronlaquo) sendo urn para fixacao do
cateter no peritonea e a outro para fixacao na pnrede abdominal 0 cateter para adulto tem
aproximadamente 40C111 de eomprimento seodo que a poreao intraperitoneal tern
aproximadamente 15em A distaneia intermiddoteuffs e de 5 a 7 em no meio do cateter e a parte
externa aproximadamente 16em No orificio externo adaptamiddotse um alongador no qual em sua
extremidade sera adaptado lIllla pera Y em lima das saidas estara ligada a bolsa de infllsao
do liquido de dialise e a outra saida servin para drenar a liquido ( dialisato) da cavidade
peritoneal 16
12 ASPECTOS PULMONARES DE PACmNTES RENAIS CltONICOS EMPROGRAMA DE CArD
As alteraroes na funrao respiratoria na sua mecanica e nas (TOCassao freqlientes nn
uremia A uremia e uma sindrome dinica oeorrida por uma grande perda da fllneao renal
representando uma falha nao s6 na excreeao renal mas tam bern nas funcoes metab61icas e
end6crinas afetando 0 organismo como um todo
A disfuneao pullllonar pode ser urn resullado das toxinas uremicas circulantes ou pode
resuhar indiretamente de hipervolemia anemia calcilkacoes extra6ssea desnutricao
desordens eletroHticas de base distilrbios acidomiddotbasico ou de infecc6es opot1L1nislas
Na uremia ocorreni lim comprometimento da forca muscular respirat6ria por estes
pacientes apresentarem uma fraqueza proxirnaJ1-123 com defonnidades eletromiograficas e
morfol6gicas2 Sao descritos efeitos milocondriais midtiplos com alteracao 113ATPase
miofibrilar e prejuizo na capacidade oxidativa muscular bern como diminuicao da sintese
proteica e perda da integridade bioquimica das membral1a5 celulares ocorrendo lUll excessivo
contelldo de glicogenio e marcada perda de miofilamentosl2 com atrotia das fibrilas
11l11sclliaresdo lipo 115 e conseqiiente dimilll1ieao da contratibilidade muscularJmiddotmiddot
o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo
tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior
consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de
glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a
medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal
Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima
(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes
em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn
279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa
popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza
muscular expressa pela redl~ao da Pima~
Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o
significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros
de dialise em relaltaoa cavidade vazia
Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao
Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)
indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos
expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e
Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear
significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)
Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas
mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de
diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de
soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da
Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo
que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo
abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante
decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento
cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento
no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente
distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como
na gravidez IS
J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)
Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada
em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a
altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada
pelo fluxo gerado2
A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas
(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular
respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter
conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho
ventilatorio
A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea
ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente
Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume
Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de
Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )
para mulheres em em de H20
A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade
operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)
o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e
urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento
muscular inspiratorio
Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa
estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0
funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes
respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)
Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao
a) Idade
b) Sexo
c) Desenvolvimento Muscular
d) Relayao tensfio comprimento
e) Relacao forca veloeidade
f) Relacao freqliencia velocidade
o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre
5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da
expira~fio maxima2
Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a
taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue
A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga
e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram
uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos
com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno
fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos
Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea
oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de
pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser
interpretados com a medida da Pima~
a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20
b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20
c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20
A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica
pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0
diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta
a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura
respiratoria
Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos
musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos
anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede
toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da
complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar
Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de
treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por
finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar
fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente
e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor
tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida
140BJETIVO
o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica
em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao
Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e
qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que
envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia
2 MATERIAL E METOI)OS
21 CAsuisTICA
Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn
ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze
homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do
pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses
As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite
cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico
adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)
I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)
TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de
programa ( TP)
PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236
22 PROTO COLO
Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes
posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios
principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria
Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume
Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda
A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do
mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em
10
posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume
residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar
profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para
atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a
melhor del as
A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a
cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a
cavidade repleta
Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de
Curitiba no dia de seu retorno mensal
23CRITERIOS I)E EXCLVSAO
I) Patologias pulmonares pre exisrente
2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano
3) Peritonite em menos de 2 meses
4) Insuficiencia Cardiaca
5) Tabagislllo
6) Infeqao de Vias Atheas
7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos
8) Gesta~ao
24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO
11
J) Insuficiencia Renal Cronica
2) [dade entre 18 e 65 anes
3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana
4) Aprova~ao voluntaria do protocolo
25 ANALISE ESTATISTICA
Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado
o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de
COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p
inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a
metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores
inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos
3 RESULTADOS
Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a
cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para
essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533
plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao
12
GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO
-II
160------------------1140 --~------
120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1
0~-------------------2------~ I
I
Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO
antes durante
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
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aproximadamente 40C111 de eomprimento seodo que a poreao intraperitoneal tern
aproximadamente 15em A distaneia intermiddoteuffs e de 5 a 7 em no meio do cateter e a parte
externa aproximadamente 16em No orificio externo adaptamiddotse um alongador no qual em sua
extremidade sera adaptado lIllla pera Y em lima das saidas estara ligada a bolsa de infllsao
do liquido de dialise e a outra saida servin para drenar a liquido ( dialisato) da cavidade
peritoneal 16
12 ASPECTOS PULMONARES DE PACmNTES RENAIS CltONICOS EMPROGRAMA DE CArD
As alteraroes na funrao respiratoria na sua mecanica e nas (TOCassao freqlientes nn
uremia A uremia e uma sindrome dinica oeorrida por uma grande perda da fllneao renal
representando uma falha nao s6 na excreeao renal mas tam bern nas funcoes metab61icas e
end6crinas afetando 0 organismo como um todo
A disfuneao pullllonar pode ser urn resullado das toxinas uremicas circulantes ou pode
resuhar indiretamente de hipervolemia anemia calcilkacoes extra6ssea desnutricao
desordens eletroHticas de base distilrbios acidomiddotbasico ou de infecc6es opot1L1nislas
Na uremia ocorreni lim comprometimento da forca muscular respirat6ria por estes
pacientes apresentarem uma fraqueza proxirnaJ1-123 com defonnidades eletromiograficas e
morfol6gicas2 Sao descritos efeitos milocondriais midtiplos com alteracao 113ATPase
miofibrilar e prejuizo na capacidade oxidativa muscular bern como diminuicao da sintese
proteica e perda da integridade bioquimica das membral1a5 celulares ocorrendo lUll excessivo
contelldo de glicogenio e marcada perda de miofilamentosl2 com atrotia das fibrilas
11l11sclliaresdo lipo 115 e conseqiiente dimilll1ieao da contratibilidade muscularJmiddotmiddot
o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo
tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior
consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de
glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a
medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal
Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima
(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes
em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn
279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa
popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza
muscular expressa pela redl~ao da Pima~
Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o
significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros
de dialise em relaltaoa cavidade vazia
Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao
Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)
indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos
expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e
Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear
significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)
Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas
mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de
diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de
soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da
Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo
que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo
abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante
decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento
cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento
no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente
distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como
na gravidez IS
J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)
Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada
em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a
altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada
pelo fluxo gerado2
A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas
(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular
respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter
conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho
ventilatorio
A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea
ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente
Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume
Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de
Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )
para mulheres em em de H20
A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade
operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)
o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e
urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento
muscular inspiratorio
Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa
estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0
funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes
respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)
Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao
a) Idade
b) Sexo
c) Desenvolvimento Muscular
d) Relayao tensfio comprimento
e) Relacao forca veloeidade
f) Relacao freqliencia velocidade
o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre
5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da
expira~fio maxima2
Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a
taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue
A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga
e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram
uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos
com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno
fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos
Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea
oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de
pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser
interpretados com a medida da Pima~
a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20
b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20
c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20
A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica
pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0
diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta
a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura
respiratoria
Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos
musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos
anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede
toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da
complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar
Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de
treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por
finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar
fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente
e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor
tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida
140BJETIVO
o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica
em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao
Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e
qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que
envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia
2 MATERIAL E METOI)OS
21 CAsuisTICA
Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn
ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze
homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do
pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses
As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite
cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico
adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)
I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)
TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de
programa ( TP)
PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236
22 PROTO COLO
Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes
posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios
principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria
Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume
Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda
A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do
mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em
10
posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume
residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar
profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para
atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a
melhor del as
A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a
cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a
cavidade repleta
Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de
Curitiba no dia de seu retorno mensal
23CRITERIOS I)E EXCLVSAO
I) Patologias pulmonares pre exisrente
2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano
3) Peritonite em menos de 2 meses
4) Insuficiencia Cardiaca
5) Tabagislllo
6) Infeqao de Vias Atheas
7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos
8) Gesta~ao
24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO
11
J) Insuficiencia Renal Cronica
2) [dade entre 18 e 65 anes
3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana
4) Aprova~ao voluntaria do protocolo
25 ANALISE ESTATISTICA
Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado
o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de
COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p
inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a
metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores
inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos
3 RESULTADOS
Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a
cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para
essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533
plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao
12
GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO
-II
160------------------1140 --~------
120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1
0~-------------------2------~ I
I
Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO
antes durante
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
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o pulmao do paciente uremico e aferado tanto pela doen~a de base quanto pelo
tratamento dialilico A ventilarao alveolar aumenta principal mente na CAPO devido 0 maior
consumo de oxigenio e produrao de C02 que resulta do metabolislllo de grande quantidade de
glicose no lactato presentes na solurao de diitlise assim como pela interferencia com a
medmica da respira~ao quando do aumento da pressao intra-abdominal
Gomes e cols 17 em 1984 utilizando-se do conceito de Pressao Inspiratoria Maxima
(Pima~) demonstrou a eficiencia neuromecfinica da mllscuiatllra toracica comparOll pacientes
em CAPD e 10 controles e demonstrOlJ que a Pimdos pacientes em CAPD estava em 599 plusmn
279 do predito enquanto que os controles eram de 927 plusmn 812 do predito para essa
popularao constatando que os pacientes uremicos em CAPD apresentam uma fraqueza
muscular expressa pela redl~ao da Pima~
Siafakas e cols36 estudando 26 pacientes em CAPD abtiveram urn decn~scill1o
significante na ordem de 20 para Pimi~e 10 para Pena~apos 4 horas de infusao de 2 litros
de dialise em relaltaoa cavidade vazia
Bark e CoisJ em 1988 encontraram lima correlayao significntiva entre Pressao
Inspifltltoria Maxima (Pima)e a Pressao Expiratoria Maxima (PeuromiJ (R= 0827 plt 00001)
indicando envolvimento ciiar tanto nos grupos lllusculares inspiratorios quanta nos
expiratorios (Enconlraram nos pacientes em IRe Pim~_582 plusmn 249 do predito p lt 0005 e
Pen~= 508 plusmn 242 do predito plt 001) Esses illitares obtiveram uma correla~ao linear
significativa entre os niveis de fosforo inorganico e a Pimbullbull e Pem( r- 07 18 P lt 000 I)
Prezant e cols33 em 1990 estudando pacientes de CAPD por mais de seis semanas
mediram a CRF a Pia~ a Pressao Transdiafragrmitica ( Pdi ) em funcao do volume de
diruise infundida dentro da cavidade peritoneal Concluiram que um aumento no volume de
soluCao de dialise peritoneal produz Ulna aumento da forCa muscular respiratoria (aumento da
Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo
que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo
abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante
decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento
cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento
no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente
distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como
na gravidez IS
J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)
Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada
em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a
altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada
pelo fluxo gerado2
A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas
(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular
respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter
conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho
ventilatorio
A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea
ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente
Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume
Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de
Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )
para mulheres em em de H20
A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade
operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)
o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e
urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento
muscular inspiratorio
Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa
estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0
funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes
respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)
Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao
a) Idade
b) Sexo
c) Desenvolvimento Muscular
d) Relayao tensfio comprimento
e) Relacao forca veloeidade
f) Relacao freqliencia velocidade
o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre
5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da
expira~fio maxima2
Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a
taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue
A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga
e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram
uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos
com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno
fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos
Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea
oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de
pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser
interpretados com a medida da Pima~
a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20
b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20
c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20
A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica
pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0
diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta
a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura
respiratoria
Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos
musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos
anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede
toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da
complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar
Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de
treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por
finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar
fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente
e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor
tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida
140BJETIVO
o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica
em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao
Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e
qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que
envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia
2 MATERIAL E METOI)OS
21 CAsuisTICA
Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn
ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze
homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do
pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses
As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite
cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico
adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)
I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)
TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de
programa ( TP)
PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236
22 PROTO COLO
Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes
posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios
principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria
Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume
Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda
A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do
mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em
10
posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume
residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar
profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para
atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a
melhor del as
A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a
cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a
cavidade repleta
Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de
Curitiba no dia de seu retorno mensal
23CRITERIOS I)E EXCLVSAO
I) Patologias pulmonares pre exisrente
2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano
3) Peritonite em menos de 2 meses
4) Insuficiencia Cardiaca
5) Tabagislllo
6) Infeqao de Vias Atheas
7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos
8) Gesta~ao
24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO
11
J) Insuficiencia Renal Cronica
2) [dade entre 18 e 65 anes
3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana
4) Aprova~ao voluntaria do protocolo
25 ANALISE ESTATISTICA
Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado
o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de
COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p
inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a
metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores
inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos
3 RESULTADOS
Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a
cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para
essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533
plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao
12
GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO
-II
160------------------1140 --~------
120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1
0~-------------------2------~ I
I
Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO
antes durante
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
6 - R1ULlOGRAFIA
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Pin~de 15 de Pdi de 56 apos a infusao do terceiro liquido de solwao de dialise ) sendo
que 0 CRF diminuiu eo comprimento diafragmatico aumentOl Em pacientes de CAPD sendo
abdomen sempre preenchido com a liquida de diaiise ista resultaria em um constante
decrescimo na CRF pelo aumenta da pressao intra-abdominal resultando 110 esriramento
cronico do diafragma Na seqOencia 0 diafragma poderia se adaptar a esse cronico aumento
no comprimento de repouso aumentado a sua for~a de contrmao quando cronicamente
distendido pela CAPO it semelhan~a fisiologico do aumento volume intra-abdominal como
na gravidez IS
J3 CONSIDERACOES SOBRE A PRESSAO INSPlltATORIA MAXIMA (Pi)
Considera-se que a fona gerada pelos I11llsculos respiratorios e avaliada
em relacao a pressao por ele gerada e que 0 esliramento muscular pode ser avaliado pel a
altera~ao do volume produzido e que a velocidade de contracao ou estiramento e avaliada
pelo fluxo gerado2
A simples mensura~ao das pressoes respiratorias estaticas maximas
(Pi~ e Pei~)pode delerminar com precisao as aileracoes quantitativas da forca muscular
respiraforia2 Portanlo a avaliacao da forca muscillar e extremamente importante para se ter
conhecimento da aptidao do J11llsculo respiratorio para uma efetiva contracao e trabalho
ventilatorio
A medida da for~a global dos musculos respiratorios deve ser feita com a via aerea
ocluida e com 0 maximo de esfono voluntario ou involuntario do paciente
Para a mensuracao da PinJilt 0 ideal e que a respiraCao se inicie com base 110 Volume
Residual ou seja apos uma expiracao profunda A Pii~normal baseada na formula de
Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )
para mulheres em em de H20
A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade
operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)
o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e
urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento
muscular inspiratorio
Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa
estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0
funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes
respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)
Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao
a) Idade
b) Sexo
c) Desenvolvimento Muscular
d) Relayao tensfio comprimento
e) Relacao forca veloeidade
f) Relacao freqliencia velocidade
o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre
5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da
expira~fio maxima2
Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a
taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue
A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga
e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram
uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos
com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno
fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos
Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea
oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de
pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser
interpretados com a medida da Pima~
a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20
b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20
c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20
A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica
pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0
diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta
a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura
respiratoria
Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos
musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos
anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede
toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da
complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar
Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de
treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por
finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar
fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente
e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor
tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida
140BJETIVO
o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica
em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao
Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e
qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que
envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia
2 MATERIAL E METOI)OS
21 CAsuisTICA
Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn
ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze
homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do
pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses
As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite
cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico
adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)
I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)
TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de
programa ( TP)
PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236
22 PROTO COLO
Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes
posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios
principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria
Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume
Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda
A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do
mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em
10
posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume
residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar
profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para
atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a
melhor del as
A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a
cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a
cavidade repleta
Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de
Curitiba no dia de seu retorno mensal
23CRITERIOS I)E EXCLVSAO
I) Patologias pulmonares pre exisrente
2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano
3) Peritonite em menos de 2 meses
4) Insuficiencia Cardiaca
5) Tabagislllo
6) Infeqao de Vias Atheas
7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos
8) Gesta~ao
24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO
11
J) Insuficiencia Renal Cronica
2) [dade entre 18 e 65 anes
3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana
4) Aprova~ao voluntaria do protocolo
25 ANALISE ESTATISTICA
Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado
o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de
COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p
inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a
metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores
inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos
3 RESULTADOS
Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a
cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para
essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533
plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao
12
GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO
-II
160------------------1140 --~------
120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1
0~-------------------2------~ I
I
Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO
antes durante
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
6 - R1ULlOGRAFIA
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Black e Hyatt7 e 143 - 055 x idade ( em 1Il0S ) para homens e 104 - 05 I x idade ( em anos )
para mulheres em em de H20
A Pii e medida alraves do manuvaeuomelro urn aparelho que lem por finalidade
operacional mensurar as pressoes positivas (manometro) e negativas (vacuomelro)
o uso do manovacuometfo para a medicao de pressoes respiratorias estatica maxima e
urn recurso de extrema importancia na terapia respiratoria em especial no tremamento
muscular inspiratorio
Durante os procedimentos terapeuticos enos diversos ripos ventilatorios e que possa
estar submetido 0 paciente deverao ser monitoriza dos varios parametros que demonstrem 0
funcionamento da mecanica respiratoria entre as quais se incJui a mensuracao das pressoes
respiratorias estatieas maximas (Pima e Pemlx)
Os fatores que determin8m a for~a com a qual as museulos se contraem sao
a) Idade
b) Sexo
c) Desenvolvimento Muscular
d) Relayao tensfio comprimento
e) Relacao forca veloeidade
f) Relacao freqliencia velocidade
o diafragma e capaz de gerar maior ten silo au forcaqUaIldo se encontra alongado entre
5 a 10 acima de sua longitude de repouso 0 que volumetricamente acontece no final da
expira~fio maxima2
Os nlllsculos respiralorios sao comparados com maquinas sujeitas a fadiga quando a
taxa de consumo de energia e maior que 0 suprimenlo de energia fornecido pelo sangue
A mensuracao da Pim-e relacionada it conceitua~iio de fraqueza fadiga
e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram
uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos
com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno
fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos
Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea
oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de
pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser
interpretados com a medida da Pima~
a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20
b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20
c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20
A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica
pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0
diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta
a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura
respiratoria
Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos
musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos
anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede
toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da
complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar
Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de
treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por
finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar
fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente
e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor
tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida
140BJETIVO
o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica
em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao
Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e
qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que
envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia
2 MATERIAL E METOI)OS
21 CAsuisTICA
Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn
ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze
homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do
pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses
As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite
cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico
adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)
I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)
TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de
programa ( TP)
PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236
22 PROTO COLO
Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes
posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios
principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria
Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume
Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda
A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do
mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em
10
posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume
residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar
profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para
atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a
melhor del as
A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a
cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a
cavidade repleta
Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de
Curitiba no dia de seu retorno mensal
23CRITERIOS I)E EXCLVSAO
I) Patologias pulmonares pre exisrente
2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano
3) Peritonite em menos de 2 meses
4) Insuficiencia Cardiaca
5) Tabagislllo
6) Infeqao de Vias Atheas
7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos
8) Gesta~ao
24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO
11
J) Insuficiencia Renal Cronica
2) [dade entre 18 e 65 anes
3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana
4) Aprova~ao voluntaria do protocolo
25 ANALISE ESTATISTICA
Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado
o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de
COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p
inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a
metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores
inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos
3 RESULTADOS
Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a
cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para
essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533
plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao
12
GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO
-II
160------------------1140 --~------
120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1
0~-------------------2------~ I
I
Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO
antes durante
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
6 - R1ULlOGRAFIA
ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em
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e falencia do musculo respiratorio2 Azeredo e eols 2 em 1993 proporam e reconceituaram
uma tabela prediliva com base em experiencias clinicas na qual por meio de valores oblidos
com a correIa rnensuracao da Pifllx para que se tenha condicoes de interpretar 0 fen6rneno
fisiomecanico eo que eSle poderia represenlar em determinados momentos clinicos
Esta tabela que prediz os valores de Pinixobtidos por meio de medidas com via aerea
oc1uida esforco maximo manti do por pelo menos um segundo ou pel a medida de pressao de
pico Os valores seriados obtidos nos levaram a conduir tres estados basicos podem ser
interpretados com a medida da Pima~
a) Fraque7ada mllsculalura respirat6ria Pim~~entre - 70 e - 46 cmH20
b) Fadiga Muscular Respiraloria Pimi~entremiddot 44 e - 25 cmH20
c) Fahllcia da Musclilatura Respiraloria Pirn~~abaixo de - 20 cmH20
A mensuracao da forca dos mllsculos respiratorios lem uma vasta aplicacao c1inica
pais permite diagnoslico de insuficiencia respirat6ria por ralencia muscular e possibilita 0
diagnostico precoce de fraqueza dos musculos respiratorios qiudando assim 0 fisioterapeuta
a estabelecer 0 protocolo de treinamenlo FIsico geraJ e em part1cular da musculatura
respiratoria
Com 0 enfraquecimento da musculatura respiratoria ocorrera a incapacidade dos
musculos em gerar tensao produzindo assim 0 desenvolvimento de pressao e movimentos
anormais durante a respiraeao evidencitmdo-se enHio a reducao cinesica bilateral da parede
toracica alteraeoes das pressoes pleurais diminuicao do volume pulmonar diminuieao da
complacencia alveolar hipoventilacao e colapso alveolar
Atraves deste diagnostico tem-se a possibilidade de estabelecer 0 protocolo de
treinamento fisico geral e em particular da musculatura respiratoria tecnica que tem por
finalidade a reabilitayao pulmonar prevenir eou melhorar a evolucao de doenea pulmonar
fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente
e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor
tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida
140BJETIVO
o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica
em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao
Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e
qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que
envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia
2 MATERIAL E METOI)OS
21 CAsuisTICA
Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn
ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze
homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do
pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses
As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite
cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico
adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)
I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)
TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de
programa ( TP)
PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236
22 PROTO COLO
Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes
posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios
principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria
Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume
Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda
A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do
mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em
10
posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume
residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar
profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para
atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a
melhor del as
A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a
cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a
cavidade repleta
Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de
Curitiba no dia de seu retorno mensal
23CRITERIOS I)E EXCLVSAO
I) Patologias pulmonares pre exisrente
2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano
3) Peritonite em menos de 2 meses
4) Insuficiencia Cardiaca
5) Tabagislllo
6) Infeqao de Vias Atheas
7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos
8) Gesta~ao
24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO
11
J) Insuficiencia Renal Cronica
2) [dade entre 18 e 65 anes
3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana
4) Aprova~ao voluntaria do protocolo
25 ANALISE ESTATISTICA
Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado
o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de
COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p
inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a
metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores
inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos
3 RESULTADOS
Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a
cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para
essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533
plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao
12
GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO
-II
160------------------1140 --~------
120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1
0~-------------------2------~ I
I
Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO
antes durante
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
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4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
6 - R1ULlOGRAFIA
ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em
individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e
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2001
fazendo com que 0 paciente utilize a sua musculalura ventilatoria de uma forma mrus eficiente
e consequentemente melhorar a dispneia melllOrar a eficiencia respiratoria permilir melhor
tolenlncia ao exercicio e melhorar a atividade de vida
140BJETIVO
o objetivo do presente estudo foi avaliar os portadores de Insuticiencia Renal Cronica
em programa de CAPO por mais de um ana se ocorreria varia~ao nos niveis de Pressao
Inspiratoria Maxima ( Pix) com a cavidade peritoneal vazia e rep leta de solwao de diruise e
qual a correlmao destes niveis de Pimii~ enconlrados com os fen6menos lisiornedinicos que
envolvem a rnusculatlJra respiratoria fraqueza fadiga e falencia
2 MATERIAL E METOI)OS
21 CAsuisTICA
Foram avaliados 18 pacientes renais cronicos em programa de CAPO por rnais de urn
ano do Ambulatorio de Nefrologia Instituta do Rim de Curitiba PRo Sete rnulheres e anze
homens com media de idade 508 anos que variol entre 32 a 64 anosA media da dura~ao do
pragrama de dialise fai de 236 meses e variOt entre 12 a 75 mcses
As doen~as de base que causaram a lnsuliciencia Renal foram5 glomerulonefrite
cronica (ONe) 2 nefTopatia hiperlensiva (Nt-) 3 nefrapatia diabetica (NO) 2 rim policistico
adulto (RPA) 2 diabetes mellitus (OM) 1 nefraesclerose 1 insuficiencia renal cronica (IRe)
I nefrite intersticial cTonica NE (NIC) I nefropatia relacionada a SIDA (NRS)
TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de
programa ( TP)
PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236
22 PROTO COLO
Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes
posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios
principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria
Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume
Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda
A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do
mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em
10
posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume
residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar
profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para
atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a
melhor del as
A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a
cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a
cavidade repleta
Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de
Curitiba no dia de seu retorno mensal
23CRITERIOS I)E EXCLVSAO
I) Patologias pulmonares pre exisrente
2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano
3) Peritonite em menos de 2 meses
4) Insuficiencia Cardiaca
5) Tabagislllo
6) Infeqao de Vias Atheas
7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos
8) Gesta~ao
24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO
11
J) Insuficiencia Renal Cronica
2) [dade entre 18 e 65 anes
3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana
4) Aprova~ao voluntaria do protocolo
25 ANALISE ESTATISTICA
Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado
o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de
COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p
inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a
metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores
inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos
3 RESULTADOS
Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a
cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para
essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533
plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao
12
GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO
-II
160------------------1140 --~------
120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1
0~-------------------2------~ I
I
Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO
antes durante
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
6 - R1ULlOGRAFIA
ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em
individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e
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Ed Manole 2000
3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo
EdJlanole1999
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ambuhllory Ilclmiddotiloncal dialysis and function I-espinlfory_ Disponivel emmiddot
hllpllwwwlIIllilincC(lm Acesso em 12jul 200 1
42 THONSN A SKINNER A PTERCY Joan_ Fisiotcrapia de Tidy 12 ed Sao Paulo
Ed Santos 1994
43WAlKE T AU1NGERM LAHMANN H MERKLE M FORMANEKE D
IRSIGLER K ZWICK H Diaphagmatic funcion in patients on continuos
ambulatory peritoneal dialysis Disponivel em bt~ycu1ill~ Acesso em 12jul
2001
TABELA I - Caracteriza~ao da casuistica Idade Sexo Doen~a de base ( DB) e tempo de
programa ( TP)
PACIENTE DADE (AN OS) SEXO DB TJ( MESES)01 32 M NIC 3802 36 M NRS 1403 36 F GNC 1204 38 F GNC 3805 44 M NH 1306 44 M GNC 2607 51 F RPA 1308 52 F Ncfrocsclcrosc 1809 54 M OM 4310 54 M IRC 12II 56 M NO 1212 57 F GNC 1513 58 F RPA 7514 58 M OM 1515 59 M NO 1316 61 M NH 3517 62 F NO 1818 64 M GNC 16Media 508 236
22 PROTO COLO
Foi 1I1i1izadolim rnanovaClIometro aparelho que tern por finalidade medir as pressoes
posilivas ( manometro ) e press5es negativas ( vacuometro ) dos mllsculos respiratorios
principahnente do diafragl11le auxilia na avalia~ao da mecanica respiratoria
Para a mensura~ao da rim0 ideal e que a respira~ao 5e inicie com base no Volume
Residual (VR) bullou seja apos uma expira~ao profunda
A mensurmao da fora e oral onde 0 paciente acopla a cavidade oral no bocal do
mrulllvacllometro 0 nariz e ocluido por um clipe nasal 0 pacienle e orientado a colocar-5e em
10
posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume
residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar
profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para
atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a
melhor del as
A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a
cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a
cavidade repleta
Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de
Curitiba no dia de seu retorno mensal
23CRITERIOS I)E EXCLVSAO
I) Patologias pulmonares pre exisrente
2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano
3) Peritonite em menos de 2 meses
4) Insuficiencia Cardiaca
5) Tabagislllo
6) Infeqao de Vias Atheas
7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos
8) Gesta~ao
24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO
11
J) Insuficiencia Renal Cronica
2) [dade entre 18 e 65 anes
3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana
4) Aprova~ao voluntaria do protocolo
25 ANALISE ESTATISTICA
Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado
o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de
COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p
inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a
metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores
inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos
3 RESULTADOS
Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a
cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para
essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533
plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao
12
GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO
-II
160------------------1140 --~------
120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1
0~-------------------2------~ I
I
Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO
antes durante
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
6 - R1ULlOGRAFIA
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42 THONSN A SKINNER A PTERCY Joan_ Fisiotcrapia de Tidy 12 ed Sao Paulo
Ed Santos 1994
43WAlKE T AU1NGERM LAHMANN H MERKLE M FORMANEKE D
IRSIGLER K ZWICK H Diaphagmatic funcion in patients on continuos
ambulatory peritoneal dialysis Disponivel em bt~ycu1ill~ Acesso em 12jul
2001
10
posicao sentada com apolo de pes As medi~oes de Pi sao tomadas a partir do volume
residual 0 pacienle e orientado a fazer uma ou mnis respiracoes profundas a expirar
profundamente ate 0 volume residual a inspirar 0 mais profunda e rapidamenle passive para
atingir a Pi~e mante-Ia par rnais de 1 segundo foram realizadas ITeS mediadas e utilizada a
melhor del as
A avaJiacao da Pimi_~ foi realizada antes da infusao do liquido de dialise au seja com a
cavidade peritoneal vazia e qualro haras apos a infusao do liquido de dialise au se ja com a
cavidade repleta
Os pacientes foram avaliados no Amblda16rio de Nefrologia Lnstituto do Rim de
Curitiba no dia de seu retorno mensal
23CRITERIOS I)E EXCLVSAO
I) Patologias pulmonares pre exisrente
2) Cirurgia abdominal ou tonkica no liltimo ano
3) Peritonite em menos de 2 meses
4) Insuficiencia Cardiaca
5) Tabagislllo
6) Infeqao de Vias Atheas
7) Ter menos 18 allos e mais 65 anos
8) Gesta~ao
24 CRITIiRIOS DE INCLVSAO
11
J) Insuficiencia Renal Cronica
2) [dade entre 18 e 65 anes
3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana
4) Aprova~ao voluntaria do protocolo
25 ANALISE ESTATISTICA
Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado
o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de
COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p
inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a
metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores
inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos
3 RESULTADOS
Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a
cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para
essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533
plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao
12
GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO
-II
160------------------1140 --~------
120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1
0~-------------------2------~ I
I
Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO
antes durante
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
6 - R1ULlOGRAFIA
ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em
individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e
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21
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2001
11
J) Insuficiencia Renal Cronica
2) [dade entre 18 e 65 anes
3) Tempo no programa de CAPO 2 I ana
4) Aprova~ao voluntaria do protocolo
25 ANALISE ESTATISTICA
Os resultados foram expresSDS em volumes medias plusmn desvio padrao Fai utilizado
o Teste t de STudent pareado para comparacao dos resultados como sendo urn intervalo de
COnfillilyade 95 e 0 valor da estatistica com (n-I) graus de liberdade de 2 I0 1 0 valor de p
inferior a 005 foi considerado significativo As correlacoes executadas fcrrun feitas pel a
metoda dos minimos quadrados com ajuda do Software Minitab As correlacoes com valores
inferiores a 005 (bicaudal) foram considerados signiticativos
3 RESULTADOS
Os resultados encontrados de Pressaa [nspiral6ria Maxima antes da CAPD com a
cavidade peritoneal vazia foi de 8867 plusmn 1666 cm de H20 sendo 885 plusmn 1394 predito para
essa popllla~ao e os resultados durante da CAPO com a cavidade peritoneal repleta fai 7533
plusmn 157 cm de H20 sendo 7522 plusmn 1357 do predito para essa popu1acao
12
GRAflCO I PressaoInspiratoria Maxima obtida em porcentagem antes e durante a CAPO
-II
160------------------1140 --~------
120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1
0~-------------------2------~ I
I
Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO
antes durante
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
6 - R1ULlOGRAFIA
ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em
individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e
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12
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-II
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120 -~-~- I100 - -- ~----80 --s- I60 ~ I401-----====-----===--_~=------1 I201--------------------1
0~-------------------2------~ I
I
Pressao Inspirat6ria Maxima ( Pimax) em antes e durante a CAPO
antes durante
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
6 - R1ULlOGRAFIA
ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em
individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e
MovimenlO Mar~oOutubro 1999 Editora Universitnria Champagnat vxn n p141-
152
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Ed Manole 2000
3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo
EdJlanole1999
4 BARK H HEIMER D CI-lAIMOVITZ c MOSTOLOVSKI M Effect of respiration
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BHATLA 8 SATALOWICH Rt KLANNA R Low-volume supinc pelitoncal
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mnbuhlto) pelitoneal dilllysis (CAPO) A Multi-centcmiddot mndomizcd clinical
tliulcol1lpadng de y connectomiddot didinrCctlint system to standud Peril Dial Inlv 9
p 159-163 1989
20
9 ClBRAIANJG Reabilitacion RCSllinltiuia Disponive em lt hltpllwwwsumuorluYI
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SMITH RZ KASCHULA R0c SINCLAIR-SMITH cc MOlrologic FcltUlcs of
the myopathy associlltcd with clwonic Icnal failUle Am J of Kidney Dis v 22 p
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13 DI PAOLO N PYULA G BUONCRISTIANI U GIOMARELLI PP DE~IIA M
BIAGIOLl 8 ZEI E BERNINI M RCSllillltOI)fUllction in CAPO Disponivel em
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14 FLOYEDMAYYARDRBARWICH DD HUDGSON P WEIGHTMAiJN D
Myollah1y in duonic renal rllihllC Q J Med v43 p 590-5231974
15 GrLROY RJ ivIANGURA BT LAVIETES MH Rib ClIgC and abdominal volume
displacements dUling breathing in pregnancy Am Ver Respir Dis v 137 p 668-
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16 GOKAL R KREDIET R TH NOLPH KD Textbook of Pedtoncal Dialysis 2
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17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R
MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in
uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-
223 [984
21
18 GONSALVES JL Terallia Intcnsiva ncspilatoria VClltill~io MecfmicH Amiddot(ificial I
ed Curitiba Ed Louse 1991
19 GUYTONAC Tmtado de Fisiologhl Medica 33 ed Rio de Janeiro Ed
GuanabaraiKoogan1991
20 JARDlM J R B Fisiologia do Sistema Rcslimt6do 111BlllCHEEIMEIt M It ct
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21 JOVANOVIC D ZIVKOVIC J NESIC Y DJUKANOV1C D Pulmon31Y
cOlllplications in pa1icnts 011 continuos mnbulatol) peritoneal dhllysis Disponivel
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Paulo Ed Manole 1992
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Pc(oneal Dialysis and PulOlonal) Funcion Artificial Organs v 25 p 876-881 2001
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22
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55 - 65
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23
37 SLJGH S DALE A SAHEBJAMI H Scri11 studies of pulmonlwy function in
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42 THONSN A SKINNER A PTERCY Joan_ Fisiotcrapia de Tidy 12 ed Sao Paulo
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43WAlKE T AU1NGERM LAHMANN H MERKLE M FORMANEKE D
IRSIGLER K ZWICK H Diaphagmatic funcion in patients on continuos
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2001
13
GRAFteO 2 Pressao Inspirat6ria Maxima obt-ida em em de H20 antes e durante a CAPO
200
0 150-poundsect
100
bullE 50a
Pressao Inspiratoria Maxima ( Pimax) em emH20 antes e durante a CAPO
Relacionando 05 resultados da Pimfolt obtidos antes da CAPO quando a cavidade
peritoneal esta vazia e durante a CAPO quando a cavidade peritoneal esta repleta com a
tabela6 que interpreta 05 fenonenos fisiomecfinicos da musculatura respirat6ria que
compreende Ires eSlados basieos fraqueza fadiga e falencia da mesma enconiramos antes da
CAPO cinco individuos apresentaram medidas de Piit equivalentes a Fraqueza da
Musculatura Respiratoria 277 da populacao e um individuo apresentou l11edida da Pimat
equivalente a Fadiga da Musculatura Respiratoria 55 da popula~ao durante a CAPD
quatro individuos apresenlaram medidas de Pii~equivaienles a Fraqueza da Musculatura
Respiratoria 222 da populacao e tres individuos apresentaram medidas de Pimaraquo
equivalentes a Fadiga da Musculalura Respiratoria 166 da popula~ao
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
6 - R1ULlOGRAFIA
ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em
individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e
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2 AZEREDO C A C Fisiotcmpill RespilHtolin no Bospilal Geral 1 ed Sao Paulo
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3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo
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14 FLOYEDMAYYARDRBARWICH DD HUDGSON P WEIGHTMAiJN D
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672 1988
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17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R
MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in
uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-
223 [984
21
18 GONSALVES JL Terallia Intcnsiva ncspilatoria VClltill~io MecfmicH Amiddot(ificial I
ed Curitiba Ed Louse 1991
19 GUYTONAC Tmtado de Fisiologhl Medica 33 ed Rio de Janeiro Ed
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22 KISNER C COBY A Exclcieios TClapcuticos Fuudllmcntos c tecnieas 2 ed Sao
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23 LAZARO RP KIRDHINER liS IlOximal muscle weakness iu UImiddotelllia Case
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27 MONCRIEFF JW POPOVICH RP How CAPO began Perit Dial Int v 9
119A 1989 Suplement ( resume)
22
28 OLIVEIRA B V WUSfACKI W F OLIVEIRA A PIRES R A MAZZADO
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Musculatura Respiratoa Relato de uma expcliencia em UTI Fisioterapia e
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55 - 65
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38 SMITH WG PAEL KR JUNOR BJ Continuos ambulatory I1cmiddotitoncal dialysis
and function Icsllirltory Disponivel em hltpllwwwmedlinecom Acesso em 12 jut
2001
39 TARANTINO A B DocluasPulmollarcs 4 ed Rio de Janeiro Ed Guanabara
Koogan 1997
40 TEIXEIRA RC AflHI~iio da Fisiotcrapia Rcspiralo-ia ao Paciclltc com (ciano
Disponivel em lt hllplIw intonel com brlljslOlqanjtlmmiddotICrjaP him Acesso em 31 out 2000
41 THlELR H RIEDEL E prELESCH W BERZON R VON PARIS V Continuos
ambuhllory Ilclmiddotiloncal dialysis and function I-espinlfory_ Disponivel emmiddot
hllpllwwwlIIllilincC(lm Acesso em 12jul 200 1
42 THONSN A SKINNER A PTERCY Joan_ Fisiotcrapia de Tidy 12 ed Sao Paulo
Ed Santos 1994
43WAlKE T AU1NGERM LAHMANN H MERKLE M FORMANEKE D
IRSIGLER K ZWICK H Diaphagmatic funcion in patients on continuos
ambulatory peritoneal dialysis Disponivel em bt~ycu1ill~ Acesso em 12jul
2001
14
Destes individuos tres que apresentaram Fraqueza daMusculatura Respiratoria antes
da CAPO permaneceram nesta classificacao durante a CAPO um individuo que apresentou
resultado equivalente ao normal antes da CAPD evoluiu para FraCJueza da Musculatura
Respiratoria durante a CAPO um individuo que apresentou Fadiga da Musculatura
Respiratoria antes da CAPO permaneceu nesta classificacao durante a CAPO do is
individuos que apresentaram Fraqueza da Musculatura Respiratoria antes da CAPO
evoluiram para Fadiga da Musculatura Respirat6ria durante a CAPO
TABELA 2 - Comprometimento da musculatura respiratoria antes da CAPO
Um 55
NUMERO IlE INIlIVIDUOS COMPROMETIMENTO IlA IOPULACAOCinco Fraqueza
Fadiga277
GRAFleO 3 - Compromelimenlo da musculatura respiratoria antes da CAPO
Comprometimento da musculaturarespirat6ria antes da CAPO
277
55
66
166 da pop apresentaram nfveis da Pimax equivruentes a nonnalidade2 277 da pop apresentaram medidas da Pii equivalente a fraqlleza damusclilatura respiratoria3 55 cia pop apresentaram meclidas cia Pima equivalente a fadiga da musculaturarespiratoria
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
6 - R1ULlOGRAFIA
ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em
individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e
MovimenlO Mar~oOutubro 1999 Editora Universitnria Champagnat vxn n p141-
152
2 AZEREDO C A C Fisiotcmpill RespilHtolin no Bospilal Geral 1 ed Sao Paulo
Ed Manole 2000
3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo
EdJlanole1999
4 BARK H HEIMER D CI-lAIMOVITZ c MOSTOLOVSKI M Effect of respiration
Chronic renal failure on respiratory muscle strength v 54 P 153-161 1988
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mnbuhlto) pelitoneal dilllysis (CAPO) A Multi-centcmiddot mndomizcd clinical
tliulcol1lpadng de y connectomiddot didinrCctlint system to standud Peril Dial Inlv 9
p 159-163 1989
20
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SMITH RZ KASCHULA R0c SINCLAIR-SMITH cc MOlrologic FcltUlcs of
the myopathy associlltcd with clwonic Icnal failUle Am J of Kidney Dis v 22 p
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Myollah1y in duonic renal rllihllC Q J Med v43 p 590-5231974
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17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R
MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in
uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-
223 [984
21
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Pc(oneal Dialysis and PulOlonal) Funcion Artificial Organs v 25 p 876-881 2001
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119A 1989 Suplement ( resume)
22
28 OLIVEIRA B V WUSfACKI W F OLIVEIRA A PIRES R A MAZZADO
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23
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38 SMITH WG PAEL KR JUNOR BJ Continuos ambulatory I1cmiddotitoncal dialysis
and function Icsllirltory Disponivel em hltpllwwwmedlinecom Acesso em 12 jut
2001
39 TARANTINO A B DocluasPulmollarcs 4 ed Rio de Janeiro Ed Guanabara
Koogan 1997
40 TEIXEIRA RC AflHI~iio da Fisiotcrapia Rcspiralo-ia ao Paciclltc com (ciano
Disponivel em lt hllplIw intonel com brlljslOlqanjtlmmiddotICrjaP him Acesso em 31 out 2000
41 THlELR H RIEDEL E prELESCH W BERZON R VON PARIS V Continuos
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IRSIGLER K ZWICK H Diaphagmatic funcion in patients on continuos
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2001
15
TAUELA 3 - Comprometimento da ITIusculalura respiraloria durante da CAPO
Qualro Fraque7a166
NUMERO DE INDIVIDUOS COMPROMETIMENTO DA POPULA Ao
Tres Fadiga222
GRAFICO 4 - Comprometimenlo da tnllscuiaLlira respiratoria durwlte da CAPO
Comprometimento da musculaturarespiratoria durante a CAPO
I 612 da pop apresenlaram niveis da Piix equivaJentes a normalidade2 222 da pop apresentaram medidas da Pins equivalente a fraqueza dal11usculatura respirat6ria3 [65 da pop apresentaram medidas da Pima~ equivaJente a fadiga da musculaturarespiratoria
para durante a CAPO
TABELA 4 - Evolu(ao do comprometimenlo da Musculatura Respirat6ria antes da CAPO
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
6 - R1ULlOGRAFIA
ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em
individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e
MovimenlO Mar~oOutubro 1999 Editora Universitnria Champagnat vxn n p141-
152
2 AZEREDO C A C Fisiotcmpill RespilHtolin no Bospilal Geral 1 ed Sao Paulo
Ed Manole 2000
3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo
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4 BARK H HEIMER D CI-lAIMOVITZ c MOSTOLOVSKI M Effect of respiration
Chronic renal failure on respiratory muscle strength v 54 P 153-161 1988
5 BAUTISTA l GIL-NECllA E CASTILHA l CHINCHONL RAFEL E oalyss
myopathy - ICIIO)Iof 13 cases Acta neuropathology v 61 p 71-75 1986
BHATLA 8 SATALOWICH Rt KLANNA R Low-volume supinc pelitoncal
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htlplwwwmedhnecom Acesso em J2jul 2001
7 BLACK LF HYATT RF Maximal static ICI)iratol) IHessule in gcncnllizcd
IIclomuscular- dishsc Am Ver Resp Dis v 103 p 641-6491971
8 CANADIAN CAPD CLINICAL TRIALS GROUP Peritonitis in continuos
mnbuhlto) pelitoneal dilllysis (CAPO) A Multi-centcmiddot mndomizcd clinical
tliulcol1lpadng de y connectomiddot didinrCctlint system to standud Peril Dial Inlv 9
p 159-163 1989
20
9 ClBRAIANJG Reabilitacion RCSllinltiuia Disponive em lt hltpllwwwsumuorluYI
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SMITH RZ KASCHULA R0c SINCLAIR-SMITH cc MOlrologic FcltUlcs of
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14 FLOYEDMAYYARDRBARWICH DD HUDGSON P WEIGHTMAiJN D
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15 GrLROY RJ ivIANGURA BT LAVIETES MH Rib ClIgC and abdominal volume
displacements dUling breathing in pregnancy Am Ver Respir Dis v 137 p 668-
672 1988
16 GOKAL R KREDIET R TH NOLPH KD Textbook of Pedtoncal Dialysis 2
ed Norwee Usa Ed Kleewer AClt1demicpublishers20aO
17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R
MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in
uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-
223 [984
21
18 GONSALVES JL Terallia Intcnsiva ncspilatoria VClltill~io MecfmicH Amiddot(ificial I
ed Curitiba Ed Louse 1991
19 GUYTONAC Tmtado de Fisiologhl Medica 33 ed Rio de Janeiro Ed
GuanabaraiKoogan1991
20 JARDlM J R B Fisiologia do Sistema Rcslimt6do 111BlllCHEEIMEIt M It ct
at TCI~lpia Intcnsivll Pediitdca ed Rio de janeiro Ed Atheneu 1981
21 JOVANOVIC D ZIVKOVIC J NESIC Y DJUKANOV1C D Pulmon31Y
cOlllplications in pa1icnts 011 continuos mnbulatol) peritoneal dhllysis Disponivel
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22 KISNER C COBY A Exclcieios TClapcuticos Fuudllmcntos c tecnieas 2 ed Sao
Paulo Ed Manole 1992
23 LAZARO RP KIRDHINER liS IlOximal muscle weakness iu UImiddotelllia Case
~ bullCIIOImiddotISand revicw or thc liiemtUlmiddotc Arch Neurol p 555-558 1980
24 MACIEL A M S Tcinamcnto Muscular RcspimtMio da SindloOle Pos-Polio
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25 MARCHI P H StLVA M M V DOVALLE P C H Efeito do Treinalllcnto Fisico
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27 MONCRIEFF JW POPOVICH RP How CAPO began Perit Dial Int v 9
119A 1989 Suplement ( resume)
22
28 OLIVEIRA B V WUSfACKI W F OLIVEIRA A PIRES R A MAZZADO
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29 OLlVEIRA L C RUGOLO L M S S BONGIORNO R A Trcinamento de
Musculatura Respiratoa Relato de uma expcliencia em UTI Fisioterapia e
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55 - 65
30 OREOPULOS DG KHANNA R WILUANS P VAZ Sl Continuos ambulatory
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33 PREZANT D ALDRICH 1 KARPEBEL JP LYNN R Adaptations in the
dialJhlagms in vivo fOIcc-lcngth rclationship in pacicnts on continuous ambulatOl1
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34 PORT FK HELD Pl NOLPH KD TURENNE MN WOLFE R A I)CIitonitis
Htesand Iisk assessment in CAPO patients A national study Kidney Int ( in press)
35 RlELLA M c LOWEU J DORIS D BLvfEDL S Di~Hisc Pcritoneal Ambulatolial
(CAPO) expcriencia pelimilllll J Bras Nefrol v 4 P 45-52 1982
36 SIAF AKAS NM ARGYRAKOPOULOS T ANDREOPOULOS K TSOUKALAS
G TZANAKlS N BOUROS DRespitatoly muscle stlcngth continuos ambulatolY
pclitoneal dialysis (CAPO) Eur Respir J v8 p 109-1131995
23
37 SLJGH S DALE A SAHEBJAMI H Scri11 studies of pulmonlwy function in
continuos nnbul1tol) pcritoncllI di1lysis A Ilrospcctivc study Disponivel em
hlt))Imclhncc(111l Acesso em 12 jul 200 I
38 SMITH WG PAEL KR JUNOR BJ Continuos ambulatory I1cmiddotitoncal dialysis
and function Icsllirltory Disponivel em hltpllwwwmedlinecom Acesso em 12 jut
2001
39 TARANTINO A B DocluasPulmollarcs 4 ed Rio de Janeiro Ed Guanabara
Koogan 1997
40 TEIXEIRA RC AflHI~iio da Fisiotcrapia Rcspiralo-ia ao Paciclltc com (ciano
Disponivel em lt hllplIw intonel com brlljslOlqanjtlmmiddotICrjaP him Acesso em 31 out 2000
41 THlELR H RIEDEL E prELESCH W BERZON R VON PARIS V Continuos
ambuhllory Ilclmiddotiloncal dialysis and function I-espinlfory_ Disponivel emmiddot
hllpllwwwlIIllilincC(lm Acesso em 12jul 200 1
42 THONSN A SKINNER A PTERCY Joan_ Fisiotcrapia de Tidy 12 ed Sao Paulo
Ed Santos 1994
43WAlKE T AU1NGERM LAHMANN H MERKLE M FORMANEKE D
IRSIGLER K ZWICK H Diaphagmatic funcion in patients on continuos
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2001
16
NUMERO DEINOIViouos
COMPROMETIMENTOANTES lA CAPO
COMrROMETIMENTOlURANTE OA CAPO
Tres Fraqueza FraquezaUrnUmDais
Fadiga FadigaNormal Fraquezl
FadigaFraqueza
GRAFICO - Evoluyito do cornprornetimenlo da Musculalura Respiratoria anles da CAPO
para durante a CAPO
Evolucao do comprometimento daMusculatura Respiratoria antes da CAPO
para durante a CAPO
280 l-- --- I
I 60 - yen=-------c - -II540 -~- -I~20 ---__ I~ 0+------------------------1
I1
antes durante
17
4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
6 - R1ULlOGRAFIA
ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em
individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e
MovimenlO Mar~oOutubro 1999 Editora Universitnria Champagnat vxn n p141-
152
2 AZEREDO C A C Fisiotcmpill RespilHtolin no Bospilal Geral 1 ed Sao Paulo
Ed Manole 2000
3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo
EdJlanole1999
4 BARK H HEIMER D CI-lAIMOVITZ c MOSTOLOVSKI M Effect of respiration
Chronic renal failure on respiratory muscle strength v 54 P 153-161 1988
5 BAUTISTA l GIL-NECllA E CASTILHA l CHINCHONL RAFEL E oalyss
myopathy - ICIIO)Iof 13 cases Acta neuropathology v 61 p 71-75 1986
BHATLA 8 SATALOWICH Rt KLANNA R Low-volume supinc pelitoncal
dialysis in cluonic obstrutivc llkwy discltlse pltient Disponivel em
htlplwwwmedhnecom Acesso em J2jul 2001
7 BLACK LF HYATT RF Maximal static ICI)iratol) IHessule in gcncnllizcd
IIclomuscular- dishsc Am Ver Resp Dis v 103 p 641-6491971
8 CANADIAN CAPD CLINICAL TRIALS GROUP Peritonitis in continuos
mnbuhlto) pelitoneal dilllysis (CAPO) A Multi-centcmiddot mndomizcd clinical
tliulcol1lpadng de y connectomiddot didinrCctlint system to standud Peril Dial Inlv 9
p 159-163 1989
20
9 ClBRAIANJG Reabilitacion RCSllinltiuia Disponive em lt hltpllwwwsumuorluYI
iJteraturalrmuJ 1996v lepocbhtmgt Acesso em 3 I Qut 2000
10 COSTA D Fisioterapia Resllila(iwia 8asica I ed Sao Paulo ED Atheneu1999
II DAUGIRDAS JT BLAKF PG TODD 51 Handbook of Ilialysis 3 n ed
PhiladelphiaUSAEd Lippincott wi Ilians e wilkins2000
12 DIESEL W MALCDLM E KNIGHT BK NOAKES TDN SWANEPOELCR
SMITH RZ KASCHULA R0c SINCLAIR-SMITH cc MOlrologic FcltUlcs of
the myopathy associlltcd with clwonic Icnal failUle Am J of Kidney Dis v 22 p
677-684 1993
13 DI PAOLO N PYULA G BUONCRISTIANI U GIOMARELLI PP DE~IIA M
BIAGIOLl 8 ZEI E BERNINI M RCSllillltOI)fUllction in CAPO Disponivel em
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Myollah1y in duonic renal rllihllC Q J Med v43 p 590-5231974
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displacements dUling breathing in pregnancy Am Ver Respir Dis v 137 p 668-
672 1988
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ed Norwee Usa Ed Kleewer AClt1demicpublishers20aO
17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R
MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in
uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-
223 [984
21
18 GONSALVES JL Terallia Intcnsiva ncspilatoria VClltill~io MecfmicH Amiddot(ificial I
ed Curitiba Ed Louse 1991
19 GUYTONAC Tmtado de Fisiologhl Medica 33 ed Rio de Janeiro Ed
GuanabaraiKoogan1991
20 JARDlM J R B Fisiologia do Sistema Rcslimt6do 111BlllCHEEIMEIt M It ct
at TCI~lpia Intcnsivll Pediitdca ed Rio de janeiro Ed Atheneu 1981
21 JOVANOVIC D ZIVKOVIC J NESIC Y DJUKANOV1C D Pulmon31Y
cOlllplications in pa1icnts 011 continuos mnbulatol) peritoneal dhllysis Disponivel
em httpwwwmedhnecomAcesso em 12juL 2001
22 KISNER C COBY A Exclcieios TClapcuticos Fuudllmcntos c tecnieas 2 ed Sao
Paulo Ed Manole 1992
23 LAZARO RP KIRDHINER liS IlOximal muscle weakness iu UImiddotelllia Case
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Disponivel em lt httpwwwufpbbrgt Acesso em 30 nov 2000
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Trcinmnento Militat Teinamento Musculal Respinltolio e do Destreinamento de
Soldldos Dispon(vel em httpwwwpalnciamarchihpgcombrefeiloshtml Acesso
em 31 out 2000
26 MARMANILLO C G PECOlTS-FILHO R F ROMAO J E Jr SABBAGA E
MARCONDES M ABENSUR H RcciplOcal Ibullbullnuenee Between Ambulatolial
Pc(oneal Dialysis and PulOlonal) Funcion Artificial Organs v 25 p 876-881 2001
27 MONCRIEFF JW POPOVICH RP How CAPO began Perit Dial Int v 9
119A 1989 Suplement ( resume)
22
28 OLIVEIRA B V WUSfACKI W F OLIVEIRA A PIRES R A MAZZADO
M A ROMANE J C R Insuficicncia Muscular Respimtolia Disponivel em lt
hpllwwwinc~ltLQgjrrgt Acesso em 31 out 2000
29 OLlVEIRA L C RUGOLO L M S S BONGIORNO R A Trcinamento de
Musculatura Respiratoa Relato de uma expcliencia em UTI Fisioterapia e
Movimento Abri1lSetembro 1996 Editora Universitaria Champagnat V1X 11 1 P
55 - 65
30 OREOPULOS DG KHANNA R WILUANS P VAZ Sl Continuos ambulatory
peritoneal dialysis Nephron v 30 P 293-3031982
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Idosos Nonnais Disponivel em httpwwwfisiohojefstbr Acesso em 17 out 2000
32 PINHEIRO M A L Reccluiliblio Tomeo-abdominal DisponiveJ em
hnpwwwmrtacombrlindexhtmL Acesso em 31 out 2000
33 PREZANT D ALDRICH 1 KARPEBEL JP LYNN R Adaptations in the
dialJhlagms in vivo fOIcc-lcngth rclationship in pacicnts on continuous ambulatOl1
Ilclitoncltl dialysis Am Ver Respir Dis v [41 P [342-1349 1990
34 PORT FK HELD Pl NOLPH KD TURENNE MN WOLFE R A I)CIitonitis
Htesand Iisk assessment in CAPO patients A national study Kidney Int ( in press)
35 RlELLA M c LOWEU J DORIS D BLvfEDL S Di~Hisc Pcritoneal Ambulatolial
(CAPO) expcriencia pelimilllll J Bras Nefrol v 4 P 45-52 1982
36 SIAF AKAS NM ARGYRAKOPOULOS T ANDREOPOULOS K TSOUKALAS
G TZANAKlS N BOUROS DRespitatoly muscle stlcngth continuos ambulatolY
pclitoneal dialysis (CAPO) Eur Respir J v8 p 109-1131995
23
37 SLJGH S DALE A SAHEBJAMI H Scri11 studies of pulmonlwy function in
continuos nnbul1tol) pcritoncllI di1lysis A Ilrospcctivc study Disponivel em
hlt))Imclhncc(111l Acesso em 12 jul 200 I
38 SMITH WG PAEL KR JUNOR BJ Continuos ambulatory I1cmiddotitoncal dialysis
and function Icsllirltory Disponivel em hltpllwwwmedlinecom Acesso em 12 jut
2001
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Koogan 1997
40 TEIXEIRA RC AflHI~iio da Fisiotcrapia Rcspiralo-ia ao Paciclltc com (ciano
Disponivel em lt hllplIw intonel com brlljslOlqanjtlmmiddotICrjaP him Acesso em 31 out 2000
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ambuhllory Ilclmiddotiloncal dialysis and function I-espinlfory_ Disponivel emmiddot
hllpllwwwlIIllilincC(lm Acesso em 12jul 200 1
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Ed Santos 1994
43WAlKE T AU1NGERM LAHMANN H MERKLE M FORMANEKE D
IRSIGLER K ZWICK H Diaphagmatic funcion in patients on continuos
ambulatory peritoneal dialysis Disponivel em bt~ycu1ill~ Acesso em 12jul
2001
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4 - OISCUSSAO
Ao anaiisannos as medidas da Pim~~ enconlrarnos diminuirao dos niveis pressoricos
em rela(5o a cavidade peritoneal vazia e repleta sendo as variaroes da Pirn 1333 plusmn 444 em
de H20 e a porcentagern 1328 plusmn 410 do predito para esta popularao ( r = 914
plt 0000) po nan to a Pibull durante a CAPO teve lima diminuirao significativa 0 que
demonSlra um compromelimento da musculalura respiratoria durante a CAPO
Com relarao aos fen6menos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e seus Ires
eSlados basicos encontramos uma variarao de 55 ltluanda comparamos individuos nao
comprornetidos rultes da CAPD para durante a CAPO ou seja quatro hora ap6s a infusao de
liquido de dialise 333 de individuos comprometidos antes da CAPO passou para 388
de individuos comprometidos durante a CAPO ou seja quatro horns apos a infusao de
liquido de diillise (r = 834 pltO004) 0 comprometimento da muscuJatura respirat6ria em
re[a~ao aos fen6menos fisiomecnnicos e seus tres estados basicos foi significativo para eSla
popllla~ao
Com estes resultados demonstramos a necessidade de pianejar e imp ian tar um
programa de treinamenlo muscular respirmorio 0 qual prepararia a muscuJatura respiratoria
destes individuos para a CAPO preveniria a frnqlleza desta musculatura ou facilitaria a
recupera~ao da fadiga e da fah~ncia respirntoria
5 - CONCLUSAO
A aJtera~ao significativa nos niveis de Pimix de antes da inflsao do liquido de diltiJise
para durante a infusao do liquido de dialise ( apos 4 horas) demonstrou um
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
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6 - R1ULlOGRAFIA
ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em
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3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo
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mnbuhlto) pelitoneal dilllysis (CAPO) A Multi-centcmiddot mndomizcd clinical
tliulcol1lpadng de y connectomiddot didinrCctlint system to standud Peril Dial Inlv 9
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20
9 ClBRAIANJG Reabilitacion RCSllinltiuia Disponive em lt hltpllwwwsumuorluYI
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17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R
MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in
uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-
223 [984
21
18 GONSALVES JL Terallia Intcnsiva ncspilatoria VClltill~io MecfmicH Amiddot(ificial I
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GuanabaraiKoogan1991
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21 JOVANOVIC D ZIVKOVIC J NESIC Y DJUKANOV1C D Pulmon31Y
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22 KISNER C COBY A Exclcieios TClapcuticos Fuudllmcntos c tecnieas 2 ed Sao
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23 LAZARO RP KIRDHINER liS IlOximal muscle weakness iu UImiddotelllia Case
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24 MACIEL A M S Tcinamcnto Muscular RcspimtMio da SindloOle Pos-Polio
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25 MARCHI P H StLVA M M V DOVALLE P C H Efeito do Treinalllcnto Fisico
Trcinmnento Militat Teinamento Musculal Respinltolio e do Destreinamento de
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MARCONDES M ABENSUR H RcciplOcal Ibullbullnuenee Between Ambulatolial
Pc(oneal Dialysis and PulOlonal) Funcion Artificial Organs v 25 p 876-881 2001
27 MONCRIEFF JW POPOVICH RP How CAPO began Perit Dial Int v 9
119A 1989 Suplement ( resume)
22
28 OLIVEIRA B V WUSfACKI W F OLIVEIRA A PIRES R A MAZZADO
M A ROMANE J C R Insuficicncia Muscular Respimtolia Disponivel em lt
hpllwwwinc~ltLQgjrrgt Acesso em 31 out 2000
29 OLlVEIRA L C RUGOLO L M S S BONGIORNO R A Trcinamento de
Musculatura Respiratoa Relato de uma expcliencia em UTI Fisioterapia e
Movimento Abri1lSetembro 1996 Editora Universitaria Champagnat V1X 11 1 P
55 - 65
30 OREOPULOS DG KHANNA R WILUANS P VAZ Sl Continuos ambulatory
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31 PLNHA R R Treinamcnto Lineal Press(IIico cia Musculatura Respil-atoa em
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32 PINHEIRO M A L Reccluiliblio Tomeo-abdominal DisponiveJ em
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33 PREZANT D ALDRICH 1 KARPEBEL JP LYNN R Adaptations in the
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Ilclitoncltl dialysis Am Ver Respir Dis v [41 P [342-1349 1990
34 PORT FK HELD Pl NOLPH KD TURENNE MN WOLFE R A I)CIitonitis
Htesand Iisk assessment in CAPO patients A national study Kidney Int ( in press)
35 RlELLA M c LOWEU J DORIS D BLvfEDL S Di~Hisc Pcritoneal Ambulatolial
(CAPO) expcriencia pelimilllll J Bras Nefrol v 4 P 45-52 1982
36 SIAF AKAS NM ARGYRAKOPOULOS T ANDREOPOULOS K TSOUKALAS
G TZANAKlS N BOUROS DRespitatoly muscle stlcngth continuos ambulatolY
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23
37 SLJGH S DALE A SAHEBJAMI H Scri11 studies of pulmonlwy function in
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and function Icsllirltory Disponivel em hltpllwwwmedlinecom Acesso em 12 jut
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Disponivel em lt hllplIw intonel com brlljslOlqanjtlmmiddotICrjaP him Acesso em 31 out 2000
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42 THONSN A SKINNER A PTERCY Joan_ Fisiotcrapia de Tidy 12 ed Sao Paulo
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IRSIGLER K ZWICK H Diaphagmatic funcion in patients on continuos
ambulatory peritoneal dialysis Disponivel em bt~ycu1ill~ Acesso em 12jul
2001
IS
comprometimenlO da musculatura respiratoria quando a cavidade peritoneal esta replela de
liquido de dialise com conseqOenle diminui~ao da forca dos milsculos respiratorios e em
relacao aos fenomenos fisiomecanicos da musculatura respiratoria e sellS ires estados basicos
a variacao tambem foi significaliva 0 que demonstrou em alguns individuos que a
musculatura respiratoria apresentava-se em fragueza fadiga aLL fah~ncia quando a cavidade
peritoneal est repleta de liquido de dialise
19
6 - R1ULlOGRAFIA
ABRAL C Mbull SANTOS D G COST A D Tmiddoteil1fHHcnto Muscular InS)limtolio em
individuos nOllnais e IOImiddottldol(~sde IJatoiogilS Respinltiuias Fisiolerapia e
MovimenlO Mar~oOutubro 1999 Editora Universitnria Champagnat vxn n p141-
152
2 AZEREDO C A C Fisiotcmpill RespilHtolin no Bospilal Geral 1 ed Sao Paulo
Ed Manole 2000
3 AZEREDO C A C Fisiotclapia Rcspilatolia Modema 3 ed Sao Paulo
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4 BARK H HEIMER D CI-lAIMOVITZ c MOSTOLOVSKI M Effect of respiration
Chronic renal failure on respiratory muscle strength v 54 P 153-161 1988
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myopathy - ICIIO)Iof 13 cases Acta neuropathology v 61 p 71-75 1986
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7 BLACK LF HYATT RF Maximal static ICI)iratol) IHessule in gcncnllizcd
IIclomuscular- dishsc Am Ver Resp Dis v 103 p 641-6491971
8 CANADIAN CAPD CLINICAL TRIALS GROUP Peritonitis in continuos
mnbuhlto) pelitoneal dilllysis (CAPO) A Multi-centcmiddot mndomizcd clinical
tliulcol1lpadng de y connectomiddot didinrCctlint system to standud Peril Dial Inlv 9
p 159-163 1989
20
9 ClBRAIANJG Reabilitacion RCSllinltiuia Disponive em lt hltpllwwwsumuorluYI
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10 COSTA D Fisioterapia Resllila(iwia 8asica I ed Sao Paulo ED Atheneu1999
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12 DIESEL W MALCDLM E KNIGHT BK NOAKES TDN SWANEPOELCR
SMITH RZ KASCHULA R0c SINCLAIR-SMITH cc MOlrologic FcltUlcs of
the myopathy associlltcd with clwonic Icnal failUle Am J of Kidney Dis v 22 p
677-684 1993
13 DI PAOLO N PYULA G BUONCRISTIANI U GIOMARELLI PP DE~IIA M
BIAGIOLl 8 ZEI E BERNINI M RCSllillltOI)fUllction in CAPO Disponivel em
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14 FLOYEDMAYYARDRBARWICH DD HUDGSON P WEIGHTMAiJN D
Myollah1y in duonic renal rllihllC Q J Med v43 p 590-5231974
15 GrLROY RJ ivIANGURA BT LAVIETES MH Rib ClIgC and abdominal volume
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672 1988
16 GOKAL R KREDIET R TH NOLPH KD Textbook of Pedtoncal Dialysis 2
ed Norwee Usa Ed Kleewer AClt1demicpublishers20aO
17 GOMEZ P F SACHES LA CALATRAVA JM ESCUIN F SELGAS R
MARTIEZ ME MONTERO A SANCHEZ LS Respiratory muscle welkness in
uremic under continuos ambulatory Ileliloneal dialysis Nephro v 36 p 219-
223 [984
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18 GONSALVES JL Terallia Intcnsiva ncspilatoria VClltill~io MecfmicH Amiddot(ificial I
ed Curitiba Ed Louse 1991
19 GUYTONAC Tmtado de Fisiologhl Medica 33 ed Rio de Janeiro Ed
GuanabaraiKoogan1991
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