Papa: é revolucionário amar o cônjuge como Cristo amou a Igreja Nesta quarta-feira (31/10), o Papa Francisco completou a catequese sobre o sexto mandamento, “não cometer adultério”, evidenciando que o amor fiel de Cristo é a luz para viver a beleza da afetividade humana. O amor se mani-festa na fidelidade, no acolhimento e na misericórdia. Este mandamento, recordou o Papa, refere-se explicitamente à fidelidade matrimonial. Francisco definiu como “revolucionário” o trecho da Carta de São Paulo aos Efésios, em que o Apóstolo afirma que o marido deve amar a esposa assim como Cristo amou a Igreja. Levando em consideração a antro-pologia da época, disse o Papa, “é uma revolução. Talvez, naquele tempo, é a coisa mais revolucionária dita sobre o matrimônio”. Por isso, é importante refletir profundamente sobre o significado de espon-sal, estando ciente, porém, de que o mandamento da fidelidade é destinado a todos os batizados, não só aos casados. De fato, o caminho do amadurecimento humano é o próprio percurso do amor, que vai desde o receber cuidados até a capacidade de oferecer cuida-dos; de receber a vida à capacidade de dar a vida. Tornar-se adultos significa viver a atitude esponsal, ou seja, capaz de doar-se sem medida aos outros. O infiel, portanto, é uma pessoa imatura, que interpreta as situações com base no próprio bem-estar. “Para se casar, não basta celebrar o matri-mônio!”, recordou o Papa. É preciso fazer um caminho do eu ao nós. De pen-sar sozinho, a pensar a dois. A viver sozinho, a viver a dois. Descentralizar é uma atitude esponsal. Por isso, acrescentou Francisco, “toda vocação cristã é esponsal”, pois é fruto do laço de amor com Cristo mediante o qual fomos regenerados. O sacerdote é chamado a servir a comunidade com todo o afeto e a sabedoria que o Se-nhor doa. A Igreja não necessita de aspirantes ao papel de sacerdotes, “é melhor que fiquem em casa”, mas homens cujo coração é tocado pelo Espírito Santo com um amor sem reservas para a Esposa de Cristo.
Boletim nº 202 Novembro 2018
CENACULOS DE ORAÇÃO MISSIONÁRIA
Retiro Missionário —Algarve
15 de Dezembro no Centro Pastoral de Ferragudo
Tem início previsto às 9:15 horas, em preparação próxima para o Santo
Natal. Inscrições até dia 12 de Dezembro junto do P.e Claudino ou da D.
Zezinha. O almoço tem o custo de 10 euros e é necessário levar a Bíblia
Ofertas dos COM
Agradecemos o envio das ofertas do Cenáculo de Pedorido: 140 euros .
Partida para o Pai
Durante o mês de Outubro, faleceram José Rocha do Cenáculo de Para-
da de Todeia e Maria Emília Costa do Cenáculo de Lustosa. Certos que
estão junto ao Pai, unimo-nos em oração aos seus familiares e amigos.
As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas
me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perece-
rão; ninguém as poderá arrancar da minha mão. (João 10, 27-
28)
Para obter mais informações dirija-se à coordenadora nacional ou às secretarias das
casas dos Missionários Combonianos mais próximas: Famalicão: 252322436/ P. Alberto
Vieira 917 781438 ; Maia:- 229448317/ P. Dário 966209177 e Ir. Valentim 967838001; Viseu -
232422834/ P. José Francisco: 915104136; Santarém: - 243 351 331 / P. Victor; Camarate: -
216 075 214 / P. Boaventura 918786459; 965832113; Lisboa - 213 955 286 / P. Claudino:
913444107; e Coordenadora Nacional: Liliane Mendonça: 964422823; lilia-
No sacerdócio, se ama o povo de Deus com toda
a paternidade, ternura e a força de um esposo e
de um pai. O mesmo vale para quem é chamado
a viver a virgindade consagrada.
“O corpo humano não é um instrumento de
prazer, mas o local da nossa chamada ao amor, e no amor autêntico não há
espaço para a luxúria e para a sua superficialidade. Os homens e as mulhe-
res merecem mais!”
O Papa concluiu recordando que o sexto mandamento, mesmo em sua for-
ma negativa – não cometer adultério – nos oriente à nossa chamada origi-
nária, isto é, ao amor esponsal pleno e fiel, que Jesus Cristo nos revelou e
doou.
Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2018-10/papafrancisco
-audiencia-adulterio-amar-revolucao.html
SÍNTESE DA EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL DO PAPA FRANCISCO
AMORIS LAETITIA SOBRE O AMOR NA FAMÍLIA
Capítulo sexto: “Algumas perspetivas pastorais”
No sexto capítulo, o Papa aborda algumas vias pastorais que orientam para
a edificação de famílias sólidas e fecundas de acordo com o plano de Deus.
Nesta parte, a Exortação recorre aos Relatórios conclusivos dos dois Síno-
dos e às catequeses do Papa Francisco e de João Paulo II. Volta-se a subli-
nhar que as famílias são sujeito e não apenas objeto de evangelização. O
Papa observa que «os ministros ordenados carecem, habitualmente, de
formação adequada para tratar dos complexos problemas atuais das famí-
lias» (AL 202). Se, por um lado, é necessário melhorar a formação psicoafe-
tiva dos seminaristas e envolver mais a família na formação para o ministé-
rio (cf. AL 203), por outro, «pode ser útil também a experiência da longa
tradição oriental dos sacerdotes casados» (AL 202).
Em seguida, o Papa desenvolve o tema da orientação dos noivos no ca-
minho de preparação para o matrimónio, do acompanhamento dos es-
posos nos primeiros anos da vida matrimonial (incluindo o tema da pa-
ternidade responsável), mas também em algumas situações complexas
e, em particular, nas crises, sabendo que «cada crise esconde uma boa
notícia, que é preciso saber escutar, afinando os ouvidos do cora-
ção» (AL 232). São analisadas algumas causas de crise, entre elas uma
maturação afetiva retardada (cf. AL 239).
Além disso, fala-se também do acompanhamento das pessoas abando-
nadas, separadas ou divorciadas e sublinha-se a importância da recente
reforma dos procedimentos para o reconhecimento dos casos de nulida-
de matrimonial. Coloca-se em relevo o sofrimento dos filhos nas situa-
ções de conflito e conclui-se: «O divórcio é um mal, e é muito preocu-
pante o aumento do número de divórcios. Por isso, sem dúvida, a nossa
tarefa pastoral mais importante relativamente às famílias é reforçar o
amor e ajudar a curar as feridas, para podermos impedir o avanço deste
drama do nosso tempo» (vez. AL 246). Referem-se de seguida as situa-
ções dos matrimónios mistos e daqueles com disparidade de culto, e a
situação das famílias que têm dentro de si pessoas com tendência ho-
mossexual, insistindo no respeito para com elas e na recusa de qualquer
discriminação injusta e de todas das formas de agressão e violência. A
parte final do capítulo, «quando a morte crava o seu aguilhão», é de
grande valor pastoral, tocando o tema da perda das pessoas queridas e
da viuvez.
DIA DE TODOS OS SANTOS—1 DE
NOVEMBRO
Recordamos o exemplo de to-
dos os Santos que nos precede-
ram na fé!