UNISALESIANO
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
Curso de Ciências Contábeis
Fabio José Soriano Guedes
Maicon Cesar Vicente de Paula
Rogério Aparecido Pereira
CAPTAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS
Soma Tecnologia da Informação
Lins - SP
LINS – SP
2010
FÁBIO JOSÉ SORIANO GUEDES
MAICON CESAR VICENTE DE PAULA
ROGÉRIO APARECIDO PEREIRA
CAPTAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Ciências Contábeis, sob a orientação do Prof. M. Sc Ricardo Yoshio Horita e orientação técnica da Profª M. Sc Heloisa Helena Rovery da Silva
LINS – SP
2010
Guedes, Fabio José Soriano; De Paula, Maicon Cesar Vicente; Pereira, Rogério Aparecido
Captação de Recursos: Soma - TI / Fabio José Soriano Guedes; Maicon Cesar Vicente de Paula; Rogério Aparecido Pereira. – – Lins, 2010.
79p. il. 31cm.
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Ciências Contábeis, 2010
Orientadores: Ricardo Yoshio Horita; Heloisa Helena Rovery da Silva
1. Captação de Recursos. 2. Financiamentos. 3. Linhas de Credito. I Título.
CDU 657
G957c
FÁBIO JOSÉ SORIANO GUEDES
MAICON CESAR VICENTE DE PAULA
ROGÉRIO APARECIDO PEREIRA
CAPTAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium,
para obtenção do titulo de Bacharel em Ciências Contábeis
Aprovada em: _____/_____/_____
Banca Examinadora:
Prof. Orientador: Ricardo Yoshio Horita
Titulação: Mestre em Ciências da Computação pela UFSCAR
Assinatura: ____________________________________________
1º Prof(a): _______________________________________________________
Titulação: _______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura: ____________________________________________
2º Prof(a): _______________________________________________________
Titulação: _______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura: ____________________________________________
Dedico esse trabalho aos meus pais, Manoel Soriano Guedes e Maria Conceição
Fialho Guedes, as pessoas que me ensinaram a viver como muita ética e
profissionalismo.
Dedico também a minha querida irmã Deise Cristina Guedes que sempre me
apoiou a estudar.
Dedico também a uma pessoa querida e especial em minha vida Bruna Roberta
Melges Zanuto por sempre estar ao meu lado.
Fabio Guedes
Dedico a minha família, em especial a minha mãe Sueli de Cesar e a minha tia
Maria Ermínia Conceição Pinto, por sempre estarem ao meu lado me apoiando
em todos nos momentos, e que me ensinaram a ser esta pessoa responsável,
educada e com caráter.
Dedico ao meu irmão Willian Cesar Vicente de Paula, por me apóia nos
momentos difíceis, para que eu não desanimasse.
Maicon Cesar
Dedico aos meus familiares, principalmente aos meus pais Benedito de Abreu
Pereira e Rosana M. K. Pereira, que sempre me apoiaram e me ajudaram nessa
trajetória.
Aos meus amigos que sempre estão comigo, dando força e aconselhando durante
minha vida.
Rogério Ap. Pereira
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus,
pela minha saúde e a paz que ele proporciona em minha vida, por todos os
momentos difíceis por quais passei e superei em minha vida, que seria impossível
enfrentá-los sem sua presença, Muito obrigado Senhor.
Agradeço também a toda minha família,
em especial minha mãe Maria Conceição Fialho Guedes que me apoiou em todos
os anos da minha vida e também durante o período de formação e meu pai
Manoel Soriano Guedes que sempre foi uma lição de vida pra mim e me ensinou
a ser batalhador e humilde e ter sempre muita garra e é meu exemplo de Vida,
Muito Obrigado.
Agradeço aos meus companheiros de grupo Maicon César e Rogério Aparecido,
que além de companheiros de grupos são meus fies amigos que me ensinaram
muito durante esse período em que trabalhamos em equipe e com eles pude
compartilhar muitas alegrias.
Agradeço ao nosso professor e orientador Ricardo Horita,
que nos conduziu até esse momento de gloria e finalização do trabalho. Um
homem que merece respeito não só pela sua capacidade profissional, mas
também pelo grande ser humano que ele representa. Obrigado.
Agradeço aos sócios da empresa Paulo César Montalvão e Andrei Oliveira,
que sempre nos trataram muito bem, atendendo o grupo com muita paciência e
nos ajudando a realizar esse importantíssimo trabalho.
Agradeço a professora Rosiane Gouvêa,
que intermediou o nosso encontro com os proprietários da empresa SOMA e nos
ajudou a dar inicio a esse trabalho.
Agradeço a todos os Professores do Unisalesiano-Lins,
que fizeram parte das nossas vidas e aumentaram nosso conhecimento durante
os quatro anos de faculdade.
Agradeço ao Unisalesiano,
por todos os ensinamentos que obtivemos e ao suporte que a universidade
possibilitou a nós alunos durante esse período de vida que passamos nela.
Fabio José
Primeiramente a Deus,
que me concedeu a vida, saúde e capacidade para concretizar mais essa etapa,
dando-me força, coragem e determinação na busca de mais um ideal.
A Minha Família,
dedico este trabalho a vocês por terem a cada dia alimentado os nossos sonhos,
dando-me entusiasmo para alcançar os meus objetivos. A vocês que jamais
mediaram esforços para me apoiar, não só na realização deste trabalho, mas em
todas as etapas de minha vida. Em especial para Minha Mãe Sueli e Minha Tia
Maria.
Aos Professores e Colegas de Classe,
agradeço aos meus professores que sempre podemos contar em todos os
momentos, e colegas de classe, por todo incentivo colaboração e amizade, Desejo
muita sorte e sucesso a todos.
A Professora Heloisa pela dedicação e paciência com o nosso grupo, sempre nos
motivando para chegarmos ao melhor resultado final.
A professora Rosiane por ter nos dado a Honra de conhecermos a Soma TI,
empresa que abriu as portas para nossa pesquisa e elaboração de todo o Trabalho
de Conclusão de Curso.
A empresa SOMA – TI,
aos Proprietários Paulo e Andrei que sempre podemos contar com a ajuda e
colaboração para a elaboração de toda a pesquisa elaborada e apresentada, por ter
aberto a porta da empresa Soma para nosso Grupo. Muito Obrigado.
Aos companheiros de TCC,
muito obrigado Fabio e Rogério, pelo companheirismo pela amizade
desenvolvida em torno desses quatro anos, amizade sincera e verdadeira, onde
conseguimos vencer os obstáculos e concluirmos nosso grande objetivo. Muito
Obrigado.
Ao Nosso Orientador,
pela paciência e principalmente pela dedicação que teve comigo, com meus
parceiros e com a nossa monografia. Ricardo Horita você foi muito importante
nessa etapa de nossa s vidas, nunca vamos esquecer tudo o que fez pela gente.
Não poderíamos ter escolhido orientador melhor! Obrigado!!!
Maicon Cesar
Primeiramente a Deus,
que vem me proporcionando saúde e sabedoria, por estar sempre comigo, me
iluminando durante toda minha vida.
Aos meus pais Benedito e Rosana,
por me darem força nas minhas escolhas e me apoiarem, por te me ensinar a
respeitar o próximo e lutar pelos meus sonhos.
Aos amigos e professores,
a todos amigos de sala, que me ajudaram e me ensinara, principalmente ao Fabio
e Maicon, que compartilharam de perto este momento em minha vida e aos
professores que me orientaram na minha formação. Em especial a professora
Rosiane que nos que nos indicou a empresa SOMA – TI.
A empresa SOMA – TI,
aos empresários Andrei e Paulo que abriu a porta para que pudéssemos realizar a
nosso trabalho de conclusão de curso.
Aos nossos orientadores,
Ricardo Horita e Heloisa Helena, pela a orientação , dedicação, paciência e
conhecimento passado durante este tempo.
Obrigado a todos!
Rogério
RESUMO
Atualmente, as empresas, cada vez, mais buscam alternativas formas de captar recursos financeiros, por isso há necessidade de conhecer o sistema financeiro devido sua importância no sistema empresarial, pois tem como objetivo transferir recursos para agentes econômicos. É extremamente importante que as empresas tenham profissionais capacitados e que saibam buscar esses recursos com o menor custo possível, estando sempre atentos às propostas apresentadas pelas instituições financeiras. Hoje, as instituições financeiras, tanto as privadas, quanto as públicas, oferecem um leque de linhas de créditos para as empresas, havendo inúmeros incentivos empresarias por parte delas, principalmente pelas governamentais, que tem programas de acordo com as particularidades da empresa e onde será investido o capital, como: PROGER, FINAME, FINEP, PRIME, entre outros; estes podem ser oferecidos para os mais diversos tipos de investimentos, tais como: capital de giro, imobilizado e mobilizado, infra-estrutura, turismo, programa social, entre outros, sendo necessário saber qual a necessidade da empresa e pesquisar qual a melhor linha de crédito para ela. Independentemente de onde será aplicado e de onde foi captado, o retorno que o investimento trará será o mesmo, por isso a importância de saber qual a melhor linha para empresa, suas vantagens, condições de pagamento e seu custo; este é fator determinante para analisar se o retorno foi o esperado ou não. É importante focar que o conhecimento das melhores linhas de crédito, possibilita alcançar um maior retorno financeiro, cabendo assim, aos gestores da empresa este papel e procurar as melhores condições para empresa, pois somente eles sabem o prazo necessário para que se obtenha retorno do capital financiado e o tempo para saldar esta dívida. Palavras-chave: Captação de recursos. Financiamento. Linhas de Créditos.
ABSTRACT
Currently, companies more and more seek alternative ways to raise
funds, so there is need to know the financial system because of its importance in the business system, which objective is to transfer resources to economic agents. It is extremely important that companies have trained professionals and who can seek out these resources with the lowest possible cost, being always mindful of the proposals presented by financial institutions. Today, financial institutions, both private and public ones, offer a range of credit lines to companies, with numerous entrepreneurial incentives on their part, especially the government, which has programs in accordance with the characteristics of the company and where it will invested capital, as PROGER, FINAME, FINEP, PRIME, among others, these can be offered for different types of investments, such as working capital, fixed assets and mobilized, infrastructure, tourism, social program, including others, being necessary to know what the need of company and to search what the company needs and find the best line of credit for it. Regardless of where you applied and where it was captured, the return that the investment will be the same, hence the importance of knowing what the best line to the company, its advantages, payment terms and cost, this is an important factor to consider if the return was expected or not. It is important to focus that knowledge of the best lines of credit, is possible to achieve a higher financial return, so fitting, to company managers this role and seek the best conditions to company, because only they know the time needed to get that return on capital funded and the time to pay off this debt.
Key-words: Fundraising. Financing. Lines of Credit.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Sócios da Soma – TI Andrei e Paulo..................................................19
Figura 2: Incubadoras de empresas de Lins......................................................21
LISTA DE QUADRO
Quadro 1: Indicadores para avaliação das empresas.......................................35
Quadro 2: Taxa de juros mensais cobrados pelos maiores bancos privado
do país...............................................................................................................38
Quadro 3: Distribuição do Recurso....................................................................51
Quadro 4: simulação de financiamento em doze meses, capital de giro,
Banco Bradesco.................................................................................................59
Quadro 5: simulação de financiamento em trinta e seis meses, capital de
giro, Banco Bradesco.........................................................................................59
LISTA DE ABREVIATURAS
AC: Ativo Circulante
ADETEC: Agência de Desenvolvimento Econômico e Tecnologia de Lins
AP: Ativo Permanente
AS: Sociedades Anônimas
BACEN: Banco Central do Brasil
BB: Banco do Brasil
BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CEF: Caixa Econômica Federal
CGL: Capital de Giro Liquido
CMN: Conselho Monetário Nacional
CMV: Custo de Mercadoria Vendida
CNPq: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CODEFAT: Conselho Deliberativo de Fundo de Amparo ao Trabalhador
CVM: Comissão de Valores Mobiliários
DA: Despesa Antecipada
DR: Duplicatas a Receber
ELP: Exigível a Longo Prazo
FAP: Formulário de Apresentação de Proposta
FGO: Fundo Garantidor da Operação
FGTS: Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
FINAME: Agência Especial de Financiamento Industrial
FINEP: Financiadora de Estudos e Projetos
GIC: Gestão de Indústria e Comércio
IA: Inteligência Artificial
IECP: Índice de Endividamento a Curto Prazo
IEG: Índice de Endividamento Geral
IIPL: Índice de Imobilização de Capital Liquido
IIRñC: Índice de Imobilização de Recursos não correntes
ILC: Índice de Liquidez Corrente
ILG: Índice de Liquidez Geral
ILS: Índice de Liquidez Seca
IPCT: Índice de Participação de Capital de terceiro
LB: Lucro Bruto
LL: Lucro Liquido
LO: Lucro Operacional
MB: Margem Bruta
MCT: Ministério da Ciência e Tecnologia
ML: Margem Liquida
MOP: Margem Operacional
PC: Passivo Circulante
PL: Patrimônio Liquido
PMPC: Prazo Médio Pagamento de Compras
PMRE: Prazo Médio Renovação de Estoque
PMRV: Prazo Médio Recebimento de Vendas
PRIME: Programa Primeira Empresa
PROGER: Programa de Geração de Emprego
RLP: Realizável a Longo Prazo
RPL Retorno sobre Patrimônio Liquido
ROI: Retorno sobre Ativo Total
SENAC: Serviço Nacional de aprendizagem Comercial
SFN: Sistema Financeiro Nacional
TJ: Taxa de Juros
TJLP: Taxa de Juros a Longo Prazo
TI: Tecnologia da Informação
TR: Taxa de Referencia
UDOP: União dos Produtores de Bioenergia
VL: Vendas Liquidas
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 16
CAPITULO I - A EMPRESA SOMA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - ME 18
1 HISTÓRICO ............................................................................................... 18
1.1 Objetivos e Valores .......................................................................... 20
1.2 Estrutura física e organizacional ....................................................... 20
1.2.1 Incubadora de Empresas ................................................................. 20
1.3 Softwares.......................................................................................... 22
1.3.1 Desenvolvimento de softwares na empresa ..................................... 23
1.3.2 Como os Softwares auxiliam na gestão das empresas .................... 23
1.3.2.1 Gerente Comercial ........................................................................... 23
1.3.2.2 Gestão da Indústria e Comércio - GIC ............................................. 24
1.3.2.3 Controle de Ponto ............................................................................. 24
1.3.3 Quem desenvolve os softwares na empresa ................................... 25
1.3.4 A que setores são focados os softwares ......................................... 25
1.3.5 Comercialização do produto ............................................................ 26
1.3.5.1 Marketing do produto ........................................................................ 26
1.3.5.2 Serviço de manutenção do produto .................................................. 26
1.3.6 Perspectivas do mercado ................................................................. 27
1.4 O novo projeto .................................................................................. 27
1.4.1 A ideia do novo projeto ..................................................................... 27
1.4.2 O diferencial do novo projeto ............................................................ 28
CAPÍTULO II - CAPTAÇÃO DE RECURSOS FINACEIROS ........................... 29
2 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ........................................................ 29
2.1 Autoridades Monetárias ................................................................... 29
2.1.1 Conselho Monetário Nacional – CMN .............................................. 30
2.1.2 Banco Central do Brasil – BACEN .................................................... 30
2.1.3 Comissão de Valores Mobiliários – CVM.......................................... 31
2.1.4 Banco do Brasil - BB ........................................................................ 31
2.1.5 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social –
BNDES ......................................................................................................... 32
2.1.6 Caixa Econômica Federal – CEF ..................................................... 33
2.2 Instituições Financeiras Bancárias ................................................... 34
2.3 Categorias de Empréstimos ............................................................. 35
2.3.1 Recursos de Curto Prazo ................................................................. 36
2.3.2 Recursos de Médio Prazo ................................................................ 37
2.3.3 Recurso de Longo Prazo .................................................................. 37
2.4 Recursos com Menores Custos ........................................................ 37
2.5 Importância de Menores Custos ....................................................... 39
2.6 Linhas de Créditos Estimuladas pelo Governo ................................. 40
2.7 Linhas de Créditos ............................................................................ 41
2.7.1 Linhas de Créditos Específicas ........................................................ 41
2.7.1.1 PROGER .......................................................................................... 41
2.7.1.2 PROGER Urbano Social .................................................................. 42
2.7.1.3 PROGER Turismo Investimento ....................................................... 42
2.7.2 BNDES FINAME ............................................................................... 42
2.7.3 FCO Empresarial .............................................................................. 43
2.7.4 FINEP ............................................................................................... 43
2.7.4.1 Subvenção Econômica ..................................................................... 44
2.7.4.2 PRIME .............................................................................................. 44
2.7.4.2.1 KIT PRIME ........................................................................................ 45
CAPÍTULO III – CAPTAÇÂO DE RECURSOS ................................................ 46
3 AQUISIÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS PARA A EMPRESA
SOMA – TI ........................................................................................................ 46
3.1 Primeiros passos para a obtenção deste recurso ............................. 46
3.1.1 Importância da Incubadora de Empresas de Lins para a captação
do recurso ......................................................................................................... 46
3.2 Edital KIT PRIME ............................................................................. 47
3.2.1 Etapas do Edital ............................................................................... 48
3.2.2 A Subvenção Econômica FINEP ...................................................... 49
3.3 Vantagens do Recurso FINEP .......................................................... 50
3.3.1 A importância das Consultorias ........................................................ 50
3.4 A escolha de recurso financeiro apropriado ..................................... 52
3.5 Captação através de Linhas de Créditos Convencionais ................. 53
3.5.1 Desvantagens das Linhas de Créditos Convencionais ..................... 54
3.5.2 Requisitos para a Captação de Recursos Convencionais ................ 54
3.6 Parecer Final .................................................................................... 57
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ..................................................................... 59
CONCLUSÃO ................................................................................................... 60
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 62
APÊNDICES ..................................................................................................... 65
ANEXOS ........................................................................................................... 70
16
INTRODUÇÃO
No Brasil existem vários tipos de linhas de créditos especificas que
facilitam a captação de recursos para as empresas possibilitando a elas
menores custos financeiros e maior suporte no investimento de acordo com
seu setor ou ramo de atividade.
O que as empresas necessitam é conhecer e saber em qual linha de
crédito o seu empreendimento se enquadra, qual lhe proporciona maior apoio
facilidade e comodidade.
É necessário que organizações entendam como funciona o Sistema
Financeiro Nacional (SFN), e todos os órgãos e autoridades monetárias que
nosso país possui.
Esse trabalho mostra a captação de um recurso financeiro na empresa
SOMA-TI analisando a linha de crédito que a empresa se enquadrou e o
suporte que ela obteve para obtenção de tal recurso.
O suporte é a ferramenta pela qual as organizações tomam
conhecimento dessas linhas de créditos através de um profissional, uma base
treinada ou uma consultoria externa nessa área.
A SOMA-TI trabalha no desenvolvimento de softwares para gestão. A
empresa possui três focos: softwares para empresas comerciais; para
indústrias e o agronegócio, sendo este último responsável por projeto, inovador
que motivou o ingresso da empresa na Incubadora de Empresas de Lins.
A Incubadora de Empresas foi a responsável pelo conhecimento que a
empresa obteve sobre a melhor linha de crédito para seu projeto.
A escolha do melhor recurso financeiro não se baseia em encontrar
apenas aqueles com juros baixos, mas sim, encontrar uma linha de crédito que
esteja comprometida com o sucesso do projeto, investindo em áreas distintas
como consultorias técnicas do produto, marketing, mercado entre outras
atividades.
Diante do exposto questiona-se:
O conhecimento das linhas de crédito disponível no mercado financeiro
pode auxiliar o gestor a escolher a linha de crédito apropriada à empresa tal
17
que proporcione maior retorno ou menor custo financeiro?
Em resposta a tal questionamento surgiu a seguinte hipótese:
O conhecimento do mercado financeiro, e suas linhas de créditos
disponíveis é uma informação essencial para que a empresa escolha aquela
que melhor se adapte, tornando o empreendimento viável. Tal análise pode ser
decisiva para o sucesso de uma empresa.
Para demonstrar a veracidade da hipótese, foi realizada uma pesquisa
na empresa SOMA-TI, durante o período de fevereiro a outubro de 2010.
Na realização da pesquisa foram utilizados os métodos: Estudo de caso
e Observação Sistemática e Histórico, descritos no Capítulo III.
O trabalho está estruturado em:
Capítulo I – Relata a história da empresa, mostrando como foi sua
criação, em que setor ela atua e suas perspectivas de mercado.
Capítulo II – Demonstra como funciona o Sistema Financeiro Nacional
(SFN), e explica como é importante conhecer todos os órgãos responsáveis
pela distribuição de credito no país.
Capítulo III – Demonstra como aconteceu a Captação de Recursos na
empresa SOMA-TI, relatando como devem ser realizadas as escolhas das
linhas de créditos em cada organização.
Conclui-se com a Proposta de Intervenção e Conclusão.
18
CAPÍTULO I
A EMPRESA SOMA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - ME
1 HISTÓRICO
A empresa Soma – TI (Tecnologia da Informação) limitada, com sede
em Lins/SP, foi constituída por dois sócios, Andrei Daniel D. Oliveira, sendo
que este é formado em Análise De Sistema com 5 anos de experiência e Paulo
César Montalvão, que tem 10 anos de experiência agrícola como gerente rural
e está cursando o último ano de Engenharia Agronômica, com mais de 10 anos
de experiência em gestão agrícola em cana de açúcar.
Iniciou, conforme cadastro do CNPJ em 23/04/2009, com um capital de
R$ 20.000,00 que foi destinado à compra de moveis, computadores,
impressoras, aparelho de ar condicionado, entre outros.
A Soma - TI trabalha no desenvolvimento de softwares para gestão. A
empresa possui três focos: software para empresas comerciais, para indústrias
e para o agronegócio, sendo esta última responsável por um projeto inovador
que motivou o ingresso da empresa na Incubadora de Empresas de Lins.
A empresa atua em um segmento bastante competitivo e tem como
diferencial oferecer produtos customizados aos clientes: oferece soluções
específicas para cada caso e assim facilitar o trabalho do cliente e o uso do
software.
Recentemente, no inicio do ano de 2010 a empresa foi contemplada com
uma subvenção de R$ 120.000,00 do Programa Financiadora de Estudos e
Projetos (FINEP), com a apresentação de um novo projeto que a enquadrava
nas imposições do programa.
19
Fonte: Incubadora, 2010
Figura 1: Sócios da Soma – TI Andrei e Paulo
Com a disputa entre 260 empresas inscritas na Incubadora Âncora que
esta localizada em Ribeirão Preto, a empresa SOMA de Lins, ficou entre as 82
empresas que foram contempladas com o Programa Primeira Empresa
(PRIME) do FINEP, e receberam o recurso, por apresentar um projeto
inovador, facilitador e confiável aos olhos de profissionais que analisaram toda
a utilidade do produto.
O mais novo projeto da empresa está ligado à área agrícola,
especificamente ao setor sucroalcooleiro, onde a empresa está se focando
ultimamente.
Os conhecimentos e experiências dos sócios facilitaram a comunicação
entre o setor computacional e o setor técnico no ramo de informatização
agrícola.
A empresa buscou ainda parcerias estratégicas com empresas do setor
para agilizar e facilitar a aplicação da nova tecnologia.
Com a crescente demanda por combustíveis renováveis e que causam
menor impacto no ambiente, a cultura da cana-de-açúcar está tendo uma
grande expansão no Brasil.
20
Segundo a União dos Produtores de Bioenergia (UDOP), espera-se que
haja, no Brasil, 500 unidades produtoras de bioetanol a partir da cana até 2015.
Com a ideia de se investir em um novo produto SOMA ABI de
Agribusiness Inteligence, foi incentivada pela crescente demanda por
inteligência em gestão estratégica e tecnologia decorrente da nova expansão
sucroalcooleira.
1.1 Objetivos e Valores
A empresa SOMA TI Ltda. - ME é uma software house que, por
definição, é uma empresa ou organização que se dedica a elaborar software,
ou seja, programa de computador, geralmente com fins comerciais.
O seu diferencial está em construir sistemas inteligentes, que utilizam o
banco de dados para fornecer informações estáticas sobre clientes, estoques e
faturamentos.
1.2 Estrutura física e organizacional
A empresa SOMA-TI Ltda. - ME está instalada dentro da Incubadora de
Empresas de Lins, na Av. Floriano Peixoto, 1093, Centro, em um box de 30 m²
com duas divisórias internas, ficando três salas separadas com
aproximadamente 2 x 5m, ou seja, 10 m².
A primeira sala é destinada a recepção dos clientes e é composta por: 1
mesa, 3 cadeiras e bebedouro de água.
A sala do meio é designada para o desenvolvimento de sistema e é
composta por uma mesa em “L”, 1 cadeira e 1 estante contendo livros diversos
sobre desenvolvimento de sistemas.
A última sala é destinada a testes de softwares e reuniões e possui
bancada, 2 cadeiras e 1 estante com materiais de escritório.
1.2.1 Incubadora de Empresas
21
A Incubadora de Empresas de Lins, onde está instalada a empresa
Soma – TI, é um ambiente especialmente adaptado para acolher micro e
pequenas empresas no início de suas atividades.
Fonte: Incubadora, 2010
Figura 2: Incubadoras de empresas de Lins
Atualmente ela conta com a gerência de Flavio José Anequini, e apoio
da Agência de Desenvolvimento Econômico e Tecnologia de Lins (ADETEC),
Unisalesiano e Eletro Montanha.
Procura agregar valores à empresa em variados aspectos tais como:
inovações e tecnologias conhecimentos administrativos, suporte técnico e
gerencial para a formação do empreendedor.
Inaugurada no ano de 2003, a incubadora de empresas de Lins segue
com 7 empresas residentes, que recebem consultorias especializadas a cada
segmento com objetivo de criar um empreendimento com sustentabilidade
econômica e social.
22
Ainda existem mais 3 empresas pré residentes, que são aquelas que já
estão com a documentação em andamento para se instalar. Há, ainda, 4
empresas associadas que possuem sede própria, mas têm acesso aos
mesmos recursos que as empresas residentes.
Além disso, há 8 empresas que são observadas pela incubadora,
chamadas de graduadas. São empresas que concluíram o tempo de incubação
estando ativas no mercado.
A Incubadora torna a empresa competitiva no mercado, garantindo uma
estrutura para ela alcançar o sucesso, mesmo após o término do período de
residência no programa que é de 2 anos.
Sua missão é preparar empreendedores de Lins e região para viabilizar
empresas competitivas, inovadoras e de sucesso; apoiar o desenvolvimento de
empresas sólidas e competitivas agregando tecnologia aos seus produtos e
processos e difundir a cultura empreendedora na região, contribuindo assim,
para o desenvolvimento econômico e social – sustentado - do município e
região.
Além da importância que a incubadora exerce para as empresas ligadas
a ela, o município e toda região de Lins fica muito mais fortalecido, pois todo o
planejamento e a estruturação realizadas na consciência dos empreendedores
fazem com que ocorra sempre um mercado mais competitivo, de alto nível e
sempre com um pensamento sustentável.
1.3 Softwares
Os softwares são ferramentas que ajudam o usuário a adaptar suas
necessidades a ele de modo que este consiga executar tarefas, desde simples
até outras mais complexas automaticamente.
O software é a parte lógica do computador. Para o funcionamento de um computador necessitamos tanto da parte física (hardware), como da parte lógica (software), que é responsável pelo controle de todo processamento de dados. O software, mais especificamente o Sistema Operacional é instalado na maquina para gerenciar e fornecer as informações ao peopleware (usuário), o aplicativo é instalado sobre o Sistema Operacional. (OLIVEIRA, 2007, p. 20).
23
Eles podem auxiliar na gestão de qualquer empresa, em qualquer que
seja sua necessidade, pois os programadores podem desenvolver aperfeiçoar
e melhorar seus sistemas de acordo com a necessidade da empresa.
1.3.1 Desenvolvimento de softwares na empresa
A empresa trabalha com desenvolvimento de software, sendo
especialista em programas para o setor agronômico.
Para o desenvolvimento de tais programas é necessário um ambiente de
trabalho onde haja pouca circulação de pessoas, pois isso até atrapalharia a
parte de desenvolvimento.
1.3.2 Como os Softwares auxiliam na gestão das empresas
Os sistemas que são oferecidos pela empresa podem auxiliar e facilitar
na gestão empresarial e administração por meio dos seus produtos que
abrangem o mercado.
Tem como principais produtos: Gerente Comercia, GIC e o Controle de
Ponto.
1.3.2.1 Gerente Comercial
Um software modular, ou seja, o cliente compra apenas os módulos que
desejar, levando em consideração o preço (por módulo) e a necessidade de
sua utilização.
a) P.D.V – Ponto de vendas formado por caixa, leitor de código de
barras e
24
a. impressora fiscal (ou não);
b) CAP – Contas a pagar;
c) CAR – Contas a Receber. Ligado ao P.D.V para venda a prazo,
cartão cheque pré datados, carnês convênios etc.;
d) Controle de Estoques – Ligado ao P.V.D (baixa no estoque) e ao
compras (inclusão).Aviso de estoque mínimo e programação de
compra ligado na agenda;
e) Compras – efetua a entrada de produtos por compras com nota fiscal
de entrada. Ligado ao Contas a pagar, agenda novas compras ,
controle de estoque e fluxo de caixa;
f) Agendas de Compromisso – Tudo pode ser agendado, desde uma
conta a pagar como uma compra que deve ser feita periodicamente.
O compromisso da agenda é indicado assim que o sistema é iniciado
como compromissos de hoje;
g) Fluxo de Caixa – Todas as entradas e saídas indicadas por uma linha
do tempo;
h) Controle Bancário – Ligado ao contas a pagar e receber com
emissão de cheques via impressora e controle do saldo bancário.
O preço de venda de cada modulo custa na faixa de R$ 90,00 e um
depende do outro para ser instalado. Ficando por conta do cliente quais os
módulos que ele pode ou deve utilizar.
1.3.2.2 Gestão da Indústria e Comércio - GIC
Sistema composto por fichas técnicas dos produtos fabricados pela
indústria, e quando houver solicitação de compra, gera automaticamente um
romaneio e dá baixa a matéria- prima que estão em estoque.
1.3.2.3 Controle de Ponto
Sistema de gerenciamento de entrada e saída de funcionários. Está
25
ligado a um leitor biométrico que identifica o funcionário e passa os dados para
o gerenciador, com isso gera o controle.
1.3.3 Quem desenvolve os softwares na empresa
As atividades na empresa SOMA - TI são desenvolvidas e divididas por
áreas específicas entre os dois sócios na parte de criação, desenvolvimento e
comercialização.
O sócio Andrei Oliveira é responsável por contatos com os clientes,
vendas, locações, treinamento, pósvenda e relatórios de Feedback.
Já o sócio Paulo Montalvão é o responsável pelo desenvolvimento do
software, documentação do sistema e desenvolvimento de manuais de
usuários.
1.3.4 A que setores são focados os softwares
O foco dos produtos (softwares), da empresa SOMA está voltado para
empresas comerciais, para indústrias e o agronegócio.
Com inúmeras finalidades, seus produtos conseguem atender os mais
variados tipos de empresas.
Seus produtos são criados de acordo com a necessidade de cada
empresa.
Muitos softwares já existentes só precisam ser alterados, modificados
para que se enquadrem as necessidades do cliente, facilitando a integralização
de seus produtos em qualquer que seja a atividades dos clientes.
Desta forma, a SOMA - TI abrange clientes em setores diferentes como
revendedoras de carros, clubes de futebol, fazendas. Esta amostra revela o
quanto a empresa possui de diversificação no trabalho realizado.
26
1.3.5 Comercialização do produto
Geralmente o mercado consumidor é formado por pequenos e médios
empresários do setor varejista e indústrias, que não possuem capacidade em
termos financeiros para a criação de um departamento de tecnologia com
programadores e profissionais da área.
A maioria desses empreendimentos é caracterizada como empresas
familiares com faturamento entre R$ 100.000,00 até R$ 1.000.000,00 por ano.
1.3.5.1 Marketing do produto
A propaganda é realizada através de visitas técnicas oferecendo o
produto e suas vantagens. A empresa não acredita que alguém compre um
software específico porque viu uma embalagem.
A empresa ainda possui um plano de marketing e comercialização que
persiste na idéia de contratar pessoas que, depois de treinadas, efetuarão
ligações para clientes em potenciais para oferecer produtos e serviços.
Após a conclusão da venda, é agendada a visita com o encarregado do
departamento comercial, que demonstrará o sistema com um notebook e
sempre levando algum brinde para fortalecer a marca.
1.3.5.2 Serviço de manutenção do produto
Concluída a parte de instalação do programa, a SOMA - TI oferece um
suporte e manutenção do serviço.
Dificilmente uma empresa de pequeno e médio porte, que são quase
totalidades de seus clientes, contratará uma pessoa com conhecimentos
específicos para atualizar, modificar e manusear o sistema.
Desta forma, através de uma taxa mensal, a empresa oferecerá este
27
serviço, auxiliando seus cliente e usuário do software com treinamentos sobre
o sistema e corrigir eventuais falhas de operacionalidade, caso isto ocorra.
1.3.6 Perspectivas do mercado
Os sócios acreditam que o mercado de softwares inteligentes
desenvolvidos pela empresa tem um futuro muito promissor, já que a demanda
vem aumentado nos últimos anos.
Muitos empreendimentos buscam complexidade e exatidão em suas
rotinas administrativas para que consigam entender melhor sua empresa.
As ferramentas oferecidas pela empresa, geram informações
importantes que podem contribuir para a melhor gestão.
1.4 O novo projeto
No início do ano 2010, a empresa começou a desenvolver um software
voltado apenas à área do agronegócio, especificamente no setor
sucroalcooleiro.
Como já possuem contato com empresas interessadas neste tipo de
serviço, a empresa vem aperfeiçoando esse produto.
Com a proposta de acarretar um ganho expressivo em todos os níveis
produtivos, o sistema, considerando mais de 20 variáveis orienta a gerência
agrícola de uma usina, desde o preparo do solo, transporte de matéria prima,
identifica os fatores que interferem a produção, aperfeiçoa processos agrícolas,
planeja, controla a qualidade e apresenta um guia prático de operações
agrícolas.
1.4.1 A ideia do novo projeto
28
Com grande experiência na parte de Inteligência Artificial (IA) por parte
dos sócios, eles resolveram criar um novo negocio. Chamado de ABI-CANA,
este novo programa é direcionado para a gestão estratégica e tecnológica da
produção de cana de açúcar.
Apesar da recente data de inicialização do programa, a ideia do ABI-
CANA fora alimentada há muito tempo.
Mesmo sem recurso para o investimento, foram realizadas parcerias
com equipe técnicas de algumas usinas. Foi um momento muito difícil para a
empresa, encontrar empresas do setor que confiassem nessa nova jornada.
Com tais parcerias, teve início o desenho do novo produto que, após
muitas reuniões e pesquisas, obteve-se a arquitetura de uma plataforma
universal.
Após tanto conhecimento e planejamento do produto, e sem recurso,
tendo ele como um projeto inovador e tendo conhecimento do programa do
FINEP o PRIME, que tem como maior requisito exigência de ideias inovadoras
resolveu inscrever - se no programa.
Com a obtenção desse recurso, a empresa começou, assim, a
desenvolver o projeto.
1.4.2 O diferencial do novo projeto
Alguns modelos existentes apenas apresentam, de forma organizada, os
dados em tabelas e gráficos. No entanto, eles não são capazes de oferecer
rotinas que utilizam o conhecimento implícito em bancos de dados planejarem
operações e fazer uma análise detalhada da real situação. A proposta deste
software é fazer uma analise mais detalhada das informações existentes para
auxiliar os gestores das empresas acompanhadas.
29
CAPÍTULO II
CAPTAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS
2 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
De acordo com Assaf Neto (2003) existe uma necessidade de
conhecimento do Sistema Financeiro Nacional (SFN) ao longo do tempo,
devido a sua importância no meio empresarial.
O Sistema Financeiro Nacional pode ser entendido como um conjunto de
instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam, em última
análise, transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas,
governo) superavitários para os deficitários.
O Sistema Financeiro Nacional foi estruturado e regulado pela lei de
reforma bancária (1964), lei do mercado de capitais (1965) e, mais
recentemente com a lei de criação dos Bancos múltiplos (1988). É constituído
por todas as instituições financeiras, públicas ou privadas, existentes no País.
As instituições financeiras podem ser classificadas em dois tipos:
bancárias ou monetárias e não bancárias ou não monetárias. As operações
financeiras conhecidas como bancarias são aquelas a quem se permite a
criação de moeda por meio do recebimento de depósito à vista, operando
basicamente com ativos financeiros.
A instituição financeira não bancária, ao contrário, não está legalmente
autorizada a receber depósito à vista, inexistindo, portanto, a faculdade de
criação de moeda. Essas instituições trabalham basicamente com ativos não
monetários, tais como: ações, letra de câmbio, certificado de depósitos
bancários, debêntures etc.
2.1 Autoridades Monetárias
30
Para Gudin (1968), as autoridades monetárias têm, obviamente, a
responsabilidade exclusiva, no sentido político, pelo que acontece com a
quantidade total de moeda. É importante saber como os bancos comerciais e
as autoridades monetárias cooperam no processo de expansão ou de
contração monetária.
Essas autoridades subdividem responsabilidades tais como: normativas
executivas, sendo que há instituições especiais que auxiliam todo esse
processo.
O conhecimento de todas essas autoridades é muito importante para
que se entenda a origem dos recursos financeiros e onde se devem buscar
informações sobre as formas de captação.
2.1.1 Conselho Monetário Nacional – CMN
É um órgão emitente normativo, superior do Sistema Financeiro
Nacional, não desempenhando nenhuma atividade executiva. Processa todo o
controle do Sistema Financeiro, influenciando as ações de órgão normativo
como o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social),
além de assumir funções de regulamentar as instituições financeiras públicas e
privadas.
Fazem parte do CMN: o Presidente do BACEN, na qualidade de
Coordenador, o Presidente da Comissão de Valores Mobiliários, pelo
Secretário Executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Secretário
Executivo do Ministério da Fazenda, pelo Secretário de Política Econômica do
Ministério da Fazenda, Secretário do Tesouro Nacional do Ministério da
Fazenda e quatro diretores do BACEN, indicados por seu Presidente.
2.1.2 Banco Central do Brasil – BACEN
O Banco Central é o principal poder executivo das políticas traçadas
31
pelo Conselho Monetário Nacional, sendo um órgão fiscalizador do sistema
Financeiro.
Pode se tratar o Banco Central como um banco fiscalizador e
disciplinador do Mercado Financeiro, ao definir regras, limites e condutas das
instituições financeiras.
É também considerado um executor da política monetária, ao exercer o
controle dos meios de pagamentos e executar o orçamento monetário. É um
banco do governo, na gestão da divida pública interna e externa.
2.1.3 Comissão de Valores Mobiliários – CVM
Em nota, a CVM (2010), diz que vem implementando uma ampla revisão
regulatória desde a reforma da Lei das Sociedades Anônimas (SA), em 2001.
As funções básicas da Comissão de Valores Mobiliários, entre outras,
são: promover medidas incentivadoras à canalização das poupanças ao
mercado acionário; estimular o funcionamento das bolsas de valores e das
instituições operadoras do mercado acionário em bases eficientes e regulares;
assegurar a lisura nas operações de compras e venda de valores mobiliários e
promover a expansão de seus negócios; dar proteção aos investidores de
mercado.
A atuação da CMV abrange, dessa forma, três importantes segmentos
do mercado: instituições financeiras do mercado; companhias de capitais
aberto, cujos valores mobiliários de sua emissão encontram-se em negociação
em bolsa de valores e mercado de balcão; investidores, à medida que objetiva
atuar de forma a proteger seus direitos.
2.1.4 Banco do Brasil - BB
Como descreve em sua obra, Almeida (2001), o Banco do Brasil é uma
sociedade anônima de capital misto, cujo controle acionário é exercido pela
32
União.
Até 1986, a instituição era considerada uma autoridade monetária,
atuando na emissão de moeda no país por meio do acesso direto à conta
movimento do Tesouro Nacional. Por decisão do Conselho Monetário Nacional,
esse privilégio do Banco do Brasil foi revogado, conservando ainda a função de
principal agente financeiro do Governo Federal.
No desenvolvimento de suas atividades, o Banco do Brasil assume três
funções; Agente Financeiro do Governo Federal, banco comercial, Banco de
Investimento e Desenvolvimento.
2.1.5 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é uma
empresa pública que está atualmente vinculada ao Ministério do Planejamento.
Classificada como empresa pública federal, é hoje, o principal
instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de
investimentos em todos os segmentos da economia, com uma política que
inclui as dimensões social, regional e ambiental.
Investe em empreendimentos de organizações e pessoas físicas
segundo critérios que priorizam o desenvolvimento com inclusão social, criação
de emprego e renda e geração de divisas.
O apoio financeiro pode se dar por meio das seguintes modalidades:
financiamentos, recursos não reembolsáveis e subscrição de valores
mobiliários.
Constitui–se no principal instrumento, de médio e longo prazo, de
execução da política de financiamento do Governo Federal.
Apesar de operar algumas vezes de forma direta, a atuação do Banco
desenvolve-se geralmente por meio de agentes financeiros, como bancos
comerciais e de investimentos e sociedades financeiras. Esses agentes
recebem uma comissão do BNDES, denominada de del credere, para
executarem a intermediações normativas entre as instituições e o
financiamento, tornando–se co–responsável também pela liquidação da dívida
33
junto ao Banco.
Ishikawa; Mellagi (2008) afirmam que o BNDES possui quatro
subsidiárias, cujas atuações básicas são:
a) FINAME - AGÊNCIA ESPECIA L DE FINANCIAMENTO
INDUSTRIAL: voltada para o financiamento de máquinas e
equipamentos industriais a empresas nacionais.
b) EMBRAMEC - MECÂNICA BRASILEIRA S.A: Objetiva
fundamentalmente impulsionar o processo de substituição de
importações de bens de capital, ampliando, como conseqüência, a
capacidade de produção instalada no País.
c) FIBASA - INSUMO BÁSICO S.A., FINANCIAMENTO E
PARTICIPAÇÕES: objetiva desenvolver empreendimentos nacionais
voltados á produção de insumo básico.
d) IBRASA - INVESTIMENTOS BRASILEIROS S.A: Visa reforçar a
capitalização da empresa nacional participando, como acionista
minoritário, do capital social.
Há ainda o BNDES PARTICIPAÇÕES S.A – BNDESPAR, controlado
pelo BNDES. Seu objetivo principal é o de promover a capitalização da
empresa nacional por meio de participações acionárias.
2.1.6 Caixa Econômica Federal – CEF
Tanto a Caixa Econômica Federal como as demais caixas econômicas
são instituições financeiras públicas que atuam de forma autônoma e
apresentam um objetivo claramente social. São classificadas como órgãos
auxiliares do Governo Federal na execução de sua política creditícia.
Executam atividades características de bancos comerciais e múltiplos,
como recebimentos de depósitos à vista e a prazo, cadernetas de poupanças,
concessões de empréstimos a financiamentos em consonância com as
políticas governamentais, adiantamentos a governos com garantia na
arrecadação futura de impostos, empréstimos sob consignação a funcionários
de empresas com desconto em folha de pagamento.
34
Podem ainda executar operações de arrendamento mercantil e
promover o crédito direto ao consumidor, por meio do financiamento de bens
duráveis.
A CEF, na parte de habitação, desenvolve um papel de agente
financeiro dos programas de habitação e saneamento, sendo o principal órgão
de execução da política habitacional e saneamento do Governo Federal.
Opera como uma sociedade de crédito imobiliário, promovendo o acesso
à moradia especialmente das classes de menor renda da população.
Atua também como agente financeiro do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço (FGTS) e administra os fundos e programas delegados pelo
Governo Estadual com direcionamento à habitação.
2.2 Instituições Financeiras Bancárias
Englobam os bancos comerciais, bancos múltiplos e caixas econômicas.
Os bancos comerciais são instituições financeiras constituída
obrigatoriamente sob a forma de sociedades anônimas. Executam operações
de créditos caracteristicamente de curto prazo, atendendo dessa maneira, as
necessidades de recursos para capital de giro das empresas.
Pode-se dizer que a principal característica das instituições financeiras bancárias, é a capacidade de aceitar depósitos a vista e, portanto, multiplicarem a moeda. Essa característica é exclusiva dessas instituições que são representados pelos bancos comerciais, pelas caixas econômicas, pelas cooperativas de créditos e pelos bancos múltiplos com carteira comercial. (FIGUEIRAS, 2008, p.29).
Essas instituições financeiras são as responsáveis pelas análises de
distribuição do crédito ou recurso.
O repasse do recurso de um banco para uma instituição privada
acontece, depois de um estudo que revela a capacidade de pagamento do
interessado no recurso.
Para obter uma análise mais detalhada e profunda dessa real
capacidade de pagamento, os bancos ou instituições financeiras, fazem uso de
algumas ferramentas, como índices financeiros.
35
Empresa X
indicadores formulas ano1 ano2 ano3
Índice de Atividades
PMRE E/CMVx360
PMRV DR/Vx360
PMPC F/CMVx360
Giro de Estoque CMV/E
Giro de Dupl. Rec. VL/DR
Giro de Fornecedores CMV/F
Giro do Ativo VL/Ativo
Ciclo Operacional PMRE+PMRV
Ciclo Financeiro PMRE+PMRV-PMPC
Índice de Liquidez
ILG (AC+RLP)/(PC+ELP)
ILC AC/PC
ILS (AC-E-DA)/PC
CGL PL-(AP+RLP)
Índice de Endividamento
IEG (PC+ELP)/Ativo
IECP PC/Ativo
Índice de Rentabilidade
MB LB/VL
MOP LOP/VL
ML LL/VL
ROI LL/Ativo
RPL LL/PL
Lucro por ação LLDDIR/n° de ações
Índice de Estrutura
IPCT (PC+ELP)/PL
IIPL AP/PL
IIRnC AP/(PL+ELP)
Fonte: Tófoli, 2008, p.67
Quadro 1: Indicadores para avaliação das empresas
2.3 Categorias de Empréstimos
Os tipos de captação tendem a ser diferentes de acordo com as
empresas e a sua necessidade.
Quando uma pessoa física ou jurídica necessita de recursos de curto,
36
médio ou longo prazo, os bancos são capazes de oferecer diversas modalidades de empréstimos e financiamentos. Para atender ás necessidades dos clientes, existem varias modalidades de operações. (SENAC, 2008, p.50)
Somente o gestor da empresa saberá qual é o prazo necessário, para
que obtenha algum retorno com aquele capital financiado, ou em quanto tempo
a empresa estará apta a saldar essa dívida.
Para obter uma informação relacionada ao tempo necessário que
empresa precisa, é muito importante que ela também saiba qual o risco, a
vantagem, os juros de cada tipo de financiamento.
Habitualmente os bancos dividem os empréstimos em três categorias
gerais que são: recursos de curto prazo, recursos de médio prazo e recursos
de longo prazo.
2.3.1 Recursos de Curto Prazo
Os recursos de curto prazo comprometem a empresa por um período
financeiramente menor, entretanto, é impossível afirmar que esse tipo de
recurso oferece menor risco. Normalmente caracterizados por um período de
um a dois anos, em nível gerencial é possível ter um controle de pagamento
mais apurado, já que com menos tempo, menor é a variação da empresa e do
mercado.
Segundo Gitman; Madura; Rosa (2003), os planos financeiros
(operacionais), de curto prazo especificam as ações financeiras a serem
adotadas e seus respectivos impactos em um período que abrange,
normalmente de um a dois anos.
Mesmo com menores juros e também oscilação na empresa devido ao
menor tempo de pagamentos da dívida em curto prazo, há fatores que devem
ser pensados e levados em consideração como um possível atraso ou não
pagamento no prazo. Caso isso ocorra, será certamente necessária a
renegociação desta dívida.
Em uma renegociação, a empresa perde tempo e fica a frente de um
grande problema por ter que aceitar uma modalidade de juros desconhecidos
37
para renegociar essa divida.
2.3.2 Recursos de Médio Prazo
Embora muitas vezes caracterizados como longo prazo, esta
modalidade de captação tem sistemas e prazos de pagamentos diferentes.
Bangs (2002), descreve que o financiamento em médio prazo varia de
um a cinco anos e é em geral saldado em pagamentos mensais fixos do
empréstimo mais juros.
Das linhas de créditos de curto e longo prazo, este tipo de recurso
apresenta para o cliente um equilíbrio entres as duas.
2.3.3 Recurso de Longo Prazo
Algumas empresas veem a necessidade estratégica de buscar um
recurso de longo prazo para a realização de um planejamento para sua
empresa, já que apresentam um tempo maior para pagamento das dívidas.
As empresas não necessitam se preocupar com uma possível
turbulência no mercado, pois teriam tempo para conseguir se reestruturar.
Para Gitman (2000), tomadores de empréstimos estão geralmente
dispostos a pagar uma taxa maior por financiamentos em longo prazo do que
em curto prazo. Ao garantir recursos por um período de tempo maior, eles
podem eliminar o potencial de ter que rolar dívidas em curto prazo a um custo
desconhecido, para obter financiamento em longo prazo necessário.
Neste cenário ainda o tomador de empréstimo dessa linha de crédito,
caracteriza-se na maioria das vezes, empresas de grande porte, ou até mesmo
S.A(s).
2.4 Recursos com Menores Custos
38
Cada vez mais nos dias atuais é extremamente importante a busca de
redução de custos e despesas para manter a competitividade sem perder a
qualidade. Dentre elas, surgem as despesas financeiras relacionadas aos
investimentos de uma empresa. Assim, surge a necessidade de se ter
profissionais qualificados nesta área para descobrir qual a melhor fonte de
capital a ser levantado pela empresa.
O negócio dos bancos é assumir riscos; mas eles apenas emprestam para quem não precisa, isto é, quem demonstra que pode liquidar o empréstimo no vencimento; em suma, o risco deve ser aceitável pelo banqueiro. (WOLFGANG, 1998, p 45).
Desta forma, a empresa deve sempre estar atenta às propostas
apresentadas pelas instituições financeiras. Dentre estas, encontram-se as
instituições financeiras governamentais que estimulam recursos para certas
atividades, com juros bem menores.
Taxa % cobrada ao mês pelos principais bancos
Bradesco HSBC Itaú Unibanco Santander
Capital de Giro De 0,99 a 6,7 De 1,3 a 4,83 De 0,9 a 6,5 De 0,79 a 6,18
Conta garantida De 1,89 a 6,8 De 2,09 a 9,1 De 0,97 a 8,89 De 0,89 a 6,18
Desconto de
Duplicatas
De 0,69 a 4,28 De 1,41 s 3,74 De 0,8 a 6,5 De 0,89 a 5,08
Descontos de
Promissórias
De 1,85 a 4,64 De 1,71 a 5 De 2,1 a 4,8 Não possui
Aquisição de Bens De 1 a 4,07 De 1,03 a 4,82 De 0,04 a 4,9 De 0,71 a 4,28
Fonte: Iwakura, 2010 p.88
Quadro 2: Taxa de juros mensais cobrados pelos maiores bancos privado do
país.
Considerando que aonde quer que a empresa busque o recurso
financeiro para investimento, supostamente o retorno desta ação será igual em
quaisquer que sejam as linhas de créditos pesquisadas e realizadas, porém o
que caracterizará o melhor retorno será o recurso que apresentar menor custo
ou menor despesa financeira.
39
Atualmente, a gestão financeira busca resultados pragmáticos para os negócios, retorno para o capital investido através do lucro das empresas, e esse retorno deve remunerar adequadamente o risco assumido pelo investidor. O vocabulário de um bom gestor financeiro, e de qualquer investidor sério deve possuir termos essenciais como “retorno do investimento”, “custo de capital”, “gestão de risco”. Esses termos são vitais para a gestão adequada de qualquer negócio. Para isso, o gestor financeiro moderno precisa de uma boa formação generalista, visão sistêmica e integrativa de todo o negócio, e estar em contato permanente com todas as áreas da empresa, controlando e fomentando o negócio com informações estratégicas. (ASSAF NETO, 2003, p. 33 e 34)
As empresas que hoje buscam algum tipo de recurso ou financiamento
devem estar atentas àqueles que proporcionam menor custo financeiro,
lembrando que existem linhas de créditos específicas para diversos ramos de
atuação e setores como: setor industrial, varejista, agrícolas, prestadoras,
serviços entre outras. Para cada uma delas, existem linhas de créditos como
BNDES, PROGER (Programa de Geração de Emprego), PRIME, Subvenção,
que é um auxílio pecuniário, em geral concedido pelo poder público, no qual as
empresas precisam se enquadrar.
2.5 Importância de Menores Custos
Para Freire (2010), o grande problema reside em micro-
empreendimentos que não detêm um capital inicial adequado. Uma realidade
que permeia a maioria dos pequenos empreendimentos.
As empresas brasileiras estão cada vez mais focadas em diminuir custos
financeiros, buscando um recurso que lhe proporciona maior vantagem e
facilidade de pagamentos. A maioria das pequenas e micro-empresas não
possui capital suficiente para iniciar seus projetos e quando algumas delas as
têm, esse capital não são suficiente para manter os mesmos, ficando
dependentes de empréstimos.
Tais empresas precisam pesquisar, buscando conhecer quais linhas de
créditos existem no mercado, e como elas funcionam, verificando em qual
delas melhor se adaptam, ficando atentas também às regras e normas que elas
devem seguir para conseguir tais financiamentos, buscando consolidar-se no
40
mercado.
2.6 Linhas de Créditos Estimuladas pelo Governo
Segundo informações do BNDES (2010), historicamente, este Banco
tem voltado sua ação para o apoio a projetos estruturantes, com grandes
impactos econômicos, notadamente nos setores de infra-estrutura e indústria.
Mesmo assim, desde 1965, o Banco vem buscando formas de financiar as
empresas de menor porte, inicialmente com o programa FIPEME -
Financiamento à Pequena e Média Empresa, incorporado na segunda metade
dos anos 70 pelo POC - Programa de Operações Conjuntas, que estruturou
uma ampla rede de agentes financeiros, a qual lhe confere capacidade e
agilidade.
As empresas de hoje devem acordar para uma realidade que beneficia o
empreendedorismo que ocorre em nosso país, no que diz respeito ao aumento
de concessões de créditos e estímulos do governo para elas.
A grande vantagem de trabalhar com linhas de crédito apoiadas e
estimuladas pelo governo, tanto para aquisição de imobilizado, investimento
em novos projetos, ou qualquer outro tipo de investimento, é a de se trabalhar
com o menor custo possível, pois, nesses tipos de linhas de créditos, os juros
são consideravelmente pequenos, ainda mais se for comparado com as
mesmas linhas de créditos de bancos privados ou particulares.
Por conseqüência, por proporcionar um benefício maior, os órgãos que
concedem o crédito estipulam certos tipos de exigências à empresa requerente
ao empréstimo, como estruturas de trabalho, planejamento, métodos dentre
outras necessidades.
Cada empresa enquadra-se em a um ou mais programas do governo
para a captação de recursos. Cabe aos administradores de cada uma averiguar
qual o segmento da empresa, qual a postura que ela deve adotar para
conseguir esta facilidade, e se a empresa enquadrar-se em mais de um
programa de aquisição de créditos, cabe aos gestores, descobrir qual será a
melhor forma de captar os recursos financeiros para atender suas
41
necessidades.
2.7 Linhas de Créditos
É de suma importância que as empresas tomem conhecimento dos tipos
de financiamentos e recursos financeiros estão disponíveis no mercado.
Conhecendo melhor a diversificação de tipos de linhas de créditos
existentes no mercado, a empresa pode diminuir os altos valores de juros a
serem pagos e aumentar o prazo para o pagamento desses recursos.
Um Banco especializado provavelmente estará decidindo sobre financiamento de veículos para empresas de transportes através da linha FINAME (BNDES), ou mesmo de operação de arrendamento mercantil. (SILVA, 2006, p. 45).
As empresas podem adquirir este tipo de informação, se possuir uma
gestão atualizada e voltada para as percepções do mercado.
Muitos órgãos do governo estimulam modalidades de créditos
específicas.
Para obter uma linha de crédito específico a empresa precisa estar de
acordo com as normas exigidas por elas.
2.7.1 Linhas de Créditos Específicas
Os tipos de linhas de créditos variam de acordo com a necessidade
específica de cada empresa.
Os financiamentos na maioria das vezes têm características específicas
de acordo com as empresas, relacionados ao seu porte, ramo ou atividade,
setores e investimentos.
2.7.1.1 PROGER
42
De acordo com Iwakura, (2010) o PROGER instituído pelo Ministério do
Trabalho e Emprego e pelo Conselho Deliberativo de Fundo de Amparo ao
Trabalhador - CODEFAT, objetiva financiar projetos de investimentos com
capital de giro associado, que visem geração de emprego e renda. É aplicado a
micro e pequenas empresas.
2.7.1.2 PROGER Urbano Social
O PROGER Urbano Social Segundo o Banco do Brasil: essa linha de
créditos financia projetos de investimentos que proporcionem geração de
emprego e renda, para empresas com faturamento bruto anual de até R$ 5
milhões, com prazos de pagamentos de até 72 meses, incluindo até 12 meses
de carência, com taxas de 2,5% ao ano, acrescidos da TJLP (Taxa de juros de
longo prazo).
2.7.1.3 PROGER Turismo Investimento
O PROGER Turismo Investimento financia para empresas com esse
mesmo parâmetro de faturamento descrito no item anterior, porém, para
projetos do setor turístico com prazos de até 120 meses, incluindo até 30
meses de carência e taxa de 2,5% ao ano, acrescidos da TJLP.
.
2.7.2 BNDES FINAME
A ABIMAQ (2010) afirma que a Agência Especial de Financiamento
Industrial (FINAME), desenvolve um programa de financiamento para as
empresas sem um valor limite, junto com as instituiçoes credenciadas.
Através desses recursos as empresas podem produzir e adquirir novas
43
máquinas e equipamentos com prazo de pagamentos de sessenta meses com
juros 0,9% ao ano, acrescida da TJLP, além de remuneração da instituição
financeira credenciada
2.7.3 FCO Empresarial
Como descreve Iwakura, (2010) o Banco do Brasil classifica o FCO
Empresarial (Programa de Desenvolvimento Industrial), importantíssimo no
desenvolvimento industrial, financiando todos os bens e serviços necessários a
implantação, ampliação, modernização, adequação ambiental e sanitária, ou
relocalização de empreendimentos industriais e agroindustriais, capital de giro
associado e apenas para micro e pequenas empresas, a aquisição de matéria
prima e insumos.
Financia até R$ 10 Milhões, com juros de 6,75% a 10% ao ano, de
acordo com o faturamento da empresa, com prazo de 12 anos para
pagamentos, incluindo 4 anos de carência.
2.7.4 FINEP
É uma empresa pública, Financiadora de Estudos e Projetos, conhecida
como Agência Federal da Inovação, que existe há mais de trinta e oito anos,
com sede no estado Rio de Janeiro, vinculada ao Ministério da Ciência e
Tecnologia, tendo como finalidade financiar a pesquisa, o desenvolvimento e a
inovação de produtos e/ou processos.
Busca autonomia para uma nação em desenvolvimento, agregando
valor à matéria prima, que em grande parte não é renovável, para gerar mais
emprego.
A FINEP atua em consonância com a política do Ministério da Ciência e
Tecnologia (MCT), em estreita articulação com o Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
44
Enquanto o CNPq apóia prioritariamente pessoas físicas, por meio de
bolsas e auxílios, a FINEP apóia ações de instituições públicas e privadas.
2.7.4.1 Subvenção Econômica
É a concessão de recursos financeiros de natureza não reembolsável
para empresas públicas ou privadas que desenvolvam projetos de inovação
estratégicos para o País de acordo com a política governamental.
É aplicado no custeio de atividades de pesquisa, desenvolvimento
tecnológico e inovação em empresas nacionais. Está ligada ao FINEP.
2.7.4.2 PRIME
O PRIME, é uma iniciativa do FINEP, que incentiva projetos inovadores,
com uma subvenção econômica de 120 mil reais.
Esses recursos deverão ser empregados na remuneração de técnicos
especializados e na contratação de consultorias de marketing e gestão.
Apenas empresas que estão iniciando com até 24 meses de existência
que tenham um elevado conteúdo de inovação em seus produtos e
serviços podem participar do processo de seleção do PRIME. Dentre outras
exigências para poder ser incluso no programa relaciona-se:
a) apresentar um Plano de Negócios que indique um evidente potencial
de crescimento e um conjunto de desafios e metas viáveis de serem
cumpridas;
b) possuir inscrição na Receita Federal (CNPJ) e inscrição na Junta
Comercial de seu estado de origem;
c) investir na empresa, no mínimo, 5% dos do valor recebido do FINEP,
como contrapartida .
45
2.7.4.2.1KIT PRIME
O KIT PRIME é o pacote de investimentos para dar a sustentabilidade
inicial à empresa.
Conforme o edital PRIME (CIETEC, 2009) explica, todo o dinheiro
enviado pelo programa deve ser utilizado pela empresa para desenvolvimento
do projeto, porém ela determina onde a empresa deverá investir a subvenção
econômica durante a execução do projeto, sendo obrigatório para todas as
empresas, para garantia do sucesso do projeto. Os custos dos projetos devem
ser dessa maneira distribuídos:
a) Pró-Labore Empreendedor; que possibilita a remuneração de até 2
empreendedores técnicos (pró-labore dos sócios) ou especialistas
técnicos, sob as regras da CLT, para a realização de atividades de
natureza tecnológica;
b) Gestor De Negócios; que torna obrigatória a contratação do Gestor
de Negócios (no regime de trabalho previsto pela CLT), com carga
horária de no mínimo 20 horas semanais;
c) Serviços de Consultoria especializada na área de mercado; apóia a
contratação de serviços especializados para introdução do produto
no mercado;
d) Serviços de Consultoria em áreas de Gestão; apóia até dois serviços
de gestão de importância e relevância para empresa.
O projeto deverá ser executado no prazo de 12 meses com um recurso
destinado de 120 mil reais utilizado pela empresa durante esse período que
não será devolvido ao FINEP.
É necessário apenas que a empresa apresente ao final do período, a
conclusão do projeto apresentado para aquisição do recurso.
46
CAPÍTULO III
CAPTAÇÃO DE RECURSOS
3 AQUISIÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS PARA A EMPRESA
SOMA- TI
Conforme visto no capítulo I a empresa SOMA-TI conseguiu levantar
recursos financeiros da Financiadora de Estudos e Projetos, através de um
programa especial denominado PRIME que significa Primeira Empresa
Inovadora.
No entanto o que será apresentado a seguir é como a empresa teve
conhecimento dessa linha de crédito, e os requisitos necessários a empresa
enquadrar-se neste programa, a ação dos empresários na busca de tal recurso
e quais são os documentos que a empresa necessitou apresentar.
3.1 Primeiros passos para a obtenção do PRIME
Os empresários Paulo Montalvão e Andrei Oliveira tinham um projeto
novo, para o qual precisariam de um investimento para sua realização, sendo
denominado ABI-Cana.
No primeiro momento os empresários ainda não tinham conhecimento
em como obter recursos para dar prosseguimento ao empreendimento e não
tinham conhecimento das linhas de financiamento para desenvolvimento deste
projeto.
3.1.1 Importância da Incubadora de Empresas de Lins para a captação do
recurso
47
A empresa SOMA - TI que iniciou suas atividades dentro da Incubadora
de Empresas de Lins, criou seu cadastro junto à Receita Federal obtendo o
CNPJ no dia 23/04/2009. Sempre foram muito bem assessorados pela
incubadora em cada passo da empresa.
Consultorias sobre Finanças, Marketing e Gestão Pessoal, além de
outras questões respondidas específicas sobre o ramo de atividade da
empresa SOMA - TI, fizeram a diferença na organização e estrutura desta
empresa.
Em uma dessas principais diferenças, o auxílio que a Incubadora de Lins
proporcionou à empresa foi, com certeza, a captação de recursos financeiros
para a viabilização do projeto.
Em uma visita técnica realizada na empresa, o sócio Paulo Montalvão
descreveu como tomou conhecimento deste recurso financeiro do FINEP do
programa PRIME, o valor necessário para a captação de recursos e por que
seu projeto poderia se enquadrar nesse programa.
O empresário Paulo, através da incubadora, teve a assessoria de um
consultor de tecnologia chamado doutor Eder Gigliotti. Este analisou o projeto
ABI-Cana e constatou que o mesmo poderia se encaixar no programa do Kit
PRIME, através do edital (Anexo A).
A partir da constatação do consultor dessa possibilidade, os empresários
então começaram a pesquisar e enquadrar-se nos requisitos do programa para
a obtenção de recursos.
3.2 Edital KIT PRIME
Tendo posse do edital, a SOMA - TI descobriu que o PRIME é uma
iniciativa da FINEP que financia Estudos e Projetos, programa desenvolvido
pelo Governo Federal, para criar e desenvolver empresas inovadoras, por meio
de 17 entidades-âncora, em diferentes pólos de desenvolvimento do território
nacional.
O programa pretendia instalar até 120 empresas inovadoras em cada
um dos polos escolhidos.
48
Visava apoiar empresas iniciantes, na consolidação de sua estratégia
gerencial para o desenvolvimento e a inserção no mercado de produtos ou
processos inovadores.
Além disso, seriam disponibilizados recursos totais de até R$
14.400.000,00 para apoiar até 120 empresas e cada empresa selecionada
receberia R$ 120.000,00 de subvenção econômica.
Parte do investimento seria empregada na remuneração de técnicos
especializados e na contratação de consultorias de marketing e gestão.
Os recursos seriam liberados em duas parcelas de R$ 60 mil reais,
sendo a primeira após a contratação e a segunda 6 (seis) meses após a
primeira liberação. O projeto deve ser executado no prazo de 12 (doze) meses.
Em contrapartida, as empresas deveriam apresentar no mínimo
R$6.000,00 de investimentos com capital da própria empresa, o que significa
5% do total dos recursos recebidos, sendo reconhecidas somente as despesas
realizadas a partir da data de divulgação do resultado final do Edital.
Poderiam participar apenas empresas recentemente constituída com até
24 meses de existência que tinham um elevado conteúdo de inovação em seus
produtos e serviços.
3.2.1 Etapas do Edital
Para participar do processo de seleção, a empresa SOMA – TI teve que
passar por três fases até poder ser contemplado com este recurso.
a) Na primeira fase, (Cadastro), os empreendedores tiveram que
cadastrar a empresa no Programa PRIME através do endereço de
página especificado no edital, preenchendo o formulário informando a
caracterização da empresa e seu caráter inovador, o negócio,
produtos, tecnologia e o mercado. Deveriam informar também o
conteúdo e o orçamento preliminar solicitados com recursos da
FINEP;
b) Na segunda fase (Treinamento), os empreendedores de cada uma
das empresas aprovadas na 1ª fase passaram por um treinamento
49
obrigatório cujo objetivo é oferecer um programa de capacitação para
auxiliar o empreendedor a aperfeiçoar seu plano de negócios, sendo
uma etapa virtual (via internet) e outra presencial.
c) A Terceira fase (Proposta Detalhada), após o treinamento, as
empresas apresentaram uma Proposta Detalhada, preenchendo o
Formulário de Apresentação de Proposta - FAP apropriado.
3.2.2 A Subvenção Econômica FINEP
Em nota, o Ministério de Ciência e Tecnologia 2006, afirma que o marco-
regulatório que viabiliza a concessão de subvenção econômica foi estabelecido
a partir da aprovação da Lei 10.973, de 02.12.2004, regulamentada pelo
Decreto 5.563, de 11.10.2005 (LEI DA INOVAÇÃO), e da Lei 11.196, de
21.11.2005, regulamentada pelo Decreto no. 5.798 de 07 de junho de 2006
(LEI DO BEM).
A subvenção econômica é um financiamento passado às empresas
contempladas sem necessidade do retorno deste capital
Apesar de, a princípio, ser uma ótima proposta para a aquisição de
recursos existentes, já que não há a necessidade de reembolso do capital
emprestado, é importante ressaltar que, além da empresa encaixar-se nos
requisitos exigidos pelo edital desta subvenção, no período de um ano, as
empresas devem seguir o cronograma do PRIME, com absoluta ordem e de
forma clara, com relação à apresentação de documentos para a comprovação
das despesas e custos despendidos.
No caso do recurso do FINEP, esta cobrança de documentos acontece
nos 12 meses em que a empresa receberá os recursos e que também define o
prazo para finalização do projeto.
A fiscalização é realizada pelos consultores do programa PRIME, sendo
analisado o cronograma estabelecido. O respeito aos prazos e prioridades do
investimento é fundamental em todas as etapas.
Todos os meses no dia dez, a empresa deve entrar em um site
vinculado ao PRIME descrevendo qual trabalho foi desenvolvido e onde cada
50
valor foi investido até esse período.
A empresa ainda é submetida a duas auditorias diretamente na
empresa, sendo a primeira, seis meses após o recebimento da primeira parcela
e a segunda, seis meses após o recebimento da segunda parcela.
Outra questão importante é o tempo para a liberação dos recursos. Os
prazos médios para recebimentos iniciais do recurso podem chegar até a 8
meses, analisando desde o período de entrega da proposta simplificada até o
período em que se recebe a primeira parcela.
Para as empresas que sejam selecionadas para o programa, além de
receber o benefício, as que passarem com sucesso pelos doze meses iniciais,
atingindo as metas estabelecidas nos planos de negócios, poderão candidatar-
se, após um processo de avaliação, a um empréstimo do Programa Juro Zero,
no valor de outros R$120.000,00 para alavancar o segundo ano de atividades.
O reembolso deste empréstimo será feito em 100 parcelas iguais sem
juros.
3.3 Vantagens do Recurso FINEP
Umas das principais vantagens deste recurso e a mais marcante é o fato
de que a empresa não tem a necessidade de reembolsar esses recursos aos
cofres públicos, desde que todas as etapas do edital sejam cumpridas.
Este já é um grande motivo para que as empresas estejam atentas para
todas as propostas, oportunidades e todas as linhas de créditos que existam
hoje no mercado.
Outro bom motivo para que as empresas busquem esse recurso,
lembrando que só podem adquirir este recurso, as empresas que se
enquadrem no edital, é a assistência que a empresa recebe através dos
consultores que o recurso disponibiliza.
3.3.1 A importância das Consultorias
51
Em um financiamento convencional, a empresa capta o valor necessário
para o custeio do projeto, mas somente com este capital destinado ao
investimento não é sinal de garantia para o sucesso do produto.
Com o programa PRIME, além de alavancar um recurso para a
empresa, preocupa-se também com garantia e eficiência dos produtos e
projetos por elas patrocinados.
Pensando nisso, o programa obriga as empresas a destinar parte do
recurso em consultores, que vão desde profissionais da atividade da empresa.
Consultorias sobre mercado, gestão de pessoas e possíveis melhorias na
empresa.
A seguir é apresentado um quadro relacionado à proporção de verbas
do PRIME destinada a consultorias (durante um ano) segundo o Edital:
Resumo Kit PRIME Teto Quantidade
Pró-labore Empreendedor R$ 40.000 Até 2 pessoas
Gestor de negócios R$ 40.000 1 pessoa
Consultoria de mercado R$ 30.000 1 contrato
Consultorias em gestão R$ 30.000 Até 3 contratos
TOTAL R$120.000,00
Fonte: Edital PRIME, 2009
Quadro 3: Distribuição do Recurso
a) Pró-labore Empreendedor: prevê remuneração de até 2
empreendedores técnicos (pró-labore dos sócios) ou especialistas
técnicos, sob as regras da CLT, para a realização de atividades de
natureza tecnológica.
b) Gestor de Negócios: é obrigatória contratação do Gestor de Negócios
(no regime previsto pela CLT com carteira assinada), com carga
horária de no mínimo 20 horas semanais.
c) Consultoria de Mercado: Visa apoiar a contratação de serviços de
consultoria especializada na Área de Mercado.
d) Consultorias em Gestão: Apoio de até dois contratos de consultoria
em áreas de gestão em temas considerados relevantes pela
empresa.
52
A grande importância em se conseguir o maior número de consultorias
como marketing, gestão e análise de mercado, além de outras focadas
diretamente ao desenvolvimento do produto é a garantia de consolidação do
projeto.
No caso da SOMA, houve a contratação de consultores em TI
(tecnologia da informação) para auxiliar o desenvolvimento do software ABI-
CANA.
3.4 A escolha de recursos financeiros apropriado
Conforme dito anteriormente, conhecer as linhas de créditos existentes
no mercado é de suma importância para se adquirir um recurso mais viável
para uma empresa.
Existe no país, um grande número de linhas de créditos disponíveis para
os mais variados segmentos, com juros menores se comparados com créditos
convencionais.
As empresas devem atentar-se aos estímulos específicos oferecidos
pelo mercado financeiro para cada área e procurar adequar-se às
disponibilidades existentes para garantir vantagens como, juros mais baixos,
prazos mais longos possíveis.
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal dispõem de uma série de linhas de crédito, destinadas ao financiamento para micro e pequenas empresas. Essas linhas de crédito apresentam condições favoráveis, em termos de prazo e encargos, pois seus recursos são oriundos do FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador, criado com recursos do PIS. (SEBRAE..., 2010).
Mas, para as pequenas e microempresas, como é o caso da empresa
SOMA - TI, é difícil levantar a melhor escolha de captação, já que estas,
dificilmente possuem pessoal qualificado para avaliar estas questões,
diferentemente de empresas grandes.
A empresa SOMA desde seu início buscou obter o apoio da Incubadora
de Empresas- Lins que lhe proporcionou a melhor visão dos mercados, com
53
seus profissionais que são disponibilizados para as empresas nelas instaladas.
Para tanto as empresas instaladas na Incubadora de Empresas devem
estar devidamente em dia com as exigências estabelecidas pela mesma.
Tais exigências incluem a organização de documentos, estabelecimento
de metas e prazos nas rotinas financeiras, utilização de planilhas eletrônicas
que auxiliem na gestão das empresas.
Nas pequenas e microempresas, além dessa oportunidade de suporte
que a SOMA - TI buscou para entender melhor sua empresa e seu mercado,
existe ainda a possibilidade de treinar um pessoal ou um profissional da
empresa para que atualizem e conheçam créditos e recursos nos quais a
empresa se enquadre de acordo com os requisitos pré-estabelecidos.
Também pode ocorrer de a empresa tomar conhecimento desses
procedimentos através de uma consultoria externa. Esta proposta, porém pode
elevar muito o custo para o empresário.
3.5 Captação através de Linhas de Créditos Convencionais
O recurso PRIME que a empresa SOMA adquiriu de acordo com o que
foi pesquisado, caracteriza-se como um recurso para capital de giro e este tipo
de recurso envolve juros maiores. As linhas de créditos convencionais exigem
a devolução do capital emprestado, acrescidos de encargos financeiros.
Um financiamento usado apenas para aquisição de imobilizado envolve
juros menores do que os utilizados para capital de giro, e contém menos
exigências ou restrições.
Na simulação realizada em um banco comercial através de seu site, foi
possível demonstrar quais seriam os requisitos e os pagamentos que a SOMA
teria que realizar para a captação de um recurso do mesmo valor de R$
120.000,00, sabendo que este fora caracterizado como capital de giro.
Os bancos classificam o recurso do PRIME como capital de giro pela
maneira que o recurso é utilizado, sendo este divido em pesquisas e
consultorias.
54
3.5.1 Desvantagens das Linhas de Créditos Convencionais
Neste caso, a principal desvantagem entre o recurso específico PRIME e
um recurso convencional é o reembolso, que na subvenção FINEP não é
necessária.
A empresa teria que devolver esse recurso de R$ 120.000,00, no caso a
SOMA - TI, no prazo mínimo de 12 meses e máximo de 36 meses de acordo
com a simulação. A empresa ainda pagará encargos financeiros sobre este
capital.
Tratando ainda de garantia do projeto na subvenção FINEP, o
empresário é praticamente obrigado a estabelecer consultorias sobre o produto
e o plano de negócios que devem ser esclarecidas e repassadas ao PRIME
durante o ano em que se recebe o recurso.
Com o recurso convencional, as empresas recebem o dinheiro e não
têm a obrigatoriedade de estabelecer metas, planos e pesquisas que são
fundamentais para o desenvolvimento do projeto.
3.5.2 Requisitos para a Captação de Recursos Convencionais
Enquanto nas exigências PRIME, as empresas precisariam apenas
seguir o edital, nos bancos convencionais necessitam de uma garantia de
pagamento desse recurso, o que já dificultaria muito para SOMA que é uma
empresa recente no mercado.
Na simulação realizada no Banco foram detectados os tipos de
requisitos que a empresa deveria preencher, lembrando que ela só precisaria
atender apenas um dos requisitos.
Seguem os requisitos e a simulação conforme o banco pesquisado:
a) Com Garantia de Alienação Fiduciária é a transferência da
propriedade de um bem móvel ou imóvel do devedor ao credor para
garantir o cumprimento de uma obrigação;
55
b) Com aval, a empresa precisaria de uma declaração não cambial
através da qual uma pessoa (avalista) se torna responsável pelo
pagamento de um título de crédito nas mesmas condições de seu
avalizado.
c) Com Garantia de Cheques Pré-Datados (Cheques - pré), que é uma
operação de crédito, não regulamentada pela lei do direito econômico
que permite que um comprador pague de forma parcelada por um
bem sendo adquirido. Este emite uma quantidade de cheques que
totalize o valor do bem identificando, em cada folha de cheque
emitida, a data para pagamento da parcela.
d) Com Garantia de Duplicatas através da Linha de crédito rotativa
vinculada à conta corrente da sua empresa, com a garantia de
duplicatas. Os recursos podem ser utilizados, de acordo com as
necessidades do seu fluxo de caixa, optando por taxas pré ou pós-
fixadas.
e) Com Garantias de Recebíveis Visa funciona como as garantias de
cheques – pré e duplicatas, sendo recebíveis Visa, uma
particularidade do Banco.
Simulação Capital de Giro Bradesco (Modalidade Prefixada) 12 meses
Data Simulação 04/09/2010 Total a Pagar R$ 159.544,14
Juros a Pagar R$ 37.802,76
Valor Financiado R$ 120.000,00
Forma PGTO (Financiado) 12 (Parcelas)
Taxa Juro Mensal 4,29%
Valor Tarifa R$ 200,00
Taxa IOF R$ 1.541,38
Parcelas Valor Data Vencimento
1 R$ 13.150,23 10/10/2010
2 R$ 13.150,23 10/11/2010
3 R$ 13.150,23 10/12/2010
4 R$ 13.150,23 10/1/2011
5 R$ 13.150,23 10/2/2011
6 R$ 13.150,23 10/3/2011
7 R$ 13.150,23 10/4/2011
8 R$ 13.150,23 10/5/2011
9 R$ 13.150,23 10/6/2011
10 R$ 13.150,23 10/7/2011
11 R$ 13.150,23 10/8/2011
(continua)
56
12 R$ 13.150,23 10/9/2011
Fonte: Elaborado pelos autores
Quadro 4: Simulação de financiamento em doze meses, capital de giro, Banco
Bradesco
Neste caso a empresa teria que pagar doze parcelas de R$13.150,23.
Que totalizaria um capital de R$ 159.544,14, de acordo com os requisitos
exigidos pelo banco. A única exigência que a empresa conseguiria cumprir
seria a do avalista, mas esta operação seria inviável, já que as parcelas
fugiriam da realidade da empresa, pois não possui receita para tais
pagamentos.
Simulação Capital de Giro Bradesco (Modalidade Prefixada) 36 meses
Data Simulação 04/09/2010 Total a Pagar R$ 244.024,38
Juros a Pagar R$ 121.689,60
Valor Financiado R$ 120.000,00
Forma PGTO (Financiado) 36 (Parcelas)
Taxa Juro Mensal 4,29%
Valor Tarifa R$ 200,00
Taxa IOF R$ 2.134,78
Parcelas Valor Data Vencimento
1 R$ 6.713,60 10/10/2010
2 R$ 6.713,60 10/11/2010
3 R$ 6.713,60 10/12/2010
4 R$ 6.713,60 10/1/2011
5 R$ 6.713,60 10/2/2011
6 R$ 6.713,60 10/3/2011
7 R$ 6.713,60 10/4/2011
8 R$ 6.713,60 10/5/2011
9 R$ 6.713,60 10/6/2011
10 R$ 6.713,60 10/7/2011
11 R$ 6.713,60 10/8/2011
12 R$ 6.713,60 10/9/2011
13 R$ 6.713,60 10/10/2011
14 R$ 6.713,60 10/11/2011
15 R$ 6.713,60 10/12/2011
16 R$ 6.713,60 10/1/2012
17 R$ 6.713,60 10/2/2012
18 R$ 6.713,60 10/3/2012
19 R$ 6.713,60 10/4/2012
20 R$ 6.713,60 10/5/2012
(continua)
(conclusão)
57
21 R$ 6.713,60 10/6/2012
22 R$ 6.713,60 10/7/2012
23 R$ 6.713,60 10/8/2012
24 R$ 6.713,60 10/9/2012
25 R$ 6.713,60 10/10/2012
26 R$ 6.713,60 10/11/2012
27 R$ 6.713,60 10/12/2012
28 R$ 6.713,60 10/1/2013
29 R$ 6.713,60 10/2/2013
30 R$ 6.713,60 10/3/2013
31 R$ 6.713,60 10/4/2013
32 R$ 6.713,60 10/5/2013
33 R$ 6.713,60 10/6/2013
34 R$ 6.713,60 10/7/2013
35 R$ 6.713,60 10/8/2013
36 R$ 6.713,60 10/9/2013
Fonte: Elaborado pelos autores
Quadro 5: Simulação de financiamento em trinta e seis meses, capital de giro,
Banco Bradesco
Aqui a empresa teria que pagar trinta e seis parcelas de R$ 6.713,60,
que totalizariam um capital de R$ 244.024,38, continuaria a cumprir o requisito
de um avalista, mas mesmo com a redução do valor da parcelas, ainda é
inviável para empresa, pois sua receita não suporta tal atividade.
Em anexo (Anexo B), segue um quadro com as principais linhas de
crédito para capital de giro, finalidade, taxas, garantias, prazos, valores a ser
financiado pelos principais bancos do país.
3.6 Parecer Final
Realizando a pesquisa na empresa SOMA-TI sobre as informações que
a organização obteve através dos consultores técnicos e financeiros
disponibilizados pela Incubadora de Empresa de Lins, para uma alavancagem
de capital percebe-se que:
a) Com o estudo da melhor linha de crédito a empresa conseguiu obter
uma subvenção de R$ 120.000,00 que permite a ela investir em seu
(conclusão)
58
projeto sem possuir endividamento.
b) A contribuição e o suporte administrativo da Incubadora de Em
presas foi essencial para a captação desse recurso.
c) A empresa levantou capital através de uma linha de crédito
específica para a Primeira Empresa Inovadora (PRIME), que
garantem investimentos em consultoria de gestão, marketing e
gestão de negócios.
d) Na simulação realizada em uma linha de credito convencional por um
banco comercial, a empresa apenas conseguiria esse capital com a
participação de um avalista, porém com seu lucro mensal não
conseguiria saldar seu endividamento em 12 ou 36 parcelas como
sugere a simulação.
Assim mostra à importância de ter conhecimento das linhas de crédito e
de pessoal capacitado para saber qual a melhor linha para a empresa. No caso
da empresa SOMA-TI, tiveram o auxilio da Incubadora de Empresas de Lins
que indicou o PRIME para os mesmos. Sem o auxilio da Incubadora a empresa
não teria conhecimento do programa e não teria condições de captar este
capital em um banco comercial, não conseguindo assim, investir em seu
projeto.
59
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
Na percepção do grupo, a empresa SOMA-TI encontra-se regular em
relação às exigências estabelecidas pelo Kit PRIME. Esta postura da empresa
deve ser mantida, para que a empresa obtenha o sucesso em seu projeto,
podendo ter acesso facilitado a um novo financiamento FINEP no valor de
R$120.000,00 com pagamento sem juros, para investir na compra de um
imóvel (Ativo Permanente), sendo que no prazo de um ano a empresa terá que
deixar o prédio da incubadora.
Propomos, também, que a empresa faça um planejamento estratégico
para futuras ampliações, e para tanto, seus dirigentes devem ficar atentos às
oportunidades futuras de captação de recursos financeiros, conhecendo as
possíveis linhas de créditos que melhor se adaptem à empresa, buscando
melhores condições de encargos financeiros e prazos de pagamento.
60
CONCLUSÃO
Observando a melhor maneira para captação de recursos financeiros e
escolha da melhor linha de crédito para conseguir um recurso com menores
juros financeiros ou custo sobre capital, percebe-se a importância de um
suporte profissional nas empresas para esse trabalho.
Entender o funcionamento do sistema financeiro brasileiro é uma
necessidade, bem como conhecer os órgãos reguladores, normativos e
autoridades responsáveis pela distribuição de créditos. Existe uma grande
quantidade de órgãos responsáveis no país como o Conselho Monetário
Nacional (CMN), Banco Central do Brasil (BACEN), Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), Banco do Brasil, Banco Nacional do Desenvolvimento
Econômico e Social e Caixa Econômica Federal (CEF) e Instituições Bancarias
que englobam as Caixas Econômicas.
Atualmente existe uma gama de oportunidades das chamadas Linhas de
Créditos Especificas, que são recursos próprios para determinado segmento ou
ramo de atividade que a empresa trabalha.
A vantagem deste recurso é que, além de juros e prazos privilegiados,
geralmente uma parte desse recurso já é transferido para a empresa em
formas de consultorias sobre o mercado ou sobre os projetos das
organizações.
Na SOMA-TI o grupo demonstrou a importância de um suporte
financeiro que na empresa foi realizado através da Incubadora de Empresas –
Lins.
Através da Incubadora de Empresas a SOMA teve conhecimento do
PRIME, onde o consultor técnico percebeu que a organização se encaixava
nos requisitos do programa. A Incubadora de Empresas ainda teve sua
importância no processo, mesmo após da empresa ter recebido a subvenção,
auxiliando nas organizações de documentos para o programa e mantendo
suporte administrativo para a SOMA.
Outra forma de manter um suporte na organização é ter um profissional
técnico que conheça os créditos disponíveis, tentando enquadrar a empresa às
61
melhores oportunidades existentes no mercado.
Como foi observado, é de extrema importância empresa conhecer qual o
programa de créditos que possibilitará a melhor captação de recursos,
diminuição de juros e desenvolvimento de seus projetos para o sucesso da
empresa.
62
REFERÊNCIAS
ABIMAQ – Associação Brasileira das Indústrias de Maquinas e Equipamentos, Finame 10 anos já é operacional. Disponível em: <http://www.abimaq.org.br/informaq_show.asp?id=2064>. Acesso em 22 ago. 2010 ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Comprovação de porte da empresa. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicos/arrecadacao/porte.htm>. Acesso em 18 jul. 2010 ASSAF, A. N, Mercado Financeiro. 5. ed., São Paulo: Atlas, 2003 ALMEIDA, P. R, Formação da Diplomacia Econômica Brasileira. 2. ed., São Paulo: SENAC, 2001. ATHAR, R. A: Prof. Universidade Candido Mendes; Fundação Getúlio Vargas. Disponível em: <www.contabeis.com.br>. Acesso em 19 fev. 2010 BANGS, D. H. Guia Prático- Planejamento de Negócios: criando um plano para seu negocio ser bem sucedido. Tradução Rosa Krausz. São Paulo: Nobel, 2002. BANCO DO BRASIL – Proger Urbano. Disponível em: <http://www.bb.com.br/portalbb/portalbb/page100,110,4494,11,0,1,3.bb?codigoNoticia=3944&codigoMenu=668 >. Acesso em 20 set. 2010 BRADESCO. Simulação de Capital de Giro. Disponível em: <http://www.bradescopessoajuridica.com.br/SitePJ/default.aspx>. Acesso em 18 ago. 2010 BNDES – Apoio do BNDS as micros, pequenas e médias empresas. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/especial/pme.pdf>. Acesso em 23 jul. 2010 CIETEC – Inovação e Empreendedorismo. Edital PRIME 2009. Disponível em: <http://www.cietec.org.br/images/down/EditalPrimeCietec.pdf>. Acesso em 12
63
mai. 2010 CMN – Conselho Monetário Nacional. Disponível em: <http://www.fazenda.gov.br/portugues/orgaos/cmn/cmn.asp>. Acesso 27 jul. 2010 CVM – Comissão de Valores Mobiliários. Disponível em: < www.cvm.gov.br>. Acessado em 27 jul. 2010 FIGUEIRAS, C. Manual da Contabilidade Bancária. São Paulo: Elsevier, 2008 FREIRE, Captação de Recursos. Disponível em: <http://www.rumosustentavel.com.br/a-captacao-de-recursos-e-o-empreendorismo>. Acesso em: 08 abr. 2010. GITMAN, L. J; MADURA, J. Administração Financeira: uma abordagem gerencial. Tradução Maria Lúcia G. L. Rosa. São Paulo: Pearson Addson Wesley, 2003. GITMAN, L. J. Princípios da Administração Financeira. Tradução Maria do Carmo Duarte de Oliveira. Porto Alegre: Pearson Addson Wesley, 2000. GUDIN, E, Princípios de Economia Monetária, 2. ed. São Paulo: Ediouro Publicações AS, 1968 – (Clássico) GUEDES, Gestão Financeira na Pratica. Disponível em: <http://www.sinago.org.br/artigo>. Acesso em: 06 abr. 2010. ISHIKAWA, S: MELLAGI, A. F, Mercado Financeiro e de Capitais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008 IWAKURA, M. Dinheiro certo na hora certa. Pequenas Empresas & Grandes Negócios. São Paulo: Globo, p. 87-96, mai. 2010. MOREIRA, C. F. P. Manual de contabilidade bancaria. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008
64
OLIVEIRA, R. A. Informática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007 SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas. Linhas de Crédito. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/setor/mandiocultura/o-setor-1/acesso-a-servicos-financeiros/linhas-de-credito>. Acesso em 21 ago. 2010 SILVA, J. P. Gestão e Análise de Risco de Créditos. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2006. TÓFOLI, I. Administração Financeira: uma tratativa prática. Campinas: Arte Brasil, 2008 WOLFGANG, K. S. Análise de Créditos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
65
APÊNDICES
66
APÊNDICE A – Roteiro de Estudo de Caso
1 INTRODUÇÃO
Serão apresentados os objetivos de estudo de caso, assim como as
diferenças de custos ou despesas financeiras, de linha de credito
convencionais, em relação às estimuladas.
1.1 Relato do trabalho realizado referente ao assunto estudado
Será realizado um estudo da escolha da melhor linha de credito para
empresas, de acordo com a necessidade de cada uma, verificando seu ramo
de atuação, tendo a finalidade de auxiliar os gestores na analise na escolha da
melhor linha de credito, durante o processo de pesquisa, serão entrevistado os
sócios e o contador responsável.
1.2 Discussão
Confronto entre teoria e a prática utilizada pela empresa.
1.3 Parecer final sobre o caso e sugestões sobre a manutenção ou
modificações de procedimentos.
67
APÊNDICE B – Roteiro de Observação Sistemática
I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Empresa: ..............................................................................................................
Localização: ..........................................................................................................
Atividade Econômica: ...........................................................................................
CNPJ: ...................................................................................................................
Inscrição Estadual: ................................................................................................
Número de Funcionários: ......................................................................................
Porte: ....................................................................................................................
II ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS
1 Análise das linhas de créditos
2 Comparação com outros recursos
3 Enquadramento da empresa
4 Diferença entre as linhas de crédito
68
APÊNCIDE C – Roteiro de entrevista para o sócio proprietário da empresa
I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Formação Acadêmica: ..........................................................................................
Tempo na Empresa: .............................................................................................
Experiência Profissional: .......................................................................................
II PERGUNTAS ESPECÍFICAS
1) O que levou a empresa optar por desenvolvimento de software?
..............................................................................................................................
..............................................................................................................................
..............................................................................................................................
2) Quais as maiores dificuldades para se desenvolver um software?
..............................................................................................................................
..............................................................................................................................
..............................................................................................................................
3) Qual o sistema a empresa usa para distinguir o custo de cada software?
..............................................................................................................................
..............................................................................................................................
..............................................................................................................................
4) Qual o retorno esperado no desenvolvimento de cada Software?
..............................................................................................................................
..............................................................................................................................
..............................................................................................................................
69
APÊNCIDE D – Roteiro de entrevista para o profissional Contábil
I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Qualificação Profissional: ......................................................................................
Tempo que exerce o cargo na empresa: ..............................................................
Formação Acadêmica: ..........................................................................................
Experiências Profissionais: ...................................................................................
II PERGUNTAS ESPECÍFICAS
1) O sistema de custos financeiros é uma ferramenta que fornece e auxilia
na tomada de decisão?
..............................................................................................................................
..............................................................................................................................
2) Como a empresa consegue analisar qual o melhor recurso para sua
empresa?
..............................................................................................................................
..............................................................................................................................
3) Para que seja eficiente como deve ser o padrão de conhecimento
exigido do profissional?
..............................................................................................................................
..............................................................................................................................
4) Quais itens devem ser considerados no processo de analise e obtenção
de crédito?
..............................................................................................................................
..............................................................................................................................
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ANEXOS
71
ANEXO A – EDITAL PRIME
SELEÇÃO PÚBLICA DO CIETEC - CENTRO DE INOVAÇÃO
EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIA - 01/2009 SUBVENÇÃO
ECONÔMICA À INOVAÇÃO PROGRAMA PRIME - PRIMEIRA EMPRESA
INOVADORA
1. APRESENTAÇÃO O Programa Prime - Primeira Empresa Inovadora - visa a apoiar
empresas nascentes na consolidação de sua estratégia gerencial para o desenvolvimento e a inserção no mercado de produtos ou processos inovadores. Serão disponibilizados recursos totais de até R$ 14.400.000,00 para apoiar até 120 empresas. Cada empresa selecionada receberá R$ 120.000,00 de subvenção econômica. 2. OBJETIVO
Selecionar empresas nascentes inovadoras, que apresentem produtos ou serviços de conteúdo inovador e um plano de negócios indicativo de seu potencial de crescimento, criando condições financeiras favoráveis para que possam enfrentar com sucesso os principais desafios de seus estágios iniciais de desenvolvimento, contribuindo para a criação de empregos altamente qualificados e geração de renda para o País. 3. QUEM PODE PARTICIPAR
Empresas nascentes, registradas na Junta Comercial, com até 24 meses de existência, contados a partir da data de constituição da pessoa jurídica (constante do campo “Data de Abertura” no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica da Receita Federal) até a data de encerramento das inscrições.
As empresas constituídas após a data de abertura das inscrições também podem submeter suas propostas, desde que as enviem até a data de encerramento das inscrições, e estejam devidamente registradas na Junta Comercial no momento da apresentação das propostas.
4. USO DOS RECURSOS: O KIT PRIME A. Pagamento de até 2 (dois) empreendedores técnicos (pró-labore dos sócios) ou especialistas para a realização de atividades de natureza tecnológica. B. Pagamento de um gestor de negócios a ser contratado sob as regras da
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CLT, com carga horária de no mínimo 20 (vinte) horas semanais, capaz de: a do projeto, incluindo a
prestação de contas;
conhecer os fatos ocorridos e os resultados obtidos com as atividades; (demonstrações
financeiras, tesouraria, contas a pagar e a receber, relação com agências de financiamento e fomento);
empresa);
C. Pagamento de serviços de consultoria especializada na área de mercado (estudos de mercado, plano de marketing, introdução do produto no mercado). D. Pagamento de serviço de consultoria (até três contratos) em áreas de gestão consideradas relevantes pela empresa, tais como RH, finanças e jurídico.
Resumo Kit PRIME Teto Quantidade
Pró-labore Empreendedor R$ 40 mil Até 2 pessoas
Gestor de negócios R$ 40 mil 1 pessoa
Consultoria de mercado R$ 30 mil 1 contrato
Consultorias em gestão R$ 30 mil Até 3 contratos
TOTAL R$120.000,00 exato
Os recursos serão liberados em duas parcelas de R$ 60 mil reais, sendo a primeira após a contratação e a segunda 6 (seis) meses após a primeira. O projeto deverá ser executado no prazo de 12 (doze) meses.
5. CONTRAPARTIDA DAS EMPRESAS As empresas deverão apresentar contrapartida de no mínimo
R$6.000,00 aos recursos da FINEP, sendo reconhecidas somente as despesas realizadas a partir da data de divulgação do resultado final do Edital. 6. COMO PARTICIPAR 1ª fase: Proposta Simplificada 2ª fase: Treinamento 3ª fase: Proposta Detalhada
Cada empresa só poderá encaminhar uma proposta a um único agente operacional 6.1 PROPOSTA SIMPLIFICADA
O empreendedor deverá: no Programa PRIME através do endereço
73
www.portalinovacao.mct.gov.br/prime;
http://cietec.primesis.org.br/ informando a caracterização da empresa e seu
caráter inovador, o negócio, produtos, tecnologia e o mercado. Deverá
informar também o conteúdo e o orçamento preliminar solicitados com recursos
da FINEP;
O preenchimento incorreto ou incompleto do formulário implicará na
desqualificação da proposta.
Seleção da Proposta Simplificada Um grupo de consultores ad hoc coordenado pelo CIETEC selecionará as propostas que obtiverem média ponderada superior a 6, de acordo com os critérios abaixo.
Critério Nota Peso
Grau de inovação do produto/serviço
1-10
3
Vantagens competitivas da empresa
1-10
1
Consistência e viabilidade da proposta
1-10
1
6.2 TREINAMENTO
Um empreendedor de cada uma das empresas aprovadas na 1ª fase passará
por um treinamento obrigatório. O objetivo do treinamento é oferecer um
programa de capacitação para auxiliar o empreendedor a aperfeiçoar seu plano
de negócios. Este programa terá uma etapa virtual (via internet) e outra
presencial. 6.3 PROPOSTA DETALHADA
Em seguida ao treinamento, as empresas apresentarão uma Proposta
Detalhada, preenchendo o Formulário de Apresentação de Proposta - FAP
apropriado, disponível no endereço http://cietec.primesis.org.br/, e
encaminhando a documentação constante no Anexo 2. Critérios de Seleção da Proposta Detalhada
Serão aprovadas as propostas que obtiverem média superior a 6 de acordo
com os critérios abaixo. As empresas poderão também ser chamadas para
entrevistas com o Comitê de Avaliação.
Critério Nota
Grau de inovação do produto/serviço 1-10
Potencial de Mercado 1-10
Retorno econômico-financeiro 1-10
74
Importância do KIT PRIME para a empresa 1-10
Qualidade e consistência da estratégia de marketing 1-10
Qualidade da equipe, em particular do empreendedor e do gestor de negócios
1-10
Qualidade e consistência das propostas de consultoria 1-10
7. PRAZOS
EVENTO QUEM DATA
1ª fase - Proposta Simplificada (+anexo 1 Empresa De 05/03 até 30/04/2009
Divulgação preliminar da lista de aprovados
CIETEC 29/05/2009
Prazo para recurso Empresa Até 05/06/2009
Lista de aprovados na 1a fase CIETEC 15/06/2009
2ª fase - Treinamento Obrigatório Sócio De 22/06 até10/08/2009
3ª fase - Proposta Detalhada (+anexo 2) Empresa Até 28/08/2009
Divulgação preliminar da lista de aprovados
CIETEC 18/09/2009
Prazo para recurso Empresa 23/09/2009
Lista final de aprovados CIETEC 30/09/2009
8. COMITÊ DE AVALIAÇÃO O Comitê de Avaliação das propostas detalhadas será coordenado pelo CIETEC com a participação de 1 representante da FINEP, 1 representante do SEBRAE local, 1 representante do Banco do Brasil, 1 investidor de capital de risco, pelo menos 1 representante das instituições parceiras locais atuantes no PRIME e até 3 outros participantes indicados pelo CIETEC. O Comitê de Avaliação será composto de, no mínimo, 7 (sete) e, no máximo, de 9 (nove) membros. 9. INFORMAÇÕES GERAIS Caso a empresa deseje apresentar recurso aos resultados deverá enviá-lo via SEDEX para:
SELEÇÃO PÚBLICA CIETEC - CENTRO DE INOVAÇÃO
EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIA - 01/2009
SUBVENÇÃO ECONÔMICA À INOVAÇÃO - PROGRAMA PRIME
CAIXA POSTAL 72015 / CEP 05508-900
O recurso deverá obedecer aos requisitos dos artigos 58, inciso I, e 60 da Lei
n° 9.784/1999.
A concessão da subvenção não é incompatível com outros financiamentos ou
apoios oferecidos pela FINEP ou outras agências de fomento, observadas as
condições pertinentes de cada instrumento. Entretanto não é permitido o apoio
duplo a um mesmo item de um mesmo projeto. 10. CONTRATAÇÃO
75
No momento de contratação do projeto, a empresa deverá apresentar os
documentos constantes do Anexo 4.
São Paulo, 05 de março de 2009.
Cláudio Rodrigues Presidente do Conselho deliberativo
CIETEC - CENTRO DE INOVAÇÃO EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIA ANEXOS Toda documentação solicitada deverá ser entregue diretamente na sede do CIETEC, até as 18 horas, no endereço abaixo indicado, ou remetida pelo correio, mediante registro postal ou equivalente, com comprovante de postagem, respeitada a data-limite para envio. No envelope, deve constar a seguinte identificação:
SELEÇÃO PÚBLICA CIETEC - CENTRO DE INOVAÇÃO EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIA - 01/2009
SUBVENÇÃO ECONÔMICA À INOVAÇÃO - PROGRAMA PRIME CAIXA POSTAL 72015 / CEP 05508-900
Anexo 1 DOCUMENTAÇÃO DA PROPOSTA SIMPLIFICADA
Cópia do Estatuto/Contrato Social atualizado, com registro na Junta Comercial.
Ato de designação dos atuais dirigentes da empresa (ata da Assembléia que elegeu a Diretoria e o Conselho de Administração) se for o caso.
Anexo 2 DOCUMENTAÇÃO DA PROPOSTA DETALHADA Relativos às empresas proponentes:
Declaração sobre o contencioso (modelo no Anexo 3) ou inexistência de contencioso, assinado pelos representantes legais.
Cópia das Demonstrações Contábeis (balanços, balancete e DRE’s) do sétimo exercício da empresa, quando for o caso, assinada pelo representante legal e contador da empresa.
Licença ambiental para as atividades desenvolvidas pela empresa se for o caso. Relativos aos sócios das empresas proponentes:
Certidões dos Cartórios de Protestos de Títulos do seu domicílio. Certidões da Justiça Estadual da Comarca de seu domicílio e da Justiça Federal (inclusive Trabalhista) da Seção Judiciária do seu domicílio.
Certidão Conjunta de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União emitida pela Receita Federal e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
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Além de preencher o formulário eletrônico da Proposta Detalhada, a empresa deverá enviar pelo correio ou entregar pessoalmente no CIETEC 2 (duas) cópias impressas da proposta, assinadas pelo representante legal da empresa e uma cópia em CD, até as 18 horas, respeitada a data-limite para envio. Anexo 3 Declaração de Contencioso (modelo) [Empresa], com sede em ___________, inscrita no CNPJ sob n° ________________, por seu representante legal abaixo qualificado, declara junto à ____________________, que apresenta o seguinte quadro relativo a seu contencioso ou não possui processos de contencioso (neste caso desconsiderar o quadro abaixo)
PERDA (Valores em R$)
Processos Provável Possível Remota Provisionado
Cíveis
Fiscais/Tributários
Trabalhista/Previdenciário
Total
[Local],___de______________de200_ NOME CARGO CPF Anexo 4 DOCUMENTAÇÃO DA CONTRATAÇÃO
Certidão Negativa de Débitos relativos às Contribuições Previdenciárias e às de Terceiros (CND) emitida pela Receita Federal.
Certidão Conjunta de Débitos relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União emitida pela Receita Federal e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
Certificado de Regularidade do FGTS (CRF) expedido pela Caixa Econômica Federal.
Certidão emitida pelo(s) Cartório(s) Distribuidores da Justiça Estadual da Comarca da Proponente e da Justiça Federal (inclusive Trabalhista) da Seção Judiciária da Proponente
Certidão Negativa da Receita/Dívida Ativa do Estado.
Certidão Negativa da Receita/Dívida Ativa do Município.
Certidão do(s) Cartório(s) de Protestos da Comarca da sede da Proponente. Recibo de entrega da Relação Anual de Informações Sociais - RAIS.
77
ANEXO B – LINHAS PARA CAPITAL DE GIRO
Linha Finalidade Valor Financiado
Taxa de Juros
Prazo de Pagto
Garantias
Ban
co
do
Bra
sil
ww
w.b
b.c
om
.br
BB Giro Rápido BB Giro Empresa Flex.
Capital de giro composto de crédito fixo reutilizável e crédito rotativo (cheque especial), para empresas com faturamento bruto anual de até R$ 5 milhões Capital de giro na modalidade de crédito fixo reutilizável para empresas com faturamento bruto anual superior a R$ 2,4 milhões
De R$ 1.000,00 a R$ 120.000,00 Mínimo de R$ 5.000,00
De 2,08% a 2,34% ao mês (sem FGO) e de 1,58% a 1,84% ao mês (com FGO) De 1,66 a 4,08% ao mês
24 meses, com carência de até 59 dias Até 24 meses com carência de ate 6 meses
Pessoais e FGO
Pessoais, reais e FGO
BN
DE
S
ww
w.b
nds.g
ov.b
r
Progeren Capital de giro para empresas dos setores da indústrias comercio e serviços com receita operacional bruta de ate R$ 300 milhões
Até 20% da receita operacional bruta, com limite de R$ 50 milhões para o beneficiário, a cada período de 12 meses
TJ-462 ou Cesta + 3% ao ano + taxa de intermediação financeira credenciada
Até 24 meses, incluindo a carência de 12 meses
A critério da instituição financeira
Bra
de
sco
ww
w.b
radesco.c
om
.
br
Capital de Giro
Capital de giro para financiamento do ciclo operacional e outras finalidades
Não há limite A partir de 1,82 ao mês
Até 60 meses
Cheques, duplicatas, recebíveis, aplicações financeiras, aval e alienação de bens, e outras
78
Caix
a E
co
nô
mic
a F
ed
era
l
ww
w.c
aix
a.g
ov.b
r
Giro Caixa Credito Especial Empresa – Operação Parcelada com Garantia FGO
Capital de giro para empresas com faturamento fiscal anual de até R$ 7 milhões Capital de giro para empresas com faturamento fiscal bruto de até R$ 15 milhões, com garantia complementada pelo Fundo Garantidor de Operações
Varia de acordo com a capacidade de pagamento FGO CG 60% - R$ 250.000,00 (R$ 150.000,00 com garantia FGO) FGO 80% - R$ 125.000,00 (R$ 100.000,00 com garantia FGO)
De TR + 0,83% a TR + 2,8% ao mês FGO CG 60% - de 1.65% ao mês a 2,61% ao mês; FGO 80% - de 1,45% ao mês a 2,35% ao mês
Ate 36 meses, incluindo a carência de até 6 meses De 3 a 24 meses
Aval dos sócios e outras garantias Aval do sócios e garantia FGO
HS
BC
ww
w.h
sbc.c
om
.br
Giro Fácil Limite de credito disponível para operações de capital de giro
Mínimo de R$ 3.000,00: Maximo definido pelo faturamento da empresa e relacionamento com o banco
Determinada de acordo com o relacionamento com o banco
Até 18 meses
Avalista e nota promissória
Itaú
Un
iban
co
ww
w.ita
u.c
om
.br
Giropré Capital de giro com recebimento integral do valor contratado, de uma vez, e pagamento em parcelas mensais iguais
Empresas com faturamento anual mínimo de R$ 50.000,00 a R$ 40 milhões
Varia com o perfil do cliente, seu relacionamento com o banco e as garantias oferecidas
24 meses
Aval, duplicatas, cheques, recebíveis de cartões, veículos e maquinas, entre outros
79
San
tan
de
r
ww
w.s
anta
nd
er.
com
.br
Capital de Giro SuperGiro. net
Capital de giro sem destinação especifica Capital de giro com recursos liberados pelo Internet Banking Empresarial, desde que o contrato tenha sido formalizado uma vez na agencia
Mínimo de R$ 1.000,00 Entre R$ 500,00 a R$ 50.000,00
De 0,93% a 6,5% ao mês 5% ao mês
Pode ser mensal, em parcela única ou com fluxo flexível (adaptado ao fluxo de caixa da empresa Até 12 meses
Recebíveis, antecipação do fluxo futuro, alienação, hipotecas e avais, entre outros Recebíveis, antecipação do fluxo futuro, alienação, hipotecas e avais, entre outros