Plano de Actividades
2011
Centro de Educação e Interpretação Ambiental
da Paisagem Protegida do Corno de Bico
2
ÍNDICE
1. OBJECTIVOS GERAIS 3
2. ACTIVIDADES DIÁRIAS 4
- Ateliês
- Laboratório da Natureza
- Visitas Temáticas
3. PROJECTOS PEDAGÓGICOS 9
- Projecto Rios
- Compostagem na minha Escola
- Horta pedagógica - o canteiro das hortícolas e frutícolas
- Horta pedagógica - o canteiro das aromáticas e medicinais
- (re)florestar Paredes de Coura
4. OUTRAS ACTIVIDADES 12
- Datas comemorativas e Efemérides
- Campos de Férias e Oficinas de Trabalho
- Acções de formação / oficinas / exposições
5. SERVIÇOS 15
- Festas de Aniversários
- Aluguer de Instalações
- Rede Municipal de Percursos Pedestres
3
1. OBJECTIVOS GERAIS
O conceito de Educação Ambiental foi formalizado através de diversos documentos internacionais, a partir da década de
70, enquadrando e orientando no sentido dos seus principais objectivos, práticas pedagógicas formais e informais, desenvolvidas
em vários países, por iniciativa de professores, investigadores e técnicos, no âmbito escolar, académico, associativo e
empresarial.
A evolução do conceito, sobretudo desde o início dos anos 90, decorre paralelamente com a da própria noção de
ambiente, bem como com a adopção e generalização de novos conceitos: Desenvolvimento Sustentável e Globalização.
Actualmente, a expressão Educação para o Desenvolvimento Sustentável está plenamente adquirida, substituindo a anterior nos
documentos de enquadramento internacional mais recentes .
(Agência Portuguesa do Ambiente)
O Programa de Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EPDS) criado pela Paisagem Protegida de Corno de Bico
(PPCB), inclui quatro projectos, destinados a públicos diferentes:
O Plano Anual de Actividades reúne uma oferta diversificada de actividades e iniciativas globais, que permitem o desenvolvimento
de competência para a acção e participação, no sentido de provocar mudanças positivas na tomada de consciência. Este
documento está estruturado por tipologia de actividades.
Todas as actividades podem ser ajustadas à temática que o grupo pretende desenvolver, bem como à faixa etária, nomeadamente
para a comunidade visitante não escolar.
Comunidade Visitante
Programa de Educação para o Desenvolvimento Sustentável
Comunidade Local
Projecto “Viver (n)a nossa área protegida”
Projecto “Participar para desenvolver”
Projecto das Visitas Temáticas
Projecto “O Turismo de Natureza na PPCB”
Trabalho Prático no CEIA
Visitas de estudo e Percursos pedestres
Visitas e Percursos
Actividades de Animação
CEIA e Turismo em Espaço Rural
Plano de Ordenamento e Gestão da PPCB
Formação Contínua
Sub-projectos das Turmas
4
2. ACTIVIDADES DIÁRIAS
• Ateliês
Calendarização: Todo o ano, mediante marcação.
Inscrições: CEIA
Tel.: 251780100 / 927401500 Fax.: 251780019 e-mail: ceia@cm-paredes-coura-pt
Transporte: Disponibilizado pela câmara municipal, às 6.ª feiras de manhã, para as escolas do concelho.
Ateliês Tema / Descrição Objectivos Público-alvo Local
Sabores da Terra
Familiarizar os participantes com as técni-cas de elaboração de diversas iguarias típicas da região. Cada estação do ano é dedicada a uma especialidade distinta. Confeccionar-se-ão: o biscoito e o pão de milho, bolo do tacho, compotas, etc.
(1) Reconhecer a gastronomia regional como um recurso turístico importante;
Todos os níveis de ensino.
CEIA / Museu Regional (2) Adquirir conhecimentos sobre a elaboração do
tradicional pão de milho e de outros produtos deriva-dos.
Trabalhos Têxteis Promover junto dos mais jovens o gosto
pelos produtos de artesanato regional que representam a cultura e a história de Paredes de Coura, para evitar o esqueci-mento e consequente desaparecimento de técnicas antigas utilizadas na execu-ção destas artes.
(1) Reconhecer a importância do artesanato como expressão da cultura e da história da região;
Todos os níveis de ensino.
Museu Regional
(2) Adquirir conhecimentos sobre o artesanato têxtil e desenvolver técnicas de execução de trabalhos nesta área.
Do Velho se Faz Novo
Introdução ao conceito da política dos 3 R's, dando especial realce à reutilização. Debate-se o porquê da reutilização e como o podemos fazer. Cada um dos grupos de trabalho, face aos materiais usados disponíveis, realizará a tarefa de inventar e produzir um novo objecto.
(1) Reconhecer a importância da aplicação da políti-ca dos 3 R's (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) como medida indispensável ao desenvolvimento sustentá-vel;
Alunos dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Bási-
co.
CEIA (2) Fomentar a criatividade nos novos usos a dar aos resíduos produzidos no dia-a-dia;
(3) Valorizar os materiais para conservar os recursos naturais que lhes dão origem.
Papel Usado Fica
Renovado
Introdução ao conceito da política dos 3 R's, dando particular relevo à reciclagem. Discute-se a importância da produção e consumo de papel reciclado como medida de preservação das florestas, pela dimi-nuição da necessidade de recorrer ao abate de árvores para a produção de pasta de papel. Cada grupo de trabalho realizará as várias etapas de elaboração do papel reciclado.
(1) Reconhecer a importância da aplicação da políti-ca dos 3 R's (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) como medida indispensável ao desenvolvimento sustentá-vel;
Alunos dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Bási-co e alunos do Pré-escolar.
CEIA (2) Experimentar as técnicas de reciclagem do papel usado;
(3) Compreender a importância da produção e do consumo do papel reciclado na preservação das florestas.
Construção de Abrigos
para Animais
A construção e colocação de ninhos e comedouros artificiais exigem o conheci-mento e compreensão dos diferentes comportamentos que as aves adoptam e das suas características específicas. Os participantes são alertados para estes aspectos enquanto trabalham as técnicas de construção destes elementos.
(1) Conhecer alguns aspectos da ecologia das aves, nomeadamente diferentes tipos de nidificação e ali-mentação;
Todos os níveis de ensino. CEIA (2) Identificar espécies de avifauna características da
PPCB;
(3) Aprender as técnicas de construção de caixas-ninho e de comedouros para aves.
5
2. ACTIVIDADES DIÁRIAS
• Ateliês (continuação)
Calendarização: Todo o ano, mediante marcação.
Inscrições: CEIA
Tel.: 251780100 / 927401500 Fax.: 251780019 e-mail: ceia@cm-paredes-coura-pt
Transporte: Disponibilizado pela câmara municipal, às 6.ª feiras de manhã, para as escolas do concelho.
Ateliês Tema / Descrição Objectivos Público-alvo Local
Cerâmica As loiças de barro constituem um dos elementos ricos do artesanato local. As técnicas de manuseio do barro, do uso da roda de oleiro e da cozedura das peças elaboradas serão experimentadas e aprendidas.
(1) Reconhecer a importância do artesa-nato como expressão da cultura e da história da região;
Todos os níveis de ensino.
CEIA (2) Adquirir conhecimentos sobre a arte da cerâmica nos seus aspectos técnicos;
(3) Desenvolver métodos de trabalhos relativos à produção de materiais cerâmi-cos.
Pintar a Natureza
Inicia-se com a breve explicação de algumas das técnicas utilizadas na pintura de elementos naturais. Depois cada um dos participantes elabora a sua pintura na tela disponibilizada para o efeito.
(1) Fomentar o sentido estético e o gosto pela arte da pintura; Alunos do 1.º
Ciclo do Ensino Básico e Pré-
escolar.
CEIA
(2) Expressar o sentido estético presente na paisagem de Corno de Bico, utilizando as técnicas da Pintura.
Orienta-te na AP
Os instrumentos de Sistemas de Informação Geo-gráfica são hoje amplamente utilizados na organiza-ção e cruzamento de informações e permite entre outras acções, realizar um planeamento e ordena-mento do território cada vez mais circunstanciado. Esta actividade constitui uma abordagem teórico-prática de algumas das técnicas básicas utilizadas neste domínio.
(1) Reconhecer a importância da carto-grafia enquanto instrumento de síntese de informações científicas;
Alunos do 3.º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário.
Saída de campo e CEIA
(2) Adquirir conhecimentos básicos sobre orientação e manuseamento de cartogra-fia;
(3) Aplicar métodos básicos na utilização de cartografia e na localização de estru-turas.
6
2. ACTIVIDADES DIÁRIAS
• Laboratório da Natureza
Calendarização: Todo o ano, mediante marcação.
Inscrições: CEIA
Tel.: 251780100 / 927401500 Fax.: 251780019 e-mail: ceia@cm-paredes-coura-pt
Transporte: Disponibilizado pela câmara municipal, às 6.ª feiras de manhã, para as escolas do concelho.
Laboratório da Natureza
Tema / Descrição Objectivos Público-alvo Local
A Fauna do Corno de Bico
A observação directa dos animais no seu ambiente natural constitui um dos maiores atractivos das visitas de estudo. Contudo, a sua capacidade de locomoção torna esta tarefa difícil. Frequentemente, o estudo das suas características morfológicas e fisiológicas é feito a partir dos vestígios que se encontrem no território.
a) Estudo das regurgitações
Algumas aves regurgitam restos não digeridos, compactados em forma de pequenas bolas esféricas ou ovaladas que recebem o nome de regurgita-ções. O seu estudo permite-nos saber o tipo de dieta alimentar que tem a ave que a produz. Examina-se o material recolhido e, com a ajuda de guias especializados, tenta identificar-se a que animal pertence. Estudar a fau-
na de vertebra-dos da Paisa-gem Protegida de Corno de
Bico.
Alunos dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do
Ensino Bási-co e Ensino Secundário.
Exterior e laboratório do CEIA.
b) Estudo dos restos de ali-
mentos
Os restos de alimentos deixados pelos animais podem fornecer-nos mui-tas informações sobre o seu modo de vida. Com esta actividade pretende identificar-se, com a ajuda de guias especializados, a que animal(ais) pertencem os restos de alimentos.
c) Estudo dos excrementos de
animais
É comum encontrar excrementos de vertebrados quando se realizam saí-das de campo. Estes excrementos fornecem-nos muitas pistas para identi-ficar a espécie a que pertencem.
A Flora do Cor-no de Bico
Pretende-se efectuar uma breve introdução à flora desta área protegida, identificando-se os principais habitats e as espé-cies protegidas.
a) Estudo de uma árvore
Escolhe-se uma árvore de grande porte e determina-se a sua idade e altura. Depois, utilizando os guias de flora disponíveis, identifica-se o seu nome comum e o nome científico.
(1) Estudar a flora da Paisa-gem Protegida de Corno de
Bico;
(2) Identificar as principais espécies autóctones
Alunos dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do
Ensino Bási-co e Ensino Secundário.
Exterior e laboratório do CEIA
b) Estudo da flora a partir das flores e folhas
Efectua-se a recolha de flores e folhas caídas de plantas. Com a ajuda de guias de flora procede-se à identificação das plantas a que pertencem as folhas recolhidas e ao estudo à lupa das flores encontradas.
c) Os pigmentos fotossintéticos de uma planta
Separação dos pigmentos de uma planta utilizando a técnica da cromato-grafia em coluna. Na primeira parte desta actividade são observadas ao microscópio óptico amostras definitivas de tecidos celulares vegetais e são discutidas as ideias dos participantes relativamente ao fenómeno da fotos-síntese.
d) A cromato-grafia da clorofi-la em papel
A cromatografia em papel é utilizada para separar e identificar os compo-nentes de uma mistura. Nesta actividade, recorre-se a essa técnica para efectuar o estudo da clorofila.
7
2. ACTIVIDADES DIÁRIAS
• Laboratório da Natureza (continuação)
Calendarização: Todo o ano, mediante marcação.
Inscrições: CEIA
Tel.: 251780100 / 927401500 Fax.: 251780019 e-mail: ceia@cm-paredes-coura-pt
Transporte: Disponibilizado pela câmara municipal, às 6.ª feiras de manhã, para as escolas do concelho.
Laboratório da Natureza
Tema / Descrição Objectivos Público-alvo Local
O Solo do Corno de Bico
Pretende-se efectuar o estudo de alguns parâmetros físico-químicos de uma amostra de solo, designadamente: o pH, azoto e textura.
a) O pH de uma amostra
de solo
O pH de um solo não é constante e varia de acordo com determina-dos factores, designadamente com as estações do ano e com a intensificação da actividade agrícola a que é submetido. Esta activi-dade permite a manipulação de material laboratorial adequado à determinação do pH de uma amostra de solo.
(1) Estudar alguns parâme-
tros físico-químicos do solo da Paisagem Protegida de Corno de Bico;
(2) Caracterizar tipos de solos.
Alunos dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino
Básico e Ensi-no Secundário.
Exterior e labo-ratório do CEIA
b) O Azoto no Solo
0 azoto é um macronutriente essencial ao crescimento das plantas. Esta actividade permite determinar a presença deste nutriente nas amostras de solo disponíveis.
c) A Textura de um Solo
Esta actividade permite efectuar o estudo granulométrico de uma amostra de solo recorrendo à manipulação de um tamizador. Deter-minando a composição do solo em areias, argila e lima consegue-se determinar a sua textura.
A Água em Corno de Bico
A água é um elemento fundamental à existência de vida. Porém, as actividades humanas têm contribuído muito para a dimi-nuição da sua qualidade, limitando a quantidade de água potável disponível para o seu consumo.
a) Os sólidos suspensos na
água
Esta actividade laboratorial permite determinar o valor de sólidos suspensos em amostras de água recolhidas nas imediações do CEIA e verificar se, relativamente a este parâmetro, está apta para consu-mo. (1) Estudar
alguns parâme-tros físico-químicos da
água;
(2) Reconhecer fontes de conta-minação da
água.
Alunos dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino
Básico e Ensi-no Secundário.
Exterior e labo-ratório do CEIA b) As chuvas
ácidas
Esta expressão é utilizada vulgarmente para se referir à ocorrência de aguaceiros cujo pH é inferior a 7. Este fenómeno ocorre quando o teor de dióxido de enxofre e de ácido sulfúrico é elevado e provoca um aumento da acidez das águas, Com esta actividade laboratorial encontra-se o pH da água da chuva.
c) O pH de uma amostra de água
Esta actividade laboratorial permite a determinação do pH de amos-tras de água a partir da qual se identificam os usos a que se pode destinar.
8
2. ACTIVIDADES DIÁRIAS
• Visitas Temáticas
Calendarização: Todo o ano, mediante marcação.
Inscrições: CEIA
Tel.: 251780100 / 927401500 Fax.: 251780019 e-mail: ceia@cm-paredes-coura-pt
Transporte: Disponibilizado pela câmara municipal, às 6.ª feiras de manhã, para as escolas do concelho.
Visita Temática Motivos de Interesse Objectivos Público-alvo
Duração
Visita de estudo à PPCB
Discussão do filme didáctico "A Paisagem Protegida do Corno de Bico" e percurso pedestre "À Descoberta de S. Martinho de Vascões". Contacto com os ecossiste-mas típicos da região e reconhecimento de expres-sões da relação sustentável existente entre o Homem e a natureza.
(1) Contactar directamente com os ecossistemas da PPCB; (2) Sensibilizar para a preservação dos carvalhais, bosques ripícolas, formações arbustivas e dos lameiros; (3) Identificar espécies da fauna e da flora características da PPCB; (4) Reconhecer aspectos histórico-culturais próprios das paisa-gens courenses.
Alunos dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do
Ensino Bási-co e Ensino Secundário
e Pré-escolar.
3 horas
Trilho da floresta – por terras de Bico
Ordenamento tradicional do espaço, arquitectura das construções, carvalhal e os campos agrícolas, onde se incluem os prados.
(1) Visão panorâmica sobre o carvalhal do Corno de Bico feita a partir do cruzamento para a povoação da Giesteira; (2) Povoação da Giesteira exemplo da arquitectura tradicional da região e do ordenamento do espaço biofísico; (3) Perfil dos solos onde se instala o carvalhal; (4) Estratificação do coberto vegetal do carvalhal. Os três estra-tos típicos são: estrato arbóreo, cuja espécie dominante é o carvalho-alvarinho (Quercus robur); o estrato arbustivo, domina-do pela pereira-brava (Pyrus pyraster) e pelo azevinho (Ilex aqui-folium); e o estrato herbáceo muito diversificado quanto às espé-cies que o compõem; (5) Espécies de folhosas plantadas pelos Serviços Florestais: a bétula (Betula celtiberica) e o castanheiro (Castanea sativa); (6) Campos de cultivo, que incutem à paisagem o aspecto recor-tado, pois são limitados por pequenos socalcos ou sebes.
Alunos dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do
Ensino Bási-co e Ensino Secundário.
1,5 horas
Trilho ao Corno de Bico
Ordenamento tradicional do espaço, arquitectura das
construções, carvalhal e os campos agrícolas, onde se
incluem os prados.
(1) Visão panorâmica sobre o carvalhal de Corno de Bico feita a partir do cruzamento para a povoação da Giesteira; (2) Povoação de Giesteira – exemplo da arquitectura tradicional da região e do ordenamento do espaço típico; (3) Estratificação do coberto vegetal do carvalhal. Os três estra-tos típicos são: estrato arbóreo, cuja espécie dominante é o carvalho-alvarinho (Quercus robur); o estrato arbustivo, domina-do pela pereira-brava (Pyrus pyraster) e pelo azevinho (Ilex aqui-folium); e o estrato herbáceo muito diversificado quanto às espé-cies que o compõem; (4) Impacte do fogo sobre as formações vegetais existentes, os matos de giesta (Cytisus sp.) e tojo (Ulex europaeus); (5) Trabalhos de rearborização dos Serviços Florestais, com a plantação de folhosas, como a bétula (Betula sp.), o castanheiro (Castanea sativa) e o carvalho americano (Quercus rubra), e resinosas, principalmente o pinheiro bravo (Pinus pynaster); (6) Perspectiva sobre as serras vizinhas, nomeadamente Mezio, Serra Amarela e Serra do Gerês; (7) Corno de Bico - o ponto mais alto da região; (8) Panorâmica sobre o vale da ribeira de Cavaleiros, dos seus campos agrícolas e de algumas povoações.
Alunos dos 2.º e 3.º Ciclos do
Ensino Bási-co e Ensino Secundário.
6 horas
9
3. PROJECTOS PEDAGÓGICOS
⇒ Projecto Rios
O Projecto Rios tem como principal objectivo concretizar um plano de adopção de um troço de um rio ou de uma
linha de água de menor dimensão. Para auxiliar esta tarefa, de forma sustentada, são fornecidos materiais
didácticos e várias informações incluindo as metodologias a seguir neste processo.
Com o Projecto Rios é possível aprender a valorizar a sua importância, implementar uma rede nacional através da observação,
monitorização, vigilância, visando a conservação e adopção de diferentes troços de rios. Pretende-se, ainda, desencadear um
conjunto de actividades experimentais de educação ambiental e participação pública para auxiliar a implementação da Directiva
Quadro da Água, auxiliar na implementação planos de reabilitação dos rios e ribeiras com o envolvimento e responsabilização de
toda a comunidade civil para o desenvolvimento sustentado.
⇒ Compostagem na minha Escola
A compostagem é um modo natural de transformação dos resíduos orgânicos (folhas, cascas de fruta e restos
de legumes, aparas de relva, e outros) num material escuro e com cheiro a terra, o composto (rico em
nutrientes) que pode ser utilizado como fertilizante orgânico nos jardins, quintais, etc.
Objectivos gerais: (1) despertar nas crianças curiosidade em aprender e em viver amigavelmente com o
ambiente; (2) promover a cultura ecológica através da educação ambiental; (3) desenvolver atitudes e gestos a
fim de reduzir o impacto negativo do homem no ambiente.
Ficha pedagógica Manual do Projecto Rios e kit de apoio
Coordenação DPU – Ambiente e Floresta – PPCB
Data Ano lectivo 2010/2011
Horário A designar (9h00 – 12h30 e das 14h00 – 17h00)
Local 4 Troços do rio Coura
Público-Alvo Ensinos Básico do 1.º, 2.º e 3.º Ciclo e Secundário + Clube da Natureza
N.º Sessões 1 Sessão/turma aderente (Outubro a Junho) e duas saídas de campo.
Duração por sessão 90 mins/sessão e duas saídas de campo
N.º máximo de Participantes 1 Turma/Sessão. Máximo: 4 turmas/projecto
Ficha pedagógica
Manual de compostagem: guia do professor, acetatos e manual pedagógico.
Compostor, tesoura poda, ancinho, regador, termómetro, bloco de apontamentos e folha de registo.
Coordenação DPU – Ambiente e Floresta – CEIA
Data Ano lectivo 2010/2011
Horário A designar (9h00 – 12h30 e das 14h00 – 17h00)
Local Na Escola.
Público-Alvo Ensinos Básico do 1.º, 2.º e 3.º Ciclo e Secundário + Clube da Natureza
N.º Sessões 1 Sessão/turma aderente (Outubro a Junho), máximo 4 sessões/mês
Duração por sessão 90 mins.
N.º máximo de Partici-pantes
1 Turma/Sessão. Máximo: 4 turmas/projecto
10
3. PROJECTOS PEDAGÓGICOS
⇒ Horta pedagógica
A horta pedagógica é um espaço interactivo, que permite um contacto mais directo com a Natureza, estimulando uma
aprendizagem activa e uma melhor consciência ecológica. Possibilita o contacto com diferentes espécies agrícolas usadas
diariamente na alimentação através do envolvimento nas diversas actividades que lhe estão associadas.
∗ O canteiro das hortícolas e frutícolas
Objectivos gerais: (1) estimular a curiosidade pelos fenómenos naturais; (2) promover hábitos de alimentação
saudável; (4) desenvolver capacidades de observação, organização, registo e trabalho cooperativo; (5) responder
às necessidades crescentes de contacto com a natureza, em particular, com o mundo rural.
∗ O canteiro das aromáticas e medicinais
Existem plantas, as chamadas medicinais, que possuem substâncias capazes de aliviar dores ou sintomas de
algumas doenças, e outras, as plantas aromáticas, que libertam um odor agradável e que são muito utilizadas no
tempero de refeições, doces, conservas, compotas, para fazer bebidas como chás e licores.
Objectivos gerais: (1) estimular a curiosidade pelos fenómenos naturais; (2) promover a aquisição de hábitos de
alimentação saudável; (3) desenvolver a capacidade de trabalho cooperativo; (4) promover o respeito pela
natureza e o reconhecimento da versatilidade de recursos que nos oferece; (5) responder às necessidades crescentes de contacto
com a natureza, em particular, com o mundo rural.
Ficha pedagógica Manual da horta pedagógica: guia do professor, acetatos e manual pedagógico.
Sementes e plantas, ferramentas de jardinagem.
Coordenação DPU – Ambiente e Floresta – CEIA
Data Ano lectivo 2010/2011
Horário A designar (9h00 – 12h30 e das 14h00 – 17h00)
Local Na Escola.
Público-Alvo Ensinos Básico do 1.º, 2.º e 3.º Ciclo e Secundário + Clube da Natureza
N.º Sessões 1 Sessão/turma aderente (Outubro a Junho), máximo 4 sessões/mês
Duração por sessão 90 mins.
N.º máximo de Participantes 1 Turma/Sessão. Máximo: 4 turmas/projecto
Ficha pedagógica
Manual de plantas aromáticas e medicinais: guia do professor, acetatos e manual pedagógico.
Sementes e plantas, ferramentas de jardinagem.
Coordenação DPU – Ambiente e Floresta – CEIA
Data Ano lectivo 2010/2011
Horário A designar (9h00 – 12h30 e das 14h00 – 17h00)
Local Na Escola.
Público-Alvo Ensinos Básico do 1.º, 2.º e 3.º Ciclo e Secundário + Clube da Natureza
N.º Sessões 1 Sessão/turma aderente (Outubro a Junho), máximo 4 sessões/mês
Duração por sessão 90 mins.
N.º máximo de Participantes 1 Turma/Sessão. Máximo: 4 turmas/projecto
11
3. PROJECTOS PEDAGÓGICOS
⇒ (Re)florestar Paredes de Coura
Semana Reflorestar: iniciativa de reflorestação de zonas ardidas e de áreas degradadas.
Semana florestar: iniciativa de plantação e sementeira de espécies autóctones.
As árvores autóctones (seres vivos originários do próprio território) ajudam a manter a fertilidade do solo e o
equilíbrio biológico das paisagens e são importantes locais de refúgio e reprodução para um grande número de
espécies animais autóctones.
Objectivos gerais: (1) sensibilização da comunidade escolar para a importância, valor, conservação e protecção da Natureza; (2)
recuperação de áreas ardidas ou degradadas; (3) aumento da área de espécies autóctones; (4) conhecer quais os cuidados a ter
na floresta, no âmbito da sua defesa contra incêndios.
(Re)florestar Paredes de Coura (23 e 25 de Novembro de 2010) - Giesteira, Vascões
Ficha pedagógica Manual da Floresta de Paredes de Coura.
Sementes e plantas, ferramentas de jardinagem.
Coordenação DPU – Ambiente e Floresta – GTF e CEIA
Data Ano lectivo 2010/2011
Horário A designar (9h00 – 12h30 e das 14h00 – 17h00)
Local A designar.
Público-Alvo Ensinos Básico do 1.º, 2.º e 3.º Ciclo e Secundário + Clube da Natureza
N.º Sessões 1 Sessão de esclarecimento e 2 saídas de campo (Novembro e Março).
Duração por sessão 90 mins/sessão e duas saídas de campo (1/2 a 1 dia).
N.º máximo de Participantes Não se aplica.
12
4. OUTRAS ACTIVIDADES
Datas comemorativas e Efemérides
Como forma de comemoração das datas apresentadas, serão propostas actividades alusivas ao tema. As suas fichas descritivas
serão divulgadas até um mês antes da data prevista para a sua realização.
2005-2014 – Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável
2005-2015 - Década Internacional para a Acção - "Água para a vida"
2011 - Ano Internacional das Florestas
Março
(Re)florestar Paredes de Coura
21 – Dia da Árvore e Dia Mundial da Floresta
22 – Dia Mundial da Água
Abril
7 – Dia Nacional do Moinhos
22 – Dia Mundial da Terra
Maio
(Maias)
3 – Dia do Sol
22 – Dia Internacional da Biodiversidade
29 – Dia Nacional da Energia
Dia Mundial das Aves Migratórias (2.º Sábado)
Junho
1 – Dia Nacional do Sobreiro e da Cortiça, Dia da Criança
5 – Dia Mundial do Ambiente
17 – Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca
Julho
1 - 4.º Aniversário do CEIA
28 – Dia Nacional da Conservação da Natureza
Setembro
12 – Dia Europeu do Pedestrianismo
16 a 22 – Semana Europeia da Mobilidade
22 - Dia Europeu sem carros
20 – 12.º Aniversário da Paisagem Protegida do Corno de Bico
Outubro Dia Mundial do Habitat (1.ª Segunda-feira)
Novembro
(Re)florestar Paredes de Coura 23 – Dia da Floresta Autóctone
Dezembro 11 – Dia Internacional das Montanhas
13
4. OUTRAS ACTIVIDADES
Campos de Férias e Oficinas de Trabalho
O CEIA desenvolve actividades de promoção e organização de Campos de Férias e Oficinas de Trabalho.
Os Campos de Férias, com duração superior a três dias consecutivos, em regime residencial realizam-se
durante as férias lectivas (Verão), de acordo com o calendário escolar.
As Oficinas de Trabalho, com duração igual ou inferior a três dias consecutivos, em regime não residencial, realizam-se durante as
interrupções escolares (Natal, Carnaval e Páscoa), de acordo com o calendário escolar.
Os Campos de Férias e Oficinas de Trabalho têm como objectivos gerais:
a) Potenciar o desenvolvimento pleno das crianças e jovens;
b) Promover a cooperação, a entreajuda e o espírito de equipa, recorrendo ao sentido de justiça, reciprocidade e solidariedade,
numa lógica humanista;
c) Fomentar a autonomia, a iniciativa e a criatividade das crianças e jovens, apelando à participação activa nas diferentes
actividades;
d) Proporcionar o desenvolvimento das competências pessoais e sociais dos participantes, promovendo o seu sentido crítico e de
responsabilidade;
e) Proporcionar momentos de lazer e divertimento;
f) Desenvolver as relações humanas e de solidariedade entre os participantes;
g) Sensibilizar os participantes para questões ambientais;
h) Cativar e sensibilizar os participantes para actividades culturais;
i) Desenvolver capacidades ao nível da expressão plástica, dramática e musical;
j) Dar a conhecer locais de importância histórica e cultural;
k) Sensibilizar os participantes para a salvaguarda do património histórico e natural de Portugal;
l) Proporcionar ao participante uma experiência gratificante e intensa em harmonia com a beleza natural, num contexto individual
e/ou em grupo;
m) Estimular o desenvolvimento integral do ser humano em liberdade, amor, autonomia e paz;
n) Estimular o desenvolvimento da capacidade criativa através do contacto directo com a Natureza.
O Município de Paredes de Coura possui Licença Titulada por Alvará n.º 564/2009 para a realização de Campos de Férias.
As fichas de inscrição das actividades serão divulgadas até um mês antes da data prevista para a sua realização, com informação
detalhada.
Actividades Calendarização Inclui
Oficinas de Trabalho
Férias de Natal - Enquadramento pedagógico;
- Alimentação (almoço e lanche);
- Transporte, com partida e regresso à Vila;
- Seguro de acidentes pessoais e responsabilidade civil;
- Todas as actividades previstas no plano.
Férias de Carnaval
Férias da Páscoa
Campos de Férias
De 20 a 28 de Agosto
- Enquadramento pedagógico;
- Alimentação (pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar);
- Dormida;
- Transporte, com partida e regresso à Vila;
- Seguro de acidentes pessoais e responsabilidade civil;
- Todas as actividades previstas no plano.
14
4. OUTRAS ACTIVIDADES
Acções de Formação / Oficinas / Exposições
TIPOLOGIA ACTIVIDADE DATA OBJECTIVOS GERAIS
Oficina
Sabores da Terra: Plantas
Aromáticas e Medicinais
1.º Semestre
(1) Identificação de plantas aromáticas e medicinais, suas
utilizações, propriedades e cultivo, espécies silvestres
comestíveis;
(2) Abordagem à aromoterapia e utilização das plantas no
fabrico de pomadas e óleos.
Sabores da Terra: Compotas
e licores
2.º Semestre
(1) Reconhecer a gastronomia regional como recurso turísti-
co importante;
(2) Adquirir conhecimentos sobre as características e prepa-
ração dos vários tipos de doces;
(3) Adquirir conhecimentos sobre a preparação de licores
Jornadas
III Jornadas Micológicas do
Corno de Bico
Finais de Outu-
bro
(1) Divulgação e promoção do correcto ordenamento e usu-
fruto do Património Micológico do Corno de Bico, como pres-
suposto de desenvolvimento sustentável;
(2) Identificação das diferentes espécies;
(3) Adquirir conhecimentos sobre as suas utilizações.
Exposição
Temporária
Rede Natura - conservar a
biodiversidade
1.º Semestre
(1) Definição e caracterização Rede Natura 2000;
(2) As áreas classificadas do Litoral Norte.
Compostagem - Oportunida-
de de cidadania
2. Semestre
(1) A importância da compostagem;
(2) Aprender a fazer a compostagem doméstica;
(3) O exemplo de Viana do Castelo.
Exposição
Temática
O Cantinho dos Sabores da
Terra
Ao longo do
ano (1) Mostra das culturas sazonais e produtos regionais produ-zidos através delas.
Formação
Ilustração científica
2. Trimestre
(1) Divulgação da ilustração científica, objectivos, métodos e
técnicas;
(2) Adquirir conhecimentos sobre a preparação e produção
de uma ilustração com valor científico.
Produção caseira de cogume-
los saprófitos
2.º Semestre
(1) Identificação das diferentes espécies comestíveis;
(2) Métodos e substratos para a produção caseira de cogu-
melos.
15
5. OUTROS SERVIÇOS
Festas de Aniversários
O CEIA organiza Festas de Aniversário, para idades compreendidas entre os 4 e os 12 anos, com diversos
jogos e actividades temáticas (água, natureza, reutilização de materiais, floresta, tradições, …).
O programa e menu de aniversário pode ser adaptado às preferências dos mais novos.
Aluguer de Instalações
Mediante a disponibilidade dos espaço e marcação prévia, o CEIA, possibilita o aluguer do auditório, do
laboratório, das oficinas, dos centros de documentação e de acolhimento, para a realização de eventos tais
como, workshop’s, seminários, conferências, acções de formação, aulas, etc.
A Casa do Professor, é constituída por 2 quartos duplos e um de casal, com 2 WC, 1 Sala de estar, arrumo para roupas e copa,
tem capacidade para 6 pessoas.
O Centro de Acolhimento é constituído por duas camaratas feminina e masculina, com WC e balneários, com capacidade máxima
de quarenta pessoas.
O auditório, com quarenta lugares sentados, o laboratório, o centro de documentação e as oficinas, com capacidade para grupos
de 20 pessoas.
Para mais informações, deve ser consultado o regulamento específico.
Rede Municipal de Percursos Pedestres
Paredes de Coura possui dezassete percursos pedestres pequena rota (PR), dos quais sete, estão inseridos na
Paisagem Protegida do Corno de Bico. Existe, ainda, um décimo sétimo percurso, classificado como grande
rota (GR).
O CEIA disponibiliza o acompanhamento de um técnico especializado para apoio à realização e interpretação
desses percursos.
16
CEIACEIACEIACEIA
Centro de Educação e Interpretação Ambiental
Chã de Lamas
4940-710 Vascões
Telefone: 251 780 010 / Telemóvel: 927 401 500
Telefax: 251780 019
CONTACTOS
Paisagem Protegida do Corno de BicoPaisagem Protegida do Corno de BicoPaisagem Protegida do Corno de BicoPaisagem Protegida do Corno de Bico
Município de Paredes de Coura
Largo Visconde de Mozelos, AP 6
4941-909 Paredes de Coura
Telefone: 251 780 100
Telefax: 251 780 018
www.cornodebico.pt