BIO Bl JANEIRO.— 1NNO U. -"&. 131ASSIGNATURAS
«Ô»TB B KITHIIOHTPor ankoPor movh mezes.Por sbis mbzbs.pob tbbs ubzbs.
2í'2iOOO18£00012&00070000
Todas as assignaturas são pagas adiantadas. O assignanten&o tem direito ás folhas anteriores ao dia
da cua inscripção.. •¦•' , .>:;• ¦¦ . .-^//f..- ¦ • .'A-A; .¦: ^fc fé •-.'•? ¦¦&. MSSé0y '&0Í^.'&&k.3Qã& *&> -'* ': -' r:--si:e '; '
£^[ SEXTA-FEIRA, f4 DB MAIO DB{875ASSIGNATURAS
novikaiAS]
Por ANNO .....Por Seis mezes.
24000014$000
Todas as *k3í_não tem
gnaturas são pagas adiantadas. O assignantiiem direito ás folhas anteriore» ao dia;
da sua inscripção.- "''V"
Orgâo dedicado aos interesses do Oommeroio, J^avxmrEb e Indnsti?iaIPRO^RIEü^JDEl DE GOMES.DE OLI^HBILR^¦¦& C.
LIBERDADE PLENA DE ENUNCIAÇA0 DO PENSAMENTO COM RESPONSABILIDADE REAL E EPEECTIVA• DO SED AUTOR.=ÀCOMPLETA IVBTJ'X,r^J^lL,II>jVI>E3 IST.A. LUTA X>OS PATRTIDÕS PÒLITIGOS 0PPERTA GRATUITA DAS SUAS C0LUMNAS A TODAS AS INTELLIGENOIAS QUE QUIZEREM 00LLAB0RAR
EM ASSUMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA.
TELEGMMMASAGENCIA HAVAS-REUTER
POLÍTICOS
Pariz, 13 de maio /
O jornal official puhlíca hoje as seguintesnomeações dos cargos diplomáticos noestrangeiro.
O Marquez d'Harcourt, actualmenteembaixador de França em Vienna é no-meado para Londres," em substituição dofallecido Conde de Jarnac.
O Conde de Voguié, embaixador de Françaem Constantinopla, substituo o Marquezd'Harcourt em Vienna, e o Sr. de Bour-going, antigo camarista do Imperador Na-
poleão, e deputado da Nièvre, é elevado aocarpo .1" embaixador da França em Cons-tantiiiopla.
Londres, 1» de Maio
Grneasas recentes importantes chegadasda Anírica e da Austrália, o ouro acha-sen..«t« momento em muita abundância nonos-o m-rcado. O fundo de reserva metal-
licH* <!o banco augmentou também conaide-ravelinente.
Bahia, fl 3 de Maio
Cambio sobre Londres:Bancário, 26 1/2 a 26 5/8.Particular, 26 3/4 a 26 7/8.Chegou aqui hontem, procedente do
norte, o vapor Valparaiso, da companhiade Hamburgo e seguirá amanha para o Riode Janeiro.
cosimercia.es
Londres, tS de Maio
No mercado de café as transacções foram
hoje regulares e os preços sustentaram-se
T°'/. consolidados inglezes 91 1/4.5 •/. novo empréstimo brazileiro de 187o,
96of bancos particulares descontaram hoje
pelas mesmas taxas que o Banco de Ingla-
terra.
*3 de Maio
Café do Rio good channel fioating 75 sh
POCa1fe2debSantos good channel fioating 83
SlXme?cadboade café, hoje, as transacções
mostraram-se regulares e os preços bem
sustentados. ' „. , ..3 J' consolidados inglezes 94 1/4.^ i» brazileiro. novo empréstimo Ib/o,
JcLtlí«SI; porém a especulação mos-
trajrba0nPcos pa Sares descontaram hoje
pe?a mesma taxa que o banco da Ingla-
*6 Mareado de assucar calmo, os preços sus-
tentaram-se sem alteração.
Antuérpia, 1« de Maio
No mercado de café as transacções foram
h0je quasi millns e as cotações sao nomi-
naes.
13 de Maio
Esteve calmo o merendo . e café hoje, e
os orecos sustentaram-se sem alteração.
Café do tantos good ordinary, 49 cents.
por lib.
Hamburgo, 1« de Maio
Mercado de café calmo e preços man-
tidos sem alteração apreciável.Café do Rio real ordinário, 80 pi. por
UbCaféde Santos good average. 87 pf. por
ilibra.
Liverpool, «3 de Maio
Mercado de assucar hoje calmo, e os
dSocíír todas as procedências, sendo 600
d° v?iodão fair Pernambuco. 81/4 d por lbr.
Dito dito de Santos, S 1/8 d por lbr.
Berlim, 1S de Maio
Cambio sobre Londres 20 m, 61 pf.
JI3 de Maio
Cambio sobro. Londres, 20 m. 61 pf.
Pariz, fl» de Maio
Cambio sobre Londres frs. 25 22
5 % títulos rente írançaise 104 1/4.
. }3de Maio
Cwnbio sobre Londres, 25,21 por libra
5 <>/„ rente françalse, 102 3/8.
Havre, fl» de Maio
Mercado de café calmo, mantendo-se os
preços sem alteração.
£3 de Maio
Mercado de café. hoje, calmo; preços sem
alS?fd°o Rio. go od ordinary, 94 frs. por
5°Í4gfd5o de Perna-mtiuco ordinary. 97
frs. por 50 kilgs. •,.„„,„ nq frs norDito de Sorocaba ortiinary, J3 tra. por
50 kilgs.
Marselha, fl» de MaioCafé do Rio, first ordianry, 95 frs, po."
50 kilegs.
Santos, 13 de Maio
Preço do café superior hoje 6$200 a6#400
"por 10 kilogrammas.
Chegaram hoje do interior 4,000 saccasde café.
Mercado de café calmo, preços sem ai-teracão.
Rio, 13 de Maio
Cotações ofliciaesDA JUNTA DOS CORRETORES
Cambio.— Sobre Londres, 26 3/4 d., ban-cario 27 d. por 1$, particular a 90 d/v.
O presidente, /. P. de S Meirelles.O secretario, Alfredo de Bairos.
O mercado do cambio esteve firme, po-rém pouco activo.
Sobre Londres, realizaram-se pequenastransacções a 26 3/4 d. bancário c a 27 d.
papel particular.No mercado de fundos, notou-se menos
actividade. Alguns lotes de apólices geraesde 6 •/<>, foram vendidos a 1:035$ e 1:037$a dinheiro.
Vendeu-se nm pequeno lote de acçõesdo Banco do Brazil a 231$ a dinheiro.
Em fretamento nada constou.Em café não houve vendas.
Rendas publicasALFÂNDEGA
Rendimento do dia 1 a 12... 1.012dò dia 13 122
Somma 1.134:RECEBEDORIA
Rendimento do dia 1 a 12.. 233:do dia 13. 22:
Somma 256:MESA PROVINCIAL
Rendimento do dia 1 a 12... 50:do dia 13.
Somma....
1
51
:095$993:363$281
459$274
843j?0977260133
569$230
495$528371$385
8660912
Movimento da aguardenteem 13 do corrente
TRAPICHE DA ORDEMPipas. Barr. Gan'.
Existiam em 12 4,140Entraram hontem:
De Angra dos Reis 20
76
Somma 4,160 76Sahiram hontem :
Pipas, Barr.Para consumo 33 2
» provincia 3» deposito dapraia pequena 27 63 2
Existência 4,097 74
42
42
42
Gêneros entrados pela Estradade Ferro I>„ Pedro II
NO DIA 12 DE MAIOCafé 512,063 kilogr.Fumo J9.13S »Toucinho 7.683 ».Queijos 3.390 »Diversos ,,.. 17,298 »
POR CABOTAGEM NO DIA 13 DE MAIOAguardente : 19 pipas.—Assucar: 150
saccas. -—Milho: 561 saccas. — Café 44,040kilogrammas
New-York, fl» de Maio
Mercado de café hoje, calmo, preços semalteração.
tm n
Café do Rio, fair cargoes, 17 a 171/4cents. por lb. .„.,. irin,A
Café do Rio, good cargoes, 17 1/2 a 17 3/4cents. por lb. , .. ;« .
Algodão, middling uplandl6 1/8 cents.Y>or lb. .
Receberam-se hoje em todos os portosdos Estados-Unidos 3,000 fardos de algo-dão.
Preço do ouro 1151/2.Cambio sobre Londres 4,88.
FOLHETIM DO GL
URO E CA11LUCONTO
POR
ALFREDO DE MUSSET
inA menina crescia; a natureza deseinpe-
nhava tristemente o seu papel, mas desém-
penliava-o fielmente. Camilla só tinha os
olhos para servirem-lhe a alma; os seus
primeiros gestos foram, como tinham sidoos seus primoiro3 olhares, dirigidos paraa luz. O mais pallido raio de sol causava-lhe transportes de alegria. '
Quando começou a ter-se em pó e an-
dar, entrou a examinar e a tosar çom ex-trema curiosidade todos os-objectos quea cercavanjj com uma delicadeza em quea um-tampo havia receio e prazer, qüeparticipava dst
'yijyici.dade da criança é játambém do pudor da m.ujher. Q seu pri-
IMPORTAÇÃOManifestos
VAPOB INGLEZ PTOLEMY DE LIVERPOOL
Arreios: 7 caixas a A. M. dos SantosCosta, 3 a Moreira Santos & C, 1 a J. X.de Castro.—Arroz: 100 saccos a A. J. GomesBraga, 100 a Bastos & Marques, 100 a Bar-boza Irmãos, 100 a J. J. da Costa &. Irmão,!50 a C. P. dos Santos. — Barrilha: 10 bar-ricas a Brandes.—Bigornas: 60 a Silva Mon-teiro & C.—Biscoutos: 2 caixas a R. Cam-pos & Carvalho.
Calçado: 5 caixas a Brandes, 3 a Vogt,1 a J. A. Ferreira, 1 a J. M. de Oliveiia & CA1 a J. F. Pinto Vieira.—Canhamaço. 10fardos á ordem, 4 a A. Aron, 4 a "Watson.—Cerveja: 50 caixas a Cunha ár. Couto.—Chumbo : 220 barricas e 50 rollos a SilvaMonteiro & C.—Cobre: 154 volumes a Fon-seca Machado & Irmão, 63 a Rangel daCosta & Guimarães,22 a Silva Monteiro & C.
Drogas: 9 volumes á ordem.Fazendas de algodão : 46 vols. a J. Brad-
shaw, 41 a C Durham, 41 a Watson. 41 aW. Ford, 38 a E. Pgcher. 36 a Dalglish, 34a Norton, 34 a Samuel, QFj a J, P. Bessa, 2LaJ. P. Mee, 21 á ordem, 18 a P. Sírapk, 16a Barth, 15 a Fiorita, 12 S J. Moore, 12 aLute, 11 a Pacheco & Hüí, ]0 g Lutz,
• 10 & A» Steele, 8 a Santos Irmãos a aScu,VÍDdi ô * J> Tavares, 4 a G. L. My-set, 4 a *íe«rlftBds, 3 a Haupt, 3 a J. Bour-bon, 3 a Mirf:nda » Pacheco, 3 a MattosCruz & Silveira, „ tt Montandon, 3 a R.Priestley, 2 a Baerwart, ~ a feitoza Gui-marães & Martins, 1 a Brandes, 1 a Hey-mann &. Aron, 1 a Oliveira & Azevedo, 1 aWille.—Fazendas de lãa: 43 vols. a Phipps,16 a Ash-worth, 14 a E. Pecher, II a LeCocq, 6 a J. P. Bessa, 6 a Norton, 5 a FoxGepp, 3 a Baerwart, 3 a Costa Cardozo, 3 aDalglish, 3 a W. Ford, 3 á ordem, 2 a A.Steele, 1 a Andrade, 2 a Rocha, 1 a Barth,1 a Baptista &C. laR Strack.—Fazendasde linho : 5 vols. a Watson, 4 a J. Moore,3 a Schwind, 1 a A. J. da Silva Braga, 1a J. P. Mee.
meiro Ímpeto era de correr para tudo oque lhe era novo, como para arrebatal-o eapoderar-se delle; mas voltavi quasi sen.-pre do meio do caminho, olhando para amãi, como que para consultai-a. Parecia-se então com o arminho, que dizem quepára e deixa de seguir o caminho encetado
quando vê que um pouco de lama ou desaibro podia maeular-lhe o pello. .
Algumas crianças da vizinhança vinhambrincar com Camilla no jardim. Era umacousa estranha o modo por que ella as viafallar. Essas crianças, pouco mais ou me-nos' da' sua idade, tentavam, já se vê. re-
petir palavras estrõpiada3 pelas amas. c
procuravam, abrindo os lábios, exercer asua intelligencia por meio de um som queapenas parecia úm movimento á pobre me-nína.-Muitás vezes, para mostrar que tinhacohiprehendido, ella estendia as mãos paraasv companheirinhaB, as quaès, pelo seulado, recuavam assustadas diante dessa ou-
tra expressão do seu próprio" pensamento.• A Sm. d'Arcis não'deixava a filha. Ob-
servava com ançiedade ás menores acções,
os menores siguaes de vida de Camilla.
Fazendas de seda: 2 caixas a Lutz, 1 aF. Huber, 1 a W Ford.— Ferragens : 204volumes a Silva Monteiro & C, 152 á or-dem, 57 a .T. B. Breissan&C, 29 a FonsecaMachado & Irmão,, 27 a H. Whiltte, 20 aMoreira Guimarães & C, 13 a OliveiraBastos & Guimarães, 11 a Lecocq, 11 aSamuel, 11 a Simonsen, 6 a M. Morrissy, 5a B. P. Gomes, 5 a Casseis, 4 a A. L. F.de Carvalho, 3 a F. C. da Costa, 3, Milford,3 a G Joppert, 3 a Norton, 3 a Phipps, 2 aE. Pecher, 2 a M. R. Chaves, 2 a StoltzRoth, 1 a A. Fry, 1 a D. M. da Costa, 1 aJ E. Mansfield.—Feno: 11 tons. á ordem.
Louça . 5 gigos a F. C. da Costa.Machinas de costura:. 45 caixas a Milford.Objectos de armarinho : 27 caixas a Bran-
des, 5 a Samuel, 4 a Ree, 3 a L. A. Rezard,2 aM. A. da Costa Pereira, 2 a R. Rièchers,1 a Aguiar Ferreira & Bravo.
Papel: 6 vols. a Brito & Carneiro, 2 áordem. — Papel pintado: 4 caixas a GarciaJúnior & Irmão. — Presunto : 1 caixa a J.Moore, 1 a ordem.
Tintas : 234 vols. a Silva Monteiro & C,90 a J. Moore, 64 á ordem
BARCA NOItUEOUENSE ADELHEIN —DE NEW-CASTLE
Carvão: 597 toneladas a Corrêa Bandei-ra & C.
EtaaBaaE^ctaçòssj em descarga nodia 14
ATHACADAS A' ALFÂNDEGA
Barca franceza «Vai de Saire», Havre : diversosgêneros e para o trapiche Maxwell batatas.
a' trapiches
Barca franceza uTijuca», Liverpool: ^Ferreira,rliversús sentíios para o trapiche Damiáo la-drilhos para despacho, ferro.
Barca allemã «Claudiai), Liverpool: (Ferreira)diversos gêneros. '
Brigue allemão «Ilenrich»., Londres : (Ferreira)diversos gêneros e outras mercadorias para despa-cho sobre água.
Barca franceza «Diogene», Marseille : (Saúde)vinhos e outros gêneros.
Barca ingleza aBlue Bird», Buenos-Ayres : (La-zaretnj aifafa.
Barca portugueza «Victoria», Porto : (Saúde) di-versos gêneros e para despacho.
Brigue norueguense «Jarlen», Antuérpia : ('Por-tasj diversos gêneros.
Patacho americano oAlico. Baltimore : (Vapor)farinha e banha.
Brigue allemão «Anina», Liverpool: (Bastos)diversos gêneros.
Barca americana «Jamoydon», (Vapor) farinhade trigo e bauha.
NO ANCORADOUBÓ DA DESCARGA
Patacho «Mariano», Tarragona : vinhos paradespacho sobre água.
Barca ingleza «Snaresbrook»., Swansea: diver-sos objectos para a E. F. de Cantagallo.
Brigue hollandez allenderihu., Tarragona: vinhopara despacho.
Barca dinamarqueza aSvanen». Marseille: te-lhas despachadas, e inflammaveis.
Barca norueguense «Plôen», Cette: vinhos paraá Alfândega e para despacho sobre água.
Brigue italiano «Amélia»,Marseille : vinhos paradespacho sobre água.
Vapor francez «Rivadavia», Havre : gênerospara a Alfândega o para o trapiche Maxwell. 500cestns com batatas.
Vapor inglez «Ptolomy», Liverpool: gênerospara a Alfândega e Gamboa.
Escuna italiana «Caroliua P.», Gênova : massaspara despacho sobre água.
Brigue italiano «Amélia», Marseille: vinhos paradesp.icho sobre água.
Vapor inglez «Brttannia», Liverpool : gênerospar.i a Alfândega e Maxwell.
Polaca italiana «Ausonie Sorelle», Marseille :telhas e tijolos despachados.
NO ANOORADOURO DA PRAIA. DO PEIXE
Buenos-Ayres:
Montevidéo:
Liverpool: car-
Gar<Iiff carvão
Cardiff.' carvão
Patacho nacional «Lauriano»,carne secca.
Patacho argentino o Annita »idem.
Brigue oriental aTres Marias», Montevidéo:idem.
Paiacho allemão «Veritas», Rosário: idem.Barca nacional «Favorita», Paysandú : idem.Brigue hespanhol « Loreto » , Montevidéo :
ide.m.Patacho hespanhol oCarmen», Montevidéo :
idem.Brigue hespanhol a Príncipe », Montevidéo :
carne sêcca,Patacho nacional «JosephinaD, Tuyú: idem.Brigue nacional «Rio Douro», Tuyú: idem.Patacho argentino «Bahia Blanca», Buenos-
Ayres: idem.Polaca hespanhola «Virgem dei Carmen», Mon-
tevidéo : idem.Polaca hespanhola «Juanita», Buenos-Ayres:
idem.Brigue inglez «Lince», Gualeguay : idem.Escuna aílemã «Albertus». Montevidéo: idem.Brigue portuguez «Lopes e Silva», Buenos-
Ayres : carne secca.Brigue nacional «Theresinha», Paysandú: idem.Patacho hespanhol «Vcnccdorv>,Paysandú:came
secca. _,-,..Polaca hespanhola aTereza». Tujrü: idem.Brigue hespanhol «Lourenzo», Buenos-Ayres :
Patacho hespanhol «Liberal».Montevidéo. idem.Brigue nacional «Cecília Catharinense», Monte-
vídeo: idem.Patacho hespanhol aLos Emilios», Paysandú :
idôra.E.cuna oriental «Diamante». Gualeguay. idem.Lugar portuguez «Uras.», Paysandú : Mem.Paiacho oriental «EmUJa>,M(jntevid.éo: idem.Patacho hespanhol «General ürquiza», Pay-
s.ndii fdem..JSIXEH03 i. GRANEL JÁ DESPACHADOS
Galera ingleza «Frederick», Liverpool: carvãc(Enxadas).
Barca ingleza «Elizabeth», Swansea: carvão(Ilha das Enxadas).
Ban;^ r.ussa a Amphitrite » ,vã» (Ilha das Ef}5a.4.3s).
narca ingleza aLehamaunB,(Ilha das Enxadas).
Galera ingleza «Margarite»,(Idem). , ,
'Galera ingleza «Cavalier», Lardiff: carvão(Idem). .
Galera ingleza «George A. Hott», Greenoclc:carvão para o Gaz do Rio de Janeiro (Praia For-moza), ¦ ,
Galera ingl,e?a «Plantagenet», Liverpool: car-vão (Ilha das Boiadas).;"" A, „ .. , ,
Barca ingleza «Fajry Belle», gainx : sal (emv» Becco das Canoas),
frente a^. j ^Heros», Setúbal: sal (em frenteBarca aliem.,
ao Becco das Canoas,). • , $£ /£jpBarca americana «Lorena», Lisboa. *
frente ao cães da Imperatriz).Barca sueca «Svea». Cardiff: carvão.Brigue inglez « Countess of Dudley » : New-
Castle : carvão (Gamboa).Barca ingleza «Nevado», Cardiff: carvão (Ilha
das Enxadas).Galera ingleza «África». New Cast.e: carvão
para a E. F. D. P. II (Gamboa).Barca ingleza «Alice Foienter», Cadix: sal (Chi-
chorra).Barca ingleza aSt. Croix», New York: carvão
(Gamboa)Barca italiana «Star Gênova», Marseille: sal
(Chichorra).Barca portugueza «Claudina», Porto: sal (Saúde)
Si houvera adivinhado que o abbade de1'Epée ia breve apparecer e trazer a luz aesse mundo de trevas, que alegria n5ofora a sua 1 Mas nada podia fazer, e per-manecia impotente contra esse mal doacaso, que ia ser destruído pela corageme pela piedade de um hom«m. E' singular
que um padre veja mais nisso do queumsmãi, e que o espirito, que discerne, ache
o que falta ao coração, que soffre.
Quando as amiguinhas de Camilla che-
garam ú idade de receber-as primeiras inr
strujções de uma professora, a pobre me-
nina começou a testemunhar grande tris-
teza por não lhe fizerem o mesmo que ás
outras. Havia em casa de um vizinho uma
velha mestra ingleza que com muita diffi-
culdade ensinava um menino a soletrar e
tratava-o severamente. Camilla assistia á
lição; olhava com espanto para o câmara-
dinha, acompanhando com os olhos os eeus
esforços, e como que procurando auxilial-o;chorava quando com elle ralhavam.
As lições de musica foram-lhe motivo de
um pezar muito maior. De pé, ao lado do
piano, apertava e magoava os dedinhos
Escuna norueguense «Acine», Gênova : generospara a Ilha das Enxadas e Alfândega.
Barca ingleza «Imogene», Cardiff: carvão (Gam-bôa).
Galera americana «Genevieve StricklancU, Li-verpool: carvão (Ilha das Enxadas).
Galera ingleza a Western Empire», New Castle:carvão e coke (Gamboa;.
Patacho norueguense «Trygve», New Castle ••carvão E. F- DP. II. (Idem).Galera americana «Pacifica, arribada (reembar-ca) (Ilha das Enxadas),
Galera ingleza «Hudson», New Castle : carvãoá Companhia do Gaz do Rio de Janeiro (Praia For-moza.)
Lugar americano «Panola», Pensacola : madeiraá serrana de José Antônio Gomes (Saúde),Brigue inglez «Albany», Lisboa : sal (em frenteao trapiche Damião).
Patacho dinamarquez «Psyché», Londres : ci-mento para despacho (trapiche Mauáj.
Barca franceza «Lusitano», Havre: batatas parao Maxwell e outras mercadorias para a Alfan-dega e inflammaveis para despacho."
Barca noruenuense «Ole buli», New-Castle;carvão de pedra (Ilha das Enxadas),
Barca ingleza «Lotus». Sunderland: carvão(Gamboa).
Brigue francez «Carolinea, Ilha de Maio : sal(em frente ao trapiche Damião).
Galera ingleza «Peter Young», Cardift: carvão(Ilha das Enxadas).
PEDIRAM ARQUEAÇAO
Patacho americano aSally Brown», Lisboa.Barca portugueza «Margarida», Porto.
PEDIO VISITABarca ingleza «Talisman», Baltimore.
EXPORTAÇÃOEmbarcações despachadas no
<lla 13 de Maio
Havre.—Vap. franc. S.Martin\ 1,778 tons ,consigs. J. P. Martin Potey & C.: nãofechou o manifesto.
VALPARAizoe escalas.—Pap. ing. Britannia,2.638 tons., consig. a Companhia do Pa-cifico : não fechou o manifesto.
Calhão de Lima— Gag. ing. Plantagenet,1,340 tons., consig. N. Megaw & Youle :segue em lastro.
Lisboa á ordens.—Brigue aust. Die ZvreiBruder, de 206 tons., consig. Ed. John-ston & C.: manifestou 3,514 saccas café.
Montevidéo.—Barca hesp. Clotilde, de 280tons., consigs. Sanchez Romaguera Hijos& C.: reexportou 2,760 barricas de fari-nha de trigo.
Aracaju'.—Pat. holl. Hildegonda de 131tons., consig. o capitão : segue em lastro.
— Br.gue ing. Guam, de 296 tons., consigs.E. J. Albert & C.: segue em lastro.
Santos. —Vap. nac. Goytacas de 450 tons.consig. a Companhia Macahé e Campos :manifestou vários generos.
Despachos de exportação nodia 13 de Maio
Canal — Barc. austr. Zwei Briider, E.Johnston & C. ; 4 saccas de café no valorde 126#720.
Havre — Vap. franc. San Martin, E. J.Albert & C.; 100 barricas detapioca novalor de 1:440#000.
Bordeaux— Vap. franc. Senegal, Luiz Zig-nago; 600 saccas do café no valor de19:008,$. — J. F. Ortigé & C; 200 ditasde dito no valor de 6:336$000.
Londres—Yap ing. Galilêo; João PauloCordeiro 7 caixas de tabaco no valor de105$.—A. Fry&C, 70 saccas de café novalor de 2:217$CÓ0.-P. S.Nicolson &C,412 saccas de dito no valor de 13:052$160.
Liverpool—G:xl. ing. Shaw, J. P. Mée 425coucoeiras de jacarandá no valor de11:3*38|?440. .
Lisboa.—Vap. port. Júlio Dmiz; m.ManoelJo3é Monteiro 2 caixas de doce nó valorde 92#800.—M. J Ferry da Costa, 1 bar-rica de assucar no valor de 15#360, 3 ditasde café no valor de 67#060, 3 ditas defa-rinha no valor de 12$ e 3 volumes de doceno valor de 214$400.
Rio da Frata— Vap. franc. Rio Grande;C. J. Martins, 1 fardo de forno no valorde 136$'560 ; Duarte Prado & C, 487 sac-cas de café no valor de 15:428$ 160 ; J. N.Vincenzi. 600 saccas do dito no valor de19:00S$000.
Valores exportados no dia 13
Montevidéo—No vap ingl, Britannia, Sou-za Irmão & Rocha (ouro).. 24:600g000
Embarques de café
10 A 12 DE MAIO
Albert & C (Lisboa)Lnckemann òc C. (Hamburgo)S. Romaguera, Filhos & C. (dito)..A. Fry & C. (dito)Martin Potey & C. (dito)'.Callogeras Irmãos & C. (Lisboa)...A. S. Fernandes & C. (Pernambuco)Diversos (differentes portos)
Desde o dia Io.
saccas4,9851,329
806687mo536400615
9,95890,510
MOVIMENTO DO PORTOSAHIDAS NO DIA 13
Hampton-Roads — Brig. ingl. WiíUe, 204tons., m. James Pranche, equip. 8: c.café.
Rio' da. Prata por Paranaguá—Pa'f. orjent.Pepa Lanavtde, 130 tons., m. Júlio Tu-bino, equip. 7 : em lastro de arêa.
Pernambuco — Brig. Galgo, 295 tons., m.Custodio Gonçalves de Figueiredo, equip.9: c. vários generos ("este navio sahio a12).
Ubatuba e escalas—Vap. JSmiliana,-.120tons., comm. JoSo Francisco de SouzaSantos, equjp. |6:' c. vários gêneros ;pa?sags. jòsp Antônio tíraveiro", DanielTito do Rosário, José garboza Galvão,FrapíJisgo Perejpa Cgrcjozo, Josg Joaquimae É3üu?ã ?ei|e§, Bernardo Francisco de¦ - *aae àentâfetg h Mpf HOpOhyei.ru. • 3?.M*i«a8s âe 0Weira
ENTRADAS NO DIA 13'"'Liverpool, por Lisboa—22 ds. (17 ds. de
Lisboa). — Paq. ingl. a vap. Britannia.,comm. John VineHall: passag. Çommen-dador Francisco da Rocha Miranda, suamulher e 1 filha, Hilário Marianno daSilva e sua mulher ; suissos Robert Stri-ckler, Gustav Adolf Leinback; france-zes Emile Pavés, Mlle. Augustine Pari3;inglezes Th. Godfrey Hall, Watson, Ch;G. Blake; italianos SebastianoPuccinelli,Giuseppe Brancoli, Domenico Grossi,Giovanni Ghelardi, Martino Puccinelli;allemãesWilhelm Lucius.Johann ErnestJulius Lehmann, Charles R. Erckens ;americano William, A. Purrington ; por-tuguezes Marco Ayres de Carvalho, Joa-quimPedro Ferreira Patacas; hespanhoesSeraphimdo Lago y Dias, Ignacio Da-niel Morgado, Matheo C. y Guillade;hollandez M. L. von Devénter; 279passag. portuguezes e hespanhoes de 3.»classe e mais 141 passageiros em transito.
New-Yórk—62 ds.. brig. aust. Girolamo,269 tons,, m. G Ghezz, equip. 9 : c. va-rios generos aF. M. Brandem.
New-Castle—65 ds., barca norueg. Aãe-lheim, 383 tons., m. Olsen, equip. 9 : c.carvão a Corrêa Bandeira & C-
Montevide'o—5 1/2 ds., vap. franc. SanMartin, 1,778 tons!, comm. N. Guégon,equip. 38 : c. vários generos a MartinPotey & C. ; passags. : o francez Denis-Jacques Victor e mais 69 em transito.
S. Matheus — 4 ds. hiat. Perseverante, 49tons., m. Domingos Francisco Paredes,equip. 7: c. farinha, a Baptista & Lopesda Costa; passag. José Joaquim de Arau-jo Tavares.
Angra — 2 ds., sum. Joven Francisca, 63'tons., m. Joaquim José de Almeida;equip. 5: c. café e aguardente a PaulinoJosé de Castro.
Itapemerim—3 ds., hiat. Descrido, 58 tons.,m. João Pereira, equip. 5. c. café a Ma-noel Martins Nogueira.
Paraty e escalas — 10 hs., vap. Angrense,84 tons., m. Joaquim Gomes de Oliveira,equip. 13: c. vários generos a DomingosAntônio de Góes Pacheco ; passags. JoãoRaymundo Sobrinho, João Teixeira deLeão, João Lopes Trovão, Pedro de Oli-veira Pamplona. D. Anna Thereza de Je-sus; o portuguez José da Silva Júnior ;o suisso Alexandre Sturgenegger; 2 es-cravos de passagem ela entregar.
Relação dos passageiros sahidos hontem paraos portos do Norte no paquete a vaporAMERICA,Thomé Jacintho de Gouvea, D. Gracinda
Fontes, Idalina Brazilina de Oliveira, te-nente Virginio Napoleão Ramos, CanutoCândido Ramos, D. Margarida da Silva, An-tonio Lopes Ferreira da Silva, alferes Oli-vio Hermano Cardozo, José Joaquim doSacramento, José Antônio de AlbuquerquePedroza. Manoel Ferreira de Souza Leasa,Pedro Gonçalves de Mello, Maria Felicia,José Gomes da Luz, Antônio Ferreira daSilva, João Guilherme das Nevps, Fran-cisco Teixeira Chaves Júnior, 4 ex-praçasda armada, e 4 praças ; os portuguezes D.Jacintha Ermehndâde Medeiros e 2 filhos,João da Costa, Domingos Gonçalves Araújo,Francisco Joaquim Teixeira Chaves; ositalianos Antônio Rrtvello, Antônio Fe-zense, Maria Giuseppe, Pierre Valentino,Pietro Gemignani, Luca Bartolomeo GioDomenico : os africanos livres Ricardo Pa-ranhos e José; 30 emigrantes de diversasnacionalidades e 3 escravos a entregar.
Vapores esperados
Temers (inglez) de Londres por Antuérpia, aiJdo momento.
Lkibxitz (inglez) de Liverpool por Lisboa eBahia a lodo" momento.
Rio-Grande (francez) de Bordeaux • escalas,hoje.
Uguria (ioglez) do Pacifico, por Montevidéo,até 16 do corrente.
Buenos-Ayres (allemão) do Rio da Prata porSantos, até 17 do corrente.Senegal (francez) do Rio da Prata> até 15 do
corrente.PoiTon (francez) do Rio da Prata, até 26 do
JorrenteGalilko (inglez) do Rio da Prata, ató 14 do cor
ente.Mondego (inglez) de Southampton e escalas,
até 16 do corrente.
Vapores a ba&t*Júlio Diniz (portuguez) para Marseille, porSantiago e Lisboa, brevementeTenikrs (inglez) para o Rio da Prata, logo quechegue.Leibnitz (inglez) para.o Rio da Prata, logo quechegue.Rio-Grande (francez) para o Rio da Prata, logo
qae chegue. . .....BUENOs-AyuES (allemão). para Hamburgo porLisboa e Bahia, logo que chegui.Senegal (francez) para Bordeaux o escalas, no
dia 16 ás 3 horas.Presidenji; (nacionalj para Itapemirim e esoa-
Ias, hoje ás 8 horas.Goytacaz (nacional) para Santos, hoje ás 10
hoias.San Martin (francez^ para o Havre e An-
tuerpia, brevemente.'Poitou (francez; por Marseille e escalas, logo
que chegue.Galileo (inglez) por Liverpool e eec,al'as, no dia
}6ás-9 hqrag, " "~J V;' ',. '.Camões (nacional) para os Portos do Sul, no dia
17 ao meio dia.Conde d'Eu (nacional) por Santos, amanha ás
10 horas.Ceres (nacional) para S. João da Birra, no dia
17 ás 2 horas,Imbitiba (nacional) por Macahó, amanhã ás 4
horas,Britannia (inglegj para o Pacifico por. Montovi-
iço/lrcje. ás ip hor^sf '" " T'V"M P'T •••w-v',L1QUR14 (inglês) para Ltverpool a essalas, logo
que chegue.Mondego (inglez) para o Rio da Prata, Vogo
que chegue.
o mm
' "Cerros'dè qué em táes casos, nem sempre
triumphãa reflexão; certos de que o inte-resse não sé consola com palavras e conse-lhos; os outros bancos, embora tranquillos,receiam-ae de que o pânico tome incre-mento. 7
Si assim acontecer, onde ir buscar o mais
poderoso banco recurso para restabelecer aconfiança, que em taés circumstancias, —fallemos claro, — não se consegue sinãopelo immediato pagamento ?
Temos sido muito theoricos, temos sidoainda mais rethoricos, mas muito poucopráticos.
As questSes financeiras, si se inspiramna theoria, não podem deixar de descer áslições da experiência, que são peculiares acada paiz.
A sciencia e a experiência nos ensina-vam que" era impossivel desenvolver ocommercio, animar a industria, fazer pro-gredir a lavoura sem bancos de emissão,thermometros salutares, que expandiriamou retrahiriamo credito em frente das ne-cessidades que se sentissem.
O simples bom senso nos aconselhavaque devíamos prever uma crise próxima, e
que, dada esta, não tinham os bancos dedeposito mais bem administrados e maissolidamente garantidos, válvulas de segu-rança e salvação para escaparem da expio-são inevitável.
Parece que queríamos viver contra todasas leis econômicas, contra todo* os prin-cipios de boa e sã organisação financeira,e eis qua somos sorprehendidos pelo factode que uns duvidavam, que outros impu-gnavam, e que, contra toda a duvida econtra toda a impugnação, ahi se apre-senta francamente—a crise.
Perante esta conjunetura toda a discus-são morosa é inútil, toda a acção promptabenéfica.
"Nio temos bancos de emissão onde os dedeposito possam encontrar mobilisaçãopara seus valores, depreciados pela crise.Para ondo sppellar ?
Para o-governo : a elle que, sem distinc-ção de situação política, tem querido serfem regra gsral, tutor da iniciativa indivi-dual; a elle que com leis de restricção re-serva cioso direitos que são denominadosmagestaticos, quando são de todos e ape-nas dependentes de idéas geraes de umalei de organisação; a elle é que cumpreno momento difficil estender o hraço emapoio de seus tutelados.
O recurso deve ser prompto a não sefazer esperar; é preciso armar os estabe-Iecimentos de credito dos meios indispen-8aveis para conjurar a crise, quando acrise se patenteia.
O governo tem o poder e o dever de ofazer. Lance mão da emissão de seu papele com elle resgate os bilhetes do thesouro;empreste aos bancos de deposito esse papelrecebendo em garantia as apólices, que és-tes bancos possuem ou de que possam dis-pôr, para com esse producto pagar os seusdepósitos.
Acreditamos que o simples decreto destamedida provisória e excepcional restabe-lecerá os ânimos, que não querem ouvir osconselhos da prudência e da reflexão.
O governo não tem que hesitar, des,de queno patriotismo dos. }egislador.es. deve en-cpntrar todo Q apoio para essas medidasurgentes.
O governo não hesitará: hoje mesmo teráde collocar-se na posição que lhe compete,e que folgamos vêl-o assumir.
Os nossos illustrados collegas da Nação,transcrevendo hontem o nosso primeiroartigo, declararam o seguinte:
« Julgamos poder affirmar qu,e as pala-yras 40, Sr. presidente do conselho, a quese refere o Globo, não serão desacompa-nhadas da medidas que o parlamento semduvida adoptará com a presteza, que ascircumstancias exigem. »
Não deseian^os outra oousa, e nem outracousa deviam esperar do governo imperialos gravas e ponderosos interesses que hoje,mais do que nunca, tem nas suas mãos.
ASSEMlM GERAI LEGJSLÀTIVA
01tuguez Dyonisioe um escravo a entregar.
Angra—Hiate S. José, 55' tons., m. JoséJoaquim Alves Henrique, equip. 6: c.sal e generos ; pns=ags. Antônio José Ro-drigues, Torquato Ferreira da Rosa, JoséMariano da Silva.
Santos— Vap. ing. Ptolemy, 770 tons..comm. G. Pepperell, equip. 32 : c. váriosgeneros; passag. o inglez Charles
"W.
Tross.
olhando para a mestra com os seus gran-des olhos, que eram mui negros e formo-sos. Parecia perguntar o que estavam allifazendo, e batia ás vezes no teclado de ummodo a um tempo meigo e irritado.
A impressão que-os seres ou os objectosexteriores produziam nas outras criançasnão parecia sorprendel-a. Observava ascousas e lembrava-se dcllas como os ou-tros Mas quando os via mostrarem seapontando com o dedo, esses mesmos obje-ctòs e trocarem entre si esse movimentodos lábios que lhe era inintelligivel, entãorecom»çnva a sua tristeza. Retirava-se paraum canto, e, com uma pedra oú com umpedaço de pão traçava quasi machmal-mente na arêa algumas lettras maiúsculasque tinha visto os outros estudando e queficava a contemplar attentàmente.
A oração dá Ave-Maria, que o vizinhoensinava regularmente aos filhos todas asnoites, era para Camilla um enigma que separecia com um mysterio. Ajoelhava-secom as amigas e punha as mãos sem saber
por quê. O cavalheiro via nisso uma profa-naçãOi
Rioi 14 DB MaioA crise
Acreditamos çmg jipie n^o ^a.niais queduvidar. 4a e%is^ençia., 4e. iwa Çtfse . com-meroial. Os faotos conhecidos da praqa.fo-ram hòI}t<}Bft eloqüentemente revelados no
Senado pelo Sr. senador Teixeira Júnior,
no importantíssimo discurso, cujo extracto
vai publicado §m Jugar c§?ppeteflt§íO facto isolado do Banpo Nacional, de
que hontem tratámos, produz os seus effei-tOS. ..;
Tire dahi essa menina, dizia; pou-pem-me essa macaquice. , ... ,ç,
Deixe-se estar, que eu me incumbode pedir perdão a Deus, respondéu-lhe umavez a mãi.
Camilla, cedo deu indícios dessa'singu-larissima faculdade a que os escossezeschamam a dupla vista, que os partidáriosdo magnetismo sustentam que se deve ad-mittir, e que os médicos, as mais das vezes,collocam no numero dás moléstias." A- nie-nina surda muda presentia a approximaçàodas pessoas a quem estimava, e ia muitasvezes ao encontro dellas, sem que nada ativesse avisado de semelhante chegada.
Não só as outras crianças não-se appro-ximavam delia sem certo temor, mas até aevitavam ás vezes com ar dé desprezo.Acontecia que. uma dellas, com essa/altade compaixão de que falia Lafontaine, lávinha fallar-lhe muito tempo encarandobem nella e rindo-sé, e pedindo-lhe.querespondesse. Esses brinquedos de criança,
que serão dançados emquanto houver per-àas infantis, olhava-os Camilla no pasieio,
¦• .j.í.í ,..~-J^-^----'-^-'.-1L-7"—'SENADO
SBSSlo EM 13 DB MAIO DE 1875
Presidência do Sr. visconde de JagiqaçyA's 11 horas aberta, a sessão, leu-se o
expediente, ,.O Se. Teixeira Júnior, antes de se entrar
na ordem do dia, oecupa a tribuna.Um assumpto tão importante quanto
urgente obriga-o a vi» provocar explicações
ppr parta do governo imperial. Para issovai apresentar um requerimento á conside-ração do senado. O seu único fim é ter op-
portunidade para tratar da matéria.Ha cerca de três mezes que a praça do
Rio de Janeiro se acha sob a pressão de uma
Crise, cuias causas ernbqra Jitigiosas, tèmsueeesshfaineQte actuado sobre as relações
coramerciaes g ameaçam entorpecer as
fontes produetivas do paiz.
já quasi mocinha, a quando vinh.a o' sa-
bido estribllbQ *
Andareís, andareis,Que daqui não sahireis...
sozinha, á distancia, apoiada em um banco,ella acompanhava o-«ompasso, meneandoa linda cabeça, sem pensar em juntar-seao grupo, mas tão triste e galante quemettia pena. -
Um dos maiores, trabalhos que.emper-hendeu ésW espirito maltratado foi quererfazer contas com uma menina vizinha qúeaprendia arithmetica. Tratava-se de um
calculo muito fácil e curto. A vizinha deba-tia^se-entrs algumas Cifras um tanto em-
maranhádas. A somma não Chegava.a maisde doze ou quinza unidades. A vizinha
contava pelos" dedos. Camilla, comprehen-
dendo-aque/á. outra estava errando, e que-rendo ajudada, estendeu ás mãos abertas.
Também, ella tinha recebido ás noções pri-marias a -mais simples, sabia que dous edous fazem quatro. Um animal intelligen-te, um pássaro mesmo, conta, lá de ummodo ou do outro, quo não sabemos, até
O assuihpto é do mais alto interesse
publico, porque, entendendo com os inte-resses' particulares, entende também coma fortuna publica.
Esta questão tem sido ventilada larga-mente na imprensa e na tribuna parla-mentar, sem que, o governo imperial tenha
procurado obstar aos perniciosos efleitosdo pânico, que progressivamente se temdesenvolvido desde então.
Não consta ao orador que' o governoimperial tenha tomado medida alguma.
O Sr. Zacarias . — Declarou o Sr. presi-dente do conselho na Câmara dos Deputa-dos que isso era questão que tinha de serresolvida pelos próprios bancos.
O orador dii§que ó contra essa doutrina
que quer protestar, porque não deseja par-tilhar a responsabilidade daquelles que hatrês mezes combatem todos os alvitreslembrados, sem apresentar nenhum quevenha em auxilio, não do negociante im-
previdente, ou do estabelecimento que porsua má administração cavou a sua ruiiua,mas sim do commercio honrado e econò-mico, e dos estabelecimentos bancáriosreconhecidamente solvaveis e que pedçmauxilio pecuniário em troco de garantiasacima de toda a excepção.
O negociante recorre aos estabeleci-mentos bancários pedindo-lhes meios desa-tisfazer' seus compromissos, mediante ga-rantias que em circumstancias ordináriasnão podiam deixar de ser acceitas.
Estes estabelecimentos, porém, não po-dem ministrar taes meios, porque vèm-sea seu turno ameaçados pela corrida de seuscredores, exigindo de prompto as quantiasnelles depositadas. Precisavam, portanto,acautelar a própria solvabiiidade para at-tender á daquelles.
Embora tenham em sua carteira tifculotcommerciaes, dignos da maior confiança,não podem com elles obter dinheiro, por-que não o acham em parte alguma.
Este phenomeno é inevitável em todasas oceasiões de crise, porque é o resultadonecessário e indeclinável do pânico, o qualem sua inconsidevação aggrava essas doplo-raveis situações, aggravando as suas ^.ro-prias circumstancias.
É' em conjuneturas desti natureza que aacção salutar dos governos se deve fazersentir.
O orador não quer que o governo vá incon-sideradamente comprometter os legítimosinteresses da fortuna publica, auxiliandoaquelles que não estão no caao de serem•auxiliados; aquelles que. por sua temeri-dade se involveram em transacções rui-nosas. Abandonando estes á sua sorte, o
governo tem o rigoroso dever de auxiliaros estabelecimentos de credito que minis-trarem garantias sufBcientes para merece-rem tal auxilio; salvando assim a situaçãoda praça, nenhum prejuízo lhe póde regujtarde tal auxilio.
(Ha diversos apartei.)O orador não está diieütindo as causas
da crise ; quer que se providencie sobreos seus effeitos. Oa poderes do Estado janão podem evitar-, a crise ;. ella está napraça publica. A imprevidencia e a inde-cisão deram-lhe vida ; resta saber' si nemao menos se pretende attenuar os seus ef-feitos.
Todos os aTvit/es ató agora lembradostêm sido combatidos na tribuna do Senado;mas nenhum tem sido suggerido.
Entretanto o commercio que paga im-
postos, os estabelecimentos bancários queos pagara igualmente, assim como todosos contribuintes do Estado tèm direito deexigir dos poderes do Estado a protecçãonatural que lhes devem e a segurançi quelhes promettem em troca desses oqus.
Diz-se, Sr. presidente, ç que se arranjemcomo puderem, que o governo nada temcom a erise.» Está doutrina será com-moda, mas é perigosa!
Tem-se combatido todos os alvares. Oorador deseja apresentar rnais a}gwas, em-bora soffram a m^scaa sorte.
Ç) Sr. Sif,veira da. Motta.— Ha de sercurioso !
O orador diz que,partindo da indeclinávelcondição de offerecerem os estabfileí-imerj,- 'tos bancários as mesroaa garantias, áentrodo limite djq,53a garantia n governo poderiaauxiliar esses estabelecimentos, minis-trando-lhes meios,nãq só para a sua própriasolvabiiidade como para a doa negoçíanteEque estivessem no caso dj merecer amparopor identidade de circumstancias. ' •
Um Sr. Senador.—Mas como ? O gover-no ha de emittir papel moeda?
O orador diz que não era preciso chegaraté lá. E é por isso que o orador quer lem-brar alguns dentre muitos alvitres de queo governo póde lançar mão.
Por exemplo, o estabelecimento bancário
que, tivesse em sua carteira mais de 2,000contos em títulos commerciaes perfeita-monte abonados.além de grossas sommas na
praça de Londres em casas de primeira or-dem, poderia achar recursos no Banco do
Brazil, si aquelle estabelecimento estSresBShabilitado a dispor do dinheiro necessário
para este fim. E' esta a dificuldade. Ellaporém se resolve por diversos modos, semser preciso a emissão do papel tnoeda.
O Banco do Brazil, qúe tem em seu cofrecerca de 13,000 apólices da divida publica,o que quer dizer que é credor do Estado naimportância de 13,000 contos de réis, por-que motivo não poderia obter do governoum empréstimo até essa quantia ? Dizemque seria preciso emittir papel moeda, enesse caso seria necessário autorização docorpo legislativo.
Observa o orador que ainda que assimfosse ahi estava o corpo legislativo para dara necessária autorização ou dar o bill deindemnidade, si antes da autorização ogo-verno assim procedesse.
Mas não se trata disso. Sem ser precisoemissão |de pápel-moeda. o governo pódehabilitar o Banco do Brazil, por aquellamodo ou outro equivalente, a auxiliar ocommercio digno de ser auxiliado.
Porque motivo não se lança mão õo be-nefico alvitre lembrado por um dos nossosmais illustrados estadistas que tèm assentono conselho de Estado, qual o de emittiro governo bilhetes do thesouro a prazo fixoJe três, quatro, seis ou mais mezes e devalores inferiores a um eonto de réis, istoé, de 50#, 100$, etc! ? "
Isto não é papel-moeda, diz o orador^
(Ha diversos apartes.)
Para a medida ser complete, era comeffeito necessária a autorisação para seremrecebidos taes bilhetes nas repartições.fiscaes; para isso seria preciso a autorisa-cão legislativa.
Não é esta a questão; pedisse-a o governoj pedisse-a em tampo; isto é, desde Marçoque o poder legislativo está funcionando.Parece, porém, que não era indeclinávelessa necessidade de.aerem recebidas nas es-taeões publicas, porque os depositnntcsdos bancos e os credores do commercio oqae querem é gurantia da seu pagamentoe não a enxergam sinão no papel moedaque tem a garantia do governo ounos-bi-lhetes do thesouro que a têm equivalenteE assim se explica a affiuenciados dinhei-ros ao thesouro. Não é só pela superior*-dade do juro.
Acceito u expediente lembrado, qual se-riam os inconvenientes ?
A affluencia -ao thesouro para o paga-me«ío de taes bilhetes nos seus venci-mentos ?
Neste caso, de muito problemática reali-sação, (attenta a preferencia que o publicolhes dá), o governo emittiria apólices paraconsolidar a divida...
Onde os compradores de apólices ?O ágio quQ têm as apólices da divida
büea responde a este ponto.Outro exemplo : os estabelecimentos de
credito que tiverem'na praça de Lon-dres cèntenares de contos de réis represen-tados em libras esterlinas, e não acharemtomadores para as suas cambiaes ein conse-qaencia do pânico, o qual pânico assim co-mo os faz reclamar dq banco os seus depo-sitos também os faz regeitar as suas cam-biaes, porque não têm meios de
"verificarna escrípturaçao do banco a realidade daexistência dessas sommas, nem a solvabili-dade dessas casas européas; taes estabole-cimentos assim garantidos não estarão nocaso de ser auxiliados pelo governo?
Por certo que sim, si esse auxilio fôrdado dentro dos limites dessas garantias-o que o governo póde fazer tomando essascambiaes.
pu-
O Sr. Silveira da Motta._ Seria umaülegalidade.
O oradordiz que o sorprehende o apartedo honrado senador, porque desde temposímmemoriaes o governo toma e está to-manda cambiaes nas diversas praças do
j Império, sem que ninguém lhe contestasse-a legalidade deste procedimento.
O Sr. Antão.- Nem o thesouro precisa•le cambiaes.O orado* dia que o nobre senador se es-
queoeu de que não se trata de saber si ogoverno precisa de cambiaes: trata-se de'attenuar
os effeitos da crise sem compro-metter os legítimos interesses do thesourc*que devem ser salvaguardados.
O Sr Silveira da Motta.—Então rxuera dictadura ?
O orador não quer a dictadura, quer queo governo preste á praça do Rio de Janeiroo auxilio de que ella tem urgente neces-¦iidade e o preste tão legalmente quantofôr compatível com a urgência que dominsa situação.
As leis e as regras promulgadas pelosEstados, para garantia de sua estabilidadee regularisação das diversas relações so-ciaes, não foram feitas para obstar ã felíci-dade publica, mas sim para promovel-a.Si, pois, alguma lei obstar a qualquer ai-vitre que o governo entenda mais oppor-tuno, proponha a revogação dessa lei, e si asua deliberação fôr tão urgente, viole a lei
dous ou três. Dizem que uma pega chegoua contar até cinco. Camilla, si assim era,
podia contar até mais.As suas mãos iam somente até dez.
Conservava-as abertas diante da amigui-nha com um modo tão cheio de boa von-tade, que dir-rse-híã um homem ue bem
que não póde pagar. ..Cedo revela-se a faceirice nas mulheres:
Camilla não dava delia o mínimo indicio.
Mas é triste que uma menina nãocomprehenda cous.a alguma 1 dizia o ca-valheiro,
Ouvindo semelhantes palavras a Sra.d'Arcis sorria tristemente.
No emtanto. é bem'bonita 1 dizia aomarido ; e ao mesmo tempo, com toda ameiguice, empurrava um pouco Camilla
para fazel-a andar diante do pai, para queeste lhe visse melhor o talhç, que come-
cava a formar-se, q o aeu . andar ainda decriança, que ora encantador.
A* proporção que foi crescendo era anno.s,Camilla tomou-se de paixãq, n.ã.o pela re-ligião, que não çqnúegia, maspelas-igrcjas,
que via, Tinha talvez na alma o instincto
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invencível que faz que uma criança de 'dezannos conceba e conserve o projecto do ves-tir um vestido de lã, de procurar quem épobre e quem soffre, e de passar assim avida inteira. Muitos indifferentes e atémuitos philosophos morrerão ainda, antesque um dilles explique semelhante pliac-tasia; mas o cerip é que ella existe.
« Quando eu era criança, não \ia Deus,via apenas o céo »,é certamente uma phra-se sublime, escripta, como se sabe, por umsurdo-mudo, Camilla estava muito longede ser capaz de tanto. A iímagem grosseirada Virgem, caiada de alvaiade sobre umfundo de gesso pintado de azul;'um meai-no do coro de provincia, com a sotaina co-berta por uma velha sobrepelliz, e cujavoz fraca e argentina fazia vibrar trísAa-mente as vidraças, sém que Camilla ou vis-se cousa alguma; o andar doporteiro, osgestos do saeristão—quem sabe o que fáz.uma criança levantar os olhos ? Mas queimporta, uma vez que; Q3 olhos se levan-tam?
(Continua)
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Sexta-feira 14 <ie -Maio. d.e lSygHyjjwwwim.1 ¦am^W
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Ti
e peça o bill de indemnidáde. Isto se fazeni toda a parte, isto já se fez entre nós —
O Sr. Visconde do Bom Retiro.— Foi o
que fez a Inglaterra em 1866.O Sr. Marquez de S. Vicente.— E o go-
verno depois pedio ao parlameuto o bill deindemnidáde.
Eis ahi, continua o orador, como muitobem lembram os illustrados senadores, umexemplo frisante, e exemplo dado pelanação sempre citada como norma de pru-dencia e critério em assumptos desta na-tureza.
Si a velha Inglaterra, aqui sempre citadacomo modelo dás practicas econômicas efinanceiras, não puder sèrvirde-autoridade,procurem-na em todas as nações civiii-saâàs è'ni" qüe taes clâlamiâsães se têm dado.
Não ó intuito do orador pronunciar umdiscurso sobre economia politica, nem dis-cutir princípios de uma sciencia tão contro-versa ainda hoje, e cujas regras dependemdas circunstancias especiaes de cada paiz0 das condicções de cada povo; r : ;s
O que sabe e o que affirma ao senado é
que urge providenciar a respeito do as-
sumpto que acaba de tratar. Hontem, acrise poderia ser evitada; hoje, apenas
pôde ser attenuada; amanhã, tudo seráinútil.
Excusado é, dizer,, lembra o orador, que,
quando diz hontem, refere-se ao mez de
Março.Si os alvitre3 que indica não merecerem
aadhesão dospoderes do Estado, indiquemoutros. Faça-se alguma cousa do muito
que se tem obrigação de fazer.
Não insiste pela preferencia deste ou da-
quelle alvitre. Está promp to a acceitar o
que fôr julgado melhor.O que não quer é partilhar a responsa-
bilidade da imprevidencia, da procrasti-nação e do abandono em que se tem dei-
xado este importante assumpto.E' tão robusta a sua convicção de que
grandes calamidades ^resultarão de seme-
lhante procedimento, que não hesita em
declarar ao senado e ao paiz que, no caso de
entender o governo que nenhum auxilio
deve prestar ao commercio, na diíficil con-
junetura em que se acha a praça do Rio
de Janeiro, esquecer-se-ha de todos os la-
cos de solidariedade que o unem ao gabi-nete, para negar-lhe todo o apoio.
Em seguida manda ámeza um requeri-
mento pedindo áo governo imperial infor-
mação sobre a crise que vexa a praça do
Rio de Janeiro e sobre as medidas que vae
ad optar.Posto-a votos o requerimento, é appro-
vado. ¦.Posto em discussão, fica esta adiada por
haver pedido a palavra o Sr. ministro da
guerra..O Sr. Zacarias, requer urgência para
ser discutido na sessão seguinte o reque"
rimento, naturalmente com a presença do
Sr. presidente do Conselho.
Entende que essa discussão não pôde fi-
car para o sabbado, tanto mais que os eáb-
bados são por via de regra feriados, e a
matéria não admitte dilação.
E' approvada a urgência, e dado o requè-
rimento para a ordem do dia.
Em seguida foi encerrada a discussão de
78 proposições da câmara dos deputados
sobre pretenções de estudantes , bem
como a proposição do senado acerca do
previlegio de João José Fagundes de Re-
zende e Silva.Levantou-se a sessão.
Câmara cios Srs. ©epatados
SESSÃO EM 13-DE"lJMAI0 DE 1875
Presidência ão Sr. conselheiro dl. F. Corroo
Abrio-se a snssâo ás 11 horas e 55 mi-
nutos.Compareceram 88 Srs. deputados. Fal-
taram 33.Com o expediente foram lidos vários re-
quorimentos entre os quaes um de alie-
mães residentes nas differentes colônias
do Império, pedindo a adopção do casa-
mento civil.Leu-se e foi approvado um parecer da
commissão de poderes, concedendo licença
ao Sr. deputado Euphrasio Corrêa para ire-
tirar-se para a sua provincia.O Sr. presidente nomeou o Sr. Pereiro
dos Santos para servir na commissão de
estatística durante a ausência do Sr. Coelho
de Almeida.Os Srs. ministro do Império e da Aggri-
cultura, commercio e obras publicas foram
recebidos com a formalidade do estylo e
leram os relatórios das repartições a seu
cargo.O Sr. Florencio de Abreu rr-quereu ur-
gencia, que foi approvada, para funda-
mentar um requerimento pedindo infor-
mações ao Ministério da Justiça sobre as
causas que motivaram a demissão do
chefe de policia do município neutro, c o
pedido de demissão apresentado pelos tres
delegados e vários subdelegados de policia.
Orou fundamentando o seu requeri-
mento, o Sr. Florencio de Abreu. .
Pedindo a palavra o Sr. ministro do Im-
perio, o mesmo Sr. Florencio de Abreu
requereu urgência para continuar a discus-
são até as3 horas da tarde, eo Sr. ministro
do Império para continuar até o fim da
sessão.Foi approvado o. requerimento do Sr.
ministro do Império.
Continuou, portanto, a discussão do
requerimento, orando os Srs. ministro do
Império, Silveira Martins, pela segunda vez
o Sr. ministro do império e o Sr. Izidro
Borges.A discussão ficou adiada pela hora.
Levantou-se a sessão ás 4 horas da tarde.
A ordem do dia de .amanhã é a mesma
designada para hoje.
E neste sentido discorreu o enviado ai-
lemão, concluindo por declarar qUe o go-verno belga devia reconhcecr que as leisém
vigor precisam ser completadas, por não
offerecerem meio de proteger, nos paizes
vizinhos e amigos, a paz interna e a vida
das pessoas contra os ataques dos subditos
belgas. _O governo allemão não se limitou a
communicar essa nota ao governo belga:
mandou que os seus embaixadores em
Londres, Pariz, Vienna, S. Petersburgoetc, as lessem aos ministros dos negócios
estrangeiros.O governo belga demorou a sua resposta
até o dia 26, em que enviou uma nota. res-
pondendo aquella, e da qual deu também
conhecimento ás nações estrangeiras.
Da nota do governo belga dá o Times
este resumo: .. , A.A.« Lembra a nota belga em primeiro lugar
que as pastoraes dos bispos são de data
muito atrazada, pois que são contempora-
neas do começo da luta entre a Allemanha
e o Papa, e que por conseguinte estão jáesquecidas. A mensagem ao bispo de Pa-
derborn foi dada como apocrypha pelo co-
mitè das obras pontifícias : foi um facto in-
dividual, e não de uma sociedade organi-
zada. Pelo que diz respeito ao negocio
Duchesne, o governo allemão não deveriaesquecer que agradecera ás autoridades
belgas o modo como ellas tinham proce-dide, e além disso a syndicancia ainda não
fora terminada. Acerescenta, a resposta do
gabinete de Bruxellas quo as leis belgas são
sufficientes para a repressão de todas as
offensas, mas que a simples intenção de
offensa não pôde ser punida, como o não é
effrctivamente em paiz nenhum.« Protestando cm seguida contra algu-
mas aceusações da nota allemã, o governobelga insiste sobre os seguintes pontos:
que a liberdade gozada pela Bélgica, é na
realidade o produeto de todas as forças da
nação ; que a attitude do povo belga foi
sempre admirada; que a nação tem dado
constantemente o exemplo da liberdadenlliada á ordem, e que contribuio efficaz-
mente para o estabelecimento do justo par-Jamentarismo, adoptado por quasi todos os
Estados da Europa. A Bélgica, indepen-
dente e neutra, apezar das suas conti-
nuadas relações com a Allemanha, nada fez
ate ao presente que pudesse alterar a cor-
dialidade dessas relações com um paizamigo, eque é, alem disso, fiador da inde-
pendência belga. A resposta termina poralgumas phrnses coftezes e amigáveis.
« Devemos agora dizer que a constitui-
ção belga no seu art. 18 diz que: a im-
prensa é livre e isenta da censura previa,e que os escripteres, editores ou impres-
sores não estão sujeitos a caução. O art.
98 determina que sejam julgados pelo jurytodos os delictos políticos e de imprensa.
« Pela lei de 21 de Março de 1853, qual-
quer soberano estrangeiro pôde reclamar
a installação de acção criminal por offen-
sas que lhe tenham sido dirigidas pela im-
prensa; mas a decisão da causa pertenceao jury.
« E' esta a legislação que o governo ai-
lemão taxa de insufficiente e que insinua
deve ser completada, quando ella termi-nante e claramente previne os crimes, si
crimes se podem chamar aos factos que sãoo objecto das queixas do governo allemão.
« Como era de crer, lo</o que se divul-
gou a existência destas notas, a imprensabelga, ingleza, franceza, etc, protestouenergicamente contra a imposição disfar-cada do governo allemão, porém a im-prensa allemã, ciosa do poder automáticodo Sr. de Bismark, deu publicidade a ar-
« Depois disto prosegue declarando quaes 1 dizer senão que como regra geral, a cama-
ra apoiar me-ha na opinião que emittosão os pontos verosimeis e os duvidosos.Entre os verosimeis encontram-se : i.° quéo carta de, Chámbord, de 27 de Outubro"
de 1873, acerca da bandeira branca, carta
que produzio o desenláce dós grupos nio-
narchicos para a votação da monarenià le-
eitima, visava a guerra immediata; 2.° queo pedido do marechal Mac-Mahon para ser
presidente da republica durante10 annos
emanava do desejo que elle nutria 3e assis-
tir como chefe de Estado á guerra de des-
forra e de dirigir as operações na mesma
qualidade; 3.°, que nos círculos influentes
neste momento, a saber, que não é útil
nem necessário' expor a politica do gover-no deS. M. sobre uma simples hypothese;
mas acerescentarei que si a independência
e. á neutralidade dá Bélgica se vissemrealmente ameaçadas, o governo de S.M. Britannica estaria disposto a cum-
prir os seus deveres para com a sobe-rána e não vacilíaria em proceder dè con-certo com o parlamento nessa oceasião. ». Nó dia 13 o .de_putado JJunaprtierJnter-
pellou na câmara belga o governo sobra a
nota da Allemanha e^o Conde d'Aspremont,do exercito francez é predominante a idéa
de que uma coroa deve ser conquistada ministro .dos estrangeiros.declarou que o
™ r.nmno de batalha ou duònèfo menos incidèhle nao tinha a gravidade que o in-no campo de batalha ou què pelodeve ser um exercito victorioso o que a dê.
« Declara não acreditar que a jjre^aracãoimmediata para a guerra de desforra tenhasido a razão detèrmihàtiva da aUianca_èn-
tre os republicanos e os orleanistas. Du-
vida também que sé encontrasse na, futura
câmara franceza uma maioria republicana
disposta a apressar a guerra sob ox mandode Mac-Mahon e dos Orleans é por isso
crê que o partido da guerra om Françasonha em romper as hostilidades antes da
dissolução da actual assembléa.a Referindo-se á alliança franco, áustro-
italiana declara nada ter a acefescentar ás
observações da Gazeta ãe Colônia é por isso
declara que a guerra está em perspectiva, o
que não exclue o dissipnrem-sé as nuvens.
Diz não se poder negar a possibilidade de
vêr os círculos militares, dos quaes a carta
ultimamente publicada pelo archiiuque
Salvador reflectio os sentimentos, conse-
guirem arrastar o Estado para o campo qu3desejam. .
« A respeito da Itália diz saber-se queno pensar da maior parte dos italianos, o
papado é ao mesmo tempo um inimigo
nacional e um orgulho também nacional.
Em vista deste sentimento diz que si o
papado renunciar a favor da Itália, á possedos territórios italianos, não se preoceu-pando sinão da supremacia universal res-
peitada pela Itália, a maior das classes in-fluentes italianas estará inteiramente dis-
posta a concluir uma alliança contra a
Alemanha» »Finalmente o artigo conclue assim :« Pela nossa parte, não somos de opinião
que se deva seguir este conselho (ode nãoavisar os moradores de um prédio quandoo fogo é no andar superior o ha perto uma
companhia de bombeiros) no que respeita
ao povo allemão. Não: cremos convenienteinquietar os espíritos e gritar ás armas.Mas tão pouco deixamos de crer quei sejaconveniente oceultar á nação allemã a suasituação e os perigos que o seu governotem a combater. È necessário que todos
saibamos fazer uma idéa exacta da nossa
situação e conformar com ella cada dia a
nossa conduçta.»A imprensa franceza, quasi em geral, re-
pellio enérgica, mas respeitosamente, a
idéa de que a França quizesse empenhar-seem uma guerra de desforra. . ..
Emfim toda a imprensa liberal protestoucontra a nota allemã e contra o artigo do
Post.Nos parlamento belga e inglez houve in-
terpellações sobre essa questão.Em sessão de 8 de Abril do parlamento
inglez, o deputado Owen Lü"wis annunciou
que no dia 12 interpellaria o primeiro mi-
nistro nestes termos;« E' verdade que dirigio um despacho
ameaçador por parte do governo prussianoao governo belga, despacho attentatorio da
liberdade, de imprensa na Bélgica, e con-
vidando o governo belga a modificar as
tigos bastante violentos contra a Bélgica, leis do paiz de modo a impedir todo o sub
e muito mais ainda contra a França, a qualaceusava de provocar a guerra de desforra.Era visível que da parte dos jornaes queassim escreviam se queria desviar as atten-
ções que se tinham fixado no modo de pro-ceder do governo allemão para com a Bel-
, — ji.lllint I"""'" ¦V" " '^'
EUROPANOTICIAS DAO paquete inglez Britannia, qúe entrou
hontem, trouxe-nos folhas da Europa,
sendo as ultimas datas de Lisboa até 28
do passado.O mais importante acontecimento da po-
litica externa é a questão belgo-germanica.
Como é sabido, deu origem á essa quês-
tão uma nota que o enviado .allemão em
Bruxellas, M. Perpoucher, dirigio ao mi-
nistro dos negócios estrangeiros belga, o
Conde d*Aspremont Lynden, com a data
de 3 deFeveréiro ultimo.
Nessa nota lembrou o enviado ao governo
belga as negociações confidenciaes que o
antecessor dé M. de Perpoucher e elle pro-
prio' tiveram com 6 ministro dos estran-
LtrOB-sobTe os actos dos subditos belgas
Icérca dos negócios internos dos Estados
vi*Ínnos;e sobrévo modo por que se devem
ehcmr, so-DO-pontò dé vista internacional,
negociações oceasionadas por pastoraes au-
teriores dos bispos belgas e por outras pu-
blicaçáes»
« Entre os jornaes allemâes que mais se
distinguiram pela virulência da linguagemfigurão Posl, joi-nal que recebe inspiraçõesofficiaes. A impressão que causou o artigodo Post, artigo aggrcssivo e violento ao ul-timo ponto, foi enorj. e. Toda a imprensaeuropéa foi unanime, por assim dizer, emcensurar tal artigo. Em vista da impressão
produzida pelo artigo do Post, o gover-do allemão apressou-se em attenuar o effeito
que aquelle artigo tinha causado publi-cando na Norãdeulsche Allgmeine Zeilnngum artigo era que apezar de se não negarterminantemente as asserções do Post se
procurava desvanecel-as do melhor modo
possível, porém visando sempre aoa intd-resses allemâes o que não admira num
jormil que é o órgão diracto do Sr. deBismark.
« Muitos outros jornaes allemâes seapressaram também em censurar o artigodo Post. Os jornaes fraucezes, belgas, in-
glezes, italianos, hespanhoes, russos, aus-triacos, etc, também não elogiaram e pelocontrario censuraram asperamente o artigo— Está a guerra em pa specliva ? publicadopelo Post, e este jornal vio que eram tãounanimes e enérgicos os protestos da
grande maioria da imprensa européa, quese vio obrigado a"attenuar em um novo ar-tigo a impressão desfavorável do primeiro.
No novo artigo o Post atteaua em parteo que primeiramente escrevera, declaradepois que o artigo era um estudo da. si-tuação politica actual, que mostra simples-mente factos que saltam aos olhos de todose que as conclusões são lógicas; que o seufim não era semear o alarma, mas mostrar
o perigo de uma segurança insufficiente, e
que,expondo-o,tinha exercido um direito e
cumprido um dever que incumbem á im-
prensa independente.
« Por isto se vê que, apezar de tudo, o
Post não so desdiz, antes pelo contrario
affirma o que escrevera. E o que escrevera
primeiro o Post ?
« Cumpre-nos declaral-o e é o que vamosfazer. Antes porém de o fazer diremos queo artigo foi provocado por uma carta de
Vienna que & Gazeta da Colônia publicou.Nessa carta dizia-se que a reorganização de
exercito francez era ad hoc; que os orlea-
nistas e republicanos se tinham colligado
para fazerem a guerra de desforra; que na
Áustria, apezar da opinião de Andrassy,
havia um forte i partido no exercito e na
corte favorável á alliança franceza e quenão parecia impossível que os membros
desse partido sondassem a opinião do go-verno itaíiano, afim de saberem qual a sua
attitude para se fazer uma tríplice alliança
para bater a Allemanha. Depois de fzaer
um resumo desta correspondência o Post
escreve: •' . -
. «Longe de nós o pensamento de contes-
tar a exactidão dò todo. Podemos comple-
tal-o, por differentes deducções que nos for-
necem as nossas observações emquanto
que consideramos, pelo contrario, errôneos
oàtròs poptos.»
dito belga de exprimir urna opinião inde_
pendente sobre tal ou tal acto do governo
prussiano, e deixando além disso entrever
de um modo assás claro as conseqüência?
que poderiam resultar para a Bélgica e sua
neutralidade da recusa de acceder aos pe-didos da Prússia ? *
Declarou mais que perguntaria então si
o governo inglez recebeu communicaçõesdo ministro da Inglaterra em Bruxellas, ou
si o governo dera-lhe instrucções sobre
este assumpto; e no caso affirmativo sihaveria duvida em communical-as á ca-
mara.A mesma pergunta fez no dia 9, na ca-
mara dos communs, M. Yandford.O sub-secretario de Estado, Bourke, res-
pondeu que o governo fora informado queo gabinete de' Berlim dirigira ao governobelga uma communicação chamando a
atte: ção sobre certos assumptos a propo-sito dos quaes o governo belga se não con-
duzio para com a Allemanha, segundo as
suas obrigações internacionaes. O governobelga respondera ao. alemão. Fora com-
municada ao Foreign-Office uma cópia das
duas notas, porém confídencialmenté, e
por isso era impossível trazôl-as ao parla-mento. Todavia o Sr. Bourke declarou que
podia dizer que nenhum appelío se. fazia á
Inglaterra.rso dia 12 tomou a palavra M. Disraeli
para responder a M. Owen Lewis é disse:a Que o governo de S. M. Britannica só
recebeu as informações que já foram com-
municadas á câmara.« O assumpto de que se trata é dos que
deram lugar a falsas interpretações e a
muita exageraçãO;« Decorreu algum tempo desde que ò
governo allemão dirigio ao gabinetebelga a nota a que se allude; Creio quetem a data de 3 de Fevereiro. Esta notanada continha de ameaçador: re.duzi-a-sea representações. Pois bem, simples repre-sentações não implicam necessariamenteuma ameaça, nem muito menos. Muitasvezes uma representação é prova da exis-tencia de um sentimento amigaVel. Por-tauto uma representação amigável é umafôrma habitual de exprimir-se, geralmente,admittida. Pois bem a representação foidirigida pelo governo allemão ao gabinetebelga, em 9 de Fevereiro, e este respondeu
em fins do mesmo mez, em 26, si não meengano. A
« O governo de S. M. Britannica teve
communicação'dessas duas notas por meio
do governo germânico, isto é, da nota quecontinha as representações da Allemanha e
da que continha a resposta da Bélgica. O
embaixador da Allemanha, seguindo as
instrucções do seu governo, entregou con-,
fidencialmente ao governo de S. M. Bri-tannica cópia dessas notas.
« Consideramos em.devido tempo.e.con^
tinuamos considerando essa communicaçãocomo uma prova dos sentimentos .de: cor-dialidade que existem entre o governoJde.S. M. e o da Allemanha. Depois da. troca
dessas duas notas tem decorrido algum
tempo. Depressa chegamos a meiados deAbril e somos.do numero das pessòas-cdm^
terpellante, lhe dava e.concluio pedindoaue se adiasse a discussão para o dia 16.
Effectivamentenestediao Conde d'Aspre-mont disse na câmara p seguinte:
«Na nossa resposta, sem a intervenção
dé nenhuma potência estrangeira, nos li-
mitamos a resenhar os factos com sinceri
dddéí: f A câmara está jà habilitada a apre-
ciar o caracter e fim db incidente.« Cumpria-me fàzel-os resaltar de uma
matièirà mais precisa; más hontem mesmo
recebemos a resposta do governo de Berlim
á nota belga de 26 de Fevereiro.«c Examinaremos rèfiectidamente essa
nova communicação. Devemos por isso
demorar um pouco as nossas explicações.
« A nota allemã do dia 15 de Abril, sem
citarmos factos, entra em consideraçõessobre os princípios de direito internacional
em que se toca a questão. Creio dever
communicar-vos a passagem seguinte -.
« O governo belga aproveitará seguramen-
te com satisfação a oceasião ãe ãissipar as
apreciações que se têm manifestado, e se-
gnnão as quaes a Allemanha havia tido o pro-
posito ãe attentar contra a liberdade da im-
prensa ãa Bélgica.»« Independentemente das communica-
cões diplomáticas se trocaram cortezmente
explicações verbaes. O governo não declina a
responsabilidade, mas crê inopportuna uma
discussão immediata. Opinareis que é pre-ciso tempo pára pesar as considerações quea Allemanha acaba desubmetter-nos e paradar a ellasuma resposta maduramente pen-sada.
« Não preciso de acerescentâr que temos
a firmejyontade de. continuar a cumprir to-
das as nossas obrigações internacionaes. e
que o nosso desejo mais sincero é manter e
consolidar, as nossas boas relações com a
Allemanha.« Seria supérfluo reiterar as recommen-
dações que em oceasiões anteriores dirigi
ao patriotismo de todos sem distineção deopiniões. »
M. O-wen Lewis agradeceu ao governo as
explicações que acabava de dar, reconhe-
cendo que elle tinha sustentado o direito
da Bélgica — não devendo este incidente
diplomático ser discutido no parlamento.Mas o que se reconhece é que o inci-
dente qüé o Sr. Disraeli dava por ter-
minado durava ainda no dia 16, segundo
as declarações do Conde d'Aspremont.
A Gazeta ãa Colônia publicou em resumo
a nova nota allemã.Segundo esse jornal, a nota de 15 de
Abril contem duas partes. Depois de se
queixar do procedimento da Bélgica, o go-verno allemão estabelece- a questão em
these, insistindo sobre a obrigação que tem
cada Estado de modificar a sua legislação,de modo que delia não resulte prejuizo á•paz e tranqüilidade dos Estados vizinhos,e é este o ponto culminante da questão.
A segunda parte da nota allemã refere-se
particularmente ao incidente belga.
O governo allemão convida formalmenteo gabinete.de Bruxellas a providenciar com•um remédio, que é de necessidade, e insiste
firmemente na necessidade real desse re-médio que interessa aos destinos da Bel-.gica, bem como aos.dos Estados, que se
empenham por manter a paz c conservarboas relações de vizinhança.
Acerca lesta ultima nota lord Bunellinterpellou o governo inglez, respondendolord Derby que não podia dar informaçõe-scompletas á câmara por ter passado ape-
nas pelos olhos a referida nota.E' este o estado da questão.No parlamento belga houve na sessão
do dia 20 uma violenta discussão acerca
dos preparativos para a entrada solemneem Malines do novo cardeal monsenhorDeschamps.
. O telegramma de Bruxellas que trata
do incidente oceorrido nessa sessão, o qualrevela bem o estado dos espíritos a res-
p.jito da questão com a Allemanha, ó este:• A câmara dos deputados acaba de ce-
lebrar uma sessão que causou profundasensação, pelas eventuaes conseqüênciasdos discursos pronunciados sobre o cami-nho que tomou a questão com a Allemã-nha, e até os ulteriofes destinos deste
no corpo diplomático e centros officiaes- »
Ao conselho de ministros que se reunioa 20, em Pariz, sob a presidência do ma-
rechal Mac-Mahon assistio M. Léon Say,
que" tinha regressado na véspera de sua
excursão a Pau.Tratou-se do movimento prefeitorial oc-
casionado pela demissão de M. Michon.O Sr. Dufaure oecupa-se activamente
na elaboração dos p:ojectos de lei, quedevem completar a constituição de 25 déFevereiro; estes projectos serão apresenta-dos á assembléa no dia dá reabertura dás
sessões, pedindo logo o Sr. Dufaure quesejam enviados á commissão constitucional.A esquerda crô-se que se não opporá ápro-
posta, para poupar o incommodo da no-meação de uma commissão especial.-:
Um telegramma de Roma, de 19, dá esta
noticia:ã La Porta, deputado da esquerda, inter-
pellarã brevemente o governo a respeito dasua conduçta na qnestão ecclesiastica e pe-dirá o restabelecimento do exequatur, for-
malidade abolida pelos aris. 15.° e 16.° dalei das garantias. E-ta interpellação deve
produzir urna grande e importante discus-são, não só pelas declarações que os mi_nistros Minghetti eVisconti Vcnosta terãode fazer, como pela attitude que a esquerdavai tomar na câmara, defendendo os inte-resses do gabinete de Berlim. O futuro daItália pôde depender da questão que está
prestes a, debater-se na câmara.»Da Inglaterra, afora o que pecorreu
acerca da questão belgo-allemã, o quehouve de mais notável foi que, em sessãode 24 da câmara dos communs, rejeitouesta, por 435 votos contra 3 a proposta doDr. Kenealy para se nomear uma commis-são de inquérito para o negocio Tich-borne.
Espera-se que os mineiros de ferro em
Cardiff retomarão brevemente o trabalho,continuando os outros ainda cm greve.
Da H.ispanha são de pouco interesse as
notÍ3Ías.No norte preparava-se ó exercito liberal
com suecessivos reconhecimentos para umaòffonsiva vigorosa.
Diz a Época que sobem a mais de 500 oschefes e officiaes carlistas apresentados, e
para os quaes se formou cm Ávila urn de-
posito, abonaudo-se aos que tiverem per-tencido ao exercito o soldo da patente, eaos que foram paizanos uin terço do soldocorrespondente ao seu posto.
D. Carlos continua em Tolosa.Em Portugal reinava a tranquillidade
em todo o paiz.No dia 26 fallecêra em Lisboa o Sr. con-
selheiro Joaquim Henriques Fradesso daSilveira.
O DiarioPopular tarmina deste modo oartigo em que consubstancia os serviços dofinado :
« O Sr. Fradesso da Silveira era um tra-balhador infatigavel. Dotado do elevadosconhecimentos scientificos, o seu principalintento era a propagação desses conheci-mentos pelas classes industriaes. A indus-tria deve-lhe muito no nosso paiz : era umdos seus desvelados protectores. Todas asvezes, que a podia auxiliar e guiar, guia-va-a e auxiliava-a. No jornal, no livro,nas prelecçõss, nas exposições, procurousempre iílustrar o operário portugúez. -A
classe fabril, os operários em geral, de-vem-lhe eterno reconhecimento... Ávidae os trabalhos do Sr. Fradesso da" Silveirasão bem conhecidos de todos. O futuro sa-berá feeonheeel-os como já os reconhece o
presente. Nisto consista o seu rnnior elogio-Di mte do túmulo, que se acaba de abrirninguém dirá, queo-trabalho não nobilita,e a maior nobreza de Fradesso da Silveirafoi o trabalho e a sciencia. »
petentes que consideram como.terminado--ipjela-máiòria
Paiz- . si« A discussão travou-se por causa dos
preparativos para a entrada solemne emMalines do novo cardeal monsenhor Des-champsv.
« Os deputados da minoria Dototinaria,Tottram.e Jara pediram ao governo, que,em attenção ás circumstancias políticashoje creadas pela Allemanha, não permit-tisse que se verificasse a ceremonia com a
pompa e honras officiaes tributadas emoutras oceasiões. 03 ministros Thiebent eMalon negárám-se á isso, fundados em
questões de fáctò e de priricipios, aceres-centando-o primeiro que o governo a cujocuidado está o velar pelo decoro dó' paiz,não poderia, depois do exposto pelos mem-bros da opposição, consentir em prohibir aceremonia, o que hoje poderia eonside-rar-se como uma abdicação da dignidadenacional-. ¦
« Neste ponto levantou-se o burgo-mes-tre de Bruxellas, o.Sr. Aspach, de avan-çadissimas opiniões, e então tomou adiscussão um caracter apaixonado e vio-lento, declarando vários membros damaioria especialmente o Sr. Nothanil, queestanãopermitiria.nunca que um governobelga de qualquer procedência, e admittin-do-se que podesse haver um capaz deconsentil-o (textual), dobrasso o joelhoante Berlim. Na Bélgica não haverá umbelga qu<3 soffra que poste paiz, como naAlemanha, a força sobreleve o âireito. E'fácil de imaginar o assombro que causa-ram taes palavras no .meio dos gritos econfusão. ¦-
« Çom muito custo pôde conseguir serescutado o Sr. Malon, que fez um appelloao patriotismo e amor de todos os deputa-dos aos maiá altos e preciosos interessos dapátria, declarando qúé o governo desappro-vava e retirava todas as palavras qué nódecurso dá discussão-podésse ter ferido ãsusceptibilidãde de potências amigas,sendo
^of ministro hesté ponto muito ápplaUdido
NOTICIASDO RIO DA PRATAO vapor francez San Martii, entrado
hontem do Rio da Prata, trouxe-nos datas
até 6 do corrente,adiantando apenas dous
dias ás que tínhamos.A Época de .5 diz que sobe a mil o
numero de casas commercines cujas traas-aceõesse acham muito complicadas; aceres-
centando a Idéa que algumas dns princi-
paps liquidarão brevemente, á vista domáoestado econoinico-financeiro da situação,
citando a dos Srs. Bates Stokes&C.
O mesmo jornal alcunha de— Visõps—os boatos que se tem propalado de con--
pirnções e movimentos tumultuarios na
campanha.Noticia a Democracia, de 5, que o capitão
Pardo e o ajudante inór Orlándini, con-demnaclos á morte, e que recentementetinham fugido do cárcere de Mendoza. jáse acbavsm cm Montevidéo sãos f salvos.
As agencias Anglo-Americana de Stüa;> t
e a Universal, dirigida pelo Sr. G. R. Gepo,tinham deliberado juntar-se, com o intuitode organizarem elevarem a effeito um ser-
viço telegraphicq europeu, mais regular c
econômico.
1Supressões de uma. viagem ao
r3is»i'te
VI
o incidente.
« Em resposta á ultima parte dainter*-
pellação do digno deputado não tenho ã
« Reina grande agitação entre os minis»tros, que sahiram pára celebrar o conselho-presidido pèló"rei dos.belgas, assim como
Passando as tres bocas da Cachoeira-Grande do Araguaj^a, o rio apresenta uma
grande extensão cheia de escolhos até. á
corredeira da entrada superior de fí. Mi-
guél.Essa distancia de cerca de 80 kilometros
dividem-na em tres partos distinetas : Ca-choeira-Grãnde propriamente dita,Carreira
Comprida e Seceo de S. Miguel. .
A natureza das margens e do leito do rio
é ainda a mesma. Crescem aqui o sáran, a
goyabarána e um sem numero de arbustos,
cuja vida acabará com a vasante.
Como.é natural, está quasi sempre diante
da margem convexa, espraiada, a margem
concava cortada a prumo.Nesta cresce, uma vegetação de maior
porte.Ao castanheiro disputa a altura o im-
menso jabotá, cujo tronco erecto e liso se-
melha umacolumna aachítetonica. ;O bacury deixa cahir o seu redondo e pe-
sado frueto.Palmeiras da toda espécie movem os
verdes leques onde pousam bandos de pa-
pagaios seduzidos por seus grandes cai-
xos pendentes.Em quasi todo o valle do Araguaya appa-
rece essa delicada e providencial palmeira
do Pará, o elegante assahy, então de ai-
tura,gigantesca.
Araras de varias cOres atravessam de Um
para outro lado, e a seu grito asperrimo
jnnta-se o mavioso canto do sabiá, da ca-
raúna e do japi.As lianas, e trepadeiras curvam-se em
lindos fesiões.
Os tucanos de leda plumagemebico des-
cjommunal pousam nos peciolos robustos
da cecropia-ou imbaúba, e o engraçado
atipurú ou esehilo pula nos galhoscajueiro selvagem.
A natureza parece em verdadeira festa.Essa primavera dura quasi todo o anno,
porque em todo tempo ha naquellas mattasflores e fruetos.
No verão, porém, são estes mais abun-dantes.
De Abril a Setembro é que a vida pareceser alli mais activa. O panorama do rio,
comquanto menos grandioso , é todaviamais variado e lindo.
 claridade' e as cores que o céo puro ou
levemente encinerado do equador, derramasobre tudo o que está na superfície daterra, diz A. de Humboldt, dá á paizagemunia espécie de poder mysterioso que só a
pintura pôde reproduzir.No leito do rio, quasi todo descoberto,
aquellas touceiras de sentalineas e outras
plantas pequen-s, enfeitam de alegria osarêaes alaranjadós. Ahi os raios do sol on-dulam como a superfície de um lago ao só-
pro daaragem,e cada fragmento de crystalé um diamante que fulge.
A' beira d'agua, cobre-se de caixos amá-rellos a fiôr de S. João, e sobre as arêashumidas pousam bandos de borboletasbrancas.
Com suas flores aurcas.rompem as embi-reiras a verde monotonia da matta, e, amenor brisa, derrama o cajazeiro os seusdourados frucfcos.
Nessa epocha do anno aquella pobregente é mais feliz.
A tartaruga dá-lhe ovos aos centos, e o
pedregal pouco profundo esconde o acaryou cascudo que elles, com rara sagacidade,arrancam de suas tocas.
Os patos selvagens têm tirado as suasninhadas, e descem o rio tão velozmente
que uma montaria bem tripolada não pôdealcançal-os.
A' noite o céo é de um azul profundo eas estrellas brilham serenas.
Os luares são de inspirar.A lua parece ser amiga daqncllas soli-
does.Que poesia e mia saudade não despertam
aquelle esplendido silencio!São esses os quadros de toda essa soli-
taria immensidade onde corre precipite o
caudaloso rio.As habitações distanciadas do léguas são
pequenas choças formadas totalmente da
fronde do au assú, conhecido alli pelo nome
genérico de pihneíra.Ella representa ali papel semelhante ao
da carnaúba nos sertões do Ceará o RioGrande do Norte.
Com suas grandes folhas cobrem-se os
tectos, fecham-se as paredes, fazem-se
japds, esteiras com que se fecham as portase janellas, e finalmente seus cocos duros
e seccos servem de alimento cm dias de
penúria.O auassú, actalia speclabilis dos bota-
nicos, é a mais linda das pnlmeiras queali figuram.
Seu tronco, liso e direito, sustenta umaenorme coroa de follias,cuja3 extremidadesrecurvam-se, dispondo os foliolos em um
plano vertical, como as folhas das plantasda Austrália. Em suas axilas nascem cen-
tenares do falsas parasytas, aroideas e or-chideas. Um celebre naturalista,que conhe-ceu bem a nossa flora, não foi exagerado
quando disse que de uma palmeira tirou
tão grande numero de plantas quo poderiacom elle cobrir uma superfície de 10 metros
quadrados.O leitor que tem tido a complacência
de acompanhar-me até aqui.subirá comigoalgumas corredeiras que falcarn para che-
garmos á parte do rio cm que elle é fran'
camente navegável.A. vegetação das margens é um pouco
differente da qne deixamos na parte baixa
do rio. Desapparecem as grandes palmei-ras, restando apenas a insignificante ma-
rajà, mesquinho representante dessa fa-
milia de princesas, como as chamava Li-
neu. Os jauaris são agora raros, e os que,
porventura apparecem, são atrophiados e
tortos.Entretanto é mais commum o ugoa-pe ou
monvé, nympheacca,que flnctua om gran-des balsas com seus caixos verticaes de
flores azues.Agora podemos voltar um pouco a nossa
attenção para a canoa quo nos conduz.
Entre os-tripolantes não se encontra um
homem brsnco : elles têm to los a côr dos
mestiços; são em geral muhitos o mame-
lucos.Ha algumas particularidades em seu
modo de fal lar. Quando .querem exprimir
uma idéa de grande distancia, de lugar ou
de tempo, prolongam demasiadamente o
som das syllabas. %Comparam ao ouro tudo quanto é muito
bom e á cobra tudo quanto é máo.
Assim, qualquer qne seja a qualidade do
objecto comparado, dizem : bom comoouro, ruim como cobra.
Viajar rio-abaixo dizem : ir de cibeçi
abaixo, rio-acima, ir de cabeça â riba.
Quando querem exprimir a facilidade de
navegar a favor da corrente, dizem : p wa
abaixo todos os santos ajudam.
Transpor a corredeira, fazendo a canoa
seguir o fio d' água, é, na sua linguagem,
atacar.Em toda aquella região mariscar é syno-
nymo d e pescar, e d'ahi, mariscaãor e ma-
risco', significando pescador e^-pésca.
Marejsia chamam elles ao movimento tu--multuoso das águas, abaixo das cachoeiras
ou em outro qualquer lugar, quando mo-
vidas por vento forte.Si o rio está calmo, elles cantarollam
uma melodia S3in lettra e que consisteem
vozes ou gritos prolongados.A embarcação divide-se cm duas partes,
a proa ca ré. Nesta eleva-se um t-cto de
cinco a seis palmos de altura. E' uma abo-
bada formada de varas e folhas de pai-meira. Ahi arrumam-se as mercadorias ou
objectos de mais cuidado e armam-se, do
melhor modo possivel, as redes paradormir.A' proa, uma abobada ainda mais baixa
agasalha a mercadoria grossa e a bagagem
dos remadores, a que elles chamam terem.
por corrupção de trem.Pai-a elles não ha.nada que não possa ser
significado por este nome: um movei é um
lerem, uma espingarda é um terem, um
O esforço é acompanhado de grande ala-
rido.Elles faliam á canoa Como si ella fosse
um ser animado, dão-lhe diversos nomes
cada qual mais original.
Naquella immensa vozeria, oüve-seo se-
guinte: Vá-se embora canôi ãe pau! Ou
vái ou diz porqtie não vui ! Não volta não,
chapéo ãe Unhe. Faz ahi uma sorte, eompa-
nheiro ! Cuidado com o porco !
Cada uma dessas phrases têm sua signi-
fícação.Em geral são tropos selvagens e bi-
zarros.As pedras negras immersas, onde as
águas encontram resistência, semelham
naquellas imaginações caprichosas um
porco a nadar:Fazer uma sorte quer dizer ^aproveitar
um tronco, uma pedra para ponto de apoio
á vara que não encontra fundo.,•¦,-.«¦.:•.Finalmente, até descobrem naqúelle tòs-
co lenho, semelhança com uni chapéo.: . vPassa a canoa e, tudo volta ao primeiro
silencio.Outras vezes cant&jm.
Quereis ouvir ás^érideixâs sentidas da
quella poesia doce e selv.gem? Escutai:
Ai, minha senlíorasinhaDa minha veneração,Considera no teu peitoSi eu te quero bem ou não.
Quero-te bem de verdade
Qual si fosse cousa minha
Somente porque parecesCom uma cousinha qu'eu tinha.
Eu não devo mais amarNem querer bem a ninguém
Quem au_a sempre é captivo"- ,;
Não quero ser de ninguém.
Quando eú aqui chegueiLogo por ti pergunteiNão me deram, novas tuasDe vergonha não chorei.
Não é este o cunho particular de nossa
muzado sertão?Tanta simplicidade unida á tanto sen-
ti mento!A affeiçSo da familia e sentimento reli-
giòso não lhes são desconhecidos.Canta um passarinho no arvoredo. Um
delles que o escuta,-'diz ; Ah! bichinho queme fazsauãàde! Tu cantavas li em míí, né
casa de minha mãi. Reza minha mãi, reza
alguma cousz a Nóssà Senhora para que teu
filho volle logo. ..... ;_..,-.._? - •<¦ •
Elles são os descendentes daquellas in-
dias inspiradas, que cantavam, divagando
pelos campos floridos da illusão (")Dnllas herdaram também as superstições
com que énsombram as idéas religiosas;todos elles crêem em assombramentos e
almas penadas. ,._.... -.. •.,.•".Alguns amançam, comincrivol ingenui-
dade, ter visto barcos saltarem a cachoeira
á meia noite com grande alarido de vozes
extranhas.Uma voz desconhecida dentro dá floresta
é o E,rito de uma alma paga.O canto do acauan nas vizinhanças de
uma casa onde existe um doente, é presa-
gio infallivel d* morteO acauan é uma ave de rapina que, se-
gunclo dizem, alimenta-se de pequenascobras. E'do tam anno de uma coruja com-mum ; tem os olhos redondos
"o demasia-damente grandes, a plumagem de côr ter-
na, e o canto semelhante ao choro de uma
criança.Nos povoados, quando o jacamaim do-
mestiço põe-se a cantar, a signal de queestá alguém á chegar.
O jacamim facilmente domestieavel fôr-ma entre as aves um gênero á parte. E'
preto, do tamanho de uma gallinha, tendo
as pernas mais altas e. mais finas.Não tem cauda ; as pénnasdas ancas des-
cem e recurvam-se para dentro, dando-lheuma fó--rra arredondada.
No pescoço longóftém.em vez de pennas,uma pellucianegra avpludada. O canto con-siste em um gcmidó:crepitante prolongado,que elle acompanha.de movimentos apavo-nados. E' a elle que os naturalistas dão onome de Psophta Crepitans.
B. Franklim de Albuquerque LiMaf.
(ContiuúaJ
gngSegunda Vara Civel
ESCRIVÃO O SR. ALBUQUERQUE
Autorisaçâo para venãaãebens.—S. Dr.Francisco de Souza e Oiiveiía e sua mu-lher. Homologada a valiação passe-se ai-
™Justificação para embargos. -J. José Mar-
tins Chaves. J. A sociedade commercialFilhos do Sol. Na fôrma requerida no finai
^AcfõTteeíiberáaãe. A. Eva Marcolina.
R Antônio Dalbeth Costa. Homologado o
arbitramento.-A. Belmira Maria.de- Al-meida R. Olympio José Gomes da Costa.
Rejeitada a excepção de incompetência.A Paulino Alves Pereira por seu cura-
dor R Antônio Machado Sepulvcda Rece-
bula a appellncfío no effeito devolutivoAccãoãe ãeipejo A. Joaquim Jacomo de
Uln-cueSlva-R: José da Cunha Bastos.
VÍlSJ/0rí Vicente Manoel Fontes. R.ÂuVeíf Joaquim Vidal. Vista ás partes-A Manoel Marinho Lopes R. Antônio José
Fernandes Corrêa. Deferida a cotaExecução E. Izidoro José Pereira Bastos.
E.tonymo Julgado liberto o executado.
ESCRIVÃO O SR. SILVA JÚNIOR
Justificação. -J. Joaquim da*Silva Vieira.
Julgada por sentença. tt«-ia„-Embaraos. E. José Joaquim de Vascon-
ceUos E?. Manoel José, Fernandes Passos.
.DiSaó cSadór do pródigo em tennç.breveInventario. F. Marcolina Manado Amor
Divino Valenca. I. José Manoel de Almeida
Valença. Vista ao Sr. ajudante do procu-radof dos feitos.
TE0 DIÁRIOBEGIS
Sili JUDIGIARTA13 de Maio de 1&75.
Tivburaal do CoBOiEiercio.Requerimentos. De Bonifácio da Silva
Alvas Toix ira, Manorvl de Oliveira LimaJúnior p. Zefirino Borges de Sampaio, pe-dindo serem admittidos á matricula doscommerciantes. Deferidos.
Carneiro Mendes òj. C, pedindo para serarchivado o seu contrato em commandita.—Pinto Rodrigues &C, Costa Silva & C,Manoel José Mi-ndes de Azevedo, ÁvilaLeal & C, pedindo novos termos nos li-vros de suas casas commerciaes. Defo-ridos.
João Maneio da Silva Franco Júnior, JoséFerreira de Paula e Silva e Manoel Fran-cisco Lagoa, pedindo carta de registropara o patacho nacional Zulmira..Deferido,com a cláusula de apresentar a vistoria.
Domingos Lopes do Amaral;e Silva pe-dindo prazo maior.para apresentar a cartaprovisória do bergantim Santa Rita. Con-cedeu-sn-lhe mais 60 dias.
No requerimento du Joaquim BonóneMartins Vianna pedindo ser nçmeadoagente de leilões da praça de Sântá Victo-ria do Palmar, mandou-se satisfazer a exi-gencia fiscal.~ No de Cunha Pinto & C., pedindo reçis-tro de seu contrato social em cpmmanditá,mandou-sj voltar de novo conrvista aoSr conselheiro fiscal.
Mandou-se á secretária informar sobre orequerimento úo éx-corretor de fundos Au-gusto Fomne que pede exoneração de suafiança.
No requerimento do Banco Nacional pe^dindo moratória. Mandou se autoar páraser o processo remettido ao juiz commer-ciai da 2? vara para proceder nos termosÜa lei, sustentahdo-se qualquer procedi-mento contra o m<.smo banco até que defi-nitivamente se determine a moratória.Foram nomeados os credores Joaquim dèMello Franco e José Mareellino Pereira deMoraes para verificarem a. exactidão do ba-lanço apresentado.
EpliemcritlaHistórica do Bra-ril-14-i)tf MÃio.-EmlSn o capitão-mór Francisco de Paula Cavalcanti é com-
pletamente batido no engenho Trapiche deIpajucá pelo marechal Cogommho.PNo
artigo de 5 de Março ficou esboçadamuito ligeiramente a^ revolta republicanade-Pérnambuco em 1817. -
Faltaram a essa revolta causas justilica-tivas, e opportunidade.
Pernambuco não soifna oppressão, nem
rigores despoticos, e quem nesses tempospoderia queixar-se do rei. era Portugal,e não o Brazil, que o excedia em gradua-cão politica, e desde 1808 se desenvolviacom animada prosperidade. . ;
A revolta republicana de 1817 foi singu-larmente contradictoria; porque sahio doseio de sociedades secretas malhas de rede
estendidas de Portugal!, e inspirada deidéas que em Portugal produzirão a revo-lucão de 1S20, e. eis a contradicçâo singu-lar foi o sentimento ante-portuguez. oantagonismo odiento principalmente apro-fundado desda as impoliticas e barbaras
perseguições de 1711 na chamada revoltidos mascates quo excitaram o rompimentode 1817.
Como quer que fosse, Pernambuco quecontava com as capitanias suas satellites,em breves semanas achou-se só.
A esquadra bloqueadora foi recebida porcontra-revoluções no Rio Grande do Norte,o na Parahyba ; e as tropas legaes da co-lumna, que sob o commando do marechalJoaquim de Mello Leite Gogominho. fizeramarchar da Bahia o Conde dos Arcos, ape-nas entraram no-território da capitania dePernambuco viram o povo das Alagoas pro-nunciar-se pela caUsa do governo do rei.
O governo revolucionário úo Recife emultimo esforço de desespero quiz acabarcombatendo,
"ou renuimar-sepor victo ias ;
mas, um de seus chefes, o desgraçado Do-mingos José- Martins foi "batido e preso, eo capitâo-mór Francisco dé Paula Cavai-canti, que se propuzera a disputar o passoao marechal Cogominho. indo Psperalrp cmüpojuca, experimentou ahi a mais completaderrota, pronunciando nella a agonia afilie-tíva da revolução pernambucana de 1817.
Depois do combate e do grande, destroçode Ipojuca o governo revolucionário doRecife improvisou inútil dictadurá já mo-ribunda ao nascer em Jorge Theotonio quepouco depois havia do morrer na forca comoito seus còmpliees além do padre Roma,e depois Domingos Martins r o padre Mi-gueli»ho (Mlgüél Joaquim de Almeida eCastro) que f-ram fuzilados na Bahia.
A revolução republicana de Pernambucoem 1817 não podia medrar, e nem conVi-nha ao futuro éá grandeza do Brazil quemedrasse : tinha fie sar esmagada ; mas avictoria de Cogominho cm Ipojuca no dia14 de Maio apressou o seu termo infallivel.
A snffocação, o vencimento dessa revoltadesastrosa,
"sr>m fundamento, sem oppof-
tunidade, sem ju=tiça foram de grandeconveniência nacional liara o Brazil: masdepois da victoria legal ojhõrròr e a oxa-geração dos castigos, a.-* perseguições queatormentaram ate innpçentés, as torturas(! o furor vingativo, odiento, pliren"tíco deuma alçada cruelissima deixaram na me-moria do povo impressões niais horríveis,do que os maiores delírios da revolta.
£pHemeE*ii]!a histórica uaiver-sal.—Dia 14 dk Maio.—9(34 Morte dopapa Jaão XII, suecessor de Agapitô II.
1509. Batalha de Agnadol, ganha porLuiz XII, rei de França, aos vénezianos.
1576. Edito de pacificação em França,promulgndo por Henrique III; foi o maisfavorável que obtiveram os calvinistas (guer-rada Liga).
1(510. Ravaillac assassina Henrique IV,rei de Franca.
1643. Morte de Luiz XIII. rei de França.1669. Mort«> de .Diniz Sallo,-inventor de
folhas li^terarias.1736 Morte do duque do Maine, frueto
dos amores de Luiz. XIV, rei de Franca, eda senhora de Moutespan, legitimado a 29de Dezembro de 1C//3; fora nomeado naidade de quatro annos coronel dos suissose grisões.
1754. Morte de Lnchaussée, autor drama-tico francez..
1805 Primeira representação dos Tem-,plarios, tragédia do Sr. Rayuouard.
1832. Morte de Casimiro Perier, homemde Estado e ministro francez.
1839. Morte do Conde Gustavo de "Wet-tersted, homem de Estado suecco.
animal é um terem, e, finalmente, até a
mulher é um té em.Sobre ura e outro tecto estão est'mdi<lBs
longas varas terminadas om ponta na partemais grossa. Sobre uma pequena platibandade úm e outro lado dá coberta de proa, de
pouco mais ou menos doUs palmos de lar-oura, vão esses homens sentados com as
oernas estendidas a tocar as costns do
companheiro e comum reuieTde meia braçacuja lamina é circular. Finalmente, sobre
o tecto de ré vai o piloto empunhando com
ambas as mãos a canna do leme.
Encóntra-se um* corredeira, um passoestreito dorio. Si elles resolvem-se a passarsem o auxilio da corda, erguem-se, empu_.
nhamas varas e com éllas empurram com
toda forca a canoa
Primeira Vara de QrpbãosESCRIVÃO O SR. PENlíA
Inventarilos. F. José Maria Alves da Silva.Julgada por sentença á partilha,—F. JoséMaria Jacintho RaÈello. Julgada a habi-litação.. •
I 0"Sr. escrivão França Leite, não teveautos despachados.
; O juiz de ausentes deu audiência, mashão publicou despachos-
(*) Uni prestigio de fal ou qual consideração asrodeava no seu estado de virgindade, porque sóás virgens era permiltido mastigac mandioca parao fabrico do cauin : na velhice achavam furçi naenergia de Mia dedicação para sacrificarem-se por.um estado social que mal as protesta, c offèrecen-do-;e à uma mjrte tao .voluntária comoicerta.elaboravam o veneno com que sh hervasseárasflechas.
Algumas, vezes também divaiiavarn-pclosciun-pos floridos da illusão e o- seus lábios, mudospaia os queixumes, se abriam para soltar cantos-modulados pela ternura e enthusiasmo; e emnome da imaginação, da intelligencia, da poesia,protestavam contra^ a abjecção* em que lhes eraforçoso viver e contra a qual depunha anvturezabafejando-as com nma faísca do tbao creadoi — GDws. R. dol. H G. B ' ,: ...•'Óaulor da N do B. c 162— depois de*terditq•que os músicos faziam versos de improviso accies-
ceuta, trotando .das mulheres : — Entre: as.quaes-ha também grandes musicas e por isso muito esti-madas. ¦'-.!'
- F, Cardfm—Narratioh Epistolar de uma viaseme missão— Lisboa 1847, diz de uma tribu tupy:—Estas trovas fazem de repentae as mulheres sãoinsigo.estrovadoras. (Idem;.
tWânssterso da d'is«*rra. — Por de-cretos de 8 do corrònU- foram nomeados :
Escrivão elrefe da 3a secção do Arsenalde Guerra d a.Corte,, o (escrivão interino d.»Hospital Militar da Corte João FerreiraVillela, ,v. : ...» .. *, -...
Escrivão do HospitalMilitar da Corte, oamanuense do mesmo hospital José Anto-nio de Freitas Amaral.
2° cirurp-ião do corpo de saúde do exer-cito, o doutor em medicina Epiphanio daSilva Loureiro.
Foram promovidos,- de conformidade como decreto n. 3,168de 29 de Outubro de 1803:
,A.' effectividado do posto, por anti<nii-dade, o l°cirurL>iâo graduado do corpo desaúde do cx-rei to, Dr. Alexandre Joséboeiro de Faria Guarany.A tenente do corpo de estado-maior de2a classe, também por nhti'guidade '
o alie-res Antônio Josó^ de Souza Lobato '
Foi transferido para a Ia companhia do4° batalhão da infantaria o capitão dò 15ada referida arma Jesuino Antônio da Sil-veira.Passou a aggrégado á arma a que per-tence, na fôrma, da immediata c imperialresolução de 20 de Julho de 1870, tbmàdásobre consulta do Conselho Supremo Milí-.tar, o alferes do 6" batalhão de inf«i.t-<n..
João de Oliveira Garcia.Foram concedidas^aos indivíduo^ nh lixomencionados, era att,;ncão aos bon ¦ sorvi-cos que prestaram na. campanha Oo Pura-
euay, as honras dos seguintes postos mi-luares: rDe tenente-coronel cirurgiào-mór de di-visão, ao ex-cirurgião-mór de divi»;..' «,,_commissão, Dr. Francisco Rodri-ãcs ,iatoava.De alfeie.s pharmaecutico, ao pharriia-ceutico Felippo Basilio Cardozo Pire»De major :
% $£ cnpitãolmnorr.rio,Francisco de ArauioCaldas 'lhompson;
Ao major da jíirardá nacional da provin-cia do Piíuhy; bacharel Aristidçs César deAlmeida.Declarou-se sem effeito o decreto de 11de Junho do 1813, que concedeu as honrasdo posto do alferes do exercito a AntônioJoaquim da Silva, visto t?r-ae;provado qu»elle se servio do documentos, que foramreconhecidos falsos, para obter as ditashonras.Por portarias:
•Pef^í«mljeD1 do co,"ente, foi .tránsfe-rido do 13.» para o 15° batalhão doinfan-tana o tenente Sérgio Tertuliano CastélloBranco,, .,. •. , ,.De 7, prorogou-se por quatro annos alicença concedida ho capitão"reforrnniio doexercito Sebastião Antônio R ;-ri«uv'sBraga, para residir onde lhe convier deurro,òn fora do Império. 'De 8, foram nomeados ' v 'Js-
'Amanuense chefe-do -teeriptortó db sub-director do ArsenaLde Guerra da Corf oamanuense José Joaquim de Castro Vian-ina,^ que exerce esse lugar interinam-nteP^a£oe?-S*
d?H°Spitál Militar d* C&rte»Pedro Bapjasttr Ribeiro de Oliveira. ^
f
fSv í ' -**.* *«•. U k •;¦
'¦ÊmÊmT .¦ - A^£A
:-»#¦
SSw " s.* - '. V- ¦¦.-'.-.
«a© JTsra©!*"*», èí©xta-feira 14 d© iMalo ao 1875 ._
De 10:Concedeu-se ao capitão reformado de
exercito Camillo Xavier de Souza a deniis-são que pedio do lugar de ajudante da for-taleza da Barra Grande da cidade de San-tos, na provincia de S. Paulo.
Permittio-se que trocassem de corposentre si òs alferes Màftocl José da SilvaLeite e Epiphanio de Araújo Caldas, estedo 2.» e aquelle do 9." batalhão de mfan-taria.
Foram transferidos:Para a provincia do Ceará, afiinde servir
no 15.' batalhão de infantaria, o capellãotenente do corpo ecclesiastico,. padre Tho-innz Ãntoniò de Moraes e Castro, que seacha no Rio Grande do Norte; sendodesignado para servir nesta provincia ocapellão tenente, padre Antônio EstanisláoOurique de Vasconcellos.
Para o 13° batalhão de infantaria, o alfe-res do 18° José Herculano Pereira da Cunha.
De 11:Foi demittido Luiz Ignacio Lopes da
Cunha, do lugar de fiel do almocharifadodo arsenal de guerra da provincia daBahia. -,.-¦
De 12:Foi demittido o alferes reformado do
exercito Manoel Augusto Bacellar, do lu-gar de encarregado do deposito de pólvorade Pedras Brancas, na provincia do RioGrande do Sul.
Foi transferido para o 5o batalhão de in-fantaria o alferes ajudante do 18°, BibianoJosé Teixeira Ruas.
Ministério dra Agricultura.—Porportarias do 30 de Abril ultimo foram no-meados para a commissão incumbida dosestudos o trabalhos preparatórios para olevantamento da carta geológica do Impe-rio os seguintes engenheiros:
Pnra chefd da commissão, Carlos Frede-rico Hxrtt. <
Para ajudante, Elias T. Pacheco Jordão.Para geólogos auxilinres, Orviblo Adol-
bert Derby o Richnrdo Lathbnn.— Por portaria' de 11 do corrente, foi
exonerado a bou podido, do Ingnr do fiscalda estrada do ferro do Batíirité, o enpe-nluiiroNicrdao Rodrigues do«8antaa França
' — Por portaria do 18 do enfrenta, fornm
flonéndldOH dout ma/as dolloonç.n a JnFjoManoel Zbfirlnò, desenhista dti laspoetariof^nral das obras publica».
.fnvltSOH i*tln<«B«ft«s.—O deorote ti.,rv.ílilC, dn 24 do Abril do corrente anno. de-elura qut> li eoncoptfffo foi Ia ti ChriMtnvííoHovãíni e outroM pnrrt explorarem jazigosinineraeH nu província do S Pntilo, com-prohcmdü o município de Ciibrettva.
Wiiiiisd" carvão de pedrss.— Odecreto n. 5,913 do 1° do corrente prorognpor mais 8 mezes o prazo fixado ao Viscondedo Barbaconn para a oi-gnnisnção da com-panhia dc&tinada a lavrar minas de carvãode pedra nas margens do Passa Dous, pro-vincia de Santa Catharina.
Itvos não agraciados.—Não obti-veram graça os seguintes :
O réo Piô Pereira da Pilva. condemnadoem 2S de Novembro de 1SGI á pena de 20annos de prisão com trabalho, em virtudede" decisão do jury do termo de Flores, pro-vincia de Go-ràz.* por crime de homicídiocommettido ix27 do Maio de 18õ3.
O ré.o Fioravante Paiormo, condemnado11 de. Abril de 1864 i. galés perpétuas
roubado, emd« cidade de
em
iil l
e multa de 12 1/2 % do valorvirtude de. decisão do jurySanta Luzia, orovincia de Minas Geraes,-.por crimes de homicídio e roubo, couimet-tidos a 5 de Junho de 1SG2.
• IJccnças.-Foram concedidas as se-
guintes: > ,Pelo Ministério da Justiça :Por três mezes. sem ordenado, a licença
concedida ao juiz de direito da comarca rleBracança, no Pará, Sigismundo Antônio'Gonçalves. ....
Por dous mezes. com ordenado, a do juiztlr> direito da còmr.rca doSeridó na provin-cia do Rio Grande do Nort.;, Antônio Fer-raz da Motta Pedreiro.
Por 30 dias.com ordenado, a do promotorpublico da comarca do Maracás, na Bahia,Cândido César da Silva Leão.
Por seis mezes. com ordenado, ao oíhcinlda visita do porto da capital da provinciada Bahia, Custodio Rabcllo de liguei-redo. , • , _ .. ,
Por um anno ao deputado do Tribunal¦do Commercio da m<sn.a piovincia, Gon-ícalo Alves Guimarães.'
Pormnistresmezes, com ordenado, noiuiy. de direito da comarca de Queluz, emMin-ns Geraes, Jcwé Joaquim Baeta Neves.
Vor mais um me*/, com ordenado, ao juiz«'o direito de. 2a vara da comarca de PortoAlegre, no Rio Grande do Sul, AntônioJosé Attbnso Guimarães.
Por mais 30 dias. sem ordenado, ao juizmunicipal e de orpbã s do termo de Parabyba do Sul, na pmvinc aneiro, Vicente Aurélio
Por uni anno. o licença concedida•crivão de orphãos da capital da provínciaüo Paraná, Júlio de Oliveira Ribas Franco.
Por 30 dias. iuiprorbgaveis e sem ordo-navio, a do juiz de direito da comarca doArarànuaru,
'bacharel Francisco
Souza Loper.
De 30:780g972 a" diversos fornecedoresque sunpriram gêneros ao almoxarifado dacôrte nos mezes de Janeiro e Fevereiro ul-timos.
A' thesouraria de fazenda da provinciadá Bahia, com a somma de 120:000$ paradespezas da verba —Arsenaes — do exerci-cio corrente.
EScqueriniento. —Pelo Ministério daJustiça teve despacho o seguinte :
Gaúdencio César de Mello; pedindo oofficio de Io tabellião da cidade de Valen-ca. — Ao presidente da provincia do Riode Janeiro para tomar na consideração quemerecer.
Banco R>acional. — D merjtissimbTribunal do Commercio, tomando conhe-cimento do requerimento do Banco Na-cional impetrando moratória, o remetteuao juiz comranrcial do 2a Vara, afim depro-ceder nos termos da lei, nomeando os cre-rpores Joaquim .de Mello Franco e JoséMárcellino de Moraes.para como syndicosexaminarem o balanço.
; Praça do Cfimmerciõ.— Hontem,ao meiodia, reunio-se em assemblea geTalaAssociação Commercial para discutir o pa-recer dáeom-missão de contas.''-
Suscitou-se discussão sobre o ponto dorelatório em que a directoria opinava e„a,commissão aceitava, do serem os nomesd<<s s.iJcíós remi--s..s publicdr.s em umarelação no salão da praga. Tomaram partei,i discussã.. os Srs . R°. Ortigão, HygisoGoulart, B.-indão, Joaquim José Duarteè Leite.B.isios.
Posto a vo'tos o parecer foi unanimemente approvado.
O Sr. Orti-ão, pedindo a palavra, discor-rou.fv.briJ " crise da praça, coneluindo porpdrfíV a directoria tona a áttnnçáp parae-to moli.T-rosó estado, o que não deixassedo intorvir para como governo quando jul-g.isse justo e apportuno.
'A. A. Ei. o (Si*. Curai"*»!, d'"~w.r*- S.A. ..'• o Sr. marechal d'- < x"icito G istori .leOrleans regressou do sua viagem aS. Pauloo reassumio ante-hontem o exercicio doeom mandante, geral da arma do artilhariaepivsidentcoueetivo da commissão de me-lhoramonto, do material do exercito,
[ílneliinlfiftafi. — Mandou-no passarcnrfcas do mnehlnifltiiH meumnten, segundo
gráo do approvaeáo quo tiveram, n LuizÓuelilUon o Joaquim Atitmin» Psroicn.
rVoiM4Mivftcs.—'Foi nomoado Bianorda Cunlm Sotitio Mnlor ]>tM'tt axereer infea-rifltuiionto o lu^iir do oserlvRo dn 1« nocynoilonlnioxtiríliulo do arHennl do marinha doPernambuco, ,
O 2° tenente dfl cominissâo Sidronio Jomude oliveira, para secretario do Corpo delmporinos Marinlialroa
O Dr. Abdon Folíritó MilaÁez para í3ci'-vir de oirurgião rui compaiiliia de Apren-dizes Marinheiros nu Parahyba.
Escrivães de sMbdeaegndoS.—Pelo ministério do justiça foi publicado oseguinte, aviso sobre a pessoa com potentepara tomar o juramento aos escrivães desubdelegado?.
2° secção.— Ministério dos negócios dajustiça.—Rio de Janeiro,. 8 de Maio de'1815.'
Illm. e Exm. Sr. — Com o officio n. iodo 27 de Março ultimo e papeis juntes V.Ex. trouxe ao meu conhecimento a deci-f-ão proferida pelo chefe de policia, a quemo delegado da capital consultara, e appro-vada por essa presidência, acerca da nuüo-ridad« competente para deferir juramentoe dar posse aos escrivães dos subdelcgadoè;
aDecln.ro a V. Ex. que bem decidio o chefede policia a duvida suscitada, considenín-do competente para taes actos o delegado,em virtude, dos arts. 9o da iei de 3 de De-zembro de lS-il e 42 do regulamento n. 120do 31 de Janeiro de 1812. e não o juiz dedireito, por não estarem aquelles servn-
jtuarios çonvprehendidos nâ disposição do' art 5o parte 2a do decreto n. 4,821 de 22 de
i Novembro de 1871« Deus guarde á V. Ex.—Manoel Antônio
Duarte de Azevedo.—Sr. presidenta da pro-vincia das Alagoas.
Halíilitacâo.—Do cargo de juizes dedireito foi passado diploma aos bacharéisAntônio Alvares Velloso de Castro e Fran-cisco Alves da Silva Brito.
do Rio de Ja-da Costa Cabral.
ao es-
José de
P'W-reiro
5»»!r.aTmei!nt05. — Solicitaram-se do Mi-nistêrTo da Fazenda os seguintes :
Pelo da Agricultura:De 18-0G0g á companhia Brazileira de
•Navegação Transatlântica, de passagens.dadas o* emigrantes transportados em dit-ferentes navios, nos termos do contrato deJ7 ile Julho de 1S73.
Do lJ78<;5(J0 a Hvppolito José Pinto & C.¦deobjectos fornecidos no mez de Feverei-to ultimo, para o expediente desta Secre-.-taria de Estado. ' .
De lí)#200 a Joaquim Xavier Cordeiro'a recónstruccão, durante o mez de Fc-
ultimo, de calçamentos em diversosutos desta cidade, onde foi necessário
sWentar os registros apropriados aos casosde incêndio-. ' _
'
D'e 804^874 pela recónstruccão de cal-camçntos em vários pontos desta cidade,•è ouíros serviços a cargo da inspeciona"•erol dos obras, publicas do município.r '3-047^S3S de materiáes e outros objectos(raie, durante o mez de janeiro ultimo. Io-r-un fornecidos para os trabalhos fiorestae-i,oon^ervacão e reparos dos encanamentos.caixas d'âguae outros serviços a cargo da
inosmainspectoria geral.1-824Í186 do materiáes e outros objectos
oue durante o mez de Janeiro ultimo, lo--vam fornecidos para-os trabalhos dos novosencanamentos com o fim de melhorar o¦&'
«5í3!«y da Côrío — Compareceram 33jurados ; foram sorteados mais os Srs :
Alfredo Deocleciano da Silva Tavares.Alexandre Manoel Albino dr Carvalho,Antônio Eugênio Monteiro do Barros,Antônio Joaquim liamos, Dr. Antônio Jo<éRodrigues Torres Netto, Antônio José daSilva Rabéllo, Antônio Lourenço Torres,Aniofiíó da Silva Guimarães; Guilhermeüe S.uzaMaia Júnior, Ignacio Marques deGouvèa, João de. Mattos Costa. Joaquim-Antônio Habello Gorgolino, José Thomazde Aquino Júnior, Leopoldo Júlio doAmaral. Manoel Joaquim Pereira.
Ficavam dispensados os Srs. Dr. Anto-nio Ferreira França, Dr. Antônio de PaulaFreitas, Antônio Joaquim de CantanhedaJúnior. Estão sendo multados em 20$ todos us que têm deixado de comparecer semapresentar excusa.
Capitania do Porío.— Por esta re-partirão foi dirigido ao Sr. ministro damarinha o seguinte officio com referenciaao que suecedeu no patacho inglez Galaléa.
«Capitania do Porio da corte e provinciado Tdo de Janeiro cm 11 de Maio de 1S75.
« Illm. e Exm. Sr.—Apparecendono Jor-¦h -7 do Commercio cchcje, nacolumnn dng-r-
-. i,i madrugadodo ancor:idour>4patacho '""•¦
íe Sí-cca,do Ar.-einl <
Tinha P Capitania u-.- Porto por não terem-se apiescnia-.io com os toecorros que exi-già ó caso, cumpre-me desde já informar :V. líx. da veracidade do oceorrido.
« Ha injustiça da parte do Jornal do C>.m-mercio dizendo qu" por nenhuma dasre-part-.ções publicas foram apresentados ossóccol rosque reclaifiava o patacho Güiléa:'o Porto srguió
listro a Innch" de soe-iienteinente tri\)ilad'n,
virado", talhas e boia!
d-aii .,. 1(JtíCi.sura:
', ;ldi-ln
. ntc\èx,ido
Car;
. dei; ..iu. garrado\lfan.iega o
rgado du ca'repartições
mgleze c a-le Ma-
bastecimento de água a população desta'^'e
757S500 ao vice-director dos telegra-iphos bacharel Baptista Caetano de AlmeidaNogueira, de despezas feitas com a recon-{tstruecão da ..linha telégraphica de PortoAleí?re. a Jaguarão.
Do 3-S08&920 ao mesmo v;ce-director dedespezas feitas com a construcção da linhatelégraphica do sul da Bahia. .
Do l-20Pg670 de materiáes e outros obje-etos fornecidos em Janeiro ultimo pnra aeonclusão dns obras do edifício a praça U,Pedro II, ondefuneciona esta secretaria deStAindemniseão
de 289$ ao vice-directordo « telegra pitos, bacharel Baptista CaetanodeWrafufò Nogueira, de despezas com o,
levartaihento da planta da linhatelegra-iphictf.de S. Vicente. ;
Fde J4-7.r56,$157, no mesmo vice-director,de despezas com o custeio e conservaçãodas üt.hV telegrnphicas, durante o mez
de Agosto do anno próximo passado.Pelo da Justiça.-
porquanto, da Capitaniapara o lugar do sicorro naval conve1. vando ar.cera.objectos estes que foram utilisados e pretai-ãio valioso
'auxilio sob a direcção do ]
mostre João Ferreira de Souza. Permittá- |m<! V. IÍX. que ainda, sobre, o nnaldo mes-mo artigo, diga que o Jornal do Comme> cioignora que ó está capitania ní-.o cab- faVler e.riitod<-'S os casos os soecorros navaes de quenecessitam os navios mercantes»; pois alémde não ser cila dotada de recursos iadisp»n-sãveis, ha o aviso de 31 do Janeiro de KStíOque ma adou prestar pelo Arsenal do Mari-nha o- objectos quo fossem reclamados pelocommercio.emoccasiQes tãoscomOai mqueso achava o patacho Gajatèr. Os elementosde que dispo- esta repartição só pod-m serempregados em cn-os extremos, è em queas partes nã i raniiam outros nVoios. cir-cu m st a n "ir. q-ie se nã-T^ílá neste porto, on le,além dos recursos que podem reclamar doArsenal do Marinha, ho, valores dè reboquemunidos d.-, todos os appart-lhüS txigidpscm casos de purjgo.F.sta repartição üíü v.stad» aviso ciiad >, qué tai.t-s \ánt?)g hsoir^reí^ aos p?ii ticul ires não pôde con-
r e<ni i>s precedentes à" pn-star-se ner rfcCl«fU»ção do™ particular- s. sem
disso resulte" aos cofres públicos in-
Grande ©rieate ão Brazil.—An-te-hontem á noite realizou-se no edifíciodo Grande Oriente do Brazil, á rua do La-irradio, a ceremonia da posse da admmis-tração eleita para o quinquennio de 18/oa 1880. ,
Proferiram discursos os Srs. Visconde doRio Branco, grão-mestre re-eleito, e Dr.Chagas Rosa, orador interino.
O Sr. Visconde do Rio Branco.retiroiv_seem seguida, entregando o malhete ao Sr.Conselheiro Cardozo Júnior, grãd-mostraadjunto. ' '
O Sr. Dr. Nazareth leu o relatório dostrabalhos do Grande Oriente.
Foram proferidos muitos outros «lisenr-.sos pelos oradores das differentes lojas.
Regresso.— Chegou ante-hontem dePernambuco a companhia de infantaria deSanta Catharinn, que fofa mandada paraaquella provincia por oceasião dos últimosmovimentos sediciosos què alli tiveram lu-Sar- â -,..'», ti
TrbuXe afdfça dè S3 praças, inclusiveofficiaes, e achã-se aquartelada no Pica-deiro árua do Areai, devendo seguir breve-mente para Santa Catharina.
Méunião <3asex5íHSÜ4s»res »t£ 5sfiT-<íij:íí.í-5-.ii 5;T,a.2Í5e5r:s.-sessão ^r 15 dhabril dr 1»75 — Presidência, do Illm. Sr.T. D. Mont.ooren.ry — Achando s- presen-tes os Srs.- Tliomsiz- Mcdihn do Oüveiva,Rocha Vianna. Magaitiã'" Bastos, co.c-mendalor José Maria Pereira. Menezes deMaceds, Alfredo Caminada. Do.scliamps deMontmorency, Silva Cardozo, Silva Lík-boa, Lucidio do Lago : o Sr. presidente;abrio a sessão ái (3 horas. ¦
O Sr. secretario ominunicouquo achan-do se doente o 2- secretario, p.?dia á soei-—dado lho relevasse o nuo coinpirocirne.nt-i,vi>to tâ-i-grave ineideiitc. Não houve, por-tanto, leitura dftftCtu dase.ssã'. ante -edente
Expediente.—Os Srs. João Francisco Re-bello o Francisco Cândido da Costa com-municam quo não pod(=m comparecer, emvirtude do imperiosas circunstancias, queos inhibudo cumprir com os sr-us dovoies,—Inteirada a mesa; i.
Fnrnm propoHtoH os Srs, Cam Ribeiroda Sílvn. por
'Rovnardino A. da Silva Car-dô7,o i Alfredo Augusto Vid.tl, por Themnzn««eharnpf» da Moiífcmoroney; Antônio Lau-tnno da Silva Kollo.y, polo eommonda. qí-•Tomo Maria Paroira; Df. Jo.ió Joaquim do*Ral», pelo rnosmo iaaiiep;: De, lloeha Baí=-toi*, poi'-ThoiiuiK Deseiiftinüs du-Montino-roney. Foi podida urpronoia poioi» Srs. pro-ponántoa, e em vieta diste o Sr. presidentepuz om di«eu«8ilô cada propostu tio per Bi,tiuo foram unanimemente npprovtidits.
O Sr. presidenta ordenou quo se consnrrnusse na neta o Júbilo da sociedade pulofeliz restabeleeimcinto do Sr. Meditin, opelo comparooiiuento de sócio tao clistin-cto- • -, ,
Findo o expodiento o Sr. presidenteeoneedeu n palavra aquelle dos Srs. sóciosque quizesse fazer algumas cousidtraçQosou propostas, a bem dá sociedade, ou arespeito da próxima Exposição Nacional quoterá lugar no sempre faustoso e memoráveldia 7 de Setembro, e co'uo nenhum dp--.Srs. sócio < pedisse a palavra, o nada rnai.íhouvesse a tratar, o Sr. presidente levan-tou a sessão ás 0 i/2 horas.
—Sessão ordinaria'de22 de Abril de 1S75Presidência do Illm. Sr. F. Deschamps d:Montmorency. As 6 horas da tarde, achan-do-se presentes no udiüeio da Escola. Po!y-techniba os Srs. Deschamps, Wilva Cardo-zo. Rebello, Barros, Cândido da Co<ta. Vn--lentim, Penha, Freitas-, Macedo. Rezende,-Caminada o Lombaert, foi aberta a -sessão.
Foi em seguida lida e approvada a ae.tadas ultimas se>sõe3 em 8 e 15 do corrente.
Expediente.-—Uma carta-dè S. Ex. o Sr.presidente do conselho de ministros, acc:-.sandoo recehin-.ento da carta que lhe foidirigida e off.-rccendo-se-fazer o quantoestiver no seu alcance para auxiliar os em-
p-nhosdestasociedade.Inteiradoe recebidoeom o mais especial «grado.
• Ordem do dia : O Sr 1.- secretário deuleitura do projecto entregue pela respecti-va commissão de instrucçâo para a- quetem de dfriírir. por parto desta soei' dade ostrabalhos da Exposição Nacional.
Posto a votos.foi"approvsdò o projectopara
"ser imprenso o distribuído por todos
os Srs. sócios, afim de ser discutido na pro-xima sessão.
Nada mais havendo a tratar o Sr. prosi-denle. levantou a sessão.
Modas.—Do Diário Illustrado, dn Lis-boa. transcrevemos com a devida venia aseguinte curta:
« Nunca a moda se prestou tanto comoactualmente, quer aos caprichos da phan-tasia, quer á elegância da simplicidade.
« As toilettoü complicadas, certamentemais aparatosss e agradáveis ao primeirogolpe, peccfim eomtudo pela falta desseverdadeiro cachei quo revela a mulher ele-gante. por excolleneia.
« As toilettes simples, epor conseqüênciaas mais adaptadas, por isso que atliam aelegância á economia, adoptaram de prefe-rencia a tunica-avcntal. São simples estastoilettes porque se compõem de uma saiatocando no clião,, mais ou menos enfeitada,segundo o gv-sto
'de c..da um, e que ser-v--rn adiiiirtiveiújónta pára visi.tas sen: ceienionias, e passeio- do manhã;
a Este costume iióde ser ft-ito i-iu tecidobei»o de ilous tons. que. produzirá sempseeffeito lindíssimo.
« Apontaipralgumastoilettes que mopa-rece devorem merecer a sua approvaçâa.
« Principiarei, pois, por uma toilette devLita que vi ha dias em casa da minhamodista.
Saia tocando no chão, em faille g is-ar-ãoisê, gu.a.rneeidó na extremidade co-i. trêsfolhos sobrepostos. Avental em cáchemirê,da mèam.n cur, guarnecida de tros ordensd•- tiras de vclludò azul, collocadas.a dis-t.ncios igüaes, t^ndo nos intervallos umaborJadura de íblliayem azul. Um plisse defáille.azul termina a extremidade do av> n-tal que, íiiKilineute, é preso atrás por utn
grande laço do íita azul desmaiado. Coura: ea em caôhemire, seo:eliinnto hj aventr
Toilette em tecida beige liso de um tomchamois escuro, e em popelme de Ia e sedaem grandes quadrados e atravessados porpequenas riscas de um verde muito pro-nunciado que dão grande realce ao en-semble da toilette. A saia tem um folhocuja extremidade é guarnecida de um pe-queno plisse com marrafa,. e terminado naparte superior por Uma óütrà mãrrafá en-canudada.
O avental é em popeline, müitó compri-do. apanhado dos lados, e terminado porduas grandes pontas reunidas em tournure
Corpo em popeline, com pequena abáaberta no meio, atrás, e presa na cinturapor um laço de velludd preto. O corpo ficadntreàbefto ãdiarrte. é fechado por botõesde esmalte' vérdè èôTtn cirtulo de aço. Noreverso das mangas botões iguae-. Esteavental e este; corpo podem usar-se sobreuma saia de velludoingíez ou de seda pretapara a meia estação. CnàpéO Trianon empalha branca enfeitado de veRudo preto,com uma bonita çorôa dè folhagem verde-é um ramo'de rosas.
I Toilette de visita composto de uma saiaem taffèíás azul e de uma túnica em te-cido de lã e seda,-côr écrue, com riscastransparentes em seda, formando quadra-dos. Esta tunies fôrma avental adiante egrande prega Wattéau atrás e é guarne-cida de uma frarija!' 0 corp^ do mesmot'-ei '"-'-. t m p*r anico enfeite as risea^ emqu'-dras,t -anspàr-Tites. r
Kstè tecido é uma d'a« rbais bonitas no-Vi lades da estação. 0: corpo é de fôrmactiü-asse adiant"* Cr,m aba plissée at'-ásCom unv> -vche d<: tulle hranoo e umInco azul no pescoço fica completa esta,liodissima toilette.
O chapéo deve ser em palha de ar>ozguarnecido de r:r • oViie myosotis. Ce.mosodas próprias do p.'i nave-n-, indicarei o-sbonitos taflf«tnes da Ibalia em riscas, comos quaes se co.mpOriutponila.H toihtfces.
A cachemirc? n1-- hl (l<? fôr lisa está muitoem voga aetiiMlincute. Estd- tecido miltto1 >vn e floxivel .! m<iis próprio , um a prima»vem dn que p'i-0 o inveepo,
Para acompanhar o^vo^ti |os -em tunion.voltaram este amio os ea^aeo8, as müntil osde soda preta, mus o >lô n tw mot delinvid?per.i a mantilhri de r ,,d i.p protng,
Vg artíj/o r-ftajígaílj IfflifRsiilwffi os detuüe o ronda ppafctt, o os da e-rópo e faillc de
í) elntl" oiítá -oi b> nutra voz lubp^od-i,, >\ns vorHJidVífaí ofeffnnw"'» opplmidom .a.S")!r surroiçaõ 0 olmhi \>m*m por si bo mero-eimeatos ineoatoetavol^, o na mulnerisquo ob usartim ara outro tampe; nRo tinhamnum menos balleaa nem menos oleguncladó quo iih mtiibureaaetuaüÉi,
T©iti»M«ii»'i<». — Fítlleeou hontem, tifl3 horas ria manha, tid Campo da Aoclftma<ção n, 8'J, o Barão do Santa Clava, eatlto-líco, apostólico, romano, nascido nostn fôr-t" e baptízado nu freguezia do Nossa Se-nhora da Candelária, filho legitimo doFrancisco Antônio e de D. Adriana Muna.do Sacramento, jú iiilleoidos, cn-ado coma Baroneza de Santa Clara, de cujo con-sorcio não houve filhos.
Nomeou seus testomontoiros, em pri-rheiro lugar a sua mulher, cm segundo aAntônio de Souza Barros, e em terceiro nJosé de Souza. Barros.
Declarou que seu enterro fosso feito úvontade de Sua mulher, sendo sim corposepultado no cemitério de sua Ordem 3a deS. Francisco de Paula, em cuja igreja sèdirá a missa- do 7° dia, celebrando-se 50missas por sua alma, 50 pelas do seus pais,30 pelas de seus parentes e 30 pelas deseus escravos
Instituio sua "herdeira a sua mulher.
Deixou os seguintes legados: á sua afilhadaD. Leocadia Dolfina do Amaral Cavalcante2:00üg; á sua afilhada D Leocadia de Me^nezes Barros, 2:000$-: a seus cunhados,Antônio de Souza Barros e. José de SouzaBarros, 1-000$ a cada um; a seu afilhado oDr. Manoel do Oliveira.Fausto, 1:000$; a to-dos os seus afilhados que apresentarem cor-t-idão debaptismo, 200$ a cada uuunfip in-cluindo-se os já contemplados ; a 5 viuvaspobres, residentes na freguezia de SantaAnna, 200$i. cada uma, incluindo-se neste
i numero sua comadre Luiza ; 50$ para .serdistribuídos aos pobres na missa do sétimodia, sondo 200 rs. a cada um ; a suas crias,Leopoldo,Affonso eCarlos 200$a r:ada um-,'-sua'mulher fará as despezas para seuensino; a Arthur, Cecilia e firnestina, 200$a cada uma; a Henriqueta, Albina e Henri-que 200$ a cada um : a freguezia de S.Salvador do Mundo de Guaratiba, 500$ paraajuda de seus concerto- ; á sua irmandadedo Santíssimo Sacramento de SanfAnna,100$; á sua irmandade de Nossa Senhorado Realengo; lOOgÒOO.-
Deixou livres seus escravos, Amélia, Ro-salinda, Antônio, João, pedreiro, Poly-carpo, Delfina, Domingos e Malaquias;sendo este ultimo com a condição de ser-vir um anUo. Marcou o prazo de dousannos para conta deste testamento, feitoem 2 de Janeiro de 1S74. apresentado porAntônio de Oliveira Coelho e aberto hon-tem. ás 8 1/2'lióras da manhã, pelo Dr. juizda provedorin, em sua residência tempo-raria á Fabrica das Chitas n. 33.
rua de Santa Rosft, afim de serem apresen-tados á autoridade local um francez e ojireto escravo de nome l/eliciano, por se-rem alli encontrados, este á meia noitesem bilhete de seu senhor, tornando-sesuspeito de fugido, e aquelle cahido em-briagádo.
O ofEcial d'estado maior no quartel árua de Estació de Sá, recebeu alli, remetti-dos pelo subdelegado da freguezia do En-genhò Velhé, os indivíduos, Narcfso Joãode Souza e Alexandre Gonçalves Barrozóda Silva, este por vagabundo e aquelle poreimbriàguez e provocar desordem.
O commandante da força estacionada árua- Dous de Dezembro recebeu naquellaestação, afim de serem apresentado - aosubdülêga-do^ulí frègffèzráM-i tirôVIa,
'òs se-qjuintes indivíduos : Antônio TefÉuliaúii dáâocha. Manoel e Tito, escravos, o primeiro,rèmettído pelo'inspector do 3o quaj-leirão.por embriaguez, o segundo, conduzido pelapatrulha quê rondou differentes ruas dàdkta freguez a, das 10 horas da noite.ás-4da madrugada, por se achar embriagado etrazer o carro que dirigia em disparada, re-sultando quebrar as lanternas de um til-tíury, ficando recoibi<ío ao d«posito..é "0
terceiro tambem conduzido por uma praeadé'ste córpõ, vistb enéòritral-o vagandofora de horas$o&ridu-/in"d» um -eestô comrb.upa.que âlli, ficou depositada á disposi-Cão daquella autoridade.*
A patrulha que rondou das 6 horassameia noit&o l?rg»do Rocio conduzio parao' posto policial .no largo da; Sé, afim. deSerem apresentados á autoridade local, òsindividuósy José Innocencio de SequeiraNunes. Augusto Nicoláo Couto Duaite »um francez, este por embriaguez e aquellespor capoeiras.
Prisões. —Foram presos no di . 11,á ordem de diversas autoridades :
Na freguezia de SautAnna, JoaquimLopes e Francisco Morenda, por embiii-guez ; Feliciano, escravo do geueral Cabral,por ser encontrado na rua a deshoras •Albino José da Silva, por ser encontradoás 2 horas da noite armado com um cani-vete-punhal e suspeit'^ de s/-r 'dêS'.»rtor;
ÍYitucisco Pereira dò Carmo Boaventura,por sitsppjta de ser eseravo fugido,
Na freguezia de Santo Antônio, JoaquimJosé Mondes Braga o Sebastião, escravo doHenriqueta Brum, por desordem ; Tsrtu»líimo, crioulo, esáfavâ de Joeé da tal.
é 1 filho de Pi a.sCravqS quo falle-
nor nrefarlv paiavras yb^eesan era publico;Annlbiil MiiHearonlins, por ambrinsuo/,.
Na freguezia da Bania Rita, (l9 dHtrieto),Franaigeo, aseruve de Alegria & 0„ pordosordám. , , ,Na ft'cgiiGzia de ã. .Toso (1" tilstrlcto),Jorge Mftk^e, i< BustaquíS, por ambrlngnaís;João, escravo du Lutlovleo Jonà do Avellur,por fugido; Manoel Antônio da Costa, ,ío?óFernandes e Santiago PM, por embyía-guez, j .
Na freguezia do Espírito Hante, Sobas-tíao, escravo do F. Rangel, por ser oncon-brado em exercício de capoeiragem.
Na. freguezia da Gloria, Maria Rita, nfii-cana livro, por cnibiiugunz o desordem ;Jeronymo, escravo do Dr. Tavano, po- í'U-gido.
Pela 3a delegacia, Firmino Ferreira, Es-perança Maria da Conceição, Pedro de tale José* Francisco da Costa, por vngábuil-dos ; Cyrillo José de Moura, por furto eentrada em casa alheia; Felicidade, escravade Maria do Santa Anna, e.Damião, de Vicento Porto, por desordem.
Dia 12. —Na freguezia de S. Jcsé (í.° dis-tricto) José Fernandes, Joaquim de Souza,por ernbrisguez; (2.° districto) Arthur Do-mingues de Gusmão e John Grovcs. inglez.por embriaguez.
Na de SautAnna (1.° distric'.o) João Pa-ch.co Ferr.emi da -'diva. por embriaguez;(2* dl-tncto) Antônio -Pereira Dias e Ma-nool Antônio dos Santos, por embriagueze desordem. . :
Na do >'anta Rita.— Alexandre, escravode .l.aquim & C, por embriaguez; Ma-ther.s, e Antônio, de José da Silva, pordes riem ; Pedro Bhibande. -hespanhol, porvatrabundo ; Luiz,, escravo de FigueiredoJúnior, por ser encontrado ás 10 horas na.rua sem bilhete; Luiz Atitonio da Luz,Fraacuco Soares e Manoel Antônio, poremliriagurz.
Na da Lagoa. — Pasobon. escrava docon mendádor Andrade, por fugida.
Nu da Gl-ria.—Antônio Tertulikno daRocha, p.M- emhri-guez ; Manoel pardo,escravo de Igiíacio ue tal por embriagueze t r eom f) oarrfi, '!ue) co;1 ° cocbeiro diri-gi', qi.i^brado a lanterna de um tilbury;Tito, crioulo, escravo, c JuditteGuerra,poi'fuirido.
: Prila 3a delegacia de policia; Jean Gail-lot , Jeronymo FèfnllTitU s . José MaviaFernandes e Antônio Joaquirri Alves deAzevedo, por embriaguez é desordem ; JoãoJosé de Paria, por ya'ni''un 'o, e Guilher-mj, escravo de João Kenv-i'-a, por fugido.
.iIeSeorol«ííiii. — No ímporiüi Ubst-i-v:i'orio Astrono.;;;.-.:> íiio.-.un-s•¦ no «lia 1-2de Maio, assogumU s ob^erv.irüíof. :jffúsás Th. Cent. TU. Falir. Bar. a O- Psjch
mm
Maria Francisca, 80 annos, viuva, afri-cana; Paulino Lopes dos Santos, 21 an-aos, srlteiro, piâuhyénse'.—"Rheuroatismo.
Maria Nazareth, 21 ánnos, casada, por-tugueza..—Obstruccâo.
Pedro Aloys Schêrer, 53 annos, casado,francez.—-Cancro do fígado.
Dr. José Thomaz de Lima. 48 annos,casado, rio-grandense.— Necrose dos ossos
José Joaquim Pino, 46 attnos, casado,hespanhol; Eliza da Gosta, 42 annos, sol-teíra. brazileira.—Lymph.atite. .
Bemvinda Maria Rita dá Conceição, 50annos. solteirn, fluminense.—Crngertãocerebral. - • . . , V;
; *r%ò^l^'fifTfi'cr-:'d'J Ma-òél GWla;t daS'i,va. 2 anno-, flii'mit:'«?n«e. — Sar, inpãá;. *
F,ilu-.tril.o, iiiho de Jos-é Co dho .laRocl.a,14 íhezes. —Convul õ. s.
Maria, filha .1c M.mol de Rr.uip H:t-teneount..i lQ.di ^..-^Te-t-^no,^. . .. • .„,nf
Mana.exposti da SantíVCáss —letei-ieia.Seis fetos, sendo 1 UlUo fio Yhtonio
Bento di Cunha, 1 filho de Henriqu • R"-drignsMoi-eií-a. 1 filho d^Fau^titi!. 1 filhode Ainr .--ta R-.^-a Gom-s. 1 lilho do Be;-miro Barboza de Almeida
. Sepultou-se mais um ec°u dehvpõémi-a. ,..-,¦.
No numero dos 42 sepultados nos cerni-térios pUbíicbs, e;stã" ineíuidòs 18 càdá-veres do pessoas indigentes, a quem :sefizeram os enterros gniti.s .. ,
Dia. 12. —R'inàld'o Joafpiim da Silva;12annos. miireirn: pn^ire Albino Pinto l<>.r-reira, 42 antios; Auioniu Martins de Oii-veira, 28 annos, casado, portugue^e^Pierre Bass^t. 41 armos, solteir.i, franc"»;/.;Dorotliéá Hausew. 25 annos, casada, nNlema.—Febre amarella.
Joaquim Ant mio (jos Santos, 82 annos,solteiro. poVtiigViez.— Febre pernicio-a..
Marra Rosa da Conceição, 18mm,.-, fiu-minense.—Febre púorpecál.
Alexandrina, filha de Joaquina Oo^ogAlves da Silva, 14 mez"S.— Tuberculosmosentericos. . -
Marcella. lib-rta, 55 nnnis, soltiira,af''ioana; tuiz, liberto, 41 anno*. solteirojcathrfi-ineníe/— t,esâo do conição.
Pedro, liheito, 41 i-.niiüá, tolteiro, ilu-minense.—Paralysla,
Estevão Raphtiol do Carvalho Baynm, 32annos, solteiro, mnranhonso; MioiiolluRosa do Espirito Santo, 75 annos, viuva;fzftbel Ignaefa dos Santos, 45 annos, eit"^ada, portuguesas. — 'Ihibeveulos pulino-sares.
.Teité Ferreini, 45 nnnos, mm^o, periu-guo/„=AnpurÍ8ma,Maria Iztdiol, 24 annos. easnda, porfcu-guaza.—HyiioeiBia ititortropie.il
.Tetinna Pereira Pinto, fiü nuties, sol-teira, africana.—Feridas eoutusaa.
Berthit. filha de Mimoel de Farias, 2 an-noM, bt,nzilel|,a, = Ut'ótip.
Alberto, filho de Joaquim José de Azo-vedo Côrte Seal, 17 mozos, fluminense.—Coqueluche.
Carlos, livro, 1 anno, fluminense.—Gfisfro-interita.
Qaatfõ fotos, sondo: 1 filho de Mm iaLios.i da Conceição, 1 filho de Frnneise.ade Oliveira, l filho de Maria Joaquina e 1filho de Noi-bérta.-.Sepultaram ss 4 escravos, tendo falle-cido : 1 do tuberculos pulmonares, 1 dofebre pernicios- , 1 de bypertrophia do co-ração e 1 de contusões.
Nj numero dos 27 sepultados nos ce-
das, não conhecendo a sciencia, com se-
guranca, o systema de construcção então
adoptado, apenas parcas noticias ministra-das pelos historiadores.
Mais tarde veio o systema romano.A viação acanhada na antigüidade, o foi
ainda mais na idade média, epocha esta em
que dormio ou pelo menos não consta quepovo algum applicasse sua attençao paratão palpitante melhoramento.
Còrréràm-se os annos é longos annossem se tratar de estradas,, até que a huma-tiidade, despertando do lethargo em quejazia, recomeçou a oecupar-se da questãoe foi logo preferido o systema romano, o
qual permaneceu algum tempo em uso.Còm'ò progresso, chegaram outros sys-
tèmás aperfeiçoados, e entre elles ò MacAdam, nascido na Escossia e tão vulgarisa-do, hoje, no mundo,
Após as estradas éinpedradas,- emprega-rám trilhos de madeira pára mais rápidasse tornarem ás communicaçSes, e coube áInglaterra, a precedência des"te emprego.
A tracçâo fazia-se por homens ; ou poranimaes como os nossos tram-ways ou car-ris, os quaes, na expressão de um distin-cto engenheiro francez, são a transiçãoentre o caminho de madeira e o caminho de
ferro.O precioso livro Re mettalícade Agrícola
faz menção do que, cm 1550, já um -wagon
de quatro rodas rolava sobro trilhos de
madeira. Este systema de wagon áctual-mente usam os allemãos, nas minas, e o
denominam de—não.Os trilhos de madeira applicaram-se,
tambem, na Allemanha na mesrtia épocha
que na Inglaterra.E- C, A, V,, engenheiro. '
Rio do Janeiro, em 13 do Viaio do Wü.BfeMÜÉÍÉJgBÉÉlHÉlÉÉÉÉIÉÉI i=E^iSiilT.S3jSiii!Lt5£a
byjíMòppfinuiP,
initerios públicos, estão incluídos 13 ca-dayercs de pessoas indigentes, a quem sefizeram os enterros grátis. .
S:í2!ííi" Casa de SSísèpicordia.—O movimento deste estabelecimento e en-ferinárias áhnéxas for o'seguinte :
NacionaesLivres ' Escravos
Mu.-c. Koío. Mn.se. Kern. Tnt.nllíxistiiun ... -Ü3 229 46 20 70SEntraram'.-'.... S 13 14-ahiram.... 4 18Falíeceram.. 4ííxistem .... 414 228 47 21 710
ESTRANGEIROSF.tvres ií ser avós
Stàüc Ferrfi Miish. Kem Totallíxistíain..:. 507 37 56 603iíntraraiu... 29 29-•ahir-m .... 17- 19FaMeceram .42 6"Ni*i-«m . 515 33 56 3. 607
lcarcada de uma bordadu-a, de.Uina-tirá devvlludo e de um plisse iguais ao enfeiteprecedente. A extremidade das mangastem uma gnarnição igual. Camisinha plis-se., em batisto e valencieiines. Chapéo emharmonia com á toilette,' enfeitado de azulde.-inaiado, com grandes coques e plumase pnssafo preto. Rosas por baixo da aba eb.-rnes em tulle branco.
Toilette de passeio em vigõgnè e failiedi; dous tons. Saia em vigogne adiante od s l->dos, o êm f-ille atra- e no meio ; afailie ó plisse- ern toda ?- sua altura c atéá cauda: O- lado- da sain são güarnecidpá
Escrivão da |»olãcia.—O Sr. Anto-nio Joaquim Xavier de Mello deu hontemparte de nrompto e compareceu na Repar-tição da Policia para entrar no exerciciodo seu cargo de escrivão da policia.
Enfermos — O subdelegado do 2o ais-tricto de Santa Hita mandou recolher aoHospital da Misericórdia Jacintha Ferreirado Mattos, moradora na ladeira do Es-correga n. 16, por estar gravemente doentee sem meios de poder tratar-se.
— Manoel da Paixão do Sacramento, en-contrado cahido na rua doente, foi tambemrecolhido á mesma Santa Casa.
<Cisdav.pi*,—Foi recolhido ao necrote •rio o cadáver de um homem de côr preta,que foi encontrado boiando no mar. pro-xinio a> cães das Marinhas.
SScsastPC.—Ante-hontem o preto livreDomingos de Almeida Carvalho, estandotrepado em uma arvore a colher frutas,na chácara dai Sr. commendador José LuizAlves, á rua do Conde do Bomnin n. 71,succL-deo quebrar-se um dos galhos, elle.^ahir e perder os sentidos, fracturando obraeo direito e ficando com algumas con-tusões pelo corpo.
t fsubdelegadp do Engenho Velho tomouconhe
7-M.10 —M -
I -T.4—T.
Serriv.iara
20.iS
26,'526,4
limpo com aio.mont
68.9014. CG79,7079,52
"/;":4,43-t"iõl.olB-/02:70o751.710
âe AUltli
1.1 2717 ífS20.22lÜ.iiU
Observações.— Moléstias dos fallecidos:febre amarell-i 4. de p-walysia lateral 1, dele-ão orgimica do 'coração 1,-dé bróncliitechronica 1, do tuberculos* pulmonares 2, ede feridas coutusas 1.
B^ggBEaigaaaESõE naaES
nij/iio^nfi iíçdiíi-má-]
¦S^íiíiiíi. — Pelo paquete Briiàiiia o cor-^reio (xpedirú hoje recados para as republi-' '" Paciüc-i,
recebendo corres-Ls 8 horas da manhã.
dó TSiesoinró.—Paga-do corrente aos seguintes
cns do Prata çnontlercfã até'
ío dial'o
-uns l-lflUS pelü íltu ;C\ Cu;'-j,t,: ue voados, e lio-'
te enciürrado. NO fraco até 1 hora, ein branda de SE á^ -i. .r... .7^.
niA i3Horas 'Ilicr- Ccnt. 'Jcr. Falir Bar. a O. Psijch-
ãe A.
hecimento do oceorrido e remetteu o
7—Ml 22,0 71,60 755,125.0—M. 22.9 73,221—T. 24,7 76.4(54—T. 23,4 74,12
Céo limpo com alguns cirrus.montes nevoados, horizonteNO fraco ás 7 e ás 10, SEfresco ás 4. :-. -
755.937754,758754,134
16,7817.8620,5119,30
Serras eencinerado.
aleregular
tmuquaiquoue diidemnisacã' alguma. p»Io dotenoramentodo material que emprega. Eor esta razão e
o conhecimento qu" tenho dos b.ons^ ccommodcs serviços prestados peios n-bo-cadores neste porto, que dispensam porparte do governo estabelecer um serviçode sóceorrd naval accommodadò a tocasas precisSes eexigencias do commercio é
oue julgo não estar esta repartição obvi-lada « comparecer em todos o. ca^os de
nistros que podem ser attendidos pelo
A'companhia telégraphica WesBrasilian Limited, a qUHiitii V1importância de''- telegrammas expedidos«lurante o mez passado a bern do serviçodeste ministério. .
A Júlio Agostinho "VTieira,
porteiro d<
Dous guarde a
scominereio
«Sr. conselheiroLuz, minisiro en^ocios da msnhha
„ V. Ex. — Illm. e ExmJoaquim Deiíino Ribeiro da
ecretário dè Estado dos— Rodrigo Antônio
tern and déZamáre, capitão do porto interino.
S7S750,
staSecretaria dè Estado, a quantia de 293$,importância das despezas por elle teitas,durante o mez de Abril ultimo.
A G. Leuzinger & Filhos, a.guantia de250#200. im| ortancia dos objectos iorneci-.los' para o expediente desta Secretaria deEstado.
Da d. speza feita no mez passado com o•pessoal empregado lia estação das obras da¦Casa tle Correccão dn Côrte na importância¦de ISSgOOO.
*
Communicou -se :Que seja pnga a quantia de 36:291^808,
importância da despeza feita no mez pas-sado com o pessoal e material do corpomilitar de policia da côrte.
Que &eja habilitada a Thesouraria deFazenda dá provincia de S. Paulo com aquantia de 200$ paru as despezas com asobras de que necessita o edifício em quefunceiona a Repartição da Policia.
Que seja augmentuda com a quantia de31 #850 a consignação feita á provincia dePernambuco para às despezas secretas nocovrente exercício. !
Dos vencimentos que tlvei atn, na2a quin-zena do mez- lindo, as praças da guardaurbana, na importância do rO:847SÒ00..'Pelo da Marinha) ¦ p .
Cüitsalti-.s.— R^motteram-se á secç-ãe
de justiça do Conselho de Estado, paraconsultar com seu parecer: _
Sondo relator o Sr. Visconde de-N.tbe-rohv o requerimento dò aessmbargaf.ç-rlá Relação do Maranhão, Fran«s«o da
Serrl Cai-neirn, pedindo ap.sentatlonaconiS3o ||c|he
competir c honras; dernini^-tro do Suorómo Tnbuual de Justiç...mslM1do
reSttor o Sr. conselheiro Visconde
de Jnguarv, o recurso .d, graça inverposto
„ela fuiz do direita.dacomarea.de Naza-
éth. provincia.ua Baba, a^ íavor- âo re scravo Rüfino. condemnado. a. pena.d»
cm- virtude de decisão do.]n»-y- da-crime de homicídio.
emortequella cidade, por
Sncenáfo.'^A«2 3/4 horas da madru-
„adS de honi^em aeu^ó o con.eço de um
fncendio no prédio n. 11 d" rua de S. Cie-
ment? propriedade do commendador João
VerScuUsí^ incendia ^Ignmrs iãíscas
^dSndo^esente o morador da proprie-
íxtinceão: àó incêndio.. Agenatruidá.a
Lagoa tez-arromb.aiseguir-se. a
incêndio. Ap.enas ficou des-
parte do forrç 4a sal» <^e |»»ía?'
de um Tolhi em preras, enciui -d. por umigrande quantidade de ulisses; adiante te-•r.i.ia por mu folho alto em [iréj.'«.S. Aveti-tal comprido em Vígngüe guarnecido noio> if> c em"b:iixo com um plisso de failie.Duas scharpes, uma. em v g< gae e a outraem fsiile phssé, reurii-.m iis^dônsladbs doavental •' f«-.rinam atra"= g-nndes lã"ço-s".Corpo em vigogn" eõm abas chatas, aber-tas adiante,'guarnecido de plissée em fail-le. Mangas em failie, coulissées e termina-das por uni co vet plisse e um laço. Cami-si:;hà lisa em tóilè. Chapéo de fdtro preto,guarnecido d uma pluma de eòr naturale de velludo côr de castanha.
Costume :m óucnòmiré de côr noiselle.Saia do pequena cauda, guarnecida comtrês folho- plissése sobrepostos, o primeirode c0centi:uetros,o segundo ali 15 e o ultimodeli». Sògundá saiaformando duas partes:um ávi ntal rc dpndo adiante, com grandesprégíis unidas atrás. Plis = és em todas asbordas. No meio desta seguada saia collo-ca-se um grande laço com p .ntas guarne-cidas de um yiez igual. Corpo com abaschatas adiante o postulou leque atrás.
Costume, em f.ille azul celeste. Sáiá decauda, o prega bulg->re. guarnecida de umfolho de mousseiuie branca bardada, tendode altura 25 centímetro- atrase 15 adiante,encimado por uin entremeio bordado, porum bouillouéem mousseiine lisa epor umatira bordada formando marrafa. Um aven-.tal echarpe em mouss"line branco, guar-uec+do de uma bordadura igual á prece-denes, sobre o panno de diante da saia comum avental ordinário; a sua extremidadeformando apanhados elegantes, vem fixar-se;no líombro, sob um laço mosqueteirode' fita azul.
Deste modo, o avental echarpe guarnecefcodá a parte superior da saia. 0 corpo wwabas compridas é emfaille azul emonsse-line branca: tiras bordadas guarnecem asextremidades das abas, das.iuapgas e par-te superior dò corpo onde formam cólle-rette. Enfeite de cabeça e;n crép.e lissebranco, composto de um pouf houillonné e4« Uma ponta.comprida e plissée, cahindoatrás ; as bordas são gikrnecidas de plis-sées muito, fina.3. Np alto do .enfeite .laço defita azul- ^iSsinía
Estas duas ultimas toílottes-.cfnsfci1?»01?o que pos chamamos ioilètteiiã'inlerieur esão de um-éíféito .lihdjssimo:
'.- ",:;j;
Estes costumes què.descrevi, pértshcomáò gênero um pouco tápageür, e por con-seqüência não são" muito da minha predi-leCCãO.. . . , ...-¦, ' •:: V- ,
Passarei, pois, á descripção do alguns
çpstunies mais simples.
ferido para o hospital da Santa Casal"VssgrraSssEUSíiíís. — Anto-hontem, foram
remettidos ao delegado de semana, por so-rèm vagabundos o não terem oecupação nemdomicilio Jean Pierre, Antônio JoaquimAlves de Azevedo, José Innocencio de Si-queira Neves, Augusto Nicoláo CoelhoDuarte e Pedro Blcbrande.
Audácia. — A's 2 horas da noite dehontem, o padre José Corrêa Dios.de Mou-ra, capellão do exercito,, ao atravessar aPraça D. Pedro II, foi sccomettido porJosé Ferreira de Faria, que, segurando-lheno braço, forcejasbt por tirar lhe a carteira.Foi pre-=o e conduzido á estação, depois aodelegado da semana.
Pugrilsato. —Ante-hontem, em diversoslugares da cidade, derarn-8 scenas de pu-giiato que a policia interrompeu, mandandoos autores para o xadrez.
Em frente á estação da estrada de ferroD Pedro II: Antônio Pereira Dias e ManoelAntônio dos Santos ; os menores José lu-nocenció de Siqueira Nunes e Augusto Ni-coláu Coelho.
—Na praça, das Maúnhas, ás 9 horas danoite, Antônio Joaquim Alves dê Azevedoe José Maria Fernandes, mostravam forçac destreza no soecõ.
Na rua do Jogo da Bolla, ás 11 horasda noite, Francisco So3resr e Miguel An-toaio, depois de muitas injurias" foram, áuiiha para concluir á questão.
Missas.—Celebram-se hoje: ' ".
Na matriz de Santa Rita, ás 8 1/2 horas,por alma da Sra. D. Alexandrina Rosa dosSantos, convidando pára o acto a Sra. D.Maria Ignacia da Costa Bernardes e o Sr.Joaquim José Bprnardes.
Na matriz de SanfAnna, ás 8 1/2 horas,por alma do Sr. José Francisco Xavier,convidando o Sr. Júlio Francisco Xavier,sua senhora e filhos.
Na matriz de S. Francisco Xavier, ás 8boras. por alma daSra. D. Rita FranciscaRibeiro.fallecida no Arrozal, convidando aSra. D. Anna Rita Figueira e o Sr. capitão
João Baptista Figueira (ausente) e seusfilhos.
Na igreja de S. Francisco do Paula, ás8* 1/2'horas, por alma do Sr. José Theodoro.de'Brito, convidando o Sr. Dr. Luiz Joséda Costa e Souza e seus filhos (ausentes) eas Sras. D. Deolinda Casimira da Costa eSouza, D. Theodora de Souza Victoria esuas filhas.
. A's 8 1/2 horas, por alma da Sra D. O -tharina Be.nedicta de Bulhões Sayão Mar-tins, convidando pata o ácto a Superioradá veneravel congregação de Santa Therezadé Jesus da seceâo paroehial do EngenhoVelho. ..... .*... . .... .' ..., .,
.Na igreja de Nossa Senhora da Concei-cão, ás 8 1/2 horas, «or alma do Sr. JoséCorrêa de Mesquita, convidando os Srs.Luiz Corrêa de Mesquita. Albano Corrêade Mesquita e Luiz Corrêa de Mesquita.
Na capella da Veneravel Ordem Terceirade Nossa. Senhora do Carmo.,. ás.9.horasnpor alma da Sra. D. Francisca Rosa de Ma-cedo Carvalho, 4o anniversario do seu fal-licimenlo
Na igreja de S. Sebastião do Castello, ásÍ 1/21 horas, por alma do Sr.'conselheiraErnesto-, Ferreira França, 3o anniversariodp seu passamento, convidando sua Exma.viuva e filhos.
sr-;. roí necedores do Ministério da Agri-i.-ultu:-a, preveni::do-.se que só poderão re--j-ju •;• suas contas no dia do annunjio: ' •
SÍivá & Soares. Carneiro & C, Moreirafíniii arã''s òc ('.., Eduardo Reolley, Soaresòc C. Vht-Jiít- d:. Co-t-: Suit >s, Domingos1'eneiia uá Csin, Kyppoüt > José Pinto,l<>r:»~to (t Po«sr>lõ. Garcia. Júnior & Irmão,K J. Aio i-i-ài-t'.'-.;. Cari,,s R'>loii'. Juâo Mon-lòiiü dà Cu>la üuimaiaeo fiz: C, FonsecaMachado & Irmão, Soares & Niemr-yer,Norton Jdigaw & Youle, Companhia Es-trada de Féjríp de Maeahé e Campos, Ta-vares Coimbra & Figueiredo, Manoel Comesda Silveira Machado, Maria Emilia de Mo-raes Barros, Antônio Pompêo de Albuquer-que Cavalcante, Antônio Corrêa Seara,José Gonçalves Torres, Francisco Pereirade Andrade & C. e Companhia EspiritoSanto e Campos.
Principia tambem nesse dia o pagamentoaos guardas e operários da InspectoriaGeral das Obras Publicas, sendo ás 10 horasno escriptorio do - engenheiro do lu dis-tricto; no dia 15; ás » horaSj no PortãoVermelho, e ás 9 nas caixas da Tijuca; nodia 17. ás 8 horas, nus do morro do Inglez,e ás 9 nas do jardim.
Ministério da PtlnirSvilmW ftilso quo o Ministério da Marinha
(sonha tr<!8 elflelnoB tiú tíublneto, eom W00//de gratfílciiçíte cspüelal enda uin. Vi o em=pagado da Marinha^ mo fôr eaprt», prove,
w falso quo o i'e§peetlvo ministro dividana maior parte ô setviço do ^ablnot".quando nao o entrega todo a um offieíftitle marinha do #«« privmpc, fl quo gnt-ttiítttmoiité o auxilia. -
Todos os papeis*, um por um, são lidos,examinados o decididos só por S. ExM semmais demora, quo a necessária para escru-pulosamente estudar o facto, ou ouvir nsautoridades que devem fallar sobro o as-sumpto.
Ha dous dias ainda,procurando-0,ach.ui-osó em sou gabinete engolphado no turbi-Ihão de officios das dive-sas repartições, erequerimentos de innumeras ]iartes. paraaproveitar, segundo nos disso, o temp >que
' iho ficava antes da conferem; aile ministros; decidindo o escrevendo,de seu próprio punho, 03 despachos quoconvinham. o que pôde ser attestado porquem não fôr malévolo êjtiver dous olhos,para vêr quanto papel tem corrido pelarepartição da Marinha, desde 18 de Maiode 1872", que S. Ex. entrou para o gabineteaté hoje. •
Fomos muitas vezes á casa de S. Ex., eahi nunca vimos o tal official ãemarinhi deprivança, que, além dos conhecimentos te-chnícos e administrativos, e de talento in-comparável, é modesto ao ponto de. escon-der-se de modo que nem mesmo S Ex.sabe quem é, quanto mais nós cius conhe-cemos todo o pessoal da repartição.
O empreqado di marinha, para ser bom,devia mostrar que nos enganamos, dizendoo nome desse portento impossível de sordispensado por S. Ex. na direcção doscomplexos devores do seu eminente cargo,dessa estupendissima maravilha, que afinalde contas parece que í-ó fez o regulamentodos arsenaes, o do projectado corpo dosengenheiros novaes e todos os relatórios.Mas, do primeiro já disse a Reforma serfeitura do Sr. Miguel Joaquim. Não osentendo.
Os relatórios são organisados por quemcompete, o Sr. conselheiro Pessoa, e elleque responda Só resta, portanto, de tudoum trabalho inculcado ao infeliz official demarinha de familii numerosíssima, de se-
¦rios compromissos e pago com exiguo o "de-nado '.'.'.
Ab ! Sr. Joaquim Delphino, pois V. Ex.priva-se com um vulto desses, de tal modo,que não pôde privar-se de seus altíssimosconhecimentos e priva-o de receber as gra-tificações dos tres officiaes de gabinete, sa-bendô, como devia, na privança, de tantadessrraça, e não lhe dá nem um vintém. ?
0'est'trop ! ...Veja.Exm.,si ao menos o regulamento dos
engenheiros navaes merece que os officiaesde"seu gabinete desistam das gratificaçõesem favor desse pobre laborioso, e eu ac-croseento, talentoso technigo e admiNiSTRATivo official do marinha.
Parece-nos estar vendo no artigo a querespondemos uma—patota echouêê.—QuemSabo ?
Em breve diráO Continuo da Conladoria
Vassouras e ItapemirimJosé Ignacio Ferreira Neves, para conhe-
cimento dos Srs. Eloy José de Ávila e Ber-nardino Alves da Cunha, acaba de sub-metter á apreciação dos[illustfados Srs.advogados Drs. Domingos de AndradeFigueira, José Viriato de Freitas Júnior econselheiro Joaquim Saldanha Marinho, aseguinte
proposta:« Tendo A. arrematado em praça a es-
crava R., foi esta doada pelo arrematantea B.; mas, acontecendo que o herdeiro deA. nunca houvesse querido ehtregar:lhe adita escrava, :
PERGUNTA-SE: *; . i'i>. « Tem V. por cabeça de áua mulher di-
reito de haver essa escrava e de exigir-lheos alugueis ?
No caso affirmativo, qual éa acção? »Aquelles tros distinetos advogados, aca-
bão de responder ao referido parecer pelamaneira seguinte :
PARECER
O escripto junto não contem doação daavó á neta, mas declaração dos herdeirosda avó afirmando a doação e fazendo aelles próprios, no easo dê não prevalecerpor qualquer motivo aquella primeira.
A escrava, doada devia ter.vindo á eol-lácão no inventario da avó e levada a dontada* legitima do pai da neta donatária naformada Ord., L. 4., T. 97, §§20 e 21.
Nesse caso porém tem a filha hoje casadaaccão de reivindicação, contra- o pai parachamar a si a escrava é pedir seus alugueis,uma vez que prove aindacom testemunhasa doação que lhe fez a avó (Ord.. L. 3, T. 59,§ 11).* visto que tal doação não carecia.deinsinuação (Ass. 1 de 21 de Julho de 1797).
Si, porém, não fôr provada a doação daavó de maneira a ter de prevalecer a doa-ção feita em confirmação pelos herdeiros,'òsta só pôde prevalecer até ao máximo dél360$ quanto aos varões doadores c de 180$quanto á mulher, que é a taxa legal pelaqual podiam doar sem insinuação.
Assim, dentro daquetles limites, ainda adonatária pode reivindicar a escrava doadados alugueis correspondentes que ella te-nha voncido desde a data da doação, vistoque tendo esta conferido expressamente ádonatária os alugueis, veio a excluir ouso-fVuctn legal do pai durante a mo loridadoda filha, (Ord,, h. 4, T. 98, § 1»),
Salvo melhor juízo,Rio, 13 de Maio de IWi^.^Domivgos de
Andrade Figueira.Goneorrid eom o pavoenr d© mau douto
fiollaga o Fxm. Br. I)r. Andrada Figueira,por sor o mesmo pat'flf?flreonfópm« aos pra-fólios do (Urolto quo regulam ft raatorl».ttfo de Janeiro, 13 de Mala do 1875.— Joa-quim Saldnnho Marinho.
Concordo eom oparoeor retro do Br, An-drade. por ser, como é. conforme á fiou-trítia de direito, Rlo,'t3 d" Maio de I87fi.—O advogado, José VíHüo de Freü is Júnior.
Côrte, 13 de Maio do 1875,J. 3. T. N.
*T'TVti"-yVv?* "}'*'¦'' 1 r'-""^""*""
©s caarnsilios de ferroI
Em nenhum século, como no actual, oespirito inventor dos homens tem attingido
a mais altográo de perfeição: as descobertassurgem de todas as partes. Aperfeiçoar os
mèthodos aGtuaes da industria, crear nqvosmotores, pracúrar as applicações das foraásda natureza ou o meio de as utilisar, tal
é o fim a que se propõem os amigos da
humanidade. São o.s caminhos de ferro queresumem uma grande parte das arrojadasinvenções modernas!
Pretendemos, em uma série de artigos,
escrever succihtahiente o" histórico uni-versai deste soberbo meio de viação, nar-rando todas as-suas pliases, apreciar as
Corp» Ui48itjir de Pojieüa daCôrte.—Antehontem,'o;official de estadomaior nesse quartelj ao meioj.dia; reímet-teu para a 4a estação da- guarda urbana,afiin de serem ápíêériitádos^ á* autoridadelocal, dous indivíduos conduzidos pelo sol-dado que esteve" de' sèntinéllá no PasseioPublico, por: en con tral-psalli dormindo econstar serem vagabundo».--.
O de estado-maior: no quartel-á-> rua dèEstapjo de Sá, mandou apresentar ao sub-delegado da^íreguèj&ia doEUgénbo^Velho,os: portuguezes"José FranCíWo/Pipheiro pJoão Fernandes; da Rocha, que .Üu> fóramrernftttidos pelo administrador dò- rhátá-douro, por ter o primeiro ferido ao segun-dp com uma canivetada; e hontem ás 8boras d# pffi|e recebeu naquelle quartel opreto Antônio, rernettído pêlo mesmo sul?-."delegado, por embriaguez... ...
O commandante da força estacionada árua 2 de Dezembro recebeu naquella esta-cão, para serem apresentados ao subdele-gádò du freguezia da G-loria, o preto Jero-nymo, escravo, do. Dr.Tava_no,.por fugido, e
!a preta livre Maria Rita, por embriaguez; e"prestou uma ppaça
"áp inànectar dò 2s ftuar-rteirão da dita freguesia pafa òbjectb de"serviço.
Os das patrulhas, que rondavam o Campo;dá Acclamação das 4 horas.da tarde ás Í0:dá noite, e desta hora até hoje dé madru-gada, conduziram para, o posto policial na
Falleeimentos.—Sèpultiram-se nosdifferentes cemitérios desta capital, no dial£ dò corrente:
Célíuü Ferreira Coutinho; 11 annos,- fiu-minense ; Luiz Bagane, 9 annos'; GolemisGüíseppe, 29 annos, solteiro, italianos;Jámès Mulgrove, 25 annosj solteiro, lu-glez; Henrique da Rosa Sil veu-a, 16"annos;Antônio Pereira dos Santos, 16 annos;Jdão Moreira da Cunha, 26 annos; José-Joaqnim_de..Gastrov-20. annos;: solteiros.;Manoel Martins Coelho, 23 annos; Anto-pip da Silva Júnior, 40 annqs, easados,portuguezes.—Febre amarella*
Luiz Simões JBaptista, 20 annòs, sol-teiro, portuguez..—Febre t3'bhoide.
Augusto Pinto de Miranda,- 29 annos,solteiro, bahi.mo ; Carlos\ filho de Domin-gos Çàrbqzá de Almeida, 9 anno&WFehreperniciosa. -'-'-.
Gregorio João Ferreira,-44 annos;-viuvo;DyolíisiO. Victor dá "Silva, 24' ánilos; Se-bàstiána JosépHã "Fõrtühatá, 60 annOs;'Francisca, de. Paula^oafesi .18 annos.; JoséFerrara daÍÍSiívai:32-annoSi solteiros," flu-minenses; João Luiz Ferreira, 34 annos.sqltefrov-pprtúgueíl prapoiscõ^Síunes tyei--xeira, 20 annos, piairhjénsá; Jáoihfhá; ' lf-hértar,60;annos, africana. —Tuberculospül-üionares .rú.. •••'^";.
ManoelV liberto, í60'annós, solteiro»-afrirr'cauô';:Hennqüe-Betito-dé Oliveira, 23 an-;née, eolteiro, ftvuninaqse.—Pneumonia. ,
modificações feitas com o apparecimentode novos systemas e concluiremos insto-
riando 03" caminhos de ferro do Brazil,
desde o afortunado dia em que oporto de<Mauá se communicou com a serra de Pertropolis até-hoje;
E' muito antiga a' origeih das viass'dèeommuniçaoão, e foi, como veremos, déaperfeiçoamento em aperfeiçoamento, quechegou-se a descobrir'o caminho de ferro.
Não sè conhecem traços mais antigos cfé-
vias ou.estrádás, sinão ruinas de caminhosempedradosjdescober-tãs pelos árcheologosi
Foi no celebre território dos Pharaós, qüepôde a sciencia tirar os elementos, remou-tando-se a priscas eras,, para a indagação^da origem de tão importante assumpto. ^
Com dados históricos, colhidos nas pes-
quizas scientificás, attribuem ao Egypto a
gloria da invenção das calçadas.As periódicas inundaçõ,es d? ^dôt Que'invadiam as terraç o" ahstàvaní o oommer-
cio de reiaoões entre, as vilíáse cidades,
obrigaramiios Égypciòs construírem estrá-
das" especiáes para què esse commercio nãò
fosse interrompido.Assim pois ás-calbádaí fòráin descòbér'"
tasT'cDmõ* fòt a< geometria,, tendo amtTõs
pòf çáusa ò Nilo,-rio que áindá na actuali-
dade-é ol^e.to.d^tantas vigilias^etral^alliqí^¦ Com as revoluções ò^ua .sOj^W^o^tEgj-'pto^páráRojjyjsj^t^ um èstádõtitr^è^mosoi ^àpparece]ram, sij^a!e§|f^.'
' ' •'¦ *\ ;.; 'y --, "
A. erise, o goverao e os toüiacosEm Março p. p. fizemos inserir nas col-
luinnas deste jornal um artigo sobre a criseque atravessamos, e apontanuo um meiopara a dcbellar, apresentámos as principaescausas delia e a marcha que tendia a seguir.
Infelizmente suecede o que prevíamos, esomos certos que não parará aqui, si o so-verno não tomar de prompto enérgicasprovidencias.
Dizíamos nós então : todos escrevem, dis-cutem, apontam este ou aquelle meio; e ogoverno, por sua iniciativa, ou aconselhadopela prudência, julga um meio efíicaz ore-descontar suas lettras, e annuncia que oThesouro não recebe dinheiro a prêmio.
Dous mil contos ou perto disso são postosem circulação por este meio; porém nãoproduzio o* resultado que se aguardava,durou poucos dias a folga como em um in-cendio que se julga instineto para depoisrebentar com mais força, a crise mostrou-semais exigente; se o motivo para descon-dança e descrédito existiam, havia a espe-rança o recurso dessas letras, que facili-távãm liquidações, que mais tarde seu pro-dueto foi retirado da circulação e mais quenuncasentio-se a faltado numeraria,
Não sou como já disse no citado artigohomem político ou financeiro, sou "ü"m ó^o-desto negociante, qüe como cidadão tem opensar livre, não ambiciono as honras, e,naobscuridade de meu viver, procuro desen-vólver.embora mal e indevidamente, o quepenso, e ainda rn^ia uma vez com pezar re-petir:
O empréstimo cóntrahido em Londres,nas condições em que o foi, é a causa detudo que presenciamos e que infelizmentecontinuaremos a assistir, até que o go-verno lance agora mão do meio que deviater então lançado.
Emissão dò papel-moeda. Nã. é lançarporém este imposto ao povo, e deixal-o ficarpara as kalendras gregas, não; com suasobrigações e-restr-ice-ões. Dai-lhes em trocaa-abolição d03 970 sobre o café, algodão efumo, a imposto pessoal e outros creadospelas emergências da guerra que tantonos apprirnio
Conservar apenas os 4% para as provin-vincias, conservar as estradas, e os~nossoshomens de estado e políticos estudem omeio de fazer com.que a nossa importaçãoseja igual á exportação, e não que aquellaexceda a esta milbares de contos, como.infelizmente acontece-nos, e em breves•arinos teremos a abundância, e não um cre-dito que não existe senã,Qna'linguagem denossos ministros, que amanhã desdizemcom actos. e. dados o que hontem assevera-vam, para o que leia-se a falia do throno dasessão extraordinária e a da abejfcura dasessão ordinária : reporto-me. ao estada dothesouro e finanças. A renda dos direitossobre" a importação e exportação de um paiznão é prova do adiantamento do progressodo povo. Muitas vezes é ella causa de con-tjáhirem-se- grandes empréstimos, e con-tarem com um rendimento que não ' soverifica, como süçcedeu o anno passada.
Qual á vantagem para .'o pais dos grãju-;des impostos?
Tem por viatura melhorado as condiefies. do thesouro, na sua divida, quer intesna, quer externa?... _;?
A diminuição da renda de um paiz nãoimporta o descrédito,;, ná diminuição dèlleenxerga-se o adiantamento e inciepeaãen-;cia G^TjávoV-t"onta
por, ventura o governo que para oexercício,' de 1876 á 1877 a renda serápoiàior que actualmente ?,..,
HiarrcSrosAO EXM. SR. CÔNSUL OI211AL OE PORTUGAL
NO BRAZIL E MINISTRO DD IMPÉRIO
Constando aos subditos do S. M. Fido-lissimn, residentes no município de Bar-reiros. provincia de S Paulo, que o Sr.Antônio Victor Guerreiro empenha-sefortemente para conseguir a nomeação doagente consular do referido lugar,"e nãoconvindo, por modo algum, que clláserealize, visto como não está o pretendentenas condições de necupar semelhante car-go, considerado de immensa confiançaeresponsabilidade , resolveram os mesmosdirigir-se aos poderes .competentes fa-y.endo vêr a inconveniência de tal nomea-ção.
Os cidadão?? portuguezes, por conta dosquaes corre a responsabilidade da repre-sentação enderessada aos pode.res públicose sanecionada por suas assignaturas, nadamais desejam sinão que syadicando dosfactos na mesma apontados, apreciandocom madureza as circumstmciasde que ?e •rodeam estes, dèm os sábios e dignos go-vernos do Sr. D. Luiz e o do Brazil a im-,portancia merecida ao acto, aliás justo,que vem de praticar, ou a pretenção, semrazão de ser (conforme a opinião.sensata)do Sr. Antônio Victor Guerreiro.
Pouco importa aos signatários da men-cionada representação que. se nomêe estaou aquelle, comtanto, porém, que recaia anomeação em pessoa que pela idade e re-flexão
'esteja em legitimas condições.
Barreiros, 10 de Maio de 1S75.*
"Vítla de Sapucaia.Acaba de ser fundado nesta vüla um es-
tabel"CÍmento denominado — hotel sapu-caiense,—com toda a docência e com-munidades precisas aos. Srs. viajantes,fazendeiros o famílias que nella pernoita--rem ou residirem temporariamente.
f O seu proprietário, não satisfeito de bemrnohilinl-o o preparal-o, de modo a garan-tir-lhes o bom acolhimento, fez vir daCôrte um perfeito e hábil mestre de cozi-nha, que por certo não deixará de garan-tir-lhes tambem a diversidade, asseio e per-feição de uma boa mesa.
O proprietário, convencido de bem sa-trisfazer ao respeitável publico, espera asua concurrencia e protecçao.
Supucaia, 13 de Maio dê 1875.
A.ea?iíeSai-vos canaíraE'üeões.
Mineraes que envenenão e destroem ocabello! Alimentai-o com a nutrição sau-davel contida no Tônico Oriental e certa-mente tornará a voltar comprido e basto.Applicái esta maravilhosa preparação ve-getal, com a escova pela manhã e á noite,ò não sómentóíts fibras multiplicar-se-hãormas sim tambem chegarão a alcançar ocomprimento desejado. Este effeito tão
as prepa-
uniforme em todos os casos, prova queesta rara e excellente composição é umsubstituto perfeito para nutrição
"do cabello,
quando este não existo em quantidade suF-fieiente nos vasos sftcretorios. Isto aindanão é tudo ; a caspa estorva e m-^ta as?fibras, e esta admirável preparação, vegetaldissolve estes resultados da traxspiraçác»supprimida, e offerecendo assim oceasião aque o cabello cresça com elegante abun-dancia.
¦o '"ffTfffirii 111 ¦¦¦¦!!¦
Tarvò do FirafeySerá verdade que certo commandante se
propòz a desmoralisar a um procuradormedianto ter casa grátis para a Vesta e de-pois de? ter praticado o acto. -mesquinhoque viram, em mesa, não obteve e por ísfonão conseguio expuls,»? r»a mesa 0 cjit(>procurador corno, pçpiettôra ? E'misterexplicar-se,
-f-^.-»-^-.-.?..---.---.T^-,----^-ji-.-.,--=--^aTT!-g"?r7^rr7?'?,75?r!ai
EBITÀESSMital de praça com o prazo de-
2Q cisasO Dr. João Cesario dos Santos, Juiz Mu-
nicipal da Ia Vara- de Direito do Commer-cio. etc.
Faço saber dos que o presente Editalde praça com o prazo de 10 dias virem,que em praça deste Juizo do dia 14 do cor-rente á 1 hora da tarde, depois da audien-cia e á porta da casa das mesmas á rua doLavradio n. 13, o porteiro dos auditorioaha de trazer a publico pregão de venda earrematação a quem mais der e maior lan-ce offerccer, os bens seguintes penhoradospor Pedro José Fernandes a João Pereirade Oliveira, para pagamento da execuçãoque lhe move,e são os seguintes: 1 commo-da de pinho, por 8$, 1 mesa de caixa dn as-sucar coniabss por 4$, 1 sofá antigo comassento de palhinha por 5$, 1 bahú.de couro por 1$ , 1 relógio de paredepor 12g, 3 caixas de pinho por lg, 3 cadei-ras com assento de palhinha e Tdita de páo.todas quebradas è estragadas por 1$, 1toucador pequeno por 3$, 1 cama de mognopor 25$, 1 lavatorio de ferro com bacia por2$, 1 fogareiro de ferro (pequeno) s 1 cha-ieira por Ig, 1 alguidar de barro 100 réis, Tmesa de pinho paracosinha por 2$, 2 com-'poteiras de vidro ei copo por 2g—sornman-do tudo em 6~g000. E quem os ditos benspretender arrematar deverá comparecer nalugar, dia e hora acima indicados, afim deser a venda effectuada com quem míàorlance offerecer. E para constar sé passou opresente Edital e mais.dous de igual teorque serão, publicados e affixados na formada Lei,
I>âcfo e passado' nesta Côrte do Rio" deJaneiro, aos 4 de Maio de 1S65. Eu João daCosta Leite, o subscrevi.—João Cesario dosSantos.
\'{mm^ww^Latv.
(Continua,.)
SÒCIÈ1DABÍS3 lkÜHL.'ARBIOrVICA.Ffi-ÍJiaiNEMSK..'
Hoje sexta-feira, 14 de SJaSo,baveri» ensaio de canto e orci&es-tra no conservatório de musica,âs8 horas da noite em ponto.—Br; J.X. M. lírumt S° stwetarso.
• O-.**- ' ¦ ¦'.¦'¦''tV;:;".'-!;..''.¦'¦ * ,, ~'~
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¦*
O GLOBO.- Blo de Janeiro , Sexta-feira 14d© IVtalo de 18-AÍ5
103BÜA DO HOSPÍCIO
A's Exmas. famíliasJ. J. Gonçalves Júnior, vende barato por-
que foi este sempre o seu systema, annunciasó fazendas que tem, e recebe qualquerfazenda que não agrade. Vende a varejoe por atacado, e incumbe-se de mandaramostras á qualquer parte.
Só fazendas baratissimasA SgOOO o corte
de chita franceza com 16 e 18 covados.Peças de morim francez, em retalhos,
com 10 metros, 2% e 2g500.Ricos cortes de cassa bordada
a ponto real, com ramos de seda de cores,18 covados, 6g000.
Grande sortimento de cassa de linho,cores firmes, 200 rs.
Peças de morim bordado , para saias,metro lg500.
Sedas irlandesasde padrões inteiramente modernos, 500 rs.
Peças de morim francez muito largo,6#000.
103 Rua do Hospício 103
RUA DO HOSPÍCIOAttenção ! ! S
Grande sortimento de chitas largas, cia-ras e escuras, de cores firmes, covado 160e 200 rs.
Lindos percales de gostos inteiramentemodernos c cores firmes, 240 rs.
Percalines modernas para costumes,240 rs.
Chitas trançadas, claras e escuras. 240 rs.Lindos batistes com 5 palmos de largo,
280 rs.FustSes de todas as cores, lisos, 500 rs.Chitas para colchas, imitação de da-
mi; sco, 400 rs.
Lãs e artigos de lã
Grande sortimento de lãs lisas e comlistras de seda, 300 e 400 rs.
Linós com listras de seda, 500 rs.Popelines de seda e lã, de lindos dese-
nhos, 800 rs.Alpacas largas, com listras de seda,
500 rs.Lindas flanellas trancadas e largas,
800 rs.Flanellas de xadrez preto e branco, de
pura lã, 400 rs.Alpacas lisas e largas, 320 rs.
J. J. Gonçalves Júnior
RUA DO HOSPÍCIOGrande queima ! !
03Fazendas para soirées.Lindas grenadine3 com ramos e listras
de seda de côjes, 400 rs.
Algerines de pura seda e lã, 1#000.Sedas irlandezas com listras de setim,
lj?500.
Popelines de seda e linho, desenhos in-teiramente modernos, 500 rs.
Grande sortimento de cassas de linho decores firmes e finíssimas, 200 rs.
Abundante sortimento de riscadinhosfrancezes, imitando lã, para vestidos, 100 e120 rs.
Retalhos de lã, fustões,
Chitas, essas, (para saldar), 160 rs.Brins de linho de cores, 400 rs.Cassas pretas para luto, 200 rs.Peças de escossia para forro, 900 rs.Dúzia de lenços de bretanha, grandes,
lgOOO.Colchas brancas acolchoadas, 2#500.
103 Rua do Hospício 103
RUA DO HOSPÍCIOBforins! filorins 2 !
Peça de' morim francez largo, 4g500e 5#000.
Superior morim inglez, peça.com 18, 20e 22 metros, 4g, 5$ e 6g000.
Peça de morim ferro para saias, 1$000.Morim com 40 jardas, muito lorgo e sem
gomma, 14$ e 15#000.Peça de morim cambraia finíssimo, com
22 metros, 7#000.Meias peças de morim em retalhos, lg500,
e 2#500
Fazendas brancas
Superior nansouk largo, metro 800 rs.Finíssimo mol-mol com 10 palmos de
largo, metro, 1$, 1$500 e 1$800. -
Peças de escossia fina, marca bispo 3$e 4$000.
Fustão branco felpudo e largo 800 rs.Beija-flor branca, rendado 500 rs.Importante sortimento de cretones com
8, 9, 10 e 11 palmos de largura, metro900 rs., 1$, lg200e IgõOO.
Lindos vestidos brancos bordados parameninas 4#000.
103JSk.RUA DO HOSPÍCIO
/- ' rcom attenção SSJILeíão
Lindos mandriões brancos, bordados,para senhoras, grande sortimento a esco-lher, 2$e 3$000.
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Ricas polonezas de seda de cores, enfei-tadas de setim, 10#000.
Setins de todas as cores, l*jf200 e 1#500.Cassas brancas, bordadas a ponto real.
400 rs. ~ ''* '
RUA DO HOSPÍCIO RUA DO HOSPÍCIOFazendas para o inverno ! !!!
Mais de 1,000 cortes a es-% colber ! ! . *
Ricos cortes de cassa batiste com figu-£Í5SLe 18' ^ ° 22 c°vados, 3gõ00, 4$ e5j?000.
Cortes de linho puro, com figurino, naracostumes. lOgOO.O. '
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Ricos cortes de foulardine, com enfeitese figurino, 6$000
Grande sortimento de cortes de batistede linho com 24 covados, enfeites e fiffu-rinos, 10$ e 12JSI000. S| Riquíssimos cortes de vestidos brancosuordados a ponto real, para casamentos,soirées, etc,, 14$, 18$ e 20$000.
Ricos cortes de linho com rendas e fi-gurinos, 7$000.
Cortes de chita franceza com 16 covados,2$000. '
103 Rua do Hospício 103
Chalés de lã de xadrez (pechincha) 2$000.Importante sortimento de chalés de pura
15, caehemira, chales-mantas, etc, etc, 5$,6$, 8$ e 10$000.
Chalés de pura lã encorpados, com lis-trões de seda e.grandes. 15$000.
Variado e grande sortimento de cober-.tores francezes escarlates e listrados, 4$,6$e'8$000.
Ditos de lã escuros, 1$500.Flanellas brancas trançadas, 800 rs.
Fazendas pretas.
Alpacas prete3 finas, 400, 600 e 800 rs.Superior merind caehemira enfestado,
1$500.Alpacas pretas com listras de seda pre-
ta, 600 rs.
Gorgorão de seda preta, 2$ e 3$000.Lãzinha preta superior, 500 rs.Grenadines pretas de seda lisa, 1$000.Percales pretas largas, 280 rs.Grenadines pretas com listras de setim
1$000.
103BARATO ! 2 ! ! !
toda azul, para vestidos,SO'
Escossia fina,covado, 200 rs.
Pecas de algodão americano com 10 me-tros, 1$500 e 2$000:
Dúzia de toalhas turcas, para rosto,4$000.
Peça de algodão americano, largo esuperior, 2$500.
Dita de dito infestado, com 11 metros,3$500.
Dúzia de guardanapos de fustão, grandes,1$600.
Peças de algodão infestado, com 8 palmosde largo e 15 metros, 7$500.
Irlanda com pregas bordadas, para saia,metro. 1$200.
Orande sortimento de eolletes francezes,para senhora, a escolher, 2$ e 3$000.
Dúzia de, lenços brancos, de linho, abai-nhados, 1$500.
Artigos para homemCaixas com 6 ricas camisas de linho,
todas bordadas, 18$000.Dúzia de ceroulas de todos os números,
22$000.Riquíssimas caixas de madeira, com
chave, e 12 pares de meias fio de escossia,para homem, 10$000.
Dúzia de meias inglezas, sem costura,5$ e 6$000.
Brim de linha branco, trancado, Ia qua-lidade, 2$ e 2$500.
Dúzia de toalhas grandes de linho doPorto, 7$000.
.COMPANHIA FF.RRO-CARR1LNITHEROHYENSE
¦
Os moradores de. TCitberohy,fjne quizerem assistir aos es-
Sectaculos da companhia de
[me. Jeanne Philippe, terãobarca depois do espectaculo aca-bado, e bonds em Nitheroliy e S.Domingos, á espera da barca.
Rio de Janeiro, 13 de Maiode 1S75.
Arsenal de Guerra da CorteCOSTURAS
De ordem do Illm. Sr. tenente-coroneldirector declaro que no sabbado 15 do cor-rente mez, na repartição competente, sedistribuirá costuras ás pessoas que apre-sentarem guias de n. "751 a 900, deixandode ser attendidas as que não comparece-rem nesse dia.
Secretaria do Arsenal de Guerra da Corte,em 13 de Abril de 1875.—O secretario, So-tero de Castro.
Loteria n. 562aO resto dos bilhetes da 21a loteria para
as obras do Hospital da Santa Casa de Mi-aericordia da Corte continua-se a venderno escriptorio do thesoureiro, á rua daQui-tenda n. 144; a roda anda. segunda-feira17 do corrente em a Santa Casa de Mise-ricordia.
Rio de Janeiro, 13 de Maio de 1875.—Othesoureiro, Saturnino Ferreira da Veiga.
COMPANHIA LOCOIUOTORANão se tendo reunido numero
sufficiente, dos Srs. accionistas,para f unecionar a assembléa ge-ral, convocada para boje, nova-mente convido aos Srs. accionis-tas, na fôrma do art. 40 dos Es-tatutos, a reunirem-se no dia 19do corrente, ao meio dia, no sa-lão do edificio da CompanhiaCommercio e Lavoura, no largoda Prainha, para os fins desi.gnados no art. 38 dos Estatutos.
Rio de Janeiro, 11 de Maio deSS^S.—ESarão de Paquetá, presi-dente.
Imposto de seges, carros,roças etc.
dtr
Pela Recebedoria do Rio de Janeiro faz sepublico que se está procedendo á cobrançado imposto sobre seges, carros, carro asetc., correspondente ao 2o semestre «.Ioexercicio de 1874 a 1875.
Os collectados que não pagarem ate àido corrente mez, incorrerão na multa s*»te-belecida.
Rio, 4 de Maio de 1815—0 administrador,Manoel Paulo Vieira Pinto.
Dccima urbana, de uma léguaalém da demarcação e addi-cional.
Pela Recebedoria do Rio de Janeiro faz-sepublico que se está procedendo á cobrançada décima urbana, de uma légua além dademarcação e addicional correspondente Iao 2." semestre do exercicio de 1874-1S75 j
Os collectados que não pagarem até 30 '
de Junho futuro incorrerão na multa esta-belecida.
Rio, 30 de Abril de 1S75.— Manoel PauloVieira Pinto, administrador.
Banco Commercial do Rio de «3a-nciro
RUA. PRIMEIRO DE MARÇO N. 48
De ordem do Conselho Director convidoaos Srs. accionistas que aceitaram as ac-ções da 2a serie, a realizarem, até o dia 15do corrente, a 3* prestação de 5 % ou 10$por acção, de conformidade com o annun-cio de* 7 de Novembro próximo passado.Secretaria do Banco Commercial do Riode Janeiro, 7 da Maio de 1875.—-F. de P.Mayrink, Secretario do Banco.
RIO DE JANEIRO GAS COM-PANY LIMITED
Avisa-se aos Srs. accionistasdesta Companhia, que se distri •buirão as cautelas do 19.° divi-dendo, pagavcl cm Londres, dodia 13 do corrente inclusive emdiante.
Escriptorio da Companhia, árua da Quitanda n. 14*í, placa,em 11 «e Maio de 18*75.—Wàl-liam II. Holman, gerente.*
Audiências
De ordem do Illm. Sr Dr. juiz de di-reito da Ia Vara Civel faço publico quedurante a presente sessão do jury, queestá sendo presidida pelo mesmo Senhor,as audiências deste juizo serão nos mes-
mos dias de costume (quartas e sabba-dos), ás 10 horas da manhã, e as do Sr.Dr. juiz substituto nesses mesmos dias, ás10 1/2
Rio, 8 de Maio de 1875 — O escrivão,N. Augusto Brandão.
ANNÜNCIOS
RUA DO HOSPÍCIOLuxo e economia ! SI
As Exms. famílias desta côtte e interior,devem aproveitar esta oceasião.
Caixa de madeira* com chave e 12 paresde meias fio de Escossia para senhora,12$000.
Atoalhado de puro linho para mesa elas-tica, com 10 palmos de largo, metro 2$500.
Superior brim de linho espinha, metro700 e 800 rs.
Peça de cambraia finíssima, com 10 me-tros 3$000.
Ricos véos bordados para casamentos,5$000. •
Peça de brilhantina branca, com 15 co-vados, 4$500.Liquidação final dos seguintes
artigos ! ! !Linhos escuros listrados, 200 rs.Peça de trança de seda preta, 120 rs.Metins, riscadinhos largos para vestidos
160 rs.Grenadines pretos, com listras assetina-
das, 200 rs. .Gorgorão de pura seda branca, 800 rs.Brins de Angola de l.a qualidade, 400 rs.Riscados infestados e encorpados, 300 rs
LCGA-SE uma casa á ruados Voluntários da Pátria,
em Botafogo, cem água, gaz equintal murado; trata-se comBernabé F. "V. de Carwalhaes, noprincipio da rua, á direita, Scbalet do centro. í*
Lustres de crystal de 2 até 12 luzes, debronze, arandelas, lampeões de entrada,globos, e tudo quanto pertence a illumi-nações a gaz, por preços que não têm com-petidor. ,
78 RUA DÀ ALFÂNDEGA 78(esquina da dos Ourives)
Lustres, arandelas, lanternas, estatuas,e estatuetas, por atacado e a varejo, tudosempre de novidade, e com talbaixa.depreço, que só convirá aos Srs. compradoresir aô antigo estabelecimento da
78 RUA DA ALFÂNDEGA 78(esquina da dos Ourives)
Alugam-se duas pessoas paracaixeiros ou porteiros de es-criptorio; no largo do Paço .n. 5.Kraaíi
tNitberohy
Um devotado e grato amigo do finadoVisconde de Sauza Franco manda celebrarpor sua alma uma missa na igreja matrizde S. João Baptista desta cidade, sabbado,15 do corrente, ás 8 horas da manhã. (•
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REMDE
BANCO PREDI.LDo dia 30 de Abril do corrente
anno em diante paga-se o juredas letras hypotheearias, no es-criptorio do mesmo banco, á ruada Quitanda n. *58
Rio, 345 de Abril de 18*S5.-O Gerente, Dr. Castro Lopes.
ANNUN CIOS MARÍTIMOS
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E DES MESSA&ER1ES MAR1TIMESAGENCIA •
RUA PRIMEIRO DE MÁRQO_L° .^1^33____.__=¦?.
SSURflEBAÇÃO, ANTIGO 73
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do throno ou perfuradas, e de composição,de uma libra exacta. Recebe directamênteavultadas partidas, se os preços são de pri-meira mão.
78 RUA DA ALFÂNDEGA 78(esquina da dos Ourives)
A. Viscondessa de Souza Franco, seusfilhos, o senador Leitão da Cunha e suamulher, convidam aos amigos do finadoVisconde de Souza Franco para assistiremá missa do sétimo dia, que por alma do jmesmo finado mandam celebrar na igrejade S. Francisco de Paula, sabbado, 15 docorrente, ás 8 1/2 horas da manhã. '.(.¦MMgn_---B-BB
O Dr. Eloy Benedicto Ottoni, seus filhos,irmãos e cunhados communicam a seusamigos que a missa do sétimo dia por almade sua prezada esposa, mãi, cunhada eirmã, D. Ilidia Augusta Ottoni, será ceie-brada na matriz de SanfÂnna, sabbado,15 do corrente, pelas 8 1/2 horas da manhã,agradecendo-lhes o caridoso obséquio dea ouvirem e o terem acompanhado o corpoda fallecida ao cemitério de S. FranciscoXavier. (¦masaaÊammmààÊmÊmÊmmmmBfÈÊmÊÊ
0LE0 DE RIGIN0de superior qualidade, em latas ; vende-sena drogaria de Moraes, Calabre & Dias, ruados Ourives n. 127 (placa), antigo deposito.
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CONVÉM:nas Moléstias do peito ;nas Digestões laboriosas;na Znapetencia ;em todas as moléstias que se mani-
festão por Emmagrecimento ePerda de forças ;
nas Fracturas, para a reconstituiçiLodos ossos;
na Cicatrizarão das feridas.
ELLASãs Crianças pallidas;aos Racliiticos ;ás Raparigas que se desenVolvem;ás Mulheres delicadas ;ás Amas, para favorecer a abundan
cia e a riqueza do leite ;os Convalescentes ;
aos Velhos debilitados.^_SS9c*_H-tv
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coinmanjte-te DELABARRE, da linha circular, esperado de BORDEâUX
ESCALAS até o dia 14 do corrente, sahirá paraE
MOÍf TB VÍDEO E BUENOS-AYRESjjenc.ví» tía- indispensável demora.
GKIMAÜLT e Gla, pharmaceuticos em PARIS.Todos os específicos empregados ató hoje para aliviar da asthma e das moléstias das vias
respiratórias, tem todos por base substancias tóxicas que deixao um grande peso no cérebroe além disto são suminamcntc perniciosas à intelligencia e ã saúde em geral.As propriedades do principio activo do canhamo de Bengala que contem nossos cigarrossao tão admiráveis, que apenas se respira alguma fumaça, nota-se logo uma grande faculdadeem respirar, menor oppressão, em uma palavra um alivio rápido, completo e inoffensivo, por-que os nossos cigarros não contem principio tóxico algum. São pois estes cigarros o único.remédio certo que se possa aconselhar com confiança contra nevroses, asthma, catarrhopulmonar, laryngite e em geral contra todas as moléstias das vias respiratórias.
Para ficar certo de conseguir os nossos produetos legítimos e verdadeiros, e mister dirigir-saás casas abaixo designadas, as quaês se compromettérão por escrito em não vender nem sequerter nos seus armazems gêneros falsificados: Duponchelle e C»; Berrini e C»; A. Soares, Diase O • Silva Vianna e O'" ; J.-F. Silva Monteiro b O; Alves Vieiba E Sebzedellq-; VieibaLima e O; Luiz Antônio da Silva Mendez e C'a; «1. Urneh.
CHITA FRANCEZAclara e escura, grande quantidade, emcortes de 15, 12, 10, 9, 8. 6 e 4 covados,lindos padrões, 200 rs. o covado.
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Lindos percalles e baptistes, 200 rs. o co-vado; lindas chitas para colcha, 200 rs. ocovado.
Riscadinhos para vestidos, 200 rs. o co-vado; chita trançada escura, 200 rs. o co-vado.
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Linho de lindíssimos padrões listrados,fazenda de muito gosto, 300 rs» o covado.
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Linüo sortimento de lâs para vestidos,320, 360, 400, 500, 600, "700, 800, 900 e 1$ ocovado.
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Cobertores de lü, escuros. 2#400 e 3$ ;ditos encarnados, 4fl, 5S, 6$, 1$. 8$, 10$,12g e 20$ ; ditos listrados, 5$, 1$ e 128000.
Chalés de todas as qualidades, 1#800, 28,2S3 3#500> 4& 5#- 6#> ?*i 8S- 9#> 10#e 12$000.
Peças de cambrainha, com 10 varas, 5g;flanellas de côr, boa fazenda, 500, 600, 7Ü0e 800 rs. o covado.
Toalhas de algodão. 3#6u0 e 4g500; ditasde linho, 68500; ditas turcas, 68500 a dúzia.
Um grande sortimento de farendas ba-ratissimas, tanto para negocio como a va-rejo.
109 RUA DA ALFÂNDEGA 109CASA DA AMERICA
7 Largo de.S. Francisco de Paula(PONTO DOS BONDS DE SANTA THEREZA)
temBento Ferreira Machado, ex-interessado de Mamede Leal de Camões éc Ca honra de participar aos seus affeiçoados que acaba de abrir um deposito de'cha-rutos e_ cigarros ue todas as qualidades, assim como que recebeu especf cs fumosdo Daniel, Pomba, etc., e todos os artigos que são necessários a este ramo de negocio,e por isso espera merecer a protecção que ató aqui lhe tem sido dispensada.
HISTORIAS CÁMBIANTESPOR
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VINH0"XAROPETON!CO-REGENERADORDE QUINA e DE FERRO
De GRIMAÜLT e G,a, pharmaceuticos em PARIS.Esta nova combinação reúne sob um pequeno volume, de forma agradável e de gosto deli-oioso, a quina, tônico por excellencia, e o ferro, um dos principaes elementos do sangue.As moléstias contra as quaes o Xarope e o Vinho tonico-regenerador se teem mostrado muito
efficazes são : a amenorrhea, falta de menstruação, dores de estômago, fastio, digestões diífi-ceis e vagarosas, flores brancas, menstruações diíliceis, lymphatismo, empobrecimento dosangue, escrofulas e estragos produzidos pelas moléstias syphiliticas.
O prospecto contem numerosos certilicados de muitos membros da Academia de Medicinae professores da Faculdade,, que attestão que este precioso medicamento é o conservador dasaúde por exceliencia e o reconstituinte da economia animal, indispensável ás pessoas quehabitão os paizes quentes, como preservativo das epidemias.
SOBRE
COL 01
XAROPEeMASSAda SEIVA
,00 PINHEIRO MARITIMOi
SâBÍ-dBHBi
A influencia que tem os principios resinosos do pin-beiro marítimo sobre o pulmão cm todos os gráos datísica, he tão maravilhosa, que a medida que desenvolve-se a sua accão, vê-se por assim dizer o doentevoltar a vida.
Nosso xarope fabricado com a seiva do pinheiro,recolhida logo ao sahir da arvore, contêm os principiosresinosos com toda a sua energia e pureza; seu effeitoé pois immediato e seguro contra os defluxos, ca-tarrho pulmonar, rouquidões, TÍSICA e em
PEABMACEUT1G0 emBQRDEQS
geral contra touas as moléstias do peito, qualquer que seja o seu estado.Para ficar certo de conseguir os nossos produetos legítimos e verdadeiros, e mister dirigir-seás casas abaixo designadas, as quaês se compromettérão por escrito em não vender, nem sequerter nos seus armazems gêneros falsificados • Ddponchelle e O ; Berrini e O*; A. Soarbs Diase O; Silva Vianna e O; J.-F. Silva Monteiro e O; Alves Vieira e Serzbdello: VieibaLima b C'»; Luiz Antônio da Silva Mendez e O; J. Urner.
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qemia ae medicina satisfazem estas condições, e é este o motivo pelo qual os seus effeitossao maravilhosos, seguros e ínfalliveis em todas as affecções lymphaticas, escrofuinsa»rachiticas e tuberculosas, nos enfartes das glândulas, irregularidades dà men»!truação, e nos accidentes de siphilis constitucional. - q'^eM
U OEJVG AS mBmWtiBMÊk
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?SPEGT® DÁ CAIXINHA ABERTA
Oi <SUbaIoB -o JoB*p_nt, como m pode vir no desenho que aqui ?«* Oooomplet-mente esphericos • pouco mais ou menos da grossura de uma emlha,tonundo-sa 4'esta maneira fáceis á engoKr-se; sna capa gelatinosa sendo muitofina, pode-se absorver uma quantidade relativamente considerável de copahiban'um fraco volume.
Cada caixinha contem 70 glóbulos representando 28 grammas de copahiba,isto i sete grammas de copahiba de mais que as caixinhas ordinárias de commer-cio, cujas cápsulas grandes e ovaessão engolidas com difficuldade.
Ea todas as circumst-ucias os Glóbulos de Josephat tem grande vantagem.
AVISO IMPORTANTEil eepahiba do eommerdo d freqüentemente falsificada e tCette tato perdetoda» as suas propriedades. 0 prospecto que acompanha cada caixinha indica
um nuio faeü de reconhecer as faltifieaeZes. Por este meio cada qual poderá ts-tevrar-e* da pureta absoluta da copahiba que introàuso nos meus glóbulos*
•íjêiH* («]: u mu L. r&EH, i%9 iss iaeob, oi Paà
Nesta tvpographia.
Na ^pographia da Nação.
^a-confeitaria Castellõ es."Na
livraria de E Dupojjj^
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ROSE ET QXJINIJSTERemove a caspa, dá brilho ao ca-bello, previne a sua decoloraçao, for-tihca as raízes e impede a queda.
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'^-«niitismo, e também o ^o-toso, asthma, coqueluch*. opilacões, 8_„,vzarcas. hydropesias e enfermidades dlpelle em geral, assim como a lepra tubeitculosa (vulgo morphéa), tinha, LpigeSdarthros, fígado bravo, elephàntiaais <?,,-árabes, inchaço*», lesbes do fi^do e dScoração, boubás, formigueiros IscorhT,^moléstias do peito e do lar^nge, feída^antigas, diarrhéas, erysipelas"; 8fzèeg ane-mia, hemorrhoidas já com mamillos «ofShSf í?8
d°- Uter°' flôres branca" Sonoí:e papetarTamhCfimCr0Sf ChagaS ;*™%»o papeiras. lambem se fazem tra'ma con1dicionaes, tal 6 a nitidez e nexo dos pre-parados e a proficiência do me nrdieum, vendendo-se igualmer L ot
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* 'rando — EXPLICITAMENTE— as «çoes que offerecem. As 5^"di-soes sao assesàintes- Profis-
os,«•i^cla-
^XAROr^E: P^HYPOPHQSPHiTO CAU
JMlCCONSIGNATARIOS
38 Roa dp General Câmara 38
GRIMA.U.L-T:£ Cl5 Jphar éàcíeüt.gos £ívi ÍPâRiISHoje é sabido que o phosphoro e a cal são as bases essenciaes de qualquer produeto destl»nado á reconstituir o organismo e a cicatrizar os tuberculos dos pulmões.£pmtudo deve se notar qúe, para que estas preparações produzem o effeito desejado he ne-
(çessário que aeião absolutamente puras, condição que nenhuma casa pôde realizar melhor Annue a nossa. ' '"' -¦,<?sSms niediços e os doentes o[M onerem ^mparar o nosso xarope com os demais
conhecidos ate hoje nos dârab 'ce«aímentea'préfCTenxjia, eendó a sua eíficácia superior 4'He-todoiíos butrçs.no çulrativodas affedçôespulmonares. 1,.i».i .XT 3iT-T-^mt»^; ..>.«?:. * *» w.
Elle gafc&ja tosse, faz desapparecer Os Suores nocturnos, cura a hroncMtc. os oatarrhosnuunonares, a#§}g$f e cortara íelOTeicnta que desfroe as forças do doente. A * AA.-.' •.;:,vhs
i-ara ^. '^««madas/as quaes ga eomprometteraw v2-r W*»$ m não vender, nem sequéfc—^«.falstfioadoB s DroeMCBEM4í p ÇRf I fiSSfhpi ?;Ç'*; A. Soajrbs, Dusas casas abaixo cu,^ter nos seus armazems
b Ci»; Sixva ~"Lbia^eGí
SI ROP DELABARRE birDErDFNTITinN«a laisitiçasôeç. -- Xarope Delabavre, dito de dentição. - Exigir a assíonat-raGraças a este denHfnao empregado em simples fricção sobre as GEHGIVES das CBIANfiA** #rn«f»zem os seu, den.es..ostes BasCTm sem rrjSB „«m dôr. - Nota-«xpUtatiV.^Tnviada friS^ ^
6UERISQNIDESADENTSGARIFFR.,.,...; oura aos aentes canados. — Tratamento do Doutor Delabarre
Pl° Ll'cORNCHLOERo^^^RfCHA'tod0'' S? ehDmbam os *-- «2SK d meemi
i Um professor hahllitadó pela AFWcolaNormal lecciona instrucção primaria,' íjram7mu tica portugueza^' géogjrnpliia,' ârithme-tica e geometria, em 'sua casa ou em çasãsparticulares ; pata' tratar, á rua dá Msghi-licencia n. 24. (•
Nota explicativa «B^.tò*..^Em P.io-de-Janexro. T. DPR^NnHRT.T.R e C, 102. ma dé SSo-Pedro.
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*„rrilr"- - —^taiswcados,- &?*(>*(&&.¦&¦?. m i wMw1 ?•*_'* ;-4- °o*jres, dias-us armazems gênero- • ««mx_nio b Oi»; A1.V88 Ym** P $BtàÈDEiio; YisaãLVArViANNA e Ci»; J.-F. Sn.vA^.. ~- -i Umbb. =;{»Sp!n{.,f fff?f*{.»; Lwz Akiowio da Silva Mendez e C«; v.
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,e!trt.' a falta de resoiracao. e aliviam a astkml i »« vkTv^i^ãlo t"*"*'^"^, as iTOiaçoes, d<j
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peito,' a falta; de respiração, f '^viahij
^ asthma e' ás. ron.qu.idõesu' Para ficar, ^qfte^^çguir os^ossos proAu.cJiw leg«impae verdadeiros eris casas ahaix^ae^ign.aaais, a^. quaes. se. comnrorr^e^ãô, píw escrito emfájrnóssejis. armazems generosji^.ifiçadpfi rrpAiww_J(_:t*« K Cí»T_Íerrin
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