CURSO DE HABILITAÇÃO PARA
CORRETORES DE SEGUROS 2015
Teoria Geral do Seguro I
Professor: Gabriel Cantanhede
Graduado em Comunicação Social, pela Escola Superior de Propaganda e Marketing – concentração em Marketing e especialização em Gerência de Produto e Pesquisa de Mercado.
35 Anos de Experiência Profissional no mercado de seguros, exercendo a função de Gerência e Direção, em principais seguradoras, entre as quais ALLIANZ (AGF) Seguros e UAP Seguros (AXA) – atividades desenvolvidas em pré-analise nos processos de subscrição de riscos, danos e pessoas – planos estratégicos de ampliação do Market Share das Empresas, e processos de descentralização, com autonomia financeira e administrativa;
Professor da Escola Nacional de Seguros (8 anos) – FUNENSEG – nas disciplinas Estratégia de Comercialização, Gestão Empresarial, Teoria Geral do Seguros, Noções Básicas de Seguros e Atendimento ao Consumidor.
Consultor/Palestrante – SENAC/SP – Estratégia de Marketing e Conceitos Básicos em Seguros.
Consultor em Análise de Riscos Contratuais (Compliance) – Performance, Crédito, Investimentos – identificação, mitigação de Riscos de Danos e Obrigações Contratuais - Transferência de Riscos;
Currículo Profissional Gabriel Figueiredo Cantanhede
REGULAMENTO
Freqüência
Inicio às 19:00 horas
Término às 10:15 horas
Intervalo das 20:30 hs às 20:45 hs
Tolerância Máxima 15 minutos na somente na primeira aula – retorno intervalo 10 minutos. (rigorosamente)
Critério de Aprovação
75% Freqüência mínima obrigatória
Nota Mínima para aprovação = 7 (sete)
Identificar, Dimensionar, Quantificar e Transferir Riscos – Esta é atividade do Bom Profissional Corretor de Seguros!
Evolução dos Fatores de Riscos
Tecnológico
Natureza
Risco
Patrimonial
Cenário Atual Evolução dos Riscos
Tendência Acentuada Mitigatória Eventos - Origem
Das Convulsões da Natureza
Das Desigualdades Sociais
Fanatismo Religioso
Política e Econômico
Ambiental
Financeiro - Inadimplência
Homem vive em coletividade para ter mais força
garantir o Sustento e Segurança;
SOLIDARIEDADE
Seguro no Tempo
Homem adota o MUTUALISMO como
Uma forma de proteção
Seguro no Tempo
Capítulo 1 - Seguro No Tempo
Luta por melhores
condições de vida.
Acumulo de Patrimônio,
Renda familiar
Riscos Inevitáveis
Riscos Imprevisíveis
Esforço ao longo dos anos
de trabalho Constitui a
necessidade de proteção contra
perigos e incertezas quanto ao futuro.
Evolução
Sociedades Organizadas com objetivo de ajuda Mútua no
Império Romano, destinadas a prestar ajuda nas enfermidades
e óbitos - COLEEGIA. Os membros contribuíam antecipadamente
Para criação de um fundo.
Os romanos criaram tábuas que
consideravam a idade de ingresso
e a esperança de vida dos indivíduos
Participantes.
Fundamentos Técnicos dos Ramos
De Seguros, baseiam-se nos princípios,
leis estatísticas e na Ciência Atuarial.
As Tábuas são indispensáveis na
Formulação da Nota Técnica.
O Desenvolvimento do Seguro de Vida.
O desenvolvimento da Teoria das
Probabilidades associada à estatística,
permitiu dar mais impulso ao Seguro de Vida.
Inglaterra considerada o berço
Do seguro de vida – estudos da
Expectativa de vida e a matemática
Aplicada a ciência atuarial.
O Desenvolvimento do Seguro de Vida
Em Londres, no século XVI, foi emitida a
Primeira apólice de seguro de vida – e
Criada a primeira sociedade de Seguro de
Vida – The Society off Insurance for Widows
And Orphans. (sociedade de seguros para
Viúvas e Órfãos)
No século XVII, na França o napolitano Lorenzo
Tonti desenvolveu um sistema de seguros,
Denominado de “Tontinas” – formado por pessoas
Com idade e características semelhantes que
Contribuíam durante um certo tempo com um
Capital, garantindo após este tempo, o recebimento
De uma renda vitalícia.
As Primeiras Leis do Seguro
Transferência de Riscos – encontramos
O assunto seguro em dispositivos
elaborados pelo Homem no curso da
sua história: Das Leis das Doze Tábuas
(450 A.C.) passando pelo Código de
Hamurabi ( Lei de Talião) e do Império da
Babilônia, chegando até o Código Napoleônico.
Código de Hamurabi, o qual pode ser escrito Hamurábi
ou Hamurabi, representa o conjunto de leis escritas, sendo um dos
exemplos mais bem preservados desse tipo de texto oriundo da
Mesopotâmia. Acredita-se que foi escrito pelo rei Hamurábi,
aproximadamente em 1700 a.C.. Foi encontrado por uma
expedição francesa em 1901 na região da antiga Mesopotâmia
correspondente a cidade de Susa, atual Irã.
É um monumento monolítico talhado em rocha de diorito, sobre o
qual se dispõem 46 colunas de escrita cuneiforme acádica, com
282 leis em 3600 linhas. A numeração vai até 282, mas a cláusula
13 foi excluída por superstições da época. A peça tem 2,25 m de
altura, 1,50 metro de circunferência na parte superior e 1,90 na
base.[
As Primeiras Leis do Seguro
Em 1601 – Primeira Lei Inglesa
tratando do assuntos seguros
Se
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do
Pa
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Foi promulgado pelo Parlamento
Inglês no final do século XVIII, uma Lei
exigindo que os contratos de seguros De
Vida, seriam válidos se houvesse
INTERESSE SEGURÁVEL.
2.500
ACC
• Cameleiros da Babilônia se protegiam sobre as perdas – rateio entre todos
Fenícios e Hebreus
• Se protegiam das perdas nas viagens pelos mares Egeu e Mediterrâneo – rateio das perdas
Século XII
D.C.
• Surgimento do Seguro
• Contrato de Dinheiro a Risco Marítimo
Século XII
Papa Gregório
IX
• Proibiu Contrato de Dinheiro
• Nova forma de Seguro chamada Feliz Destino.
• Banqueiro compra a embarcação com a opção do vendedor recomprar no destino.
1347 Gênova
Itália
• Surgiu 1º. Contrato
• De Seguro Marítimo
• Com a respectiva emissão da Apólice
Seguro no Tempo - Curiosidades
Pag. 11
Evolução do Seguro no Tempo
O Seguro no Brasil
Seguro surgiu em 1808 com a vinda da família real e da abertura dos portos às nações amigas – Primeira Seguradora Companhia de Seguros Boa Fé, fundada em 24/12/1808.
Casa de Seguros de Lisboa regulava e dirigia a primeira Seguradora
Companhia de Seguros Boa Fé.
Previdência Privada com a criação da MONGERAL – Montepio Geral de Economia dos Servidores do Estado – 1835
Em 1850 foi promulgado o Código Comercial Brasileiro, estabelecidos deveres e direitos. (Seguro Marítimo Regulado) Revogado parcialmente pelo Código Civil – Lei 10.406 de 10 de Janeiro de 2002.
A primeira Seguradora a comercializar Seguros de Vida, autorizada a funcionar no Brasil em 1855, com sede no Rio de Janeiro.
Decreto 4.270 de 1901, regulou as operações de seguro no Brasil e criou as Inspetorias de Seguros subordinadas a Ministério da Fazenda.
(1) Recebimento de Renda Vitalícia
O Seguro no Brasil Fatos Importantes
Evolução do Seguro no Tempo
• Promulgação do Código Civil Brasileiro 1916 • Surgiu Capitalização /Criação Sul América
Capitalização. 1929 • Fundação do 1º. Sindicato dos Corretores de
Seguros no Rio de Janeiro 1932 • Fundação do 1º. Sindicato das Seguradoras no Rio
de Janeiro 1933
• Criação do IRB – Instituto de Resseguros do Brasil 1939 • Criação da FENASEG – Federação Nacional de
Emp. Seguros/Capitalização (Repr. Sindical) 1951 • Decreto-Lei 73 – reformulou a política no Brasil e
criou o SNSP 1966
• Fundação da FENACOR 1968
• Criação da FUNENSEG (ESNS) 1971
• Criação do CRSNSP 1998
• FENASEG divide-se em 4 federações (*) 2007
• Em Agosto é criada a CNSEG 2008
• Em Junho a SUSEP iniciou a normatização do Microsseguro
2012
(*) 4 Federações
FENSEG
FENAPREVI
FENASAÚDE
FENACAP
SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS
Estrutura do SNSP
CNSP
Sociedades Autorizadas a Operarem em Seguros
Privados
Empresas de Resseguros
SUSEP
Corretores de Seguros
Estrutura do SNSP Instituído pelo Decreto Lei-73
Artigo 8º. de 1966
Ministério da Fazenda
Sistema de Saúde Privada e Suplementar Competência do Mistério da Saúde via CONSU e da ANS
Entidades Abertas de Previdência Complementar
Em 15/01/2007 foi promulgada a Lei Complementar 126 referente
A abertura do mercado ressegurador
Em 1998 criado o CRSNSP
SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS
PRIVADOS SNSP
• É o órgão governamental encarregado pela fixação das diretrizes e normas.
CNSP
• Responsável pela regulação, supervisão, controle, fiscalização e incentivo. SUSEP
• Entidades legalmente constituídas para operar resseguro (excedentes técnicos) RESSEGURADORES
• Pessoa Física ou Jurídica legalmente habilitado para intermediar seguros. Corretores de Seguros
• Empresa legalmente constituída que assumem e administram os riscos. SEGURADORAS
• Empresas com objetivo de instituir e executar planos de benefícios.
Entidades de Previdência Complementar Aberta
Constitui autoridade máxima do mercado
segurador o Ministério da Fazenda
• Ministro da Fazenda • Representante MJ • Representante MPS • Representante do BACEN • Representante da CVM
Conforme Artigo 4º. Da Lei Complementar 126/2007
Sistema Nacional de Seguros Privados – SNSP (Alteração Recente)
Resseguradores – Lei Complementar de 126/2007
Ressegurador Local – sediado no país, constituído na forma de S/A, para as operações de resseguros e retrocessão;
Ressegurador Admitido – sediado no exterior, com escritório de representação e que tenha sido cadastrado no órgão fiscalizador (SUSEP);
Ressegurador Eventual – sediado no exterior, sem escritório de representação no Brasil, e que tenha sido cadastrado no órgão fiscalizador;
Finalidade Específica,
é restabelecer o
equilíbrio econômico
perturbado.
Finalidade
Do
Seguro
Equilíbrio
Econômico
Não pode
Reverter
Em jogo
Função Social
Não pode gerar Lucro
Porque eu não contratei o
Seguro?
Capítulo 2 – Princípios Básicos
do Seguro
Acumulo de
Recursos
• Formação das Reservas inerente a atividade econômica.
Poupança Interna
• Gera Investimentos
Capítulo 2 – Princípios Básicos do Seguro
CAMPO MACROECONÔMICO
Capítulo 2 – Princípios Básico do Seguro
Contrato pelo qual uma das partes se obriga, mediante cobrança de prêmio, a indenizar outra de um perigo ou
prejuízo eventual.
(Aurélio Buarque de Holanda)
(Hermard) Operação pela qual, mediante uma pequena remuneração,
uma pessoa, se faz prometer para si ou outrem, no caso da efetivação de um
evento determinado, uma prestação de uma terceira pessoa que, assumindo um conjunto de eventos determinados, os
compensa de acordo com as leis da Estatística e o Princípio do Mutualismo.
Prêmio do Seguro
Segurado
Risco
Indenização
Seguradora
Definição
De Seguros
RISCO
SEGURADO
SEGURADOR PRÊMIO
INDENIZAÇÃO Os cincos elementos básicos e essenciais
previstos no contrato do seguro.
Capítulo 2 – Princípios Básico do Seguro
Risco objeto do
seguro
Ser Possível
Ser Futuro
Ser Incerto Independe da Vontade
Resultar em
Prejuízo
Ser Possível de Mensurar
Condições indispensáveis e que definem o Risco como sendo segurável.
Capítulo 2 Princípios Básicos do Seguro Elementos Básicos e Essenciais do Seguro
Possível
Futuro
Incerto
Definindo Riscos Seguráveis
Identificação,
Dimensionamento,
Quantificação e
Transferência dos
Riscos.
Classificação dos Riscos
Risco Puro – 2 possibilidades – perder e não perder.
Pode ser analisado e ser segurável.
Identificação: Pode cair o avião ou não, e ainda pode cair, sem
que haja morte – e ser incerto.
Cenários
No. 1 No. 2 No. 3
Classificação dos Riscos
Risco Especulativo – 3 possibilidades – perder e não perder ou
ganhar.
Não segurável vedado por Lei – possibilidade de ganho
Identificação: Expectativa de Lucro nas transações mercantis.
Cenários
No. 1 No. 2
Classificação dos Riscos
Riscos Fundamentais – riscos impessoais que resultam das
Mutações sociais e econômicas;
Não segurável – compete ao Estado assumir este Risco;
Identificação: Riscos de Guerras e Inflações;
Cenários
No. 1 No. 2
Classificação dos Riscos
Riscos Particulares – são aqueles que afetam os indivíduos e as
empresas em particular e não a sociedade;
Segurável – Perder ou Não Perder
Identificação: Riscos Específico – Risco de Incêndio de uma
determinada empresa;
Cenários No. 1 No. 2
Seguro de Pessoas, considera-se os riscos de morte e invalidez permanente total ou parcial.
Seguro de Empresas, considera-se os riscos patrimoniais, operacionais e pessoais dos funcionários.
Capítulo 2
Princípios Básicos do Seguro
Conceituando SEGURADO quanto a
Transferência do Riscos.
Capítulo 2
Princípios Básico do Seguro
Estipulante: Artigo 801 do CCB.
Pessoa física (natural) ou jurídica que contrata apólice coletiva de
seguros, investida de poderes para representar os segurados. (Circular
SUSEP 267 de 21/Set/2004)
Beneficiários:
Pessoa física (natural ou jurídica designado pelo segurado para
receber as indenizações devidas pelo segurador, ou ainda, pessoas
legalmente habilitadas.
Figuras em alguns ramos de seguros
Na maioria dos ramos ou planos de seguro, o segurado é o próprio
estipulante e beneficiário do seguro.
No seguro de vida, o segurado pode ser
pessoa física.
O Segurador é uma Pessoa Jurídica que
assume a responsabilidade de riscos contratados
e paga indenização ao segurado ou ao(s) seu(s)
Beneficiário(s), no caso de ocorrência de sinistro
coberto.
São empresas legalmente constituídas para
assumir e gerir coletividade de riscos, obedecidos
os critérios técnicos e administrativos específicos.
No Brasil, são reconhecidas como sociedades
organizadas por ações, devidamente autorizadas
pelo Ministério da Fazenda, nos termos da
Legislação específica.
Conforme artigo 776 do Código Civil Brasileiro – o segurador fica obrigado em
Promover o pagamento devido em caso de sinistro coberto, em
Espécie ou por meio de cheques.
Obrigações da
Seguradora
Gerenciar corretamente os
riscos
Pagar o prejuízo resultante do risco
coberto assumido na ocorrência do
sinistro. Pagamento em
espécie ou por meio de cheques ou
reposição do bem, conforme dispõe
art.776 CCB
A Seguradora tem um papel social importante.
Capítulo 2 - Princípios Básicos do Seguro
Capítulo 2 - Principio Básico do Seguro
• É o pagamento efetuado pelo segurado (ou estipulante) à seguradora;
• Nos termos das condições legais e contratuais, a falta de pagamento do prêmio a seguradora ficará dispensada da obrigação de indenizar na forma do artigo 763 do CCB.
• Com pagamento do Prêmio o segurado adquire o direito a indenização, desde que o sinistro esteja coberto pelo contrato.
Prêmio no Contrato de Seguro ou Custo do
Seguro.
• É o pagamento devido pela seguradora ao(s) beneficiário(s) do seguro, no caso de risco coberto na ocorrência do sinistro. (vide exemplo pag. 27)
Indenização
Importante: Os sujeitos da operação de seguro são as pessoas físicas (ou naturais) e/ou jurídicas envolvidas, ou seja: o segurador e a seguradora.
Capítulo 2
Principio Básico do Seguro. O seguro oferece proteção às pessoas, com relação a perdas e danos
que venham a sofrer no futuro, atingido a elas próprias ou às suas propriedades ou bens. Assim, verificamos que uma pessoa que se
preocupa em resguardar, a si ou a seus bens, contra prováveis riscos a que estão expostos no seu dia-a-dia, adotando medidas de prevenção
e/ou contratando seguro, está sendo previdente;
Na contratação do seguro, há o elemento de incerteza, quanto à ocorrência (se vai acontecer) e à época (quando vai acontecer). Nos
Seguros de Vida, a incerteza refere-se somente à época;e
É uma característica que se apresenta de diversas formas em nosso cotidiano. Por exemplo, quando um grupo de estudantes cotiza-se para realizar uma festa de formatura ao término de seu curso, ou quando os
condôminos incluem, em suas cotas condominiais mensais, um valor destinado à formação de um fundo de reserva para fazer face às
despesas eventuais não-orçadas de seu condomínio.
Previdência
Incerteza
Mutualismo Ca
rac
terí
sti
ca
s d
o S
eg
uro
Seguros Sociais
• São os seguros operados pelo Estado através da Previdência Social, tais como assistência médica, aposentadoria, pensão, acidente de trabalho e outro benefícios no âmbito do INSS.
Seguros Privados
• São os operados por empresas privadas de seguro, podendo ou não ser obrigatórios, por exemplo – DPVAT.
Quanto a Responsabilida
de pela sua Operação
Capítulo 2
Principio Básico do Seguro. C
lassif
icação
e D
ivis
ão
do
Seg
uro
Capítulo 2 - Principio Básico do Seguro.
Vida • É um benefício com
critério definido pela duração da vida humana.
RE • Ramos elementares
ou planos de seguros, tais como incêndio, transportes, Rurais e outros;
Quanto à Classificação dos Seguros
A Classificação inicialmente determinada pelo Decreto 61.589 de 23/10/1967, foi modificado pela MP 2.177-44/2001, desta forma foi retirado da Classificação o ramo “saúde” que passou a ser de
competência do CONSU e da ANS (ambos órgãos subordinados ao Ministério da Saúde)
Cla
ssif
icação
e D
ivis
ão
do
Seg
uro
Capítulo 2
Princípios Básico do Seguro.
Seguros de
Danos
• Abrangem os seguros de bens, direitos, responsabilidades, obrigações e destinam-se à reparação, compensação ou satisfação de dano sofrido.
Seguros de
Pessoas
• Destinam-se a garantir a pessoa contra os riscos a que estão expostas: sua existência, sua integridade física, não havendo uma reparação de dano ou indenização propriamente dita
Quanto à Natureza
O Código Civil Brasileiro de 2002 instituiu uma nova divisão dos seguros em Seguros de
Danos e Seguros de Pessoas.
Cla
ssif
icação
e D
ivis
ão
do
Seg
uro
Capítulo 2
Princípios Básicos do Seguro. • Restabelecimento do equilíbrio econômico
perturbado pela ocorrência de risco para o qual se contratou uma cobertura;
Finalidade Específica
• O Risco, o Segurado, o Segurador, o Prêmio e a Indenização;
Cincos Elementos Básicos
• Previdência, a Incerteza e o Mutualismo; Três Características
Básicas
• No Brasil leva em consideração quem opera os seguros: Seguros Sociais operados pelo Estado e Seguros Privados (Seguradoras).
Classificação dos Seguros
Os Seguros Privados se subdividem em dois grupos em função dos ramos de Seguro: Vida e Ramos Elementares. E quanto a Natureza, Danos e Pessoas.
RE
SU
MO
Fixando Conceito 2 Exercício Pagina 29
a Página 32.
É melhor eu me
concentrar mais, acho
que a coisa vai
complicar.....
O Contrato de Seguro Os direitos e obrigações do contratante e da contratada, nas operações de
seguro, precisam estar claramente definidos em clausulas contratuais.
Disposições Contratuais O artigo 757 do Código Civil estabelece que o contrato de seguro é um acordo
em que o segurador se obriga, mediante o pagamento de um prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo à pessoa ou ao bem, contra riscos
predeterminados.
As Condições Gerais são compostas pelo conjunto de clausulas contratuais comuns a todas as modalidades e/ou coberturas de um mesmo plano ou ramo
de seguro, que estabelecem as obrigações e direitos do segurado e do segurador.
As Condições Especiais constituem o conjunto das disposições específicas a cada modalidade e/ou plano ou ramo de seguros, ao passo que as Condições
Particulares é conjuntos de clausulas que alteram as Condições Gerais ou Especiais, ampliando ou restringindo a cobertura.
Atenção A Circular SUSEP 256, de 16/06/04, dispõe sobre a estruturação mínima das
condições contratuais (Condições Gerais, Especiais e Particulares) dos Contratos de Seguro de Danos.
Ca
pítu
lo 3
O C
ontr
ato
de S
egu
ros
Nominado
Adesão
Bilateral
Oneroso Aleatório
Formal ou Solene
Máxima Boa Fé
Característica do Contrato de
Seguros
Importante: da Máxima Boa-Fé – porque o conhecimento e a mensuração do risco pelo segurador dependem da veracidade das informações prestadas pelo segurado (art. 765, Código Civil). Igualmente é fundamental que o segurado faça declarações verdadeiras e completas, que não omita nada sobre as circunstâncias que envolvem o risco, objeto do seguro, principalmente e sob pena de perder o direito ao recebimento da indenização (art. 766, Código Civil)
Capítulo 3 - O Contrato de Seguros
Plano Padronizado
Plano Não Padronizado
Plano Singular
• É o plano de seguro cujas condições contratuais são idênticas às aprovadas na SUSEP ou CNSP.
• É o plano de seguro cujas condições contratuais e nota técnica atuarial a ser aprovada pela SUSEP
• Plano elaborado para atender uma apólice determinada – através de endosso.
Divisão dos Ramos ou Planos de Seguro
Ca
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(Circular SUSEP 458/2012 – Revogou a modalidade de Seguros Singulares
Proposta
• Documento emitido pelo candidato à contratação do seguro, denominado de proponente do seguro assinado por ele ou seu representante legal e que será utilizado pela seguradora para estudo e definição da aceitação ou não do seguro.
Apólice
• É o documento emitido pelo Seguradora, a partir da proposta que formaliza o contrato de seguro, conforme consta do art. 758 do Código Civil Brasileiro. Pode ser: Apólice Aberta, Ajustável, Avulsa, Multirisco, Risco Nomeado e Riscos Operacionais.
Outros
• Averbação – informa bens e valores;
• Bilhete de Seguro – dispensa a proposta;
• Certificado de Seguro – certificação da contratação;
• Endosso ou aditivo – documento que altera
Instrumentos Contratuais C
ap
ítu
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O C
ontr
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ros
Capítulo 4
Operação do Seguro.
• Riscos previstos no Contrato, pelo qual a Seguradora responde em caso de ocorrência Riscos Cobertos
• Riscos excluídos por lei ou pelo Contrato Riscos não cobertos
• Valor máximo de indenização (LMG) Importância Segurada
• Custo do Seguro Prêmio
• Prazo do Contrato do Seguro Prazo de Vigência
• Realização do risco Sinistro
• Pagamento decorrente de um sinistro Indenização
• Participação do Segurado nos prejuízos Franquia
• Prazo pelo qual a seguradora não responde Carência
• Reembolso da Seguradora Ressarcimento
Operação do seguro
Capitulo 4 – Operação do Seguro
Riscos Cobertos – são os riscos em que a Seguradora
responde em caso de Sinistro – observada as Clausulas e
Condições Contratadas.
Seguro de Vida - a morte do segurado por
causa natural estaria coberto levando a
seguradora a proceder Pagamento do
Capital Segurado ao Beneficiário,
respeitadas as Clausulas e Condições do
Contrato Firmado.
Exemplo:
Seguro de Incêndio – no Ramo Seguro Compreensivo,
estariam cobertos também os danos causados pela
queda de raio na área do edifício segurado, ou explosão
de gás liquefeito, gerando a obrigação do pagamento a
indenização conforme definida nas condições do seguro.
?
Capitulo 4 – Operação do Seguro
Riscos Não Cobertos/Excluídos
Por força de Lei – de acordo com
O artigo 762 do Código Civil, são
Riscos excluídos aqueles decorrentes
De atos ilícitos ou por Culpa Grave
Equiparável ao dolo praticado pelo
Segurado, Beneficiário, Representante
Legal.
Nos casos de seguros contratados
Por pessoas jurídicas, a exclusão
Aplica-se a atos ilícitos, dolosos ou
Culpa Grave praticado pelos Sócios
Controladores e Administradores
Legais, Beneficiários e respectivos
Representantes legais.
Capitulo 4 – Operação do Seguro Riscos Não Cobertos ou Excluídos
Por Força de Contratos em função
do Ramo ou Plano de Seguros
Para os quais a Seguradora não tenha
Interesse em conceder Cobertura.
Exemplo: Danos causados ao Veículo
Segurado decorrente de Tumulto.
Riscos Fundamentais ou Catastróficos Devem ser tratados pelo Estado, pois
Podem dar margem a Perdas e Prejuízos
Desmensurados – vidas e materiais
Capitulo 4 – Operação do Seguro Riscos Não Cobertos ou Excluídos
Riscos que constituem carteiras Específicas Cada risco Possui um ramo ou plano de seguros específico, com objeto
Definido.
Seguro de Vida, não cobre roubo de veículo,
O risco deve ser transferido e contratado um
Seguro no Ramo Automóvel.
Risco de Garantia Execução e
Conclusão de uma obra, não está
incluso no Ramo Risco de Engenharia
Ou Responsabilidade Civil Obras Civis
Deve contratar Seguro Garantia
Capítulo 4
Operação do Seguro
Conceituando Segurado quanto a
Transferência do Riscos.
Dependendo do Plano ou Ramo de seguro, e observadas as disposições do Código Civil Brasileiro, a expressão “importância
segurada”, recebe outras denominações, sendo as mais comuns: “capital segurado”, “soma segurada”, “limite máximo de
indenização”, “limite máximo de responsabilidade” e “limite máximo de garantia”.
Importância Segurada (IS) ou Limite Máximo de Garantia (LMG)
Seguro de Danos
IS
Seguro de Pessoas
Capital Segurado Valor
Determinado Valor de Mercado
Referenciado
Seguro Auto
C
L
A
S
S
I
F
I
C
A
Ç
Ã
O
Capítulo 4 - Operação do Seguro
Tipos de Prêmio
Contributário – pago parcial ou
integral pelo Segurado
Não Contributário – pago pelo
Estipulante (100%) – segurado
Não tem responsabilidade pelo ônus
Do pagamento.
Prêmio não contributário,
utilizado nas operações de
Seguros Coletivos ou
Massificados..
O Prêmio Contributário,
Ocorre quando o Seguro
É de adesão individual;
P
A
R
Â
M
E
T
R
O
S
Capítulo 4 - Operação do Seguro
Tipos de Prêmio
Prazo do seguro – período de
Vigência do seguro.
Importância Segurada – Limite
Máximo da Garantia.
Exposição ao Risco – probabilidade
De ocorrência do Sinistro (VM -Valor
Matemático do Risco) = Frequência +
Severidade das Perdas (Custo Médio)
Prêmio é um dos Elementos
Essenciais do Contrato de
Seguro.
O não pagamento a
Seguradora fica desobrigada
de indenizar.
O Prêmio é a importância
Paga pelo Segurado, em
Virtude da transferência
De riscos à Seguradora.
Capítulo 4 - Operação do Seguro Composição dos elementos distintos.
Elementos que compõem o Prêmio Tipo de Prêmio
Valor Matemático do Risco (VM ou Freqüência Relativa do Sinistro –
resultante da análise estatística do risco.
Custo Médio do Sinistro (CM) – valor médio indenizado
Prêmio Estatístico (PE)
e
Prêmio Puro (PP)
Despesas Administrativas ou Gasto de Gestão Interna – despesa de
responsabilidade do segurador, destinada a administração do seu negócio,
pessoal, aluguel, comunicação, etc.
Despesas de Aquisição e Produção ou Gastos de Gestão Externa –
gastos decorrente do processo comercial de distribuição e venda de
seguros – Comissão do Corretor + custos de propaganda
Remuneração do Capital- valor correspondente ao Lucro do Segurador
e à constituição do reservas patrimoniais.
Prêmio Comercial (PC)
Ou Prêmio Tarifado (PT)
Ou Prêmio Líquido (PL)
Encargos – cobrança adicionais do Segurador – Custo de Apólice, juros
de fracionamento;
Impostos - IOF
Prêmio Bruto (PB)
Capítulo 4
Operação do Seguro
Valor Matemático do Risco (VM)
Risco é a possibilidade de ocorrência de um evento
Aleatório que cause dano de ordem material,
Pessoal ou mesmo de Responsabilidades.
Risco Transferido + Prêmio Pago = Indenização.
VM do Risco = valor aproximado da probabilidade
Probabilidade = modelos matemáticos para estudar
Experimentos ou fenômenos aleatórios;
Experimentos Aleatórios = são todos aqueles
Experimentos que, repetidos sob as mesmas
Condições não produzem resultados idênticos,
Ou seja, o resultado é incerto.
VM = No. De Sinistros Ocorridos
No. De Riscos Pesquisados
(Base 100)
Capítulo 4
Operação do Seguro
Total de Sinistros Idênticos 03
Valo
r M
ate
máti
co
= V
M
Período observado = 12 meses
VM = 03 / 26 = 0,115 ou VM = 0,115 x 100 = 11,5%
Capítulo 4
Operação do Seguro
Aplicação Prática
São tabuladas 150.000 pessoas (riscos pesquisados) com idade
Entre 40 e 50 anos.
Num período de 12 meses, essas pessoas são observadas,
Apurando-se que o número de mortes ocorridas é de 300 (sinistros ocorridos)
Valor Matemático do Risco de Morte da amostra é:
VM = 300 = 0,002 ou 0,002 x 100 = 0,20%
150.000
Capítulo 4
Operação do Seguro
Custo Médio dos Sinistro (CM)
O Custo Médio dos Sinistros, ou Valor Médio Indenizado, é obtido através da
média aritmética das indenizações pagas pela seguradora.
CM = _______Prejuízo Total Indenizado (PT)________
Número de Sinistros (NS) ou Eventos Ocorridos
Exemplo: Seguradora indenizou 10 sinistro de morte, sendo 3 com capital
Segurado de R$ 50.000,00, 2 com capital segurado de R$ 20.000,00 e 5 com
Capital segurado de R$ 15.000,00, teremos o seguinte custo médio de sinistro;
CM = ___R$ 265.000,00__ = R$ 26.500,00
10
Capítulo 4 - Operação do Seguro
Total de Sinistros Idênticos 03
Cu
sto
Méd
io d
o S
inis
tro
Sinistro A1 = R$ 6.000,00
Sinistro A2 = R$ 6.000,00
Sinistro A3 = R$ 6.000,00
+
+
Total.......... = R$ 18.000,00 =
CM = R$ 18.000,00 / 3 => CM = R$ 6.000,00
Capítulo 4 - Operação do Seguro
Prêmio Estatístico (PE)
É aquele destinado a cobrir o custo do sinistro estimado dos prejuízos, sendo
determinado pelos seguintes fatores:
• Valor Matemático do Risco (VM); e
• Custo Médio de Sinistro;
Demonstração de Calculo:
1º. Calculo do VM
VM = _No. De Sinistros Ocorridos
No. De Riscos Pesquisados
2º. Calculo do CM
CM = Prejuízo Total_
No. De Sinistros
3º. Calculo do PE
PE = VM x CM
Exemplo Pág. 50:
VM = 2%
CM = R$ 10.000,00
PP = 2 x VM
CM = PP – 20%
Calculo das Flutuações no Período
PE = VM x CM => PE = 2% x R$ 10.000,00 = R$ 200,00
PP = VM (ajustado) x CM (ajustado) => PP =(2 x 2%)
(R$ 10.000,00 x 80%) = R$ 320,00 ou
PP = 4% x 8.000,00 = R$ 320,00
Portanto, para a amostra, o PE será de R$ 200,00 e o PP de R$ 320,00
Capítulo 4
Operação do Seguro
Aplicação Prática (Prêmio Estatístico)
A Seguradora Imaginária, ao analisar sua carteira de Seguros de Acidentes Pessoais, verificou que,
durante o período de um ano, pagou 37 indenizações em sinistros causados por morte decorrentes
de balas perdidas, acarretando-lhe um prejuízo total de R$ 3.917.500,00. Assim, em uma carteira
de 16.250 Apólices de seguro, o Prêmio Estatístico será de:
PE = PT => PE = R$ 3.917.500,00 => PE = R$ 241,08
NR 16.250
Ou
PE = VM x CM => PE = 37 x R$ 3.917.500,00 = R$ 241,08
16.250 37
Aplicar ao exemplo da pagina 52
Capítulo 4
Operação do Seguro
Taxa Estatística (TE) A partir do Prêmio Estatístico, calculado para uma amostra
É possível calcular a Taxa Estatística a ser utilizada em todos
Os negócios que se enquadrem nas características da amostra.
TE = Prêmio Estatístico x 100 %
Import. Seg. Individual
Exemplo Pág. 53:
Em uma amostra de 300 mil seguros de objetivos idênticos, considerando-se que o valor
De cada objeto (importância Segurada) é de R$ 30.000,00 e que o Prêmio Estatístico é
De R$ 200,00, a Taxa Estatística será de:
TE = PE x 100 %
IS
=> TE = R$ 200,00 x 100 %
R$ 30.000,00
.
. . TE= 0,67%
Primeira Forma
Capítulo 4
Operação do Seguro
Taxa Estatística ou Taxa Pura (TE) Nessa forma a Taxa Estatística é obtida pela relação entre o
Prejuízo Total (PT) e a soma ou total das importâncias
Seguradas (IST) multiplicando o resultado por 100 (%).
TE = Prejuízo Total x 100 %
Import. Seg. Total
Exemplo: (pagina 54)
Em uma amostra de 72.389 Apólices de Seguros de objetivos idênticos, considerando-se
que a Importância Segurada Total é de R$ 2.026.892.000,00 e que o Prejuízo Total é
de R$ 27.363.042,00 mo período de 1 ano, temos:
=>
TE = R$ 27.363.042,00 x 100 %
R$ 2.026.892.000,00
.
. . TE= 1,35%
Segunda Forma
Prêmio Estatístico (PE)
Um objeto = R$ 197.300,00
PE = 1,35% x 197.300,00
PE=R$ 2.663,55
Capítulo 4
Operação do Seguro
Prêmio Comercial (PC) O Prêmio Comercial (PC), também denominado Prêmio Tarifado
Ou Prêmio Líquido, aquele obtido a partir dos carregamentos
Adicionados ao Prêmio Estatísticos.
Discriminação Destinação
Despesas Administrativas (DA
Ou
Gasto de Gestão Interna
Destinado a administração da Seguradora como
pagamento de folha salarial, alugueis, Comunicações,
etc.
Despesa de Aquisição e Produção
(DP)
Ou
Gastos de Gestão Externa
São aqueles originados no processo de distribuição de
vendas do seguro, englobando comissões de
corretagem, material de propaganda, etc
Remuneração do Capital (R.Cap.)
Empregado ou Lucro
É o lucro dos acionistas da Seguradora.
Uma seguradora para operacionalizar, necessitará de um carregamento de até 45%.
Capítulo 4
Operação do Seguro
Calculo do Prêmio Comercial (PC) Calcula-se o Prêmio Comercial a partir do Prêmio Estatístico.
Formula:
PC = PE
1-c
(DA) Despesas Administrativas = 16%
(DP) Despesas de Produção = 25%
(RC) Remuneração do Capital = 4%
(C) Carregamento Comercial = 45%
Exemplo: (pagina 55) Vamos demonstrar o calculo do Prêmio Comercial para uma amostra de seguros
Em que o Prêmio Estatístico é de R$ 875,42 e carregamento comercial está
Distribuído da seguinte forma:
• 15% para Despesas de Aquisição (DP) PC = R$ 875,42 = R$ 875,42 • 13% para Despesas Administrativas (DA) 1 – 0,31% 0,69
• 03% para Remuneração do Capital (RC)
• 31% total de Carregamento => PC = R$ 1.268,72
Capítulo 4
Operação do Seguro
Taxa Comercial (TC) A partir do Prêmio Comercial calculado para amostra, é
Possível calcular a Taxa Comercial a ser utilizada em todos
Os negócios de mesma característica da amostra:
Formula:
TC = PC x 100 %
IS
Exemplo: (pagina 56) A Taxa Comercial para uma amostra de 9.137 seguros, com Importância Segurada
Individual de R$ 739.045,00 e Prêmio Comercial no valor de R$ 1.847,61, será:
TC = R$ 1.847,61 x 100 % ou seja: TC = 0,25%
R$ 739.045,00
PC = Prêmio Comercial
IS = Importância Segurada
Capítulo 4
Operação do Seguro
Resumo – Metodologia de Calculo de Prêmio
Valor Matemático (VM) Freqüência Número de Sinistro observado numa Amostra durante um determinado Período.
Custo Médio dos Sinistro (CM)
Custo Médio Valor total dos sinistros observado numa amostra, dividido pelo número de sinistros
ocorridos;
Prêmio Estatístico (PE) Resultante do Custo Médio
Resultante do produto entre o Valor Matemático e Custo Médio dos Sinistros
Taxa Estatística (TE) ou Taxa Pura Primeira Forma
Resultante do Prêmio Estatístico
Resultante da divisão entre o Prêmio Estatístico e a Importância Segurada
Taxa Estatística (TE) ou Taxa Pura Segunda Forma
Resultante do Prejuízo Total
Resultante da divisão entre o Prejuízo Total pela Importância Segurada Total
Prêmio Comercial (PC) Resultante dos Carregamentos
Resultante da divisão do Prêmio Estatístico pela diferença entre o valor do carregamento e
base 100.
Prêmio Bruto Resultante do Prêmio Comercial
Resultante da apropriação dos custos de apólice, juros e IOF
Capítulo 4
Operação do Seguro
Prêmio Bruto (PB) É o resultado da somatória do Prêmio Comercial com os
Encargos e impostos. É o Prêmio efetivamente que o
Segurado pagará a Seguradora.
Exemplo: (pagina 56) Partindo do exemplo anterior, em que o Prêmio Comercial calculado foi de
R$ 1.268,72, que o prêmio será pago a vista com alíquota do IOF de 7,38%,
teremos:
• PB = (PC + encargos) x (1 + IOF)
• PB = (R$ 1.268,72 + 0) x (1 + 0,0738)
• PB = R$ 1.268,72 x 1,0738
• PB = R$ 1.362,35
PB = (PC + encargos) x (1 + IOF)
IOF = Imposto sobre Operações Financeiras (7,38%)
Capítulo 4
Operação do Seguro
Parcelas que Compõe o Prêmio Bruto
Encargos – valores cobrados independente do PC ou PL/PT
• Custo de Apólice Extinto pela Resolução SUSEP 264/12
(exceto DPVAT com valor cobrado de R$ 4,15)
• Adicional de Fracionamento (Juros) – opcional na forma de
Pagamento.
Impostos – aplicado sobre o Prêmio Comercial acrescido
Dos encargos, incidirá a cobrança do Imposto sobre
Operações de Créditos, Câmbio, Seguro.... IOF
• Alíquota Zero = Sobre operações de resseguros, financiamento habitação, etc
• Alíquota 0,38% = Sobre as operações de seguro de Vida, Acidentes Pessoais...
• Alíquota 2,38% = Sobre as operações de seguros privados a assistência a saúde
• Alíquota 7,38% = Nas demais operações de seguro;
• Isentos = vide tabela página 58.
Aplicação Prática – vide exemplo página 59.
Capítulo 4
Operação do Seguro
Composição
do
Prêmio Bruto
Do
Seguro
Valor Matemático
X
Custo Médio Sinistro
Despesas
Administrativas
Despesas
De Aquisição
Remuneração do
Capital Investido
Encargos e
Impostos
Prêmio Estatística ou
Prêmio Puro
Despesas Fixas
Comissão,
Marketing, Agecto.
e outros
Taxa de Retorno
IOF e Adicional
Fracionamento.
Capítulo 4
Operação do Seguro
Cobrança de
Prêmio
• Somente em Rede Bancária
• Prêmios abaixo de R$ 60,00 poderá ser pago nas Seguradoras
• É permitido através de Cartão de Crédito
• É competência da Seguradora definir Banco, Agência, e enviar
Documentos para pagamento do seguro.
Prazo de
Vigência
Do
Seguro
• Seguro de Prazo Curto = Prazo inferior a 1 ano – utiliza-se a
Tabela de Curto Prazo (Majoração do Prêmio/Prazo)
• Prêmio de Seguro Pro-Rata Temporis (em Proporção ao Tempo)
Aplica-se o critério normalmente sobre o calculo de Prêmio de
Endossos (alterações) ou ainda, quando existe devolução de
Prêmio.
• Prazo Longo (Plurianual)
• Seguros contratados com prazo superior a 1 Ano com a utilização
Da Tabela de Prazo Longo, que diminui o Prêmio relativamente;
O Seguro a Prazo Longo só pode ser contratada pelo prazo
Máximo de 5 anos.
Prazo de Vigência do Seguro
De modo geral, o prazo é de 1 ano. Mas pode ser superior ou inferior a 1 ano,
com regras específicas.
É a manifestação concreta do risco previsto no contrato do seguro e que ocasiona prejuízo ou responsabilidade.
O Sinistro é indenizável quando a cobertura para o risco pertinente está prevista no contrato de seguro..
Sinistro
Processo de sinistro é o conjunto de documentos necessários para que se possa regulá-lo e liquidá-lo. É o meio pelo qual examina-se a cobertura, os procedimentos,
o calculo da indenização e a documentação.
Apuração de Danos (causa, natureza e
extensão)
Regulação do Sinistro (Fase da análise)
Liquidação do Sinistro (decisão de pagamento e
demais ações)
Salvados – tudo que resta dos bens segurados após o sinistro, que tenha valor econômico para qualquer das partes contratantes.
Ca
pít
ulo
4
Op
era
çã
o d
o S
egu
ro
Sinistro
Capítulo 4 – PROCESSO DE SINISTRO
Abertura
Do Processo
Apuração de
Danos
Regulação
De
Sinistro
Liquidação
De
Sinistro
Fase da qualificação do
Sinistro/Registros
Peritagem
Identificar causa
Natureza/Evento
Extensão Danos
Fixação Prejuízo
Análise
Documentação
Confirmação
Enquadramento
Conclusão
Confirmação
Decisão Pagto.
Programação Pagto.
Ressarcimento.
Prazo
30
dias
Fluxograma Sinistro
Cenário Ideal
• Sinistro coberto, é a ocorrência de um risco previsto no Contrato de Seguro – Processo com 3 fases: Apuração de Danos, Regulação e Liquidação de Sinistro que estabelece a indenização.
Sinistro
• Previsto normalmente no seguros de Vida e Saúde, fixada por um determinado período (exclui a cobertura) Carência
• Objetivo: eliminar sinistros pequenos
• Tipos: Simples e Dedutível;
• Simples: não aplicada quando ultrapassa valor fixado.
• Dedutível: aplicada em qualquer valor exceto Perda Total
Franquia
• Sub-rogação – transferência de direitos;
• Ressarcimento – reembolso a Seguradora;
• Pode ser Legal, Convencional ou Contratual
Sub-rogação e Ressarcimento
(Artigo 786 do CCB)
Ca
pít
ulo
4
Op
era
çã
o d
o S
egu
ro
Vide pagina 61 a 63
Capítulo 5 Estrutura Técnica da Operação de Seguro
Ramos de
Seguros
Decreto 61.589 de 23/10/1967
Instituiu a Classificação dos
Planos ou Ramos de Seguros
3 Grupos: Vida, Saúde e Ramos
Elementares
Circular SUSEP 455/12 definiu para efeitos
Contábeis, Código do Grupo e Identificador
Do Ramo de Seguros (Número de Apólice)
E inclusão dos Microsseguros.
Vide ex. pag.77
Capítulo 5 Estrutura Técnica da Operação de Seguro
Garantia
Ou
Cobertura
De Natureza da Obrigação Pecuniária,
Assumida pelo Segurador, a pagar,
Indenizar ou reparar
Resultante: Morte, Invalidez, Incapacidade
Doença, perda, prejuízo, insolvência de
Clientes, avaria ou dano.
Em qualquer ramo de seguro é previsto
Uma garantia, entendida como básica para
Indenizar ou reembolsar o segurado.
Capítulo 5 Estrutura Técnica da Operação de Seguro
Classificação
Das
Garantias
Garantia Básica: principal garantia de um
Plano de Seguro em que são especificados
Contra os quais é oferecida a cobertura padrão.
Garantia Adicionais ou Acessórias: são
Aquelas em que o segurado paga prêmios
Adicionais sobre riscos específicos.
Garantia Especial: é definida em função
Da necessidade do segurado em particular,
Requer previsões ou taxas especiais.
Capítulo 5 Estrutura Técnica da Operação de Seguro
Formas de
Contratação
Seguros Proporcionais: definido em caso
De haver insuficiência de Importância Segurada
O Segurador e o Segurado participam
Proporcionalmente dos prejuízos.
Seguros Não Proporcionais:
Também chamados de Seguros a Risco
Absoluto, não estabelece a participação do
Segurado por insuficiência de IS.
Capítulo 5 Estrutura Técnica da Operação de Seguro
Mecanismo
De Pulverização
De Riscos
Co-Seguro: consiste na repartição de um
Mesmo risco entre várias seguradoras, sendo
Uma única apólice emitida pela Líder.
Resseguro: quando o segurador cede ao
Ressegurador, uma parte da sua
Responsabilidade (Seguro do Seguro) (1)
Retrocessão: Resseguro do Resseguro.
É a cessão de responsabilidades a outro
Resseguradores ou Seguradores.
(1) Tem a função de ampliar e proteger o Segurador e
Independe da vontade do segurado. (Vide pagina 79)
Capítulo 5 Estrutura Técnica da Operação de Seguro
PU
LV
ER
IZA
ÇÃ
O D
E R
ISC
OS
CIA
= X
1
Líd
er
=
25%
35
%
40
%
100%
Co
-Seg
uro
Limite
Retenção
20% do
Risco
50%
do
R
isco
30% para outros.
Resseg
uro
Retrocessão
Mercado
Seguradoras
Resseguradores
100%
Vide Aplicação Prática Página 72
LIDER DO SEGURO
A B C D E
RESSEGURADORES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Retrocessão Retrocessão
Resseguradores ou Seguradoras
Resseguro
Cosseguro
Capítulo 6 Mecanismo de Pulverização de Riscos
Capítulo 5 – Estrutura Técnica da Operação de Seguro
COSSEGURO
Exemplo (pag. 80) 4 Seguradoras assumiram responsabilidade total de R$ 48.620.000,00, com a seguinte distribuição:
Seguradora A = 15% (líder) Seguradora B = 25% Seguradora C = 28% Seguradora D = 32%
Supondo taxa do seguro = 0,25% Sinistro ocorrido com prejuízo apurado de R$ 4.267.892,00
Responsabilidade Prêmio (0,25% de R$ 48.620.000,00 =
R$ 121.550,00)
Indenização (R$ 4.267.892,00) Segurador % Valor (R$)
A 15% 7.293.000,00 18.232,50 640.183,80
B 25% 12.155.000,00 30.387,50 1.066.973,00
C 28% 13.613.600,00 34.034,00 1.195.009,76
D 32% 15.558.400,00 38.896,00 1.365.725,44
Importante: Operação de Resseguro instituída pelo Decreto Lei 73, Inciso VIII, artigo 32, regulamentado pelas Resoluções CNSP 68 e 71 ambas de 03/12/2001 – consta no artigo 761 do CCB. (diz respeito a responsabilidade da seguradora eleita para emitir a apólice, perante as demais)
Calma pessoal...
Falta pouco...
Vamos para as
páginas 81 a 105 da
Apostila!!!
ESTUDOS DE CASO (vide paginas 83 e 84)
GLOSSÁRIO – (vide pags. 85 a 87 ANEXOS – Modelos de Documentos
(vide páginas 89 a 101) ANEXO 7 – Codificação dos Ramos de Seguros
(vide paginas 103 a 107)
Grupo Nome do Grupo Ramos
01 Patrimoniais Bens Patrimoniais/Assistencia
02 Riscos Especiais Riscos Petroquímicos/Nucleares e
Satélites
03 Responsabilidade D & O/Ambiental/Geral e Profissional
05 Automóvel APP/RCT/CV/Auto/Seg. Popular Extensão
da Garantia/ Casco Assistências/ RCFV e DPVAT
06 Transportes TN/TI/RCTRC/RC Ônibus / RCFV Ônibus
/RCTR-VI-C / RCTF-C / RC Transporte Internacional de Pessoas e outras.
07 Riscos Financeiros Stop Loss/SG Setor Público
SG Setor Privado Fiança Locatícia Seguro Crédito (Interno e à Exportação)
09 Pessoas Coletivo Viagem a VGBL
10 Habitacional SH Prestamista/SH fora do SFH
11 Rural Agrícola/CPR/PEC/Penhor
12 Outros Seguros no Exterior/Saúde-RE/Sucursais
13 Pessoas Individual Viagem e Prestamista
14 Marítimos Compreensivos à DPEM
15 Aeronáuticos RCF Aeronaves à RETA
Ramos Elementares
Co
dific
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Ram
os d
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eg
uro
s –
Pag.
10
3