Conselho dos Oficiais de Justiça
Boletim informativo 2018
Conselho dos Oficiais de Justiça
Boletim Informativo 2018
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ÍNDICE
EDITORIAL ………………………………………………………………………………………………………………………………... 3
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
I -ASPETOS GERAIS …………………………………………………………………………………………………………………… 7
1.1 – RECURSOS HUMANOS …………………………………………………………………………………………………….10
II - ANÁLISE DAS ATIVIDADES ……………………………………………………………………………………………………12
2.1ATIVIDADE DO ÓRGÃO COLEGIAL ……………………………………………………………………………………..12
A) ATIVIDADE DELIBERATÓRIA DO CONSELHO ………………………………………………………………………… 12
B) O PRESIDENTE DO COJ ………………………………………………………………………………………………………….12
C) VICE-PRESIDÊNCIA DO COJ …………………………………………………………………………………………………. 14
D) A ATIVIDADE DOS VOGAIS …………………………………………………………………………………………………… 17
E) A SECRETÁRIA DO COJ ………………………………………………………………………………………………………….18
2.2 - ATIVIDADE DA ÁREA DISCIPLINAR ……………………………………………………………………………… 18
2.3 - ATIVIDADE DA ÁREA INSPETIVA ………………………………………………………………………………….. 21
2.4 - ATIVIDADE DOS SERVIÇOS DE APOIO …………………………………………………………………………… 24
III - BALANÇO DA ATIVIDADE ………………………………………………………………………………………………….. 25
IV - OBJETIVOS PARA 2019 ……………………………………………………………………………………………………… 26
ESTATÍSTICA
I - UNIVERSO DE OFICIAIS DE JUSTIÇA …………………………………………………………………………………….. 27
II - MOVIMENTO PROCESSUAL GLOBAL …………………………………………………………………………………… 27
III - EVOLUÇÃO PROCESSUAL ………………………………………………………………………………………….………...30
IV - DISCIPLINA ………………………………………………………………………………………………………………………. 31
V-MÉRITO ……………………………………………………………………………………………………………………………….32
CLASSIFICAÇÕES POR COMARCA ………………………………………………………………………………………....33
CLASSIFICAÇÕES POR CATEGORIA …………………………………………………………………………………….. 34
VI - RECURSOS HIERÁRQUICOS ………………………………………………………………………………………………. 35
VII - SERVIÇOS DE APOIO ………………………………………………………………………………………………………… 36
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EDITORIAL
1. Como se sabe, não chegaram a bom porto as negociações entre o governo e
as associações sindicais quanto ao novo Estatuto dos Funcionários de Justiça. Tais
negociações, pelos motivos já tornados públicos, dificilmente serão retomadas na
presente legislatura.
Não é fácil antever, neste momento, o caminho que ambas as partes quererão
trilhar na próxima legislatura, compreendido que foi que será vã a pretensão de um
novo Estatuto sem que, previamente, estejam sedimentadas as suas linhas essenciais
e assumidas, na totalidade, as consequências dessa revisão.
Não obstante, parece provável o reatar do referido processo negocial, tanto
mais que dificilmente serão aceites, pelo membro do Governo que tutela a
Administração Pública, novas alterações pontuais ao atual Estatuto. De facto, sendo
amplamente reconhecida a necessidade de introdução urgente de algumas alterações
àquele quadro jurídico-estatutário (recorde-se, a título de mero exemplo, a fórmula
constante do artigo 41.º/1 do Estatuto dos Funcionários de Justiça), exigir-se-á
manter-se aquela posição de princípio - um novo fôlego negocial.
Se assim for, e em função da experiência recente, já serão previamente
conhecidos, por ambas as partes, alguns dos parâmetros estatutários inegociáveis. Um
deles será um novo sistema de avaliação dos oficiais de justiça, com matriz no sistema
de avaliação aplicável à generalidade da Administração Pública e que assimile, ainda
que de forma adaptada, os seus princípios essenciais. Um destes princípios, como se
sabe, traduz-se na existência das designadas quotas, que correspondem a
percentagens máximas relativas à atribuição de determinadas avaliações.
À luz das mais recentes soluções apresentadas, tal poderia significar - entre
outras hipóteses possíveis respeitadoras dos princípios essenciais do SIADAP - que
em cada comarca poderiam ser atribuídos 25 % de avaliações de desempenho
Relevante e 5 % de avaliações de desempenho Excelente (a avaliação de desempenho
dos oficiais de justiça seria expressa nas menções qualitativas de Excelente, Relevante,
Adequado e Inadequado, em função das pontuações finais obtidas em resultado do
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cumprimento dos objetivos individuais e da demonstração de competências
adequadas).
Dir-se-á, e com razão, que um sistema que garanta a diferenciação de
desempenhos através da fixação de percentagens máximas para as avaliações
correspondentes aos dois níveis superiores pode deixar de fora alguns oficiais de
justiça que, não obstante, reúnem todas as condições relativas à atribuição da
avaliação da qual não podem beneficiar apenas por excederem a respetiva quota, ou
seja, digamos, por razões formais.
Tendo sempre presente que não existem sistemas perfeitos, importa refletir
nos dados existentes em matéria de avaliações dos oficiais de justiça:
Notações/Ano 2018 2017 2016
Muito bom (%) 65,9 77 76,7 Bom com distinção (%) 12,7 13 15,8 Bom (%) 20,5 9,3 7 Suficiente (%) 0,9 0,7 0,5 Medíocre (%) 0 0 0
Tais dados serão passíveis de abordagens diversas. Poderemos, desde logo,
aceitar que os 73,2 % de oficiais de justiça que beneficiaram da classificação de Muito
Bom (média dos últimos três anos) estão, de facto, no mesmo patamar de
desempenho. Ao invés, poderemos pressupor que esse alargado leque de avaliações
máximas resulta da dinâmica própria do sistema de avaliação dos oficiais de justiça,
com tendência para alguma progressividade formal na atribuição das classificações e
em que diversos fatores escapam à avaliação direta do respetivo inspetor. A agravar a
possibilidade de uma avaliação efetiva está o facto, constatado permanentemente, de
que no dia da avaliação tendemos a nivelar o que diferenciámos nos demais dias do
ano, sempre em prejuízo, afinal, dos que apresentam melhor desempenho. E esse
prejuízo torna-se especialmente significativo nos regimes - como é o caso dos oficiais
de justiça - em que o acesso na carreira não depende de atos de escolha, mas sim da
aplicação de normas jurídicas que não contêm qualquer margem de
discricionariedade.
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Ora, o que nos deve merecer especial reflexão - independentemente da opção
escolhida, que será sempre legítima - é o facto de os sistemas que não diferenciam, ou
que diferenciam incorretamente, não prejudicarem todos. Prejudicam sim, e apenas,
os melhores profissionais.
A avaliação, bem o sabemos, tem consequências diretas e determinantes no
percurso profissional dos oficiais de justiça. Mais, até, do que o resultado obtido numa
prova de acesso - refém, muitas vezes, do circunstancialismo próprio dos momentos
daquela natureza, associado, amiúde, a imponderáveis que afetam a avaliação
efetivamente correspondente aos conhecimentos existentes, mas, infelizmente, não
refletidos no momento exigido -, releva o conhecimento e a prática que o oficial de
justiça demonstra diariamente e que devem ser justamente traduzidos na respetiva
classificação de serviço. Se um oficial de justiça beneficia da mesma classificação de
serviço de um outro cujo desempenho é superior, é este que sai seriamente
prejudicado, tanto mais que vivemos tempos de fortes - e muito preocupantes -
restrições ao nível da progressão profissional. Em suma: é legítima a defesa de
diferentes sistemas de avaliação. Mas importa que essa defesa seja esclarecida, sob
pena de, afinal, estar a ser feita a apologia do que apenas serve para prejudicar os
melhores.
Na versão mais recente apontava-se no sentido de um sistema baseado na
existência de quotas – como já se referiu - e em que a avaliação seria efetuada pelos
órgãos locais (administradores judiciários e demais chefias). O Conselho dos Oficiais
de Justiça (COJ) manteria a sua existência, mas com competência parcialmente diversa
à luz do regime atual. É este papel do COJ que deve merecer uma especial reflexão de
todos os seus membros, bem como daqueles que se preocupam com a relevante função
que este órgão tem exercido e que seguramente continuará a exercer, de modo que,
no momento oportuno, o resultado dessa reflexão possa ser considerado no processo
de formação da vontade legislativa.
Especialmente relevante, no meu entendimento, é que essa reflexão seja
efetuada não a partir do papel do COJ, mas sim em função do sistema global de
avaliação dos oficiais de justiça. Ou seja, em primeiro lugar deverá estar a identificação
do que deva ser o melhor sistema de avaliação dos oficiais de justiça, justo e
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diferenciador do mérito. A definição das competências do COJ e dos seus serviços de
inspeção terá de ser feita de forma subordinada àquele objetivo essencial.
2. Sendo este o último ano em que exercerei as funções de diretor-geral da
Administração da Justiça e, como tal, também as de presidente do COJ, não posso
deixar de expressar o meu profundo agradecimento a todos os membros deste órgão,
no que envolvo, antes de mais, com amizade e grande admiração, o Senhor Dr. José
Manuel Correia, anterior vice-presidente.
Esse agradecimento explica-se por diversos motivos. No entanto, quero
evidenciar a serenidade com que a vontade coletiva se formou. Independentemente
do modo, unânime ou maioritário, como essa vontade se fixou, a minha perceção foi
sempre a de que as opiniões individuais se alicerçavam em análises objetivas. É certo
que situações existiram em que as votações identificavam o «bloco dos eleitos» e o
«bloco dos demais». Ainda assim, julgo poder afirmar que essa diferença não resultou
de qualquer derivado corporativista, mas de circunstâncias ligadas ao histórico de
cada um, que terão de ser compreendidas, aceites e estimuladas, em benefício de um
órgão cuja pluralidade não deve ser meramente formal.
O COJ também beneficiou, e muito, dos dois membros com os quais tive o
privilégio de trabalhar e que, entretanto, cessaram funções: a Senhora Secretária de
Justiça Maria da Conceição Santana e o agora Senhor Secretário de Justiça Francisco
Barros. Para eles, portanto, o meu muito obrigado.
Existem órgãos cujos presidentes são figuras secundárias. É o caso do COJ, no
qual o vice-presidente assume papel determinante. E, neste caso, ainda bem que assim
é. A inteligência e determinação da Senhora Dra. Rute Saraiva tranquilizam todos
aqueles que se preocupam com o futuro do COJ.
Luís Fernando Borges Freitas
Presidente do COJ/Diretor Geral da Administração da Justiça
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES
I - ASPETOS GERAIS
O Conselho dos Oficiais de Justiça (COJ) é o órgão que aprecia o mérito
profissional e exerce o poder disciplinar sobre os oficiais de justiça, nos termos do
disposto no art.º 98.º do Decreto-Lei n.º 343/99, de 26 de agosto, na redação que lhe
foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 96/2020, de 12 de abril, que aprovou o Estatuto dos
Funcionários de Justiça (EFJ).
O Conselho, enquanto órgão colegial, é composto pelo Diretor-geral da
Administração da Justiça, que preside, e pelos seguintes vogais:
a) Dois designados pelo Diretor-geral da Administração da Justiça, um dos
quais magistrado judicial, que exercerá as funções de vice-presidente;
b) Um designado pelo Conselho Superior da Magistratura;
c) Um designado pelo Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e
Fiscais;
d) Um designado pela Procuradoria-Geral da República;
e) Um oficial de justiça por cada distrito judicial, eleito pelos seus pares, e que
à data do termo do prazo de apresentação das candidaturas preste serviço
num tribunal sediado no distrito judicial pelo qual concorre (art.º 99.º do
EFJ).
O Conselho tem funções decisórias, sendo que no âmbito das suas
competências, elencadas no art.º 111.º do EFJ, se destacam:
a) apreciar o mérito profissional e exercer o poder disciplinar sobre os oficiais
de justiça, sem prejuízo da competência disciplinar atribuída a magistrados e do
disposto no n.º 2 do artigo 68.º;
b) apreciar os pedidos de revisão de processos disciplinares e de reabilitação;
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c) emitir parecer sobre diplomas legais relativos à organização judiciária e ao
Estatuto dos Funcionários de Justiça e, em geral, sobre matérias relativas à
administração judiciária;
d) estudar e propor ao Ministro da Justiça providências legislativas com vista
à eficiência e ao aperfeiçoamento das instituições judiciárias;
e) elaborar o plano de inspeções;
f) ordenar inspeções, inquéritos e sindicâncias;
g) aprovar o regulamento interno, o regulamento das inspeções e o
regulamento eleitoral;
h) adotar as providências necessárias à organização e boa execução do
processo eleitoral;
(…).
Por sua vez, o Conselho Superior da Magistratura, o Conselho Superior dos
Tribunais Administrativos e Fiscais e o Conselho Superior do Ministério Público,
consoante os casos, têm o poder de avocar, bem como, o poder de revogar as
deliberações do Conselho dos Oficiais de Justiça proferidas no âmbito do disposto na
alínea a) do art.º 111.º do EFJ.
O Conselho dos Oficiais de Justiça funciona em plenário, o qual é constituído
por todos os membros do Conselho dos Oficiais de Justiça, sendo que as reuniões
plenárias são convocadas pelo presidente, por sua iniciativa ou a solicitação de um
terço dos seus membros. (art.º 113.º, n.ºs 1, 2 ,3 ,4 e 5, do EFJ).
As deliberações são tomadas à pluralidade dos votos, cabendo ao presidente
voto de qualidade, sendo que a validade das mesmas exige a presença da maioria dos
seus membros (art.º 113.º, n.º 6, do EFJ).
O Conselho dos Oficiais de Justiça pode convidar para participar nas reuniões,
com voto consultivo, quaisquer entidades cuja presença se mostre relevante (art.º
113.º, n.º 6, do EFJ).
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Os processos são distribuídos por sorteio aos vogais eleitos, nos termos do
regulamento interno, sendo o vogal a quem o processo for distribuído o seu relator
(art.º 117.º do EFJ). A eleição dos vogais do COJ faz-se por sufrágio secreto e universal,
com base em recenseamento organizado pela Direcção-Geral da Administração da
Justiça (DGAJ), nos termos do Regulamento Eleitoral do Conselho dos Oficiais de
Justiça n.º 340/2013, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 169, de 3 de
setembro de 2013.
Junto do Conselho dos Oficiais de Justiça funcionam os Serviços de Inspeção,
os quais são constituídos por inspetores e secretários de inspeção, cujo quadro é
fixado por despacho do Ministro da Justiça, sob proposta do Conselho dos Oficiais de
Justiça, competindo-lhes facultar ao Conselho os elementos necessários com vista ao
exercício das suas competências (art.º 120.º e 121.º do EFJ).
Os Inspetores são escolhidos de entre secretários de justiça classificados de
“Muito bom”, que possuam reconhecidas qualidades de isenção, bom senso,
preparação técnica e intelectual, relacionamento humano e capacidade de orientação
(art.º 7.º do Regulamento das Inspeções do Conselho dos Oficiais de Justiça –
Regulamento n.º 22/2001, publicado no DR n.º 240, 2.ª série de 16 de outubro de
2001, com as alterações introduzidas e publicadas no Diário da República n.º 64, de 1
de abril de 2005 - RICOJ).
Por sua vez, os Secretários de inspeção serão escolhidos de entre oficiais de
justiça com categoria igual ou inferior a escrivão de direito ou técnico de justiça
principal, com a classificação de “Muito bom”, sugeridos pelo respetivo inspetor (art.º
8.º do RICOJ). Tanto os Inspetores como os Secretários de inspeção são nomeados
pelo Presidente do Conselho dos Oficiais de Justiça, em comissão de serviço, sob
proposta do Conselho (art.ºs 7.º, n.º 3, e 8.º, n.º 2, do RICOJ).
Relativamente à valência inspetiva/avaliativa, compete, atualmente, a onze
equipas, constituídas cada uma por um inspetor e um secretário, avaliar o estado dos
serviços e dos tribunais e inspecionar os oficiais de justiça. (cfr. Mapa – Atividade
inspetiva realizada em 2018 - página 21 )
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No que respeita à valência disciplinar, existem, a partir de 11 de julho de 2018,
três equipas inspetivas afetas, exclusivamente, à instrução dos processos
disciplinares em geral (cfr. mapa - Movimento de Processos/Instrutores - página 20).
O Conselho dos Oficiais de Justiça é coadjuvado por Serviços de Apoio,
compostos por dois oficiais de justiça e um assistente técnico, dirigidos pela
Secretária do COJ, que apoiam todas as atividades nas várias vertentes funcionais
(art.º 101.º do EFJ).
1.1 - RECURSOS HUMANOS
Durante o ano de 2018, à data de 31 de dezembro, exerceram funções:
COJ – Presidente, Vogais e Secretária: 11 (onze), sendo a tempo inteiro o Vice-
Presidente, um Vogal eleito e a Secretária;
Inspetores: 14 (catorze);
Secretários de inspeção: 14 (catorze);
Serviços de apoio: 3 (três) funcionários.
Fernando
Fernando
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COJ - ORGÃO COLEGIAL
Presidente: Luís Fernando Borges Freitas
Vice-Presidente: Rute Isabel da Piedade Santos Saraiva
Vogal indicado pelo CSM: Maria Hermínia Néri de Oliveira
Vogal indicado pela Proc. Geral da República: Luís Orlando Pinto Marta
Vogal indicado pelo CSTAF: Ricardo Jorge de Oliveira e Sousa
Vogal designado pelo Director-geral: Carlos Alberto da Silva Correia
Vogal eleito pelo Distrito de Lisboa: Celso Augusto Duarte Celestino
Vogal eleito pelo Distrito do Porto: Maria Filomena Alves Leal
Vogal eleito pelo Distrito de Coimbra: Rui Octacílio Chaves Cândido
Vogal eleito pelo Distrito de Évora: António Silvestre da Silva Nunes
Secretária: Fátima Ferreira
SERVIÇOS DE APOIO
Fátima Ferreira
José Aleixo
Amilcar Duarte
José Nogueira da Silva
SERVIÇOS DE INSPEÇÃO
Inspetoras cessantes:
Maria Manuela Costa - cessou em 26/03/2018
Helena Morais - cessou a 31/12/2018
Inspetores Secretários de inspeção
João Pereira José Pereira
Manuel Soares Ferreira Manuel Maria
Jesus Ferreira José Armando Almeida
António Júlio Moreira Francisco Carrazedo
Fernando Branquinho Alberto Gonçalves
José Fernandes Romeu Sardinha
Alberto Carneiro José Alves Silva
Faustino Vicente Silva Pedro Silva Lopes
Fernando Peixoto José Nogueira Mendes
Manuel Oliveira Nuno Miguel Alves
Maria de Jesus Ideias Maria José Castro
Paulo Azevedo Rui Leitão
Joaquim Pedro Conceição Nuno Santos
Maria do Carmo Ramos José Manuel Lapa
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II – ANÁLISE DAS ATIVIDADES
2.1 – ATIVIDADE DO ÓRGÃO COLEGIAL
A) ATIVIDADE DELIBERATÓRIA DO CONSELHO
No âmbito do exercício das suas competências elencadas no art.º 111.º do
Estatuto dos Funcionários de Justiça, o Conselho reuniu 20 (vinte) vezes em sessões
ordinárias e 1 (uma) em sessão extraordinária, tendo esta última sido designada em
virtude do movimento anual dos Oficiais de Justiça.
Efetivamente, não obstante o art.º 113.º, n.º 3, do EFJ, prever que as reuniões
plenárias têm lugar, ordinariamente, uma vez por mês, a verdade é que o universo dos
Oficiais de Justiça, 7170 (sete mil cento e setenta), e o respeito pelo escrupuloso
cumprimento dos prazos prescricionais referentes aos processos disciplinares,
impõem que o Conselho reúna quinzenalmente, o que já vem refletido no art.º 5.º do
Regulamento Interno dos Oficiais de Justiça.
A sua atividade traduziu-se na apreciação e decisão do mérito e disciplina dos
oficiais de justiça através do julgamento dos respetivos processos inspetivos
avaliativos e disciplinares.
Além da análise destes processos, o Conselho aprecia diversas questões, como
revisão de processos disciplinares e de reabilitação, extinção de sanções suspensas,
classificações sobrestadas, incidentes, recursos hierárquicos e outros.
O Conselho emitiu pareceres sobre diplomas legais relativos à organização
judiciária e ao EFJ e proferiu 229 (duzentas e vinte e nove) deliberações alheias ao
âmbito inspetivo e disciplinar.
B) O PRESIDENTE DO COJ
Compete ao Diretor-geral da Administração da Justiça (DGAJ), presidir ao
Conselho dos Oficiais de Justiça e nomear os inspetores e secretários de inspeção, sob
proposta daquele órgão, nos termos do art.º 4.º, n.º 1, al. a), do Decreto-Lei n.º
165/2012, de 31 de julho.
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Preceitua, ainda, o art.º 114.º do EFJ, como atribuições do presidente do
Conselho dos Oficiais de Justiça, designadamente:
a) representar o Conselho dos Oficiais de Justiça, bem como exercer as funções
que lhe forem delegadas por este;
b) dar posse ao vice-presidente e ao secretário;
c) dar posse aos inspetores e respetivos secretários;
d) dirigir e coordenar os serviços de inspeção.
Por sua vez, o presidente pode delegar no vice-presidente a competência para
dar posse ao secretário, bem como as competências previstas nas alíneas c) e d) acima
referidas (n.º 2 do art.º 114.º do EFJ).
Em conformidade com o disposto na alínea a) do n.º 1 e n.º 2 do art.º 99.º do
EFJ, e obtida a autorização do Conselho Superior de Magistratura, em 1 de setembro
de 2018, o Presidente do COJ nomeou a atual Vice-presidente em funções, conforme
Despacho n.º 9666/2018, publicado no Diário da República, 2.ª série – n.º 1999 – 16
de outubro de 2018.
Por sua vez, foram subdelegadas e delegadas pelo presidente do COJ na Vice-
presidente do COJ, as competências de ordenar inspeções extraordinárias, instaurar
inquéritos e sindicâncias, bem como, os poderes próprios constantes da última parte
da alínea b) e das alíneas c) e d) do n.º 1 do art.º 114.º do EFJ, respetivamente – cfr.
despachos n.ºs 14808/2018 e 9665/2018, publicados no Diário da República, 2.ª
série – n.º 1999 – 16 de outubro de 2018.
No decurso do ano de 2018, na sequência de concurso publicado na página da
DGAJ em 09.05.2018, o presidente do COJ nomeou uma nova equipa inspetiva,
constituída pela Sra. Inspetora Maria do Carmo Ramos e o Sr. Secretário José Manuel
Teixeira Lapa, por despacho datado de 12.07.2018 e 16.07.2018, respetivamente.
Presidiu a 9 (nove) reuniões plenárias do Conselho, recolhendo da atividade
desenvolvida pelo COJ os contributos pertinentes para um conhecimento profundo
do estado dos serviços dos tribunais, da disciplina, do mérito e do desempenho dos
oficiais de justiça.
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C) VICE-PRESIDÊNCIA DO COJ
Compete ao Vice-presidente do Conselho dos Oficiais de Justiça substituir o
presidente nas suas faltas, ausências ou impedimentos e exercer as funções que lhe
forem delegadas ou subdelegadas, sendo que o vice-presidente pode subdelegar nos
vogais que exerçam funções em tempo integral as competências que lhe forem
delegadas ou subdelegadas – art.º 11.º do EFJ.
No ano de 2018, o Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito José Manuel Correia exerceu
funções de Vice-presidente do COJ até 01.09.2018, data em que terminou o seu
mandato.
A atual Vice-presidente, Exma. Sra. Dra. Juiz de Direito Rute Isabel Saraiva,
tomou posse a 03/09/2018, exercendo, desde tal data, as competências executivas
do COJ.
Com vista a uma transição segura e serena, foram realizadas diversas
reuniões entre o Vice-presidente cessante e a atual Vice-presidente, tendo esta
acompanhado os trabalhos da reunião geral com as equipas inspetivas e vogais,
antecedida da sessão plenária do COJ realizada no dia 13 de julho de 2018, no
Tribunal Judicial da Comarca de Figueiró dos Vinhos, a convite daquele.
Os Senhores Vice-presidentes presidiram, no ano de 2018, a doze reuniões
plenárias, dirigiram os serviços de inspeção, emitindo diretivas e orientações, quer
no âmbito inspetivo, quer no âmbito disciplinar e superintenderam os serviços
administrativos de apoio.
Analisaram todo o expediente que diariamente lhes foi apresentado pelos
Órgãos de Gestão, Tribunais, Serviços do Ministério Público, Oficiais de Justiça,
Sindicatos, Secretaria Geral da Justiça, Inspetores, Advogados, Conselhos Superiores
(Conselho Superior da Magistratura, Conselho Superior do Ministério Público e
Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais), Direção Geral de
Administração da Justiça, designadamente, do Gabinete de Auditoria Interna e Apoio
à Gestão (GAIAG), Direção de Serviços Jurídicos e Cooperação Judiciária
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Internacional (DSJCJI) e Direção de Serviços de Recursos Humanos (DSRH), Instituto
de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), Inspeção Geral dos Serviços
de Justiça (IGSJ) e utentes em geral.
Da apreciação e despacho diário do expediente, emerge a autuação de
procedimentos disciplinares comuns (art.ºs 94.º do EFJ) e especiais de inquérito,
sindicâncias, averiguações, revisão e reabilitação, nos termos previstos nos art.ºs
229.º, 232.º, 235.º a 240.º da LGTFP, com a respetiva nomeação de instrutor (art.º
94.º, n.º 2, do EFJ). Paralelamente, a Vice-presidência aprecia, igualmente, os
requerimentos relativos à realização de inspeções extraordinárias e todo o
expediente referente à normal tramitação das inspeções ordinárias realizadas a
cada secretaria de tribunal, juízo ou serviço (art.ºs 2.º, 3.º e 4.º do RICOJ).
Incumbe à Vice-presidência submeter à apreciação do plenário o expediente
que considere pertinente, ou, que seja da exclusiva competência deste (art.º 94.º, n.º
1, e 111.º do EFJ), após emissão de parecer respetivo.
Finda a instrução dos processos disciplinares e ultimados os processos
inspetivos, compete ao Vice-presidente presidir à distribuição dos mesmos, por
sorteio, aos vogais eleitos (art.º 117.º do EFJ e 9.º, 10.º, 11.º e 12.º do Regulamento
Interno do Conselho dos Oficiais de Justiça).
No que concerne à direção dos serviços de inspeção, por despacho da Vice-
presidência, datado de 11 de julho de 2018, foram afetos aos processos disciplinares
os Senhores Inspetores Maria do Carmo Ramos, Manuel de Oliveira e Fernando
Peixoto, salvaguardando-se as situações de impedimento, escusa, suspeição ou
ausência ao serviço, em que a sua tramitação será assegurada pelos restantes
inspetores.
Ao abrigo do disposto no art.º 10.º do RICOJ, com vista à uniformização de
critérios e práticas a adotar nas inspeções avaliativas e no exercício do poder
disciplinar, foi realizada, em 28 de novembro de 2018, reunião, entre a Vice-
presidência e o corpo inspetivo, a qual teve lugar no Tribunal de Família e Menores
de Coimbra, com vista a delinear estratégicas para atingir os objetivos pretendidos.
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Na sequência de tal reunião, decorreu a atribuição aos Senhores Inspetores Manuel
Joaquim Soares Ferreira, João Fernandes Pereira e António Júlio Moreira, bem como,
os Senhores Secretários de Inspeção Manuel António Henriques Maria, José Maria
Fernandes Pereira e Francisco José Carrazedo, respetivamente, as inspeções
avaliativas ordinárias, com última inspeção realizada aos serviços no ano de 2014;
a redistribuição do serviço anteriormente afeto às Exmas. Senhoras Inspetoras
Manuela Pires Costa e Helena Maria Simões Morais, de acordo com os critérios
previamente enunciados, e a nomeação da Sra. Inspetora Maria do Carmo Ramos,
como Coordenadora do Corpo Inspetivo do COJ (cfr. despacho de 03.12.2018).
No ano de 2018, a Vice-presidência do COJ acompanhou o início da recolha
de dados, junto dos Tribunais respetivos, no âmbito das seguintes inspeções
ordinárias:
- Proc. n.º 085ORD18 – Loures – Juízo Central Cível; Juízo Local Cível; Juízo
de Família e Menores e Ministério Público; Unidade Central e Serviço Externo e
Gestão da Comarca;
- Proc. n.º 103ORD18 – Coimbra – todas as unidades orgânicas;
- Proc. n.º 147ORD18 – Lisboa – Juízo do Comércio;
- Proc. n.º 167ORD18 – Portimão – Juízo de Família e Menores e Ministério
Público; Juízo Local Criminal; Juízo de Instrução Criminal; DIAP e Unidade Central e
Serviço Externo.
No âmbito de tal acompanhamento presencial, a Vice-presidência do COJ
reuniu com os Órgãos de Gestão da Comarca de Loures (12.11.2018); de Coimbra
(30.11.2018) e Portimão (12.12.2018), com os magistrados coordenadores do Juízo
de comércio de Lisboa (18.11.2018), bem como, com os senhores escrivães de
direito e técnicos de justiça principais que chefiam as secções ou serviços respetivos.
Tais reuniões visam o contraponto das deficiências ou debilidades descritas
nos relatórios de serviços referentes às inspeções ordinárias anteriormente
realizadas e respetiva evolução, o conhecimento aprofundado do estado atual dos
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Boletim Informativo 2018
17
serviços dos tribunais, a prevenção na área da disciplina e a coordenação de esforços
com vista a potenciar o desempenho dos oficiais de justiça.
D) ATIVIDADE DOS VOGAIS
Incumbe aos Vogais eleitos a especial tarefa de relatar os processos
inspetivos e elaborar os respetivos acórdãos.
Os Vogais eleitos do Conselho dos Oficiais de Justiça mantêm-se em funções
por um período de três anos, não podendo ser reeleitos para um terceiro mandato
consecutivo, nem durante o triénio imediatamente subsequente ao termo do
segundo mandato consecutivo (art.º 109.º, n.º 1, do EFJ)
O cargo de vogal do Conselho dos Oficiais de Justiça pode ser exercido,
segundo deliberação daquele órgão, de uma das seguintes formas: a) em tempo
integral; b) em acumulação com as funções correspondentes ao cargo de origem,
com redução do serviço correspondente a esse cargo.
O cargo de vogal do Conselho dos Oficiais de Justiça é incompatível com o de
inspetor ou de secretário de inspeção (art.º 110.º, n.º 1 e 3, do EFJ).
Dos quatro Vogais eleitos, Celso Augusto de Monegundes Duarte Celestino,
eleito pelo distrito judicial de Lisboa, Maria Filomena Alves Leal, eleita pelo distrito
judicial do Porto, Rui Octacílio Lima Chaves Cândido, eleito pelo distrito judicial de
Coimbra e António Silvestre Silva, eleito pelo distrito judicial de Évora, dois, e um a
partir de setembro de 2018, exerceram essa função a tempo integral e os outros em
acumulação com as suas funções no tribunal.
Estes Vogais estudaram, analisaram e relataram 106 (cento e seis) processos
inspetivos submetidos a julgamento do Conselho durante o ano de 2018. Todos os
Vogais analisaram e discutiram as propostas constantes dos relatórios dos
processos de inquérito e disciplinares e dos relatórios individuais e prepararam os
restantes assuntos inscritos em tabela para discussão, que deram origem a 488
(quatrocentas e oitenta e oito) deliberações. Intervieram na apreciação dos demais
assuntos levados às sessões.
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Boletim Informativo 2018
18
E) A SECRETÁRIA DO COJ Nos termos do disposto no art.º 116.º do EFJ, compete ao secretário do
Conselho dos Oficiais de Justiça:
a) orientar e dirigir os serviços de apoio, sob a superintendência do
presidente e em conformidade com o regulamento interno;
b) submeter a despacho do presidente, do vice-presidente ou das vogais os
assuntos da competência destes e os que, pela sua natureza, justifiquem a
convocação do Conselho;
c) promover a execução das deliberações do Conselho;
d) propor ao presidente ordens de execução permanente;
e) lavrar as atas das reuniões do Conselho;
f) solicitar aos tribunais ou a quaisquer outras entidades públicas ou
privadas as informações necessárias ao funcionamento dos serviços.
Em 2018 a Secretária do COJ preparou, logística e funcionalmente, vinte e
uma sessões plenárias. Organizou, elaborou e publicitou as tabelas com os assuntos
a discutir, lavrou as respetivas atas e promoveu a execução das deliberações. Apoiou
a Vice-presidência, os Vogais e as equipas inspetivas.
Acompanhou a Vice-presidências nas deslocações aos Tribunais aquando do
início da recolha de dados nas Inspeções Ordinárias acima referidas, preparando e
secretariando as diversas reuniões realizadas, quer com os Órgãos de Gestão, quer
com as chefias dos Tribunais.
2.2 - ATIVIDADE DA ÁREA DISCIPLINAR
A valência disciplinar está afeta a três equipas inspetivas, nos termos acima
referenciados.
A tais equipas incumbe a instrução dos processos disciplinares comuns e
especiais, designadamente, os processos de inquérito e sindicância.
Conselho dos Oficiais de Justiça
Boletim Informativo 2018
19
A fase da instrução abrange o procedimento desde que o instrutor é nomeado
até à dedução de acusação ou proposta de arquivamento (art.ºs 205.º a 213.º da
LGTFP).
O instrutor procede à instrução, ouvindo o participante, as testemunhas por
este indicadas e as mais que julgue necessárias, procedendo a exames e mais
diligências que possam esclarecer a verdade e fazendo juntar aos autos o certificado
de registo disciplinar do trabalhador – art.º 212.º, n.º 1, da LGTFP.
As diligências probatórias são realizadas em todo o território nacional,
implicando a deslocação das equipas inspetivas aos locais onde são realizadas.
Após a instrução, deverá ser assegurada a fase da defesa do visado (art.ºs
214.º a 218.º da LGTFP, à qual se seguirá a fase da decisão (art.º 219.º da LGTFP).
O relatório final com proposta de aplicação de sanção disciplinar ou de
arquivamento é submetido ao plenário do COJ que apreciará o mesmo, concordando
ou não com as conclusões, podendo ordenar novas diligências (art.º 220.º da
LGTFP).
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Boletim Informativo 2018
20
Movimento de Processos/Instrutores
fornecidos pelos instrutores nos relatórios de atividades. Aleixo
PRODUTIVIDADE
INQUÉRITOS DISCIPLINARES TOTAIS
ALBERTO CARNEIRO Recebidos 2 0 2
Findos 2 0 2
HELENA MORAIS Recebidos 3 0 3
Findos 3 0 3
JÚLIO MOREIRA Recebidos 1 0 1
Findos 1 0 1
JOÃO PEREIRA Recebidos 0 5 5
Findos 0 1 1
FERNANDO BRANQUINHO
Recebidos 1 3 4
Findos 1 3 4
JOSÉ FERNANDES Recebidos 1 0 1
Findos 1 0 1
MARIA DE JESUS SILVA Recebidos 1 1 2
Findos 2 1 3
MANUEL FERREIRA Recebidos 1 3 4
Findos 1 3 4
MANUEL OLIVEIRA Recebidos 25 46 71
Findos 15 14 29
JESUS FERREIRA Recebidos 2 0 2
Findos 2 0 2
FERNANDO PEIXOTO Recebidos 28 31 59
Findos 21 20 41
MARIA DO CARMO Recebidos 17 10 27
Findos 5 1 6
VICENTE SILVA Recebidos 1 0 1
Findos 1 0 1
PAULO AZEVEDO Recebidos 1 0 1
Findos 1 0 1
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Boletim Informativo 2018
21
2.3 - ATIVIDADE DA ÁREA INSPETIVA - Apreciação do mérito dos oficiais de justiça
A valência inspetiva está adstrita aos serviços de inspeção que se destinam a
facultar ao COJ o conhecimento sobre a prestação dos oficiais de justiça e o estado em
que se encontram os serviços inspecionados, designadamente, quanto ao
preenchimento e eficiência dos quadros, movimento processual e instalação dos
serviços (art.º 1.º do RICOJ)
Cada equipa de inspeção é composta por um inspetor e um secretário de
inspeção. Nesta área, em 2018, exerceram funções 13 (treze) equipas.
Durante o ano de 2018 iniciaram-se 62 (sessenta e duas) inspeções ordinárias
a tribunais, serviços, secretarias ou departamentos.
Os inspetores da área inspetiva receberam, ainda, os processos de inspeção
extraordinária instaurados no ano, em número de 53 (cinquenta e três).
Acompanharam, sempre que tal se revelou necessário, todos os tribunais e
serviços que lhe estão distribuídos.
Prestaram informações e pareceres sobre as matérias que lhes foram
solicitados.
Atividade inspetiva realizada em 2018
INSPETOR TRIBUNAL /COMARCA/SERVIÇOS O.J. INICIO FIM
JÚLIO MOREIRA NÚCLEO DE GUIMARÃES 50 08-01-2018 06-04-2018
NÚCLEO DE TORRE DE MONCORVO 11 09-04-2018 04-05-2018
NÚCLEO DE VIANA DO CASTELO 32 14-05-2018 06-07-2018
NÚCLEO DE CABECEIRAS DE BASTO 7 03-09-2018 18-09-2018
COIMBRA 58 18-09-2018 10-01-2019
TOTAL 158
FERNANDO BRANQUINHO JUÍZO DE AVEIRO 35 10-01-2018 09-03-2018
TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DE AVEIRO
18 12-03-2018 13-04-2018
JUÍZO DE MACEDO DE CAVALEIROS JUÍZO DE PROX. DE ALFÂNDEGA FÉ
10 16-04-2018 11-05-2018
TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DO PORTO
38 14-05-2018 10-07-2018
Conselho dos Oficiais de Justiça
Boletim Informativo 2018
22
TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DE MIRANDELA
7 11-07-2018 27-07-2018
JUIZOS DE SANTO TIRSO 81 03-09-2018 11-01-2019
EXTRAORDINÁRIAS 3
TOTAL 192
MANUEL S. FERREIRA JUIZOS DE AVEIRO 33 10-01-2018 09-03-2018
NÚCLEO DA LOUSADA 39 12-03-2018 05-06-2018
TRIB DE EXEC DE PENAS DO PORTO 30 24-06-2017 11-07-2017
NÚCLEO DE PORTIMÃO 19 17-09-2018 14-11-2018
EXTRAORDINÁRIAS 1
TOTAL 122
HELENA MORAIS NÚCLEO DE PAREDES 51 09-01-2017 24-03-2017
NÚCLEO DE AROUCA 6 03-04-2017 02-06-2017
NÚCLEO DA LOUSÃ E PAMPINHOSA 15 19-06-2017 07-07-2017
NÚCLEO DE TÁBUA 8 10-07-2017 28-12-2017
EXTRAORDINÁRIAS 1
TOTAL 81
JOÃO PEREIRA NÚCLEO DE ARCOS DE VALDEVEZ E PONTE DA BARCA
14 13-02-2018 22-03-2018
NÚCLEO DE VILA POUCA DE AGUIAR 10 09-04-2018 08-05-2018
NÚCLEO DE VIANA DO CASTELO 33 14-05-2018 06-07-2018
NÚCLEO COIMBRA 57 18-09-2018 10-01-2019
EXTRAORDINÁRIAS 4
TOTAL 118
JESUS FERREIRA NÚCLEO DE VISEU 111 04-12-2017 02-05-2018
NÚCLEO DE ALCOBAÇA 41 07-05-2018 25-07-2018
NÚCLEO DE GUIMARÃES 28 03-09-2018 09-10-2018
TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DE LEIRIA
15 28-10-2018 23-11-2018
TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DE PENAFIEL
11 28-11-2018 26-12-2018
EXTRAORDINÁRIAS 2
TOTAL 208
JOSÉ FERNANDES
JUÍZO LOCAL DE PEQUENA CRIMINALIDADE - NÚCLEO DE LISBOA
63 29-01-2018 17-05-2018
SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA - LISBOA
29 21-05-2018 21-06-2018
JUÍZO DE FAMILIA E MENORES E SERVIÇOS DA PROCURADORIA – NÚCLEO DE LISBOA
70 02-07-2018 30-11-2018
TOTAL 162
MARIA DE JESUS SILVA JUÍZO LOCAL CRIMINAL E PEQUENA 40 01-02-2018 05-04-2018
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Boletim Informativo 2018
23
CRIMINALIDADE - NÚCLEO DE LOURES
JUÍZO CENTRAL DE FAMÍLIA E MENORES - NÚCLEO DE BARREIRO E MOITA
19 09-07-2018 27-07-2018
EXTRAORDINÁRIAS 1
TOTAL 60 Baixa médica prolongada
ALBERTO CARNEIRO NÚCLEO DE GUIMARÃES 52 08-01-2018 21-03-2018
NÚCLEO DE ALBERGARIA 16 09-04-2018 25-05-2018
NÚCLEO DE CELORICO DE BASTO 10 28-05-2018 18-06-2018
NÚCLEO DE ARGANIL 8 19-06-2018 06-07-2018
NÚCLEO DE OLIVEIRA DO HOSPITAL 7 09-07-2018 22-07-2018
NÚCLEO DE VALE DE CAMBRA 7 03-SET-2018 17-09-2018
COIMBRA 62 18-09-2018 10-01-2019
EXTRAORDINÁRIAS 2
TOTAL 162
VICENTE SILVA NÚCLEO DE SETÚBAL 17 24-01-2018 02-03-2018
NÚCLEO DE MONTEMOR-O-VELHO 9 07-03-2018 28-03-2018
JUÍZO CRIMINAL DE LOURES 25 18-04-2018 07-06-2018
NÚCLEO DE SANTA COMBA DÃO 20 13-06-2018 25-07-2018
NÚCLEO DA RIBEIRA GRANDE 22 10-10-2018 26-11-2018
EXTRAORDINÁRIAS 2
TOTAL 95
PAULO AZEVEDO NÚCLEO DA LOURINHÃ 11 16-01-2018 23-02-2018
NÚCLEO DE VILA FRANCA DE XIRA 13 26-02-2018 26-03-2018
NÚCLEO DA HORTA 9 09-04-2018 27-04-2018
NÚCLEO DO BARREIRO/MOITA 48 14-05-2018 09-10-2018
NÚCLEO DO REDONDO 8 10-10-2018 31-10-2018
NÚCLEO DE VILA VIÇOSA 7 05-11-2018 21-11-2018
EXTRAORDINÁRIAS 3
TOTAL 99
PEDRO CONCEIÇÃO NÚCLEO DE FERREIRA DO ALENTEJO 14 09-01-2018 31-01-2018
NÚCLEO DE MOURA 5 27-02-2018 12-03-2018
NÚCLEO DE OLHÃO 30 20-03-2018 12-07-2018
NÚCLEO DE LAGOS 21 18-09-2018 09-11-2018
EXTRAORDINÁRIAS 4
TOTAL 74
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Boletim Informativo 2018
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2.4 - ATIVIDADE DOS SERVIÇOS DE APOIO
Aos serviços administrativos incumbe todo o apoio logístico e funcional à Vice-
Presidência, Secretária, Inspetores e Vogais do COJ.
Procederam à tramitação, gestão e dinamização processual, a fim de assegurar
o cumprimento dos objetivos desta Secretaria, sendo que são variadas as tarefas que
foram executas, designadamente:
a) Preparação do expediente a fim de ser submetido a despacho, bem como o
cumprimento destes, autuação dos processos ordinários, processos de inquéritos,
processos disciplinares, averiguações, controlando os prazos destes, de forma a
proceder às várias comunicações, designadamente, a comunicação/exportação das
sanções aplicadas e suspensões das mesmas, classificações de notação suficiente,
recursos hierárquicos e as demais comunicações das avaliações de mérito.
b) tramitação dos processos de acompanhamento de impugnações
administrativas e contenciosas;
c) emissão dos certificados do registo disciplinar e notas biográficas, bem
como a verificação dos respetivos períodos inspetivos, autuação dos processos
inspetivos, remessa dos processos, relatórios e demais informações necessárias à
instrução dos autos;
d) elaboração das tabelas para julgamento pelo plenário, bem como a
publicação na página do COJ e cumprimento das referidas deliberações;
e) remessa dos processos distribuídos aos Srs. Vogais relatores;
f) registo da entrada de papéis, expedição de correio e de encomendas.
g) contabilização estatística de todos os dados, com vista à elaboração do
boletim informativo anual;
h) registo do inventário de bens adstritos ao COJ;
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Boletim Informativo 2018
25
i) atendimento público, quer presencial, quer via e-mail ou telefónica dos Srs.
Magistrados, das equipas inspetivas do COJ, Administradores Judiciários, Órgãos de
Gestão, Oficiais de Justiça, bem como as demais solicitações.
j) organização e gestão do arquivo.
III - BALANÇO DA ATIVIDADE
Da atividade do Conselho resultou em 2018:
I. Classificação de 1963 (mil novecentos e sessenta e três) oficiais de justiça, com a
atribuição de 1293 (mil duzentos e noventa e três) notações de Muito bom; 250
(duzentos e cinquenta) notações de Bom com distinção; 403 (quatrocentos e três)
notações de Bom; 17 (dezassete) notações de Suficiente;
II. Análise de 106 (cento e seis) processos de inspeção a tribunais/serviços. Aqui se
incluem segundas apreciações após a audiência prévia;
III. Apreciação de 32 (trinta e dois) processos de inspeção extraordinária;
IV. Apreciação e julgamento de processos disciplinares, com aplicação de 45
(quarenta e cinco) sanções disciplinares, das quais: 5 (cinco) de suspensão do
exercício de funções, 35 (trinta e cinco) de multa e 5 (cinco) de repreensão
escrita;
V. Apreciação de 53 (cinquenta e três) processos de inquérito, dos quais 31 (trinta
e um) foram arquivados, 14 (catorze) convertidos em disciplinar e em 8 (oito) foi
aplicada a sanção disciplinar de repreensão escrita;
VI. Em 7 (sete) casos as sanções disciplinares aplicadas foram suspensas na sua
execução;
VII. Apreciação de 5 (cinco) processos com sanções suspensas na sua execução, em
que se determinou a caducidade da suspensão ou a extinção da sanção.
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Boletim Informativo 2018
26
Do Cumprimento dos Objetivos
As vicissitudes que afetaram o COJ, designadamente, ao nível do quadro de
inspetores que tem vindo a reduzir ano após ano, não permitem dar por satisfeitos os
objetivos definidos para o ano de 2018 no que concerne à atividade inspetiva
avaliativa.
No que respeita às inspeções ordinárias, pese embora se tenha transitado para
o ano de 2019 com os processos inspetivos a serviços com última inspeção realizada
no ano de 2014 por concluir, foram inspecionados 1963 (mil novecentos e sessenta e
três) oficiais de justiça, o que representa, relativamente a 2017, um aumento de 257
(duzentos e cinquenta e sete) oficiais de justiça classificados.
Mantendo-se em vigor o Estatuto dos Funcionários de Justiça, aprovado pelo
Decreto-Lei nº 343/99, de 26 de agosto, a reflexão sobre os termos da reforma dos
instrumentos normativos regulamentares da atividade do COJ ficou,
consequentemente, prejudicada.
IV - OBJETIVOS PARA 2019
- Elaboração de um Plano de Formação Contínua ministrada pelo COJ e em
colaboração com o Centro de Formação da DGAJ, em áreas nevrálgicas para o corpo
inspetivo;
- Elaboração de um manual de procedimento disciplinar, bem como, manual
de boas práticas inspetivas no âmbito da valência avaliativa;
- Lançamento de concurso para admissão de novos Inspetores com vista a
colmatar o atual quadro, manifestamente, deficitário;
- Findar os processos inspetivos avaliativos referentes aos serviços com última
inspeção realizada em 2014.
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Boletim Informativo 2018
27
ESTATÍSTICA
I - UNIVERSO DE OFICIAIS DE JUSTIÇA EM 31/12/2018
a
II - MOVIMENTO PROCESSUAL GLOBAL
SECJUS77
EDIR887 TPRI
118
EADJ1730
TADJ681
EAUX2775
TAUX902
UNIVERSO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA(7170)
SECJUS EDIR TPRI EADJ TADJ EAUX TAUX
Fonte: Balanço Social - DGAJ
Vindos de 2017:88 Entrados:
222
Findos:189
Pendem:121
Movimento de Processos
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28
Movimento por espécies processuais
Vindos 2017: 10Entrados: 64
Findos: 53
Pendem: 21
Inquéritos
Vindos de 2017: 64
Entrados: 43
Findos: 44
Pendem: 63
Disciplinares
Findos: 31 processos por arquivamento. 8 processos por aplicação da sanção disciplinar de repreensão escrita. 14 processos por conversão em processo disciplinar.
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Vindos de 2017: 5
Entrados:62
Findos: 60
Pendem: 7
Inspeções Ordinárias
Vindos 2017: 9
Entrados: 53
Findos: 32
Pendem: 30
Inspeções Extraordinárias
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30
III - EVOLUÇÃO PROCESSUAL
Quinquenal
107
93105
111 107
133
90 94100
97
58 6172
83 93
0
20
40
60
80
100
120
140
2014 2015 2016 2017 2018 Em 31-12-2018
Inquéritos e Disciplinares
Processos Entrados Processos Julgados Pendência
154
115
101 101
115
161
127
107 103 92
4134
22 15 13 36
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Até 31.12.2013 2014 2015 2016 2017 2018 Em 31.12.2018
Ordinárias e Extraordinárias
Processos Entrados Processos Julgados Pendência
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31
IV – DISCIPLINA
Arquivamentos 5031 em inquéritos e 19 em processos disciplinares
Repreensão Escrita 1510 aplicadas em inquéritos e 5 aplicadas em processos disciplinares.2 suspensas na sua execução.
Multa355 suspensas na sua execução
Suspensão5
Sanções disciplinares e arquivamentos
31
10 9
15
23
16
11
35
7
2
10
53 4
20
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2015 2016 2017 2018
Evolução quadrienal
Repreensão Escrita Multa Suspensão Demissão
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32
V - MÉRITO
Muito Bom;1293
65,9%
Bom Com Distinção250
12,7%Suficiente
170,9%
Bom403
20,5%
Classificações atribuidas
Foram atribuídas 1963 classificações; Apresentadas: 95 respostas/reclamações às notas propostas pelos senhores Inspetores, tendo o Conselho dado provimento a 13, com a subsequente alteração da nota.
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33
Classificações por Comarca
SUFICIENTE BOM BCD MB
Açores 0 37 11 49
Aveiro 5 33 19 90
Beja 0 11 4 21
Braga 0 25 12 122
Bragança 0 2 4 31
Castelo Branco 0 6 0 6
Coimbra 2 12 8 38
Évora 0 4 2 20
Faro 0 15 18 41
Guarda 0 2 0 22
Leiria 0 10 6 54
Lisboa 1 36 39 102
Lisboa Norte 4 17 16 61
Lisboa Oeste 1 63 23 114
Madeira 1 2 1 23
Portalegre 0 0 0 12
Porto 1 26 23 90
Porto Este 1 35 18 58
Santarém 0 27 21 88
Setúbal 0 4 2 32
Viana do Castelo 0 22 5 72
Vila Real 0 9 4 35
Viseu 1 5 14 112
Total 17 403 250 1293
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34
Classificações por Categoria
Evolução Quadrienal de Classificações
0
100
200
300
400
500
600
EAUX TAUX EADJ TADJ EDIR TPRI SECJUD
52
0
12
5
36
2
80
18
8
10
8
10
0
34
63
16 3
1
4 2
21
6
64
42
8
66
7
0
Muito Bom Bom com Distinção Bom Suficiente
1315
287
12016
0
1542
222 141
9 2
1315
317159
10 0
1293
250
403
17 00
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
MB BD BOM SUF MED
2015
2016
2017
2018
Conselho dos Oficiais de Justiça
Boletim Informativo 2018
35
VI - RECURSOS HIERÁRQUICOS
CSM – Conselho Superior da Magistratura CSMP – Conselho Superior do Ministério Público CSTAF – Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais
7
13
28
23
21
0
5
10
15
20
25
30
CSM CSMP CSTAF
Recursos Hierárquicos Julgados
Procedentes Improcedentes Parcialmente procedentes
36
7
4
0
5
10
15
20
25
30
35
40
CSM CSMP CSTAF
Recursos Hierárquicos Interpostos
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36
VII - SERVIÇOS DE APOIO
2343
2949
488
56
2956
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
Expedienterecebido
Crd`s Emitidos Deliberações Certidõesextraídas
Despachoscumpridos
Secretaria de Apoio
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BOLETIM INFORMATIVO DO COJ
Propriedade e Edição: Conselho dos Oficiais de Justiça
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