Cartilha Aristeu Guida da SilvaPadrotildees Internacionais de Proteccedilatildeo de Direitos Humanos de Jornalistas e de
Outros Comunicadores e Comunicadoras
Brasil2018
Cartilha Aristeu Guida da SilvaPadrotildees Internacionais de Proteccedilatildeo de Direitos Humanos de Jornalistas e de
Outros Comunicadores e Comunicadoras
Brasil2018
Presidente da Repuacuteblica Michel Temer
Ministro de Estado dos Direitos HumanosGustavo Rocha
Secretaacuterio-ExecutivoMarcelo Varella
Chefe da Assessoria de Assuntos InternacionaisLuciana Peres
Coordenadora da Coordenaccedilatildeo do Sistema Interamericano de Direitos HumanosJuliana Rodrigues
Cartilha Aristeu Guida da Silva
Elaboraccedilatildeo
Akemi KamimuraAline AlbuquerqueDecircnis RodriguesJuacutelia LimaLuna SantosRaiana Falcatildeo
Projeto graacutefico e diagramaccedilatildeo
Assessoria de Comunicaccedilatildeo do Ministeacuterio dos Direitos Humanos
Distribuiccedilatildeo e Informaccedilotildees
Ministeacuterio dos Direitos HumanosAssessoria de Assuntos InternacionaisEsplanada dos Ministeacuterios ndash Bloco A 9ordm andarBrasiacuteliaDF ndash CEP 70054-906E-mail internacionalmdhgovbr
Apresentaccedilatildeo
Normativas internacionais sobre liberdade de pensamento e de expressatildeo
Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (ONU)
Artigo 19 da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos
Organizaccedilatildeo dos Estados Americanos (OEA)
Artigo IV da Declaraccedilatildeo Americana dos Direitos e Deveres do Homem
Declaraccedilatildeo de Princiacutepios sobre Liberdade de Expressatildeo
Artigo 19 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Poliacuteticos
Convenccedilatildeo Americana sobre Direitos Humanos
Artigo 4ordm da Carta Democraacutetica Americana
Direitos humanos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Relaccedilatildeo dos direitos humanos com o exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
Obrigaccedilotildees do Estado
Direito agrave integridade pessoal e agrave vida
Direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
Jornalismo como instrumento de uma sociedade informada e democraacutetica
O exerciacutecio livre do jornalismo e da comunicaccedilatildeo em situaccedilotildees de denuacutencias de crimes
Prevenir os crimes contra as pessoas por razatildeo do exerciacutecio de seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo
Discurso puacuteblico que contribua para prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
O controle da atividade jornaliacutestica em contextos de manifestaccedilotildees puacuteblicas
A criminalizaccedilatildeo da atividade jornaliacutestica por autoridades puacuteblicas
Dever de investigar processar e punir delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Sumaacuterio
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Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em sociedades democraacuteticas
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo
Poliacutecia Judiciaacuteria
Ministeacuterio Puacuteblico
Poder Judiciaacuterio
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicadores Sociais e Ambientalistas
Disque 100
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
Recomendaccedilotildees
Notas
Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e demais comunicadores e comunicadoras
Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadoresas no Brasil
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Apresentaccedilatildeo
A violecircncia com o intuito de silenciar jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras constitui uma violaccedilatildeo do direito agrave liberdade de expressatildeo da viacutetima e gera efeito negativo sobre o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo das pessoas que exercem a atividade jornaliacutestica e outras ligadas agrave comunucaccedilatildeo bem como sobre o direito da sociedade de buscar e receber todo tipo de informaccedilatildeo e ideias de forma paciacutefica e livre Esse tipo de violecircncia constitui uma das formas mais extremas de censura
Um exemplo sobre a histoacuteria desse tipo de violecircncia no Brasil eacute o caso Aristeu Guida da Silva jornalista assassinado no Municiacutepio de Satildeo Fideacutelis no Estado do Rio de Janeiro em maio de 1995 por ser um defensor da liberdade de ex-pressatildeo e cujo caso eacute analisado pela Comissatildeo Interamericana de Direitos Hu-manos (CIDH) da Organizaccedilatildeo dos Estados Americanos (OEA) contra o Estado brasileiro1 O caso atualmente em fase de cumprimento de recomendaccedilotildees foi denunciado pela organizaccedilatildeo peticionaacuteria Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) em 1999
Ao elaborar esta Cartilha o Estado brasileiro objetiva natildeo apenas cumprir parte das recomendaccedilotildees da CIDH emitidas no caso Aristeu Guida da Silva2 mas tambeacutem reconhecer a relevacircncia das normativas internacionais e padrotildees interamericanos sobre a proteccedilatildeo dos direitos humanos de jornalistas e ou-tros comunicadores e comunicadoras como elementos fundamentais para a construccedilatildeo de uma sociedade democraacutetica
1 Em 13 de abril de 2016 a CIDH concluiu que o Estado brasileiro foi ldquoresponsaacutevel pela violaccedilatildeo dos direitos agrave vida e agrave liberdade de pensamento e expressatildeo consagrados nos artigos 4 e 13 da Convenccedilatildeo Americana em relaccedilatildeo ao seu artigo 11 em prejuiacutezo do senhor Guida da Silva e dos direitos agrave integridade pessoal a garantias judiciais e agrave proteccedilatildeo judicial consagrados nos artigos 5 8 e 25 deste mesmo instru-mento em relaccedilatildeo ao seu artigo 11 em prejuiacutezo de seus familiaresrdquo
2 No mesmo documento de 13 de abril de 2016 a CIDH recomendou ao Estado brasileiro medidas rela-cionadas agrave realizaccedilatildeo de investigaccedilatildeo completa imparcial e efetiva e determinaccedilatildeo de responsabilidades correspondentes agrave implementaccedilatildeo das medidas administrativas disciplinares e penais cabiacuteveis bem como outras medidas de prevenccedilatildeo e reparaccedilatildeo A presente Cartilha cumpre parcialmente as Recomendaccedilotildees 3 e 4 do Relatoacuterio n 716 quais sejam ldquo3 Adote as medidas necessaacuterias para prevenir os crimes contra as pessoas em razatildeo do exerciacutecio do seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo e proteger os jorna-listas que se encontrem em risco especial pelo exerciacutecio de sua profissatildeo () 4 Repare adequadamente as violaccedilotildees de direitos humanos declaradas no presente relatoacuterio tanto no aspecto material quanto moral bem como a reivindicaccedilatildeo do trabalho do senhor Aristeu Guida da Silva como jornalista por meio da di-fusatildeo em especial nos municiacutepios do estado do Rio de Janeiro em um formato pedagoacutegico dos padrotildees interamericanos aplicaacuteveis em relaccedilatildeo aos deveres dos Estados em mateacuteria de prevenccedilatildeo proteccedilatildeo e rea-lizaccedilatildeo da justiccedila em casos de violecircncia cometida contra jornalistas em razatildeo do exerciacutecio do seu direito agrave liberdade de expressatildeordquo
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Normativas interamericanas e internacionais sobre liberdade de pensamento e de expressatildeo
Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (ONU)Artigo 19 da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos
ldquoTodo o indiviacuteduo tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e de expres-satildeo o que implica o direito de natildeo ser inquietado pelas suas opini-otildees e o de procurar receber e difundir sem consideraccedilatildeo de fron-teiras informaccedilotildees e ideias por qualquer meio de expressatildeordquo
Artigo 19 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Poliacuteticos
ldquo1 Ningueacutem poderaacute ser molestado por suas opiniotildees
2 Toda pessoa teraacute direito agrave liberdade de expressatildeo esse direito incluiraacute a liberdade de procurar receber e difundir informaccedilotildees e ideias de qualquer natureza independentemente de considera-ccedilotildees de fronteiras verbalmente ou por escrito em forma impressa ou artiacutestica ou por qualquer outro meio de sua escolhardquo
Organizaccedilatildeo dos Estados Americanos (OEA)Convenccedilatildeo Americana sobre Direitos Humanos
ldquoArtigo 13 Liberdade de pensamento e de expressatildeo
1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento e de expres-satildeo Esse direito compreende a liberdade de buscar receber e di-fundir informaccedilotildees e ideias de toda natureza sem consideraccedilatildeo de fronteiras verbalmente ou por escrito ou em forma impressa ou artiacutestica ou por qualquer outro processo de sua escolha
2 O exerciacutecio do direito previsto no inciso precedente natildeo pode estar sujeito a censura preacutevia mas a responsabilidades ulteriores que devem ser expressamente fixadas pela lei e ser necessaacuterias para assegurara o respeito aos direitos ou agrave reputaccedilatildeo das demais pessoas ou b a proteccedilatildeo da seguranccedila nacional da ordem puacuteblica ou da sauacute-de ou da moral puacuteblicas
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3 Natildeo se pode restringir o direito de expressatildeo por vias ou meios indiretos tais como o abuso de controles oficiais ou particulares de papel de imprensa de frequecircncias radioeleacutetricas ou de equi-pamentos e aparelhos usados na difusatildeo de informaccedilatildeo nem por quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicaccedilatildeo e a cir-culaccedilatildeo de ideias e opiniotildees
4 A lei pode submeter os espetaacuteculos puacuteblicos a censura preacutevia com o objetivo exclusivo de regular o acesso a eles para proteccedilatildeo moral da infacircncia e da adolescecircncia sem prejuiacutezo do disposto no inciso 2
5 A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra bem como toda apologia ao oacutedio nacional racial ou religioso que constitua incitaccedilatildeo agrave discriminaccedilatildeo agrave hostilidade ao crime ou agrave violecircnciardquo
Artigo IV da Declaraccedilatildeo Americana dos Direitos e Deveres do Homem
ldquoArtigo IV Toda pessoa tem direito agrave liberdade de investigaccedilatildeo de opiniatildeo e de expressatildeo e difusatildeo do pensamento por qualquer meiordquo
Artigo 4ordm da Carta Democraacutetica Americana
ldquoArtigo 4 Satildeo componentes fundamentais do exerciacutecio da demo-cracia a transparecircncia das atividades governamentais a probida-de a responsabilidade dos governos na gestatildeo puacuteblica o respeito dos direitos sociais e a liberdade de expressatildeo e de imprensardquo
Declaraccedilatildeo de Princiacutepios sobre Liberdade de Expressatildeo
ldquo1 A liberdade de expressatildeo em todas as suas formas e manifes-taccedilotildees eacute um direito fundamental e inalienaacutevel inerente a todas as pessoas Eacute ademais um requisito indispensaacutevel para a proacutepria existecircncia de uma sociedade democraacutetica[]5 A censura preacutevia a interferecircncia ou pressatildeo direta ou indireta sobre qualquer expressatildeo opiniatildeo ou informaccedilatildeo atraveacutes de qual-quer meio de comunicaccedilatildeo oral escrita artiacutestica visual ou eletrocirc-nica deve ser proibida por lei As restriccedilotildees agrave livre circulaccedilatildeo de ideias e opiniotildees assim como a imposiccedilatildeo arbitraacuteria de informaccedilatildeo e a criaccedilatildeo de obstaacuteculos ao livre fluxo de informaccedilatildeo violam o di-reito agrave liberdade de expressatildeo
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6 Toda pessoa tem o direito de externar suas opiniotildees por qual-quer meio e forma A associaccedilatildeo obrigatoacuteria ou a exigecircncia de tiacutetulos para o exerciacutecio da atividade jornaliacutestica constituem uma restriccedilatildeo ilegiacutetima agrave liberdade de expressatildeo A atividade jornaliacutes-tica deve reger-se por condutas eacuteticas as quais em nenhum caso podem ser impostas pelos Estadosrdquo
Direitos humanos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Direito agrave integridade pessoal e agrave vida
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras compromete os direitos agrave integridade pessoal agrave vida e agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Do mesmo modo a ausecircncia da devida dili-gecircncia3 por parte dos Estados na investigaccedilatildeo persecuccedilatildeo penal e pu-niccedilatildeo de todos os responsaacuteveis pode gerar uma violaccedilatildeo adicional aos direitos de acesso agrave justiccedila e agraves garantias judiciais das pessoas vitimadas e seus familiares
O exerciacutecio efetivo dos direitos agrave integridade pessoal e agrave vida supotildee tan-to obrigaccedilotildees positivas quanto negativas que significam os deveres do Estado em respectivamente prestar assistecircncia e se abster de intervir nas relaccedilotildees interpessoais a fim de garantir a liberdade dos indiviacuteduos
Pode-se dizer que as pessoas sujeitas agrave jurisdiccedilatildeo de um Estado podem ter os seus direitos humanos violados por atos de agentes estatais ou condutas perpetradas por terceiros que caso natildeo sejam investigados e punidos podem resultar na responsabilizaccedilatildeo do Estado pelo descum-primento da obrigaccedilatildeo positiva de garantir a proteccedilatildeo judicial No caso de pessoas em situaccedilatildeo de especial vulnerabilidade a responsabilidade do Estado tambeacutem pode ocorrer quando natildeo forem adotadas medidas para prevenir accedilotildees que prejudiquem o gozo dos seus direitos humanos
3 Entende-se por devida diligecircncia a accedilatildeo imediata e meticulosa a ser realizada pelo Estado para prevenir investigar e punir todos os atos de racismo discriminaccedilatildeo e violecircncia
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Os Estados membros da OEA como eacute o caso do Brasil estatildeo obrigados a assegurar que seus agentes natildeo violem diretamente os direitos agrave vida e agrave integridade pessoal Ou seja os Estados tecircm a obrigaccedilatildeo negativa de se abster de realizar atos que possam violar esses direitos de forma direta como cometer atos de violecircncia contra seus cidadatildeos
Direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
A jurisprudecircncia da Corte Interamericana de Direitos Humanos aponta que a falta de cumprimento da obrigaccedilatildeo de investigar atos de violecircncia incluindo ameaccedilas e hostilizaccedilotildees contra jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras implica o descumprimento das obrigaccedilotildees de respeitar e garantir o direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
Ademais ao ratificar a Declaraccedilatildeo de Chapultepec o Estado brasileiro externou o entendimento de que toda pessoa tem o direito de buscar e receber informaccedilatildeo expressar opiniotildees e divulga-las livremente
Dever de investigar processar e punir delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A Organizaccedilatildeo da Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura (UNESCO) e o Conselho de Direitos Humanos da ONU entre outras agecircncias e organismos internacionais condenaram repetidas vezes a violecircncia contra os jornalistas e outros comunicadores e comunicado-ras e convocaram os Estados a prevenir tais crimes proteger pessoas em risco e investigar processar e se for o caso punir os responsaacuteveis
Assim tambeacutem entende a Relatoria Especial para a Liberdade de Expres-satildeo vinculada agrave Comissatildeo Interamericana de Direitos Humanos os Esta-dos tecircm o dever de investigar identificar julgar e punir todos os autores de tais crimes incluindo os autores materiais intelectuais partiacutecipes colaboradores e os eventuais ocultadores das violaccedilotildees de direitos hu-manos cometidas Devem tambeacutem investigar as estruturas de execuccedilatildeo dos crimes ou estruturas criminosas agraves quais pertenccedilam os agressores ii
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Relaccedilatildeo dos direitos humanos com o exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
Jornalismo e comunicaccedilatildeo como instrumentos de uma sociedade informada e democraacutetica
O Estado brasileiro entende que natildeo haacute pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressatildeo e de imprensa sendo seu exerciacutecio um di-reito inalienaacuteveliii
O exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo eacute crucial para o efetivo gozo da liberdade de expressatildeo coletiva a qual facilita o diaacutelogo a participa-ccedilatildeo social e a democracia Ausente a liberdade de expressatildeo e especial-mente sem liberdade de imprensa eacute impossiacutevel ter cidadania informada ativa e comprometida A seguranccedila de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras para o pleno exerciacutecio de suas funccedilotildees propicia o ambiente necessaacuterio para que as pessoas possam acessar informaccedilotildees de qualidade e participar ativamente no espaccedilo puacuteblico iv
No contexto da realizaccedilatildeo de eleiccedilotildees por exemplo jornalistas e ou-tros comunicadores e comunicadoras desempenham papeis essenciais entre eles o de informar o puacuteblico sobre candidatos e candidatas suas plataformas e os debates Eacute preocupante que haja um aumento de ata-ques contra jornalistas durante os periacuteodos eleitorais pois esse con-texto pode inibir sua atuaccedilatildeo como meio de informaccedilatildeo agrave sociedade em uma democracia causando grave prejuiacutezo ao exerciacutecio dos direitos poliacuteticos de todas as pessoas v
O exerciacutecio livre do jornalismo e da comunicaccedilatildeo em situaccedilotildees de denuacutencias de crimes
Dados apontam nuacutemeros crescentes da atuaccedilatildeo violenta do crime orga-nizado contra os comunicadores e comunicadoras que expotildeem denuacuten-cias de corrupccedilatildeoviii Natildeo obstante foi verificado que os mais graves atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras nas Ameacutericas satildeo cometidos por atores natildeo estatais principalmente por grupos criminososix
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bull Considerando que jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras mantecircm a sociedade informada sobre crimes relacionados agrave corrupccedilatildeo e agrave atuaccedilatildeo de miliacutecias por exemplo a violecircncia contra profissionais do jornalismo objetivando impedir a ampla divulgaccedilatildeo de tais crimes impe-de a sociedade de cobrar das autoridades puacuteblicas o enfrentamento da criminalidade organizada bem como prejudica a transparecircncia no uso de recursos puacuteblicos Nesse sentido o Estado brasileiro tem o compro-misso de natildeo sancionar qualquer meio de comunicaccedilatildeo ou jornalista por difundir a verdade criticar ou fazer denuacutenciasx
O controle da atividade jornaliacutestica em contextos de manifestaccedilotildees puacuteblicas
Em situaccedilotildees de manifestaccedilotildees puacuteblicas e protestos a CIDH chama atenccedilatildeo para os atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras nos paiacuteses das Ameacutericas especialmente envol-vendo forccedilas policiais e militares destinadas a controlar accedilotildees populares em tal contextoxii
A criminalizaccedilatildeo da atividade jornaliacutestica por autoridades puacuteblicas
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras tambeacutem pode se traduzir no uso da legislaccedilatildeo penal para criminalizar suas atividades em contextos de denuacutencia de autoridades estatais Assim se-gundo a CIDH autoridades do Estado como membros do Poder Judici-aacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico podem reprimir e inibir expressotildees criacuteticas que satildeo dirigidas agrave sua atuaccedilatildeo ou ao do Poder do qual fazem partexiii
A ameaccedila a jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras com base no delito de desacato ou de difamaccedilatildeo pode resultar no efeito silenciador que afeta natildeo apenas profissionais mas tambeacutem toda a sociedade xiv
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Obrigaccedilotildees do Estado
Prevenir os crimes contra as pessoas por razatildeo do exerciacutecio de seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo
Discurso puacuteblico que contribua para prevenir a violecircncia contra jornalis-tas e outros comunicadores e comunicadoras
Eacute essencial que se adote uma poliacutetica puacuteblica geral de prevenccedilatildeo da violecircncia e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comuni-cadoras de modo a sinalizar para a sociedade que essas praacuteticas cons-tituem graves ameaccedilas agrave democraciaxv No acircmbito da poliacutetica puacuteblica geral haacute que se compilar e manter estatiacutesticas precisas sobre esse tipo de violecircncia para elaborar medidas de prevenccedilatildeo bem como implemen-tar e avaliar poliacuteticas puacuteblicas eficazes de proteccedilatildeo e responsabilizaccedilatildeo criminal de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comu-nicadorasxviAs autoridades puacuteblicas tecircm a obrigaccedilatildeo de condenar veementemente agressotildees contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras e encorajar as autoridades competentes a agir com a devida diligecircncia e rapidez na investigaccedilatildeo dos fatos e na puniccedilatildeo dos responsaacuteveisxvii
Os agentes do Estado natildeo devem adotar discursos puacuteblicos que expo-nham jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a maior risco de violecircncia ou aumentem sua vulnerabilidade No mesmo sentido eacute essencial que autoridades estatais reconheccedilam constante expliacutecita e publicamente a legitimidade e o valor do jornalismo e da comunicaccedilatildeo mesmo em situaccedilotildees em que a informaccedilatildeo divulgada possa ser criacutetica ou inconveniente aos interesses do governoxviii
Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em socieda-des democraacuteticas
A capacitaccedilatildeo de agentes do Estado em especial das forccedilas policiais e do sistema de justiccedila sobre o respeito ao exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo e a sua importacircncia para a democracia eacute medida essencial para prevenir a violecircncia contra profissionais de jornalismo e outros co-municadores e comunicadorasxix
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As organizaccedilotildees de miacutedia e as organizaccedilotildees natildeo-governamentais de defesa de comunicadores e comunicadoras tecircm um impor-tante papel na tarefa de prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras realizando campanhas sobre a relevacircncia da comunicaccedilatildeo nos diversos meios e contri-buindo para salvaguardar a seguranccedila destes profissionais com apoio para sua proteccedilatildeo por meio de equipamentos e cursos Em caso de violecircncia eacute essencial o suporte psicoloacutegico e econocircmico para jornalistas e outros comunicadores e comunicadores bem como para seus familiares
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo As organizaccedilotildees de miacutedia devem promover a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras oferecendo formaccedilatildeo e orien-taccedilatildeo adequadas em mateacuteria de seguranccedila riscos seguranccedila digital e autoproteccedilatildeo bem como se necessaacuterio equipamentos de proteccedilatildeo e serviccedilo de seguro xx Assim as organizaccedilotildees devem elaborar protocolos de seguranccedila e formaccedilatildeo adequada para reduzir os riscos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras permanentes ou ldquofreelancersrdquoxxi
Eacute importante contar com medidas de proteccedilatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras que se encontram em risco especial de modo a evitar o dano agrave sua integridade fiacutesica bem como com me-didas que tomam em consideraccedilatildeo as necessidades individuais a sua profissatildeo gecircnero e outros aspectos xxii
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Mostra-se imperioso rever Leis regulamentos e praacuteticas nacionais que impedem ou limitam a capacidade de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras de realizar seu trabalho de forma independente e sem interferecircncia indevida xxiii
Aleacutem disso haacute que se rever os crimes que incidem sobre a atividade jor-naliacutestica e que limitam a liberdade de expressatildeo como os de difamaccedilatildeo e de desacatoxxiv Nesse sentido a Relatoria Especial da CIDH para a Li-
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berdade de Expressatildeo apontou a necessidade de revogar normas que criminalizam a expressatildeo jornaliacutestica como os crimes de desacato ou de difamaccedilatildeo que nesse contexto atentam contra a liberdade de expres-satildeo e o direito agrave informaccedilatildeo xxv
Recomenda-se que a legislaccedilatildeo penal introduza uma categoria especiacutefica de crimes cometidos em represaacutelia ao exerciacutecio de liberdade de expressatildeoxxvi
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A impunidade relativa aos atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute um dos principais obstaacuteculos agrave segu-ranccedila desses profissionais Desse modo a responsabilizaccedilatildeo por crimes cometidos contra tais profissionais eacute um elemento-chave na preven-ccedilatildeo de futuros atos de violecircncia A Assembleia Geral das Naccedilotildees Uni-das condena veementemente a impunidade decorrente de ataques e de atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunica-doras e observa com preocupaccedilatildeo que a grande maioria desses crimes ficam impunes o que por sua vez contribui para sua repeticcedilatildeo xxvii
A impunidade dos delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras acarreta um efeito inibitoacuterio do exerciacutecio da liberdade de expressatildeo o que repercute diretamente sobre a qualidade da democracia que por sua vez pressupotildee a livre circulaccedilatildeo de ideias e de informaccedilatildeoxxviii
O assassinato o terrorismo o sequestro as pressotildees a intimidaccedilatildeo a prisatildeo injusta de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a destruiccedilatildeo material dos meios de comunicaccedilatildeo qualquer tipo de vio-lecircncia e de impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressatildeo e de imprensa Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamentexxix
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Paracircmetros interamericanos para a apuraccedilatildeo de crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
i Agir com a devida diligecircncia e esgotar as linhas de investigaccedilatildeo ligadas ao exerciacutecio profissional da viacutetima tendo em conta a com-plexidade dos fatos o contexto no qual o crime ocorreu e as mo-tivaccedilotildees relacionadas ao crime garantindo que natildeo haja omissotildees na coleta de provas Caso contraacuterio haveraacute menos chance de ob-ter resultados positivos o que poderaacute levantar questotildees sobre a concreta vontade das autoridades de resoluccedilatildeo do caso
ii Realizar investigaccedilatildeo dentro de um prazo razoaacutevel evitar atrasos ou perturbaccedilotildees injustificadas que podem conduzir agrave impunidade
iii Atrasos excessivos na investigaccedilatildeo do crime podem constituir por si soacutes violaccedilatildeo de garantias judiciais da viacutetima e seus familiares
iv Eacute importante suprimir obstaacuteculos legais agrave investigaccedilatildeo e agrave pu-niccedilatildeo de crimes graves contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras A CIDH chamou atenccedilatildeo especialmente sobre o uso de leis gerais de anistia que dificultam ou impedem a investi-gaccedilatildeo de violaccedilotildees graves de direitos humanos cometidas contra estes(as) profissionais
v Facilitar a participaccedilatildeo de viacutetimas ou seus familiares em todas as etapas e instacircncias da investigaccedilatildeo e do julgamento correspondente xxx
Poliacutecia Judiciaacuteria
A investigaccedilatildeo do crime cometido contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras haacute que ser imparcial completa independente e eficaz e haacute que incluir todas as pessoas envolvidas inclusive intermedi-aacuterias e aquelas que ordenaram a praacutetica do crime
Em alguns casos se revela essencial para a devida investigaccedilatildeo a criaccedilatildeo de comissatildeo ou grupo independente e especial de investigaccedilatildeo xxxi
Ministeacuterio Puacuteblico
A indicaccedilatildeo de Promotores de Justiccedila especializados em casos cujas viacutetimas satildeo jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute uma medida significativa para conferir maior eficaacutecia agraves investigaccedilotildees e agraves accedilotildees penais xxxii
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Poder Judiciaacuterio
Eacute significativo que o Poder Judiciaacuterio considere a possibilidade de rea-lizar atividades de formaccedilatildeo e de sensibilizaccedilatildeo sobre as obrigaccedilotildees e compromissos que impotildeem o Direito Internacional dos Direitos Huma-nos em relaccedilatildeo agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadorasxxxiii
Medidas propostas pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para proteccedilatildeo de jornalistas e combate agrave impunidade de crimes contra profissionais do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
i A adoccedilatildeo de protocolos e meacutetodos de investigaccedilatildeo e de accedilatildeo penal especiacutefico
ii A formaccedilatildeo de Policiais Promotores de Justiccedila e membros do Poder Judiciaacuterio em questotildees relativas agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iii O estabelecimento de mecanismos de coleta de informaccedilotildees para a criaccedilatildeo de banco de dados sobre ameaccedilas e ataques contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iv O estabelecimento de um mecanismo de alerta precoce e res-posta raacutepida para que os jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras em caso de serem ameaccedilados possam recorrer imediatamente agraves autoridades e agraves medidas de proteccedilatildeo xxxiv
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
Cartilha Aristeu Guida da SilvaPadrotildees Internacionais de Proteccedilatildeo de Direitos Humanos de Jornalistas e de
Outros Comunicadores e Comunicadoras
Brasil2018
Presidente da Repuacuteblica Michel Temer
Ministro de Estado dos Direitos HumanosGustavo Rocha
Secretaacuterio-ExecutivoMarcelo Varella
Chefe da Assessoria de Assuntos InternacionaisLuciana Peres
Coordenadora da Coordenaccedilatildeo do Sistema Interamericano de Direitos HumanosJuliana Rodrigues
Cartilha Aristeu Guida da Silva
Elaboraccedilatildeo
Akemi KamimuraAline AlbuquerqueDecircnis RodriguesJuacutelia LimaLuna SantosRaiana Falcatildeo
Projeto graacutefico e diagramaccedilatildeo
Assessoria de Comunicaccedilatildeo do Ministeacuterio dos Direitos Humanos
Distribuiccedilatildeo e Informaccedilotildees
Ministeacuterio dos Direitos HumanosAssessoria de Assuntos InternacionaisEsplanada dos Ministeacuterios ndash Bloco A 9ordm andarBrasiacuteliaDF ndash CEP 70054-906E-mail internacionalmdhgovbr
Apresentaccedilatildeo
Normativas internacionais sobre liberdade de pensamento e de expressatildeo
Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (ONU)
Artigo 19 da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos
Organizaccedilatildeo dos Estados Americanos (OEA)
Artigo IV da Declaraccedilatildeo Americana dos Direitos e Deveres do Homem
Declaraccedilatildeo de Princiacutepios sobre Liberdade de Expressatildeo
Artigo 19 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Poliacuteticos
Convenccedilatildeo Americana sobre Direitos Humanos
Artigo 4ordm da Carta Democraacutetica Americana
Direitos humanos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Relaccedilatildeo dos direitos humanos com o exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
Obrigaccedilotildees do Estado
Direito agrave integridade pessoal e agrave vida
Direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
Jornalismo como instrumento de uma sociedade informada e democraacutetica
O exerciacutecio livre do jornalismo e da comunicaccedilatildeo em situaccedilotildees de denuacutencias de crimes
Prevenir os crimes contra as pessoas por razatildeo do exerciacutecio de seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo
Discurso puacuteblico que contribua para prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
O controle da atividade jornaliacutestica em contextos de manifestaccedilotildees puacuteblicas
A criminalizaccedilatildeo da atividade jornaliacutestica por autoridades puacuteblicas
Dever de investigar processar e punir delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Sumaacuterio
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Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em sociedades democraacuteticas
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo
Poliacutecia Judiciaacuteria
Ministeacuterio Puacuteblico
Poder Judiciaacuterio
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicadores Sociais e Ambientalistas
Disque 100
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
Recomendaccedilotildees
Notas
Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e demais comunicadores e comunicadoras
Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadoresas no Brasil
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Apresentaccedilatildeo
A violecircncia com o intuito de silenciar jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras constitui uma violaccedilatildeo do direito agrave liberdade de expressatildeo da viacutetima e gera efeito negativo sobre o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo das pessoas que exercem a atividade jornaliacutestica e outras ligadas agrave comunucaccedilatildeo bem como sobre o direito da sociedade de buscar e receber todo tipo de informaccedilatildeo e ideias de forma paciacutefica e livre Esse tipo de violecircncia constitui uma das formas mais extremas de censura
Um exemplo sobre a histoacuteria desse tipo de violecircncia no Brasil eacute o caso Aristeu Guida da Silva jornalista assassinado no Municiacutepio de Satildeo Fideacutelis no Estado do Rio de Janeiro em maio de 1995 por ser um defensor da liberdade de ex-pressatildeo e cujo caso eacute analisado pela Comissatildeo Interamericana de Direitos Hu-manos (CIDH) da Organizaccedilatildeo dos Estados Americanos (OEA) contra o Estado brasileiro1 O caso atualmente em fase de cumprimento de recomendaccedilotildees foi denunciado pela organizaccedilatildeo peticionaacuteria Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) em 1999
Ao elaborar esta Cartilha o Estado brasileiro objetiva natildeo apenas cumprir parte das recomendaccedilotildees da CIDH emitidas no caso Aristeu Guida da Silva2 mas tambeacutem reconhecer a relevacircncia das normativas internacionais e padrotildees interamericanos sobre a proteccedilatildeo dos direitos humanos de jornalistas e ou-tros comunicadores e comunicadoras como elementos fundamentais para a construccedilatildeo de uma sociedade democraacutetica
1 Em 13 de abril de 2016 a CIDH concluiu que o Estado brasileiro foi ldquoresponsaacutevel pela violaccedilatildeo dos direitos agrave vida e agrave liberdade de pensamento e expressatildeo consagrados nos artigos 4 e 13 da Convenccedilatildeo Americana em relaccedilatildeo ao seu artigo 11 em prejuiacutezo do senhor Guida da Silva e dos direitos agrave integridade pessoal a garantias judiciais e agrave proteccedilatildeo judicial consagrados nos artigos 5 8 e 25 deste mesmo instru-mento em relaccedilatildeo ao seu artigo 11 em prejuiacutezo de seus familiaresrdquo
2 No mesmo documento de 13 de abril de 2016 a CIDH recomendou ao Estado brasileiro medidas rela-cionadas agrave realizaccedilatildeo de investigaccedilatildeo completa imparcial e efetiva e determinaccedilatildeo de responsabilidades correspondentes agrave implementaccedilatildeo das medidas administrativas disciplinares e penais cabiacuteveis bem como outras medidas de prevenccedilatildeo e reparaccedilatildeo A presente Cartilha cumpre parcialmente as Recomendaccedilotildees 3 e 4 do Relatoacuterio n 716 quais sejam ldquo3 Adote as medidas necessaacuterias para prevenir os crimes contra as pessoas em razatildeo do exerciacutecio do seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo e proteger os jorna-listas que se encontrem em risco especial pelo exerciacutecio de sua profissatildeo () 4 Repare adequadamente as violaccedilotildees de direitos humanos declaradas no presente relatoacuterio tanto no aspecto material quanto moral bem como a reivindicaccedilatildeo do trabalho do senhor Aristeu Guida da Silva como jornalista por meio da di-fusatildeo em especial nos municiacutepios do estado do Rio de Janeiro em um formato pedagoacutegico dos padrotildees interamericanos aplicaacuteveis em relaccedilatildeo aos deveres dos Estados em mateacuteria de prevenccedilatildeo proteccedilatildeo e rea-lizaccedilatildeo da justiccedila em casos de violecircncia cometida contra jornalistas em razatildeo do exerciacutecio do seu direito agrave liberdade de expressatildeordquo
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Normativas interamericanas e internacionais sobre liberdade de pensamento e de expressatildeo
Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (ONU)Artigo 19 da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos
ldquoTodo o indiviacuteduo tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e de expres-satildeo o que implica o direito de natildeo ser inquietado pelas suas opini-otildees e o de procurar receber e difundir sem consideraccedilatildeo de fron-teiras informaccedilotildees e ideias por qualquer meio de expressatildeordquo
Artigo 19 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Poliacuteticos
ldquo1 Ningueacutem poderaacute ser molestado por suas opiniotildees
2 Toda pessoa teraacute direito agrave liberdade de expressatildeo esse direito incluiraacute a liberdade de procurar receber e difundir informaccedilotildees e ideias de qualquer natureza independentemente de considera-ccedilotildees de fronteiras verbalmente ou por escrito em forma impressa ou artiacutestica ou por qualquer outro meio de sua escolhardquo
Organizaccedilatildeo dos Estados Americanos (OEA)Convenccedilatildeo Americana sobre Direitos Humanos
ldquoArtigo 13 Liberdade de pensamento e de expressatildeo
1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento e de expres-satildeo Esse direito compreende a liberdade de buscar receber e di-fundir informaccedilotildees e ideias de toda natureza sem consideraccedilatildeo de fronteiras verbalmente ou por escrito ou em forma impressa ou artiacutestica ou por qualquer outro processo de sua escolha
2 O exerciacutecio do direito previsto no inciso precedente natildeo pode estar sujeito a censura preacutevia mas a responsabilidades ulteriores que devem ser expressamente fixadas pela lei e ser necessaacuterias para assegurara o respeito aos direitos ou agrave reputaccedilatildeo das demais pessoas ou b a proteccedilatildeo da seguranccedila nacional da ordem puacuteblica ou da sauacute-de ou da moral puacuteblicas
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3 Natildeo se pode restringir o direito de expressatildeo por vias ou meios indiretos tais como o abuso de controles oficiais ou particulares de papel de imprensa de frequecircncias radioeleacutetricas ou de equi-pamentos e aparelhos usados na difusatildeo de informaccedilatildeo nem por quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicaccedilatildeo e a cir-culaccedilatildeo de ideias e opiniotildees
4 A lei pode submeter os espetaacuteculos puacuteblicos a censura preacutevia com o objetivo exclusivo de regular o acesso a eles para proteccedilatildeo moral da infacircncia e da adolescecircncia sem prejuiacutezo do disposto no inciso 2
5 A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra bem como toda apologia ao oacutedio nacional racial ou religioso que constitua incitaccedilatildeo agrave discriminaccedilatildeo agrave hostilidade ao crime ou agrave violecircnciardquo
Artigo IV da Declaraccedilatildeo Americana dos Direitos e Deveres do Homem
ldquoArtigo IV Toda pessoa tem direito agrave liberdade de investigaccedilatildeo de opiniatildeo e de expressatildeo e difusatildeo do pensamento por qualquer meiordquo
Artigo 4ordm da Carta Democraacutetica Americana
ldquoArtigo 4 Satildeo componentes fundamentais do exerciacutecio da demo-cracia a transparecircncia das atividades governamentais a probida-de a responsabilidade dos governos na gestatildeo puacuteblica o respeito dos direitos sociais e a liberdade de expressatildeo e de imprensardquo
Declaraccedilatildeo de Princiacutepios sobre Liberdade de Expressatildeo
ldquo1 A liberdade de expressatildeo em todas as suas formas e manifes-taccedilotildees eacute um direito fundamental e inalienaacutevel inerente a todas as pessoas Eacute ademais um requisito indispensaacutevel para a proacutepria existecircncia de uma sociedade democraacutetica[]5 A censura preacutevia a interferecircncia ou pressatildeo direta ou indireta sobre qualquer expressatildeo opiniatildeo ou informaccedilatildeo atraveacutes de qual-quer meio de comunicaccedilatildeo oral escrita artiacutestica visual ou eletrocirc-nica deve ser proibida por lei As restriccedilotildees agrave livre circulaccedilatildeo de ideias e opiniotildees assim como a imposiccedilatildeo arbitraacuteria de informaccedilatildeo e a criaccedilatildeo de obstaacuteculos ao livre fluxo de informaccedilatildeo violam o di-reito agrave liberdade de expressatildeo
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6 Toda pessoa tem o direito de externar suas opiniotildees por qual-quer meio e forma A associaccedilatildeo obrigatoacuteria ou a exigecircncia de tiacutetulos para o exerciacutecio da atividade jornaliacutestica constituem uma restriccedilatildeo ilegiacutetima agrave liberdade de expressatildeo A atividade jornaliacutes-tica deve reger-se por condutas eacuteticas as quais em nenhum caso podem ser impostas pelos Estadosrdquo
Direitos humanos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Direito agrave integridade pessoal e agrave vida
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras compromete os direitos agrave integridade pessoal agrave vida e agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Do mesmo modo a ausecircncia da devida dili-gecircncia3 por parte dos Estados na investigaccedilatildeo persecuccedilatildeo penal e pu-niccedilatildeo de todos os responsaacuteveis pode gerar uma violaccedilatildeo adicional aos direitos de acesso agrave justiccedila e agraves garantias judiciais das pessoas vitimadas e seus familiares
O exerciacutecio efetivo dos direitos agrave integridade pessoal e agrave vida supotildee tan-to obrigaccedilotildees positivas quanto negativas que significam os deveres do Estado em respectivamente prestar assistecircncia e se abster de intervir nas relaccedilotildees interpessoais a fim de garantir a liberdade dos indiviacuteduos
Pode-se dizer que as pessoas sujeitas agrave jurisdiccedilatildeo de um Estado podem ter os seus direitos humanos violados por atos de agentes estatais ou condutas perpetradas por terceiros que caso natildeo sejam investigados e punidos podem resultar na responsabilizaccedilatildeo do Estado pelo descum-primento da obrigaccedilatildeo positiva de garantir a proteccedilatildeo judicial No caso de pessoas em situaccedilatildeo de especial vulnerabilidade a responsabilidade do Estado tambeacutem pode ocorrer quando natildeo forem adotadas medidas para prevenir accedilotildees que prejudiquem o gozo dos seus direitos humanos
3 Entende-se por devida diligecircncia a accedilatildeo imediata e meticulosa a ser realizada pelo Estado para prevenir investigar e punir todos os atos de racismo discriminaccedilatildeo e violecircncia
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Os Estados membros da OEA como eacute o caso do Brasil estatildeo obrigados a assegurar que seus agentes natildeo violem diretamente os direitos agrave vida e agrave integridade pessoal Ou seja os Estados tecircm a obrigaccedilatildeo negativa de se abster de realizar atos que possam violar esses direitos de forma direta como cometer atos de violecircncia contra seus cidadatildeos
Direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
A jurisprudecircncia da Corte Interamericana de Direitos Humanos aponta que a falta de cumprimento da obrigaccedilatildeo de investigar atos de violecircncia incluindo ameaccedilas e hostilizaccedilotildees contra jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras implica o descumprimento das obrigaccedilotildees de respeitar e garantir o direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
Ademais ao ratificar a Declaraccedilatildeo de Chapultepec o Estado brasileiro externou o entendimento de que toda pessoa tem o direito de buscar e receber informaccedilatildeo expressar opiniotildees e divulga-las livremente
Dever de investigar processar e punir delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A Organizaccedilatildeo da Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura (UNESCO) e o Conselho de Direitos Humanos da ONU entre outras agecircncias e organismos internacionais condenaram repetidas vezes a violecircncia contra os jornalistas e outros comunicadores e comunicado-ras e convocaram os Estados a prevenir tais crimes proteger pessoas em risco e investigar processar e se for o caso punir os responsaacuteveis
Assim tambeacutem entende a Relatoria Especial para a Liberdade de Expres-satildeo vinculada agrave Comissatildeo Interamericana de Direitos Humanos os Esta-dos tecircm o dever de investigar identificar julgar e punir todos os autores de tais crimes incluindo os autores materiais intelectuais partiacutecipes colaboradores e os eventuais ocultadores das violaccedilotildees de direitos hu-manos cometidas Devem tambeacutem investigar as estruturas de execuccedilatildeo dos crimes ou estruturas criminosas agraves quais pertenccedilam os agressores ii
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Relaccedilatildeo dos direitos humanos com o exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
Jornalismo e comunicaccedilatildeo como instrumentos de uma sociedade informada e democraacutetica
O Estado brasileiro entende que natildeo haacute pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressatildeo e de imprensa sendo seu exerciacutecio um di-reito inalienaacuteveliii
O exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo eacute crucial para o efetivo gozo da liberdade de expressatildeo coletiva a qual facilita o diaacutelogo a participa-ccedilatildeo social e a democracia Ausente a liberdade de expressatildeo e especial-mente sem liberdade de imprensa eacute impossiacutevel ter cidadania informada ativa e comprometida A seguranccedila de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras para o pleno exerciacutecio de suas funccedilotildees propicia o ambiente necessaacuterio para que as pessoas possam acessar informaccedilotildees de qualidade e participar ativamente no espaccedilo puacuteblico iv
No contexto da realizaccedilatildeo de eleiccedilotildees por exemplo jornalistas e ou-tros comunicadores e comunicadoras desempenham papeis essenciais entre eles o de informar o puacuteblico sobre candidatos e candidatas suas plataformas e os debates Eacute preocupante que haja um aumento de ata-ques contra jornalistas durante os periacuteodos eleitorais pois esse con-texto pode inibir sua atuaccedilatildeo como meio de informaccedilatildeo agrave sociedade em uma democracia causando grave prejuiacutezo ao exerciacutecio dos direitos poliacuteticos de todas as pessoas v
O exerciacutecio livre do jornalismo e da comunicaccedilatildeo em situaccedilotildees de denuacutencias de crimes
Dados apontam nuacutemeros crescentes da atuaccedilatildeo violenta do crime orga-nizado contra os comunicadores e comunicadoras que expotildeem denuacuten-cias de corrupccedilatildeoviii Natildeo obstante foi verificado que os mais graves atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras nas Ameacutericas satildeo cometidos por atores natildeo estatais principalmente por grupos criminososix
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bull Considerando que jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras mantecircm a sociedade informada sobre crimes relacionados agrave corrupccedilatildeo e agrave atuaccedilatildeo de miliacutecias por exemplo a violecircncia contra profissionais do jornalismo objetivando impedir a ampla divulgaccedilatildeo de tais crimes impe-de a sociedade de cobrar das autoridades puacuteblicas o enfrentamento da criminalidade organizada bem como prejudica a transparecircncia no uso de recursos puacuteblicos Nesse sentido o Estado brasileiro tem o compro-misso de natildeo sancionar qualquer meio de comunicaccedilatildeo ou jornalista por difundir a verdade criticar ou fazer denuacutenciasx
O controle da atividade jornaliacutestica em contextos de manifestaccedilotildees puacuteblicas
Em situaccedilotildees de manifestaccedilotildees puacuteblicas e protestos a CIDH chama atenccedilatildeo para os atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras nos paiacuteses das Ameacutericas especialmente envol-vendo forccedilas policiais e militares destinadas a controlar accedilotildees populares em tal contextoxii
A criminalizaccedilatildeo da atividade jornaliacutestica por autoridades puacuteblicas
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras tambeacutem pode se traduzir no uso da legislaccedilatildeo penal para criminalizar suas atividades em contextos de denuacutencia de autoridades estatais Assim se-gundo a CIDH autoridades do Estado como membros do Poder Judici-aacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico podem reprimir e inibir expressotildees criacuteticas que satildeo dirigidas agrave sua atuaccedilatildeo ou ao do Poder do qual fazem partexiii
A ameaccedila a jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras com base no delito de desacato ou de difamaccedilatildeo pode resultar no efeito silenciador que afeta natildeo apenas profissionais mas tambeacutem toda a sociedade xiv
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Obrigaccedilotildees do Estado
Prevenir os crimes contra as pessoas por razatildeo do exerciacutecio de seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo
Discurso puacuteblico que contribua para prevenir a violecircncia contra jornalis-tas e outros comunicadores e comunicadoras
Eacute essencial que se adote uma poliacutetica puacuteblica geral de prevenccedilatildeo da violecircncia e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comuni-cadoras de modo a sinalizar para a sociedade que essas praacuteticas cons-tituem graves ameaccedilas agrave democraciaxv No acircmbito da poliacutetica puacuteblica geral haacute que se compilar e manter estatiacutesticas precisas sobre esse tipo de violecircncia para elaborar medidas de prevenccedilatildeo bem como implemen-tar e avaliar poliacuteticas puacuteblicas eficazes de proteccedilatildeo e responsabilizaccedilatildeo criminal de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comu-nicadorasxviAs autoridades puacuteblicas tecircm a obrigaccedilatildeo de condenar veementemente agressotildees contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras e encorajar as autoridades competentes a agir com a devida diligecircncia e rapidez na investigaccedilatildeo dos fatos e na puniccedilatildeo dos responsaacuteveisxvii
Os agentes do Estado natildeo devem adotar discursos puacuteblicos que expo-nham jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a maior risco de violecircncia ou aumentem sua vulnerabilidade No mesmo sentido eacute essencial que autoridades estatais reconheccedilam constante expliacutecita e publicamente a legitimidade e o valor do jornalismo e da comunicaccedilatildeo mesmo em situaccedilotildees em que a informaccedilatildeo divulgada possa ser criacutetica ou inconveniente aos interesses do governoxviii
Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em socieda-des democraacuteticas
A capacitaccedilatildeo de agentes do Estado em especial das forccedilas policiais e do sistema de justiccedila sobre o respeito ao exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo e a sua importacircncia para a democracia eacute medida essencial para prevenir a violecircncia contra profissionais de jornalismo e outros co-municadores e comunicadorasxix
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As organizaccedilotildees de miacutedia e as organizaccedilotildees natildeo-governamentais de defesa de comunicadores e comunicadoras tecircm um impor-tante papel na tarefa de prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras realizando campanhas sobre a relevacircncia da comunicaccedilatildeo nos diversos meios e contri-buindo para salvaguardar a seguranccedila destes profissionais com apoio para sua proteccedilatildeo por meio de equipamentos e cursos Em caso de violecircncia eacute essencial o suporte psicoloacutegico e econocircmico para jornalistas e outros comunicadores e comunicadores bem como para seus familiares
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo As organizaccedilotildees de miacutedia devem promover a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras oferecendo formaccedilatildeo e orien-taccedilatildeo adequadas em mateacuteria de seguranccedila riscos seguranccedila digital e autoproteccedilatildeo bem como se necessaacuterio equipamentos de proteccedilatildeo e serviccedilo de seguro xx Assim as organizaccedilotildees devem elaborar protocolos de seguranccedila e formaccedilatildeo adequada para reduzir os riscos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras permanentes ou ldquofreelancersrdquoxxi
Eacute importante contar com medidas de proteccedilatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras que se encontram em risco especial de modo a evitar o dano agrave sua integridade fiacutesica bem como com me-didas que tomam em consideraccedilatildeo as necessidades individuais a sua profissatildeo gecircnero e outros aspectos xxii
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Mostra-se imperioso rever Leis regulamentos e praacuteticas nacionais que impedem ou limitam a capacidade de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras de realizar seu trabalho de forma independente e sem interferecircncia indevida xxiii
Aleacutem disso haacute que se rever os crimes que incidem sobre a atividade jor-naliacutestica e que limitam a liberdade de expressatildeo como os de difamaccedilatildeo e de desacatoxxiv Nesse sentido a Relatoria Especial da CIDH para a Li-
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berdade de Expressatildeo apontou a necessidade de revogar normas que criminalizam a expressatildeo jornaliacutestica como os crimes de desacato ou de difamaccedilatildeo que nesse contexto atentam contra a liberdade de expres-satildeo e o direito agrave informaccedilatildeo xxv
Recomenda-se que a legislaccedilatildeo penal introduza uma categoria especiacutefica de crimes cometidos em represaacutelia ao exerciacutecio de liberdade de expressatildeoxxvi
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A impunidade relativa aos atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute um dos principais obstaacuteculos agrave segu-ranccedila desses profissionais Desse modo a responsabilizaccedilatildeo por crimes cometidos contra tais profissionais eacute um elemento-chave na preven-ccedilatildeo de futuros atos de violecircncia A Assembleia Geral das Naccedilotildees Uni-das condena veementemente a impunidade decorrente de ataques e de atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunica-doras e observa com preocupaccedilatildeo que a grande maioria desses crimes ficam impunes o que por sua vez contribui para sua repeticcedilatildeo xxvii
A impunidade dos delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras acarreta um efeito inibitoacuterio do exerciacutecio da liberdade de expressatildeo o que repercute diretamente sobre a qualidade da democracia que por sua vez pressupotildee a livre circulaccedilatildeo de ideias e de informaccedilatildeoxxviii
O assassinato o terrorismo o sequestro as pressotildees a intimidaccedilatildeo a prisatildeo injusta de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a destruiccedilatildeo material dos meios de comunicaccedilatildeo qualquer tipo de vio-lecircncia e de impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressatildeo e de imprensa Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamentexxix
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Paracircmetros interamericanos para a apuraccedilatildeo de crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
i Agir com a devida diligecircncia e esgotar as linhas de investigaccedilatildeo ligadas ao exerciacutecio profissional da viacutetima tendo em conta a com-plexidade dos fatos o contexto no qual o crime ocorreu e as mo-tivaccedilotildees relacionadas ao crime garantindo que natildeo haja omissotildees na coleta de provas Caso contraacuterio haveraacute menos chance de ob-ter resultados positivos o que poderaacute levantar questotildees sobre a concreta vontade das autoridades de resoluccedilatildeo do caso
ii Realizar investigaccedilatildeo dentro de um prazo razoaacutevel evitar atrasos ou perturbaccedilotildees injustificadas que podem conduzir agrave impunidade
iii Atrasos excessivos na investigaccedilatildeo do crime podem constituir por si soacutes violaccedilatildeo de garantias judiciais da viacutetima e seus familiares
iv Eacute importante suprimir obstaacuteculos legais agrave investigaccedilatildeo e agrave pu-niccedilatildeo de crimes graves contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras A CIDH chamou atenccedilatildeo especialmente sobre o uso de leis gerais de anistia que dificultam ou impedem a investi-gaccedilatildeo de violaccedilotildees graves de direitos humanos cometidas contra estes(as) profissionais
v Facilitar a participaccedilatildeo de viacutetimas ou seus familiares em todas as etapas e instacircncias da investigaccedilatildeo e do julgamento correspondente xxx
Poliacutecia Judiciaacuteria
A investigaccedilatildeo do crime cometido contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras haacute que ser imparcial completa independente e eficaz e haacute que incluir todas as pessoas envolvidas inclusive intermedi-aacuterias e aquelas que ordenaram a praacutetica do crime
Em alguns casos se revela essencial para a devida investigaccedilatildeo a criaccedilatildeo de comissatildeo ou grupo independente e especial de investigaccedilatildeo xxxi
Ministeacuterio Puacuteblico
A indicaccedilatildeo de Promotores de Justiccedila especializados em casos cujas viacutetimas satildeo jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute uma medida significativa para conferir maior eficaacutecia agraves investigaccedilotildees e agraves accedilotildees penais xxxii
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Poder Judiciaacuterio
Eacute significativo que o Poder Judiciaacuterio considere a possibilidade de rea-lizar atividades de formaccedilatildeo e de sensibilizaccedilatildeo sobre as obrigaccedilotildees e compromissos que impotildeem o Direito Internacional dos Direitos Huma-nos em relaccedilatildeo agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadorasxxxiii
Medidas propostas pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para proteccedilatildeo de jornalistas e combate agrave impunidade de crimes contra profissionais do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
i A adoccedilatildeo de protocolos e meacutetodos de investigaccedilatildeo e de accedilatildeo penal especiacutefico
ii A formaccedilatildeo de Policiais Promotores de Justiccedila e membros do Poder Judiciaacuterio em questotildees relativas agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iii O estabelecimento de mecanismos de coleta de informaccedilotildees para a criaccedilatildeo de banco de dados sobre ameaccedilas e ataques contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iv O estabelecimento de um mecanismo de alerta precoce e res-posta raacutepida para que os jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras em caso de serem ameaccedilados possam recorrer imediatamente agraves autoridades e agraves medidas de proteccedilatildeo xxxiv
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
Presidente da Repuacuteblica Michel Temer
Ministro de Estado dos Direitos HumanosGustavo Rocha
Secretaacuterio-ExecutivoMarcelo Varella
Chefe da Assessoria de Assuntos InternacionaisLuciana Peres
Coordenadora da Coordenaccedilatildeo do Sistema Interamericano de Direitos HumanosJuliana Rodrigues
Cartilha Aristeu Guida da Silva
Elaboraccedilatildeo
Akemi KamimuraAline AlbuquerqueDecircnis RodriguesJuacutelia LimaLuna SantosRaiana Falcatildeo
Projeto graacutefico e diagramaccedilatildeo
Assessoria de Comunicaccedilatildeo do Ministeacuterio dos Direitos Humanos
Distribuiccedilatildeo e Informaccedilotildees
Ministeacuterio dos Direitos HumanosAssessoria de Assuntos InternacionaisEsplanada dos Ministeacuterios ndash Bloco A 9ordm andarBrasiacuteliaDF ndash CEP 70054-906E-mail internacionalmdhgovbr
Apresentaccedilatildeo
Normativas internacionais sobre liberdade de pensamento e de expressatildeo
Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (ONU)
Artigo 19 da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos
Organizaccedilatildeo dos Estados Americanos (OEA)
Artigo IV da Declaraccedilatildeo Americana dos Direitos e Deveres do Homem
Declaraccedilatildeo de Princiacutepios sobre Liberdade de Expressatildeo
Artigo 19 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Poliacuteticos
Convenccedilatildeo Americana sobre Direitos Humanos
Artigo 4ordm da Carta Democraacutetica Americana
Direitos humanos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Relaccedilatildeo dos direitos humanos com o exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
Obrigaccedilotildees do Estado
Direito agrave integridade pessoal e agrave vida
Direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
Jornalismo como instrumento de uma sociedade informada e democraacutetica
O exerciacutecio livre do jornalismo e da comunicaccedilatildeo em situaccedilotildees de denuacutencias de crimes
Prevenir os crimes contra as pessoas por razatildeo do exerciacutecio de seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo
Discurso puacuteblico que contribua para prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
O controle da atividade jornaliacutestica em contextos de manifestaccedilotildees puacuteblicas
A criminalizaccedilatildeo da atividade jornaliacutestica por autoridades puacuteblicas
Dever de investigar processar e punir delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Sumaacuterio
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Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em sociedades democraacuteticas
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo
Poliacutecia Judiciaacuteria
Ministeacuterio Puacuteblico
Poder Judiciaacuterio
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicadores Sociais e Ambientalistas
Disque 100
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
Recomendaccedilotildees
Notas
Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e demais comunicadores e comunicadoras
Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadoresas no Brasil
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Apresentaccedilatildeo
A violecircncia com o intuito de silenciar jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras constitui uma violaccedilatildeo do direito agrave liberdade de expressatildeo da viacutetima e gera efeito negativo sobre o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo das pessoas que exercem a atividade jornaliacutestica e outras ligadas agrave comunucaccedilatildeo bem como sobre o direito da sociedade de buscar e receber todo tipo de informaccedilatildeo e ideias de forma paciacutefica e livre Esse tipo de violecircncia constitui uma das formas mais extremas de censura
Um exemplo sobre a histoacuteria desse tipo de violecircncia no Brasil eacute o caso Aristeu Guida da Silva jornalista assassinado no Municiacutepio de Satildeo Fideacutelis no Estado do Rio de Janeiro em maio de 1995 por ser um defensor da liberdade de ex-pressatildeo e cujo caso eacute analisado pela Comissatildeo Interamericana de Direitos Hu-manos (CIDH) da Organizaccedilatildeo dos Estados Americanos (OEA) contra o Estado brasileiro1 O caso atualmente em fase de cumprimento de recomendaccedilotildees foi denunciado pela organizaccedilatildeo peticionaacuteria Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) em 1999
Ao elaborar esta Cartilha o Estado brasileiro objetiva natildeo apenas cumprir parte das recomendaccedilotildees da CIDH emitidas no caso Aristeu Guida da Silva2 mas tambeacutem reconhecer a relevacircncia das normativas internacionais e padrotildees interamericanos sobre a proteccedilatildeo dos direitos humanos de jornalistas e ou-tros comunicadores e comunicadoras como elementos fundamentais para a construccedilatildeo de uma sociedade democraacutetica
1 Em 13 de abril de 2016 a CIDH concluiu que o Estado brasileiro foi ldquoresponsaacutevel pela violaccedilatildeo dos direitos agrave vida e agrave liberdade de pensamento e expressatildeo consagrados nos artigos 4 e 13 da Convenccedilatildeo Americana em relaccedilatildeo ao seu artigo 11 em prejuiacutezo do senhor Guida da Silva e dos direitos agrave integridade pessoal a garantias judiciais e agrave proteccedilatildeo judicial consagrados nos artigos 5 8 e 25 deste mesmo instru-mento em relaccedilatildeo ao seu artigo 11 em prejuiacutezo de seus familiaresrdquo
2 No mesmo documento de 13 de abril de 2016 a CIDH recomendou ao Estado brasileiro medidas rela-cionadas agrave realizaccedilatildeo de investigaccedilatildeo completa imparcial e efetiva e determinaccedilatildeo de responsabilidades correspondentes agrave implementaccedilatildeo das medidas administrativas disciplinares e penais cabiacuteveis bem como outras medidas de prevenccedilatildeo e reparaccedilatildeo A presente Cartilha cumpre parcialmente as Recomendaccedilotildees 3 e 4 do Relatoacuterio n 716 quais sejam ldquo3 Adote as medidas necessaacuterias para prevenir os crimes contra as pessoas em razatildeo do exerciacutecio do seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo e proteger os jorna-listas que se encontrem em risco especial pelo exerciacutecio de sua profissatildeo () 4 Repare adequadamente as violaccedilotildees de direitos humanos declaradas no presente relatoacuterio tanto no aspecto material quanto moral bem como a reivindicaccedilatildeo do trabalho do senhor Aristeu Guida da Silva como jornalista por meio da di-fusatildeo em especial nos municiacutepios do estado do Rio de Janeiro em um formato pedagoacutegico dos padrotildees interamericanos aplicaacuteveis em relaccedilatildeo aos deveres dos Estados em mateacuteria de prevenccedilatildeo proteccedilatildeo e rea-lizaccedilatildeo da justiccedila em casos de violecircncia cometida contra jornalistas em razatildeo do exerciacutecio do seu direito agrave liberdade de expressatildeordquo
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Normativas interamericanas e internacionais sobre liberdade de pensamento e de expressatildeo
Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (ONU)Artigo 19 da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos
ldquoTodo o indiviacuteduo tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e de expres-satildeo o que implica o direito de natildeo ser inquietado pelas suas opini-otildees e o de procurar receber e difundir sem consideraccedilatildeo de fron-teiras informaccedilotildees e ideias por qualquer meio de expressatildeordquo
Artigo 19 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Poliacuteticos
ldquo1 Ningueacutem poderaacute ser molestado por suas opiniotildees
2 Toda pessoa teraacute direito agrave liberdade de expressatildeo esse direito incluiraacute a liberdade de procurar receber e difundir informaccedilotildees e ideias de qualquer natureza independentemente de considera-ccedilotildees de fronteiras verbalmente ou por escrito em forma impressa ou artiacutestica ou por qualquer outro meio de sua escolhardquo
Organizaccedilatildeo dos Estados Americanos (OEA)Convenccedilatildeo Americana sobre Direitos Humanos
ldquoArtigo 13 Liberdade de pensamento e de expressatildeo
1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento e de expres-satildeo Esse direito compreende a liberdade de buscar receber e di-fundir informaccedilotildees e ideias de toda natureza sem consideraccedilatildeo de fronteiras verbalmente ou por escrito ou em forma impressa ou artiacutestica ou por qualquer outro processo de sua escolha
2 O exerciacutecio do direito previsto no inciso precedente natildeo pode estar sujeito a censura preacutevia mas a responsabilidades ulteriores que devem ser expressamente fixadas pela lei e ser necessaacuterias para assegurara o respeito aos direitos ou agrave reputaccedilatildeo das demais pessoas ou b a proteccedilatildeo da seguranccedila nacional da ordem puacuteblica ou da sauacute-de ou da moral puacuteblicas
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3 Natildeo se pode restringir o direito de expressatildeo por vias ou meios indiretos tais como o abuso de controles oficiais ou particulares de papel de imprensa de frequecircncias radioeleacutetricas ou de equi-pamentos e aparelhos usados na difusatildeo de informaccedilatildeo nem por quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicaccedilatildeo e a cir-culaccedilatildeo de ideias e opiniotildees
4 A lei pode submeter os espetaacuteculos puacuteblicos a censura preacutevia com o objetivo exclusivo de regular o acesso a eles para proteccedilatildeo moral da infacircncia e da adolescecircncia sem prejuiacutezo do disposto no inciso 2
5 A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra bem como toda apologia ao oacutedio nacional racial ou religioso que constitua incitaccedilatildeo agrave discriminaccedilatildeo agrave hostilidade ao crime ou agrave violecircnciardquo
Artigo IV da Declaraccedilatildeo Americana dos Direitos e Deveres do Homem
ldquoArtigo IV Toda pessoa tem direito agrave liberdade de investigaccedilatildeo de opiniatildeo e de expressatildeo e difusatildeo do pensamento por qualquer meiordquo
Artigo 4ordm da Carta Democraacutetica Americana
ldquoArtigo 4 Satildeo componentes fundamentais do exerciacutecio da demo-cracia a transparecircncia das atividades governamentais a probida-de a responsabilidade dos governos na gestatildeo puacuteblica o respeito dos direitos sociais e a liberdade de expressatildeo e de imprensardquo
Declaraccedilatildeo de Princiacutepios sobre Liberdade de Expressatildeo
ldquo1 A liberdade de expressatildeo em todas as suas formas e manifes-taccedilotildees eacute um direito fundamental e inalienaacutevel inerente a todas as pessoas Eacute ademais um requisito indispensaacutevel para a proacutepria existecircncia de uma sociedade democraacutetica[]5 A censura preacutevia a interferecircncia ou pressatildeo direta ou indireta sobre qualquer expressatildeo opiniatildeo ou informaccedilatildeo atraveacutes de qual-quer meio de comunicaccedilatildeo oral escrita artiacutestica visual ou eletrocirc-nica deve ser proibida por lei As restriccedilotildees agrave livre circulaccedilatildeo de ideias e opiniotildees assim como a imposiccedilatildeo arbitraacuteria de informaccedilatildeo e a criaccedilatildeo de obstaacuteculos ao livre fluxo de informaccedilatildeo violam o di-reito agrave liberdade de expressatildeo
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6 Toda pessoa tem o direito de externar suas opiniotildees por qual-quer meio e forma A associaccedilatildeo obrigatoacuteria ou a exigecircncia de tiacutetulos para o exerciacutecio da atividade jornaliacutestica constituem uma restriccedilatildeo ilegiacutetima agrave liberdade de expressatildeo A atividade jornaliacutes-tica deve reger-se por condutas eacuteticas as quais em nenhum caso podem ser impostas pelos Estadosrdquo
Direitos humanos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Direito agrave integridade pessoal e agrave vida
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras compromete os direitos agrave integridade pessoal agrave vida e agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Do mesmo modo a ausecircncia da devida dili-gecircncia3 por parte dos Estados na investigaccedilatildeo persecuccedilatildeo penal e pu-niccedilatildeo de todos os responsaacuteveis pode gerar uma violaccedilatildeo adicional aos direitos de acesso agrave justiccedila e agraves garantias judiciais das pessoas vitimadas e seus familiares
O exerciacutecio efetivo dos direitos agrave integridade pessoal e agrave vida supotildee tan-to obrigaccedilotildees positivas quanto negativas que significam os deveres do Estado em respectivamente prestar assistecircncia e se abster de intervir nas relaccedilotildees interpessoais a fim de garantir a liberdade dos indiviacuteduos
Pode-se dizer que as pessoas sujeitas agrave jurisdiccedilatildeo de um Estado podem ter os seus direitos humanos violados por atos de agentes estatais ou condutas perpetradas por terceiros que caso natildeo sejam investigados e punidos podem resultar na responsabilizaccedilatildeo do Estado pelo descum-primento da obrigaccedilatildeo positiva de garantir a proteccedilatildeo judicial No caso de pessoas em situaccedilatildeo de especial vulnerabilidade a responsabilidade do Estado tambeacutem pode ocorrer quando natildeo forem adotadas medidas para prevenir accedilotildees que prejudiquem o gozo dos seus direitos humanos
3 Entende-se por devida diligecircncia a accedilatildeo imediata e meticulosa a ser realizada pelo Estado para prevenir investigar e punir todos os atos de racismo discriminaccedilatildeo e violecircncia
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Os Estados membros da OEA como eacute o caso do Brasil estatildeo obrigados a assegurar que seus agentes natildeo violem diretamente os direitos agrave vida e agrave integridade pessoal Ou seja os Estados tecircm a obrigaccedilatildeo negativa de se abster de realizar atos que possam violar esses direitos de forma direta como cometer atos de violecircncia contra seus cidadatildeos
Direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
A jurisprudecircncia da Corte Interamericana de Direitos Humanos aponta que a falta de cumprimento da obrigaccedilatildeo de investigar atos de violecircncia incluindo ameaccedilas e hostilizaccedilotildees contra jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras implica o descumprimento das obrigaccedilotildees de respeitar e garantir o direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
Ademais ao ratificar a Declaraccedilatildeo de Chapultepec o Estado brasileiro externou o entendimento de que toda pessoa tem o direito de buscar e receber informaccedilatildeo expressar opiniotildees e divulga-las livremente
Dever de investigar processar e punir delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A Organizaccedilatildeo da Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura (UNESCO) e o Conselho de Direitos Humanos da ONU entre outras agecircncias e organismos internacionais condenaram repetidas vezes a violecircncia contra os jornalistas e outros comunicadores e comunicado-ras e convocaram os Estados a prevenir tais crimes proteger pessoas em risco e investigar processar e se for o caso punir os responsaacuteveis
Assim tambeacutem entende a Relatoria Especial para a Liberdade de Expres-satildeo vinculada agrave Comissatildeo Interamericana de Direitos Humanos os Esta-dos tecircm o dever de investigar identificar julgar e punir todos os autores de tais crimes incluindo os autores materiais intelectuais partiacutecipes colaboradores e os eventuais ocultadores das violaccedilotildees de direitos hu-manos cometidas Devem tambeacutem investigar as estruturas de execuccedilatildeo dos crimes ou estruturas criminosas agraves quais pertenccedilam os agressores ii
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Relaccedilatildeo dos direitos humanos com o exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
Jornalismo e comunicaccedilatildeo como instrumentos de uma sociedade informada e democraacutetica
O Estado brasileiro entende que natildeo haacute pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressatildeo e de imprensa sendo seu exerciacutecio um di-reito inalienaacuteveliii
O exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo eacute crucial para o efetivo gozo da liberdade de expressatildeo coletiva a qual facilita o diaacutelogo a participa-ccedilatildeo social e a democracia Ausente a liberdade de expressatildeo e especial-mente sem liberdade de imprensa eacute impossiacutevel ter cidadania informada ativa e comprometida A seguranccedila de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras para o pleno exerciacutecio de suas funccedilotildees propicia o ambiente necessaacuterio para que as pessoas possam acessar informaccedilotildees de qualidade e participar ativamente no espaccedilo puacuteblico iv
No contexto da realizaccedilatildeo de eleiccedilotildees por exemplo jornalistas e ou-tros comunicadores e comunicadoras desempenham papeis essenciais entre eles o de informar o puacuteblico sobre candidatos e candidatas suas plataformas e os debates Eacute preocupante que haja um aumento de ata-ques contra jornalistas durante os periacuteodos eleitorais pois esse con-texto pode inibir sua atuaccedilatildeo como meio de informaccedilatildeo agrave sociedade em uma democracia causando grave prejuiacutezo ao exerciacutecio dos direitos poliacuteticos de todas as pessoas v
O exerciacutecio livre do jornalismo e da comunicaccedilatildeo em situaccedilotildees de denuacutencias de crimes
Dados apontam nuacutemeros crescentes da atuaccedilatildeo violenta do crime orga-nizado contra os comunicadores e comunicadoras que expotildeem denuacuten-cias de corrupccedilatildeoviii Natildeo obstante foi verificado que os mais graves atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras nas Ameacutericas satildeo cometidos por atores natildeo estatais principalmente por grupos criminososix
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bull Considerando que jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras mantecircm a sociedade informada sobre crimes relacionados agrave corrupccedilatildeo e agrave atuaccedilatildeo de miliacutecias por exemplo a violecircncia contra profissionais do jornalismo objetivando impedir a ampla divulgaccedilatildeo de tais crimes impe-de a sociedade de cobrar das autoridades puacuteblicas o enfrentamento da criminalidade organizada bem como prejudica a transparecircncia no uso de recursos puacuteblicos Nesse sentido o Estado brasileiro tem o compro-misso de natildeo sancionar qualquer meio de comunicaccedilatildeo ou jornalista por difundir a verdade criticar ou fazer denuacutenciasx
O controle da atividade jornaliacutestica em contextos de manifestaccedilotildees puacuteblicas
Em situaccedilotildees de manifestaccedilotildees puacuteblicas e protestos a CIDH chama atenccedilatildeo para os atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras nos paiacuteses das Ameacutericas especialmente envol-vendo forccedilas policiais e militares destinadas a controlar accedilotildees populares em tal contextoxii
A criminalizaccedilatildeo da atividade jornaliacutestica por autoridades puacuteblicas
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras tambeacutem pode se traduzir no uso da legislaccedilatildeo penal para criminalizar suas atividades em contextos de denuacutencia de autoridades estatais Assim se-gundo a CIDH autoridades do Estado como membros do Poder Judici-aacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico podem reprimir e inibir expressotildees criacuteticas que satildeo dirigidas agrave sua atuaccedilatildeo ou ao do Poder do qual fazem partexiii
A ameaccedila a jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras com base no delito de desacato ou de difamaccedilatildeo pode resultar no efeito silenciador que afeta natildeo apenas profissionais mas tambeacutem toda a sociedade xiv
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Obrigaccedilotildees do Estado
Prevenir os crimes contra as pessoas por razatildeo do exerciacutecio de seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo
Discurso puacuteblico que contribua para prevenir a violecircncia contra jornalis-tas e outros comunicadores e comunicadoras
Eacute essencial que se adote uma poliacutetica puacuteblica geral de prevenccedilatildeo da violecircncia e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comuni-cadoras de modo a sinalizar para a sociedade que essas praacuteticas cons-tituem graves ameaccedilas agrave democraciaxv No acircmbito da poliacutetica puacuteblica geral haacute que se compilar e manter estatiacutesticas precisas sobre esse tipo de violecircncia para elaborar medidas de prevenccedilatildeo bem como implemen-tar e avaliar poliacuteticas puacuteblicas eficazes de proteccedilatildeo e responsabilizaccedilatildeo criminal de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comu-nicadorasxviAs autoridades puacuteblicas tecircm a obrigaccedilatildeo de condenar veementemente agressotildees contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras e encorajar as autoridades competentes a agir com a devida diligecircncia e rapidez na investigaccedilatildeo dos fatos e na puniccedilatildeo dos responsaacuteveisxvii
Os agentes do Estado natildeo devem adotar discursos puacuteblicos que expo-nham jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a maior risco de violecircncia ou aumentem sua vulnerabilidade No mesmo sentido eacute essencial que autoridades estatais reconheccedilam constante expliacutecita e publicamente a legitimidade e o valor do jornalismo e da comunicaccedilatildeo mesmo em situaccedilotildees em que a informaccedilatildeo divulgada possa ser criacutetica ou inconveniente aos interesses do governoxviii
Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em socieda-des democraacuteticas
A capacitaccedilatildeo de agentes do Estado em especial das forccedilas policiais e do sistema de justiccedila sobre o respeito ao exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo e a sua importacircncia para a democracia eacute medida essencial para prevenir a violecircncia contra profissionais de jornalismo e outros co-municadores e comunicadorasxix
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As organizaccedilotildees de miacutedia e as organizaccedilotildees natildeo-governamentais de defesa de comunicadores e comunicadoras tecircm um impor-tante papel na tarefa de prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras realizando campanhas sobre a relevacircncia da comunicaccedilatildeo nos diversos meios e contri-buindo para salvaguardar a seguranccedila destes profissionais com apoio para sua proteccedilatildeo por meio de equipamentos e cursos Em caso de violecircncia eacute essencial o suporte psicoloacutegico e econocircmico para jornalistas e outros comunicadores e comunicadores bem como para seus familiares
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo As organizaccedilotildees de miacutedia devem promover a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras oferecendo formaccedilatildeo e orien-taccedilatildeo adequadas em mateacuteria de seguranccedila riscos seguranccedila digital e autoproteccedilatildeo bem como se necessaacuterio equipamentos de proteccedilatildeo e serviccedilo de seguro xx Assim as organizaccedilotildees devem elaborar protocolos de seguranccedila e formaccedilatildeo adequada para reduzir os riscos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras permanentes ou ldquofreelancersrdquoxxi
Eacute importante contar com medidas de proteccedilatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras que se encontram em risco especial de modo a evitar o dano agrave sua integridade fiacutesica bem como com me-didas que tomam em consideraccedilatildeo as necessidades individuais a sua profissatildeo gecircnero e outros aspectos xxii
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Mostra-se imperioso rever Leis regulamentos e praacuteticas nacionais que impedem ou limitam a capacidade de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras de realizar seu trabalho de forma independente e sem interferecircncia indevida xxiii
Aleacutem disso haacute que se rever os crimes que incidem sobre a atividade jor-naliacutestica e que limitam a liberdade de expressatildeo como os de difamaccedilatildeo e de desacatoxxiv Nesse sentido a Relatoria Especial da CIDH para a Li-
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berdade de Expressatildeo apontou a necessidade de revogar normas que criminalizam a expressatildeo jornaliacutestica como os crimes de desacato ou de difamaccedilatildeo que nesse contexto atentam contra a liberdade de expres-satildeo e o direito agrave informaccedilatildeo xxv
Recomenda-se que a legislaccedilatildeo penal introduza uma categoria especiacutefica de crimes cometidos em represaacutelia ao exerciacutecio de liberdade de expressatildeoxxvi
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A impunidade relativa aos atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute um dos principais obstaacuteculos agrave segu-ranccedila desses profissionais Desse modo a responsabilizaccedilatildeo por crimes cometidos contra tais profissionais eacute um elemento-chave na preven-ccedilatildeo de futuros atos de violecircncia A Assembleia Geral das Naccedilotildees Uni-das condena veementemente a impunidade decorrente de ataques e de atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunica-doras e observa com preocupaccedilatildeo que a grande maioria desses crimes ficam impunes o que por sua vez contribui para sua repeticcedilatildeo xxvii
A impunidade dos delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras acarreta um efeito inibitoacuterio do exerciacutecio da liberdade de expressatildeo o que repercute diretamente sobre a qualidade da democracia que por sua vez pressupotildee a livre circulaccedilatildeo de ideias e de informaccedilatildeoxxviii
O assassinato o terrorismo o sequestro as pressotildees a intimidaccedilatildeo a prisatildeo injusta de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a destruiccedilatildeo material dos meios de comunicaccedilatildeo qualquer tipo de vio-lecircncia e de impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressatildeo e de imprensa Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamentexxix
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Paracircmetros interamericanos para a apuraccedilatildeo de crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
i Agir com a devida diligecircncia e esgotar as linhas de investigaccedilatildeo ligadas ao exerciacutecio profissional da viacutetima tendo em conta a com-plexidade dos fatos o contexto no qual o crime ocorreu e as mo-tivaccedilotildees relacionadas ao crime garantindo que natildeo haja omissotildees na coleta de provas Caso contraacuterio haveraacute menos chance de ob-ter resultados positivos o que poderaacute levantar questotildees sobre a concreta vontade das autoridades de resoluccedilatildeo do caso
ii Realizar investigaccedilatildeo dentro de um prazo razoaacutevel evitar atrasos ou perturbaccedilotildees injustificadas que podem conduzir agrave impunidade
iii Atrasos excessivos na investigaccedilatildeo do crime podem constituir por si soacutes violaccedilatildeo de garantias judiciais da viacutetima e seus familiares
iv Eacute importante suprimir obstaacuteculos legais agrave investigaccedilatildeo e agrave pu-niccedilatildeo de crimes graves contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras A CIDH chamou atenccedilatildeo especialmente sobre o uso de leis gerais de anistia que dificultam ou impedem a investi-gaccedilatildeo de violaccedilotildees graves de direitos humanos cometidas contra estes(as) profissionais
v Facilitar a participaccedilatildeo de viacutetimas ou seus familiares em todas as etapas e instacircncias da investigaccedilatildeo e do julgamento correspondente xxx
Poliacutecia Judiciaacuteria
A investigaccedilatildeo do crime cometido contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras haacute que ser imparcial completa independente e eficaz e haacute que incluir todas as pessoas envolvidas inclusive intermedi-aacuterias e aquelas que ordenaram a praacutetica do crime
Em alguns casos se revela essencial para a devida investigaccedilatildeo a criaccedilatildeo de comissatildeo ou grupo independente e especial de investigaccedilatildeo xxxi
Ministeacuterio Puacuteblico
A indicaccedilatildeo de Promotores de Justiccedila especializados em casos cujas viacutetimas satildeo jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute uma medida significativa para conferir maior eficaacutecia agraves investigaccedilotildees e agraves accedilotildees penais xxxii
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Poder Judiciaacuterio
Eacute significativo que o Poder Judiciaacuterio considere a possibilidade de rea-lizar atividades de formaccedilatildeo e de sensibilizaccedilatildeo sobre as obrigaccedilotildees e compromissos que impotildeem o Direito Internacional dos Direitos Huma-nos em relaccedilatildeo agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadorasxxxiii
Medidas propostas pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para proteccedilatildeo de jornalistas e combate agrave impunidade de crimes contra profissionais do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
i A adoccedilatildeo de protocolos e meacutetodos de investigaccedilatildeo e de accedilatildeo penal especiacutefico
ii A formaccedilatildeo de Policiais Promotores de Justiccedila e membros do Poder Judiciaacuterio em questotildees relativas agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iii O estabelecimento de mecanismos de coleta de informaccedilotildees para a criaccedilatildeo de banco de dados sobre ameaccedilas e ataques contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iv O estabelecimento de um mecanismo de alerta precoce e res-posta raacutepida para que os jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras em caso de serem ameaccedilados possam recorrer imediatamente agraves autoridades e agraves medidas de proteccedilatildeo xxxiv
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
Apresentaccedilatildeo
Normativas internacionais sobre liberdade de pensamento e de expressatildeo
Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (ONU)
Artigo 19 da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos
Organizaccedilatildeo dos Estados Americanos (OEA)
Artigo IV da Declaraccedilatildeo Americana dos Direitos e Deveres do Homem
Declaraccedilatildeo de Princiacutepios sobre Liberdade de Expressatildeo
Artigo 19 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Poliacuteticos
Convenccedilatildeo Americana sobre Direitos Humanos
Artigo 4ordm da Carta Democraacutetica Americana
Direitos humanos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Relaccedilatildeo dos direitos humanos com o exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
Obrigaccedilotildees do Estado
Direito agrave integridade pessoal e agrave vida
Direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
Jornalismo como instrumento de uma sociedade informada e democraacutetica
O exerciacutecio livre do jornalismo e da comunicaccedilatildeo em situaccedilotildees de denuacutencias de crimes
Prevenir os crimes contra as pessoas por razatildeo do exerciacutecio de seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo
Discurso puacuteblico que contribua para prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
O controle da atividade jornaliacutestica em contextos de manifestaccedilotildees puacuteblicas
A criminalizaccedilatildeo da atividade jornaliacutestica por autoridades puacuteblicas
Dever de investigar processar e punir delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Sumaacuterio
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Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em sociedades democraacuteticas
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo
Poliacutecia Judiciaacuteria
Ministeacuterio Puacuteblico
Poder Judiciaacuterio
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicadores Sociais e Ambientalistas
Disque 100
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
Recomendaccedilotildees
Notas
Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e demais comunicadores e comunicadoras
Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadoresas no Brasil
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Apresentaccedilatildeo
A violecircncia com o intuito de silenciar jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras constitui uma violaccedilatildeo do direito agrave liberdade de expressatildeo da viacutetima e gera efeito negativo sobre o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo das pessoas que exercem a atividade jornaliacutestica e outras ligadas agrave comunucaccedilatildeo bem como sobre o direito da sociedade de buscar e receber todo tipo de informaccedilatildeo e ideias de forma paciacutefica e livre Esse tipo de violecircncia constitui uma das formas mais extremas de censura
Um exemplo sobre a histoacuteria desse tipo de violecircncia no Brasil eacute o caso Aristeu Guida da Silva jornalista assassinado no Municiacutepio de Satildeo Fideacutelis no Estado do Rio de Janeiro em maio de 1995 por ser um defensor da liberdade de ex-pressatildeo e cujo caso eacute analisado pela Comissatildeo Interamericana de Direitos Hu-manos (CIDH) da Organizaccedilatildeo dos Estados Americanos (OEA) contra o Estado brasileiro1 O caso atualmente em fase de cumprimento de recomendaccedilotildees foi denunciado pela organizaccedilatildeo peticionaacuteria Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) em 1999
Ao elaborar esta Cartilha o Estado brasileiro objetiva natildeo apenas cumprir parte das recomendaccedilotildees da CIDH emitidas no caso Aristeu Guida da Silva2 mas tambeacutem reconhecer a relevacircncia das normativas internacionais e padrotildees interamericanos sobre a proteccedilatildeo dos direitos humanos de jornalistas e ou-tros comunicadores e comunicadoras como elementos fundamentais para a construccedilatildeo de uma sociedade democraacutetica
1 Em 13 de abril de 2016 a CIDH concluiu que o Estado brasileiro foi ldquoresponsaacutevel pela violaccedilatildeo dos direitos agrave vida e agrave liberdade de pensamento e expressatildeo consagrados nos artigos 4 e 13 da Convenccedilatildeo Americana em relaccedilatildeo ao seu artigo 11 em prejuiacutezo do senhor Guida da Silva e dos direitos agrave integridade pessoal a garantias judiciais e agrave proteccedilatildeo judicial consagrados nos artigos 5 8 e 25 deste mesmo instru-mento em relaccedilatildeo ao seu artigo 11 em prejuiacutezo de seus familiaresrdquo
2 No mesmo documento de 13 de abril de 2016 a CIDH recomendou ao Estado brasileiro medidas rela-cionadas agrave realizaccedilatildeo de investigaccedilatildeo completa imparcial e efetiva e determinaccedilatildeo de responsabilidades correspondentes agrave implementaccedilatildeo das medidas administrativas disciplinares e penais cabiacuteveis bem como outras medidas de prevenccedilatildeo e reparaccedilatildeo A presente Cartilha cumpre parcialmente as Recomendaccedilotildees 3 e 4 do Relatoacuterio n 716 quais sejam ldquo3 Adote as medidas necessaacuterias para prevenir os crimes contra as pessoas em razatildeo do exerciacutecio do seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo e proteger os jorna-listas que se encontrem em risco especial pelo exerciacutecio de sua profissatildeo () 4 Repare adequadamente as violaccedilotildees de direitos humanos declaradas no presente relatoacuterio tanto no aspecto material quanto moral bem como a reivindicaccedilatildeo do trabalho do senhor Aristeu Guida da Silva como jornalista por meio da di-fusatildeo em especial nos municiacutepios do estado do Rio de Janeiro em um formato pedagoacutegico dos padrotildees interamericanos aplicaacuteveis em relaccedilatildeo aos deveres dos Estados em mateacuteria de prevenccedilatildeo proteccedilatildeo e rea-lizaccedilatildeo da justiccedila em casos de violecircncia cometida contra jornalistas em razatildeo do exerciacutecio do seu direito agrave liberdade de expressatildeordquo
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Normativas interamericanas e internacionais sobre liberdade de pensamento e de expressatildeo
Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (ONU)Artigo 19 da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos
ldquoTodo o indiviacuteduo tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e de expres-satildeo o que implica o direito de natildeo ser inquietado pelas suas opini-otildees e o de procurar receber e difundir sem consideraccedilatildeo de fron-teiras informaccedilotildees e ideias por qualquer meio de expressatildeordquo
Artigo 19 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Poliacuteticos
ldquo1 Ningueacutem poderaacute ser molestado por suas opiniotildees
2 Toda pessoa teraacute direito agrave liberdade de expressatildeo esse direito incluiraacute a liberdade de procurar receber e difundir informaccedilotildees e ideias de qualquer natureza independentemente de considera-ccedilotildees de fronteiras verbalmente ou por escrito em forma impressa ou artiacutestica ou por qualquer outro meio de sua escolhardquo
Organizaccedilatildeo dos Estados Americanos (OEA)Convenccedilatildeo Americana sobre Direitos Humanos
ldquoArtigo 13 Liberdade de pensamento e de expressatildeo
1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento e de expres-satildeo Esse direito compreende a liberdade de buscar receber e di-fundir informaccedilotildees e ideias de toda natureza sem consideraccedilatildeo de fronteiras verbalmente ou por escrito ou em forma impressa ou artiacutestica ou por qualquer outro processo de sua escolha
2 O exerciacutecio do direito previsto no inciso precedente natildeo pode estar sujeito a censura preacutevia mas a responsabilidades ulteriores que devem ser expressamente fixadas pela lei e ser necessaacuterias para assegurara o respeito aos direitos ou agrave reputaccedilatildeo das demais pessoas ou b a proteccedilatildeo da seguranccedila nacional da ordem puacuteblica ou da sauacute-de ou da moral puacuteblicas
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3 Natildeo se pode restringir o direito de expressatildeo por vias ou meios indiretos tais como o abuso de controles oficiais ou particulares de papel de imprensa de frequecircncias radioeleacutetricas ou de equi-pamentos e aparelhos usados na difusatildeo de informaccedilatildeo nem por quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicaccedilatildeo e a cir-culaccedilatildeo de ideias e opiniotildees
4 A lei pode submeter os espetaacuteculos puacuteblicos a censura preacutevia com o objetivo exclusivo de regular o acesso a eles para proteccedilatildeo moral da infacircncia e da adolescecircncia sem prejuiacutezo do disposto no inciso 2
5 A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra bem como toda apologia ao oacutedio nacional racial ou religioso que constitua incitaccedilatildeo agrave discriminaccedilatildeo agrave hostilidade ao crime ou agrave violecircnciardquo
Artigo IV da Declaraccedilatildeo Americana dos Direitos e Deveres do Homem
ldquoArtigo IV Toda pessoa tem direito agrave liberdade de investigaccedilatildeo de opiniatildeo e de expressatildeo e difusatildeo do pensamento por qualquer meiordquo
Artigo 4ordm da Carta Democraacutetica Americana
ldquoArtigo 4 Satildeo componentes fundamentais do exerciacutecio da demo-cracia a transparecircncia das atividades governamentais a probida-de a responsabilidade dos governos na gestatildeo puacuteblica o respeito dos direitos sociais e a liberdade de expressatildeo e de imprensardquo
Declaraccedilatildeo de Princiacutepios sobre Liberdade de Expressatildeo
ldquo1 A liberdade de expressatildeo em todas as suas formas e manifes-taccedilotildees eacute um direito fundamental e inalienaacutevel inerente a todas as pessoas Eacute ademais um requisito indispensaacutevel para a proacutepria existecircncia de uma sociedade democraacutetica[]5 A censura preacutevia a interferecircncia ou pressatildeo direta ou indireta sobre qualquer expressatildeo opiniatildeo ou informaccedilatildeo atraveacutes de qual-quer meio de comunicaccedilatildeo oral escrita artiacutestica visual ou eletrocirc-nica deve ser proibida por lei As restriccedilotildees agrave livre circulaccedilatildeo de ideias e opiniotildees assim como a imposiccedilatildeo arbitraacuteria de informaccedilatildeo e a criaccedilatildeo de obstaacuteculos ao livre fluxo de informaccedilatildeo violam o di-reito agrave liberdade de expressatildeo
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6 Toda pessoa tem o direito de externar suas opiniotildees por qual-quer meio e forma A associaccedilatildeo obrigatoacuteria ou a exigecircncia de tiacutetulos para o exerciacutecio da atividade jornaliacutestica constituem uma restriccedilatildeo ilegiacutetima agrave liberdade de expressatildeo A atividade jornaliacutes-tica deve reger-se por condutas eacuteticas as quais em nenhum caso podem ser impostas pelos Estadosrdquo
Direitos humanos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Direito agrave integridade pessoal e agrave vida
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras compromete os direitos agrave integridade pessoal agrave vida e agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Do mesmo modo a ausecircncia da devida dili-gecircncia3 por parte dos Estados na investigaccedilatildeo persecuccedilatildeo penal e pu-niccedilatildeo de todos os responsaacuteveis pode gerar uma violaccedilatildeo adicional aos direitos de acesso agrave justiccedila e agraves garantias judiciais das pessoas vitimadas e seus familiares
O exerciacutecio efetivo dos direitos agrave integridade pessoal e agrave vida supotildee tan-to obrigaccedilotildees positivas quanto negativas que significam os deveres do Estado em respectivamente prestar assistecircncia e se abster de intervir nas relaccedilotildees interpessoais a fim de garantir a liberdade dos indiviacuteduos
Pode-se dizer que as pessoas sujeitas agrave jurisdiccedilatildeo de um Estado podem ter os seus direitos humanos violados por atos de agentes estatais ou condutas perpetradas por terceiros que caso natildeo sejam investigados e punidos podem resultar na responsabilizaccedilatildeo do Estado pelo descum-primento da obrigaccedilatildeo positiva de garantir a proteccedilatildeo judicial No caso de pessoas em situaccedilatildeo de especial vulnerabilidade a responsabilidade do Estado tambeacutem pode ocorrer quando natildeo forem adotadas medidas para prevenir accedilotildees que prejudiquem o gozo dos seus direitos humanos
3 Entende-se por devida diligecircncia a accedilatildeo imediata e meticulosa a ser realizada pelo Estado para prevenir investigar e punir todos os atos de racismo discriminaccedilatildeo e violecircncia
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Os Estados membros da OEA como eacute o caso do Brasil estatildeo obrigados a assegurar que seus agentes natildeo violem diretamente os direitos agrave vida e agrave integridade pessoal Ou seja os Estados tecircm a obrigaccedilatildeo negativa de se abster de realizar atos que possam violar esses direitos de forma direta como cometer atos de violecircncia contra seus cidadatildeos
Direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
A jurisprudecircncia da Corte Interamericana de Direitos Humanos aponta que a falta de cumprimento da obrigaccedilatildeo de investigar atos de violecircncia incluindo ameaccedilas e hostilizaccedilotildees contra jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras implica o descumprimento das obrigaccedilotildees de respeitar e garantir o direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
Ademais ao ratificar a Declaraccedilatildeo de Chapultepec o Estado brasileiro externou o entendimento de que toda pessoa tem o direito de buscar e receber informaccedilatildeo expressar opiniotildees e divulga-las livremente
Dever de investigar processar e punir delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A Organizaccedilatildeo da Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura (UNESCO) e o Conselho de Direitos Humanos da ONU entre outras agecircncias e organismos internacionais condenaram repetidas vezes a violecircncia contra os jornalistas e outros comunicadores e comunicado-ras e convocaram os Estados a prevenir tais crimes proteger pessoas em risco e investigar processar e se for o caso punir os responsaacuteveis
Assim tambeacutem entende a Relatoria Especial para a Liberdade de Expres-satildeo vinculada agrave Comissatildeo Interamericana de Direitos Humanos os Esta-dos tecircm o dever de investigar identificar julgar e punir todos os autores de tais crimes incluindo os autores materiais intelectuais partiacutecipes colaboradores e os eventuais ocultadores das violaccedilotildees de direitos hu-manos cometidas Devem tambeacutem investigar as estruturas de execuccedilatildeo dos crimes ou estruturas criminosas agraves quais pertenccedilam os agressores ii
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Relaccedilatildeo dos direitos humanos com o exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
Jornalismo e comunicaccedilatildeo como instrumentos de uma sociedade informada e democraacutetica
O Estado brasileiro entende que natildeo haacute pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressatildeo e de imprensa sendo seu exerciacutecio um di-reito inalienaacuteveliii
O exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo eacute crucial para o efetivo gozo da liberdade de expressatildeo coletiva a qual facilita o diaacutelogo a participa-ccedilatildeo social e a democracia Ausente a liberdade de expressatildeo e especial-mente sem liberdade de imprensa eacute impossiacutevel ter cidadania informada ativa e comprometida A seguranccedila de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras para o pleno exerciacutecio de suas funccedilotildees propicia o ambiente necessaacuterio para que as pessoas possam acessar informaccedilotildees de qualidade e participar ativamente no espaccedilo puacuteblico iv
No contexto da realizaccedilatildeo de eleiccedilotildees por exemplo jornalistas e ou-tros comunicadores e comunicadoras desempenham papeis essenciais entre eles o de informar o puacuteblico sobre candidatos e candidatas suas plataformas e os debates Eacute preocupante que haja um aumento de ata-ques contra jornalistas durante os periacuteodos eleitorais pois esse con-texto pode inibir sua atuaccedilatildeo como meio de informaccedilatildeo agrave sociedade em uma democracia causando grave prejuiacutezo ao exerciacutecio dos direitos poliacuteticos de todas as pessoas v
O exerciacutecio livre do jornalismo e da comunicaccedilatildeo em situaccedilotildees de denuacutencias de crimes
Dados apontam nuacutemeros crescentes da atuaccedilatildeo violenta do crime orga-nizado contra os comunicadores e comunicadoras que expotildeem denuacuten-cias de corrupccedilatildeoviii Natildeo obstante foi verificado que os mais graves atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras nas Ameacutericas satildeo cometidos por atores natildeo estatais principalmente por grupos criminososix
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bull Considerando que jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras mantecircm a sociedade informada sobre crimes relacionados agrave corrupccedilatildeo e agrave atuaccedilatildeo de miliacutecias por exemplo a violecircncia contra profissionais do jornalismo objetivando impedir a ampla divulgaccedilatildeo de tais crimes impe-de a sociedade de cobrar das autoridades puacuteblicas o enfrentamento da criminalidade organizada bem como prejudica a transparecircncia no uso de recursos puacuteblicos Nesse sentido o Estado brasileiro tem o compro-misso de natildeo sancionar qualquer meio de comunicaccedilatildeo ou jornalista por difundir a verdade criticar ou fazer denuacutenciasx
O controle da atividade jornaliacutestica em contextos de manifestaccedilotildees puacuteblicas
Em situaccedilotildees de manifestaccedilotildees puacuteblicas e protestos a CIDH chama atenccedilatildeo para os atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras nos paiacuteses das Ameacutericas especialmente envol-vendo forccedilas policiais e militares destinadas a controlar accedilotildees populares em tal contextoxii
A criminalizaccedilatildeo da atividade jornaliacutestica por autoridades puacuteblicas
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras tambeacutem pode se traduzir no uso da legislaccedilatildeo penal para criminalizar suas atividades em contextos de denuacutencia de autoridades estatais Assim se-gundo a CIDH autoridades do Estado como membros do Poder Judici-aacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico podem reprimir e inibir expressotildees criacuteticas que satildeo dirigidas agrave sua atuaccedilatildeo ou ao do Poder do qual fazem partexiii
A ameaccedila a jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras com base no delito de desacato ou de difamaccedilatildeo pode resultar no efeito silenciador que afeta natildeo apenas profissionais mas tambeacutem toda a sociedade xiv
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Obrigaccedilotildees do Estado
Prevenir os crimes contra as pessoas por razatildeo do exerciacutecio de seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo
Discurso puacuteblico que contribua para prevenir a violecircncia contra jornalis-tas e outros comunicadores e comunicadoras
Eacute essencial que se adote uma poliacutetica puacuteblica geral de prevenccedilatildeo da violecircncia e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comuni-cadoras de modo a sinalizar para a sociedade que essas praacuteticas cons-tituem graves ameaccedilas agrave democraciaxv No acircmbito da poliacutetica puacuteblica geral haacute que se compilar e manter estatiacutesticas precisas sobre esse tipo de violecircncia para elaborar medidas de prevenccedilatildeo bem como implemen-tar e avaliar poliacuteticas puacuteblicas eficazes de proteccedilatildeo e responsabilizaccedilatildeo criminal de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comu-nicadorasxviAs autoridades puacuteblicas tecircm a obrigaccedilatildeo de condenar veementemente agressotildees contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras e encorajar as autoridades competentes a agir com a devida diligecircncia e rapidez na investigaccedilatildeo dos fatos e na puniccedilatildeo dos responsaacuteveisxvii
Os agentes do Estado natildeo devem adotar discursos puacuteblicos que expo-nham jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a maior risco de violecircncia ou aumentem sua vulnerabilidade No mesmo sentido eacute essencial que autoridades estatais reconheccedilam constante expliacutecita e publicamente a legitimidade e o valor do jornalismo e da comunicaccedilatildeo mesmo em situaccedilotildees em que a informaccedilatildeo divulgada possa ser criacutetica ou inconveniente aos interesses do governoxviii
Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em socieda-des democraacuteticas
A capacitaccedilatildeo de agentes do Estado em especial das forccedilas policiais e do sistema de justiccedila sobre o respeito ao exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo e a sua importacircncia para a democracia eacute medida essencial para prevenir a violecircncia contra profissionais de jornalismo e outros co-municadores e comunicadorasxix
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As organizaccedilotildees de miacutedia e as organizaccedilotildees natildeo-governamentais de defesa de comunicadores e comunicadoras tecircm um impor-tante papel na tarefa de prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras realizando campanhas sobre a relevacircncia da comunicaccedilatildeo nos diversos meios e contri-buindo para salvaguardar a seguranccedila destes profissionais com apoio para sua proteccedilatildeo por meio de equipamentos e cursos Em caso de violecircncia eacute essencial o suporte psicoloacutegico e econocircmico para jornalistas e outros comunicadores e comunicadores bem como para seus familiares
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo As organizaccedilotildees de miacutedia devem promover a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras oferecendo formaccedilatildeo e orien-taccedilatildeo adequadas em mateacuteria de seguranccedila riscos seguranccedila digital e autoproteccedilatildeo bem como se necessaacuterio equipamentos de proteccedilatildeo e serviccedilo de seguro xx Assim as organizaccedilotildees devem elaborar protocolos de seguranccedila e formaccedilatildeo adequada para reduzir os riscos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras permanentes ou ldquofreelancersrdquoxxi
Eacute importante contar com medidas de proteccedilatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras que se encontram em risco especial de modo a evitar o dano agrave sua integridade fiacutesica bem como com me-didas que tomam em consideraccedilatildeo as necessidades individuais a sua profissatildeo gecircnero e outros aspectos xxii
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Mostra-se imperioso rever Leis regulamentos e praacuteticas nacionais que impedem ou limitam a capacidade de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras de realizar seu trabalho de forma independente e sem interferecircncia indevida xxiii
Aleacutem disso haacute que se rever os crimes que incidem sobre a atividade jor-naliacutestica e que limitam a liberdade de expressatildeo como os de difamaccedilatildeo e de desacatoxxiv Nesse sentido a Relatoria Especial da CIDH para a Li-
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berdade de Expressatildeo apontou a necessidade de revogar normas que criminalizam a expressatildeo jornaliacutestica como os crimes de desacato ou de difamaccedilatildeo que nesse contexto atentam contra a liberdade de expres-satildeo e o direito agrave informaccedilatildeo xxv
Recomenda-se que a legislaccedilatildeo penal introduza uma categoria especiacutefica de crimes cometidos em represaacutelia ao exerciacutecio de liberdade de expressatildeoxxvi
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A impunidade relativa aos atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute um dos principais obstaacuteculos agrave segu-ranccedila desses profissionais Desse modo a responsabilizaccedilatildeo por crimes cometidos contra tais profissionais eacute um elemento-chave na preven-ccedilatildeo de futuros atos de violecircncia A Assembleia Geral das Naccedilotildees Uni-das condena veementemente a impunidade decorrente de ataques e de atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunica-doras e observa com preocupaccedilatildeo que a grande maioria desses crimes ficam impunes o que por sua vez contribui para sua repeticcedilatildeo xxvii
A impunidade dos delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras acarreta um efeito inibitoacuterio do exerciacutecio da liberdade de expressatildeo o que repercute diretamente sobre a qualidade da democracia que por sua vez pressupotildee a livre circulaccedilatildeo de ideias e de informaccedilatildeoxxviii
O assassinato o terrorismo o sequestro as pressotildees a intimidaccedilatildeo a prisatildeo injusta de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a destruiccedilatildeo material dos meios de comunicaccedilatildeo qualquer tipo de vio-lecircncia e de impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressatildeo e de imprensa Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamentexxix
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Paracircmetros interamericanos para a apuraccedilatildeo de crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
i Agir com a devida diligecircncia e esgotar as linhas de investigaccedilatildeo ligadas ao exerciacutecio profissional da viacutetima tendo em conta a com-plexidade dos fatos o contexto no qual o crime ocorreu e as mo-tivaccedilotildees relacionadas ao crime garantindo que natildeo haja omissotildees na coleta de provas Caso contraacuterio haveraacute menos chance de ob-ter resultados positivos o que poderaacute levantar questotildees sobre a concreta vontade das autoridades de resoluccedilatildeo do caso
ii Realizar investigaccedilatildeo dentro de um prazo razoaacutevel evitar atrasos ou perturbaccedilotildees injustificadas que podem conduzir agrave impunidade
iii Atrasos excessivos na investigaccedilatildeo do crime podem constituir por si soacutes violaccedilatildeo de garantias judiciais da viacutetima e seus familiares
iv Eacute importante suprimir obstaacuteculos legais agrave investigaccedilatildeo e agrave pu-niccedilatildeo de crimes graves contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras A CIDH chamou atenccedilatildeo especialmente sobre o uso de leis gerais de anistia que dificultam ou impedem a investi-gaccedilatildeo de violaccedilotildees graves de direitos humanos cometidas contra estes(as) profissionais
v Facilitar a participaccedilatildeo de viacutetimas ou seus familiares em todas as etapas e instacircncias da investigaccedilatildeo e do julgamento correspondente xxx
Poliacutecia Judiciaacuteria
A investigaccedilatildeo do crime cometido contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras haacute que ser imparcial completa independente e eficaz e haacute que incluir todas as pessoas envolvidas inclusive intermedi-aacuterias e aquelas que ordenaram a praacutetica do crime
Em alguns casos se revela essencial para a devida investigaccedilatildeo a criaccedilatildeo de comissatildeo ou grupo independente e especial de investigaccedilatildeo xxxi
Ministeacuterio Puacuteblico
A indicaccedilatildeo de Promotores de Justiccedila especializados em casos cujas viacutetimas satildeo jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute uma medida significativa para conferir maior eficaacutecia agraves investigaccedilotildees e agraves accedilotildees penais xxxii
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Poder Judiciaacuterio
Eacute significativo que o Poder Judiciaacuterio considere a possibilidade de rea-lizar atividades de formaccedilatildeo e de sensibilizaccedilatildeo sobre as obrigaccedilotildees e compromissos que impotildeem o Direito Internacional dos Direitos Huma-nos em relaccedilatildeo agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadorasxxxiii
Medidas propostas pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para proteccedilatildeo de jornalistas e combate agrave impunidade de crimes contra profissionais do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
i A adoccedilatildeo de protocolos e meacutetodos de investigaccedilatildeo e de accedilatildeo penal especiacutefico
ii A formaccedilatildeo de Policiais Promotores de Justiccedila e membros do Poder Judiciaacuterio em questotildees relativas agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iii O estabelecimento de mecanismos de coleta de informaccedilotildees para a criaccedilatildeo de banco de dados sobre ameaccedilas e ataques contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iv O estabelecimento de um mecanismo de alerta precoce e res-posta raacutepida para que os jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras em caso de serem ameaccedilados possam recorrer imediatamente agraves autoridades e agraves medidas de proteccedilatildeo xxxiv
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em sociedades democraacuteticas
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo
Poliacutecia Judiciaacuteria
Ministeacuterio Puacuteblico
Poder Judiciaacuterio
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicadores Sociais e Ambientalistas
Disque 100
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
Recomendaccedilotildees
Notas
Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e demais comunicadores e comunicadoras
Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadoresas no Brasil
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Apresentaccedilatildeo
A violecircncia com o intuito de silenciar jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras constitui uma violaccedilatildeo do direito agrave liberdade de expressatildeo da viacutetima e gera efeito negativo sobre o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo das pessoas que exercem a atividade jornaliacutestica e outras ligadas agrave comunucaccedilatildeo bem como sobre o direito da sociedade de buscar e receber todo tipo de informaccedilatildeo e ideias de forma paciacutefica e livre Esse tipo de violecircncia constitui uma das formas mais extremas de censura
Um exemplo sobre a histoacuteria desse tipo de violecircncia no Brasil eacute o caso Aristeu Guida da Silva jornalista assassinado no Municiacutepio de Satildeo Fideacutelis no Estado do Rio de Janeiro em maio de 1995 por ser um defensor da liberdade de ex-pressatildeo e cujo caso eacute analisado pela Comissatildeo Interamericana de Direitos Hu-manos (CIDH) da Organizaccedilatildeo dos Estados Americanos (OEA) contra o Estado brasileiro1 O caso atualmente em fase de cumprimento de recomendaccedilotildees foi denunciado pela organizaccedilatildeo peticionaacuteria Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) em 1999
Ao elaborar esta Cartilha o Estado brasileiro objetiva natildeo apenas cumprir parte das recomendaccedilotildees da CIDH emitidas no caso Aristeu Guida da Silva2 mas tambeacutem reconhecer a relevacircncia das normativas internacionais e padrotildees interamericanos sobre a proteccedilatildeo dos direitos humanos de jornalistas e ou-tros comunicadores e comunicadoras como elementos fundamentais para a construccedilatildeo de uma sociedade democraacutetica
1 Em 13 de abril de 2016 a CIDH concluiu que o Estado brasileiro foi ldquoresponsaacutevel pela violaccedilatildeo dos direitos agrave vida e agrave liberdade de pensamento e expressatildeo consagrados nos artigos 4 e 13 da Convenccedilatildeo Americana em relaccedilatildeo ao seu artigo 11 em prejuiacutezo do senhor Guida da Silva e dos direitos agrave integridade pessoal a garantias judiciais e agrave proteccedilatildeo judicial consagrados nos artigos 5 8 e 25 deste mesmo instru-mento em relaccedilatildeo ao seu artigo 11 em prejuiacutezo de seus familiaresrdquo
2 No mesmo documento de 13 de abril de 2016 a CIDH recomendou ao Estado brasileiro medidas rela-cionadas agrave realizaccedilatildeo de investigaccedilatildeo completa imparcial e efetiva e determinaccedilatildeo de responsabilidades correspondentes agrave implementaccedilatildeo das medidas administrativas disciplinares e penais cabiacuteveis bem como outras medidas de prevenccedilatildeo e reparaccedilatildeo A presente Cartilha cumpre parcialmente as Recomendaccedilotildees 3 e 4 do Relatoacuterio n 716 quais sejam ldquo3 Adote as medidas necessaacuterias para prevenir os crimes contra as pessoas em razatildeo do exerciacutecio do seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo e proteger os jorna-listas que se encontrem em risco especial pelo exerciacutecio de sua profissatildeo () 4 Repare adequadamente as violaccedilotildees de direitos humanos declaradas no presente relatoacuterio tanto no aspecto material quanto moral bem como a reivindicaccedilatildeo do trabalho do senhor Aristeu Guida da Silva como jornalista por meio da di-fusatildeo em especial nos municiacutepios do estado do Rio de Janeiro em um formato pedagoacutegico dos padrotildees interamericanos aplicaacuteveis em relaccedilatildeo aos deveres dos Estados em mateacuteria de prevenccedilatildeo proteccedilatildeo e rea-lizaccedilatildeo da justiccedila em casos de violecircncia cometida contra jornalistas em razatildeo do exerciacutecio do seu direito agrave liberdade de expressatildeordquo
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Normativas interamericanas e internacionais sobre liberdade de pensamento e de expressatildeo
Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (ONU)Artigo 19 da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos
ldquoTodo o indiviacuteduo tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e de expres-satildeo o que implica o direito de natildeo ser inquietado pelas suas opini-otildees e o de procurar receber e difundir sem consideraccedilatildeo de fron-teiras informaccedilotildees e ideias por qualquer meio de expressatildeordquo
Artigo 19 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Poliacuteticos
ldquo1 Ningueacutem poderaacute ser molestado por suas opiniotildees
2 Toda pessoa teraacute direito agrave liberdade de expressatildeo esse direito incluiraacute a liberdade de procurar receber e difundir informaccedilotildees e ideias de qualquer natureza independentemente de considera-ccedilotildees de fronteiras verbalmente ou por escrito em forma impressa ou artiacutestica ou por qualquer outro meio de sua escolhardquo
Organizaccedilatildeo dos Estados Americanos (OEA)Convenccedilatildeo Americana sobre Direitos Humanos
ldquoArtigo 13 Liberdade de pensamento e de expressatildeo
1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento e de expres-satildeo Esse direito compreende a liberdade de buscar receber e di-fundir informaccedilotildees e ideias de toda natureza sem consideraccedilatildeo de fronteiras verbalmente ou por escrito ou em forma impressa ou artiacutestica ou por qualquer outro processo de sua escolha
2 O exerciacutecio do direito previsto no inciso precedente natildeo pode estar sujeito a censura preacutevia mas a responsabilidades ulteriores que devem ser expressamente fixadas pela lei e ser necessaacuterias para assegurara o respeito aos direitos ou agrave reputaccedilatildeo das demais pessoas ou b a proteccedilatildeo da seguranccedila nacional da ordem puacuteblica ou da sauacute-de ou da moral puacuteblicas
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3 Natildeo se pode restringir o direito de expressatildeo por vias ou meios indiretos tais como o abuso de controles oficiais ou particulares de papel de imprensa de frequecircncias radioeleacutetricas ou de equi-pamentos e aparelhos usados na difusatildeo de informaccedilatildeo nem por quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicaccedilatildeo e a cir-culaccedilatildeo de ideias e opiniotildees
4 A lei pode submeter os espetaacuteculos puacuteblicos a censura preacutevia com o objetivo exclusivo de regular o acesso a eles para proteccedilatildeo moral da infacircncia e da adolescecircncia sem prejuiacutezo do disposto no inciso 2
5 A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra bem como toda apologia ao oacutedio nacional racial ou religioso que constitua incitaccedilatildeo agrave discriminaccedilatildeo agrave hostilidade ao crime ou agrave violecircnciardquo
Artigo IV da Declaraccedilatildeo Americana dos Direitos e Deveres do Homem
ldquoArtigo IV Toda pessoa tem direito agrave liberdade de investigaccedilatildeo de opiniatildeo e de expressatildeo e difusatildeo do pensamento por qualquer meiordquo
Artigo 4ordm da Carta Democraacutetica Americana
ldquoArtigo 4 Satildeo componentes fundamentais do exerciacutecio da demo-cracia a transparecircncia das atividades governamentais a probida-de a responsabilidade dos governos na gestatildeo puacuteblica o respeito dos direitos sociais e a liberdade de expressatildeo e de imprensardquo
Declaraccedilatildeo de Princiacutepios sobre Liberdade de Expressatildeo
ldquo1 A liberdade de expressatildeo em todas as suas formas e manifes-taccedilotildees eacute um direito fundamental e inalienaacutevel inerente a todas as pessoas Eacute ademais um requisito indispensaacutevel para a proacutepria existecircncia de uma sociedade democraacutetica[]5 A censura preacutevia a interferecircncia ou pressatildeo direta ou indireta sobre qualquer expressatildeo opiniatildeo ou informaccedilatildeo atraveacutes de qual-quer meio de comunicaccedilatildeo oral escrita artiacutestica visual ou eletrocirc-nica deve ser proibida por lei As restriccedilotildees agrave livre circulaccedilatildeo de ideias e opiniotildees assim como a imposiccedilatildeo arbitraacuteria de informaccedilatildeo e a criaccedilatildeo de obstaacuteculos ao livre fluxo de informaccedilatildeo violam o di-reito agrave liberdade de expressatildeo
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6 Toda pessoa tem o direito de externar suas opiniotildees por qual-quer meio e forma A associaccedilatildeo obrigatoacuteria ou a exigecircncia de tiacutetulos para o exerciacutecio da atividade jornaliacutestica constituem uma restriccedilatildeo ilegiacutetima agrave liberdade de expressatildeo A atividade jornaliacutes-tica deve reger-se por condutas eacuteticas as quais em nenhum caso podem ser impostas pelos Estadosrdquo
Direitos humanos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Direito agrave integridade pessoal e agrave vida
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras compromete os direitos agrave integridade pessoal agrave vida e agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Do mesmo modo a ausecircncia da devida dili-gecircncia3 por parte dos Estados na investigaccedilatildeo persecuccedilatildeo penal e pu-niccedilatildeo de todos os responsaacuteveis pode gerar uma violaccedilatildeo adicional aos direitos de acesso agrave justiccedila e agraves garantias judiciais das pessoas vitimadas e seus familiares
O exerciacutecio efetivo dos direitos agrave integridade pessoal e agrave vida supotildee tan-to obrigaccedilotildees positivas quanto negativas que significam os deveres do Estado em respectivamente prestar assistecircncia e se abster de intervir nas relaccedilotildees interpessoais a fim de garantir a liberdade dos indiviacuteduos
Pode-se dizer que as pessoas sujeitas agrave jurisdiccedilatildeo de um Estado podem ter os seus direitos humanos violados por atos de agentes estatais ou condutas perpetradas por terceiros que caso natildeo sejam investigados e punidos podem resultar na responsabilizaccedilatildeo do Estado pelo descum-primento da obrigaccedilatildeo positiva de garantir a proteccedilatildeo judicial No caso de pessoas em situaccedilatildeo de especial vulnerabilidade a responsabilidade do Estado tambeacutem pode ocorrer quando natildeo forem adotadas medidas para prevenir accedilotildees que prejudiquem o gozo dos seus direitos humanos
3 Entende-se por devida diligecircncia a accedilatildeo imediata e meticulosa a ser realizada pelo Estado para prevenir investigar e punir todos os atos de racismo discriminaccedilatildeo e violecircncia
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Os Estados membros da OEA como eacute o caso do Brasil estatildeo obrigados a assegurar que seus agentes natildeo violem diretamente os direitos agrave vida e agrave integridade pessoal Ou seja os Estados tecircm a obrigaccedilatildeo negativa de se abster de realizar atos que possam violar esses direitos de forma direta como cometer atos de violecircncia contra seus cidadatildeos
Direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
A jurisprudecircncia da Corte Interamericana de Direitos Humanos aponta que a falta de cumprimento da obrigaccedilatildeo de investigar atos de violecircncia incluindo ameaccedilas e hostilizaccedilotildees contra jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras implica o descumprimento das obrigaccedilotildees de respeitar e garantir o direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
Ademais ao ratificar a Declaraccedilatildeo de Chapultepec o Estado brasileiro externou o entendimento de que toda pessoa tem o direito de buscar e receber informaccedilatildeo expressar opiniotildees e divulga-las livremente
Dever de investigar processar e punir delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A Organizaccedilatildeo da Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura (UNESCO) e o Conselho de Direitos Humanos da ONU entre outras agecircncias e organismos internacionais condenaram repetidas vezes a violecircncia contra os jornalistas e outros comunicadores e comunicado-ras e convocaram os Estados a prevenir tais crimes proteger pessoas em risco e investigar processar e se for o caso punir os responsaacuteveis
Assim tambeacutem entende a Relatoria Especial para a Liberdade de Expres-satildeo vinculada agrave Comissatildeo Interamericana de Direitos Humanos os Esta-dos tecircm o dever de investigar identificar julgar e punir todos os autores de tais crimes incluindo os autores materiais intelectuais partiacutecipes colaboradores e os eventuais ocultadores das violaccedilotildees de direitos hu-manos cometidas Devem tambeacutem investigar as estruturas de execuccedilatildeo dos crimes ou estruturas criminosas agraves quais pertenccedilam os agressores ii
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Relaccedilatildeo dos direitos humanos com o exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
Jornalismo e comunicaccedilatildeo como instrumentos de uma sociedade informada e democraacutetica
O Estado brasileiro entende que natildeo haacute pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressatildeo e de imprensa sendo seu exerciacutecio um di-reito inalienaacuteveliii
O exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo eacute crucial para o efetivo gozo da liberdade de expressatildeo coletiva a qual facilita o diaacutelogo a participa-ccedilatildeo social e a democracia Ausente a liberdade de expressatildeo e especial-mente sem liberdade de imprensa eacute impossiacutevel ter cidadania informada ativa e comprometida A seguranccedila de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras para o pleno exerciacutecio de suas funccedilotildees propicia o ambiente necessaacuterio para que as pessoas possam acessar informaccedilotildees de qualidade e participar ativamente no espaccedilo puacuteblico iv
No contexto da realizaccedilatildeo de eleiccedilotildees por exemplo jornalistas e ou-tros comunicadores e comunicadoras desempenham papeis essenciais entre eles o de informar o puacuteblico sobre candidatos e candidatas suas plataformas e os debates Eacute preocupante que haja um aumento de ata-ques contra jornalistas durante os periacuteodos eleitorais pois esse con-texto pode inibir sua atuaccedilatildeo como meio de informaccedilatildeo agrave sociedade em uma democracia causando grave prejuiacutezo ao exerciacutecio dos direitos poliacuteticos de todas as pessoas v
O exerciacutecio livre do jornalismo e da comunicaccedilatildeo em situaccedilotildees de denuacutencias de crimes
Dados apontam nuacutemeros crescentes da atuaccedilatildeo violenta do crime orga-nizado contra os comunicadores e comunicadoras que expotildeem denuacuten-cias de corrupccedilatildeoviii Natildeo obstante foi verificado que os mais graves atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras nas Ameacutericas satildeo cometidos por atores natildeo estatais principalmente por grupos criminososix
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bull Considerando que jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras mantecircm a sociedade informada sobre crimes relacionados agrave corrupccedilatildeo e agrave atuaccedilatildeo de miliacutecias por exemplo a violecircncia contra profissionais do jornalismo objetivando impedir a ampla divulgaccedilatildeo de tais crimes impe-de a sociedade de cobrar das autoridades puacuteblicas o enfrentamento da criminalidade organizada bem como prejudica a transparecircncia no uso de recursos puacuteblicos Nesse sentido o Estado brasileiro tem o compro-misso de natildeo sancionar qualquer meio de comunicaccedilatildeo ou jornalista por difundir a verdade criticar ou fazer denuacutenciasx
O controle da atividade jornaliacutestica em contextos de manifestaccedilotildees puacuteblicas
Em situaccedilotildees de manifestaccedilotildees puacuteblicas e protestos a CIDH chama atenccedilatildeo para os atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras nos paiacuteses das Ameacutericas especialmente envol-vendo forccedilas policiais e militares destinadas a controlar accedilotildees populares em tal contextoxii
A criminalizaccedilatildeo da atividade jornaliacutestica por autoridades puacuteblicas
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras tambeacutem pode se traduzir no uso da legislaccedilatildeo penal para criminalizar suas atividades em contextos de denuacutencia de autoridades estatais Assim se-gundo a CIDH autoridades do Estado como membros do Poder Judici-aacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico podem reprimir e inibir expressotildees criacuteticas que satildeo dirigidas agrave sua atuaccedilatildeo ou ao do Poder do qual fazem partexiii
A ameaccedila a jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras com base no delito de desacato ou de difamaccedilatildeo pode resultar no efeito silenciador que afeta natildeo apenas profissionais mas tambeacutem toda a sociedade xiv
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Obrigaccedilotildees do Estado
Prevenir os crimes contra as pessoas por razatildeo do exerciacutecio de seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo
Discurso puacuteblico que contribua para prevenir a violecircncia contra jornalis-tas e outros comunicadores e comunicadoras
Eacute essencial que se adote uma poliacutetica puacuteblica geral de prevenccedilatildeo da violecircncia e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comuni-cadoras de modo a sinalizar para a sociedade que essas praacuteticas cons-tituem graves ameaccedilas agrave democraciaxv No acircmbito da poliacutetica puacuteblica geral haacute que se compilar e manter estatiacutesticas precisas sobre esse tipo de violecircncia para elaborar medidas de prevenccedilatildeo bem como implemen-tar e avaliar poliacuteticas puacuteblicas eficazes de proteccedilatildeo e responsabilizaccedilatildeo criminal de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comu-nicadorasxviAs autoridades puacuteblicas tecircm a obrigaccedilatildeo de condenar veementemente agressotildees contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras e encorajar as autoridades competentes a agir com a devida diligecircncia e rapidez na investigaccedilatildeo dos fatos e na puniccedilatildeo dos responsaacuteveisxvii
Os agentes do Estado natildeo devem adotar discursos puacuteblicos que expo-nham jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a maior risco de violecircncia ou aumentem sua vulnerabilidade No mesmo sentido eacute essencial que autoridades estatais reconheccedilam constante expliacutecita e publicamente a legitimidade e o valor do jornalismo e da comunicaccedilatildeo mesmo em situaccedilotildees em que a informaccedilatildeo divulgada possa ser criacutetica ou inconveniente aos interesses do governoxviii
Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em socieda-des democraacuteticas
A capacitaccedilatildeo de agentes do Estado em especial das forccedilas policiais e do sistema de justiccedila sobre o respeito ao exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo e a sua importacircncia para a democracia eacute medida essencial para prevenir a violecircncia contra profissionais de jornalismo e outros co-municadores e comunicadorasxix
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As organizaccedilotildees de miacutedia e as organizaccedilotildees natildeo-governamentais de defesa de comunicadores e comunicadoras tecircm um impor-tante papel na tarefa de prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras realizando campanhas sobre a relevacircncia da comunicaccedilatildeo nos diversos meios e contri-buindo para salvaguardar a seguranccedila destes profissionais com apoio para sua proteccedilatildeo por meio de equipamentos e cursos Em caso de violecircncia eacute essencial o suporte psicoloacutegico e econocircmico para jornalistas e outros comunicadores e comunicadores bem como para seus familiares
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo As organizaccedilotildees de miacutedia devem promover a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras oferecendo formaccedilatildeo e orien-taccedilatildeo adequadas em mateacuteria de seguranccedila riscos seguranccedila digital e autoproteccedilatildeo bem como se necessaacuterio equipamentos de proteccedilatildeo e serviccedilo de seguro xx Assim as organizaccedilotildees devem elaborar protocolos de seguranccedila e formaccedilatildeo adequada para reduzir os riscos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras permanentes ou ldquofreelancersrdquoxxi
Eacute importante contar com medidas de proteccedilatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras que se encontram em risco especial de modo a evitar o dano agrave sua integridade fiacutesica bem como com me-didas que tomam em consideraccedilatildeo as necessidades individuais a sua profissatildeo gecircnero e outros aspectos xxii
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Mostra-se imperioso rever Leis regulamentos e praacuteticas nacionais que impedem ou limitam a capacidade de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras de realizar seu trabalho de forma independente e sem interferecircncia indevida xxiii
Aleacutem disso haacute que se rever os crimes que incidem sobre a atividade jor-naliacutestica e que limitam a liberdade de expressatildeo como os de difamaccedilatildeo e de desacatoxxiv Nesse sentido a Relatoria Especial da CIDH para a Li-
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berdade de Expressatildeo apontou a necessidade de revogar normas que criminalizam a expressatildeo jornaliacutestica como os crimes de desacato ou de difamaccedilatildeo que nesse contexto atentam contra a liberdade de expres-satildeo e o direito agrave informaccedilatildeo xxv
Recomenda-se que a legislaccedilatildeo penal introduza uma categoria especiacutefica de crimes cometidos em represaacutelia ao exerciacutecio de liberdade de expressatildeoxxvi
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A impunidade relativa aos atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute um dos principais obstaacuteculos agrave segu-ranccedila desses profissionais Desse modo a responsabilizaccedilatildeo por crimes cometidos contra tais profissionais eacute um elemento-chave na preven-ccedilatildeo de futuros atos de violecircncia A Assembleia Geral das Naccedilotildees Uni-das condena veementemente a impunidade decorrente de ataques e de atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunica-doras e observa com preocupaccedilatildeo que a grande maioria desses crimes ficam impunes o que por sua vez contribui para sua repeticcedilatildeo xxvii
A impunidade dos delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras acarreta um efeito inibitoacuterio do exerciacutecio da liberdade de expressatildeo o que repercute diretamente sobre a qualidade da democracia que por sua vez pressupotildee a livre circulaccedilatildeo de ideias e de informaccedilatildeoxxviii
O assassinato o terrorismo o sequestro as pressotildees a intimidaccedilatildeo a prisatildeo injusta de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a destruiccedilatildeo material dos meios de comunicaccedilatildeo qualquer tipo de vio-lecircncia e de impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressatildeo e de imprensa Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamentexxix
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Paracircmetros interamericanos para a apuraccedilatildeo de crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
i Agir com a devida diligecircncia e esgotar as linhas de investigaccedilatildeo ligadas ao exerciacutecio profissional da viacutetima tendo em conta a com-plexidade dos fatos o contexto no qual o crime ocorreu e as mo-tivaccedilotildees relacionadas ao crime garantindo que natildeo haja omissotildees na coleta de provas Caso contraacuterio haveraacute menos chance de ob-ter resultados positivos o que poderaacute levantar questotildees sobre a concreta vontade das autoridades de resoluccedilatildeo do caso
ii Realizar investigaccedilatildeo dentro de um prazo razoaacutevel evitar atrasos ou perturbaccedilotildees injustificadas que podem conduzir agrave impunidade
iii Atrasos excessivos na investigaccedilatildeo do crime podem constituir por si soacutes violaccedilatildeo de garantias judiciais da viacutetima e seus familiares
iv Eacute importante suprimir obstaacuteculos legais agrave investigaccedilatildeo e agrave pu-niccedilatildeo de crimes graves contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras A CIDH chamou atenccedilatildeo especialmente sobre o uso de leis gerais de anistia que dificultam ou impedem a investi-gaccedilatildeo de violaccedilotildees graves de direitos humanos cometidas contra estes(as) profissionais
v Facilitar a participaccedilatildeo de viacutetimas ou seus familiares em todas as etapas e instacircncias da investigaccedilatildeo e do julgamento correspondente xxx
Poliacutecia Judiciaacuteria
A investigaccedilatildeo do crime cometido contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras haacute que ser imparcial completa independente e eficaz e haacute que incluir todas as pessoas envolvidas inclusive intermedi-aacuterias e aquelas que ordenaram a praacutetica do crime
Em alguns casos se revela essencial para a devida investigaccedilatildeo a criaccedilatildeo de comissatildeo ou grupo independente e especial de investigaccedilatildeo xxxi
Ministeacuterio Puacuteblico
A indicaccedilatildeo de Promotores de Justiccedila especializados em casos cujas viacutetimas satildeo jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute uma medida significativa para conferir maior eficaacutecia agraves investigaccedilotildees e agraves accedilotildees penais xxxii
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Poder Judiciaacuterio
Eacute significativo que o Poder Judiciaacuterio considere a possibilidade de rea-lizar atividades de formaccedilatildeo e de sensibilizaccedilatildeo sobre as obrigaccedilotildees e compromissos que impotildeem o Direito Internacional dos Direitos Huma-nos em relaccedilatildeo agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadorasxxxiii
Medidas propostas pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para proteccedilatildeo de jornalistas e combate agrave impunidade de crimes contra profissionais do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
i A adoccedilatildeo de protocolos e meacutetodos de investigaccedilatildeo e de accedilatildeo penal especiacutefico
ii A formaccedilatildeo de Policiais Promotores de Justiccedila e membros do Poder Judiciaacuterio em questotildees relativas agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iii O estabelecimento de mecanismos de coleta de informaccedilotildees para a criaccedilatildeo de banco de dados sobre ameaccedilas e ataques contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iv O estabelecimento de um mecanismo de alerta precoce e res-posta raacutepida para que os jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras em caso de serem ameaccedilados possam recorrer imediatamente agraves autoridades e agraves medidas de proteccedilatildeo xxxiv
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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Apresentaccedilatildeo
A violecircncia com o intuito de silenciar jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras constitui uma violaccedilatildeo do direito agrave liberdade de expressatildeo da viacutetima e gera efeito negativo sobre o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo das pessoas que exercem a atividade jornaliacutestica e outras ligadas agrave comunucaccedilatildeo bem como sobre o direito da sociedade de buscar e receber todo tipo de informaccedilatildeo e ideias de forma paciacutefica e livre Esse tipo de violecircncia constitui uma das formas mais extremas de censura
Um exemplo sobre a histoacuteria desse tipo de violecircncia no Brasil eacute o caso Aristeu Guida da Silva jornalista assassinado no Municiacutepio de Satildeo Fideacutelis no Estado do Rio de Janeiro em maio de 1995 por ser um defensor da liberdade de ex-pressatildeo e cujo caso eacute analisado pela Comissatildeo Interamericana de Direitos Hu-manos (CIDH) da Organizaccedilatildeo dos Estados Americanos (OEA) contra o Estado brasileiro1 O caso atualmente em fase de cumprimento de recomendaccedilotildees foi denunciado pela organizaccedilatildeo peticionaacuteria Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) em 1999
Ao elaborar esta Cartilha o Estado brasileiro objetiva natildeo apenas cumprir parte das recomendaccedilotildees da CIDH emitidas no caso Aristeu Guida da Silva2 mas tambeacutem reconhecer a relevacircncia das normativas internacionais e padrotildees interamericanos sobre a proteccedilatildeo dos direitos humanos de jornalistas e ou-tros comunicadores e comunicadoras como elementos fundamentais para a construccedilatildeo de uma sociedade democraacutetica
1 Em 13 de abril de 2016 a CIDH concluiu que o Estado brasileiro foi ldquoresponsaacutevel pela violaccedilatildeo dos direitos agrave vida e agrave liberdade de pensamento e expressatildeo consagrados nos artigos 4 e 13 da Convenccedilatildeo Americana em relaccedilatildeo ao seu artigo 11 em prejuiacutezo do senhor Guida da Silva e dos direitos agrave integridade pessoal a garantias judiciais e agrave proteccedilatildeo judicial consagrados nos artigos 5 8 e 25 deste mesmo instru-mento em relaccedilatildeo ao seu artigo 11 em prejuiacutezo de seus familiaresrdquo
2 No mesmo documento de 13 de abril de 2016 a CIDH recomendou ao Estado brasileiro medidas rela-cionadas agrave realizaccedilatildeo de investigaccedilatildeo completa imparcial e efetiva e determinaccedilatildeo de responsabilidades correspondentes agrave implementaccedilatildeo das medidas administrativas disciplinares e penais cabiacuteveis bem como outras medidas de prevenccedilatildeo e reparaccedilatildeo A presente Cartilha cumpre parcialmente as Recomendaccedilotildees 3 e 4 do Relatoacuterio n 716 quais sejam ldquo3 Adote as medidas necessaacuterias para prevenir os crimes contra as pessoas em razatildeo do exerciacutecio do seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo e proteger os jorna-listas que se encontrem em risco especial pelo exerciacutecio de sua profissatildeo () 4 Repare adequadamente as violaccedilotildees de direitos humanos declaradas no presente relatoacuterio tanto no aspecto material quanto moral bem como a reivindicaccedilatildeo do trabalho do senhor Aristeu Guida da Silva como jornalista por meio da di-fusatildeo em especial nos municiacutepios do estado do Rio de Janeiro em um formato pedagoacutegico dos padrotildees interamericanos aplicaacuteveis em relaccedilatildeo aos deveres dos Estados em mateacuteria de prevenccedilatildeo proteccedilatildeo e rea-lizaccedilatildeo da justiccedila em casos de violecircncia cometida contra jornalistas em razatildeo do exerciacutecio do seu direito agrave liberdade de expressatildeordquo
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Normativas interamericanas e internacionais sobre liberdade de pensamento e de expressatildeo
Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (ONU)Artigo 19 da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos
ldquoTodo o indiviacuteduo tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e de expres-satildeo o que implica o direito de natildeo ser inquietado pelas suas opini-otildees e o de procurar receber e difundir sem consideraccedilatildeo de fron-teiras informaccedilotildees e ideias por qualquer meio de expressatildeordquo
Artigo 19 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Poliacuteticos
ldquo1 Ningueacutem poderaacute ser molestado por suas opiniotildees
2 Toda pessoa teraacute direito agrave liberdade de expressatildeo esse direito incluiraacute a liberdade de procurar receber e difundir informaccedilotildees e ideias de qualquer natureza independentemente de considera-ccedilotildees de fronteiras verbalmente ou por escrito em forma impressa ou artiacutestica ou por qualquer outro meio de sua escolhardquo
Organizaccedilatildeo dos Estados Americanos (OEA)Convenccedilatildeo Americana sobre Direitos Humanos
ldquoArtigo 13 Liberdade de pensamento e de expressatildeo
1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento e de expres-satildeo Esse direito compreende a liberdade de buscar receber e di-fundir informaccedilotildees e ideias de toda natureza sem consideraccedilatildeo de fronteiras verbalmente ou por escrito ou em forma impressa ou artiacutestica ou por qualquer outro processo de sua escolha
2 O exerciacutecio do direito previsto no inciso precedente natildeo pode estar sujeito a censura preacutevia mas a responsabilidades ulteriores que devem ser expressamente fixadas pela lei e ser necessaacuterias para assegurara o respeito aos direitos ou agrave reputaccedilatildeo das demais pessoas ou b a proteccedilatildeo da seguranccedila nacional da ordem puacuteblica ou da sauacute-de ou da moral puacuteblicas
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3 Natildeo se pode restringir o direito de expressatildeo por vias ou meios indiretos tais como o abuso de controles oficiais ou particulares de papel de imprensa de frequecircncias radioeleacutetricas ou de equi-pamentos e aparelhos usados na difusatildeo de informaccedilatildeo nem por quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicaccedilatildeo e a cir-culaccedilatildeo de ideias e opiniotildees
4 A lei pode submeter os espetaacuteculos puacuteblicos a censura preacutevia com o objetivo exclusivo de regular o acesso a eles para proteccedilatildeo moral da infacircncia e da adolescecircncia sem prejuiacutezo do disposto no inciso 2
5 A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra bem como toda apologia ao oacutedio nacional racial ou religioso que constitua incitaccedilatildeo agrave discriminaccedilatildeo agrave hostilidade ao crime ou agrave violecircnciardquo
Artigo IV da Declaraccedilatildeo Americana dos Direitos e Deveres do Homem
ldquoArtigo IV Toda pessoa tem direito agrave liberdade de investigaccedilatildeo de opiniatildeo e de expressatildeo e difusatildeo do pensamento por qualquer meiordquo
Artigo 4ordm da Carta Democraacutetica Americana
ldquoArtigo 4 Satildeo componentes fundamentais do exerciacutecio da demo-cracia a transparecircncia das atividades governamentais a probida-de a responsabilidade dos governos na gestatildeo puacuteblica o respeito dos direitos sociais e a liberdade de expressatildeo e de imprensardquo
Declaraccedilatildeo de Princiacutepios sobre Liberdade de Expressatildeo
ldquo1 A liberdade de expressatildeo em todas as suas formas e manifes-taccedilotildees eacute um direito fundamental e inalienaacutevel inerente a todas as pessoas Eacute ademais um requisito indispensaacutevel para a proacutepria existecircncia de uma sociedade democraacutetica[]5 A censura preacutevia a interferecircncia ou pressatildeo direta ou indireta sobre qualquer expressatildeo opiniatildeo ou informaccedilatildeo atraveacutes de qual-quer meio de comunicaccedilatildeo oral escrita artiacutestica visual ou eletrocirc-nica deve ser proibida por lei As restriccedilotildees agrave livre circulaccedilatildeo de ideias e opiniotildees assim como a imposiccedilatildeo arbitraacuteria de informaccedilatildeo e a criaccedilatildeo de obstaacuteculos ao livre fluxo de informaccedilatildeo violam o di-reito agrave liberdade de expressatildeo
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6 Toda pessoa tem o direito de externar suas opiniotildees por qual-quer meio e forma A associaccedilatildeo obrigatoacuteria ou a exigecircncia de tiacutetulos para o exerciacutecio da atividade jornaliacutestica constituem uma restriccedilatildeo ilegiacutetima agrave liberdade de expressatildeo A atividade jornaliacutes-tica deve reger-se por condutas eacuteticas as quais em nenhum caso podem ser impostas pelos Estadosrdquo
Direitos humanos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Direito agrave integridade pessoal e agrave vida
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras compromete os direitos agrave integridade pessoal agrave vida e agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Do mesmo modo a ausecircncia da devida dili-gecircncia3 por parte dos Estados na investigaccedilatildeo persecuccedilatildeo penal e pu-niccedilatildeo de todos os responsaacuteveis pode gerar uma violaccedilatildeo adicional aos direitos de acesso agrave justiccedila e agraves garantias judiciais das pessoas vitimadas e seus familiares
O exerciacutecio efetivo dos direitos agrave integridade pessoal e agrave vida supotildee tan-to obrigaccedilotildees positivas quanto negativas que significam os deveres do Estado em respectivamente prestar assistecircncia e se abster de intervir nas relaccedilotildees interpessoais a fim de garantir a liberdade dos indiviacuteduos
Pode-se dizer que as pessoas sujeitas agrave jurisdiccedilatildeo de um Estado podem ter os seus direitos humanos violados por atos de agentes estatais ou condutas perpetradas por terceiros que caso natildeo sejam investigados e punidos podem resultar na responsabilizaccedilatildeo do Estado pelo descum-primento da obrigaccedilatildeo positiva de garantir a proteccedilatildeo judicial No caso de pessoas em situaccedilatildeo de especial vulnerabilidade a responsabilidade do Estado tambeacutem pode ocorrer quando natildeo forem adotadas medidas para prevenir accedilotildees que prejudiquem o gozo dos seus direitos humanos
3 Entende-se por devida diligecircncia a accedilatildeo imediata e meticulosa a ser realizada pelo Estado para prevenir investigar e punir todos os atos de racismo discriminaccedilatildeo e violecircncia
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Os Estados membros da OEA como eacute o caso do Brasil estatildeo obrigados a assegurar que seus agentes natildeo violem diretamente os direitos agrave vida e agrave integridade pessoal Ou seja os Estados tecircm a obrigaccedilatildeo negativa de se abster de realizar atos que possam violar esses direitos de forma direta como cometer atos de violecircncia contra seus cidadatildeos
Direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
A jurisprudecircncia da Corte Interamericana de Direitos Humanos aponta que a falta de cumprimento da obrigaccedilatildeo de investigar atos de violecircncia incluindo ameaccedilas e hostilizaccedilotildees contra jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras implica o descumprimento das obrigaccedilotildees de respeitar e garantir o direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
Ademais ao ratificar a Declaraccedilatildeo de Chapultepec o Estado brasileiro externou o entendimento de que toda pessoa tem o direito de buscar e receber informaccedilatildeo expressar opiniotildees e divulga-las livremente
Dever de investigar processar e punir delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A Organizaccedilatildeo da Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura (UNESCO) e o Conselho de Direitos Humanos da ONU entre outras agecircncias e organismos internacionais condenaram repetidas vezes a violecircncia contra os jornalistas e outros comunicadores e comunicado-ras e convocaram os Estados a prevenir tais crimes proteger pessoas em risco e investigar processar e se for o caso punir os responsaacuteveis
Assim tambeacutem entende a Relatoria Especial para a Liberdade de Expres-satildeo vinculada agrave Comissatildeo Interamericana de Direitos Humanos os Esta-dos tecircm o dever de investigar identificar julgar e punir todos os autores de tais crimes incluindo os autores materiais intelectuais partiacutecipes colaboradores e os eventuais ocultadores das violaccedilotildees de direitos hu-manos cometidas Devem tambeacutem investigar as estruturas de execuccedilatildeo dos crimes ou estruturas criminosas agraves quais pertenccedilam os agressores ii
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Relaccedilatildeo dos direitos humanos com o exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
Jornalismo e comunicaccedilatildeo como instrumentos de uma sociedade informada e democraacutetica
O Estado brasileiro entende que natildeo haacute pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressatildeo e de imprensa sendo seu exerciacutecio um di-reito inalienaacuteveliii
O exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo eacute crucial para o efetivo gozo da liberdade de expressatildeo coletiva a qual facilita o diaacutelogo a participa-ccedilatildeo social e a democracia Ausente a liberdade de expressatildeo e especial-mente sem liberdade de imprensa eacute impossiacutevel ter cidadania informada ativa e comprometida A seguranccedila de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras para o pleno exerciacutecio de suas funccedilotildees propicia o ambiente necessaacuterio para que as pessoas possam acessar informaccedilotildees de qualidade e participar ativamente no espaccedilo puacuteblico iv
No contexto da realizaccedilatildeo de eleiccedilotildees por exemplo jornalistas e ou-tros comunicadores e comunicadoras desempenham papeis essenciais entre eles o de informar o puacuteblico sobre candidatos e candidatas suas plataformas e os debates Eacute preocupante que haja um aumento de ata-ques contra jornalistas durante os periacuteodos eleitorais pois esse con-texto pode inibir sua atuaccedilatildeo como meio de informaccedilatildeo agrave sociedade em uma democracia causando grave prejuiacutezo ao exerciacutecio dos direitos poliacuteticos de todas as pessoas v
O exerciacutecio livre do jornalismo e da comunicaccedilatildeo em situaccedilotildees de denuacutencias de crimes
Dados apontam nuacutemeros crescentes da atuaccedilatildeo violenta do crime orga-nizado contra os comunicadores e comunicadoras que expotildeem denuacuten-cias de corrupccedilatildeoviii Natildeo obstante foi verificado que os mais graves atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras nas Ameacutericas satildeo cometidos por atores natildeo estatais principalmente por grupos criminososix
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bull Considerando que jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras mantecircm a sociedade informada sobre crimes relacionados agrave corrupccedilatildeo e agrave atuaccedilatildeo de miliacutecias por exemplo a violecircncia contra profissionais do jornalismo objetivando impedir a ampla divulgaccedilatildeo de tais crimes impe-de a sociedade de cobrar das autoridades puacuteblicas o enfrentamento da criminalidade organizada bem como prejudica a transparecircncia no uso de recursos puacuteblicos Nesse sentido o Estado brasileiro tem o compro-misso de natildeo sancionar qualquer meio de comunicaccedilatildeo ou jornalista por difundir a verdade criticar ou fazer denuacutenciasx
O controle da atividade jornaliacutestica em contextos de manifestaccedilotildees puacuteblicas
Em situaccedilotildees de manifestaccedilotildees puacuteblicas e protestos a CIDH chama atenccedilatildeo para os atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras nos paiacuteses das Ameacutericas especialmente envol-vendo forccedilas policiais e militares destinadas a controlar accedilotildees populares em tal contextoxii
A criminalizaccedilatildeo da atividade jornaliacutestica por autoridades puacuteblicas
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras tambeacutem pode se traduzir no uso da legislaccedilatildeo penal para criminalizar suas atividades em contextos de denuacutencia de autoridades estatais Assim se-gundo a CIDH autoridades do Estado como membros do Poder Judici-aacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico podem reprimir e inibir expressotildees criacuteticas que satildeo dirigidas agrave sua atuaccedilatildeo ou ao do Poder do qual fazem partexiii
A ameaccedila a jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras com base no delito de desacato ou de difamaccedilatildeo pode resultar no efeito silenciador que afeta natildeo apenas profissionais mas tambeacutem toda a sociedade xiv
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Obrigaccedilotildees do Estado
Prevenir os crimes contra as pessoas por razatildeo do exerciacutecio de seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo
Discurso puacuteblico que contribua para prevenir a violecircncia contra jornalis-tas e outros comunicadores e comunicadoras
Eacute essencial que se adote uma poliacutetica puacuteblica geral de prevenccedilatildeo da violecircncia e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comuni-cadoras de modo a sinalizar para a sociedade que essas praacuteticas cons-tituem graves ameaccedilas agrave democraciaxv No acircmbito da poliacutetica puacuteblica geral haacute que se compilar e manter estatiacutesticas precisas sobre esse tipo de violecircncia para elaborar medidas de prevenccedilatildeo bem como implemen-tar e avaliar poliacuteticas puacuteblicas eficazes de proteccedilatildeo e responsabilizaccedilatildeo criminal de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comu-nicadorasxviAs autoridades puacuteblicas tecircm a obrigaccedilatildeo de condenar veementemente agressotildees contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras e encorajar as autoridades competentes a agir com a devida diligecircncia e rapidez na investigaccedilatildeo dos fatos e na puniccedilatildeo dos responsaacuteveisxvii
Os agentes do Estado natildeo devem adotar discursos puacuteblicos que expo-nham jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a maior risco de violecircncia ou aumentem sua vulnerabilidade No mesmo sentido eacute essencial que autoridades estatais reconheccedilam constante expliacutecita e publicamente a legitimidade e o valor do jornalismo e da comunicaccedilatildeo mesmo em situaccedilotildees em que a informaccedilatildeo divulgada possa ser criacutetica ou inconveniente aos interesses do governoxviii
Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em socieda-des democraacuteticas
A capacitaccedilatildeo de agentes do Estado em especial das forccedilas policiais e do sistema de justiccedila sobre o respeito ao exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo e a sua importacircncia para a democracia eacute medida essencial para prevenir a violecircncia contra profissionais de jornalismo e outros co-municadores e comunicadorasxix
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As organizaccedilotildees de miacutedia e as organizaccedilotildees natildeo-governamentais de defesa de comunicadores e comunicadoras tecircm um impor-tante papel na tarefa de prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras realizando campanhas sobre a relevacircncia da comunicaccedilatildeo nos diversos meios e contri-buindo para salvaguardar a seguranccedila destes profissionais com apoio para sua proteccedilatildeo por meio de equipamentos e cursos Em caso de violecircncia eacute essencial o suporte psicoloacutegico e econocircmico para jornalistas e outros comunicadores e comunicadores bem como para seus familiares
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo As organizaccedilotildees de miacutedia devem promover a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras oferecendo formaccedilatildeo e orien-taccedilatildeo adequadas em mateacuteria de seguranccedila riscos seguranccedila digital e autoproteccedilatildeo bem como se necessaacuterio equipamentos de proteccedilatildeo e serviccedilo de seguro xx Assim as organizaccedilotildees devem elaborar protocolos de seguranccedila e formaccedilatildeo adequada para reduzir os riscos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras permanentes ou ldquofreelancersrdquoxxi
Eacute importante contar com medidas de proteccedilatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras que se encontram em risco especial de modo a evitar o dano agrave sua integridade fiacutesica bem como com me-didas que tomam em consideraccedilatildeo as necessidades individuais a sua profissatildeo gecircnero e outros aspectos xxii
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Mostra-se imperioso rever Leis regulamentos e praacuteticas nacionais que impedem ou limitam a capacidade de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras de realizar seu trabalho de forma independente e sem interferecircncia indevida xxiii
Aleacutem disso haacute que se rever os crimes que incidem sobre a atividade jor-naliacutestica e que limitam a liberdade de expressatildeo como os de difamaccedilatildeo e de desacatoxxiv Nesse sentido a Relatoria Especial da CIDH para a Li-
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berdade de Expressatildeo apontou a necessidade de revogar normas que criminalizam a expressatildeo jornaliacutestica como os crimes de desacato ou de difamaccedilatildeo que nesse contexto atentam contra a liberdade de expres-satildeo e o direito agrave informaccedilatildeo xxv
Recomenda-se que a legislaccedilatildeo penal introduza uma categoria especiacutefica de crimes cometidos em represaacutelia ao exerciacutecio de liberdade de expressatildeoxxvi
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A impunidade relativa aos atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute um dos principais obstaacuteculos agrave segu-ranccedila desses profissionais Desse modo a responsabilizaccedilatildeo por crimes cometidos contra tais profissionais eacute um elemento-chave na preven-ccedilatildeo de futuros atos de violecircncia A Assembleia Geral das Naccedilotildees Uni-das condena veementemente a impunidade decorrente de ataques e de atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunica-doras e observa com preocupaccedilatildeo que a grande maioria desses crimes ficam impunes o que por sua vez contribui para sua repeticcedilatildeo xxvii
A impunidade dos delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras acarreta um efeito inibitoacuterio do exerciacutecio da liberdade de expressatildeo o que repercute diretamente sobre a qualidade da democracia que por sua vez pressupotildee a livre circulaccedilatildeo de ideias e de informaccedilatildeoxxviii
O assassinato o terrorismo o sequestro as pressotildees a intimidaccedilatildeo a prisatildeo injusta de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a destruiccedilatildeo material dos meios de comunicaccedilatildeo qualquer tipo de vio-lecircncia e de impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressatildeo e de imprensa Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamentexxix
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Paracircmetros interamericanos para a apuraccedilatildeo de crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
i Agir com a devida diligecircncia e esgotar as linhas de investigaccedilatildeo ligadas ao exerciacutecio profissional da viacutetima tendo em conta a com-plexidade dos fatos o contexto no qual o crime ocorreu e as mo-tivaccedilotildees relacionadas ao crime garantindo que natildeo haja omissotildees na coleta de provas Caso contraacuterio haveraacute menos chance de ob-ter resultados positivos o que poderaacute levantar questotildees sobre a concreta vontade das autoridades de resoluccedilatildeo do caso
ii Realizar investigaccedilatildeo dentro de um prazo razoaacutevel evitar atrasos ou perturbaccedilotildees injustificadas que podem conduzir agrave impunidade
iii Atrasos excessivos na investigaccedilatildeo do crime podem constituir por si soacutes violaccedilatildeo de garantias judiciais da viacutetima e seus familiares
iv Eacute importante suprimir obstaacuteculos legais agrave investigaccedilatildeo e agrave pu-niccedilatildeo de crimes graves contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras A CIDH chamou atenccedilatildeo especialmente sobre o uso de leis gerais de anistia que dificultam ou impedem a investi-gaccedilatildeo de violaccedilotildees graves de direitos humanos cometidas contra estes(as) profissionais
v Facilitar a participaccedilatildeo de viacutetimas ou seus familiares em todas as etapas e instacircncias da investigaccedilatildeo e do julgamento correspondente xxx
Poliacutecia Judiciaacuteria
A investigaccedilatildeo do crime cometido contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras haacute que ser imparcial completa independente e eficaz e haacute que incluir todas as pessoas envolvidas inclusive intermedi-aacuterias e aquelas que ordenaram a praacutetica do crime
Em alguns casos se revela essencial para a devida investigaccedilatildeo a criaccedilatildeo de comissatildeo ou grupo independente e especial de investigaccedilatildeo xxxi
Ministeacuterio Puacuteblico
A indicaccedilatildeo de Promotores de Justiccedila especializados em casos cujas viacutetimas satildeo jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute uma medida significativa para conferir maior eficaacutecia agraves investigaccedilotildees e agraves accedilotildees penais xxxii
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Poder Judiciaacuterio
Eacute significativo que o Poder Judiciaacuterio considere a possibilidade de rea-lizar atividades de formaccedilatildeo e de sensibilizaccedilatildeo sobre as obrigaccedilotildees e compromissos que impotildeem o Direito Internacional dos Direitos Huma-nos em relaccedilatildeo agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadorasxxxiii
Medidas propostas pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para proteccedilatildeo de jornalistas e combate agrave impunidade de crimes contra profissionais do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
i A adoccedilatildeo de protocolos e meacutetodos de investigaccedilatildeo e de accedilatildeo penal especiacutefico
ii A formaccedilatildeo de Policiais Promotores de Justiccedila e membros do Poder Judiciaacuterio em questotildees relativas agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iii O estabelecimento de mecanismos de coleta de informaccedilotildees para a criaccedilatildeo de banco de dados sobre ameaccedilas e ataques contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iv O estabelecimento de um mecanismo de alerta precoce e res-posta raacutepida para que os jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras em caso de serem ameaccedilados possam recorrer imediatamente agraves autoridades e agraves medidas de proteccedilatildeo xxxiv
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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Normativas interamericanas e internacionais sobre liberdade de pensamento e de expressatildeo
Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (ONU)Artigo 19 da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos
ldquoTodo o indiviacuteduo tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e de expres-satildeo o que implica o direito de natildeo ser inquietado pelas suas opini-otildees e o de procurar receber e difundir sem consideraccedilatildeo de fron-teiras informaccedilotildees e ideias por qualquer meio de expressatildeordquo
Artigo 19 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Poliacuteticos
ldquo1 Ningueacutem poderaacute ser molestado por suas opiniotildees
2 Toda pessoa teraacute direito agrave liberdade de expressatildeo esse direito incluiraacute a liberdade de procurar receber e difundir informaccedilotildees e ideias de qualquer natureza independentemente de considera-ccedilotildees de fronteiras verbalmente ou por escrito em forma impressa ou artiacutestica ou por qualquer outro meio de sua escolhardquo
Organizaccedilatildeo dos Estados Americanos (OEA)Convenccedilatildeo Americana sobre Direitos Humanos
ldquoArtigo 13 Liberdade de pensamento e de expressatildeo
1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento e de expres-satildeo Esse direito compreende a liberdade de buscar receber e di-fundir informaccedilotildees e ideias de toda natureza sem consideraccedilatildeo de fronteiras verbalmente ou por escrito ou em forma impressa ou artiacutestica ou por qualquer outro processo de sua escolha
2 O exerciacutecio do direito previsto no inciso precedente natildeo pode estar sujeito a censura preacutevia mas a responsabilidades ulteriores que devem ser expressamente fixadas pela lei e ser necessaacuterias para assegurara o respeito aos direitos ou agrave reputaccedilatildeo das demais pessoas ou b a proteccedilatildeo da seguranccedila nacional da ordem puacuteblica ou da sauacute-de ou da moral puacuteblicas
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3 Natildeo se pode restringir o direito de expressatildeo por vias ou meios indiretos tais como o abuso de controles oficiais ou particulares de papel de imprensa de frequecircncias radioeleacutetricas ou de equi-pamentos e aparelhos usados na difusatildeo de informaccedilatildeo nem por quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicaccedilatildeo e a cir-culaccedilatildeo de ideias e opiniotildees
4 A lei pode submeter os espetaacuteculos puacuteblicos a censura preacutevia com o objetivo exclusivo de regular o acesso a eles para proteccedilatildeo moral da infacircncia e da adolescecircncia sem prejuiacutezo do disposto no inciso 2
5 A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra bem como toda apologia ao oacutedio nacional racial ou religioso que constitua incitaccedilatildeo agrave discriminaccedilatildeo agrave hostilidade ao crime ou agrave violecircnciardquo
Artigo IV da Declaraccedilatildeo Americana dos Direitos e Deveres do Homem
ldquoArtigo IV Toda pessoa tem direito agrave liberdade de investigaccedilatildeo de opiniatildeo e de expressatildeo e difusatildeo do pensamento por qualquer meiordquo
Artigo 4ordm da Carta Democraacutetica Americana
ldquoArtigo 4 Satildeo componentes fundamentais do exerciacutecio da demo-cracia a transparecircncia das atividades governamentais a probida-de a responsabilidade dos governos na gestatildeo puacuteblica o respeito dos direitos sociais e a liberdade de expressatildeo e de imprensardquo
Declaraccedilatildeo de Princiacutepios sobre Liberdade de Expressatildeo
ldquo1 A liberdade de expressatildeo em todas as suas formas e manifes-taccedilotildees eacute um direito fundamental e inalienaacutevel inerente a todas as pessoas Eacute ademais um requisito indispensaacutevel para a proacutepria existecircncia de uma sociedade democraacutetica[]5 A censura preacutevia a interferecircncia ou pressatildeo direta ou indireta sobre qualquer expressatildeo opiniatildeo ou informaccedilatildeo atraveacutes de qual-quer meio de comunicaccedilatildeo oral escrita artiacutestica visual ou eletrocirc-nica deve ser proibida por lei As restriccedilotildees agrave livre circulaccedilatildeo de ideias e opiniotildees assim como a imposiccedilatildeo arbitraacuteria de informaccedilatildeo e a criaccedilatildeo de obstaacuteculos ao livre fluxo de informaccedilatildeo violam o di-reito agrave liberdade de expressatildeo
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6 Toda pessoa tem o direito de externar suas opiniotildees por qual-quer meio e forma A associaccedilatildeo obrigatoacuteria ou a exigecircncia de tiacutetulos para o exerciacutecio da atividade jornaliacutestica constituem uma restriccedilatildeo ilegiacutetima agrave liberdade de expressatildeo A atividade jornaliacutes-tica deve reger-se por condutas eacuteticas as quais em nenhum caso podem ser impostas pelos Estadosrdquo
Direitos humanos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Direito agrave integridade pessoal e agrave vida
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras compromete os direitos agrave integridade pessoal agrave vida e agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Do mesmo modo a ausecircncia da devida dili-gecircncia3 por parte dos Estados na investigaccedilatildeo persecuccedilatildeo penal e pu-niccedilatildeo de todos os responsaacuteveis pode gerar uma violaccedilatildeo adicional aos direitos de acesso agrave justiccedila e agraves garantias judiciais das pessoas vitimadas e seus familiares
O exerciacutecio efetivo dos direitos agrave integridade pessoal e agrave vida supotildee tan-to obrigaccedilotildees positivas quanto negativas que significam os deveres do Estado em respectivamente prestar assistecircncia e se abster de intervir nas relaccedilotildees interpessoais a fim de garantir a liberdade dos indiviacuteduos
Pode-se dizer que as pessoas sujeitas agrave jurisdiccedilatildeo de um Estado podem ter os seus direitos humanos violados por atos de agentes estatais ou condutas perpetradas por terceiros que caso natildeo sejam investigados e punidos podem resultar na responsabilizaccedilatildeo do Estado pelo descum-primento da obrigaccedilatildeo positiva de garantir a proteccedilatildeo judicial No caso de pessoas em situaccedilatildeo de especial vulnerabilidade a responsabilidade do Estado tambeacutem pode ocorrer quando natildeo forem adotadas medidas para prevenir accedilotildees que prejudiquem o gozo dos seus direitos humanos
3 Entende-se por devida diligecircncia a accedilatildeo imediata e meticulosa a ser realizada pelo Estado para prevenir investigar e punir todos os atos de racismo discriminaccedilatildeo e violecircncia
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Os Estados membros da OEA como eacute o caso do Brasil estatildeo obrigados a assegurar que seus agentes natildeo violem diretamente os direitos agrave vida e agrave integridade pessoal Ou seja os Estados tecircm a obrigaccedilatildeo negativa de se abster de realizar atos que possam violar esses direitos de forma direta como cometer atos de violecircncia contra seus cidadatildeos
Direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
A jurisprudecircncia da Corte Interamericana de Direitos Humanos aponta que a falta de cumprimento da obrigaccedilatildeo de investigar atos de violecircncia incluindo ameaccedilas e hostilizaccedilotildees contra jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras implica o descumprimento das obrigaccedilotildees de respeitar e garantir o direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
Ademais ao ratificar a Declaraccedilatildeo de Chapultepec o Estado brasileiro externou o entendimento de que toda pessoa tem o direito de buscar e receber informaccedilatildeo expressar opiniotildees e divulga-las livremente
Dever de investigar processar e punir delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A Organizaccedilatildeo da Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura (UNESCO) e o Conselho de Direitos Humanos da ONU entre outras agecircncias e organismos internacionais condenaram repetidas vezes a violecircncia contra os jornalistas e outros comunicadores e comunicado-ras e convocaram os Estados a prevenir tais crimes proteger pessoas em risco e investigar processar e se for o caso punir os responsaacuteveis
Assim tambeacutem entende a Relatoria Especial para a Liberdade de Expres-satildeo vinculada agrave Comissatildeo Interamericana de Direitos Humanos os Esta-dos tecircm o dever de investigar identificar julgar e punir todos os autores de tais crimes incluindo os autores materiais intelectuais partiacutecipes colaboradores e os eventuais ocultadores das violaccedilotildees de direitos hu-manos cometidas Devem tambeacutem investigar as estruturas de execuccedilatildeo dos crimes ou estruturas criminosas agraves quais pertenccedilam os agressores ii
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Relaccedilatildeo dos direitos humanos com o exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
Jornalismo e comunicaccedilatildeo como instrumentos de uma sociedade informada e democraacutetica
O Estado brasileiro entende que natildeo haacute pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressatildeo e de imprensa sendo seu exerciacutecio um di-reito inalienaacuteveliii
O exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo eacute crucial para o efetivo gozo da liberdade de expressatildeo coletiva a qual facilita o diaacutelogo a participa-ccedilatildeo social e a democracia Ausente a liberdade de expressatildeo e especial-mente sem liberdade de imprensa eacute impossiacutevel ter cidadania informada ativa e comprometida A seguranccedila de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras para o pleno exerciacutecio de suas funccedilotildees propicia o ambiente necessaacuterio para que as pessoas possam acessar informaccedilotildees de qualidade e participar ativamente no espaccedilo puacuteblico iv
No contexto da realizaccedilatildeo de eleiccedilotildees por exemplo jornalistas e ou-tros comunicadores e comunicadoras desempenham papeis essenciais entre eles o de informar o puacuteblico sobre candidatos e candidatas suas plataformas e os debates Eacute preocupante que haja um aumento de ata-ques contra jornalistas durante os periacuteodos eleitorais pois esse con-texto pode inibir sua atuaccedilatildeo como meio de informaccedilatildeo agrave sociedade em uma democracia causando grave prejuiacutezo ao exerciacutecio dos direitos poliacuteticos de todas as pessoas v
O exerciacutecio livre do jornalismo e da comunicaccedilatildeo em situaccedilotildees de denuacutencias de crimes
Dados apontam nuacutemeros crescentes da atuaccedilatildeo violenta do crime orga-nizado contra os comunicadores e comunicadoras que expotildeem denuacuten-cias de corrupccedilatildeoviii Natildeo obstante foi verificado que os mais graves atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras nas Ameacutericas satildeo cometidos por atores natildeo estatais principalmente por grupos criminososix
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bull Considerando que jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras mantecircm a sociedade informada sobre crimes relacionados agrave corrupccedilatildeo e agrave atuaccedilatildeo de miliacutecias por exemplo a violecircncia contra profissionais do jornalismo objetivando impedir a ampla divulgaccedilatildeo de tais crimes impe-de a sociedade de cobrar das autoridades puacuteblicas o enfrentamento da criminalidade organizada bem como prejudica a transparecircncia no uso de recursos puacuteblicos Nesse sentido o Estado brasileiro tem o compro-misso de natildeo sancionar qualquer meio de comunicaccedilatildeo ou jornalista por difundir a verdade criticar ou fazer denuacutenciasx
O controle da atividade jornaliacutestica em contextos de manifestaccedilotildees puacuteblicas
Em situaccedilotildees de manifestaccedilotildees puacuteblicas e protestos a CIDH chama atenccedilatildeo para os atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras nos paiacuteses das Ameacutericas especialmente envol-vendo forccedilas policiais e militares destinadas a controlar accedilotildees populares em tal contextoxii
A criminalizaccedilatildeo da atividade jornaliacutestica por autoridades puacuteblicas
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras tambeacutem pode se traduzir no uso da legislaccedilatildeo penal para criminalizar suas atividades em contextos de denuacutencia de autoridades estatais Assim se-gundo a CIDH autoridades do Estado como membros do Poder Judici-aacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico podem reprimir e inibir expressotildees criacuteticas que satildeo dirigidas agrave sua atuaccedilatildeo ou ao do Poder do qual fazem partexiii
A ameaccedila a jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras com base no delito de desacato ou de difamaccedilatildeo pode resultar no efeito silenciador que afeta natildeo apenas profissionais mas tambeacutem toda a sociedade xiv
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Obrigaccedilotildees do Estado
Prevenir os crimes contra as pessoas por razatildeo do exerciacutecio de seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo
Discurso puacuteblico que contribua para prevenir a violecircncia contra jornalis-tas e outros comunicadores e comunicadoras
Eacute essencial que se adote uma poliacutetica puacuteblica geral de prevenccedilatildeo da violecircncia e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comuni-cadoras de modo a sinalizar para a sociedade que essas praacuteticas cons-tituem graves ameaccedilas agrave democraciaxv No acircmbito da poliacutetica puacuteblica geral haacute que se compilar e manter estatiacutesticas precisas sobre esse tipo de violecircncia para elaborar medidas de prevenccedilatildeo bem como implemen-tar e avaliar poliacuteticas puacuteblicas eficazes de proteccedilatildeo e responsabilizaccedilatildeo criminal de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comu-nicadorasxviAs autoridades puacuteblicas tecircm a obrigaccedilatildeo de condenar veementemente agressotildees contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras e encorajar as autoridades competentes a agir com a devida diligecircncia e rapidez na investigaccedilatildeo dos fatos e na puniccedilatildeo dos responsaacuteveisxvii
Os agentes do Estado natildeo devem adotar discursos puacuteblicos que expo-nham jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a maior risco de violecircncia ou aumentem sua vulnerabilidade No mesmo sentido eacute essencial que autoridades estatais reconheccedilam constante expliacutecita e publicamente a legitimidade e o valor do jornalismo e da comunicaccedilatildeo mesmo em situaccedilotildees em que a informaccedilatildeo divulgada possa ser criacutetica ou inconveniente aos interesses do governoxviii
Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em socieda-des democraacuteticas
A capacitaccedilatildeo de agentes do Estado em especial das forccedilas policiais e do sistema de justiccedila sobre o respeito ao exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo e a sua importacircncia para a democracia eacute medida essencial para prevenir a violecircncia contra profissionais de jornalismo e outros co-municadores e comunicadorasxix
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As organizaccedilotildees de miacutedia e as organizaccedilotildees natildeo-governamentais de defesa de comunicadores e comunicadoras tecircm um impor-tante papel na tarefa de prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras realizando campanhas sobre a relevacircncia da comunicaccedilatildeo nos diversos meios e contri-buindo para salvaguardar a seguranccedila destes profissionais com apoio para sua proteccedilatildeo por meio de equipamentos e cursos Em caso de violecircncia eacute essencial o suporte psicoloacutegico e econocircmico para jornalistas e outros comunicadores e comunicadores bem como para seus familiares
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo As organizaccedilotildees de miacutedia devem promover a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras oferecendo formaccedilatildeo e orien-taccedilatildeo adequadas em mateacuteria de seguranccedila riscos seguranccedila digital e autoproteccedilatildeo bem como se necessaacuterio equipamentos de proteccedilatildeo e serviccedilo de seguro xx Assim as organizaccedilotildees devem elaborar protocolos de seguranccedila e formaccedilatildeo adequada para reduzir os riscos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras permanentes ou ldquofreelancersrdquoxxi
Eacute importante contar com medidas de proteccedilatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras que se encontram em risco especial de modo a evitar o dano agrave sua integridade fiacutesica bem como com me-didas que tomam em consideraccedilatildeo as necessidades individuais a sua profissatildeo gecircnero e outros aspectos xxii
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Mostra-se imperioso rever Leis regulamentos e praacuteticas nacionais que impedem ou limitam a capacidade de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras de realizar seu trabalho de forma independente e sem interferecircncia indevida xxiii
Aleacutem disso haacute que se rever os crimes que incidem sobre a atividade jor-naliacutestica e que limitam a liberdade de expressatildeo como os de difamaccedilatildeo e de desacatoxxiv Nesse sentido a Relatoria Especial da CIDH para a Li-
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berdade de Expressatildeo apontou a necessidade de revogar normas que criminalizam a expressatildeo jornaliacutestica como os crimes de desacato ou de difamaccedilatildeo que nesse contexto atentam contra a liberdade de expres-satildeo e o direito agrave informaccedilatildeo xxv
Recomenda-se que a legislaccedilatildeo penal introduza uma categoria especiacutefica de crimes cometidos em represaacutelia ao exerciacutecio de liberdade de expressatildeoxxvi
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A impunidade relativa aos atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute um dos principais obstaacuteculos agrave segu-ranccedila desses profissionais Desse modo a responsabilizaccedilatildeo por crimes cometidos contra tais profissionais eacute um elemento-chave na preven-ccedilatildeo de futuros atos de violecircncia A Assembleia Geral das Naccedilotildees Uni-das condena veementemente a impunidade decorrente de ataques e de atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunica-doras e observa com preocupaccedilatildeo que a grande maioria desses crimes ficam impunes o que por sua vez contribui para sua repeticcedilatildeo xxvii
A impunidade dos delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras acarreta um efeito inibitoacuterio do exerciacutecio da liberdade de expressatildeo o que repercute diretamente sobre a qualidade da democracia que por sua vez pressupotildee a livre circulaccedilatildeo de ideias e de informaccedilatildeoxxviii
O assassinato o terrorismo o sequestro as pressotildees a intimidaccedilatildeo a prisatildeo injusta de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a destruiccedilatildeo material dos meios de comunicaccedilatildeo qualquer tipo de vio-lecircncia e de impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressatildeo e de imprensa Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamentexxix
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Paracircmetros interamericanos para a apuraccedilatildeo de crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
i Agir com a devida diligecircncia e esgotar as linhas de investigaccedilatildeo ligadas ao exerciacutecio profissional da viacutetima tendo em conta a com-plexidade dos fatos o contexto no qual o crime ocorreu e as mo-tivaccedilotildees relacionadas ao crime garantindo que natildeo haja omissotildees na coleta de provas Caso contraacuterio haveraacute menos chance de ob-ter resultados positivos o que poderaacute levantar questotildees sobre a concreta vontade das autoridades de resoluccedilatildeo do caso
ii Realizar investigaccedilatildeo dentro de um prazo razoaacutevel evitar atrasos ou perturbaccedilotildees injustificadas que podem conduzir agrave impunidade
iii Atrasos excessivos na investigaccedilatildeo do crime podem constituir por si soacutes violaccedilatildeo de garantias judiciais da viacutetima e seus familiares
iv Eacute importante suprimir obstaacuteculos legais agrave investigaccedilatildeo e agrave pu-niccedilatildeo de crimes graves contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras A CIDH chamou atenccedilatildeo especialmente sobre o uso de leis gerais de anistia que dificultam ou impedem a investi-gaccedilatildeo de violaccedilotildees graves de direitos humanos cometidas contra estes(as) profissionais
v Facilitar a participaccedilatildeo de viacutetimas ou seus familiares em todas as etapas e instacircncias da investigaccedilatildeo e do julgamento correspondente xxx
Poliacutecia Judiciaacuteria
A investigaccedilatildeo do crime cometido contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras haacute que ser imparcial completa independente e eficaz e haacute que incluir todas as pessoas envolvidas inclusive intermedi-aacuterias e aquelas que ordenaram a praacutetica do crime
Em alguns casos se revela essencial para a devida investigaccedilatildeo a criaccedilatildeo de comissatildeo ou grupo independente e especial de investigaccedilatildeo xxxi
Ministeacuterio Puacuteblico
A indicaccedilatildeo de Promotores de Justiccedila especializados em casos cujas viacutetimas satildeo jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute uma medida significativa para conferir maior eficaacutecia agraves investigaccedilotildees e agraves accedilotildees penais xxxii
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Poder Judiciaacuterio
Eacute significativo que o Poder Judiciaacuterio considere a possibilidade de rea-lizar atividades de formaccedilatildeo e de sensibilizaccedilatildeo sobre as obrigaccedilotildees e compromissos que impotildeem o Direito Internacional dos Direitos Huma-nos em relaccedilatildeo agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadorasxxxiii
Medidas propostas pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para proteccedilatildeo de jornalistas e combate agrave impunidade de crimes contra profissionais do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
i A adoccedilatildeo de protocolos e meacutetodos de investigaccedilatildeo e de accedilatildeo penal especiacutefico
ii A formaccedilatildeo de Policiais Promotores de Justiccedila e membros do Poder Judiciaacuterio em questotildees relativas agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iii O estabelecimento de mecanismos de coleta de informaccedilotildees para a criaccedilatildeo de banco de dados sobre ameaccedilas e ataques contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iv O estabelecimento de um mecanismo de alerta precoce e res-posta raacutepida para que os jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras em caso de serem ameaccedilados possam recorrer imediatamente agraves autoridades e agraves medidas de proteccedilatildeo xxxiv
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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3 Natildeo se pode restringir o direito de expressatildeo por vias ou meios indiretos tais como o abuso de controles oficiais ou particulares de papel de imprensa de frequecircncias radioeleacutetricas ou de equi-pamentos e aparelhos usados na difusatildeo de informaccedilatildeo nem por quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicaccedilatildeo e a cir-culaccedilatildeo de ideias e opiniotildees
4 A lei pode submeter os espetaacuteculos puacuteblicos a censura preacutevia com o objetivo exclusivo de regular o acesso a eles para proteccedilatildeo moral da infacircncia e da adolescecircncia sem prejuiacutezo do disposto no inciso 2
5 A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra bem como toda apologia ao oacutedio nacional racial ou religioso que constitua incitaccedilatildeo agrave discriminaccedilatildeo agrave hostilidade ao crime ou agrave violecircnciardquo
Artigo IV da Declaraccedilatildeo Americana dos Direitos e Deveres do Homem
ldquoArtigo IV Toda pessoa tem direito agrave liberdade de investigaccedilatildeo de opiniatildeo e de expressatildeo e difusatildeo do pensamento por qualquer meiordquo
Artigo 4ordm da Carta Democraacutetica Americana
ldquoArtigo 4 Satildeo componentes fundamentais do exerciacutecio da demo-cracia a transparecircncia das atividades governamentais a probida-de a responsabilidade dos governos na gestatildeo puacuteblica o respeito dos direitos sociais e a liberdade de expressatildeo e de imprensardquo
Declaraccedilatildeo de Princiacutepios sobre Liberdade de Expressatildeo
ldquo1 A liberdade de expressatildeo em todas as suas formas e manifes-taccedilotildees eacute um direito fundamental e inalienaacutevel inerente a todas as pessoas Eacute ademais um requisito indispensaacutevel para a proacutepria existecircncia de uma sociedade democraacutetica[]5 A censura preacutevia a interferecircncia ou pressatildeo direta ou indireta sobre qualquer expressatildeo opiniatildeo ou informaccedilatildeo atraveacutes de qual-quer meio de comunicaccedilatildeo oral escrita artiacutestica visual ou eletrocirc-nica deve ser proibida por lei As restriccedilotildees agrave livre circulaccedilatildeo de ideias e opiniotildees assim como a imposiccedilatildeo arbitraacuteria de informaccedilatildeo e a criaccedilatildeo de obstaacuteculos ao livre fluxo de informaccedilatildeo violam o di-reito agrave liberdade de expressatildeo
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6 Toda pessoa tem o direito de externar suas opiniotildees por qual-quer meio e forma A associaccedilatildeo obrigatoacuteria ou a exigecircncia de tiacutetulos para o exerciacutecio da atividade jornaliacutestica constituem uma restriccedilatildeo ilegiacutetima agrave liberdade de expressatildeo A atividade jornaliacutes-tica deve reger-se por condutas eacuteticas as quais em nenhum caso podem ser impostas pelos Estadosrdquo
Direitos humanos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Direito agrave integridade pessoal e agrave vida
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras compromete os direitos agrave integridade pessoal agrave vida e agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Do mesmo modo a ausecircncia da devida dili-gecircncia3 por parte dos Estados na investigaccedilatildeo persecuccedilatildeo penal e pu-niccedilatildeo de todos os responsaacuteveis pode gerar uma violaccedilatildeo adicional aos direitos de acesso agrave justiccedila e agraves garantias judiciais das pessoas vitimadas e seus familiares
O exerciacutecio efetivo dos direitos agrave integridade pessoal e agrave vida supotildee tan-to obrigaccedilotildees positivas quanto negativas que significam os deveres do Estado em respectivamente prestar assistecircncia e se abster de intervir nas relaccedilotildees interpessoais a fim de garantir a liberdade dos indiviacuteduos
Pode-se dizer que as pessoas sujeitas agrave jurisdiccedilatildeo de um Estado podem ter os seus direitos humanos violados por atos de agentes estatais ou condutas perpetradas por terceiros que caso natildeo sejam investigados e punidos podem resultar na responsabilizaccedilatildeo do Estado pelo descum-primento da obrigaccedilatildeo positiva de garantir a proteccedilatildeo judicial No caso de pessoas em situaccedilatildeo de especial vulnerabilidade a responsabilidade do Estado tambeacutem pode ocorrer quando natildeo forem adotadas medidas para prevenir accedilotildees que prejudiquem o gozo dos seus direitos humanos
3 Entende-se por devida diligecircncia a accedilatildeo imediata e meticulosa a ser realizada pelo Estado para prevenir investigar e punir todos os atos de racismo discriminaccedilatildeo e violecircncia
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Os Estados membros da OEA como eacute o caso do Brasil estatildeo obrigados a assegurar que seus agentes natildeo violem diretamente os direitos agrave vida e agrave integridade pessoal Ou seja os Estados tecircm a obrigaccedilatildeo negativa de se abster de realizar atos que possam violar esses direitos de forma direta como cometer atos de violecircncia contra seus cidadatildeos
Direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
A jurisprudecircncia da Corte Interamericana de Direitos Humanos aponta que a falta de cumprimento da obrigaccedilatildeo de investigar atos de violecircncia incluindo ameaccedilas e hostilizaccedilotildees contra jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras implica o descumprimento das obrigaccedilotildees de respeitar e garantir o direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
Ademais ao ratificar a Declaraccedilatildeo de Chapultepec o Estado brasileiro externou o entendimento de que toda pessoa tem o direito de buscar e receber informaccedilatildeo expressar opiniotildees e divulga-las livremente
Dever de investigar processar e punir delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A Organizaccedilatildeo da Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura (UNESCO) e o Conselho de Direitos Humanos da ONU entre outras agecircncias e organismos internacionais condenaram repetidas vezes a violecircncia contra os jornalistas e outros comunicadores e comunicado-ras e convocaram os Estados a prevenir tais crimes proteger pessoas em risco e investigar processar e se for o caso punir os responsaacuteveis
Assim tambeacutem entende a Relatoria Especial para a Liberdade de Expres-satildeo vinculada agrave Comissatildeo Interamericana de Direitos Humanos os Esta-dos tecircm o dever de investigar identificar julgar e punir todos os autores de tais crimes incluindo os autores materiais intelectuais partiacutecipes colaboradores e os eventuais ocultadores das violaccedilotildees de direitos hu-manos cometidas Devem tambeacutem investigar as estruturas de execuccedilatildeo dos crimes ou estruturas criminosas agraves quais pertenccedilam os agressores ii
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Relaccedilatildeo dos direitos humanos com o exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
Jornalismo e comunicaccedilatildeo como instrumentos de uma sociedade informada e democraacutetica
O Estado brasileiro entende que natildeo haacute pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressatildeo e de imprensa sendo seu exerciacutecio um di-reito inalienaacuteveliii
O exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo eacute crucial para o efetivo gozo da liberdade de expressatildeo coletiva a qual facilita o diaacutelogo a participa-ccedilatildeo social e a democracia Ausente a liberdade de expressatildeo e especial-mente sem liberdade de imprensa eacute impossiacutevel ter cidadania informada ativa e comprometida A seguranccedila de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras para o pleno exerciacutecio de suas funccedilotildees propicia o ambiente necessaacuterio para que as pessoas possam acessar informaccedilotildees de qualidade e participar ativamente no espaccedilo puacuteblico iv
No contexto da realizaccedilatildeo de eleiccedilotildees por exemplo jornalistas e ou-tros comunicadores e comunicadoras desempenham papeis essenciais entre eles o de informar o puacuteblico sobre candidatos e candidatas suas plataformas e os debates Eacute preocupante que haja um aumento de ata-ques contra jornalistas durante os periacuteodos eleitorais pois esse con-texto pode inibir sua atuaccedilatildeo como meio de informaccedilatildeo agrave sociedade em uma democracia causando grave prejuiacutezo ao exerciacutecio dos direitos poliacuteticos de todas as pessoas v
O exerciacutecio livre do jornalismo e da comunicaccedilatildeo em situaccedilotildees de denuacutencias de crimes
Dados apontam nuacutemeros crescentes da atuaccedilatildeo violenta do crime orga-nizado contra os comunicadores e comunicadoras que expotildeem denuacuten-cias de corrupccedilatildeoviii Natildeo obstante foi verificado que os mais graves atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras nas Ameacutericas satildeo cometidos por atores natildeo estatais principalmente por grupos criminososix
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bull Considerando que jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras mantecircm a sociedade informada sobre crimes relacionados agrave corrupccedilatildeo e agrave atuaccedilatildeo de miliacutecias por exemplo a violecircncia contra profissionais do jornalismo objetivando impedir a ampla divulgaccedilatildeo de tais crimes impe-de a sociedade de cobrar das autoridades puacuteblicas o enfrentamento da criminalidade organizada bem como prejudica a transparecircncia no uso de recursos puacuteblicos Nesse sentido o Estado brasileiro tem o compro-misso de natildeo sancionar qualquer meio de comunicaccedilatildeo ou jornalista por difundir a verdade criticar ou fazer denuacutenciasx
O controle da atividade jornaliacutestica em contextos de manifestaccedilotildees puacuteblicas
Em situaccedilotildees de manifestaccedilotildees puacuteblicas e protestos a CIDH chama atenccedilatildeo para os atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras nos paiacuteses das Ameacutericas especialmente envol-vendo forccedilas policiais e militares destinadas a controlar accedilotildees populares em tal contextoxii
A criminalizaccedilatildeo da atividade jornaliacutestica por autoridades puacuteblicas
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras tambeacutem pode se traduzir no uso da legislaccedilatildeo penal para criminalizar suas atividades em contextos de denuacutencia de autoridades estatais Assim se-gundo a CIDH autoridades do Estado como membros do Poder Judici-aacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico podem reprimir e inibir expressotildees criacuteticas que satildeo dirigidas agrave sua atuaccedilatildeo ou ao do Poder do qual fazem partexiii
A ameaccedila a jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras com base no delito de desacato ou de difamaccedilatildeo pode resultar no efeito silenciador que afeta natildeo apenas profissionais mas tambeacutem toda a sociedade xiv
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Obrigaccedilotildees do Estado
Prevenir os crimes contra as pessoas por razatildeo do exerciacutecio de seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo
Discurso puacuteblico que contribua para prevenir a violecircncia contra jornalis-tas e outros comunicadores e comunicadoras
Eacute essencial que se adote uma poliacutetica puacuteblica geral de prevenccedilatildeo da violecircncia e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comuni-cadoras de modo a sinalizar para a sociedade que essas praacuteticas cons-tituem graves ameaccedilas agrave democraciaxv No acircmbito da poliacutetica puacuteblica geral haacute que se compilar e manter estatiacutesticas precisas sobre esse tipo de violecircncia para elaborar medidas de prevenccedilatildeo bem como implemen-tar e avaliar poliacuteticas puacuteblicas eficazes de proteccedilatildeo e responsabilizaccedilatildeo criminal de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comu-nicadorasxviAs autoridades puacuteblicas tecircm a obrigaccedilatildeo de condenar veementemente agressotildees contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras e encorajar as autoridades competentes a agir com a devida diligecircncia e rapidez na investigaccedilatildeo dos fatos e na puniccedilatildeo dos responsaacuteveisxvii
Os agentes do Estado natildeo devem adotar discursos puacuteblicos que expo-nham jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a maior risco de violecircncia ou aumentem sua vulnerabilidade No mesmo sentido eacute essencial que autoridades estatais reconheccedilam constante expliacutecita e publicamente a legitimidade e o valor do jornalismo e da comunicaccedilatildeo mesmo em situaccedilotildees em que a informaccedilatildeo divulgada possa ser criacutetica ou inconveniente aos interesses do governoxviii
Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em socieda-des democraacuteticas
A capacitaccedilatildeo de agentes do Estado em especial das forccedilas policiais e do sistema de justiccedila sobre o respeito ao exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo e a sua importacircncia para a democracia eacute medida essencial para prevenir a violecircncia contra profissionais de jornalismo e outros co-municadores e comunicadorasxix
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As organizaccedilotildees de miacutedia e as organizaccedilotildees natildeo-governamentais de defesa de comunicadores e comunicadoras tecircm um impor-tante papel na tarefa de prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras realizando campanhas sobre a relevacircncia da comunicaccedilatildeo nos diversos meios e contri-buindo para salvaguardar a seguranccedila destes profissionais com apoio para sua proteccedilatildeo por meio de equipamentos e cursos Em caso de violecircncia eacute essencial o suporte psicoloacutegico e econocircmico para jornalistas e outros comunicadores e comunicadores bem como para seus familiares
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo As organizaccedilotildees de miacutedia devem promover a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras oferecendo formaccedilatildeo e orien-taccedilatildeo adequadas em mateacuteria de seguranccedila riscos seguranccedila digital e autoproteccedilatildeo bem como se necessaacuterio equipamentos de proteccedilatildeo e serviccedilo de seguro xx Assim as organizaccedilotildees devem elaborar protocolos de seguranccedila e formaccedilatildeo adequada para reduzir os riscos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras permanentes ou ldquofreelancersrdquoxxi
Eacute importante contar com medidas de proteccedilatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras que se encontram em risco especial de modo a evitar o dano agrave sua integridade fiacutesica bem como com me-didas que tomam em consideraccedilatildeo as necessidades individuais a sua profissatildeo gecircnero e outros aspectos xxii
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Mostra-se imperioso rever Leis regulamentos e praacuteticas nacionais que impedem ou limitam a capacidade de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras de realizar seu trabalho de forma independente e sem interferecircncia indevida xxiii
Aleacutem disso haacute que se rever os crimes que incidem sobre a atividade jor-naliacutestica e que limitam a liberdade de expressatildeo como os de difamaccedilatildeo e de desacatoxxiv Nesse sentido a Relatoria Especial da CIDH para a Li-
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berdade de Expressatildeo apontou a necessidade de revogar normas que criminalizam a expressatildeo jornaliacutestica como os crimes de desacato ou de difamaccedilatildeo que nesse contexto atentam contra a liberdade de expres-satildeo e o direito agrave informaccedilatildeo xxv
Recomenda-se que a legislaccedilatildeo penal introduza uma categoria especiacutefica de crimes cometidos em represaacutelia ao exerciacutecio de liberdade de expressatildeoxxvi
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A impunidade relativa aos atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute um dos principais obstaacuteculos agrave segu-ranccedila desses profissionais Desse modo a responsabilizaccedilatildeo por crimes cometidos contra tais profissionais eacute um elemento-chave na preven-ccedilatildeo de futuros atos de violecircncia A Assembleia Geral das Naccedilotildees Uni-das condena veementemente a impunidade decorrente de ataques e de atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunica-doras e observa com preocupaccedilatildeo que a grande maioria desses crimes ficam impunes o que por sua vez contribui para sua repeticcedilatildeo xxvii
A impunidade dos delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras acarreta um efeito inibitoacuterio do exerciacutecio da liberdade de expressatildeo o que repercute diretamente sobre a qualidade da democracia que por sua vez pressupotildee a livre circulaccedilatildeo de ideias e de informaccedilatildeoxxviii
O assassinato o terrorismo o sequestro as pressotildees a intimidaccedilatildeo a prisatildeo injusta de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a destruiccedilatildeo material dos meios de comunicaccedilatildeo qualquer tipo de vio-lecircncia e de impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressatildeo e de imprensa Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamentexxix
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Paracircmetros interamericanos para a apuraccedilatildeo de crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
i Agir com a devida diligecircncia e esgotar as linhas de investigaccedilatildeo ligadas ao exerciacutecio profissional da viacutetima tendo em conta a com-plexidade dos fatos o contexto no qual o crime ocorreu e as mo-tivaccedilotildees relacionadas ao crime garantindo que natildeo haja omissotildees na coleta de provas Caso contraacuterio haveraacute menos chance de ob-ter resultados positivos o que poderaacute levantar questotildees sobre a concreta vontade das autoridades de resoluccedilatildeo do caso
ii Realizar investigaccedilatildeo dentro de um prazo razoaacutevel evitar atrasos ou perturbaccedilotildees injustificadas que podem conduzir agrave impunidade
iii Atrasos excessivos na investigaccedilatildeo do crime podem constituir por si soacutes violaccedilatildeo de garantias judiciais da viacutetima e seus familiares
iv Eacute importante suprimir obstaacuteculos legais agrave investigaccedilatildeo e agrave pu-niccedilatildeo de crimes graves contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras A CIDH chamou atenccedilatildeo especialmente sobre o uso de leis gerais de anistia que dificultam ou impedem a investi-gaccedilatildeo de violaccedilotildees graves de direitos humanos cometidas contra estes(as) profissionais
v Facilitar a participaccedilatildeo de viacutetimas ou seus familiares em todas as etapas e instacircncias da investigaccedilatildeo e do julgamento correspondente xxx
Poliacutecia Judiciaacuteria
A investigaccedilatildeo do crime cometido contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras haacute que ser imparcial completa independente e eficaz e haacute que incluir todas as pessoas envolvidas inclusive intermedi-aacuterias e aquelas que ordenaram a praacutetica do crime
Em alguns casos se revela essencial para a devida investigaccedilatildeo a criaccedilatildeo de comissatildeo ou grupo independente e especial de investigaccedilatildeo xxxi
Ministeacuterio Puacuteblico
A indicaccedilatildeo de Promotores de Justiccedila especializados em casos cujas viacutetimas satildeo jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute uma medida significativa para conferir maior eficaacutecia agraves investigaccedilotildees e agraves accedilotildees penais xxxii
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Poder Judiciaacuterio
Eacute significativo que o Poder Judiciaacuterio considere a possibilidade de rea-lizar atividades de formaccedilatildeo e de sensibilizaccedilatildeo sobre as obrigaccedilotildees e compromissos que impotildeem o Direito Internacional dos Direitos Huma-nos em relaccedilatildeo agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadorasxxxiii
Medidas propostas pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para proteccedilatildeo de jornalistas e combate agrave impunidade de crimes contra profissionais do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
i A adoccedilatildeo de protocolos e meacutetodos de investigaccedilatildeo e de accedilatildeo penal especiacutefico
ii A formaccedilatildeo de Policiais Promotores de Justiccedila e membros do Poder Judiciaacuterio em questotildees relativas agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iii O estabelecimento de mecanismos de coleta de informaccedilotildees para a criaccedilatildeo de banco de dados sobre ameaccedilas e ataques contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iv O estabelecimento de um mecanismo de alerta precoce e res-posta raacutepida para que os jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras em caso de serem ameaccedilados possam recorrer imediatamente agraves autoridades e agraves medidas de proteccedilatildeo xxxiv
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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6 Toda pessoa tem o direito de externar suas opiniotildees por qual-quer meio e forma A associaccedilatildeo obrigatoacuteria ou a exigecircncia de tiacutetulos para o exerciacutecio da atividade jornaliacutestica constituem uma restriccedilatildeo ilegiacutetima agrave liberdade de expressatildeo A atividade jornaliacutes-tica deve reger-se por condutas eacuteticas as quais em nenhum caso podem ser impostas pelos Estadosrdquo
Direitos humanos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Direito agrave integridade pessoal e agrave vida
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras compromete os direitos agrave integridade pessoal agrave vida e agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Do mesmo modo a ausecircncia da devida dili-gecircncia3 por parte dos Estados na investigaccedilatildeo persecuccedilatildeo penal e pu-niccedilatildeo de todos os responsaacuteveis pode gerar uma violaccedilatildeo adicional aos direitos de acesso agrave justiccedila e agraves garantias judiciais das pessoas vitimadas e seus familiares
O exerciacutecio efetivo dos direitos agrave integridade pessoal e agrave vida supotildee tan-to obrigaccedilotildees positivas quanto negativas que significam os deveres do Estado em respectivamente prestar assistecircncia e se abster de intervir nas relaccedilotildees interpessoais a fim de garantir a liberdade dos indiviacuteduos
Pode-se dizer que as pessoas sujeitas agrave jurisdiccedilatildeo de um Estado podem ter os seus direitos humanos violados por atos de agentes estatais ou condutas perpetradas por terceiros que caso natildeo sejam investigados e punidos podem resultar na responsabilizaccedilatildeo do Estado pelo descum-primento da obrigaccedilatildeo positiva de garantir a proteccedilatildeo judicial No caso de pessoas em situaccedilatildeo de especial vulnerabilidade a responsabilidade do Estado tambeacutem pode ocorrer quando natildeo forem adotadas medidas para prevenir accedilotildees que prejudiquem o gozo dos seus direitos humanos
3 Entende-se por devida diligecircncia a accedilatildeo imediata e meticulosa a ser realizada pelo Estado para prevenir investigar e punir todos os atos de racismo discriminaccedilatildeo e violecircncia
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Os Estados membros da OEA como eacute o caso do Brasil estatildeo obrigados a assegurar que seus agentes natildeo violem diretamente os direitos agrave vida e agrave integridade pessoal Ou seja os Estados tecircm a obrigaccedilatildeo negativa de se abster de realizar atos que possam violar esses direitos de forma direta como cometer atos de violecircncia contra seus cidadatildeos
Direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
A jurisprudecircncia da Corte Interamericana de Direitos Humanos aponta que a falta de cumprimento da obrigaccedilatildeo de investigar atos de violecircncia incluindo ameaccedilas e hostilizaccedilotildees contra jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras implica o descumprimento das obrigaccedilotildees de respeitar e garantir o direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
Ademais ao ratificar a Declaraccedilatildeo de Chapultepec o Estado brasileiro externou o entendimento de que toda pessoa tem o direito de buscar e receber informaccedilatildeo expressar opiniotildees e divulga-las livremente
Dever de investigar processar e punir delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A Organizaccedilatildeo da Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura (UNESCO) e o Conselho de Direitos Humanos da ONU entre outras agecircncias e organismos internacionais condenaram repetidas vezes a violecircncia contra os jornalistas e outros comunicadores e comunicado-ras e convocaram os Estados a prevenir tais crimes proteger pessoas em risco e investigar processar e se for o caso punir os responsaacuteveis
Assim tambeacutem entende a Relatoria Especial para a Liberdade de Expres-satildeo vinculada agrave Comissatildeo Interamericana de Direitos Humanos os Esta-dos tecircm o dever de investigar identificar julgar e punir todos os autores de tais crimes incluindo os autores materiais intelectuais partiacutecipes colaboradores e os eventuais ocultadores das violaccedilotildees de direitos hu-manos cometidas Devem tambeacutem investigar as estruturas de execuccedilatildeo dos crimes ou estruturas criminosas agraves quais pertenccedilam os agressores ii
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Relaccedilatildeo dos direitos humanos com o exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
Jornalismo e comunicaccedilatildeo como instrumentos de uma sociedade informada e democraacutetica
O Estado brasileiro entende que natildeo haacute pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressatildeo e de imprensa sendo seu exerciacutecio um di-reito inalienaacuteveliii
O exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo eacute crucial para o efetivo gozo da liberdade de expressatildeo coletiva a qual facilita o diaacutelogo a participa-ccedilatildeo social e a democracia Ausente a liberdade de expressatildeo e especial-mente sem liberdade de imprensa eacute impossiacutevel ter cidadania informada ativa e comprometida A seguranccedila de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras para o pleno exerciacutecio de suas funccedilotildees propicia o ambiente necessaacuterio para que as pessoas possam acessar informaccedilotildees de qualidade e participar ativamente no espaccedilo puacuteblico iv
No contexto da realizaccedilatildeo de eleiccedilotildees por exemplo jornalistas e ou-tros comunicadores e comunicadoras desempenham papeis essenciais entre eles o de informar o puacuteblico sobre candidatos e candidatas suas plataformas e os debates Eacute preocupante que haja um aumento de ata-ques contra jornalistas durante os periacuteodos eleitorais pois esse con-texto pode inibir sua atuaccedilatildeo como meio de informaccedilatildeo agrave sociedade em uma democracia causando grave prejuiacutezo ao exerciacutecio dos direitos poliacuteticos de todas as pessoas v
O exerciacutecio livre do jornalismo e da comunicaccedilatildeo em situaccedilotildees de denuacutencias de crimes
Dados apontam nuacutemeros crescentes da atuaccedilatildeo violenta do crime orga-nizado contra os comunicadores e comunicadoras que expotildeem denuacuten-cias de corrupccedilatildeoviii Natildeo obstante foi verificado que os mais graves atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras nas Ameacutericas satildeo cometidos por atores natildeo estatais principalmente por grupos criminososix
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bull Considerando que jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras mantecircm a sociedade informada sobre crimes relacionados agrave corrupccedilatildeo e agrave atuaccedilatildeo de miliacutecias por exemplo a violecircncia contra profissionais do jornalismo objetivando impedir a ampla divulgaccedilatildeo de tais crimes impe-de a sociedade de cobrar das autoridades puacuteblicas o enfrentamento da criminalidade organizada bem como prejudica a transparecircncia no uso de recursos puacuteblicos Nesse sentido o Estado brasileiro tem o compro-misso de natildeo sancionar qualquer meio de comunicaccedilatildeo ou jornalista por difundir a verdade criticar ou fazer denuacutenciasx
O controle da atividade jornaliacutestica em contextos de manifestaccedilotildees puacuteblicas
Em situaccedilotildees de manifestaccedilotildees puacuteblicas e protestos a CIDH chama atenccedilatildeo para os atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras nos paiacuteses das Ameacutericas especialmente envol-vendo forccedilas policiais e militares destinadas a controlar accedilotildees populares em tal contextoxii
A criminalizaccedilatildeo da atividade jornaliacutestica por autoridades puacuteblicas
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras tambeacutem pode se traduzir no uso da legislaccedilatildeo penal para criminalizar suas atividades em contextos de denuacutencia de autoridades estatais Assim se-gundo a CIDH autoridades do Estado como membros do Poder Judici-aacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico podem reprimir e inibir expressotildees criacuteticas que satildeo dirigidas agrave sua atuaccedilatildeo ou ao do Poder do qual fazem partexiii
A ameaccedila a jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras com base no delito de desacato ou de difamaccedilatildeo pode resultar no efeito silenciador que afeta natildeo apenas profissionais mas tambeacutem toda a sociedade xiv
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Obrigaccedilotildees do Estado
Prevenir os crimes contra as pessoas por razatildeo do exerciacutecio de seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo
Discurso puacuteblico que contribua para prevenir a violecircncia contra jornalis-tas e outros comunicadores e comunicadoras
Eacute essencial que se adote uma poliacutetica puacuteblica geral de prevenccedilatildeo da violecircncia e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comuni-cadoras de modo a sinalizar para a sociedade que essas praacuteticas cons-tituem graves ameaccedilas agrave democraciaxv No acircmbito da poliacutetica puacuteblica geral haacute que se compilar e manter estatiacutesticas precisas sobre esse tipo de violecircncia para elaborar medidas de prevenccedilatildeo bem como implemen-tar e avaliar poliacuteticas puacuteblicas eficazes de proteccedilatildeo e responsabilizaccedilatildeo criminal de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comu-nicadorasxviAs autoridades puacuteblicas tecircm a obrigaccedilatildeo de condenar veementemente agressotildees contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras e encorajar as autoridades competentes a agir com a devida diligecircncia e rapidez na investigaccedilatildeo dos fatos e na puniccedilatildeo dos responsaacuteveisxvii
Os agentes do Estado natildeo devem adotar discursos puacuteblicos que expo-nham jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a maior risco de violecircncia ou aumentem sua vulnerabilidade No mesmo sentido eacute essencial que autoridades estatais reconheccedilam constante expliacutecita e publicamente a legitimidade e o valor do jornalismo e da comunicaccedilatildeo mesmo em situaccedilotildees em que a informaccedilatildeo divulgada possa ser criacutetica ou inconveniente aos interesses do governoxviii
Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em socieda-des democraacuteticas
A capacitaccedilatildeo de agentes do Estado em especial das forccedilas policiais e do sistema de justiccedila sobre o respeito ao exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo e a sua importacircncia para a democracia eacute medida essencial para prevenir a violecircncia contra profissionais de jornalismo e outros co-municadores e comunicadorasxix
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As organizaccedilotildees de miacutedia e as organizaccedilotildees natildeo-governamentais de defesa de comunicadores e comunicadoras tecircm um impor-tante papel na tarefa de prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras realizando campanhas sobre a relevacircncia da comunicaccedilatildeo nos diversos meios e contri-buindo para salvaguardar a seguranccedila destes profissionais com apoio para sua proteccedilatildeo por meio de equipamentos e cursos Em caso de violecircncia eacute essencial o suporte psicoloacutegico e econocircmico para jornalistas e outros comunicadores e comunicadores bem como para seus familiares
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo As organizaccedilotildees de miacutedia devem promover a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras oferecendo formaccedilatildeo e orien-taccedilatildeo adequadas em mateacuteria de seguranccedila riscos seguranccedila digital e autoproteccedilatildeo bem como se necessaacuterio equipamentos de proteccedilatildeo e serviccedilo de seguro xx Assim as organizaccedilotildees devem elaborar protocolos de seguranccedila e formaccedilatildeo adequada para reduzir os riscos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras permanentes ou ldquofreelancersrdquoxxi
Eacute importante contar com medidas de proteccedilatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras que se encontram em risco especial de modo a evitar o dano agrave sua integridade fiacutesica bem como com me-didas que tomam em consideraccedilatildeo as necessidades individuais a sua profissatildeo gecircnero e outros aspectos xxii
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Mostra-se imperioso rever Leis regulamentos e praacuteticas nacionais que impedem ou limitam a capacidade de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras de realizar seu trabalho de forma independente e sem interferecircncia indevida xxiii
Aleacutem disso haacute que se rever os crimes que incidem sobre a atividade jor-naliacutestica e que limitam a liberdade de expressatildeo como os de difamaccedilatildeo e de desacatoxxiv Nesse sentido a Relatoria Especial da CIDH para a Li-
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berdade de Expressatildeo apontou a necessidade de revogar normas que criminalizam a expressatildeo jornaliacutestica como os crimes de desacato ou de difamaccedilatildeo que nesse contexto atentam contra a liberdade de expres-satildeo e o direito agrave informaccedilatildeo xxv
Recomenda-se que a legislaccedilatildeo penal introduza uma categoria especiacutefica de crimes cometidos em represaacutelia ao exerciacutecio de liberdade de expressatildeoxxvi
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A impunidade relativa aos atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute um dos principais obstaacuteculos agrave segu-ranccedila desses profissionais Desse modo a responsabilizaccedilatildeo por crimes cometidos contra tais profissionais eacute um elemento-chave na preven-ccedilatildeo de futuros atos de violecircncia A Assembleia Geral das Naccedilotildees Uni-das condena veementemente a impunidade decorrente de ataques e de atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunica-doras e observa com preocupaccedilatildeo que a grande maioria desses crimes ficam impunes o que por sua vez contribui para sua repeticcedilatildeo xxvii
A impunidade dos delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras acarreta um efeito inibitoacuterio do exerciacutecio da liberdade de expressatildeo o que repercute diretamente sobre a qualidade da democracia que por sua vez pressupotildee a livre circulaccedilatildeo de ideias e de informaccedilatildeoxxviii
O assassinato o terrorismo o sequestro as pressotildees a intimidaccedilatildeo a prisatildeo injusta de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a destruiccedilatildeo material dos meios de comunicaccedilatildeo qualquer tipo de vio-lecircncia e de impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressatildeo e de imprensa Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamentexxix
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Paracircmetros interamericanos para a apuraccedilatildeo de crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
i Agir com a devida diligecircncia e esgotar as linhas de investigaccedilatildeo ligadas ao exerciacutecio profissional da viacutetima tendo em conta a com-plexidade dos fatos o contexto no qual o crime ocorreu e as mo-tivaccedilotildees relacionadas ao crime garantindo que natildeo haja omissotildees na coleta de provas Caso contraacuterio haveraacute menos chance de ob-ter resultados positivos o que poderaacute levantar questotildees sobre a concreta vontade das autoridades de resoluccedilatildeo do caso
ii Realizar investigaccedilatildeo dentro de um prazo razoaacutevel evitar atrasos ou perturbaccedilotildees injustificadas que podem conduzir agrave impunidade
iii Atrasos excessivos na investigaccedilatildeo do crime podem constituir por si soacutes violaccedilatildeo de garantias judiciais da viacutetima e seus familiares
iv Eacute importante suprimir obstaacuteculos legais agrave investigaccedilatildeo e agrave pu-niccedilatildeo de crimes graves contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras A CIDH chamou atenccedilatildeo especialmente sobre o uso de leis gerais de anistia que dificultam ou impedem a investi-gaccedilatildeo de violaccedilotildees graves de direitos humanos cometidas contra estes(as) profissionais
v Facilitar a participaccedilatildeo de viacutetimas ou seus familiares em todas as etapas e instacircncias da investigaccedilatildeo e do julgamento correspondente xxx
Poliacutecia Judiciaacuteria
A investigaccedilatildeo do crime cometido contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras haacute que ser imparcial completa independente e eficaz e haacute que incluir todas as pessoas envolvidas inclusive intermedi-aacuterias e aquelas que ordenaram a praacutetica do crime
Em alguns casos se revela essencial para a devida investigaccedilatildeo a criaccedilatildeo de comissatildeo ou grupo independente e especial de investigaccedilatildeo xxxi
Ministeacuterio Puacuteblico
A indicaccedilatildeo de Promotores de Justiccedila especializados em casos cujas viacutetimas satildeo jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute uma medida significativa para conferir maior eficaacutecia agraves investigaccedilotildees e agraves accedilotildees penais xxxii
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Poder Judiciaacuterio
Eacute significativo que o Poder Judiciaacuterio considere a possibilidade de rea-lizar atividades de formaccedilatildeo e de sensibilizaccedilatildeo sobre as obrigaccedilotildees e compromissos que impotildeem o Direito Internacional dos Direitos Huma-nos em relaccedilatildeo agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadorasxxxiii
Medidas propostas pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para proteccedilatildeo de jornalistas e combate agrave impunidade de crimes contra profissionais do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
i A adoccedilatildeo de protocolos e meacutetodos de investigaccedilatildeo e de accedilatildeo penal especiacutefico
ii A formaccedilatildeo de Policiais Promotores de Justiccedila e membros do Poder Judiciaacuterio em questotildees relativas agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iii O estabelecimento de mecanismos de coleta de informaccedilotildees para a criaccedilatildeo de banco de dados sobre ameaccedilas e ataques contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iv O estabelecimento de um mecanismo de alerta precoce e res-posta raacutepida para que os jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras em caso de serem ameaccedilados possam recorrer imediatamente agraves autoridades e agraves medidas de proteccedilatildeo xxxiv
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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Os Estados membros da OEA como eacute o caso do Brasil estatildeo obrigados a assegurar que seus agentes natildeo violem diretamente os direitos agrave vida e agrave integridade pessoal Ou seja os Estados tecircm a obrigaccedilatildeo negativa de se abster de realizar atos que possam violar esses direitos de forma direta como cometer atos de violecircncia contra seus cidadatildeos
Direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
A jurisprudecircncia da Corte Interamericana de Direitos Humanos aponta que a falta de cumprimento da obrigaccedilatildeo de investigar atos de violecircncia incluindo ameaccedilas e hostilizaccedilotildees contra jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras implica o descumprimento das obrigaccedilotildees de respeitar e garantir o direito agrave liberdade de pensamento e de expressatildeo
Ademais ao ratificar a Declaraccedilatildeo de Chapultepec o Estado brasileiro externou o entendimento de que toda pessoa tem o direito de buscar e receber informaccedilatildeo expressar opiniotildees e divulga-las livremente
Dever de investigar processar e punir delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A Organizaccedilatildeo da Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura (UNESCO) e o Conselho de Direitos Humanos da ONU entre outras agecircncias e organismos internacionais condenaram repetidas vezes a violecircncia contra os jornalistas e outros comunicadores e comunicado-ras e convocaram os Estados a prevenir tais crimes proteger pessoas em risco e investigar processar e se for o caso punir os responsaacuteveis
Assim tambeacutem entende a Relatoria Especial para a Liberdade de Expres-satildeo vinculada agrave Comissatildeo Interamericana de Direitos Humanos os Esta-dos tecircm o dever de investigar identificar julgar e punir todos os autores de tais crimes incluindo os autores materiais intelectuais partiacutecipes colaboradores e os eventuais ocultadores das violaccedilotildees de direitos hu-manos cometidas Devem tambeacutem investigar as estruturas de execuccedilatildeo dos crimes ou estruturas criminosas agraves quais pertenccedilam os agressores ii
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Relaccedilatildeo dos direitos humanos com o exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
Jornalismo e comunicaccedilatildeo como instrumentos de uma sociedade informada e democraacutetica
O Estado brasileiro entende que natildeo haacute pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressatildeo e de imprensa sendo seu exerciacutecio um di-reito inalienaacuteveliii
O exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo eacute crucial para o efetivo gozo da liberdade de expressatildeo coletiva a qual facilita o diaacutelogo a participa-ccedilatildeo social e a democracia Ausente a liberdade de expressatildeo e especial-mente sem liberdade de imprensa eacute impossiacutevel ter cidadania informada ativa e comprometida A seguranccedila de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras para o pleno exerciacutecio de suas funccedilotildees propicia o ambiente necessaacuterio para que as pessoas possam acessar informaccedilotildees de qualidade e participar ativamente no espaccedilo puacuteblico iv
No contexto da realizaccedilatildeo de eleiccedilotildees por exemplo jornalistas e ou-tros comunicadores e comunicadoras desempenham papeis essenciais entre eles o de informar o puacuteblico sobre candidatos e candidatas suas plataformas e os debates Eacute preocupante que haja um aumento de ata-ques contra jornalistas durante os periacuteodos eleitorais pois esse con-texto pode inibir sua atuaccedilatildeo como meio de informaccedilatildeo agrave sociedade em uma democracia causando grave prejuiacutezo ao exerciacutecio dos direitos poliacuteticos de todas as pessoas v
O exerciacutecio livre do jornalismo e da comunicaccedilatildeo em situaccedilotildees de denuacutencias de crimes
Dados apontam nuacutemeros crescentes da atuaccedilatildeo violenta do crime orga-nizado contra os comunicadores e comunicadoras que expotildeem denuacuten-cias de corrupccedilatildeoviii Natildeo obstante foi verificado que os mais graves atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras nas Ameacutericas satildeo cometidos por atores natildeo estatais principalmente por grupos criminososix
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bull Considerando que jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras mantecircm a sociedade informada sobre crimes relacionados agrave corrupccedilatildeo e agrave atuaccedilatildeo de miliacutecias por exemplo a violecircncia contra profissionais do jornalismo objetivando impedir a ampla divulgaccedilatildeo de tais crimes impe-de a sociedade de cobrar das autoridades puacuteblicas o enfrentamento da criminalidade organizada bem como prejudica a transparecircncia no uso de recursos puacuteblicos Nesse sentido o Estado brasileiro tem o compro-misso de natildeo sancionar qualquer meio de comunicaccedilatildeo ou jornalista por difundir a verdade criticar ou fazer denuacutenciasx
O controle da atividade jornaliacutestica em contextos de manifestaccedilotildees puacuteblicas
Em situaccedilotildees de manifestaccedilotildees puacuteblicas e protestos a CIDH chama atenccedilatildeo para os atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras nos paiacuteses das Ameacutericas especialmente envol-vendo forccedilas policiais e militares destinadas a controlar accedilotildees populares em tal contextoxii
A criminalizaccedilatildeo da atividade jornaliacutestica por autoridades puacuteblicas
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras tambeacutem pode se traduzir no uso da legislaccedilatildeo penal para criminalizar suas atividades em contextos de denuacutencia de autoridades estatais Assim se-gundo a CIDH autoridades do Estado como membros do Poder Judici-aacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico podem reprimir e inibir expressotildees criacuteticas que satildeo dirigidas agrave sua atuaccedilatildeo ou ao do Poder do qual fazem partexiii
A ameaccedila a jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras com base no delito de desacato ou de difamaccedilatildeo pode resultar no efeito silenciador que afeta natildeo apenas profissionais mas tambeacutem toda a sociedade xiv
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Obrigaccedilotildees do Estado
Prevenir os crimes contra as pessoas por razatildeo do exerciacutecio de seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo
Discurso puacuteblico que contribua para prevenir a violecircncia contra jornalis-tas e outros comunicadores e comunicadoras
Eacute essencial que se adote uma poliacutetica puacuteblica geral de prevenccedilatildeo da violecircncia e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comuni-cadoras de modo a sinalizar para a sociedade que essas praacuteticas cons-tituem graves ameaccedilas agrave democraciaxv No acircmbito da poliacutetica puacuteblica geral haacute que se compilar e manter estatiacutesticas precisas sobre esse tipo de violecircncia para elaborar medidas de prevenccedilatildeo bem como implemen-tar e avaliar poliacuteticas puacuteblicas eficazes de proteccedilatildeo e responsabilizaccedilatildeo criminal de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comu-nicadorasxviAs autoridades puacuteblicas tecircm a obrigaccedilatildeo de condenar veementemente agressotildees contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras e encorajar as autoridades competentes a agir com a devida diligecircncia e rapidez na investigaccedilatildeo dos fatos e na puniccedilatildeo dos responsaacuteveisxvii
Os agentes do Estado natildeo devem adotar discursos puacuteblicos que expo-nham jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a maior risco de violecircncia ou aumentem sua vulnerabilidade No mesmo sentido eacute essencial que autoridades estatais reconheccedilam constante expliacutecita e publicamente a legitimidade e o valor do jornalismo e da comunicaccedilatildeo mesmo em situaccedilotildees em que a informaccedilatildeo divulgada possa ser criacutetica ou inconveniente aos interesses do governoxviii
Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em socieda-des democraacuteticas
A capacitaccedilatildeo de agentes do Estado em especial das forccedilas policiais e do sistema de justiccedila sobre o respeito ao exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo e a sua importacircncia para a democracia eacute medida essencial para prevenir a violecircncia contra profissionais de jornalismo e outros co-municadores e comunicadorasxix
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As organizaccedilotildees de miacutedia e as organizaccedilotildees natildeo-governamentais de defesa de comunicadores e comunicadoras tecircm um impor-tante papel na tarefa de prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras realizando campanhas sobre a relevacircncia da comunicaccedilatildeo nos diversos meios e contri-buindo para salvaguardar a seguranccedila destes profissionais com apoio para sua proteccedilatildeo por meio de equipamentos e cursos Em caso de violecircncia eacute essencial o suporte psicoloacutegico e econocircmico para jornalistas e outros comunicadores e comunicadores bem como para seus familiares
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo As organizaccedilotildees de miacutedia devem promover a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras oferecendo formaccedilatildeo e orien-taccedilatildeo adequadas em mateacuteria de seguranccedila riscos seguranccedila digital e autoproteccedilatildeo bem como se necessaacuterio equipamentos de proteccedilatildeo e serviccedilo de seguro xx Assim as organizaccedilotildees devem elaborar protocolos de seguranccedila e formaccedilatildeo adequada para reduzir os riscos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras permanentes ou ldquofreelancersrdquoxxi
Eacute importante contar com medidas de proteccedilatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras que se encontram em risco especial de modo a evitar o dano agrave sua integridade fiacutesica bem como com me-didas que tomam em consideraccedilatildeo as necessidades individuais a sua profissatildeo gecircnero e outros aspectos xxii
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Mostra-se imperioso rever Leis regulamentos e praacuteticas nacionais que impedem ou limitam a capacidade de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras de realizar seu trabalho de forma independente e sem interferecircncia indevida xxiii
Aleacutem disso haacute que se rever os crimes que incidem sobre a atividade jor-naliacutestica e que limitam a liberdade de expressatildeo como os de difamaccedilatildeo e de desacatoxxiv Nesse sentido a Relatoria Especial da CIDH para a Li-
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berdade de Expressatildeo apontou a necessidade de revogar normas que criminalizam a expressatildeo jornaliacutestica como os crimes de desacato ou de difamaccedilatildeo que nesse contexto atentam contra a liberdade de expres-satildeo e o direito agrave informaccedilatildeo xxv
Recomenda-se que a legislaccedilatildeo penal introduza uma categoria especiacutefica de crimes cometidos em represaacutelia ao exerciacutecio de liberdade de expressatildeoxxvi
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A impunidade relativa aos atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute um dos principais obstaacuteculos agrave segu-ranccedila desses profissionais Desse modo a responsabilizaccedilatildeo por crimes cometidos contra tais profissionais eacute um elemento-chave na preven-ccedilatildeo de futuros atos de violecircncia A Assembleia Geral das Naccedilotildees Uni-das condena veementemente a impunidade decorrente de ataques e de atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunica-doras e observa com preocupaccedilatildeo que a grande maioria desses crimes ficam impunes o que por sua vez contribui para sua repeticcedilatildeo xxvii
A impunidade dos delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras acarreta um efeito inibitoacuterio do exerciacutecio da liberdade de expressatildeo o que repercute diretamente sobre a qualidade da democracia que por sua vez pressupotildee a livre circulaccedilatildeo de ideias e de informaccedilatildeoxxviii
O assassinato o terrorismo o sequestro as pressotildees a intimidaccedilatildeo a prisatildeo injusta de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a destruiccedilatildeo material dos meios de comunicaccedilatildeo qualquer tipo de vio-lecircncia e de impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressatildeo e de imprensa Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamentexxix
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Paracircmetros interamericanos para a apuraccedilatildeo de crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
i Agir com a devida diligecircncia e esgotar as linhas de investigaccedilatildeo ligadas ao exerciacutecio profissional da viacutetima tendo em conta a com-plexidade dos fatos o contexto no qual o crime ocorreu e as mo-tivaccedilotildees relacionadas ao crime garantindo que natildeo haja omissotildees na coleta de provas Caso contraacuterio haveraacute menos chance de ob-ter resultados positivos o que poderaacute levantar questotildees sobre a concreta vontade das autoridades de resoluccedilatildeo do caso
ii Realizar investigaccedilatildeo dentro de um prazo razoaacutevel evitar atrasos ou perturbaccedilotildees injustificadas que podem conduzir agrave impunidade
iii Atrasos excessivos na investigaccedilatildeo do crime podem constituir por si soacutes violaccedilatildeo de garantias judiciais da viacutetima e seus familiares
iv Eacute importante suprimir obstaacuteculos legais agrave investigaccedilatildeo e agrave pu-niccedilatildeo de crimes graves contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras A CIDH chamou atenccedilatildeo especialmente sobre o uso de leis gerais de anistia que dificultam ou impedem a investi-gaccedilatildeo de violaccedilotildees graves de direitos humanos cometidas contra estes(as) profissionais
v Facilitar a participaccedilatildeo de viacutetimas ou seus familiares em todas as etapas e instacircncias da investigaccedilatildeo e do julgamento correspondente xxx
Poliacutecia Judiciaacuteria
A investigaccedilatildeo do crime cometido contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras haacute que ser imparcial completa independente e eficaz e haacute que incluir todas as pessoas envolvidas inclusive intermedi-aacuterias e aquelas que ordenaram a praacutetica do crime
Em alguns casos se revela essencial para a devida investigaccedilatildeo a criaccedilatildeo de comissatildeo ou grupo independente e especial de investigaccedilatildeo xxxi
Ministeacuterio Puacuteblico
A indicaccedilatildeo de Promotores de Justiccedila especializados em casos cujas viacutetimas satildeo jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute uma medida significativa para conferir maior eficaacutecia agraves investigaccedilotildees e agraves accedilotildees penais xxxii
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Poder Judiciaacuterio
Eacute significativo que o Poder Judiciaacuterio considere a possibilidade de rea-lizar atividades de formaccedilatildeo e de sensibilizaccedilatildeo sobre as obrigaccedilotildees e compromissos que impotildeem o Direito Internacional dos Direitos Huma-nos em relaccedilatildeo agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadorasxxxiii
Medidas propostas pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para proteccedilatildeo de jornalistas e combate agrave impunidade de crimes contra profissionais do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
i A adoccedilatildeo de protocolos e meacutetodos de investigaccedilatildeo e de accedilatildeo penal especiacutefico
ii A formaccedilatildeo de Policiais Promotores de Justiccedila e membros do Poder Judiciaacuterio em questotildees relativas agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iii O estabelecimento de mecanismos de coleta de informaccedilotildees para a criaccedilatildeo de banco de dados sobre ameaccedilas e ataques contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iv O estabelecimento de um mecanismo de alerta precoce e res-posta raacutepida para que os jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras em caso de serem ameaccedilados possam recorrer imediatamente agraves autoridades e agraves medidas de proteccedilatildeo xxxiv
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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Relaccedilatildeo dos direitos humanos com o exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
Jornalismo e comunicaccedilatildeo como instrumentos de uma sociedade informada e democraacutetica
O Estado brasileiro entende que natildeo haacute pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressatildeo e de imprensa sendo seu exerciacutecio um di-reito inalienaacuteveliii
O exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo eacute crucial para o efetivo gozo da liberdade de expressatildeo coletiva a qual facilita o diaacutelogo a participa-ccedilatildeo social e a democracia Ausente a liberdade de expressatildeo e especial-mente sem liberdade de imprensa eacute impossiacutevel ter cidadania informada ativa e comprometida A seguranccedila de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras para o pleno exerciacutecio de suas funccedilotildees propicia o ambiente necessaacuterio para que as pessoas possam acessar informaccedilotildees de qualidade e participar ativamente no espaccedilo puacuteblico iv
No contexto da realizaccedilatildeo de eleiccedilotildees por exemplo jornalistas e ou-tros comunicadores e comunicadoras desempenham papeis essenciais entre eles o de informar o puacuteblico sobre candidatos e candidatas suas plataformas e os debates Eacute preocupante que haja um aumento de ata-ques contra jornalistas durante os periacuteodos eleitorais pois esse con-texto pode inibir sua atuaccedilatildeo como meio de informaccedilatildeo agrave sociedade em uma democracia causando grave prejuiacutezo ao exerciacutecio dos direitos poliacuteticos de todas as pessoas v
O exerciacutecio livre do jornalismo e da comunicaccedilatildeo em situaccedilotildees de denuacutencias de crimes
Dados apontam nuacutemeros crescentes da atuaccedilatildeo violenta do crime orga-nizado contra os comunicadores e comunicadoras que expotildeem denuacuten-cias de corrupccedilatildeoviii Natildeo obstante foi verificado que os mais graves atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras nas Ameacutericas satildeo cometidos por atores natildeo estatais principalmente por grupos criminososix
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bull Considerando que jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras mantecircm a sociedade informada sobre crimes relacionados agrave corrupccedilatildeo e agrave atuaccedilatildeo de miliacutecias por exemplo a violecircncia contra profissionais do jornalismo objetivando impedir a ampla divulgaccedilatildeo de tais crimes impe-de a sociedade de cobrar das autoridades puacuteblicas o enfrentamento da criminalidade organizada bem como prejudica a transparecircncia no uso de recursos puacuteblicos Nesse sentido o Estado brasileiro tem o compro-misso de natildeo sancionar qualquer meio de comunicaccedilatildeo ou jornalista por difundir a verdade criticar ou fazer denuacutenciasx
O controle da atividade jornaliacutestica em contextos de manifestaccedilotildees puacuteblicas
Em situaccedilotildees de manifestaccedilotildees puacuteblicas e protestos a CIDH chama atenccedilatildeo para os atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras nos paiacuteses das Ameacutericas especialmente envol-vendo forccedilas policiais e militares destinadas a controlar accedilotildees populares em tal contextoxii
A criminalizaccedilatildeo da atividade jornaliacutestica por autoridades puacuteblicas
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras tambeacutem pode se traduzir no uso da legislaccedilatildeo penal para criminalizar suas atividades em contextos de denuacutencia de autoridades estatais Assim se-gundo a CIDH autoridades do Estado como membros do Poder Judici-aacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico podem reprimir e inibir expressotildees criacuteticas que satildeo dirigidas agrave sua atuaccedilatildeo ou ao do Poder do qual fazem partexiii
A ameaccedila a jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras com base no delito de desacato ou de difamaccedilatildeo pode resultar no efeito silenciador que afeta natildeo apenas profissionais mas tambeacutem toda a sociedade xiv
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Obrigaccedilotildees do Estado
Prevenir os crimes contra as pessoas por razatildeo do exerciacutecio de seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo
Discurso puacuteblico que contribua para prevenir a violecircncia contra jornalis-tas e outros comunicadores e comunicadoras
Eacute essencial que se adote uma poliacutetica puacuteblica geral de prevenccedilatildeo da violecircncia e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comuni-cadoras de modo a sinalizar para a sociedade que essas praacuteticas cons-tituem graves ameaccedilas agrave democraciaxv No acircmbito da poliacutetica puacuteblica geral haacute que se compilar e manter estatiacutesticas precisas sobre esse tipo de violecircncia para elaborar medidas de prevenccedilatildeo bem como implemen-tar e avaliar poliacuteticas puacuteblicas eficazes de proteccedilatildeo e responsabilizaccedilatildeo criminal de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comu-nicadorasxviAs autoridades puacuteblicas tecircm a obrigaccedilatildeo de condenar veementemente agressotildees contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras e encorajar as autoridades competentes a agir com a devida diligecircncia e rapidez na investigaccedilatildeo dos fatos e na puniccedilatildeo dos responsaacuteveisxvii
Os agentes do Estado natildeo devem adotar discursos puacuteblicos que expo-nham jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a maior risco de violecircncia ou aumentem sua vulnerabilidade No mesmo sentido eacute essencial que autoridades estatais reconheccedilam constante expliacutecita e publicamente a legitimidade e o valor do jornalismo e da comunicaccedilatildeo mesmo em situaccedilotildees em que a informaccedilatildeo divulgada possa ser criacutetica ou inconveniente aos interesses do governoxviii
Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em socieda-des democraacuteticas
A capacitaccedilatildeo de agentes do Estado em especial das forccedilas policiais e do sistema de justiccedila sobre o respeito ao exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo e a sua importacircncia para a democracia eacute medida essencial para prevenir a violecircncia contra profissionais de jornalismo e outros co-municadores e comunicadorasxix
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As organizaccedilotildees de miacutedia e as organizaccedilotildees natildeo-governamentais de defesa de comunicadores e comunicadoras tecircm um impor-tante papel na tarefa de prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras realizando campanhas sobre a relevacircncia da comunicaccedilatildeo nos diversos meios e contri-buindo para salvaguardar a seguranccedila destes profissionais com apoio para sua proteccedilatildeo por meio de equipamentos e cursos Em caso de violecircncia eacute essencial o suporte psicoloacutegico e econocircmico para jornalistas e outros comunicadores e comunicadores bem como para seus familiares
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo As organizaccedilotildees de miacutedia devem promover a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras oferecendo formaccedilatildeo e orien-taccedilatildeo adequadas em mateacuteria de seguranccedila riscos seguranccedila digital e autoproteccedilatildeo bem como se necessaacuterio equipamentos de proteccedilatildeo e serviccedilo de seguro xx Assim as organizaccedilotildees devem elaborar protocolos de seguranccedila e formaccedilatildeo adequada para reduzir os riscos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras permanentes ou ldquofreelancersrdquoxxi
Eacute importante contar com medidas de proteccedilatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras que se encontram em risco especial de modo a evitar o dano agrave sua integridade fiacutesica bem como com me-didas que tomam em consideraccedilatildeo as necessidades individuais a sua profissatildeo gecircnero e outros aspectos xxii
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Mostra-se imperioso rever Leis regulamentos e praacuteticas nacionais que impedem ou limitam a capacidade de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras de realizar seu trabalho de forma independente e sem interferecircncia indevida xxiii
Aleacutem disso haacute que se rever os crimes que incidem sobre a atividade jor-naliacutestica e que limitam a liberdade de expressatildeo como os de difamaccedilatildeo e de desacatoxxiv Nesse sentido a Relatoria Especial da CIDH para a Li-
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berdade de Expressatildeo apontou a necessidade de revogar normas que criminalizam a expressatildeo jornaliacutestica como os crimes de desacato ou de difamaccedilatildeo que nesse contexto atentam contra a liberdade de expres-satildeo e o direito agrave informaccedilatildeo xxv
Recomenda-se que a legislaccedilatildeo penal introduza uma categoria especiacutefica de crimes cometidos em represaacutelia ao exerciacutecio de liberdade de expressatildeoxxvi
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A impunidade relativa aos atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute um dos principais obstaacuteculos agrave segu-ranccedila desses profissionais Desse modo a responsabilizaccedilatildeo por crimes cometidos contra tais profissionais eacute um elemento-chave na preven-ccedilatildeo de futuros atos de violecircncia A Assembleia Geral das Naccedilotildees Uni-das condena veementemente a impunidade decorrente de ataques e de atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunica-doras e observa com preocupaccedilatildeo que a grande maioria desses crimes ficam impunes o que por sua vez contribui para sua repeticcedilatildeo xxvii
A impunidade dos delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras acarreta um efeito inibitoacuterio do exerciacutecio da liberdade de expressatildeo o que repercute diretamente sobre a qualidade da democracia que por sua vez pressupotildee a livre circulaccedilatildeo de ideias e de informaccedilatildeoxxviii
O assassinato o terrorismo o sequestro as pressotildees a intimidaccedilatildeo a prisatildeo injusta de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a destruiccedilatildeo material dos meios de comunicaccedilatildeo qualquer tipo de vio-lecircncia e de impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressatildeo e de imprensa Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamentexxix
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Paracircmetros interamericanos para a apuraccedilatildeo de crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
i Agir com a devida diligecircncia e esgotar as linhas de investigaccedilatildeo ligadas ao exerciacutecio profissional da viacutetima tendo em conta a com-plexidade dos fatos o contexto no qual o crime ocorreu e as mo-tivaccedilotildees relacionadas ao crime garantindo que natildeo haja omissotildees na coleta de provas Caso contraacuterio haveraacute menos chance de ob-ter resultados positivos o que poderaacute levantar questotildees sobre a concreta vontade das autoridades de resoluccedilatildeo do caso
ii Realizar investigaccedilatildeo dentro de um prazo razoaacutevel evitar atrasos ou perturbaccedilotildees injustificadas que podem conduzir agrave impunidade
iii Atrasos excessivos na investigaccedilatildeo do crime podem constituir por si soacutes violaccedilatildeo de garantias judiciais da viacutetima e seus familiares
iv Eacute importante suprimir obstaacuteculos legais agrave investigaccedilatildeo e agrave pu-niccedilatildeo de crimes graves contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras A CIDH chamou atenccedilatildeo especialmente sobre o uso de leis gerais de anistia que dificultam ou impedem a investi-gaccedilatildeo de violaccedilotildees graves de direitos humanos cometidas contra estes(as) profissionais
v Facilitar a participaccedilatildeo de viacutetimas ou seus familiares em todas as etapas e instacircncias da investigaccedilatildeo e do julgamento correspondente xxx
Poliacutecia Judiciaacuteria
A investigaccedilatildeo do crime cometido contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras haacute que ser imparcial completa independente e eficaz e haacute que incluir todas as pessoas envolvidas inclusive intermedi-aacuterias e aquelas que ordenaram a praacutetica do crime
Em alguns casos se revela essencial para a devida investigaccedilatildeo a criaccedilatildeo de comissatildeo ou grupo independente e especial de investigaccedilatildeo xxxi
Ministeacuterio Puacuteblico
A indicaccedilatildeo de Promotores de Justiccedila especializados em casos cujas viacutetimas satildeo jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute uma medida significativa para conferir maior eficaacutecia agraves investigaccedilotildees e agraves accedilotildees penais xxxii
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Poder Judiciaacuterio
Eacute significativo que o Poder Judiciaacuterio considere a possibilidade de rea-lizar atividades de formaccedilatildeo e de sensibilizaccedilatildeo sobre as obrigaccedilotildees e compromissos que impotildeem o Direito Internacional dos Direitos Huma-nos em relaccedilatildeo agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadorasxxxiii
Medidas propostas pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para proteccedilatildeo de jornalistas e combate agrave impunidade de crimes contra profissionais do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
i A adoccedilatildeo de protocolos e meacutetodos de investigaccedilatildeo e de accedilatildeo penal especiacutefico
ii A formaccedilatildeo de Policiais Promotores de Justiccedila e membros do Poder Judiciaacuterio em questotildees relativas agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iii O estabelecimento de mecanismos de coleta de informaccedilotildees para a criaccedilatildeo de banco de dados sobre ameaccedilas e ataques contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iv O estabelecimento de um mecanismo de alerta precoce e res-posta raacutepida para que os jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras em caso de serem ameaccedilados possam recorrer imediatamente agraves autoridades e agraves medidas de proteccedilatildeo xxxiv
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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bull Considerando que jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras mantecircm a sociedade informada sobre crimes relacionados agrave corrupccedilatildeo e agrave atuaccedilatildeo de miliacutecias por exemplo a violecircncia contra profissionais do jornalismo objetivando impedir a ampla divulgaccedilatildeo de tais crimes impe-de a sociedade de cobrar das autoridades puacuteblicas o enfrentamento da criminalidade organizada bem como prejudica a transparecircncia no uso de recursos puacuteblicos Nesse sentido o Estado brasileiro tem o compro-misso de natildeo sancionar qualquer meio de comunicaccedilatildeo ou jornalista por difundir a verdade criticar ou fazer denuacutenciasx
O controle da atividade jornaliacutestica em contextos de manifestaccedilotildees puacuteblicas
Em situaccedilotildees de manifestaccedilotildees puacuteblicas e protestos a CIDH chama atenccedilatildeo para os atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras nos paiacuteses das Ameacutericas especialmente envol-vendo forccedilas policiais e militares destinadas a controlar accedilotildees populares em tal contextoxii
A criminalizaccedilatildeo da atividade jornaliacutestica por autoridades puacuteblicas
A violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras tambeacutem pode se traduzir no uso da legislaccedilatildeo penal para criminalizar suas atividades em contextos de denuacutencia de autoridades estatais Assim se-gundo a CIDH autoridades do Estado como membros do Poder Judici-aacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico podem reprimir e inibir expressotildees criacuteticas que satildeo dirigidas agrave sua atuaccedilatildeo ou ao do Poder do qual fazem partexiii
A ameaccedila a jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras com base no delito de desacato ou de difamaccedilatildeo pode resultar no efeito silenciador que afeta natildeo apenas profissionais mas tambeacutem toda a sociedade xiv
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Obrigaccedilotildees do Estado
Prevenir os crimes contra as pessoas por razatildeo do exerciacutecio de seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo
Discurso puacuteblico que contribua para prevenir a violecircncia contra jornalis-tas e outros comunicadores e comunicadoras
Eacute essencial que se adote uma poliacutetica puacuteblica geral de prevenccedilatildeo da violecircncia e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comuni-cadoras de modo a sinalizar para a sociedade que essas praacuteticas cons-tituem graves ameaccedilas agrave democraciaxv No acircmbito da poliacutetica puacuteblica geral haacute que se compilar e manter estatiacutesticas precisas sobre esse tipo de violecircncia para elaborar medidas de prevenccedilatildeo bem como implemen-tar e avaliar poliacuteticas puacuteblicas eficazes de proteccedilatildeo e responsabilizaccedilatildeo criminal de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comu-nicadorasxviAs autoridades puacuteblicas tecircm a obrigaccedilatildeo de condenar veementemente agressotildees contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras e encorajar as autoridades competentes a agir com a devida diligecircncia e rapidez na investigaccedilatildeo dos fatos e na puniccedilatildeo dos responsaacuteveisxvii
Os agentes do Estado natildeo devem adotar discursos puacuteblicos que expo-nham jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a maior risco de violecircncia ou aumentem sua vulnerabilidade No mesmo sentido eacute essencial que autoridades estatais reconheccedilam constante expliacutecita e publicamente a legitimidade e o valor do jornalismo e da comunicaccedilatildeo mesmo em situaccedilotildees em que a informaccedilatildeo divulgada possa ser criacutetica ou inconveniente aos interesses do governoxviii
Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em socieda-des democraacuteticas
A capacitaccedilatildeo de agentes do Estado em especial das forccedilas policiais e do sistema de justiccedila sobre o respeito ao exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo e a sua importacircncia para a democracia eacute medida essencial para prevenir a violecircncia contra profissionais de jornalismo e outros co-municadores e comunicadorasxix
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As organizaccedilotildees de miacutedia e as organizaccedilotildees natildeo-governamentais de defesa de comunicadores e comunicadoras tecircm um impor-tante papel na tarefa de prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras realizando campanhas sobre a relevacircncia da comunicaccedilatildeo nos diversos meios e contri-buindo para salvaguardar a seguranccedila destes profissionais com apoio para sua proteccedilatildeo por meio de equipamentos e cursos Em caso de violecircncia eacute essencial o suporte psicoloacutegico e econocircmico para jornalistas e outros comunicadores e comunicadores bem como para seus familiares
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo As organizaccedilotildees de miacutedia devem promover a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras oferecendo formaccedilatildeo e orien-taccedilatildeo adequadas em mateacuteria de seguranccedila riscos seguranccedila digital e autoproteccedilatildeo bem como se necessaacuterio equipamentos de proteccedilatildeo e serviccedilo de seguro xx Assim as organizaccedilotildees devem elaborar protocolos de seguranccedila e formaccedilatildeo adequada para reduzir os riscos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras permanentes ou ldquofreelancersrdquoxxi
Eacute importante contar com medidas de proteccedilatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras que se encontram em risco especial de modo a evitar o dano agrave sua integridade fiacutesica bem como com me-didas que tomam em consideraccedilatildeo as necessidades individuais a sua profissatildeo gecircnero e outros aspectos xxii
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Mostra-se imperioso rever Leis regulamentos e praacuteticas nacionais que impedem ou limitam a capacidade de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras de realizar seu trabalho de forma independente e sem interferecircncia indevida xxiii
Aleacutem disso haacute que se rever os crimes que incidem sobre a atividade jor-naliacutestica e que limitam a liberdade de expressatildeo como os de difamaccedilatildeo e de desacatoxxiv Nesse sentido a Relatoria Especial da CIDH para a Li-
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berdade de Expressatildeo apontou a necessidade de revogar normas que criminalizam a expressatildeo jornaliacutestica como os crimes de desacato ou de difamaccedilatildeo que nesse contexto atentam contra a liberdade de expres-satildeo e o direito agrave informaccedilatildeo xxv
Recomenda-se que a legislaccedilatildeo penal introduza uma categoria especiacutefica de crimes cometidos em represaacutelia ao exerciacutecio de liberdade de expressatildeoxxvi
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A impunidade relativa aos atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute um dos principais obstaacuteculos agrave segu-ranccedila desses profissionais Desse modo a responsabilizaccedilatildeo por crimes cometidos contra tais profissionais eacute um elemento-chave na preven-ccedilatildeo de futuros atos de violecircncia A Assembleia Geral das Naccedilotildees Uni-das condena veementemente a impunidade decorrente de ataques e de atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunica-doras e observa com preocupaccedilatildeo que a grande maioria desses crimes ficam impunes o que por sua vez contribui para sua repeticcedilatildeo xxvii
A impunidade dos delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras acarreta um efeito inibitoacuterio do exerciacutecio da liberdade de expressatildeo o que repercute diretamente sobre a qualidade da democracia que por sua vez pressupotildee a livre circulaccedilatildeo de ideias e de informaccedilatildeoxxviii
O assassinato o terrorismo o sequestro as pressotildees a intimidaccedilatildeo a prisatildeo injusta de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a destruiccedilatildeo material dos meios de comunicaccedilatildeo qualquer tipo de vio-lecircncia e de impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressatildeo e de imprensa Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamentexxix
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Paracircmetros interamericanos para a apuraccedilatildeo de crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
i Agir com a devida diligecircncia e esgotar as linhas de investigaccedilatildeo ligadas ao exerciacutecio profissional da viacutetima tendo em conta a com-plexidade dos fatos o contexto no qual o crime ocorreu e as mo-tivaccedilotildees relacionadas ao crime garantindo que natildeo haja omissotildees na coleta de provas Caso contraacuterio haveraacute menos chance de ob-ter resultados positivos o que poderaacute levantar questotildees sobre a concreta vontade das autoridades de resoluccedilatildeo do caso
ii Realizar investigaccedilatildeo dentro de um prazo razoaacutevel evitar atrasos ou perturbaccedilotildees injustificadas que podem conduzir agrave impunidade
iii Atrasos excessivos na investigaccedilatildeo do crime podem constituir por si soacutes violaccedilatildeo de garantias judiciais da viacutetima e seus familiares
iv Eacute importante suprimir obstaacuteculos legais agrave investigaccedilatildeo e agrave pu-niccedilatildeo de crimes graves contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras A CIDH chamou atenccedilatildeo especialmente sobre o uso de leis gerais de anistia que dificultam ou impedem a investi-gaccedilatildeo de violaccedilotildees graves de direitos humanos cometidas contra estes(as) profissionais
v Facilitar a participaccedilatildeo de viacutetimas ou seus familiares em todas as etapas e instacircncias da investigaccedilatildeo e do julgamento correspondente xxx
Poliacutecia Judiciaacuteria
A investigaccedilatildeo do crime cometido contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras haacute que ser imparcial completa independente e eficaz e haacute que incluir todas as pessoas envolvidas inclusive intermedi-aacuterias e aquelas que ordenaram a praacutetica do crime
Em alguns casos se revela essencial para a devida investigaccedilatildeo a criaccedilatildeo de comissatildeo ou grupo independente e especial de investigaccedilatildeo xxxi
Ministeacuterio Puacuteblico
A indicaccedilatildeo de Promotores de Justiccedila especializados em casos cujas viacutetimas satildeo jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute uma medida significativa para conferir maior eficaacutecia agraves investigaccedilotildees e agraves accedilotildees penais xxxii
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Poder Judiciaacuterio
Eacute significativo que o Poder Judiciaacuterio considere a possibilidade de rea-lizar atividades de formaccedilatildeo e de sensibilizaccedilatildeo sobre as obrigaccedilotildees e compromissos que impotildeem o Direito Internacional dos Direitos Huma-nos em relaccedilatildeo agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadorasxxxiii
Medidas propostas pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para proteccedilatildeo de jornalistas e combate agrave impunidade de crimes contra profissionais do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
i A adoccedilatildeo de protocolos e meacutetodos de investigaccedilatildeo e de accedilatildeo penal especiacutefico
ii A formaccedilatildeo de Policiais Promotores de Justiccedila e membros do Poder Judiciaacuterio em questotildees relativas agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iii O estabelecimento de mecanismos de coleta de informaccedilotildees para a criaccedilatildeo de banco de dados sobre ameaccedilas e ataques contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iv O estabelecimento de um mecanismo de alerta precoce e res-posta raacutepida para que os jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras em caso de serem ameaccedilados possam recorrer imediatamente agraves autoridades e agraves medidas de proteccedilatildeo xxxiv
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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Obrigaccedilotildees do Estado
Prevenir os crimes contra as pessoas por razatildeo do exerciacutecio de seu direito agrave liberdade de pensamento e expressatildeo
Discurso puacuteblico que contribua para prevenir a violecircncia contra jornalis-tas e outros comunicadores e comunicadoras
Eacute essencial que se adote uma poliacutetica puacuteblica geral de prevenccedilatildeo da violecircncia e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comuni-cadoras de modo a sinalizar para a sociedade que essas praacuteticas cons-tituem graves ameaccedilas agrave democraciaxv No acircmbito da poliacutetica puacuteblica geral haacute que se compilar e manter estatiacutesticas precisas sobre esse tipo de violecircncia para elaborar medidas de prevenccedilatildeo bem como implemen-tar e avaliar poliacuteticas puacuteblicas eficazes de proteccedilatildeo e responsabilizaccedilatildeo criminal de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comu-nicadorasxviAs autoridades puacuteblicas tecircm a obrigaccedilatildeo de condenar veementemente agressotildees contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras e encorajar as autoridades competentes a agir com a devida diligecircncia e rapidez na investigaccedilatildeo dos fatos e na puniccedilatildeo dos responsaacuteveisxvii
Os agentes do Estado natildeo devem adotar discursos puacuteblicos que expo-nham jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a maior risco de violecircncia ou aumentem sua vulnerabilidade No mesmo sentido eacute essencial que autoridades estatais reconheccedilam constante expliacutecita e publicamente a legitimidade e o valor do jornalismo e da comunicaccedilatildeo mesmo em situaccedilotildees em que a informaccedilatildeo divulgada possa ser criacutetica ou inconveniente aos interesses do governoxviii
Campanhas e capacitaccedilotildees de agentes do Estado sobre o papel dos jornalistas e de outros comunicadores e comunicadoras em socieda-des democraacuteticas
A capacitaccedilatildeo de agentes do Estado em especial das forccedilas policiais e do sistema de justiccedila sobre o respeito ao exerciacutecio do jornalismo e da comunicaccedilatildeo e a sua importacircncia para a democracia eacute medida essencial para prevenir a violecircncia contra profissionais de jornalismo e outros co-municadores e comunicadorasxix
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As organizaccedilotildees de miacutedia e as organizaccedilotildees natildeo-governamentais de defesa de comunicadores e comunicadoras tecircm um impor-tante papel na tarefa de prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras realizando campanhas sobre a relevacircncia da comunicaccedilatildeo nos diversos meios e contri-buindo para salvaguardar a seguranccedila destes profissionais com apoio para sua proteccedilatildeo por meio de equipamentos e cursos Em caso de violecircncia eacute essencial o suporte psicoloacutegico e econocircmico para jornalistas e outros comunicadores e comunicadores bem como para seus familiares
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo As organizaccedilotildees de miacutedia devem promover a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras oferecendo formaccedilatildeo e orien-taccedilatildeo adequadas em mateacuteria de seguranccedila riscos seguranccedila digital e autoproteccedilatildeo bem como se necessaacuterio equipamentos de proteccedilatildeo e serviccedilo de seguro xx Assim as organizaccedilotildees devem elaborar protocolos de seguranccedila e formaccedilatildeo adequada para reduzir os riscos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras permanentes ou ldquofreelancersrdquoxxi
Eacute importante contar com medidas de proteccedilatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras que se encontram em risco especial de modo a evitar o dano agrave sua integridade fiacutesica bem como com me-didas que tomam em consideraccedilatildeo as necessidades individuais a sua profissatildeo gecircnero e outros aspectos xxii
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Mostra-se imperioso rever Leis regulamentos e praacuteticas nacionais que impedem ou limitam a capacidade de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras de realizar seu trabalho de forma independente e sem interferecircncia indevida xxiii
Aleacutem disso haacute que se rever os crimes que incidem sobre a atividade jor-naliacutestica e que limitam a liberdade de expressatildeo como os de difamaccedilatildeo e de desacatoxxiv Nesse sentido a Relatoria Especial da CIDH para a Li-
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berdade de Expressatildeo apontou a necessidade de revogar normas que criminalizam a expressatildeo jornaliacutestica como os crimes de desacato ou de difamaccedilatildeo que nesse contexto atentam contra a liberdade de expres-satildeo e o direito agrave informaccedilatildeo xxv
Recomenda-se que a legislaccedilatildeo penal introduza uma categoria especiacutefica de crimes cometidos em represaacutelia ao exerciacutecio de liberdade de expressatildeoxxvi
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A impunidade relativa aos atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute um dos principais obstaacuteculos agrave segu-ranccedila desses profissionais Desse modo a responsabilizaccedilatildeo por crimes cometidos contra tais profissionais eacute um elemento-chave na preven-ccedilatildeo de futuros atos de violecircncia A Assembleia Geral das Naccedilotildees Uni-das condena veementemente a impunidade decorrente de ataques e de atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunica-doras e observa com preocupaccedilatildeo que a grande maioria desses crimes ficam impunes o que por sua vez contribui para sua repeticcedilatildeo xxvii
A impunidade dos delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras acarreta um efeito inibitoacuterio do exerciacutecio da liberdade de expressatildeo o que repercute diretamente sobre a qualidade da democracia que por sua vez pressupotildee a livre circulaccedilatildeo de ideias e de informaccedilatildeoxxviii
O assassinato o terrorismo o sequestro as pressotildees a intimidaccedilatildeo a prisatildeo injusta de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a destruiccedilatildeo material dos meios de comunicaccedilatildeo qualquer tipo de vio-lecircncia e de impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressatildeo e de imprensa Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamentexxix
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Paracircmetros interamericanos para a apuraccedilatildeo de crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
i Agir com a devida diligecircncia e esgotar as linhas de investigaccedilatildeo ligadas ao exerciacutecio profissional da viacutetima tendo em conta a com-plexidade dos fatos o contexto no qual o crime ocorreu e as mo-tivaccedilotildees relacionadas ao crime garantindo que natildeo haja omissotildees na coleta de provas Caso contraacuterio haveraacute menos chance de ob-ter resultados positivos o que poderaacute levantar questotildees sobre a concreta vontade das autoridades de resoluccedilatildeo do caso
ii Realizar investigaccedilatildeo dentro de um prazo razoaacutevel evitar atrasos ou perturbaccedilotildees injustificadas que podem conduzir agrave impunidade
iii Atrasos excessivos na investigaccedilatildeo do crime podem constituir por si soacutes violaccedilatildeo de garantias judiciais da viacutetima e seus familiares
iv Eacute importante suprimir obstaacuteculos legais agrave investigaccedilatildeo e agrave pu-niccedilatildeo de crimes graves contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras A CIDH chamou atenccedilatildeo especialmente sobre o uso de leis gerais de anistia que dificultam ou impedem a investi-gaccedilatildeo de violaccedilotildees graves de direitos humanos cometidas contra estes(as) profissionais
v Facilitar a participaccedilatildeo de viacutetimas ou seus familiares em todas as etapas e instacircncias da investigaccedilatildeo e do julgamento correspondente xxx
Poliacutecia Judiciaacuteria
A investigaccedilatildeo do crime cometido contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras haacute que ser imparcial completa independente e eficaz e haacute que incluir todas as pessoas envolvidas inclusive intermedi-aacuterias e aquelas que ordenaram a praacutetica do crime
Em alguns casos se revela essencial para a devida investigaccedilatildeo a criaccedilatildeo de comissatildeo ou grupo independente e especial de investigaccedilatildeo xxxi
Ministeacuterio Puacuteblico
A indicaccedilatildeo de Promotores de Justiccedila especializados em casos cujas viacutetimas satildeo jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute uma medida significativa para conferir maior eficaacutecia agraves investigaccedilotildees e agraves accedilotildees penais xxxii
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Poder Judiciaacuterio
Eacute significativo que o Poder Judiciaacuterio considere a possibilidade de rea-lizar atividades de formaccedilatildeo e de sensibilizaccedilatildeo sobre as obrigaccedilotildees e compromissos que impotildeem o Direito Internacional dos Direitos Huma-nos em relaccedilatildeo agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadorasxxxiii
Medidas propostas pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para proteccedilatildeo de jornalistas e combate agrave impunidade de crimes contra profissionais do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
i A adoccedilatildeo de protocolos e meacutetodos de investigaccedilatildeo e de accedilatildeo penal especiacutefico
ii A formaccedilatildeo de Policiais Promotores de Justiccedila e membros do Poder Judiciaacuterio em questotildees relativas agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iii O estabelecimento de mecanismos de coleta de informaccedilotildees para a criaccedilatildeo de banco de dados sobre ameaccedilas e ataques contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iv O estabelecimento de um mecanismo de alerta precoce e res-posta raacutepida para que os jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras em caso de serem ameaccedilados possam recorrer imediatamente agraves autoridades e agraves medidas de proteccedilatildeo xxxiv
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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As organizaccedilotildees de miacutedia e as organizaccedilotildees natildeo-governamentais de defesa de comunicadores e comunicadoras tecircm um impor-tante papel na tarefa de prevenir a violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras realizando campanhas sobre a relevacircncia da comunicaccedilatildeo nos diversos meios e contri-buindo para salvaguardar a seguranccedila destes profissionais com apoio para sua proteccedilatildeo por meio de equipamentos e cursos Em caso de violecircncia eacute essencial o suporte psicoloacutegico e econocircmico para jornalistas e outros comunicadores e comunicadores bem como para seus familiares
Proteger as pessoas que se encontram em risco especial em razatildeo do exerciacutecio de sua profissatildeo
Aplicaccedilatildeo de medidas individuais de proteccedilatildeo As organizaccedilotildees de miacutedia devem promover a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras oferecendo formaccedilatildeo e orien-taccedilatildeo adequadas em mateacuteria de seguranccedila riscos seguranccedila digital e autoproteccedilatildeo bem como se necessaacuterio equipamentos de proteccedilatildeo e serviccedilo de seguro xx Assim as organizaccedilotildees devem elaborar protocolos de seguranccedila e formaccedilatildeo adequada para reduzir os riscos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras permanentes ou ldquofreelancersrdquoxxi
Eacute importante contar com medidas de proteccedilatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras que se encontram em risco especial de modo a evitar o dano agrave sua integridade fiacutesica bem como com me-didas que tomam em consideraccedilatildeo as necessidades individuais a sua profissatildeo gecircnero e outros aspectos xxii
Adoccedilatildeo de reformas legais visando rever a criminalizaccedilatildeo da liberdade de expressatildeo de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Mostra-se imperioso rever Leis regulamentos e praacuteticas nacionais que impedem ou limitam a capacidade de jornalistas e outros comunicado-res e comunicadoras de realizar seu trabalho de forma independente e sem interferecircncia indevida xxiii
Aleacutem disso haacute que se rever os crimes que incidem sobre a atividade jor-naliacutestica e que limitam a liberdade de expressatildeo como os de difamaccedilatildeo e de desacatoxxiv Nesse sentido a Relatoria Especial da CIDH para a Li-
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berdade de Expressatildeo apontou a necessidade de revogar normas que criminalizam a expressatildeo jornaliacutestica como os crimes de desacato ou de difamaccedilatildeo que nesse contexto atentam contra a liberdade de expres-satildeo e o direito agrave informaccedilatildeo xxv
Recomenda-se que a legislaccedilatildeo penal introduza uma categoria especiacutefica de crimes cometidos em represaacutelia ao exerciacutecio de liberdade de expressatildeoxxvi
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A impunidade relativa aos atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute um dos principais obstaacuteculos agrave segu-ranccedila desses profissionais Desse modo a responsabilizaccedilatildeo por crimes cometidos contra tais profissionais eacute um elemento-chave na preven-ccedilatildeo de futuros atos de violecircncia A Assembleia Geral das Naccedilotildees Uni-das condena veementemente a impunidade decorrente de ataques e de atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunica-doras e observa com preocupaccedilatildeo que a grande maioria desses crimes ficam impunes o que por sua vez contribui para sua repeticcedilatildeo xxvii
A impunidade dos delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras acarreta um efeito inibitoacuterio do exerciacutecio da liberdade de expressatildeo o que repercute diretamente sobre a qualidade da democracia que por sua vez pressupotildee a livre circulaccedilatildeo de ideias e de informaccedilatildeoxxviii
O assassinato o terrorismo o sequestro as pressotildees a intimidaccedilatildeo a prisatildeo injusta de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a destruiccedilatildeo material dos meios de comunicaccedilatildeo qualquer tipo de vio-lecircncia e de impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressatildeo e de imprensa Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamentexxix
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Paracircmetros interamericanos para a apuraccedilatildeo de crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
i Agir com a devida diligecircncia e esgotar as linhas de investigaccedilatildeo ligadas ao exerciacutecio profissional da viacutetima tendo em conta a com-plexidade dos fatos o contexto no qual o crime ocorreu e as mo-tivaccedilotildees relacionadas ao crime garantindo que natildeo haja omissotildees na coleta de provas Caso contraacuterio haveraacute menos chance de ob-ter resultados positivos o que poderaacute levantar questotildees sobre a concreta vontade das autoridades de resoluccedilatildeo do caso
ii Realizar investigaccedilatildeo dentro de um prazo razoaacutevel evitar atrasos ou perturbaccedilotildees injustificadas que podem conduzir agrave impunidade
iii Atrasos excessivos na investigaccedilatildeo do crime podem constituir por si soacutes violaccedilatildeo de garantias judiciais da viacutetima e seus familiares
iv Eacute importante suprimir obstaacuteculos legais agrave investigaccedilatildeo e agrave pu-niccedilatildeo de crimes graves contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras A CIDH chamou atenccedilatildeo especialmente sobre o uso de leis gerais de anistia que dificultam ou impedem a investi-gaccedilatildeo de violaccedilotildees graves de direitos humanos cometidas contra estes(as) profissionais
v Facilitar a participaccedilatildeo de viacutetimas ou seus familiares em todas as etapas e instacircncias da investigaccedilatildeo e do julgamento correspondente xxx
Poliacutecia Judiciaacuteria
A investigaccedilatildeo do crime cometido contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras haacute que ser imparcial completa independente e eficaz e haacute que incluir todas as pessoas envolvidas inclusive intermedi-aacuterias e aquelas que ordenaram a praacutetica do crime
Em alguns casos se revela essencial para a devida investigaccedilatildeo a criaccedilatildeo de comissatildeo ou grupo independente e especial de investigaccedilatildeo xxxi
Ministeacuterio Puacuteblico
A indicaccedilatildeo de Promotores de Justiccedila especializados em casos cujas viacutetimas satildeo jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute uma medida significativa para conferir maior eficaacutecia agraves investigaccedilotildees e agraves accedilotildees penais xxxii
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Poder Judiciaacuterio
Eacute significativo que o Poder Judiciaacuterio considere a possibilidade de rea-lizar atividades de formaccedilatildeo e de sensibilizaccedilatildeo sobre as obrigaccedilotildees e compromissos que impotildeem o Direito Internacional dos Direitos Huma-nos em relaccedilatildeo agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadorasxxxiii
Medidas propostas pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para proteccedilatildeo de jornalistas e combate agrave impunidade de crimes contra profissionais do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
i A adoccedilatildeo de protocolos e meacutetodos de investigaccedilatildeo e de accedilatildeo penal especiacutefico
ii A formaccedilatildeo de Policiais Promotores de Justiccedila e membros do Poder Judiciaacuterio em questotildees relativas agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iii O estabelecimento de mecanismos de coleta de informaccedilotildees para a criaccedilatildeo de banco de dados sobre ameaccedilas e ataques contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iv O estabelecimento de um mecanismo de alerta precoce e res-posta raacutepida para que os jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras em caso de serem ameaccedilados possam recorrer imediatamente agraves autoridades e agraves medidas de proteccedilatildeo xxxiv
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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berdade de Expressatildeo apontou a necessidade de revogar normas que criminalizam a expressatildeo jornaliacutestica como os crimes de desacato ou de difamaccedilatildeo que nesse contexto atentam contra a liberdade de expres-satildeo e o direito agrave informaccedilatildeo xxv
Recomenda-se que a legislaccedilatildeo penal introduza uma categoria especiacutefica de crimes cometidos em represaacutelia ao exerciacutecio de liberdade de expressatildeoxxvi
Investigar julgar e punir criminalmente os responsaacuteveis pelos crimes cometidos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
A impunidade relativa aos atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute um dos principais obstaacuteculos agrave segu-ranccedila desses profissionais Desse modo a responsabilizaccedilatildeo por crimes cometidos contra tais profissionais eacute um elemento-chave na preven-ccedilatildeo de futuros atos de violecircncia A Assembleia Geral das Naccedilotildees Uni-das condena veementemente a impunidade decorrente de ataques e de atos de violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunica-doras e observa com preocupaccedilatildeo que a grande maioria desses crimes ficam impunes o que por sua vez contribui para sua repeticcedilatildeo xxvii
A impunidade dos delitos contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras acarreta um efeito inibitoacuterio do exerciacutecio da liberdade de expressatildeo o que repercute diretamente sobre a qualidade da democracia que por sua vez pressupotildee a livre circulaccedilatildeo de ideias e de informaccedilatildeoxxviii
O assassinato o terrorismo o sequestro as pressotildees a intimidaccedilatildeo a prisatildeo injusta de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras a destruiccedilatildeo material dos meios de comunicaccedilatildeo qualquer tipo de vio-lecircncia e de impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressatildeo e de imprensa Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamentexxix
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Paracircmetros interamericanos para a apuraccedilatildeo de crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
i Agir com a devida diligecircncia e esgotar as linhas de investigaccedilatildeo ligadas ao exerciacutecio profissional da viacutetima tendo em conta a com-plexidade dos fatos o contexto no qual o crime ocorreu e as mo-tivaccedilotildees relacionadas ao crime garantindo que natildeo haja omissotildees na coleta de provas Caso contraacuterio haveraacute menos chance de ob-ter resultados positivos o que poderaacute levantar questotildees sobre a concreta vontade das autoridades de resoluccedilatildeo do caso
ii Realizar investigaccedilatildeo dentro de um prazo razoaacutevel evitar atrasos ou perturbaccedilotildees injustificadas que podem conduzir agrave impunidade
iii Atrasos excessivos na investigaccedilatildeo do crime podem constituir por si soacutes violaccedilatildeo de garantias judiciais da viacutetima e seus familiares
iv Eacute importante suprimir obstaacuteculos legais agrave investigaccedilatildeo e agrave pu-niccedilatildeo de crimes graves contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras A CIDH chamou atenccedilatildeo especialmente sobre o uso de leis gerais de anistia que dificultam ou impedem a investi-gaccedilatildeo de violaccedilotildees graves de direitos humanos cometidas contra estes(as) profissionais
v Facilitar a participaccedilatildeo de viacutetimas ou seus familiares em todas as etapas e instacircncias da investigaccedilatildeo e do julgamento correspondente xxx
Poliacutecia Judiciaacuteria
A investigaccedilatildeo do crime cometido contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras haacute que ser imparcial completa independente e eficaz e haacute que incluir todas as pessoas envolvidas inclusive intermedi-aacuterias e aquelas que ordenaram a praacutetica do crime
Em alguns casos se revela essencial para a devida investigaccedilatildeo a criaccedilatildeo de comissatildeo ou grupo independente e especial de investigaccedilatildeo xxxi
Ministeacuterio Puacuteblico
A indicaccedilatildeo de Promotores de Justiccedila especializados em casos cujas viacutetimas satildeo jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute uma medida significativa para conferir maior eficaacutecia agraves investigaccedilotildees e agraves accedilotildees penais xxxii
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Poder Judiciaacuterio
Eacute significativo que o Poder Judiciaacuterio considere a possibilidade de rea-lizar atividades de formaccedilatildeo e de sensibilizaccedilatildeo sobre as obrigaccedilotildees e compromissos que impotildeem o Direito Internacional dos Direitos Huma-nos em relaccedilatildeo agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadorasxxxiii
Medidas propostas pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para proteccedilatildeo de jornalistas e combate agrave impunidade de crimes contra profissionais do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
i A adoccedilatildeo de protocolos e meacutetodos de investigaccedilatildeo e de accedilatildeo penal especiacutefico
ii A formaccedilatildeo de Policiais Promotores de Justiccedila e membros do Poder Judiciaacuterio em questotildees relativas agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iii O estabelecimento de mecanismos de coleta de informaccedilotildees para a criaccedilatildeo de banco de dados sobre ameaccedilas e ataques contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iv O estabelecimento de um mecanismo de alerta precoce e res-posta raacutepida para que os jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras em caso de serem ameaccedilados possam recorrer imediatamente agraves autoridades e agraves medidas de proteccedilatildeo xxxiv
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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Paracircmetros interamericanos para a apuraccedilatildeo de crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
i Agir com a devida diligecircncia e esgotar as linhas de investigaccedilatildeo ligadas ao exerciacutecio profissional da viacutetima tendo em conta a com-plexidade dos fatos o contexto no qual o crime ocorreu e as mo-tivaccedilotildees relacionadas ao crime garantindo que natildeo haja omissotildees na coleta de provas Caso contraacuterio haveraacute menos chance de ob-ter resultados positivos o que poderaacute levantar questotildees sobre a concreta vontade das autoridades de resoluccedilatildeo do caso
ii Realizar investigaccedilatildeo dentro de um prazo razoaacutevel evitar atrasos ou perturbaccedilotildees injustificadas que podem conduzir agrave impunidade
iii Atrasos excessivos na investigaccedilatildeo do crime podem constituir por si soacutes violaccedilatildeo de garantias judiciais da viacutetima e seus familiares
iv Eacute importante suprimir obstaacuteculos legais agrave investigaccedilatildeo e agrave pu-niccedilatildeo de crimes graves contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras A CIDH chamou atenccedilatildeo especialmente sobre o uso de leis gerais de anistia que dificultam ou impedem a investi-gaccedilatildeo de violaccedilotildees graves de direitos humanos cometidas contra estes(as) profissionais
v Facilitar a participaccedilatildeo de viacutetimas ou seus familiares em todas as etapas e instacircncias da investigaccedilatildeo e do julgamento correspondente xxx
Poliacutecia Judiciaacuteria
A investigaccedilatildeo do crime cometido contra jornalistas e outros comunica-dores e comunicadoras haacute que ser imparcial completa independente e eficaz e haacute que incluir todas as pessoas envolvidas inclusive intermedi-aacuterias e aquelas que ordenaram a praacutetica do crime
Em alguns casos se revela essencial para a devida investigaccedilatildeo a criaccedilatildeo de comissatildeo ou grupo independente e especial de investigaccedilatildeo xxxi
Ministeacuterio Puacuteblico
A indicaccedilatildeo de Promotores de Justiccedila especializados em casos cujas viacutetimas satildeo jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras eacute uma medida significativa para conferir maior eficaacutecia agraves investigaccedilotildees e agraves accedilotildees penais xxxii
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Poder Judiciaacuterio
Eacute significativo que o Poder Judiciaacuterio considere a possibilidade de rea-lizar atividades de formaccedilatildeo e de sensibilizaccedilatildeo sobre as obrigaccedilotildees e compromissos que impotildeem o Direito Internacional dos Direitos Huma-nos em relaccedilatildeo agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadorasxxxiii
Medidas propostas pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para proteccedilatildeo de jornalistas e combate agrave impunidade de crimes contra profissionais do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
i A adoccedilatildeo de protocolos e meacutetodos de investigaccedilatildeo e de accedilatildeo penal especiacutefico
ii A formaccedilatildeo de Policiais Promotores de Justiccedila e membros do Poder Judiciaacuterio em questotildees relativas agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iii O estabelecimento de mecanismos de coleta de informaccedilotildees para a criaccedilatildeo de banco de dados sobre ameaccedilas e ataques contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iv O estabelecimento de um mecanismo de alerta precoce e res-posta raacutepida para que os jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras em caso de serem ameaccedilados possam recorrer imediatamente agraves autoridades e agraves medidas de proteccedilatildeo xxxiv
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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Poder Judiciaacuterio
Eacute significativo que o Poder Judiciaacuterio considere a possibilidade de rea-lizar atividades de formaccedilatildeo e de sensibilizaccedilatildeo sobre as obrigaccedilotildees e compromissos que impotildeem o Direito Internacional dos Direitos Huma-nos em relaccedilatildeo agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadorasxxxiii
Medidas propostas pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para proteccedilatildeo de jornalistas e combate agrave impunidade de crimes contra profissionais do jornalismo e da comunicaccedilatildeo
i A adoccedilatildeo de protocolos e meacutetodos de investigaccedilatildeo e de accedilatildeo penal especiacutefico
ii A formaccedilatildeo de Policiais Promotores de Justiccedila e membros do Poder Judiciaacuterio em questotildees relativas agrave violecircncia contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iii O estabelecimento de mecanismos de coleta de informaccedilotildees para a criaccedilatildeo de banco de dados sobre ameaccedilas e ataques contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
iv O estabelecimento de um mecanismo de alerta precoce e res-posta raacutepida para que os jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras em caso de serem ameaccedilados possam recorrer imediatamente agraves autoridades e agraves medidas de proteccedilatildeo xxxiv
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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Informaccedilotildees praacuteticas e contatos a serem acionados em casos de violaccedilatildeo de direitos humanos de comunicadores e comunicadoras no Brasil
O Estado brasileiro implementa um conjunto de accedilotildees para proteccedilatildeo de defensores de direitos humanos incluindo jornalistas e outros comuni-cadores e comunicadoras no exerciacutecio dos seus direitos agrave liberdade de pensamento e expressatildeo Para aleacutem das instituiccedilotildees responsaacuteveis pela investigaccedilatildeo julgamento e puniccedilatildeo de possiacuteveis crimes cometidos con-tra o exerciacutecio desses direitos haacute accedilotildees de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo que visam garantir a inclusatildeo de jornalistas e comunicadores e comunica-doras no escopo das poliacuteticas puacuteblicas de defesa dos direitos humanos Destaca-se que os Programas de Proteccedilatildeo listados abaixo natildeo realizam busca ativa por pessoas em risco os Programas brasileiros foram de-senhados para atuaccedilatildeo pontual nos casos que forem demandados A inscriccedilatildeo nos Programas eacute feita a partir da manifestaccedilatildeo de vontade expressa da viacutetima em participar Assim o ingresso e a permanecircncia aos Programas satildeo voluntaacuterios mesmo apoacutes ser acolhida a pessoa protegi-da natildeo estaacute obrigada a permanecer no Programa de sua escolha
Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comu-nicadores Sociais e Ambientalistas
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) foi instituiacutedo pelo Estado brasileiro em 2004 com a finalidade de articular medidas para a proteccedilatildeo de pessoas que tenham seus direitos ameaccedilados em decorrecircncia da sua atuaccedilatildeo na promoccedilatildeo ou defesa dos direitos humanos Em 2007 por meio do Decreto 6044 foi aprovada a Poliacutetica Nacional de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos estabelecendo princiacutepios e diretrizes de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos conforme as leis brasileiras e os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil eacute signataacuterio
Em 03 de setembro de 2018 foi publicada a Portaria nordm 300 na qual o Ministeacuterio dos Direitos Humanos incluiu explicitamente comunicadores e comunicadoras sociais no rol de defensores e defensoras dos direitos humanos a ser protegidos no acircmbito do PPDDH que passou a se chamar Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos Comunicado-res e Ambientalistas
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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Art 2ordm Para os fins desta Portaria considera-se defensor de direitos humanos
I- todo indiviacuteduo grupo ou oacutergatildeo da sociedade que promova e pro-teja os direitos humanos e as liberdades fundamentais universal-mente reconhecidos
II- comunicador social com atuaccedilatildeo regular em atividades de co-municaccedilatildeo social seja no desempenho de atividade profissional ou em atividade de caraacuteter pessoal ainda que natildeo remunerada para disseminar informaccedilotildees que objetivem promover e defen-der os direitos humanos e que em decorrecircncia da atuaccedilatildeo nesse objetivo estejam vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircncia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim III- ambientalista que atue na defesa do meio ambiente e dos re-cursos naturais bem como na garantia do acesso e do usufruto desses recursos por parte da populaccedilatildeo e que em decorrecircncia dessa atuaccedilatildeo esteja vivenciando situaccedilotildees de ameaccedila ou violecircn-cia que vise a constranger ou inibir sua atuaccedilatildeo nesse fim
Art 3ordm Considera-se local de atuaccedilatildeo a aacuterea ou territoacuterio onde os defensores de direitos humanos exercem as atividades em defesa dos direitos humanos
Art 4deg O PPDDH teraacute como puacuteblico alvo os defensores de direi-tos humanos ambientalistas e comunicadores sociais que tenham seus direitos violados ou ameaccedilados e em funccedilatildeo de sua reconhe-cida atuaccedilatildeo e atividades nessas circunstacircncias encontrem se em situaccedilatildeo de risco ou ameaccedila
Art 5deg A violaccedilatildeo ou ameaccedila a defensor de direitos humanos seraacute caracterizada por toda e qualquer conduta atentatoacuteria que tenha como objetivo impedir a continuidade de sua atividade pessoal ou institucional e que se manifeste ainda que indiretamente sobre sua pessoa ou familiares
sect 1ordm A adoccedilatildeo das restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas para proteccedilatildeo do defensor de direitos humanos seratildeo condicionadas a sua anuecircncia
sect 2ordm Deveraacute ser garantida a seguranccedila necessaacuteria para que o de-fensor de direitos humanos continue exercendo suas atividades no local de atuaccedilatildeo salvo nos casos em que a manutenccedilatildeo da ativi-dade agrave o risco agrave sua integridade fiacutesica
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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O PPDDH objetiva a articulaccedilatildeo com entidades governamentais e or-ganizaccedilotildees natildeo-governamentais nacionais e internacionais aleacutem da es-truturaccedilatildeo de rede de proteccedilatildeo a defensores e defensoras dos direitos humanos envolvendo todas as esferas de governo e organizaccedilotildees da sociedade civil em prol do fortalecimento da accedilatildeo individual e coletiva frente agraves violaccedilotildees que sofrem
O objetivo do Programa natildeo estaacute voltado apenas agrave proteccedilatildeo da vida da integridade fiacutesica de defensores e defensoras dos direitos humanos ou agrave promoccedilatildeo de suas atividades mas tambeacutem e principalmente a atuar na origem e nas causas estruturais das ameaccedilas
Para que algueacutem seja incluiacutedo no Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores de Direitos Humanos eacute preciso atender aos seguintes requisitos
Apresentar voluntariedadeRepresentar um coletivo
Ter o reconhecimento das pessoas como representante legiacutetimo deste coletivo
Ter o reconhecimento de outras instituiccedilotildees que atuam na pro-moccedilatildeo ou defesa dos Direitos Humanos
Estar agrave frente das questotildees que envolvem a comunidade
Natildeo violar outros direitos
Aleacutem de ser devidamente comprovada a ameaccedila tem que estar necessariamente ligada agraves atividades do(a) requerente enquanto defensor(a) de direitos humanos
Aleacutem dos programas estaduais ou nacional o(a) defensor(a) poderaacute pro-curar auxiacutelio nas redes de direitos humanos nas organizaccedilotildees da socie-dade civil no Ministeacuterio Puacuteblico ou qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico
Podem fazer solicitaccedilatildeo de inclusatildeo no Programa
O(a) proacuteprio(a) defensor(a) ou outra pessoa em seu nome
Redes de direitos humanos
Entidades e organizaccedilotildees da sociedade civil
Ministeacuterio Puacuteblico
Qualquer outro oacutergatildeo puacuteblico que tome conhecimento da ameaccedila agrave qual a pessoa esteja exposta
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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A requisiccedilatildeo de inclusatildeo no Programa pode ser feita por e-mail carta ou ofiacutecio endereccedilado agrave Coordenaccedilatildeo Estadual caso o estado do defensor tenha Programa proacuteprio ou agrave Coordenaccedilatildeo Geral do Programa Nacio-nal caso o estado ainda natildeo seja conveniado
As medidas protetivas articuladas pelo Programa visam garantir que o(a) defensor(a) permaneccedila em seu local de atuaccedilatildeo e compreendem
Visita ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para anaacutelise preliminar do caso e da ameaccedila
Realizaccedilatildeo de audiecircncias puacuteblicas
Publicizaccedilatildeo da atividade do(a) defensor(a) e do Programa
Articulaccedilatildeo com oacutergatildeos envolvidos na soluccedilatildeo das ameaccedilas
Articulaccedilatildeo com outras poliacuteticas puacuteblicas
Acompanhamento das investigaccedilotildees e denuacutencias
Monitoramento por meio de visitas perioacutedicas ao local de atuaccedilatildeo do(a) defensor(a) para verificar a permanecircncia do risco e a situa-ccedilatildeo de ameaccedila
Retirada provisoacuteria do(a) defensor(a) do seu local de atuaccedilatildeo em casos excepcionais e emergenciais e por no maacuteximo 90 dias Ar-ticulaccedilatildeo da proteccedilatildeo policial (ronda deslocamento ou integral ndash 24 horas) em casos de grave risco e vulnerabilidade Essa articula-ccedilatildeo ocorre em casos excepcionais com forccedilas de seguranccedila pois o PPDDH natildeo possui forccedila policial proacutepria
Articulaccedilatildeo para acompanhamento ou assistecircncia juriacutedica psico-loacutegica e assistencial por meio de poliacuteticas puacuteblicas
Mais informaccedilotildees podem ser encontradas em httpwwwmdhgovbrnavegue-por-temasprogramas-de-protecaoppddh-1
Contato
Ministeacuterio dos Direitos HumanosCoordenaccedilatildeo Geral de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos HumanosSetor Comercial Sul - B Quadra 9 Lote C Edifiacutecio Parque Cidade Corporate Torre A 9ordm andar Brasiacutelia ndash Distrito Federal ndash 70308-200Tel (61) 2027-3539Email defensoresmdhgovbr
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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Disque 100
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos atua como meio de comuni-caccedilatildeo da sociedade com o Ministeacuterio dos Direitos Humanos com a mis-satildeo de manter um canal acessiacutevel e permanente entre a sociedade e os Gestores Puacuteblicos responsaacuteveis por essas aacutereas poliacuteticas-institucionais assegurando agrave populaccedilatildeo a oportunidade de registrar suas reclamaccedilotildees e denuacutencias de violaccedilotildees de direitos humanos
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos tambeacutem coordena o Dis-que Direitos Humanos ndash Disque 100 um serviccedilo de utilidade puacuteblica de emergecircncia do Ministeacuterio dos Direitos Humanos que funciona por meio do telefone tridiacutegito 100 ndash gratuito que se consolidou como referecircncia ao atendimento de pessoas viacutetimas de violaccedilotildees de direitos humanos de grupos sociais em situaccedilatildeo de vulnerabilidade entre outros
Visando ampliar seus canais de comunicaccedilatildeo com a populaccedilatildeo e consi-derando a crescente utilizaccedilatildeo da internet e do acesso agraves redes sociais em abril de 2015 foram criados canais exclusivos para recebimento de manifestaccedilotildees de violaccedilotildees ocorridas no uso da internet como a Ouvi-doria Online e o Clique 100 o Disque Direitos Humanos na sua versatildeo online ambos disponibilizados no Portal Humaniza Redes wwwhuma-nizaredesgovbr O Humaniza Redes ndash Pacto Nacional de Enfrentamen-to agraves Violaccedilotildees de Direitos Humanos na Internet ndash eacute uma iniciativa que visa agrave garantia de maior seguranccedila na rede principalmente para crian-ccedilas e adolescentes e ao enfrentamento agraves violaccedilotildees de Direitos Huma-nos que acontecem online
Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos
No acircmbito de atuaccedilatildeo do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) destaca-se o funcionamento da Comissatildeo Permanente de Di-reito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo A Comissatildeo tem como objeto o exerciacutecio de liberdade de pensamento e expressatildeo de comuni-cadores e comunicadoras mesmo que natildeo tenham registro profissional a exemplo de integrantes de raacutedios comunitaacuterias ou de autores de blogs que natildeo raro necessitam de proteccedilatildeo ao seu direito ao exerciacutecio de liber-dade de expressatildeo
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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Para obter mais informaccedilotildees sobre o trabalho da Comissatildeo Permanente de Direito agrave Comunicaccedilatildeo e agrave Liberdade de Expressatildeo do CNDH entrar em contato com
Telefone +55 (61) 2027-3907E-mail cndhmdhgovbr
Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas
Atualmente coordenado pelo Ministeacuterio dos Direitos Humanos o Progra-ma de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas Ameaccediladas (Provita) tem por finalidade fornecer apoio juriacutedico psicossocial proteccedilatildeo agrave integridade fiacutesica de testemunhas viacutetimas e familiares de viacutetimas de violecircncia que estiverem sendo coagidas ou expostas agrave grave ameaccedila em razatildeo de crime no qual estejam envolvidos ou do qual tenham conhecimento e que de-sejem colaborar com as autoridades policiais ou com o processo judicial
O Programa de Proteccedilatildeo aos Defensores dos Direitos Humanos repre-senta o compromisso do Estado brasileiro de proteger aqueles(as) que buscam a realizaccedilatildeo dos direitos humanos no paiacutes e por isso tem como objetivo principal garantir que o(a) defensor(a) protegido continue em seguranccedila no seu local de atuaccedilatildeo Diferentemente por cuidar de viacuteti-mas e testemunhas o Provita atua de forma a preservar a identidade imagem e dados das pessoas protegidas agindo com base no sigilo e agraves vezes na realocaccedilatildeo da pessoa protegida
Os criteacuterios abaixo satildeo requisitos legais de ingresso no Programa Fede-ral de Proteccedilatildeo e devem ser obrigatoriamente observados para que uma solicitaccedilatildeo de proteccedilatildeo seja encaminhada ao Programa
Situaccedilatildeo de risco (a pessoa deve estar coagida ou exposta a grave ameaccedila)
Colaboraccedilatildeo (a situaccedilatildeo de risco em que se encontra a pessoa deve decorrer numa relaccedilatildeo de causalidade da colaboraccedilatildeo por ela prestada a procedimento criminal em que figure como viacutetima ou testemunha)
Personalidade e conduta compatiacuteveis (as pessoas a serem inclu-iacutedas no Programa devem ter personalidade e conduta compatiacute-veis com as restriccedilotildees de comportamento a eles inerentes em razatildeo das normas de seguranccedila)
Inexistecircncia de limitaccedilotildees agrave liberdade (eacute necessaacuterio que a pessoa esteja no gozo de sua liberdade)
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
30
SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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Anuecircncia do Protegido (o ingresso no Programa as restriccedilotildees de seguranccedila e demais medidas por ele adotadas teratildeo sempre a ci-ecircncia e concordacircncia da pessoa protegida) e natildeo possuir Progra-ma de Proteccedilatildeo no estado de origem do processo-crime
Aleacutem do Programa Federal estados da federaccedilatildeo contam o Programa Estadual de Proteccedilatildeo agraves Viacutetimas e Testemunhas de Infraccedilotildees Penais po-liacutetica puacuteblica que visa garantir o direito agrave proteccedilatildeo do Estado a todas as pessoas que tenham conhecimento de fatos relacionados com a praacutetica de ilegalidades e que em razatildeo da revelaccedilatildeo dos mesmos em procedi-mento investigatoacuterio administrativo policial ou judicial possam vir a sofrer sofreram ou estejam sofrendo violecircncia ou ameaccedila agrave sua integri-dade fiacutesica ou moral ou agrave integridade de seus familiares
Atuaccedilatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico Federal
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo (PFDC) tem como fun-ccedilatildeo zelar pelo efetivo respeito dos poderes puacuteblicos e dos serviccedilos de relevacircncia puacuteblica aos direitos assegurados pela Constituiccedilatildeo Federal promovendo as medidas necessaacuterias a sua garantia A PFDC busca dia-logar e interagir com oacutergatildeos de Estado organismos nacionais e inter-nacionais e representantes da sociedade civil persuadindo os poderes puacuteblicos para a proteccedilatildeo e defesa dos direitos individuais indisponiacuteveis coletivos e difusos
A PFDC eacute representante do Ministeacuterio Puacuteblico Federal no conselho de-liberativo do Programa de Proteccedilatildeo a Viacutetimas e Testemunhas (Provita) Aleacutem de solicitar o ingresso de viacutetima ou testemunha no Provita cabe ao Ministeacuterio Puacuteblico o dever de zelar pelo efetivo respeito aos direitos assegurados na Constituiccedilatildeo Federal em especial os direitos e garantias individuais dos beneficiaacuterios do Provita
Os contatos da PFDC satildeo
SAF SUL Quadra 4 Conjunto ldquoCrdquo Bloco B Sala 304 Tel (0xx61) 3105-6001 CEP 70050-900Brasiacutelia ndashDF
Site pfdcpgrmpfgovbr
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
30
SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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Recomendaccedilotildees
A partir da presente Cartilha o Estado brasileiro procura difundir os padrotildees interamericanos e internacionais de direitos humanos de jorna-listas e outros comunicadores e comunicadoras disseminar os canais de auxiacutelio agraves pessoas ameaccediladas e expor quais satildeo as obrigaccedilotildees firmadas acerca da prevenccedilatildeo de crimes contra as pessoas que estavam no exer-ciacutecio de seu direito de liberdade de pensamento e expressatildeo
Assim buscando a cumprir com esses objetivos o Estado brasileiro convi-da agrave implementaccedilatildeo dos padrotildees expostos na presente Cartilha a fim de
reconhecer a importacircncia da liberdade de expressatildeo e de impren-sa enquanto direito humano essencial para o devido funcionamen-to da sociedade democraacutetica
difundir as medidas de proteccedilatildeo e seguranccedila que protejam o trabalho e a comunidade de comunicadores sociais
incentivar nos meios de comunicaccedilatildeo espaccedilos que permitam a discussatildeo franca diversa e plural fazendo efetivo o direito agrave in-formaccedilatildeo
proteger a seguranccedila de jornalistas e outros comunicadores e co-municadoras em situaccedilotildees de risco a fim de garantir o respeito pela sua independecircncia profissional
fortalecer a liberdade de expressatildeo incentivando a denuacutencia de accedilotildees violentas tanto fiacutesicas quanto psicoloacutegicas contra jornalistas comunicadores e comunicadoras
promover em seus diferentes niacuteveis o uso de instrumentos intera-mericanos e internacionais que protejam de forma preventiva eou punitiva a liberdade de expressatildeo
promover espaccedilos puacuteblicos de discussatildeo de conhecimento reciacute-proco entendimento muacutetuo e diaacutelogo sobre o valor da liberdade de expressatildeo na sociedade democraacutetica
refletir acerca de alternativas para diminuir os niacuteveis de risco para jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
concorrer para que sejam devidamente investigados e sanciona-dos em conformidade com a legislaccedilatildeo interna os atentados con-tra o exerciacutecio da liberdade de expressatildeo e crimes contra jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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Notas
i SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
ii COMISSAtildeO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Relatoria Especial para a Li-berdade de Expressatildeo Estudo especial sobre a situaccedilatildeo das investigaccedilotildees sobre o assas-sinato de jornalistas por motivos que possam estar relacionados agrave atividade jornaliacutestica (Periacuteodo 1995 2005) OEASerLVII131 Doc 35 8 de marccedilo de 2008 sect 40
iii SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapulte-pec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
iv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
v NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
viii NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
ix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
x SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexi-co DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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xii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Preven-cioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhex-presiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xiv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y PraacutecticasNacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xvii RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xix COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Periodis-tas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Pre-vencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
xxiv NACIONES UNIDAS Plan de Accioacuten de las Naciones Unidas sobre la Seguridad de los Periodistas y la Cuestioacuten de la Impunidad Disponiacutevel em httpwwwunescoorgnewfileadminMULTIMEDIAHQCICIpdfofficial_documen tsUN-Plan-on-Safety-Jour-nalists_ES_UN-Logopdf Acesso em 2 jun 2018
xxv COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Perio-distas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales so-bre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Acesso em 2 jun 2018
xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
30
SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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xx NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpe-nElement Acesso em 2 jun 2018
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xxvi RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel emhttpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdf Acesso em 2 jun 2018
xxvii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxviii COMISION INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS Violencia contra Pe-riodistas y Trabajadores de Medios Estaacutendares Interamericanos y Praacutecticas Nacionales sobre Prevencioacuten Proteccioacuten Y Procuracioacuten de la Justicia Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsinformes2014_04_22_Violencia_ESP_ WEBpdf Aces-so em 2 jun 2018
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xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiv NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
30
SIP - Sociedad Interamericana de PrensaSite ptsipiapaorgE-mail infosipiapaorgTel +1 (305) 634-2465
RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
28
xxix SOCIEDAD INTERAMERICANA DE PRENSA Declaraccedilatildeo de Chapultepec Adotada pela Conferecircncia Hemisfeacuterica sobre Liberdade de Expressatildeo realizada em Chapultepec Meacutexico DF no dia 11 de marccedilo de 1994 httpwwwoasorgescidhexpresionshowarticleaspartID=537amplID=4Princiacutepio 2 Acesso em 09 ago 2018
xxx RELE CIDH ACTOS DE VIOLENCIA CONTRA PERIODISTAS Disponiacutevel em httpwwwoasorgescidhexpresiondocsbrochuresviolencia-periodistaslargopdfAcesso em 2 jun 2018
xxxi NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
xxxiii NACIONES UNIDAS ASEMBLEIA GENERAL AHRC33L6 Disponiacutevel em httpsdocuments-ddsnyunorgdocUNDOCLTDG1621197PDFG1621197pdfOpenE-lement Acesso em 2 jun 2018
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Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
ARTIGO19 BrasilSite artigo19orgE-mail comunicacaoartigo19orgTel +55 (11) 3057 0042
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicaccedilatildeo SocialSite intervozesorgbrE-mail intervozesintervozesorgbrTel +55 (11) 3877 0824
ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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RSF - Repoacuterteres sem FronteirasSite rsforgptbrasilE-mail secretariat[at]rsforgTel +33 1 44 83 84 84
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Algumas entidades de apoio e defesa dos direitos de jornalistas e outros comunicadores e comunicadoras
Abraji - Associaccedilatildeo Brasileira de Jornalismo InvestigativoSite wwwabrajiorgbrEmail abrajiabrajiorgbrTel +55 (11) 3159-0344 Instituto Vladimir HerzogSite vladimirherzogorgE-mail contatovladimirherzogorgTel +55 (11) 2894-6650
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ANJ - Associaccedilatildeo Nacional de JornaisSite wwwanjorgbrE-mail anjanjorgbrTel +55 (61) 2104-4646 Fenaj - Federaccedilatildeo Nacional dos JornalistasSite fenajorgbrE-mail fenajfenajorgbrTel +55 (61) 32440650 ou 32440658
ABERT - Associaccedilatildeo Brasileira de Emissoras de Raacutedio e TelevisatildeoSite wwwabertorgbrE-mail abertabertorgbrTel +55 08009402104
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