BRASIL: POTÊNCIA ENERGÉTICA
ENERGY SUMMIT 2009
Rio de Janeiro, 11 de Agosto de 2009
Mauricio T. Tolmasquim Presidente
Empresa de Pesquisa Energética - EPE
MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA:UM EXEMPLO PARA O MUNDO
FONTES DE PRODUÇÃO DE ELETRICIDADEBRASIL X MUNDO
Fonte: IEA e Balanço Energético Nacional. EPE, 2009 - Resultados Preliminares
Hidráulica77,0%
Carvão e Derivados1,4%
Nuclear2,5%
Gás Natural3,2%
Derivados de Petróleo2,7%
Biomassa (*)4,6%
Eólica0,1%
Importação8,4%
(*) principalmente geração a partir da co-geração com bagaço de cana
6,0%
2,8%
1,6%3,0%
4,8%
8,6%
73,1%
BRASIL 2008
MUNDO 2006
Nuclear15%
Outros2%
Carvão e Derivados
41%
Derivados de Petróleo
6%Hidráulica16%
Gás Natural20%
Petróleo e Derivados
36,7%
Carvão Mineral6,2%
Renováveis e Resíduos 31,5%
Eletricidade Primária
(Hidro+Nuclear)15,3%
Gás Natural10,3%
BRASIL 2008
QUALIDADE DA MATRIZ ENERGÉTICABRASIL X MUNDO
Fontes: IEA E EPE/MME (BEN 2009) – Resultados Preliminares
Eletricidade Primária
(Hidro+Nuclear)8,4%
Renováveis e Resíduos10,1%
Outras0,6%
Carvão Mineral e Derivados
26,0%
Gás Natural 20,5%
Petróleo e Derivados
34,4%
MUNDO 2006
45,9
12,9
6,7
54,1
87,1
93,3
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Brasil (2007)
Mundo (2006)
Países da OCDE(2007)
RenováveisNão-renováveis
Fontes: Balanço Energético Nacional. EPE, 2008Key World Energy Statistics. IEA, 2008
QUALIDADE DA MATRIZ ENERGÉTICABRASIL X MUNDO
Elaboração EPE, com base em dados da IEA
Dados relativos ao ano de 2006
CONSUMO DE ENERGIACOMPARAÇÃO ENTRE PAÍSES
0
1
2
3
4
5
6
7
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000
US$ [2000]/hab
tep/
hab
Consumo de energia e PIB per capita
BRASILJamaica
Cazaquistão
ChileArgentina
BRASIL 2017
Portugal
Grécia
ItáliaReino Unido
AlemanhaJapão
Canadá
EUA
Uruguai
África do Sul
Rússia
Fonte: EPE (PDE 2008-2017)
Elaboração EPE, com base em dados da IEA
Dados relativos ao ano de 2006
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000
US$ [2000]/hab
kWh/
hab
Consumo de eletricidade e PIB per capita
BRASIL
Jamaica
CazaquistãoChile
Argentina
BRASIL 2017
Portugal
Grécia Itália
Reino UnidoAlemanha
Japão
Canadá
EUA
Uruguai
África do Sul
Rússia
CONSUMO DE ELETRICIDADECOMPARAÇÃO ENTRE PAÍSES
Fonte: EPE (PDE 2008-2017)
EMISSÕES TOTAIS DE GEE[1]15 PRIMEIROS PAÍSES EM VOLUME DE EMISSÃO
4.841
3.0662.308
1.9451.545 1.275 996 852 754 666 625 529 524
4.721
6.308
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
Estados U
nidos
União Européia
(27)
ChinaIndonési
aBras
ilRussia Índia
JapãoAlem
anhaMalá
siaCanadáMéxico
Reino UnidoFran
çaItál
ia
Mt. C
O 2
EMISSÕES TOTAIS DE GASES DE EFEITO ESTUFA - GEEBRASIL X MUNDO
Fonte: Climate Analysis Indicators Tool (CAIT) Version 6.0. (Washington. DC: World Resources Institute. 2009)
[1] Dados de mudança de uso do solo referentes ao ano de 2000
BRASIL
5O
EMISSÕES TOTAIS DE GASES DE EFEITO ESTUFA - GEEBRASIL
Emissões de GEE por setor
Mudança no uso do solo e floresta
59,5%
Agricultura23,8%
Emissões fugitivas0,3%
Outras combustões1,9%
Trasporte5,4%
Manufatura e Construção
4,1%
Eletricidade e Calor2,2%
Processos Industriais1,1%
Lixo1,7%
[2] Dados referentes ao ano de 2000, incluindo CO2 , CH4 e N2 0.
Fonte: Climate Analysis Indicators Tool (CAIT) Version 6.0. (Washington. DC: World Resources Institute. 2009).
Transporte
Energia13,9%
EMISSÕES TOTAIS DE GASES DE EFEITO ESTUFA - GEESETOR ENERGÉTICO (CONSUMO) - BRASIL X MUNDO
EMISSÕES TOTAIS DE GEE NO SETOR DE ENERGIA[1]20 PRIMEIROS PAÍSES EM VOLUME DE EMISSÃO
6.084
5.279
4.151
1.750
1.2391.221
842610 560 496 479 473 457 416 415 408 402 349 348 343
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
Estados U
nidosChina
União Européia
(27)
Rússia ÍndiaJapão
Alemanha
CanadáReino Unido
IranMéxico
Itália
Coréia d
o SulAustrá
liaUcrân
iaIndonési
aFran
çaBras
ilEspanha
África d
o Sul
Mt. C
O 2
[1] Dados referentes ao ano de 2005
Fonte: Climate Analysis Indicators Tool (CAIT) Version 6.0. (Washington. DC: World Resources Institute. 2009)
BRASIL
18OEmissões:
EUA 17 vezes maior
União Européia: 11 vezes maior
China: 15 vezes maior
Intensidade de Carbono da Economia
1.838
1.3341.1431.045
879 840 838 754636 635 548 530 511
383 382 367 342 337 334 290
0200400600800
100012001400160018002000
Ucrânia
ChinaRússia
África d
o SulIra
nAustrá
liaIndonési
aÍndia
CanadáBras
il
Estados U
nidosMéxico
Coréia d
o SulAlem
anha
União Européia
(27)
EspanhaItál
iaJapão
Reino UnidoFran
ça
Países
t. CO
2 / P
IB (1
06 Int.
$)
EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA - GEEBRASIL X MUNDO
[*] Dados referentes ao ano de 2005.
Fonte: Climate Analysis Indicators Tool (CAIT) Version 6.0. (Washington. DC: World Resources Institute. 2009).
Emissões per capita - Setor de Energia(15 maiores índices e Brasil)
54,6
37,0 33,7
25,3 25,220,5 20,4 19,3 18,9 18,2
14,0 13,6 12,4 12,2 12,2
1,90,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
Qatar
Emira
dos A
rabes Kuait
Barei
nLu
xembu
rgo
Estad
os U
nidos
Austr
alia
Trini
da e
Toba
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ão
Aráb
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udita
Brun
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tônia
Rúss
ia
Repú
blica
Tch
eca
Bras
il
Países
t. C
O2 p
or h
abit
ante
[2] Dados referentes ao ano de 2005.
Fonte: Climate Analysis Indicators Tool (CAIT) Version 6.0. (Washington. DC: World Resources Institute. 2009).
Brasil é o 86º no ranking de
emissões per capita
EMISSÕES TOTAIS DE GASES DE EFEITO ESTUFA - GEESETOR ENERGÉTICO (CONSUMO) - BRASIL X MUNDO
EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA - GEEGERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - BRASIL X MUNDO
2.8152.615
1.548
620 541424
26334 14
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
EstadosUnidos
China UniãoEuropéia
India Japão Russia África doSul
Argentina Brasil
Países
Mt.C
O2
Emissões do setor elétrico
A emissão do Setor A emissão do Setor ElEléétrico dos EUA trico dos EUA éé mais de 200 vezes mais de 200 vezes
superior ao do Brasilsuperior ao do Brasil
929
797
329
207 204133 124 93
80
200
400
600
800
1.000
Áfric
a do S
ul
China
Russ
ia
India
Estad
os U
nidos
Arge
ntina
Japã
oUniã
o Eur
opéia
Bras
il
Países
t.C
O2 /
mil
hão
US
$ (
PIB
)
EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA - GEEGERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - BRASIL X MUNDO
Emissões do setor elétrico / PIB
Emissões do setor elétrico / habitante
9,3
5,5
4,2
3,3 3,0
2,0
0,90,5
0,080,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
EstadosUnidos
África doSul
Japão UniãoEuropéia
Russia China Argentina India Brasil
Países
t.C
O2 /
hab
.
EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA - GEEGERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - BRASIL X MUNDO
OKA ENERGIA DA CANA-DE-AÇÚCAR
O FUTURO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS NO BRASIL
FLEX FUEL FLEX FUEL -- Venda de veVenda de veíículos levesculos leves
Fonte: Boletim Mensal de Biocombustíveis – Março 2009
FLEX FUELVENDA DE VEÍCULOS LEVES
18,7
8,3
4,2
2,4
1,1
24,0
63,9
15
25
35
45
55
65
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Bilh
ões
de L
itros 53,2
Demanda Interna Carburante
Exportação
Outros
PROJEÇÃO DA DEMANDA TOTAL, OFERTA E DA CAPACIDADE INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DE ETANOL
42
13781
160183
200
214
226
238
248
Projeção EPE de Usinas produtoras de etanol ou mistas
Em 2007 existiam 355 Usinas produtoras de etanol ou mistas
200 ML / Usina 300 ML / Usina 400 ML / Usina350 ML / Usina105 ML / UsinaMédia da
capacidade de produção de
etanol das novas usinas
Média acumulada da produção de
etanol anterior é de 64 ML /
usina
USO DA TERRA NO BRASILÁREA DE PLANTIO DE CANA-DE-AÇÚCAR
Para o atendimento da demanda de etanol
em 2017 será necessária a utilização de
apenas 2,56% da área agricultável
do paísFonte: UNICA
Área (Mha) Terra Agricultável (%) Área (Mha) Terra Agricultável (%)Açúcar 3,03 0,80 4,91 1,30Etanol 3,98 1,05 9,69 2,56
20172008
106 ha
Floresta Amazônica e Áreas Protegidas 415
Cidades, lagos e estradas 20
Áreas de Produção 378
Pastagens 220
Culturas anuais e permanentes 62
Florestas cultivadas 5Áreas não exploradas, ainda disponíveis para agricultura
91
Outros Usos 38
BRASIL 851
Fonte: MAPA, 2007
UsoUso dada Terra no Terra no BrasilBrasil
44,4%
10,7%
0,5%
7,3%
25,9%
4,5%
48,8%
2,4%
USO DA TERRA NO BRASIL
Area Saved by Technological Introduction
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
77/7
8
78/7
9
79/8
0
80/8
1
81/8
2
82/8
3
83/8
4
84/8
5
85/8
6
86/8
7
87/8
8
88/8
9
89/9
0
90/9
1
91/9
2
92/9
3
93/9
4
94/9
5
95/9
6
96/9
7
97/9
8
98/9
9
99/0
0
00/0
1
01/0
2
02/0
3
03/0
4
04/0
5
05/0
6
Harvest Season
Are
a H
arve
sted
(1,0
00 h
a)
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
Yie
ld (t
/ha)Saved Area
Harvested Area
Avg Yield (t/ha)
Source Donzelli, J.L. - Area poupada pela introdução de tecnologia na cana de açucar. CTC, 2006
Produtividade Média (t/ha)
Área Poupada
Área Colhida
1os Passos Consolidação Estagnação Redefinição Fase Atual
Pro
dutiv
idad
e(tc
ana/h
a)
Áre
acu
ltiva
da(1
000
ha)
Safra
POR QUE A CANA É UMA ALTERNATIVA EFETIVA? MAIOR PRODUTIVIDADE: MAIS CANA COM MENOS TERRA
CustosCustos de de produproduççãoão do do etanoletanol
Fonte: IEA (2005) and MTEC Fonte: O. Henniges and J. Zeddies, ”Economics of Bioethanol in the Asia-Pacific: Australia-Thailand-China”, in F.O.Licht´s. World Ethanol and Biofuels, vol. 3, n. 11, 2005.
Produtividade por Produtividade por áárearea
CUSTOS DE PRODUÇÃO DO ETANOL
DO PROALCOOL AO PROCANA:O APROVEITAMENTO INTEGRAL DA CANA-DE-AÇÚCAR
CONTEÚDO ENERGÉTICO DA BIOMASSA DA CANA-DE-AÇÚCAR
1 ton cana1.718 x 103 kcal
1 barril de petróleo1.386 x 103 kcal
153 kg açúcares e álcool 608 x 103 kcal
275 kg bagaço (50% umidade) 598 x 103 kcal
280 kg palha (50% umidade) 512 x 103 kcal
1 ton cana-de-açúcar = 1,24 barril de petróleo
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
CanaPetróleo
Ano
103 bep/d
Em 2008, a produção nacional de energia da cana-de-açúcar superou
a do petróleo!
UTE Barra Bioen.; 136 MW
UTE Dest. Andrade; 33 MW
UTE Ester; 30 MW
UTE S. João B. Vista; 70 MW
UTE Bonfim; 41 MW
UTE Biopav 2; 140 MW
UTE Ferrari (*); 35 MW
UTE Ferrari; 27 MW
UTE Sta. Cruz AB 1; 25 MW
UTE Clealco Queiroz; 35 MW
UTE Noble Energia; 30 MW
UTE Bonfim (*); 45 MW
UTE Decasa; 70 MW
UTE Iacanga; 12 MW
UTE Pioneiros 2; 50 MW
UTE Conq. Pontal; 100 MW
UTE São Luiz; 70 MW
UTE Sta. Cruz AB 2; 25 MW
UTE Cocal 2; 160 MW
UTE NO Paulista; 60 MW
UTE Santa Isabel; 40 MW
UTE São José; 50 MWUTE Colorado; 34 MW
UTE Rafard; 43 MW UTE Interlagos; 40 MW
UTE S. João Biogás; 20 MW
UTE Quata; 54 MW
UTE Costa Pinto; 66 MW
UTE Florida Paulista; 55 MW
UTE Xanxerê; 30 MW
UTE Baía Formosa; 32 MW
UTE BEN Bioenergia; 30 MW
UTE Alto Taquari; 73 MW
UTE Costa Rica; 73 MW
UTE Santa Luzia 1; 130 MW
UTE Chapadão; 192 MW
UTE S. Fernando; 48 MW
UTE Cach. Dourada.; 80 MW
UTE Porto das Águas; 70 MW
UTE Morro Velho; 73 MW
UTE Tropical Bio. 2; 85 MW
UTE Boa Vista; 80 MW
UTE Jataí; 105 MW
UTE Caçu I; 130 MW
UTE Quirinópolis (*); 40 MW
UTE Água Emendada; 73 MW
UTE Quirinópolis; 40 MW
UTE Cia Bio Brasileira; 18 MW
UTE Vale do Tijuco; 45 MW
UTE Lagoa Prata 2; 20 MW
UTE Vale S. Simão; 50 MW
UTE Lagoa Prata 1; 40 MW
UTE Vale Paracatu; 80 MW
UTE Rio Brilhante 1; 40 MW
UTE Angélica; 32 MW
UTE Rio Brilhante 2; 50 MW
1º Leilão de Energia Nova
2º Leilão de Energia Nova
3º Leilão de Energia Nova
1º Leilão de Fontes Alternativas
1º Leilão de Reserva
7º Leilão de Energia Nova
(*) Expansão da capacidade
57 USINAS TERMOELÉTRICAS A BIOMASSA LEILOADAS [ 3.467 MW ]RESULTADO DOS LEILÕES DE ENERGIA NOVA 2005-2008
UTE Paraúna; 114 MW
OKENERGIA HIDRÁULICA
Observações:1. Baseado em dados do World Energy Council, considerando usinas em operação e em construção, ao final de 1999.2. Para o Brasil, dados do Balanço Energético Nacional, EPE, 2005 e Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica, EPE, 20063. Os países selecionados detém 2/3 do potencial hidráulico desenvolvido do mundo.4. O potencial tecnicamente aproveitável corresponde a cerca de 35% do potencial teórico média mundial)
% do potencial tecnicamente aproveitável
100
83
64
61
60
55
45
37
21
18
16
11
6
4
1
26,0
0 20 40 60 80 100
França
Alemanha
Japão
Noruega
Estados Unidos
Suécia
Itália
Canadá
BRASIL
Índia
Colômbia
China
Rússia
Peru
Indonésia
Congo
30,0
Aproveitamento do Potencial Hidrelétrico no Mundo
Energia hidráulica no mundo ATUALIZADO MIRANDAENERGIA HIDRÁULICA NO MUNDO
Norte64 - 66 %
Nordeste3 – 4 %
Sul21 %
Sudeste8 %
C. Oeste2 – 3 %
Distribuição Geográfica do Potencial a Aproveitar
Energia hidráulica no BrasilATUALIZAR AMILCARENERGIA HIDRÁULICA NO BRASIL
Potencial Total 261 GW (*)Operação/Construção 30%Inventariado/Estimado 70%
RESULTADO CONSOLIDADO POR FONTE DAS CONTRATAÇÕES NOS LEILÕES DE ENERGIA NOVA [ EM MW ]
2.039
1.274
2.010
549
1.736
3.670
3.1503.300
2.2991.935
-
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
1º LEN 2º LEN 3º LEN 1º FA 4º LEN 5º LEN STANTONIO
JIRAU 1º LER 6º LEN 7º LEN
HIDRO PCH BIOMASSA GÁS NATURALGÁS NATURAL LIQUEFEITO GÁS DE PROCESSO ÓLEO DIESEL CARVÃO MINERALÓLEO COMBUSTÍVEL
5.637
Renovável[15.026 MW]
54%
Fóssil[12.575 MW]
46%
LEILÃO DE ENERGIA NOVA (A-5) - 30/SET/2008USINAS HABILITADAS COM LICENÇA AMBIENTAL
FONTE USINAS OFERTA (MW) % OFERTARENOVÁVEIS 54 2.836 11,2%Bagaço de Cana 28 1.411 5,6%Outras Biomassas 5 220 0,9%Eólica 17 846 3,4%PCH 3 10 0,0%UHE 1 350 1,4%FÓSSEIS 92 22.416 88,8%Óleo Combustível 63 11.538 45,7%Gás Natural 18 5.078 20,1%Carvão Mineral 9 4.901 19,4%Coque de Petróleo 2 900 3,6%TOTAL 146 25.252 100,0%
MAI/2008 DEZ/2017
Fontes Renováveis: 87%
Hidrelétricas = 82%Fontes Alternativas = 5%
ÓLEO COMBUSTÍVEL
0,9%ÓLEO DIESEL
1,1%
CARVÃO MINERAL
1,4%
EÓLICA0,3%
BIOMASSA1,0%
HIDRO81,9% GÁS NATURAL
6,8%
VAPOR0,3%
PCH4,0%
NUCLEAR2,0%
GÁS DE PROCESSO
0,2%
UTE INDICATIVA
0,6%
BIOMASSA2,7%
PCH5,0%
GÁS DE PROCESSO
0,4%NUCLEAR
2,2%
FA INDICATIVA0,4%
HIDRO70,9%
VAPOR0,2%
GÁS NATURAL7,9%
CARVÃO MINERAL
2,1%
ÓLEO COMBUSTÍVEL
5,7%ÓLEO DIESEL
1,0%
EÓLICA0,9%
Fontes Renováveis: 80 %
Hidrelétricas = 71%Fontes Alternativas = 9%
MATRIZ DE OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA 2008-2017
ESTUDOS DE INVENTÁRIO EM ANDAMENTO
REGIÃO NORTE / CENTRO OESTE REGIÃO SUL
ESTUDOS DE INVENTÁRIO EM ANDAMENTO PELA EPE
ESTUDOS DE INVENTÁRIO EM ANDAMENTOESTUDOS DE INVENTÁRIO EM ANDAMENTO PELA EPE
Estudo Potência (MW)
Sucunduri 472Aripuanã 1.785Juruena 8.183Araguaia 2.523Tibagi 900Branco 1.277Jari 1.401Trombetas 4.938Total 21.479
Cadastrados ANEEL
24.994 MW
Realizados pela EPE
21.479 MW
TOTAL INVENTÁRIOS
46.473 MW
Tocantins e
Formadores do Tocantins
Parnaíba
Paranaíba
Paraíba do Sul
Doce
Tapajós
Araguaia
UruguaiIguaçu
Tibagi
Teles Pires
ESTUDOS DE AAIs
Rio Teles PiresUHE SÃO MANOEL – 730 MWUHE SINOP – 410 MWUHE TELES PIRES – 1450 MW
Rio ApiacásFOZ DO APIACÁS – 271 MW
Total: 2.861 MW
ATUALIZADO MIRANDAESTUDOS DE VIABILIDADE NA EPE
ATUALIZADO MIRANDAESTUDOS DE VIABILIDADE COM REGISTRO ATIVO NA
ANEEL (INCLUSIVE ESTUDOS EPE)
FASE QUANTIDADE POTÊNCIA (MW)
FASE DE ACEITE 4 397
FASE DE ANÁLISE 7 11.893
FASE DE ELABORAÇÃO 146 10.705
ANÁLISE NÃO INICIADA 4 2.320
Total 161 25.315
Fonte: Relatório SGH - ANEEL 27/04/2009
16,00%
0,25%
25,00%59,00%
UC
Usinas existentes (0,22%) eplanejadas (0,03%)Terras Indígenas
Outros
Bioma Amazônico – Áreas Ocupadas
INDICADORES SÓCIO-AMBIENTAIS
AHE BELO MONTE
Fontes: Eletrobrás, Eletronorte, EPE, Leme Engenharia
AHE BELO MONTEEMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA
AHE BELO MONTE
Potência instalada: 11.233 MW
Energia firme: 4.796 MW médios
Tipos de turbinas:Casa de força principal: turbina FrancisCasa de força complementar: turbina bulbo
Leilão previsto para fim de 2009 e início da operação comercial em 2014
HIDRELÉTRICAS MAIORES QUE 1.000 MW
USINAS ESTÁGIO ÁREA RESERV.(km2)
CAP. INSTALADA (MW)
ÁREA/CAPACIDADE(km2/MW)
Serra da Mesa Operação 1.784 1.275 1,40Porto Primavera Operação 2.140 1.540 1,39
Itaparica Operação 828 1.480 0,56Estreito Construção 590 1.087 0,54Tucuruí Operação 2.430 8.325 0,29
Salto Caxias Operação 141 1.240 0,11Itá Operação 141 1.450 0,10
Itaipu Operação 1.342 14.000 0,10Santo Antonio Construção 271 3.150 0,09
Jirau Construção 258 3.300 0,08Machadinho Operação 79 1.140 0,07
Segredo Operação 81 1.260 0,06Belo Monte Viabilidade 516 11.233 0,05
Xingó Operação 60 3.162 0,02Quadro extraído de apresentação da Eletrobrás na EPE em junho/2009
ANAPUANAPU
SENADOR JOSSENADOR JOSÉÉPORFPORFÍÍRIORIO
ALTAMIRAALTAMIRA
ALTAMIRAALTAMIRA
BRASILBRASILNOVONOVOBRASILBRASILNOVONOVO
ALTAMIRAALTAMIRA
ALTAMIRAALTAMIRAV. DO XINGV. DO XINGÚÚV. DO XINGUV. DO XINGU
SENADOR JOSSENADOR JOSÉÉPORFPORFÍÍRIORIO
ANAPUANAPU
ANAPUANAPUANAPUANAPU
ÁÁREA INDIGENAREA INDIGENAPAQUIPAQUIÇÇAMBAAMBA
Rod. Transamazônica
Rod. TransamazônicaP/ Marab
P/ Marabáá
p/ Itaitubap/ Itaituba
p/ Vitp/ Vitóóriariado Xingudo Xingu
Trans Trans Assurini
Assurini
ALTAMIRAALTAMIRAALTAMIRAALTAMIRA
ReservatReservatóório do rio do Estudo AnteriorEstudo Anterior
ReservatReservatóório dorio doEstudo AtualEstudo Atual
Barramento PrincipalBarramento Principal(S(Síítio tio PimentalPimental))
VertedouroVertedouro ComplementarComplementar(S(Síítio Bela Vista)tio Bela Vista)
Usina PrincipalUsina Principal(S(Síítio Belo Monte)tio Belo Monte)
Desenho extraDesenho extraíído de apresentado de apresentaçção da Eletrobrão da Eletrobráás na EPE em junho/2009s na EPE em junho/2009
Estudos de Viabilidade de Engenharia Estudos Anos 80/90 x Estudos Atuais
Estudos de Engenharia Anos 80 e 90 Estudos Atuais (Revisão Estudos de Viabilidade)*
Potência instalada: 11.000 MW Potência instalada: 11.233 MW
Não havia previsão de transmissão de energia para a cidade de Altamira
Prevista transmissão de energia para a SE Altamira, a partir da Casa de Força Complementar
Área de inundação: 1.225 km2 Área de inundação: 516 km2
Inundada parte do rio Bacajá e parte das TIs Paquiçamba, Arara da Volta Grande e Trincheira Bacajá
Não há inundação do rio Bacajá e de Terras Indígenas
*Em an*Em anáálise pela ANEEL.lise pela ANEEL.Fonte: EletrobrFonte: Eletrobráás, 2009s, 2009
AHE BELO MONTE
AHE BELO MONTEPRINCIPAIS BENEFÍCIOS
AHE BELO MONTEPRINCIPAIS BENEFÍCOS
AHE BELO MONTECOMPENSAÇÃO FINANCEIRA
Altamira, Vitória do Xingu e Brasil Novo receberão a Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos para Fins de Geração de Energia Elétrica
O valor da Compensação Financeira para Altamira (cerca de R$ 35 milhões / ano) representará mais da metade do que hoje é arrecadado (cerca de R$ 63 milhões)
No caso de Vitória do Xingu, os valores da compensação por ano representarão quase quatro vezes a receita anual total do município
O estado do Pará receberá anualmente R$ 65.280.341,00
Fonte: Eletrobrás, 2009
ENERGIA EÓLICA
maior
potencial
Áreas de maior potencial
• Norte faixa litorânea de Amapá e Pará
• Nordeste faixa litorânea de Maranhão,
Piauí, Ceará e Rio Grande do
Norte e chapadas na Bahia
• Sudeste Norte de Minas Gerais e litoral
do espírito Santo e Norte
fluminense
• Sul regiões litorâneas,
principalmente Rio Grande do Sul e
oeste do Paraná e Santa Catarina
• Centro-Oeste áreas elevadas do Mato Grosso e
região da fronteira com o Paraguai
Potencial eólico brasileiro
0
100
200
300
400
2003 2004 2005 2006 2007 2008Fontes: Atlas de Energia Elétrica, 2ª
ed.. Brasília: ANEEL, 2005.
World Wind Energy
Report
2008. Bonn, Germany: WWEA, 2009
O Brasil está
começando a explorar seu potencial eólico...
Evolução da capacidade instalada no Brasil, 2003‐2008
MW
22 M
W
236,9 MW
338,5 MW
LEILÃO DE ENERGIA DE RESERVA - EÓLICA (2009)
25 de NovembroQUANDO
OBJETIVO Aumentar o nível de segurança do SIN
DIRETRIZESDecreto nº 6.353, de 16 de Janeiro de 2008Portaria MME n° 211, de 29 de Maio de 2009Nota Técnica EPE-DEE n° 014/2009-r0 (Maio de 2009)
COMOContratar, por 20 anos, energia além do total demandado
pelas distribui-doras e consumidores livres partir de 1º de Julho de 2012
QUEM PAGA Todos os consumidores através de encargos
QUEM CONTRATA CCEE como representante dos consumidores
20
45
54
75
153
413
625
1.575
2.743
2.894
4.745
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000
Paraíba
Rio de Janeiro
Sergipe
Santa Catarina
Espírito Santo
Piauí
Paraná
Bahia
Ceará
Rio Grande do Sul
Rio Grande do Norte
Cadastramento de projetos na EPE para o leilão de 25/11/2009
Fonte: EPE
13.341 MW em 441 empreendimentos[MW]
Sudeste1,5%
Nordeste71,6%
Sul26,9%
Região
MW
Nordeste
9.549Sul
3.594
Sudeste
198
A potência dos empreendimentos localizados no Nordeste
correspondeu a mais de 70% do total cadastrado na EPE
Fonte: EPE
Cadastramento de projetos na EPE para o leilão de 25/11/2009
139
2.248
8.000
2.149
806
18
118
262
37
6
1
10
100
1.000
10.000
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 51
10
100
1.000
Potência, MW N° de projetos
Grupo 1
projetos com potência < 10 MWGrupo 2 potência entre 10 e 25 MWGrupo 3 potência entre 25 e 50 MWGrupo 4 potência entre 50 e 100 MWGrupo 5 potência > 100 MW
Cadastramento de projetos na EPE para o leilão de 25/11/2009
OKA energia que vem do Mar
A importância dos recursos offshore
90% das reservas de petróleo 80% das reservas de gás natural
Reservas
90% da produção de petróleo 70% da produção de gás natural
Produção
Cerca de 35% da oferta de energia primária na Matriz Energética brasileira tem origem no Mar
Reservas Provadas Reservas Totais
Petróleo Gás
Petróleo
Gás
106
bbl
109
m3
106
bbl
109
m3
Onshore 894
66,5
1.492
121,7
Offshore
11.857 297,7
19360
467,5
Total 12.751
364,2
20.852
589,2
19 anos
17 anos 31 anos
27 anos
Relação Reserva/Produção [R/P] 2008
Reservas atuais [2008] de petróleo e gás natural
Fonte: ANP
Aplicação da sísmica 2D
na Amazônia Azulchances de descobertas econômicas de petróleo e gás
Fonte: ANP (out, 2008)
Área da Amazônia Verde4.000.000 km2
Área da Amazônia Azul4.500.000 km2
Aplicação da sísmica 3D
na Amazônia Azulmelhores locações para perfuração de poços exploratórios
Fonte: ANP (out, 2008)
Dados: ANP/BDEP (01/jul/09)
Margem Equatorial
Margem Atlântica
370 poços exploratórios236 poços em desenvolvimento
1.067 poços exploratórios1.819 poços em desenvolvimento
Total de poços na Amazônia Azul1.437 poços exploratórios2.055 poços em desenvolvimento
3.492 poços
83%
17%
Exploração de petróleo e gás offshore: número de poços
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO x DEMANDA DE DERIVADOS
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Anos
mil
BPD
Produção de petróleo Demanda de derivados
3629
2676
EXPANSÃO DA OFERTAOFERTA TOTAL BRASIL: MALHA INTEGRADA (EXCLUI REGIÃO NORTE)
(58 Mm³/dia)Descobertos20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
Milh
ões d
e m³/d
ia
-2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
AnosDescobertos Importação Contingentes Recursos Não Descobertos
Não Descoberto (26 Mm³/dia)
(17 Mm³/dia)Contingentes
Bolívia: 30 Mm³/dia
GNL: 35 Mm³/dia
(65 Mm³/dia)Capacidade de Importação
Térmicas Bicombustíveis
BALANÇO DA OFERTA E DEMANDA DE GÁS NATURAL NO BRASIL MALHA INTEGRADA (cenário referência)
Demanda Não-Termelétrica
Térmicas a Gás
Oferta Total sem Recursos
Não Descobertos
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Anos
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Milh
ões
m3 /d
ia
Demanda Não-Termelétrica Térmicas a Gás Térmicas Bicombustíveis
Oferta Total Oferta S/Recursos Não Descobertos
Oferta Total
Ministério de Minas e Energia