Comunicação e participação orgânica nos
movimentos sociaisComo comprometer-se com a democracia [e o destino da humanidade] a partir da
atuação profissional individual voluntária
Título meio
megalo-
maníaco,
ein?
Laurianne Franco• Comunicação Social – Relações Públicas- Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
• Jornalismo e Publicidade e Propaganda ainda não concluídos.
• Pós-graduação Lato sensu em Ética e Política – Universidade Católica de Pernambuco e Serviço de Ação, Reflexão e Educação Social
• Curso de aperfeiçoamento em Produção Cultural – Universidade Intinerante Cândido Mendes
• Analista de Comunicação do Museu da Amazônia – Musa
• Consultora para projetos audiovisuais do Núcleo de Cultura Política do Amazonas
• Colaboradora do programa Na Terra de Ajuricaba, da Tv Ufam
• Editora do Blog de Publicidade Roupa no Varal
• Membro do GT de Comunicação do Movimento Social S.O.S Encontro das Águas
• Membro do Fórum da Cidadania do Serviço de Ação, Reflexão e Educação Social
• Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Arte e Tecnologia Interativa – UFAM
• Experiência profissional e formação nas áreas: Comunicação, Cinema e Vídeo, Planejamento em Comunicação e Marketing, Direção de Arte, Assessoria de Comunicação e Imprensa; Relações Públicas; Publicidade e Propaganda e Jornalismo Impresso.
• 8 artigos publicados em anais de congressos internacionais e nacionais
• 4 prêmios acadêmicos em Jornalismo Impresso
As Relações Públicas, ou melhor, a Comunicação Social e a participação
orgânica nos movimentos sociais e na comunidade:
Vendo as coisas pelo lado de dentro
O Olhar...
A beleza está nos olhos de quem vê...
“Embora tenham surgido como atividades comunicacionais vinculadas ao patronato, as Relações Públicas acompanharam as transformações da sociedade capitalista, convertendo-se também em Instrumentos úteis às classes trabalhadoras.”
Cicilia M.Krohling Peruzzo
E então?
• Empresarial e governamental
• + uma nova possibilidade movimentos sociais populares / comunidade
• Compromisso com os interesses dos segmentos sociais subalternos organizados, ou num sentido mais amplo com o interesse público.
“Meu povo” é uma ova...
A massa que não tem dinheiro pra comprar perfume
X A Máfia Cheirosa
O Esquema é o seguinte:
• CONTEXTO: Mais de 30 milhões de pessoas abaixo da linha da miséria, população sofrida, educação deficitária, desinformação midiática, burocracia dos infernos, movimentos sociais marginalizados, acesso precário aos bens de consumo e alimentação, cidadania monetarizada. Resumindo: Respeito aos Direitos Humanos nota ZERO.
• COMBUSTÍVEL: Indignação, sua e de todos...
• COMO FAZER: Interferir no processo de construção da realidade por meio da prática profissional
• RESULTADOS ESPERADOS: Transformação social, paz de espírito, um mundo melhor, qualidade de vida pra você e para a coletividade.
Relações Públicas Populares no Nível das Possibilidades
(Cicília Peruzzo e Laurianne Franco)
• Ações que visem a conscientização, mobilização, adesão, organização e coesão no nível interno dos movimentos (Arrumando a casa);
• que contribuam no planejamento das atividades e na realização de eventos, pesquisas, produção de instrumentos de comunicação etc.; que facilitem a conquista de aliados (Lobby do Bem);
• Comunicação eficiente com os públicos e com a sociedade como um todo (Diálogo com todos os atores sociais);
• Favoreçam a conquista de espaços nos grandes meios de comunicação de massa (Morde e Assopra?);
• Estabeleçam relacionamento adequado com os órgãos do Poder Público e com outras instituições da sociedade (unidos venceremos e sabendo onde pisar).
O Caso PORTO DAS LAJES
Ou: Uma Questão de Solimões fundamental é saber que o Negro não
se mistura com o Amarelo... Ou: Porto das Lajes, tu nunca serás Liverpool.
Evidente que Manaus e toda a Amazônia carece de
um terminal portuário à altura das demandas e do potencial da região, mas induzir sua construção pela força do dinheiro e de interesses subalternos é no mínimo uma desconsideração à sociedade amazonense como um todo, uma demonstração de insensatez, arrogância e usura. Mais que isso: uma violação da beleza do Encontro das Águas, um atentado à vocação turística do local, uma incoerência ao discurso da sustentabilidade e um crime de lesa-Amazônia.
Geraldo Mendes dos Santos – Pesquisador do Inpa
E-mail recebido (SIC)
Oi Laurianne, saudações.
Se o Porto das Lajes, comprovadamente, não interferirá no nosso precioso Encontro das Aguas e existem outros portos(e obras do governo) em situações precárias sob muitos ângulos nesta mesma região...nao seria um contra censo tentar impedir um investimento que trará tanto desenvolvimento a uma região tão necessitada? Justamente a parte mais excluída da nossa sociedade?
Ate aonde eu sei a Vale e o Grupo local são empresas de reputação bastante superior a vasta maioria do que temos por ai.....Repelir este capital, ehperpetuar a pobreza e validar a forma de fazer negocio dos outros portos...na minha opinião, muito mais danosa do que este pessoal esta propondo....ainda mais agora, depois de tanta exposição da mídia.
Pense que o seu movimento deve ser guiado pelos interesses dos mais desasistidos.
Assinado Empresário local proprietário de 3 restaurantes, 1 casa de show, 3 franquias nacionais
em vários shoppings e acionista de várias empresas.
Minha resposta
Olá XXXX,
Compreeendo seu ponto de vista e o movimento tem embasamento multidisciplInar, nossa bandeira não é apenas ambiental. Uma alternativa para o desenvolvimento local seria a criação de infraestrutura turística, que seria muito mais rentável que o Porto, o qual pode ser construído em outro lugar, longe dos limites do Encontro das Águas e mais perto do PIM. Há uma questão fundiária não resolvida e muitas outras lacunas sem explicação que a Vale e a Juma não responderam de maneira satisfatória. Acredito que o preço do desenvolvimento precisa ser sustentável de verdade e os impactos mitigados sempre que possível, e não ser sustentável apenas no discurso, na aparência.
Obrigada pela manifestação, Laurianne Franco. observação: se não desejar mais receber estes e-mails, é só avisar.
E agora, onde foi parar a notícia? Ou Scooby Doo, cadê você, meu filho?
Mídias sociais como resposta. Ou: não contavam com a nossa astúcia!!!
>>> Um exemplo de como não agir:
A QUESTÃO DE BELO MONTE E A MÍDIA >>>
Vestindo a camisa ou defendendo a empresa a
todo o custo. Tiro no pé????
• Lembre-se que existe uma coisa chamada ÉTICA e outra coisa chamada CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL.
Olha o Código aí, gente:
SEÇÃO IIDas Relações com o Empregador:
Artigo 3º- O profissional de Relações Públicas, ao ingressar em uma organização como empregado, deve considerar os objetivos, a filosofia e os padrões gerais desta, tornando-se interdito o contrato de trabalho sempre que normas, políticas e costumes até vigentes contrariem sua consciência profissional, bem como os princípios e regras deste código.
Mais um pouquinho...
SEÇÃO VIIIDo Sigilo ProfissionalArtigo 24 - O profissional de Relações Públicas guardará sigilo
das ações que lhe forem confiadas em razão de seu ofício e não poderá ser obrigado à revelação de seus assuntos que possam ser lesivos a seus clientes, empregadores ou ferir a sua lealdade para com eles em funções que venham a exercer posteriormente.
Artigo 27 - A quebra de sigilo é necessária quando se tratar de fato delituoso, previsto em lei, e a gravidade de suas conseqüências, para os públicos envolvidos possam criar para o Profissional de Relações Públicas o imperativo de consciência de denunciar o fato.
Lobby do Bem
Das Relações Políticas e do exercício do Lobby:
Artigo 28 - Defender a livre manifestação do pensamento, a democratização e a popularização das informações e o aprimoramento de novas técnicas de debates é função obrigatória do profissional de Relações Públicas.
Um elemento crucial: a Análise de
Conjuntura
• Fonte: Portal G1
O que aprendi nisso tudo
A arregaçar as mangas. Nunca vamos encontrar tudo pronto.
A ouvir. Geralmente falamos demais e não ouvimos da maneira correta. É necessário ouvir todo mundo, até quem está contra.
A compreender a força da comunicação social e suas possibilidades. Use esse poder com responsabilidade.
A estudar. A pesquisa é uma constante em nossa profissão. Selecione suas fontes e dedique-se muito.
A compreender as questões do ponto de vista do mais fraco. É muito FÁCIL estar no topo da cadeia alimentar. Só entende a dor de dente quem a sente.