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Índice
Sumário Executivo 03Bunge Alimentos 14- Mercado de Soja 15- A Empresa 19- Projeções Operacionais e Financeiras 31- Resultados 65- Anexos – Demonstrativos Financeiros 70O Mercado de Fertilizantes 75Bunge Fertilizantes 87- A Empresa 88- Projeções Operacionais e Financeiras 98- Resultados 128- Anexos – Demonstrativos Financeiros 133Fosfértil 139- A Empresa 140- Projeções Operacionais e Financeiras 153- Resultados 186- Anexos – Demonstrativos Financeiros 195
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Sumário Executivo
CONFIDENCIAL
31 de Maio de 2004
Atenção: Sr. Milton Notrispe
Bunge Brasil S.A.
Av. Maria Coelho Aguiar, 215 - Bloco D - 5º andar
05804-900 - São Paulo, SP
Prezados Senhores,
Apresentamos a seguir nosso Laudo de Avaliação Econômica da totalidade das ações da Bunge Brasil S.A., doravante denominada “Bunge Brasil” ou “a empresa”, conforme nossa proposta de prestação de serviços profissionais de 29 de abril de 2004.
1. AntecedentesBunge Brasil S.A.A Bunge Brasil é a empresa holding resultante de uma reestruturação societária ocorrida em dezembro de 2001, na qual houve a incorporação das ações da Bunge Alimentos S.A. (“Bunge Alimentos”) e da Bunge Fertilizantes S.A. (“Bunge Fertilizantes”) pela sua antecessora Serrana S.A.
Atualmente é a maior empresa brasileira de “agribusiness”, a terceira maior exportadora do País e líder nas principais áreas de sua atuação: compra, exportação e beneficiamento de soja; produção e comercialização de produtos alimentícios derivados de soja e trigo; e mineração, produção e comercialização de fertilizantes e fosfatados para nutrição animal.
No exercício encerrado em 2003, a empresa apresentou:
Faturamento bruto consolidado de R$ 18,4 bilhões
Lucro operacional de R$ 1,1 bilhão
Patrimônio líquido de R$ 2,5 bilhões
Financiamentos de R$ 4,0 bilhões
Seu controle acionário é indiretamente detido pela Bunge Limited, empresa de capital aberto, constituída em Bahamas, cujas ações são negociadas na NewYork Stock Exchange - NYSE. A seguir detalhamos a estrutura societária da empresa:
Bunge BrasilHoldings B.V. MercadoBunge Invest. e
Consultoria Ltda.
Bunge Brasil S.A.
Bunge Alimentos S.A.
Bunge Fertilizantes S.A.
100% 100%
ON 19,619%PN 10,810%
ON 69,659%PN 49,977%
ON 10,721%PN 39,213%
1,09%
Fertilizantes Fosfatados S.A. Fosfertil
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Bunge Alimentos S.A.A Ceval – Cereais do Vale Ltda., cujo objetivo era a transformação e comercialização de soja no Vale do Itajaí, iniciou suas atividades em 1972. A empresa expandiu suas operações tanto pela construção de novas unidades, como através da aquisição de outras empresas, firmando presença relevante nas regiões sul e centro-oeste do País.
Na década de 1980, a companhia resolveu diversificar suas atividades adquirindo o Frigorífico Seara, com atuação no ramo de abate, industrialização e comercialização de carnes de aves e suínos, e a Germani –Cia. Paranaense de Alimentos, que atuava no ramo de industrialização e comercialização de milho.
Em 1997, o controle da Ceval foi adquirido pelo Grupo Bunge e esta incorporou os negócios de soja da Santista Alimentos S.A.
Em 1998, como parte de uma reestruturação das atividades do Grupo Bunge, os ativos e marcas ligados aos negócios da divisão de consumo da Ceval, abrangendo margarinas, óleos especiais e atividades de processamento de milho e seus derivados, foram vertidos para a empresa Santista Alimentos S.A. A parcela correspondente às atividades da chamada Divisão de Carnes, que compreendiam o abate, a industrialização e a comercialização de aves, suínos, os produtos dele derivados e as fábricas de rações foram vertidas para uma nova empresa constituída, a Seara Alimentos S.A.
Em setembro de 2000, a Ceval incorporou a Santista Alimentos S.A. com a subseqüente alteração da razão social, constituindo-se a Bunge Alimentos S.A., que posteriormente tornou-se subsidiária integral da Bunge Brasil.
Atualmente, a Bunge Alimentos atua no (i) comércio de grãos (principalmente soja e milho); (ii) processamento de soja e em menor escala, algodão, visando a comercialização de farelo e óleo bruto e refinado, além dos produtos derivados como gordura, margarina e maionese; e (iii) processamento e venda de produtos derivados de trigo para os setores industrial, panificação e food service.
Estrutura Societária
Bunge Alimentos S.A.
99,9%
100,0%
100,0%
100,0%
57,0%
50,0%
Bunge ArmazénsGerais Ltda.
74,4%
SantistaExport Ltd.
23,6%Ceval Centro Oeste S.A.
SantistaInternational Ltd.100%
Ceval International Ltd.
DinelsurCorporation S.A.
TGG – Terminal deGranéis do Guarujá S.A.
MD Foods Ltda.
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Bunge Fertilizantes S.A.A Bunge Fertilizantes é o resultado de um processo de consolidação de diversos negócios adquiridos pelo Grupo Bunge ao longo dos últimos anos. Sua base foi formada pelas empresas Serrana, criada em 1938 para explorar as jazidas de rocha fosfática de Cajati (SP), e diversas aquisições culminando com a compra da Manah em 2000.
Ao longo das décadas de 1980 e 1990, várias empresas foram incorporadas à Bunge Fertilizantes, entre elas a Iap, Ouro Verde, Elekeiroz, Quimbrasil, Fertisul, Arafértil e Ipiranga Serrana.
Atualmente, a Bunge Fertilizantes comercializa seus produtos através das marcas Iap, Manah, Ouro Verde e Serrana, oferecendo ao mercado um portfolio de produtos e serviços bastante diversificado. Atua também no fornecimento de fosfato bicálcio para nutrição animal e de matérias-primas para outros fabricantes de fertilizantes (notadamente empresas misturadoras).
Atualmente a empresa opera 35 unidades industriais e explora diretamente duas jazidas próprias de mineração de rocha fosfática: Cajati (SP) e Araxá(MG). Possui instalações em portos, corredores de exportação e em pólos agro-industriais.
A Bunge Fertilizantes possui participação relevante na Fertifos, holding que controla a Fosfértil que, em conjunto com sua subsidiária integral Ultrafértil, é a maior fornecedora nacional de matérias-primas fosfatadas e nitrogenadas para o setor de fertilizantes.
Estrutura Societária
CajatiParticipações Ltda.
20,0%
44,3%
50,0%
56,8%
50,0%
99,9%
99,9%
10,0%
99,9%
11,1%
Bunge Fertilizantes S.A.
46,2%
Terminal Marítimodo Guarujá S.A.
33,1% Cargil Fertilizantes
Fosbrasil S.A.
Amoniasul Ltda.
Macra Adm. eServ. S/C Ltda.
Agrisat SoluçõesIntegradas Ltda.
SerranaLogística Ltda.
IFC Ind. Fertiliz.Cubatão S.A.
Fertilizantes Ouro Verde S.A.
Fertifós Adm. ePart. S.A.
6,2%
Fertilizantes Fosfatados S.A. Fosfertil
55,6%
Cargil Agrícola
Fertibrás
0,3%
12,8%
Fertibrás1,4%
Fertiliz. Heringer0,1%
47,7%
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2. ObjetivosEm 29 de abril de 2004, a Bunge Limited anunciou a intenção de fechar o capital de sua controlada Bunge Brasil, através de uma Oferta Pública de Aquisição de ações (OPA).
Dentro deste contexto, a administração da Bunge Brasil contratou a PricewaterhouseCoopers para assessorá-la na avaliação econômico-financeira da totalidade do capital da empresa, na data-base de 31 de março de 2004. Entendemos que nosso trabalho será exclusivamente utilizado no processo de OPA, podendo inclusive ser apresentado para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
3. DeclaraçõesEm atendimento ao disposto no artigo 8º da instrução CVM 361 de 5 de março de 2002, declaramos que:
(a) A PricewaterhouseCoopers e seus controladores não são titulares e não possuem sob sua administração discricionária qualquer ação da Bunge Brasil ou de suas subsidiárias;
(b) Dentre os critérios de avaliação apresentados neste laudo, consideramos que o método do fluxo de caixa descontado e a cotação das ações da Bunge Brasil são os mais adequados para a definição do preço justo;
(c) De acordo com as normas profissionais estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade através da Resolução n° 821/97, não temos conhecimento de conflito de interesse, direto ou indireto, bem como de qualquer outra circunstância que represente conflito de interesse em relação aos serviços que foram por nós prestados;
(d) Os honorários por nós auferidos para a elaboração deste Laudo de Avaliação foram de US$ 184.108,00. Nos 12 meses anteriores ao requerimento de registro de Oferta Pública para Aquisição de Ações pela Bunge (datado de 29 de abril de 2004), as empresas PricewaterhouseCoopers no Brasil receberam R$ 5,1 milhões do Grupo Bunge a título de remuneração por outros serviços de consultoria, incluindo apoio à administração no processo de documentação, avaliação e testes de controles internos para cumprir com a Lei Sarbannes-Oxley;
(e) Efetuamos no passado recente avaliações das seguintes companhias abertas:
Ligas de Alumínio S.A. (maio de 2003)
Telepar Celular S.A. (outubro de 2002)
Telesc Celular S.A. (outubro de 2002)
CTMR Celular S.A. (outubro de 2002)
Confab Tubos S.A. (setembro de 1999)
Cia. Siderúrgica Paulista (janeiro de 1999)
(f) O responsável pela elaboração deste Laudo é o Sr. Antonio Cardoso Toro, contador e sócio da PricewaterhouseCoopers Corporate Finance & RecoveryLtda.
4. MetodologiaA avaliação da Bunge Brasil foi conduzida para a data-base de 31 de março de 2004, levando-se em consideração as seguintes metodologias definidas na instrução CVM 361:
somatória dos resultados da avaliação de suas subsidiárias integrais (Bunge Alimentos e Bunge Fertilizantes), e de sua participação indireta na Fosfértil, realizadas com base nas metodologias de:
fluxo de caixa descontado
múltiplos de mercado obtidos com base em cotações de ações de empresas similares em mercado aberto
valor do patrimônio líquido contábil da Bunge Brasil
cotação das ações da Bunge Brasil no mercado aberto
Os resultados de nossos trabalhos referem-se à totalidade do capital da Bunge Brasil e, portanto, não contemplam quaisquer análises de prêmio por controle ou descontos por participação minoritária, assim como qualquer diferenciação por classe de ação.
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Com relação à Bunge Fertilizantes, entendemos que, exceto pela Serrana Logística S.A., Bunge Fertilizantes International Ltd., Amoniasul S.A., MacraAdministração e Serviços S/C Ltda., Agrisat Soluções Integradas S.A., IFC –Indústria de Fertilizantes de Cubatão S.A., Terminal Marítimo do Guarujá S.A. –TERMAG, e CONNAN – Cia. Nacional de Nutrição Animal S.A., as demais subsidiárias fazem parte das operações de sua controladora e, portanto, foram avaliadas de forma consolidada. Para a avaliação das participações nas empresas acima listadas, adotamos os valores contábeis de investimento registrados na Bunge Fertilizantes na data-base de 31 de março de 2004.
Não realizamos qualquer análise das jazidas em operação do ponto de vista geológico, seja em relação ao volume passível de extração, vida útil da jazida ou qualidade do minério. Tivemos acesso a laudos recentes elaborados por profissionais especializados que indicaram o seguinte:
Jazida do Barreiro (Araxá-MG): vida útil estimada da mina em 18 anos, com reservas totais de 338,6 milhões de toneladas de minério. Laudo datado de 26 de janeiro de 2004
Jazida Jacupiranga (Cajati-SP): vida útil estimada em 23,5 anos, contendo reservas de 230,2 milhões de toneladas de minério. O laudo é datado de 30 de dezembro de 2003
Adicionalmente, fomos informados pela administração da empresa que constantes análises são efetuadas para identificar a possível existência de novas jazidas economicamente interessantes, e que a empresa tem conseguido aumentar a vida útil das duas minas existentes.
Com relação à Fosfértil (incluindo sua subsidiária integral Ultrafértil), a mesma possui as seguintes jazidas: (i) Catalão – vida útil estimada em 38 anos, (ii) Tapira – vida útil estimada em 60 anos e, (iii) Salitre – vida útil estimada em 97 anos, conforme respectivos laudos.
5. Escopo e AbordagemNossa avaliação de 100% das ações da Bunge Brasil foi principalmente baseada no valor da somatória dos resultados da avaliação por fluxo de caixa descontado da Bunge Alimentos, da Bunge Fertilizantes e da Fosfértil, sendo que cada uma destas empresas foi analisada de forma consolidada com suas subsidiárias.
Para cada uma das empresas acima, os trabalhos incluíram:
apreciação das demonstrações financeiras e dados gerenciais históricos relativos aos anos de 2002, 2003 e ao período de janeiro a março de 2004
entrevistas com os principais executivos da empresa
exame de informes de mercado e relatórios de analistas a respeito do setor de atuação da empresa
análise das projeções de resultados preparadas pela administração
processamento das projeções no nosso modelo de avaliação
identificação e análise dos principais riscos decorrentes das premissas adotadas
pesquisa sobre a cotação das ações da empresa e de empresas comparáveis
apresentação de minuta do nosso laudo
entrega do laudo final
Com relação à Bunge Alimentos, entendemos que todas as subsidiárias, inclusive o Terminal Graneleiro do Guarujá, atualmente em fase pré-operacional, fazem parte das operações de sua controladora e, portanto, foram consideradas de forma consolidada nas projeções da administração. Conforme informado pela administração e descrito no corpo deste laudo, nossa avaliação considera que o recente negócio firmado entre a Bunge Alimentos e a empresa J. Macêdo não produzirá impacto relevante nos resultados futuros da empresa.
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6. Premissas da Administração A avaliação por fluxo de caixa descontado das subsidiárias da Bunge Brasil foi baseada em premissas de mercado e operacionais elaboradas pela administração das empresas, descritas neste laudo, que representam suas melhores estimativas quanto aos resultados futuros das respectivas operações.
As projeções, assim como os resultados de nossos trabalhos, estão expressos em moeda constante de 31 de março de 2004.
7. ResultadosApresentamos a seguir os resultados das metodologias de avaliação como segue:
Fluxo de Caixa DescontadoBaseado em nossas discussões com a administração das subsidiárias da Bunge Brasil, nas premissas descritas no corpo deste laudo e nas nossas análises (incluindo a análise de múltiplos das subsidiárias), concluímos que o valor de 100% das ações da Bunge Brasil, na data-base de 31 de março de 2004, com base na metodologia de fluxo de caixa descontado, encontra-se no intervalo demonstrado ao lado.
Os valores não consideram ganhos ou perdas com os ativos e passivos descritos nos quadros “Ajustes no Balanço Patrimonial” de cada empresa, pela imprevisibilidade de realização dos mesmos. Ressaltamos que os valores destes ajustes representam a soma de valores ativos e passivos e, portanto, o valor de cada empresa pode ser afetado positivamente ou negativamente dependendo do resultado de cada um dos itens de ajuste relativos a elas. O valor líquido destes ajustes em cada empresa é de:
Bunge Alimentos: passivo de R$ 90 milhõesBunge Fertilizantes: passivo de R$ 1 milhãoFosfértil: passivo de R$ 59 milhões (R$ 25 milhões considerando-se a
participação direta e indireta total de 43,1% da Bunge Brasil na Fosfértil)
Máximo MínimoBunge Fertilizantes - Fluxo de caixa descontado 1.548,0 1.451,0 - Ativos não operacionais 10,2 10,2 - Empresas controladas não operacionais 93,5 93,5
A Sub-total 1.651,7 1.554,7
Bunge Fertilizantes (participação na Fosfértil)Participação via Fertifós (1) 689,6 665,7Participação via Cajati (2) 298,8 288,5Participação via Ouro Verde (3) 92,3 89,1
B Sub-total 1.080,8 1.043,3
C = (A+B) Valor total da Bunge Fertilizantes 2.732,5 2.598,0
D Participação da Bunge Brasil na Fosfértil (4) 29,3 28,3
E = (C+D) Valor do negócio de Fertilizantes 2.761,7 2.626,3
F Bunge Alimentos 2.436,0 2.141,0
G Bunge Brasil (5) (104,1) (104,1)
(E+F+G) Valor Bunge Brasil 5.093,7 4.663,2
Total de ações 823.947 823.947
Valor da Bunge Brasil por ação 6,18 5,66
Notas:1 - Reflete participação de 46,17% da Bunge Fertilizantes na Fertifós2 - A Cajati Participações possui participação de 11,13% na Fosfértil3 - A Fertilizantes Ouro Verde tem participação de 6,18% na Fertifós4 - A Bunge Brasil tem 1,09% diretamente no capital da Fosfértil5 - Patrimônio líquido da Bunge Brasil após eliminação dos investimentos na Bunge Fertlilizantes e Bunge Alimentos
(em R$ milhões)
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Sumário ExecutivoMúltiplos de MercadoEm função da variedade de negócios nos quais a Bunge Brasil estáenvolvida, e por tratar-se de uma empresa holding, nossas análises de múltiplos foram realizadas separadamente para as subsidiárias Bunge Alimentos, Bunge Fertilizantes e Fosfértil. Essencialmente, tais análises serviram para embasar os resultados obtidos pelo método do fluxo de caixa descontado e, desta forma, já estão incluídas nos resultados apresentados na página anterior.
Patrimônio Líquido Contábil (ITR de 31/03/2004)A seguir demonstramos o valor do patrimônio líquido contábil da Bunge Brasil na data base, e seu respectivo valor por ação:
Patrimônio Líquido (31/03/2004 – R$ milhões) 2.552,86
Quantidade total de ações (em milhares) 823.947
Valor por ação (R$ por lote de mil ações) 3,10
A consideração do valor de uma empresa com base no seu patrimônio líquido não reflete a exploração do seu negócio através da geração futura de resultados, mas apenas o valor individual dos itens do seu ativo tangível em uma determinada data (menos os passivos), refletindo a premissa implícita de encerramento das operações, alienação de ativos e liquidação de passivos. Ressalta-se que o valor patrimonial não considera uma eventual falta de liquidez dos ativos da empresa no caso de um processo de venda, nem custos de liquidação. Adicionalmente, nãorealizamos qualquer trabalho de verificação ou auditoria das demonstrações financeiras da Bunge Brasil e, portanto, de seu patrimônio líquido contábil, que é auditado por terceiros.
Com base no exposto acima, apresentamos o valor do patrimônio líquido contábil por ação como uma mera referência ilustrativa de valor, e não o consideramos para embasar nossa conclusão sobre o valor da BungeBrasil.
Cotação das Ações da Bunge BrasilAnalisamos os preços médios de negociação das ações da Bunge Brasil S.A. no mercado aberto para o período de 03 de janeiro de 2003 a 28 de abril de 2004 (dia anterior à publicação do fato relevante referente à Oferta Pública de Aquisição de ações - OPA). A evolução dos preços médios semanais das ações ordinárias e preferenciais para este período pode ser observada na tabela incluída ao final deste sumário. Demonstramos abaixo os preços médios obtidos para o período de 12 meses que antecede a publicação do fato relevante:
R$ por ação
Preço médio das ações preferenciais 5,18
Preço médio das ações ordinárias 4,90
Preço médio ponderado 4,96
O preço médio ponderado foi calculado ponderando-se o preço médio das ações preferenciais e ordinárias pelos volumes totais de 651.171.907 ações ordinárias e 172.775.006 ações preferenciais. O preço médio resultante, demonstrado acima, é inferior ao intervalo obtido com base no valor presente do fluxo de caixa descontado das empresas.
Os preços das ações da Bunge Brasil sofreram aumentos expressivos durante o ano de 2003. Calculamos o preço médio das ações também para o período de 01 de janeiro de 2004 a 28 de abril de 2004, refletindo uma posição mais atualizada do valor de negociação das ações da Bunge Brasil no mercado:
R$ por ação
Preço médio das ações preferenciais 6,05
Preço médio das ações ordinárias 5,76
Preço médio ponderado 5,82
O valor médio ponderado do ano de 2004 encontra-se dentro da faixa de valores obtidos com base no valor presente do fluxo de caixa descontado das empresas.
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Sumário ExecutivoOs preços médios obtidos no dia 28 de abril de 2004, dia anterior à publicação do fato relevante eram de R$ 5,74 por ação ordinária e R$ 5,39 por ação preferencial, resultando em um preço médio ponderado de R$ 5,67 por ação, equivalente ao limite inferior da faixa obtida com base no valor presente do fluxo de caixa descontado das empresas.
8. ConclusãoNossa conclusão de valor para a definição do preço justo por ação da Bunge Brasil está baseada essencialmente no método de fluxo de caixa descontado e na cotação das ações da Bunge Brasil em bolsa de valores. Desta forma, nossa conclusão do valor por ação da Bunge Brasil (com base no valor para 100% das ações), na data base de 31 de março de 2004, encontra-se no intervalo entre R$ 5,82 e R$ 6,18, sendo que o limite inferior representa a média das cotações em bolsa de valores em 2004 (até 28 de abril) e o limite superior representa o valor máximo obtido com base no fluxo de caixa descontado.
Conforme mencionado anteriormente, os valores acima não consideram ganhos ou perdas com os ativos e passivos descritos nos quadros “Ajustes no Balanço Patrimonial” de cada empresa, e sumariados na página 8 deste laudo, pela imprevisibilidade de realização dos mesmos.
Os resultados da avaliação por fluxo de caixa descontado referem-se a 100% das ações da Bunge Brasil, sendo que o cálculo do valor por ação foi resultado da divisão matemática do valor de avaliação pelo número de ações da empresa. Portanto, o mesmo não leva em consideração quaisqueranálises de prêmio por controle ou descontos por participação minoritária, assim como qualquer diferenciação por classe de ação.
9. Limitações de ResponsabilidadeDesejamos cientificar que a avaliação de uma empresa ou negócio não pode ser entendida como uma ciência exata, e as suas conclusões são subjetivas e dependem de julgamento individual.
A nossa avaliação é apenas um dos diversos fatores a serem considerados para se chegar a um valor final de uma transação, determinável basicamente por meio de negociação de livre iniciativa entre as partes interessadas, em um mercado livre e aberto, onde nenhuma das partes tenha motivos especiais para comprar ou para vender e ambas tenham bom conhecimento dos fatos relevantes. Nossa avaliação não levou em consideração o possível ponto de vista de um comprador especial, que por motivos estratégicos, de economias de escala, sinergias ou outros, poderia pagar um prêmio para adquirir as ações da Bunge Brasil ou de suas subsidiárias.
Ao elaborarmos a avaliação, utilizamos informações e dados históricos e projetados auditados e não auditados, fornecidos por escrito ou verbalmente pela administração da empresa ou obtidos das fontes mencionadas. Como toda previsão é subjetiva e está sujeita a incertezas, não apresentamos as projeções como resultados específicos a serem atingidos, que podem eventualmente diferir significativamente das previsões. O valor dos investimentos em ativo fixo considerados nas projeções não foi analisado nem discutido por ou com técnicos independentes especialistas na questão, sendo portanto baseado exclusivamente nas estimativas da administração. Sendo assim, não estamos em condições de emitir e não estamos emitindo parecer sobre os dados históricos, projeções e demais informações contidas neste laudo.
O escopo de nosso trabalho não inclui a auditoria das demonstrações financeiras da Bunge Brasil ou de suas subsidiárias, que são auditadas por terceiros. Portanto, não estamos emitindo uma opinião sobre o valor do patrimônio líquido contábil da Bunge Brasil, sobre o valor de suas ações calculadas com base neste patrimônio ou sobre suas demonstrações financeiras.
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Nossos trabalhos de avaliação econômico-financeira da Bunge Brasil não levaram em consideração quaisquer tipos de contingências, insuficiências ou superveniências ativas ou passivas que não estejam registradas na posição patrimonial da empresa ou de suas subsidiárias, fornecida por sua respectiva administração. Conseqüentemente, nossas conclusões não consideram o seu efeito, se houver, sobre os resultados futuros e sobre o valor de avaliação da Bunge Brasil ou de suas subsidiárias.
Na eventualidade de tomarmos conhecimento de fatos ou informações que não nos tenham sido fornecidos antes da emissão do nosso laudo final, reservamo-nos o direito de rever os cálculos e os valores de nosso trabalho. Não nos responsabilizamos pela atualização deste laudo em função de eventos ou circunstâncias ocorridas após a data de sua emissão.
Nosso trabalho foi desenvolvido unicamente para o objetivo descrito anteriormente. Portanto, este laudo não deverá ser publicado, circulado, reproduzido, divulgado ou utilizado para outra finalidade que não a já mencionada, sem nossa aprovação prévia, por escrito, em cada caso.
Em qualquer instância que este laudo venha a ser utilizado para outro objetivo, ou o nosso nome associado aos resultados nele apresentados, reservamo-nos o direito de analisar o contexto em que será utilizado, antes de nossa aprovação. Em qualquer caso de divulgação ou publicação deste laudo, incluindo este Sumário Executivo, solicitaremos que seja sempre na íntegra, com as páginas 1 a 205, que fazem parte integrante e indissociável do mesmo.
Não aceitamos qualquer responsabilidade por perdas ocasionadas à Bunge Brasil S.A., à Bunge Alimentos S.A., à Bunge Fertilizantes S.A., à Fertilizantes Fosfatados S.A. – Fosfértil, aos seus acionistas diretos ou indiretos, diretores, membros da administração, empresas relacionadas ou a outras partes como conseqüência da utilização de dados e informações que nos foram fornecidos, assim como da publicação, divulgação, reprodução ou utilização de nosso laudo de forma contrária ou sem observância das ressalvas dos parágrafos anteriores.
Este Sumário Executivo é parte integrante de nosso laudo de avaliação econômica e deve ser lido e utilizado em conjunto com o restante do documento.
Agradecemos a colaboração da administração da Bunge Brasil S.A. e de suas subsidiárias, e a oportunidade de poder assessorá-los neste processo.
Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.
Atenciosamente,
PricewaterhouseCoopers
Corporate Finance & Recovery Ltda.
CRC 2SP022749/O-7
Antônio Cardoso Toro Júlio César dos Santos
Sócio Sócio
CRC 1SP159770/O-9 CRC 1SP137878/O-6
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Ações Ordinárias Bunge Brasil S.A.
Semana 2.003 2.004
01 1,17 5,7902 1,46 5,8803 1,44 5,8004 1,42 6,0705 5,4106 1,41 5,0907 1,36 5,6808 1,32 5,2009 1,32 5,4110 1,40 5,6211 1,42 5,8012 1,40 6,0013 1,44 5,9914 1,71 6,0015 1,85 5,9516 1,95 6,0617 1,95 5,7018 1,98 5,5819 1,9620 2,0221 2,0922 2,1823 2,2624 2,2425 2,3126 2,2327 2,3028 2,3429 2,5430 2,8331 2,7032 2,8733 2,7934 2,8035 2,8036 3,8237 4,0338 4,0239 3,8740 4,7141 4,9842 5,2843 4,8844 4,7245 4,7546 4,7047 4,5748 4,4249 4,4650 4,2951 4,7052 5,01
Evolução do preço médio semanal das ações ordinárias de 03 de janeiro de 2003 a 28 de abril de 2004:
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
01/20
0303
/2003
05/20
0307
/2003
09/20
0311
/2003
13/20
0315
/2003
17/20
0319
/2003
21/20
0323
/2003
25/20
0327
/2003
29/20
0331
/2003
33/20
0335
/2003
37/20
0339
/2003
41/20
0343
/2003
45/20
0347
/2003
49/20
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Fonte: Bloomberg
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Ações Preferenciais Bunge Brasil S.A.
Semana 2.003 2.004
01 1,17 6,7202 1,44 6,4003 1,42 6,3704 1,44 6,8905 1,39 5,9306 1,38 5,4607 1,36 6,1508 1,32 5,6509 1,32 6,0010 1,40 5,9111 1,42 5,5312 1,40 5,8013 1,40 5,6514 1,80 5,6615 1,85 5,6016 1,95 5,6117 1,87 5,2318 2,02 5,3919 2,0620 2,0121 2,1722 2,2623 2,2724 2,2725 2,3426 2,3427 2,3028 2,3329 2,6130 2,8631 3,0232 2,9933 2,9434 3,0235 3,0236 4,1337 4,3138 4,3339 4,1940 5,3241 5,7442 5,7443 5,4044 5,2245 5,5246 5,5147 5,1348 4,8849 5,1050 4,6251 5,0652 5,67
Evolução do preço médio semanal das ações preferenciais de 03 de janeiro de 2003 a 28 de abril de 2004:
Fonte: Bloomberg
0,00
1,00
2,00
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PricewaterhouseCoopersPágina 16
2004
O Mercado de Soja
Mercado mundial de sojaA produção mundial esperada para a safra de 2003/2004 é de cerca de 190,1 milhões de toneladas A produção mundial deverá crescer 18,9% entre 1998/99 e 2003/04, ou 3,5% ao ano. No Brasil, a produção cresceu 70,9% (11,3% ao ano) no mesmo períodoA participação do Brasil na produção mundial aumentou de 19,6% em 1998/99 para 28,2% em 2003/04 Os EUA (35%), Brasil (29%) e Argentina (18%) são os maiores produtores mundiaisO Brasil é também o segundo maior exportador mundial, devendo superar os EUA em pouco tempoOs EUA, China e Brasil são os maiores consumidores e a União Européia e a China, os maiores importadores
020406080
100120140160180200
2000/01 2001/02 2002/03 2003/04
EUA Brasil Argentina Outros
Produção Mundial(milhões de toneladas)
Fonte: USDA
PricewaterhouseCoopersPágina 17
2004
O Mercado de Soja
O mercado nacional de sojaA produção nacional de soja cresceu de 41,9 milhões de toneladas em 2002 para 49,0 milhões de toneladas em 2003
Crescimento de 16,9%O Brasil exportou em 2003 cerca de 39% de sua produção de soja, sendo o restante da produção consumido internamente no esmagamento ou como sementes (pequena parte)O Brasil deve ganhar espaço no mercado mundial, principalmente em função da disponibilidade de terras cultiváveis em comparação com outros países produtores e condições favoráveis de clima e soloO volume de soja adquirido pela Bunge cresceu de 6,4 milhões de toneladas em 1998 para 10,8 milhões de toneladas em 2003
Crescimento de 68,8% no período, ou 11,0% ao ano
A Bunge Alimentos é a maior consumidora de soja do país, com uma participação de mercado de aproximadamente 22%
0
10
20
30
40
50
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Brasil Bunge
Produção Nacional – 2003 (milhões de toneladas)
Fonte: Bunge, Conab
PricewaterhouseCoopersPágina 18
2004
O Mercado de Soja
Preços internacionaisOs preços da soja e de seus derivados são fortemente afetados pelas safras internacionais do grão de soja e pelos preços e safra de outras oleaginosas, devendo sofrer crescente concorrência da palma, também utilizada para a produção de óleo comestívelOs preços apresentaram uma tendência de alta no passado recente, principalmente influenciados pela quebra da safra norte-americana de 2003/04 e pelo aumento da demanda nos países asiáticos, principalmente na China, causada pelo aumento da renda na região
Preços Internacionais (US$/ton)
0100200300400500600700800900
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3
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1
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3
Soja Farelo Óleo
Fonte: LAFIS / Bolsa de Chicago
PricewaterhouseCoopersPágina 20
2004
A Empresa
Formada principalmente a partir da incorporação das operações da Ceval – Cereais do Vale Ltda. (adquirida em 1997) e da Santista Alimentos S.A.As operações da empresa estão separadas em 4 divisões:
Originação de Grãos (soja e milho)Esmagamento (produção de farelo e óleo bruto)Refino (produção de óleo de soja refinado, óleos especiais, gorduras, margarinas, e maionese)Produtos de Trigo (farelo e farinha)
Parque industrial é composto de:13 plantas de esmagamento de soja e duas de caroço de algodão9 moinhos de trigo182 silos de armazenamento (90 próprios)8 refinarias de óleo (produção de óleo refinado e gorduras)5 plantas para a produção de produtos de consumo (margarina, maionese e outros)9 centros de distribuição
18,9%
14,6%
17,3%27,9%
21,3%
Administrativo Grãos Esmagamento Refino Trigo
Quadro de Pessoal
Fonte: Bunge Alimentos
Quadro de pessoal em julho de 2003 composto por 6.854 funcionários sendo:
Produção: 5.557 funcionáriosAdministrativo: 1.297 funcionários
PricewaterhouseCoopersPágina 21
2004
A Empresa
VolumeO volume total vendido em 2003 foi de 13.442 mil toneladasA linha de produtos de esmagamento representou 45,6% do volume total, conforme demonstrado no gráfico ao lado
FaturamentoO faturamento líquido de 2003 foi de R$ 10,5 bilhõesA linha de produtos de esmagamento representou 39,4% do faturamento bruto total, conforme demonstrado no gráfico ao lado
Principais mercados de destinoExportaçãoIndústria de alimentosAtacadistas de alimentosConsumidores de rações animais Food Service (bares, lanchonetes e restaurantes)
33.4%
45.6%
7.7%
13.3%
Grãos Esmagamento Refino Trigo
Volume – 2003
24.3%
39.4%
22.0%
14.3%
Grãos Esmagamento Refino Trigo
Faturamento - 2003
Fonte: Bunge Alimentos
Fonte: Bunge Alimentos
PricewaterhouseCoopersPágina 22
2004
A Empresa Originação
Soja em grãoAquisição no mercado interno (Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja)Destinada à exportação (principalmente vendida para empresas trading do grupo Bunge, como BGM, em condições de mercado) para os mercados europeu e asiático ou utilizada internamente pela divisão de Esmagamento, para a produção de óleo e fareloConcorrentes
A Soja concorre e sofre a influência das safras de outras oleaginosas tais como o milho, o girassol, a colza, a canola, a palma (dendê) e outrosOs principais concorrentes mundiais são Dreyfus (FRA), Cargill (EUA) e Archer Daniels Midland (EUA)A Bunge é líder de mercado na originação de soja no Brasil com cerca de 22% de participação (2003)
Cultura de sojaA cultura de soja ocupa cerca de 33% do total da área cultivada no país. A colheita ocorre principalmente entre fevereiro e abrilPara cada tonelada esmagada, a indústria produz cerca de 780 Kg de farelo e 185 Kg de óleo bruto
Outros grãosPrincipalmente milho e caroço de algodãoAquisição no mercado internoDestinados à exportação (principalmente vendida para empresas trading do grupo Bunge) para os mercados europeu e asiático (o caroço de algodão também é processado pela divisão de esmagamento)Vendidos no mercado interno para uso como ração animalRepresentou 3,6% do faturamento da empresa em 2003
PricewaterhouseCoopersPágina 23
2004
A Empresa Esmagamento
ProdutosFarelo de soja
Destinado principalmente à exportação (principalmente vendido para empresas trading do grupo Bunge), para os mercados europeu e asiáticoVendido no mercado interno para uso como ração animal
Óleo BrutoDestinado à exportação (principalmente vendido para empresas trading do grupo Bunge), para os mercados europeu e asiáticoUtilizado internamente pela divisão de Refino, para a produção de óleo refinado, gordura, margarina e maionese
12%
11%
34%24%
3%
10%3%
3%
Bunge ADM Cargill CoimbraCaramuru Bianchini Coamo Outros
Capacidade de esmagamento de soja no Brasil(milhões de toneladas)
Fonte: Bunge Alimentos - estimado
Caroço de algodãoAdquirido no mercado interno e utilizado para a produção de:
Óleo bruto destinado à exportaçãoÓleo utilizado internamente pela divisão de Refino, para a produção de óleos especiaisFarelo para consumo como ração animal
PricewaterhouseCoopersPágina 24
2004
A Empresa Refino
Após a fase de esmagamento, parte do óleo resultante do processo é destinado à divisão de Refino para a produção de óleo, gordura, margarina e maioneseAs principais marcas da empresa são: Delícia, Soya e Primor (óleo, margarina e maionese), Salada (óleo)Os principais mercados de venda são: atacado, varejo, panificação e food serviceEm 2003, óleos representaram 65,4% do volume e 62,0% da receita líquida da divisão
65,4%10,1%
21,3%0,9%2,3%
Óleos Gorduras Margarinas Maioneses Outros
62,0%10,6%
24,1%0,6%2,7%
Óleos Gorduras Margarinas Maioneses Outros
Volume 2003
Faturamento 2003
Fonte: Bunge Alimentos
PricewaterhouseCoopersPágina 25
2004
A Empresa Refino
ÓleosO principal produto é o óleo de soja com cerca de 95% do volume e da receita líquida do segmento de óleosOs outros 5% referem-se aos óleos especiais que são feitos com grãos de canola, girassol, milho, caroço de algodão e olivaAs principais marcas da Bunge no varejo são: Salada, Soya e PrimorNo mercado de óleo de soja a empresa é líder e os principais concorrentes são Cargill e ADMNo segmento de óleos especiais a empresa é vice-líder, ficando atrás da Cargill. Os principais concorrentes, além da Cargill, são Caramuru e ADMOs principais mercados consumidores são o atacado, o varejo e o food service
95% das vendas para o mercado interno
18,9%
35,7%
13,9%
5,3%
2,2%
24,0%Bunge
Cargill
ADM
Caramuru
Perdigão
Outros
Market Share – 2003Óleo de soja
Fonte: Bunge Alimentos
31,5%
27,3%
5,5%
10,5%
3,8%21,3%
Bunge
Cargill
ADM
Caramuru
Coinbra
Outros
Market Share – 2003Óleos especiais
Fonte: Bunge Alimentos
PricewaterhouseCoopersPágina 26
2004
A Empresa Refino
GorduraProduto fabricado a base de soja, utilizado pela indústria alimentícia na produção de sorvetes, bolos, biscoitos, chocolates, pães, massas, entre outrosAs principais marcas destinadas à indústria são: Criscol, Cukin, Palmina, Sancreme e PrimorNo segmento a empresa é líder e os principais concorrentes são Agropalma, Maeda e Cargill
MargarinaProduto fabricado a base de soja, destinado aos mercados de panificação, food service, atacado e varejo As principais marcas destinadas ao varejo são Delícia, Mila, Soya e Primor, e ao atacado Bunge Pró (Suprema, Cukin e Rica) No segmento a empresa é líder e os principais concorrentes são Sadia e Unilever
11,1%
27,3%
18,1%13,1%
1,6%
28,8%Bunge
Cargill
Agropalma
Maeda
Braswey
Outros
Market Share – 2003
Fonte: Bunge Alimentos
25,6%
30,9%
22,4%
9,7% 2,3%9,1% Bunge
Sadia
Unilever
Leco
J.B.Duarte
Outros
Market Share - 2003
Fonte: Bunge Alimentos
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2004
A Empresa Refino
MaioneseProduto fabricado a base de soja e outros insumos, destinado aos mercados de panificação, food service, atacado e varejo As principais marcas destinadas ao varejo são: Delícia, Mila, Soya e Primor e ao atacado: Soyae PrimorNo segmento a empresa é vice-líder, ficando atrás da Unilever. Os principais concorrentes, além da Unilever, são Vigor e Oderich
62,8%
15,0%
6,3%
3,2% 2,8%9,8% Bunge
Unilever
Vigor
Oderich
Siol
Outros
Market Share - 2003
Fonte: Bunge Alimentos
OutrosBebidas prontas (All Day) e revenda de produtos de terceiros
PricewaterhouseCoopersPágina 28
2004
A Empresa Trigo
Divisão é responsável pela produção de farinhas, farelos e pré-misturas destinadas aos mercados de panificação e indústria As principais marcas são Bunge-Pró e BentamixEm 2003, os produtos destinados a indústria representaram cerca de 30% do volume e 33% da receita líquida da divisão (excluíndo o segmento de domésticos que foi transferido para a J.Macêdo)No segmento de indústria a empresa é líder e a concorrência é bastante pulverizada. Os principais concorrentes são Pacífico, Anaconda e M.D.BrancoNo segmento de panificação a empresa também é líder e os principais concorrentes são Predileto, D.Benta e Anaconda
8,0%
8,0%
5,0%
59,0%
20,0%Bunge
Pacífico
Anaconda
M.D.Branco
Outros
Market Share 2003Indústria
Fonte: Bunge Alimentos
15.0%
13.0%5.0%
49.0%
18.0%
Bunge
Predileto
D.Benta
Anaconda
Outros
Market Share 2003Panificação
Fonte: Bunge Alimentos
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2004
A Empresa Trigo
Em 1º de março de 2004, Bunge Alimentos e J.Macêdo – vice-líder na moagem de trigo no Brasil –assinaram um acordo operacional estabelecendo a troca de linhas de produtos entre as duas companhias e a produção recíproca de farinhas, bem como a criação de sinergias e facilidades logísticas na cadeia de trigoCom o acordo operacional, a Bunge Alimentos assumiu as marcas comercializadas pela J.Macêdo (Soberana, Jangada e Tropical) e toda a linha Bentamix de pré-misturas para panificação e confeitaria. Em contrapartida, a J.Macêdo ficou com as linhas de massa da Bunge (Petybon, Boa Sorte, Familiar, Madre-massa, Favorita e Paraíba), de farinhas domésticas (Sol, Boa Sorte, Lili e Veneranda), de misturas para bolos (Sol e Boa Sorte) e de sobremesas (Sol)
Transferência de Marcas
Bentamix, Soberana,Tropical e Jangada
Sol, Boa Sorte, PetybonFamiliar, Madremassa,Favorita, Paraíba, Lili
Veneranda
O acordo viabilizou ainda a transferência, para a J.Macêdo, de duas fábricas de massa da Bunge, uma em São José dos Campos-SP e outra em Cabedelo-PB, além da fábrica de sobremesas e misturas para bolos, localizada em Jaguaré-SPSegundo a administração, com esse acordo, a Bunge Alimentos concentra seu foco nos setores de panificação e indústrias, que representam cerca de 80% do mercado de farinha de trigo no Brasil
PricewaterhouseCoopersPágina 30
2004
A Empresa Trigo
O acordo também prevê a industrialização, recíproca e complementar, de farinhas para consumo doméstico pela Bunge Alimentos para a J.Macêdo, e de farinhas industriais e de panificação pela J.Macêdo para a Bunge AlimentosAs projeções preparadas pela administração não consideram a eliminação das linhas de produtos transferidas para a J. Macêdo, tampouco a transferência de volumes dos produtos da J. Macêdo para a Bunge Alimentos
Segundo a administração, o efeito líquido destas transferências tem impacto irrelevante no resultado operacional líquido da empresa Salientamos que a margem de contribuição da linha de farinhas domésticas representa cerca de 7% da margem de contribuição total da empresa, e que o negócio foi feito entre partes não relacionadas de empresas de grande porte e profissionalizadas. Portanto, embora não tenhamos tido condições de verificar os números da J.Macêdo, com base na relevância desta linha para os negócios da empresa e com base em nossas discussões com administração da Bunge sobre o assunto, não temos motivos para imaginar que este negócio tenha efeito relevante nos resultados da empresa
PricewaterhouseCoopersPágina 32
2004
Critérios de Projeção
Data-base: 31 de março de 2004Dados históricos em Reais correntesDados projetados em Reais constantes de 31 de março de 2004Projeções da administração: de 1º de abril de 2004 a 31 de dezembro de 2008
Refletem a melhor estimativa da administração sobre os resultados futuros da operaçãoInformações baseadas em estudos desenvolvidos pela administração da empresa e do Grupo Bunge com base em dados de expectativa de área plantada por estado, produtividade, safras (nacionais e internacionais), capacidades de armazenamento e produção, mercados (grãos, esmagamento, produtos de consumo), e produtos (marcas, embalagens, logística, entre outros)
Projeções de 2009 a 2014 com base em discussões com a administração e nas projeções até 2008Valor residual: perpetuação do fluxo de caixa de 2014, com crescimento de 1,0% a.a. Projeções considerando o resultado consolidado da Bunge Alimentos e suas subsidiárias operacionaisInformações financeiras
Padrões contábeis norte-americanos (US GAAP)Ajustes para considerar efeitos tributários locaisDemais diferenças sem efeito relevante nos fluxos de caixa da empresa
Informações gerenciais e projeções não auditadas
PricewaterhouseCoopersPágina 33
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Critérios de Projeção
“Vendas Internas”A empresa utiliza internamente os produtos adquiridos pela divisão de Originação, na divisão de Esmagamento e o óleo bruto produzido por esta última, na divisão de RefinoEstas transferências de produtos são tratadas gerencialmente como “vendas internas”, a preços de mercado, como se as divisões fossem empresas separadas. Desta forma, a receita da divisão Originação inclui as vendas de soja em grão para Esmagamento e a receita de Esmagamento inclui a venda de óleo bruto para RefinoIgualmente, os custos das divisões receptoras destas transferências incluem a “compra interna” de produtosA receita e o custo total da empresa são ajustados nas linhas de “eliminações”, excluindo as transferências internas e refletindo no resultado somente as vendas ao mercado, de forma que a margem total de contribuição da empresa não seja alterada (este método afeta apenas a análise de desempenho de cada divisão)As projeções consideram a manutenção desta estrutura de controle gerencial
PricewaterhouseCoopersPágina 34
2004
Volumes Originação
Volume de sojaOs volumes projetados estão baseados em estudos realizados pela Bunge Alimentos e BGM (Empresa trading do Grupo Bunge), que leva em consideração a área plantada, área disponível e produtividade, entre outrosA empresa tem razoável flexibilidade para destinar os volumes originados para o esmagamento ou comercialização no mercado externo, de acordo com as condições da demanda por grãos ou por produtos processados. Atualmente, com a expansão da capacidade de esmagamento no exterior (principalmente na China), a empresa tem priorizado a exportação de grãosO Volume de soja projetado está baseado nas seguintes premissas:
Crescimento da produção nacional de soja de 49,0 milhões de toneladas em 2003 para 64,5 milhões em 2006 (crescimento médio anual de 9,6% no período 2003-2006)Crescimento da participação de mercado da Bunge de 21,9% em 2003 para 25,7% em 2006
Reflexo da estratégia da empresa de melhoria do relacionamento com os produtores (fidelização, adiantamento de recursos e compra antecipada, entre outras estratégias) e participação no desenvolvimento de novas fronteiras agrícolasMelhor rede de captação (quantidade e localização de silos e plantas de esmagamento) comparada aos concorrentesNovos investimentos projetados, ampliando a capacidade de captação da empresaEm conversas com a administração, entendemos que a partir de 2007 a participação da Bunge na compra de soja não deve se alterar significativamente
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Volumes Originação
Volume de sojaExportações aumentando de 30,9% do volume originado em 2003 para 48,4% em 2008
Definição do comércio de grãos como principal foco de crescimento da empresaAtividade com maior potencial no curto prazo, principalmente através de exportações para a China
Crescimento em 2009 de 3,5% na exportação e 2,0% nas transferências para esmagamento, caindo até 1,0% em 2014, em ambas
A safra brasileira de soja de 2004 já foi quase totalmente colhida. Informações preliminares indicam que a safra deve se situar em torno de 50,5 milhões de toneladas. Apesar da redução nas previsões para a safra deste ano, a administração da Bunge entende que será possível originar as 13,8 milhões de toneladas projetadas, tendo em vista os volumes de soja adquiridos até esta data
Em milhares de toneladas e variação percentual
Divisão Originação - Soja 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Brasil 41.917 49.000 57.500 61.000 64.500 Crescimento 9,1% 16,9% 17,3% 6,1% 5,7%
Participação de Mercado 20,9% 21,9% 24,0% 24,9% 25,7%Bunge 8.751 10.751 13.777 15.181 16.608 17.098 17.604 Crescimento 14,1% 22,8% 28,2% 10,2% 9,4% 2,9% 3,0%Volume Exportado (%) 28,9% 30,9% 39,1% 43,6% 47,4% 47,9% 48,4%
Exportações 2.532 3.324 5.388 6.622 7.879 8.194 8.522 Consumo interno (esmagamento) 6.219 7.426 8.389 8.559 8.729 8.904 9.082
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Volumes Originação
Volume de milhoA empresa começou a operar com o milho em 2003. Os volumes projetados estão baseados em estudos realizados pela Bunge Alimentos e BGM, que leva em consideração a área plantada, área disponível e produtividade, entre outrosO volume de milho projetado está baseado nas seguintes premissas:
Crescimento da produção nacional de milho de 44,0 milhões de toneladas em 2003 para 50,0 milhões de toneladas em 2008
Crescimento médio anual de 2,6%Este crescimento é inferior ao crescimento projetado para a produção de soja
devido à preferência do agricultor brasileiro em plantar soja, que tem maior produtividade e liquidez
Crescimento da participação de mercado de 2,7% em 2003 para 5,0% em 2008, refletindo a maior penetração em um mercado ainda pouco explorado pela empresa, aproveitando as sinergias da infra-estrutura já existente na operação de sojaCrescimento de 3,5% em 2009 (exportação e mercado interno), caindo até 1,0% em 2014
Em milhares de toneladas e variação percentualDivisão Originação - Milho 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Brasil 44.000 45.000 47.000 48.000 49.000 50.000 Crescimento 2,3% 4,4% 2,1% 2,1% 2,0%
Participação de Mercado 2,7% 3,1% 3,9% 4,8% 4,9% 5,0%Bunge 1.173 1.400 1.850 2.300 2.392 2.488 Crescimento 19,4% 32,1% 24,3% 4,0% 4,0%Volume Exportado (%) 68,0% 75,0% 67,6% 69,6% 69,6% 69,6%
Exportações 798 1.050 1.250 1.600 1.664 1.731 Vendas no mercado interno 184 350 600 700 728 757
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2004
Volumes Esmagamento
Volumes de Óleo e FareloOs volumes de óleo e farelo projetados estão baseados nas seguintes premissas:
Capacidade de esmagamento aumenta de 8,99 milhões de toneladas (29.980 toneladas/dia) em 2004 para 10,05 milhões (33.480 toneladas/dia) em 2006
Considera operação de 300 dias/ano, com paradas na entre-safraCrescimento de 2,0% ao ano entre 2007 e 2012, caindo para 1,0% a partir de 2013Incluem óleo produzido a partir de caroço de algodão
Em milhares de toneladas e variação percentual
Divisão Esmagamento - Óleo e Farelo 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Farelo 4.642 5.449 6.602 6.946 7.032 7.173 7.316
Exportação 3.927 4.576 5.434 5.574 5.610 5.722 5.837 Mercado interno 715 872 1.168 1.372 1.422 1.450 1.479
Óleo Exportação 535 606 736 744 774 789 805 Total 5.177 6.055 7.338 7.690 7.806 7.962 8.121 Óleo consumo interno 589 712 809 867 880 898 916 Total produção 5.766 6.766 8.147 8.557 8.686 8.860 9.037
Farelo 14,2% 17,4% 21,2% 5,2% 1,2% 2,0% 2,0%ME 15,1% 16,5% 18,7% 2,6% 0,6% 2,0% 2,0%MI 9,1% 22,1% 33,9% 17,5% 3,6% 2,0% 2,0%
Óleo 23,8% 13,3% 21,5% 1,1% 4,0% 2,0% 2,0%Total 15,1% 17,0% 21,2% 4,8% 1,5% 2,0% 2,0%Óleo consumo interno 11,5% 20,8% 13,7% 7,2% 1,5% 2,0% 2,0%
Total produção 14,7% 17,4% 20,4% 5,0% 1,5% 2,0% 2,0%
PricewaterhouseCoopersPágina 38
2004
Volumes Refino
Volumes da divisão RefinoOs volumes projetados da divisão Refino estão baseados nas seguintes premissas:
Taxas de crescimento menores que em agribusinessNão é foco principal da operaçãoProdutos com forte concorrênciaSem investimentos em aumento de capacidade de refino até 2006
Óleos: crescimento médio anual de 1,2% para o período de 2004-2006Produto de consumo básico, com pouca elasticidade em relação ao crescimento econômico
Gorduras: crescimento médio anual de 4,0% para o período de 2004-2006Produto voltado para uso industrial e food service
Margarinas: crescimento médio anual de 3,5% para o período de 2004-2006Maioneses: crescimento médio anual de 30,2% para o período de 2004-2006
Segundo administração o crescimento significativo é resultado da estratégia de reformulação do produto com lançamento das marcas Delícia e Primor, forte marketing e ampliação e construção de plantas
Outros: crescimento médio anual de 23,6% para o período de 2004-2006Crescimento relacionado a produtos recém lançados ou novosPouco relevante no resultado da empresa
Crescimento de 2,0% ao ano entre 2007 e 2012, caindo para 1,0% a partir de 2013
PricewaterhouseCoopersPágina 39
2004
Volumes Refino
Em milhares de toneladas e variação percentual
Divisão Refino 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008
Óleos 638 675 684 692 700 714 728Gorduras 103 104 109 112 117 119 122Margarinas 204 220 231 237 244 248 253Maioneses 30 24 41 47 53 54 55Ingredientes e outros 12 9 14 16 17 17 18
Total 987 1.031 1.079 1.104 1.130 1.153 1.176
Óleos 4,6% 5,7% 1,3% 1,2% 1,2% 2,0% 2,0%Gorduras 7,6% 1,4% 4,5% 3,2% 4,0% 2,0% 2,0%Margarinas -8,6% 7,5% 5,2% 2,5% 2,9% 2,0% 2,0%Maioneses -14,1% -18,7% 71,4% 14,6% 13,2% 2,0% 2,0%Ingredientes e outros 25,5% -29,0% 62,9% 12,4% 4,7% 2,0% 2,0%
Total 1,4% 4,5% 4,6% 2,3% 2,4% 2,0% 2,0%
PricewaterhouseCoopersPágina 40
2004
Volumes Trigo
Volume da divisão TrigoOs volumes da divisão Trigo foram projetados com base em estudos realizados pela BGM para os mercados destes produtos e planos de ação da empresa para aumento dos volumes, refletindo principalmente a tendência de migração de produtos domésticos (uso culinário) para produtos industrializados (semi-prontos)Os volumes projetados estão baseados nas seguintes premissas:
Indústria: crescimento médio anual de 8,8% para o período de 2004-2006 Panificação: crescimento médio anual de 7,9% para o período de 2004-2006Doméstico: crescimento médio anual de 5,5% para o período de 2004-2006Farelo: crescimento médio anual de 6,5% para o período de 2004-2006
Taxas de crescimento maiores em 2004 para refletir a recuperação de um mercado retraído em 2002 e 2003Crescimento de 2,0% ao ano entre 2007 e 2012, caindo para 1,0% a partir de 2013
Em milhares de toneladas e variação percentual
Divisão Trigo 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Indústria 437 427 492 522 549 560 572 Panificação 574 596 663 716 748 763 778 Farelo 480 471 520 547 569 580 592 Doméstico 363 387 418 437 455 464 473
Total 1.855 1.881 2.093 2.222 2.321 2.367 2.415 Indústria 0,5% -2,3% 15,3% 6,0% 5,2% 2,0% 2,0%Panificação 3,7% 3,8% 11,2% 8,0% 4,5% 2,0% 2,0%Farelo -0,6% -2,0% 10,4% 5,3% 3,9% 2,0% 2,0%Doméstico -14,6% 6,7% 7,8% 4,7% 4,1% 2,0% 2,0%
Total -2,2% 1,4% 11,2% 6,2% 4,5% 2,0% 2,0%
PricewaterhouseCoopersPágina 41
2004
Preço Unitário Originação
Preços líquidos de venda de soja e milhoOs preços de soja e milho projetados estão baseados em estudos realizados pela Bunge Alimentos e BGM, que levam em consideração as perspectivas de oferta e demanda mundial destes grãos e de produtos concorrentesAs projeções de preço da soja e do milho estão baseadas nas seguintes premissas:
Os atuais preços da soja estão em níveis considerados altos, principalmente influenciados pela quebra da safra norte-americana de 2003/04 e pelo aumento da demanda nos países asiáticos, principalmente na ChinaReduções em 2005 e 2006 refletindo premissa de regularização das safras nos países produtoresManutenção dos preços a partir de 2007
Em Reais por tonelada e variação percentual
Divisão Originação 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Preços Líquidos 526 606 624 552 504 504 504
Soja 526 626 660 588 539 539 539 Milho 305 273 252 255 255 255
Variação Anual 37,4% 15,1% 3,1% -11,6% -8,6% 0,0% 0,0%Soja 37,4% 19,0% 5,4% -10,9% -8,4% 0,1% 0,1%Milho -10,6% -7,7% 1,4% 0,0% 0,0%
PricewaterhouseCoopersPágina 42
2004
Preço Unitário Esmagamento
Preços líquidos de venda de farelo e óleo brutoAs projeções de preço do óleo e farelo para exportação também são formuladas pela BMG e refletem principalmente:
Comportamento do preço internacional do grão de soja Oferta e demanda internacional do farelo e óleo (incluindo produtos concorrentes)Tendência de crescimento de produtos substitutos do óleo de soja como por exemplo óleo de palma
As projeções de preço do farelo para o mercado interno refletem principalmente esforços para atender o crescimento do volume de venda projetado (redução do preço líquido com a necessidade de suportar as vendas com plantas mais distantes, encarecendo o frete)A partir de 2007 os preços foram mantidos
Em Reais por tonelada e variação percentual
Divisão Esmagamento 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Preços Líquidos 688 754 767 673 620 620 620
Farelo 553 586 599 542 502 502 502 ME 559 574 619 564 527 527 527 MI 517 652 509 453 406 406 406
Óleo 1.249 1.450 1.483 1.238 1.119 1.119 1.119 Variação Anual 37,7% 9,6% 1,7% -12,2% -7,9% 0,0% 0,0%
Farelo 24,0% 6,0% 2,3% -9,6% -7,3% 0,0% 0,0%ME 23,7% 2,6% 7,9% -8,8% -6,6% 0,0% 0,0%MI 25,2% 26,1% -21,9% -11,1% -10,4% 0,0% 0,0%
Óleo 71,5% 16,1% 2,2% -16,5% -9,6% 0,0% 0,0%
PricewaterhouseCoopersPágina 43
2004
Preço Unitário Refino
Preços líquidos de venda dos produtos da divisão RefinoAs projeções de preço da divisão Refino estão baseadas nas projeções do preço do óleo bruto e nas perspectivas de mercado e concorrência para estes produtos:
Reduções dos preços de óleos refinados no período de 2004-2006, devido à tendência de aumento da competição no mercado local com o surgimento de novos competidoresReduções no preço de gorduras devido à competição de produtos substitutos como a AgropalmaPreços de margarinas e maionese consideram pequenas variaçõesPreços de outros produtos estáveis - Preços históricos afetados por produtos de alto valor agregado (ingredientes) descontinuados
Manutenção dos preços a partir de 2007
Em Reais por tonelada e variação percentual
Divisão Refino 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Preços Líquidos 1.795 2.212 2.216 2.163 2.033 2.033 2.033
Óleo Refinado 1.669 2.100 2.082 2.035 1.865 1.865 1.865 Gorduras 1.827 2.312 2.345 2.211 2.002 2.002 2.002 Margarinas 1.992 2.499 2.521 2.475 2.446 2.446 2.446 Maioneses 2.320 2.585 2.510 2.456 2.455 2.455 2.455 Ingredientes e outros 3.524 1.504 1.882 1.891 1.883 1.883 1.883
Variação Anual 34,3% 23,3% 2,3% -2,4% -6,0% 0,0% 0,0%Óleo Refinado 44,0% 25,8% 3,8% -2,3% -8,3% 0,0% 0,0%Gorduras 42,3% 26,6% 2,1% -5,7% -9,4% 0,0% 0,0%Margarinas 27,7% 25,5% -0,1% -1,8% -1,2% 0,0% 0,0%Maioneses 19,2% 11,4% -1,0% -2,1% -0,1% 0,0% 0,0%Ingredientes e outros -37,8% -57,3% -1,9% 0,5% -0,4% 0,0% 0,0%
PricewaterhouseCoopersPágina 44
2004
Preço Unitário Trigo
Preços líquidos de venda dos produtos da divisão TrigoOs preços de venda da divisão Trigo foram projetados até 2006 com base em estudos realizados pela BGM para os mercados destes produtos e consideram reduções para refletir o esforço de aumento dos volumes projetadosManutenção dos preços a partir de 2007
Em Reais por tonelada e variação percentual
Divisão Trigo 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Preços Líquidos 642 807 758 758 742 742 742
Indústria 654 798 705 700 679 679 679 Panificação 801 1.017 957 958 934 934 934 Farelo 183 225 217 217 214 214 214 Doméstico 986 1.199 1.177 1.179 1.161 1.161 1.161
Variação Anual 28,9% 25,6% -6,1% 0,0% -2,2% 0,0% 0,0%Indústria 30,1% 22,1% -11,7% -0,7% -3,0% 0,0% 0,0%Panificação 31,8% 27,0% -5,9% 0,1% -2,5% 0,0% 0,0%Farelo 28,7% 23,2% -3,5% -0,3% -1,2% 0,0% 0,0%Doméstico 30,3% 21,7% -1,9% 0,2% -1,5% 0,0% 0,0%
PricewaterhouseCoopersPágina 45
2004
Receita Consolidado
Receita Líquida ConsolidadaEm milhões de Reais e variação percentual
*
Receita Líquida 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Divisão Originação 1.530 2.519 4.406 4.658 5.191 5.398 5.614
Soja 4.605 6.732 9.094 8.931 8.945 9.216 9.496 Milho - 299 382 465 587 611 635 Algodão 73 (eliminações) (3.076) (4.585) (5.069) (4.738) (4.342) (4.429) (4.517)
Divisão Esmagamento 3.279 4.052 5.091 4.708 4.436 4.525 4.615 Farelo 2.566 3.194 3.958 3.766 3.534 3.604 3.676
Exportação 2.196 2.625 3.363 3.145 2.956 3.015 3.076 Mercado interno 369 568 595 621 577 589 601
Óleo 1.404 1.911 2.291 1.995 1.850 1.887 1.925 (eliminações) (690) (1.053) (1.158) (1.053) (948) (967) (986)
Divisão Refino 1.772 2.282 2.391 2.388 2.297 2.343 2.390 Óleos 1.065 1.417 1.424 1.407 1.305 1.331 1.358 Gorduras 188 241 255 248 234 239 243 Margarinas 407 549 582 586 596 608 620 Maioneses 68 62 103 116 131 134 136 Ingredientes e outros 44 13 27 30 32 32 33
Divisão Trigo 1.191 1.518 1.586 1.685 1.721 1.756 1.791 Indústria 286 341 347 365 373 380 388 Panificação 460 606 634 685 698 712 727 Farelo 88 106 113 119 122 124 127 Doméstico 358 465 491 515 528 539 550
Ingredientes (descontinuados) 234 87 - - - - -
RECEITA LÍQUIDA TOTAL 8.007 10.458 13.474 13.438 13.646 14.022 14.411 Variação Anual 42,5% 30,6% 28,8% -0,3% 1,5% 2,8% 2,8%
* Ingredientes: proteínas e lecitinas
PricewaterhouseCoopersPágina 46
2004
Custo de Matérias-Primas Originação e Esmagamento
Custos unitários de originação e esmagamentoAs projeções dos custos de originação acompanham os preços projetados da soja e do milho, mantendo a margem de contribuição em cerca de R$ 33 por tonelada, próxima ao nível de 2003As projeções dos custos de esmagamento acompanham os preços projetados da soja. No entanto, a margem apresenta maior flutuação em função da competição com outros produtos substitutos e do mix de vendas entre farelo (mercado interno e externo) e óleo
Em Reais por tonelada e variação percentual
Divisão Originação 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Custo Unitário 568 592 519 472 471 471
Soja 588 626 553 504 504 504 Milho 296 259 235 239 239 239
Variação Anual 21,3% 4,3% -12,4% -9,1% -0,1% -0,1%Soja 25,7% 6,4% -11,6% -9,0% 0,0% 0,0%Milho -12,5% -9,2% 1,7% 0,0% 0,0%
Margem de Contribuição 38 32 33 33 33 33 Soja 38 34 35 35 35 36 Milho 9 14 16 16 16 16
Divisão Esmagamento 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Custo Unitário 712 697 602 543 543 543 Variação Anual 29,9% -2,1% -13,7% -9,8% 0,0% 0,0%Margem de Contribuição 42 70 71 77 77 77
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2004
Custos de Matérias-Primas Refino
Custos unitários da divisão RefinoAs projeções dos custos da divisão Refino refletem a curva de preços projetados da soja e de outros insumos, apresentando reduções menores que as variações de preços de venda, resultando em um aumento de margem em relação a margem histórica de 2003
Em Reais por tonelada e variação percentual
Divisão Refino 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Custo Unitário 1.839 1.811 1.760 1.621 1.621 1.621 Variação Anual 20,9% -1,5% -2,8% -7,9% 0,0% 0,0%Margem de Contribuição 373 405 403 411 411 411
PricewaterhouseCoopersPágina 48
2004
Custos de Matérias-Primas Trigo
Custos unitários da divisão TrigoAs projeções dos custos da divisão de Trigo acompanham os preços projetados do grão e resultam em um pequeno aumento em relação a margem histórica de 2003
Em Reais por tonelada e variação percentual
Divisão Trigo 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Custo Unitário 645 588 590 575 575 575
Indústria 638 521 509 488 488 488 Panificação 813 767 772 752 752 752 Farelo 215 208 207 205 205 205 Doméstico 918 856 868 852 852 852
Variação Anual 30,4% -8,9% 0,3% -2,5% 0,0% 0,0%Indústria 21,3% -18,4% -2,1% -4,2% 0,0% 0,0%Panificação 36,1% -5,7% 0,6% -2,5% 0,0% 0,0%Farelo 25,4% -3,1% -0,6% -1,0% 0,0% 0,0%Doméstico (J.Macêdo) 26,9% -6,7% 1,3% -1,8% 0,0% 0,0%
Margem de Contribuição 161 170 168 167 167 167Indústria 160 184 191 191 191 191Panificação 204 190 186 181 181 181Farelo 11 9 10 9 9 9Doméstico 281 320 311 309 309 309
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2004
Custos de Matérias-Primas Consolidado
Custos de Matérias-Primas Consolidado Em milhões de Reais
Custos de matérias-primas 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Originação 6.663 8.988 8.835 8.916 9.185 9.462
Soja 6.323 8.625 8.399 8.366 8.612 8.867 Milho 291 363 435 550 572 595 Algodão 49 - - - - -
Esmagamento 4.817 5.681 5.149 4.716 4.811 4.907 Refino 1.897 1.954 1.944 1.833 1.869 1.907 Trigo 1.214 1.230 1.311 1.335 1.361 1.389 Descontinuados 30 (eliminações) (5.638) (6.227) (5.791) (5.289) (5.395) (5.503)
Total 8.982 11.626 11.447 11.510 11.831 12.161 Percentual da Receita Líquida 85,9% 86,3% 85,2% 84,4% 84,4% 84,4%
Observamos que em negócios de trading de commodities, e mais especificamente no caso da Bunge cuja principal atividade é o trading de soja em grão e seus derivados (óleo e farelo), o aumento ou diminuição de preços dos produtos não resulta em uma melhoria ou piora na margem da empresa. Ou seja, o aumento no preço internacional da soja não resulta necessariamente em ganho ou perda para a Bunge. A margem resulta do balanceamento entre o preço do grão, do óleo e do farelo, da disponibilidade do produto no mercado interno e sua demanda local, além de questões tributárias, de logística e oferta e demanda internacional. Adicionalmente, a empresa pratica habitualmente mecanismos de proteção cambial e de proteção contra flutuações de preço, através de atuação no mercado futuro de commodities.Dentro de suas possibilidades e respeitando questões de escala e capacidade de produção (esmagamento), a Bunge tem como estratégia oferecer para o mercado o produto que tiver melhor aceitação no momento, podendo ser grão ou produto processado (por exemplo hoje a China tem uma maior demanda por grãos do que por produto processado).
PricewaterhouseCoopersPágina 50
2004
Custos Industriais Consolidado
Em milhões de Reais e percentual da receita líquida
Custos Industriais 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Variável 189 204 209 212 219 225 Mão de obra e outros 296 297 310 317 326 336 Depreciação 115 135 157 174 250 276
Total 600 635 676 703 795 838Percentual da Receita Líquida
Variável 1,8% 1,5% 1,6% 1,6% 1,6% 1,6%Mão de obra e outros 2,8% 2,2% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3%Depreciação 1,1% 1,0% 1,2% 1,3% 1,8% 1,9%Total 5,7% 4,7% 5,0% 5,2% 5,7% 5,8%
Custos Industriais 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Variável 21 19 19 19 19 19 Mão de obra e outros 33 28 28 28 28 29
Total 54 48 47 47 47 48
Em Reais por tonelada de esmagamento,refino e trigo
Custos variáveisReferentes a custos com outros insumos utilizados principalmente na produção das divisões de esmagamento, refino e trigo (hexano, energia, embalagens e outros)Projetados com base nos custos unitários (por tonelada) de cada divisão até 2006Analisados acima com base nos volumes de vendas para terceiros das divisões de esmagamento, refino e trigo, onde estes custos têm maior incidência. As variações de custo por tonelada refletem mudanças de mix (em 2004 a divisão de esmagamento tem maior crescimento, reduzindo o custo médio por tonelada)
PricewaterhouseCoopersPágina 51
2004
Custos Industriais Consolidado
Mão-de-obra e outros Referentes a mão-de-obra direta e indiretaConsidera ganhos de escala em 2004A partir de 2005, custos por tonelada mantidos em níveis próximos aos projetados para 2004
Administração não considera aumento real de salárioPremissa implícita de reajuste pela inflação
DepreciaçãoCalculada de acordo com a legislação vigenteImobilizado atual:
Continuidade da depreciação atual até o término da vida útil dos ativosValor em março de 2004: R$ 1,46 bilhões
Novos investimentosDepreciados à taxa média anual de 10%
Estabilização da depreciação com relação aos investimentos nos últimos fluxos projetados
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2004
Margem Bruta Consolidado
Margem BrutaEm milhões de Reais e percentual da receita líquida
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Margem Bruta 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Margem Bruta 878 1.212 1.315 1.432 1.396 1.412 % da Receita Líquida 8,4% 9,0% 9,8% 10,5% 10,0% 9,8%
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2004
Despesas Consolidado
DespesasEm milhões de Reais e variação percentual
Despesas 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Comerciais 227 249 248 251 258 265 Gerais e Administrativas 139 141 140 141 141 141 Outras 37 78 78 79 81 84
Total 403 468 466 472 481 490Variação anual -14% 16% 0% 1% 2% 2%% da Receita Líquida 3,9% 3,5% 3,5% 3,5% 3,4% 3,4%
Comerciais: compostas por gastos com pessoal, marketing e outrasProjetadas entre 6,1% e 6,3% das receitas líquidas das divisões de refino e trigo, percentual próximo ao obtido em 2003
Gerais e Administrativas: compostas por gastos com pessoal administrativo, pesquisa e desenvolvimento, despesas corporativas e outras despesas
Projetadas em cerca de R$ 140 milhões de 2004 a 2014, valor próximo ao obtido em 2003Representaram cerca de 1% da receita líquida da empresa em 2003
Outras despesas operacionais: compostas por gastos com CPMF, provisões, indenizações e rescisões trabalhistas e contratuais
Para a período projetado de 2004 a 2014,considerou-se um percentual de 0,6% da receita líquidaRepresentou 0,4% da receita líquida em 2003
PricewaterhouseCoopersPágina 54
2004
LAJIDA (EBITDA)
LAJIDA - Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (EBITDA)Em milhões de Reais e percentual da receita liquida
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2003 2004 2005 2006 2007 2008
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% d
a R
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ta L
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da
EBITDA 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008EBITDA 590 879 1.006 1.134 1.166 1.198
% da Receita Líquida 5,6% 6,5% 7,5% 8,3% 8,3% 8,3%
PricewaterhouseCoopersPágina 55
2004
Investimentos
Os investimentos projetados pela administração de 2004 a 2008 estão demonstrados abaixo e referem-se principalmente a:Originação
Investimentos em novas moegas e silosNova planta de esmagamento de caroço de algodão (Rondonópolis)
LogísticaNovos terminais de soja e farelo (Aratú e Rio Amazonas)Terminal graneleiro (Guarujá)
EsmagamentoNova planta em Sorriso (MT) e expansão em Uruçuí (PI) e Luís Eduardo Magalhães (BA)
RefinoMelhorias nas plantas de maionese (Jaguaré) e margarinas (Suape)Aquisição de planta arrendada em Passo Fundo (RS)
TrigoExpansão das plantas de Ponta Grossa e Canoas (RS)Investimentos em estrutura portuária (Santos)
AdministraçãoAtualização de sistemas de informática
PricewaterhouseCoopersPágina 56
2004
Investimentos
InvestimentosEm milhões de Reais e variação percentual
Investimentos 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008Agronegócios 203 210 75 116 219 216 53
Originação - - - 61 48 62 53 Originação - Algodão - - - 3 15 45 - Esmagamento - - - 52 156 109 -
Produtos Alimentícios 66 83 36 36 49 32 42 Refino - - - 20 38 3 2 Trigo - - - 15 11 29 41
Ingredientes 50 10 - - - - - Logística - - 42 62 93 74 35
Novos terminais - Soja / Farelo - - - 15 84 36 - Outros - - - 12 9 4 1 TGG - - - 35 - 33 33
Administração - - 20 24 22 10 5 Manutenção - - - 55 51 31 32
Investimento Total 318 304 173 291 434 362 167 Variação anual 75% -5% -43% 68% 49% -17% -54%
A partir de 2009, os investimentos foram projetados considerando um montante suficiente para a reposição do ativo permanente em 20 anos
PricewaterhouseCoopersPágina 57
2004
Impostos indiretos
A Bunge Alimentos incorre em créditos de impostos nas seguintes operações:ICMS de 12% a 18% sobre as compras de matérias-primas e materiais, com alíquota efetiva reduzida por benefícios fiscaisIPI (presumido) sobre alguns insumos de produção, tais como embalagensPIS – a partir de 2003, passou a auferir créditos sobre as compras de matérias-primas e materiais, à taxa recentemente majorada de 1,65%Cofins - a partir de 2004, passou a auferir créditos sobre as compras de matérias-primas e materiais, à taxa recentemente majorada de 7,6%
A empresa incorre em débitos de impostos sobre as seguintes operações:ICMS de 12% a 19% nas vendas ao mercado interno
Alíquota efetiva de 7% sobre produtos de cesta básica (principalmente óleo e farinha)PIS (1,65%) e Cofins (7,6%) sobre todas as vendas ao mercado interno
Os créditos e débitos de impostos indiretos projetados pela administração consideram a situação acima com exceção da majoração de alíquota e da obtenção de créditos de Cofins (com efeito somente nas vendas locais), em vigor a partir de fevereiro de 2004. A administração acredita que, eventuais efeitos desta recente modificação no sistema tributário não devem ter impacto significativo na margem de contribuição da empresa uma vez que alterações tributárias são normalmente repassadas ao longo da cadeia de produção pelos seus agentes Os cálculos da administração foram elaborados considerando a situação específica de suas vendas por Estado, linhas de produtos e plantas, que podem incorrer em alíquotas diferenciadas ou contar com benefícios específicos
PricewaterhouseCoopersPágina 58
2004
Juros sobre Capital Próprio
Conforme prática da empresa, foi considerado na avaliação o benefício tributário da prática de pagamento de Juros sobre Capital PróprioDe acordo com a Lei n° 9249 – de dezembro de 1995, a empresa pode deduzir, para efeitos de apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados aos acionistas a título de remuneração do capital próprio
Os juros são calculados com base no Patrimônio Líquido do ano anterior (com exceção da reserva de reavaliação) e na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)O valor é limitado a 50% do lucro do exercício ou dos lucros acumulados do ano anterior
As taxas de TJLP (Reais) utilizadas para este cálculo foram:2004: 4,52% a.a.2005: 3,81% a.a.2006 em diante: 2,86% a.a.
PricewaterhouseCoopersPágina 59
2004
Imposto de Renda e Contribuição Social
Alíquotas Imposto de Renda: 15% até R$ 240 mil +10% sobre o lucro tributável excedente, conforme legislação vigente Contribuição Social: 9% sobre o lucro tributável, conforme legislação vigente
Os cálculos de imposto de renda e contribuição social levam em consideração os seguintes ajustes:Dedução do saldo de prejuízos fiscais a compensar no valor de R$ 232,1 milhões, limitado a 30% do lucro anual tributável, conforme legislação vigente Dedução do saldo da base negativa de contribuição social no valor de R$ 735,0 milhões, limitado a 30% do lucro anual tributável, conforme legislação vigente Dedução do ágio resultante da reestruturação societária do grupo ocorrida em 2001 e em diversas operações, no valor de R$ 750,0 milhões, à razão de R$ 86,2 milhões por anoDedução dos juros sobre capital próprio, conforme prática da empresa
PricewaterhouseCoopersPágina 60
2004
Capital de Giro
Projetado principalmente com base no saldo de dezembro de 2003, considerando que as divisões de originação e esmagamento têm pouco efeito sobre a posição de final de ano
As principais contas de capital de giro consideram os seguintes prazos (posição de final de ano):
Contas a receber 44 dias de faturamento de trigo e refino
Fornecedores variando com os custos de trigo e refino
Estoques variando com os custos de trigo e refino
Adiantamento ao agricultor 24 dias de custo variável de originação + esmagamento
PricewaterhouseCoopersPágina 61
2004
Endividamento
A matriz do grupo mundial Bunge centraliza toda a política de endividamento captando recursos e repassando-os às outras empresas do grupo. Na Bunge Alimentos, este repasse consiste de valores registrados como dívida de longo prazo no balanço patrimonial da empresaAssim sendo, a Bunge Alimentos, geralmente, não utiliza recursos de terceiros para financiar seu capital de giro ou investimentosNo entanto, em 31 de março de 2004, a empresa apresentava um saldo de R$ 568 milhões de financiamento de terceiros referente principalmente à operação de adiantamento de contrato de câmbio (ACC) cujo vencimento está previsto para junho de 2004Os saldos das dívidas de longo prazo foram projetados de forma a refletir um parâmetro de mercado quantificando a dívida em duas vezes o EBITDA do ano encerrado
Para refletir a premissa acima foi feita uma injeção de capital de forma que a dívida inicial da empresa no balanço de abertura (31/03/2004) fosse ajustada para este nível
Foi considerada a manutenção de um saldo de caixa disponível no final do ano, de forma a manter equilibrada a necessidade de caixa de curto prazo da empresa, principalmente no período anterior à colheita da safra nacional, quando a necessidade de capital de giro é maior
PricewaterhouseCoopersPágina 62
2004
Receitas e Despesas Financeiras
Para o cálculo das receitas financeiras foram utilizadas as seguintes taxas (líquidas de inflação):2004: 8% a.a.2005: 7% a.a.2006: 6% a.a.2007: 5% a.a.2008 em diante: 4% a.a.
Para o cálculo das despesas financeiras foram utilizadas as seguintes taxas (líquidas de inflação):Curto Prazo
2004: 14% a.a.2005: 12% a.a.2006: 10% a.a.2007: 9% a.a.2008 em diante: 8% a.a.
Longo Prazo2004: 10% a.a.2005: 9% a.a.2006: 8,5% a.a.2007: 7,5% a.a.2008 em diante: 7% a.a.
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2004
Ajustes no Balanço Patrimonial
Ajustes no Patrimônio Líquido para conversão para princípios contábeis norte-americanos (US GAAP)Em milhões de Reais
Patrimônio líquido estatutário 1.474,79Ágio Bunge Brasil (574,35)Critérios de valorização de ativos (70,44)Critérios de valorização de estoques (FAS 133) (31,67) Reconhecimento de obrigações ambientais (FAS 143) (12,48)Outros (reconhecimento de IR e dividendos) (4,71)Patrimônio Líquido US GAAP 781,14
Ajustes no Patrimônio para eliminação de ativos e passivos não operacionais tratados separadamente
Em milhões de Reais
Patrimônio Líquido US GAAP 781,14Impostos diferidos (237,13) benefício considerado nos cálculos de pagamento de impostosDepósitos judiciais ativos (45,30) não considerados nesta avaliaçãoImpostos a recuperar (60,37) não considerados nesta avaliaçãoProvisões fiscais, trabalhistas e outras 195,90 não considerados nesta avaliaçãoPatrimônio Líquido ajustado 634,24
PricewaterhouseCoopersPágina 64
2004
Balancete Patrimonial
Balancete Patrimonial de 31 de março de 2004Em milhões de Reais – US GAAP
Ativo Circulante 5.660 Passivo Circulante 5.349 Caixa 83 Fornecedores 2.310 Contas a receber 692 Contas a pagar coligadas 2.120 Estoque 3.432 Dívida Curto Prazo 568 Contas a receber coligadas 235 Salários 42 Adiantamento agricultor 828 Impostos 15 Impostos a recuperar 316 Outros 294 Outros 74
Realizável a Longo prazo 556 Exigível a Longo Prazo 1.546 Contas a receber 55 Contas a pagar coligadas 1.303 Adiantamento agricultor 184 Dívida Longo Prazo 28 Outros 317 Outros 215
Ativo Permanente 1.460 Patrimônio Líquido 781 Investimento 2 Imobilizado 1.458
Ativo Total 7.677 Passivo Total 7.677
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2004
Resultados
Baseado em nossas discussões com a administração da empresa, em nossas análises, nas premissas descritas anteriormente, e utilizando-se as taxas de desconto de 15% e 16% ao ano, concluímos que o valor de 100% das ações da Bunge Alimentos S.A. na data-base de 31 de março de 2004 encontra-se no seguinte intervalo:
Os valores acima não consideram ganhos ou perdas com os ativos e passivos descritos no quadro “Ajustes no Balanço Patrimonial”, no valor total de R$ 90,2 milhões (passivo) pela imprevisibilidade de realização dos mesmos. Ressaltamos que apesar do valor total destes ajustes ser negativo, o mesmo representa a soma de valores ativos e passivos e, portanto, o valor da empresa pode ser afetado positivamente ou negativamente dependendo do resultado de cada um dos itens de ajuste
Valores em moeda constante de 31 de março de 2004
Taxas de desconto 15% ao ano 16% ao ano
R$ 2.436 milhõesR$ 2.436 milhões R$ 2.141 milhõesR$ 2.141 milhões
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2004
Múltiplos de Transações Comparáveis
3 transações envolvendo empresas comparáveis
EBITDA Bunge Alimentos (média 2003 e 2004) 734,5(x) Múltiplo de EBITDA (3 transações) 7,63= Valor da operação 5.604(+) Caixa / (-) Dívida Inicial (3.702)
= Valor da Bunge Alimentos 1.902
Em milhões de Reais
PricewaterhouseCoopersPágina 68
2004
Múltiplos de Mercado
20 empresas comparáveis
EBITDA Bunge Alimentos (média 2003 e 2004) 734,5(x) Múltiplo de EBITDA (20 empresas comparáveis) 7,94= Valor da operação 5.832
(+) Caixa / (-) Dívida Inicial (3.702)
= Valor da Bunge Alimentos 2.130
ADMEBITDA Bunge Alimentos (média 2003 e 2004) 734,5(x) Múltiplo de EBITDA (Archer-Daniels Midland) 8,55= Valor da operação 6.280(+) Caixa / (-) Dívida Inicial (3.702)
= Valor da Bunge Alimentos 2.578
Em milhões de Reais
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2004
Múltiplos de Empresas Comparáveis
Valores com Base em Múltiplos
20 empresas Comparáveis
ADM
Transações
1000
1500
2000
2500
3000
3500
Valor de avaliação mínimo Valor de avaliação máximoValores com base em múltiplos
(val
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em
R$
milh
ões)
PricewaterhouseCoopersPágina 71
2004
Balancete PatrimonialBunge Alimentos S.A.
Balancete Patrimonial ProjetadoEm milhões de Reais de 31 de março de 2004 – não auditado
MarBalanços Projetados 2.004 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014Disponível 83 140 91 168 158 156 147 134 119 123 134 136Ativo Circulante 5.041 3.474 3.635 3.549 3.624 3.701 3.778 3.855 3.932 4.009 4.048 4.088Ativo Permanente 1.460 1.491 1.625 1.885 1.997 1.887 1.793 1.679 1.544 1.544 1.544 1.544Ativo Total 6.584 5.106 5.352 5.602 5.780 5.744 5.718 5.668 5.596 5.676 5.726 5.768
Passivo Circulante 2.165 845 869 853 826 810 791 770 751 766 775 768Dívida 1.180 1.758 2.012 2.268 2.331 2.396 2.459 2.520 2.580 2.637 2.666 2.696Patrimônio Líquido 3.239 2.503 2.471 2.481 2.623 2.538 2.468 2.377 2.265 2.274 2.285 2.305Passivo Total 6.584 5.106 5.352 5.602 5.780 5.744 5.718 5.668 5.596 5.676 5.726 5.768
PricewaterhouseCoopersPágina 72
2004
Demonstração de ResultadosBunge Alimentos S.A.
Demonstração de ResultadosEm milhões de Reais de 31 de março de 2004 – não auditado
Jan-Mar Abr-Dez2.002 2.003 2.004 2.004 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014
Receita Líquida 8.007 10.458 2.363 11.111 13.474 13.438 13.646 14.022 14.411 14.783 15.137 15.470 15.779 15.937 16.096 Custos de Produção (6.019) (8.982) (2.053) (9.573) (11.626) (11.447) (11.510) (11.831) (12.161) (12.478) (12.778) (13.060) (13.321) (13.454) (13.589) Contribuição bruta 1.988 1.475 310 1.538 1.847 1.991 2.135 2.192 2.249 2.305 2.359 2.410 2.458 2.483 2.507% Receita Líquida 24,8% 14,1% 13,1% 13,8% 13,7% 14,8% 15,6% 15,6% 15,6% 15,6% 15,6% 15,6% 15,6% 15,6% 15,6%
Custos Industriais (368) (598) (150) (485) (635) (676) (703) (795) (838) (871) (906) (939) (817) (823) (829) Variável (59) (189) (36) (167) (204) (209) (212) (219) (225) (231) (237) (242) (247) (250) (252) Depreciação e Amortização (112) (115) (32) (103) (135) (157) (174) (250) (276) (295) (315) (335) (200) (200) (200) Mão de obra e outros (197) (294) (82) (215) (297) (310) (317) (326) (336) (345) (354) (362) (369) (373) (376)
Lucro Bruto 1.620 878 159 1.053 1.212 1.315 1.432 1.396 1.412 1.434 1.453 1.471 1.641 1.660 1.678 % Receita Líquida 20,2% 8,4% 6,7% 9,5% 9,0% 9,8% 10,5% 10,0% 9,8% 9,7% 9,6% 9,5% 10,4% 10,4% 10,4%
Despesas Administrativas (126) (139) (32) (109) (141) (140) (141) (141) (141) (141) (141) (141) (141) (141) (141)
Despesas Comerciais (194) (227) (50) (199) (249) (248) (251) (258) (265) (272) (279) (285) (290) (293) (296) Outros Operacionais (149) (37) 1 (79) (78) (78) (79) (81) (84) (86) (88) (90) (92) (93) (93)
LADF - EBIT 1.151 475 78 666 744 849 961 916 921 935 945 955 1.118 1.133 1.147 % Receita Líquida 14,4% 4,5% 3,3% 6,0% 5,5% 6,3% 7,0% 6,5% 6,4% 6,3% 6,2% 6,2% 7,1% 7,1% 7,1%
LAJIDA - EBITDA 1.264 590 110 769 879 1.006 1.134 1.166 1.198 1.229 1.260 1.290 1.318 1.333 1.348 % Receita Líquida 15,8% 5,6% 4,6% 6,9% 6,5% 7,5% 8,3% 8,3% 8,3% 8,3% 8,3% 8,3% 8,4% 8,4% 8,4%
Receita/(Despesas) Financeiras (732) 0 (69) (62) (131) (140) (153) (155) (146) (151) (154) (158) (162) (165) (167) IR e CS 2 (174) (2) (92) (94) (133) (185) (169) (185) (191) (193) (196) (263) (282) (288)
Lucro Líquido 422 301 7 512 519 576 623 592 590 593 597 601 693 685 693 % Receita Líquida 5,3% 2,9% 0,3% 4,6% 3,9% 4,3% 4,6% 4,2% 4,1% 4,0% 3,9% 3,9% 4,4% 4,3% 4,3%
PricewaterhouseCoopersPágina 73
2004
Fluxos de CaixaBunge Alimentos S.A.
Fluxos de Caixa Em milhões de Reais de 31 de março de 2004 – não auditado
Abr-Dez2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014
LADF - EBIT 666 849 961 916 921 935 945 955 1.118 1.133 1.147
Depreciação 103 157 174 250 276 295 315 335 200 200 200
IR e CS pagos (79) (138) (182) (170) (178) (189) (193) (195) (228) (265) (285)
Receita/(Despesa) Financeira (62) (140) (153) (155) (146) (151) (154) (158) (162) (165) (167)
Variação do capital de giro 234 (132) 67 (101) (100) (99) (98) (97) (97) (48) (49)
Novos investimentos (134) (291) (434) (362) (167) (200) (200) (200) (200) (200) (200)
Variação da dívida 521 303 180 73 67 72 74 74 54 18 27
Fluxo de Caixa Líquido 1.248 608 612 451 674 662 688 713 685 673 673
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2004
Fluxos de Caixa DescontadosBunge Alimentos S.A.
Somatória dos Fluxos de Caixa Descontados Em milhões de Reais de 31 de março de 2004
Ano Fluxo Líquido 15% a.a. 16% a.a.Ajuste de capital (2.605) (2.605) (2.605)
2004 1.248 1.124 1.117
2005 608 476 469
2006 612 417 407
2007 451 267 258
2008 674 347 333
2009 662 297 282
2010 688 268 253
2011 713 241 226
2012 685 202 187
2013 673 172 158
2014 673 150 136
Valor residual a partir de 2015 1.080 919
2.436 2.141
Valor Presente
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Mercado de Fertilizantes Mercado Nacional
IntroduçãoFertilizantes são compostos químicos que possuem um ou mais nutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas, sendo os principais denominados macronutrientes: o nitrogênio (N), o fósforo (P) e o potássio (K)
Outros elementos são necessários às plantas, porém em menor quantidade, tais como: boro, cloro, ferro, manganês, molibdênio, zinco e cobalto. Estes são denominados micronutrientes
Os fertilizantes são classificados em função da quantidade e da proporção de cada macronutriente(NPK) contido em sua composição, que varia de acordo com as necessidades de cada solo e tipo de cultura a que se destina o seu uso
Os fertilizantes NPK são obtidos a partir da transformação das matérias-primas básicas como a amônia anidra, o enxofre, a rocha fosfática e os sais potássicos, que em sua forma original não são absorvidas pelas plantas. Tais componentes são convertidos, ao longo da cadeia produtiva, em fertilizantes simples (estágio em que possuem um ou mais elementos necessários ao desenvolvimento das plantas) e, depois são misturados, obtendo-se o composto NPK
PricewaterhouseCoopersPágina 77
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Mercado de Fertilizantes Mercado Nacional
Os fertilizantes são comercializados na forma de grânulos (na qual se assegura que cada grão possui todos os macronutrientes e micronutrientes da formulação do produto na proporção adequada), pó ou líquidos. A utilização de cada forma depende do tipo de cultivo e equipamento utilizado durante a fertilização do solo
O gráfico a seguir reproduz de maneira simplificada o fluxograma da produção de fertilizantes:
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2004
Mercado de Fertilizantes Mercado Nacional
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Jan 808.248 721.039 902.466 1.000.598 1.094.933 1.110.226
Fev 783.732 737.447 900.438 823.453 953.664 1.303.585
Mar 793.043 719.145 865.707 732.239 760.647 1.108.111
Abr 600.047 396.718 616.220 602.675 920.308 1.007.443
Mai 736.615 501.985 871.349 874.778 1.428.405 1.423.388
Jun 911.410 607.874 1.204.278 1.413.698 1.889.534 1.859.329
Jul 1.207.152 891.494 1.581.570 1.898.419 2.237.878 2.350.398
Ago 1.575.375 1.478.046 2.056.287 2.381.052 2.213.613 2.748.122
Set 2.029.610 2.119.669 2.202.774 2.180.921 2.411.093 2.954.363
Out 2.361.048 2.422.354 2.311.834 2.505.701 2.319.041 3.105.386
Nov 1.813.412 1.998.518 1.828.423 1.677.580 1.788.616 2.335.816
Dez 1.048.878 1.095.193 1.050.870 978.100 1.096.536 1.490.065
Total 14.668.570 13.689.482 16.392.216 17.069.214 19.114.268 22.796.232
Volume de Vendas (em ton)
Fonte: ANDA
Consumo Brasileiro de Fertilizantes
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Volu
me
em to
n
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Mercado nacional de fertilizantesHistoricamente o mercado de fertilizantes comercializa aproximadamente um terço dos volumes anuais no primeiro semestre, e o restante durante o segundo semestre
O aumento no consumo de fertilizantes no segundo semestre é influenciado pelo período de cultivo das safras de grãos, principalmente da soja (ago-nov)
A soja demanda 35% do volume vendido de fertilizantes, seguida pelo milho (17%), cana-de-açúcar (12%), café (7%), feijão (3%), arroz (3%), laranja (2%) e outras (21%)
O gráfico ao lado demonstra as vendas mensais de 1998 a 2002
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Mercado de Fertilizantes Mercado Nacional
Mercado nacional de fertilizantesO mercado nacional de fertilizantes apresentou os seguintes crescimentos anuais: 19,8% em 2000; 4,1% em 2001; 12,0% em 2002 e 19,3% em 2003, conforme o gráfico ao ladoO crescimento composto no período de 1999 a 2003 foi de 13,6% a.a., com crescimento total acumulado nas vendas de 66,5% desde 1999O mercado brasileiro de fertilizantes é dependente de importações, principalmente dos compostos nitrogenados (dos quais importa 65% do volume consumido) e sais potássicos (dos quais importa 90%)O Brasil importa 55% do total consumido de rocha fosfáticaNo total do mercado de fertilizantes, 61% do volume consumido em 2003 foi oriundo das importações
Produção Interna x Importação
7.407.034 7.536.985 7.985.131 7.597.279 8.071.156 9.240.211
7.426.013 7.059.457 10.300.648 9.772.638 10.491.293 14.678.924
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Produção Interna ImportaçãoFonte: ANDA
Demanda Nacional de NPK (em ton)
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
1998 1999 2000 2001 2002 2003
CAGR 13,6%
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Mercado de Fertilizantes Mercado Nacional
Estrutura do Setor de FertilizantesAs empresas dos setor de fertilizantes classificam-se em três grupos:
Totalmente integradasParcialmente integradasNão integradas (misturadoras)
A seguir, é apresentado um quadro com o grau de integração das principais empresas do setor, sendo que a grande maioria corresponde às misturadoras, que produzem apenas os fertilizantes mistos:
Petrobrás - Fafen X X XUltrafértil X X XFosfértil X X XBunge Fertilizantes X X X XCopebrás X X XCargill Fertilizantes X XAdubos Trevo (Norsk Hydro) X XFertibrás XOutras X
fonte: LAFIS
Matérias-Primas BásicasEmpresas Matérias-Primas
IntermediáriasFertilizantes
Simples Fertilizantes Mistos
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Mercado de Fertilizantes Mercado Nacional
Estrutura do Setor de FertilizantesNo segmento de matérias-primas básicas, a produção nacional está concentrada em poucas empresas que possuem acesso aos recursos naturais (gás natural e rocha fosfática), sendo:
Amônia anidra – os principais produtores são a Petrobrás e a Ultrafértil. Principais países exportadores dos compostos nitrogenados são a Rússia e vários países do Oriente MédioEnxofre – Brasil não possui jazidas naturais de enxofre. Os principais países/regiões exportadores são Estados Unidos, China e Europa;Rocha fosfática – principais empresas detentoras de minas de rocha fosfática no Brasil são Bunge Fertilizantes, Fosfértil e Copebrás. Principais países exportadores são Marrocos, Rússia e Estados Unidos;Sais Potássicos – 90% do potássio consumido é oriundo de importações. Principais países exportadores são Canadá, Rússia e Israel.
No segmento de matérias-primas intermediárias, a produção nacional está concentrada nas empresas que possuem acesso ao recursos naturais:
Ácido fosfórico – Fosfértil, Bunge Fertilizantes, Copebrás e Ultrafértil;Ácido sulfúrico – Fosfértil, Bunge Fertilizantes e Copebrás;Ácido nítrico – Ultrafértil, Rhodia Poliamida e Petrobrás-Fafen.
No segmento de fertilizantes simples, as principais empresas nacionais são:Uréia – Petrobrás-Fafen e Ultrafértil;Fosfatos de Amônio (DAP + MAP) – Fosfértil e Ultrafértil;Nitrato de Amônio – Ultrafértil;Sulfato de Amônio – Bunge Fertilizantes, Nitrocarbono e Metacril.
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Mercado de Fertilizantes Mercado Nacional
Principais Empresas MisturadorasEstima-se que existam no País cerca de 100 empresas misturadoras, entretanto 74% do total das vendas estão concentradas em 5 empresas: Bunge Fertilizantes, Cargill, Adubos Trevo (NorskHydro), Fertipar e Fertilizantes Heringer, conforme gráfico abaixo:
Mercado de Fertilizantes NPK - Market Sharefonte: AMA - Brasil
Cargill14%
Fertipar10%
Heringer10%
Outros26%
Bunge30%
Adubos Trevo10%
Muitas misturadoras possuem estrutura de gestão familiar e atuam de forma regional, próximas às zonas produtoras de grãos
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Mercado de Fertilizantes Mercado Nacional
Relação de TrocaEmpresas como Bunge e Cargill, além de outras, atuam também como compradoras de grãos, oferecendo aos agricultores a opção de financiar sua produção com o fertilizante consumido e recebendo apenas na época da colheita;
Esta forma de pagamento é expressa através da relação de troca de sacas de produtos por tonelada de fertilizantes. Como referência, apresentamos abaixo relações de troca históricas para os principais cultivos:
Relação de Troca
Arroz (saco 60Kg) 14,4 23,3 23,3 24,2 21,3 18,4
Café (saco 60Kg) 1,4 2,2 2,2 3,7 4,0 3,7
Cana (ton) 14,4 18,9 18,9 17,2 18,4 20,4
Feijão (saco 60Kg) 2,8 6,9 6,9 5,6 5,2 5,7
Milho (saco 60Kg) 26,8 27,7 27,7 42,1 30,8 32,7
Soja (saco 60Kg) 16,9 18,9 18,9 18,8 15,6 15,5
Qtde de produto para se adquirir 1 ton de fertilizantes
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Fonte: ANDA
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Mercado de Fertilizantes Mercado Nacional
Fatores de Vantagem CompetitivaEntende-se como alguns fatores de vantagem competitiva no mercado de fertilizantes (mistura NPK):
Proximidade em relação às zonas agrícolas – a escolha do fornecedor de fertilizante pelo produtor é fortemente influenciada pela proximidade entre sua lavoura e o fornecedor e pelo relacionamento estabelecido com as misturadoras
Integração com o comércio de grãos – sinergias entre o financiamento de fertilizantes para o agricultor e a compra do grão, baseado na relação de troca
Acesso ao mercado externo – benefícios com a otimização da estrutura logística (principalmente redução de frete) na importação de fertilizantes e matérias-primas e exportação de grãos
Escala das operações – favorece a logística, dilui custos e despesas fixas, aumenta o poder de negociação na compra de matérias-primas e outros itens e aumenta a proximidade com os agricultores pela existência de diversas plantas de mistura distribuídas pelo País
Acesso aos recursos minerais / Grau de verticalização – os preços das matérias-primas e dos fertilizantes são determinados pelo mercado internacional (dólar). O acesso aos recursos minerais internos (rocha fosfática) e, portanto, custos em reais, possibilita a captura de margem adicional durante este estágio da cadeia produtiva.
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Mercado de Fertilizantes Consumo Mundial
Indicadores mundiaisEmbora não apresente crescimento acentuado, o consumo mundial de nutrientes vem registrando tendência de aumento no consumo desde meados da década de 90
Observa-se que o consumo atual já se encontra superior aos níveis históricos (cfe. International Fertilizer Association – IFA)
90 92 94 96 98 00 02 04-
20406080
100120140160
MMT
90 92 94 96 98 00 02 04-
20406080
100120140160
MMT
-20406080
100120140160
MMT Consumo Mundial de Nutrientes
N P2O5 K2OOs custos com fretes marítimos também apresentaram aumentos expressivos, conforme demonstrado a seguir
BALTIC DRY INDEX (BDI) - Since 1993
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05
Fonte: Bunge Fertilizantes
13 19 17
3849 46
197
US Gulf /ECSA
Yuzhny /ECSA
Vancouver /Santos
Marrocos /Rio Gde
Custos dos Fretes Internacionais
Fonte: Bunge Fertilizantes
Fev /04Fev /03
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Mercado de Fertilizantes Custos Mundiais
Indicadores mundiais de custos de matérias primasOs preços das matérias primas têm indicado tendência de elevação no mercado internacional (fonte: Fertilizer Market Bulletin – FMB)
Os custos de 2004 já estão superiores aos níveis de 1999, embora ainda estejam pouco abaixo do pico verificado entre 1995 e 1996
1 0
3 0
5 0
7 0
9 0
1 1 0
1 3 0
1 5 0
1 7 0
1 9 0
2 1 0
2 3 0
2 5 0
1 9 9 2 1 9 9 3 1 9 9 4 1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4
D AP F O B U S G u lf
U r é ia P r i l le d F O B Y u z h n y
T S P F O B M a r r o c o s
K C L F O B V a n c o u v e r
E n x o f r e - F O B V a n c o u v e r
Fonte: FMB
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Bunge Fertilizantes A Empresa
A EmpresaA Bunge Fertilizantes foi constituída através da consolidação de diversos negócios adquiridos pela Bunge no Brasil, tendo início com a Serrana S.A. e posteriormente com diversas outras aquisições, finalizando com a compra da Manah S.A. em 2000
A maior fase de expansão das atividades ocorreu nas décadas de 1980 e 1990, quando foram adquiridas, entre outras, a Iap, Ouro Verde, Elekeiroz, Quimbrasil, Fertisul, Arafértil e Ipiranga Serrana
Subseqüente à constituição da Fertifós em 1992, a Bunge Fertilizantes passou a deter participação expressiva na Fosfértil, a maior empresa brasileira no fornecimento de insumos para adubos fosfatados e nitrogenados, o que elevou-se após a aquisição da Manah em 2000
A Bunge Fertilizantes é uma empresa altamente verticalizada, que possui jazidas para a extração de rocha fosfática em Cajati-SP e Araxá-MG (cerca de 1,3 milhões ton/ano no agregado), e oferece ao mercado um amplo portfolio de produtos, nos segmentos de fertilizantes (NPK e SSP), fosfato bicálcico para nutrição animal, e insumos para outros produtores de fertilizantes
A Bunge Fertilizantes atualmente opera 35 unidades industriais em pontos estratégicos do País, comercializando seus produtos através das marcas IAP, Manah, Ouro Verde e Serrana
PricewaterhouseCoopersPágina 90
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Bunge Fertilizantes A Empresa
Em sua operação, a Bunge Fertilizantes adquire de fornecedores externos e internos aproximadamente 55% das matérias-primas que compõe seus fertilizantes, sendo compradora expressiva de cloreto de potássio, enxofre e nitrogenados
Subseqüente à implantação recente de uma unidade de produção de ácido sulfúrico com capacidade de 1,8 ton/dia, a Bunge Fertilizantes ampliou a capacidade de produção da unidade de Araxá e consolidou importante diferencial competitivo na venda para a região Centro-Oeste
A Bunge Fertilizantes também produz ácido fosfórico purificado, através da Fosbrasil, uma joint-venture entre a Bunge, a Astaris e a Prayon. Este produto tem aplicação na fabricação de refrigerantes, conservantes de alimentos, detergentes, protetor de chapas metálicas e outros
No segmento de nutrição animal, a Bunge Fertilizantes é líder de mercado através da comercialização de fosfato bicálcico (mais de 50% de market share)
A Bunge Fertilizantes possui uma carteira com aproximadamente 60 mil clientes distribuídos por todo território nacional e no exterior. A empresa oferece soluções “tailor made” e ampla assistência técnica para assegurar sua liderança no setor
O Grupo Bunge é o maior distribuidor de NPK no mundo
PricewaterhouseCoopersPágina 91
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Bunge Fertilizantes A Empresa
ClientesApresentamos abaixo alguns clientes da Bunge Fertilizantes :
Coop. Agrop. Mourãoense - PRFertilizantes Heringer – SPAdubos Trevo – RSCom. e Ind. Matsuda Ltda – SPADM Exp. e Importadora – GOSadia – SCPerdigão Agroindustrial – SCDucom Trading – Reino UnidoAlmond Coast – Uruguai
Coop. Agrop. de Prod. do Paraná - PREloi Vito Marchett – MTFosbrasil – SPCoop. Tritícola Erechin – RSDimon do Brasil Tabacos – RSFertibrás – SPUsina São Martinho – SPUsina Alto Alegre – SPUniversal Leaf Tabacos – RS
Na comercialização de seus produtos, a Bunge Fertilizantes vem ampliando o relacionamento com os agricultores mediante a entrega de produto para liquidação posterior (após o período de colheita)
Através deste mecanismo muitos produtores de soja têm diminuído suas necessidades de capital de giro, postergando o acerto de contas para o período após a colheita. Os valores a receber da Bunge Fertilizantes, no entanto, são atrelados à variação cambial no período (e não da commodity)
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Bunge Fertilizantes A Empresa
Processo produtivoO processo produtivo de fertilizantes contempla basicamente três etapas, conforme sumariado abaixo:
Produção de superfosfatos: a partir das matérias-primas básicas: rocha fosfática e os ácidos sulfúrico e fosfórico, é aplicado um processo de acidulação para originar o fosfato monoamônico– MAP; o superfosfato triplo – TSP; e o superfosfato simples – SSP,
Granulação: etapa na qual são produzidos os produtos intermediários simples (ou adubos simples) que são posteriormente misturados entre si e com outros produtos para a elaboração de composições NPK
Processo de mistura: nesta fase final de produção são combinadas as bases granuladas, superfosfatos granulados e outras matérias primas (e.g. fosfato diamônico, cloreto de potássio, uréia) para produzir formulações diversas e específicas para cada tipo de cultura, solo e clima (adubos compostos)
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Bunge Fertilizantes Jazidas
Mineração de rocha fosfática e calcárioA Bunge Fertilizantes é uma empresa altamente verticalizada que detém direitos de lavra de minérios em 2 minas no Brasil, sendo:
Jazida do BarreiroMina localizada no município de Araxá-MGTotal de reservas e recursos: 153,9 milhões de metros cúbicos, equivalentes a 338,6 milhões de toneladas de minério com 10,63% de P2O5 apatíticoData do último laudo técnico: 26 de Janeiro de 2004Vida útil estimada da mina: 18 anos
Jazida JacupirangaDepósito fosfático localizado no município de Cajati-SPTotal de reservas e recursos: 86,2 milhões de metros cúbicos, equivalentes a 230,2 milhões de toneladas de minério com 5,14% de P2O5
Data do último laudo técnico: 30 de Dezembro de 2003Vida útil estimada da mina: 23,5 anos
Além destas duas minas, a Bunge Fertilizantes efetua constantes análises para identificar a possível existência de novas jazidas economicamente interessantes. Além disso, a empresa tem conseguido aumentar a vida útil das duas minas existentes
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2004
Bunge Fertilizantes A Empresa
PessoalO quadro de pessoal é composto de 3.540 colaboradores em 31 de março de 2004, dos quais aproximadamente 73% dedicados à produção, conforme apresentado a seguir:
Produção: 2.577 funcionários
Comercial: 466 funcionários
Administrativo: 476 funcionários
Outros: 21 funcionários
72,8%
13,2%
13,4% 0,6%
Produção Comercial Administrativo Outros
Quadro de Pessoal
Fonte: Bunge Fertilizantes
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Bunge Fertilizantes A Empresa
VolumeO volume total vendido em 2003 foi de 8.013 mil toneladasOs volumes vendidos de NPK representaram aproximadamente 82% deste total
FaturamentoO faturamento líquido de 2003 foi de US$ 1.498 milhõesA linha de produtos de varejo NPK representou cerca de 85% do faturamento anualEsta linha (NPK) representa cerca de 50% da margem de contribuição
Principais mercados de destinoCooperativasEmpresas misturadoras de fertilizantesProdutores de ração animalAgricultores de diversos portesExportação
82,5%
9,4%6,1% 2,1%
NPKSSP (Granulado e Não-Granulado)Fosfato DicálcicoOutros
Volume
85,2%
4,8%
6,9% 3,1%
NPKSSP (Granulado e Não-Granulado)Fosfato BicálcicoOutros
Faturamento
Fonte: Bunge Fertilizantes
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Bunge Fertilizantes Vendas e Distribuição
Canal de vendasRecentemente a Bunge Fertilizantes consolidou as entidades adquiridas (i.e. Manah, Ouro Verde, etc..) em uma única empresa e o departamento de vendas foi unificado
Atualmente o grupo conta com aproximadamente 1.400 profissionais dedicados à venda de fertilizantes em todo o País
A administração entende que este é um dos principais diferenciais competitivos da empresa, e que um novo player teria enorme dificuldade em estruturar uma equipe similar
Os homens “de campo” são segregados por marcas da Bunge Fertilizantes, todavia a ação é coordenada pelos supervisores responsáveis por todas as marcas em uma região específica para evitar overlaps e manter o foco nas necessidades de cada região e/ou cliente
A estrutura de vendas atende dois negócios distintos: retail e nutrientsRetail: carteira expressiva de clientes (aprox. 60 mil) em várias localidades, de portes variados e com cultivos variadosNutrients: clientes são empresas misturadoras de fertilizantes e produtores de ração animal. Trata-se de negócio de atacado, cujo portfolio apresenta cerca de 1.000 clientes
Nutrients também comercializa ácido fosfórico. Atualmente 1/3 da produção é vendida a concorrentes da Bunge, e o restante é utilizado internamente
PricewaterhouseCoopersPágina 97
2004
Bunge Fertilizantes Vendas e Distribuição
Os profissionais de Retail trabalham as marcas considerando as seguintes características:Manah: produto reconhecido pela tecnologia (e.g. Fosmag)IAP: marca tradicional e altamente conhecida no mercadoSerrana: marca com volumes elevados e adequada para acompanhar movimentos dos competidores, se necessárioOuro Verde: marca premium
A administração entende que cerca de 30% dos volumes comercializados de NPK referem-se a produtos premium, como o Fosmag, Turbo, Classic e Ourofos (das várias marcas)
A vertente de diferenciação trabalhada pela equipe de vendas está centralizada na qualidade do produto e no serviço ao agricultorOs trabalhos de marketing buscam segmentar o setor, e há necessidade de investimentos constantes em mídia localizada para fortalecer as marcasA equipe de campo busca identificar as necessidades dos clientes para oferecer produtos que atendam tais necessidades. Este serviço visa fortalecer o relacionamento com os clientesA administração, com base em pesquisas de mercado, entende que os agricultores não compram somente com base em preço, pois possuem certa fidelidade às marcas usualmente consumidasNo segmento Nutrients existe maior fidelidade dos consumidores
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Critérios de ProjeçãoCritérios de Projeção
Data-base: 31 de março de 2004Dados históricos em Dólares Norte-Americanos (“US$”) correntesDados projetados em US$ constantes de 31 de março de 2004Projeções da administração: de 1º de abril de 2004 a 31 de dezembro de 2006
Refletem a melhor estimativa da administração sobre os resultados futuros da operaçãoInformações baseadas em estudos desenvolvidos pela administração da empresa com base na expectativa de desempenho da agricultura e PIB agrícola, área plantada por região, tipos de lavouras, emprego de novas tecnologias, entre outros
Valor residual: perpetuação do fluxo de caixa de 2014, sem crescimento na perpetuidade Empresas não operacionais consolidadas através dos respectivos saldos patrimoniais e participações societárias detidas pela Bunge Fertilizantes – exceto Fosfértil que foi avaliada separadamente pela metodologia de fluxo de caixa descontadoInformações financeiras
Padrões contábeis Norte-Americanos (US GAAP)Ajustes para considerar efeitos tributários locaisDemais diferenças sem efeito relevante nos fluxos de caixa da empresa
Demonstrações financeiras de 2001 a 2003 auditadasInformações gerenciais e projeções não auditadas
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Critérios de Projeção Volumes
VolumesAs projeções de volumes para os anos de 2004 a 2006 são baseadas nas análises da área comercial da empresa e em estudos mercadológicos efetuados por empresa de consultoria agrícola – Agroconsult, que acompanha a evolução do mercado nas principais regiões produtoras de grãos, analisando a área plantada, novas zonas de plantio, preços dos grãos cotados no mercado internacional, quantidade de fertilizantes utilizados por hectare cultivado e nível de uso de tecnologia (e.g. equipamentos, defensivos e sementes)Em 2003, as vendas de fertilizantes NPK totalizaram 6.607.881 toneladas, correspondendo a 69,0% do volume total comercializado, e durante o período de 1999 a 2003 registrou um expressivo crescimento de 163,4% no volume (CAGR de 27,4%). Para os anos de 2004 à 2006, a administração projeta crescimento nos volumes de NPK de 5,9%, 6,9% e 6,6%, respectivamenteInvestimentos para a ampliação da capacidade vêm sendo realizados, conforme descrito a seguirA administração espera elevar o market share do negócio de 28,5% (observado em 2003) para 30,0% em 2004, mantendo-se estável posteriormente
NPK 17,6% 31,1% 29,0% 29,4% 28,5% 30,0% 30,0% 30,0%
Market Share 1999 2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E
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Critérios de Projeção Volumes
Em 2003 as vendas de fosfato bicálcico totalizaram 486.882 toneladas. De 1999 a 2003 houve crescimento de 70,5% no volume, correspondendo a um crescimento médio anual de 14,3%. Para os anos de 2004 a 2006 a empresa projeta redução no nível de crescimento deste produto, devido à expectativa de redução de seu market share esperado com a entrada de novos competidores no mercado
As vendas e transferências internas de SSP em 2003 totalizaram 1.599.559 ton (na forma granulada) e 744.749 ton (na forma não-granulada). Os crescimentos anuais médios de 1999 a 2003 foram de 26,3% e 15,2%, respectivamenteA empresa comercializa apenas os volumes excedentes de ácido sulfúrico, ácido fosfórico e rocha fosfática. Para 2004 a 2006 a administração não projeta vendas de ácido fosfórico e rocha fosfáticaEm 2002 e 2003 a empresa registrou vendas de sal, porém esta unidade vinha sendo negociada e foi alienada em maio de 2004 por aproximadamente R$ 8,3 milhões
Fosfato Bicálcico 46,3% 54,2% 54,8% 54,5% 55,7% 53,0% 52,0% 52,0%
2002 2003Market Share 1999 2000 2001 2004E 2005E 2006E
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Critérios de Projeção Volumes
A seguir apresentamos um quadro representativo dos volumes comercializados pela empresa desde 1999, assim como a expectativa da administração para os próximos 3 anos. Os volumes por linha incluem transferências internas que são eliminadas do total na linha “Eliminação”
NPK 2.508.843 4.892.997 4.906.014 5.858.542 6.607.881 7.000.000 7.480.000 7.970.001
Rocha Fosfática 174.122 131.838 7.291 8.504 3.010
Ácido Sulfúrico 96.240 97.813 104.892 123.598 140.542 115.000 115.000 115.000
Ácido Fosfórico 65.002 38.197 22.283 6.047 6.110
SSP Granulado 627.919 643.798 1.005.267 1.357.617 1.599.559 2.289.284 2.380.458 2.473.658
SSP Não-Granulado 422.865 801.026 505.803 683.646 744.749 642.939 674.141 705.827
Fosfato Bicálcico 285.503 337.009 393.224 463.408 486.882 500.000 520.008 546.005
Sal 32.996 27.544
Eliminação (674.328) (652.862) (1.061.682) (1.499.518) (1.602.489) (2.249.205) (2.369.091) (2.493.988)
Total 3.506.166 6.289.816 5.883.092 7.034.840 8.013.788 8.298.018 8.800.516 9.316.503
2004E2002 2003Volumes Vendidos(em toneladas) 1999 2000 2001 2005E 2006E
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Critérios de Projeção Preços Unitários
Preços UnitáriosEm geral os preços dos fertilizantes apresentaram aumento acentuado em 2003, entre outros, pelos seguintes fatores:
Aumento nos preços dos grãos (soja, milho, cana-de-açúcar, algodão etc.) no mercado internacionalSafra recorde no Brasil, principalmente devido ao cultivo da sojaAumento da profissionalização no campo – agribusinessProdutores nacionais em situação financeira favorávelRepasse do aumento dos custos das matérias-primas
Para 2004 a 2006 a administração projeta a manutenção dos preços dos fertilizantes em níveis próximos a 2003
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Critérios de Projeção Preços Unitários
Preços Unitários
NPK 173,39 164,28 142,91 193,07 185,53 190,88 192,84
Rocha Fosfática 60,09 76,44 81,86 116,35
Ácido Sulfúrico 46,55 42,37 39,80 64,04 60,70 59,85 59,21
Ácido Fosfórico 418,64 378,36 368,76 391,40
SSP Granulado 96,92 83,26 74,95 92,36 89,68 90,51 90,31
SSP Não-Granulado 74,93 69,73 59,81 74,11 71,96 71,67 70,96
Fosfato Bicálcico 246,09 208,91 193,89 213,96 203,36 202,73 203,33
Sal 0,00 0,00 165,16 188,26
2004EPreços Líquidos(em US$/ton) 2000 2001 2002 2003 2005E 2006E
Variação anual
NPK -5,2% -13,0% 35,1% -3,9% 2,9% 1,0%
Rocha Fosfática 27,2% 7,1% 42,1%
Ácido Sulfúrico -9,0% -6,1% 60,9% -5,2% -1,4% -1,1%
Ácido Fosfórico -9,6% -2,5% 6,1%
SSP Granulado -14,1% -10,0% 23,2% -2,9% 0,9% -0,2%
SSP Não-Granulado -6,9% -14,2% 23,9% -2,9% -0,4% -1,0%
Fosfato Bicálcico -15,1% -7,2% 10,4% -5,0% -0,3% 0,3%
Sal 14,0%
2004E2002 20032000 2001 2005E 2006E
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Critérios de Projeção Receita
ReceitaOs principais produtos que compõem a receita da empresa (em 2003) são:
Fertilizantes NPK com 85,0% do total da receita líquidaSSP granulado, com 9,9%Fosfato bicálcico, com 7,0%
A receita bruta é deduzida pelos impostos indiretos – PIS/Cofins (pela alíquota efetiva de 8,3%), comissões de vendas (2,0%) e devoluções (0,5%)
A projeção não contempla a eventual alteração da legislação sobre PIS e Cofins atualmente em discussão no Congresso Nacional
Para os anos de 2004 a 2006 as projeções resultam em:Aumento da participação das receitas de fertilizantes NPK no total das receitas líquidas da empresa para 89,0%, principalmente devido ao aumento de market shareDiminuição na participação das receitas de fosfato bicálcico, para 6,4% devido ao aumento da concorrência – queda de market share de aproximadamente 2,0%
Os quadros a seguir apresentam as receitas dos principais produtos da empresa e suas participações respectivas na receita total. São consideradas algumas eliminações internas correspondentes ao uso de insumos produzidos pela própria empresa, como o SSP e os ácidos sulfúrico e fosfórico nos processo de fabricação de NPK (centros de resultados internos segregados para fins gerenciais)
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Critérios de Projeção Receita
Receita Líquida
Participação por produto
NPK 848.375 805.982 837.218 1.275.815 1.298.719 1.427.799 1.536.956
Rocha Fosfática 7.922 557 696 350
Ácido Sulfúrico 4.553 4.445 4.919 9.000 6.980 6.883 6.809
Ácido Fosfórico 15.991 8.431 2.230 2.391
SSP Granulado 62.400 83.701 101.751 147.738 205.311 215.463 223.400
SSP Não-Granulado 60.018 35.272 40.891 55.194 46.265 48.313 50.086
Fosfato Bicálcico 82.936 82.150 89.848 104.172 101.682 105.421 111.017
Sal 5.450 5.186
Outros 62.522 26.404 14.057 29.259 10.905 10.332 9.937
Eliminação (88.218) (80.334) (99.408) (130.957) (186.603) (197.806) (207.876)
Total 1.056.498 966.607 997.652 1.498.148 1.483.260 1.616.405 1.730.328
2005E 2006E2004EReceita Líquida(em mil US$) 2000 2001 2002 2003
NPK 80,3% 83,4% 83,9% 85,2% 87,6% 88,3% 88,8%
Rocha Fosfática 0,7% 0,1% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Ácido Sulfúrico 0,4% 0,5% 0,5% 0,6% 0,5% 0,4% 0,4%
Ácido Fosfórico 1,5% 0,9% 0,2% 0,2% 0,0% 0,0% 0,0%
SSP Granulado 5,9% 8,7% 10,2% 9,9% 13,8% 13,3% 12,9%
SSP Não-Granulado 5,7% 3,6% 4,1% 3,7% 3,1% 3,0% 2,9%
Fosfato Bicálcico 7,9% 8,5% 9,0% 7,0% 6,9% 6,5% 6,4%
Sal 0,0% 0,0% 0,5% 0,3% 0,0% 0,0% 0,0%
Outros 5,9% 2,7% 1,4% 2,0% 0,7% 0,6% 0,6%
Eliminação -8,4% -8,3% -10,0% -8,7% -12,6% -12,2% -12,0%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
2005E 2006E2004E2000 2001 2002 2003
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Critérios de Projeção Custos Variáveis
Custos VariáveisOs custos variáveis correspondem essencialmente às matérias primas (na maioria precificadas pelo mercado internacional em US$) e fretes, que correspondem a aproximadamente 5,0% dos custos variáveis totaisA partir de 2003, observou-se um aumento acentuado nos custos das matérias-primas em função de:
Aumento da demanda mundial por fertilizantesAumento no custo dos fretes marítimos devido à alta demanda gerada pela China para cargas oceânicas (aumento estimado ao redor de 50%)
Para 2004 a 2006, a administração espera manutenção dos custos no nível de 2003. A seguir apresentamos quadro com a abertura dos custos variáveis por produto:
NPK 707.376 693.633 756.468 1.122.146 1.145.851 1.256.775 1.353.274
Rocha Fosfática 2.137 140 144 63
Ácido Sulfúrico 2.652 2.429 2.359 4.137 4.795 4.536 4.331
Ácido Fosfórico 6.612 3.109 886 1.126
SSP Granulado 32.533 46.459 55.667 87.714 121.034 126.475 129.223
SSP Não-Granulado 40.095 19.303 19.170 29.058 31.078 32.307 32.688
Fosfato Bicálcico 47.021 41.060 46.145 58.818 60.268 61.382 61.025
Sal 0 0 4.105 3.571
Outros 57.249 22.978 13.106 18.113 2.158 2.081 2.002
Eliminação (88.218) (80.334) (99.408) (130.957) (186.603) (197.806) (207.876)
Total 807.457 748.776 798.641 1.193.790 1.178.579 1.285.750 1.374.667
% sobre Receita Líquida 76,4% 77,5% 80,1% 79,7% 79,5% 79,5% 79,4%
2002 2003(em mil US$) 2000 2001 2005E 2006E2004E
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Critérios de Projeção Custos Variáveis
Custos Variáveis por Unidade
NPK 144,57 141,38 129,12 169,82 163,69 168,02 169,80
Rocha Fosfática 16,21 19,16 16,93 21,07
Ácido Sulfúrico 27,11 23,16 19,09 29,43 41,69 39,45 37,66
Ácido Fosfórico 173,11 139,52 146,56 184,28
SSP Granulado 50,53 46,22 41,00 54,84 52,87 53,13 52,24
SSP Não-Granulado 50,06 38,16 28,04 39,02 48,34 47,92 46,31
Fosfato Bicálcico 139,52 104,42 99,58 120,81 120,54 118,04 111,77
Sal 124,40 129,66
em US$/ton 2000 2001 2002 2003 2005E 2006E2004E
Custos Variáveis por Unidade – Variação Anual
NPK -2,20% -8,67% 31,52% -3,61% 2,64% 1,06%
Rocha Fosfática 18,16% -11,64% 24,49%
Ácido Sulfúrico -14,57% -17,57% 54,19% 41,65% -5,39% -4,53%
Ácido Fosfórico -19,40% 5,05% 25,73%
SSP Granulado -8,54% -11,28% 33,74% -3,59% 0,49% -1,68%
SSP Não-Granulado -23,76% -26,52% 39,14% 23,89% -0,86% -3,36%
Fosfato Bicálcico -25,16% -4,64% 21,32% -0,22% -2,07% -5,31%
Sal 4,23%
2000 2001 2005E 2006E2002 2003 2004E
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Critérios de Projeção Margem de Contribuição
A partir de 2004 a empresa espera manter seu nível de margem de contribuição, em torno de 20,0%A seguir, gráfico histórico das margens brutas e projeções para 2004:
Margem de Contribuição
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E
Mar
gem
de
Con
trib
uiçã
o (e
m m
il U
S$)
17,0%
18,0%
19,0%
20,0%
21,0%
22,0%
23,0%
24,0%
% s
obre
Rec
eita
Líq
uida
Margem de Contribuição % sobre Receita Líquida
Margem de Contribuição 249.042 217.832 199.011 304.358 304.680 330.656 355.661
% da Receita Líquida 23,6% 22,5% 19,9% 20,3% 20,5% 20,5% 20,6%
(em mil US$) 2000 2001 2005E 2006E2002 2003 2004E
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Despesas Industriais
As despesas industriais são compostas pelos gastos com mão-de-obra das fábricas e misturadoras, custos de manutenção e contratação de serviços de terceiros (contratados para operar as britadeiras e caminhões nas minas de extração de rocha fosfática)
Para os anos de 2004 a 2006, a administração espera manter o nível de gastos industriais como 5,7% das receitas líquidas
A seguir, quadro com a abertura dos gastos industriais em mão-de-obra (“MOD”), manutenção e outros (em mil US$):
Despesas Industriais
MOD (29.373) (25.759) (24.496) (27.890) (33.955) (33.409) (33.333)
Serviços/Manutenção (30.735) (28.000) (25.812) (26.155) (22.878) (23.806) (23.458)
Outros (20.686) (18.302) (17.230) (30.312) (33.524) (37.504) (41.659)
Total (80.794) (72.061) (67.538) (84.357) (90.357) (94.719) (98.450)
% sobre Receita Líquida -7,6% -7,5% -6,8% -5,6% -6,1% -5,9% -5,7%
2005E 2006E2004EIndustriais 2000 2001 2002 2003
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Despesas Comerciais e PropagandaDespesas Comerciais e Propaganda
As despesas comerciais são compostas por gastos com a estrutura de representantes comerciais, contemplando 466 funcionários
As despesas com propagandas correspondem aos gastos com a veiculação de campanhas institucionais da empresa e suas marcas de fertilizantes (Iap, Manah, Serrana e Ouro Verde)
Para os anos de 2004 à 2006, a administração projeta a manutenção dos níveis de gastos comerciais e com propaganda em 1,7% e 0,1% sobre as receitas líquidas, respectivamente
A seguir, quadro com a abertura dos gastos comerciais e propaganda:
Comerciais (29.007) (28.158) (29.320) (29.202) (28.038) (28.953) (28.906)
MOD (16.355) (15.239) (15.180) (16.462) (16.111) (15.893) (15.771)
Outros (12.652) (12.919) (14.140) (12.740) (11.927) (13.060) (13.135)
Propaganda (5.296) (4.698) (3.193) (5.142) (2.084) (1.539) (1.519)
% sobre Receita Líquida -3,2% -3,4% -3,3% -2,3% -2,0% -1,9% -1,8%
2005E 2006E2004Eem mil US$ 2000 2001 2002 2003
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Outras Despesas
As despesas Gerais e Administrativas e corporativas correspondem aos gastos com a estrutura administrativa da empresa, que possui 476 funcionários nestas funções, bem como gastos com equipamentos e materiais de escritório
As despesas com pesquisa e desenvolvimento (“P&D”) contemplam os esforços da empresa no aprimoramento dos produtos e desenvolvimento de novas técnicas de aproveitamento da rocha fosfática
A conta de ajuste de estoques contempla essencialmente os ajustes de inventário (cerca de 0,5% do CMV) e despesas adicionais incorridas com mercadorias paradas em portos (i.e. demurrage)
Outras despesas ainda contemplam gastos com CPMF, perdas com devedores duvidosos, rateio dos gastos corporativos da Bunge Brasil, doações para a Fundação Bunge e outros gastos
Outras Despesas
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Outras Despesas
A seguir, quadro com a abertura das outras despesas:
Gerais e administrativas (20.227) (14.226) (12.019) (23.644) (22.460) (22.412) (21.619)
Corporativas (1.618) (1.759) (1.741) (2.193) (2.208) (2.200) (2.200)
P&D (260) (792) (761) (749) (1.427) (1.503) (1.598)
Ajuste de Estoques 6.102 6.117 (20.742) (10.490) (9.924) (10.420) (10.943)
Outros (7.090) (23.003) (16.844) (25.938) (17.488) (18.787) (19.948)
2005E 2006E2002 2003 2004Eem mil US$ 2000 2001
A seguir, quadro com os percentuais das outras despesas sobre a receita líquida:
Gerais e administrativas -1,9% -1,5% -1,2% -1,6% -1,5% -1,4% -1,2%
Corporativas -0,2% -0,2% -0,2% -0,1% -0,1% -0,1% -0,1%
P&D 0,0% -0,1% -0,1% -0,1% -0,1% -0,1% -0,1%
Ajuste de Estoques 0,6% 0,6% -2,1% -0,7% -0,7% -0,6% -0,6%
Outros -0,7% -2,4% -1,7% -1,7% -1,2% -1,2% -1,2%
2005E 2006E2002 2003 2004E2000 2001
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EBIT / LADF
EBIT - Earnings Before Interest and TaxesLADF- Lucro antes de Juros e Impostos
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E
EBIT
(em
mil
US$
)
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
7,0%
8,0%
9,0%
% s
obre
Rec
eita
Líq
uida
EBIT % sobre Receita Líquida
EBIT 90.225 62.360 29.770 104.251 107.001 127.889 145.034
% da Receita Líquida 8,5% 6,5% 3,0% 7,0% 7,2% 7,9% 8,4%
2002 2003(em mil US$) 2000 2001 2005E 2006E2004E
PricewaterhouseCoopersPágina 115
2004
EBITDA / LADFDA
EBITDA - Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and AmortizationLADFDA - Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
2000 2001 2002 2003 2004E 2005E 2006E
EBIT
DA
(em
mil
US$
)
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
% s
obre
Rec
eita
Líq
uida
EBITDA % sobre Receita Líquida
EBITDA 110.851 79.251 46.852 122.643 130.694 150.124 170.478
% da Receita Líquida 10,5% 8,2% 4,7% 8,2% 8,8% 9,3% 9,9%
2006E2003 2005E2004E2000 2001 2002(em mil US$)
PricewaterhouseCoopersPágina 116
2004
Investimentos em bens de capital
Os investimentos em bens de capital – (“CAPEX”) foram projetados pela administração para permitir a expansão do negócio nos próximos exercícios. Apenas os investimentos para 2004 já foram aprovados, sendo que para o período de 2005 e 2006 os valores refletem estimativas preliminares que vêm sendo discutidasOs investimentos contemplam novos projetos, expansão das plantas atuais e outros, e podem ser analisados como segue:
Estes investimentos deverão permitir uma ampliação média de 28% na capacidade produtiva até 2013, conforme detalhamento no quadro a seguir
CAPEX (em US$) 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006Aumento de Capacidade / Novos Projetos 11.446 7.848 31.463 21.439 14.336 23.737 24.100 30.887 76.822
Outros 16.245 9.494 16.995 22.645 17.378 14.786 19.539 11.400 18.184
Total 27.691 17.341 48.458 44.084 31.714 38.523 43.639 42.287 95.006
Histórico Projetado
PricewaterhouseCoopersPágina 117
2004
Investimentos em bens de capital
2003 2004 2005 2006 2007 Rocha FosfáticaCapacidade 1.330 1.330 1.400 1.900 1.900 Produção 1.330 1.330 1.400 1.900 1.900 Utilização 100% 100% 100% 100% 100%Ácido SulfúricoCapacidade 1.237 1.237 1.237 1.237 1.604 Produção 1.237 1.237 1.237 1.237 1.604 Utilização 100% 100% 100% 100% 100%Ácido FosfóricoCapacidade 164 180 200 200 200 Produção 164 180 200 200 200 Utilização 100% 100% 100% 100% 100%SSP GranuladoCapacidade 2.300 2.500 2.500 2.500 2.500 Produção 2.190 2.421 2.482 2.478 2.492 Utilização 95% 97% 99% 99% 100%Fosfato BicálcicoCapacidade 500 660 660 660 660 Produção 480 540 580 611 656 Utilização 96% 82% 88% 93% 99%NPKCapacidade 7.500 8.100 8.550 8.850 9.750 Produção 6.600 7.000 7.500 8.000 8.500 Utilização 88% 86% 88% 90% 87%
O quadro ao lado apresenta as capacidades (em mil toneladas ao ano) de produção e de utilização das principais linhas de negócio (incluindo extração de matérias-primas)
O crescimento dos volumes a serem produzidos na projeção está limitado às capacidades projetadas
PricewaterhouseCoopersPágina 118
2004
Capital de Giro
As principais contas de capital de giro consideram os seguintes prazos, informados pela administração e coerentes com o histórico do negócio, conforme apresentado abaixo:
Contas a receber 62 dias de faturamento
Fornecedores 104 dias de compras
Estoques 70 dias de custo
PricewaterhouseCoopersPágina 119
2004
Premissas Operacionais 2007-2014
Volume (crescimento)O crescimento a partir de 2007 acompanha a expectativa de crescimento anual do setor agrícola conforme perspectivas de consultorias independentes, sendo: 2007 - 4,3%; 2008 –3,6%; 2009 – 2,7%; 2010 – 2,5%; 2011 a 2014 – 3,3%Os volumes projetados estão limitados à capacidade de produção apresentada anteriormente e resultam em:
NPK 8.312.711 8.611.969 8.844.492 9.065.604 9.364.769 9.673.806 9.750.000 9.750.000
Ácido Sulfúrico 115.000 115.000 115.000 115.000 115.000 115.000 115.000 115.000
SSP Granulado 2.500.000 2.500.000 2.500.000 2.500.000 2.500.000 2.500.000 2.500.000 2.500.000
SSP Não-Granulado 705.827 705.827 705.827 705.827 705.827 705.827 705.827 705.827
Fosfato Bicálcico 569.483 589.985 605.914 621.062 641.557 660.000 660.000 660.000
Eliminação (2.669.763) (2.744.832) (2.830.651) (2.893.797) (2.956.218) (3.043.634) (3.130.129) (3.141.677)
Volume Total 9.533.258 9.777.948 9.940.582 10.113.696 10.370.935 10.610.999 10.600.698 10.589.151
Toneladas 2007 2008 20142009 2010 2011 2012 2013
PricewaterhouseCoopersPágina 120
2004
Premissas Operacionais 2007-2014
Preços Os preços dos produtos são mantidos iguais aos valores de 2006
Margem de contribuição Os custos com a aquisição de rocha fosfática sofrem elevação em virtude da necessidade de maior aquisição de matérias-primas importadas, considerando os limites de produção de rochaOs custos variáveis dos produtos variam em função do aumento do custo da rocha fosfáticaA margem de contribuição atinge 19,6% sobre a receita líquida em 2014
Despesas IndustriaisCrescimento de 75,0% da elevação anual da receita líquida
Despesas ComerciaisDespesas comerciais são mantidas em 1,7% da receita líquidaPropaganda e Marketing está incorporada nestas despesas e representa 0,1% das receitas líquidas
Despesas Gerais e AdministrativasSão mantidas sem alteração a partir de 2007
PricewaterhouseCoopersPágina 121
2004
Premissas Operacionais 2007-2014
Capital de giroManutenção das mesmas premissas do período de 2004 a 2006
Investimentos Não foram projetados investimentos para novas expansões da capacidade produtiva do negócioGastos anuais de US$ 24,5 milhões foram projetados para assegurar a manutenção da operação
Valor residualPerpetuidade do fluxo de caixa de 2014 sem crescimentoEmpresa operando nos limites de capacidade projetados
PricewaterhouseCoopersPágina 122
2004
Impostos Indiretos
A Bunge Fertilizantes incorre em débitos e tem créditos de impostos nas seguintes operações
ICMS sobre as compras de matérias-primas e materiais
IPI (presumido) sobre alguns insumos de produção, tais como embalagens
PIS – a partir de 2003, passou a auferir créditos sobre as compras de matérias-primas e materiais
Cofins - a partir de 2004, passou a auferir créditos sobre as compras de matérias-primas e materiais
A empresa incorre em débitos de impostos sobre as seguintes operações
ICMS nas vendas inter-estaduais
PIS e Cofins sobre todas as vendas ao mercado interno
Os créditos e débitos de impostos indiretos projetados pela administração consideram a situação acima, inclusive com relação à majoração de alíquota e obtenção de créditos de Cofins, em vigor desde fevereiro de 2004. Embora haja discussões para alteração desta legislação em curso no Congresso Nacional, a administração acredita que não haverá impacto significativo na margem de contribuição da empresa uma vez que alterações tributárias são usualmente repassadas ao longo da cadeia de produção pelos seus agentes
Os cálculos da administração foram elaborados considerando a situação específica de suas vendas por estado, linhas de produtos e plantas, que podem incorrer em alíquotas diferenciadas ou contar com benefícios específicos, quando aplicável
PricewaterhouseCoopersPágina 123
2004
Imposto de Renda e Contribuição Social
Alíquotas Imposto de Renda - 15% até R$ 240 mil +10% sobre o lucro tributável excedente, conforme legislação vigente Contribuição Social - 9% sobre o lucro tributável, conforme legislação vigente
Os cálculos de imposto de renda e contribuição social levam em consideração os seguintes ajustes:Dedução do saldo de prejuízos fiscais a compensar no valor de US$ 9,3 milhões, limitado a 30% do lucro anual tributável, conforme legislação vigenteDedução do saldo da base negativa de contribuição social no valor de US$ 3,7 milhões, limitado a 30% do lucro anual tributável, conforme legislação vigenteDedução dos ágios resultantes de reestruturações e aquisições ocorridas até a data-base, no valor total de US$ 94,0 milhões, deduzidos à razão de US$ 18,8 milhões por ano até 2009Dedução dos juros sobre capital próprio, conforme prática da empresa.
De acordo com a Lei n° 9249 – de dezembro de 1995, a empresa pode deduzir, para efeitos de apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados aos acionistas a título de remuneração do capital próprio Os juros são calculados com base no Patrimônio Líquido do ano anterior (com exceção da reserva de reavaliação) e na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)O valor é limitado a 50% do lucro do exercício ou dos lucros acumulados do ano anteriorNão considerou-se o recolhimento de 15% referente ao imposto de renda retido na fonte uma vez que este é um encargo do acionista e não da empresaA taxa de TJLP utilizada para este cálculo foi de 4,52% em 2004, 3,81% em 2005 e 2,86% de 2006 em diante (considerada em moeda constante, excluindo-se o efeito da inflação)
Reversão de receitas e despesas não tributáveis ou dedutíveis resultantes apenas da aplicação dos padrões US GAAP
PricewaterhouseCoopersPágina 124
2004
Receitas/Despesas Financeiras
Para o cálculo das receitas/despesas financeiras foram utilizadas as seguintes taxas reais (descontado o efeito da inflação):
Receitas Financeiras2004: 8% a.a.2005: 7% a.a.2006: 6% a.a.2007: 5% a.a.2008 em diante: 4% a.a.
Despesas FinanceirasCurto Prazo
2004: 14% a.a.2005: 12% a.a.2006: 10% a.a.2007: 9% a.a.2008 em diante: 8% a.a.
Longo Prazo2004: 8,8% a.a.2005: 8,5% a.a.2006: 8,0 % a.a.2007: 7,5% a.a.2008 em diante: 7,0% a.a.
PricewaterhouseCoopersPágina 125
2004
Conciliação BR GAAP x US GAAP
Demonstramos abaixo os ajustes ao Patrimônio Líquido e Resultados no trimestre encerrado em 31 de março de 2004 para conversão das demonstrações locais (“BR GAAP”) para demonstrações segundo princípios contábeis norte-americanos (“US GAAP”)
(Valores em US$ milhões) Patr. Líquido Resultado
Saldos conforme Legislação Societária (*) 407,2 11,5
Ajustes: - Impostos diferidos (1,0) (1,6) - Imobilizado (12,0) - Provisões FASB 143 (8,9) (0,7) - Provisões FASB 133 (2,9) - Instrumentos financeiros: Swap (2,2) - Participação adquirida na Fosfértil 87,6 - Ajustes na aquisição da Fosfértil (1,7) (3,4) - Consolidação de coligadas: Eliminação (178,1) - Ágio na aquisição da Fosférfil (108,2) 4,9 - Dívidas a pagar com Matriz 88,5 1,3 - Outros 10,4 (3,5)
Saldos conforme US GAAP 281,6 5,6
(*) Convertidos pela taxa corrente: R$ 2,9086 para US$ 1,00
PricewaterhouseCoopersPágina 126
2004
Ajustes no Balanço Patrimonial
Apresentamos os ajustes ao Patrimônio Líquido para eliminação de ativos e passivos não operacionais tratados separadamente
US$ milhões NotasPatrimônio líquido - US GAAP 281,6
- Subsidiárias não operacionais 32,1 Consolidadas conforme participações da Bunge Fertilizantes (*)
Ajustes não operacionais: - Contas a receber: venda de Pirituba (4,0) - Recebível não operacional relativo a venda de propriedade - Pgto Takenaka: compra Ouro Verde 3,5 - Exigível não operacional relativo à aquisição de investimento - Outros ajustes (3,1) - Refere-se a recebíveis pela venda de terreno e outros
Total de ajustes não operacionais (3,5)
Patrimônio Líquido ajustado 310,2
Ajustes potenciais não considerados: - Provisão para contingências 45,4 - Contingências fiscais, trabalhistas e cíveis, sem benefício fiscal (34%) - IR e CS ativa de longo prazo (37,6) - Ajustes temporais - Depósitos judiciais (7,5) - Recebível na hipótese de êxito dos respectivos processos - Depósito compulsório Eletrobrás (0,7) - Investimentos de longo prazo não operacionais referentes à Eletrobrás
Total de ajustes não considerados (0,4)
Ajustes já refletidos no fluxo de caixa descontado - IR Diferido de longo prazo 79,4 - IR e CS provenientes de amortização de ágio (já tratado no cálculo de IR/CS) - Ativo diferido: investimentos adquiridos (6,4) - Ativo diferido referente à constituição da FosbrasilTotal de ajustes já contemplados no fluxo 73,0
(*) Exceto Fertilizantes Ouro Verde S.A.; Fertifós Adm. e Part. S.A.; Fertilizantes Fosfatados S.A. - Fosfértil; Cajati Part. Ltda e Fosbrasil S.A. conforme detalhado na página seguinte
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2004
Ajustes no Balanço Patrimonial
Apresentamos a seguir a planilha de consolidação das controladas da Bunge Fertilizantes. Aquelas que não foram avaliadas separadamente ou que não estavam incluídas no fluxo de caixa do negócio foram valorizadas pelo seu respectivo patrimônio líquido contábil na data-base:
Empresas% Part. Bunge Fertilizantes (1)
Receita Líquida(jan-mar 2004) Total Ativo Lucro Líquido
(jan-mar 2004)Patrimônio Líquido (5)
Patrimônio Líquido
Equivalência Patrimonial
Serrana Logística Ltda 99,999% 0,0 37.708,4 164,3 8.282,4 2.847,6 2.847,5
Fertilizantes Ouro Verde S.A. 99,999%
Bunge Fertilizantes International Ltd. 99,998% 0,0 898.475,2 (388,8) 70.224,0 24.143,6 24.143,1
Fosbrasil S.A. 44,254%
Amoniasul Ltda. 50,000% 485,0 110,7 (0,0) (0,1) (0,0) (0,0)
Macra Administração e Serviços S/C Ltda. 56,760% 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Agrisat Soluções Integradas Ltda. 50,000% 0,0 207,6 12,2 16,8 5,8 2,9
IFC - Indústria de Fertilizantes de Cubatão S.A. 10,000% 1.128,4 17.354,0 (1.175,2) 3.716,8 1.277,9 127,8
Terminal Marítimo do Guarujá S.A. - TERMAG 20,000% 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Cajati Participações Ltda. 99,999% 98.890,1 7.334,5 4.030,0 1.385,6 1.385,5
Fertifós Adminstração e Participação S.A. 52,343% 521.958,6 33.386,7 9.171,3 3.153,2 1.650,5
Fertilizantes Fosfatados S.A. Fosfertil 40,248%
CONNAN - Cia Nacional de Nutrição Animal S.A.(2) 99,999% 0,0 5.764,1 0,0 5.764,1 1.981,7 1.981,7
(1) conforme participações em 31 de março de 2004 Total 1.613,4 1.775.553,6 44.271,3 803.937,7 276.400,2 32.139,0
(2) empresa alienada em 11 de maio de 2004, por aproximdamente R$ 8.250 mil Em R$ mil 93.479,6(3) valor deste investimento já contemplado na avaliação econômica da Bunge Fertilizantes(4) empresa avaliada separadamente através de fluxo de caixa descontado(5) Para a Cajati e Fertifós: Patrimônio Líquido contábil, ajustado pela eliminação do saldo contábil do investimento na Fosfértil - patrimônio residual
Em R$ mil Em USS mil
n.a. (4)
n.a. (3)
n.a. (3)
PricewaterhouseCoopersPágina 129
2004
Resultados - Versão da Administração
O valor presente dos fluxos de caixa da Bunge Fertilizantes, calculados a partir das premissas operacionais elaboradas pela administração da empresa, descritas anteriormente, descontados às taxas de 16% e 17% ao ano é de:
Taxa de Desconto 16% ao ano 17% ao ano
em milhões de dólares 532 499
em milhões de Reais 1.548 1.451
Valores em moeda de 31 de março de 2004
*taxa de câmbio vigente em 31 de março de 2004 (US$ 1,00 = R$ 2,9086)
PricewaterhouseCoopersPágina 130
2004
Múltiplos comparativos
Com o objetivo de comparar o valor da Bunge Fertilizantes com outras empresas que atuam no mesmo segmento, obtivemos os múltiplos de bolsa de valores destas empresas como segue:
EmpresaEnterprise Value
VendasEnterprise Value
EBITDAAdubos Trevo S.A. 0,50 3,86Norsk Hydro ASA 0,70 3,06Agrium Inc. 1,14 6,54Missisipi Chemical Corp. 0,35 7,96Katatura Chikkarin Co. Ltd. 0,38 7,10Israel Chemical Ltd. 1,25 7,46Coromandel Fertilisers Ltd. 0,52 4,90National Fertilizers Ltd. 0,62 3,29Taiwan Fertilizer Co. Ltd. 1,76 12,42Namhae Chemical Corp. 0,52 7,37
Média Simples 0,77 6,40
Média Ajustada 0,51 6,89
Fonte: BloombergNota: Médias calculadas pela PricewaterhouseCoopers, ajustadas excluem itens assinalados
PricewaterhouseCoopersPágina 131
2004
Múltiplos comparativos
Com base nos múltiplos de vendas e EBITDA demonstrados na tabela anterior, inferimos que o valor da Bunge Fertilizantes pelo critério de múltiplos é calculado como demonstrado a seguir:
Os resultados apresentados acima devem ser considerados com cautela uma vez que as empresas selecionadas não têm, necessariamente, o mesmo perfil de atuação da Bunge Fertilizantes
Adicionalmente, a maioria das empresas selecionadas são transacionados em outros mercados, que têm uma dinâmica distinta daquela do mercado bursátil brasileiro
Dez 2004 (*) Múltiplo EV Dívida Líquida MC
Receita líquida 1.483,2 0,51 759,6 284,0 475,6EBITDA 130,7 6,89 900,1 284,0 616,1
(*) Valores projetados para o final do exercícioEV - Enterprise Value (valor das operações)MC - Market Capitalization (valor do acionista)
PricewaterhouseCoopersPágina 132
2004
Conclusão
Baseados nos resultados obtidos, concluímos que o valor de 100% das ações da Bunge Fertilizantes S.A., calculado com base no método de rentabilidade futura na data-base de 31 de março de 2004 encontra-se no seguinte intervalo:
Em milhões de Reais de 31 de março de 2004
Valor Presente dos Fluxos de Caixa 1.451 a 1.548
(+) Ajustes Não-operacionais 10 (1)
(+) Resultado da Equivalência Patrimonial 93
(=) Valor da totalidade das ações 1.555 a 1.652
Os valores acima não consideram os ativos e passivos descritos no quadro “Ajustes no Balanço Patrimonial”, no valor total de R$ 1,1 milhões (passivo) pela imprevisibilidade de realização dos mesmos. Ressaltamos que apesar do valor total destes ajustes ser negativo, o mesmo representa a soma de valores ativos e passivos e, portanto, o valor da empresa pode ser afetado positivamente ou negativamente, dependendo do resultado final de cada um dos itens de ajuste
(1) Corresponde ao valor dos ajustes não-operacionais apresentado na página 51 – “Ajustes no Balanço Patrimonial”, convertidosem reais pela taxa de câmbio vigente em 31 de março de 2004
PricewaterhouseCoopersPágina 134
2004
Balancete PatrimonialBunge Fertilizantes S.A.
Balancete Patrimonial em 31 de março de 2004 (Não auditado)
Ativo Circulante 778 Passivo Circulante 602
Caixa 32 Fornecedores 453
Clientes 277 Partes Relacionadas 37
Estoques 370 Provisões 8
Partes Relacionadas 80 Dívida CP 19
Outros a Receber 19 Outras Contas a Pagar 86
Realizável a Longo Prazo 75 Exigível a Longo Prazo 431
Partes Relacionadas 267
Ativo Circulante 462 Provisões 45
Imobilizado 434 Dívida LP 23
Investimentos 29 Impostos 79
Outras Contas a Pagar 17
Patrimônio Líquido 282
Total do Ativo 1.315 Total do Passivo 1.315
em milhões US$
PricewaterhouseCoopersPágina 135
2004
Balancete PatrimonialBunge Fertilizantes S.A.
Balancete Patrimonial Projetado Em milhões de Dólares – não auditado
Ativo Circulante 628 624 665 684 705 720 736 757 778 781 781
Ativo Permanente 474 494 563 553 540 525 508 488 465 465 465
Ativo Total 1.102 1.118 1.229 1.237 1.245 1.246 1.243 1.245 1.244 1.246 1.246
Passivo Circulante 416 444 478 491 507 518 530 547 563 557 556
Dívida Líquida 345 327 369 362 352 341 328 312 295 303 304
Patrimônio líquido 342 347 381 383 386 386 385 386 385 386 386
Passivo Total 1.102 1.118 1.229 1.237 1.245 1.246 1.243 1.245 1.244 1.246 1.246
2007 2008Balanços Projetados 2004 2005 2006 2009 2010 2011 2012 2013 2014
PricewaterhouseCoopersPágina 136
2004
Demonstração de ResultadosBunge Fertilizantes S.A.
Demonstração de ResultadosNão auditado
Jan-Mar Abr-Dez
Receita bruta 1.113 1.672 295 1.360 1.804 1.931 1.985 2.048 2.093 2.138 2.202 2.264 2.272 2.271Bonificações e Devoluções (25) (38) (7) (31) (41) (44) (45) (46) (48) (49) (50) (51) (52) (52)Impostos (91) (136) (24) (111) (147) (157) (161) (166) (170) (174) (179) (184) (185) (185)
Receita líquida 998 1.498 264 1.219 1.616 1.730 1.779 1.835 1.876 1.916 1.973 2.029 2.036 2.035Custo variável (799) (1.194) (202) (976) (1.286) (1.375) (1.417) (1.465) (1.500) (1.534) (1.583) (1.631) (1.637) (1.637)Contribuição Bruta 199 304 62 243 331 356 362 370 376 382 390 398 399 399% Receita Líquida 19,9% 20,3% 23,5% 19,9% 20,5% 20,6% 20,3% 20,2% 20,0% 19,9% 19,8% 19,6% 19,6% 19,6%
Custos Industriais (68) (84) (23) (68) (95) (98) (101) (103) (105) (106) (109) (111) (111) (111)MOD (68) (84) (23) (68) (95) (98) (101) (103) (105) (106) (109) (111) (111) (111)Serviços/Manutenção (26) (26) (8) (15) (24) (23) (24) (25) (25) (25) (26) (26) (27) (27)Outros (17) (30) (8) (25) (38) (42) (43) (44) (44) (45) (46) (47) (47) (47)
Lucro Bruto 131 220 39 175 236 257 261 267 271 275 281 287 287 287% Receita Líquida 13,2% 14,7% 14,9% 14,4% 14,6% 14,9% 14,7% 14,6% 14,5% 14,4% 14,3% 14,1% 14,1% 14,1%
Despesas Comerciais (33) (34) (8) (23) (30) (30) (31) (32) (33) (34) (35) (36) (36) (36)MOD (15) (16) (4) (12) (16) (16) (16) (17) (17) (17) (18) (18) (19) (19)Outros (14) (13) (3) (9) (13) (13) (14) (14) (14) (15) (15) (15) (15) (15)Propaganda (3) (5) (1) (1) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2)
Despesas Administrativas (12) (24) (6) (17) (22) (22) (22) (22) (22) (22) (22) (22) (22) (22)MOD (5) (9) (2) (7) (9) (9) (9) (9) (9) (9) (9) (9) (9) (9)Serviços/Manutenção (5) (10) (2) (6) (8) (8) (8) (8) (8) (8) (8) (8) (8) (8)Outros (2) (5) (1) (3) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5) (5)
Despesas Outros (57) (58) (12) (43) (55) (60) (70) (74) (77) (80) (84) (87) (65) (65)P&D (1) (1) (0) (1) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2)Depreciação e Amortização (17) (18) (5) (19) (22) (25) (35) (37) (40) (42) (45) (47) (25) (25)Outros (39) (39) (6) (23) (31) (33) (34) (35) (36) (36) (37) (38) (39) (39)
LADF - EBIT 30 104 15 92 128 145 138 139 139 140 141 142 165 165% Receita Líquida 3,0% 7,0% 5,5% 7,6% 7,9% 8,4% 7,7% 7,6% 7,4% 7,3% 7,2% 7,0% 8,1% 8,1%LADFDA - EBITDA 47 123 20 111 150 170 173 176 179 182 186 189 190 189% Receita Líquida 4,7% 8,2% 7,4% 9,1% 9,3% 9,9% 9,7% 9,6% 9,5% 9,5% 9,4% 9,3% 9,3% 9,3%
Receita/Despesas Financeiras 20 (3) (6) (23) (24) (25) (25) (23) (22) (21) (21) (20) (19) (19)IR e CS (1) (31) (3) (12) (25) (31) (28) (29) (35) (37) (37) (38) (46) (46)
Lucro líquido 48 69 6 59 79 89 85 87 83 82 83 85 100 100% Receita Líquida 4,8% 4,6% 2,1% 4,8% 4,9% 5,1% 4,8% 4,7% 4,4% 4,3% 4,2% 4,2% 4,9% 4,9%
2013 20142009 2010 2011 2012em milhões US$ 2004 2005 20062002 2007 20082003 2004
PricewaterhouseCoopersPágina 137
2004
Fluxos de CaixaBunge Fertilizantes S.A.
Fluxos de CaixaEm milhões de Dólares de 31 de março de 2004 – não auditado
Abr-Dez
LADF - EBIT 92 128 145 138 139 139 140 141 142 165 165
Depreciação 19 22 25 35 37 40 42 45 47 25 25
I.R. e C.S. pagos (10) (23) (31) (28) (29) (35) (37) (37) (38) (46) (46)
Receita/(Despesa) Financeira (22) (24) (25) (25) (23) (22) (21) (21) (20) (19) (19)
Variação do capital de giro (78) 31 (7) (6) (5) (4) (4) (5) (5) (9) (0)
Novos investimentos (36) (42) (95) (25) (25) (25) (25) (25) (25) (25) (25)
Variação da dívida 60 (18) 43 (7) (10) (11) (13) (16) (17) 8 0
Fluxo de Caixa Liquido 25 74 54 82 84 82 82 83 85 99 100
20092007 20082004 2005 2006 2010 2011 2012 2013 2014
PricewaterhouseCoopersPágina 138
2004
Fluxos de Caixa DescontadosBunge Fertilizantes S.A.
Somatória dos Fluxos de Caixa DescontadosEm milhões de Dólares de 31 de março de 2004
Valor Presente
Ajuste de capital 43 43 43
2004 25 22 22
2005 74 57 56
2006 54 36 35
2007 82 47 45
2008 84 42 40
2009 82 35 33
2010 82 30 29
2011 83 26 24
2012 85 23 22
2013 99 23 21
2014 100 20 19
Valor residual a partir de 2015 2.907 127 109
532 499
Fluxo LíquidoAno 17% a.a.16% a.a.
PricewaterhouseCoopersPágina 141
2004
Fosfértil ConsolidadoA Empresa
A Fertilizantes Fosfatados S.A. (“Fosfértil”) foi criada em 1977, pelo Governo Federal, com o objetivo de promover a pesquisa, lavra, concentração e comercialização da rocha fosfática de uma jazida localizada em Patos de Minas, interior do estado de Minas Gerais
Em 1980 foram incorporadas à Fosfértil, as empresas Valep e Valefértil. A Valep era uma mineração de fosfato em Tapira, Minas Gerais e a Valefértil era um complexo químico de fertilizantes em Uberaba, também no estado de Minas Gerais
Através do Programa Nacional de Desestatização, a Fosfértil foi privatizada em agosto 1992. A empresa foi adquirida pela Fertifós Administração e Participação S.A., uma holding cujos principais acionistas são Bunge Fertilizantes S.A., Cargill Fertilizantes S.A., Fertibrás S.A. Indústria e Comércio e Fertilizantes Ouro Verde S.A.
A Ultrafértil S.A. (“Ultrafértil”) foi constituída em 1965, com a participação da Phillips/PS Petroleum e do Grupo Ultra, além de entidades financeiras internacionais
Em maio de 1974 a Ultrafértil teve seu controle adquirido pela Petrobrás, que o manteve até a data do leilão de privatização, em junho de 1993, quando a Ultrafértil foi comprada pela Fosfértil
A Fosfértil é uma sociedade anônima de capital aberto com ações negociadas em bolsa de valores
PricewaterhouseCoopersPágina 142
2004
Fosfértil ConsolidadoA Empresa
Em novembro de 1995, a Ultrafértil foi incorporada pela Goiás Fertilizantes S.A. (Goiasfértil), empresa dedicada a extração de rocha fosfática em Catalão, estado de Goiás, e controlada integralmente pela Fosfértil. Após a incorporação a Goiasfértil teve sua razão social alterada para Ultrafértil
Atualmente, as empresas operam de forma integrada, uma vez que a Fosfértil é detentora de 99,99% do capital social da Ultrafértil
A Fosfértil e sua controlada Ultrafértil (“Fosfértil Consolidado”) atuam no mercado de matérias-primas e produtos intermediários fosfatados e nitrogenados para fertilizantes. A Ultrafértil atua também no mercado de produtos químicos, além de prestar serviços através de seu terminal marítimo privativo localizado em Cubatão, estado de São Paulo
Em 2003 estas empresas mantiveram a posição conjunta de principais fornecedoras de insumos para fertilizantes, respondendo por cerca de 29,6% da vendas de nutrientes fosfatados e 22,1% da venda de nutrientes nitrogenados nas suas regiões de atuação: Centro-Oeste e Sudeste do país
Seus principais clientes atuam nas indústrias de fertilizantes, com destaque para as empresas Bunge Fertilizantes e Cargill Fertilizantes, química e cimenteira
PricewaterhouseCoopersPágina 143
2004
Fosfértil ConsolidadoUnidades Industriais
Estabelecidas nos estados de São Paulo, Paraná, Goiás e Minas Gerais, a Fosfértil e a Ultrafértil são formadas pelas seguintes unidades industriais:
Complexo Industrial de Piaçagüera: Produção de amônia, ácido nítrico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico, DAP (fosfato de diamônio), MAP (fosfato de monoamônio) e nitrato de amônio solução e perolado
Complexo Industrial de Cubatão: Produção de ácido nítrico diluído e concentrado, nitrato de amônio solução e nitrato de amônio de baixa densidade
Complexo Industrial de Araucária: Produção de amônia e uréia
Complexo Industrial de Uberaba: Produção de ácido sulfúrico, ácido fosfórico, ácido fluossilícico, MAP (fosfato de monoamônio), TSP (superfosfato triplo) e SSP (superfosfatosimples)
Complexo de Mineração de Tapira: Exploração de jazidas de fósforo para produção de concentrado fosfático e ultrafinos
Unidade de Patos de Minas: Exploração de jazidas de fósforo e produção de fertilizantes fosfatados de baixa concentração
Complexo Minero-Químico de Catalão: Exploração de jazidas de fósforo para produção de concentrado fosfático e SSP (superfosfato simples)
Terminal Marítimo de Cubatão: terminal privativo utilizado exclusivamente para importação, principalmente para recebimento de amônia, enxofre e outras matérias-primas
PricewaterhouseCoopersPágina 144
2004
Fosfértil ConsolidadoPessoal
Em março de 2004, o quadro de pessoal da Fosfértil Consolidado era composto de 2.774 profissionais conforme abaixo:
Produção: 2.520 funcionários
Administração: 237 funcionários
Comercial: 17 funcionários
Fonte: Bunge Fertilizantes
Quadro de Pessoal
1% 9%
90%
Produção Comercial Administração
PricewaterhouseCoopersPágina 145
2004
Fosfértil ConsolidadoVendas
Fonte: Bunge Fertilizantes
Volume
52%
48%
Ultrafértil Fosfértil
Volume:
O volume total comercializado em2003 foi de 4.832 mil toneladas, incluindo vendas entre Fosfértil e Ultrafértil
A Ultrafértil representou 52% do volume total, conforme demonstradono gráfico ao lado
Receita:
A Receita Líquida consolidada(excluindo vendas entre Fosfértil e Ultrafértil) em 2003 atingiuaproximadamente US$ 618 milhões
A Ultrafértil representou 60% daReceita Líquida consolidada, conformedemonstrado no gráfico ao lado
Principais mercados de destino:
Indústria de fertilizantes
Indústria química
Receita
60%
40%
Ultrafértil Fosfértil
Fonte: Bunge Fertilizantes
PricewaterhouseCoopersPágina 146
2004
Fosfértil Produtos
Principais produtos produzidos pela Fosfértil:
Ácido Sulfúrico: matéria-prima fundamental para a produção de superfosfatados
Ácido Fosfórico: obtido a partir da rocha fosfática e do ácido sulfúrico, utilizado na produção de fertilizantes compostos e foliares, entre outros. Também é utilizado na nutrição animal
MAP : obtido a partir da mistura de amônia com ácido fosfórico. Utilizado como matéria-prima para a produção de fertilizantes compostos
SSP / TSP : produzidos a partir da rocha fosfática. Também são utilizados na fabricação de fertilizantes compostos
Outros: por serem subprodutos do processo produtivo, possuem participação pouco relevante no faturamento total da Fosfértil, apesar dos elevados volumes comercializados
PricewaterhouseCoopersPágina 147
2004
Fosfértil Produtos
Volume
8% 1%
28%
16%10%
37%
Ácido Sulfúrico Ácido Fosfórico MAP TSP SSP Outros
O volume de produtos comercializados pela Fosfértil no ano de 2003 totalizou 2.322 mil toneladas. A abertura do volume vendido por produto pode ser observada no gráfico ao lado:
A Receita Líquida referente aos produtos vendidos pela Fosfértil em 2003 totalizou US$ 250 milhões. A abertura da receita por tipo de produto ocorreu da seguinte forma:
Fonte: Bunge Fertilizantes
Receita
4% 4%
55%
26%
10% 1%
Ácido Sulfúrico Ácido Fosfórico Map Tsp Ssp Outros
Fonte: Bunge Fertilizantes Obs.: A abertura por produtos foi composta a partir da receita líquida de ICMS e encargos sobre vendas a prazo
PricewaterhouseCoopersPágina 148
2004
UltrafértilProdutos
Principais produtos produzidos pela Ultrafértil:
Amônia : produto da indústria petroquímica, utilizado como matéria-prima para a fabricação de diversos tipos de fertilizantes, principalmente uréia, DAP, MAP, nitrato de amônio e outros
Uréia: fertilizante nitrogenado de maior importância na indústria, obtido a partir da amônia
Nitrato de amônio: fertilizante feito a base de amônia, utilizado na produção de nitrocálcio
Ácido Nítrico Diluído / Ácido Nítrico Concentrado: produzido a partir da amônia, estes produtos são utilizados como matéria-prima para as indústrias de tintas e resinas, alimentos, farmacêutica e outras
MAP / DAP: obtido a partir da mistura de amônia com ácido fosfórico. Utilizado como matéria-prima para a produção de fertilizantes compostos
Ácido Sulfúrico: matéria-prima fundamental para a produção de superfosfatados
SSP: produzidos a partir da rocha fosfática. Também são utilizados na fabricação de fertilizantes compostos
Outros: por serem subprodutos do processo produtivo, possuem participação pouco relevante no faturamento total da Ultrafértil, apesar dos elevados volumes comercializados
Terminal Marítimo
Terminal marítimo privativo, utilizado para o recebimento de matérias-primas importadas, tais como amônia e enxofre
Movimentou cerca de 2,0 milhões de toneladas de carga durante o ano de 2003
PricewaterhouseCoopersPágina 149
2004
Ultrafértil Produtos
Volume
20%
18%
11%1%2%3%
2%
2%
10%
30%
1%
Uréia Nitrato de Amônio DAP/MAP Ultrafinos Amônia Produzida Amônia Importada Ácido Nítr. Diluído Ácido Nítr. Concentr. Ácido Sulfúrico SSP Outros
O volume de produtos comercializados pela Ultrafértil no ano de 2003 totalizou 2.510 mil toneladas. A abertura do volume vendido por produto pode ser observada no gráfico ao lado:
A Receita Líquida referente aos produtos vendidos pela Ultrafértil em 2003 totalizou US$ 368 milhões. A abertura por tipo de produto ocorreu da seguinte forma:
Fonte: Bunge Fertilizantes
Receita
24%
21%
17%5%
7%
4%
7%
15%
Uréia Nitrato de Amônio DAP/MAP Amônia Produzida Amônia Importada Ácido Nítr. Concentr. SSP Outros
Fonte: Bunge Fertilizantes Obs.: A abertura por produtos foi composta a partir da receita líquida de ICMS e encargos sobre vendas a prazo
PricewaterhouseCoopersPágina 150
2004
Fosfértil ConsolidadoMercado
Os principais clientes da linha de produtos da Fosfértil Consolidado são empresas misturadoras de fertilizantes, com especial destaque para a Bunge Fertilizantes, Cargill Fertilizantes, Fertibrás e Heringer
As participações da Fosfértil Consolidado no mercado brasileiro de nutrientes fosfatados e nitrogenados, no ano de 2003, atingiram aproximadamente 23% e 15%, respectivamente. Estas participações elevam-se para cerca de 30% e 22%, respectivamente, quando considerada apenas a região de atuação da empresa
Nos produtos fosfatados de alta concentração (DAP, MAP e TSP), o principal concorrente nacional da Fosfértil Consolidado é a Copebrás, empresa cuja produção representa aproximadamente 15% da capacidade produtiva da Fosfértil Consolidado. Os demais concorrentes são empresas estrangeiras sem operações no Brasil
Em relação aos produtos fosfatados de baixa concentração (SSP), a empresa mais importante do mercado brasileiro é a Bunge Fertilizantes. A produção da Fosfértil Consolidado representa cerca de 10% do total nacional e as importações de SSP são irrelevantes
No mercado de nutrientes nitrogenados, o único concorrente brasileiro da Fosfértil Consolidado é a Petrobrás, cuja produção de amônia e uréia é realizada nos estados da Bahia e do Sergipe. Os demais concorrentes da empresa no mercado nacional são companhias estrangeiras que não possuem produção no Brasil
PricewaterhouseCoopersPágina 151
2004
Fosfértil ConsolidadoProcesso Produtivo
O fluxograma de produção simplificado dos produtos comercializados pela Fosfértil encontra-se abaixo:
Amônia
Rocha Fosfática
Ácido Fosfórico
Map
Tsp
Enxofre Ácido Sulfúrico
Rocha Ultrafinos Ssp
Matérias-primas compradas
Fonte: Bunge Fertilizantes
PricewaterhouseCoopersPágina 152
2004
Fosfértil ConsolidadoProcesso Produtivo
O fluxograma de produção simplificado dos produtos nitrogenados comercializados pela Ultrafértil encontra-se abaixo:
Gás RefinariaResíduo Asfáltico
Uréia
ÁcidoNítrico
Nitrato de Amônio
Ácido SulfúricoEnxofre
Amônia
Ácido Fosfórico
Map e Dap
Rocha Fosfática
Rocha Ultrafina Ssp
Matérias-primas compradas
Fonte: Bunge Fertilizantes
PricewaterhouseCoopersPágina 154
2004
Critérios de ProjeçãoFosfértil Consolidado
Data-base: 31 de março de 2004Dados históricos em Dólares Norte-Americanos (“US$”) correntesDados projetados em US$ constantes de 31 de março de 2004Projeções da administração: de 1º de abril de 2004 a 31 de dezembro de 2014
Refletem a melhor estimativa da administração sobre os resultados futuros da operaçãoInformações desenvolvidas pela administração da Fosfértil Consolidado com base em estudos realizados por empresa de consultoria especializada no setor de fertilizantes, análise da economia brasileira e mundial, crescimento do agronegócio no Brasil, panorama da indústria de fertilizantes, índices operacionais e de produtividade da empresa, e outros dados relacionados às operações da Fosfértil Consolidado
Valor residual: perpetuação do fluxo de caixa de 2014, sem crescimento na perpetuidadeInformações financeiras
Padrões contábeis norte-americanos (“US GAAP”)Ajustes para considerar efeitos tributários locaisDemais diferenças sem efeito relevante nos fluxos de caixa da empresa
Demonstrações financeiras de 2002 e 2003 auditadasInformações gerenciais e projeções não auditadas
PricewaterhouseCoopersPágina 155
2004
VolumesFosfértil
Volume de Vendas
Os volumes de produtos vendidos estão baseados em estudos realizados pela Fosfértil e foram projetados com base nas seguintes premissas:
De 2004 até 2006 os volumes comercializados pela empresa apresentam crescimento de aproximadamente 8,9%, passando de 2,26 milhões de toneladas vendidas em 2004 para 2,46 milhões de toneladas no ano de 2006
O crescimento é explicado pelos investimentos que estão sendo realizados pela Fosfértil, com a finalidade de expansão de sua capacidade produtivaEstes volumes consideram os produtos vendidos pela Fosfértil para a Ultrafértil (essencialmente ácido sulfúrico e uma pequena quantidade de TSP)
Para os anos de 2007 até 2014, em função da limitação da capacidade produtiva da empresa sem a realização de novos investimentos, foram considerados os mesmos volumes de vendas do ano de 2006, ou seja, 2,46 milhões de toneladas.
Conforme discussões com a administração, para que a Fosfértil Consolidada pudesse expandir sua capacidade produtiva, seria necessário a realização de significativos investimentos em mineração, concentração, mineroduto, acidulação (sulfúrico e fosfórico) e na produção dos fertilizantes simples (fosfatados e nitrogenados). Tais investimentos seriam necessários para acompanhar a demanda de mercado prevista, mas essencialmente representariam uma nova planta completa. Isto não está previsto nos planos atuais da empresa e não foi considerado nesta avaliação.
PricewaterhouseCoopersPágina 156
2004
VolumesUltrafértil
Volume de Vendas
Volumes de produtos vendidos estão baseados em estudos realizados pela Ultrafértil:Durante os anos de 2004 a 2006, os volumes de produtos comercializados pela empresa apresentam crescimentos da ordem de 10,3%, saindo de 2,53 milhões de toneladas vendidas para 2,79 milhões de toneladas
Estes volumes consideram os produtos vendidos pela Ultrafértil para a Fosfértil (essencialmente rocha úmida)
Para os anos de 2007 até 2014 foram considerados os mesmos volumes de vendas do ano de 2006, exceto para o produto Uréia
Em 2006 a Ultrafértil está no limite de sua capacidade produtiva. A partir deste período não foi considerado investimento para expansão, tendo em vista não existirem planos de construção de uma nova planta completaOs volumes projetados de uréia para 2006 estão afetados por uma parada de manutenção. A administração entende que o volume de 623 mil toneladas (2005) é mais adequado para ser projetado indefinidamente mesmo considerando as necessidades de manutenção da planta industrial
Em relação ao terminal portuário, as premissas consideradas foram iguais às utilizadas para os demais produtos da empresa. A evolução da movimentação portuária foi de aproximadamente 12% durante os anos de 2004 a 2006
PricewaterhouseCoopersPágina 157
2004
VolumesFosfértil Consolidado
VOLUME 2002 2003 2004 2005 2006 2007Volume (em Toneladas) 4.550.378 4.831.972 4.794.089 4.927.783 5.252.313 5.292.113
FosfértilÁcido Sulfúrico 159.359 189.323 192.516 154.933 106.111 106.111 Ácido Fosfórico 23.131 30.978 42.260 42.260 42.260 42.260 Map 678.379 647.471 570.640 627.168 766.203 766.203 Tsp 356.047 381.252 433.200 426.795 502.746 502.746 Ssp 205.770 240.338 223.000 182.917 198.482 198.482 Rocha Seca 1.840 7.278 2.500 - - - Outros 778.595 824.907 799.600 825.000 850.000 850.000 Total 2.203.121 2.321.546 2.263.716 2.259.073 2.465.802 2.465.802
Ultrafértil Uréia 594.372 492.371 546.960 622.800 583.000 622.800 Nitrato de Amônio 477.814 460.526 443.847 508.400 497.400 497.400 DAP/MAP 244.867 272.813 258.000 274.000 263.100 263.100 Rocha Seca 304.766 456.078 480.000 494.400 509.200 509.200 Rocha Úmida 81.272 84.213 53.000 25.662 168.663 168.663 Ultrafinos 63.021 27.505 20.300 - - - Amônia Produzida 60.418 60.407 50.120 55.317 54.484 54.484 Amônia Importada 81.937 78.531 98.800 97.883 103.016 103.016 Ácido Nítr. Diluído 24.551 21.921 19.454 23.000 25.700 25.700 Ácido Nítr. Concentr. 56.326 54.544 60.453 59.300 59.300 59.300 Ácido Sulfúrico 47.252 55.064 35.858 37.000 38.000 38.000 SSP 102.172 253.044 285.000 293.600 302.300 302.300 Outros 208.489 193.409 178.581 177.348 182.348 182.348 Total 2.347.257 2.510.426 2.530.373 2.668.710 2.786.511 2.826.311
Movimentação do porto 1.743.704 1.989.550 1.915.700 1.952.625 2.142.140 2.142.140
Os volumes acima incluem vendas entre Ultrafértil e Fosfértil
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Preços UnitáriosFosfértil Consolidado
Preços à Vista e sem ICMS
Os preços unitários para cada produto para o período de 2004 a 2006 foram fornecidos pela administração da Fosfértil, tomando como base estudo desenvolvido pela British Sulphur Consultants (BSC), empresa de consultoria baseada em Londres, Inglaterra, especializada na indústria de fertilizantes
Os preços fornecidos pela British Sulphur Consultants (BSC) levam em consideração a comercialização dos produtos no mercado internacionalEstes preços foram ajustados pela administração da Fosfértil a fim de torná-los comparáveis aos do mercado brasileiro, cuja base são os preços internacionais “internados”Vale ressaltar que não tivemos acesso ao estudo da BSC e que, portanto, não temos conhecimento das premissas utilizadas no cálculo dos preços internacionais dos produtos e suas matérias-primas, tais como gás natural e outros
Para o período de 2007 até 2014, foram utilizados os mesmos preços unitários do ano de 2006
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2004
Preços UnitáriosFosfértil Consolidado
PREÇO LÍQUIDO DE ICMS 2003 2004 2005 2006 2007Preço Médio (em US$)
FosfértilÁcido Sulfúrico 63,00 65,00 45,00 45,00 45,00 Ácido Fosfórico 397,05 429,78 456,00 473,00 473,00 Map 230,46 254,78 229,00 234,00 234,00 Tsp 189,27 206,78 188,00 194,00 194,00 Ssp 109,61 111,26 100,00 100,00 100,00 Rocha Seca 74,23 79,20 - - - Outros 3,19 4,70 4,00 4,00 4,00
Ultrafértil Uréia 187,84 212,87 196,64 197,55 197,55 Nitrato de Amônio 174,40 180,91 141,75 142,73 142,73 DAP/MAP 239,07 257,73 239,25 239,25 239,25 Rocha Seca 77,65 78,44 72,60 72,60 72,60 Rocha Úmida 55,43 53,74 49,73 49,73 49,73 Ultrafinos 40,14 40,79 - - - Amônia Produzida 327,48 315,01 301,42 301,42 301,42 Amônia Importada 327,48 315,01 301,42 301,42 301,42 Ácido Nítr. Diluído 293,59 290,29 276,59 276,61 276,61 Ácido Nítr. Concentr. 293,59 290,29 276,59 276,61 276,61 Ácido Sulfúrico 65,48 65,03 45,00 45,00 45,00 SSP 106,95 111,46 102,81 102,82 102,82 Outros 30,10 34,01 29,03 28,93 28,93
Movimentação do porto 10,54 11,39 11,67 11,67 11,67
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ReceitaFosfértil Consolidado
Receita Líquida
A partir da Receita gerada pela venda à vista e sem ICMS dos produtos comercializados pelas empresas, foram adicionados os percentuais relativos à receita de encargos financeiros sobre vendas à prazo e ao ICMS e deduzidas as vendas entre Fosfértil e Ultrafértil. Desta maneira chegou-se ao valor referente à Receita Líquida da Fosfértil Consolidado
Deduções da Receita
Os impostos incidentes sobre a Receita são os seguintes:CFEM – Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais
Contribuição incidente sobre a comercialização de rochaBase de cálculo é a receita de vendas do produto, líquida de impostos e frete de vendasAlíquota de 2,00%
ICMSImposto incidente sobre a Receita Bruta, relacionado com as vendas de produtos ao mercado internoAlíquotas variando de 7% a 18%
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ReceitaFosfértil Consolidado
Deduções da Receita
PIS/COFINSImpostos incidentes sobre a Receita Bruta, referentes às contribuições para o Programa de Integração Social e para o financiamento da seguridade socialPIS – Alíquota de 1,65%COFINS – Alíquota de 7,60%A projeção não contempla a eventual alteração da legislação sobre PIS e COFINS atualmente em discussão no Congresso Nacional. A administração acredita que não haverá impacto significativo na margem de contribuição da empresa uma vez que alterações tributárias são usualmente repassadas ao longo da cadeia de produção
ISSImposto incidente sobre a Receita Bruta, relacionado principalmente com as prestações de serviços de movimentação de carga portuáriaAlíquota de 2,00%
Bônus de PerformanceDesconto no valor máximo de 2% sobre a Receita Bruta, concedido em função do cumprimento de contrato de compra pré-estabelecido entre Fosfértil Consolidado e grande parte de seus clientes
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2004
ReceitaFosfértil Consolidado
Deduções da Receita
Para todos os anos de projeção, ou seja 2004 a 2014, as deduções da receita referentes a impostos são calculadas utilizando as alíquotas efetivas informadas pela administração, considerando as reduções de base de cálculo existentesFrete:
Este item foi projetado como um percentual da Receita Bruta durante todo o período projetadoFoi utilizado o mesmo percentual auferido no primeiro trimestre de 2004, ou seja, 1,7% da Receita Bruta
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Receita Líquida Fosfértil Consolidado
RECEITA LÍQUIDA 2003 2004 2005 2006 2007Receita (em US$ 000) 617.610 652.914 626.230 669.450 676.668
Receita Bruta 709.547 763.087 728.388 786.187 794.403 Eliminações consolidação (17.523) (19.847) (15.524) (24.124) (24.124) Impostos e Deduções (74.414) (90.325) (86.634) (92.613) (93.611)
Receita Líquida 617.610 652.914 626.230 669.450 676.668
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Receita Fosfértil Consolidado
RECEITA LÍQUIDA DE ICMS 2003 2004 2005 2006 2007Receita (em US$ 000) 679.744 731.067 697.677 753.356 761.219 Receita (em US$ 000) - sem porto 658.765 709.246 674.889 728.357 736.220 Fosfértil
Ácido Sulfúrico 11.927 12.514 6.972 4.775 4.775 Ácido Fosfórico 12.300 18.162 19.271 19.989 19.989 Map 149.217 145.389 143.621 179.292 179.292 Tsp 72.159 89.578 80.237 97.533 97.533 Ssp 26.343 24.812 18.292 19.848 19.848 Rocha Seca 540 198 - - - Outros 2.630 3.760 3.300 3.400 3.400 Total 275.115 294.413 271.693 324.836 324.836
Ultrafértil Uréia 92.487 116.434 122.469 115.170 123.032 Nitrato de Amônio 80.317 80.296 72.066 70.995 70.995 DAP/MAP 65.221 66.495 65.555 62.946 62.946 Rocha Seca 35.414 37.653 35.893 36.970 36.970 Rocha Úmida 4.668 2.848 1.276 8.388 8.388 Ultrafinos 1.104 828 - - - Amônia Produzida 19.782 15.788 16.673 16.422 16.422 Amônia Importada 25.717 31.123 29.504 31.051 31.051 Ácido Nítr. Diluído 6.436 5.647 6.361 7.109 7.109 Ácido Nítr. Concentr. 16.014 17.549 16.402 16.403 16.403 Ácido Sulfúrico 3.606 2.332 1.665 1.710 1.710 SSP 27.063 31.766 30.184 31.081 31.081 Outros 5.821 6.074 5.148 5.276 5.276 Total 383.650 414.833 403.196 403.521 411.383
Movimentação do porto 20.979 21.821 22.787 24.999 24.999
Receita não considera ICMS e encargos financeiros sobre vendas a prazo e inclui vendas entre Ultrafértil e Fosfértil
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2004
Receita Fosfértil Consolidado
RECEITA LÍQUIDA DE ICMS 2003 2004 2005 2006 2007Receita (em %) 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%Receita (em %) - sem porto 96,9% 97,0% 96,7% 96,7% 96,7%Fosfértil
Ácido Sulfúrico 1,8% 1,7% 1,0% 0,6% 0,6%Ácido Fosfórico 1,8% 2,5% 2,8% 2,7% 2,6%Map 22,0% 19,9% 20,6% 23,8% 23,6%Tsp 10,6% 12,3% 11,5% 12,9% 12,8%Ssp 3,9% 3,4% 2,6% 2,6% 2,6%Rocha Seca 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Outros 0,4% 0,5% 0,5% 0,5% 0,4%Total 40,5% 40,3% 38,9% 43,1% 42,7%
Ultrafértil Uréia 13,6% 15,9% 17,6% 15,3% 16,2% Nitrato de Amônio 11,8% 11,0% 10,3% 9,4% 9,3% DAP/MAP 9,6% 9,1% 9,4% 8,4% 8,3% Rocha Seca 5,2% 5,2% 5,1% 4,9% 4,9% Rocha Úmida 0,7% 0,4% 0,2% 1,1% 1,1% Ultrafinos 0,2% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% Amônia Produzida 2,9% 2,2% 2,4% 2,2% 2,2% Ácido Nítr. Diluído 3,8% 4,3% 4,2% 4,1% 4,1% Ácido Nítr. Diluído 0,9% 0,8% 0,9% 0,9% 0,9% Ácido Nítr. Concentr. 2,4% 2,4% 2,4% 2,2% 2,2% Ácido Sulfúrico 0,5% 0,3% 0,2% 0,2% 0,2% SSP 4,0% 4,3% 4,3% 4,1% 4,1% Outros 0,9% 0,8% 0,7% 0,7% 0,7%Total 56,4% 56,7% 57,8% 53,6% 54,0%
Movimentação do porto 3,1% 3,0% 3,3% 3,3% 3,3%
Receita não considera ICMS e encargos financeiros sobre vendas a prazo e inclui vendas entre Ultrafértil e Fosfértil
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Custos de ProduçãoFosfértil Consolidado
Custos Unitários
Os custos unitários utilizados nos anos de 2004 a 2006 foram fornecidos pela administração da empresa, tomando como base as seguintes premissas:
Evolução dos preços das principais matérias-primas utilizadas no processo de produçãoOs preços de insumos importados considerados pela administração tem como base o estudo da BSC Custo de aquisição de energia elétricaMelhoria dos índices operacionais das plantas industriais
Estes custos são compostos principalmente de matérias-primas e energia elétricaNo período entre 2007 e 2014 foram considerados os mesmos custos unitários de produção do ano de 2006
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2004
Custos de ProduçãoFosfértil Consolidado
CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO 2003 2004 2005 2006 2007Custo Médio (em US$)
FosfértilÁcido Sulfúrico (12,75) (19,24) (14,66) (11,10) (11,10) Ácido Fosfórico (134,06) (144,74) (129,42) (123,40) (123,40) Map (112,24) (116,36) (101,48) (100,01) (100,01) Tsp (67,13) (73,03) (63,89) (61,27) (61,27) Ssp (35,14) (38,89) (34,54) (32,96) (32,96) Rocha Seca (20,43) (19,76) (22,74) (20,25) (20,25) Outros (0,13) (0,13) (0,13) (0,12) (0,12)
- - - - - - - - - -
Ultrafértil - - - - - Uréia (97,71) (97,03) (91,20) (91,16) (91,16) Nitrato de Amônio (85,68) (78,45) (61,49) (62,78) (62,78) DAP/MAP (111,17) (124,82) (120,51) (115,16) (115,16) Rocha Seca (12,83) (17,92) (19,87) (19,13) (19,13) Rocha Úmida (11,26) (13,99) (16,96) (16,23) (16,23) Ultrafinos (7,43) (10,88) (10,42) (8,16) (8,16) Amônia Produzida (131,88) (129,92) (120,39) (120,36) (120,36) Amônia Importada (219,38) (217,02) (175,41) (180,42) (180,42) Ácido Nítr. Diluído (62,19) (56,47) (41,10) (42,55) (42,55) Ácido Nítr. Concentr. (84,03) (81,19) (62,32) (63,79) (63,79) Ácido Sulfúrico (16,52) (19,08) (9,96) (6,55) (6,55) SSP (60,49) (64,41) (49,56) (49,56) (49,56) Outros (5,90) (7,27) (7,27) (7,27) (7,27)
- - - - - Movimentação do porto (1,88) (2,44) (2,44) (2,44) (2,44)
Os custos unitários contemplam principalmente os gastos com matéria-prima, energia elétrica e fretes
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2004
Custos de ProduçãoFosfértil Consolidado
CUSTO VARIÁVEL 2003 2004 2005 2006 2007Custo Variavel (em US$ 000) (290.678) (305.314) (285.863) (299.425) (303.053) Custo Variavel (em US$ 000) - sem porto (286.938) (300.639) (281.098) (294.198) (297.826) Fosfértil
Ácido Sulfúrico (2.414) (3.703) (2.272) (1.178) (1.178) Ácido Fosfórico (4.153) (6.117) (5.469) (5.215) (5.215) Map (72.673) (66.399) (63.647) (76.627) (76.627) Tsp (25.594) (31.635) (27.270) (30.804) (30.804) Ssp (8.446) (8.672) (6.318) (6.542) (6.542) Rocha Seca (149) (49) - - - Outros (110) (107) (106) (103) (103) Total (113.538) (116.682) (105.082) (120.469) (120.469)
Ultrafértil Uréia (48.111) (53.071) (56.797) (53.149) (56.778) Nitrato de Amônio (39.458) (34.821) (31.263) (31.229) (31.229) DAP/MAP (30.329) (32.203) (33.021) (30.300) (30.300) Rocha Seca (5.851) (8.601) (9.824) (9.739) (9.739) Rocha Úmida (948) (741) (435) (2.737) (2.737) Ultrafinos (204) (221) - - - Amônia Produzida (7.967) (6.511) (6.660) (6.558) (6.558) Amônia Importada (17.228) (21.442) (17.170) (18.586) (18.586) Ácido Nítr. Diluído (1.363) (1.099) (945) (1.094) (1.094) Ácido Nítr. Concentr. (4.583) (4.908) (3.695) (3.783) (3.783) Ácido Sulfúrico (909) (684) (369) (249) (249) SSP (15.307) (18.356) (14.549) (14.981) (14.981) Outros (1.140) (1.298) (1.289) (1.325) (1.325) Total (173.400) (183.957) (176.016) (173.729) (177.357)
Movimentação do porto (3.740) (4.674) (4.764) (5.227) (5.227)
Considerados os volumes vendidos entre as companhiasOs custos contemplam principalmente os gastos com matéria-prima, energia elétrica e fretes
PricewaterhouseCoopersPágina 169
2004
Custos Industriais Fosfértil Consolidado
Custos Industriais
Os custos fixos relacionados ao processo de produção da empresa foram classificados como custos industriaisEste item é composto basicamente por mão-de-obra alocada à produção, serviços prestados por terceiros, custos com manutenção, depreciação e gastos com materiaisEste custos, para os anos de 2004 a 2006, foram fornecidos pela administração da Fosfértil Consolidado
A depreciação foi calculada de acordo com a legislação vigente
Para os anos seguintes da projeção, 2007 à 2014, os custos considerados são iguais aos incorridos no ano de 2006, exceto a depreciação
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2004
Custos Variáveis e Fixos Fosfértil Consolidado
CUSTO VARIÁVEIS E FIXOS 2003 2004 2005 2006 2007Custo Consolidado (em US$ 000) (420.432) (424.390) (404.638) (417.259) (418.985)
Matéria-prima (273.156) (285.466) (270.339) (275.301) (275.301) Mão de obra (37.119) (39.365) (38.791) (38.991) (38.991) Serviços e manutenção (45.233) (40.260) (36.026) (38.780) (38.780) Depreciação (27.886) (25.887) (24.352) (27.584) (29.310) Materiais (24.267) (20.422) (21.664) (22.513) (22.513) Energia Demanda (6.517) (6.657) (6.672) (7.392) (7.392) Outras (6.254) (6.333) (6.794) (6.698) (6.698)
% Sobre Receita LíquidaMatéria-prima -44,2% -43,7% -43,2% -41,1% -40,7%Mão de obra -6,0% -6,0% -6,2% -5,8% -5,8%Serviços e manutenção -7,3% -6,2% -5,8% -5,8% -5,7%Depreciação -4,5% -4,0% -3,9% -4,1% -4,3%Materiais -3,9% -3,1% -3,5% -3,4% -3,3%Energia Demanda -1,1% -1,0% -1,1% -1,1% -1,1%Outras -1,0% -1,0% -1,1% -1,0% -1,0%
Total sobre Receita líquida -68,1% -65,0% -64,6% -62,3% -61,9%Total (s/ depreciação) sobre Receita líquida -63,6% -61,0% -60,7% -58,2% -57,6%
A linha de matéria-prima inclui também os gastos com energia elétrica, fretes e outros
PricewaterhouseCoopersPágina 171
2004
Contribuição Bruta Fosfértil Consolidado
Contribuição Bruta (Após Custos Variáveis)
Em milhares de US$
56,8% 58,9% 59,3%56,3%55,8%
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
450.000
2003 2004 2005 2006 2007
Milh
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de
US$
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
% d
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2004
Lucro Bruto Fosfértil Consolidado
Lucro Bruto
Em milhares de US$
35,4% 37,7% 38,1%35,0%31,9%
0
30.000
60.000
90.000
120.000
150.000
180.000
210.000
240.000
270.000
300.000
2003 2004 2005 2006 2007
Milh
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de
US$
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
% d
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2004
Despesas Fosfértil Consolidado
Despesas Administrativas e Despesas Comerciais
As Despesas Administrativas são compostas basicamente por gastos com o pessoal administrativo, contratação de serviços de terceiros relacionados à administração e outras despesas
No ano de 2003, foram contratados serviços de consultoria especializadas, cujos gastos representaram aproximadamente US$ 2 milhões
As Despesas Comerciais referem-se a gastos com pessoal de vendas, despesas de marketing e outras despesas relacionadas ao departamento comercial da empresaDe 2004 a 2006 foram utilizados os valores fornecidos pela administração da Fosfértil Consolidado, com exceção das despesas com depreciação, calculadas de acordo com a legislação vigenteNo período de 2007 à 2014, foram repetidos os mesmos valores de 2006, excetuando-se a depreciação
PricewaterhouseCoopersPágina 174
2004
DespesasFosfértil Consolidado
DESPESAS CONSOLIDADAS 2003 2004 2005 2006 2007Despesas Consolidadas (em US$ 000) (23.190) (19.920) (19.404) (19.167) (19.484)
Despesas AdministrativasPessoal (11.578) (10.178) (9.865) (9.785) (9.785) Depreciação (828) (766) (737) (698) (875) Serviços (5.322) (3.762) (3.690) (3.638) (3.638) Outros (3.261) (3.123) (3.065) (3.023) (3.023) Total (20.989) (17.829) (17.357) (17.144) (17.321) Total sobre Receita líquida -3,4% -2,7% -2,8% -2,6% -2,6%
Despesas ComerciaisPessoal (1.146) (1.323) (1.303) (1.292) (1.292) Depreciação (230) (114) (102) (97) (237) Outros (825) (654) (642) (634) (634) Total (2.201) (2.091) (2.047) (2.023) (2.163) Total sobre Receita líquida -0,4% -0,3% -0,3% -0,3% -0,3%
PricewaterhouseCoopersPágina 175
2004
Outras DespesasFosfértil Consolidado
Outras Despesas Operacionais
Estas despesas operacionais foram consideradas como um percentual da Receita Líquida durante todos os anos de projeçãoFoi utilizado o mesmo percentual auferido no ano de 2003, ou seja, 0,62% da Receita Líquida
PricewaterhouseCoopersPágina 176
2004
EBIT / LADFFosfértil Consolidado
EBIT - Earnings Before Interest and TaxesLADF - Lucro antes de Juros e Impostos
Em milhares de US$
27,6%33,1% 31,7% 34,0% 35,0%
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
2003 2004 2005 2006 2007
Milh
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de
US
$
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
% d
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da
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2004
EBITDA / LADFDAFosfértil Consolidado
EBITDA – Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and AmortizationLADFDA – Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização
Em milhares de US$
32,2%37,2% 35,7%
38,4% 39,1%
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
2003 2004 2005 2006 2007
Milh
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de
US
$
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
% d
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PricewaterhouseCoopersPágina 178
2004
InvestimentosFosfértil Consolidado
Investimentos
Os investimentos projetados pela administração da Fosfértil Consolidado estão demonstrados abaixo e referem-se principalmente a:
Aumento da capacidade da unidade industrial de Uberaba, Minas GeraisGastos de manutenção relacionados às plantas produtivas da Fosfértil e da Ultrafértil
De 2007 ao final do período projetado os investimentos referentes à manutenção continuaram a ser considerados na projeção
INVESTIMENTOS 2003 2004 2005 2006 2007Consolidado (em US$ 000) 28.369 74.555 62.930 30.000 30.000
INVESTIMENTOSAumento da capacidade 28.369 44.555 32.930 - - Manutenção 30.000 30.000 30.000 30.000 Total sobre Receita líquida 4,6% 11,4% 10,0% 4,5% 4,7%
PricewaterhouseCoopersPágina 179
2004
Capacidade de ProduçãoFosfértil Consolidado
Capacidade de Produção
As capacidades de produção da Fosfértil Consolidado, para cada um de seus principais produtos, atualmente e a partir do final de 2005, estão relacionadas abaixo
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO ATUAL PROJETADAConsolidado (em toneladas)
FosfértilÁcido Sulfúrico 1.762.800 1.915.350 Ácido Fosfórico 496.000 675.588 Map 610.000 960.000 Tsp 435.000 785.000 Ssp 340.000 340.000 Rocha Seca 480.000 480.000 Outros - -
Ultrafértil Uréia 630.000 630.000 Nitrato de Amônio 560.360 560.350 DAP/MAP 261.800 261.800 Rocha Seca 480.000 480.000 Rocha Úmida 905.000 1.048.000 Ultrafinos 140.940 161.000 Amônia 630.170 630.170 Ácido Nítrico 455.460 455.460 Ácido Sulfúrico 400.000 400.000 Ácido Fosfórico 128.800 128.800 SSP 350.000 350.000
PricewaterhouseCoopersPágina 180
2004
Capital de GiroFosfértil Consolidado
Capital de Giro
As principais contas de capital de giro consideram os seguintes prazos:
Contas a Receber 10 dias da Receita BrutaFornecedores 93 dias das Compras BrutasEstoques 83 dias do Custo Total
Estes prazos foram considerados durante todos os anos de projeção
PricewaterhouseCoopersPágina 181
2004
IR e CSFosfértil Consolidado
Imposto de Renda e Contribuição Social
Alíquotas:Imposto de Renda - 15% até R$ 240 mil +10% sobre o lucro tributável excedente, conforme legislação vigenteContribuição Social - 9% sobre o lucro tributável, conforme legislação vigente
Os cálculos de Imposto de Renda e Contribuição Social levam em consideração os seguintes ajustes:
Dedução dos juros sobre capital próprio, conforme prática da empresaDe acordo com a Lei n° 9249 – de dezembro de 1995, a empresa pode deduzir, para efeitos de apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados aos acionistas a título de remuneração do capital próprio Os juros são calculados com base no Patrimônio Líquido do ano anterior (com exceção da reserva de reavaliação) e na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)O valor é limitado a 50% do lucro do exercício ou dos lucros acumulados do ano anterior
• Não considerou-se o recolhimento de 15% referente ao imposto de renda retido na fonte uma vez que este é um encargo do acionista e não da empresa
• A taxa de TJLP utilizada para este cálculo foi de 4,52% ao ano em 2004, 3,81% em 2005 e 2,86% para os demais anos
PricewaterhouseCoopersPágina 182
2004
Receitas/Despesas FinanceirasFosfértil Consolidado
Receitas/Despesas Financeiras
Para o cálculo das receitas/despesas financeiras foram utilizadas as seguintes taxas reais (descontando o efeito da inflação):
Receitas Financeiras2004: 8% a.a.2005: 7% a.a.2006: 6% a.a.2007: 5% a.a.2008 em diante: 4% a.a.
Despesas FinanceirasCurto Prazo2004: 14% a.a.2005: 12% a.a.2006: 10% a.a.2007: 9% a.a.2008 em diante: 8% a.a.
Longo Prazo• 2004: 11% a.a.• 2005: 10% a.a.• 2006: 9% a.a.• 2007: 8% a.a.• 2008 em diante: 7% a.a.
PricewaterhouseCoopersPágina 183
2004
EndividamentoFosfértil Consolidado
Endividamento
Durante todo o período projetado foram mantidos os atuais níveis de endividamento, exceto nos anos subseqüentes aos de realização de grandes investimentos em capacidade de produção, onde permitiu-se um crescimento no nível de endividamento
PricewaterhouseCoopersPágina 184
2004
Conciliação Societário x US GAAPFosfértil Consolidado
Os ajustes ao Patrimônio Líquido em 31/03/2004 para conversão das demonstrações contábeis locais (“Societário”) para demonstrações segundo os princípios contábeis norte-americanos foram os seguintes:
(Valores em US$ milhares) Patrimônio Líquido
Saldos conforme Legislação Societária (*) 292.736
Ajustes:- Critérios de valorização de ativos (22.112)- Write-Off do ativo diferido (831)- Estorno de dividendos 11.176- Estorno de resultados de exercícios futuros 12.993- Gastos com manutenção programada (17.246)- Provisões FASB 133 1.649- Provisões FASB 143 (859)- Plano de Pensão 2.076- IR Diferido 5.333- Outros -
Saldos conforme US GAAP 284.915
PricewaterhouseCoopersPágina 185
2004
Ajustes no Balanço PatrimonialFosfértil Consolidado
Os ajustes ao Patrimônio Líquido para eliminação de ativos e passivos não operacionais estão apresentados a seguir:
US$ R$Patrimônio Líquido - US GAAP 284.915 828.704
Ajustes potenciais não considerados: - Provisões fiscais, trabalhistas e outras 51.988 151.212 - Depósitos judiciais ativos (17.097) (49.728) - Impostos diferidos (14.622) (42.530) - Outros investimentos (98) (285)
Total dos ajustes não considerados 20.171 58.669
Ajuste já refletido no fluxo de caixa descontado:- Diferença de apropriação de impostos entre BR GAAP e US GAAP (6.014) (17.492)
Patrimônio Líquido Ajustado 299.072 869.881
Obs.: Taxa de câmbio de US$ 1,00 para R$ 2,9086 vigente em 31/03/2004
PricewaterhouseCoopersPágina 187
2004
Resultados - Versão BásicaFosfértil Consolidado
O valor presente dos fluxos de caixa da Fosfértil Consolidado, calculados a partir das premissas operacionais elaboradas pela administração da empresa, descritas anteriormente, descontados às taxas de 16% e 15% ao ano é de:
Valores em moeda constante de 31 de março de 2004 VERSÃO BÁSICA
Taxas de desconto 16% ao ano 15% ao ano
US$ 923 milhões US$ 986 milhões
R$ 2.685 milhões R$ 2.868 milhões
Obs.: Taxa de câmbio de US$ 1,00 para R$ 2,9086 vigente em 31/03/2004
PricewaterhouseCoopersPágina 188
2004
Análise de SensibilidadeFosfértil Consolidado
Com o objetivo de mensurar o impacto de algumas variáveis no valor da Fosfértil Consolidado, realizamos uma análise de sensibilidade:
SensibilidadeConsiderado para o período de 2007 a 2014 a média de preço unitário de 2001 a 2006 para os produtos de maior representatividade na receita de cada uma das empresas:
ProjeçãoVersão Básica Sensibilidade
PREÇO LÍQUIDO DE ICMS 2004 2005 2006 2007 2007Preço Médio (em US$)
FosfértilMap 254,78 229,00 234,00 234,00 223,03 Tsp 206,78 188,00 194,00 194,00 182,61 Ssp 111,26 100,00 100,00 100,00 100,47
Ultrafértil Uréia 212,87 196,64 197,55 197,55 178,00 Nitrato de Amônio 180,91 141,75 142,73 142,73 136,27 DAP/MAP 257,73 239,25 239,25 239,25 228,69 Rocha Seca 78,44 72,60 72,60 72,60 73,02 SSP 111,46 102,81 102,82 102,82 101,23
Movimentação do porto 11,39 11,67 11,67 11,67 11,67
PricewaterhouseCoopersPágina 189
2004
Resultados(Valor Presente dos Fluxos de Caixa) Fosfértil Consolidado
Valores em milhões (em 31 de março de 2004 )
Taxas de Desconto
Cenários 16% 15%
US$ 923R$ 2.685
US$ 986R$ 2.868
Versão Básica
US$ 836R$ 2.433
US$ 891R$ 2.592Sensibilidade
Valores em R$ 000:
Taxa de desconto de 15%
000 1.300 1.600 1.900 2.200 2.500 2.800
Taxa de desconto de 16%
1.000 1.300 1.600 1.900 2.200 2.500 2.800 1.
Sensibilidade
Versão Básica
Obs.: Taxa de câmbio de US$ 1,00 para R$ 2,9086 vigente em 31/03/2004
PricewaterhouseCoopersPágina 190
2004
Múltiplos ComparativosFosfértil ConsolidadoFosfértil Consolidado
Com o objetivo de comparar o valor da Fosfértil Consolidado com outras empresas que atuam no mesmo segmento, obtivemos uma análise dos múltiplos de bolsa destas empresas e calculamos os múltiplos de receita líquida e EBITDA como segue:
Fonte: BloombergNota: Médias calculadas pela PricewaterhouseCoopers, ajustadas excluem itens assinalados
RESUMO DAS EMPRESAS COMPARÁVEIS
EmpresaEnterprise Value
VendasEnterprise Value
EBITDA
1 FERTILIZANTES FOSFATADOS 1,32 4,48
2 COROMANDEL FERTILISERS LTD 0,52 4,90
3 AGRIUM INC 1,14 6,54
4 IMC GLOBAL INC 1,45 11,65
5 POTASH CORP OF SASKATCHEWAN 2,45 13,28
6 RASHTRIYA CHEMICALS & FERT 0,65 -28,97
7 ABOU KIR FERTIL & CHEMICALS 1,18 2,84
8 SICHUAN LUTIANHUA CO LTD-A 2,24 11,28
9 FERTILISERS & CHEM TRAVANCR 1,43 -11,58
10 HEBEI CANGZHOU DAHUA CO-A 2,28 13,28
11 CHAMBAL FERTILIZERS & CHEM 0,87 4,41
12 GUJARAT NARMADA VALLEY FERT 0,82 3,81
13 GUJARAT STATE FERT & CHEMICA 0,86 24,21
MÉDIA 1,32 4,63
MÉDIA AJUSTADA 1,02 6,24
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2004
Múltiplos ComparativosFosfértil ConsolidadoFosfértil Consolidado
Com base nos múltiplos de venda e EBITDA demonstrados na tabela anterior, inferimos que o valor operacional da Fosfértil Consolidado por estes critérios é calculado da seguinte maneira:
Valores em US$ milhões:
Dez. 2004 (*) Múltiplo EV Dívida Líquida MC
Receita Líquida 652,91 1,02 665,97 42,11 623,86
EBITDA 243,13 6,24 1.517,15 42,11 1.475,04
(*) Valores projetados para 31/12/2004EV – valor das operaçõesDívida – dívida financeira líquida do caixa e aplicação financeiraMC – valor do acionista
Os resultados apresentados acima devem ser considerados com cautela, uma vez que as empresas selecionadas não têm, necessariamente, o mesmo perfil de atuação da Fosfértil ConsolidadoAdicionalmente, a maioria das empresas selecionadas opera em outros mercados, que têm uma dinâmica distinta daquela do mercado brasileiro
PricewaterhouseCoopersPágina 192
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Fosfértil ConsolidadoPreço das Ações
Fosfértil (preço das ações em R$ mil)
-
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
31/1
2/20
01
31/1
/200
2
28/2
/200
2
31/3
/200
2
30/4
/200
2
31/5
/200
2
30/6
/200
2
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/200
2
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/200
2
30/9
/200
2
31/1
0/20
02
30/1
1/20
02
31/1
2/20
02
31/1
/200
3
28/2
/200
3
31/3
/200
3
30/4
/200
3
31/5
/200
3
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/200
3
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/200
3
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/200
3
30/9
/200
3
31/1
0/20
03
30/1
1/20
03
31/1
2/20
03
31/1
/200
4
29/2
/200
4
31/3
/200
4
30/4
/200
4
Preç
o
Preço Ordinárias (FFTL3) Preço Preferenciais (FFTL4)
Preço das ações em 31/03/2004:
Preferenciais: R$ 25,20
Ordinárias: R$ 22,50
Mkt. Cap.: R$ 2.589 milhões
Calculamos o valor de mercado da Fosfértil Consolidado com base na cotação de bolsa de Valores de suas ações:
PricewaterhouseCoopersPágina 193
2004
ConclusãoFosfértil Consolidado
Baseado nos resultados obtidos na Versão Básica e na Análise de Sensibilidade desenvolvidas por nós, concluímos que o valor de 100% das ações da Fosfértil Consolidado, calculado com base no método de rentabilidade futura na data-base de 31 de março de 2004 encontra-se no seguinte intervalo:
Em milhões de reais constantes de 31 de março de 2004:
Valor de 100% das ações 2.592 a 2.685
Os valores acima não consideram os ativos e passivos descritos no quadro “Ajustes no Balanço Patrimonial”, no valor total de R$ 59 milhões (passivo) pela imprevisibilidade de realização dos mesmos. Ressaltamos que apesar do valor total destes ajustes ser negativo, o mesmo representa a soma de valores ativos e passivos e, portanto, o valor da empresa pode ser afetado positivamente ou negativamente, dependendo do resultado final de cada um dos itens de ajuste
PricewaterhouseCoopersPágina 194
2004
ConclusãoFosfértil Consolidado
Valores em R$ milhões
Valor da empresa considerando participação
16% 15%
Fertilizantes Fosfatados S.A - FOSFERTIL 2.592 2.685 Percentual de participação
Fertifós Adm.e Participação S.A 1.441,9 1.493,7 55,63%Cajati Participações Ltda 288,5 298,8 11,13%Bunge Brasil - Cons 28,3 29,3 1,09%Outros 833,3 863,2 32,15%Total 100,00%
Fertifós Administração e Participação S.A
Bunge Fertilizantes S.A 665,7 689,6 46,17%Cargil Fertilizantes S.A 477,2 494,3 33,09%Fertibrás S.A Ind. Com. 184,1 190,7 12,77%Fertilizantes Ouro Verde S.A 89,1 92,3 6,18%Outros 25,8 26,7 1,79%Total 100,00%
Participação Total da Bunge 1.071,6 1.110,0% sobre o valor da Fosfértil 41,3% 41,3%
PricewaterhouseCoopersPágina 196
2004
Balancete PatrimonialFosfértil Consolidado
Balancete Patrimonial em 31 de março de 2004 Em US$ 000 – não auditado
Balanço de abertura - Em US GAAP
Ativo Circulante 277.196 Passivo Circulante 153.040Disponibilidades 141.901 Fornecedores 58.757Contas a receber 27.005 Empréstimos e financiamentos 58.679
Clientes 24.092 Dividendos a pagar 4Fertifós 2.913 Salários e encargos a pagar 9.471
Estoques 102.470 Provisão para IR e CS 5.589Outras contas a receber 5.820 Adiantamento de clientes 17.555
Despesas Antecipadas 2.838 Outras contas a pagar 2.985Impostos a Recuperar 864Demais contas a Receber 2.118
Realizável a Longo Prazo 102.966 Exigível a Longo Prazo 182.549Realizável a Longo Prazo 102.966 Exigível a Longo Prazo 182.549
IR e CS diferidos 20.636 Provisões para contingência 43.510Impostos a Recuperar 26.333 Provisões para planos de pensão 8.478Peças de manutenção 36.315 Empréstimos e financiamentos 128.243Depósitos judiciais 17.097 Outras contas a pagar 2.318Outros Realizáveis a Longo Prazo 2.585
Permanente PL 284.915Imobilizado 240.342 Participações Minoritárias 186.591
Imobilizado Bruto 674.440 Capital Social Realizado 95.385Depreciação (434.194) Resultado do Período 2.773
Outros Investimentos 96 Ajustes 166
Total do Ativo 620.504 Total do Passivo 620.504
PricewaterhouseCoopersPágina 197
2004
Demonstração de ResultadosFosfértil Consolidado
Demonstração de Resultados – Versão BásicaEm US$ 000 – não auditado
Demontração de Resultados 2003 2004 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Receita bruta 692.024 146.701 596.539 712.864 762.063 770.279 770.279 770.279 770.279 770.279 770.279 770.279 Impostos e Deduções (74.414) (16.141) (74.185) (86.634) (92.613) (93.611) (93.611) (93.611) (93.611) (93.611) (93.611) (93.611)
Receita líquida 617.610 130.561 522.354 626.230 669.450 676.668 676.668 676.668 676.668 676.668 676.668 676.668 Custo variável (273.156) (54.298) (231.168) (270.339) (275.301) (275.301) (275.301) (275.301) (275.301) (275.301) (275.301) (275.301) MP+ Energia+ Frete+Outros (273.156) (54.298) (231.168) (270.339) (275.301) (275.301) (275.301) (275.301) (275.301) (275.301) (275.301) (275.301)
Contribuição bruta 344.455 76.263 291.185 355.891 394.149 401.367 401.367 401.367 401.367 401.367 401.367 401.367 % sobre receita líquida 55,8% 58,4% 55,7% 56,8% 58,9% 59,3% 59,3% 59,3% 59,3% 59,3% 59,3% 59,3%
Custos fixos (147.276) (38.630) (100.294) (134.299) (141.958) (143.684) (145.750) (148.095) (150.986) (143.278) (143.278) (143.278)Mão-de-obra (37.119) (10.629) (28.736) (38.791) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991)Depreciação (27.886) (7.538) (18.349) (24.352) (27.584) (29.310) (31.376) (33.721) (36.612) (28.904) (28.904) (28.904)Serviços e manutenção (45.233) (9.985) (30.275) (36.026) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780)Energia Demanda (6.517) (1.887) (4.770) (6.672) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392)Materiais (24.267) (6.828) (13.594) (21.664) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513)Outros (6.254) (1.763) (4.570) (6.794) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698)
Lucro bruto 197.179 37.633 190.891 221.592 252.191 257.683 255.617 253.272 250.382 258.089 258.089 258.089% sobre receita líquida 31,9% 28,8% 36,5% 35,4% 37,7% 38,1% 37,8% 37,4% 37,0% 38,1% 38,1% 38,1%
Despesas administrativas (20.989) (6.009) (11.820) (17.357) (17.144) (17.321) (17.383) (17.453) (17.539) (17.309) (17.309) (17.309)Pessoal (11.578) (3.335) (6.843) (9.865) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785)Depreciação (828) (225) (541) (737) (698) (875) (937) (1.007) (1.093) (863) (863) (863)Serviços (5.322) (1.511) (2.251) (3.690) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638)Outros (3.261) (938) (2.185) (3.065) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023)Despesas comerciais (2.201) (495) (1.596) (2.047) (2.023) (2.163) (2.180) (2.199) (2.222) (2.160) (2.160) (2.160)Pessoal (1.146) (313) (1.010) (1.303) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292)Depreciação (230) (61) (53) (102) (97) (237) (254) (273) (296) (234) (234) (234)Outros (825) (121) (533) (642) (634) (634) (634) (634) (634) (634) (634) (634)
Outras Receitas/ Despesas operacionais (3.825) 10.997 (3.235) (3.878) (4.146) (4.191) (4.191) (4.191) (4.191) (4.191) (4.191) (4.191)
LADF Operacional 170.164 42.125 174.240 198.310 228.878 234.008 231.864 229.430 226.430 234.430 234.430 234.430% sobre receita líquida 27,6% 32,3% 33,4% 31,7% 34,2% 34,6% 34,3% 33,9% 33,5% 34,6% 34,6% 34,6%
EBITDA Operacional 199.108 49.949 193.183 223.501 257.257 264.430 264.430 264.430 264.430 264.430 264.430 264.430% sobre receita líquida 32,2% 38,3% 37,0% 35,7% 38,4% 39,1% 39,1% 39,1% 39,1% 39,1% 39,1% 39,1%
Receitas/ Despesas não operacionais (41.466) (5.518) - - - - - - - - - -
LADF 128.698 36.607 174.240 198.310 228.878 234.008 231.864 229.430 226.430 234.430 234.430 234.430Despesas financeiras 15.287 (657) (1.766) (7.237) (8.366) (7.260) (5.588) (4.168) (3.255) (3.113) (3.140) (3.140)
Lucro antes impostos (LAI) 143.985 35.950 172.474 191.073 220.513 226.748 226.276 225.262 223.175 231.317 231.290 231.290Contribuição social - - (14.623) (16.521) (19.352) (19.885) (19.787) (19.645) (19.436) (20.179) (20.177) (20.174) Imposto de renda (42.494) (11.406) (40.595) (45.869) (53.732) (55.213) (54.941) (54.546) (53.965) (56.028) (56.022) (56.014)
Lucro líquido 101.490 24.544 117.257 128.683 147.429 151.650 151.548 151.071 149.775 155.110 155.091 155.102% sobre receita líquida 16,4% 18,8% 22,4% 20,5% 22,0% 22,4% 22,4% 22,3% 22,1% 22,9% 22,9% 22,9%
ProjetadoHistórico
PricewaterhouseCoopersPágina 198
2004
Balanços ProjetadosFosfértil Consolidado
Balanços Projetados – Versão BásicaEm US$ 000 – não auditado
Balanços Projetados 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Ativo Circulante 180.515 165.985 172.436 173.426 173.900 174.439 175.103 173.332 173.332 173.332 173.332
Permanente 289.661 327.400 329.021 328.598 326.031 321.031 313.030 313.030 313.029 313.029 313.028
Total do Ativo 470.175 493.384 501.457 502.024 499.932 495.470 488.134 486.362 486.362 486.361 486.361
Passivo Circulante 110.185 99.730 104.924 104.525 104.525 104.525 104.525 104.525 104.525 104.525 104.525
Dívida Total 77.885 107.491 100.673 81.224 60.452 48.787 46.517 45.969 45.969 45.968 45.968
Patrimônio Líquido 282.105 286.163 295.859 316.275 334.954 342.158 337.092 335.868 335.868 335.867 335.867
Total do Passivo 470.175 493.384 501.457 502.024 499.932 495.470 488.134 486.362 486.362 486.361 486.361
PricewaterhouseCoopersPágina 199
2004
Fluxos de CaixaFosfértil Consolidado
Fluxos de Caixa – Versão Básica Em US$ 000 – não auditado
Fluxos de caixa projetados 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Lucro antes das despesas financeiras 174.240 198.310 228.878 234.008 231.864 229.430 226.430 234.430 234.430 234.430 234.430
Depreciação 18.943 25.191 28.379 30.422 32.567 35.001 38.001 30.001 30.001 30.001 30.001
Sub-total 193.183 223.501 257.257 264.430 264.430 264.430 264.430 264.430 264.430 264.430 264.430
I.R. e C.S. pago (61.657) (61.540) (73.084) (75.098) (74.728) (74.191) (73.401) (76.207) (76.198) (76.187) (76.176)Despesa financeira alocada (1.766) (7.237) (8.366) (7.260) (5.588) (4.168) (3.255) (3.113) (3.140) (3.140) (3.140)
Sub-total 129.761 154.724 175.808 182.072 184.114 186.072 187.775 185.111 185.092 185.103 185.114Aumento no capital circulante não-financeiro 37.045 3.225 (1.258) (1.388) (475) (539) (664) 1.771 0 0 0Novos investimentos necessários (68.360) (62.930) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000)Variação da dívida 35.777 29.606 (6.818) (19.450) (20.771) (11.665) (2.270) (548) (0) (0) (0)
Fluxo de caixa liquido 134.223 124.625 137.733 131.234 132.868 143.868 154.841 156.334 155.092 155.103 155.114
PricewaterhouseCoopersPágina 200
2004
Fluxos de Caixa DescontadosFosfértil Consolidado
Somatória dos Fluxos de Caixa Descontados – Versão Básica Em US$ 000
Somatória dos fluxos de caixa descontados15% 16%
Fluxo líquido descontado descontadoAjuste de capital 0 0
2004 134.223 120.866 120.0842005 124.625 97.585 96.1182006 137.733 93.782 91.5752007 131.234 77.702 75.2192008 132.868 68.408 65.6522009 143.868 64.410 61.2822010 154.841 60.280 56.8582011 156.334 52.923 49.4882012 155.092 45.654 42.3232013 155.103 39.702 36.488
Fluxos acumulados até 2013 721.312 695.088Valor Residual 264.701 228.069Fluxos Totais 986.013 923.156
PricewaterhouseCoopersPágina 201
2004
Demonstração de ResultadosFosfértil Consolidado
Demonstração de Resultados – SensibilidadeEm US$ 000 – não auditado
Demontração de Resultados 2003 2004 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Receita bruta 692.024 146.701 596.539 712.864 762.063 734.140 734.140 734.140 734.140 734.140 734.140 734.140 Impostos e Deduções (74.414) (16.141) (74.185) (86.634) (92.613) (89.219) (89.219) (89.219) (89.219) (89.219) (89.219) (89.219)
Receita líquida 617.610 130.561 522.354 626.230 669.450 644.920 644.920 644.920 644.920 644.920 644.920 644.920 Custo variável (273.156) (54.298) (231.168) (270.339) (275.301) (275.415) (275.415) (275.415) (275.415) (275.415) (275.415) (275.415) MP+ Energia+ Frete+Outros (273.156) (54.298) (231.168) (270.339) (275.301) (275.415) (275.415) (275.415) (275.415) (275.415) (275.415) (275.415)
Contribuição bruta 344.455 76.263 291.185 355.891 394.149 369.505 369.505 369.505 369.505 369.505 369.505 369.505 % sobre receita líquida 55,8% 58,4% 55,7% 56,8% 58,9% 57,3% 57,3% 57,3% 57,3% 57,3% 57,3% 57,3%
Custos fixos (147.276) (38.630) (100.294) (134.299) (141.958) (143.684) (145.750) (148.095) (150.986) (143.278) (143.278) (143.278)Mão-de-obra (37.119) (10.629) (28.736) (38.791) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991) (38.991)Depreciação (27.886) (7.538) (18.349) (24.352) (27.584) (29.310) (31.376) (33.721) (36.612) (28.904) (28.904) (28.904)Serviços e manutenção (45.233) (9.985) (30.275) (36.026) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780) (38.780)Energia Demanda (6.517) (1.887) (4.770) (6.672) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392) (7.392)Materiais (24.267) (6.828) (13.594) (21.664) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513) (22.513)Outros (6.254) (1.763) (4.570) (6.794) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698) (6.698)
Lucro bruto 197.179 37.633 190.891 221.592 252.191 225.821 223.755 221.410 218.520 226.228 226.228 226.228% sobre receita líquida 31,9% 28,8% 36,5% 35,4% 37,7% 35,0% 34,7% 34,3% 33,9% 35,1% 35,1% 35,1%
Despesas administrativas (20.989) (6.009) (11.820) (17.357) (17.144) (17.321) (17.383) (17.453) (17.539) (17.309) (17.309) (17.309)Pessoal (11.578) (3.335) (6.843) (9.865) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785) (9.785)Depreciação (828) (225) (541) (737) (698) (875) (937) (1.007) (1.093) (863) (863) (863)Serviços (5.322) (1.511) (2.251) (3.690) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638) (3.638)Outros (3.261) (938) (2.185) (3.065) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023) (3.023)Despesas comerciais (2.201) (495) (1.596) (2.047) (2.023) (2.163) (2.180) (2.199) (2.222) (2.160) (2.160) (2.160)Pessoal (1.146) (313) (1.010) (1.303) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292) (1.292)Depreciação (230) (61) (53) (102) (97) (237) (254) (273) (296) (234) (234) (234)Outros (825) (121) (533) (642) (634) (634) (634) (634) (634) (634) (634) (634)
Outras Receitas/ Despesas operacionais (3.825) 10.997 (3.235) (3.878) (4.146) (3.994) (3.994) (3.994) (3.994) (3.994) (3.994) (3.994)
LADF Operacional 170.164 42.125 174.240 198.310 228.878 202.343 200.199 197.765 194.765 202.765 202.765 202.765% sobre receita líquida 27,6% 32,3% 33,4% 31,7% 34,2% 31,4% 31,0% 30,7% 30,2% 31,4% 31,4% 31,4%
EBITDA Operacional 199.108 49.949 193.183 223.501 257.257 232.765 232.765 232.765 232.765 232.765 232.765 232.765% sobre receita líquida 32,2% 38,3% 37,0% 35,7% 38,4% 36,1% 36,1% 36,1% 36,1% 36,1% 36,1% 36,1%
Receitas/ Despesas não operacionais (41.466) (5.518) - - - - - - - - - -
LADF 128.698 36.607 174.240 198.310 228.878 202.343 200.199 197.765 194.765 202.765 202.765 202.765Despesas financeiras 15.287 (657) (1.766) (7.237) (8.366) (7.613) (5.927) (4.511) (3.601) (3.437) (3.464) (3.464)
Lucro antes impostos (LAI) 143.985 35.950 172.474 191.073 220.513 194.730 194.271 193.253 191.164 199.328 199.301 199.301Contribuição social - - (14.623) (16.521) (19.352) (17.004) (16.911) (16.769) (16.559) (17.304) (17.302) (17.299) Imposto de renda (42.494) (11.406) (40.595) (45.869) (53.732) (47.208) (46.951) (46.556) (45.975) (48.044) (48.037) (48.029)
Lucro líquido 101.490 24.544 117.257 128.683 147.429 130.518 130.409 129.928 128.630 133.980 133.961 133.972% sobre receita líquida 16,4% 18,8% 22,4% 20,5% 22,0% 20,2% 20,2% 20,1% 19,9% 20,8% 20,8% 20,8%
ProjetadoHistórico
PricewaterhouseCoopersPágina 202
2004
Balanços ProjetadosFosfértil Consolidado
Balanços Projetados – SensibilidadeEm US$ 000 – não auditado
Balanços Projetados 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Ativo Circulante 180.515 165.985 172.436 170.843 171.318 171.857 172.521 170.750 170.750 170.750 170.750
Permanente 289.661 327.400 329.021 328.598 326.031 321.031 313.030 313.030 313.029 313.029 313.028
Total do Ativo 470.175 493.384 501.457 499.442 497.350 492.888 485.551 483.780 483.779 483.779 483.778
Passivo Circulante 110.185 99.730 104.924 104.574 104.565 104.565 104.565 104.565 104.565 104.565 104.565
Dívida Total 77.885 107.491 100.673 80.219 59.560 47.948 45.678 45.130 45.130 45.130 45.129
Patrimônio Líquido 282.105 286.163 295.859 314.648 333.224 340.375 335.308 334.085 334.084 334.084 334.084
Total do Passivo 470.175 493.384 501.457 499.442 497.350 492.888 485.551 483.780 483.779 483.779 483.778
PricewaterhouseCoopersPágina 203
2004
Fluxos de CaixaFosfértil Consolidado
Fluxos de Caixa – SensibilidadeEm US$ 000 – não auditado
Fluxos de caixa projetados 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Lucro antes das despesas financeiras 174.240 198.310 228.878 202.343 200.199 197.765 194.765 202.765 202.765 202.765 202.765
Depreciação 18.943 25.191 28.379 30.422 32.567 35.001 38.001 30.001 30.001 30.001 30.001
Sub-total 193.183 223.501 257.257 232.765 232.765 232.765 232.765 232.765 232.765 232.765 232.765
I.R. e C.S. pago (61.657) (61.540) (73.084) (64.212) (63.863) (63.325) (62.534) (65.348) (65.339) (65.328) (65.317)Despesa financeira alocada (1.766) (7.237) (8.366) (7.613) (5.927) (4.511) (3.601) (3.437) (3.464) (3.464) (3.464)
Sub-total 129.761 154.724 175.808 160.940 162.975 164.929 166.630 163.981 163.962 163.973 163.984Aumento no capital circulante não-financeiro 37.045 3.225 (1.258) 1.243 (484) (539) (664) 1.771 0 0 0Novos investimentos necessários (68.360) (62.930) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000) (30.000)Variação da dívida 35.777 29.606 (6.818) (20.454) (20.659) (11.612) (2.270) (548) (0) (0) (0)
Fluxo de caixa liquido 134.223 124.625 137.733 111.729 111.833 122.778 133.696 135.203 133.961 133.973 133.984
PricewaterhouseCoopersPágina 204
2004
Fluxos de Caixa DescontadosFosfértil Consolidado
Somatória dos Fluxos de Caixa Descontados – SensibilidadeEm US$ 000
Somatória dos fluxos de caixa descontados15% 16%
Fluxo líquido descontado descontadoAjuste de capital 0 0
2004 134.223 120.866 120.0842005 124.625 97.585 96.1182006 137.733 93.782 91.5752007 111.729 66.153 64.0402008 111.833 57.578 55.2582009 122.778 54.968 52.2982010 133.696 52.049 49.0942011 135.203 45.770 42.7992012 133.961 39.434 36.5572013 133.973 34.294 31.517
Fluxos acumulados até 2013 662.478 639.340Valor Residual 228.643 197.000Fluxos Totais 891.120 836.341