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NR-09 PROGRAMA DE PREVENÇÃO
DE RISCOS AMBIENTAIS
Conforme NR-09, aprovada pela Portaria MTb 3.214/78, alterada pela
Portaria MTE 25/94.
EMPRESA
CRIALEX INSTALACÃO E MANUTENCÃO ELÉTRICA LTDA – ME
Abril de 2017 à Abril de 2018
2017
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ÍNDICE GERAL
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. 4 2. OBJETIVO .................................................................................................................................................................... 4 3. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL .......................................................................................................................................... 4 4. DESENVOLVIMENTO DO PPRA ................................................................................................................................ 6 4.1. Antecipação e reconhecimento dos riscos ........................................................................................................ 6 4.2. Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores ................................................................................... 6 4.2.1. Conceito de Grupo Homogêneo de Exposição (GHE) ...................................................................................... 6 4.2.2. Caracterização e Determinação ........................................................................................................................ 7 4.2.3. Descrição dos Grupos Homogêneos de Exposição Identificados ..................................................................... 9 4.2.4. Distribuição dos Grupos Homogêneos de Exposição Identificados ................................................................ 11 4.2.5. Quantificação dos Riscos ................................................................................................................................ 12 4.2.6. Descrição da aparelhagem, técnica empregada e método de avaliação ........................................................ 12 4.3. Estratégia e Metodologia de Ação ................................................................................................................... 12 4.3.1. Parâmetros Técnicos Legais ........................................................................................................................... 12 4.3.1.A Ruído Contínuo ou Intermitente (NR-15 – Anexo nº 1 ....................................................................................... 12 4.3.1.B Ruído de Impacto (NR-15 – Anexo nº 2) ............................................................................................................ 15 4.3.1.C Proteção Auditiva ................................................................................................................................................ 16 4.3.1.D Exposição ao Calor (NR-15 – Anexo nº 3) ......................................................................................................... 16 4.3.1.F Radiações Ionizantes (NR-15 – Anexo nº 5) ...................................................................................................... 20 4.3.1.G Trabalho Sob Condições Hiperbáricas (NR-15 – Anexo nº 6) ........................................................................... 21 4.3.1.H Radiações Não-Ionizantes (NR-15 – Anexo nº 7) .............................................................................................. 21 4.3.1.I Vibrações (NR-15 – Anexo nº 8) .......................................................................................................................... 22 4.3.1.J Frio (NR-15 – Anexo nº 9) ................................................................................................................................... 23 4.3.1.L Umidade (NR-15 – Anexo nº 10)......................................................................................................................... 23 4.3.2. Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local de trabalho (NR-
15 – Anexo nº 11) ....................................................................................................................................................... 23 4.3.2. Poeiras Minerais (NR-15 – Anexo nº 12) .............................................................................................................. 24 4.3.3. Agentes Químicos (NR-15 – Anexo nº 13) ...................................................................................................... 25 4.3.4. Agentes Biológicos (NR-15 – Anexo nº 14) ..................................................................................................... 26 4.3.5. Tempo de Exposição aos Agentes Agressivos à Saúde do Trabalhador ....................................................... 26 4.3.6. Classificação do Risco ..................................................................................................................................... 27 4.3.7. Ações de Controle ........................................................................................................................................... 29 5. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO ......................................................................................................... 30 5.1. GHE: Administrativo/Operacional .................................................................................................................... 30 5.2. GHE: Eletricista/Gesseiro/Pedreiro/Ajudante/Pintor ........................................................................................ 30 6. DESCRIÇÃO DE CARGO .......................................................................................................................................... 31 7. RELATÓRIOS ARAR (ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DE RISCOS) ................................. 36 7.1. GHE: Administrativo ......................................................................................................................................... 36 7.2. GHE: Administrativo/Operacional .................................................................................................................... 38 7.3. GHE: Op. Armador ........................................................................................................................................... 40 7.4. GHE: Op.Construção ....................................................................................................................................... 42 7.5. GHE: Op.Infraestrutura .................................................................................................................................... 44 7.6. GHE: Op.Lixamento ......................................................................................................................................... 47 7.7. GHE: Pintor ...................................................................................................................................................... 49 7.8. GHE: Op.Serralheria ........................................................................................................................................ 51 8. RESUMO DOS RESULTADOS QUANTIFICATIVOS ............................................................................................... 53 8.1. Ruído ................................................................................................................................................................ 53 8.2. Calor ................................................................................................................................................................. 54 8.3. Vibração ........................................................................................................................................................... 54
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9. PLANEJAMENTO ANUAL COM ESTABELECIMENTO DE METAS, PRIORIDADES E CRONOGRAMA. ............. 55 10. FORMA DE REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DE DADOS ................................................................ 57 11. PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA ............................................. 57 12. ANEXO - OUTROS RISCOS ..................................................................................................................................... 58 13. ENCERRAMENTO ..................................................................................................................................................... 60 14. ANEXO - CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DO EQUIPAMENTO UTILIZADO....................................................... 61
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IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Empresa: Crialex Instalacao e Manutencao Eletricas LTDA - ME
Endereço: Rua 25 de Dezembro, 1089 Complemento: CEP: 13.150 - 000
Bairro: Jardim Planalto Cidade: Cosmópolis Estado: SP
CNPJ: 17.888.367/0001-96 Telefone: (019) 3794-4545
Descrição CNAE: Instalação e manutenção elétrica CNAE: 43.21-5-00 Grau de Risco: 03
Descrição CNAE (Secundário): CNAE (Secundário): Grau de Risco:
Aluguel de andaimes 77.32-2-02 01 Serviços de operação e fornecimento de equipamentos para transporte e elevação de cargas e pessoas para uso em obras 43.99-1-04
03
Obras de alvenaria 43.99-1-03
03
Montagem e desmontagem de andaimes e outras estruturas temporárias 43.99-1-02
03
Serviços de pintura de edifícios em geral 43.30-4-04 03
Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás 43.22-3-01 03
Comércio varejista de material elétrico 47.42-3-00 01
Manutenção de estações e redes de telecomunicações 42.21-9-05 04
Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação 62.09-1-00
02
Serviços de Engenharia 71.12-0-00 01
Vigência: Abril de 2017 a Abril de 2018
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1. INTRODUÇÃO O PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), cuja obrigatoriedade da elaboração é estabelecida pela NR-9, é parte integrante de um conjunto mais amplo das iniciativas das empresas no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) previsto na NR-7.
2. OBJETIVO Este trabalho tem por objetivo fornecer parâmetros legais e técnicos considerando a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais, para fins de cumprimento no disposto na NR–9, assim como, das instruções emanadas da Diretoria do Seguro Social do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) constantes na Instrução Normativa nº 45 INSS/PRES, de 08 de agosto de 2010, a fim de subsidiar a elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP). 3. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL A NR-9 tem sua existência jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, através dos artigos 176 a 178 do Capítulo V da CLT.
Quanto à obrigatoriedade por parte do empregador de realizar avaliações quantitativas e adotar medidas de engenharia de modo a monitorar e controlar a exposição do empregado aos agentes químicos, físicos e biológicos conforme definido na NR 15 e seus respectivos anexos, vale ressaltar a existência do artigo 200 da CLT.
A Constituição Federal de 1988 em seu artigo 7°. Inciso XXII, garante ao trabalhador urbano e rural o exercício do trabalho dentro das condições mínimas de segurança e higiene, conforme transcrição abaixo:
Art. 7° São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXII redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
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DEFINIÇÕES Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) É o conjunto de medidas necessárias à antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais inerentes à atividade produtiva, constituindo suporte à prevenção de doenças ocupacionais, acidentes do trabalho, preservação do meio ambiente e dos recursos naturais.
Riscos Ambientais São aqueles proporcionados pelos agentes físicos, químicos, biológicos, quando presentes no ambiente de trabalho, os quais, em razão de sua natureza, intensidade, concentração e tempo de exposição podem causar danos à saúde dos trabalhadores expostos.
Agentes Físicos São todas as formas de energia capaz de se propagar nos ambientes e atingir os trabalhadores, podendo causar danos à saúde ou à integridade física dos mesmos, tais como: calor, frio, ruído, vibração, radiação ionizante, radiação não ionizante, pressões anormais e umidade.
Agentes Químicos São substâncias ou produtos de origem orgânica ou mineral, natural ou artificial, geradas e dispersas nos ambientes pelas mais variadas fontes, que podem penetrar no organismo dos trabalhadores por inalação, absorção cutânea ou ingestão, e causar danos à saúde e/ou integridade física dos mesmos, sob a forma de poeiras, névoa, gases, vapores ou outras substâncias, compostas ou produtos químicos em geral.
Agentes Biológicos São todos os vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas ou bacilos, que podem penetrar no organismo dos trabalhadores por meio do aparelho respiratório, contato com a pele, trato digestivo e que podem causar danos à saúde dos trabalhadores. Equipamento de Proteção Individual É todo meio ou dispositivo de uso exclusivamente pessoal, destinado a preservar e proteger a saúde e/ou a integridade física dos trabalhadores.
Equipamento de Proteção Coletiva Todo e qualquer equipamento utilizado para eliminar ou neutralizar os agentes agressivos ao meio laboral, visando à preservação da saúde e/ou integridade física dos trabalhadores.
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4. DESENVOLVIMENTO DO PPRA Para elaboração deste Programa adotou-se o preconizado no item 9.3.1, alíneas “a”, “b” e “c”, da NR-9. As alíneas “d”, “e” e “f”, deverão fazer parte da implantação, monitoramento e divulgação a cargo do Gestor do Programa. 4.1. Antecipação e reconhecimento dos riscos Para efeito deste Programa consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Assim, preliminarmente foram qualificados os “riscos” presentes no Ambiente de Trabalho, bem como os que possivelmente poderão advir das atividades, instalações, métodos e/ou processos de trabalho, adotando-se nessa fase o que recomenda o subitem 9.3.3 em suas alíneas “a” à “h” da NR-9. Tais evidências encontram-se nos relatórios de Antecipação, Reconhecimento e Avaliação de Riscos – ARAR*, em ordem de apresentação pré-estabelecida conforme disposição dos Grupos Homogêneos de Exposição elencados no subitem 6.3.3. Cabe salientar que os agentes ambientais não citados nos relatórios ARAR não foram considerados ocupacionalmente nocivos na empresa, devido à sua intensidade, tempo de exposição ou até mesmo real existência no ambiente laboral. 4.2. Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores Procedeu-se inicialmente no período de Abril/2017 o reconhecimento das áreas e dos postos de trabalho, com a finalidade de identificar os métodos e processos laborais e suas interações com agentes ambientais e instalações, para a perfeita caracterização do “risco acentuado”, bem como a verificação da existência e respectivas eficácias das medidas de controle. Foram consideradas para esta fase a formação dos Grupos Homogêneos de Exposição (GHE). 4.2.1. Conceito de Grupo Homogêneo de Exposição (GHE) Os Grupos Homogêneos de Exposição (GHE) são os alicerces para avaliação de exposições dos trabalhadores aos agentes ambientais nos locais de trabalho, na forma concepcional corresponde a um grupo de trabalhadores sujeito a condições em que ocorram idênticas probabilidades de exposição aos agentes de um determinado local, onde a homogeneidade
* Fazem parte do ARAR em forma de anexos: Relatórios Quantitativos de Avaliações de Ruído, Calor, Vibração e Avaliações Químicas, todos eles com as suas respectivas
folhas de campo.
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resulta do fato da distribuição de probabilidade de exposição poder ser considerada a mesma para todos os membros do grupo. Isso não implica em concluir que todos eles necessitem sofrer idênticas exposições num mesmo dia. Como decorrência da aplicação dos fundamentos em que se baseia a estatística como ciência, um pequeno número de amostras selecionadas randomicamente, ou seja, aleatoriamente, pode ser utilizado para determinar as distribuições de exposição dentro de um GHE. Antes de analisarmos a estrutura do GHE devemos entender os verdadeiros objetivos de sua aplicação, são eles:
• O que se constatar na amostragem deverá dentro de uma margem aceitável de erro, ser válido para a média do conjunto, ou seja, para o GHE.
• Utilizar os resultados obtidos na amostragem como se fossem representativos para cada
trabalhador, isoladamente. Portanto, é fundamental o estabelecimento de critérios que tornem a amostragem o mais fiel retrato tanto da média da comunidade, como de cada um de seus componentes especificamente. No caso da aplicação do GHE realizada como rotina nos ambientes laborais, o que se tem normalmente como objetivo, corresponde a segunda hipótese, ou seja, procurar atribuir a cada um dos trabalhadores do grupo os resultados obtidos numa amostragem da qual ele, provavelmente, não participou. A validade desse procedimento, desde que se busque sempre a verdade técnica, o que corresponde nesse caso à escolha das variáveis mais precisas possíveis para serem utilizadas na estruturação do GHE. 4.2.2. Caracterização e Determinação A escolha do GHE ocorre durante a fase de estudo, quando se processam as etapas de estabelecimento de metas e prioridades de avaliação, as variáveis que influenciam nessa escolha são: • Tipo do processo / Operação;
• Atividades / Tarefas dos trabalhadores;
• Agentes ambientais, fontes geradoras, trajetórias e meios de propagação;
• Intensidade / Concentração dos agentes;
• Identificação e número de trabalhadores;
• Experiência dos trabalhadores;
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• Agravos à saúde dos trabalhadores;
• Variações de clima e de horários das exposições;
• Freqüência das ocorrências;
• Interferência de tarefas vizinhas;
• Dados das prováveis exposições levantados na fase de antecipação.
Como se observa, a escolha do GHE decorre de um estudo altamente complexo, envolvendo a análise de muitas variáveis. Conforme o critério de utilização dessas variáveis, poderemos dar ao GHE um caráter extensivo ou restritivo, por exemplo, se incluirmos no mesmo grupo trabalhadores expostos a diversas fontes de ruídos em diferentes locais, estaremos ampliando o GHE, tendo com isso, resultados menos precisos, no entanto, se admitirmos no mesmo grupo, apenas os expostos às fontes de um só local de trabalho, estaremos restringindo o universo de amostragem, no entanto garantiremos uma maior credibilidade aos resultados. Portanto, pequenas alterações introduzidas na escolha da base, podem modificar substancialmente os resultados, chegando a deturpar as conclusões. Após a análise das variáveis presentes no ambiente de trabalho, deve ser escolhido o parâmetro que servirá como base para estruturação do GHE, normalmente a escolha recairá sobre um dos parâmetros a seguir: • Tarefas dos Trabalhadores;
• Agentes ambientais.
Para determinação de condições de insalubridade ou atendimento a prescrições do INSS, o parâmetro escolhido corresponde a todos os agentes presentes no ambiente de trabalho. A utilização do resultado da amostragem como representativo à exposição de cada trabalhador individualmente, será tão mais correta quanto mais a amostragem procurar ser restrita a: • Fontes geradoras com Intensidade / Concentrações similares;
• Locais de trabalho com características comuns; • Atividades desenvolvidas com exposições ambientais similares (Ruído, Calor, Tx de
Metabolismo, Vibração, Umidade, Poeiras, Fumos, Hidrocarbonetos, etc.); • Turnos de trabalho semelhantes.
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No sentido de buscar esclarecer essas interrogações, procuramos nos valer de informações técnicas mais consistentes retiradas de literaturas especializadas, tal como o livro "A Strategy for Occupational Exposure Assesment:" da American Industrial Hygiene Association (AIHA).
Em decorrência do exposto acima, podemos concluir que o GHE pode ser entendido como: "Trabalhadores engajados em atividades semelhantes pelo mesmo período de tempo, em turnos de trabalho similares, nos mesmos locais de trabalho e expostos ao mesmos agentes de risco, independente de seu registro". 4.2.3. Descrição dos Grupos Homogêneos de Exposição Identificados Foram analisadas as atividades desenvolvidas em cada setor, sendo formados Grupos
Homogêneos de Exposição (GHE), que representam os trabalhadores/cargos que estão
expostos a riscos similares. A seguir encontram-se a descrição sucinta para cada um desses
grupos identificados:
1) Administrativo: Trabalhadores que realizam atividades administrativas, apoio nas áreas
de recursos humanos, finanças e logística; atendem fornecedores e clientes; exercem a gerência dos serviços administrativos, gerenciam recursos humanos, planejam, dirigem e controlam os recursos e atividades de uma organização. Fazem parte deste grupo o Auxiliar administrativo e o Representante comercial.
2) Administrativo/Operacional: Trabalhadores que realizam atividades administrativas e operacionais, elaboram orçamentos, administram equipes; supervisionam equipes de trabalhadores da construção civil que atuam em usinas de concreto, canteiros de obras civis e ferrovias, elaboram documentação técnica e controlam recursos produtivos da obra (arranjos físicos, equipamentos, materiais, insumos e equipes de trabalho); realizam levantamentos topográficos e planialtimétricos, desenvolvem e legalizam projetos de edificações sob supervisão de um engenheiro civil; elaboram, participam da elaboração e implementam política de saúde e segurança no trabalho; realizam auditoria, acompanhamento e avaliação na área; identificam variáveis de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio ambiente. Fazem parte deste grupo o Coordenador de campo, Encarregado de civil, Engenheiro Civil, Técnico em edificações e o Técnico em segurança do Trabalho.
3) Op.Armador: Trabalhadores responsáveis pela montagem de estruturas metálicas para a
confecção de lajes e concreto. Fazem parte deste grupo o Armador.
4) Operações/Construção: Trabalhadores responsáveis pela realização de atividades de execução da alvenaria, quebra de paredes, e todo trabalho de regularização de massas. Fazem parte deste grupo o Pedreiro, ½ oficial de pedreiro e o ajudante.
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5) Operações/Infraestrutura: Traballhadores responsáveis pela realização de atividades operacionais relacionadas à parte elétrica, tais como passagem de fios, instalação de disjuntores. Fazem parte deste grupo o ½ oficial de elétrica, Eletricista, Encarregado de elétrica, Técnico em elétrica, Carpinteiro, Encanador, Auxiliar de instalações e o Técnico em instalações.
6) Operações/Lixamento: Trabalhadores responsáveis pela aplicação de gesso em
paredes e tetos (quando necessário), conforme projeto. Fazem parte deste grupo o Lixador.
7) Operações/Serralheria: Trabalhadores responsáveis pela atividade de soldagem de
peças metálicas, corte de peças e ligas metálicas. Fazem parte deste grupo o Soldador.
8) Pintor: Trabalhadores responsáveis pela realização de atividades de pinturas na obra. Fazem parte deste grupo o Pintor.
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4.2.4. Distribuição dos Grupos Homogêneos de Exposição Identificados
A seguir, encontram-se os funcionários distribuídos nos GHEs em estudo para este trabalho:
GHE SETOR CARGOS Nº DE
TRABALHADORES
Administração
Administrativo
Auxiliar administrativo 01
Representante comercial 01
Adm.Operacional
Adm./Operacional
Coordenação de campo 01
Encarregado de civil 01
Engenheiro civl 01
Técnico em edificações 01
Técnico em seg. do trabalho
01
Op.Construção
Construção
½ oficial de pedreiro 02
Ajudante 08
Pedreiro 02
Op. Armador Armação Armador 02
Op.Infraestrutura
Carpintaria Carpinteiro 02
Elétrica
½ oficial de elétrica 02
Eletricista 09
Encarregado de elétrica 02
Técnico em elétrica 02
Hidráulica Encanador 02
Instalação
Auxiliar de instalações 04
Técnico em instalações 02
Op.Lixamento Lixamento Lixador 02
Op.Serralheria Serralheria Soldador 01
Op.Pintura Pintura Pintor 02
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4.2.5. Quantificação dos Riscos Nesta etapa, realizada no período de Abril/2017, que atingiu toda a jornada de trabalho, fez-se minucioso estudo de todos os processos existentes em cada área ou posto de trabalho, identificando assim as exposições a agentes ambientais com necessidade de quantificação através de equipamentos tecnologicamente próprios às avaliações dos riscos. A qualificação quanto a necessidade de quantificação dos agentes físicos deu-se através de literatura técnica conhecida e experiência profissional dos elaboradores deste trabalho. 4.2.6. Descrição da aparelhagem, técnica empregada e método de avaliação 4.2.6. A Pressão Sonora As medições dos níveis de ruído foram efetuadas com um medidor de nível de pressão sonora, modelo THDL 400, devidamente calibrado. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente foram medidos em decibél (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras foram feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
4.3. Estratégia e Metodologia de Ação 4.3.1. Parâmetros Técnicos Legais Os procedimentos seguidos na inspeção e as técnicas de medição de análise que são aventadas, estão embasadas no dispositivo legal vigente, isto é; Norma Regulamentadora NR-15, através dos Anexos de números 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14, bem como, assentados em normas de procedimentos preconizadas por Instituições de renome que tratam do assunto, tais como a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO), através da NHO-01 e NHO-06, além claro da “American Conference Governamental Industrial Hygienists” (ACGIH). Explicitando o caráter normativo-legal acima citado, temos: 4.3.1.A Ruído Contínuo ou Intermitente (NR-15 – Anexo nº 1 “Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibél (dB), com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta “Slow”. As leituras devem ser feitas próxima ao ouvido do trabalhador.
“Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruídos de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados.” Ou seja; deve-se obter a “dose” (D) e seu respectivo nível médio (LAVG), que pode ser considerado como
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nível de pressão sonora contínuo, em regime permanente, que produziria a mesma dose de exposição que o ruído real, no mesmo período de tempo, “desde que a amostragem seja representativa em relação à totalidade do período e das atividades normais (rotineiras) do obreiro” A Norma da Fundacentro - NHO 01 – “Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído”, estabelece os seguintes parâmetros:
a) Limiar = 80dB(A);
b) critério = 85dB(A);
c) duplicação = 3 (fator q);
d) intervalo de medição = de 70dB(A) à 140dB(A).
Aplicados os cálculos estipulados na Norma, como segue:
Nível de Exposição (NE):
dBD
TLogNE
E
85100
48010
Dose (D):
%2100480
3
85
NE
ETD
Para jornada com período diferente de 8 horas deverá ser calculado o “Nível de Exposição Normalizado” - NEN:
dBT
LogNENEN E
48010
NE = nível médio representativo da exposição diária TE = tempo de duração, em minutos da jornada diária de trabalho.
Adequação para NR-15, com fator ajustado para 5
dBD
TLogNE
E
85100
48061,16
%2100480
5
85
NE
ETD
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14
dBT
LogNENEN E
48061,16
A legislação Brasileira considera como prejudicais à saúde, as atividades que implicam em exposições a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, acima dos limites de tolerância fixados na Tabela I do Anexo 1 da NR - 15 da Portaria 3214/78 transcrita abaixo:
Nível de Ruído dB(A)
Máxima exposição diária permissível
85 08 horas
86 07 horas
87 06 horas
88 05 horas
89 04 horas e 30 minutos
90 04 horas
91 03 horas e 30 minutos
92 03 horas
93 02 horas e 40 minutos
94 02 horas e 15 minutos
95 02 horas
96 01 hora e 45 minutos
98 01 hora e 15 minutos
100 01 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 08 minutos
115 07 minutos
A máxima exposição diária permissível apresentada na tabela acima não considera a utilização de protetores auriculares (EPI) ou medidas coletivas de controle. Não é permitida a exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos.
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4.3.1.B Ruído de Impacto (NR-15 – Anexo nº 2)
É caracterizado por picos de energia acústica de duração inferior a 1(um) segundo, com ocorrências superiores a 1(um) segundo. O caráter eminentemente legal estabelece que as avaliações deverão ser feitas com instrumental operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto, podendo todavia ser quantificado no circuito de resposta rápida (FAST) com circuito de compensação C. No primeiro caso o limite de tolerância é de 130dB(linear), enquanto no segundo é de 120dB(C), com caracterização de risco grave e iminente quando respectivamente atingirem 140dB(linear) e 130dB(C), com trabalhadores expostos sem proteção tecnicamente especificada. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA SEGUNDO NORMA NHO – 01 DA FUNDACENTRO
Do ponto de vista estritamente técnico não basta à intensidade sonora para expressar um parecer conclusivo quanto à nocividade por exposições a ruído de impacto. Faz-se ainda necessário obter-se o número de impactos por dia, além de certificar-se quanto à necessidade de ações preventivas preliminares caso o Nível de Ação seja atingido. Desta forma, adotar-se-á a norma referenciada como padrão técnico para estabelecer o limite acima do qual os níveis de pressão sonoros de impacto oferecerão risco à saúde, bem como a intensidade sonora que ensejará ações preventivas.
Assim temos:
1) NP = 160 – 10logn [dB] onde:
NP = nível de pico, em dB(Lin), máximo admissível1
n = número de impacto ou impulsos ocorridos durante a jornada diária de trabalho.
2) Nível de Ação é a intensidade sonora de impacto para determinado número máximo de impactos por dia calculado segundo a equação acima menos 3dB(Linear), ou seja: (NP – 3) dB.
1 Quando as avaliações forem feitas em “dB(C) – FAST”; somar-se-á 10dB(C) ao valor quantificado para obter-se a equivalência em dB(Linear) e a partir do novo valor encontrar o número de impactos máximos possíveis. Ou no caso de possuir-se o número de impactos, subtrair 10dB(linear) do resultado, para
encontrar o equivalente em dB(C).
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4.3.1.C Proteção Auditiva A proteção auditiva deve ser utilizada durante todo o tempo em que se estiver exposto ao ruído. Quando o protetor é retirado em área ruidosa, mesmo que por alguns minutos durante a jornada de trabalho, a proteção efetiva será reduzida. É importante ressaltar que a perda da audição está diretamente relacionada ao nível equivalente Leq dBA ou nível médio Lavg dBA de ruído recebido. Estudos realizados mostram que um protetor com atenuação 20 dB, quando utilizado por apenas 50% do tempo em uma jornada de 8 horas, apresentará uma atenuação real de apenas 3 dB.
A correção da atenuação em função do tempo de não-uso na jornada é feita através da tabela abaixo:
% do tempo de Uso
50% 75% 88% 94% 98% 99% 99,5% 100%
(Atenuação Nominal) 5 10 14 18 22 23 24 25 5 9 13 16 18 19 19 20 4 8 11 13 14 14 15 15 3 6 8 9 10 10 10 10 2 3 4 4 5 5 5 5
240 120 60 30 10 5 2,5 0
(Uso em tempo integral) Tempo de não uso na jornada de trabalho* em minutos
* jornada de 8 horas (480 minutos)
4.3.1.D Exposição ao Calor (NR-15 – Anexo nº 3) É importante diferenciar desconforto térmico de sobrecarga térmica, uma vez que o primeiro é um conceito mais subjetivo, depende da sensibilidade das pessoas, grupos étnicos, situação geográfica, climas, costumes, roupas e alimentação. O desconforto térmico pode variar de uma região para outra, entretanto a sobrecarga não, uma vez que a natureza humana é a mesma em qualquer parte do planeta. É importante ressaltar que a caracterização de desconforto térmico possui abordagem específica pela NR-17, enquanto a NR-15 Anexo 3 trata da sobrecarga térmica visando a caracterização de atividades e/ou operações insalubres. Os ambientes quentes representam um dos pontos mais importantes no estudo da Patologia Ocupacional devido a dois fatores:
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• A alta freqüência de fadiga física é ocasionada por ambientes quentes. Neste aspecto cabe chamar atenção para a alta ocorrência de indivíduos que começaram a trabalhar jovens e saudáveis em ambientes quentes e que, depois de poucos anos, encontram-se, anormalmente, envelhecidos e fracos.
• A perda de produtividade, motivação, velocidade, precisão, continuidade e o aumento da incidência de acidentes causados pelo desconforto térmico em ambiente quente.
A sobrecarga térmica é a quantidade de energia que o organismo deve dissipar para atingir o equilíbrio térmico. O organismo gera calor devido à atividade celular. Este calor é chamado de calor metabólico e é a combinação do calor gerado pelo metabolismo basal e o resultante da atividade física. Para que o equilíbrio térmico seja mantido, a carga térmica metabólica deve ser dissipada. O organismo, portanto, pode perder ou ganhar calor, de acordo com as condições ambientais, através da circulação cutânea, perda de calor por irradiação, condução ou convecção e evaporação (sudorese). No Brasil, a NR-15 Anexo 3 determina a utilização do Índice de bulbo úmido e termômetro de globo (IBUTG) para a avaliação de sobrecarga térmica. Baseado na combinação das leituras provenientes dos termômetros de globo (tg), bulbo úmido natural (tbn) e bulbo seco (ts), correlacionando, posteriormente, a carga térmica ambiental com a carga metabólica do tipo de atividade exercida pelo trabalhador.
A NR-15 Anexo 3, indica dois procedimentos para o cálculo do IBUTG. Um para ambientes internos ou externos sem carga solar e outro para ambientes externos com carga solar, conforme abaixo:
• Ambientes internos ou externos sem carga solar IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
• Ambientes externos com carga solar IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
onde:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural tg = temperatura de globo
tbs = temperatura de bulbo seco. Os limites de tolerância, estabelecidos pelos Quadros do Anexo 3, variam de acordo com o tipo de atividade exercida, existência de descanso no próprio local de trabalho ou em outro local termicamente mais ameno, com o trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve.
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Quadro I
Regime de Trabalho Intermitente com descanso no próprio local de trabalho (por hora)
Tipo de atividade
Leve Moderado Pesado
Trabalho contínuo Até 30,0 Até 26,7 Até 25,0
45 minutos de trabalho 15 minutos de descanso
30,01 à 30,6
26,8 à 28,0
25,1 à 25,9
30 minutos de trabalho 30 minutos de descanso
30,7 à 31,4
28,1 à 29,4
26,0 à 27,9
15 minutos de trabalho 45 minutos de descanso
31,5 à 32,2
29,5 à 31,1
28,0 à 30,0
Não é permitido o trabalho, sem a adoção de medidas adequadas de controle
Acima de 32,2
acima de 31,2
acima de 30,0
A determinação do tipo de atividade (leve, moderada ou pesada) é feita consultando-se o Quadro III. Os limites de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local são dados no Quadro II abaixo: Quadro II
M (kcal/hora) Máximo IBUTG (°C)
175 30,5
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0
Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada pela seguinte fórmula: _ M = Mt x Tt + Md x Td 60
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Sendo: Mt = metabolismo no local de trabalho Md = metabolismo no local de descanso
Tt = soma dos tempos, em minutos, em que se pertence no local de trabalho Td = soma dos tempos em minutos, em que se pertence local de descanso
_____ IBUTG é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora determinado pela seguinte fórmula:
_____ IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd x Td 60 Sendo: IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso Os tempos Tt e Td devem ser tomados nos períodos mais desfavoráveis do ciclo de trabalho, sendo Tt + Td = 60 minutos corridos. As taxas Mt e Md são obtidas consultando-se o Quadro III. Quadro III
Tipo de Atividade Kcal/hora
Sentado em Repouso Trabalho Leve Sentado, movimentos moderados com braços e troncos (ex.: datilografia) Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (ex.: dirigir) De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com braços
100
125
150
150
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Trabalho moderado Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma movimentação De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma movimentação Em movimento intermitente de levantar
180
175
220
300
Trabalho Pesado Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex.: remoção com pá) Trabalho fatigante
440
550
4.3.1.F Radiações Ionizantes (NR-15 – Anexo nº 5) Radiação ionizante é um agente físico sob a forma de energia que se transmite pelo espaço, através de ondas eletromagnéticas ou que apresenta comportamento corpuscular e, ao atingir um átomo, tem a propriedade de subdividi-lo em duas partes eletricamente carregadas, chamadas de par iônico. O organismo humano absorve estas radiações em maior ou menor proporção, dependendo do tipo de emissão, seja ela, alfa, beta, gama ou raios X, provocando uma série de alterações e lesões no seu corpo. Este tipo de radiação pode ser encontrado de forma natural proveniente do urânio, rádio e carbono, ou na forma artificial como é o caso do raios-X e alguns radioisótopos especialmente preparados para aplicações hospitalares ou industriais. As operações envolvendo radiações ionizantes devem ser exercidas somente por profissionais qualificado, com a utilização das proteções necessárias.
Atualmente, a Portaria 512/03 confirmou as radiações ionizantes como agente de periculosidade. Entretanto, para a caracterização da insalubridade por exposição às radiações
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ionizantes, segundo a NR-15 Anexo 5, faz-se necessário quantificar as doses efetivas equivalentes, conforme determina a Norma CNEN – NE 301. Três metodologias podem ser adotadas para atingir este objetivo:
• Dosimetria
• Pontual
• Cálculo teórico 4.3.1.G Trabalho Sob Condições Hiperbáricas (NR-15 – Anexo nº 6) Algumas atividades da construção civil e montagem mecânica envolvem tarefas que devem ser executadas em locais onde o solo é fracamente aqüífero ou, até mesmo, submerso. A permanência nestes locais exige em cada caso o uso de tubulões pneumáticos, sinos de mergulho, couraças, escafandros e equipamentos de mergulho autônomo. O Anexo 6 da NR-15 estabelece as normas e procedimentos para a realização de atividades em condições de pressão anormais, definindo, também os padrões para avaliação em candidatos a esta atividade além de apresentar o tratamento recomendado para cada caso. Os riscos existentes, neste tipo de trabalho, caracterizam-se pelas próprias condições anormais de pressão a que os trabalhadores estão submetidos, assim como pelo agravamento de outros riscos devido à presença do ar comprimido. Os trabalhos sob pressões anormais devem ser realizados por profissionais qualificados e conscientes dos riscos a que estão expostos. Todos os exames mencionados na NR-15 Anexo 6 devem ser realizados regularmente. Todos os procedimentos para a descompressão devem ser adotados, visando uma adequada adaptação do organismo humano. Os acidentes podem causados por efeito direto da pressão, efeito indireto da pressão (bioquímicos e biofísicos) e ocasionados pelo ambiente aquático, como afogamento e efeitos térmicos. 4.3.1.H Radiações Não-Ionizantes (NR-15 – Anexo nº 7) As radiações não ionizantes são de natureza eletromecânica. Segundo a NR-15 Anexo 7, são radiações não ionizantes as microondas, ultravioletas e laser. As radiações não ionizantes apresentam interesse do ponto de vista da higiene ocupacional, porque os seus efeitos sobre a saúde das pessoas são, potencialmente importantes, sendo que exposições sem controle podem levar à ocorrência de sérias lesões ou doenças. Por outro lado, há uma proliferação de equipamentos, inclusive de uso doméstico, que emitem
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radiações, tais como: fornos de microondas, radares, laser, inspeção para controle de qualidade, lâmpadas ultravioleta pata eliminar germes e outros. Ainda segundo o Anexo 7, as operações ou atividades que exponham os trabalhadores às radiações não ionizantes, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres. A melhor forma de proteção é utilizar EPI, principalmente para os olhos, no caso de incidência das radiações ultravioleta e laser. Deve-se tomar alguns cuidados para evitar fugas de radiação no caso de equipamentos de microondas e chaves de fuga. No caso do infravermelho, deve-se revestir os fornos ou fornalhas, que utilizem este tipo de aquecimento, com chapas metálicas polidas ou pintura com tinta de alumínio. Além dos óculos com lentes filtrantes (ultravioleta e infravermelho), devem ser utilizados também luvas, aventais, mangotes, protetores faciais e calçados e fazer, periodicamente, exames médicos. O treinamento quanto ao uso de equipamentos de segurança e o procedimento adequado no desempenho das tarefas são medidas importantes para evitar exposições nocivas e acidentes. 4.3.1.I Vibrações (NR-15 – Anexo nº 8) A NR-15 Anexo 8 determina que as atividades e operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, às vibrações localizadas ou de corpo inteiro, serão caracterizadas como insalubres, baseado nas normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349 ou substitutas. A vibração é um fenômeno essencialmente semelhante ao ruído e afeta diferentes regiões do organismo, dependendo da aceleração e comprimento de onda. Por exemplo, o sistema tórax-abdominal é muito sensível nas freqüências entre 3 e 6 Hz; o globo ocular nas freqüências entre 60 e 90 Hz; as mandíbulas e lábios nas freqüências entre 200 e 300 Hz. Em geral, as faixas de interesse vão desde 0,1 a 1.000 Hz e desde 0,1 a 100 m/s2 de aceleração rms. Em trabalhos com martelo vibratório, os efeitos localizam-se, principalmente, nos membros superiores: cotovelos, articulações, mãos e dedos. Os problemas provocados por equipamento manual vibrante podem ser do tipo: a) ósteo-articular, tais como a artrose de cotovelo, necrose dos ossos dos dedos,
deslocamentos anatômicos, entre outros; b) problemas musculares ou angioneurológico, onde se encontram problemas como a
doença de Raynaud; c) problemas nervosos, alterando a sensibilidade táctil.
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4.3.1.J Frio (NR-15 – Anexo nº 9) A NR-15 Anexo 9, estabelece que as atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres. Entre as conseqüências da hipotermia, podem ser citados: mal estar geral, perda da coordenação motora, dores nas articulações, perda de sensibilidade, lesões locais pelo frio e, em casos extremos, morte. Entre as medidas preventivas aos efeitos do frio, destaca-se a utilização de conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra frio, luva, calçado de segurança impermeável e isolante, meia e capuz. 4.3.1.L Umidade (NR-15 – Anexo nº 10) A NR-15 Anexo 10, estabelece que as atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres. É recomendada a utilização de EPI que evite o contato do trabalhador com a umidade, como calçado, conjunto de calça e blusão, capuz e luva impermeáveis.
4.3.2. Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local de trabalho (NR-15 – Anexo nº 11)
Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes químicos, a caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerância constantes do Quadro n°1 da NR-15 Anexo 11. É importante verificar que todos os valores fixados no Quadro são válidos para absorção apenas por via respiratória. Todos os valores fixados no Quadro no 1 como "Asfixiantes Simples" determinam que nos ambientes de trabalho, em presença destas substâncias, a concentração mínima de oxigênio deverá ser 18 (dezoito) por cento em volume. As situações nas quais a concentração de oxigênio estiver abaixo deste valor serão consideradas de risco grave e iminente. Na coluna "VALOR TETO" estão assinalados os agentes químicos cujos limites de tolerância não podem ser ultrapassados em momento algum da jornada de trabalho. Na coluna "ABSORÇÃO TAMBÉM PELA PELE" estão assinalados os agentes químicos que podem ser absorvidos, por via cutânea, e portanto exigindo na sua manipulação o uso da luvas adequadas, além do EPI necessário à proteção de outras partes do corpo.
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A avaliação das concentrações dos agentes químicos através de métodos de amostragem instantânea, de leitura direta ou não, deverá ser feita pelo menos em 10 (dez) amostragens, para cada ponto - ao nível respiratório do trabalhador. Entre cada uma das amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20 (vinte) minutos. Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens não deverá ultrapassar os valores obtidos na equação que segue, sob pena de ser considerada situação de risco grave e iminente. Valor máximo = L.T. x F. D. Onde: L.T. = limite de tolerância para o agente químico, segundo o Quadro n° 1 da NR 15 Anexo 11. F.D. = fator de desvio, segundo definido no Quadro n° 2 da NR 15 Anexo 11. O limite de tolerância será considerado excedido quando a média aritmética das concentrações ultrapassar os valores fixados no Quadro n° 1. É importante verificar que os limites de tolerância fixados no Quadro n° 1 são válidos para jornadas de trabalho de até 48 (quarenta e oito) horas por semana, inclusive. Para jornadas de trabalho diferentes de 48 horas deve-se calcular os limites de tolerância específicos. Conforme determinado pela NR 9, pode-se utilizar valor da ACGIH caso estes valores não estejam estabelecidos pela NR 15. Neste caso, deve-se calcular o limite de tolerância para 48 horas por semana. 4.3.2. Poeiras Minerais (NR-15 – Anexo nº 12) O Anexo 12 da NR 15 aplica-se a todas e quaisquer atividades nas quais os trabalhadores estão expostos à asbestos , manganês e seus compostos e sílica livre cristalizada. Entende-se por "exposição ao asbesto", a exposição no trabalho às fibras de asbesto respiráveis ou poeira de asbesto em suspensão no ar originada pelo asbesto ou por minerais, materiais ou produtos que contenham asbesto. O limite de tolerância para as operações com manganês e seus compostos referente à extração, tratamento, moagem, transporte do minério, ou ainda a outras operações com exposição a poeiras do manganês ou de seus compostos é de até 5mg/m3 no ar, para jornada de até 8 (oito) horas por dia.
O limite de tolerância para as operações com manganês e seus compostos referente à metalurgia de minerais de manganês, fabricação de compostos de manganês, fabricação de baterias e pilhas secas, fabricação de vidros especiais e cerâmicas, fabricação e uso de
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eletrodos de solda, fabricação de produtos químicos, tintas e fertilizantes, ou ainda outras operações com exposição a fumos de manganês ou de seus compostos é de até 1mg/m3 no ar, para jornada de até 8 (oito) horas por dia. Para sílica livre cristalizada o limite de tolerância, expresso em milhões de partículas por decímetro cúbico, é dado pela seguinte fórmula: 8,5 L.T. = -———————— mppdc (milhões de partículas por decímetro cúbico)
% quartzo + 10 Esta fórmula é válida para amostras tomadas com impactador (impinger) no nível da zona respiratória e contadas pela técnica de campo claro. A percentagem de quartzo é a quantidade determinada através de amostras em suspensão aérea. O limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3, é dado pela seguinte fórmula:
8 L.T.=———————mg/m3
% quartzo + 2 Tanto a concentração como a percentagem do quartzo, para a aplicação deste limite, devem ser determinadas a partir da porção que passa por um seletor com as características do Quadro n° 1 do Anexo 12 da NR 15. O limite de tolerância para poeira total (respirável e não - respirável), expresso em mg/m3, é dado pela seguinte fórmula:
24 L.T.=————————mg/m3
% quartzo + 3
4.3.3. Agentes Químicos (NR-15 – Anexo nº 13) A NR-15 Anexo 13 estabelece a relação das atividades e operações envolvendo agentes químicos, consideradas, insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. Excluam-se desta relação as atividades ou operações com os agentes químicos constantes dos Anexos 11 e 12. Entre os agentes químicos mencionados estão: arsênico, carvão, chumbo, cromo, fósforo, hidrocarbonetos, mercúrio, silicatos, substâncias cancerígenas e benzeno, além de várias
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operações e atividades. 4.3.4. Agentes Biológicos (NR-15 – Anexo nº 14) O Anexo 14 da NR-15 estabelece a relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa. 4.3.5. Tempo de Exposição aos Agentes Agressivos à Saúde do Trabalhador2 Devidamente registrados nos quadros de Análise das Exposições aos Agentes Ambientais por “função-atividade”, tendo sido adotados conforme conceitos consagrados por profissionais de renome no campo da Engenharia de Segurança do Trabalho, além do que estabelece a Portaria 3.311, emanada no Ministério do Trabalho, como se segue: “4.4 - do tempo de exposição ao risco - ..., se o trabalhador ficar exposto durante 5 minutos, por exemplo, a vapores de amônia, e esta exposição se repete por 5 ou 6 vezes durante a jornada de trabalho, então seu tempo de exposição é de 25 a 30 min/dia (6,25%), o que traduz a eventualidade do fenômeno. Se, entretanto, ele se expõe ao mesmo agente durante 20 minutos e o ciclo se repete por 15 a 20 vezes, passa a exposição total a contar com 300 a 400 min/dia de trabalho (83,33%), o que caracteriza uma situação de intermitência. Se, ainda, a exposição se processa durante quase todo ou todo o dia de trabalho, sem interrupção, diz-se que a exposição é de natureza continua.”
Dessa forma podemos concluir que: Tempo de exposição
Tempo que o trabalhador fica exposto ao agente de risco durante a jornada de trabalho.
✓ Eventual: Exposição ocasional e não habitual. ✓ Intermitente: Exposição habitual, porém com tempo de exposição de até 60% da
jornada de trabalho. ✓ Permanente: Exposição diária e com tempo de exposição superior a 60% da
jornada de trabalho.
2 Conforme Anexo II da Portaria/MTb/3311, de 29/11/89, publicada no DOU de 30/11/89, bem como artigo técnico do renomado Engenheiro de Segurança do Trabalho ,
Leonídio Francisco Ribeiro Filho, publicado no Periódico “1o. Passo” de jan-fev/98.
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Quantidade/Intensidade
Quantidade ou intensidade a que o trabalhador está exposto ao agente de risco durante a jornada de trabalho.
✓ Baixa: Exposição a quantidades ou intensidades pequenas, abaixo do nível de
ação. ✓ Média: Exposição a quantidades ou intensidades entre o nível de ação e o limite de
tolerância. ✓ Alta: Exposição a quantidades ou intensidades acima do limite de tolerância.
Observações 1) A frequência de tempo classificada como Eventual, Intermitente e Contínua, serve apenas
para identificar os tempos gastos pelos trabalhadores nos variados processos produtivos dentro de cada Grupo Homogêneo de Exposição (GHE). De acordo com esses períodos, pode-se realizar a quantificação dos agentes de forma mais criteriosa, como por exemplo: a vibração e químicos, porém, essas atividades são diárias e indissociáveis da função, exceto quando dentro do risco é feita alguma observação especial.
2) O agente físico ruído é classificado como contínuo, visto que não cessa durante todo o
expediente de trabalho. A dosimetria nesse caso, é responsável por mensurar a intensidade do agente e as medidas necessária à sua neutralização, caso se faça necessário.
3) Quanto a exposição a radiação não ionizante e agentes biológicos, estão sendo levadas
em consideração apenas as constantes na NR-15 anexos nº7 e nº14.
4.3.6. Classificação do Risco
A classificação do risco permite estabelecer níveis em um quadro geral de valorização do risco, o que assume uma grande importância, em face da necessidade de planificar a prevenção, conforme é preconizado na legislação.
O quadro a seguir nos mostra um método simples para estimar os níveis de risco, de acordo com a sua probabilidade estimada e as conseqüências esperadas, pela materialização do risco.
Grau de Exposição: de acordo com a matriz abaixo definida e com as variáveis de tempo de exposição e quantidade/intensidade, teremos como resultado o Grau de Exposição.
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Potencial de dano: é o potencial de dano à saúde que determinado agente de risco pode causar. Define-se como:
Baixo (Controle de rotina)
Quando o agente não representa risco potencial de dano à saúde, nas condições usuais, descritas em literatura, ou pode representar apenas um aspecto de desconforto e não de risco.
Médio (Monitoramento)
✓ Quando o agente representa um risco moderado à saúde, nas condições usuais,
descritas na literatura, não causando efeitos agudos;
✓ Quando o agente não possui LT (valor teto) e o valor de LT é consideravelmente
alto (centenas de ppm);
✓ Quando não há queixas aparentemente relacionadas com o agente.
Alto (Controle primário)
✓ Quando o agente pode causar efeitos agudos, possui LT (valor teto), ou valores de
LT muito baixo (alguns ppm);
✓ Quando as práticas operacionais/condições ambientais indicam aparentemente
descontrole de exposição;
✓ Quando não há queixas específicas/indicadores biológicos de exposição excedidos.
✓ Emergencial (Controle de urgência): Quando envolve exposições a carcinogênicos;
✓ Quando há risco aparente de deficiência de oxigênio;
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✓ Quando o agente possui efeitos agudos , baixos LT e IPVS (condição imediatamente
perigosa à vida e à saúde) e as práticas operacionais ou situações ambientais indicam
aparente descontrole de exposição;
✓ Quando as queixas são específicas e freqüentes.
Grau de Risco De acordo com a matriz abaixo definida, porém desta vez com as variáveis Grau de Exposição e Potencial de Dano teremos como resultado o Grau de Risco.
4.3.7. Ações de Controle Para a adoção das ações de controle devemos obedecer aos conceitos abaixo de acordo com o grau de risco obtido:
✓ Risco Trivial: o agente não representa risco potencial significativo, não é requerida nenhuma ação, apenas manter registros.
✓ Risco Moderado: o agente apresenta fator de risco com potencial para gerar danos
se não controlado adequadamente, merece atenção e esforços para melhorar seu controle técnico.
✓ Risco Substancial: o agente apresenta potencial de risco com alta probabilidade
de gerar dano, devendo ser adotadas medidas imediatas para controle do risco.
✓ Risco Intolerável: o agente apresenta risco grave e iminente, devendo ser impedida a exposição ao mesmo até a adoção de medidas de controle eficazes.
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As ações de controle sempre são tomadas com o objetivo de, primeiramente, eliminar através de medidas técnicas a utilização ou formação de agentes prejudiciais à saúde, prevenir a liberação ou disseminação de agentes agressivos à saúde no ambiente de trabalho, e minimizar a exposição dos trabalhadores. O desenvolvimento do PPRA é acompanhado através do cronograma de ações.
Como se pode verificar, com a obtenção do valor do risco, através do cruzamento de dados entre a probabilidade de ocorrência e o potencial de dano e comparando-o com as medidas existentes no ambiente de trabalho, emite-se um juízo sobre a necessidade de tomada de decisões nas ações que deverão ser implantadas pela empresa. 5. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO 5.1. GHE: Administrativo/Operacional
Pé Direito : Aproximadamente 2,7 metros
Tipo de Construção : Alvenaria
Teto : Fechamento em alvenaria
Piso (tipo) : Cerâmico
Iluminação Natural : Através de portas e janelas
Iluminação Artificial : Lâmpadas Fluorescentes
Ventilação Natural : Através de portas e janelas
J Ventilação Artificial : Ar condicionado/Ventiladores
5.2. GHE: Eletricista/Gesseiro/Pedreiro/Ajudante/Pintor Obs: Todos os demais GHE’s possuem as características de um canteiro de obras. As características sofrem alterações de acordo com as fases da obra.
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6. DESCRIÇÃO DE CARGO
CARGO DESCRIÇÃO
½ OFICIAL DE ELETRICA
Realizam serviços elétricos, realizam instalações de alta e baixa tensão. Montagem e reparam instalações
elétricas e equipamentos auxiliares em residências, estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços.
Instalam e raparam equipamentos de iluminação
½ OFICIAL DE PEDREIRO
Auxilia na execução de concreto e outros materiais utilizando processos e instrumentos pertinentes ao
oficio, para construir, reformar ou reparar prédios e obras similares, mistura cimento, areia, agua e outros
materiais dosando as quantidades na forma indicada, para obter argamassa a ser empregada na execução
de alvenarias, assentamento de ladrilhos e materiais afins ; constrói fundações, empregando pedras, tijolos
ou concretos, para formar a base de paredes, muros e construções similares; reboca as estruturas
construídas, empregando a argamassa de cal, cimento e areia ou saibro; realiza trabalhos de manutenção
corretiva nos prédios, calçadas e estruturas semelhante, reparando paredes e pisos, trocando telhas,
aparelhos sanitários, manilhas e outros.
AJUDANTE
Demolem paredes de alvenaria e outras estruturas; preparam canteiros de obras, limpando a área e
compactando solos. Efetuam manutenção de primeiro nível, limpando máquinas e ferramentas,
verificando condições dos equipamentos e reparando eventuais defeitos mecânicos nos mesmos. Realizam
escavações e preparam massa de concreto e outros materiais. Auxilia nos serviços dos pedreiros.
ARMADOR Preparam a confecção de armações e estruturas de concreto de corpos de prova. Cortam e dobram
ferragens de lajes. Montam e aplicam armações de fundações, pilares e vigas. Moldam corpos de prova.
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AUXILIAR ADMINISTRATIVO
Executar serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística; atender
fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre produtos e serviços; tratar de
documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos. Atuar na
concessão de microcrédito a microempresários, atendendo clientes em campo e nas agências,
prospectando clientes nas comunidades.
AUXILIAR DE INSTALAÇÕES Auxilia nas instalações de rede, no desenvolver dispositivos de circuitos eletrônicos, fazer manutenções
corretivas, preventivas e preditivas, sugerir mudanças no processo de produção.
CARPINTEIRO
Planejam trabalhos de carpintaria, preparam canteiro de obras e montam fôrmas metálicas. Confeccionam
fôrmas de madeira e forro de laje (painéis), constroem andaimes e proteção de madeira e estruturas de
madeira para telhado. Escoram lajes de pontes, viadutos e grandes vãos. Montam portas e esquadrias.
Finalizam serviços tais como desmonte de andaimes, limpeza e lubrificação de fôrmas metálicas, seleção de
materiais reutilizáveis, armazenamento de peças e equipamentos.
CORDENAÇÃO DE CAMPO
Administram equipes, metas e resultados de manutenção
eletroeletrônica industrial, comercial e predial. Elaboram orçamento, planejam as atividades e controlam o
processo para sua realização. Elaboram documentação técnica e zelam pela segurança, saúde e meio
ambiente.
ELETRICISTA
Realiza a execução de instalações elétricas industriais utilizando bandeja, tubos, perfis com lançamento de cabos e sua interligação com os motores, painéis e etc., dentro das normas técnicas e de segurança, executa serviço de manutenção preventiva e corretiva em instalações elétricas em geral, quando necessário.
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ENCANADOR
Operacionalizam projetos de instalações de tubulações, definem traçados e dimensionam tubulações;
especificam, quantificam e inspecionam materiais; preparam locais para instalações, realizam pré-
montagem e instalam tubulações. Realizam testes de estanqueidade. Protegem instalações e fazem
manutenções em equipamentos e acessórios.
ENCARREGADO DE
CIVIL
Supervisionam equipes de trabalhadores da construção civil que atuam em usinas de concreto, canteiros de obras civis e ferrovias. Elaboram documentação técnica e controlam recursos produtivos da obra (arranjos físicos, equipamentos, materiais, insumos e equipes de trabalho). Controlam padrões produtivos da obra tais como inspeção da qualidade dos materiais e insumos utilizados, orientação sobre especificação, fluxo e movimentação dos materiais e sobre medidas de segurança dos locais e equipamentos da obra. Administram o cronograma da obra.
ENCARREGADO DE ELETRICA
Executam serviços elétricos, eletrônicos e de telecomunicações, analisando propostas técnicas, instando,
configurando e inspecionado sistemas elétricos, eletrônicos e de telecomunicações e elaboram sua
documentação técnica; coordenam empreendimentos e estudam processos elétricos, eletrônicos e de
telecomunicação.
ENGENHEIRO CIVIL
Supervisionam equipes de trabalhadores da construção civil que atuam em usinas de concreto, canteiros
de obras civis e ferrovias. Elaboram documentação técnica e controlam recurso p da obra produtivos
(arranjos físicos, equipamentos, materiais, insumos e equipes de trabalhos). Controlam padrões produtivos
da obra tais como inspeção da qualidade dos materiais e insumos utilizados, orientação sobre
especificações, fluxo e movimentação dos materiais e sobre medidas de segurança dos locais e
equipamentos das obras. Administram o cronograma da obra
LIXADOR Executam serviços gerais de lixador, como serviços de corte, lixa, furação e montagem de peças.
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PEDREIRO
Executa trabalhos de alvenaria, concreto e outros materiais guiandose por desenhos, esquemas e especificações e utilizando processos e instrumentos pertinentes ao oficio, para construir, reformar ou reparar prédios e obras similares, mistura cimento, areia, água e outros materiais, dosando as quantidades na forma indicada, para obter argamassa a ser empregado na execução de
alvejarias, assentamento de ladrilhos e materiais afins; constrói fundações, empregando pedras, tijolos ou
concretos, para formar a base de paredes, muros e construções similares; reboca as estruturas construídas,
empregando a argamassa de cal, cimento e areia ou saibro; realiza trabalhos de manutenção corretiva nos
prédios, calçadas e estruturas semelhantes, reparando paredes e pisos, trocando telhas, aparelhos
sanitários, manilhas e outras peças.
PINTOR
Prepara as superfícies a serem pintadas e calcular quantidade de materiais para pintura. Identificar,
preparar e aplicar tintas em superfícies, dar polimento e retocar superfícies pintadas. Secar superfícies e
reparar equipamentos de pintura
REPRESENTANTE COMERCIAL
Exercem a gerência dos serviços administrativos, das operações financeiras e dos riscos em empresas industriais, comerciais, agrícolas, públicas, de educação e de serviços, incluindo-se as do setor bancário. Gerenciam recursos humanos administram recursos materiais e serviços terceirizados de sua área de competência. Planejam, dirigem e controlam os recursos e as atividades de uma organização, com o objetivo de minimizar o impacto financeiro da materialização dos riscos.
SOLDADOR Unir e cortar peças de ligas metálicas; usar processos de soldagem e corte; preparar equipamentos,
acessórios, consumíveis de soldagem e corte e peças a serem soldadas.
TECNICO EM EDIFICAÇÕES
Realizam levantamentos topográficos e planialtimétricos. Desenvolvem e legalizam projetos de edificações
sob supervisão de um engenheiro civil; planejam a execução, orçam e providenciam suprimentos e
supervisionam a execução de obras e serviços. Treinam mão de obra e realizam o controle tecnológico de
materiais e do solo.
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TECNICO EM ELETRICA
Planejam serviços de manutenção e instalação eletroeletrônica e realizam manutenção preventiva,
preditiva e corretiva. Instalam sistema e componentes eletrônicos e realizam medições e testes. Elaboram
documentação técnica e trabalham em conformidade dom normas e procedimentos técnicos e da
qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental.
TÉCNICO EM INSTALAÇÃO
Realizar instalações, desenvolver dispositivos de circuitos eletrônicos, fazer manutenções corretivas,
preventivas e preditivas, sugerir mudanças no processo de produção, criar e implementar dispositivos de
automação. Treinar, orientar e avaliar o desempenho de operadores. Estabelecer comunicação oral e
escrita para agilizar o trabalho, redigir documentação técnica e organizar o local de trabalho.
TECNICO EM SEGURANÇA
Elaboram, participam da elaboração e implementam política de saúde e segurança no trabalho; realizam
auditoria, acompanhamento e avaliação na área; identificam variáveis de controle de doenças, acidentes,
qualidade de vida e meio ambiente. Desenvolvem ações educativas na área de saúde e segurança no
trabalho; participam de perícias e fiscalizações e integram processos de negociação. Participam da adoção
de tecnologias e processos de trabalho; gerenciam documentação de sst; investigam, analisam acidentes e
recomendam medidas de prevenção e controle.
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7. RELATÓRIOS ARAR (ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DE RISCOS)
7.1. GHE: Administrativo
ARAR – ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Grupo Homogêneo de Exposição (GHE): Administrativo Local / Cargo : Vide Planilha de GHE (Item 4.2.4) Nº de Funcionários no GHE: 02
Agente Ambiental
Fonte Geradora
Meio de Propagação
Matriz de avaliação Concentração/ Intensidade
Limite de Tolerância
EPC Eficaz
EPI Eficaz
Tipo de Exposição T.E. Intens. P.D. G.R.
(F) Ruído Proveniente do
ambiente (conforto)
Ar P B B T NR-15: 61,5 dB(A)
85,0 dB(A) NA NA Eventual
T.E – Tempo de Exposição: (E)Eventual, (I)Intermitente ou (P)Permanente Quantidade/Intensidade: (B)Baixa, (M)Média ou (A)Alta
P.D – Potencial de Dano: (B)Baixo, (M)Médio ou (A)Alto G.R – Grau de Risco: (T)Trivial, (M)Moderado, (S)Substancial ou (I)Intolerável
Medidas de Controle Existentes:
- PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).
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Medidas de Controle Propostas:
E.P.I – Equipamento de Proteção Individual -NA Ruído - Manter as medidas de controle existentes.
Documentos Anexos:
- Outros riscos
Interpretação, Análise e Conclusão dos Resultados:
Ruído Os valores mensurados encontram-se abaixo do nível de ação conforme previsto na NR-15 anexo nº1, não sendo necessárias medidas adicionais de controle. Recomenda-se a avaliação através de dosimetria de ruído para a obtenção da dose em % de ruído de diferentes níveis.
Legenda: NA – Não Aplicável
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7.2. GHE: Administrativo/Operacional
Grupo Homogêneo de Exposição (GHE): Administrativo/Operacional Local / Cargo : Vide Planilha de GHE (Item 4.2.4) Nº de Funcionários no GHE: 05
Agente Ambiental
Fonte Geradora
Meio de Propagação
Matriz de avaliação Concentração/ Intensidade
Limite de Tolerância
EPC Eficaz
EPI Eficaz
Tipo de Exposição T.E. Intens. P.D. G.R.
(F) Ruído Proveniente do
ambiente (conforto)
Ar P B B T
NR-15: 68,5 dB(A) (Escritório) 79,6 dB(A)
(Canteiro de obra)
85,0 dB(A) NA NA Eventual
(F) Radiação não ionizante
Exposição solar (canteiro
de obras) Ar
-----
-----
-----
----- Qualitativo ----- NA NA Eventual
(F) Calor Exposição
solar (canteiro de obras)
Ar
-----
-----
-----
----- Qualitativo ----- NA NA Eventual
(Q) Químico
Pó e poeira proveniente de cimento, cal e
areia.
Ar
-----
-----
-----
----- Qualitativo ----- NA NA Eventual
T.E – Tempo de Exposição: (E)Eventual, (I)Intermitente ou (P)Permanente Quantidade/Intensidade: (B)Baixa, (M)Média ou (A)Alta
P.D – Potencial de Dano: (B)Baixo, (M)Médio ou (A)Alto G.R – Grau de Risco: (T)Trivial, (M)Moderado, (S)Substancial ou (I)Intolerável
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Medidas de Controle Existentes:
- PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). - Uso de EPI indicado abaixo (Equipamento de proteção individual ao visitar o canteiro de obra).
Medidas de Controle Propostas:
E.P.I – Equipamento de Proteção Individual - Protetor auricular de silicone tipo plug de inserção; - Botina de segurança com biqueira de aço, pvc ou composite (em caso de atividade ou exposição a energia elétrica utilizar biqueira de pvc ou composite); - Respirador PFF 3; (em caso de visita aos locais da obra). - Bloqueador solar ou manguito de proteção solar com proteção UV; - Capacete de segurança; - Óculos de segurança incolor. Ruído - Manter as medidas de controle existentes. Calor - Manter as medidas de controle existentes.
Documentos Anexos:
- Outros riscos
Interpretação, Análise e Conclusão dos Resultados:
Ruído Os valores mensurados foram avaliados com um medidor de nível de pressão sonora. Recomenda-se a avaliação de ruído, com dosimetria, para a determinação da ‘’Dose’’, em %, do nível de ruído em diferentes níveis. Calor A avaliação de temperatura foi realizada de forma qualitativa.Recomenda-se a avaliação quantitativa, através do IBUTG, para a determinação da temperatura de exposição solar e determinar a medida de proteção mais adequada. Químico A avaliação de químicos (poeiras) foi realizada de forma qualitativa. Recomenda-se a avaliação de poeiras com sílica para a determinação da concentração e apontar a melhor medida de proteção para tal agente.
Legenda: NA – Não Aplicável
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7.3. GHE: Op. Armador
Grupo Homogêneo de Exposição (GHE): Operacional/Armador Local / Cargo : Vide Planilha de GHE (Item 4.2.4) Nº de Funcionários no GHE: 02
Agente Ambiental
Fonte Geradora
Meio de Propagação
Matriz de avaliação Concentração/ Intensidade
Limite de Tolerância
EPC Eficaz
EPI Eficaz
Tipo de Exposição T.E. Intens. P.D. G.R.
(F) Ruído Proveniente do
ambiente (conforto)
Ar P B B T
NR-15: 79,6 dB(A)
85,0 dB(A) NA NA Eventual
(F) Radiação não ionizante
Exposição solar (canteiro
de obras) Ar
-----
-----
-----
----- Qualitativo ----- NA NA Eventual
(F) Calor Exposição
solar (canteiro de obras)
Ar
-----
-----
-----
----- Qualitativo ----- NA NA Eventual
(Q) Químico
Proveniente de cimento, cal e
areia, madeira,ferro.
Ar
-----
-----
-----
----- Qualitativo ----- NA NA Eventual
T.E – Tempo de Exposição: (E)Eventual, (I)Intermitente ou (P)Permanente Quantidade/Intensidade: (B)Baixa, (M)Média ou (A)Alta
P.D – Potencial de Dano: (B)Baixo, (M)Médio ou (A)Alto G.R – Grau de Risco: (T)Trivial, (M)Moderado, (S)Substancial ou (I)Intolerável
Consultoria em Segurança do Trabalho
Rua: Alfredo Bertassoli, 32 – Sousas – Campinas – SP Tel (19) 3325-3849 – Cel.: (19) 9 9261-0023 Rua: Jose G. Gomes, 57B – Vila Osasco – Osasco – SP Tel (11) 3685-3452 - Cel.: (11) 9 8814-6949
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Medidas de Controle Existentes:
- PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).
Medidas de Controle Propostas:
E.P.I – Equipamento de Proteção Individual - Capacete de segurança - Óculos de segurança - Protetor auricular de silicone tipo plug de inserção; - Respirador PFF 3; - Luva de proteção (corte, perfuração); - Bota de segurança com biqueira de aço, pvc ou composite (em caso de atividade exposta a energia elétrica, utilizar somente calçado com bico de pvc ou composite); - Bloqueador solar ou manguito de proteção solar com proteção UV; Ruído - Manter as medidas de controle existentes. Calor - Manter as medidas de controle existentes.
Documentos Anexos:
- Outros riscos
Interpretação, Análise e Conclusão dos Resultados:
Ruído Os valores mensurados foram avaliados com um medidor de nível de pressão sonora. Recomenda-se a avaliação de ruído, com dosimetria, para a determinação da ‘’Dose’’, em %, do nível de ruído em diferentes níveis. Calor A avaliação de temperatura foi realizada de forma qualitativa.Recomenda-se a avaliação quantitativa, através do IBUTG, para a determinação da temperatura de exposição solar e determinar a medida de proteção mais adequada. Químico A avaliação de químicos (poeiras) foi realizada de forma qualitativa. Recomenda-se a avaliação de poeiras com sílica para a determinação da concentração e apontar a melhor medida de proteção para tal agente.
Legenda: NA – Não Aplicável
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7.4. GHE: Op.Construção
ARAR – ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Grupo Homogêneo de Exposição (GHE): Operacional/Construção Local / Cargo : Vide Planilha de GHE (Item 4.2.4) Nº de Funcionários no GHE: 12
Agente Ambiental
Fonte Geradora
Meio de Propagação
Matriz de avaliação Concentração/ Intensidade
Limite de Tolerância
EPC Eficaz
EPI Eficaz
Tipo de Exposição T.E. Intens. P.D. G.R.
(F) Ruído
Uso de ferramentas
elétricas (Serra mármore)
Ar I A A S NR-15: 89,9 dB(A)
85,0 dB(A) NA NA Intermitente
(F) Radiação
não ionizante
Exposição solar (canteiro
de obras) Ar
-----
-----
-----
----- Qualitativo ----- NA NA Permanente
(F) Calor Exposição
solar (canteiro de obras)
Ar
-----
-----
-----
----- Qualitativo ----- NA NA Permanente
(Q) Químico
Pó e poeira proveniente de cimento, cal e
areia.
Ar
-----
-----
-----
----- Qualitativo ----- NA NA Intermitente
(F) Vibração
Ferramentas elétricas manuais
Contato direto (mãos e braços)
-----
-----
-----
----- Qualitativo 5m/s2 NA NA Intermitente
T.E – Tempo de Exposição: (E)Eventual, (I)Intermitente ou (P)Permanente Quantidade/Intensidade: (B)Baixa, (M)Média ou (A)Alta
P.D – Potencial de Dano: (B)Baixo, (M)Médio ou (A)Alto G.R – Grau de Risco: (T)Trivial, (M)Moderado, (S)Substancial ou (I)Intolerável
Consultoria em Segurança do Trabalho
Rua: Alfredo Bertassoli, 32 – Sousas – Campinas – SP Tel (19) 3325-3849 – Cel.: (19) 9 9261-0023 Rua: Jose G. Gomes, 57B – Vila Osasco – Osasco – SP Tel (11) 3685-3452 - Cel.: (11) 9 8814-6949
43
Medidas de Controle Existentes:
- PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). Obs: Este colaborador pode realizar trabalho em altura.
Medidas de Controle Propostas:
E.P.I – Equipamento de Proteção Individual - Protetor auricular de silicone tipo plug de inserção; - Botina de segurança com biqueira pvc ou composite; - Respirador PFF 3; - Bloqueador solar ou manguito de proteção solar com proteção UV; - Capacete de segurança com carneira e jugular; - Óculos de segurança incolor. - Luva de segurança látex (para manipulação de cimento, cal); - Luva pigmentada (manuseio de ferramentas manuais); - Cinto de Segurança tipo pára-quedista e talabarte com absorvedor de energia; - Creme protetor para as mãos. Ruído - Manter as medidas de controle existentes. Calor - Manter as medidas de controle existentes.
Documentos Anexos:
- Outros Riscos
Interpretação, Análise e Conclusão dos Resultados:
Ruído Os valores mensurados foram avaliados com um medidor de nível de pressão sonora. Recomenda-se a avaliação de ruído, com dosimetria, para a determinação da ‘’Dose’’, em %, do nível de ruído em diferentes níveis. Calor A avaliação de temperatura foi realizada de forma qualitativa.Recomenda-se a avaliação quantitativa, através do IBUTG, caso a atividade seja realizada na área externa com exposição solar, para a determinação da temperatura de exposição solar e aplicar a medida de proteção mais adequada. Químico A avaliação de químicos (poeiras) foi realizada de forma qualitativa. Recomenda-se a avaliação de poeiras com sílica para a determinação da concentração e apontar a melhor medida de proteção para tal agente.
Consultoria em Segurança do Trabalho
Rua: Alfredo Bertassoli, 32 – Sousas – Campinas – SP Tel (19) 3325-3849 – Cel.: (19) 9 9261-0023 Rua: Jose G. Gomes, 57B – Vila Osasco – Osasco – SP Tel (11) 3685-3452 - Cel.: (11) 9 8814-6949
44
Vibração A avaliação de vibração foi realizada de forma qualitativa. Recomenda-se a avaliação de vibração de forma Quantitativa do agente.
Legenda: NA – Não Aplicável
7.5. GHE: Op.Infraestrutura
ARAR – ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Grupo Homogêneo de Exposição (GHE): Operacional/Infraestrutura Local / Cargo : Vide Planilha de GHE (Item 4.2.4) Nº de Funcionários no GHE: 25
Agente Ambiental
Fonte Geradora Meio de
Propagação
Matriz de avaliação Concentração/ Intensidade
Limite de Tolerância
EPC Eficaz
EPI Eficaz
Tipo de Exposição T.E. Intens. P.D. G.R.
(F) Ruído Uso de
ferramentas elétricas
Ar I A A S
NR-15: 78,9 dB(A)
85,0 dB(A) NA NA Intermitente
(Q) Químico
Pó e poeira proveniente de cimento, cal e
areia.
Ar
-----
-----
-----
----- Qualitativo ----- NA NA Eventual
(F) Radiação
não ionizante
Exposição solar (canteiro de
obras) Ar
-----
-----
-----
----- Qualitativo ----- NA NA Permanente
(F) Calor Exposição solar
(canteiro de obras)
Ar
-----
-----
-----
----- Qualitativo ----- NA NA Permanente
T.E – Tempo de Exposição: (E)Eventual, (I)Intermitente ou (P)Permanente Quantidade/Intensidade: (B)Baixa, (M)Média ou (A)Alta
Consultoria em Segurança do Trabalho
Rua: Alfredo Bertassoli, 32 – Sousas – Campinas – SP Tel (19) 3325-3849 – Cel.: (19) 9 9261-0023 Rua: Jose G. Gomes, 57B – Vila Osasco – Osasco – SP Tel (11) 3685-3452 - Cel.: (11) 9 8814-6949
45
P.D – Potencial de Dano: (B)Baixo, (M)Médio ou (A)Alto G.R – Grau de Risco: (T)Trivial, (M)Moderado, (S)Substancial ou (I)Intolerável
Medidas de Controle Existentes:
- PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).
Medidas de Controle Propostas:
E.P.I – Equipamento de Proteção Individual - (Eletricista, ½ oficial de elétrica, Encarregado de elétrica,Técnico em elétrica) - Uniforme Antichama para Eletricista | Uniforme NR10 Risco 2 (Camisa e Calça) - Calçados de segurança com solado de borracha para eletricista: sem componentes metálicos; - Capacete de segurança com jugular classe B; - Luvas isolante de borracha para eletricista (de acordo com a tensão do trabalho); - Óculos de segurança; - Protetor Facial contra Arco Elétrico - Protetor auricular de silicone tipo plug de inserção; - Respirador PFF 3; - Creme protetor para as mãos. E.P.I – Equipamento de Proteção Individual – (Encanador) - Capacete de segurança; - Óculos de segurança; - Protetor auricular de silicone tipo plug de inserção; - Respirador PFF 3; - Luva de proteção (corte, perfuração); - Bota de segurança com biqueira de aço. E.P.I – Equipamento de Proteção Individual – (Auxiliar e Técnico de instalações) Obs: Este colaborador pode realizar trabalho em altura. - Protetor auricular de silicone tipo plug de inserção; - Botina de segurança com biqueira pvc ou composite; - Respirador PFF 3; - Bloqueador solar ou manguito de proteção solar com proteção UV; - Capacete de segurança com carneira e jugular; - Óculos de segurança incolor. - Luva pigmentada (manuseio de ferramentas manuais); - Cinto de Segurança tipo pára-quedista e talabarte com absorvedor de energia;
Consultoria em Segurança do Trabalho
Rua: Alfredo Bertassoli, 32 – Sousas – Campinas – SP Tel (19) 3325-3849 – Cel.: (19) 9 9261-0023 Rua: Jose G. Gomes, 57B – Vila Osasco – Osasco – SP Tel (11) 3685-3452 - Cel.: (11) 9 8814-6949
46
E.P.I – Equipamento de Proteção Individual – (Carpinteiro) - Capacete de segurança; - Óculos de segurança; - Protetor auricular de silicone tipo plug de inserção; - Respirador PFF 3; - Luva de proteção (corte, perfuração); - Bota de segurança com biqueira de aço. Ruído - Manter as medidas de controle existentes. Calor - Manter as medidas de controle existentes.
Documentos Anexos:
- Outros Riscos
Interpretação, Análise e Conclusão dos Resultados:
Ruído Os valores mensurados foram avaliados com um medidor de nível de pressão sonora. Recomenda-se a avaliação de ruído, com dosimetria, para a determinação da ‘’Dose’’, em %, do nível de ruído em diferentes níveis. Químico A avaliação de químicos (poeiras) foi realizada de forma qualitativa. Recomenda-se a avaliação de poeiras com sílica para a determinação da concentração e apontar a melhor medida de proteção para tal agente.
Legenda: NA – Não Aplicável
Consultoria em Segurança do Trabalho
Rua: Alfredo Bertassoli, 32 – Sousas – Campinas – SP Tel (19) 3325-3849 – Cel.: (19) 9 9261-0023 Rua: Jose G. Gomes, 57B – Vila Osasco – Osasco – SP Tel (11) 3685-3452 - Cel.: (11) 9 8814-6949
47
7.6. GHE: Op.Lixamento
ARAR – ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Grupo Homogêneo de Exposição (GHE): Operações/Lixamento Local / Cargo : Vide Planilha de GHE (Item 4.2.4) Nº de Funcionários no GHE: 02
Agente Ambiental
Fonte Geradora Meio de
Propagação
Matriz de avaliação Concentração/ Intensidade
Limite de Tolerância
EPC Eficaz
EPI Eficaz
Tipo de Exposição T.E. Intens. P.D. G.R.
(F) Ruído
Uso de ferramentas
elétricas (Lixadeira)
Ar I A A S
NR-15: 87,9 dB(A)
85,0 dB(A) NA NA Intermitente
(Q) Químico
Pó e poeira proveniente do lixamento de
peças metálicas
Ar
-----
-----
-----
----- Qualitativo ----- NA NA Intemitente
(F) Vibração
Ferramentas elétricas manuais
Contato direto
(mãos e braços)
-----
-----
-----
----- Qualitativo 5m/s2 NA NA Intermitente
T.E – Tempo de Exposição: (E)Eventual, (I)Intermitente ou (P)Permanente Quantidade/Intensidade: (B)Baixa, (M)Média ou (A)Alta
P.D – Potencial de Dano: (B)Baixo, (M)Médio ou (A)Alto G.R – Grau de Risco: (T)Trivial, (M)Moderado, (S)Substancial ou (I)Intolerável
Medidas de Controle Existentes:
- PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
Medidas de Controle Propostas:
E.P.I – Equipamento de Proteção Individual - Protetor auricular de silicone tipo plug de inserção; - Botina de segurança com biqueira de aço, pvc ou composite; - Respirador PFF 3; - Avental e luva de raspa;
Consultoria em Segurança do Trabalho
Rua: Alfredo Bertassoli, 32 – Sousas – Campinas – SP Tel (19) 3325-3849 – Cel.: (19) 9 9261-0023 Rua: Jose G. Gomes, 57B – Vila Osasco – Osasco – SP Tel (11) 3685-3452 - Cel.: (11) 9 8814-6949
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- Protetor facial contra partículas; - Óculos de segurança incolor. - Luva de segurança de látex (em caso de contato com água), Luva de segurança contra cortes (ao utilizar estilete para corte). Ruído - Manter as medidas de controle existentes.
Documentos Anexos:
- Outros Riscos
Interpretação, Análise e Conclusão dos Resultados:
Ruído Os valores mensurados foram avaliados com um medidor de nível de pressão sonora. Recomenda-se a avaliação de ruído, com dosimetria, para a determinação da ‘’Dose’’, em %, do nível de ruído em diferentes níveis e para a indicação correta do EPI. Químico A avaliação de químicos foi realizada de forma qualitativa. Recomenda-se a avaliação Quantitativa para a determinação da concentração e indicar o EPI correto para tal agente. Vibração A avaliação de vibração foi realizada de forma qualitativa. Recomenda-se a avaliação de vibração de forma Quantitativa do agente. Legenda: NA – Não Aplicável
Consultoria em Segurança do Trabalho
Rua: Alfredo Bertassoli, 32 – Sousas – Campinas – SP Tel (19) 3325-3849 – Cel.: (19) 9 9261-0023 Rua: Jose G. Gomes, 57B – Vila Osasco – Osasco – SP Tel (11) 3685-3452 - Cel.: (11) 9 8814-6949
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7.7. GHE: Pintor
ARAR – ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Grupo Homogêneo de Exposição (GHE): Operacional/Pintor Local / Cargo : Vide Planilha de GHE (Item 4.2.4) Nº de Funcionários no GHE: 02
Agente Ambiental
Fonte Geradora
Meio de Propagação
Matriz de avaliação Concentração/ Intensidade
Limite de Tolerância
EPC Eficaz
EPI Eficaz
Tipo de Exposição T.E. Intens. P.D. G.R.
(F) Ruído
Proveniente do ambiente (ruído de
fundo)
Ar I M M M NR-15: 81,7 dB(A)
85,0 dB(A) NA NA Intermitente
(Q) Químico
Particulas líquidas (tintas e solventes)
Ar
-----
-----
-----
----- Qualitativo ----- NA NA Intermitente
T.E – Tempo de Exposição: (E)Eventual, (I)Intermitente ou (P)Permanente Quantidade/Intensidade: (B)Baixa, (M)Média ou (A)Alta
P.D – Potencial de Dano: (B)Baixo, (M)Médio ou (A)Alto G.R – Grau de Risco: (T)Trivial, (M)Moderado, (S)Substancial ou (I)Intolerável
Medidas de Controle Existentes:
- PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).
Consultoria em Segurança do Trabalho
Rua: Alfredo Bertassoli, 32 – Sousas – Campinas – SP Tel (19) 3325-3849 – Cel.: (19) 9 9261-0023 Rua: Jose G. Gomes, 57B – Vila Osasco – Osasco – SP Tel (11) 3685-3452 - Cel.: (11) 9 8814-6949
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Medidas de Controle Propostas:
E.P.I – Equipamento de Proteção Individual - Protetor auricular de silicone tipo plug de inserção; - Botina de segurança com biqueira pvc ou composite; - Respirador PFF 3*; - Bloqueador solar ou manguito de proteção solar com proteção UV; - Capacete de segurança; - Óculos de segurança incolor; - Creme protetor para as mão; - Luva de látex. Ruído - Manter as medidas de controle existentes.
Documentos Anexos:
- Outros Riscos
Interpretação, Análise e Conclusão dos Resultados:
Ruído Os valores mensurados foram avaliados com um medidor de nível de pressão sonora. Recomenda-se a avaliação de ruído, com dosimetria, para a determinação da ‘’Dose’’, em %, do nível de ruído em diferentes níveis. Químico *A avaliação de químicos foi realizada de forma qualitativa.Em caso do uso de substancias voláteis na atividade de pintura, recomenda-se o uso de respirador com filtro combinado (partículas e vapores). Para determinação de tal EPI, recomenda-se avaliação de varredura de solventes.
Legenda: NA – Não Aplicável
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7.8. GHE: Op.Serralheria
ARAR – ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Grupo Homogêneo de Exposição (GHE): Operações/Serralheria Local / Cargo : Vide Planilha de GHE (Item 4.2.4) Nº de Funcionários no GHE: 02
Agente Ambiental
Fonte Geradora Meio de
Propagação
Matriz de avaliação Concentração/ Intensidade
Limite de Tolerância
EPC Eficaz
EPI Eficaz
Tipo de Exposição T.E. Intens. P.D. G.R.
(F) Ruído Uso de
ferramentas elétricas
Ar I A A S NR-15: 82,4 dB(A)
85,0 dB(A) NA NA Intermitente
(F) Radiação
não ionizante
Exposição aos processos de
solda Ar
-----
-----
-----
----- Qualitativo ----- NA NA Intermitente
(Q) Químico
Fumos metálicos Ar
-----
-----
-----
----- Qualitativo ----- NA NA Intemitente
(F) Vibração
Ferramentas elétricas manuais
Contato direto
(mãos e braços)
-----
-----
-----
----- Qualitativo 5m/s2 NA NA Intermitente
T.E – Tempo de Exposição: (E)Eventual, (I)Intermitente ou (P)Permanente Quantidade/Intensidade: (B)Baixa, (M)Média ou (A)Alta
P.D – Potencial de Dano: (B)Baixo, (M)Médio ou (A)Alto G.R – Grau de Risco: (T)Trivial, (M)Moderado, (S)Substancial ou (I)Intolerável
Medidas de Controle Existentes:
- PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).
Consultoria em Segurança do Trabalho
Rua: Alfredo Bertassoli, 32 – Sousas – Campinas – SP Tel (19) 3325-3849 – Cel.: (19) 9 9261-0023 Rua: Jose G. Gomes, 57B – Vila Osasco – Osasco – SP Tel (11) 3685-3452 - Cel.: (11) 9 8814-6949
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Medidas de Controle Propostas:
E.P.I – Equipamento de Proteção Individual - Protetor auricular de silicone tipo plug de inserção; - Elmo de solda; - Balaclava; - Avental de raspa; - Mangote; - Luva de raspa; - Creme de proteção para as mãos; - Botina de segurança com biqueira de pvc ou composite; - Respirador PFF 2; Ruído - Manter as medidas de controle existentes. Calor - Manter as medidas de controle existentes.
Documentos Anexos:
- Outros Riscos
Interpretação, Análise e Conclusão dos Resultados:
Ruído Os valores mensurados foram avaliados com um medidor de nível de pressão sonora. Recomenda-se a avaliação de ruído, com dosimetria, para a determinação da ‘’Dose’’, em %, do nível de ruído em diferentes níveis e para a indicação correta do EPI. Químico A avaliação de químicos foi realizada de forma qualitativa. Recomenda-se a avaliação de fumos de solda para a determinação da concentração e indicar o EPI correto para tal agente. Legenda: NA – Não Aplicável
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Rua: Alfredo Bertassoli, 32 – Sousas – Campinas – SP Tel (19) 3325-3849 – Cel.: (19) 9 9261-0023 Rua: Jose G. Gomes, 57B – Vila Osasco – Osasco – SP Tel (11) 3685-3452 - Cel.: (11) 9 8814-6949
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8. RESUMO DOS RESULTADOS QUANTIFICATIVOS
8.1. Ruído
GHE
Seo
r M
on
ito
rad
o
Tem
po
da A
mo
str
ag
em
dB
(A)
– N
R 1
5
Do
se
NR
15
LT
(d
B)
NR
15
Nív
el d
e A
ção
(d
B)
NR
15
LT
(d
B)
NH
O 0
1
Nív
el d
e A
ção
(d
B)
NH
O 0
1
Administração
Administrativo Pontual 61,5 --- 85,0 80,0 85,0 82,0
Administrativo/Operacional
Administrativo/Operacional
Pontual 68,5 --- 85,0 80,0 85,0 82,0
Op. Armador Armação
Pontual
79,6 --- 85,0 80,0 85,0 82,0
Op.Construção Construção
Pontual
89,9 --- 85,0 80,0 85,0 82,0
Op. Infraestrutura Elétrica/Hidráulica/Carpintaria/Instalações
Pontual 78,9 --- 85,0 80,0 85,0 82,0
Op. Lixamento Lixamento Pontual 87,9 --- 85,0 80,0 85,0 82,0
Op. Serralheria Serralheria
Pontual 82,4 --- 85,0 80,0 85,0 82,0
Op. Pintura Pintura
Pontual 81,7 --- 85,0 80,0 85,0 82,0
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8.2. Calor
Calor
GHE Setor IBUTG MÉDIO -ºC LT (IBUTG-ºC)
NR 15 - ºC
Administrativo/Operacional
Administrativo/Operacional Qualitativo ---
Op. Armador Armação
Qualitativo
---
Op. Construção Construção Qualitativo ---
Op. Infraestrutura Infraestrutura
Qualitativo
---
8.3. Vibração
Vibração
GHE Setor VMB LT (IBUTG-ºC)
NR 15 - ºC
Op.Construção
Construção Qualitativo 5m/s2
Op.Lixamento Lixamento Qualitativo 5m/s2
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55
9. PLANEJAMENTO ANUAL COM ESTABELECIMENTO DE METAS, PRIORIDADES E CRONOGRAMA. A implantação desse programa deverá levar em consideração à identificação das ações necessárias para corrigir eventuais desvios da legislação vigente, a fim de reduzir riscos inaceitáveis e para controlar a exposição do trabalhador a agentes que possam causar danos à sua saúde. A unidade deve efetuar todos os ajustes requeridos segundo cronograma que seja consistente com o programa de ação corretiva da Área de Meio Ambiente, Saúde e Segurança no Trabalho. Para cada uma das ações (metas) abaixo identificadas, prazos e responsáveis devem ser estabelecidos pelo gestor do programa, e suas respectivas resoluções documentadas.
Item Ação Corretiva (Meta) Prioridade Prazo Responsável
01
Informar aos trabalhadores sobre os riscos constantes no PPRA, assim como dos resultados obtidos nas medições desse documento de maneira formal e arquivar o documento;
Média Maio 2017 CRIALEX
02 Realizar o PCMSO e seguir todas as diretrizes informadas no documento;
Alta Anualmente
CRIALEX
03 Realizar treinamento de uso e conservação de EPI, conforme NR 6. Média Maio 2017
CRIALEX
04 Realização de Instruções de Trabalho. Média Outubro 2017
CRIALEX
05 Reavaliar e atualizar o PPRA quando necessário. Média Em caso de alterações
operacionais
CRIALEX
06 Realizar a renovação do documento PPRA. Média Anualmente
(Março/2018)
CRIALEX
07 Realizar treinamento ou reciclagem de NR-35 e NR-6 (se necessário). Média Caso necessário
CRIALEX
08 Realizar treinamento ou reciclagem de NR-10 Média Caso necessário
CRIALEX
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Item Ação Corretiva (Meta) Prioridade Prazo Responsável
09 Verificar a possibilidade da elaboração do PCMAT. Alta Caso necessário
CRIALEX
10 Formação e treinamento de Brigada de Incêndio.
Média Setembro 2017
CRIALEX
11 Realizar a CIPA e o treinamento conforme preceitos da NR-05.
Média Agosto 2017
CRIALEX
12 Elaborar o mapa de riscos.
Média Agosto 2017
CRIALEX
13 Elaborar o check list de máquinas e equipamentos utilizados.
Média Julho 2017
CRIALEX
14 Realizar a Análise Ergonômica do Trabalho.
Média Outubro 2017
CRIALEX
15 Elaborar Ordens de Serviço conforme NR-01
Média Caso necessário
CRIALEX
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10. FORMA DE REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DE DADOS
Recomenda-se que os registros sejam realizados através de relatórios impressos ou de forma informatizada e devem ser preservados por um período mínimo de 20 anos, conforme determinado pelo item 7.4.5.2. da NR 7 da Portaria 3.214/78 e Código Civil Brasileiro Art. 177. Quanto à divulgação de dados, a NR-9 determina:
9.2.2.1. O documento-base e suas alterações e complementações deverão ser
apresentados e discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta comissão.
9.2.2.2. O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo a
proporcionar o imediato acesso às autoridades competentes.
11. PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA A NR-9 determina que a periodicidade de avaliação seja, no mínimo, anual, conforme abaixo:
9.2.1.1 Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma
análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
Entende-se como “sempre que necessário” alguma das seguintes situações:
• Aquisição de novos equipamentos
• Mudança de equipamentos existentes
• Implementação de novos processos
• Alteração de processos existentes
• Uso de novos produtos químicos
• Alteração de layout
• Outras situações adicionais
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12. ANEXO - OUTROS RISCOS
GHE RISCOS Administrativo
Riscos de Acidentes: Utilização de vários benjamins em equipamentos elétricos; tropeços em gavetas abertas, fios telefônicos e elétricos.
Riscos Ergonômicos: Postura inadequada ao utilizar a estação de trabalho (computador, teclado e monitor); Monotonia e repetitividade.
Administrativo/Operacional
Riscos Ergonômicos: Postura inadequada ao utilizar a estação de trabalho (computador, teclado e monitor); Monotonia e repetitividade. Riscos de Acidentes: Durante a realização de suas atividades, o referido colaborador está exposto ao risco de acidente, projeção de partículas e quedas de materiais.
Op.Armador
Riscos Ergonômicos: (postura inadequada). Postura prolongada na posição de pé, realiza movimentos com braços e antebraços com ou sem carga. Riscos de Acidentes: Durante a realização de suas atividades, o referido colaborador está exposto ao risco de acidente, projeção de partículas e quedas de materiais e cortes.
Op.Construção
Riscos Ergonômicos: (postura inadequada). Postura prolongada na posição de pé, realiza movimentos com braços e antebraços com ou sem carga. Riscos de Acidentes: Durante a realização de suas atividades, o referido colaborador está exposto ao risco de acidente, projeção de partículas, quedas de materiais e queda de diferentes níveis.
Op.Infraestrutura
Riscos Ergonômicos: (postura inadequada). Postura prolongada na posição de pé, realiza movimentos com braços e antebraços com ou sem carga. Riscos de Acidentes: Durante a realização de suas atividades, o referido colaborador está exposto ao risco de acidente, projeção de partículas e quedas de materiais.
Consultoria em Segurança do Trabalho
Rua: Alfredo Bertassoli, 32 – Sousas – Campinas – SP Tel (19) 3325-3849 – Cel.: (19) 9 9261-0023 Rua: Jose G. Gomes, 57B – Vila Osasco – Osasco – SP Tel (11) 3685-3452 - Cel.: (11) 9 8814-6949
59
GHE RISCOS
Op.Lixamento
Riscos de Acidentes: Durante a realização de suas atividades, o referido colaborador está exposto ao risco de acidente, projeção de partículas e quedas de materiais.
Riscos Ergonômicos: (postura inadequada). Postura prolongada na posição de pé, realiza movimentos com braços e antebraços com ou sem carga.
Op.Serralheria
Riscos Ergonômicos: (postura inadequada). Postura prolongada na posição de pé, realiza movimentos com braços e antebraços com ou sem carga. Riscos de Acidentes: Durante a realização de suas atividades, o referido colaborador está exposto ao risco de acidente, projeção de partículas, quedas de materiais e choque elétrico.
Op.Pintor
Riscos Ergonômicos: (postura inadequada). Postura prolongada na posição de pé, realiza movimentos com braços e antebraços com ou sem carga. Riscos de Acidentes: Durante a realização de suas atividades, o referido colaborador está exposto ao risco de acidente, projeção de partículas e quedas de materiais.
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Responsável pela implantação
13. ENCERRAMENTO Este Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) foi desenvolvido de acordo com a NR-9 da portaria 3.214/78, com alterações introduzidas pela Portaria 25/94 do Ministério do Trabalho e os títulos, tópicos, itens e termologia apresentados nesse trabalho atende a referida legislação. Campinas, Abril de 2017.
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CRIALEX INSTALAÇÃO E MANUTENÇÕES ELÉTRICAS LTDA - ME Responsável pela implementação
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14. ANEXO - CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DO EQUIPAMENTO UTILIZADO
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