Transparência
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REVISTA SEMANAL ↘ 08.10 - 14.10_2012
Revista de Imprensa15-10-2012
1. (PT) - Público, 09/10/2012, Nome sugerido por ministra da Justiça ganha corrida a procuradora-geral 1
2. (PT) - Jornal de Negócios, 09/10/2012, ACP alarga queixa contra ex-governantes a abuso de poder ecorrupção passiva
4
3. (PT) - i, 09/10/2012, Joana Marques Vidal é a nova procuradora-geral da República 7
4. (PT) - Diário Económico, 09/10/2012, Joana Marques Vidal é a nova Procuradora Geral da República 10
5. (PT) - Diário de Notícias, 09/10/2012, Joana, a nova comandante do combate ao crime em Portugal 13
6. (PT) - Público, 10/10/2012, MP arquiva suspeitas de juízes sobre Sócrates 16
7. (PT) - Diário de Notícias, 10/10/2012, ACP alarga queixa contra ex-ministros 17
8. (PT) - Sábado, 11/10/2012, Acusado de fraude fiscal 18
9. (PT) - Jornal de Notícias, 11/10/2012, Julgamento de juíza muito perto do fim 19
10. (PT) - Jornal de Notícias, 11/10/2012, Dirceu condenado por corrupção 20
11. (PT) - i, 11/10/2012, Supremo condena ex-governador da Casa Civil do Brasil 21
12. (PT) - i, 11/10/2012, Passos recusa levantar segredo de Estado a Silva Carvalho 22
13. (PT) - Diário Económico, 11/10/2012, Recurso de Vale e Azevedo sobre extradição recusado 24
14. (PT) - Diário do Sul, 11/10/2012, Fiscalizar financiamento dos partidos políticos é prioritário para evitarcorrupção
25
15. (PT) - Diário de Notícias, 11/10/2012, Fiscalizar dinheiros dos partidos 26
16. (PT) - Diário de Notícias, 11/10/2012, Advogados de ex-espião admite fim do processo 27
17. (PT) - Correio da Manhã, 11/10/2012, Cerco a Lula com Dirceu condenado 29
18. (PT) - Sol, 12/10/2012, Dirceu condenado no mensalão 30
19. (PT) - Público, 12/10/2012, Defesa de ex-director das secretas faz novo pedido para levantar segredo deEstado
31
20. (PT) - Jornal de Notícias, 12/10/2012, Judiciária apreendeu 63 mil euros em casa de Bragança Fernandes 32
21. (PT) - Jornal de Negócios - Weekend, 12/10/2012, José Dirceu - o poderoso chefão 35
22. (PT) - Diário de Notícias, 12/10/2012, Dono da Conforlimpa suspeito de ´limpar´ 40 milhões de euros 38
23. (PT) - Bola, 12/10/2012, Presidente detido na Conforlimpa 39
24. (PT) - Jornal de Notícias, 13/10/2012, Nova PGR quer devolver confiança ao sistema judicial 40
25. (PT) - i, 13/10/2012, Joana Marques Vidal toma posse como PGR 41
26. (PT) - Expresso, 13/10/2012, Supremo defende prisão de Isaltino 42
27. (PT) - Expresso, 13/10/2012, Sentença histórica emociona o Brasil 44
28. (PT) - Expresso, 13/10/2012, "Desde 1993 que não há uma inspeção À Polícia Judiciária"- Entrevista aFernando Pinto Monteiro
46
29. (PT) - Diário do Minho, 13/10/2012, Investigação à corrupção aumentou 80 por cento 49
30. (PT) - Diário de Notícias, 13/10/2012, Juiz decretou prisão preventiva para o presidente da Conforlimpa 50
31. (PT) - Correio da Manhã, 13/10/2012, Presidente exige mudanças no MP 51
32. (PT) - Diário de Notícias, 14/10/2012, Fisco reconhece que Isaltino Morais já pagou as dívidas que ocondenaram
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A procuradora-geral adjunta Joana Marques Vidal é actualmente da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima
Nome sugerido por ministra da Justiça ganha corrida a procuradora-geral
A procuradora Joana Marques Vi-
dal, 56 anos, é a primeira mulher
a liderar a Procuradoria-Geral da
República (PGR), anunciou ontem
o Presidente da República, Cavaco
Silva, em comunicado. No último
dia do mandato do actual procura-
dor-geral, Fernando Pinto Montei-
ro, fi cou a saber-se que a tomada
de posse de Joana Marques Vidal
ocorre na próxima sexta-feira. Até
lá, a procuradoria fi ca entregue à
actual vice-procuradora-geral, Isa-
bel São Marcos.
Joana Marques Vidal, que fez a
sua carreira no Ministério Público,
é dada como uma escolha da mi-
nistra da Justiça, Paula Teixeira da
Cruz, que tem uma admiração pes-
soal pela magistrada, a qual preside
desde 2010 à Associação Portuguesa
de Apoio à Vítima (APAV). As duas
estiveram ao mesmo tempo no Con-
selho Superior do Ministério Públi-
co (CSMP), o órgão que tutela esta
magistratura. A escolha agradou a
vários procuradores ouvidos pelo
PÚBLICO, que destacaram a deter-
minação e a sobriedade da magistra-
da. Também o Sindicato dos Magis-
trados do Ministério Público (SMPP)
aplaudiu a escolha.
Fonte oficial do Ministério da
Justiça garante que Joana Marques
Vidal fazia parte da única lista que
o Governo entregou ao Presidente
da República. No Ministério Público
chegou a ser dada como certa a no-
meação do actual procurador-geral
distrital de Coimbra, Euclides Dâ-
maso, que terá chegado até à fase
fi nal da selecção. Já o juiz do Supre-
mo Tribunal de Justiça, Henriques
Gaspar, um nome que agradaria a
Belém, não chegou a ser apresen-
tado a Cavaco Silva. O Governo terá
afastado essa hipótese, por causa do
alegado envolvimento do magistra-
do na invalidação das escutas que
apanharam José Sócrates no proces-
so Face Oculta.
Em comunicado, o SMMP des-
tacando “a grande competência,
verticalidade e independência” da
A procuradora Joana Marques Vidal é a primeira mulher a liderar o Ministério Público. O nome foi bem recebido naquela magistratura, onde lhe destacam a determinação e a independência
procuradora Joana Marques Vidal,
“desde sempre comprometida com
os princípios fundamentais carac-
terizadores desta magistratura, no-
meadamente a autonomia dos seus
magistrados e as competências do
Conselho Superior do Ministério Pú-
blico”. E acrescenta: “Sendo bem
conhecedora do Ministério Público
tem todas as capacidades para pro-
mover as mudanças necessárias e,
com os seus magistrados, a coragem
e a força para levar esta magistratu-
ra a assumir integral e efi cazmente
todas as suas funções”.
Mulheres no topo do MPAntónio Barradas Leitão, membro
permanente do CSMP, considera
boa a escolha de Joana Marques Vi-
dal. “Sempre foi uma defensora de
um Ministério Público autónomo e
democrático. Por outro lado é uma
pessoa insuspeita de ter qualquer
ligação ao poder político”, realça
Barradas Leitão.
Joana Marques Vidal é a primei-
ra mulher a liderar o Ministério
Público, uma magistratura que já
tem vários rostos feminimos nos
principais lugares chave. O mesmo
não acontece na judicatura onde
no topo da carreira predominam
os homens.
Entre os quatro procuradores-
gerais distritais existentes no país
dois são mulheres, Francisca Van
Dunem e Maria Raquel Almeida Fer-
reira, responsáveis, respectivamen-
te pelo distrito judicial de Lisboa e
pelo do Porto. Nos vários departa-
mentos de acção penal do país, que
concentram os processos de maior
complexidade nas principais áreas
urbanas, também não faltam mu-
lheres. Cândida Almeida lidera há
vários anos a estrutura especiali-
zada na criminalidade violenta e
organizada e Maria José Morgado
o Departamento de Investigação e
Acção Penal de Lisboa.
Fernando Pinto Monteiro recu-
sou-se ontem a comentar a escolha
da sua sucessora. “Nunca comentei
nem vou comentar as decisões do
senhor Presidente da República”,
afi rmou o procurador-geral cessante
ao PÚBLICO.
Justiça Mariana Oliveira
PERFIL JOANA MARQUES VIDAL
A magistratura parece estar-lhe nos genes. O pai, José Marques Vidal, é um juiz jubilado, que chegou ao
Supremo Tribunal Administrativo e passou pela direcção da Polícia Judiciária num dos Governos de Cavaco Silva. O irmão, João, é procurador da República e destacou-se com a investigação do processo Face Oculta. Joana Marques Vidal, 56 anos, está no Ministério Público há 33 anos. Chegou ao topo da carreira, como procuradora-geral adjunta, em 2004. Apesar de se ter destacado no Direito
de Família e Menores, neste momento era representante do Ministério Público na Secção Regional dos Açores do Tribunal de Contas, um cargo que acumulava, como é habitual, com a auditoria jurídica do representante da República naquela região. Interventiva e determinada, preside desde 2010 à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV). No Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, Joana Marques Vidal ocupou vários lugares, tendo presidido à Assembleia Geral no tempo em
que a estrutura era liderada por António Cluny.
Natural de Águeda, Joana Marques Vidal tirou o curso na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, uma licenciatura que terminou em Julho de 1978. Estagiou em Coimbra e passou depois por Vila Viçosa, Seixal e Cascais. Foi procuradora coordenadora no Tribunal de Família e Menores de Lisboa, a área em que se especializou, tendo sido igualmente presidente de uma Comissão de Protecção de Menores, em Cascais. Foi neste
Genes de uma magistrada que se destacou na área do Direito de Família e Menor
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a (APAV)
DR
O mandato de seis anos de Pinto
Monteiro na Procuradoria-Geral da
República (PGR) fi ca marcado pelo
combate à corrupção. A prioridade,
que o próprio fez questão de salien-
tar por várias vezes, é a mais desta-
cada nos vários quadrantes da Justi-
ça. “Não tenho dúvidas de que uma
das marcas de destaque que deixa
na PGR é o do combate que travou
contra a corrupção, como priorida-
de, colocando todos os meios de que
dispunha ao serviço da investigação
do Ministério Público (MP). O balan-
ço do mandato é positivo”, refere ao
PÚBLICO o constitucionalista Germa-
no Marques da Silva.
Também o presidente da Associa-
ção Juízes pela Cidadania, Rui Ran-
gel, faz questão de sublinhar a “luta”
de Pinto Monteiro “contra a corrup-
ção”. O juiz-desembargador salienta
ainda a prioridade dada, no âmbito
da política criminal, à investigação
da violência nas escolas, à violência
doméstica e aos maus-tratos a idosos.
“As prioridades estabelecidas nestas
matérias são de um digno destaque
num mandato que foi francamente
positivo”, considera Rui Rangel.
Quem também sublinha a deman-
da contra a corrupção é o bastonário
da Ordem dos Advogados, Marinho
Pinto. “Fez um grande combate à cor-
rupção com os poderes que tinha”,
sublinha o bastonário, criticando “a
saga que o Sindicato dos Magistra-
dos do Ministério Público (SMMP) e
o Governo moveram contra” Pinto
Monteiro. “O corporativismo daque-
les que nunca o aceitaram por não
ser um procurador e o quiseram de-
mitir, bem como a existência por si
só de um sindicato de magistrados é
uma das origens da degradação da
justiça”, critica ainda. O bastonário
lembra também que Pinto Monteiro
“não fez tudo que pretendia” porque
se “deparou com obstáculos que são
impensáveis num Estado democráti-
co de direito”, apontando mais uma
vez a “oposição existente dentro do
próprio MP”. Pinto Monteiro quei-
xou-se recentemente de uma “feroz
oposição interna e externa” e de-
fendeu um MP “longe da política” e
“fora dos sindicatos”. Marinho Pinto
Além de provar o amor ao
Ministério Público, tal como
exigia a ministra, Joana Marques
Vidal enfrenta também a
árdua tarefa de estabilizar a
instituição e de conferir uma
maior credibilidade e efi ciência
à sua actuação. Nada fácil como
se viu com Pinto Monteiro, mas
com a diferença de que a nova
procuradora-geral representa
precisamente a antítese do perfi l
do seu antecessor, não lhe sendo
conhecidos anticorpos ou focos de
oposição.
A questão é que não lhe são
também reconhecidas outras
especiais qualifi cações para o
cargo. Além de uma carreira
dominada pela intervenção na
área de família e menores, a sua
indigitação parece derivar de
uma escolha pessoal da ministra
da Justiça, apostando tudo em
alguém que conhece e num
processo que contrasta também
em absoluto com a anterior
indigitação.
Ao contrário do seu antecessor,
a nova PGR parte, portanto, sem
mácula nem anticorpos, mas
com um acumulado de desafi os
que não auguram tarefa fácil. O
primeiro será já a escolha do perfi l
para seu vice, cargo da maior
importância para o sucesso da
missão como se tem confi rmado
com os seus antecessores.
Acresce o facto de pertencer
a uma família de magistrados.
Embora aposentado, o pai, que
dirigiu a Judiciária e foi vice-
procurador geral de Arala Chaves,
é visto como ainda infl uente
nos meios judiciais e policiais.
A tentação para ser vista como
permeável à sua infl uência é real.
Depois de José Sócrates
ter exigido alguém que fosse
capaz de “partir a espinha” aos
magistrados, o actual Governo
pede apenas amor, mas é evidente
que a liderança da PGR não é só,
nem principalmente, uma questão
de afectos. Mesmo que se conte
com todo o apoio da família.
Pinto Monteiro elogiado pelo combate à corrupção
não tem dúvidas de que “uma das
grandes conquistas de Pinto Montei-
ro, “que foi um juiz notável durante
40 anos”, foi ter evitado “a partida-
rização da PGR, apesar de não ter
conseguido evitar a partidarização
do MP”.
A animosidade entre Pinto Mon-
teiro e o SMMP é outra das marcas
fortes do mandato. O presidente do
SMMP, Rui Cardoso, não quis ontem
tecer mais comentários remetendo
para declarações anteriores. Num
artigo publicado na semana passa-
do no sítio do SMMP, Rui Cardoso
acusa Pinto Monteiro de ter causado
“estragos” à PGR, de se ter “demitido
das suas mais primaciais funções”,
de “manchar a honra dos magistra-
dos do MP” e de deixar o “péssimo
legado de um pobre reinado”.
O mandato de Pinto Monteiro foi
pautado por inúmeros casos con-
turbados de grande mediatismo e
amiúde ligados à política como o
arquivamento das escutas ao ex-
primeiro-ministro José Sócrates no
processo Face Oculta, os processos
disciplinares aos procurados do caso
Freeport que lamentaram não terem
conseguido fazer todas as perguntas
a Sócrates, o processo dos submari-
nos, o caso Apito Dourado e o pro-
cesso Furacão.
Pinto Monteiro agitou o sector
judicial em 2010 quando, para re-
clamar mais poderes no âmbito do
Estatuto do Ministério Público, dis-
se que tinha os mesmos poderes da
“rainha de Inglaterra”. Nessa altura,
a actual directora do Departamento
Central de Investigação e Acção Pe-
nal, Cândida Almeida, acusou-o de
ter um “projecto pessoal”.
A tensão com os sindicatos é igual-
mente destacada pelo presidente do
Sindicato dos Funcionários Judiciais,
Fernando Jorge. “Nunca geriu bem
essa relação. E isso teve efeitos muito
negativos”, refere. Também o pre-
sidente da Associação Sindical dos
Funcionários de Investigação Cri-
minal da Polícia Judiciária (PJ), Car-
los Garcia, diz que Pinto Monteiro
“não vai deixar saudades” e que o
seu mandato não teve aspectos posi-
tivos. Numa última entrevista, Pinto
Monteiro voltou a dizer que existem
escutas telefónicas ilegais feitas por
inspectores da PJ.
“Nunca comentei, nem comento decisões do senhor Presidente da República”Fernando Pinto MonteiroProcurador-geral da República cessante
A provados afectos
Comentário José Augusto Moreira
Pedro Sales Dias
O QUE ELES DIZEM
“Joana Marques Vidal sabe do que fala quando se trata do Ministério Público. Esteve como directora-adjunta do Centro de Estudos Judiciários e tem uma noção muito abrangente da Justiça”
Mouraz LopesPresidente da Associação Sindical de Juízes
“É uma magistrada do Ministério Público de grande competência, verticalidade e independência”
Rui CardosoAssociação Sindical dos Magistrados do Ministério Público
“Tem competência, é muito conceituada e conhece muito bem o Ministério Público”.Fernando JorgeSindicato dos Funcionários Judiciais
“É uma excelente escolha, quer pelo seu perfil profissional, comprovado em competência e isenção, quer pelas suas qualidades pessoais e de cidadã”Carlos CésarPresidente do Governo Regional dos Açores
esâmbito que participou em diversas comissões legislativas, tendo sido membro do grupo que redigiu a Lei Tutelar Educativa e da comissão que redigiu as últimas alterações da legislação da adopção. Esteve como directora adjunta no Centro de Estudos Judiciários, onde são formados os magistrados e, entre Janeiro de 1999 e Janeiro de 2002, foi vogal do Conselho Superior do Ministério Público. Nessa altura foi colega de Paula Teixeira da Cruz, que ocupava funções idênticas. M.O.
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PROCURADORIAJOANA MARQUES VIDAL, PRESIDENTE DA APAV, SUBSTITUI PINTO MONTEIRO À FRENTE DA PGRPortugal, 4/5
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Inês David [email protected]
A procuradora adjunta, JoanaMarques Vidal, é a nova Procu-radora-Geral da República(PGR), tornando-se na pri-meira mulher a chefiar o Mi-nistério Público português. Onome foi ontem ao início danoite anunciado pelo Presi-dente da República na páginaoficial, um dia antes de PintoMonteiro terminar o seu polé-mico mandato de seis anos naliderança da estrutura.
Depois de divergências entreBelém e S. Bento sobre o nome aindicar (a proposta é do Gover-no mas a nomeação é de Cava-co), a procuradora geral adjuntareuniu o consenso. Joana Mar-ques Vidal toma posse no próxi-mo dia 12, sexta-feira, 33 anosdepois de se ter iniciado na ma-gistratura.
“Completando-se amanhã[hoje], 9 de Outubro, os seisanos do mandato do actual Pro-curador-Geral da República, oGoverno propôs a nomeação[...] da Procuradora-Geral Ad-junta Dra. Joana Marques Vi-dal”, lê-se na nota da Presidên-cia, acrescentando que o nome“mereceu o acordo” de Cavaco.Joana Marques Vidal, filha doconhecido juiz jubilado JoséMarques Vidal, ex-director daPolícia Judiciária (PJ) no gover-no de Cavaco Silva, reúne tam-bém o consenso do CDS e doMinistério Público, segundodisseram ontem ao Diário Eco-nómico fontes da magistratura.Este apoio era visto tanto porBelém, como por S. Bento comofundamental, uma vez que osúltimos anos de mandato dePinto Monteiro ficaram marca-dos por um clima de quase per-manente tensão com o sindicatoque representa os procuradores.Um dos desafios da nova PGRserá, precisamente, o de apazi-guar este clima de tensão (vertexto ao lado).
As divergências entre Belém eGoverno na escolha de umnome estavam a atrasar o pro-cesso de nomeação. Perante o
risco de um vazio na estrutura -Pinto Monteiro deixou claro quesairia hoje mesmo que não hou-vesse um sucessor - Cavaco Sil-va apressou nos últimos dias oprocesso, tentando consensua-lizar a nomeação com PassosCoelho. Tanto Belém, como oMinistério Público entendiam
que um vazio no cargo por mui-to “fragilizaria” o arranque domandato do novo PGR.
Hoje, é o último dia de PintoMonteiro na PGR, num manda-to que fica marcado por algu-mas polémicas com a classe e,também, com as suas queixasde que não tinha poderes sufi-cientes. Pinto Monteiro, juiz decarreira, não colhia o agradodos procuradores e chegou a di-zer que tinha os poderes da“Rainha de Inglaterra”. Decla-ração que levou a então vice-presidente do PSD e agora mi-nistra da Justiça a dizer quePinto Monteiro devia abando-nar o mandato. O ainda PGRnão o fez e, inclusive, manteve-se na procuradoria mesmo de-pois de ter completado a idade-limite para a jubilação. O seumandato de seis anos fica mar-cado por processos polémicosque envolveram o ex-primeiro-ministro, como foi o caso doFreeport e do Face Oculta, bemcomo da Universidade Indepen-dente. As suspeitas de politiza-ção da justiça e de demora nasinvestigações foram algumas dascríticas lançadas. Ontem, PintoMonteiro recusou-se a comentara nomeação de Joana MarquesVidal para liderança máxima doMinistério Público.
Ex-presidente da AssociaçãoPortuguesa de Apoio à Vítima(APAV), a futura PGR é procura-dora há 33 anos e encaixa noperfil que o Sindicato dos Magis-trados do Ministério Público ti-nha pedido, isto é, uma pessoaque conhecesse bem a estrutura.A ministra da Justiça tinha tam-bém dito que o próximo PGRserá alguém que “ame o Minis-tério Público”. Joana MarquesVidal foi vogal do Conselho Su-perior do Ministério Público edirectora-adjunta do Centro deEstudos Judiciários. É aindairmã de João Marques Vidal, umdos procuradores que represen-tam o MP no julgamento do pro-cesso “Face Oculta”, em que sãoarguidos, entre outros, o empre-sário do ramo da sucata ManuelGodinho e o ex-ministro Ar-mando Vara. ■ Com A.P.
Joana Marques Vidalé a nova ProcuradoraGeral da RepúblicaProcuradora-adjunta reuniu o consenso de Cavaco Silva, Passos Coelho e doMP. Toma posse sexta-feira e é a primeira mulher a liderar esta magistratura.
Os próximosMega-processos transitampara a nova líderdo Ministério Público.
Apaziguar a relação entre osmagistrados e a Procuradoria,afastar suspeitas de politizaçãoe fazer do combate à criminali-dade económico-financeiraum objectivo são três dos prin-cipais desafios do novo PGR.Que terá também que bater-sepela reforma do estatuto, reor-ganizando toda a estrutura.
1APAZIGUAR O MINISTÉRIOPÚBLICO E ARRUMAR ACASAPinto Monteiro viveu quasetodo o mandato em clima de
O Procurador-Geralda República, como jávem sendo dito, tem ospoderes da Rainha deInglaterra.
Eu próprio tenhomuitas dúvidas que nãotenha telefones sobescuta. Penso quetenho um telefone sobescuta. Às vezes faz unsbarulhos esquisitos.
Existe hoje uma‘interferência’ do poderexecutivo no poderjudicial e que consiste,fundamentalmente,em resolver problemaspolíticos através deprocessos judiciais.
Pinto MonteiroProcurador-Geral da República
“AS POLÉMICAS DO PGR
Com o GovernoPinto Monteiro queixou-se de teros poderes da “Rainha deInglaterra” e foi criticada porvários sectores. A ministra daJustiça recusou-se a aumentar--lhe os poderes e o Sindicato dosMagistrados do MP acusou o PGRde não fazer uso dos poderese competências que tem.
1
Com o sindicatoFoi a maior ‘guerra’ de PintoMonteiro. Muito por causa do casoFreeport. Os procuradoresdisseram que não ouviram JoséSócrates por falta de tempo, oPGR negou e o Sindicato voltoua acusar Pinto Monteiro. Foi nestaaltura que foram lançadassuspeitas de politização.
2
Escutas de SócratesNo âmbito do processo FaceOculta, que também envolviao nome do ex-primeiro-ministro,o PGR volta a proferir declaraçõespolémicas ao dizer que osintervenientes deviam terpermitido que se ouvissem asescutas porque davam “para rir”.
3
Com o ConselhoPinto Monteiro sempre criticouo facto de o Conselho Superiordo Ministério Público ter muitospoderes, nomeadamente umapalavra a dizer na nomeaçãoda directora do DCIAP. PintoMonteiro queria ter totaispoderes na escolha da sua equipamais directa.
4
PERFIL
33 anos deexperiência no MPActual auditora jurídica doRepresentante da República paraa Região Autónoma dos Açorese, em acumulação, magistradado MP no Tribunal de Contas,em Ponta Delgada, JoanaMarques Vidal é a nova PGR.Licenciou-se em Direito pelaFaculdade da Universidade, em1978 e um ano depois exerceuas funções de delegada doProcurador nas comarcas de VilaViçosa, Seixal e Cascais.Foi vogal do Conselho Superiordo Ministério Público e directora-adjunta do CEJ. Foi presidenteda APAV e tem uma vastaexperiência na protecçãode menores.
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Corte: 2 de 3ID: 44137917 09-10-2012Paulo Figueiredo
desafios da nova líder do Ministério Públicotensão com o Sindicato dosMagistrados do Ministério Pú-blico (SMMP). Primeiro, comJoão Palma. Agora, com RuiCardoso. O SMMP sempre acu-sou o PGR de não exercer ascompetências que lhe são atri-buídas e Pinto Monteiro queriaver os membros do sindicatofora do Conselho Superior daMagistratura. O próximo PGRterá de apaziguar a relação daclasse com a Procuradoria ereorganizar a estrutura, comnovos modelos de coordena-ção, como querem os magis-trados.
2AFASTAR SUSPEITASDE POLITIZAÇÃO DO MP
Tem sido uma das críticas im-plícitas feitas a Pinto Monteiro,sobretudo no caso Freeport, emque se levantaram suspeitas detentativa de protecção de JoséSócrates e interferências políti-cas. O PGR já repetiu que nun-ca sofreu pressões políticas mascaberá ao novo Procurador Ge-ral credibilizar o Ministério Pú-blico, afastar essas suspeitas edevolver confiança à estrutura.
3ESTATUTO DO MINISTÉRIOPÚBLICOCom o novo Mapa Judiciário, oEstatuto dos Magistrados doMinistério Público deverá serrevisto pontualmente. Mas osmagistrados querem uma re-
forma mais profunda, que per-mita uma modernização emaior eficácia do MinistérioPública. Esta reforma será feitajá na égide do novo PGR. A mi-nistra já disse que é urgente re-forçar a autonomia da estrutu-ra que lidera as investigaçõescriminais.
4COMBATE À CORRUPÇÃOAcaba por ser sempre um dosgrandes desafios de um PGR, apar da despolitização das in-vestigações. Pinto Monteirodisse no início do seu mandatoque queria fazer do combate àcorrupção uma prioridade, apar dos maus tratos a idosos ecrianças. Mas os magistrados
querem que o novo PGR assu-ma o combate e a prevenção dacriminalidade económico-fi-nanceira (com incidência noEstado e titulares de cargos pú-blicos) como uma bandeira ecomo um objectivo.
5ESTANCAR VIOLAÇÕESDO SEGREDO DE JUSTIÇAFoi uma das dores de cabeça dePinto Monteiro. Detectar as fu-gas de informação em proces-sos/inquéritos que ainda esta-vam em segredo de Justiça. OProcurador Geral da Repúblicachegou a assumir que não tinhameios para averiguar este cri-me, declaração que mereceumuitas críticas.
6INVESTIGAÇÕES POLÉMICASPinto Monteiro sai hoje mas emcurso continuam muitos mega-processos, que passarão, agora,para as mãos do próximo PGR. É ocaso da Operação Furacão, doprocessos dos submarinos - emque se investiga o desaparecimen-to de documentos do Ministérioda Defesa à época de Paulo Portas- ou da certidão extraída do casoFreeport, a respeito de um even-tual envolvimento de José Sócra-tes. Os procuradores vão analisarse deve ser aberto inquérito ao ex-primeiro-ministro. A investiga-ção em torno de eventuais fraudesnas Parcerias Público Privadastransitam também para o novoProcurador Geral. ■ I.D.B.
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Justiça Joana Marques Vidalreúne consenso político e é a novaProcuradora-Geral da República. ➥ P18
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O Departamento Central de Investi-
gação e Acção Penal (DCIAP) não vai
reabrir o processo Freeport para apu-
rar eventuais indícios de corrupção
envolvendo o ex-primeiro-ministro
José Sócrates, tal como pretendiam
os juízes que julgaram o caso no Tri-
bunal do Montijo.
“Os magistrados, depois de anali-
sarem toda a prova cuidadosamente,
concluíram pelo arquivamento do
processo”, disse ontem ao PÚBLICO
o DCIAP através de fonte ofi cial da
Procuradoria-Geral da República.
Os procuradores consideraram não
existirem indícios sufi cientes para a
reabertura do processo.
Pinto Monteiro, que ontem cum-
priu o último dia como procurador-
geral da República, tinha enviado em
Julho à directora do DCIAP, Cândida
Almeida, todos os dados de que dis-
punha — entre eles, a cópia do acór-
dão do Tribunal do Montijo —, soli-
citando que se apurasse a eventual
intervenção de Sócrates no proces-
so. O objectivo, tal como o PÚBLICO
avançou em fi nais de Setembro, era
o de agilizar o procedimento junto
do DCIAP, para evitar mais demoras
que poderiam resultar do período de
férias judiciais que então se aproxi-
mava. Depois disso, admitiu numa
entrevista à RTP ter fi cado “surpre-
endido” com a decisão dos juízes,
que considerou “inédita”.
O Tribunal do Montijo absolveu os
dois arguidos no processo, Charles
Smith e Manuel Pedro, do crime de
extorsão, mas ordenou a extracção
de uma certidão para que fossem
apurados “fortes indícios” de corrup-
ção relativos à eventual intervenção
de Sócrates no caso e à existência de
alegados pagamentos ao então minis-
tro do Ambiente. Para essa convic-
ção contribuíram os depoimentos de
três testemunhas consideradas cre-
díveis e que referiram em tribunal
que Sócrates recebeu pagamentos
para viabilizar o projecto. O DCIAP
não deu, contudo, relevância a esses
depoimentos, por serem indirectos.
O Código de Processo Penal proíbe o
uso como prova de testemunhos de
pessoas que apenas ouviram dizer e
não presenciaram os factos.
MP arquiva suspeitas de juízes sobre Sócrates
JustiçaPedro Sales Dias
Colectivo que julgou processo Freeport alertou para “fortes indícios” de corrupção. DCIAP não vê razões para reabrir caso
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Recurso de Vale e Azevedo sobre extradição recusadoJoão Vale e Azevedo, antigo presi-dente do Benfica, viu ontem rejei-tado o recurso que apresentaracontra o mandado de extradiçãopara Portugal, de acordo com deci-são adoptada pelo tribunal Supe-rior de Londres. Em declarações àagência Lusa, Vale e Azevedo ma-nifestou, porém, a sua intenção deapresenta recurso desta decisãopara o Supremo Tribunal, últimainstância britânica.
Esta situação poderá suspendera decisão de extraditar Vale e Aze-vedo para que seja cumprido omandado de extradição emitido
pela justiça portuguesa. A emissãodo mandado ficou a dever-se aodesignado caso Dantas da Cunha,envolvendo a venda de um imóvelno Areeiro com alegada falsificaçãode documento. Neste caso, as acu-sações englobam um crime de bur-la qualificada e oito de falsificaçãode documentos.
Eleito em Outubro de 1997 para apresidência do Benfica, o advogadotornou-se alvo e protagonista de vá-rios processo judiciais a partir deNovembro de 2000, altura em quedeixou de liderar o clube da Luz. En-tre os processos encontram-se, por
exemplo, questões relativas à suapassagem pelo Benfica com acusa-ções de peculato, branqueamentode capitais e falsificação de docu-mentos ligadas às transferências dejogadores (Tahar, Scott Minto,Amaral e Gary Charles) com suspei-tas de apropriação de capitais no va-lor total de quatro milhões de euros.
Após condenações e recursos, a5 de Maio de 2008, quando a GNRse deslocou a casa de Vale e Azeve-do, o caseiro informou que este seencontrava em Londres. Desde en-tão, os esforços para fazê-lo voltara Portugal têm sido vãos. ■
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A defesa do ex-director do Servi-
ço de Informações Estratégicas de
Defesa (SIED), Jorge Silva Carvalho,
vai fazer um novo pedido para le-
vantar o segredo de Estado relati-
vamente a um conjunto de maté-
rias, apesar do primeiro-ministro
ter recusado uma primeira solici-
Defesa de ex-director das secretas faz novo pedido para levantar segredo de Estado
Justiça Mariana Oliveira
Advogados de Jorge Silva Carvalho admitem possibilidade de cliente violar segredo de Estado
tação que abarcava outros temas.
A informação foi avançada ao PÚ-
BLICO por um dos advogados de Sil-
va Carvalho, João Medeiros, que con-
sidera que a recusa de Passos Coelho,
irrecorrível, impede o seu cliente de
provar a inocência. Silva Carvalho
está acusado de seis crimes, incluin-
do violação do segredo de Estado,
corrupção passiva e abuso de poder,
por alegadamento se ter aproveitado
da sua posição nas secretas e, quan-
do saiu para o grupo Ongoing, dos
seus conhecimentos para conseguir
informação sigilosa.
Os representantes de Silva Carva-
lho ainda estão a defi nir a estratégia
de defesa do cliente, estando a es-
tudar, entre outras possibilidades,
a hipótese do arguido violar o se-
gredo de Estado, considerando que
tal não constitui um crime porque
apenas assim se pode assegurar o
direito fundamental de se defender.
E dizem que pretendem “silenciar”
a voz de Silva Carvalho. “Aparente-
mente, porque a sua defesa poderia
ser incómoda impõe-se silenciá-la,
mesmo que tal possa signifi car dei-
xar o caso por julgar, ou julgá-lo em
clara violação dos mais elementa-
res direitos de defesa”, defendem
numa nota João Medeiros e Nuno
Morais Sarmento. “No nosso mo-
desto entendimento, não há valor
mais sagrado que o direito de defesa
individual de um cidadão em proces-
so-crime”, afi rmam. E completam:
“É o que prescreve de forma clara o
texto constitucional em matéria de
direitos fundamentais”.
Os advogados criticam ainda a de-
cisão de Passos Coelho, que acusam
de ter “dois pesos e duas medidas”:
“A decisão agora tomada é ainda,
em nosso entender, particularmente
chocante por ter na sua génese dois
pesos e duas medidas: autorizou-se
o levantamento do Segredo de Es-
tado quando se tratou de permitir
ao Ministério Público proceder à in-
vestigação, mas nega-se ao visado da
investigação o direito de se defender
das acusações que lhe são feitas”.
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A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, disse ontem que a inves-tigação à corrupção e ao crime económico «aumen-
tou 80 por cento no último ano», em Portugal.
A g o v e r n a n t e a f i r-mou que «há corrupção por todo o lado», e no-
Ministra da Justiça afirma
Investigação à corrupçãoaumentou 80 por cento
tou que existem «bas-tos exemplos» em que os infratores foram pu-nidos.
«A corrupção e o crime económico corroem os pi-lares de um Estado demo-crático e têm muito a ver com o estado a que che-gámos», acrescentou Paula Teixeira da Cruz, reiteran-do que o combate a esta criminalidade «é uma prio-ridade absoluta» do exe-cutivo liderado por Pas-sos Coelho.
«Basta de impunidade», disse Paula Teixeira da Cruz aos jornalistas, após a tomada de posse de Joana Marques Vidal, como procuradora-geral da Re-pública, na Presidência da República.
A ministra da Justiça re-forçou, no entanto, que «é
preciso dar as ferramen-tas», referindo-se às alte-rações legislativas, e refe-riu-se ainda aos «meios», que, declarou, «não dei-xaram de faltar na Polícia Judiciária e no Ministério Público (MP)».
Paula Teixeira da Cruz referiu que não encon-tra «falhas nos profissio-nais forenses» no comba-te à corrupção e ao cri-me económico, explican-do que «o que existe são disfunções».
«O que se passa é que temos disfunções muitas vezes», referiu, afirman-do que o Governo «está a corrigir» a matéria legisla-tiva, com os novos códigos Penal e do Processo Penal, aprovados na Assembleia da República.
Redação/Lusa
Paula Teixeira da Cruz
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