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Colombia – Outubro 2015
Barreras y Oportunidades
para la puesta en marcha de
laboratorios de ensayo de
eficiencia energética, desde
el punto de vista gerencial y
técnico
Alvaro Theisen
Diretor Geral UL América Latina
Experiência pessoal com
laboratórios de ensaios
- 28 anos de experiência com laboratórios
- Mais de 140 laboratórios implementados e acreditados
- Acreditação no INMETRO, DKD (Alemanha), UL, CB Scheme
- Gestão da Qualidade sem nenhuma não conformidade em auditorias externas durante 27 anos
- Representante dos laboratórios de ensaios no Comitê Brasileiro de Avaliação da Conformidade por mais de 15 anos
- Desenvolvedor de vários programas de etiquetagem
- Criador de métodos de avaliação da eficiência energética (adotados como oficial no Brasil) para:
- ventiladores de mesa
- fornos de padaria
- fornos de microondas
laboratorios de ensayo de eficiencia energética
Contexto que estão inseridos no mercado:
- Fornecedores de serviços nos programas de
certificação do RETIQ
Clientes em potenciais:
a) Certificadoras
b) Fabricantes
c) Importadores
d) Governo (Market Surveillance)
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laboratorios de ensayo de
eficiencia energética - condições
para o sucesso
Condições necessárias para ter sucesso na sua implementação:
- Concepção do mesmo como negócio (voltado para o mercado)
- Cultura voltada para atender o cliente
- Sistema da gestão da qualidade atendendo critérios da acreditação
- Nível de automação compatível (assegura competitividade)
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Laboratório como negócio
Deve estar alinhado com as necessidades do mercado
Precisa ser lucrativo
Precisa gerar retorno para o investimento
Precisa gerar recurso para investir em novas tecnologias (atualização)
Não pode estar inserido em um mercado saturado, pois isto gerará
competição por preços (reduz a margem de lucro)
Não pode ser tratado como centro de pesquisa ou acadêmico
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Laboratório como negócio
Definição do preço dos serviços (ensaios)
- em regra é definido pelo mercado
- tem que cobrir todos os custos e deixar margem
- a margem de lucro tem que ser suficiente para assegurar
investimentos de ampliação, atualização tecnológica e
modernização
- A cada 5 anos há necessidade de se atualizar os principais
equipamentos de medição e ensaios
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Laboratório como negócio
O dilema do dimensionamento
- investimento inicial versus risco
- dimensionamento pelo pico da demanda
- gestão das agendas (tratamento especial para clientes especiais)
- turnos de trabalho (otimização da utilização dos recursos)
- utilização contínua das câmaras / calorímetros (nível de automação)
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Cultura volta para a satisfação do
cliente
Atendimento especial
Ser aberto a receber visitas
Capacidade de responder dúvidas
Atendimento dos prazos agendados
Capacidade de improvisar para atender pedidos especiais
Confiabilidade dos resultados
Manter a imagem de laboratório íntegro
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Sistema de Gestão da Qualidade
Sistema de Gestão da Qualidade conforme ISO IEC 17025
- Atualmente, não se admite laboratório sem sistema de gestão da
qualidade
Critérios adicionais para acreditação
Necessidade de um gerente da qualidade ( e seu substituto)
Conhecimento sobre cálculo de incerteza da medição (ISO GUM)
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Nível de automação
O principal insumo em um laboratório de ensaios é as pessoas (técnicos)
A maioria das atividades são repetitivas (rotineiras)
Toda a atividade rotineira (aquisição de dados) deve ser possível de ser
automatizada
Aumenta significativamente o nível de produtividade do laboratório
Aumenta a confiabilidade dos resultados
Cuidado com o back-up dos dados
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Puesta em marcha do laboratório
(passo a passo)
Considera- se que a análise de mercado (business plan) já tenha sido realizado
1) Avaliação dos requisitos regulatórios (RETIQ)
2) Identificação das normas técnicas
3) Construção da infraestrutura laboratorial de acordo com os requisitos normativos
4) Identificação dos equipamentos de medição requeridos para os ensaios
- Cuidado especial com as especificações mínimas
5) Avaliação dos fornecedores destes equipamentos de medição
- Desenvolver plano de calibração (cobrir a faixa de medição da norma)
- Solicitar equipamentos com certificado de calibração
- Lembrar dos equipamentos para controle ambiental (mesma abordagem)
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Puesta em marcha do laboratório
(passo a passo)
6) Desenvolvimento dos procedimentos internos para cada ensaio
7) Integração dos sistemas de medição com a infraestrutura
Lembrar dos dispositivos de ensaios e material de consumo
8) Automações necessárias (eliminar aquisição manual de dados)
- Validação dos softwares desenvolvidos
9) Ensaios preliminares para inicio da operação
10) Análise da repetibilidade e reprodutibilidade dos sistemas (validação
interna)
11) Desenvolvimento dos Budgets de Incerteza da Medição
- Cuidado com a análise critica do certificado de calibração (tipo B)
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Puesta em marcha do laboratório
(passo a passo)
12) Desenvolvimento dos Budgets de Incerteza da Medição
13) Treinamento da equipe nos procedimentos de ensaios
14) Participação em programa de comparação interlaboratorial
15) Estruturação dos demais documentos do sistema de gestão
16) Treinamento da equipe no sistema de gestão
17) Realização da auditoria interna
Exige equipe independente da área auditada
18) Realização da análise critica da alta direção
19) Implementar os demais processos do sistema de gestão (17025)
20) Aplicar a solicitação de acreditação no ONAC
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Barreiras
1) Capacidade de investimento
- equipamentos e infraestrutura
- espaço físico
2) Capacitação de pessoal
- Não há profissionais disponíveis no mercado
- Necessidade de treinamento “on job”
- Dificuldade de encontrar treinamentos formais disponíveis
3) Falta de literatura técnica disponível / fórum técnico
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Barreiras
4) Poucos fornecedores de equipamentos e dispositivos / material de
consumo
- Importados
- Longo tempo para entrega
5) Vulnerabilidade dos equipamentos de medição / alto custo reposição
- Necessidade de back-up
6) Processo de calibração externo
- Exige back-up ou laboratório não funciona durante o período da
calibração
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Barreiras(em relação ao mercado)
- Ações de Marketing (divulgação do laboratório)
- acesso ao mercado internacional
- Definição do preço do serviço atrelado à competição internacional
- obriga a trabalhar com custos ajustados (margem pequena)
- Consciência do mercado (vê isto apenas como um custo / pouco
colaborativo)
Oportunidades
Mercado com exigência de ensaios iniciais
Mercado com ensaios periódicos
Preferência para uso de laboratórios acreditados
Participação no momento inicial, sem a existência
de competidores já instalados
Resumo - 4 pilares na implantação de um
laboratório
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Equipamentos
e Instalações
(condições
ambientais)
Normas e
Procedimento
s técnicos
Pessoal
qualificado
Sistema de
Gestão da
Qualidade
Resumo
Principal barreira do ponto de vista gerencial
- Quantificar o tamanho do mercado e da
demanda no sentido de definir o dimensionamento
das instalações do laboratório (investimento)
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Resumo
Principal barreira do ponto de vista técnico:
- Acesso ao conhecimento e experiência na área
- seja para especificar os equipamentos
- seja para realizar os ensaios (operação)
- Qualificar profissionais para trabalhar no
laboratório
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