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CLIPPING DEPUTADOS 07/06/2018
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Colaboração: Francieli Oliveira e-mail: [email protected]
Definição do candidato do MDB em junho interessa a
Eduardo e Mauro
Os partidos do chamado “bloco dos grandes” já têm seus candidatos definidos para
eleição de governador. Menos o MDB.
Independente de circunstâncias a ajustar, a dúvida é zero que Gelson Merisio é o
candidato do PSD, Esperidião Amin do PP e Paulo Bauer do PSDB. No bloco
intermediário, João Paulo Kleinübing é o “ponta de lança” do DEM. E eles podem falar
entre si sobre composições. Talvez até uma composição ampla, com todos juntos. E
estão falando muito a respeito.
O MDB ainda está entre o governador Eduardo Moreira e o deputado federal Mauro
Mariani.
Mariani está pré-candidato desde 2017. Sem concorrente, ou “sombra”.
Correu o estado para consolidar seu nome nas bases e colocar o partido na rua a
propagar sua candidatura. Mas ainda não decolou. Está mal nas pesquisas.
Eduardo passou a ser tratado como candidato depois que assumiu como governador. O
que é natural, previsível. Afinal, passou a ter maior visibilidade, e a caneta na mão.
Além disso, em poucos dias de poder, tomou decisões que repercutiram bem, como a
extinção de regionais e medidas para enxugamento da máquina.
Na crise dos caminhoneiros, semana passada, teve postura elogiável.
Porém, nenhum dos dois têm condições de passar da “primeira fase” nas conversas
sobre alianças ou composições com outros partidos. Porque todos querem falar com
quem será candidato.
Em maio, Eduardo foi na reunião da bancada de deputados estaduais do MDB e
defendeu que o partido iria definir até o final daquele mês o candidato a governador
para não correr o risco de isolamento.
Mauro Mariani não tinha a mesma posição. E a proposta não avançou.
mailto:[email protected]
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Agora, o próprio Mariani entende que o MDB precisa se decidir. Porque as conversas
com outros partidos não avançam, estão travadas.
Como presidente do MDB, Mauro convocou reunião da executiva para segunda-feira
para tratar do assunto.
Enquanto isso, Eduardo e Mauro estão conversando e articulando intensamente nos
bastidores. Dentro e fora do partido.
Eduardo esteve com o senador Dário Berger, reuniu nesta semana o seu “conselho
político” e hoje vai a Joinville para conversar com o prefeito Udo Döhller.
Mariani vai se reunir, amanhã, com o ex-deputado Julio Garcia, PSD.
BR-285 - já está faltando dinheiro
Informação de ontem, no DNIT, em Brasília - R$ 23 milhões estão programados para as
obras na BR-285, passagem pela Serra da Rocinha, de Timbé do Sul/SC a São José dos
Ausentes/RS. Isso é menos da metade do que é necessário para a obra não correr risco
de redução do ritmo ou paralisação.
Hoje, já tem R$ 4 milhões de obra executada, sem faturamento. Porque nada foi
liberado ainda. Estavam “contingenciados” R$ 43 milhões, que, de acordo com o DNIT,
seriam liberados aos poucos, na necessidade. Mas até agora nada foi liberado. E a verba
ainda cortada praticamente pela metade. O deputado federal Ronaldo Benedet, MDB,
presidente do Fórum Parlamentar da BR- 285, teve audiência ontem à noite no
Ministério do Planejamento para tratar do assunto. Pediu garantias de que não vai faltar
dinheiro para a obra.
Partidos pequenos correm o risco de desaparecer
Nas eleições de 2016, 14 partidos participaram do pleito em Tubarão: PP, PSD, PSB,
PPS, DEM, PRB e PCdoB apoiando a eleição de Joares Ponticelli; PSDB, PMDB, PR,
PTC e PMN com Carlos Stüpp; PT com Olavio Falchetti; e PSC com Edi da Farmácia.
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Destes, apenas seis demonstraram condições de eleger ao menos um vereador com suas
próprias pernas: PP (cinco cadeiras), PSDB (quatro), PMDB (três), PSD (três), PT
(uma) e PPS (uma). Os outros oito compuseram chapas proporcionais que reforçaram a
legenda dos maiores, com exceção ao PSC, que não se aliou a ninguém e também não
conquistou a legenda necessária. No próximo pleito, é provável que o quadro seja muito
diferente. As coligações proporcionais não serão possíveis e estas sete siglas que apenas
enriqueceram as chapas alheias precisarão buscar tamanho para concorrerem sozinhas
na eleição proporcional, ou terão que sumir do mapa - afinal, dificilmente alguém se
candidatará em um partido que não demonstre condição de sequer buscar uma cadeira
no poder Legislativo. Pode ser uma eleição de sete partidos ou pouco mais que isso, até
porque muitos deles perderão os recursos do Fundo Partidário a partir do ano que vem,
já que há uma cláusula de barreira. Só terá direito ao fundo e ao tempo de propaganda o
partido que tiver recebido ao menos 1,5% dos votos válidos nas eleições de 2018 para a
Câmara dos Deputados, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da federação
(nove Estados), com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas. Se não
conseguir cumprir esse parâmetro, o partido poderá ter acesso também se tiver elegido
pelo menos nove deputados federais, distribuídos em um mínimo de nove unidades da
federação. A exigência vai crescendo a cada pleito e o fim dos chamados partidos
nanicos deve promover movimentação política, com migração de filiados de quem não
conseguir se sustentar aos maiores.
De volta ao batente
O presidente da Assembleia Legislativa, Aldo Schneider (MDB), retomou as atividades
após um período internado devido a uma traqueostomia. Já Leonel Pavan (PSDB) teve
alta da UTI ontem e foi transferido para um quarto no Hospital Unimed, em Balneário
Camboriú.
Por onde anda a Guarda?
O vídeo em que carros estacionados em locais irregulares na rua Padre Bernardo
Freuser recebem bilhetes de cidadãos comuns alertando para os fatos viralizou nos
últimos dias. O local é ponto crítico do trânsito de Tubarão, por ser a rota de chegada à
Escola Técnica de Comércio, ao Colégio São José e ao Hospital Nossa Senhora da
Conceição, e a situação expõe a completa ausência da Guarda Municipal nessa
atividade, que é a sua principal incumbência. Sem fiscalização, a cidade vira terra sem
lei e as consequências podem ser muito severas.
Arrecadação das prefeituras cai
A paralisação dos caminhoneiros passou, mas as consequências para a administração
pública ficam. Houve uma queda sensível de arrecadação de todos os tipos de tributos,
especialmente ICMS e ISS, porque produção e venda foram praticamente paralisados.
Além de ainda menos dinheiro em caixa, isso dificulta o cumprimento do percentual
com gasto em folha de pagamento previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Menos
arrecadação significa menos dinheiro para gastar com os servidores também.
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Cidadão Tubaronense
O jornalista Fabiano Luiz Bordignon recebeu o título de Cidadão Tubaronense das mãos
do vereador Cascão (PMDB). Fabiano nasceu em Seara e veio morar em Tubarão no
início da década passada para estudar Jornalismo na Unisul. Ao lado do também
jornalista Eduardo Daniel, fundou o Jornal O Esporte, importante instrumento de
promoção do esporte amador e profissional da Cidade Azul. Em 2017, lançou um livro
fotográfico intitulado “Personagens Emblemáticos do Futebol de Tubarão”, onde mais
uma vez eternizou ex-jogadores, dirigentes e desportistas do nosso futebol. Atualmente,
é proprietário da Revista Única.
Desinteresse
Na eleição suplementar para governador de Tocantins, realizada no último domingo,
votos brancos, nulos e abstenções somaram 43,54% dos votos no 1º turno. Isso
representa 443.414 eleitores, quase a metade do total. Estes números deixam muito
claro que a cada eleição que passa o eleitor brasileiro perde ainda mais interesse – e por
que não dizer esperanças? – diante do atual cenário político do país.
Desinteresse 2
O grande problema disso é que, independentemente do número de pessoas que deixarem
de ir às urnas, ou até mesmo dos percentuais de votos brancos e nulos, um número
determinado de políticos serão eleitos. E serão eleitos sem a participação daqueles que
deixaram de votar. Ou seja, serão escolhidos pelos outros. Agora, se isso é bom ou
ruim, só a consciência de cada um poderá responder.
Secretário
De acordo com fontes da coluna, o martelo está batido e o vereador Douglas Antunes,
do MDB de Tubarão, vai mesmo assumir o comando da Agência de Desenvolvimento
Regional (ADR) de Tubarão. O ato de nomeação deverá ser assinado pelo governador
Eduardo Moreira já nos próximos dias.
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Vale
O ex-prefeito Ademir Matos vem trabalhando forte em favor da pré-candidatura do
correligionário Volnei Weber a deputado estadual. Matos deve ser o coordenador da
campanha de Volnei em toda a região do Vale de Braço do Norte. A expectativa dos
emedebistas é chegar à casa dos 20 mil votos só no Vale.
Ponticelli
O prefeito Joares Ponticelli será um dos homenageados hoje, no jantar beneficente
promovido por um grupo de voluntários que atuam no Hospital Nossa Senhora da
Conceição. Toda a renda do evento, que acontece na Hangar, será destinada ao custeio
das obras de readequação do Centro Materno Infantil (Centro Obstétrico).
Contas Rejeitadas
A edição de ontem do DS destacou que a Câmara de Vereadores de Braço do Norte
rejeitou as contas do ex-prefeito da cidade Evanísio Uliano (PP) relativas ao exercício
de 2012. Com isso, Vânio deverá ficar inelegível por oito anos, com base na Lei da
Ficha Limpa, que impede candidaturas de gestores que tiveram contas rejeitadas.
Contas rejeitadas 2
Outros ex-prefeitos da região, como por exemplo Moacir Rabelo (Capivari) e Antônio
Honorato (Pescaria Brava), também tiveram contas recentemente rejeitadas pelo
Legislativo, após o Tribunal de Contas do Estado emitir parecer pela reprovação.
Algumas contas com parecer do Tribunal de Contas pela reprovação, incluindo as do
ex-prefeito Olávio Falchetti (PT), ainda estão pendentes de análise pelas respectivas
Câmaras Municipais.
Tancredo
O vereador tubaronense José Luiz Tancredo (PSDB) está mesmo levando a sério a ideia
de ser candidato a deputado federal na eleição deste ano. Lideranças do PSDB de
Tubarão já dão como certa sua pré-candidatura, fazendo dobradinha com o deputado
estadual Dóia Guglielmi.
DIZEM, MAS EU NÃO AFIRMO
Que não adianta ‘lavar as mãos’...
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De volta
Encerro hoje minha participação nesta conceituada coluna que diariamente é assinada
por Arilton Barreiros. Quero agradecer muito a oportunidade de estar através deste
espaço informando as pessoas. Sei que o leitor estava com saudades, então a partir de
amanhã nossa amigo estará de volta escrevendo e trazendo notícias a todos nós. A lição
é de experiência, porque credibilidade a coluna tem e de sobra. Agradeço também às
fontes, às pessoas que sempre nos informam, nos trazem sugestões, enfim, as fontes são
importantes e confidenciais. Para o jornalista, a ética é fundamental e por isso a fonte
torna-se também fundamental, porque de nada adianta, às vezes, receber informações
sem falar quem disse. É igual um ditado que sempre é lembrado: “a gente conta o
milagre, mas não diz quem é o santo”. Até uma próxima oportunidade.
Entrelinhas
Ex- governador Raimundo Colombo (PSD) falou com satisfação sobre a aprovação das
contas de 2017 pelo Tribunal de Contas do Estado. Pelas redes sociais, Colombo
afirmou que “o trabalho feito com seriedade, persistência e respeito aos catarinenses
mais uma vez foi reconhecido”. Raimundo é pré-candidato ao Senado, função que já
exerceu e se destacou em nível nacional.
Recebemos e agradecemos o convite do jornalista Moacir Pereira para o lançamento do
livro Rodrigo de Haro – Um poeta humanista, de autoria do próprio jornalista, que
ocorre hoje, às 19h, no Museu de Arte de Santa Catarina, no Centro Integrado de
Cultura.
Começa hoje e vai até o próximo dia 14, na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus,
no bairro Passagem, o Cerco de Jericó, com missas diárias sempre às 19h30, e a Festa
do Sagrado Coração de Jesus. A programação é extensa, mas infelizmente não teremos
a tradicional fogueira este ano.
Conforme antecipamos na coluna, o deputado Edinho Bez (MDB) vai assumir na sexta-
feira agora, dia 8, a titularidade na Câmara dos Deputados no lugar de João Rodrigues,
preso desde fevereiro. São 120 dias de ausência e um gabinete em pleno funcionamento.
Com isso, a mesa diretora convocou Bez e determinou a perda de salário, cota
parlamentar e apartamento de Rodrigues.
O Governador Eduardo Moreira (MDB), o prefeito Joares Ponticelli (PP) e o secretário
de Estado da Saúde, Acélio Casagrande (MDB), serão as lideranças políticas que
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receberão homenagens hoje pelo HNSC no jantar intitulado “Um jantar em prol da
vida”. Mais pessoas da sociedade também serão lembradas. O evento será às 20h, na
Hangar.
A diretoria da CDL de Tubarão vai receber hoje, às 11h, os dirigentes da Unisul na
assembleia ordinária da entidade. O objetivo é esclarecer sobre os últimos
acontecimentos envolvendo a universidade. Na pauta, ainda, o estacionamento rotativo,
com a presença do secretário Nilton de Campos.
No fim deste mês, dia 30, é o último prazo para os homens que completam 18 anos
fazerem o alistamento no serviço militar. Além de presencialmente nos locais definidos
pelos municípios, os jovens podem se alistar via on-line, no endereço:
alistamento.eb.mil.br.
Faltando 120 dias para a eleição estadual deste ano, SC não sabe ainda ao certo
nem quem serão os candidatos ao governo.
Faltam quatro meses e o desentendimento é total
Faltando exatamente quatro meses para o pleito eleitoral de 7 de Outubro, Santa
Catarina vive um momento único em sua história política, causado por dois fatores
distintos, mas que se derivam. O primeiro diz respeito a incerteza quanto as coligações
que serão formadas. Ainda que muito se especule, ninguém sabe, de verdade, com quem
qual partido estará coligado. Até semana passada se tinha como certa uma dobradinha
entre PSD e PP. Nesta semana o assunto é o possível apoio do PP ao PSDB, aliado a
possibilidade de disputa de PSD e PSB na mesma chapa executiva. É muito provável
que na semana que vem a configuração já seja outra.
A falta de uma certeza quanto às coligações, por sua vez, acaba inviabilizando a
indicação definitiva dos nomes que concorrerão especialmente ao governo. Em
princípio, praticamente todos os caciques da politica catarinense são candidatos, mas,
como se sabe, isto não acontecerá.
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Estas indefinições nos remetem ao velho dilema da casualidade, sem que saibamos se
quem nasceu primeiro foi o ovo ou a galinha. Neste caso específico, não se sabe ao
certo se quem nascerá primeiro serão as coligações, ou as verdadeiras candidaturas.
Vale lembrar que, coligar, para depois se saber quem será o candidato ao governo,
chega a soar como algo infantil. A disputa interna acabaria com o projeto. Por outro
lado, indicar o candidato e buscar a coligação para viabilizar sua eleição, soa a algo
prepotente.
Em seu livro ‘O Desaparecimento do Universo’, o escritor americano Gary Renard,
sugere que, diante do dilema do ovo e da galinha, seja levado em consideração a
possibilidade de que ambos tenham nascido ao mesmo tempo. Talvez esta seja a única
saída para os candidatos ao Governo do Estado surjam dentro de projetos viáveis.
Notas
Prestes a implantar o sistema de estacionamento rotativo no centro da cidade, Prefeitura
de Sombrio precisará ter muito cuidado para que não aconteça o que vem acontecendo
em Araranguá. Na Cidade das Avenidas, as reclamações dando conta da cobrança
indevida de estacionamento, e a aplicação de multas mais injustificadas ainda, já
tomaram conta do município. Quem mais perde é o comércio local, já que Araranguá
está ficando com uma má fama em toda região quando o assunto é o estacionamento
rotativo.
Atlantis Sanamento foi a vencedora do processo licitatório realizado pela Prefeitura de
Balneário Gaivota, para a concessão, por 35 anos, dos serviços de capitação e
distribuição de água, assim como de implantação do sistema de coleta e tratamento de
esgoto do município, que não existe. A previsão é de que, ao longo da concessão, sejam
investidos, em valores atuais, cerca de R$ 160 milhões nestes serviços. O executivo
justificou a concessão ressaltando que não possui capacidade de investimento para
atender as demandas deste setor.
Corre à boca miúda, em Brasília, que presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia
(DEM/RJ), mandou avisar o suplente de deputado federal Edinho Bez (MDB) que se
prepare para assumir a vaga do deputado federal João Rodrigues (PSD), que cumpre
pena, desde fevereiro, em regime semi-aberto, por improbidade administrativa. O prazo
para que Rodrigues saia da cadeia e retome seu gabinete na Câmara Federal termina
amanhã, 120 dias depois de sua prisão.
Através dos deputados federais Esperidião Amin (PP) e Carmem Zanotto (PPS),
deputado estadual José Milton Scheffer (PP) conseguiu com que Ministério da Saúde
aprovasse projeto que habilita o Hospital Dom Joaquim, de Sombrio, a possuir leitos de
retaguarda. Na prática, o Dom Joaquim poderá receber pacientes de outros hospitais,
sendo pago pelo Governo Federal, especificamente por este serviço. “Trata-se de uma
grande conquista, pois isto incrementa a receita do Dom Joaquim e ajuda na sua
manutenção”, comenta Zé Milton.
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AS RESSALVAS DAS CONTAS DE COLOMBO,
ESQUERDA PODE FAZER A DIFERENÇA NA ELEIÇÃO,
PAVAN EM PLENA RECUPERAÇÃO ENTRE OUTROS
DESTAQUES
A tentativa frustrada do Partido dos Trabalhadores de formar uma aliança de Frente de
Esquerda em Santa Catarina, foi vista com alivio dentro das bases do PCdoB. No
entendimento de uma fonte do partido, o fato do PSOL manter o seu projeto de
candidatura própria, liberou a todos de uma aliança que se fosse formalizada, seria
muito mais por uma imposição de alinhamento, do que por um projeto político para o
estado. “Nos colocaria numa saia justa política no quadro de radicalidade que está”,
afirmou, destacando que não tem mais havido conversas das lideranças do partido com
o PT.
Dessa forma, o PCdoB que já algum tempo tenta descolar dos petistas aqui no estado,
fica livre para se unir ao PSD, situação que ainda não está totalmente fechada, ou para
estudar a participação em algum projeto onde não estejam o MDB, PSDB e
Democratas. O principal objetivo do partido é eleger Ângela Albino à Câmara Federal,
reeleger Cesar Valduga para a Assembleia Legislativa e aumentar a sua participação no
parlamento catarinense.
Por sua vez, o PT cada vez mais, força o deputado federal Décio Lima a assumir uma
candidatura, principalmente devido ao seu desempenho nas pesquisas ao Governo do
Estado. Com a negativa do PSOL de formar uma aliança, os petistas correm o risco de
mais uma vez enfrentarem um pleito isolados dos demais, o que potencializa a chance
de perda de mais espaço na Alesc, e de proporcionar uma eleição mais difícil aos que
disputarão à Câmara Federal. É possível que neste quadro, Lima busque a reeleição a
federal para reforçar a legenda na proporcional, e coloque o ex-desembargador Lédio
Rosa para disputar o Estado.
Já o PSOL, manterá o seu projeto como forma de dar palanque ao pré-candidato a
presidente da República, Guilherme Boulos, sem maiores pretensões no estado. Falta ao
partido uma maior capilaridade, o que diminui o seu espaço de atuação em Santa
Catarina. É possível que se o desempenho de Boulos for bom, que o seu candidato a
governador ganhe alguns votos a mais, porém, é na eleição federal que as cartas estão
sendo jogadas, pois, o entendimento é que se Boulos surpreender e chegar ao segundo
turno, poderá atrair toda a esquerda a seu favor.
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Portanto, este é o cenário da esquerda catarinense, que ainda tem o PDT já alinhado
com os pessedistas. Mas é importante estar atento, pois, poderá vir dessa mesma
esquerda tão fragmentada, o apoio necessário para fazer a diferença no segundo turno.
Há tempos, os esquerdistas mesmo sem a perspectiva de disputar uma eleição com
grande musculatura, não tinham o poder nas mãos de fazer a diferença, podendo ocupar
uma posição de destaque no pleito. Afinal, estamos falando de um eleitorado na casa
dos 15%, ou até um pouco mais.
Contas de Colombo
O Tribunal de Contas do Estado não levou em conta o pedido de rejeição das contas de
2017, do ex-governador Raimundo Colombo (PSD), que foi apresentado pelo
Ministério Público de Contas. Ao todo, três conselheiros acompanharam o voto do
relator, o conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, e votaram favorável ao parecer prévio
que ainda precisa ser aprovado pela Assembleia Legislativa. Seguindo a orientação do
MP que observou “graves restrições”, a auditora Sabrina Iocken que substituiu o
conselheiro Luiz Roberto Herbst, votou contra a aprovação, por entender que a gestão
das contas públicas no governo Colombo no ano passado foi irresponsável. O ex-
secretário de Estado da Casa Civil Nelson Serpa, falou em nome do Colombo, enquanto
que o atual secretário de Estado da Fazenda Paulo Eli, representou o governador
Eduardo Pinho Moreira (MDB).
Entendimento
O Tribunal de Contas do Estado jogou para a situação da economia nacional, a situação
das contas do Governo do Estado. Sim, uma coisa é a crise que realmente tem
provocado os governadores a realizar verdadeiros malabarismos. Ainda mais em Santa
Catarina, onde as gestões tem mantido a decisão de não aumentar impostos, mesmo que
isso resulte em menos receita. Essa situação foi reconhecida pelo relator da matéria, o
conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, que considerou as contas do ano passado
melhores do que as de 2016, mesmo com restrições. Em um discurso quase que político
em defesa de Colombo, Wan-Dall destacou que o estado é o primeiro em geração de
emprego, e na instalação de novas empresas que são atraídas pelo ICMS mais baixo.
Por sua vez, o presidente da Corte de Contas, conselheiro Dado Cherem, considerou que
houve uma compreensão por parte do relator e dos conselheiros, quanto às dificuldades
enfrentadas pela Administração Pública nos últimos anos, em face da crise econômica.
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Ressalvas
Mesmo com a crise, é necessária uma análise que não permita qualquer ação temerária
de um governo. Claro, a compreensão do momento vivido pelo país é importante, pois
tudo reflete na administração, porém, a observação do modo como o gestor se portou,
deve ser feita de uma forma estritamente técnica. Vale observar que em momentos de
crise, uma boa gestão pode minimizar os prejuízos, ou piorar a situação econômica do
Estado. Um exemplo, é que a arrecadação foi de R$ 25,37 bilhões, enquanto que a
despesa total empenhada ficou em R$ 25,7 bilhões, ou seja, se gastou mais do que
arrecadou. Isso, sem contar com as despesas que não foram empenhadas, situação
lembrada pela auditora Sabrina Iocken. “A maior parte dos valores sem prévio empenho
vem da Saúde e do Fundo Penitenciário. Este montante, supera os R$ 300 milhões e é
vedado pela lei”, afirmou durante o seu voto.
Gastos com inativos
Para chegar aos 25% da receita líquida com gastos na Educação, as contas do ex-
governador Raimundo Colombo (PSD), incluíram os servidores inativos, ou seja, os
aposentados pelo Estado. Se não fossem incluídos os aposentados, Colombo não teria
atingido em seu último ano de gestão o que determina a Constituição. Ao todo esse
custo representa 45% da receita, ou seja, quase a metade que é destinado à educação, foi
para o pagamento de inativos, o que demonstra que não houve muitos investimentos no
setor. Mas por outro lado, é preciso que essa situação seja normatizada, pois, se o
dinheiro vai para pagar a aposentadoria de ex-servidores da Educação, nada mais do que
justo que se considere como um gasto no setor, mesmo que isso represente uma absurda
realidade, onde o custeio de inativos toma quase que a metade do que deveria ser
investido para educar a população catarinense.
Renúncia fiscal
Mais uma vez o conselheiro Herneus De Nadal, chamou a atenção para a questão da
renúncia fiscal, que inclusive, é um dos pontos batidos pela equipe atual da Secretaria
de Estado da Fazenda. No ano passado, De Nadal também havia pedido mais
transparência, solicitando que os órgãos de controle externo tenham acesso as
informações das renúncias. Devido a falta de informações, o Ministério Público de
Contas chegou a pedir a rejeição das contas. Vale lembrar que dois processos no próprio
TCE, apuram a regularidade das renúncias. Agora, o que chamou a atenção da corte, foi
o Balanço Geral que apontou apenas R$ 316,3 milhões de renúncia fiscal, deixando em
aberto os R$ 5, 3 bilhões já apurados.
Auditorias
Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, determinaram que se realize
auditorias na Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), na Companhia
de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Codesc), na Santa Catarina
Participação e Investimentos S.A. (Invesc) e na Companhia de Gás de Santa Catarina
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(SCGás). Eles querem que seja apurada uma projeção de prejuízo aos cofres públicos
provocados por essas estatais, no valor de R$ 28,26 milhões. Também foi solicitada
uma auditoria nas alterações orçamentárias do Estado, mediante a abertura de créditos
adicionais, suplementares e especiais, realizada por fonte de recursos provenientes do
superávit financeiro do balanço patrimonial e do excesso de arrecadação.
Rodrigues
Começa amanhã o julgamento eletrônico no Supremo Tribunal Federal, do pedido de
habeas corpus apresentado pela defesa do deputado federal João Rodrigues (PSD).
Conforme divulguei ontem em primeira mão, por completar amanhã, quatro meses de
prisão, extrapolando os 120 dias regimentais da Câmara dos Deputados, Rodrigues
perdeu o apartamento funcional, salário e cota de gabinete. Os servidores foram
exonerados e ontem a esposa de Rodrigues, Fabiana Rodrigues esteve no apartamento
de Brasília para retirar os pertences pessoais. O suplente Edinho Bez (MDB) assumirá a
partir de segunda-feira (11).
Tinha a certeza
Em uma conversa logo após a prisão de João Rodrigues (PSD), o suplente Edinho Bez
(MDB) disse para a deputada federal pelo estado da Bahia, Alice Portugal (PCdoB), que
no máximo em 5 de abril ele assumiria no lugar de Rodrigues. Bez e Alice são amigos,
já que a mãe da parlamentar baiana é catarinense de Nova Veneza, região do
emedebista. Eles também atuaram juntos na Frente Parlamentar da Polícia Rodoviária
Federal. Bez errou a data, mais acertou em relação a posse.
Agenda política
O governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) vai hoje a Joinville, onde se reunirá com
o prefeito Udo Döhler (MDB). Eles participarão juntos de um evento e haverá um
repasse para a Saúde do município. Amanhã, Pinho Moreira vai a Blumenau em agenda
que ainda está sendo organizada pelo secretário de Estado da Infraestrutura Paulo
França, que é da região. De acordo com uma fonte, a ida do governador tem um tom
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político, já que Blumenau é considerado um “ninho tucano”, sobretudo após o nome do
ex-prefeito Napoleão Bernardes (PSDB), começar a se estadualizar.
Lummertz homenageado
O ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, recebe amanhã o título de cidadão
honorário do Rio de Janeiro. A proposta, aprovada por unanimidade em 2017 pela
Câmara de Vereadores do Rio, foi apresentada pelo vereador Carlos Caiado (DEM), que
destacou a relevância da participação de Lummertz, então presidente da Embratur, na
articulação do Governo Federal com as autoridades e lideranças empresariais do estado
e da cidade do Rio de Janeiro, no enfrentamento a questão da segurança. Esse
entendimento acabou resultando no projeto “Rio de Janeiro a Janeiro”, um calendário de
grandes eventos mensais, para incentivar o turismo e ao mesmo tempo reduzir os
problemas com a segurança. O prêmio será concedido em evento onde o secretário de
segurança do Rio, general Richard Nunes, fará um balanço da intervenção militar na
área de segurança da cidade.
Renúncia federal
O deputado federal Esperidião Amin (Progressistas), está chamando a atenção para as
renúncias de receita do Governo Federal, as quais segundo ele, são astronômicas. Amin
aproveitou a situação da greve dos caminhoneiros, para questionar o Orçamento da
União para este ano, que prevê R$ 287 bilhões de renúncia. Amin lembra que esse valor
ultrapassa o do déficit da Previdência deste ano, que é de R$ 160 bilhões. Amin e o
deputado Jorge Boeira (Progressistas), apresentaram um projeto que exige que os
benefícios sejam avaliados anualmente pelo IPEA e Tribunal de Contas da União. A
matéria recebeu um parecer do deputado Eduardo Cury (PSDB), favorável à aprovação.
Sem concurso
Com voto contrário do deputado estadual Dirceu Dresch (PT), a Comissão de
Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei complementar
do Tribunal de Justiça, que cria 864 novos cargos, sendo 462 comissionados, ou seja,
sem concurso público. A medida representará um custo anual de R$ 38 milhões/ano.
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Dresch apresentou emenda suprimindo da matéria a contratação dos cargos sem
concurso público. “Temos o dever de defender a Constituição, os princípios da
administração pública como a impessoalidade e a moralidade. O judiciário é um órgão
estritamente técnico e precisa de pessoas qualificadas, que exerçam a função”, afirmou.
Resposta
Recebi a ligação do vice-prefeito de Rio Negrinho, Beto Albuquerque (Progressistas),
que pediu para esclarecer as informações que divulguei na coluna de ontem sobre a
saída de seu partido do governo de Júlio Ronconi (PSB). Albuquerque rebate as
informações de que somente queria cargos, e destaca que os acordos pré-estabelecidos
antes da eleição, não foram cumpridos por Ronconi. “Havíamos combinado que cada
partido teria cinco cargos, quando fui ver, eles já estavam inchando a máquina”, afirmou
o vice-prefeito. Ele relatou ainda que o PSB do prefeito tem mais do que 40 cargos, que
o PSD tem cerca de 30, enquanto que o Progressistas tinha 13, sendo que ele ocupou a
secretaria de Agricultura, por ser engenheiro agrônomo de formação. “Economizamos
mais de R$ 100 mil em salário, porque eu acumulei a função”, destacou.
Disputa política
O vice-prefeito Beto Albuquerque (Progressistas) de Rio Negrinho, acusou o prefeito
Júlio Ronconi (PSB) de querer diminuir os espaços para evitar o seu crescimento
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político. Disse que cobrou o cumprimento do acordo de uma administração a quatro
mãos, e fez críticas à administração de Ronconi. Albuquerque destacou ainda, que sem
o seu conhecimento o prefeito iniciou conversas com o PSDB e o PDT que eram da
oposição, tanto, que os trabalhistas ocuparão todos os cargos deixados pelo
Progressistas. “Ele me exonerou da Secretaria, mas não pode me exonerar como vice,
onde estarei até o fim do mandato. Além disso, ele me acusou de querer cargos, mas ele
não reduziu os comissionados ao colocar o PDT”, afirmou.
LDO
A Comissão Mista de Orçamento no Congresso Nacional, realizou ontem, audiência
pública com o ministro do Planejamento, Esteves Pedro Colnago Júnior. Após o debate
com o ministro, o senador Dalirio Beber (PSDB), relator da LDO, divulgou o parecer
preliminar ao projeto. O parecer contém as regras para apresentação de emendas e deve
ser votado na próxima semana.
Plano Estratégico
Desenvolver a economia de Chapecó, com base na identificação e planejamento de
eixos estratégicos para promoção do crescimento econômico de forma sustentável. Este
é o foco do Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico Municipal (PEDEM),
lançado na manhã de ontem, na sede da prefeitura. O evento reuniu autoridades dos
Poderes Executivo e Legislativo, lideranças empresariais e institucionais, empresários e
imprensa. A iniciativa integra as ações do Programa Cidade Empreendedora realizado
pelo Poder Público Municipal e Sebrae/SC. A metodologia do plano foi apresentada
pelo consultor credenciado ao Sebrae/SC, Fábio Cesar de Moraes, que pontuou os
setores representativos em Chapecó tendo, como base os dados do levantamento em
números. A próxima etapa inclui encontro no dia 20 de junho, às 8h, no Centro de
Eventos, para aprofundar a avaliação dos dados e, a partir disso, elencar os cinco eixos
prioritários a serem desenvolvidos.
Plena recuperação
O deputado estadual Leonel Pavan (PSDB), de 63 anos, teve alta ontem, da UTI e foi
transferido para um quarto no mesmo hospital onde está internado em Balneário
Camboriú, desde o dia 14 de maio, em decorrência de um AVC hemorrágico. Segundo
boletim divulgado na tarde de ontem, o deputado tem apresentado boa recuperação com
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quadro estável, em fase de reabilitação e já iniciou o programa de fisioterapia. Ainda
não há previsão de alta hospitalar. Pavan já conversa com familiares, chegou a
caminhar com a ajuda de um andador, e tem demonstrado uma boa recuperação.
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Alesc
Greve dos caminhoneiros continua a repercutir na Assembleia
Legislativa
A temática foi novamente levada à tribuna durante a sessão plenária da manhã
desta terça-feira (5)
A greve dos caminhoneiros, finalizada na última semana após dez dias de mobilização,
continua a repercutir na tribuna da Assembleia Legislativa. A temática foi novamente
levada à tribuna durante a sessão plenária da manhã desta terça-feira (5), com diversos
parlamentares levantando motivações sociais e políticas para o movimento.
Conforme Darci de Matos (PSD), a greve, que inicialmente foi deflagrada visando à
redução do preço do óleo diesel, se tornou mais abrangente e ganhou maior dimensão
com a adesão outros segmentos da sociedade, muitos deles descontentes com a atual
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conjuntura socioeconômica do país e que passaram a defender a redução da máquina
pública.
Para o parlamentar, a reivindicação é compreensível, tendo em vista que as diferentes
gestões que se sucederam nas últimas décadas tornaram o Estado brasileiro "pesado,
ineficiente e corrupto". "É importante que se mudem os agentes públicos, mas também é
fundamental que se promova uma mudança na estrutura do Estado, da organização do
ente público, tanto na esfera federal, quanto na estadual e na municipal."
Dirceu Dresch (PT) observou que houve uma tentativa de uso político do movimento.
"Uma das coisas que mais me chamaram a atenção foi que alguns grandes empresários
se aproveitaram de um movimento justo para ir contra a lei e pedir a volta do regime
militar."
Ainda segundo Dresch, a greve evidenciou o erro de planejamento dos últimos
governos em diminuir os recursos destinados à construção e manutenção de ferrovias,
apostando unicamente nas rodovias como modal de transporte. Ele também imputou o
aumento nos preços dos combustíveis a uma política oficial de reduzir os investimentos
em refinarias no país e liberar as compras de combustíveis no exterior, mesmo diante da
alta do petróleo e do dólar.
Já para Mauricio Eskudlark (PR), a paralisação dos serviços de transportes de cargas
soube transmitir de forma eficiente uma mensagem da insatisfação da categoria, mas se
estendeu além do necessário, trazendo prejuízos a população e a economia do país. "A
greve foi um alerta e foi importante, pois não era possível conviver com aqueles
aumentos diários dos combustíveis. De um momento em diante, entretanto, começou a
trazer problemas para as pessoas, pois passou a faltar o gás, o leite, os alimentos, e não
podemos parar o país por um problema localizado."
Mais notícias boas
Dando sequência a sessão, Eskudlark afirmou que o Brasil enfrenta um clima de
pessimismo, na qual apenas os fatos negativos estariam ganhando destaque nos meios
políticos e de comunicação.
Na visão do deputado, seria importante que o governo e setores da sociedade civil
encampassem um movimento para divulgar também as coisas boas que acontecem no
país, tais como a redução do desmatamento em Santa Catarina e o aumento das
exportações de vinhos e espumantes. "As pessoas têm exemplos positivos a mostrar, só
que estamos vivendo momento de terra arrasada, com a divulgação só de casos de
criminalidade, de corrupção e coisas ruins. Acho que os governos, as escolas, as
empresas de mídia e de comunicação deveriam olhar para o outro lado. Mas entendo
que isso não dá Ibope, não chama a atenção, pois parece que atualmente o povo só gosta
de ver tristeza."
Reivindicações
Patricio Destro (PSB) foi à tribuna para apresentar três reivindicações. A primeira
delas, por mais informações do governo do Estado quanto a continuidade do
atendimento prestado pelo helicóptero Águia na região Norte. Segundo o parlamentar,
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informações desencontradas apontariam que o veículo estaria parado por falta de
combustível, problemas técnicos ou mesmo na licitação do serviço. "A Secretaria de
Estado da Segurança Pública precisa dar uma explicação mais convincente para a
população da região, pois este equipamento é fundamental para a preservação da vida e
o salvamento rápido."
O segundo pleito foi voltado ao governo federal e diz respeito à política de preços de
combustíveis. "Amanhecemos ontem com um aumento de mais de 10% no gás de
cozinha. O governo ainda não conseguiu atender o que a população disse com relação
aos aumentos repentinos e continua errando sobre a falta de transparência nos repasses
ao consumidor, prejudicando também a economia do país."
Por fim, ele pediu apoio dos colegas e do Poder Executivo para a aprovação de projeto
de lei de sua autoria que regulamenta a piscicultura no estado. A matéria, segundo disse,
estaria parada na Comissão de Constituição e Justiça. "Gostaria de pedir uma atenção
especial dos deputados e também do governo para que esse projeto pudesse andar, já
que temos hoje 30 mil famílias em Santa Catarina que não conseguem legalizar seus
tanques de produção pela complexidade da legislação e as altas taxas cobradas, travando
o desenvolvimento deste setor."
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Thamy Soligo
Diretora de Imprensa
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EDIÇÃO e ELABORAÇÃO Moacir Cardoso Pereira
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