BALANÇO SOCIAL
2015
Casa Pia de Lisboa, I.P.
30-03-2016
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URH [Março de 2016]
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FICHA TÉCNICA
TÍTULO:
Balanço Social 2015
EQUIPA RESPONSÁVEL:
Unidade de Recursos Humanos
Carla Peixe
Carla Costa
Filomena Branco
Lurdes Fernando
Sílvia Duarte
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Índice
Parte 1 Enquadramento
6 1.1. Introdução
7 1.2. Orgânica da Casa Pia de Lisboa
9 1.3. Missão
Parte 2 Recursos Humanos da Casa Pia de Lisboa
10 2.1. Grupo/Carreira Profissional
12 2.2. Modalidades de Vinculação
13 2.3. Género e Escalão Etário
15 2.4. Nível de Antiguidade
16 2.5. Estrutura Habilitacional
17 2.6. Trabalhadores portadores de deficiência
17 2.7. Admissões/Regressos e Saídas de Pessoal
21 2.8. Postos de trabalho previstos e não ocupados, segundo a dificuldade de recrutamento
21 2.9. Modalidades de Horário
23 2.10. Trabalho Extraordinário
24 2.11. Ausências ao trabalho
25 2.12. Greve
Parte 3 Encargos com Pessoal
26
Parte 4 Higiene e Segurança
28 4.1. Acidentes de trabalho, Incapacidades e ações de sensibilização em matéria de
segurança e saúde no trabalho
Parte 5 Formação Profissional
29 5.1. Ações de Formação
31 5.2. Horas investidas em Formação Profissional
31 5.3. Trabalhadores envolvidos por grupo/carreira profissional
32 5.4. Encargos com Formação Profissional
Parte 6 Relações profissionais e disciplina
33
Parte 7 Painel de Indicadores – Evolução 2013-2015
34
Parte 8 Considerações finais
36
Parte 9 ANEXOS
39
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Lista de tabelas
Tabela 1 – N.º de trabalhadores que detêm uma relação jurídica de emprego público com a CPL, por grupo/carreira
profissional (variação face a 2014)
Tabela 2 – N.º de trabalhadores por modalidade de vinculação e carreira profissional
Tabela 3 – N.º de trabalhadores por estrutura habilitacional (variação face a 2014)
Tabela 4 – Movimentos de Pessoal: n.º de admissões/regressos e n.º de saídas por grupo profissional/carreira (variação
face a 2014)
Tabela 5 – Postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, segundo a dificuldade de recrutamento
Tabela 6 – N.º de trabalhadores por modalidade de horário segundo o género (variação face a 2014)
Tabela 7 – N.º de horas de trabalho extraordinário por modalidade de prestação de trabalho segundo o género
Tabela 8 – N.º de dias de ausências ao trabalho segundo o motivo de ausência e género
Tabela 9 – N.º de trabalhadores em greve, por período normal de trabalho e tempo de paralisação
Tabela 10 - Total de encargos com pessoal durante o ano (variação face a 2014)
Tabela 11 – Distribuição dos encargos com pessoal (2015)
Tabela 12 – Acidentes de trabalho ocorridos em 2015 e dias de trabalho perdidos, por género
Tabela 13 – N.º de participações em ações de formação, por tipo de ação (variação face a 2014)
Tabela 14 – N.º de horas investidas em ações de formação, por tipo de ação (variação face a 2014)
Tabela 15 – Despesas anuais com formação, por tipo de ação (variação face a 2014)
Tabela 16 – Número de processos disciplinares, por tipo
Lista de Gráficos
Gráfico 1 – Evolução do nº de trabalhadores por ano (2010-2015)
Gráfico 2 – Distribuição dos efetivos por grupo profissional (%)
Gráfico 3 – Evolução de efetivos (2014-2015)
Gráfico 4 – Distribuição dos efetivos por modalidade de vinculação (%)
Gráfico 5 – Distribuição dos efetivos por género (%)
Gráfico 6 – Distribuição de efetivos por escalão etário (%)
Gráfico 7 – Distribuição de efetivos por anos de antiguidade (%)
Gráfico 8 – Nível de Escolaridade (%)
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Lista de Gráficos (cont.)
Gráfico 9 – Admissões e regressos em 2015, por grupo profissional (%)
Gráfico 10 – Entradas na CPL em 2015, por motivo (%)
Gráfico 11 – Saídas da CPL em 2015, por grupo profissional (%)
Gráfico 12 – Saídas da CPL em 2015, por motivo (%)
Gráfico 13 – Postos de trabalho previstos e não ocupados
Gráfico 14 – Distribuição dos efetivos por modalidade de horário (%)
Gráfico 15 - Modalidades de horário (2014-2015)
Gráfico 16 – Evolução das horas de trabalho extraordinário (2014-2015)
Gráfico 17 – Dias de ausências ao serviço por motivo
Gráfico 18 – Ausências ao serviço, por género (%)
Gráfico 19 - Evolução dos encargos com pessoal (2014-2015)
Gráfico 20 – Nº de atividades formativas (2014-2015)
Gráfico 21 – Nº trabalhadores envolvidos em formação (2014-2015)
Gráfico 22 – Participações em ações de formação (2015)
Gráfico 23 - Distribuição dos formandos, por tipo de ação (%)
Gráfico 24 - Taxa de abrangência por carreira (2014-2015)
Gráfico 25 - Evolução da despesa com formação profissional (2014-2015)
Gráfico 26 - Relações profissionais (%)
Gráfico 27 - Processos disciplinares decididos (%)
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Parte 1 | Enquadramento
1.1. Introdução
O Balanço Social, instituído obrigatório pelo Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro, para todos os
organismos da Administração Pública central, regional e local com 50 ou mais trabalhadores, constitui um
instrumento imprescindível de informação, planeamento estratégico e gestão de recursos humanos.
Trata-se de um documento incluído no ciclo anual de gestão, elaborado no primeiro trimestre do ano, com
referência a 31 de dezembro do ano anterior, onde, de forma sistematizada, se recolhem, tratam e
interpretam, quantitativa e qualitativamente, os dados referentes à realidade dos recursos humanos da
organização. Através da caracterização do capital humano, pretende-se que seja um instrumento
privilegiado de suporte à otimização e racionalização dos recursos disponíveis.
Enquanto parte integrante do Relatório de Atividades no âmbito do sistema de gestão e avaliação de
desempenho na Administração Pública (SIADAP 1), nos termos do disposto na alínea e) do artigo 8º, da Lei
n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, constitui uma ferramenta de informação essencial, que revela a situação
socioprofissional dos organismos e serviços, permitindo uma visão global da sua evolução em termos sociais.
Contribui simultaneamente para uma gestão eficaz dos recursos e para uma melhoria qualitativa das funções
desempenhadas e dos serviços prestados.
O presente Balanço Social pretende caracterizar e analisar a evolução ocorrida na Casa Pia de Lisboa, I.P.
(adiante designada por CPL) durante o ano de 2015, face ao ano anterior. Para além de uma análise
detalhada dos recursos humanos da Instituição, são também apresentados alguns indicadores referentes a
2015, bem como a respetiva evolução desde 2013, que poderão contribuir para futuras tomadas de
decisão neste âmbito e possibilitar um planeamento assente numa melhor gestão e racionalização dos
recursos disponíveis.
A elaboração do documento respeitou a estrutura definida pelo formulário anexo ao Decreto-Lei n.º
190/96, de 9 de outubro, tendo-se omitido os quadros respeitantes a realidades sem expressão na CPL, no
período de referência, e adicionando-se, sempre que possível, informação que acrescente qualidade ao
relatório.
Foram igualmente preenchidos os quadros de suporte disponibilizados pela Direcção-Geral da
Administração e do Emprego Público (DGAEP), entidade responsável pelo tratamento estatístico dos dados
sobre os recursos humanos. Esta informação, apresentada em anexo, serve de suporte ao documento.
A recolha de dados teve por base o Sistema de Recursos Humanos (SRH), tendo-se também consultado,
complementarmente, a informação sobre os recursos humanos da CPL, disponibilizada no âmbito do Sistema
de Informação e Organização do Estado (SIOE).
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1.2 Orgânica da Casa Pia de Lisboa
A Casa Pia de Lisboa é um instituto público, integrado na administração indireta do Estado, dotado de
autonomia administrativa e financeira e património próprio.
É ainda dotada de autonomia técnica e pedagógica, que compreende a capacidade de intervenção nas
áreas sociais, educativas e formativas, com observância das orientações definidas pela tutela e do Ministério
da Educação, com garantia do reconhecimento oficial para todos os ciclos, níveis e formas de ensino
ministrados.
A missão, as atribuições e a organização interna da CPL encontram-se definidas no Decreto-Lei n.º 77/2012,
de 26 de março, que aprovou a Lei Orgânica, e na Portaria n.º 24/2013, de 24 de janeiro, que aprovou os
respetivos Estatutos.
A CPL é dirigida por um Conselho Diretivo, composto por um Presidente, um Vice-Presidente e um Vogal.
Em termos de estrutura, é constituída por:
a) Centros de Educação e Desenvolvimento
b) Serviços Centrais
c) Centro Cultural Casapiano Organograma
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Os Serviços Centrais dispõem dos seguintes Departamentos e Unidades:
Departamento de Apoio à Coordenação Departamento de Serviços Partilhados
Unidade de Ação Social e Acolhimento Unidade de Assuntos Financeiros
Unidade de Educação e Formação Unidade de Contratação Pública
Unidades na dependência hierárquica e funcional do Conselho Diretivo
Unidade de Recursos Humanos
Unidade de Qualidade e Auditoria
Unidade de Assuntos Jurídicos e Contencioso
Os Centros de Educação e Desenvolvimento estão organizados em função da natureza das respostas que
asseguram:
Centros de Educação e Desenvolvimento
CED Tipo 1 Acolhimento residencial de crianças e jovens em perigo
Santa Catarina
Santa Clara
CED Tipo 2 Educação e formação nos diferentes ciclos e níveis [creche, educação pré-escolar, ensino básico, ensino secundário, ensino integrado da música, cursos vocacionais, CEF tipo 1, 2 e 3, ensino secundário artístico especializado, cursos de aprendizagem, curso de especialização tecnológica, cursos profissionais]
Jacob Rodrigues Pereira
D. Maria Pia
Nossa Senhora da Conceição
D. Nuno Álvares Pereira
Pina Manique
CED Tipo 3 Habilitação e apoio à inserção escolar e profissional de pessoas com deficiências sensoriais, designadamente pessoas surdo-cegas e/ou com problemas graves de comunicação, privilegiando o acesso às crianças e jovens. Desenvolvimento integrado de competências sociais, visando a autonomização de agregados familiares carenciados e apoio socioeducativo a crianças e jovens. Educação ambiental. Animação ambiental e campos de férias.
António Aurélio da Costa Ferreira
Centro de Educação e Ação Social (CEAS) *
Francisco Margiochi
*Respostas Educativas encerradas em 31/08/2015 e, atualmente, em processo de extinção.
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1.3 Missão
Missão do organismo
À Casa Pia de Lisboa compete assegurar a integração de crianças e adolescentes, designadamente os
desprovidos de meio familiar adequado, garantindo-lhes percursos educativos inclusivos, assentes,
nomeadamente, numa escolaridade prolongada, num ensino profissional de qualidade e numa aposta na
integração profissional e, sempre que necessário, acolhendo-os.
Visão
Ser reconhecida como uma entidade de excelência na prestação de serviços de Acolhimento, de Educação
e de Formação, promovendo a proteção dos direitos de cada criança e assegurando a criação de bases
para um futuro sustentável.
Principais serviços prestados
No âmbito das respostas sociais: Lar de infância e juventude, casa de acolhimento temporário,
apartamento de autonomização, lar de apoio, lar residencial, acompanhamento para a inserção familiar e
centro de férias e de lazer.
No âmbito das respostas educativas e formativas: Creche, educação pré-escolar, ensino básico, ensino
secundário artístico especializado, cursos de educação e formação, cursos de aprendizagem, cursos
profissionais, educação especial e apoio à inserção profissional.
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Parte 2 | Recursos Humanos da Casa Pia de Lisboa - Caracterização
2.1 Grupo/Carreira Profissional
A caracterização dos recursos humanos da Casa Pia de Lisboa, I.P. reflete o enquadramento legal
introduzido pela Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de
junho, no que respeita designadamente à denominação das carreiras gerais.
Nestes termos, apresenta-se na tabela 1 a distribuição de efetivos da CPL por grupo/carreira profissional,
por comparação com o ano de 2014.
Tabela 1 – N.º de trabalhadores que detêm relação jurídica de emprego público com a CPL, por grupo/carreira profissional (variação face a 2014)
Grupo Profissional / Carreira (LTFP) Efetivos Variação 2015 2014 N.º %
Dirigente 35 35 0 0,0 Técnico Superior 261 248 13 5,2 Assistente Técnico 139 167 -28 -16,8 Assistente Operacional 128 134 -6 -4,5 Informático 4 4 0 0,0 Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 9 9 0 0,0 Pessoal Docente 476 477 -1 -0,2
Total 1052 1074 -22 -2,0
Em 31 de dezembro de 2015, a CPL contava com 1052 trabalhadores, o que representa uma redução de 2
% de efetivos, relativamente a 2014.
Mantendo-se a tendência dos últimos anos, regista-se um decréscimo do número de trabalhadores de 17,5%
nos últimos 5 anos (média de 3,5%/ano), conforme se ilustra no gráfico seguinte:
Gráfico 1
1275
1137 1120 1100 1074 1052
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Evolução do nº Trabalhadores/Ano
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À semelhança do que se tem registado em anos anteriores, a distribuição dos efetivos por carreira
profissional reflete a predominância do grupo de pessoal docente (45,2%), seguindo-se o de técnico superior
(24,8%). Em termos de representatividade, seguem-se as carreiras de assistente técnico (13,2%), assistente
operacional (12,2%) e, com menor expressão percentual as carreiras de técnico de diagnóstico e terapêutica
(0,9%) e informático (0,4%) – Gráfico 2.
Gráfico 2
Dos 35 dirigentes (3,3% do total de trabalhadores), 3 ocupam cargos de direção superior de 1º e de 2º
grau, 9 de direção intermédia de 1º grau, 9 de direção intermédia de 2º grau e os restantes 14 de direção
intermédia de 3º grau.
Evidencia-se a baixa taxa de enquadramento do número de dirigentes face ao efetivo.
Por comparação com 2014, verifica-se um decréscimo no número total de trabalhadores (22 pessoas).
Esta diminuição resulta nomeadamente da prevalência do número de saídas face ao número de entradas,
designadamente nas carreiras de assistente técnico, maioritariamente por mobilidade, e na carreira de
assistente operacional, por aposentação.
Em termos percentuais, a diminuição do número de trabalhadores teve maior expressão nas carreiras de
assistente técnico (menos 16,8%) e assistente operacional (menos 4,5%).
Relativamente aos dirigentes, pessoal de informática e técnicos de diagnóstico e terapêutica, o número de
efetivos mantém-se – Gráfico 3.
Gráfico 3
3,3%
24,8%
13,2%
12,2%
0,4%0,9%
45,2%
Distribuição dos efetivos por grupo profissional (%)
Dirigente
Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Informático
Técnico Diagnóstico e Terapêutica
Pessoal Docente
35
248
167134
4 9
477
35
261
139 128
4 9
476
Dirigente Técnico Superior Assistente
Técnico
Assistente
Operacional
Informático Técnico
Diagnóstico e
Terapêutica
Pessoal Docente
2014
2015
Evolução de efetivos (2014-15)
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2.2. Modalidades de Vinculação
A modalidade de vínculo dominante na CPL é o contrato de trabalho em funções públicas por tempo
indeterminado (84,5%), conforme se apresenta no gráfico 4.
Com menor incidência, surgem a modalidade de contrato a termo resolutivo certo (11,6%), a comissão de
serviço de dirigentes (3,3%) e, com reduzida expressão, o contrato a termo resolutivo incerto (0,6%), relativo
a docentes em substituição temporária.
Gráfico 4
Assinale-se que todos os contratados a termo resolutivo certo pertencem ao grupo de pessoal docente –
Tabela 2.
Em termos percentuais, este tipo de vínculo abrange 26% do total dos docentes da CPL.
Tabela 2 – N.º de trabalhadores por modalidade de vinculação e carreira profissional
Modalidade de Vinculação / Carreira Profissional
Dirigente Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Informático Técnico
Diagnóstico e Terapêutica
Pessoal Docente
Total
CTFPTI - Tempo Indeterminado 261 139 128 4 9 348 889
CTFP - a Termo Resolutivo Certo 122 122
CTFP - a Termo Resolutivo Incerto 6 6
Comissão De Serviço - Dirigentes (LTFP) 35 35
Total 35 261 139 128 4 9 476 1052
Os 35 dirigentes, em regime de comissão de serviço (LTFP), representam 3,3% do total de trabalhadores da
CPL.
Todos os restantes trabalhadores, não docentes, possuem vínculo por tempo indeterminado.
84,5%
3,3%11,6%
0,6%
Distribuição dos efetivos por modalidade de vinculação (%)
CTFP - tempo indeterminado
Comissão de Serviço
CTFP - termo resolutivo certo
CTFP - termo resolutivo incerto
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Alguns Indicadores
Taxa de enquadramento
3,33%
Relaciona o pessoal dirigente com o pessoal não dirigente, ou seja, reflete a proporção de dirigentes face ao número total de trabalhadores.
Importa identificar os dados referentes aos dirigentes superiores e dirigentes intermédios, sendo que os primeiros representam 0,29% e os segundos, 3,04%.
Taxa de tecnicidade
71,3%
Relaciona o número de técnicos superiores com o número total de trabalhadores.
(Considera: Pessoal Técnico Superior + Pessoal de Informática + Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica + Docentes)
Taxa de contratação a termo
11,6%
Relaciona o número de trabalhadores contratados a termo certo com o número total de trabalhadores.
2.3. Género e Escalão Etário
No que respeita à distribuição de efetivos por género, verifica-se que o universo de trabalhadores da CPL é
predominantemente feminino, como traduz a taxa de feminização de 74,8%, não se registando uma
variação significativa relativamente a 2014 - Gráfico 5.
Gráfico 5
Dos 1052 trabalhadores da CPL, 787 são do género feminino e 265 do género masculino.
74,8%
25,2%
Distribuição dos efetivos por género (%)
Feminino
Masculino
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A estratificação da análise evidencia que, contrariando a tendência de preponderância do género feminino
em todos os grupos/carreiras profissionais, o grupo profissional de informática é o único que integra apenas
efetivos do género masculino.
Quanto à estrutura etária, e mantendo a tendência verificada nos últimos 2 anos, a maioria dos efetivos
situa-se no intervalo dos 45 aos 49 anos de idade, representando 20,5% do total de trabalhadores,
seguido, com valores muito próximos, pelo escalão etário dos 50 aos 54 anos, com 19,9%, e dos 40 aos 44
anos, com 18,5%. Em conjunto, estes três níveis integram 59% dos trabalhadores – Gráfico 6.
O nível etário médio dos trabalhadores situa-se nos 47 anos, assinalando-se, em termos de evolução, um
aumento de 2,5 anos relativamente a 2011. Este indicador tem especial relevância no caso da CPL pelo fato
de ter na sua missão áreas de intervenção direta junto de crianças e jovens (cerca de 3000 educandos),
revelando-se necessário a definição de estratégias de rejuvenescimento do efetivo.
Neste âmbito, assinala-se que o trabalhador mais novo tem 23 anos e o trabalhador com maior idade tem
68 anos.
Regista-se também que os trabalhadores com idade até aos 44 anos representam 38% do total de efetivos
da CPL.
Em termos percentuais, a maior parte dos trabalhadores destes escalões etários mais jovens pertencem às
carreiras de técnico de diagnóstico e terapêutica, técnico superior e informática (78%, 51% e 50%,
respetivamente).Pelo contrário, os trabalhadores com idade superior a 55 anos totalizam, em 2015, 17,4%
do total de efetivos, registando-se um incremento de 1,7% face ao valor apurado em 2014 (15,7%).
Os trabalhadores deste escalão etário são, predominantemente, assistentes operacionais, assistentes técnicos
e dirigentes (41%, 31% e 23%, respetivamente).
Gráfico 6
0,1%1,7%
4,4%
13,1%
18,5%
20,5% 19,9%
13,3%
6,7%
1,7%
20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69
Distribuição efetivos por escalão etário (%)
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
60-64
65-69
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Alguns Indicadores
Taxa de feminização
74,8%
Relaciona o número de trabalhadores do género feminino com o número total de trabalhadores.
Nível médio de idades
47,4 anos Relaciona a soma das idades com o número total de trabalhadores.
Índice de envelhecimento
17,4%
Relaciona o número de trabalhadores com idade superior a 55 anos, com o número total de trabalhadores.
Considerando o aumento gradual da média etária nos últimos anos, a taxa de envelhecimento é a mais alta dos últimos 3 anos.
2.4. Nível de Antiguidade
No ano de 2015, o tempo de serviço dos trabalhadores da CPL situa-se, em termos médios, nos 17 anos.
Os dados apurados, relativamente à antiguidade na Administração Pública, evidenciam que o intervalo entre
15 e 19 anos continua a concentrar o maior número de efetivos da CPL (29,8%), seguindo-se os intervalos
entre 5 e 9 anos, que reúne 19,7% dos trabalhadores e entre 20 e 24 anos, com 15,5%.
Conforme se verifica no gráfico 7, 64,4% dos trabalhadores da CPL tem até 19 anos de serviço.
Gráfico 7
4,8%
19,7%
10,1%
29,8%
15,5%
9,8%
6,1%3,2%
1,0%
Distribuição efetivos por anos de antiguidade (%)
Até 5 anos
5-9 anos
10-14 anos
15-19 anos
20-24 anos
25-29 anos
30-34 anos
35-39 anos
40 ou mais anos
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2.5. Estrutura Habilitacional
Analisando a estrutura habilitacional, constata-se que o nível de escolaridade mais representativo é a
licenciatura, com 622 efetivos, englobando mais de metade dos trabalhadores da CPL (59,1%).
Em termos de expressão, seguem-se os níveis habilitacionais de 12º ano (17,1%), 9º ano (7,2%) e mestrado
(5,3%) - Gráfico 8.
Gráfico 8
Pelo contrário, com menor representatividade, em termos percentuais, surgem os escalões 4 anos de
escolaridade (3,4%), bacharelato (3%), 6 anos (2,6%), 11º ano (2%) e, por fim, o doutoramento (0,5%).
Conforme se ilustra na tabela 3, as variações face a 2014, em termos de habilitações, são pouco
significativas e resultam predominantemente dos fluxos de entradas e saídas:
Tabela 3 – N.º de trabalhadores por estrutura habilitacional (variação face a 2014)
Estrutura Habilitacional Efetivos Variação
2015 2014 N.º % Doutoramento 5 4 1 25,0 Mestrado 56 52 4 7,7 Licenciatura 622 618 4 0,6 Bacharelato ou Curso Médio 32 35 -3 -8,6 12º ano ou equivalente 180 194 -14 -7,2 11º ano 21 21 0 0,0 9º ano ou equivalente 76 85 -9 -10,6 6 anos de escolaridade 27 29 -2 -6,9 4 anos de escolaridade 33 36 -3 -8,3 Total 1052 1074 -22 -2,0
3,4%
2,6%
7,2%2,0%
17,1%
3,0%
59,1%
5,3%
0,5% Nível de Escolaridade (%)
4 anos de escolaridade
6 anos de escolaridade
9º ano ou equivalente
11º ano
12º ano ou equivalente
Bacharelato / curso médio
Licenciatura
Mestrado
Doutoramento
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2.6. Trabalhadores portadores de deficiência
Do universo de trabalhadores da CPL (1052), 65 são portadores de deficiência, 48 do sexo feminino e 17
do sexo masculino.
Estes trabalhadores representam 6,2 % do total dos efetivos, valor situado acima do previsto no nº3 do art.
28.º da Lei nº38/2004, de 18 de Agosto, que define uma quota de emprego de pessoas com deficiência, na
Administração Pública, igual ou superior a 5%.
2.7. Admissões/Regressos e Saídas de Pessoal
Entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2015, foram admitidos na CPL 66 trabalhadores, 23 dos quais
docentes contratados.
Por outro lado, saíram da Instituição 88 efetivos, entre os quais 26 docentes – Tabela 4.
Por “admissão” entende-se o total de efetivos admitidos pela 1.ª vez entre 1 de janeiro e 31 de dezembro.
Foram também considerados “admissões” os regressos de trabalhadores à CPL, as situações de mobilidade
intercarreiras e o início de funções dirigentes.
Assinale-se que as entradas e saídas, como se apresentam contabilizadas, seguem os moldes previstos no
âmbito do SIOE (Sistema de Informação e Organização do Estado), encontrando-se assim assegurada a
coerência de dados com este sistema.
Importa referir que, neste âmbito, não foram contabilizados os fluxos de entradas e saídas, ocorridos ao
longo do ano, de pessoal docente, contratado a termo resolutivo certo, mas apenas as novas entradas e
saídas efetivas destes trabalhadores.
Tabela 4 – Movimentos de Pessoal: n.º de admissões/regressos e n.º de saídas por grupo profissional/carreira
(variação face a 2014)
Grupo Profissional / Carreira (LTFP) Admissões/ Regressos
Variação Saídas Variação
2015 2014 N.º % 2015 2014 N.º % Dirigente 6 8 -2 -25 6 8 -2 -25,0 Técnico Superior 26 13 13 100,0 13 9 4 44,4 Assistente Técnico 5 4 1 25,0 33 24 9 37,5 Assistente Operacional 2 0 2 8 11 -3 -27,3 Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 Médico 0 0 0 0 0 0 0 0 Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 1 0 1 1 0 1 Pessoal Docente 25* 29 -4 -13,8 26 28 -2 -7,1 Total 65 54 11 20,4 87 80 7 8,8
* As renovações de contratos/reentradas não foram contabilizadas como entradas em 2015. Este número refere-se a contratados pela 1ª vez.
Dois docentes regressaram de LSR
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Gráfico 9
Conforme ilustra o Gráfico 9, em termos percentuais, as entradas, nos termos atrás descritos, ocorreram com
maior incidência nas carreiras de técnico superior (40%) e docente (38,5%)
Gráfico 10
No que respeita aos trabalhadores admitidos e/ou regressados, importa referir que:
∗ Dos dirigentes que assumiram funções em 2015, 1 pertence à carreira de técnico superior e 1 à de
docente do mapa de pessoal da CPL. Nos cargos de direção intermédia, regista-se ainda uma
transição do 3º grau para o 2º grau e outra do 3º grau para o 1º grau. Os restantes 2 dirigentes
são provenientes de outros organismos;
∗ Registou-se o regresso de licença sem vencimento de 1 técnico superior, de 1 assistente técnico e de 2
docentes, assim como o regresso de mobilidade de 3 técnicos superiores e 2 assistentes técnicos;
∗ Assinala-se também a entrada, por mobilidade interna, de 2 técnicos superiores, 1assistente técnico,
1 técnico de diagnóstico e terapêutica e 1 assistente operacional;
9,2%
40,0%
7,7%3,1%
1,5%
38,5%
Admissões e regressos em 2015, por grupo profissional (%)
Dirigente
Técnico Superior
Assistente Técnico
Assistente Operacional
Técnico de Diagnóstico e Terapêutica
Pessoal docente
36,9%
40,0%
6,1%
3,1%
3,1%
10,8%
Entradas na CPL em 2015, por motivo (%)
Procedimento concursal
Mobilidade
Regresso de licença sem vencimento
Comissão de Serviço
CEAGP
Outras situações
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∗ Durante o ano, foi admitido 1 técnico superior para a área jurídica, através de procedimento
concursal, tendo-se registado igualmente a entrada de 2 técnicos superiores, através do CEAGP
(Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública), para as áreas de qualidade e auditoria e obras;
∗ 16 assistentes técnicos, da área do acolhimento, iniciaram funções em mobilidade intercarreiras na
carreira de técnico superior;
∗ Verificou-se ainda o regresso à carreira de origem de 1 técnico superior após desempenho de
funções dirigentes na CPL. Acresce referir o regresso à carreira de origem 1 assistente técnico bem
como de 1 assistente operacional, anteriormente em mobilidade intercarreiras na carreira de
assistente técnico;
∗ 23 docentes iniciaram funções em contrato de trabalho a termo resolutivo certo ou incerto.
Quanto às saídas de trabalhadores, o maior número de ocorrências verifica-se nas carreiras de assistente
técnico (33, correspondendo a 37,9% do total de saídas da CPL), maioritariamente por mobilidade, e de
docente (29,9%), sendo o principal motivo o termo do contrato de trabalho a termo certo – Gráfico 11.
Gráfico 11
Com alguma relevância em termos percentuais, destacam-se também as saídas de técnicos superiores (13,
correspondendo a 14,9% do total de saídas da CPL).
De entre os motivos de saída de efetivos, destacam-se a mobilidade (37,9%), maioritariamente nas carreiras
de técnico superior e assistente técnico, o termo de contrato (24,1%), na carreira docente, e a aposentação
(14,9%), predominantemente nas carreiras de assistente técnico e operacional – Gráfico 12.
6,9%
14,9%
37,9%1,1%
9,2%
29,9%
Saídas da CPL em 2015, por grupo profissional (%)
Dirigente
Técnico Superior
Assistente Técnico
Técnico de Diagnóstico e Terapêutica
Assistente Operacional
Pessoal docente
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Gráfico 12
Alguns Indicadores
Taxa de admissões
6,2%
Relaciona o número de trabalhadores admitidos com o número total de trabalhadores.
Taxa de saídas
8,3%
Relaciona o número de trabalhadores saídos da CPL com o número total de trabalhadores.
Taxa de reposição 74,7%
a) Pessoal Docente –96,2%
b) Pessoal não docente – 65,6%
Relaciona o número de trabalhadores admitidos com o número de trabalhadores saídos. Atendendo às especificidades da carreira docente, optou-se por apresentar duas taxas de reposição, uma para docentes e outra para pessoal não docente. Considerando apenas as entradas e saídas de docentes, a taxa de reposição situa-se nos 96,2%.
A taxa de reposição situa-se nos 65,6%, se apenas for considerado o pessoal não docente.
24,1%
14,9%
6,9%
37,9%
2,3%
2,3%
11,5%
Saídas da CPL em 2015, por motivo (%)
Caducidade (termo)
Aposentação
Denúncia (iniciativa trabalhador)
Mobilidade
Comissão de Serviço
Cedência
Outras situações
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2.8. Postos de Trabalho previstos e não ocupados, segundo a dificuldade de recrutamento
Durante o ano de 2015, ficaram por ocupar 3 postos de trabalho previstos em sede de Mapa de Pessoal, na
carreira de técnico superior, por dificuldades de recrutamento – Tabela 5 e Gráfico 13.
Tabela 5 – Postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, segundo a dificuldade de recrutamento
Postos de Trabalho previstos e não ocupados /
Motivo Técnico Superior
Total
Não abertura de procedimento 1 1
Falta de autorização da entidade competente 2 2
Total 3 3
Por opção gestionária, não foi aberto concurso para ocupação de 1 posto de trabalho previsto na carreira
de técnico superior, na área recursos humanos (segurança, higiene e saúde no trabalho). Nesta área, a CPL
conta, desde o final de 2015, com a colaboração de uma estagiária no âmbito do Programa de Estágios na
Administração Pública Central (PEPAC).
Existem ainda 2 postos de técnico superior por preencher, na área funcional da reabilitação.
Neste âmbito, a CPL apresentou uma proposta de recrutamento, através do CEAGP, para preenchimento de
4 postos de trabalho na referida área, tendo sido aprovados, por despacho do Secretário de Estado da
Administração Pública (aviso 7683/2014), 2 recrutamentos em áreas distintas desta, que culminaram no
preenchimento de dois postos de trabalho previstos, nas áreas de qualidade e auditoria e serviços
partilhados/obras.
Gráfico 13
2.9. Modalidades de Horário
No que respeita à modalidade de horário praticada na CPL, a maior incidência ocorre nas modalidades de
horário específico (44,6%), aplicável à maior parte do pessoal docente, horário rígido (22,1%) e horário
flexível (15,4%) – Gráfico 14 e Tabela 6.
Importa referir que os docentes foram maioritariamente integrados na modalidade de ‘horário específico’,
por não se enquadrarem em nenhuma das restantes opções apresentadas nos mapas de suporte da DGAEP.
12
Não abertura de procedimento Falta de autorização da entidade
competente
Postos de trabalho previstos e não ocupados, segundo a
dificuldade de recrutamento
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Alguns docentes, a desempenhar outras funções, têm horário rígido ou flexível.
Gráfico 14
Tabela 6 – N.º de trabalhadores por modalidade de horário segundo o género (variação face a 2014)
Modalidades de Horários
2015 2014 Variação Masculino Feminino TOTAL Total N.º %
Rígido 74 158 232 274 -42 -15,3 Flexível 37 125 162 138 24 17,4 Jornada contínua 3 39 42 49 -7 -14,3 Trabalho por turnos 34 74 108 102 6 5,9 Isenção de horário 11 24 35 35 0 0,0 Específico (Docentes) 106 367 473 476 -3 -0,6
Total 265 787 1052 1074 -22 -2,0
Relativamente a 2014, assinala-se um decréscimo do número de trabalhadores em horário rígido (menos 42
pessoas, totalizando uma redução de 15,3%), um incremento de trabalhadores com horário flexível (mais 24
pessoas, refletindo um aumento de 17,4%) e uma redução do número de trabalhadores em situação de
jornada contínua (menos 7, representando uma diminuição de 14,3%) – Gráfico 15.
22,1%
15,4%
4,0%
10,6%3,3%
44,6%
Distribuição dos efetivos por modalidade de horário (%)
Rígido
Flexível
Jornada contínua
Trabalho por turnos
Isenção de horário
Específico (Docentes)
274
138
49
102
35
476
232
162
42
108
35
473
Rígido Flexível Jornada contínua Trabalho por
turnos
Isenção de
horário
Específico
(Docentes)
2014
2015
Modalidades de horário (2014-2015)
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2.10. Trabalho Extraordinário
Em 2015, os trabalhadores da CPL efetuaram 5410 horas de trabalho extraordinário – Tabela 7.
Tabela 7 – N.º de horas de trabalho extraordinário por modalidade de prestação de trabalho segundo o género
Horas de trabalho extraordinário 2015 2014 Variação
Masculino Feminino Total Total N.º % Trabalho extraordinário diurno 640,00 574,00 1.214,00 986,5 227,5 23,1 Em dias de descanso semanal obrigatório
439,00 63,00 502,00 82,0 420,0 512,2
Em dias de descanso complementar 142,00 24,00 166,00 91,6 74,4 81,2 Em dias feriados 1.284,00 2.244,00 3.528,00 3215,0 313,0 9,7
Total 2.505,00 2.905,00 5.410,00 4375,1 1.034,9 23,7
O trabalho extraordinário foi realizado maioritariamente em dias feriados, num total de 3.528 horas. Em seguida, surge o trabalho extraordinário diurno em dias úteis, num total de 1214 horas.
Com menor expressão, segue-se o trabalho extraordinário efetuado em dias de descanso semanal
obrigatório, com 502 horas, e o realizado em dias de descanso semanal complementar, que perfaz166
horas.
Regista-se, comparativamente com 2014, um acréscimo de 23,7% do número de horas extraordinárias
realizadas, traduzido em mais 1035 horas.
Este aumento foi mais expressivo na modalidade de prestação de trabalho extraordinário em dias de
descanso semanal obrigatório (mais 420h) – Gráfico 16.
Gráfico 16
Taxa de trabalho extraordinário
0,3%
Relaciona o número anual de horas de trabalho extraordinário com o número total de horas trabalháveis nesse ano.
986,5
82 91,6
3.215
1.214
502166
3.528
Trabalho extraordinário
diurno
Em dias de descanso
semanal obrigatório
Em dias de descanso
complementar
Em dias feriados
2014
2015
Alguns Indicadores
Evolução das horas de trabalho extraordinário (2014-2015)
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2.11. Ausências ao trabalho
Em 2015, registou-se um total de 28.049 dias de ausências ao trabalho – Tabela 8.
Tabela 8 – N.º de dias de ausências ao trabalho segundo o motivo de ausência e género
Ausências 2015 2014 Variação
Masculino Feminino Total Total Nº % Casamento 45 45 90 67 23 34,33
Proteção parentalidade 229 5.357 5.586 3.805 1781 46,81
Falecimento familiar 55 207 262 212 50 23,58
Doença 2.656,5 13.211,5 15.868 14.064 1804 12,83
Acidente serviço 676 3.211 3.887* 2.558 1329 51,95
Assistência a familiares 73 1.597 1.670 1.311 359 27,38
Trabalhador estudante 27 68 95 179 -84 -46,93
Cumprimento pena disciplinar 141 141 20 121 605,00
Greve 24,5 72 96,5 53 43,5 82,08
Injustificadas 6,5 6,5 72 -65,5 -90,97
Outros 119 228 347 523 -176 -33,65
Total 3.905 24.144 28.049 22.864 5185 22,68
∗ Integra 1755 dias de trabalho perdidos por acidentes ocorridos em anos anteriores, conforme registado no quadro19 (em anexo)
De entre os motivos que originaram mais ausências ao serviço, destacam-se as faltas motivadas por doença
(56,6%), as ausências no âmbito da proteção da parentalidade (19,9%) as resultantes de acidente de
serviço (13,9%) - Gráfico 17.
Gráfico 17
Comparativamente com o período homólogo do ano anterior, regista-se um incremento da taxa de
absentismo, passando de 9,4% em 2014 para 11,5% em 2015, com um aumento do número de dias de
faltas (mais 5185 dias).
Quanto às ausências por género, prevalecem as ausências ao serviço das mulheres (86,1%) – Gráfico 18.
90
5.586
262
15.868
3.887
1.670
95 141 96,5 6,5 347
Casamento Proteção
parentalidade
Falecimento
familiar
Doença Acidente
serv./doença
prof.
Assistência
familiares
Trabalhador
estudante
Cumprimº
pena
disciplinar
Greve Injustificadas Outros
Dias de ausências ao serviço por motivo
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Gráfico 18
De salientar, a título de exemplo, que 96% das faltas no âmbito da proteção da parentalidade e 96% das
ausências para assistência a familiares são dadas por mulheres.
Salienta-se que, para cálculo dos dias de absentismo, não foram consideradas as ausências por conta do
período de férias, correspondentes a 2177 dias.
Alguns Indicadores
Taxa de absentismo 11,5%
Relaciona o número total de dias de faltas com o número total de dias trabalháveis no ano.
2.12. Greve
Durante o ano de 2015, registaram-se 98 ausências ao serviço por motivo de greve. – Tabela 9.
Tabela 9 – N.º de trabalhadores em greve, por período normal de trabalho e tempo de paralisação
Identificação PNT N.º trabalhadores
em Greve Duração da Paralisação
Greve Administração Pública – Geral (janeiro)
40 horas 6 8h
35 horas 1 3,5h
Greve Administração Pública – Sectorial (fevereiro)
40 horas 3 8h
Greve Administração Pública – Geral (março)
35 horas 10 7h
40 horas 78 8h
Total 98
Em termos globais, os motivos invocados relacionam-se com a duração do período normal de trabalho,
reivindicações salariais, e com outras questões relativas à organização do tempo de trabalho.
Estiveram ausentes, por motivo de greve, trabalhadores das carreiras de técnico superior, assistente técnico,
assistente operacional, docente e técnico de diagnóstico e terapêutica.
86,1%
13,9%
Ausências ao serviço, por género (%)
Feminino
Masculino
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Parte 3 | Encargos com pessoal Considerando os valores de referência de 2014, assinala-se uma redução da despesa com pessoal, no valor
de 459.032,88€ - Tabela 10 e Gráfico 19.
Tabela 10 - Total de encargos com pessoal durante o ano (variação face a 2014)
Total de encargos com pessoal durante o ano Valor (euros) Variação
2015 2014 N.º %
Remuneração base 19.826.631,31 19.675.960,94 150.670,37 0,8
Suplementos remuneratórios 503.509,29 471.367,04 32.142,25 6,8
Trabalho extraordinário (diurno e noturno) 12.827,14 13.775,99 -948,85 -6,9
Trabalho normal noturno 5.966,49 14.066,80 -8.100,31 -57,6
Trabalho em dias de descanso semanal, complementar e
feriados 30.013,55 28.371,60 1.641,95 5,8
Disponibilidade permanente - - - -
Outros regimes especiais de prestação de trabalho - - - -
Trabalho por turnos 305.964,78 281.303,36 24.661,42 8,8
Abono para falhas 10.458,59 8.984,58 1.474,01 16,4
Ajudas de custo 10.454,68 6.636,19 3.818,49 57,5
Representação 106.982,66 100.271,67 6.710,99 6,7
Secretariado 1.189,60 1.269,71 -80,11 -6,3
Outros suplementos remuneratórios 19.651,80 16.687,14 2.964,66 17,8
Prémios de desempenho - - - -
Prestações sociais 1.271.576,84 1.234.272,61 37.304,23 3,0
Subsídio no âmbito da proteção da parentalidade
(maternidade, paternidade e adoção) 57.692,96 57.638,64 54,32 0,1
Abono de família 36.645,19 36.027,82 617,37 1,7
Subsídio mensal vitalício 3.711,96 4242,24 -530,28 -12,5
Subsídio para assistência de 3ª Pessoa - - - -
Subsídio de funeral 1.615,00 - 1.615,00 100
Subsídio por morte 4.803,85 - 4.803,85 100
Acidente de trabalho e doença profissional 22.028,34 22.436,75 -408,41 -1,8
Subsídio de refeição 966.386,58 975.466,71 -9.080,13 -0,9
Outras prestações sociais (incluindo pensões) 178.692,96 138.460,45 40.232,51 29,1
Benefícios sociais 170.507,52 174.443,52 -3.936,00 -2,3
Grupos desportivos - - - -
Subsídio de estudos - - - -
Outros benefícios sociais 170.507,52 174.443,52 -3.936,00 -2,26
Outros encargos com pessoal 4.857.219,86 5.532.433,59 -675.213,73 -12,2
TOTAL 26.629.444,82 27.088.477,70 -459.032,88 -1,7
Ainda que não se verifique alteração significativa em todos os encargos com pessoal, evidencia-se uma
redução de alguns suplementos remuneratórios abonados aos trabalhadores, nomeadamente trabalho normal
noturno, na ordem dos 57,6%, que se prende com a implementação de nova matriz de horários por turnos
nas Residências de Acolhimento.
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Pelo contrário, os maiores incrementos na despesa com pessoal registam-se nas prestações sociais,
nomeadamente nas rubricas ‘subsídio de funeral’ (100%), ‘subsídio por morte’ (100%), ‘ajudas de custo’
(57,5%) e outras prestações sociais (29,1%).
Gráfico 19
Analisada a distribuição dos encargos com pessoal, verifica-se que o peso da despesa com a remuneração
base representa 74,5% do total desses encargos, seguida pela rubrica ‘outros encargos com pessoal’, que
totaliza 18,2% da despesa – Tabela 11.
Tabela 11 – Distribuição dos encargos com pessoal (2015)
Total de encargos com pessoal Valor (euros) %
Remuneração base 19.826.631,31 74,5%
Suplementos remuneratórios 503.509,29 1,9%
Prestações sociais 1.271.576,84 4,8%
Benefícios sociais 170.507,52 0,6%
Outros encargos com pessoal 4.857.219,86 18,2%
TOTAL 26.629.444,82
Alguns Indicadores
Leque salarial ilíquido
6,8%
Relaciona a maior remuneração base ilíquida com a menor remuneração base ilíquida.
No limite mínimo das remunerações auferidas pelos trabalhadores da CPL identificou-se o valor de 505 euros e no que respeita ao limite máximo, apurou-se o vencimento de 3.435,34 euros.
27.088.477,7026.629.444,82
2014
2015
Evolução dos encargos com pessoal (2014-2015)
Valor (euros)
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Parte 4 | Higiene e Segurança
4.1. Acidentes de trabalho, Incapacidades e Ações de sensibilização em matéria de segurança e saúde no trabalho
Durante o ano de 2015, foram registados em auto de notícia 48 acidentes. Destes, 40 ocorreram no local de
trabalho e 8 In itinere – Tabela 12.
Tabela 12 – Acidentes de trabalho ocorridos em 2015 e dias de trabalho perdidos, por género
Acidentes em trabalho
No Local de Trabalho In Itinere
Total
Inferior a 1 dia (s/
baixa)
1 a 3 dias de
baixa
4 a 30 dias de
baixa
Superior a 30
dias de baixa
Mortal Total
Inferior a 1 dia (s/
baixa)
1 a 3 dias de baixa
4 a 30 dias de baixa
Superior a 30 dias de baixa
N.º total de acidentes de trabalho ocorridos
40 15 3 9 13 0 8 1 0 5
2
N.º de dias de trabalho perdidos por acidentes ocorridos no ano
Masculino 210 1 21 188 18 0 0 18 0
Feminino 1694 4 128 1562
190 0 0 64 126
Total 1904 0 5 149 1750 208 0 0 82 126
Os acidentes ocorridos no local de trabalho, em 2015, implicaram a perda de 1904 dias de trabalho. Os
acidentes ocorridos In itinere representaram uma perda de 208 dias de trabalho.
É de notar que a taxa de incidência de acidentes no local de trabalho, de 3,8%, é ligeiramente superior à
verificada no ano anterior (3,4%).
No que respeita aos casos de incapacidade, foram declarados, relativamente aos trabalhadores vítimas de
acidente de trabalho:
• 30 casos de incapacidade temporária e absoluta;
• 7 casos de incapacidade temporária e parcial.
Durante o ano, foram promovidas 12 ações de formação, em matéria de segurança e saúde no trabalho,
tendo sido envolvidos 151 trabalhadores da instituição.
Alguns Indicadores
Taxa de Incidência de acidentes no local de
trabalho 3,8%
Relaciona o número de acidentes ocorridos no local de trabalho com o número total de trabalhadores.
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Parte 5 | Formação Profissional
5.1. Ações de Formação
Considerando que o capital humano é essencial para o desenvolvimento organizacional, a CPL procura
investir na valorização dos seus recursos humanos, promovendo, ao longo do ano, formação destinada aos
seus trabalhadores.
O balanço da formação profissional desenvolvida em 2015 revela uma taxa de abrangência de 50,4%,
com uma média de 10 horas de formação por colaborador e uma frequência média de 2 ações por pessoa.
É de notar uma redução de 39,6 % da taxa de abrangência, relativamente à alcançada no ano anterior
(90%).
Durante o período em referência, realizaram-se 102 ações de formação, 44 das quais foram organizadas
internamente e 58 por entidades externas, tendo sido envolvidos 530 trabalhadores da Instituição – Gráficos
20 e 21.
Gráfico 20 Gráfico 21
Ao longo de 2015, é de assinalar uma descida significativa de formação desenvolvida internamente, na
ordem dos 31,3%.
A redução do número de ações promovidas em 2015 refletiu-se também no total de colaboradores
envolvidos (menos 438 pessoas, representando um decréscimo de 45,2%).
Conforme se apresenta na tabela 13, registaram-se 1073 participações em ações de formação, o que
representa uma diminuição de 58,6% face ao ano anterior.
Esta variação negativa prende-se com a frequência de ações de formação internas, já que conforme se
ilustra em seguida, o número de participações em formação externa regista um incremento de 26,8%.
968
530
2014
2015
Nº Colaboradores envolvidos (2014-15)
132102
Nº Atividades formativas (2014-15)
2014
2015
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Tabela 13 – N.º de participações em ações de formação, por tipo de ação (variação face a 2014)
Participações em ações de formação
< de 30 horas
De 30 a 59 horas
De 60 a 119 horas
120 horas ou mais
TOTAL Variação
2015 2014 N.º %
Internas 882 13 36 931 2.482 -1551 -62,5
Externas 120 21 1 142 112 30 26,8
Total 1002 34 36 1 1073 2.594 -1521 -58,6
O maior número de participações (93%) ocorreu nas ações de duração inferior a 30 horas, quer internas,
quer externas (totalizando 1002 participações), conforme ilustra o Gráfico 22.
Gráfico 22
Verifica-se igualmente uma clara predominância da frequência de ações internas, que reúnem 87% das
participações dos trabalhadores – Gráfico 23.
Gráfico 23
87%
13%
Distribuição dos formandos, por tipo de ação (%)
Internas
Externas
882
13 36 0
120
21 0 1
< de 30 horas De 30 a 59 horas De 60 a 119 horas 120 horas ou mais
Participações em ações de formação (2015)
Internas
Externas
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5.2. Horas Investidas em Formação Profissional
Quanto ao número de horas despendidas com formação profissional, regista-se um decréscimo de 3000,5
horas, comparativamente com 2014 – Tabela 14.
Tabela 14 – N.º de horas investidas em ações de formação, por tipo de ação (variação face a 2014)
Horas investidas TOTAL Variação
2015 2014 N.º %
Em ações internas 8.862 12.523,5 -3.661,5 -29,2
Em ações externas 2574 1913 661 34,6
Total 11.436 14.436,5 -3.000,5 -20,8
Esta situação resulta essencialmente da redução do número de ações realizadas internamente em 2015, já
que, no caso da formação externa, é verificado um acréscimo de 661horas.
5.3. Trabalhadores envolvidos por grupo/carreira profissional
Ao longo do ano, participaram em formação trabalhadores de todas as carreiras, à excepção da
informática, conforme evidencia o gráfico 24.
Gráfico 24
Assinale-se, relativamente a 2014, uma tendência generalizada de redução da taxa de abrangência na
maioria dos grupos profissionais, à exceção do pessoal dirigente, com especial incidência nas carreiras de
informática (100%), docente (59%) e técnico de diagnóstico e terapêutica (56%).
A taxa de participação por grupo profissional/carreira foi de: 83% nos dirigentes, mantendo-se o nível de
participação do ano anterior, 71% nos técnicos superiores, 46% nos assistentes técnicos e operacionais, 44%
na carreira de técnico de diagnóstico e terapêutica e 40 % na carreira docente. Ao longo de 2015, não se
registou qualquer participação em formação dos profissionais da carreira de informática.
Dirigente Técnico
Superior
Assistente
Técnico
Assistente
Operacional
Informático Técnico
Diagnóstico e
Terapêutica
Docente
83%92%
83%
66%
100% 100% 99%
83%71%
46% 46%
0%
44%40%
Taxa de abrangência por carreira (2014-2015)
2014
2015
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5.4. Encargos com Formação Profissional
Em 2015, o desenvolvimento das atividades formativas envolveu um encargo de 18.207,46€, verificando-se,
relativamente ao ano anterior, um incremento da despesa na ordem de 135%, explicada em parte pelo
investimento em alguma formação específica, nomeadamente nas áreas do ensino, acolhimento e higiene e
segurança no trabalho - Tabela 15 e Gráfico 25.
Tabela 15 – Despesas anuais com formação, por tipo de ação (variação face a 2014)
Encargos com formação (€) 2015 2014 Variação % Com ações internas 17.527,45 € 7.247,34 € 10.280,11 € 141,8
Com ações externas 680,01 € 500,00 € 180,01 € 36,0
Total 18.207,46 € 7.747,34€ 10.460,12 € 135,0
Gráfico 25
Alguns Indicadores
Taxa de execução do plano de formação
63%
Relaciona o número de ações internas realizadas, com o número total de ações planeadas.
No âmbito do Plano de Formação aprovado para 2015, estavam previstas 46 ações, tendo-se realizado 29.
Importa referir que se realizaram, para além das referidas ações, 15 iniciativas, não previstas em plano, decorrentes de necessidades de formação identificadas ao longo do ano.
Taxa de autoformação
33,3%
Relaciona o número de ações de autoformação frequentadas com o número total de ações de formação frequentadas.
53 trabalhadores da CPL frequentaram ações de formação profissional por iniciativa própria (34 ações).
7.747,34
18.207,46
2014
2015
Evolução da despesa com formação profissional (2014-15)
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Parte 6 | Relações Profissionais e Disciplina
No âmbito das relações profissionais, verifica-se que 297 trabalhadores da CPL são sindicalizados,
representando 28% do universo dos trabalhadores da Instituição – Gráfico 26.
Gráfico 26
No que se refere à disciplina, e de acordo com a Tabela 16, constata-se que foram decididos, durante o
ano, 13 processos disciplinares.
Tabela 16 – Número de processos disciplinares, por tipo
Disciplina N.º de processos
Processos transitados do ano anterior 6
Processos instaurados durante o ano 18
Processos transitados para o ano seguinte 11
Processos decididos - total 13
Arquivados 3
Repreensão escrita 2
Multa 5
Suspensão 3
Dos processos disciplinares resolvidos, 5 deram origem a multa, 3 foram arquivados, 3 motivaram a
suspensão dos trabalhadores e 2 resultaram em repreensão escrita – Gráfico 27.
Gráfico 27
28%
72%
Relações profissionais (%)
Sindicalizados
Não sindicalizados
23%
39%
10%
15%
Processos disciplinares decididos (%)
Arquivados
Multa
Suspensão
Repreensão escrita
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Parte 7 | Painel de Indicadores (2013-15)
Indicadores Fórmula de cálculo 2013 2014 2015
Estrutura Profissional
Taxa de feminização (%) Nº de trabalhadores do género feminino /Total de
trabalhadores x 100 74,5 74,6 74,8
Índice de trabalhadores portadores de deficiência (%)
Número de trabalhadores portadores de deficiência/ Total de trabalhadores x 100
5,4 5,4 6,2
Taxa de enquadramento (pessoal dirigente) (%)
Número de dirigentes/Total de trabalhadores x 100 3,18 3,26 3,33
Taxa de tecnicidade (%) (sentido restrito: TS, Inf., TDT e Docentes)
Número de técnicos superiores, informáticos, docentes e técnicos de diagnóstico e terapêutica /Total de
trabalhadores x 100 66,6 68,7 71,3
Taxa de contratação a termo (%) Número de contratados a termo /Total de efetivos do
quadro x 100 10,9 11,3 11,6
Estrutura etária e antiguidade
Nível etário médio (anos) Soma das idades/Total de trabalhadores 45,7 46,5 47,4
Taxa de emprego de jovens (%) Número de trabalhadores com idade < 25 anos /Total de trabalhadores x 100
0,5 0,6 0,1
Índice de envelhecimento (%) Número de trabalhadores com idade > 55 anos / Total de trabalhadores x 100
14,5 15,7 17,4
Nível médio de antiguidade (anos)
Soma das antiguidades /Total de trabalhadores 15,4 16 17
Estrutura Habilitacional
Taxa de habilitação superior (%)
Total de trabalhadores com nível de habilitação superior
(bacharelato+licenciatura+mestrado+doutoramento) / Total de trabalhadores x 100
61 66 68
Movimentação de efetivos
Taxa de admissões (%) Número de trabalhadores admitidos /Total de
trabalhadores x 100 13,1 5 6,2
Taxa de saídas (%) Número de trabalhadores que saíram /Total de
trabalhadores x 100 14,9 7,4 8,3
Taxa de reposição (%): Número de admissões/Número de saídas x 100 87,8 67,5 74,7
a) Pessoal Docente Número de admissões de pessoal docente /Número de saídas x 100
95,2 103,6 96,2
b) Pessoal não docente Número de admissões de pessoal não docente /Número de saídas x 100
63,2 48,1 65,6
Absentismo
Taxa de absentismo * Total de dias de ausência / Total anual de dias
trabalháveis x nº de trabalhadores x 100 8,7 9,4 11,5
Taxa de absentismo por doença (%)
Total de dias de ausência por doença / Total anual de dias trabalháveis x nº de trabalhadores x 100
4,4 5,8 6,5
* Não inclui ausências por conta do dia de férias e férias
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Indicadores Fórmula de cálculo 2013 2014 2015
Encargos com pessoal
Leque salarial ilíquido (%) Maior remuneração base ilíquida / Menor remuneração base ilíquida
8,2 6,7 6,8
Taxa de trabalho extraordinário (%)
Número anual de horas de trabalho extraordinário x 100 / Total de horas trabalháveis por semana x 47
0,3 0,2 0,3
Saúde e Segurança no Trabalho
Taxa de Incidência de acidentes no local de trabalho (%)
Número de acidentes no local de trabalho /Total de trabalhadores x 100
4,9 3,4 3,8
Formação Profissional
Taxa de participação em formação (%)
Nº participantes em ações de formação / Total de trabalhadores x 100
77,2 90,1 50,4
Taxa de execução do plano de formação (%)
Número de ações planeadas e realizadas /Total de ações planeadas x 100 81,7 74,3 63
Taxa de autoformação (%) Número de ações de autoformação frequentadas /Total de ações de formação frequentadas x 100 16,4 25,8 33,3
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Parte 8 | Considerações finais
Em resumo, evidenciam-se as principais tendências que sustentam a caracterização dos recursos humanos da
Casa Pia de Lisboa, I.P. (CPL):
� Em 2015, o número de efetivos confirma a tendência registada nos últimos anos, de diminuição do
efetivo da CPL, resultado da prevalência de saídas face ao número de entradas.
Em 31 de dezembro de 2015 a Instituição conta com 1052 trabalhadores, enquanto em 2010
totalizava 1275 efetivos. Neste período temporal, a maior variação de efetivos ocorreu nas carreiras
de assistente técnico, assistente operacional, técnico de diagnóstico e terapêutica e docente.
� Realça-se a predominância da modalidade de contrato de trabalho em funções públicas por tempo
indeterminado, com uma representatividade de 84,5%.
� O pessoal docente representa o grupo com maior expressividade no universo de trabalhadores da
CPL (45,2%) seguido dos técnicos superiores (24,8%).
� O índice de tecnicidade, relativo à percentagem de técnicos superiores, docentes, pessoal de
informática e técnicos de diagnóstico e terapêutica, fixou-se nos 71,3%.
� A taxa de enquadramento, referente à proporção de dirigentes face ao número total de
trabalhadores, foi de 3,3%.
� Existe uma clara prevalência do género feminino, na ordem dos 74,8%, tendência que se vem
observando nos anos anteriores.
� Do universo de trabalhadores da CPL, 65 são portadores de deficiência, representando 6,2% do total
dos efetivos.
� A distribuição por escalão etário revela que o maior índice de trabalhadores situa-se no intervalo dos
45 aos 49 anos de idade, que integra 20% do total de efetivos.
A média etária situa-se nos 47anos.
� Relativamente à antiguidade na Administração Pública, 29,8% dos trabalhadores integram o intervalo
entre 15 e 19 anos, 19,7% possui antiguidade entre os 5 e 9 anos e 15,5% incluem o intervalo entre
os 20 e 24 anos.
O tempo de serviço situa-se, em termos médios, nos 17 anos.
� Do total de trabalhadores da CPL, a 31 de dezembro de 2015, 683 possuem habilitações de nível
igual ou superior à licenciatura, representando uma taxa de habilitação superior de 68%.
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� No que concerne à entrada de efetivos, registaram-se, ao longo de 2015, 65 admissões/regressos,
com maior incidência nas carreiras de técnico superior (40%) e docente (38,5%), essencialmente por
mobilidade, no primeiro caso, e através de contratação a termo resolutivo certo ou incerto, no
segundo.
� Pelo contrário, assinalaram-se, no mesmo período, 87 saídas, maioritariamente nas carreiras de
assistente técnico (38%), docente (30%) e técnico superior (15%), representando, em conjunto, 83% do
total de saídas da Instituição.
De entre os principais motivos de saída, evidencia-se a mobilidade, predominantemente nas carreiras
de técnico superior e assistente técnico, o termo do contrato de trabalho a termo certo, no caso do
pessoal docente, e a aposentação, nas carreiras de assistente técnico e operacional.
� A taxa de reposição, ou seja, a relação entre trabalhadores admitidos e trabalhadores que saíram da
CPL, foi de 74,7%, refletindo a tendência que se vem verificando nos últimos anos, de predomínio de
saídas face ao número de admissões.
� Em 2015, ficaram por ocupar 3 postos de trabalho previstos em sede de Mapa de Pessoal, na
carreira de técnico superior. Por opção gestionária, não foi aberto concurso para provimento de 1
posto de trabalho previsto na área de recursos humanos (segurança, higiene e saúde no trabalho),
tendo a CPL beneficiado, no final de 2015, da admissão de um estagiário nesta área, no âmbito do
Programa de Estágios na Administração Pública Central (PEPAC). Para além deste, existem ainda 2
postos por ocupar, na área da reabilitação, por não ter sido possível o recrutamento através de
CEAGP para esta área.
� No que respeita à modalidade de horário praticada na CPL, a maioria dos efetivos (44,6%)
enquadra-se no horário ‘específico’, aplicável à generalidade dos docentes, horário rígido (22,1%) e
horário flexível (15,4%).
� O trabalho extraordinário, maioritariamente realizado em dias feriados, totalizou, em 2015, 3.528
horas, registando-se, comparativamente com o ano anterior, um incremento de 23,7% do número de
horas extraordinárias realizadas.
� Em 2015, a taxa de absentismo fixou-se nos 11,5%, verificando-se um aumento de 2,1%
relativamente ao ano transato (9,4%).
As ausências ao trabalho, durante o ano, totalizam 28.049 dias, traduzindo-se num incremento de
5185 dias, face a 2014.
De entre os motivos que geraram mais ausências ao serviço, e mantendo a tendência dos últimos anos,
estão as faltas motivadas por doença (56,6%) e as ausências no âmbito da proteção da
parentalidade (19,9%).
� Relativamente aos recursos financeiros, assinala-se, relativamente ao ano anterior, uma redução da
despesa com pessoal, na ordem dos 459.032,88 euros.
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� Durante o ano, registaram-se 48 acidentes de trabalho, 40 dos quais no local de trabalho e 8 in
itinere. As ausências ao trabalho motivadas por acidentes ocorridos em 2015 perfazem 2112 dias.
Neste âmbito, é de registar um ligeiro aumento da taxa de incidência de acidentes no local de
trabalho, face à verificada no ano anterior.
� A CPL promoveu, ao longo de 2015, a participação em 102 ações de formação, internas e externas,
alcançando uma média de 10 horas de formação por trabalhador e uma taxa de abrangência de
50,4% (o que reflete uma redução de 39,6% face a 2014, contrariando assim a tendência de
crescimento dos últimos anos).
� No que toca às relações profissionais, regista-se que 28% dos trabalhadores da CPL efetuam
descontos na remuneração para associações sindicais.
� Durante o ano, ocorreram diversas greves, 2 gerais e 1 setorial, tendo aderido 98 trabalhadores da
CPL.
� Em matéria disciplinar, foram decididos durante o ano 13 processos. De entre estes, 5 deram origem a
multa, 3 foram arquivados, 3 motivaram a suspensão dos trabalhadores e 2 resultaram em repreensão
escrita.
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Parte 8 | ANEXOS
)