UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA MESTRADO EM BIOLOGIA ANIMAL
CHIROPTERA DE PERNAMBUCO: DISTRIBUIÇÃO E ASPECTOS BIOLÓGICOS
DEOCLÉCIO DE QUEIROZ GUERRA
RECIFE 2007
DEOCLÉCIO DE QUEIROZ GUERRA
CHIROPTERA DE PERNAMBUCO: DISTRIBUIÇÃO E ASPECTOS BIOLÓGICOS
Dissertação apresentada ao Curso de
Mestrado em Biologia Animal, do
Departamento de Zoologia do Centro de
Ciências Biológicas da Universidade Federal
de Pernambuco, como requisito parcial à
obtenção do título de Mestre em Ciências
Biológicas na área de Biologia Animal.
ORIENTADOR:
Prof. Dr. Severino Mendes de Azevedo Júnior
RECIFE 2007
Guerra, Deoclécio de Queiroz
Chiroptera de Pernambuco: distribuição e aspectos biológicos / Deoclécio de Queiroz Guerra. – Recife: O Autor, 2007. 103 folhas : il., fig., tab.
Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco. CCB. Biologia Animal, 2007.
Inclui bibliografia e anexo.
1. Chiroptera – Pernambuco. 2. Morcegos. I. Título. 599.4 CDU (2.ed.) UFPE
599.4 CDD (22.ed.) CCB – 2007- 036
Dedico esse trabalho ao meu querido filho Daniel e à “princesinha” Sophia, minha amada neta, luzes da minha vida.
AGRADECIMENTOS
Ao corpo docente do Mestrado em Biologia Animal pelos ensinamentos transmitidos e à
sua Coordenação.
Ao Prof. Dr. Severino Mendes de Azevedo Júnior, meu orientador, pelo incentivo, apoio,
amizade e orientação.
À Profª Drª Maria Eduarda de Larrazabal pelas sugestões para a elaboração do
manuscrito, revisão e pela sua perfeita interação com todos os mestrandos.
Ao Prof. Dr. Diego Astua de Moraes, curador da coleção mastozoológica, pela cessão do
material examinado.
Aos amigos Drs. Ivan Sazima e Wallace Telino Jr. pela cessão de fotos.
Ao Sr. Mário Ferreira da Silva taxidermista e auxiliar de campo do Departamento, que
sempre me acompanhou em todas as viagens com sua inestimável colaboração e
dedicação.
A todos os professores do Departamento de Zoologia da UFPE que carinhosamente me
receberam de volta ao ‘ninho’ antigo, apoiando-me e incentivando-me de várias
maneiras, em especial “a todos”!
Ao amigo Prof. Silvio Bello pela inestimável ajuda na digitação e formatação do texto.
À banca examinadora por ter aceitado revisar e julgar esse trabalho.
A todos os meus amigos que, de alguma forma, me incentivaram a desenvolver essa
pesquisa.
A presente dissertação está no formato da Revista Brasileira de Zoologia, conforme normas em anexo, enriquecida com figuras e tabelas.
LISTA DAS ESPÉCIES Família Emballonuridae Gervais, 1855 22 Subfamília Emballonurinae Gervais, 1855 22 Centronycteris maximiliani (J. Fischer, 1829) 22 Diclidurus albus Wied-Neuwied, 1820 23 Peropteryx kappleri Peters, 1867 25 Peropteryx leucoptera Peters, 1867 26 Peropteryx macrotis (Wagner, 1843) 27 Rhynchonycteris naso (Wied-Neuwied, 1820) 28 Saccopteryx bilineata (Temminck, 1838) 29 Saccopteryx leptura (Schreber, 1774) 30 Família Phyllostomidae Gray, 1825. 31 Subfamília Desmodontinae Bonaparte, 1845. 31 Desmodus rotundus (E. Geoffroy, 1810) 31 Diaemus youngi (Jentink, 1893) 32 Diphylla ecaudata Spix, 1823 33 Subfamília Glossophaginae Bonaparte, 1845 34 Tribo Glossophaginae Bonaparte, 1845 34 Anoura geoffroyi Gray, 1838 34 Choeroniscus minor (Peters, 1868) 35 Glossophaga soricina (Pallas, 1766) 35 Tribo Lonchophyllinae Griffiths, 1982 37 Lonchophylla mordax Thomas, 1903 37 Xeronycteris vieirai Gregorin & Ditchfield, 2005 38 Subfamília Phyllostominae Gray, 1825 39 Chrotopterus auritus (Peters, 1856) 39 Lonchorhina aurita Thomes, 1863 40 Lophostoma brasiliense Peters, 1866 41 Lophostoma silvicolum d’Orbigny, 1836 41 Macrophyllum macrophyllum (Schinz, 1821) 42 Micronycteris megalotis (Gray, 1842) 43 Micronycteris minuta (Gervais, 1856) 44 Micronycteris sanborni Simmons, 1996 78 Micronycteris schmidtorum Sanborn, 1935 78 Mimon crenulatum (E. Geoffroyi, 1803) 79 Phylloderma stenops Peters, 1865 45 Phyllostomus discolor Wagner, 1843 45
Phyllostomus elongatus (E. Geoffroy, 1810) 46 Phyllostomus hastatus (Pallas, 1767) 47 Tonatia saurophila Koopman & Williams, 1951 48 Trachops cirrhosus (Spix, 1823) 49 Subfamília Carollinae Miller, 1924 50 Carollia brevicauda (Schinz, 1821) 79 Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) 50 Rhinophylla pumilio Peters, 1865 51 Subfamília Stenodermatinae Gervais, 1856 52
Tribo Sturnirini Miller, 1907 52
Sturnira lilium (E. Geoffroy, 1810) 52 Tribo Stenodermatini Gervais, 1856 53 Artibeus cinereus (Gervais, 1856) 53 Artibeus jamaicensis Leach, 1821 54 Artibeus lituratus (Olfers, 1818) 55 Artibeus obscurus (Schinz, 1821) 56 Chiroderma doriae Thomas, 1891 57 Chiroderma villosum Peters, 1860 58 Platyrrhinus lineatus (E. Geoffroy, 1810) 58 Platyrrhinus recifinus (Thomas, 1901) 59 Família Mormoopidae Saussure, 1860 60 Pteronotus davyi Gray, 1838 60 Pteronotus gymnonotus Natterer, 1843 80 Pteronotus personatus (Wagner, 1843) 80 Família Noctilionidae Gray, 1821 61 Noctilio albiventris Desmarest, 1818 61 Noctilio leporinus (Linnaeus, 1758) 62 Família Furipteridae Gray, 1866 63 Furipterus horrens (F. Cuvier, 1828) 63 Família Natalidae Gray, 1838 81 Natalus stramineus Gray, 1838 81 Família Molossidae, Gervais, 1856 64 Subfamília Molossinae Gervais, 1856 64 Cynomops planirostris (Peters, 1866) 81
Eumops auripendulus (Schaw, 1800) 64 Eumops glaucinus (Wagner, 1843) 65 Molossops mattogrossensis Vieira, 1942 66 Molossops temminckii (Burmeister, 1854) 82 Molossus molossus (Pallas, 1766) 67 Molossus rufus E. Geoffroy, 1805 68 Nyctinomops laticaudatus (E. Geoffroy, 1805) 69 Promops sp. 82 Família Vespertilionidae Gray, 1821 70 Subfamília Vespertilioninae Gray, 1821 70 Tribo Eptesicini Volleth & Heller, 1994 70 Eptesicus furinalis (d’Orbigny, 1847) 70
Tribo Lasiurini Tate, 1942 71 Lasiurus ega (Gervais, 1856) 71 Lasiurus egregius (Peters, 1870) 72 Tribo Nycticeiini Gervais, 1855 73 Rhogeessa tumida H. Allen, 1866 73 Subfamília Myotinae Tate, 1942 75 Myotis nigricans Schinz, 1821 75 Myotis riparius Handley, 1960 82 Myotis ruber (E.Geoffroy, 1806) 76
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Mapa do Estado de Pernambuco (Brasil) com as localidades onde foram realizadas as amostragens.
Figura 2 - Diclidurus albus. Vista dorso-lateral. Foto: D. Guerra.
Figura 3 - Diclidurus albus. Vista dorsal. Foto: D.Guerra.
Figura 4 - Diclidurus albus. Vista ventral. Foto: D.Guerra.
Figura 5 - Peropteryx macrotis. Foto: Telino Jr.
Figura 6 - Saccopteryx leptura. Foto: D. Guerra.
Figura 7 - Desmodus rotundus. Foto: Telino Jr.
Figura 8 - Glossophaga soricina. Foto: Telino Jr.
Figura 9 - Lonchophylla mordax. Foto: Telino Jr.
Figura 10 - Xeronycteris vieirai. Foto: Telino Jr.
Figura 11 - Micronycteris minuta. Foto: Telino Jr.
Figura 12 - Phyllostomus hastatus. Foto: D.Guerra.
Figura 13 - Trachops cirrhosus. Foto: Telino Jr.
Figura 14 - Artibeus jamaicensis. Foto: Telino Jr.
Figura 15 - Chiroderma doriae. Foto: I. Sazima
Figura 16 - Platyrrhinus lineatus. Foto: TelinoJr.
Figura 17 - Furipterus horrens. Foto:Telino Jr.
Figura 18 - Furipterus horrens. Foto:Telino Jr.
Figura 19 - Molossops mattogrossensis. Foto: Telino Jr.
Figura 20 - Molossus molossus. Foto: Telino Jr.
Figura 21 - Lasiurus ega. Foto: Telino Jr.
Figura 22 - Lasiurus ega. Vista ventral. Foto: Telino Jr.
Figura 23 - Rhogeessa tumida. Foto: Telino Jr.
Figura 24 - Rhogeessa tumida. Vista ventral. Foto:Telino Jr.
Figura 25 - Myotis nigricans. Foto: Telino Jr
Figura 26 – Gráfico de ocorrência de morcegos em Pernambuco.
Figura 27 – Gráfico da quiropterofauna por regiões fitogeográficas de Pernambuco.
SUMÁRIO AGRADECIMENTOS LISTA DAS ESPÉCIES LISTA DE FIGURAS
RESUMO
ABSTRACT
INTRODUÇÃO.................................................................................................................14
MATERIAL E MÉTODOS..... ........................................................................................18
ÁREA DE ESTUDO..........................................................................................................20
RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................................21
Relação das espécies examinadas....................................................................22
Registros Adicionais Bibliográficos................................................................78
CONCLUSÕES.................................................................................................................84
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................85
ANEXOS...........................................................................................................................92 Normas da Revista Brasileira de Zoologia.....................................................93 Tabela 01.......................................................................................................100 Tabela 02.......................................................................................................102
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INTRODUÇÃO
Os morcegos são primáriamente um grupo tropical e situam-se taxonomicamente
na Ordem Chiroptera constituindo-se na segunda maior Ordem, em número de espécies,
da Classe Mammalia. Com uma distribuição quase que universal, a maioria dos morcegos
pertence à Sub-Ordem Microchiroptera. Na Região Neotropical só existem representantes
desta Sub-Ordem equivalendo a 28,8% dos mamíferos existentes no mundo e 27,4% de
todas as espécies de mamíferos encontrados na Região (WILLIG, 1983). Com a descrição de
novas espécies esses dados sofreram algumas alterações como era de se esperar. Em
contraste, representam somente 12% dos mamíferos da Região Neártica. Esta
desigualdade e o alto grau de endemismo na fauna de quirópteros neotropicais pode ser
atribuída, em parte, às condições biogeográficas.
A América do Sul existindo como ‘ilha’ desde o Cretáceo até o fim do Cenozóico,
poderia ter favorecido a radiação adaptativa dos quirópteros (WILLIG, 1983). No Brasil,
segundo dados do workshop sobre a conservação dos morcegos brasileiros realizado no
Espírito Santo em 1995, há registros de 09 famílias 58 gêneros e 138 espécies (AGUIAR &
TADDEI, 1995). PERACCHI et al. (2006) contabilizam165 espécies distribuídas em 09 Famílias
e 64 Gêneros, em todo território brasileiro.
As primeiras informações sobre taxonomia e zoogeografia dos morcegos do
Brasil, no século XX, são encontradas no trabalho de VIEIRA (1942) com diversas citações
de quirópteros ocorrentes em Pernambuco com base em material depositado em Coleções
Científicas, sobretudo a do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, do Museu
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Nacional do Rio de Janeiro e também em alguns museus do exterior. Seguem-se os
trabalhos de GUERRA (1980 a, 1980 b) onde novas ocorrências são registradas.
MARES et al. (1981) em seu trabalho sobre a mastofauna da caatinga estudaram a
distribuição e a ecologia de diversos mamíferos entre os anos de 1975 e 1978 nos
municípios de Exu, em Pernambuco e no Crato, Ceará, tendo registrado cinquenta
espécies de quirópteros para a região. WILLIG & MARES (1989) apresentam uma lista
revisada do referido trabalho e reduz para quarenta e seis espécies sendo trinta e duas
citadas para a região da caatinga de Pernambuco.
WILLIG (1985 a) realizou estudos sobre padrões reprodutivos analisando dados anatômicos
macroscópicos em diversos estágios do desenvolvimento sexual dos indivíduos
capturados no nordeste brasileiro.
Aspectos biológicos e ecológicos em populações de uma espécie de morcego hematófago
no Nordeste do Brasil foram estudados por ALENCAR et al. (1994) em 17 abrigos naturais
localizados nos Estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe tendo sido
anilhados 2.901 indivíduos durante o desenvolvimento do trabalho.
MONTEIRO DA CRUZ et al. (2002) apresentam uma relação da mastofauna de Pernambuco
baseada em coleções, capturas avulsas sem registro de depósito, comunicações pessoais,
relatórios e artigos científicos.
A ecologia da polinização e da dispersão de sementes que inclui os quirópteros como
agentes, são aspectos enfocados por MACHADO & LOPES (2003) e GRIZ et al. (2002).
A fauna quiropterológica além de sua grande representatividade neotropical tem
grande importância no equilíbrio ecológico atuando como predadores de insetos,
controlando suas populações, como agente polinizador e dispersor de sementes tendo
notável função na regeneração de áreas degradadas. Por outro lado os morcegos
hematófagos podem trazer grandes prejuízos para a pecuária, por causa de seu papel na
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transmissão da raiva dos herbívoros (GREENHALL et al., 1983) e também nos ataques
ocasionais aos seres humanos que podem levar à transmissão da raiva. Na área de saúde
apresentam um especial interesse para o desenvolvimento de diversas linhas de pesquisa
bacteriológicas, viróticas, micóticas e protozoárias por serem susceptíveis a muitas
infecções transmitidas ao homem.
Pernambuco destaca-se pela diversidade de ecossistemas e riqueza de recursos
naturais. Sua configuração geográfica apresentando um eixo maior estendido no sentido
Leste-Oeste, implica numa diversidade de paisagens com predomínio de vegetação típica
do semi-árido que ocupa aproximadamente ⅔ da área do Estado (PERNAMBUCO, SECRETARIA
DE CIÊNCIAS TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE 2002). Fatores como alterações de pluviosidade,
altitude e solo influenciam na variação da vegetação levando ANDRADE-LIMA (1960) a
definir quatro zonas fitogeográficas: litoral, mata, caatinga e savana. O clima varia de
super-úmido a semi-úmido na região litorânea variando para semi-árido em direção ao
interior do Estado. A estação das chuvas, em grande parte do Nordeste, ocorre entre os
meses de janeiro a abril (REIS, 1976). “Em meio à semi-aridez que caracteriza o clima da
caatinga surgem manchas de vegetação do tipo mata serrana” (ANDRADE-LIMA,1964 APUD
REIS, 1976). Nestes brejos de altitude o balanço hídrico é favorecido por maiores
precipitações pluviais o que condiciona o estabelecimento da mata úmida, pluvial ou
pluvionebular (REIS, 1976). Todas essas características vegetacionais orográficas e
climáticas proporcionam ambientes favoráveis para instalação de populaçoes de
quirópteros que ocupam, além dos microhabitats naturais, estruturas construídas pelo
homem nas regiões urbanas e rurais.
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Embora o Nordeste brasileiro apresente uma grande variedade de regiões
fitogeográficas tais como Floresta Atlântica, Cerrado, Caatinga, contato Cerrado-
Caatinga, Floresta Úmida e Floresta de Palmeiras (MARES et al., 1981), a região é
grandemente influenciada por atividades humanas como agricultura, pecuária e caça,
alterando consideravelmente o ambiente natural e afetando a fauna existente, o que torna
imperativo o desenvolvimento de estudos biológicos visando um melhor conhecimento
da dinâmica populacional dos mamíferos da região, dos ecossistemas e de suas
interrelações. Não obstante alguns trabalhos já tenham sido desenvolvidos no Estado,
principalmente no que diz respeito à polinização, insetivoria, taxonomia e citogenética,
há muitos pontos ainda incipientes com relação à validade, distribuição e nomenclatura
de determinadas espécies a exemplo daquelas pertencentes aos Gêneros Artibeus,
Tonatia, Rhogeessa, Molossus e Eumops, necessitando pois a atualização dos estudos
sistemáticos.
Dessa forma este trabalho apresenta a listagem comentada das espécies de
quirópteros no Estado de Pernambuco, depositados na Coleção do Departamento de
Zoologia da Universidade Federal de Pernambuco, estudadas sob o ponto de vista da
taxonomia, da distribuição geográfica, da reprodução e dados adicionais bibliográficos
sobre a ocorrência de outras espécies para a região.
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MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho foi desenvolvido através da análise do material depositado na Coleção do
Departamento de Zoologia da Universidade de Pernambuco, basicamente regional, que
contém 1270 exemplares de morcegos. Desse total 982 foram capturados em Pernambuco
durante os trabalhos de campo nos municípios representados na figura 1, plotados no
mapa segundo suas coordenadas geográficas (APOLO 11, 2006), relacionadas na tabela 01.
A análise constou de dados registrados, observações e comentários pessoais. A
distribuição geográfica ampla das espécies foi baseada principalmente em SIMMONS (2005)
e a distribuição restrita ao Brasil foi baseada em PERACCHI et al. (2006) e em diversos
trabalhos específicos.A ocorrência no Estado de Pernambuco baseou-se em dados
coletados durante os trabalhos de campo, acrescidos das citações de outros autores
principalmente MARES et al. (1981), MONTEIRO DA CRUZ et al. (2002) e PERACCHI et
al.(2006). A fitofisionomia da região onde os animais foram capturados ou observados
segue a classificação de ANDRADE-LIMA (1961), ou seja, Mata Atlântica, Caatinga, Agreste
e Brejos de Altitude, estando o registro dos animais capturados apresentado na tabela 02.
A determinação de o hábito alimentar baseou-se em bibliografia, face à inexistência de
coleção de conteúdo estomacal para um estudo mais específico. O período de atividade
reprodutiva apresentado fundamentou-se em dados originais e em dados bibliográficos,
especialmente aquelas descritas por WILLIG (1985 a, b) e WILSON (1979). O arranjo
taxonômico segue a classificação apresentada por SIMMONS (2005) baseado nos trabalhos
desenvolvidos principalmente a partir do séc. XXI, a nível molecular, que sugere a não
monofilia de muitos grupos tradicionalmente tidos como monofiléticos. Ressalte-se,
porém, que ainda não existe nenhuma classificação completa no nível de família e táxons
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menores baseada em dados moleculares, a despeito do avanço das pesquisas de genes
nucleares e mitocondriais estando alguns táxons ainda em um estágio flutuante (SIMMONS,
2005). Com essas observações, a ordenação taxonômica deste trabalho segue a da autora
acima citada, com os nomes genéricos ordenados alfabeticamente dentro das subfamílias
e/ou famílias e os nomes das espécies dentro dos gêneros.
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AREA DE ESTUDO
1 - Água Preta 18 – Moreno 2 - Arcoverde 19 – Olinda 3 - Barra de Guabiraba 20 – Panelas
21 - Paudalho 4 – Belo Jardim 22 - Paulista 5 - Bodocó 23 – Pedra 6 – Brejo da Madre de Deus 24 - Petrolândia 7 - Buique 25 - Recife 8 - Camaragibe 26 – Rio Formoso 9 - Caruaru 27 - Salgueiro 10 – Cabo de Santo Agostinho 28 – São Lourenço da Mata 11 - Escada 29 – Serra Talhada 12 – Exu 30 - Sertânia 13 – Floresta dos Navios 31 - Sirinhaém 14 - Ibimirim 32 -Timbauba 15 – Igarassu 33 - Toritama 16 – Inajá 34 – Vicência 17 – Lagoa dos Gatos 35 - Orocó
Figura 1. Mapa do Estado de Pernambuco (Brasil) com os municípios onde foram realizadas as amostragens.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Um total de 56 (cinqüenta e seis) espécies de morcegos de Pernambuco constantes na
Coleção de mamíferos do Departamento de Zoologia da Universidade Federal de
Pernambuco foram examinadas, distribuídas em 7 famílias: Emballonuridae 08 spp.
Phyllostomidae 32 spp., Mormoopidae 01 sp., Noctilionidae 02 spp., Furipteridae 01 sp.,
Molossidae 06spp. e Vespertilionidae 06 spp. Neste trabalho registrou-se também 10
novas ocorrências para o Estado de Pernambuco: Diclidurus albus Wied-Neuwied, 1820,
Saccopteryx bilineata (Temminck, 1838), Diaemus youngi (Jentink, 1893), Chrotopterus
auritus (Peters, 1856), Lonchorhina aurita Tomes, 1863, Macrophyllum macrophyllum
(Shinz, 1821), Rhinophylla pumilio Peters, 1865, Eptesicus furinalis ( d´Orbigny, 1847),
Lasiurus egregius (Peters, 1870) e Eumops glaucinus (Wagner, 1843). Dentre as espécies
coletadas algumas foram capturadas apenas em Brejos de Altitude, acima dos 600m,
como: Anoura geoffroyi Gray, 1838 e Myotis ruber (E. Geoffroy, 1806), outras na região
do agreste como: Lonchophylla mordax Thomas, 1903, Lonchorhina aurita e Furipterus
horrens (F.Cuvier,1828 ), e outras capturadas exclusivamente na região da caatinga,
como Nyctinomops laticaudatus E. Geoffroy, 1805, Molossops mattogrosensis
Vieira,1942 e Pteronotus davyi Gray, 1838. As demais foram encontradas na Mata
Atlântica ocorrendo também, em sua maioria, no agreste, não havendo exclusividade ou
preferência de habitat. Além do material examinado da Coleção foram acrescentados
registros bibliográficos do trabalho de WILLIG & MARES (1989), que documentam mais 07
espécies distribuídas em cinco famílias: Phyllostomidae 02, Mormoopidae 02,
Molossidae 02 e Vespertilionidae 01; SIMMONS (1996) e MONTEIRO DA CRUZ et.al. (2002) que
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acrescentam 2 espécies da família Phyllostomidae e 01 espécie da família Molossidae,
respectivamente, e o recente trabalho de PERACCHI et al.(2006) com a citação de 01 espécie
da Família Natalidae. Com esses registros, a fauna quiropterológica do Estado de
Pernambuco está representada por 67 espécies: 56 espécies contidas na Coleção e 11
advindas de bibliografia.
RELAÇÃO DAS ESPÉCIES EXAMINADAS
Família Emballonuridae Gervais, 1855
Subfamília Emballonurinae Gervais, 1855
Centronycteris maximiliani (J. Fischer, 1829)
Localidade tipo: Brasil, Espírito Santo, Rio Jucy, Fazenda do Coroaba.
Distribuição geográfica: Suriname, Venezuela, Guiana Francesa, Colômbia, Peru,
Equador, Brasil: Amazonas, Pará, Espírito Santo e Pernambuco (JONES & HOOD, 1993;
SIMMONS, 2005; PERACCHI et al., 2006). Em Pernambuco, foi coletado pelo autor em 1978
na REBIO de Saltinho, Rio Formoso, em ambiente de Mata Atlântica, um só exemplar,
fêmea.
Como todos os componentes da Família é um animal insetívoro e em face de sua
raridade pouco se conhece sobre a sua biologia. Utiliza como abrigos ocos de árvores
(JONES & HOOD, 1993).
O único dado disponível sobre a reprodução da espécie refere-se a uma fêmea
lactante coletada em fevereiro, no Brasil Central (PERACCHI et al, 2006).
Exemplar examinado: DZUFPE nº768.
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Diclidurus albus Wied-Neuwied, 1820
Figura 2 - Diclidurus albus. Vista dorso-lateral. Coletado em Recife, agosto / 1971. Foto: D. Guerra.
Figura 3 - Diclidurus albus. Vista dorsal. Coletado em Recife, agosto / 1971. Foto: D. Guerra.
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Figura 4 - Diclidurus albus. Vista ventral. Coletado em Recife, agosto / 1971. Foto: D. Guerra.
Localidade tipo: Brasil, Bahia, Rio Pardo, Canavieiras.
Distribuição geográfica: do SO do México ao SE do Brasil e Trinidade (SIMMONS,
2005). No Brasil existem escassos registros nos Estados do Amazonas, Bahia e Espírito
Santo. Em Pernambuco foi testemunhada a presença da espécie, representada por uma
fêmea não gestante coletado pelo autor em 1971 no Campus da Universidade Federal de
Pernambuco, Recife, constituindo-se no primeiro registro para o Estado.
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É uma espécie insetívora e utiliza como abrigo espécies de porte alto de palmeiras
tanto em ambientes naturais como em ambientes alterados, localizando-se sob as folhas
(CEBALLOS & MEDELLIN, 1988).
O período reprodutivo aparentemente estende-se de janeiro a junho segundo
CEBALLOS & MEDELLIN (1988), porém não se tem dados adicionais principalmente de
exemplares coletados no Brasil. Segundo os referidos autores, trata-se de uma espécie
solitária durante a maior parte do ano, mas na estação reprodutiva podem ser encontrados
de um a quatro indivíduos normalmente um macho e três fêmeas, em seus locais de
repouso, com um espaçamento individual de 5 a 10 cm.
O exemplar coletado em Pernambuco representa uma fêmea sem caracterização visível de
sua condição reprodutiva.
Exemplar examinado: DZUFPE nº371.
Peropteryx kappleri Peters, 1867
Localidade tipo: Suriname
Distribuição geográfica: México às Guianas, Peru, norte da Bolívia e costa leste
do Brasil (SIMMONS, 2005). PERACCHI et al. (2006) registram para o Brasil sua ocorrência
nos Estados do AL, AM, BA, ES, MA, MG, PA, PE, RJ e SP. Pouco comum em nossa
região. Segundo JONES & HOOD (1993), a espécie prefere as florestas úmidas, porém tolera
habitats mais secos e forrageia sobre clareiras abertas e campos. Nas matas forrageiam no
sub-bosque.
Insetívora, vivem em pequenos grupos de um a seis indivíduos em ocos de
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árvores ou em ambientes rochosos ocupando pequenas grutas ou espaços entre rochas.
Além de monogâmico, o macho defende a fêmea contra outros machos (JONES & HOOD,
1993).
Ausência de dados sobre atividade reprodutiva no Brasil.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs 223-1307 e 1373.
Peropteryx leucoptera Peters, 1867
Localidade tipo Suriname
Distribuição geográfica: Peru, Colômbia, norte e leste do Brasil, Venezuela e
Guianas (SIMMONS, 2005). PERACCHI et al. (2006) citam sua ocorrência no AM, PA e PE.
Em Pernambuco GUERRA (1980 b) documentou a primeira ocorrência para o nordeste do
Brasil. A espécie foi registrada na mata de Dois Irmãos, Recife e nos municípios de
Igarassu, São Lourenço da Mata e Rio Formoso.
É uma espécie insetívora, pouco comum no Brasil. Os exemplares examinados
foram coletados dentro de mata em depressões laterais do terreno, abrigados sob raízes
afloradas, em ocos de árvores próximos ao solo e em pleno vôo, utilizando-se redes de
neblina.
Devido à carência de dados sobre seus estágios reprodutivos, pouco se conhece
sobre a biologia reprodutiva, excetuando-se o trabalho de SANBORN (1937) que registra
fêmeas gestantes no Brasil de março a junho.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 410-888-889-1192-1338 e 1339
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
27
Peropteryx macrotis (Wagner, 1843)
Figura 5 - Peropteryx macrotis Coletado em Petrolândia, abril / 2006. Foto: Telino Jr.
Localidade tipo: Brasil, Mato Grosso.
Distribuição geográfica: do Sul do México, incluindo a península de Yucatán,
através da América Central até a América do Sul (YEE, 2000). Na América do Sul
distribue-se pela Venezuela, Trinidade e Tobago, Suriname, Guiana Francesa, Peru,
Bolívia, Paraguai e Brasil (JONES & HOOD, 1993; SIMMONS, 2005). No Brasil, JONES & HOOD
(1993) cita os estados do Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia, Rio de Janeiro e São
Paulo.Distribue-se práticamente por todo o território brasileiro (PERACCHI et.al.,2006). Em
Pernambuco ocorre nos municípios de São Lourenço da Mata, Paudalho, e Ponte dos
Carvalhos, integrantes da zona de Mata Atlântica e em Bodocó, Petrolândia e Orocó, na
região da Caatinga.
Utiliza os mais variados abrigos tanto naturais como artificiais. Coabita com outras
espécies como Peropteryx kappleri, Saccopteryx bilineata, Glossophaga soricina e
Carollia perspicillata em formações rochosas formando pequenos grupos de 10 a 30
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
28
indivíduos. Pelas observações realizadas no estado de PE deduz-se que se trata de uma
espécie comum na Caatinga, abrigando-se em afloramentos graníticos que são
normalmente utilizadas pelos pequenos mamíferos como refúgio durante a estação seca,
cavernas, habitações humanas em dependências pouco ou nunca usadas ou abandonadas,
e sob bueiros de rodovias, contrapondo-se, de certa maneira, à afirmativa de MARES et al
(1981), que o considera raro na caatinga.
É uma espécie estritamente insetívora
Não foi observado nenhum indício do estágio reprodutivo nos indivíduos
examinados. WILLIG (1985 a) registrou duas fêmeas gestantes em setembro e duas em
Outubro.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs 119-221-222-224-1028-1029-1030-1031-
1032-1170-1171-1172 e 1173.
Rhynchonycteris naso (Wied-Neuwied, 1820)
Localidade tipo: Brasil, Bahia, Rio Mucurí, próximo do Morro da Arara.
Distribuição geográfica: do México ao SE do Brasil, onde foi registrada para os
Estados do AC, AM, PA, PI, AL, BA, GO, MT, MG, ES e RJ (SIMMONS, 2005; PERACCHI et
al., 2006). Em Pernambuco foi registrada sua ocorrência nos municípios de Vicência, São
Lourenço da Mata, Recife, Moreno, Água Preta, Escada, Rio Formoso e Orocó. Ocorre
comumente em áreas de Mata Atlântica, porém foi registrada a sua presença também na
Caatinga.
Espécie monotípica, estritamente insetívora, forrageia sobre rios, riachos, lagos,
reservatórios de água, áreas inundadas e pantanosas. Utiliza como locais de repouso,
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
29
próximos a cursos d´água, rochas, troncos, parte inferior de pequenas pontes e também
habitações humanas abandonadas. Formam grupos de 12 a 40 indivíduos,
aproximadamente.
Segundo NOGUEIRA & POL. (1998) os dados registrados na região norte de Minas
Gerais, sugerem um padrão reprodutivo poliestro bimodal. Nos exemplares examinados
não se observou evidências macroscópicas para a definição de um padrão reprodutivo.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 02-45-213-233-292-293-294-970 e 1441.
Saccopteryx bilineata (Temminck, 1838)
Localidade tipo: Suriname.
Distribuição geográfica: México a Bolívia, Guianas, Trinidade, Tobago, regiões
norte, nordeste, centro-oeste e sudeste do Brasil, onde foi assinalada para os Estados do
AC, AM, AP, BA, CE, GO, MA, MG, MT, PA, RJ e RR (JONES & HOOD, 1993; PERACCHI et.
al., 2006). Em PE foi capturado apenas nos municípios de Vicência e Rio Formoso,
regiões situadas em áreas de mata seca e úmida, respectivamente.
É uma espécie insetívora que forrageia através de trilhas nas matas, campos,
margens de rios e florestas. Habitam preferencialmente ocos de árvores ou troncos vivos,
formando grupos de 10 a 40 indivíduos. Possuem um sistema social complexo no qual
um macho defende um território na verticalidade do tronco, em volta do seu “harém”,
constituído de oito fêmeas. A defesa é realizada por vocalizações, combates com asas
dobradas ou mesmo perseguindo os possíveis invasores, afugentando-os.
O parto é restrito ao início da estação chuvosa (BRADBURY, 1977; EMMONS, 1990).
Sem dados reprodutivos para Pernambuco.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 29-58-766-767 e 911
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
30
Saccopteryx leptura (Schreber, 1774)
Figura 6 - Saccopteryx leptura. Coletado em Rio Formoso, setembro / 1968. Foto: D. Guerra.
Localidade tipo: Suriname
Distribuição geográfica: México ao Sudeste do Brasil; Trinidade e Tobago, Ilhas
Margarita (Venezuela), Guianas, Bolívia e Peru (SIMMONS, 2005). No Brasil, mais
específicamente, há registros nos Estados do Ceará e Espírito Santo (JONES & HOOD, 1993).
PERACCHI et al. (2006) relatam que a espécie já foi observada nos Estados do AC, AM, AP,
CE, ES, GO, MA, MT, PA, PE, RJ, RO e RR. Em PE constatou-se sua presença nos
municípios de Igarassu, Paulista, Moreno, Rio Formoso e Água Preta, em ambiente de
mata .
Alimentam-se de insetos e abrigam-se em locais mais abertos como tronco de
árvores e depressões laterais do terreno em ambientes de mata úmida. Ao contrário de S.
bilineata, é aparentemente monógamo e não defendem ativamente seu território.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
31
Pouco se conhece sobre sua biologia reprodutiva. As fêmeas podem parir dois
filhotes por ano (JONES & HOOD, 1993).
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 31-32-65-495-496-737-771-772-886-
1322-1407-1442-1453-1454 e 1474.
Família Phyllostomidae Gray, 1825
Subfamília Desmodontinae Bonaparte, 1845
Desmodus rotundus (E. Geoffroy, 1810)
Figura 7 - Desmodus rotundus. Coletado em Orocó, janeiro / 2006. Foto: Telino Jr.
Localidade tipo: Paraguai, Assunção.
Distribuição geográfica: do México à América do Sul, incluindo Trinidade
(SIMMONS, 2005). Ampla distribuição por toda sua área, ocorrendo em todo o território
brasileiro e, em Pernambuco, ocorre em todas as zonas fitogeográficas.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
32
Alimenta-se de sangue de mamíferos terrestres sendo por demais conhecida a sua
biologia devido à sua importância econômica com relação à veterinária, e à saúde
pública.
ALENCAR et al. (1994) encontraram os diferentes estágios fisiológicos relativos a
reprodução durante as 7 etapas de trabalho realizadas num intervalo de 12 meses
consecutivos no Nordeste do Brasil, indicando que a atividade reprodutiva é contínua,
estando em consonância com os resultados encontrados por outros autores no
México,Trinidade e Norte da Argentina e com os nosso dados.
Material examinado dos municípios de Recife, Paulista, Ilha de Itamaracá, Igarassu, São
Lourenço da Mata, Caruaru, Timbauba, Rio Formoso, Inajá, Exu, Sertânia, Orocó,
Panelas, Brejo da Madre de Deus e Sanharó.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs 40-41-60-102-103-104-105-106-107-146-
147-148-149-185-214-340-414-415-416-417-418-419-530-531-548-639-656-657-789-
790-828-982-1086-1268-1448-1463 e 1464.
Diaemus youngi (Jentink, 1893)
Localidade tipo: Guiana Inglesa, Córrego Canje, Rio Berbice.
Distribuição geográfica: México, América Central, ilhas de Margarita e Trinidade,
América do Sul, distribuindo-se pelas Guianas, Bolívia, Paraguai, Argentina e por todo o
Brasil (SIMMONS, 2005). No Brasil há registros para os Estados do AC, AM, AP, DF, MS,
MT, PA, PR e TO (PERACCHI et al., 2006).
Alimenta-se de sangue de aves domésticas, preferencialmente, porém já foram
registrados ataques ocasionais ao gado bovino, caprino e eqüino. É uma espécie pouco
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
33
comum no Nordeste brasileiro, tendo sido coletado apenas 03 indivíduos na REBIO de
Saltinho, Rio Formoso, Pernambuco, em 1970, 1971 e1981.
D.youngi é poliestro embora seus hábitos reprodutivos não sejam bem conhecidos.
Um dos indivíduos coletados em nosso Estado foi uma fêmea gestante em dezembro de
1970.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 347-355 e 912.
Diphylla ecaudata Spix, 1823
Localidade tipo: Brasil, Bahia, Rio São Francisco.
Distribuição geográfica: Sul do Texas, México, América Central, América do Sul
e por todo o Brasil, onde há registros nos Estados do AC, AM, BA, DF, ES, MG, PA, PE,
PR, RJ, RO, SC, e SP (SIMMONS, 2005; PERACCHI et. al., 2006). Em Pernambuco ocorre nos
municípios de Rio Formoso, Igarassu, São Lourenço da Mata, Toritama, Brejo da Madre
de Deus, Belo Jardim e Exu. É encontrado quase que exclusivamente em cavernas e
raramente em ôcos de árvores. As observações realizadas constataram aglomerados de
aproximadamente 50 indivíduos.
A espécie tem o mais especializado hábito alimentar entre os 03 morcegos hematófagos.
Alimenta-se exclusivamente de sangue de aves domésticas e a sua mordida é efetuada no
tarso, pés e cloaca (GREENHALL et al., 1984). Como os demais hematófagos é também
poliestro (WILSON, 1979). Em nossas áreas trabalhadas foram registradas fêmeas gestantes
em abril e machos escrotados no mês de novembro.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 101-137-138-139-140-141-142-143-144-
145-262-263-264-265-824-825-830-1002-1012-1013-1014-1015-1084-1265 e 1364.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
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Subfamília Glossophaginae Bonaparte, 1845
Tribo Glossophagini Bonaparte, 1845
Anoura geoffroyi Gray, 1838
Localidade tipo: Brasil, Rio de Janeiro.
Distribuição geográfica: México, Granada, Trinidade, Equador, Guianas, Bolívia,
Peru, NO da Argentina, SE do Brasil (SIMMONS, 2005). No Brasil há registros para os
Estados do AC, AM, AP, BA, DF, ES, MG, MS, MT, PA, PR, RJ, RS, SC e SP (PERACCHI
et al.,2006). Segundo KOOPMAN (1981) esse Gênero não é muito comum na maior parte da
bacia Amazônica. Não é comum na caatinga onde normalmente é associado com serrotes
e cavernas. Em Pernambuco foi constatada sua presença na Serra dos Cavalos em
Caruaru, na REBIO de Serra Negra em Inajá e em Brejo da Madre de Deus, todos em
ambiente de Mata de altitude, acima dos 600m.
É também polinizador como os demais representantes da subfamília. Alimenta-se
de pólen, néctar e ocasionalmente insetos.
Atividade reprodutiva: machos escrotados em março e novembro. WILLIG (1985 a)
capturou fêmeas gestantes em janeiro e novembro na região da caatinga e nos meses de
setembro, outubro, novembro e dezembro em áreas de cerrado no NE do Brasil.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 580-991-1252-1412 e 1425.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
35
Choeroniscus minor (Peters, 1868)
Localidade tipo: Suriname
Distribuição geográfica: Guianas, Trinidade, Venezuela, Colômbia, Equador,
Bolívia, Peru, Brasil Amazônico (SIMMONS, 2005). Registrado sua ocorrência no Espírito
Santo e nos Estados do AC, AM, BA, MG, MT, PA, PE, RO e RR (PERACCHI &
ALBUQUERQUE, 1993; PERACCHI et al., 2006). Em Pernambuco foi capturada na Serra dos
Cavalos, Caruaru, Brejo da Madre de Deus e Recife. MONTEIRO DA CRUZ et al. (2002) cita
sua ocorrência na Estação Ecológica de Caetés, Paulista.
Alimentação: pólen, néctar e insetos (GARDNER, 1977).
Não se dispõe de dados reprodutivos em Pernambuco. WILSON (1979) registra a
presença de uma fêmea lactante em Dezembro, na Colômbia.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 301-477-994 e 1408.
Glossophaga soricina (Pallas, 1766)
Figura 8 - Glossophaga soricina. Coletado em Orocó, julho / 2006. Foto: Telino Jr.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
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Localidade tipo: Suriname
Distribuição geográfica: Uma das espécies de Phyllostomidae mais amplamente
distribuída. Ocorre do norte do México, Jamaica, Bahamas, América Central, América do
Sul até Paraguai e norte da Argentina e por todo o Brasil (JONES & CARTER, 1976; PERACCHI
et al., 2006). Em Pernambuco foi encontrado em Recife, São Lourenço da Mata,
Vicência, Timbauba, Ilha de Itamaracá, Igarassu, Paulista, Brejo da Madre de Deus,
REBIO da Serra Negra, Inajá, Paulista, REBIO de Saltinho, Rio Formoso, Exu, Orocó e
Petrolândia. Freqüente tanto em ambiente de mata como de caatinga onde desempenha
importante papel na polinização.
Alimenta-se de néctar e pólen, porém, segundo GARDNER (1977), pode
complementar sua dieta com partes florais e insetos (raramente). Juntamente com duas
outras espécies da subfamília, Lonchophylla mordax Thomas, 1903 e Xeronycteris vieirai
Gregorin & Ditchfield, 2005 é um importante agente polinizador das espécies vegetais da
caatinga.
Fêmeas gestantes em janeiro, fevereiro, setembro e outubro e machos escrotados
em agosto e dezembro, indicando um padrão poliestro bimodal.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs 20-27-28-53-54-55-56-57-59-154-155-
156-157-197-203-204-212-225-342-540-542-550-551-628-635-640-642-644-660-845-
853-871-893-985-1019-1101-1102-1193-1248-1254-1275-1325-1397-1410-1411 e 1449.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
37
Tribo Lonchophyllinae Griffiths, 1982
Lonchophylla mordax Thomas, 1903
Figura 9 - Lonchophylla mordax.
Coletado em Orocó, março / 2006. Foto: Telino Jr.
Localidade tipo: Brasil, Bahia, Lamarão.
Distribuição geográfica: de Costa Rica ao NO da América do Sul e Leste do
Brasil; inclui Equador, Peru, Bolívia, regiões NE a SE do Brasil (SIMMONS, 2005). Em
Pernambuco foi registrado na Serra do Catimbau, Buique, em Caruaru e em Brejo da
Madre de Deus. Trata-se de um importante polinizador de espécies vegetais da caatinga.
Os morcegos nectarívoros e polinívoros atingem um percentual de 13,1% entre os agentes
polinizadores, ao lado dos insetos (69,9%) e dos beija-flores (15%) (MACHADO & LOPES,
2003).
Alimenta-se básicamente de néctar e pólen embora haja registros de insetos e
frutos em seu regime alimentar (GARDNER,1977).
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
38
Foi observada uma fêmea lactante em março no município de Caruaru. Fêm
gestant
2.
eronycteris vieirai Gregorin & Ditchfield, 2005.
eas
es em julho, agosto, setembro e novembro e fêmeas lactantes em janeiro,
fevereiro, abril, maio, junho, agosto e setembro foram registradas por WILLIG ( 1985 a ).
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 246-247-248-249-250-251-252-836 e 99
X
Figura 10 - Xeronycteris vieirai. Coletado em Orocó, julho / 2006. Foto: Telino Jr.
Localidade tipo: Brasil, Paraíba, Fazenda Espírito Santo, Soledade
da Paraíba,
rnam
(2005), não restando dúvidas sobre a posição taxonômica dos exemplares coletados. A
Distribuição geográfica: NE do Brasil. Ocorre nos Estados
Pe buco e Bahia, em ambientes de Cerrado e de Caatinga (PERACCHI et al., 2006). Em
Pernambuco foi capturada uma fêmea não gestante em uma área de Caatinga no
município de Orocó, com vegetação de porte médio a baixo utilizando-se rede de neblina
.Foi também coletado um indivíduo macho em outubro de 2006 no município de Canindé
do São Francisco em Sergipe.Embora se assemelhando a Lonchophylla bokermanni, as
caracterísricas externas e de crânio condizem com as descritas por GREGORIN & DITCHFIELD
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
39
intensificação de coletas na região será fundamental para o conhecimento da biologia
dessa nova espécie.
xaminados: DZUFPE nºs: 1530 e 1531.
Distribuição geográfica: México às Guianas, Peru, Bolívia, N da Argentina e por
território brasileiro a espécie é conhecida do PA, AM,
ltitude’ e as decíduas de 0 a 2000 m. de altitude. Utilizam praticamente todos os tipos de
Sua morfologia de crânio e dentição sugere uma alimentação estritamente
nectarívora.
Sem dados sobre atividade reprodutiva.
Exemplares e
Subfamília Phyllostominae Gray, 1825.
Chrotopterus auritus ( Peters,1856 )
Localidade tipo: México.
todo o Brasil (SIMMONS, 2005). Em
AC, BA, ES, RJ, MG, SP, DF, MT, PR, SC e RS (PERACCHI et al., 2006). Ocorre em todos
os tipos de floresta tropical úmida incluindo as florestas de altitude ou ‘brejos de
a
abrigos diurnos tais como cavernas, construções abandonadas, ocos de árvores e
termiteiros abandonados (MEDELLIN, 1989). Em Pernambuco têm-se documentado sua
presença na mata de altitude da Serra dos Cavalos em Caruaru e num fragmento de mata
atlântica em Escada, e na REBIO de Saltinho, Rio Formoso, as duas últimas na região sul
do Estado.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
40
Espécie primáriamente carnívora alimenta-se de pequenos vertebrados como
anfíbios, répteis e pequenos mamíferos como marsupiais e roedores. Incluem também
sua die
tade do ano (MEDELLIN, 1989) cujos dados sugerem
um cic
63
Lonchorhina aurita Tomes, 1863
e Tobago, Trinidade.
Distribuição geográfica: Estende-se do México ao SE do Brasil; Bolívia, Peru e
tros nos Estados do PA, PI, DF,
rados,
proximadamente. A espécie formava agrupamentos com centenas de indivíduos. Após a
em
ta insetos. ( MEDELLIN, 1989).
Sem dados reprodutivos para Pernambuco. No Brasil a atividade reprodutiva das
fêmeas foi registrada na segunda me
lo monoestro.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 295-296-297-420-802-831-1117-1118-
1119-1256-1262 e 12
Localidade tipo: Trinidade
Equador; Trinidade (SIMMONS, 2005). No Brasil há regis
GO, MG, ES, RJ e SP (PERACCHI et al., 2006). Em Pernambuco foi localizada apenas no
município de Toritama, em afloramentos rochosos graníticos do tipo lajeiro (MARES et al.,
1981) cujo aglomerado de blocos superpostos formavam diversos abrigos naturais
variando de pequenas locas, a frestas e pequenas cavernas com 100 a 200 m quad
a
coleta e ao serem transportados em sacos de pano para análise no ambiente externo,
muitos se mostraram extremamente ‘estressados’ não resistindo ao processo de
manipulação e morreram em menos de uma hora. Coabitavam com Diphylla ecaudata,
Desmodus rotundus e Carollia perspicillata.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
41
Alimenta-se bàsicamente de insetos.
Não se tem dados sobre a atividade reprodutiva da espécie em Pernambuco. E
março ho escrotado em ambiente de mata úmida.
Distribuição geográfica: A espécie é encontrada do México ao Peru, Bolívia,
rinida no AM, PE, BA, ES, RJ, MG, MT e GO (PERACCHI
al., 2
uos
tantes em agosto, setembro, outubro e dezembro
ILLIG
Lophos
Entre os rios Secure e Isiboro.
m
de 1996, foi registrado apenas um mac
Exemplares examinados: DZUFPE nºs 253-254-255-256-257-258-259-260-261-
890-1003-1004-1005-1006-1007-1008-1009-1010 e 1011.
Lophostoma brasiliense Peters, 1866
Localidade tipo: Brasil, Bahia.
T de e Brasil, onde foi observada
et 006). Habitante de florestas embora não se tenha registros de amostras numerosas
nas coleções científicas. Na região da caatinga ocorre em ambientes mésicos, próximos a
serrotes, como observado por MARES et al. (1981) no município de Exu. Em Pernambuco
foi examinado material de São Lourenço da Mata, Igarassu, Caruaru e Rio Formoso.
Alimentação: frutos e insetos.
Os dados sobre a atividade reprodutiva são bibliográficos, dos indivíd
capturados em Exu, com fêmeas ges
(W , 1985 a).
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 354-1076-1189-1284-1333-1403 e 1416.
toma silvicolum d’Orbigny, 1836
Localidade tipo: Bolívia, Yungas.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
42
Distribuição geográfica: Honduras à Bolívia, Guiana, Paraguai, NE da Argentina
até o Sudeste do Brasil (SIMMONS, 2005). PERACCHI et al. (2006) registram a sua ocorrênci
nambuco, não apresentaram nenhum
indício
acrophyllum macrophyllum (Schin, 1821)
ucuri.
Distribuição geográfica: México, S do Peru, Bolívia, SE do Brasil, Paraguai e NE
os para os Estados do AC, AM, GO,
Alimenta-se de insetos como dípteros e lepidópteros (HARRISON, 1975).
a
nos Estados do AC, AM, MS, PA, PE e RJ. O material examinado da Coleção da UFPE
contém indivíduos dos municípios de Timbauba, Igarassu, São Lourenço da Mata, Recife
e Rio Formoso, na REBIO de Saltinho. A espécie tem uma ampla distribuição geográfica
habitando diversos ambientes naturais desde matas até áreas mais secas como as
caatingas onde é citado por WILLIG & MARES (1989).
Alimenta-se de frutos e insetos ( GARDNER, 1977 ).
Os poucos exemplares examinados de Per
macroscópico de sua atividade reprodutiva.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 428-803-979-1194-1280-1332 e 1335.
M
Localidade tipo: Brasil, Bahia, Rio M
da Argentina (SIMMONS, 2005). No Brasil há registr
BA, MG, ES, RJ e SP (PERACCHI et al., 2006) HARRISON (1975) cita Minas Gerais, rio Mu-
curi, como a localidade típica da espécie, embora SIMMONS (2005), considere o Estado da
Bahia. EmPernambuco ocorre em Moreno e Sirinhaem onde foram coletados em
ambiente de mata e sob bueiro de rodovia, respectivamente, formando ‘colônias’ de
dezenas de indivíduos nesse último local de coleta. MONTEIRO DA CRUZ et al. (2002), cita
sua ocorrência para a Estação Ecológica do Tapacurá, São Lourenço da Mata.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
43
Não se tem dados sobre a atividade reprodutiva da espécie para o Brasil.
Micron
Localidade tipo: Brasil, São Paulo, Perequê.
bia ao Peru, Bolívia e Brasil; Venezuela e
uianas; Trinidade e Tobago; ilha de Margarita, Granada, São Vicente (SIMMONS, 2005).
No Bra F, ES, MA, MG, MT, PA, PE, PR,
RJ, RO
ntes no mês de agosto.
37-81-82-112-118-245-385-478-
829-84
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 228-311-312-313 e 314.
ycteris megalotis (Gray, 1842).
Distribuição geográfica: Colôm
G
sil têm-se registro para o AC, AM, AP, CE, D
, RR, SC e SP (PERACCHI et al., 2006). Comum em ambiente de mata, porém menos
comum em regiões de cerrado e raro na caatinga. Em Pernambuco têm-se registro de sua
ocorrência nos municípios de Paudalho, Moreno, Buique, Brejo da Madre de Deus, Serra
dos Cavalos, Caruaru, REBIO de Saltinho, Rio Formoso, REBIO de Serra Negra, Inajá,
Igarassu e Petrolândia. MONTEIRO DA CRUZ et al. ( 2002 ) cita para Recife, São Lourenço da
Mata, Timbauba, Itapissuma e Ilha de Itamaracá
Alimenta-se de insetos e frutos (GARDNER, 1977).
Não foi constatado nos indivíduos coletados nenhum dado sobre a atividade
reprodutiva. WILLIG (1985 a) cita três fêmeas gesta
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 35-36-
9-1165-1334-1437-1438 e 1478.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
44
icronycteris minuta ( Gervais, 1856 ) M
Figura 11 - Micronycteris minuta. Coletado em Orocó, julho / 2006. Foto: Telino Jr.
Localidade tipo: Bra
Distribuição geográfica: Honduras ao S do Brasil, Bolívia e Peru; Guianas;
rinidade (SIMMONS, 2005). No Brasil ocorre na bacia Amazônica, Minas Gerais e Santa
Catarin 006) citam sua ocorrência para os
Estado
gistra tanto uma fêmea gestante como uma inativa sexualmente
no mês
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 988-1083-1455 e 1456.
sil, Bahia, Capela Nova.
T
a (LÓPEZ-GONZÁLEZ, 1998). PERACCHI et al. (2
s do AC, AM, AP, BA, CE, DF, ES, MG, MS, MT, PA, PE e RJ. Em Pernambuco
registros em São Lourenço da Mata, Exu e Orocó. É primariamente um habitante de
florestas tropicais, embora tenha sido coletado um indivíduo em área de caatinga
arbustiva de médio porte.
Alimentação: insetos e frutos (GARDNER, 1977).
São poucos os dados sobre o período de atividade reprodutiva. Na região da
caatinga WILLIG (1985 b) re
de dezembro.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
45
Phylloderma stenops Peters, 1865.
Distribuição geográfica: S do México ao SE do Brasil, Bolívia e Peru (Simmons,
2005). PERACCHI et al. (2006) citam a sua ocorrência no AM, PA, PI, PE, MG, DF, MS
cia da espécie para o NE do Brasil foi a de GUERRA
980 b). Material analisado dos municípios de Caruaru, Igarassu e Rio Formoso. Espécie
avançado estado de gestação.
,
Ilha Margarita, Venezuela, leste dos Andes ao norte da Argentina, por quase todo o
deste. PERACCHI et al. (2006) referem-se à sua
corrência nos Estados do AC, AM, PA, CE, PE, PI, MT, MS, DF, MG, ES, SP e PR.
Muito bém em ambientes de cerrado e
caating
Localidade tipo: Guiana Francesa, Caiena.
e
SP. A primeira citação da ocorrên
(1
de certa raridade e habitante de matas úmidas.
De hábito alimentar predominantemente frugívoro, há registros de restos bem
mastigados de larvas e pupas de uma espécie de vespa social, porém nenhuma evidência
de insetos adultos em seu conteúdo estomacal (GARDNER, 1977).
Sem dados reprodutivos para Pernambuco .LAVAL (1977) faz referência a uma
fêmea capturada em fevereiro na Costa Rica, em
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 300-322-463-804-884-885-1247 e 1360.
Phyllostomus discolor Wagner, 1843
Localidade tipo: Brasil, Mato Grosso, Cuiabá.
Distribuição geográfica: México estendendo-se para o sul às Guianas, Trinidade
território brasileiro, até a região su
o
freqüente em ambiente de mata, ocorre tam
a. Todos os exemplares examinados foram capturados em áreas de Mata Atlântica
no Estado de Pernambuco, oriundos dos municípios de Recife,nas matas de Dois Irmãos
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
46
e do Curado, Paulista, Igarassu, Moreno, Caruaru, na Serra dos Cavalos, REBIO de Serra
Negra, Inajá, REBIO de Saltinho em Rio Formoso. WILLIG & MARES (1989), cita sua
ocorrência em Exu, em área de caatinga.
Alimenta-se de frutos, partes florais, pólen, néctar e preferencialmente insetos (GARDNER,
1977). É comum capturar indivíduos com a cabeça polvilhada de pólen. Dentre as
a atividade contínua durante todo o ano, como
o, março, abril, maio, outubro, novembro e
2-653-663-677-678-685-686-703-704-837-874-875-876-877-878-879-880-
1321-1
Desde o Equador e Guianas até o sul do Peru, Mato
rosso e Leste do Brasil, onde ocorre no AC, AL, AM, AP, MT e PA (SIMMONS, 2005;
espécies do gênero é uma das que oferece menos reação defensiva ao ser manipulada
durante a sua retirada das redes de captura.
Trata-se de uma espécie que apresenta um
se pode deduzir do exame do material coletado em Pernambuco: a) fêmeas gestantes nos
meses de janeiro, março, abril, setembro, outubro, novembro e dezembro. b) fêmeas
lactantes em janeiro, fevereiro, e março. c) fêmeas lactantes e gestantes em janeiro e
março. d) machos escrotados em fevereir
dezembro.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 83-176-177-178-179-180-181-182-183-
184-234-303-324-325-326-454-455-456-457-458-459-460-501-507-508-509-511-512-
513-520-522-523-524-525-527-528-529-533-534-535-536-537-538-559-563-568-581-
582-583-584-585-586-587-588-589-590-591-592-606-607-608-609-625-626-641-643-
650-651-65
362-1394-1458 e 1459.
Phyllostomus elongatus ( É. Geoffroy, 1810).
Localidade tipo: Brasil, Mato Grosso, Rio Branco.
Distribuição geográfica:
G
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
47
ERACCHI et al. (2006). Espécie monotípica e endêmica da América do Sul. Vive em
mbien a folha nasal. Ocorrem em
rnam
Sua dieta inclui frutos, partes florais, insetos e pequenos lagartos apanhados n
e reproduz-se durante a metade da estação úmida, na Colombia e no Peru.
59 e 1260.
P
a te de mata caracterizando-se pela sua alongad
Pe buco nos municípios de São Lourenço da Mata, Recife, Moreno, Timbauba e Rio
Formoso.
os
ramos da vegetação (GARDNER, 1977).
Os únicos dados reprodutivos do material estudado indicam apenas duas fêmeas
gestantes no mês de novembro. Os dados apresentados por WILSON (1979) mostram que
essa espéci
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 100-171-201-236-350-423-424-435-602-
731-732-770-910-1249-1257-1258-12
Phyllostomus hastatus ( Pallas, 1767).
Figura 12 - Phyllostomus hastatus. Coletado em Caruaru, setembro / 1990. Foto: D.Guerra
Localidade tipo: Suriname.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
48
Distribuição geográfica: Honduras às Guianas, Trinidade e Tobago, Venezuela,
Bolívia, Peru, Paraguai, Nordeste da Argentina e por todo o Brasil (SIMMONS, 2005). Em
Pernambuco foi registrado pelo autor na ilha de Itamaracá, Camaragibe, Recife, Igarassu,
Rio Formoso e Caruaru. MONTEIRO DA CRUZ et al. (2002) documentam para Paulista, São
Lourenço da Mata, Timbaúba, Itapissuma e Exu.
Seus hábitos alimentares incluem uma variedade de insetos, pequenos
vertebrados, frutos, partes ). Considerado onívoro.
O padrão de atividade reprodutiva varia geograficamente; monoestro na América
entral e Trinidade e poliestro na América do Sul (WILSON, 1979). Foram registradas
meas etembro, durante o levantamento sistemático. WILLIG
(1985 a ) encontrou fêmeas lactantes em janeiro e fevereiro na caatinga. No cerra
meas
aparece em simpatria com Tonatia bidens. WILLIG &
florais, pólen e néctar (GARDNER, 1977
C
fê gestantes em julho e em s
do
fê lactantes em janeiro a abril, de setembro a novembro, e fêmeas gestantes de junho
a agosto e em outubro e novembro.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 30-42-43-75-97-187-192-425-850-1250-
1253-1261 e 1340.
Tonatia saurophila Koopman & Williams, 1951.
Localidade tipo: Jamaica, St. Elizabeth Parish, Balaclava, Wallingford Roadside
Cave.
Distribuição geográfica: Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Guianas, N e NE
do Brasil (WILLIAMS et al., 1995). No nordeste do Brasil os autores citados apresentam um
mapa de distribuição onde a espécie
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
49
MARES (1989) revisaram os morcegos por eles estudados no NE do Brasil e comentaram
ue todos os ‘grandes’ Tonatia são na realidade T. silvicola com exceção de 3
citados posteriormente por
ILLIAMS et al. (1995). Em Pernambuco foi examinado material dos municípios de Exu,
imbau
Como os demais representantes do grupo alimentam-se de frutos e insetos
ARDN
-
243-1244 e 1264.
q
espécimens.Tratava-se de indivíduos de T. saurophila
W
T ba, São Lourenço da Mata, Recife e Rio Formoso.
(G ER, 1977).
Sem dados sobre atividade reprodutiva.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 70-195-211-434-798-883-1077-1190
1
Trachops cirrhosus (Spix, 1823).
Figura 13 - Trachops cirrhosus. Coletado em Orocó, janeiro / 2006. Foto: Telino Jr.
Localidade tipo: Brasil, Pará.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
50
Distribuição geográfica: Do México às Guianas, Trinidade, Bolívia, Equador e
Brasil onde apresenta uma ampla distribuição até a região sudeste (SIMMONS, 2005). Em
Pernambuco ocorre em Vicência, Ilha de Itamaracá, Igarassu, Arcoverde, Timbauba, São
Lourenço da Mata, Panelas, Rio Formoso e Exu.
Alimentação: Frutos, insetos, pequenos vertebrados a exemplo de répteis, anfíbios
e ocasionalmente pequenos mamíferos. É considerada uma espécie onívora, oportunista
(PERACCHI et al.,2006). Na periferia de açudes, bebedouros naturais e riachos, p.ex., é
comum coletar T. a e observar vôos
os ao nível do solo em suas atividades de forrageio.
Os exemplares examinados não apresentavam nenhum indício sobre seu período
arço de 1971 foi observado na Serra do Timóteo,
município de Panelas, PE, um agrupamento de seis fêmeas com filhotes e nenhum
acho,
Carolli
cirrhosus nos níveis mais baixos das redes de neblin
próxim
de atividade reprodutiva, porém, em m
m isoladas de outras espécies de quirópteros abrigadas no mesmo ambiente.
Essa agregação é típica de morcegos que formam “colônias maternidade”.
WILLIG ( 1985 a ) coletou fêmeas gestantes em janeiro e fevereiro e lactantes de março a
maio.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 18-23-24-46-94-95-113-114-115-412-
429-430-936-1021-1121 e 1401.
Subfamília Carolliinae Miller, 1924
a perspicillata ( Linnaeus, 1758 )
Localidade tipo: Suriname
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
51
Distribuição geográfica: do México ao Peru, Bolívia, Paraguai, Guianas,
Trinidade e Tobago, e Brasil onde apresenta uma ampla distribuição (SIMMONS, 2005;
PERACC
Timbauba, Inajá, Arcoverde, Rio Formoso, Ponte dos
arvalhos, Caruaru, Paulista, Brejo da Madre de Deus e Exu. Espécie encontrada em
Alimenta-se de frutos, insetos e pólen (GARDNER, 1977).
sugere um padrão poliestro bimodal também
eterminado por WILLIG (1985 b) em regiões de caatinga e cerrado no NE do Brasil. Para
neste estudo fêmeas gestantes em janeiro e outubro;
meas lactantes em janeiro e fêmeas com filhote em fevereiro e março.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 04-05-06-11-12-13-14-33-38-39-61-6
sua presença em
HI et al. (2006). Em Pernambuco ocorre em Recife, Ilha de Itamaracá, Igarassu,
São Lourenço da Mata, Moreno,
C
ambientes de mata e na região do semi-árido.
O padrão de atividade reprodutiva
d
esta afirmação foram registradas
fê
2-
63-64-79-80-116-117-175-208-209-210-220-240-241-436-437-446-516-517-518-545-
558-629-647-672-690-702-796-827-847-980-981-987-990-1085-1191-1271-1329-1344-
1391-1017-1020-1027-1461 e 1462.
Rhinophylla pumilio Peters, 1865
Localidade tipo: Brasil, Bahia
Distribuição geográfica: Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Guianas e Leste do
Brasil (SIMMONS, 2005). Há registros no Brasil para os Estados AC, AM, AP, BA, ES, MT,
PA, RO e RR (PERACCHI et al., 2006). Em Pernambuco ocorre nos municípios de Moreno,
Rio Formoso e Água Preta. MONTEIRO DA CRUZ et al. ( 2002 ) cita também
São Lourenço da Mata e Timbauba, para ambiente de mata, porém não capturada com
freqüência.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
52
Alimentação: provavelmente f
rutos (GARDNER, 1977).
Período de atividade reprodutiva: duas fêmeas gestantes capturadas em novembro.
ão da espécie em sua área de distribuição e nulos no
rritório brasileiro.
FPE nºs: 229-439-464-465-466-793-862-908-909-
m (E. Geoffroy, 1810).
2006). Em Pernambuco foram estudados exemplares capturados em
Recife,
atos e Rio Formoso. Ocorre em florestas tropicais secas, florestas
btropicais úmidas litorâneas e de galeria e em áreas cultivadas, próximas a cursos de
nte comum e abundante em todos os países
do Chile (GANNON et al., 1989).
Alimenta-se de uma grande variedade de frutos, sendo um grande agente dispersor
maioria dos representantes da subfamília. Insetos e
ólen também fazem parte de sua dieta alimentar, porém, de importância secundária nos
São raros dados sobre a reproduç
te
Exemplares examinados: DZU
1245-1246 e 1473.
Subfamília Stenodermatinae Gervais, 1856
Tribo Sturnirini Miller, 1907.
Sturnira liliu
Localidade tipo: Paraguai, Assunção.
Distribuição geográfica: Antilhas; Trinidade e Tobago, Granada, México à
Bolívia, Paraguai, Uruguai e Brasil, onde apresenta uma ampla distribuição (SIMMONS,
2005; PERACCHI et al.,
Igarassu, Paulista, Moreno, Timbaúba, Caruaru, Pedra, Inajá, Brejo da Madre de
Deus, Lagoa dos G
su
água. Tem uma ampla distribuição sendo basta
da América do Sul com exceção
de propágulos vegetais, bem como a
p
seus hábitos de forrageio.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
53
Reproduzem-se durante todo o ano apresentando nas regiões estudadas fêmeas
gestantes de janeiro a maio (fases iniciais) e de setembro a dezembro. Os indivíduos
capturados estavam em um avançado estado de gestação. Fêmeas lactantes foram
registradas em outubro, dezembro, janeiro e fevereiro e machos escrotados em novembro
e abril.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 188-189-190-191-196-235-302-318-319-
320-321-329-330-331-332-333-334-352-411-431-432-433-461-476-502-503-506-514-
515-51
S,
l.,
fe,
eno, Timbauba, Caruaru, Barra de
uabiraba, Rio Formoso, Pedra e Água Preta.
Alimenta-se preferencialmente de frutos e ocasionalmente de insetos (GARDNER,
977).
9-521-532-541-544-552-561-564-565-566-567-569-623-624-636-638-645-659-
661-662-664-670-679-680-681-684-687-688-689-691-700-701-800-821-826-857-858-
993-1091-1112-1106-1107-1320-1327-351 e 1405.
Tribo Stenodermatini Gervais, 1856.
Artibeus cinereus ( Gervais, 1856 ).
Localidade tipo: Brasil, Pará, Belém.
Distribuição geográfica: Guianas, Venezuela, Brasil, Peru e Trinidade (SIMMON
2005). Há registros para as regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil (PERACCHI et a
2006). Muito freqüente nas matas de Pernambuco tendo sido coletado em Reci
Paulista, São Lourenço da Mata, Igarassu, Mor
G
1
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
54
Fêmeas gestantes em abril, outubro e novembro e machos escrotados em agosto,
xemplares examinados: DZUFPE nºs: 48-49-50-51-92-93-172-198-237-238-308-309-
15-31 738-794-795-805-806-846-848-852-854-
Figura 14 - Artibeus jamaicensis.
Coletado em Orocó, março / 2006. Foto: Telino Jr.
Localidade tipo: Jamaica.
Distribuição
rasil; Trinidade e Tobago; Antilhas e S das Bahamas (SIMMONS, 2005). O mesmo autor
omenta que ainda há dúvidas se A. jamaicensis inclui A. planoristris ou se representa
outubro e novembro.
E
3 6-440-441-442-443-444-445-706-733-
855-863-896-897-907-906-961-971-986-1274-1278-1279-1286-1326-1363-1398-1399-
1413-1417-1444-1476.
Artibeus jamaicensis Leach, 1821.
.
geográfica: México ao Equador, Peru, Bolívia, N da Argentina e
B
c
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
55
uma espécie distinta e prefere manter A. planirostris em A. jamaicensis até que estudos
posteriores esclareçam melhor a questão, posição esta aqui adotada. É uma das espécies
mais comuns na América tropical, habitando folhagens das árvores, construções
manas, cavernas e serrotes em ambientes xerofíticos. Abundante em ambientes de
mata, cerrado e caatinga.
Alimenta-se
Registro de fêmeas gestantes em janeiro, fevereiro e novembro, estando o
indivíd avançado estado de gestação. FLEMING et al., (1972)
842-851-856-872-873-968-969-1092-1109-1110-1266-1267-1273-1330-1418-1419-
raguai, Assunção.
N da Argentina;
Trinida
ata, cerrado e pouco
freqüen
m
l)
hu
de frutos, partes florais e insetos ( GARDNER, 1977 ).
uo capturado neste mês em
consideram que a espécie apresenta um ciclo reprodutivo bimodal.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 10-25-26-98-99-186-202-205-206-239-
244-299-327-328-421-504-546-571-604-605-616-619-621-622-637-658-668-797-820-
1467-1468-1469-1470-1471 e 1472.
Artibeus lituratus ( Olfers, 1818 ).
Localidade tipo: Pa
Distribuição geográfica: Do México ao S do Brasil; Bolívia e
de e Tobago; pequenas Antilhas; ilhas de Três Marias (SIMMONS, 2005). Em
Pernambuco, a espécie foi registrada em Recife, Paulista, Igarassu, Timbauba, Caruaru,
Brejo da Madre de Deus e Rio Formoso. Comum nas regiões de m
te na caatinga. Abundante em áreas urbanas.
Utiliza preferencialmente frutos em sua dieta alimentar embora utilize també
insetos e pólen (GARDNER, 1977). Fêmeas gestantes em outubro, dezembro (fase inicia
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
56
ntes em novembro, dezembro e março; machos
scrotados em abril, agosto e novembro.
Distribuição geográfica: Colômbia, Venezuela, Guianas, Equador, Peru, Bolívi
ONS, 2005; PERACCHI et al., 2006). É uma espécie
endêm
de
omo os demais representantes do gênero alimentam-se preferencialmente de
utos.
ia reprodutiva na região Nordeste. MARQUES-AGUIAR
984) sugere o padrão poliestro bimodal, tendo encontrado fêmeas grávidas de fevereiro
maio
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 76-78-298-323-422-735-736-1475 e 1480.
janeiro e fevereiro; fêmeas lacta
e
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 08-09-52-170-215-447-448-671-673-
705-739-799-819-841-843-892-895-898-902-1024-1025-1090-1108-1277-1317-1331-
1451-1452-1465 e 1466.
Artibeus obscurus ( Schinz, 1821 ).
Localidade tipo: Brasil, Bahia, Rio Peruípe, Vila Viçosa.
a e
Brasil, onde há registros para os Estados do AC, AM, AP, BA, CE, ES, MG, MS, MT,
PA, PE, PR, RJ, RO, RR, SC e SP (SIMM
ica da América do Sul ocorrendo em ambiente de mata. Não há registros no semi-
árido. Os exemplares examinados foram da região da Mata Atlântica e de Brejo
Altitude.
C
fr
Sem dados sobre sua biolog
(1
a na Venezuela e no Brasil, Pará.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
57
Chiroderma doriae Thomas, 1891.
Figura 15 - Chiroderma doriae. Coletado em Campinas - SP, setembro / 1974. Foto: I. Sazima
Localidade tipo: Brasil, Minas Gerais.
Distribuição geográfica: Brasil: estados de Minas Gerais e São Paulo; Paraguai
(SIMMONS, 2005). PERACCHI et al., (2006) assinalam sua presença nos Estados de MG, MS,
PB, PE, PR, RJ, SC, SE e SP. Em Pernambuco foram capturados indivíduos nos
municípios de Recife, Igarassu, Camaragibe e Paulista.
Trata-se de uma espécie frugívora possuindo hábito alimentar muito especializado
na região sudeste, preferindo espécies do gênero Fícus (ESBÉRARD et al.,1996; PEDRO &
TADDEI,1997).
Coletada uma fême efúgio Ecológico Charles
Darwin em Igarassu, PE.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 345-346-353-1392 e 1447.
a lactante em maio de 1996 no R
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
58
Chirod
sil, Bolívia e Peru; Trinidade e
Tobago
o nos municípios de São Lourenço da Mata e Paulista. Trata-se de uma
espécie
gívora (GARDNER, 1977). PERACCHI et al. (2006) enfatizam o uso
de sem
s dados contidos na literatura sobre a atividade reprodutiva no México e na
América Central são insuficientes para se determinar um padrão reprodutivo (WILS
e a biologia reprodutiva da espécie no Brasil.
y,1810 ).
erma villosum Peters, 1860.
Localidade tipo: Brasil: sem dados específicos sobre a localidade e a data da
captura (CARTER & DOLAN, 1978).
Distribuição geográfica: México ao Sul do Bra
(SIMMONS, 2005). Têm registros nos Estados brasileiros para Ac, AM, BA, CE,
DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PI, PR, RJ, RO, RR e SP (PERACCHI et al., 2006). Ocorre
em Pernambuc
pouco freqüente nas áreas trabalhadas.
Exclusivamente fru
entes como alimento, em C. doriae e C. villosum.
O
ON,
1979). Não se tem informações sobr
Exemplar examinado: DZUFPE nº: 1188.
Platyrrhinus lineatus (E. Geoffro
Figura 16 - Platyrrhinus lineatus. Coletado em Petrolândia, março / 2006. Foto: Telino Jr.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
59
.
Distribuição geográfica: Colômbia ao Peru; Guianas, Bolívia, Uruguai, N da
Argentina e por todo o Brasil (WILLIG & HOLLANDER, 1987). Exemplares examinados de
Recife, São Lourenço da Mata, Ilha de Itamaracá, Igarassu, Paulista, Pedra, Inajá,
Arcoverde (Mimoso), Caruaru, Brejo da Madre de Deus, Água Preta e Exu.
Primordialmente frugívora, porém com registros do uso de pólen, néctar e partes
florais (GARDNER, 1977).
O período de gestação abrange os meses de janeiro (avançado estágio), fevereiro,
outubro ( estágio inicial ), maio e dezembro. Machos escrotados em outubro, novembro e
dezembro; fêmeas lactantes em fevereiro e abril. Os dados sugerem um padrão poliestro
bimodal o que fo e caatinga.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 71-96-165-166-167-168-173-174-31
35-33 557-560-562-610-611-612-634-646-649-
asil, Pernambuco, Recife.
nto
de Zoo
Localidade tipo: Paraguai, Assunção
i constatado por WILLIG (1985 b) em biomas de cerrado e d
7-
3 6-337-338-505-526-543-547-553-554-
654-655-665-666-667-669-674-682-720-721-822-823-844-891-1018-1111-1272-1287-
1328-1393-1396-1406-1415-1424-1445-1450 e 1460.
Platyrrhinus recifinus (Thomas, 1901 ).
Localidade tipo: Br
Distribuição geográfica: Leste e Sudeste do Brasil (SIMMONS, 2005). Registrada
apenas para os Estados da BA, ES, MG, PE, RJ e SP (PERACCHI et al.,2006). Foi
encontrada em Pernambuco somente em ambiente de mata nos municípios de Caruaru,
Timbaúba e Água Preta. Apenas 06 exemplares fazem parte do acervo do Departame
logia da UFPE. Pode ser considerada uma espécie de certa raridade, devido
principalmente à pouca representatividade nas coleções mastozoológicas.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
60
Segundo GARDNER (1977) não se tem registros dos hábitos alimentares dessa
spécie, porém, como as demais do gênero, deve se alimentar de frutos e ocasionalmente
Sem dados sobre o seu padrão reprodutivo.
2-1116-1404-1414 e 1446.
Distribuição geográfica: Nicarágua ao NO de Costa Rica; Colômbia a costa
Venezu
ente cavernícola foi encontrado em Pernambuco no município de Serra
Talhad máximo 1,50 m de altura no “salão”
princip altura,
arcialmente encoberta por vegetação. Essa espécie, exclusivamente insetívora, forma
ocalizada pelo autor uma colônia com milhares
e indivíduos no Estado do Ceará no distrito de Arajara, na Serra do Araripe.
e segundo ADAMS (1989) pode capturar até 25 “moscas das
utas” / minuto.
do Brasil. Segundo WILSON (1973) a espécie
apresenta padrão monoestro estacional.
e
de insetos.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 438-83
Família Mormoopidae Saussure, 1860.
Pteronotus davyi Gray, 1838.
Localidade tipo: Trinidade e Tobago
da
ela e NE do Brasil e N de Mato Grosso (ADAMS, 1989; CABRERA, 1957). PERACCHI et
al. (2006) citam sua ocorrência para os Estados do AM, MT e PA.
Exclusivam
a, em uma caverna comprida e baixa com no
al na “Serra Talhada”. A entrada era baixa, no máximo com 0,50 m de
p
colônias com milhares de indivíduos. Foi l
d
Alimenta-se de insetos
fr
Sem dados reprodutivos no nordeste
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
61
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 67-68-122-124-125-126-127-128-129-
130-131-132-133-134-135 e 136.
Família Noctilionidae Gray, 1821.
Noctilio albiventris Desmarest, 1818.
o geográfica: S do México as Guianas, Leste do Brasil, Peru, Bolívia e
N da A
I et. al., 2006). Em PE foi coletado apenas sobre
no Rio Pajeu em Floresta dos Navios.
Apesar de algumas evidências associando-a a hábitos frugívoros e piscívoros
(NOGUE
as e pontes. Tem sido coletada sobre cursos e coleções
e água onde realiza suas atividades de forrageio.
Não foi coletado nenhum indivíduo apresentando características que indicassem
tidos por NOGUEIRA & POL ( 1998 ) em Minas Gerais
geriram um padrão poliestro bimodal com nascimentos ocorrendo no início e final do
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 356-357-358-359-360-361-362-363-479-
Localidade tipo: Brasil, Bahia, Rio São Francisco.
Distribuiçã
rgentina (SIMMONS, 2005). No Brasil há registros no AC, AM, AP, BA, CE, MG,
MS, MT, PA, PI, PR, RR e SP (PERACCH
IRA & POL, 1998 ), é primáriamente e quase que exclusivamente insetívoro.Utiliza
ocos de árvores, habitações human
d
seu estágio reprodutivo. Os dados ob
su
período chuvoso.
480-481-482e 483
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
62
Noctilio leporinus ( Linnaeus, 1758 ).
pequenas Antilhas; S das Bahamas
(SIMMO
A, CE, ES, GO, MS, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RR, RS, SC e SP. Em
Pernam
u, Caruaru e Panelas.
Alimenta-se principalmente de pequenos peixes para o que apresenta diversas
daptações morfo-fisiológicas como pés bastante alongados com garras e calcâneo bem
desenvolvido que suporta uma considerável membrana interfemural, forte arcada dentá
a e sua histoquímica (HOOD & JONES, 1984).
Sem dados reprodutivos no material examinado. WILLIG (1985 b) detectou o padrão
e gestação ocorrendo de setembro a janeiro com um
Localidade tipo: Suriname.
Distribuição geográfica: México as Guianas, S do Brasil, N da Argentina,
Paraguai, Bolívia e Peru; Trinidade; grandes e
NS, 2005). Sua distribuição é descontínua nesta vasta área, restrita às regiões baixas
não áridas, regiões litorâneas e às maiores bacias hidrográficas como a do Amazonas e a
do Paraná (HOOD & JONES, 1984). PERACCHI et al. (2006) citam sua ocorrência para os Esta-
dos do AM, AP, B
buco foi encontrada nos municípios de Recife, Moreno, Floresta dos Navios (Rio
Pajeu), Ibimirim, Ex
a
ria
e especializações na morfologia gástric
monoestro sazonal com o período d
pico de nascimentos em janeiro e período de lactação de novembro a abril, coincidindo
estas duas últimas atividades com a estação chuvosa.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 120-230-231-232-271-272-273-372-484-
785-786-787-788-838-1122 e 1123.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
63
Família Furipteridae Gray, 1866.
Furipterus horrens (F. Cuvier, 1828).
Figura 17 - Furipterus horrens. Coletado em Canindé do São Francisco - SE, outubro / 2006. Foto: Telino Jr.
Figura 18 - Furipterus horrens. Coletado em Canindé do São Francisco - SE, outubro / 2006. Foto: Telino Jr.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
64
Localidade tipo: Guiana Francesa, Rio Mana.
Distribuição geográfica: da Costa Rica ao Sul da Bacia Amazônica do Peru e do
Brasil; Trinidade. Distribui-se pelo leste brasileiro até a região sudeste (SIMMONS, 2005).
Coletada em Pernambuco no município de Brejo da Madre de Deus na chamada “furna
do caboclo”. A presença de F.horrens no Brasil foi registrada no Amazonas, Pará, Ceará,
Bahia e Santa Catarina (UIEDA et al., 1980) e no Rio de Janeiro (POL et al.,2003). MARES et
al.(1981) documentaram sua presença em Exu, zona da caatinga de Pernambuco.
Animal difícil de ser capturado, por sua agilidade, desviando-se com rapidez das
redes de neblina armadas no interior da gruta que tinha aproximadamente 15m de altura
no se oram
derrubados usando-se ramos de arbustos golpeando-os durante o vôo, nas partes mais
baixas do abrigo.
É uma espécie insetívora. Não foram obtidos dados sobre sua atividade
reprodutiva.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 266-267-268-269-270-995-996-997-998-
999-1000 e 1001.
Família Molossidae Gervais, 1856.
Subfamília Molossinae Gervais, 1856.
Eumo
Localidade tipo: Guiana Francesa.
Distribuição geográfica: México ao Peru, Bolívia, N da Argentina, Venezuela,
Trinidade, Jamaica, Guianas e costa leste do Brasil (SIMMONS, 2005). Têm-se registro tam-
u salão maior. Formava grupos de 20 a 30 indivíduos. Os exemplares f
ps auripendulus (Schaw, 1800 ).
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
65
bém para a costa do Pacífico da Colômbia e do Equador (BEST et al., 2002). PERACCHI et al.
(2006) relatam sua ocorrência para os Estados do AC, AM, BA, CE, ES, MG, MS, PA,
PE, PR, RJ, RO, RS e SP. Presente em Pernambuco no município de Exu, na região da
caatinga. Apenas dois indivíduos, um macho e uma fêmea, constam do acervo da coleção
mastoz
reprodutivos da espécie para o Brasil, que definam um padrão.
Eumop
tipo: Brasil, Mato Grosso Cuiabá.
Distribuição geográfica: Sul da Florida, Cuba, Jamaica e do México ao Peru,
e sudeste do Brasil (BEST et al., 1997). No Brasil há
F, MG, MS, MT, PA, PR, RJ e SP (PERACCHI et
l., 2006). O material examinado foi capturado em Exu, Ilha de Itamaracá, Recife e
io em pelota da coruja Tyto alba na Estação
cológica do Tapacurá, São Lourenço da Mata, em 1978.
oológica da UFPE, capturados em 1966 e doados em 1968. Embora (BEST et al.,
2002) comentem que a espécie ocupa todos os biomas do Brasil, pode ser considerada
pouco freqüente nas diversas zonas fitogeográficas trabalhadas em nosso Estado.
Espécie insetívora como os demais representantes da Família.
Sem dados
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 69 e 226.
s glaucinus (Wagner, 1843).
Localidade
Bolívia, Paraguai, norte da Argentina
registros para os Estados do AM, BA, D
a
Petrolândia. Foi encontrado um crân
E
Espécie insetívora.
Registrada uma fêmea gestante e um macho escrotado no mês de abril. Sem dados
adicionais.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 227-383-384-387-782-881-1177-1178 e
1402.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________ Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
66
Molossops mattogrossensis Veira, 1942.
Figura 19 - Molossops mattogrossensis. Coletado em Orocó, janeiro / 2006. Foto: Telino Jr.
m Irecê, Estado da Bahia.No
Brasil há registros adicionais para os Estados do AC, AM, CE, GO, PA, PB, PE, RJ e RO
(PERACC
indivíduos de Petrolândia e MARES et al. (1981) documentaram sua presença
em Exu. Comum em habitats rochosos, onde costuma se abrigar em fendas nos serrotes e
lajeiros
Alimenta-se exclusivamente de insetos. Os coleópteros constituem-se no item
alimentar predominante na caatinga, embora (WILLIG & JONES, 1985) tenham registra
ymenoptera, Diptera, Orthoptera e Blattodea
como componentes de sua dieta alimentar.
Localidade tipo: Brasil, Mato Grosso, Rio Juruena, São Simão.
Distribuição geográfica: Venezuela, Guiana Inglesa, C e NE do Brasil (SIMMONS,
2005). SAZIMA & TADDEI (1976), registram a segunda ocorrência da espécie para o território
brasileiro, com base em um exemplar jovem coletado e
HI et al., 2006). A espécie ocorre comumente em ambiente de caatinga tendo sido
examinado
do
Hemiptera, Lepidoptera, Homoptera, H
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
67
Com relação a sua atividade reprodutiva provavelmente é de padrão monoestro
com o período de nascimentos ocorrendo durante a transição da estação seca à estação
chuvosa na região da caatinga (WILLIG & JONES, 1985 ).
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 1153-1158 e 1159
Molossus molossus ( Pallas, 1766 ).
Figura 20 - Molossus molossus. Coletado em Petrolândia, abril / 2006. Foto: Telino Jr.
Localidade tipo: França, Ilha de M
Brasil e G
artinica.
Distribuição geográfica: México ao Peru, N da Argentina, Paraguai, Uruguai,
uianas; Antilhas; Flórida (USA), Trinidade e Tobago (SIMMONS, 2005).
Amplamente distribuída no Brasil. Ocorre na zona da mata e na caatinga. Abundante em
temperaturas nesse tipo de abrigo. Encontrada também em ocos de árvores, porém menos
comum, e em fissuras de rochas. Coletada em Recife, Olinda, Paulista, Igarassu, Moreno,
Ponte dos Carvalhos, Rio Formoso, Salgueiro, Floresta dos Navios, Bodocó-Orocó.
construções feitas pelo homem onde se aloja entre as telhas e vigas, suportando elevadas
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
68
Espécie insetívora, inicia suas atividades de forrageio ao crepúsculo, tanto nas
zonas rurais como em áreas urbanas, onde é facilmente evidenciada em seus vôos rápidos
e ágeis
Registro de fêmeas gestantes em novembro e fevereiro. WILLIG (1985 a) registrou
o, setembro, outubro e novembro. FABIÁN & MARQUES
(1989), caracterizam a espécie como de padrão poliestro, não havendo relação entre os
períodos reprodutivos e as estações do ano em regiões onde a temperatura se mantém
mais ou menos constante e os períodos de chuva e seca são bem definidos.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 01-07-21-22-110-111-162-163-164-218-
242-243-364-867-1033-1034-1276-1366 e 1367.
Molossus rufus E. Geoffroyi, 1805.
Localidade tipo: Guiana Francesa, Caiena
Distribuiç asil e Guianas;
Trinidad o a espécie anterior, abrigar-se em
ter por muitos autores. Para o uso de M. rufus ao invés de M. ater ver SIMMONS
capturando suas presas eficientemente.
fêmeas gestantes nos meses de març
ão geográfica: México ao Peru, N da Argentina, Br
e (SIMMONS, 2005). Prefere também, com
construções humanas, porém não sendo muito comum na caatinga. Foi examinado
material coletado em Ponte dos Carvalhos, Rio Formoso, São Lourenço da Mata e
também de Petrolândia, no semi-árido Pernambucano. Foi indevidamente chamada de
Molossus a
(2005).
É uma espécie insetívora, como todas as demais representantes da Família. Suas
atividades de forrageio, começam no início da noite.
Sem dados reprodutivos do material estudado.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
69
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 15-16-17-19-72-108-109-216-217-219-
868 e 1166.
Nyctinomops laticaudatus (E.Geoffroy, 1805).
Localidade tipo: Paraguai, Assunção.
Distribuição geográfica: México à Venezuela, Guianas, Peru, Bolívia, N da
Argent
ela, Guianas, Brasil, partes orientais do
eru e Bolívia, Paraguai e N da Argentina. À Oeste da cordilheira, distribui-se do
a Colômbia ao Noroeste do Peru (ÁVILA-FLORES et al.,
002). Espécie amplamente distribuída pelas regiões tropicais e subtropicais das
méric , CE, DF, ES, MA, MG, MS, MT, PA,
ouco se sabe sobre sua atividade reprodutiva e não se tem dados representativos
para o
ina, Paraguai e Brasil; Trinidade; Cuba (SIMMONS, 2005). A leste dos Andes, sua
distribuição abrange a Colômbia oriental, Venezu
P
Noroeste NO da Venezuela e Oeste d
2
A as, com registros no Brasil para o AM, BA
PE, PR, RJ, RS, SC, e SP (PERACCHI et al., 2006). Em Pernambuco sua ocorrência é
registrada para Petrolândia e Exu. A espécie distribui-se na América tropical e subtropical
desde o nível do mar até 1700m, porém, normalmente, abaixo dos 500m ocupando
diversos habitats.
Alimenta-se de diversas espécies de insetos. As corujas Tyto alba e Asio stygius
parecem ser seus principais predadores (ÁVILA-FLORES et al,2002).
P
Brasil.
Exemplar examinado: DZUFPE nº: 1145.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
70
Família Vespertilionidae Gray, 1821.
ribo Eptesicini Volleth & Heller, 1994.
eiros registros da espécie para o Estado.
ndivíduos capturados e
analisa
lares examinados: DZUFPE nºs: 344-426-1359 e 1400.
Subfamília Vespertilioninae Gray, 1821.
T
Eptesicus furinalis (d”Orbigny, 1847 ).
Localidade tipo: Argentina, Corrientes.
Distribuição geográfica: México às Guianas, Bolívia, Leste do Peru, Paraguai e N
da Argentina (SIMMONS, 2005). No Brasil ocorrem duas formas ou subespécies; uma
registrada para o rio Solimões, próximo a Manaus, Amazonas, e outra para as regiões sul
e sudeste. Ocorre simpatricamente com E. brasiliensis na maior parte da América do Sul.
As duas formas às vezes são difíceis de separar usando um só caráter morfológico.
PERACCHI et al. (2006) citam sua ocorrência nos Estados do AM, AP, CE, DF, MG, MS,
PA, PR, RJ e RS. Em Pernambuco, a sua ocorrência nos municípios de Recife e Igarassu
constituem os prim
Como todos os representantes da Família são insetívoros.
Não há informações sobre a reprodução da espécie. Os i
dos não apresentavam sinais de atividade reprodutiva.
Exemp
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
71
ribo Lasiurini Tate, 1942. T
Lasiurus ega ( Gervais, 1856 ).
Figura 21 - Lasiurus ega. Coletado em Orocó, janeiro / 2006. Foto: Telino Jr.
Figura 22 - Lasiurus ega. Vista ventral. Coletado em Orocó, janeiro / 2006. Foto: Telino Jr.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
72
Localidade tipo: Brasil, Amazonas, Ega.
S do Texas; México, estendendo-se para o sul até a
Bolívia, Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil; Trinidade. No Brasil há registros para o
AC, AM, BA, CE, DF, ES, MG, MS, MT, PA, PB, RJ, RS, SC e SP (PERACCHI et al.,
2006). Ocorre tanto na zona da mata como da caatinga embora não seja muito comum.
Pelo que foi observado, forrageia por sobre cursos d´água. Muito pouco se sabe sobre sua
biologia e, ao que parece, utiliza as folhas das palmeiras altas com abrigo diurno. O
material examinado foi coletado sobre o rio Panelas, em Panelas e às margens da
Barragem de Itaparica em Pernambuco. Ocorre também na Estação Ecológica do
Tapacurá, São Lourenço da Mata e em Exu. (MARES et al., 1981).
Estritamente insetívora. Sem maiores dados.
As informações so região são as de
WILLIG (1985 a) que registrou uma fêmea gestante em novembro na região da caatinga.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs 348-349-373-374-375 e 1186.
Lasiurus egregius (Peters, 1870).
Localidade tipo: Brasil: Santa Catarina.
Distribuição geográfica: Panamá, Guiana Francesa e Brasil, onde há registros para
os Estados do PA, PB, RS e SC (PERACCHI et al., 2006). Capturado em Pernambuco na
Mata de Dois Irmãos, Recife, na Estação Ecológica do Tapacurá em São Lourenço da
Mata e na REBIO de Serra Negra, Inajá, constituem-se as primeiras ocorrências para.
Pernambuco. Na América do Norte espécies do gênero Lasiurus são migratórias, mas,
nos trópicos seu co
É uma espécie insetívora.
Distribuição geográfica:
bre sua atividade reprodutiva documentada para a
mportamento é pobremente conhecido.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
73
Sem dados sobre sua atividade reprodutiva.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 194-1281 e 1433.
Tribo Nycticeiini Gervais, 1855.
Rhogeessa tumida H. Allen, 1866.
Figura 23 - Rhogeessa tumida.
Coletado em Orocó, janeiro / 2006. Foto: Telino Jr.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
74
Figura 24 - Rhogeessa tumida. Vista ventral. Coletado em Orocó, janeiro / 2006. Foto: Telino Jr.
Localidade tipo: México, Vera Cruz, Mirador.
Distribuição geográfica: México ao N da Nicarágua e NW da Costa Rica
(SIMMONS, 2005). A distribuição exata da espécie é pobremente conhecida (VONHOF, 2000).
PERACCHI et al. (2006) citam as espécies Rhogeessa hussoni Genoways & Baker, 1996 e
Rhogeessa io Thom gere uma revisão
do material depositado em coleções brasileiras. Na presente lista registra-se a ocorrência
de R. tumida em Pernambuco nos municípios de Recife, Brejo da Madre de Deus,
Sertânia e na REBIO de Serra Negra, Inajá.
Essas informações talvez se constituam nos primeiros registros sobre a ocorrência da
espécie em Pernambuco, necessitando de ma ores estudos. MARES et al. (1981), coletaram
um exemplar na Bahia, no município de Juazeiro.
as, 1903 para o Brasil, seguindo SIMMONS (2005) e su
i
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
75
Espécie insetívora.
Sem dados reprodutivos.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 200-207-386-781 e 1434.
Subfamília Myotinae Tate, 1942.
Myotis nigricans (Schin, 1821).
Coletado em Orocó, julho / 2006. Foto: Telino Jr.
Localidade tipo: Brasil, Espírito Santo, Fazenda do Aga entre os rios Itapemirim e
Iconha.
Figura 25 - Myotis nigricans.
o, praticamente cosmopolita, sendo a
spécie do gênero a mais comum da Região Neotropical. Abundante em áreas
perturbadas, com vegetação secundária, utiliza frequentemente construções humanas c
Distribuição geográfica: do México ao Peru, Bolívia, N da Argentina, Paraguai e
práticamente por todo o Brasil; Trinidade e Tobago; Granada. Pertence ao segundo
gênero de mamíferos mais distribuídos no mund
e
o-
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
76
fe, São Lourenço da Mata, Igarassu, Exu, Inajá, Rio
ormo RUZ et al. (2002)
ara os municípios de Paulista, Toritama, Timbauba, Ilha de Itamaracá e Serra Talhada.
ente insetívoro.
Fêmeas gestantes em outubro e fevereiro. WILLIG (1985 a) encontrou fêmeas
il, maio, agosto, setembro, outubro e novembro. Dessa
forma, trata-se de um animal de padrão poliestro reproduzindo-se por todo o ano, sem
piques definidos.
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 66-169-193-199-341-343-539-570-627-
699-776-801-835-864-983-984-1080-1324-1365-1395-1435-1436-1440-1443 e 1479.
Myotis ruber (E.Geoffroy, 1806).
Localidade tipo: Paraguai, Sapucay, Neembucu (Neótipo).
Distribuição geográfic i, NE da Argentina (SIMMONS,
005). No Brasil d ião Sul (CABRERA,
957). PERACCHI et al. (2006) registram sua ocorrência para os Estados de MG, PE, PR,
RJ, RS, SC e SP. Em Pernambuco essa rara espécie foi coletada na Serra dos Cavalos,
Caruaru, na REBIO de Serra Negra, Inajá e no Brejo da Madre de Deus, assim como na
Serra da Pedra Talhada na “Mata do Cafuringa” em Quebrangulo, no Estado de
Alagoas o que amplia a sua distribuição no nordeste do Brasil. Vale salientar que todos os
exemplares foram coletados em matas de altitude, os chamados ‘brejos de altitude’ acima
dos 600m. do nível do mar.
Como todos os representantes da Família é uma espécie insetívora.
Não se tem dados sobre sua atividade reprodutiva.
mo abrigo. Registrada em Reci
F so, Caruaru e Água Preta, além daquelas citadas por MONTEIRO DA C
p
Hábito alimentar exclusivam
gestantes em janeiro, março, abr
a: SE do Brasil, SE do Paragua
2 esde Minas Gerais, espalhando-se por toda a reg
1
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
77
Exemplares examinados: DZUFPE nºs: 304-305-306-307-683-833-1022-1023-
1026-1088-1089-1105-1285 e 1361.
3235
86 610
15
Nº E
s
25
202530
P
dae
E
dae
dae
Ve
dae
dae
dae
dae
péci
es
1 10
hyllo
stomi
mballo
nuri
Moloss
i
rpetili
oni
Noctili
oni
Momoo
pi
Furipte
ri
Famílias
Figura 26 – Morcegos ocorrentes em Pernambuco depositados na Coleção
Mastozoológica DZUFPE, distribuídos por famílias.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
78
REGISTROS ADICIONAIS, BIBLIOGRÁFICOS.
amília Phyllostomidae, Gray 1825.
ubfamília Phyllostominae, Gray 1825.
Micronycteris sanborni Simmons, 1996.
Localidade tipo: Brasil: Ceará, Itaitera, Sítio Luanda, 6km S do Crato.
Distribuição geográfica: NE do Brasil, Bolívia (SIMMONS, 2005). PERACCHI et al.
(2006) comentam que apenas três Estados brasileiros têm registros para essa espécie:
Ceará, Minas Gerais e Pernambuco. O holótipo foi descrito com base no estudo de um
exemplar coletado no Município do Crato, Ceará (SIMMONS, 1996). Identificado
anteriormente como Micronycteris schmidtorum, os parátipos incluem um exemplar do
Ceará e quatro de Pernambuco, no município de Exu, localizado próximo a Chapada do
Araripe, Crato, Ceará( SIMMONS, 1996).
mente
insetívoro, poden ais espécies do
Gênero.
Sem dados reprodutivos.
Micronycteris schmidtorum Sanborn, 1935.
Localidade tipo: Guatemala, Izabal, Bobos.
Distribuição geográfica: S do Méxic às Guianas; NE do Peru; Brasil (SIMMONS,
2005). No Brasil é citado para o Pará, Belém e Pernambuco, este último, nos município
F
S
Não se tem referências sobre seu hábito alimentar, sendo provavel
do consumir também pequenos frutos, como as dem
o
s
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
79
e São Lourenço da Mata e Exu (SIMMONS, 1996). PERACCHI et al. (2006) registra também
TO.
ente de frutos (GARDNER, 1977).
Sem dados sobre atividade reprodutiva.
tum (E. Geoffroyi, 1803).
Subfamília Carolliinae Miller, 1924.
ucu, Fazenda de Coroaba.
d
para os Estados do AM, BA, CE, MG e
Alimenta-se de insetos e provavelm
Mimon crenula
Localidade tipo: Brasil, Bahia.
Distribuição geográfica: México às Guianas, Leste do Brasil, Bolívia, Equador e
Leste do Peru; Trinidade. No Brasil a espécie foi encontrada no AM, BA, ES, MG, PA,
PE e RJ (PERACCHI et al., 2006). MARES et al. (1981) consideram uma espécie rara na
caatinga encontrada quase que exclusivamente na caatinga alta, tendo coletado
exemplares em Exu, Pernambuco.
Alimenta-se de insetos.
WILLIG (1985 a) registrou duas fêmeas gestantes em agosto, uma inativa sexual em
janeiro e outra em maio.
Carollia brevicauda (Schinz, 1821).
Localidade tipo: Brasil: Espírito Santo, Rio J
Distribuição geográfica: E do Panamá, Colômbia, Venezuela, Guianas, Equador,
Bolívia, Peru, N e Leste do Brasil (SIMMONS, 2005).WILLIG & MARES (1989) revisando o
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
80
material coletado no NE do Brasil por MARES et al. (1981), constataram uma única
em Exu, PE.
ção.
agner, 1843).
osso, São Vicente.
Distribuição geográfica: Colômbia, Peru, Brasil, Bolívia, Suriname ao S de
xico; Trinidade (SIMMONS, 2005). Em Pernambuco
itado por WILLIG & MARES (1989) para Exu e por MONTEIRO DA CRUZ et al. (2002) para o
ocorrência de C. brevicauda dentre uma série de C. perspicillata, capturado
Sem dados sobre a alimentação e reprodu
Família Mormoopidae Saussure, 1860.
Pteronotus gymnonotus Natterer, 1843.
Localidade tipo: Brasil: Mato Grosso, Cuiabá.
Distribuição geográfica: México ao Peru, NE e Brasil Central, Bolívia,
Guianas.(SIMMONS, 2005). Citada por WILLIG & MARES (1989) para Exu, Pernambuco.
Espécie insetívora.
Sem dados reprodutivos.
Pteronotus personatus (W
Localidade tipo: Brasil: Mato Gr
Sonora e S de Taumalipas, no Mé
c
município de Toritama.
Espécie insetívora.
Sem dados reprodutivos.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
81
Família Natalidae Gray, 1838.
Natalus stramineus Gray,1838
.
Distribuição geográfica: S da Califórnia ao N da Colômbia, Venezuela, Guianas,
a formando grandes grupos em cavernas e túneis.
setívora. Ocorre segregação de sexo no período de nascimento dos filhotes (PERACCHI et
l., 200
Subfamília Molossinae Gervais, 1856.
ynomops planirostris (Peters, 1866).
Localidade tipo: Guiana Francesa, Caiena.
ferida como Molossops planirostris, SIMMONS (2005) considera
como lido o nome de C. planirostris para a espécie em questão.
ONTEI ta a ocorrência desta espécie para os municípios de São
ourenço da Mata e Camaragibe, em Pernambuco.
Espécie insetívora (EMMONS,1990).
Sem dados sobre a atividade reprodutiva.
Localidade tipo: Antilhas, Antígua
Região Central e L do Brasil. Encontrad
In
a 6).
Família Molossidae Gervais, 1856.
C
Distribuição geográfica: Panamá ao Peru, Bolívia, N da Argentina, Paraguai,
Brasil, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela (SIMMONS, 2005). PERACCHI et al. (2006)
citam sua ocorrência nos Estados do AM, BA, ES, MG, MS, MT, PA, PE, PR e SP.
Embora anteriormente re
taxonômicamente vá
M RO DA CRUZ et al. (2002) ci
L
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
82
olossops temminckii (Burmeister, 1854).
s, Lagoa Santa.
gistram quatro indivíduos coletados em Exu, Pernambuco.
omo os demais representantes da Família, alimentam-se de insetos (EMMONS, 1990).
romops sp.
WILLIG & MARES (1989) citam a ocorrência de uma espécie não identificada do
em Exu, PE, e classificam como
uito rara na caatinga. Segundo SIMMONS (2005) o Gênero compreende apenas duas
Myotis
o, Tacarcuna Village.
M
Localidade tipo: Brasil: Minas Gerai
Distribuição geográfica: Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia,
S do Brasil, Paraguai, N da Argentina, Uruguai (SIMMONS, 2005). PERACCHI et al. (2006)
registram sua ocorrência no AM, BA, CE, DF, GO, MS, MT, PE, PR, RS e SP. MARES et
al (1981) re
C
Sem dados sobre reprodução.
P
Gênero representada por três exemplares coletados
m
espécies na Região Neotropical, P. centralis e P. nasutus. Todos os representantes da
Família são exclusivamente insetívoros. Sem maiores dados sobre sua biologia.
Família Vespertilionidae Gray, 1821.
Subfamília Myotinae Tate, 1942.
riparius Handley, 1960.
Localidade tipo: Panamá, Darien, Rio Puer
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
83
Distribuição geográfica: Honduras ao S do Uruguai, Leste do Brasil, Argentina,
ARES (1989) comentam que
motiva pesquisas
cita
os Estados do AC, AM, BA, MG, PA, PR, RS, SC e SP.
Paraguai e Bolívia; Trinidade (SIMMONS, 2005).WILLIG & M
espécimens anteriormente considerados como Myotis nigricans no trabalho de MARES
et.al. (1981) são na realidade M. riparius. Sendo o M. nigricans uma espécie muito
comum, ocorrendo em diversas zonas fitogeográficas do nosso Estado, a afirmação dos
autores acima citados se constitui em um dado relevante, o que
ulteriores a nível taxonômico e zoogeográfico na região. PERACHI et al. (2006)
ocorrência de M. riparius para
45
35
22 20
0
50
51015202530354045
Caatinga Brejos de altitude Agreste
Espé
cies
(nº)
da quiropterofauna por regiões fitogeográficas do
Mata atlântica
Figura 27 – DistribuiçãoEstado de Pernambuco.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
84
CONCLUSÕES
• A quiropterofauna de Pernambuco está representada por 67 spp.
• Foram registradas 10 novas ocorrências para o Estado.
• Houve predominância da família Phyllostomidae com 36 espécies registradas.
• Das regiões fitogeográficas, a Mata Atlântca e a Caatinga apresentaram maior
número de espécies com 45 spp. E 36 spp. respectivamente.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
85
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A Revista Brasileira de Zoologia, órgão da Sociedade Brasileira de Zoologia (SBZ), destina-se a publicar artigos científicos originais em Zoologia de eus sócios. Todos os autores deverão ser sócios e estarem quites com a
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URBERG (1965), GUIMARÃES et al. (1983), artigos de um mesmo autor ou seqüências de citações devem ser arrolados em ordem cronológica.
ILUSTRAÇÕES E TABELAS
a
te
ro
ompleto(s), exctivos algarism
p
a
c
p
J
Fotografias, desenhos, gráficos e mapas serão denominados figuras. esenhos e mapas devem ser feitos a traço de nanquim ou similar. Fotografias
devem ser nítidas e contrastadas e não misturadas com desenhos. A relação de manho da figura, quando necessária, deve ser apresentada em escala vertical
ou horizontal.
As figuras devem estar numeradas com algarismos arábicos, no canto
D
ta
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
94
inferior direito e chamadas no texto em ordem crescente, devidamente
tadas logo após à última referência bibliográfica da seção Referências Bibliográficas, sendo para cada conjunto um
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identificadas no verso, obedecendo a proporcionalidade do espelho (17,0 x 21,0 cm) ou da coluna (8,3 x 21,0 cm) com reserva para a legenda.
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após as tabelas
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AGRADECIMENTOS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Periódicos devem ser citados com o nome completo, por extenso, indicando a cidade onde foi editado.
Não serão aceitas referências de artigos não publicados (ICZN, Art. 9).
Periódicos
NOGUEIRA, M.R.; A.L. PERACCHI & A. POL. 2002. Notes on the lesser white-lined bat, Saccopteryx leptura (Schreber) (Chiroptera, Emballonuridae), from
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em Triatoma Laporte, 1832 (Hemiptera, Reduviidae). Revista Brasileira de Biologia 40 (3): 611-627.
America South of the United States: Pergidae. Revista Brasileira de Entomologia 34 (1): 7-200.
Livros
HENNIG, W. 1981. Insect phylogeny. Chichester, John Wiley, XX+514p.
Capítulo de livro
HULL, D.L. 1974. Darwinism and historiography, p. 388-402. In: T.F. GLICK (Ed.). The comparative reception of Darwinism. Austin, University of Texas, IV+505p.
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Three copies of the manuscript along with the illustrations and tablesshould be sent to the Editor in paper and in digital form as a PDF file inthe figures and tables. The manuscript must be typed double-spaced, the right
cluding
and left margins with 3 cm, left-justified on consecutively numbered pages. The front page must include: 1) the title of the article including the name(s) of the
the
he annot exceed 3,500 characters including
the spaces.
he first its
Bibliographical ref all capitals, as follows: SMITH (1990), (SMITH 1 T & JURBERG (1965),
ILLUSTRATIONS AND TABLES
higher taxonomic category(ies) of the animals treated; 2) the name(s) ofauthor(s) with their complete addresses for correspondence only, numbered in Arabic numerals as referenced in the footnote; 3) an abstract in English, including the title of the article if it is in another language; 4) up to five key words in English, in alphabetical order and different of those words used in the title; 5) an abstract and key words in same language of the article, or in Portuguese if the article is in English, and equivalent to those used in the English abstract. Ttotal information on the items 1 to 5 c
Only the names of genera and species should be typed in italics. Tcitation of an animal or plant taxon in the text must be accompanied byauthor’s name in full, the date (of plants, if possible) and the family.
erences should be typed in sm990), SMITH (1990: 128), LEN
GUIMARÃES et al. (1983). Articles by the same author or sequences of citations should be in chronological order.
Photographs, line drawings, graphs and maps should be termed figures. Drawings and maps should be prepared with India ink or similar dense black inPhotos must be clear and have good contrast. Do not combine photos and
k.
Guerra, D.Q. Chiroptera de Pernambuco _________________________________________________________________
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e bars.
Each figure must be numbered in Arabic numerals in the lower right corner and labeled on the back with its number, the author’s name, and the title of the article; also indicate which isillustrations, authors shou rnal has a matter size of
Computer-generated graphs should be inserted as separate figures at the end of the text, following the t d in a separate electronic file
drawings in the same figure. The size of an illustration, if necessary, should bindicated using horizontal or vertical scale
the to of the figure. When preparing the ld bear in mind that the jou
p
17.0 by 21.0 cm and a column size of 8,3 by 21,0 cm including space for captions. If possible, original figures should be no larger than legal or A4 paper. Figures must be referred to in numerical sequence in the text; indicate the approximate placement of each figure in the margins of the manuscript.
Captions of the figures should be typewritten right after the References. Use a separate paragraph for the caption of each figure or group of figures.
ables or submitteusing the font Arial. Do not use text boxes in the figure composition.
Illustrations must be saved and sent as separate TIFF files with LZW compression. Required final resolutions is 300 for half-tone or color photos, and 600 dpi for line art. Do not send original drawings or photos when submitting the manuscript.
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Color figures can be published if the additional cost is borne by the author.
ACKNOWLEDGEMENTS
Acknowledgements, sources of financial support and mention of institutional affiliations should precede the References.
REFERENCES
The References cited in the text should be listed at the end of the manuscript, according to the examples below.
The title of each periodical must be complete, without abbreviations, and followed by the city of publication.
References to unpublished papers will not be accepted (ICZN, Art. 9).
Periodicals
NOGUEIRA, M.R.; A.L. PERACCHI & A. POL. 2002. Notes on the lesser white
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lined bat, Saccopteryx leptura (Schreber) (Chiroptera, Emballonuridae), from
phita) of America South of the United States: Pergidae. Revista Brasileira de
Books
southeastern Brazil. Revista Brasileira de Zoologia 19 (4): 1123-1130.
LENT, H. & J. JURBERG. 1980. Comentários sobre a genitália externa masculina em Triatoma Laporte, 1832 (Hemiptera, Reduviidae). RevistaBrasileira de Biologia 40 (3): 611-627.
SMITH, D.R. 1990. A synopsis of the sawflies (Hymenoptera, Sym
Entomologia 34 (1): 7-200.
HENNIG, W. 1981. Insect phylogeny. Chichester, John Wiley, XX+514p.
Chapter of book
HULL, D.L. 1974. Darwinism and historiography, p. 388-402. In: T.F. GLICK (Ed.). The comparative reception of Darwinism. Austin, University of Texas, IV+505p.
Electronic resources
MARINONI, L. 1997. Sciomyzidae. In: A. SOLIS (Ed.). Las Familias de insectos de Costa Rica. Available in the World Wide Web at: http://www.inbio.ac.cr/papers/insectoscr/Texto630.html [date of access].
PROCEDURES
Manuscripts submitted to the RBZ will be registered and sent to appropriate referees. The copies of the manuscript with the referees’ comments will be returned to the corresponding author for evaluation. These copies, together with the corrected vers pective files, properly identified, must be returned to the Editor. Later changes or additions to the manuscript may
REPRINTS
ion and the res
be rejected. Electronic proofs will be e-mailed to the corresponding author.
For each article, 50 reprints will be sent free of charge to the corresponding author. Additional reprints can be requested by previous
VOUCHER SPECIMENS
agreement with the Editor, who will calculate the charges.
The manuscript should mention the museum or institution where the specimens are deposited, when appropriate, as proof of the validity of the taxonomic identification.
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RESPONSIBILITY
The author or authors are fully responsible for the scientific content and grammar of the article, whatever the language in which it is written.
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MUNICIPIOS COORDENADAS LOCALIDADE
Tabela 01 - Lista das Localidades de Coleta.
1 - Água Preta (8° 42’ 27” LS, 35° 31’ 50” W) • Fazenda Camarão 2 - Arcoverde (8° 25’ 08” LS, 37° 03’ 14” W) • Estação do Ipa
• Mimoso 3 - Barra de Guabiraba (8° 25’ 12” LS, 35° 39’ 29” W) 4 – Belo Jardim (8° 20’ 08” LS, 36° 25’ 27” W) 5 – Bodocó (7° 46’ 42” LS, 39° 56’ 28” W) • Engenho Caiongo 6 – Brejo da Madre de Deus (8° 08’ 45” LS, 36° 22’ 16” W) • Sitio Bituri
• Pedra do Caboclo, Barra do Farias
7 – Buique (8° 37’ 23” LS, 39° 09’ 21” W) • Furna do Gato, Serra do Catimbau
• Brejo de São José 8 - Camaragibe (8° 01’ 18” LS, 34° 58’ 52” W) • Rio Flamengo
• Granja de são Vicente, Aldeia
9 – Caruaru (8° 17’ 00” LS, 35° 58’ 34” W) • Fazenda Caruaru (= Brejo dos Cavalos, = Serra dos Cavalos, Pq. Mun. Vasc. Sobrinho)
• Sitio Vasco 10 – Cabo de Santo Agostinho
(8° 17’ 12” LS, 35° 02’ 06” W) • Eng. Sto. Estevão, Pte. Dos Carvalhos
• Em. Compota. Pte. Dos Carvalhos
• Eng. Caiongo, Pte dos Carvalhos
11 – Escada (8° 21’ 33” LS, 35° 13’ 25” W) • Eng. Conceição 12 – Exu (7° 30’ 43” LS, 39° 43’ 27” W) • Escola Agrícola de
Exu • Fazenda Mangueira (=
Sitio Mangueiras) • Serrota da Guitadeira
(= Sitio da Gritadeira) 13 – Floresta dos Navios (8° 36’ 04” LS, 38° 34’ 07” W) • Rio Pajeu 14 - Ibimirim (8° 32’ 26” LS, 37° 41’ 25” W) • Fazenda Melancia 15 – Igarassu (7° 50’ 03” LS, 3° 54’ 23” W) • Refugio Ecológico
Charles Darwin • Eng. Monjope • Ilha de Itamaracá • Eng. Amparo, Ilha de
Itamaracá 16 – Inajá (8° 54’ 06” LS, 37° 49’ 26” W) • REBIO da Serra
Negra
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101 abela 01 - Lista das Localidades de Coleta. Continuação
LO
T
MUNICIPIOS COORDENADAS CALIDADE 17 – Lagoa dos Gatos (8° 39’ 30” LS, 35° 54’ 00” W) • Eng. Alecrim 18 – Moreno (8° 07’ 07” LS, 35° 05’ 32” W) Toró
o
22 – Paulista (7° 56’ 27” LS, 34° 52’ 23” W) caliptos
23 – Pedra (8° 29’ 49” LS, 36° 56’ 27” W) • grosa
aparica
25 – Recife
(8° 03’ 14” LS, 34° 52’ 52” W)
•
• • •
o
26 – Rio Formoso (8° 39’ 49” LS, 35° 09’ 31” W)
28 – São Lourenço da Mata
(8° 00’ 08” LS, 35° 01’ 06” W)
32 -Timbauba (7° 30’ 19” LS, 35° 19’ 06” W)
ços,
a 34 – Vicência (7° 39’ 25” LS, 35° 19’ 36” W) • ndiá
• Eng. Suruagi • Sitio Umbuzinho
35 – Orocó (8° 37’ 12” LS, 39° 36’ 06” W)
• Mata do 19 – Olinda (8° 00’ 32” LS, 34° 51’ 19” W) 20 – Panelas (8° 39’ 49” LS, 36° 00’ 21” W) 21 - Paudalh (7° 53’ 48” LS, 35° 10’ 47” W) • Mata de São João • Mata dos Eu
• Reserva Ecológica de Caetés
• Praia da Enseadinha Fazenda Mila
• Área de Enchimento 24 - Petrolândia (8° 58’ 45” LS, 38° 13’ 10” W) da Barragem It
• Boa Viagem Bongi
• Casa Forte Cid. Universitária Cordeiro Mata do Curado
• Linha do Tir• Madalena
Várzea • • Mata de Dois Irmãos
REBIO (EFLE• X) de Saltinho Eng. Tinoco •
• Serra do Tambor27 - Salgueiro (8° 04’ 27” LS, 39° 07’ 39” W) il • Estação Ecológica do
Tapa
curá • Aldeia • Pau Ferro • Usina Tiuma
29 – Serra Talhada 30 - Sertânia
(7° 59’ 31” LS, 38° 17’ 54” W) (8° 04’ 25” LS, 37° 15’ 52” W)
• Fazenda Cachoeira• Sitio São Paulo • Eng. Bom Jardim
31 - Sirinhaém (8° 35’ 27” LS, 35° 06’ 58” W)
• Usina Cruangi• Eng. Três Po
Usina N. S. Lurdes • Eng. Pindoba, Usina
N. S. Lurdes • Pedra dos Pontais
Eng. Ju33 - Toritam (8° 00’ 24” LS, 36° 03’ 24” W)
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102 2 - Registro de Ocorrência das Espécies nas diversas Regiões
itogeogr = Mat A = Agreste;
ie A C B
Tabela 0F áficas de Pernambuco (M a tlântica; A
C = Caatinga e B = Brejo). Espéc M Família EMBALLONU RIDAE Centronycteris maximil
rus albus eryx kappleri
Peropteryx leucoptera X
teryx macrotis conycteris naso X
yx bilineata
Família PHYLLOSTO IDAE Desmodus rotundus X X XDiaemus youngi X Diphylla ecaudata X X XAnoura geoffroyi X
roniscus minor Glossophaga soricina X X XXeronycteris vieirai X Lanchophylla mordax X X
s auritus Lanchorhina aurita X Lophostoma brasiliense X
oma silvicolum Macrophyllum macrophyllum X Micronycteris magalotis X X X
uta X teris sanborni X
Micronycteris schmiditorum X latum X
derma stenops mus discolor X mus elongatus
omus hastatus Tonatia saurophila X XTrachops cirrhosus X X XCarollia brevicauda X
perspicillata X Xhylla pumilio
Sturnira lilium X X Artibeus cinereus X X
eus jamaicensis X X X Artibeus lituratus X X X Artibeus obscurus X X Chiroderma doriae X Chiroderma villosum X Platyrrhynus lineatus X X X X Platyrrhynus recifinus X X
iani X DicliduPeropt
X X
PeropRhyn
X X
SaccopterSaccopteryx leptura
X X
M X
Choe X X X
Chrotopteru X X
X Lophost X
X
Micronycteris min X Micronyc
Mimon crenu
X Phyllo X PhyllostoPhyllosto
X X
X
Phyllost X X
Carollia X X Rhinop X
X X
Artib X
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10Registro de Ocorrência das Espécies nas diversas Regiões
Fitogeográficas de Pernambuco (M = M
3 Tabela 02 -
ata Atlântica; A = Agreste; C = Caatinga e B = Brejo). Continuação
Espécies M A C BFamília MORMOOPIDAE Pteronotus davyi X
s
IDAE
s AE
s
nsis ii
ONIDAE
Pteronotus gimnonotu Pteronotus personatus X Família NATALIDAE Natalus stramineus X Família NOCTILIONIDAE Noctilio albiventris X Noctilio leporinus X X X Família FURIPTER Furipterus horren X X Família MOLOSSID Cynomops planirostris X X Eumopis auripendulu X Eumops glaucinus X X Molossops matogrosse X Molossops temminck X Molossus molossus X X Molossus rufus X X Nyctinomops laticaudatus X Promops sp. X Família VESPERTILI Eptesicus furinalis X Lasiurus ega X X Lasiurus egregius X XRhogeessa tumida X X X X Myotis nigricans X X X X Myotis riparius X X Myotis ruber X