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F E V E R E I R O - 2 0 1 2

A S A S D E S O C O R R O

Boletim do ContribuinteA M - PA - R O - R R - G O - B R A S I L

Boletim Asas: Depto. de CaptaçãoEditor: Keith Dalmon FerreiraFotos: Asas de Socorro - arquivo

Redatora: Quezia Queiroz MagriRevisão: Gisele Celestino Diagramação: Depto. Criação Asas

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"Em Deus faremos proezas" – Salmos 60:12

omeço de janeiro. Retornamos à Manaus depois de alguns meses de divulgação no sul do Brasil.

Na bagagem, trouxemos uma bela vara de pesca. Eu a “ganhei” do meu pai. Logo no começo da divulga-ção, passamos uma semana especial na casa dos meus pais e junto da igreja que eles pastoreavam. Tivemos comunhão, brincamos, fomos pescar, Samuel (1 ano e 7 meses) se apaixonou pela Kombi do Opa (Avô). No Domingo, inesperadamente, meu pai teve um AVC. Foi durante o culto na igreja, depois de pregar sobre “o sentido do sofrimento” e enquanto ministrava a Santa Ceia. Faleceu uma semana depois, Harry Janzen, aos 67 anos. O que resta, quando uma pessoa querida morre? O que sobra? As sobras: ter que organizar um funeral; culto de despedida; lágrimas; perguntas sobre o futuro da nossa mãe; a pergunta de um neto: “por que estão colocando o Opa neste buraco?”; a Igreja que perdeu um pastor; palavras que tentam consolar; e, mais tarde, muitos pertences para arrumar. Quais são os pertences de um pastor, professor, líder na denominação, ex-diretor de semi-nário bíblico? Esboços de mensagens, seqüências de culto, material para cursos, revistas, livros, fotos de pessoas, cartas de alunos, convites de casamentos e formaturas... Na arrumação deparei-me com o seu diploma universitário. Um documento de valor virou lixo. O monte de lixo cresce. A pergunta continua corroendo: mas o que resta? O que �ca? Cargos, títulos, funções, pertences, se dissolvem e desaparecem. Porém, algo grandioso �ca. Fica tudo aquilo que o Senhor Jesus Cristo fez e é. Nosso pai permitiu ser alcançado pelo amor do

Senhor. Pessoas ao seu redor, igualmente permiti-ram o agir do Senhor. Assim temos ouvido as histórias, não um legado do nosso pai, mas, sim, aquilo que Jesus fez: o ex-aluno de seminário (hoje missionário) que percebeu o seu valor perante o Senhor e inúmeras vezes foi incentivado no seu ministério; a jovem que aceitou o desa�o de camin-har em �delidade; o senhor de idade que se alegrou ao seguir o caminho do seu pastor, falecendo algumas semanas depois do nosso pai; o desiludido da vida, que resolveu não abandonar a fé. Para mim, além da vara de pesca, �cam alguns aspectos. Mesmo meu pai não sendo perfeito, permitiu que o Senhor �zesse dele um instrumento útil para a construção do Reino Dele. Ele ensinou o Evangelho por onde quer que andou. Permitiu que o Senhor trabalhasse na sua vida até o �m, e, assim, terminou bem. Meu pai �nalizou incontáveis cultos, casamentos, formaturas, enterros com as palavras de bênção, citadas abaixo. Muitos foram abençoa-dos e novamente, o que permanece? Não são as palavras do sr. Harry. O que realmente �ca é o Senhor, o Pai celestial.

“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplan-decer o seu rosto sobre ti e te conceda graça; o Senhor volte sobre ti o seu rosto e te dê a paz.” Números 6:24-26

ois é Deus quem efetua em nós tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele." - Filipenses 2:13.

Essa passagem nos mostra que Deus é um Deus de ação, um Senhor soberano, presente e amoroso; que não apenas nos guia, como também vai adiante de nós durante a jornada que Ele mesmo desenhou para cada um de nós. Agora, por causa da motivação, "o querer", e o tempo, "realizar", muitas vezes, nós acabamos por entrar em con�ito com nossa família, líderes e às vezes até com o próprio Deus. Queremos que as coisas aconteçam do nosso jeito e no nosso tempo. Porém somos limitados e incapazes de entender os reais propósitos divinos sobre nosso próprio ministério. Sempre desejei ser missionário. Ir para a África, ou qualquer outro local que Deus me mandasse, mas para minha frustração, prevalecia o silêncio de Deus para mim. Eu insistia: "eis-me aqui! Envia-me a mim", mas nada. Decidi que iria evangelizar onde quer que eu estivesse, pois, quando viesse o chamado, eu estaria pronto. E assim foi feito. Porém faltava algo. Esperei anos para ouvir a voz de Deus (me enviando): "vá para os con�ns da terra meu �lho!", mas... nada! Decidi que era preciso estudar, me capacitar também pro�ssionalmente. Formei-me e continuei trabal-hando, tendo o evangelismo como foco, mas me dedicando a ele nas horas vagas e em �nais de semana o que me fazia feliz,

mas sentia um vazio no peito, sentia que "faltava algo". Tudo o que eu queria era viver integralmente para a obra de Deus, mas ele tinha planos e formas diferentes para isso. Quando �nalmente eu pensei que tudo isso poderia ser fruto da minha própria vontade, apenas coisa da minha cabeça, visto que "nunca acontecia"; desanimei, mas não desisti da idéia. Tornei-me um pro�ssional ainda melhor em minha área. Fiz mais cursos e capacitei-me. Ganhei até alguns prêmios pelas agências de publicidade em que trabalhei, mas ainda sentia aquele "vazio". Em 2011, minha esposa e eu conhecemos dois vizinhos novos. Os missionários de Asas de Socorro, Rodrigo e Rita Santos. Eles nos apresentaram a base de Asas, seu trabalho e necessidades. Amamos aquele lugar. Perguntei como eu poderia ser útil; disseram-me que dentro de minha área de formação mesmo, eu ajudaria bastante. E assim, comecei a desenvolver projetos e tarefas menores na própria cidade, ajudando na comunicação. Porém meu trabalho secular ainda me tomava muito tempo. Então, �nalmente, depois de tantos anos, Deus me deu seu "ok", através do convite de Asas de Socorro para assumir a responsabilidade do departamento de Captação de Recursos, substituindo a Rute, que atuou por 9 anos nesta função. Confesso, nunca fui tão feliz e realizado em toda a minha vida. Nenhum bem que adquiri, salário que ganhei ou oportunidade que aproveitei me �zeram sentir isso que sinto agora. Não! Não fui enviado para a África. Nem sei se irei um dia, mas sei que Deus me fez ser útil dentro do tempo, jeito e modo Dele, e não do meu. Sei que isso é parte do propósito soberano de Deus para a minha vida e que ele também tem um para a sua. Sou natural de Pirenópolis/GO, casado com �aís M. S. Ferreira, formado em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda e sou Design Grá�co. Conto com seu apoio e orações neste ano de 2012.

O querer e o realizar de Deus...

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A Vara de Pesca FicouC

Mônica Duck [email protected]ária de Asas de Socorro em Manaus - AM

Keith Dalmon Ferreira [email protected]ário - Anápolis - GO

Valderez Viana Diniz Barbosa [email protected] / Rio de Janeiro-RJ

“Conheci Asas de Socorro através de uma divulgação feita em minha igreja. Após a apresentação do ministério, foi lançado o desa�o de contribuição. Senti o desejo de cooperar (não sei se mais alguém se manifestou). É verdade que o Senhor não me chamou para o campo missionário, mas me deu o privilégio de cooperar �nanceiramente. Amo a obra missionária. Oro pelos missio-nários. Sofro com eles e também choro com eles. Admiro o trabalho, que só pela GRAÇA DO SENHOR, é feito com muito amor. Sou viúva, aposentada e já idosa, mas enquanto viver, quero continuar cooperando com a obra missionária.”

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