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Avaliação Laboratorial em Pneumologia

Permite a identificação de condições associadas, que podem ser 

importantes como fatores predisponentes de doenças pulmonares oucomorbidades que necessitem de tratamento específico.

Alguns achados também são úteis como evidências indiretas de

diagnóstico ou como fator de prognóstico de evolução da doença

respiratória.

Hemograma:

 Nas infecções respiratórias bacterianas - leucocitose com desvio

 para a esquerda, eosinopenia ou mesmo ausência de eosinófilos.

Eosinofilia – ligada à condição alérgica e também nas parasitoses,

Dç de Hodgkin, Aspergilose Broncopulmonar Alérgica.

Hematócrito:

Quando diminuído, de maneira indireta pode avaliar hipoxemia.

Quando elevado, está relacionado a poliglobulia.

Velocidade de Hemossedimentação (VHS):

Elevada – pode favorecer diagnóstico de doença em atividade

(inflamatória, infecciosa, imunoalérgica, neoplásica).

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Glicemia de Jejum:

Devido a grande freqüência de infecções de repetição que ocorrem

no paciente com Diabetes Mellitus, incluindo as respiratórias e a

Tuberculose.

Pesquisa de larvas ou ovos de vermes nas fezes:

 Na suspeita clínica e/ou radiológica de eosinofilia pulmonar.

Também podem ser pesquisadas no Lavado Bronco Alveolar (LBA).

Provas de Função Hepática:

Indicadas na avaliação prévia à administração de tuberculostáticos,

 principalmente em pacientes com mais de 40 anos, alcoólatras e com

história de hepatopatia prévia. Também devem ser realizadas para

avaliação de efeitos adversos aos tuberculostáticos e quando suspeita

de hepatite medicamentosa.

Provas de Função Renal:

Sempre que houver diagnóstico de congestão pulmonar. A dosagem

da creatinina (relação com a massa muscular) é superior a de uréia

(varia com a dieta).

 

Potássio: 

A monitoração é importante nos pacientes em uso de β2 adrenérgico

 pelo risco de complicações cardiovasculares (arritmias por 

hipopotassemia).

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Deficiências Imunológicas:

Proteinograma, dosagens de imunoglobulinas séricas (alergia), e

Anti-HIV.

Gasometria Arterial:

Deve ser realizada para diagnóstico diferencial e sempre que houver 

suspeita de insuficiência respiratória.

Contagem de CD4+ e Carga Viral:

Devem ser realizados na avaliação imunológica inicial do paciente

HIV+ e posteriormente como acompanhamento.

Exame no Escarro:

Pesquisa de BAAR – 3 amostras

(São necessários pelo menos 5 mil bacilos da tuberculose por ml de

escarro para que o BAAR dê positivo)

Pesquisa de cels. Neoplásicas

Pesquisa de Fungos

Bacterioscopia direta (por LBA com cateter protegido)

CulturasCelularidade

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Pele:

PPD – (Derivado Protéico Purificado da fração antigênica do bacilo)

2 UT por via intradérmica – infiltrado inflamatório no local, comformação de eritema e pápula.

Avalia a imunidade celular na Tuberculose – hipersensibilidade.

Leitura após 72 hs, através da medida em milímetros do maior 

diâmetro da pápula.

Tamanho da

enduração

Classificação Interpretação

0-4mm não reator não infectado

5-9mm reator fraco infectado por BK,

micobacteriose ou

vacinado com BCG

5-9mm HIV+ reator infectado por BK  

10mm ou mais reator forte,

vacinados com BCG

infectados por BK 

Teste de Kwein – utilizado na Sarcoidose. Inoculação intradérmica

de solução contendo preparo de baço de pacientes portadores de

Sarcoidose. No local surge uma pápula que é biopsiada após 4 a 6

semanas de evolução – granuloma.

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