AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM
PROCESSO
Caderno do Professor
2ª série do Ensino Médio
Língua Portuguesa
São Paulo
3º Bimestre de 2016
13ª Edição
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
2ª série EM – 3º bimestre 2016
Língua Portuguesa – Caderno do Professor
Questão Gabarito Habilidade
01
C
MP33 - Reconhecer o efeito de sentido produzido pela
exploração de recursos morfossintáticos (preposição,
conjunção, período composto por coordenação, período
composto por subordinação).1
02
D
SARESP H07 9º ano EF - Localizar informações
explícitas no texto, com o objetivo de solucionar um
problema proposto.
03
B
MP28 - Reconhecer os elementos constitutivos da
organização de um texto (parábola/apólogo, narrativa
alegórica, fábula, conto, poema).
04
A
MP27 - Reconhecer a presença de valores culturais,
sociais e/ou humanos em contextos literários.2
05
E
MP33 - Reconhecer o efeito de sentido produzido pela
exploração de recursos morfossintáticos (preposição,
conjunção, período composto por coordenação, período
composto por subordinação).3
06
B
MP31 - Identificar recursos linguísticos expressivos
(figuras de linguagem; neologismos) em um texto.
1 Está se providenciando Errata para alteração do texto da MP33.
2 Está se providenciando Errata para alteração do texto da MP27.
3 Ver nota de rodapé nº 1.
07 A
A
MP24 - Identificar a finalidade de um texto.4
08
E MP31 - Identificar recursos linguísticos expressivos
(figuras de linguagem; neologismos) em um texto.
09 C SARESP H07 9º ano EF- Localizar informações
explícitas no texto, com o objetivo de solucionar um
problema proposto.
10
A
MP27 - Reconhecer a presença de valores culturais,
sociais e/ou humanos em contextos literários. 5
11 B MP24 - Identificar a finalidade de um texto.6
12 D
MP28 - Reconhecer os elementos constitutivos da
organização de um texto (parábola/apólogo, narrativa
alegórica, fábula, conto, poema).
4 Está se providenciando Errata para alteração do texto da MP24.
5 Ver nota de rodapé nº 2.
6 Ver nota de rodapé nº 4.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
2ª série EM – 3º bimestre 2016
Língua Portuguesa – Caderno do Professor
Leia o texto e responda às questões 01, 02 e 03.
Um apólogo Machado de Assis
[...]
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a
vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto
necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado
ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha,
para mofar7 da agulha, perguntou-lhe:
— Ora agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa,
fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros
e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir
para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não
menor experiência, murmurou à pobre agulha: — Anda, aprende, tola. Cansas-
te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na
caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde
me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a
cabeça: — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária! 7 mofar - verbo transitivo e intransitivo 1. Fazer mofa de. 2. Escarnecer. verbo intransitivo
3. Criar mofo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: <https://www.priberam.pt/DLPO/mofar >. Acesso em: 06 de julho de 2016.
Disponível em: <http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn005.pdf>. Acesso em: 19 de
maio de 2016.
Habilidade
MP33 - Reconhecer o efeito de sentido produzido pela exploração de recursos
morfossintáticos (preposição, conjunção, período composto por coordenação,
período composto por subordinação).
Questão 01
Em “Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta
para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?”, o
conectivo em destaque introduz uma oração subordinada, que acrescenta ao
período a ideia de
(A) conclusão.
(B) oposição.
(C) tempo.
(D) lugar.
(E) modo.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) conclusão. Resposta incorreta. Para se ter a ideia
de conclusão, estariam presentes os
conectivos ou as conjunções
coordenativas conclusivas.
(B) oposição. Resposta incorreta. A ideia de oposição
é ressaltada pelas conjunções
coordenativas adversativas.
(C) tempo. Resposta correta. “Enquanto” é a
conjunção subordinativa adverbial
temporal que traz ao período a ideia
do momento em que acontece a ação.
(D) lugar. Resposta incorreta. Para a circunstância
de lugar, não há necessidade de
acrescentar uma oração ao período,
basta um adjunto adverbial de lugar, com
um advérbio ou uma locução adverbial.
Não é o caso nessa questão.
(E) modo. Resposta incorreta. São as conjunções
subordinativas adverbiais conformativas
que trazem ao período a ideia do modo
como a ação se desenvolve.
Habilidade
SARESP H07 9º ano EF - Localizar informações explícitas no texto, com o
objetivo de solucionar um problema proposto.
Questão 02
No trecho de “Um Apólogo”, o diálogo entre a agulha e a linha sofre a
intervenção do alfinete para
(A) mostrar à linha que seu lugar deveria ser na caixinha de costura.
(B) ensinar à agulha como se comportar para fazer seu trabalho a contento.
(C) conscientizar a agulha e a linha sobre seus papeis no vestido da
baronesa.
(D) servir de exemplo à agulha que vive de abrir caminho para o
sucesso dos outros.
(E) fugir da responsabilidade de ajudar a mucama a coser o vestido da
baronesa.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) mostrar à linha que seu
lugar deveria ser na caixinha
de costura.
Resposta incorreta. Essa informação
não está no texto.
(B) ensinar à agulha como se
comportar para fazer seu
trabalho a contento.
Resposta incorreta. Não se encontra
essa informação no trecho lido.
(C) conscientizar a agulha e
a linha sobre seus papeis no
vestido da baronesa.
Resposta incorreta. Não há essa
informação no texto.
(D) servir de exemplo à
agulha que vive de abrir
caminho para o sucesso
dos outros.
Resposta correta. O alfinete se
coloca como exemplo à agulha no
trecho: “Faze como eu, que não
abro caminho para ninguém. Onde
me espetam, fico”.
(E) fugir da responsabilidade
de ajudar a mucama a coser
o vestido da baronesa.
Resposta incorreta. Não se localiza
essa informação no trecho lido.
Habilidade
MP28 - Reconhecer os elementos constitutivos da organização de um texto
(parábola/apólogo, narrativa alegórica, fábula, conto, poema).
Questão 03
O texto de Machado de Assis “Um apólogo” é um texto alegórico porque
(A) trata do relacionamento complicado entre objetos que estão presos
dentro de uma caixa de costura.
(B) objetos falantes reproduzem atitudes e pensamentos humanos para
ilustrar condutas em determinada cultura.
(C) seres humanos são substituídos por coisas e animais que representam
comportamentos exemplares em contextos sociais.
(D) narra fatos comuns no cotidiano das personagens que são objetos
disfarçados de pessoas.
(E) usa personagens humanos para demonstrar costumes e valores sociais
através de uma moral.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) trata do relacionamento
complicado entre objetos que
estão presos dentro de uma
caixa de costura.
Resposta incorreta. A agulha, a linha e o
alfinete não estão presos na caixa de
costura e isto não é motivo para que o
texto seja considerado alegórico.
(B) objetos falantes
reproduzem atitudes e
pensamentos humanos para
ilustrar condutas em
determinada cultura.
Resposta correta. O texto alegórico é
uma representação criada pelo autor
para que o leitor atribua sentidos para
além do que está posto literalmente. Os
objetos falantes em “Um apólogo” e
seus comportamentos ilustram
condutas humanas em nossa
sociedade. Ao leitor cabe fazer essa
associação, construindo o significado
de acordo com sua experiência de vida
e atribuindo o sentido.
(C) seres humanos são
substituídos por coisas e
animais que representam
comportamentos exemplares
Resposta incorreta. Em um texto alegórico
não há substituição e sim representação
para que o leitor construa os significados.
em contextos sociais.
(D) narra fatos comuns no
cotidiano das personagens que
são objetos disfarçados de
pessoas.
Resposta incorreta. Não há disfarce em
um texto alegórico, mas uma
representação de ideias criada pelo autor
para que o leitor construa significados.
(E) usa personagens humanos
para demonstrar costumes e
valores sociais através de uma
moral.
Resposta incorreta. Não há humanos
protagonistas em “Um apólogo”.
Leia o texto e responda às questões 04, 05 e 06.
Cavador do Infinito Cruz e Sousa
Com a lâmpada do Sonho desce aflito
E sobe aos mundos mais imponderáveis,
Vai abafando as queixas implacáveis,
Da alma o profundo e soluçado grito.
Ânsias, Desejos, tudo a fogo, escrito
Sente, em redor, nos astros inefáveis8.
Cava nas fundas eras insondáveis
O cavador do trágico Infinito.
E quanto mais pelo Infinito cava
mais o Infinito se transforma em lava
E o cavador se perde nas distâncias...
8 i·ne·fá·vel - adjetivo de dois gêneros
1. Que não se pode exprimir por palavras (ex.: prazer inefável). = INDESCRITÍVEL, INDIZÍVEL 2. [Figurado] Encantador, delicioso, inebriante (ex.: perfume inefável).
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em:
<https://www.priberam.pt/DLPO/inef%C3%A1vel>. Acesso em: 06 de julho de 2016.
Alto levanta a lâmpada do Sonho.
E como seu vulto pálido e tristonho
Cava os abismos das eternas ânsias!
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000077.pdf>. Acesso em: 19 de maio
de 2016.
Habilidade
MP27 - Reconhecer a presença de valores culturais, sociais e/ou humanos em
contextos literários.
Questão 04
No poema de Cruz e Sousa, o drama existencial vivido pelo eu lírico revela
(A) aspiração dos simbolistas de integrar à poesia conteúdos
místicos, recorrendo ao sonho para se libertar da infelicidade.
(B) preferência do poeta por versos sem rima que ilustram a
impessoalidade e o objetivismo dos parnasianos.
(C) apego dos pré-modernistas a tudo o que acontece em tempo real
e que se distancia do tempo imaginário de seus delírios.
(D) reflexão sobre a dimensão social e os sentimentos humanos
diante de uma vida de sofrimentos.
(E) sensibilização dos poetas românticos pelos problemas emocionais
causados pelo mal do século.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) aspiração dos
simbolistas de integrar à
poesia conteúdos místicos,
recorrendo ao sonho para se
libertar da infelicidade.
Resposta correta. Os anseios do eu
lírico em busca de uma razão para
sua existência estão simbolicamente
integrados ao conteúdo místico do
poema, que traduz sua busca por
uma felicidade que jamais encontra.
(B) preferência do poeta por
versos sem rima que ilustram
a impessoalidade e o
objetivismo dos parnasianos.
Resposta incorreta. O poema é
composto por versos rimados e nele o
leitor não encontra objetivismo.
(C) apego dos pré-modernistas
a tudo o que acontece em
tempo real e que se distancia
do tempo imaginário de seus
delírios.
Resposta incorreta. O conteúdo místico
do poema o distancia do tempo real e
mantém o clima simbólico.
(D) reflexão sobre a dimensão
social e os sentimentos
humanos diante de uma vida
de sofrimentos.
Resposta incorreta. A compreensão do
poema não traz a dimensão social ao
leitor.
(E) sensibilização dos poetas
românticos pelos problemas
emocionais causados pelo mal
do século.
Resposta incorreta. Não há referências
ao mal do século no poema.
Habilidade
MP33 - Reconhecer o efeito de sentido produzido pela exploração de
recursos morfossintáticos (preposição, conjunção, período composto por
coordenação, período composto por subordinação).
Questão 05
Nos versos: “E quanto mais pelo Infinito cava/ mais o Infinito se transforma
em lava”, a expressão que introduz o período composto por subordinação
acrescenta ao contexto a ideia de
(A) concessão.
(B) condição.
(C) comparação.
(D) consequência.
(E) proporção.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) concessão. Resposta incorreta. A ideia de
concessão apresenta-se em período
introduzido por conjunção ou locução
conjuntiva concessiva.
(B) condição. Resposta incorreta. A ideia de condição
apresenta-se em período introduzido por
conjunção ou locução conjuntiva
condicional.
( C) comparação. Resposta incorreta. Não há comparação
entre as ideias apresentadas nos versos.
(D) consequência. Resposta incorreta. As circunstâncias
apresentadas nos versos não constituem
causa e consequência.
(E) proporção. Resposta correta. A ideia de
proporcionalidade é resultado do
emprego da locução conjuntiva
subordinativa proporcional “E quanto
mais.../mais...”, que corresponde a “à
proporção que.../mais...”
Habilidade
MP31 - Identificar recursos linguísticos expressivos (figuras de linguagem;
neologismos) em um texto.
Questão 06
No verso “Cava nas fundas eras insondáveis/O cavador do trágico Infinito.”, o
emprego de expressões em sentido figurado leva o leitor a comparações
subentendidas, que são características da
(A) ironia.
(B) metáfora.
(C) aliteração.
(D) sinestesia.
(E) metonímia.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) ironia. Resposta incorreta. Ocorre ironia
quando há a inversão de sentido, o
discurso traz o contrário do que se
pretende dizer. Não é o caso do
trecho do poema destacado.
(B) metáfora. Resposta correta. Está
subentendida a comparação entre o
ato de cavar a terra e cavar o
infinito, ao subir e descer da
lâmpada do Sonho, em busca de se
libertar de suas ânsias e desejos.
(C) aliteração. Resposta incorreta. Não há repetição
de fonemas nos versos em questão.
(D) sinestesia. Resposta incorreta. Não há
impressões sensoriais transferidas
aos versos, referentes ao paladar,
visão, olfato, tato, audição.
(E) metonímia. Resposta incorreta. Não há o emprego
de expressão em lugar de outra com a
qual mantém uma relação lógica.
Leia o texto e responda às questões 07 e 08.
Cartão de Visita
Criolo
Acende o incenso de mirra francesa
Algodão fio 600, toalha de mesa
Elegância no trato é o bolo da cereja
Guardanapos gold, agradável surpresa
Pra se sentir bem com seus convidados
Carros importados garantindo o translado
Blindados, seguranças fardados
De terno Armani, Louboutin os sapatos
Temos de galão Dom Pérignon
Veuve Clicquot pra lavar suas mãos
E pra seu cachorro de estimação
Garantimos um potinho com pouco de Chandon
Mc Lon tá portando o VIP
Thássia tem um blog de fina estirpe
Pra dar um clima cult te ofereço de brinde
Imãs de geladeira com Sartre e Nietzsche
Glitter, glamour, La Maison Creole
O sistema exige perfil de TV
Desculpa se não me apresentei a você
Esse é meu cartão, trabalho no buffet
Acha que tá mamão, tá bom, tá uma festa
Menino no farol cê humilha e detesta
Acha que tá bom, né não, nem te afeta
Parcela no cartão essa gente indigesta
(Nem tudo que brilha é relíquia, nem joia)
Governo estimula e o consumo acontece
Mamãe de todo mal e a ignorância só cresce
FGV, me ajude nessa prece
O salário mínimo com base no DIEESE
Em frente a shoppin' marcar rolêzins
Debater sobre cotas, copas e afins
O opressor é omisso e o sistema é cupim
E se eu não existo, por que cobras de mim?
[...]
Disponível em: <https://www.letras.com/criolo-doido/cartao-de-visita/>. Acesso em: 23 de maio de 2016.
Habilidade
MP24 - Identificar a finalidade de um texto.
Questão 07
O rap “Cartão de visita” foi escrito por MC Criolo para
(A) chamar a atenção para a necessidade de consumir determinados
produtos a fim de manter aparências.
(B) estimular o uso de produtos diversos que agradam ao gosto da
juventude.
(C) divulgar costumes de pessoas jovens das classes favorecidas
economicamente.
(D) criticar a moda jovem e cara, que deixa de ser acessível àqueles menos
privilegiados financeiramente.
(E) conscientizar a juventude sobre a dificuldade de manter atitudes que são
comuns aos ricos.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) chamar a atenção para a
necessidade de consumir
determinados produtos a fim
de manter aparências.
Resposta correta. Pela
compreensão de leitura da letra do
rap de Criolo, o leitor chega à
conclusão de que sua finalidade é
chamar a atenção para a
necessidade de consumir certos
produtos só para manter
aparências.
(B) estimular o uso de produtos
diversos que agradam ao gosto
da juventude.
Resposta incorreta. Não há estímulo
ao uso dos produtos citados no rap.
(C) divulgar costumes de
pessoas jovens das classes
favorecidas economicamente.
Resposta incorreta: Os costumes
descritos no rap não se referem a
pessoas jovens somente.
(D) criticar a moda jovem e cara,
que deixa de ser acessível
àqueles menos privilegiados
financeiramente.
Resposta incorreta. Os itens
apresentados no rap não se referem
apenas à moda jovem.
(E) conscientizar a juventude
sobre a dificuldade de manter
tradições que são comuns aos
ricos.
Resposta incorreta. O rap não trata
de tradições, mas de consumo de
certos produtos.
Habilidade
MP31 - Identificar recursos linguísticos expressivos (figuras de linguagem;
neologismos) em um texto.
Questão 08
No verso: “O opressor é omisso e o sistema é cupim”, a expressão “o sistema é
cupim” está empregada em sentido figurado e se trata de
(A) comparação.
(B) aliteração.
(C) metonímia.
(D) sinestesia.
(E) metáfora.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) comparação. Resposta incorreta. A comparação
usa conectores para comparar
características entre dois ou mais
elementos, por analogia. Não é o que
acontece no trecho em questão.
(B) aliteração. Resposta incorreta. Não há repetição
de fonemas no trecho em destaque.
(C) metonímia. Resposta incorreta. Não há o
emprego de expressão em lugar de
outra com a qual mantém uma
relação lógica.
(D) sinestesia. Resposta incorreta. Não há
impressões sensoriais transferidas
aos versos, referentes ao paladar,
visão, olfato, tato, audição.
(E) metáfora. Resposta correta: Está
subentendida a comparação entre
o mal causado pelo cupim e o mal
que o sistema causa ao incentivar
a necessidade de consumir certos
produtos.
Leia o texto e responda às questões 09, 10 e 11.
O Mulato
Aluísio de Azevedo
3 [...] “Ninguém podia ter melhores intenções do que ele?... Não era um vadio,
nem homem de maus instintos; aspirava ao casamento, à estabilidade; queria,
no remanso de sua casa, entregar-se ao trabalho sério, tirar partido do que
estudara, do que aprendera na Alemanha, na França, na Suíça e nos Estados
Unidos. Faltava-lhe apenas vir ao Maranhão e liquidar os seus negócios. —
Pois bem! cá estava — era aviar9 e pôr-se de novo a caminho!”
Foi com estas ideias que ele chegou à cidade de São Luís. E agora, na
restauradora liberdade do quarto, depois de um banho tépido, o corpo ainda
9 a·vi·ar - verbo transitivo
1. Preparar, despachar. 2. Pôr em estado de empreender caminho ou ir-se embora. 3. Fazer, executar, aprontar. 4. [Informal] Matar. 5. Maltratar. 6. Arranjar. verbo pronominal 7. Apressar-se. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: <https://www.priberam.pt/DLPO/aviar>. Acesso em: 06 de julho de 2016.
meio quebrado da viagem, o charuto entre os dedos, sentia-se perfeitamente
feliz, satisfeito com a sua sorte e com a sua consciência.
— Ah! bocejou fechando os olhos. É liquidar os negócios e pôr-me ao
fresco!...
E, com um novo bocejo, deixou cair ao chão o charuto, e adormeceu
tranquilamente.
No entanto, a história de Raimundo, a história que ele ignorava, era
sabida por quantos conheceram os seus parentes no Maranhão.
Nasceu numa fazenda de escravos na Vila do Rosário, muitos anos
depois que seu pai, José Pedro da Silva aí se refugiara, corrido do Pará ao
grito de “Mata bicudo!” nas revoltas de 1831.
José da Silva havia enriquecido no contrabando dos negros da África e
fora sempre mais ou menos perseguido e malquisto pelo povo do Pará; até
que, um belo dia, se levantou contra ele a própria escravatura, que o teria
exterminado, se uma das suas escravas mais moças, por nome Domingas, não
o prevenisse a tempo. Logrou passar incólume10 ao Maranhão, não sem pena
de abandonar seus haveres e risco de cair em novos ódios, que esta província,
como vizinha e tributária do comércio da outra, sustentava instigada pelo Farol,
contra os brasileiros adotivos e contra os portugueses. Todavia, conseguiu
sempre salvar algum ouro; metal que naquele bom tempo corria abundante por
todo o Brasil e que mais tarde a Guerra do Paraguai tinha de transformar em
condecorações e fumaça.
A fuga fizeram eles, senhor e escrava, a pé, por maus caminhos,
atravessando os sertões. Ainda não existia a companhia de vapores e os
transportes marítimos dependiam então de vagarosas barcas, a vela e remo e,
às vezes, puxadas a corda, nos igarapés. Foram dar com os ossos no Rosário.
O contrabandista arranjou-se o melhor que pôde com a escrava que lhe
10 in·có·lu·me - adjetivo de dois gêneros
1. Que não sofreu nada no perigo; são e salvo. = ILESO 2. Bem conservado.
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa Disponível em:
< https://www.priberam.pt/DLPO/inc%C3%B3lume> Acesso em 06 de julho de 2016..
restava, e, mais tarde, no lugar denominado São Brás, veio a comprar uma
fazendola, onde cultivou café, algodão, tabaco e arroz.
Depois de vários abortos, Domingas deu à luz um filho de José da Silva.
Chamou-se o vigário da freguesia e, no ato do batismo da criança, esta, como
a mãe, receberam solenemente a carta de alforria.
Essa criança era Raimundo.
Na capital, entretanto, acalmavam-se os ânimos. José prosperou
rapidamente no Rosário; cercou a amante e o filho de cuidados; relacionou-se
com a vizinhança, criou amizades, e, no fim de pouco tempo, recebia em
casamento a Sra. D. Quitéria Inocência de Freitas Santiago, viúva, brasileira,
rica, de muita religião e escrúpulos de sangue, e para quem um escravo não
era um homem, e o fato de não ser branco, constituía só por si um crime.
[...]
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000166.pdf>. Acesso em: 24 de maio
de 2016.
Habilidade
SARESP H07 9º ano EF - Localizar informações explícitas no texto, com o
objetivo de solucionar um problema proposto.
Questão 09
De acordo com o trecho de “O Mulato”, de Aluísio de Azevedo, o pai de
Raimundo
(A) era um homem de bons instintos, queria entregar-se ao trabalho sério e
constituir família na cidade de São Luís.
(B) nascera numa fazenda de escravos, em São Brás, onde sua família
havia se refugiado, durante as revoltas de 1831.
(C) enriquecera contrabandeando escravos da África e mesmo mal
visto e perseguido no Pará, estabeleceu-se no Maranhão.
(D) atravessara os sertões antes de retornar à Europa e aos Estados Unidos
para aproveitar a fortuna que havia conseguido no Brasil.
(E) considerava os escravos como animais pelo fato de não serem brancos
e isso por si só, para ele já seria um crime.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) era um homem de bons
instintos, queria entregar-se ao
trabalho sério e constituir família na
cidade de São Luís.
Resposta incorreta. Essa informação
é sobre Raimundo.
(B) nascera numa fazenda de
escravos, em São Brás, onde sua
família havia se refugiado, durante
as revoltas de 1831.
Resposta incorreta. Essa informação
é sobre Raimundo.
(C) enriquecera contrabandeando
escravos da África e mesmo mal
visto e perseguido no Pará,
estabeleceu-se no Maranhão.
Resposta correta: informação
sobre o pai de Raimundo que se
encontra no parágrafo 7.
(D) atravessara os sertões antes de
retornar à Europa e aos Estados
Unidos para aproveitar a fortuna
que havia conseguido no Brasil.
Resposta incorreta. A informação se
refere a Raimundo.
(E) considerava os escravos como
animais pelo fato de não serem
brancos e isso por si só, para ele já
seria um crime.
Resposta incorreta. A informação
refere-se à Dona Quitéria Inocência,
com quem o pai de Raimundo se
casou.
Habilidade
MP27 - Reconhecer a presença de valores culturais, sociais e/ou humanos em
contextos literários.
Questão 10
No texto, o autor deixa transparecer
(A) a mentalidade dos antiescravagistas no final do século XIX, ao
combater o racismo, utilizando a literatura como instrumento para
dissecar o comportamento humano e social.
(B) o sentimentalismo característico das obras do período romântico das
literaturas portuguesa e brasileira.
(C) a preocupação com o futuro dos personagens envolvidos em um
contexto social comum no século XX.
(D) o universalismo da temática em defesa de seus ideais sociais, políticos
e republicanos, o que era característico dos movimentos literários brasileiros,
no século passado.
(E) a valorização da hereditariedade e do momento histórico ao detectar a
influência da religiosidade no comportamento.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) a mentalidade dos
antiescravagistas no final do
século XIX, ao combater o
racismo, utilizando a literatura
como instrumento para
dissecar o comportamento
humano e social.
Resposta correta. Pela
compreensão do texto lido, o leitor
conclui que se trata de literatura
voltada a problemas sociais e
antiescravagista.
(B) o sentimentalismo
característico das obras do
período romântico das literaturas
portuguesa e brasileira.
Resposta incorreta. O trecho do
romance não apresenta
sentimentalismo.
(C) a preocupação com o futuro
dos personagens envolvidos em
um contexto social comum no
século XX.
Resposta incorreta. O contexto social
no texto é característico do século
XIX e não do século XX.
(D) o universalismo da temática
em defesa de seus ideais sociais,
políticos e republicanos, o que
era característico dos
movimentos literários brasileiros,
no século passado.
Resposta incorreta. Essas
características são comuns no século
XIX.
(E) a valorização da
hereditariedade e do momento
histórico ao detectar a influência
da religiosidade no
comportamento.
Resposta incorreta. A compreensão
do texto não permite ao leitor concluir
o que está posto na alternativa (E).
Leia o texto e responda às questões 11 e 12.
O Rei dos Animais Millôr Fernandes
Saiu o leão a fazer sua pesquisa estatística, para verificar se ainda era o
Rei das Selvas. Os tempos tinham mudado muito, as condições do progresso
alterado a psicologia e os métodos de combate das feras, as relações de
respeito entre os animais já não eram as mesmas, de modo que seria bom
indagar. Não que restasse ao Leão qualquer dúvida quanto à sua realeza. Mas
assegurar-se é uma das constantes do espírito humano, e, por extensão, do
espírito animal. Ouvir da boca dos outros a consagração do nosso valor, saber
o sabido, quando ele nos é favorável, eis um prazer dos deuses. Assim o Leão
encontrou o Macaco e perguntou: "Hei, você aí, macaco - quem é o rei dos
animais?" O Macaco, surpreendido pelo rugir indagatório, deu um salto de
pavor e, quando respondeu, já estava no mais alto galho da mais alta árvore da
floresta: "Claro que é você, Leão, claro que é você!".
Satisfeito, o Leão continuou pela floresta e perguntou ao papagaio:
"Currupaco, papagaio. Quem é, segundo seu conceito, o Senhor da Floresta,
não é o Leão?" E como aos papagaios não é dado o dom de improvisar, mas
apenas o de repetir, lá repetiu o papagaio: "Currupaco... não é o Leão? Não é o
Leão? Currupaco, não é o Leão?".
Cheio de si, prosseguiu o Leão pela floresta em busca de novas
afirmações de sua personalidade. Encontrou a coruja e perguntou: "Coruja, não
sou eu o maioral da mata?" "Sim, és tu", disse a coruja. Mas disse de sábia,
não de crente. E lá se foi o Leão, mais firme no passo, mais alto de cabeça.
Encontrou o tigre. "Tigre, - disse em voz de estentor - eu sou o rei da floresta.
Certo?" O tigre rugiu, hesitou, tentou não responder, mas sentiu o barulho do
olhar do Leão fixo em si, e disse, rugindo contrafeito: "Sim". E rugiu ainda mais
mal humorado e já arrependido, quando o leão se afastou.
Três quilômetros adiante, numa grande clareira, o Leão encontrou o
elefante. Perguntou: "Elefante, quem manda na floresta, quem é Rei,
Imperador, Presidente da República, dono e senhor de árvores e de seres,
dentro da mata?" O elefante pegou-o pela tromba, deu três voltas com ele pelo
ar, atirou-o contra o tronco de uma árvore e desapareceu floresta adentro. O
Leão caiu no chão, tonto e ensanguentado, levantou-se lambendo uma das
patas, e murmurou: "Que diabo, só porque não sabia a resposta não era
preciso ficar tão zangado".
M O R A L: CADA UM TIRA DOS ACONTECIMENTOS A CONCLUSÃO QUE
BEM ENTENDE.
Disponível em: <http://www.releituras.com/millor_rei.asp>. Acesso em: 25 de maio de 2016.
Habilidade
MP24 - Identificar a finalidade de um texto.
Questão 11
A fábula “O Rei dos Animais”, de Millôr Fernandes, foi escrita com a finalidade
de
(A) reproduzir costumes e atitudes de animais que devem obediência ao
leão.
(B) estimular o espírito crítico do leitor em relação a comportamentos
humanos autoritários.
(C) contribuir para a sabedoria do leitor usando como exemplo o conflito
entre os animais.
(D) ilustrar uma verdade universal sobre a supremacia do leão diante dos
outros animais.
(E) convencer o leitor de que a moral de uma fábula deve ser seguida e
propagada.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) reproduzir costumes e
atitudes de animais que devem
obediência ao leão.
Resposta incorreta. A compreensão
do texto não leva o leitor a concluir
que essa seja a finalidade da fábula.
(B) estimular o espírito crítico
do leitor em relação a
comportamentos humanos
autoritários.
Resposta correta. Essa fábula,
sendo um texto alegórico, tem por
finalidade estimular o espírito
crítico do leitor, para que ele
observe as reações dos
personagens diante do
autoritarismo do leão e, por
analogia, seja capaz de
reconhecer o que se passa com
humanos.
(C) contribuir para a sabedoria do
leitor usando como exemplo o
conflito entre os animais.
Resposta incorreta. Ao compreender
a fábula, o leitor percebe que não há
conflito declarado entre os animais.
(D) ilustrar uma verdade
universal sobre a supremacia do
leão diante dos outros animais.
Resposta incorreta. Ao compreender
a fábula, o leitor abstrai que não há
verdade universal nela.
(E) convencer o leitor de que a
moral de uma fábula deve ser
seguida e propagada.
Resposta incorreta. A finalidade da
fábula não se resume ao fato de
terminar com uma moral a ser
seguida.
Habilidade
MP28 - Reconhecer os elementos constitutivos da organização de um texto
(parábola/apólogo, narrativa alegórica, fábula, conto, poema).
Questão 12
O “Rei dos Animais” é uma fábula, pois
(A) apresenta atitudes de seres humanos que se parecem com animais.
(B) revela o comportamento de animais que trataram de minimizar a
superioridade do leão.
(C) representa os pensamentos do leitor disfarçados em forma de uma
narrativa curta.
(D) traz personagens animais que agem como se fossem humanos para
representar um preceito moral.
(E) ilustra a convivência de personagens animais em conflito de ideias.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) apresenta atitudes de seres
humanos que se parecem com
animais.
Resposta incorreta. Ao compreender a
fábula e observar suas características,
o leitor conclui que não há
personagens humanos.
(B) revela o comportamento de
animais que trataram de
minimizar a superioridade do
leão.
Resposta incorreta. O fato não está
presente na fábula.
(C) representa os pensamentos
do leitor disfarçados em forma de
Resposta incorreta. O autor não tem
acesso ao pensamento do leitor,
portanto não tem como disfarçar.
uma narrativa curta.
(D) traz personagens animais
que agem como se fossem
humanos para representar um
preceito moral.
Resposta correta. Pela leitura
observa-se que o comportamento
dos personagens permite concluir
que a moral da história é dirigida ao
leitor.
(E) ilustra a convivência de
personagens animais em conflito
de ideias.
Resposta incorreta. O texto não
apresenta conflito de ideias entre os
personagens.
Referências Bibliográficas
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Material de apoio ao
currículo do Estado de São Paulo: caderno do professor; língua portuguesa,
ensino médio, 2ª série, Secretaria da Educação; coordenação geral Maria Inês
Fini. – São Paulo: SE, 2014. v. 2, 96 p.
Sites consultados
<http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn005.pdf>. Acesso
em: 19 de maio de 2016.
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em:
<https://www.priberam.pt/DLPO/mofar >. Acesso em: 06 de julho de 2016.
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000077.pdf>. Acesso em:
19 de maio de 2016.
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em:
<https://www.priberam.pt/DLPO/inef%C3%A1vel>. Acesso em: 06 de julho de
2016.
<https://www.letras.com/criolo-doido/cartao-de-visita/>. Acesso em: 23 de maio
de 2016.
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000166.pdf>. Acesso em:
24 de maio de 2016.
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em:
<https://www.priberam.pt/DLPO/aviar>. Acesso em: 06 de julho de 2016.
<http://www.releituras.com/millor_rei.asp>. Acesso em: 25 de maio de 2016.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional
Coordenador: Antonio Celso de Paula Albuquerque Filho
Departamento de Avaliação Educacional
Diretora: Cyntia Lemes da Silva Gonçalves da Fonseca
Assistente Técnica: Maria Julia Filgueira Ferreira
Centro de Planejamento e Análise de Avaliações
Diretor: Juvenal de Gouveia
Ademilde Ferreira de Souza, Cristiane Dias Mirisola, Isabelle Regina de Amorim Mesquita, Patricia Barros Monteiro, Soraia Calderoni Statonato
Centro de Aplicação de Avaliações
Denis Delgado dos Santos, Fagner Lima Nunes Cavinato, José Guilherme Brauner Filho, Kamila Lopes Candido, Lilian Sakai, Manoel de Castro Pereira,
Nilson Luiz da Costa Paes, Teresa Miyoko Souza Vilela
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Coordenadora: Ghisleine Trigo Silveira
Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão da Educação Básica
Diretora: Regina Aparecida Resek Santiago
Centro do Ensino Fundamental dos Anos Finais, do Ensino Médio e da Educação Profissional - CEFAF
Diretora: Valéria Tarantello de Georgel
Equipe de Língua Portuguesa
Equipe Curricular CGEB de Língua Portuguesa e Literatura – Autoria, Leitura crítica e validação do material
Angela Maria Baltieri Souza, Katia Regina Pessoa, Mara Lucia David, Roseli Cordeiro Cardoso, Rozeli Frasca Bueno Alves
Autoria do material de Língua Portuguesa
Mara Lucia David - 6º e 8ºanos EF; Katia Regina Pessoa - 7º ano EF; Angela Maria Baltieri Souza – 9º ano EF; Rozeli Frasca Bueno Alves – 1ª, 2ª e 3ª séries EM.
Professores Coordenadores dos Núcleos Pedagógicos das Diretorias de Ensino - Leitura crítica e validação do material
Ana Paula de Oliveira Lopes Vieira, Anderson Cunha, Débora de Cássia da Silva, Denise Aparecida Xavier, Dimitra Dragassakis, Giane de Cássia Santana, Gisele Szabó Despézio Ghetti, Katia Cilene Mattiazzo, Idê Moraes dos Santos, Márcia Di Giaimo Mecca, Marcos Rodrigues Ferreira, Maria Celina Maldonado Roschel, Neusa de Mello Lopes Schonherr, Patrícia dos Anjos Oliveira, Rejane Manfredi, Rosemeire França de Assis Rodrigues Pereira, Valéria Rocha Aveiro do Carmo.
Representantes do CAPE – Leitura crítica, validação e adaptação do material para
os deficientes visuais
Tânia Regina Martins Resende