AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO CÓ RREGO ENTRE RIOS, NAS ESTAÇÕES SECA E ÚMIDA
Silky Polyane Pereira da Silva Gonçalves Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes
Marcos Ferreira de Oliveira Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes
Kênia Rayane Fonseca de Castro Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes
RESUMO A água é um recurso natural que deve apresentar condições de qualidade para atender
a comunidade biótica que dela necessita. Nesse sentido, esta pesquisa visa analisar a
qualidade da água superficial do córrego Entre Rios nas estações seca e úmida. A
avaliação foi realizada através dos parâmetros fisico-químicos como: pH, Oxigênio
Dissolvido, Condutividade Elétrica e Temperatura in situ. Para a realização deste
trabalho adotou-se os seguintes procedimentos metodológicos: planejamento da
pesquisa; trabalho de campo nas estações seca e úmida, explorando todo o percurso
do córrego desde a área das nascentes até as duas foz, para a obtenção dos
parâmetros físico-químicos da água superficial, foi utilizado o aparelho
multiparâmetros OAKTON PDC 650 e o georeferenciamento dos pontos através do
Sistema de Posicionamento Global (GPS) e por fim, análise e tabulação dos dados
obtidos em campo, comparação com a resolução do CONAMA 357/05 e correlação da
condição encontrada com os aspectos naturais: geologia e geomorfologia ou
antrópicos: uso e ocupação de suas margens. Diante da pesquisa realizada contatou-se
que o referido córrego apresenta algumas alterações em determinados parâmetros.
Essas alterações foram associadas aos aspectos naturais (na área das nascentes) e
antrópicos (nos demais pontos). Dentre as questões naturais as especificidades
geomorfológicas são determinantes. Em relação as ações antrópicas, destaca-se o
despejo de efluentes domésticos em função da ocupação humana em suas margens,
pois o mesmo, encontra-se localizado no perímetro urbano do município de Pirapora-
MG.
Palavras-Chave: Qualidade da água, Córrego Entre Rios, estações seca e úmida.
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Relatório de Pesquisa
INTRODUÇÃO
Atualmente a preservação e recuperação dos recursos hídricos é uma questão de
sobrevivência e garantia de sobrevida às gerações futuras. Entretanto o córrego Entre
Rios vem sofrendo ao longo do seu leito sérios impactos negativos, oriundos da
interferência antrópica. Por isso, torna-se imprescindível a necessidade de discussões
em torno dos problemas ambientais do mesmo.
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
A área de estudo encontra-se no município de Pirapora - MG, inserido na mesorregião
Norte do Estado de Minas Gerais, entre as coordenadas 17°21’55” de latitude Sul e
44°56’59” de longitude Oeste, no alto-médio curso do rio São Francisco em sua
margem direita. O referido município possui uma área territorial de 581 km² e limita-se
com os municípios de Buritizeiro (norte e oeste) e Várzea da Palma (leste e sul).
Figura 01: Localização do município de Pirapora-MG em Minas Gerais. Localização dos pontos na área de estudo.
A área da pesquisa compreende-se na bacia hidrográfica do rio São Francisco, sendo a
sub-bacia do Córrego Entre Rios a área efetiva da pesquisa. O córrego está inteiramente
situado no perímetro urbano do município de Pirapora – MG (figura 01), com suas
nascentes localizadas na Fazenda Nova Estância, que por sua vez, localiza-se também
na parte urbana do município. O curso do córrego Entre Rios possui duas vertentes. A
primeira percorre 3,5 km até desaguar no rio São Francisco e a segunda estende-se 4,4
km até a lagoa do Bairro Nossa Senhora Aparecida.
CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO
Segundo a classificação de Köppen, o clima da região é o Aw, tropical chuvoso, quente
úmido, com invernos secos e verões chuvosos. A temperatura é caracterizada por
médias em torno de 22 a 23ºC. Os índices pluviométricos variam de 1200 a 1300 mm
com distribuição irregular. A sua cobertura vegetal corresponde ao bioma Cerrado.
Figura 02: Mapa geológico da área de estudo.
Geologicamente o município de Pirapora está conformado sobre rochas
neoproterozóicas, arcóseo, argilito e siltito da Formação Três Marias, rochas cretáceas
folhelho, arenito, conglomerado e siltitos do Grupo Areado, Sedimentos inconsolidados
da era cenozóica, Depósitos aluvionares antigos do Pleistoceno, correspondendo à área
de influência do rio São Francisco a oeste e Depósitos aluvionares do Holoceno a leste
na área de alcance do rio das Velhas (CPRM, 2003).
A bacia hidrográfica do córrego Entre Rios geologicamente, está totalmente inserida na
área de influência do rio São Francisco. Compreende-se nos Depósitos aluvionares
antigos, sobre Depósitos de argila, areia e cascalho (figura 02).
O local de nascente é caracterizado como uma área alagadiça, com solos hidromórficos,
vegetação higrófila de gramíneas com enclaves de Cerrado e topografia rebaixada (489
m) nivelada ao rio São Francisco (487 m), (figura 03).
Figura 03: Modelo de elevação da área de estudo.
Foi verificado abaixo dos solos hidromórficos material arenoso, possivelmente
transportado e depositado pelo rio São Francisco, conforme Letrubesse et al “A
diminuição da potência do rio São Francisco (Holoceno médio) permitiu a formação de
grande acúmulo de material arenoso no canal”. Tais acontecimentos indicam um
possível paleoambiente de transgressão e regressão do leito do rio São Francisco.
METODOLOGIA
A metodologia desenvolvida para a realização da pesquisa constitui-se em três etapas
predefinidas: 1ª etapa: planejamento do trabalho: pautou-se em uma revisão
bibliográfica sobre os temas relacionados, levantamento de base cartográfica,
geológica e geomorfológica, adesão de dados secundários da prefeitura em relação ao
córrego Entre Rios escopo da pesquisa. 2ª etapa: trabalho de campo: contemplou
pontos estratégicos em todo percurso do córrego, nas duas estações bem definidas do
ano, inverno seco e verão chuvoso. Foram selecionados cinco pontos desde a área de
nascente até as duas foz. Para a obtenção dos Parâmetros Físico-Químicos da água
superficial, foi utilizado o aparelho multiparâmetros OAKTON PDC 650 (figura 04) e
georeferenciamento dos pontos amostrados através do Sistema de Posicionamento
Global (GPS).
Figura 04: aparelho multiparâmetros OAKTON PDC 650. Fonte: GONÇALVES, S. P. P. S. (2012)
3ª etapa: análise e tabulação dos dados obtidos em campo, comparação com a resolução
do CONAMA 357/05, elaboração de tabela, mapas e gráficos. Correlação da situação
encontrada com os aspectos naturais: geologia, geomorfologia ou antrópicos: uso e
ocupação de suas margens.
CÓRREGO ENTRE RIOS
O córrego Entre Rios tem suas nascentes localizadas nos domínios da Fazenda Nova
Estância localizada na cidade de Pirapora-MG. Esta área atua recebendo águas pluviais
proveniente dos bairros Santo Antônio, Cidade Jardim, São João e Santos Dumont. As
águas captadas por esta bacia se dirigiam para o leito do córrego Entre Rios, este por
sua vez, percorria o bairro Bom Jesus, parte do centro da cidade até desaguar rio São
Francisco. Fato que trazia problemas de alagamento, principalmente para o bairro Bom
Jesus.
No intento de solucionar o problema, a prefeitura local juntamente ao governo do
Estado solicitou ajuda ao DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas).
Na década de 1980 foi realizada uma obra de canalização do córrego. Foram
construídos dois canais artificiais drenando suas águas em direções opostas, deixando
uma vertente passando pelos bairros Bom Jesus e parte do Centro, desaguando no rio
São Francisco e uma segunda vertente e passando entre o Centro comercial da cidade e
o bairro Nossa Senhora Aparecida, desaguando na Lagoa do Bairro Nossa Senhora
Aparecida e posteriormente no rio São Francisco.
Desde então o canal capta estas águas, diminuindo a possibilidade de ocorrência de
prejuízos à integridade física ou a perdas materiais e patrimoniais da comunidade.
Como pode ser observado na figura 05, o canal possui uma comporta que controlava o
fluxo das águas, quando a comporta estava aberta as águas fluíam também para o bairro
Nossa Senhora Aparecida, protegendo o bairro Bom Jesus de inundações. Atualmente
devido à falta de manutenção esta comporta não está funcionando.
Com o intenso processo de urbanização os ambientes naturais vem sofrendo uma grande
pressão, com o estreitamento das suas áreas de atuação. As ocupações inadequadas ao
longo destas áreas geram impactos negativos ao meio ambiente, como o lançamento de
esgoto in natura nos sistemas aquático. Através das pesquisas de campo ouve a
constatação desta situação no córrego Entre Rios.
Figura 05: Comporta, divisão do córrego Entre Rios. Fonte: GONÇALVES, S. P. P. S. (2012)
As duas vertentes não possuem mata ciliar, suas águas encontram-se eutrofizadas.
Existem alterações na flora, invasão de espécies exóticas como os Aguapés (Eichornia
crassipes) esta espécie causa um enorme transtorno para a comunidade, que anualmente
tem que solicitar a prefeitura a limpeza destes canais antes do período chuvoso, pois,
suas raízes juntamente com o lixo dificultam a passagem das águas pluviais (figura 06)
causando inundações.
Figura 06: Deságue do córrego Entre Rios na Lagoa do Bairro Nossa Senhora Aparecida. Em primeiro plano plantas exóticas e acúmulo de lixo, em segundo plano água escura e com forte odor, em terceiro plano canal de concreto e por fim diversas residências do bairro Nossa Senhora Aparecida. Fonte: GONÇALVES, S. P. P. S. (2012)
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS
Os parâmetros analisados neste trabalho são: Potencial Hidrogeniônico (pH), Oxigênio
Dissolvido (OD), Condutividade Elétrica (CE) e Temperatura. Os parâmetros físico-
químicos fornecem informações físicas e químicas da água. São de grande relevância
Estação Seca Estação Úmida
Estação Seca Estação Úmida
para o conhecimento científico da qualidade ambiental das águas de um determinado
recurso hídrico.
O pH representa a concentração de íons de hidrogênio H+, indicando a condição de
acidez, neutralidade ou alcalinidade da água. Sua faixa de variação é de 0 a 14, sendo de
0 a 5 ácido, 6 a 9 básico e de 10 a 14 alcalino (VON SPERLING, 2007).
O OD é um gás dissolvido, proveniente do oxigênio da atmosfera e dos processos
fotossintéticos, importante para os organismos aeróbicos. Durante a estabilização da
matéria orgânica, as bactérias fazem uso do oxigênio em seus processos respiratórios
diminuindo a concentração no meio. Dependendo da intensidade pode causar a morte de
diversos seres aquáticos (VON SPERLING, 2007).
A CE é a capacidade que uma água possui para conduzir corrente elétrica. Em geral,
níveis superiores a 100 µS/cm indicam ambientes impactados. Ela pode fornecer
indicações de mudanças na composição de determinado corpo hídrico, especialmente na
concentração mineral. A condutividade da água aumenta à medida que mais sólidos
dissolvidos são adicionados, quanto maior for a quantidade de substâncias ionizadas
dissolvidas, maior será a condutividade elétrica na água. Altos valores podem indicar
características corrosivas da água (CETESB, 2009).
A temperatura consiste na medição da intensidade de calor de um corpo. O aumento da
temperatura pode trazer consequências para o meio aquático, como, aumento da taxa de
reações físicas, químicas e biológicas, diminuição da solubilidade dos gases e aumento
da taxa de transferência de gases. (VON SPERLING, 2007).
Diante da relevânciados dos parâmetros fisico-químicos no tocante a qualidade das
águas, justifica-se as pesquisa referente a análise e intepretação dos mesmos. No
presente trabalho, as análises dos parâmetros supracitados, trarão um perfil atual do
córrego Entre Rios nas estações seca e úmida. Em conformidade com os parâmetros é
necessário que se realize um monitoramento constante do córrego, pois, tais
parâmetros podem variar de forma rápida.
RESULTADOS
O córrego Entre Rios de acordo com Figueiredo (2010) é considerado como um curso
d’água de Classe 3. A partir das observações realizadas em campo, constatou-se que ele
pode receber essa classificação somente em suas nascentes localizadas na Fazenda Nova
Estância, a partir daí quando o córrego passa a receber lançamentos de despejos urbanos
essa classificação se torna obsoleta. A tabela 01 apresenta todos os dados levantados em
campo.
Parâmetros Físico-Químicos do Córrego Entre Rios
Pontos pH
Condut. Elétrica µs/cm
O.D. mg / L
Temperatura °C
Estação seca úmida seca úmida seca Úmida seca úmida Nascente 4,96 6,58 48,92 122 2,96 6,35 19,5 27,8 Vertente1 5,75 6,46 158,5 119 4,94 2,5 20,1 26,4 Foz 1 5,53 6,66 119,2 130,5 5,21 3,75 21,8 25,6 Vertente2 5,55 6,3 146,2 111,6 2,39 0,86 22,3 25 Foz 2 6,56 7,03 565,7 318 2,84 3,67 23,7 26 Tabela 01: Obtenção dos Parâmetros Físico-Químicos nas estações seca e úmida.
A Resolução CONAMA 357/05 estabelece para os corpos d’água de Classe 3 valores de
pH entre 6,0 e 9,0. Conforme observado no gráfico 01, todos os valores de pH obtidos
na estação seca apresentaram-se abaixo do valor instituído, exceto o ponto 05. No
período chuvoso, ocorreu um aumento nestes valores, onde todos os pontos analisados
apresentaram-se dentro dos padrões estabelecidos pela resolução.
Gráfico 01: Valores de pH dos pontos analisados, nas estações seca e úmida.
Para o Oxigênio Dissolvido a Resolução do CONAMA estabelece que, os valores não
devem ser inferiores a 4 mg/L. Na estação seca os pontos 02 e 03 apresentam valores
adequados, enquanto os pontos 01, 04 e 05 encontram-se abaixo do estabelecido. Na
estação úmida, somente o valor obtido na área de nascente apresentou-se satisfatório
(6,35 mg/L), os demais pontos apresentaram valores inferiores, principalmente o ponto
04, onde o valor chegou a próximo de zero (gráfico 02).
Gráfico 02: Valores O.D. dos pontos analisados, nas estações seca e úmida.
De acordo com a CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
(2009) os níveis superiores a 100 µs/cm indicam ambientes impactados negativamente.
A Resolução do CONAMA 357/05 não estabelece os níveis de condutividade elétrica.
No córrego Entre Rios, no período seco todos os pontos analisados superam este valor,
exceto no ponto 01 (48,92 µs/cm). No verão todos os pontos analisados apresentaram
valores acima de 100 µs/cm (gráfico 03).
Gráfico 03: Níveis de Condutividade Elétrica, nas estações seca e úmida.
No tocante a temperatura o CONAMA não estabelece valores para os cursos d’água,
mas, define padrões para o lançamento de efluentes, sendo que a temperatura não deve
ser superior a 40°C, a variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a
3°C na zona de mistura.
Gráfico 04: Temperatura da água, nas estações seca e úmida.
Os pontos pesquisados apresentaram uma variação de acordo com os horários de
análise. Nota-se que no período chuvoso a temperatura do córrego mostrou-se maior em
todos os pontos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante da pesquisa realizada a área de estudos encontra-se em um avançado estágio de
degradação, baseado nos padrões estabelecidos para de qualidade da água superficial. A
despreocupação com os recursos hídricos é evidenciada pela falta de programas de
recuperação e monitoramento de águas afetadas pela degradação antrópica.
Os resultados obtidos, mostraram alterações em determinados parâmetros físico-
químicos referente ao córrego Entre Rios. Tais alterações mostram correlação com
questões naturais e intervenções antrópicas. Referente as questões naturais destaca-
se as especificidades geomorfológicas encontradas na área de nascentes, dentre as
ações antrópicas, relaciona-se principalmente a ocupação urbana, despejos de
efluentes domésticos e lixo.
Como medidas mitigadoras, recomenda-se a criação de uma APA - área de preservação
ambiental, com intuito de revitalizar o córrego Entre Rios, recuperando as áreas
degradadas e realizar campanhas de concientização da população, que são os maiores
responsáveis pela atual condição do córrego.
REFERÊNCIAS
CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. Qualidade das águas Interiores no Estado de São Paulo - Significado ambiental e sanitário das variáveis de qualidade das águas e dos sedimentos e metodologias analíticas e de amostragem. Série Relatórios, 2009. Disponível em: www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/agua/aguas.../variaveis.pdf. Acesso em 05/01/2012. CONAMA, 2005. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução CONAMA n° 357/05. Disponível em http://www.mma.gov.br/conama. Acesso em 06/10/2010. CPRM, Serviço Geológico do Brasil. Geobank - Download de arquivos vetoriais Minas Gerais 1:1.000.000. Disponível em: http://geobank.sa.cprm.gov.br/ Acesso: 05/01/2012 FIGUEIREDO. A. de S. Avaliação da qualidade da água e classificação do córrego Entre Rios no município de Pirapora-MG. 2010. 44 p. (Monografia). Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES. Minas Gerais. GONÇALVES, S. P. P. S., SOUTO, D. O., OLIVEIRA, M. F. A Qualidade das Águas Superficiais do Córrego Entre Rios em Pirapora-MG: Parâmetros Físico-Químicos. In: VIII Encontro Regional de Geografia, 2010, Montes Claros. ISSN -
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VON SPERLING, M. Estudos e modelagem da qualidade da água de rios. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; 2007. 588 p.