7/25/2019 Crise Financeira Da Grcia Wikipdia, A Enciclopdia Livre
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Evoluo da dvida grega em
comparao com a mdia da eurozona.
Crise financeira da GrciaOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.
A crise da economia e finanas da Grcia(iniciada em 2010, e emandamento) uma crise nacional que se iniciou atravs da Crise da dvida
pblica da Zona Euro, esta ltima com origens em 2008.
A situao se agravou quando descobriu-se que o governo grego estava a
ocultar dados macroeconmicos, entre eles o verdadeiro valor da dvida
nacional.
Em 23 de abril de 2010 o governo grego viu-se obrigado a pedir emprstimo
de 100 bilhes da Unio Europeia. Os grandes bancos gregos em 2015
perdoaram a dvida de muturios mais necessitados.
ndice1 Pacotes de austeridade
1.1 Primeiro pacote de austeridade
1.2 Segundo pacote de austeridade (Lei de Proteo da
Economia)
1.3 Terceiro pacote de austeridade
1.4 Quarto pacote de austeridade (plano a mdio prazo)
1.5 Quinto pacote de austeridade
2 Ver tambm
3 Referncias
4 Ligaes externas
Pacotes de austeridade
A Grcia adotou uma srie de pacotes de austeridade desde 2010. De acordo com a investigao publicada em 5 de
maio de 2010 pelo Citibank, o aperto fiscal foi "inesperadamente duro": Um total de 30 milhes de euros (i.e. 12.5%
do PIB grego de 2009), cerca de 5% da reduo do PIB em 2010 e mais 4% de aperto em 2011.
Primeiro pacote de austeridade
O primeiro pacote chegou com a assinatura de um memorando de entendimento com o FMI e o BCE e relativo a um
emprstimo de 80 milhes de euros. O pacote foi implementado em 9 de fevereiro de 2010 e incluiu um congelamento
de salrios de todos os funcionrios pblicos, corte de 10% em bnus e em horas extraordinrias, alm de reduo
forte em viagens de trabalho.
Segundo pacote de austeridade (Lei de Proteo da Economia)
Em 5 de maro de 2010, em pleno temor de bancarrota, o parlamento grego aprovou a Lei de Proteo da Economia, o
que se esperava para salvar outros 4800 milhes de euros. As medidas incluem (alm do anterior): cortes de 30% em
subsdios de Natal e de Pscoa e fim dos bnus de ausncia, um novo corte de 12% em bnus pblicos, um corte de
7% nos salrios dos funcionrios pblicos e privados, um aumento das taxas do IVA de 4,5% para 5%, de 9% para10% e de 19% para 21%, um aumento do imposto sobre a gasolina para 15%, um aumento dos impostos (j existente)
em carros importados entre 10% e 30%, entre outros.
Em 23 de abril de 2010, depois de perceber que o pacote de austeridade segundo no conseguiu melhorar a situao
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econmica do pas, o governo grego pediu que a Unio Europeia / Fundo Monetrio Internacional (FMI) ativasse o
pacote de resgate. A Grcia precisava de dinheiro antes de 19 de maio, ou teria de enfrentar uma dvida de 11,3b
bilies de dlares. O FMI disse que estava "preparado para responder com celeridade a este pedido".
Pouco depois a Comisso Europeia, o FMI e o BCE criaram uma comisso tripartida (a Troika) para preparar um
programa adequado de polticas econmicas subjacentes a um emprstimo macio. A Troika foi liderada por Servaas
Deroose, da Comisso Europeia, e incluiu tambm Poul Thomsen (FMI) e Klaus Masuch (BCE). Em troca, o governo
grego concordou em implementar novas medidas.
Terceiro pacote de austeridade
Em 1 de Maio de 2010, o primeiro-ministro socialista Gergios Papandru anunciou uma nova ronda de medidas de
austeridade, que foram descritas como "sem precedentes". As mudanas propostas, que visam salvar 38000000000
de euros at 2012, representam a maior reforma do governo numa gerao. O projeto foi apresentado ao Parlamento
em 4 de maio e aprovado em votao em separado, em 29 e 30 de junho. Foi recebido com uma greve geral e
protestos em massa no dia seguinte, com trs pessoas mortas nas manifestaes violentas, dezenas de feridos e 107
presos.
As medidas incluem:
Um corte de 8% sobre os subsdios do setor pblico (alm dos dois pacotes de austeridade anteriores) e um
corte de pagamento de 3% para funcionrios do setor pblico.
Limite do setor pblico de 1000 introduziu a bianual de bnus, aboliu totalmente para aqueles que ganham
mais de 3000 por ms.
Limite de 500 por ms para salrios ms 13 e 14 de funcionrios pblicos; abolida para empregados que
recebem mais de 3000 por ms.
Limite de 800 por ms em parcelas de penso para 13 e 14 meses; abolida para os pensionistas a receber mais
de 2500 por ms.
Retorno de um imposto especial sobre as penses elevadas.
Impostos extraordinrios imposto sobre os lucros da empresa.
Aumento do valor da propriedade (e, portanto, mais impostos).Aumento de imposto de 10% para todos os carros importados.
As mudanas foram planeadas para as leis que regem lay-offs e horas extras.
Aumentos de IVA para 23% (de 19%), 11% (de 9%) e 5,5% (de 4%).
10% de aumento de impostos de luxo e sobre o lcool, cigarros e combustvel.
Igualdade de homens e mulheres quanto aos limites da idade de reforma.
Idade de reforma geral no mudou, mas um mecanismo foi introduzido para escal-los s mudanas da
esperana de vida.
Um fundo de estabilidade financeira foi criada.
A idade mdia de reforma para trabalhadores do setor pblico ser aumentada de 61 para 65. [73]
O nmero de empresas pblicas ser reduzido de 6000 para 2000.
O nmero de municpios deve diminuir de 1000 para 400.
Em 2 de maio de 2010, um acordo de emprstimo foi alcanado entre a Grcia, os outros pases da zona euro, e o
Fundo Monetrio Internacional. O acordo consistia de imediatos 45000 milhes de euros em emprstimos a serem
fornecidos em 2010, com mais fundos disponveis mais tarde. A primeira parcela cobriu 8500 milhes de euros de
ttulos gregos. [74]
No total, 110000 milhes de euros foram acordados. O interesse para os emprstimos da zona do euro de 5%,
considerado um nvel bastante elevado para qualquer emprstimo de resgate. Os Unio Monetria Europeia
emprstimos ser pari passu e no superior como as do FMI. Na verdade, a antiguidade dos emprstimos do FMI se
no tem nenhuma base legal, mas respeitado, no entanto. Os emprstimos devem cobrir as necessidades da Grcia de
financiamento para os prximos trs anos, estimado em 30000 milhes de euros para o resto de 2010 e 40000 milhes
a cada de 2011 e 2012). [56] De acordo com funcionrios da UE, Frana e Alemanha exigiram que as suas relaesmilitares com a Grcia fossem uma condio de sua participao no resgate financeiro.
Em 12 de maio de 2010 o dficit reduziu-se 40% face ao ano anterior.
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Quarto pacote de austeridade (plano a mdio prazo)
Austeridade adicional foi introduzida em 2011. No meio do descontentamento popular, protestos e uma greve de 24
horas em toda a Grcia, o Parlamento debateu sobre se deve ou no aprovar uma lei com nova austeridade,
conhecida na Grcia como "mesoprothesmo" (meados da dcada - termo [plano]). A inteno do governo de
passar medidas de austeridade se deparou com o descontentamento de dentro do governo e do parlamento , bem como,
[82] , mas acabou por ser aprovada com 155 votos a favor (a maioria de 5 lugares marginais). Horst Reichenbach
encabeou a task-force de superviso da implementao grega da austeridade e do ajustamento estrutural.
As novas medidas incluram: aumento de 50000000000 de privatizaes e vendas de propriedades do governo,
aumento dos impostos para aqueles com renda anual de mais de 8000 de imposto extra, para aqueles com uma renda
anual de mais de 12000 , aumentando o IVA no setor da habitao, um imposto adicional de 2% para combater o
desemprego, os pagamentos de penses mais baixas que variam de 6% para 14% a partir dos anteriores 4% a 10%, a
criao de uma agncia especial responsvel pela libertao de propriedades do governo, e outros.
Em 11 de agosto de 2011, o governo introduziu mais impostos, desta vez voltados para as pessoas que possuem bens
imveis. O novo imposto, que deve ser pago atravs de projeto de lei pelos proprietrios pela conta de
eletricidade,, vai afetar 7,5 milhes de contas, e varia de 3 a 20 euros por metro quadrado. O imposto ser
aplicada para 2011-2012 e esperado aumentar 4000 milhes de euros em receita.
Em 19 de Agosto de 2011, o ministro das finanas grego, Evangelos Venizelos, disse que novas medidas de
austeridade "no devem ser necessrias". Em 20 de agosto de 2011 foi revelado que as medidas econmicas do
governo ainda estavam fora de aplicao; a receita do governo desceu 1900 milhes de euros, enquanto os gastos
subiram 2700 milhes.
Numa reunio com representantes dos setores econmicos do pas em 30 de agosto de 2011, o primeiro-ministro e o
ministro das finanas reconheceram que algumas das medidas de austeridade eram irracionais, , tais como o IVA
elevado afirmando que foram forados a tom-las sem alternativa.
Em outubro, o primeiro-ministro grego George Papandreou teve apoio parlamentar para tomar novas medidas de
austeridade. Estas novas medidas permitiriam Grcia obter uma parcela extra de emprstimos internacionais que
impediriam um default da dvida soberana e tornaria, possvel a anulao parcial da dvida grega, o chamadoEnvolvimento do Sector Privado (ISP). Como resultado deste apoio, foi concedido pela UE Grcia um quid pro
quode austeridade e um emprstimo de 100000 milhes de euros alm de uma reduo da dvida de 50% atravs de
PSI. Numa semana, Papandreou, apoiado unanimemente pelo seu governo, anunciou um referendo sobre este
negcio, o que causou ondas de choque nos mercados financeiros. Por fim a chanceler da Alemanha, Angela
Merkel e o presidente da Frana, Nicolas Sarkozy, fizeram um ultimato declarando que, a menos que o referendo
resultasse na aprovao das novas medidas, iriam reter o pagamento do emprstimo em atraso de 6000 milhes de
euros a Atenas, sendo esse dinheiro que a Grcia precisava, em meados de dezembro. Papandreou cancelou a
referendo no dia seguinte depois de o Partido da Nova Democracia, os lderes da oposio, concordar em apoiar o
acordo.
Em 10 de novembro Papandreou renunciou ao cargo de primeiro-ministro na sequncia de um acordo com o Partido
da Nova Democracia e o Grupo Popular Ortodoxo para que pudesse ser nomeado um novo primeiro-ministro que
promulgasse leis associadas implementao das novas medidas que foram acordadas com a UE. A pessoa
escolhida para esta tarefa foi o tecnocrata Lucas Papademos, ex-Governador do Banco da Grcia e antigo
vice-presidente do Banco Central Europeu. A sua nomeao foi criticada por partidos de esquerda como sendo
"inconstitucional" . Por outro lado, trs sondagens diferentes feitas quando assumiu o cargo revelou que cerca de
75% dos gregos pensavam que o estado de emergncia temporria de cariz tecnocrtico era "positivo". A UE
insistiu que qualquer que fosse o governo eleito depois de Papademos em 2012, deveria ser obrigado a honrar o
acordado com a estratgia de austeridade UE-FMI. Assim, exigiu que os lderes poltico-partidrios gregos
assinassem cartas juridicamente vinculativas nesse sentido, bem como em relao a quaisquer medidas adicionais que
possam ser necessrias no futuro como parte do segundo pacote de resgate. Papademos argumentou em favor da
assinatura, mesmo diante da oposio das principais faes pr-austeridade do seu governo. Essas cartas obrigariam
os governos gregos austeridade e ajustamento estrutural at 2020. No final de dezembro, foi anunciado que aeleio geral para substituir a administrao tecnocrtica de Papademos deveria ser adiada at abril de 2012, pois era
necessrio mais tempo para finalizar os planos de austeridade e ajustamento estrutural, bem como para concluir as
negociaes sobre a reduo da dvida grega.
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A concluso do acordo sobre o perdo de 50% da dvida, exigido pela troika como condio para conceder mais ajuda,
provou ser difcil no incio de 2012, com os "hedge funds" a serem os mais difceis de convencer. Em
entrevista ao The New York Times, Papademos disse que se o seu pas no recebesse acordo unnime dos seus
obrigacionistas para que voluntariamente perdoassem 100000 milhes de euros da dvida grega, de um todal de
340000 milhes, ele consideraria legislar no sentido de forar as perdas obrigacionistas, e que se as coisas corressem
bem, os gregos poderiam esperar "o fim da austeridade" em 2013. Outros defenderam que mesmo os 50% propostos
no seriam suficientes para evitar um default da dvida soberana.
Quinto pacote de austeridade
Ver tambm
Crise da dvida pblica da Zona Euro
Grexit
Referncias
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2010, "The amount of fiscal tightening announced over
the next three years is even larger than we expected: 30
bn worth of spending cuts and tax increases, around
12.5% of the 2009 Greek GDP, and an even higher
percentage of the average annual GDP over the next three
years (20102012). With 5 percentage points of GDP
tightening in 2010 and 4 percentage points of GDP
tightening in 2011, the economy should contract quite
sharply between 3 and 4 percent this year and probably
another 1 or 2 percent contraction in 2011."
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Erro de citao: Tag invlida; no foi fornecido
texto para as refs chamadas sd10051422.
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a719-00144feabdc0.html)", 22 January 2012. Pgina
visitada em 22 January 2012. Charles Dallara, managing
director of the Institute of International Finance, said in
an interview that he remained "hopeful and quite
confident" the two sides could reach a deal that would
prevent a full-scale Greek default when a 14.4bn bondcomes due on 20 March. . . . Dallara said the IIF's
position tabled with Greek authorities on Friday night
believed to include a loss of 6570 per cent on current
Greek bonds' long-term valuewas as far as his side was
likely to go.
51.
Rachel Donadio. "Greek Premier Says Creditors May Be
Forced to Take Losses (http://www.nytimes.com/2012/01
52.
/18/world/europe/papademos-says-greece-could-force-
creditors-to-take-losses.html)", 17 January 2012. Pgina
visitada em 22 January 2012. There is a growing sense
in Europe that a Greek default cannot be avoided, if not
now then perhaps in March, when a bond comes due that
the country cannot pay without more financing from the
troika.
Peter Coy. "A Greek Default: It's a-Comin'
(http://www.businessweek.com/magazine/a-greek-
default-its-acomin-01192012.html)", 19 January 2012.Pgina visitada em 22 January 2012.
53.
Editorial. "Greek Debt Agreement Falls Far Short of
What's Needed to Save Euro (http://www.bloomberg.com
/news/2012-01-20/greek-debt-agreement-falls-far-short-
of-what-s-needed-to-save-euro-view.html)", 20 January
2012. Pgina visitada em 22 January 2012.
54.
Ligaes externas
Todas las medidas de austeridad de Grecia al detalle (http://www.unitedexplanations.org/2011/06/20/todas-las-medidas-de-austeridad-de-grecia-al-detalle/)
Ocho respuestas para entender la crisis de Grecia (http://www.cincodias.com/articulo/D/respuestas-entender-
crisis-Grecia/20100424cdscdicnd_7/cdspor/)
Confianza, Reformas y Crisis Econmica, por J F Bellod (http://ideas.repec.org/a/erv/contri
/y2011i2011-0515.html/)
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