Projeto:
em exposição
em exposição
DOZE G
IRASSÓIS
NUM
A JARRA –
1888
Existem quadros tão famosos por aí, que todo mundo já viu em algum lugar, mas muitas vezes não sabemos nem quem pintou, nem sua história e tão pouco sobre a vida do autor.
- assim, Vincent van Gogh, um dos mais importantes pintores da história, referia-se a sua paixão.
“A pintura está na minha pele”
A expressão de seu trabalho, seu grande valor artístico e co-mercial, que vemos hoje, se contrapõe com a dura realidade vivida pelo pintor. Vincent, as-sim que aprendeu a ler, recon-heceu seu próprio nome sobre uma lápide funerária. Existi-ram dois Vincent Willem van Gogh. O primeiro, natimorto, e o segundo, que nasceu um ano depois, no mesmo dia e mês que o anterior. O que sobreviveu, o pintor, o gênio.
O pintor Vincent van Gogh,
holandês, nasceu e morreu
no século XIX, e até hoje
perpetua, através de sua arte,
cada vez mais viva. Apesar
de muitos não as reconhece-
rem, suas telas tanto podem
ser vistas em propagandas de
bancos quanto serem vendi-
das, ainda hoje, por um preço
recorde.
CAM
PO D
E T
RIG
O C
OM
CIPRESTES - 1888
A expressão de seu trabalho, seu grande valor artístico e comercial, que vemos hoje, se contrapõe com a dura realidade vivida pelo pintor. Vincent, assim que aprendeu a ler, reconheceu seu próprio nome sobre uma lápide funerária. Existiram dois Vincent Willem van Gogh. O primeiro, natimorto, e o segundo, que nasceu um ano depois, no mesmo dia e mês que o anterior. O que sobre-viveu, o pintor, o gênio.
VincentVincent
AUTORRETRATO C
OM
ORELHA C
ORTADA - 1889
Van Gogh teve uma vida conturbada e um senti-mento caótico, e várias vezes foi internado em manicômios, mas em suas telas, vemos a tranqüili-dade no caos, a organiza-ção na desordem, que constantemente estava em sua cabeça. Foi de tudo um pouco: negociante de arte, pastor protestante, professor de línguas, vendedor, mas acima de tudo, um grande artista. Um dos maiores da história da arte. Não é à toa que grandes cineas-tas como Vincent Minelli, Akira Kurosawa e Robert Altman, entre outros artis-tas, prestaram homena-gens à obra de Van Gogh.
Arte
A pintura de Van Gogh é tão inovadora, que os próprios historiadores não conseguem defi nir um período para ele. Alguns dizem que é impressionista, outros, que é pós-impres-sionista, e muitos afi rmam que ele foi o precursor do expressionismo.
Sua obra tem luz, tridi-mensionalidade, tem som, movimento. Tem alma. É impressionante como cada imagem pode nos levar a um sentimento diferente. É como se suas pinceladas falassem. E quase podemos ouvi-las. E quase podemos fazer parte dessa história. Isso é Van Gogh.
Arte
A C
ADEIR
A D
E V
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OGH C
OM
CACHIM
BO –
1888
Objetivo
E foi com o objetivo de fazer com que mais e mais pessoas conheçam um pouco da obra e da vida de Van Gogh que o projeto Van Gogh em Exposição nasceu, voltado principal-mente para as crianças.
A idéia é apresentar às crianças o universo e a atmosfera de Van Gogh, através de uma exposição interativa e sensorial, onde elas poderão visualizar, ouvir e interagir com a obra de Van Gogh, estimu-lando dessa forma, novos aprendizados e novas descobertas.
ObjetivoObjetivo
ObjetivoObjetivo
NATUREZA M
ORTA C
OM
ABSIN
TO –
1887
Público alvo e estratégia
O Projeto Van Gogh em Exposição é dirigido às crianças de 6 a 14 anos. Uma exposição sensorial, interativa e multimídia, com uma abordagem e apresentação mais lúdicas que as mostras mais tradi-cionais. É interessante que desde criança, e princi-palmente na escola, pos-samos tomar conhecimento da obra de um pintor tão importante, que morreu pobre, sem o menor
reconhecimento de seus trabalhos - vendeu apenas uma tela em vida - mas que hoje tem os seusquadros entre os mais valorizados do mercado mundial.Apesar de o público alvo ser formado de crianças, os adultos também se deliciarão com este passeio pelo mundo de Van Gogh.
Público alvo e estratégiaPúblico alvo e estratégia
Público alvo e estratégiaPúblico alvo e estratégia
A exposição será aberta ao
público em geral, durante o
horário de funcionamento do
Espaço Furnas Cultural e terá
dois dias da semana, a combi-
nar, agendados para escolas.
É muito gratificante apresen-
tar este projeto ao Espaço
Furnas Cultural, que tem
como seus objetivos facilitar
a difusão e inclusão cultural,
além de estar bem no coração
de Botafogo, bairro rodeado
por escolas, o que possibilita
a visitação até mesmo sem a
necessidade de transporte. RETRATO D
E PÈR
RE T
ANGUY - 1887
Descrição
Van Gogh em Exposição começa na parte de fora da Galeria, chamada de pracinha. No painel late-ral haverá um texto de abertura e no chão uma brincadeira de amarelinha, tão presente no universo infantil, como se fosse um convite para “embarcar nessa história”. A partir daí, Van Gogh em Exposição se apresen-tará em quatro ambientes distintos dentro do Espaço Furnas Cultural. A
VIN
HA E
NCARNADA - 1888
Descrição
Montagem da exposiçãoPrimeiro ambiente
A Exposição começa no
primeiro andar da Galeria.
Distribuídas nas paredes late-
rais da sala, estarão expostas
15 reproduções fotográficas
impressas em tela no tamanho
original. A curadoria foi feita a
partir de uma ordem histórica,
não necessariamente cronológi-
ca, privilegiando momentos
marcantes da vida do pintor.
As legendas dos quadros terão
um diferencial. Elas contarão
um pouco da história de cada
quadro, que está intimamente
ligada à história de Van Gogh.
Ao fundo, teremos uma parede
com a cronologia da vida do
Pintor, de uma forma gráfica, às
vezes ilustrada, letras grandes,
numa linguagem convidativa às
crianças, ajudando-as a situar
Van Gogh no tempo e no espaço.
Nessa mesma sala, muitos
girassóis (imagem recorrente
na obra do artista) invadirão
nosso cenário.
Frase soltas escritas pelo
próprio Van Gogh vão encher o
ambiente através de narrações
feitas por atores.
Exposição das pinturas
1. Sorrow - 1882 (litografia)
2. Os comedores de batatas - 1885 3. Natureza morta com absinto - 1887 4. Retrato de pèrre tanguy - 18875. A casa amarela - 1888 6. O quarto de van gogh em arles - 1888 7. Doze girassóis numa jarra - 1888 8. A vinha encarnada - 1888 9. A cadeira de van gogh com cachimbo - 1888 10. A cadeira de gaugin - 188811. Autorretrato com orelha cortada - 1889 12. O pátio do hospital em arles - 188913. A noite estrelada - 188914. Retrato de dr. Gachet - 189015. Campo de trigo com corvos - 1890
Quadros selecionados
Terceiro ambiente
No vão entre as duas escadas, haverá uma projeção de largas dimensões com os autorretra-tos de Van Gogh, um sobre-pondo o outro. Essa também é considerada uma marca do seu trabalho, pois ao longo de sua vida Van Gogh pintou 35 autorretratos, entre os anos de 1886 e 1889.
Serão reproduzidos em tamanho real dois de seus quadros mais famosos, O Quarto em Arles e Os Comedores de Batatas. Ambos também expostos em gravuras, no primeiro andar. A idéia é que as crianças possam entrar e interagir com os quadros.
saLa dos sonhosSegundo ambiente Projeção
possam entrar e interagir com os quadros.
O Q
UARTO D
E V
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OGH E
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RLES - 18
88
Quarto em Arles
No Quarto em Arles, elas vão poder passear por ele, sentar na cama, na ca-deira, enfi m, fazer a sua própria história dentro deste cenário. No cenário de Os Come-dores de Batatas teremos dois atores que darão vida a dois personagens deste quadro. Existem cinco pessoas retratadas no quadro original, mas as ca-deiras estarão vazias para
que possam ser ocupadas pelo público. Os atores es-tão imóveis no começo, de-pois começarão a se mexer milimetricamente até au-mentar os movimentos e chegar ao ponto de intera-gir com o público. Esses mesmos atores podem sair da mesa e se deslocar até os expectadores.É a possibilidade de nós, público, entrarmos no quadro e, dos personagens do quadro, poderem vir até nós. Criando um outro tipo de interação. Tudo isso acompanhado por um monitor que fará a ação educativa.
saLa dos sonhos
Esses cenários mostrarão tridimensionalidade, luz e cor da obra de Van Gogh. Queremos chegar, com a construção desses cenári-os, o mais perto possível da própria sensação que o quadro nos traz.Neste mesmo ambiente haverá, na parede, a pro-jeção de outros quadros de Van Gogh, que não estão expostos no primeiro an-dar. Isso vai permitir que a criança passe por novos quadros e interaja com eles de uma outra forma.
Almofadões amarelos, cor preferida de Van Gogh, estarão distribuídos pelo chão onde adultos e crianças poderão sentar, apreciar os quadros projetados, relaxar, ou até mesmo se sentir como mais um personagem da obra de Van Gogh. Enfim, é um ambiente onde tudo acontece. Um turbilhão de idéias. Uma sala senso-rial. Onde há o visual, o tato, o lúdico, a ação, a interação, a imaginação. É quase como se pudéssemos dizer: Está pron-to? Então, veja, sinta, interaja. E boa viagem.
Os comedores de batatassaLa dos sonhos
Os comedores de batatas
OS C
OM
EDORES D
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ATATAS - 18
85
saLa dos sonhos
Exposição das pinturas
Proje
ção
saLa dos sonhos
saLa da pintura
Este último ambiente é um amplo espaço de pintura.Haverá um painel e uma grande mesa onde as crianças poderão pintar à vontade. É o momento artista de cada um. No painel, as crianças poderão desenhar com pilot de diverssas cores e expessuras.
Esta pode ser uma pintura conjunta, onde as crianças completam as pinturas das outras ou não. Depende de cada público. Criando assim um grande quadro.
O acompanhamento dessa atividade será facilitado por uma ação educativa através de um monitor.
Quarto ambientesaLa da pintura
Quando houver escolas ou um grande número de pessoas, pode-se dividir o público em relação às atividades. Uma parte do grupo fi ca na Sala dos Sonhos e outra na Sala da Pintura.
Depois trocamos.
CONTRAPARTIDALogomarca nos impressos e na mídia com a chancela de Furnas.Citação do Patrocínio, junto aos órgãos de imprensa, por meio de entrevistas e releases, quando da divulgação da exposição.
E na mesa, papéis, lápis cera, panos, pincéis, tintas atóxicas ...
Curadoria
idealização e organização
TeXTo e PeSQuiSa
ProJeTo MuSeogrÁFiCo
ProJeTo de iluMinação
Produção eXeCuTiVa
direção de aToreS
aToreS
adereCiSTa e FiguriniSTa
narração
PrograMação ViSual
CenoTÉCniCo
MonTageM
deSMonTageM
agosto
08setembro
09outubro
10novembro
11
Cronograma
Curadoria DAYSE POZATO
Produção Executiva DAYSE POZATO e FLAVIA CORPAS
Direção de Atores DAYSE POZATO
Textos e Pesquisa DAYSE POZATO
Projeto Museográfico ADRIANA LINS e GUTO LINS
Iluminador DJALMA AMARAL
Figurinista HENRIQUE GONÇALVES
Aderecista KARLA de LUCA
Atores LUCIANA AZEVEDO e NILVAN SANTOS
Programação Visual MANIFESTO DESIGN
Ficha técnica
Atriz, jornalista, diretora e produtora. Como atriz, atuou em vários espetáculos trabalhando com di-versos diretores: Bia Lessa, Jefferson Miranda, João Bethencourt, Luiz Arthur Nunes, entre outros. Com o espetáculo TIC TAC BUUMM... ganhou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante, no Festival de Teatro de Pelotas. Seu último trabalho em teatro foi As Eruditas, de Molière. Em televisão atuou em Páginas da Vida, de Manoel Carlos. Participou também do projeto Brava Gente Brasileira, com direção de Herval Rossano; A Diarista; Floribella; A Favorita, entre outros. Fez vários filmes publicitários, entre eles, Biscoito Club Social; Jornal Extra; Caixa Econômica Federal; Kitchen, que ganhou o Leão de Prata, em Cannes, em 2005 e o Prêmio Publi-citários do Ano, em 2007. Em cinema, participou do longa, Coisa de Mulher, com direção de Eliana Fonseca e em 2009, do filme 180º, de Eduardo Vaisman. Há 8 anos é diretora artística do jor-nal O Globo, onde escreve e dirige os espetáculos encenados pelos funcionários. Como jornalista, trabalhou em publicidade, e frilas para jornais e revistas. Produziu os espetáculos O Topo da Montanha, com direção de Renato Icarahy, no Centro Cultural Banco do Brasil, e O Capataz de Salema, com direção de Sergio Mamberti, também no CCBB.
Formado em Licenciatura em Artes Cênicas. Trabalha na área cultural desde 1984, tanto no teatro como em exposições, shows, ballets e DVDs. Realizou trabalhos com vários profissionais impor-tantes, tais como Paulinho da Viola, Beto Brown , Bia Bedran, Venicio Fonseca, Caio Blat, Sueli Franco, Dudu Sandroni, Tina Ferreira, Fábio Ferreira, Nelson Xavier, Sidney Cruz, Wagner Tiso, Dias Gomes, Carolina Kasting, Marcos Palmeira, Luana Piovani. Além de grupos de referência artística como: Teatro de Anônimo, As Marias da Graça e o Grupo Moitará, Ballet Regina Miranda, Tania Nardine, Suelli Guerra, Ballet de Montreal, Ballet da Russia, Grupo Mobillis. Em seu currículo tem acumulado prêmios desde 1987: Coca-Cola, prêmio Mambembe, ATACEN e de diversos festi-vais pelo Brasil. Foi professor substituto na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1999, e da UNIRIO - wUniversidade do Rio de Janeiro - em 2005 onde ministrou a cadeira de Iluminação Cênica. Seus últimos trabalhos foram “Mais uma vez amor”, com Marcos Palmeira e Luana Piovani; “Êxtase”, com Caco Ciocler e Rosane Goffman e “Coração Caipira”, com Jackson Antunes. Recentemente, iluminou a exposição “Helio Eichbauer- 40 anos de cenogra-fia”, o Espetaculo Rasga Coração, Dvds Som Imaginário de Wagner Tiso e Braquinha de Bia Bedran, o infantil da Tina Ferreira no Teatro dos 4 e o Show Acústico MTV Paulinho da Viola.
Dayse Pozato Djalma Amaralcuradoria, texto e direção de a
tores
iluminação
Produtora cultural desde 1998. Nos três últimos anos foi coordenadora da Escola Livre de Artes Visuais do Museu Bispo do Rosario Arte Con-temporânea, bem como coordenadora de proje-tos e produtora deste museu. Nesta instituição, realizou várias produções de exposições, dentre as quais Mundos interiores el descubierto, na Sala de Exposiciones de la Fundacíon La Caixa, em Madri, Eu, Bispo do Rosário, Oriel Mostyn Gallery, no País de Gales, Próxima Parada, no MBR Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro, O que é nornal?, Funarte/Espaço Ecco, em Brasília e Caminho Percorrido, Funarte Caixa Cultural Brasília, nas duas últimas foi tam-bém curadora. Produziu o livro Arthur Bispo do Rosário – Século XX e as exposições Nós e Em Círculo, no Museu da Republica do Rio de Janeiro. Foi produtora contratada do Projeto Rede Nacional Artes Visuais entre os anos 2004 e 2006. Atualmente é consultora da revista de artes visuais Santa Arte Magazine, curadora e produtora do projeto Cartografias da Criação (www.cartografias.com.br) selecionado pelo edital Cone-xão Arte Visuais do MinC/FUNARTE/Petrobras.
Manifesto Design está presente desde 1994, com diferenciados projetos no mercado editorial, fonográfico e de entretenimento realizando direção de arte, cenografia, projeto gráfico, identidade vi-sual, fotografia, literatura infantil, sites, aberturas e videografismos para filmes publicitários, docu-mentários, programas especiais para TV e longa metragens, como “Terra Estrangeira”, ”Central do Brasil” e “Cidade Baixa”. Recentemente assinou a direção de arte e cenografia da exposição “Ziral-do, o eterno Menino Maluquinho” apresentada na Caixa Cultural e no Palácio das Artes. Coordenou as montagens das exposições “Máscaras Vene-zianas” e “Rua Larga”, ambas no Centro Cultural Justiça Federal. Juntamente com Daniela Thomas, trabalhou na cenografia e na identidade visual da mostra “Cinco artistas de Engenho de Dentro” (Centro Cultural da Saúde) e na cenografia do XVIII Salão Carioca de Humor (Centro Cultural Correios e Casa de Cultura Laura Alvim). Seu tra-balho foi publicado em diversos livros e revistas especializados. E também selecionado e premiado nas Bienais de Design Gráfico da ADG e na I Bi-enal de Cartazes da Bolivia. Participou da mostra Brasil em Cartaz (França, 2005 e Espanha, 2008); da Exposição A Cultura do Cartaz (Centro Cul-tural dos Correios, 2007 e Instituto Tomie Ohtake, 2008), entre muitas outras.Manifesto é ADRIANA LINS e GUTO LINSPORTFÓLIO www.manifestodesign.com.br.
Flavia Corpas Manifesto DesignProdução
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Flavia dos Santos Corpas
Dayse Pozato