28% CASOS ASMA SÃO DEVIDO EXPOSIÇÃO AMBIENTE DO
TRABALHO ,
SINTOMAS – TOSSE , DISPNEIA , SIBILANCIA ,
RINITE ASSOCIADA
ESPIROMETRIA – DVO REVERSIVEL
DIAGN- CLINICA + ESPIROMETRIA
BRONCOPROVOCAÇÃO
TESTE CUTANEO - IGE TOTAL + RAST
RX TORAX
TRATAMENTO – EVITAR ALERGENOS + CI + BD +BL
BICINOSE
EXPOSIÇÃO AO ALGODAO, LINHO OU CANHAMO
BRONQUITE - ASMA OCUPACIONAL –INFLAMAÇÃO
PNEUMONITE TOXICA
SINTOMAS – DISPNEIA – TOSSE SECA QUE TEM RELAÇÃO COM
A CHEGADA AO TRABALHO E REMISSÃO DOS SINTOMAS COM
AFASTAMENTO
ESPIROMETRIA –NORMAL PRE-TRABALHO
DVO APÓS EXPOSIÇÃO GMTE REVERSIVEL
OU DVO FIXA APÓS ANOS EXPOSIÇÃO
PROCESSO INFLAMATORIO CRONICO
TTO- AFASTAMENTO + BD + CORTICOIDES
TABAGISMO ( 40 – 45% FUMANTES ) DEFIC ALFA 1 ANTI-TRIPSINA POLUENTES AMBIENTAIS ( FULIGEM, IND ALIMENTICIA, FOGO A LENHA,
CALDEIRISTAS )
CLINICA –TOSSE SECA OU PRODUTIVA / DISPNEIA PROGRESSIVA SIBILANCIA OU REDUÇÃO MV CURSO HABITUALMENTE PROGRESSIVO PERDA VEF1 – 80 A 100 ML/ ANO
EXAMES RADIOLOGICOS RX TORAX - HIPERINSUFLAÇÃO /PERDA ÂNGULO COSTO FRENICO CT TORAX - BOLHAS / ESPESSAMENTO SEPTOS ESPIROMETRIA -- DVO ---- DVR
TRATAMENTO – AFASTAR AGENTE CAUSAL - BD + CORTICOIDES + ATB TRANSPLANTE PULMONAR
SILICOSE: o Inalação de poeira com dióxido de sílica cristalina
o Mineração de rochas duras , abrir túneis, jatos de areia, corte, moagem pedras, industria
ceramica
Formas clínicas
- Agúda ou silicoproteinose alveolar: exposição a grandes quantidades de sílica
em curto período de tempo (5 anos).
- Clássica ou Doença Intersticial Reticulonodular Crônica (10 - 20 anos)
• Simples
• Complicada ou Fibrose Maciça Progressiva
Complicações: Carcinoma e Tuberculose
- Preditores de mortalidade
- TB: 25 % dos casos silicose aguda ou clássica
- Piora dos sintomas respiratórios
- Progressão mesmo após interrompida a exposição
DIAGNÓSTICO
Exposição prolongada a baixas concentrações de sílica.
SIMPLES
• Nódulos peribronquiolares centrolobulares bilaterais (1 - 10 mm) • Porções superiores e peri-hilares, nas regiões posteriores • +/- Calcificações • Enfisema focal por inalação de particulas •Espirometria – dv restritivo leve • DDX: Sarcoidose e Linfangite Carcinomatosa
- Distribuição peri-linfática
- Nódulos subpleurais podem formar placas
- Aumento dos linfonodos peri-hilares + calcificações tipicamente periféricas
SILICOSE CLÁSSICA
Expansão e confluência dos nódulos silicóticos, com aparecimento de grandes
opacidades (> 1cm)
•Sintomas respiratórios e piora da função pulmonar •Espirometria – DVR severo
Grandes opacidades simétricas bilaterais de margens irregulares, com
predomínio superior e médio, +/- escavação central
Bronquiectasias de tração, fibrose apical com áreas de enfisema cicatricial
Calcificação
Linfonodomegalias peri-hilares
Anormalidades pleurais
TRATAMENTO
COMPLICADA ou FIBROSE MACIÇA PROGRESSIVA
ACHADOS RADIOLÓGICOS
H 54 anos, Silicose Simples
Múltiplos pequenos nódulos bem definidos e bilaterais de predomínio nos
campos pulmonares médios e superiores
H 56 anos com Silicose Simples
Imagens nodulares de tamanhos variáveis bilaterais de predomínio nos campos pulmonares médios e
superiores CT caracteriza a distribuição perilinfática e a tendência a coalescência das lesões periféricas
Silicose e Fibrose Maciça Progressiva
Grandes opacidades nos campos pulmonares superiores D e E, com elevação hilar
bilateral. CT mostra conglomerados com calcificações bilaterais.
SILICOTUBERCULOSE •Nódulos ou consolidações assimétricas, escavação e rápida progressão
•Presença de escavação indica a possibilidade de silicotuberculose, mas pode resultar de
alterações isquêmicas nos conglomerados silicóticos
CT ao nível dos grandes vasos mostra lesão escavada com paredes espessas no LSE, achado sugestivo de
tuberculose pulmonar
CT ao nível dos brônquios principais mostra conglomerados bilaterais, múltiplos pequenos nódulos
centrolobulares e subpleurais e aumento de linfonodos mediastinais
PNEUMOCONIOSE DO MINERADOR DE CARVÃO
•
Pulmao negro simples --- poucos sintomas / muitos evoluem com fibrose pulmonar
(tosse e dispneia incapacitante)
•
Comum associação com sílica (Antrassilicose) maior gravidade
•
História de exposição significativa (>10 anos)
AP: mácula da carvão, com 1 a 5 mm de diâmetro, e macrófagos carregados de
pigmentos, associada a fibrose mínima, de localização centrolobular e subpleural (PL)
Achados Radiológicos - Simples: nódulos pequenos nos campos pulmonares superiores e posteriores +/-
calcificações
- Complicada ou Fibrose Maciça Progressiva: conglomerado, que pode sofrer necrose e cavitação. Importante diferenciar do câncer de pulmão
- Aumento de linfonodos hilares e mediastinais +/- calcificações periféricas
(presença de sílica na poeira do carvão)
Causada pela inalação da poeira de carvão ( sul brasil – bacias carboniferas)
ASBESTOSE E DOENÇA RELACIONADA AO ASBESTO
•
Asbestose •
Atelectasia redonda •
Doença pleural associada ao asbesto
Asbestose: Fibrose intersticial difusa consequente da inalação de fibras de asbesto, -- mineração, fabricação telhas,caixa de água, lonas – pastilhas freios, tecelagem, papelão , tecidos , mangueiras
•
História clínica confiável de exposição : dx clínico presuntivo •
AP: Corpos de asbesto •
Rx é limitada, recomenda-se imagens de TCAR em decúbito dorsal e ventral para definição diagnóstica - Fibrose com predominância de faveolamento / PIU
– Fibrose com predominância de bandas atelectásicas
Asbestose X FPI: espessamento da pleura parietal associado a fibrose
pulmonar em paciente com história de exposição ao asbesto
H 58 anos com Asbestose
Corpo de asbesto trata-se de fibras de
asbesto circundadas por proteínas
Discretas opacidades reticulares nas bases
pulmonares bilaterais
ASBESTOSE - Estágio avançado
Faveolamento cortical póstero-basal bilateral, associado a bronquiolectasias de tração
Doença pleural associada ao asbesto
PLACAS PLEURAIS : Manifestação comum da exposição ao asbesto, considerado marcador de exposição Porções posteriores e laterais da pleura torácica, entre a sexta e a décima costelas, e a pleura diafragmática, principalmente na sua porção superior. A maior parte ocorre na ausência de asbestose e raramente detecta-se asbestose
quando placas pleurais não estão presentes. Espessamentos pleurais focais, bilaterais, descontínuos, com bordas lisas +/- calcificações
DERRAME PLEURAL EXSUDATIVO BENIGNO Manifestação clínica precoce nos primeiros dez anos após a exposição inicial ao asbesto e
os achados de imagem são inespecíficos. Unilaterais ou bilaterais
Persistentes ou recorrentes É um diagnóstico de exclusão, sendo o mesotelioma maligno considerado diagnóstico
diferencial.
CARCINOMA BRONCOGÊNICO •
A associação entre a exposição ao asbesto e o câncer de pulmão é considerada
como de causa e efeito.
• Tabaco tem um efeito sinérgico mutilplicativo, elevando o risco em cerca de 500
em comparação com indivíduos não fumantes e não expostos.
MESOTELIOMA
A exposição ao asbesto está associada ao desenvolvimento do tumor em até 50% a 80% dos casos.
Achados radiológicos: Derrame pleural unilateral.
Massas pleurais sólidas e espessamento pleural circunferencial com
tendência a encarceramento pulmonar.
Espessamento irregular das fissuras, extensão para a pleura mediastinal,
pericárdio e parede torácica e sinais de comprometimento à distância.
• A TC é o método de escolha na avaliação da presença e extensão do mesotelioma,
apesar de os sinais não serem patognomônicos
Mesotelioma pleural relacionado ao asbesto
TCAR demonstrando derrame pleural direito, associado a espessamento pleural difuso com extensão para a pleura mediastinal.
BERILIOSE -- 2% individuos expostos (sensibilidade)
• Fabricação de ligas metálicas, indústria aeroespacial e reatores nucleares
• AP: Granuloma não caseoso semelhante ao da Sarcoidose
FORMA AGUDA • Forma aguda - pneumonite - pode ser grave e, às vezes, fatal. Causa dispneia tosse, ins resp
o tto corticoides,vm
FORMA CRÔNICA
ACHADOS RADIOLÓGICOS
• Nódulos parenquimatosos e espessamento septal interlobular , de predomínio nas
regiões peribroncovasculares e septos interlobulares. • Faveolamento, conglomerado de massas, espessamento das paredes brônquicas ou linfadenopatia hilar ou mediastinal. • Nódulos parenquimatosos podem calcificar.
• Tosse e dispneia progressiva • Espirometria – DV restritivo • Doença pulmonar granulomatosa crônica.
H 49 anos com BERILIOSE
Aumento linfonodal hilar e mediastinal bilateral
Múltiplos pequenos nódulos peribroncovasculares e
nas fissuras associado a aumento dos linfonodos
hilares
PNEUMOCONIOSES NÃO FIBRÓTICAS - inalação de poeira inerte,
levam a anormalidades radiográficas significativas, mas poucos sintomas.
SIDEROSE - acúmulo de óxido de ferro . É a mais comum.
•
Soldadores de circuitos elétricos e oxiacetileno
•
Particulas inaladas acumulam-se nos macrófagos, que se agregam nos linfáticos
perivasculares e peribrônquicos, com mínima fibrose .
•
Opacidades nodulares pequenas difusas e bilaterais , de predomínio peri-hilar,
reversíveis com a suspensão da exposição .
•
Silicosiderose - incapacidade significativa e achados tomográficos semlhantes a
silicose.
TCAR com reconstrução com
técnica MIP demonstrando
múlOplos nódulos centrolobulares esparsos
bilaterais
5 A 10% CANCER DE PULMAO TEM RELAÇÃO A EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL
90 % TEM RELAÇÃO COM TABAGISMO
-SILICA
-ASBESTO
-ARSENICO
-EXAUSTAO DE DIESEL
-ETER BISCLOROMETILICO
-BERILIO
-CADMIO
-CROMIO
-NIQUEL
-RADONIO
-FULIGEM E FUMOS DE GASEIFICAÇÃO DO CARVAO
CÂNCER DE PULMAO
Inalação de antígenos orgânicos e químicos (+300 descritos) – sem
relação com atopia -- sem elevação IgE ou eosinofilos (tabaco reduz risco)
Ag bacterianos – fungos, bactérias, amebas (pulmão fazendeiro \criador
pássaros)
Substâncias químicas de baixo peso molecular (ind quimicas, alimenticia,
madeira, metalurgia-oleo corte)
SINTOMAS Sintomas agudos
o Dispneia, tosse , febre , mal estar
Crônico
o Dispneia – evolução para fibrose
Diagnostico
o História + RX + CT alta resolução
Espirometria – DV restritivo
Lavado broncoalveolar (linfócitos) e biopsia pulmonar
TRATAMENTO Afastamento – corticoides – imunossupressores
Fibrose avançada – transplante pulmonar
Prognóstico – bom na fase aguda e subaguda
Ruim na fase crônica - fibrose – insuficiência respiratória – cor pulmonale
(30% mortalidade)
PNEUMONIA DE HIPERSENSIBILIDADE
MUITO OBRIGADO!
Referências Bibliográficas:
•
Paul & Juhl Interpretação Radiológica, 7° edição, Guanabara Koogan
Banks DE , parker JE. - occupational lung disease, 1 ed.
Ericson Bagatin - Pneumoatual - doenças pulmonares ocupacionais BBam
•
SBPT -- Diretrizes brasileiras das doenças pulmonares intersticiais-
•
TC de alta resolução do pulmão, Nestor Muller, 4 ° edição
•
Imagem nas doenças ocupacionais pulmonares, J Bras Pneumol. 2006;32 (Supl 2):S103-S111.