CONVÊNIOS E CONTRATOS DE SAÚDE 1
DA REGULAÇÃO ASSISTENCIAL
• A regulação assistencial
compreende a função de gestão
que tem como foco específico a
“disponibilização da alternativa
assistencial mais adequada” às
necessidades do cidadão, de
forma equânime, ordenada,
oportuna e qualificada.
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CONVÊNIOS E CONTRATOS DE SAÚDE
CONTRATUALIZAÇÃO?????
A Contratualização consiste em todas as relações
pactuadas e formalizadas entre gestores ou destes
com prestadores de serviços de saúde, com
estabelecimento de obrigações recíprocas; e também
abarca formas de repasse de recursos financeiros,
como as habilitações nas condições de gestão, os
termos de compromisso entre entes públicos, os
consórcios interestaduais, os contratos e convênios.
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Marcos do Sistema de Saúde
Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde - SUDS. Convênio/ Federalismo
Cooperativo.
Constituição de 1988 - Sistema Único de Saúde - SUS
Incorporação da tese da VIII Conferência Nacional de Saúde:
“SAÚDE DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO ”
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A Constituição de 1988 representou um notável progresso na
institucionalização e democratização da Administração Pública.
Apesar dos textos constitucionais anteriores contemplarem
dispositivos relacionados ao acesso à função pública e ao regime
do funcionalismo estatal, a verdadeira constitucionalização da
Administração Pública somente foi levada a efeito pela Carta
de 1988.
À partir de 1988 a licitação recebeu status de princípio
constitucional, de observância obrigatória pela Administração
Pública direta e indireta de todos os poderes da União, Estados,
Distrito Federal e Municípios.
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Assim, ao analisar o disposto no art. 37, XXI da
Constituição Federal, pode-se observar que a
obrigatoriedade de licitar é princípio constitucional,
apenas sendo dispensada ou inexigida nos casos
expressamente previstos em Lei.
Os princípios são considerados o elemento central
da ordem jurídica, por representarem aqueles
valores supremos eleitos pela comunidade que a
adota, sendo, hoje, a sua característica mais
marcante a normatividade, pois são vistos pela teoria
constitucional contemporânea, como uma espécie do
gênero norma jurídica.
Marcos do Sistema de Saúde
Lei 8080/90 1º Lei Orgânica da Saúde
Lei 8142/90 2º Lei Orgânica da Saúde
Lei 8666/93 alterada pela Lei
8883/94.Licitações e Contratos da
Administração.
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O princípio de licitar está intimamente ligado aos
princípios da indisponibilidade e supremacia do
interesse público que são princípios norteadores da
atividade estatal. O fato de ter sido alçado ao status
de princípio constitucional é de extrema importância
para a análise do procedimento licitatório dentro do
ordenamento jurídico.
O art. 37, XXI da Constituição Federal foi
regulamentado pela Lei 8.666, de 21.06.93 que
disciplina as licitações e contratos da Administração
Pública.
Marcos do Sistema de Saúde
NOB/91 - Município = Prestador
Introdução das tabelas SIA E SIH/SUS
NOB/93 - Formas de Gestão (incipiente, parcial
e semi-plena)
Lei 8689/93 - Extinção do INAMPS.
Decreto 1232/94 - Repasse fundo a fundo
NOB/96.
NOAS.
PACTO PELA SAÚDE
PORTARIA 1.034 – 05.05.2010
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Roteiro de Atendimento da Demanda
Planejamento - Plano de Saúde
Atendimento com recursos próprios
Participação Complementar (art. 24 da
Lei 8080/90)
Entidades Filantrópicas e as Sem Fins
Lucrativos ( convênio - art. 25 Lei
8080/90)
Iniciativa Privada ( contratos)
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FLUXO DA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS
CADASTRO
NECESSIDADE
COMPLEMENTAR
TERMO DE
COMPROMISSO ENTRE
ENTES PÚBLICOS
OUTROS NÍVEIS
DE GOVERNO
PRÓPRIAS
UNIDADES
PÚBLICAS
NECESSIDADE
DE SERVIÇOS
PPI
CAPACIDADE
INSTALADA
DESENHO DE REDE
SIM NÃO
CONSÓRCIOS
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FLUXO DA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS
NECESSIDADE
COMPLEMENTAR
CONTRATOS
CONVÊNIO PRIVADAS SEM
FINS LUCRATIVOS (Prioridade na Contratação)
PRIVADAS COM
FINS LUCRATIVOS
CHAMAMENTO
PÚBLICO
(inexigibilidade)
LICITAÇÃO
(LEI Nº 8666)
CONTRATO DE GESTÃO
(Organizações Sociais)
NÃO SIM
FIM DO PROCESSO
PRIORIDADE
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ESFERA PÚBLICA E PRIVADA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE NA CF
ARTIGO 196, CF : SAÚDE É DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO
ARTIGO 197, CF : AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE SÃO DE RELEVÂNCIA PÚBLICA
AINDA ARTIGO 197 : EXECUÇÃO DIRETA PELO ESTADO OU POR TERCEIROS E, TAMBÉM, POR PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO
• DUAS ESFERAS DE PRESTAÇÃO : PÚBLICA / PRIVADA
• ADMISSÃO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PELA INICIATIVA PRIVADA
• FORMA DIRETA OU TERCEIRIZADA
( COMPLEMENTAR - ARTIGO 199, § 1º )
A PARTICIPAÇÃO DOS PARTICULARES NA PRESTAÇÃO DOS
SERVIÇOS DE SAÚDE
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RELEVÂNCIA PÚBLICA
• É o art. 197 da CF/88: “Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público
dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita
diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.“
A Constituição Federal de 1988 introduziu entre nós o termo “relevância pública”. Com efeito, a expressão indica
que as ações e serviços de saúde devem ser desempenhadas pelo Poder Público e pela iniciativa privada como atividade essencial na defesa da vida, configurando, em síntese, um princípio-garantia em
benefício do cidadão.
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ESFERA PÚBLICA E PRIVADA DOS SERVIÇOS DE
SAÚDE NA CF
ARTIGO 198, CF : SUS - ESFERA PÚBLICA DE PRESTAÇÃO
DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
ARTIGO 199, CF : “ A ASSISTÊNCIA À SAÚDE É LIVRE À
INICIATIVA PRIVADA ” - ESFERA
PRIVADA DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE
SAÚDE
ART 199, § 1º, CF – PREFERÊNCIA DAS FILANTRÓPICAS E AS
SEM FINS LUCRATIVOS
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A DIRETRIZ CONSTITUCIONAL É DE QUE ESSE SERVIÇO
PÚBLICO SERÁ PRESTADO, PREFERENCIALMENTE, DE
FORMA DIRETA
A DELEGAÇÃO SÓ É ACEITA DE FORMA RESIDUAL E
SUBSIDIÁRIA ( COMPLEMENTAR )
A NECESSIDADE DO PLANEJAMENTO ( ARTIGO 174 :
SETOR PÚBLICO )
A REAVALIAÇÃO PERIÓDICA DA NECESSIDADE
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Lei 8080/90:
“Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais
universitários e de ensino integram-se ao Sistema
Único de Saúde (SUS), mediante convênio,
preservada a sua autonomia administrativa, em
relação ao patrimônio, aos recursos humanos e
financeiros, ensino, pesquisa e extensão nos limites
conferidos pelas instituições a que estejam
vinculados.
....................”
HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS
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HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS
Conforme o disposto no artigo 45 da Lei nº 8.080/90, a integração dos hospitais
universitários e de ensino se dará mediante a celebração de convênio, não havendo
distinção quanto à natureza jurídica da Universidade (se públicas ou privadas). Uma
questão que se impõe em razão dessa igualdade de tratamento é o porque do
convênio para os Hospitais Universitários de universidades públicas? Se pública já não integra naturalmente o sistema público de saúde? A razão é simples e nos é dada pelo
próprio artigo 45, que dispõe sobre a garantia da autonomia da universidade
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HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS
A integração dos H.U. públicos é, pois, obrigatória, mas não automática, em razão
das especificidades dos hospitais universitários que têm como característica
principal o ensino e a pesquisa. A assistência à saúde não pode sobrepor-se à sua finalidade primeira que é promover o
ensino e a pesquisa; daí o convênio, destinado a regular especificidades dessa
integração.
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Serviços de Saúde das Forças Armadas
A unicidade conceitual e operativa do SUS implica, em
princípio, a vedação da existência de serviços públicos de saúde (financiados total ou
preponderantemente com recursos públicos) que sejam
restritos a determinados grupos
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Serviços de Saúde das Forças Armadas
Entretanto, em virtude das peculiaridades de muitos hospitais
militares (localização em bases, natureza dos serviços, atendimento restrito etc.), a sua abertura para o
acesso universal da população deve ser precedida de convênio regulador; a
disposição do § 2º do artigo 45 é
condicionante da aplicação do comando inscrito no artigo 4º caput.
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LEI Nº 8.429 / 92 - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Seção II Dos Atos de Improbidade Administrativa que
Causam Prejuízo ao Erário
Art. 10. Constitui ato de improbidade
administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa,
que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas
no art. 1º desta lei, e notadamente:
10 INCISOS
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LEI Nº 8.429 / 92 - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas, previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes
cominações: ...........................
II na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da
função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o
valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios,
direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo
de cinco anos;
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LEI Nº 8.429 / 92 - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Seção III Dos Atos de Improbidade Administrativa que
Atentam Contra os Princípios da Administração Pública
Art. 11. Constitui ato de improbidade
administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou
omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às
instituições, e notadamente:
7 INCISOS
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LEI Nº 8.429 / 92 - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas, previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes
cominações: ...........................
III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios,
direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo
de três anos. 25
Choque de Princípios Constitucionais
LEGALIDADE
art. 37 CF
ACESSO À
SAÚDE
art. 196 CF
PROPRIEDADE
art. 5º CF
DIREITO À VIDA
art. 5º CF
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EMERGÊNCIA:
a) DOCUMENTO DA SMS RELATANDO OS
FATOS E EVIDENCIANDO A EMERGÊNCIA;
b) PARECER;
c) AUTUAÇÃO/CONTRATAÇÃO.
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CONVÊNIO:
a) PLANEJAMENTO;
b) DEFINIÇÃO DO OBJETO;
c) OFÍCIO DE OFERECIMENTO DA DEMANDA
d) RESPOSTA;
e) DOCUMENTOS DA CONVENIADA - art. 27 da Lei
8666/93;
e) MINUTA DE CONVÊNIO;
f) LEI AUTORIZATIVA;
g) CELEBRAÇÃO DO CONVÊNIO - art. 116 da Lei
8666/93.
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Convênio
Convênio é acordo, mas não é
contrato (......) no contrato há sempre
duas partes; uma que pretende o objeto
do ajuste ( a obra, o serviço); uma outra
que pretende a contraprestação
correspondente ( o preço ). No
convênio não há partes, mas sim
partícipes com as mesmas pretensões.
HELY LOPES MEIRELLES
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Convênio
O Decreto federal nº 93.872 de 23 de
dezembro de 1986, que trata de matéria
fiscal, orçamentária e financeira no âmbito
da União (unificação dos recursos de caixa
do Tesouro Nacional) traz uma relevante
definição de convênio que pode ser aqui
aproveitada. Diz a norma federal:
30
Convênio
“Artigo 48. Os serviços de interesse recíproco dos
órgãos e entidades de administração federal e de
outras entidades públicas ou organizações
particulares, poderão ser executados sob regime de
mútua cooperação, mediante convênio, acordo ou
ajuste.
Parágrafo único. Quando os participantes tenham
interesses diversos e opostos, isto é, quando se
desejar, de um lado, o objeto do acordo ou ajuste, e de
outro lado a contraprestação correspondente, ou seja,
o preço, o acordo ou ajuste constitui contrato.”
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Convênio
“..........parece-me que é o conteúdo da
relação jurídica, mais do que a finalidade da
entidade privada que dela faz parte, que
indica ser o contrato administrativo mais
adequado a formalizar tal relação.
Prof. Floriano Peixoto de Azevedo
Marques
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Convênio
A título de exemplo, creio ser possível cogitar da
entabulação de um convênio com instituição privada com
fins lucrativos. Imagine-se que num determinado Município
uma clínica adquire um equipamento sofisticado para
exames de diagnósticos e, numa política de
responsabilidade social, resolve oferecer um determinado
número de exames mensais para a rede do SUS mediante
apenas ressarcimento dos gastos com material de
laboratório, sem remuneração do capital investido ou da
mão-de-obra. Havendo carência destes exames, creio que
seria possível e cabível firmar-se um convênio com esta
entidade, estipulando obrigações e condições da utilização
de tal aparelho.
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AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Artigo 102 da Constituição Federal –
Sistema Concentrado
Efeito “erga omnes”
Sistema Difuso – Demais Juízes
Efeitos = no processo e para o processo
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Supremo Tribunal Federal
Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 676
Requerente: Governador do Estado do Rio de Janeiro
Requerida: Assembléia Legislativa do Estado do Rio de
Janeiro
Relator: Sr. Ministro CARLOS VELOSO
“ Norma que subordina convênios, acordos, contratos e
atos de Secretários de Estado à aprovação da
Assembléia Legislativa: inconstitucionalidade, porque
ofensiva ao princípio da independência e harmonia dos
poderes. CF art. 2º.
.........
Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada procedente
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CONTRATOS - EMPRESAS PRIVADAS
a) PLANEJAMENTO;
b) DEFINIÇÃO DO OBJETO;
c) REDAÇÃO DOS EDITAIS/AUTUAÇÃO DO
PROCESSO;
d) DIVULGAÇÃO DA LICITAÇÃO;
e) ATENDIMENTOS DOS PRAZOS;
f) VISTORIA;
g) DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE;
h) CONTRATO.
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DIFERENÇA ENTRE OS INSTITUTOS :
CONTRATOS X CONVÊNIOS
• INTERESSES OPOSTOS • INTERESSES COMUNS
• CONTRA-PRESTAÇÕES • COMPROMISSOS CONVERGENTES
• POSIÇÕES JURÍDICAS • UMA MESMA POSIÇÃO JURÍDICA
ANTAGÔNICAs
• SINALAGMA E RECIPROCIDADE • AUSÊNCIA DE SINALAGMA E
RECIPROCIDADE
• LEI DE LICITAÇÕES E • ARTIGO 116 DA LEI DE LICITAÇÕES
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS E ARTIGO 48 DO DECRETO Nº 93.872 / 86
( LEI Nº 8.666 / 93 )
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Cláusulas Necessárias
(art. 55, Lei n° 8.666/93)
I. a do objeto;
II. a do regime de execução dos serviços;
III. a de previsão do preço e suas condições de pagamento;
IV. a do crédito pelo qual correrá a despesa, com a sua classificação funcional-programática;
V. a de previsão dos prazos de inicio e final da prestação de serviços;
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Cláusulas Necessárias (cont.)
VI. os casos de rescisão;
VII. a de previsão das obrigações, e das
responsabilidades das partes, as penalidades
cabíveis e respectivos valores de multas;
VIII. a da legislação aplicável à execução do
contrato ou convênio e sua vinculação ao
edital ou ao termo que dispensou ou inexigiu;
IX. a manutenção, por parte do contratado, das
condições estabelecidas na habilitação,
exigidas na contratação.
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Cláusulas Recomendadas
I. critérios e indicadores objetivos de
avaliação de desempenho a serem
utilizados;
II. Cartão SUS;
III. Sistema de Regulação, Controle e
Avaliação.
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COOPERATIVAS
LEGISLAÇÃO GENÉRICA : LEI Nº 5.764 / 71
MATERIAL ANEXO
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REGULARIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
IMPORTANTE TER EM VISTA:
• SAÚDE É SERVIÇO PÚBLICO DE
TITULARIDADE COM UM DOS TRÊS ENTES
FEDERADOS
• OS RECURSOS VÊM DO ORÇAMENTO DA
UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS (
ARTIGO 198, § 1º, CF )
PORTANTO, O REGIME DE FISCALIZAÇÃO DOS
TRÊS ENTES DEVER ATUAR DE FORMA
ARTICULADA
• CRITÉRIO DA SUPLETIVIDADE
• CRITÉRIO DO INTERESSE PREDOMINANTE
A DIFERENÇA DO REGIME DE FISCALIZAÇÃO NOS
CASOS DE CONVÊNIOS E DE CONTRATOS
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REGIME DE COMPETÊNCIAS PARA A REGULARIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
AS COMPETÊNCIAS DE FISCALIZAÇÃO:
COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO PARA
FISCALIZAR A APLICAÇÃO DE RECURSOS ( ARTIGO 71, VI CF )
• VERIFICAÇÃO DO EFETIVO EMPREGO DOS RECURSOS EM SUA DESTINAÇÃO E LOCALIDADE
• VERIFICAÇÃO DA EFETIVA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
• COIBIÇÃO DE DESVIOS DE VERBAS
• CORRETA PRESTAÇÃO DE CONTAS QUANTO AOS RECURSOS RECEBIDOS
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REGIME DE COMPETÊNCIAS PARA A
REGULARIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO (OU DO MUNICÍPIO ) PARA
FISCALIZAR CONTRATOS CELEBRADOS EM SUA ESFERA DE GOVERNO
• REGULARIDADE DO CONTRATO
• EXAME DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS
• VERIFICAÇÃO DO ADIMPLEMENTO CONTRATUAL
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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Se o recurso transferido se incorpora ao
patrimônio (teto), será competente o Tribunal de
Contas do Estado;
Se o recurso transferido não se incorpora
ao patrimônio (convênios), será competente o
Tribunal de Contas da União;
Entendimento decorrente de súmulas do
Superior Tribunal de Justiça.
45
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O CONTROLE CONSTITUI PODER-DEVER DOS ÓRGÃOS A QUE A LEI
ATRIBUI ESSA FUNÇÃO, PRECISAMENTE PELA SUA
FINALIDADE CORRETIVA; ELE NÃO PODER SER RENUNCIADO NEM
RETARDADO, SOB PENA DE RESPONSABILIDADE DE QUEM SE
OMITIU.
46
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
QUANTO AO ÓRGÃO QUE O EXERCE, O CONTROLE PODE SER:
ADMINISTRATIVO
LEGISLATIVO
JUDICIAL.
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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CONTROLE ADMINISTRATIVO É O
PODER DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE
QUE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
EXERCE SOBRE A PRÓPRIA ATUAÇÃO,
SOB OS ASPECTOS DE LEGALIDADE E
MERITO, POR INICIATIVA PRÓPRIA OU
MEDIANTE PROVOCAÇÃO.
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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
-A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DISCIPLINA NOS ARTIGOS 70 A 75, A
FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL,FINANCEIRA E
ORÇAMENTÁRIA.
-COM RELAÇÃO AOS MUNICÍPIOS, O ART. 31 DA CF PREVÊ O CONTROLE EXTERNO DA CÂMARA MUNICIPAL COM O AUXÍLIO DOS TRIBUNAIS DE
CONTAS.
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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O CONTROLE JUDICIAL CONSTITUI,
JUNTAMENTE COM O PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE, UM DOS FUNDAMENTOS EM
QUE REPOUSA O ESTADO DE DIREITO. DE
NADA ADIANTARIA SUJEITAR-SE A ADM.
PÚBLICA À LEI SE SEUS ATOS NÃO
PUDESSEM SER CONTROLADOS POR UM
ÓRGÃO DOTADO DE GARANTIAS DE
IMPARCIALIDADE QUE PERMITAM APRECIAR
E INVALIDAR ATOS ILÍCITOS.
50
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O CONTROLE DA ADM. PODE SER AINDA
EXTERNO OU INTERNO.
SERÁ EXTERNO O EXERCIDO POR UM DOS
PODERES SOBRE O OUTRO.
SERÁ INTERNO QUANDO REALIZADO POR
ÓRGÃO INTEGRANTE DA PRÓPRIA
ESTRUTURA.O CONTROLE INTERNO
NORMALMENTE É REALIZADO PELO SISTEMA
DE AUDITORIA.
51
SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA - BASE
LEGAL
Lei nº 8.080/90
“Estabelecer o Sistema Nacional de
Auditoria e coordenar a avaliação
técnica e financeira do SUS em todo
Território Nacional, em cooperação
técnica com os Estados, Municípios e
Distrito Federal”
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Lei nº 8.689/93
Institui no âmbito do Ministério da
Saúde o Sistema Nacional de Auditoria a
quem “compete a avaliação técnico
científica, contábil, financeira e
patrimonial do Sistema Único de Saúde”.
Institui como órgão central do SNA o
Departamento de Controle, Avaliação e
Auditoria - DCAA.
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Decreto nº 1.651/95
Regulamenta o SNA, dando-lhe,
por
níveis de gestão,
competências e atribuições
para proceder a análise e
verificação do SUS.
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SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA MISSÃO
Avaliar a qualidade da atenção à saúde prestada ao usuário do SUS, em relação à Assistência,
Aplicação
de Recursos, Gestão e Gerência.
Estrutura-se o SNA, a modelo do SUS, de forma descentralizada
nos três níveis de gestão.
55
SISTEMA MUNICIPAL DE AUDITORIA COMPETÊNCIAS:
a) VERIFICAR O CUMPRIMENTO DAS DISPOSIÇÕES
DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE;
b) VERIFICAR A REGULARIDADE DA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS DE SAÚDE SOB SUA GESTÃO
(PÚBLICOS E PRIVADOS);
c) ACOMPANHAR AS AÇÕES E SERVIÇOS
DESENVOLVIDOS POR CONSÓRCIO
INTERMUNICIPAL AO QUAL O MUNICÍPIO ESTEJA
ASSOCIADO
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SISTEMA MUNICIPAL DE AUDITORIA
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
FIGURA DO AUDITOR DE
SAÚDE
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SISTEMA MUNICIPAL DE AUDITORIA
RECEBIMENTO CONFERÊNCIA DE CONTAS
ENCAMINHAMENTO PARA PAGAMENTO
CONTROLE DE CONTAS PAGAS
ANÁLISE CRÍTICA DE DADOS:
BANCO DE DADOS LOCAL
REMESSA DE DADOS ANALISADOS PARA NÍVEIS
SUPERIORES
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CONCEITOS:
REGULAÇÃO – NORMALIZA/DIRECIONA;
CONTROLE – MONITORA/CONSTATA;
AVALIAÇÃO – MENSURA/REORIENTA;
OUVIDORIA – REGISTRA/APURA;
AUDITORIA – EXAMINA/VALIDA. 59
CLARISVAN DO COUTO GONÇALVES
RUA SANTA CATARINA, 275 - V. MARIA -
S.JOSÉ DOS CAMPOS - SP
CEP. 12209.260
Fone/fax. (012) 3941.1998 - celular 9711.6475
e-mail - [email protected]
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